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SPE AEROPORTOS PAULISTA ASP S.

A
PCINC - Plano Contra incêndio do Aeroporto Folha nº 1 de 63
Professor Eribelto Manoel Reino - SBSR Versão 05
Data 21/03/2022

PLANO CONTRA INCÊNDIO DO AEROPORTO


“PROFESSOR ERIBELTO MANOEL REINO / SBSR”
RECURSOS DO SESCINC- PCINC
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
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FOTO DO AERÓDROMO

PROGRAMA DE SEGURANÇA
AEROPORTUÁRIA
Aeroport o Estadual de São José do Rio Pr eto

SBSR
Figura 1 - Foto do Aeródromo

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SUMÁRIO
Sumário de Tabelas
Sumário de Figuras ................................................................................................................................ 4
LISTA DE ANEXO ............................................................................................................................... 5
CONTROLE DE REVISÃO .................................................................................................................. 6
Ato de Aprovação .................................................................................................................................. 7
ABREVIATURAS ................................................................................................................................. 8
CONCEITOS FUNDAMENTAIS ......................................................................................................... 9
A – INFORMAÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 10
A.1 DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ATUAÇÃO DO SESCINC ......................................................... 11
A.2 Descrição das condições geográficas do sítio aeroportuário e de seu entorno, dentro do raio de 12
A.2.1 Características do terreno:....................................................................................................... 13
A.2.2 Acidentes geográficos ............................................................................................................. 14
A 2.3 Áreas de difícil acesso para o(s)CCI(s) e demais veículos de apoio às operações do SESCINC:14
A.3 Relação das instalações do aeródromo a serem protegidas pelo SESCINC com os principais ris-
cos de incêndio: .................................................................................................................................... 14
A.4 relação das principais aeronaves que operam no aeródromo ......................................................... 15
A.4.1 Asas fixas ................................................................................................................................ 15
A.4.2 Asas rotativas .......................................................................................................................... 15
A.5 croquis das principais aeronaves que operam no aeródromo com a indicação dos principais riscos
de incêndio ........................................................................................................................................... 16
A.6 MAPAS DE GRADE INTERNO E EXTERNO ........................................................................... 36
A. 7.0 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA EQUIPE DE SERVIÇO DO SESCINC ... 38
A. 8.0- EMERGÊNCIAS COM AERONAVES NO SOLO OU EM VÔO ................................... 40
A. 8.1- Condição de Urgência .......................................................................................................... 40
A. 8.2- Condição de Socorro ............................................................................................................ 43
A 8.3- Procedimento de Emergência..........................................................................................43
A 8.4- Emergência com aeronaves em Solo...................................................................................45
A 8.5- O COE..................................................................................................................................45
A. 9.0- Emergência com Aeronaves Fora da Área de Movimento do Aeródromo, na área de atuação
do SESCINC ................................................................................................................................ 47
A. 10.0- INCENDIOS EM INSTALAÇÕES AEROPORTUÁRIAS ............................................... 49
A .11.0- REMOÇÃO DE ANIMAIS E DISPERSÃO DE AVIFAUNA (QUANDO APLICÁVEL) 51
A 12.0- INCÊNDIOS FLORESTAIS OU ÁREAS DE COBERTURA VEGETAL PRÓXIMAS AO AERÓ-
DROMO ............................................................................................................................................................. 53
A. 13.0- INCÊNDIOS ENVOLVENDO COMBUSTÍVEIS EM OPERAÇÕES DE REABASTECIMENTO,
OU SENDO TRANSPORTADO NO LADO AR OU ESTOCADO NO PAA ........................................... 54

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A. 14.0- OCORRÊNCIAS COM MATERIAIS PERIGOSOS............................................... 56


A. 15.0- ATENDIMENTO À AERONAVE PRESIDENCIAL .................................................... 59
A . 16.0- PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS
OCORRIDAS EM SITUAÇÕES DE BAIXA VISIBILIDADE ............................................. 60
A 17.0- LOCAIS E PROCESSOS PARA ABASTECIMENTO ALTERNATIVO DE ÁGUA
DOS CCI E/OU OUTRAS VIATURAS DE APOIO (QUANDO APLICÁVEL) ........................ 60
A 18.0- PROCEDIMENTOS PARA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM PISTA DE POUSO
E DECOLAGEM ........................................................................................................................... 61
A 19.0- OUTRAS SITUAÇÕES PARTICULARES DO AERÓDROMO QUE EXIJAM A ATUA-
ÇÃO DO SESCINC ................................................................................................................. 63

SUMÁRIO DETABELAS
Tabela 1 - Lista de Anexos..................................................................................................................... 5
Tabela 2 - Controle de Revisões ............................................................................................................ 6
Tabela 3 - Abreviaturas .......................................................................................................................... 8
Tabela 4 - Conceitos Fundamentais ..................................................................................................... 10
Tabela 5 - Relação das Instalações do Aeródromo a serem protegidas pelo SESCINC com os Princi-
pais Riscos de Incêndio ........................................................................................................................ 14
Tabela 6 - Asas fixas ............................................................................................................................ 15
Tabela 7 - Asas Rotativas..................................................................................................................... 15
Tabela 8 - Descrição Aeronaves .......................................................................................................... 16

SUMÁRIO DE FIGURAS
Figura 1 - Foto do Aeródromo ............................................................................................................... 2
Figura 2 - A319 .................................................................................................................................... 17
Figura 3 - A319 Pontos de Acesso e Saídas de Emergência ................................................................ 18
Figura 4 - A319 Dimensões ................................................................................................................. 19
Figura 5 - A319 Legenda dos Pontos de Acesso e Saídas de Emergência........................................... 19
Figura 6 - A320 .................................................................................................................................... 21
Figura 7 - A320 Pontos de Acesso e Saídas de Emergência ................................................................ 22
Figura 8 - A320 Dimensões ................................................................................................................. 23
Figura 9 - A320 Legenda Pontos de Acesso e Saídas de Emergência ................................................. 23
Figura 10 - ATR-42.............................................................................................................................. 25
Figura 11 - ATR-42 Pontos de Acesso e Saídas de Emergência ......................................................... 25
Figura 12 - ATR-42 Dimensões ........................................................................................................... 26
Figura 13 - ATR-72.............................................................................................................................. 27
Figura 14 - Pontos de Acesso e Saídas de Emergência ........................................................................ 27
Figura 15 - ATR-72 Dimensões ........................................................................................................... 28
Figura 16 - EMB190 ............................................................................................................................ 29
Figura 17 - Pontos de Acesso e Saídas de Emergência ........................................................................ 29

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Figura 18 - EMB190 Dimensões ......................................................................................................... 30


Figura 19 - EMB195 ............................................................................................................................ 32
Figura 20 - EMB195 Pontos de Acesso e Saídas de Emergência ........................................................ 32
Figura 21 - EMB195 Dimensões ......................................................................................................... 33
Figura 30 - Helicóptero AS-350 (Esquilo) ........................................................................................... 35
Figura 31 - Helicóptero AS-350 (Esquilo) ........................................................................................... 35
Figura 40 - Mapa de Grade SBSR ....................................................................................................... 36
Figura 41 - Mapa Localização SBSR ................................................................................................... 37
Figura 42 - Balizamento de Emergência de Pista (com viaturas) ........................................................ 61

LISTA DE ANEXO

Nº DESCRIÇÃO REVISÃO DATA

6
Tabela 1 - Lista de Anexos

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CONTROLE DE REVISÃO

DATA Nº PAG. Nº PAG.


REVI- RUBRICA DO RESPONSÁVEL
ATUALIZA- SUBSTI- NOVA
SÃO
ÇÃO TUIDA
01 MAIO / 2012
02 FEVEREIRO/
2013
03 JANEIRO /2014
04 SETEMBRO
/2015
05 JANEIRO / 2018
06 MARÇO /2020
07 MARÇO /2022

Tabela 2 - Controle de Revisões

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ATO DE APROVAÇÃO

O Administrador Álvaro Cardoso Junior do Aeroporto de São José do Rio Preto aprova, por meios deste Ato,
o documento intitulado PLANO DE CONTRA INCÊNDIO – PCINC do Aeroporto “Professor Eribelto Manoel
Reino” elaborado por esta administração, em conformidade com a legislação vigente.
Este ato entra em vigor na data de sua assinatura.

São José Do Rio Preto/SP, 07 de novembro de 2022

Álvaro Cardoso Junior

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ABREVIATURAS

Abreviatu- Significado
ra
ARP AERODROME REFERENCE POINT – PONTO DE REFERÊNCIA DO AERÓ-
DROMO
BECA BRIGADA ESPECIAL DE COMBATE A INCÊNDIO EM AERÓDROMO
CACE CARRO DE APOIO AO CHEFE DE EQUIPE
CAP-BA CERTIFICADO DE APTIDÃO PROFISSIONAL DE BOMBEIRO DE AERÓ-
DROMO
CCF-BA CERTIFICADO DE CAPACIDADE FÍSICA DE BOMBEIRO DE AERÓDRO-
MO
PLEM PLANO DE EMERGÊNCIA EM AERÓDROMO
ACC AREA CONTROLE CENTER
ACFT AIRCRAFT (AERONAVE)
AIS AERONAUTICAL INFORMATION SERVICE
ANAC AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL
ANV AERONAVE
ASV AGENTE DE SEGURANÇA DE VÔO
ATC AIR TRAFIC CONTROL
ATS AIR TRAFIC SERVICE
CBM CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
CCI CARRO CONTRA INCÊNDIO
CE COMISSAÕ DE EMERGÊNCIA
CENIPA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES
AERONÁUTICOS
CIAA COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO
CINDAC- CENTRO INTEGRADO DE DEFESA AÉREA E CONTROLE DE TRÁFEGO
TA AÉREO
CNEN COMISSÃO NACIONAL DE EMERGIA NUCLEAR
COE CENTRO DE OPERAÇÕES E EMERGÊNCIA
COMAR COMANDO AÉREO REGIONAL
CVE CORPO DE VOLUNTÁRIOS DE EMERGÊNCIA
ASP SPE AEROPORTOS PAULISTAS
DECEA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
DIPAA DIVISÃO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES
AERONÁUTICOS
DIRIN- DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA
FRA
DPAA DIVISÃO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS
DVOR DOOPLER VHF OMNI RANGE (RADIAL OMNIDIRECIONAL)
EC ELEMENTO CREDENCIADO
IML INSTITUTO MÉDICO LEGAL
MHZ MEGAHERTZ
NDB NON DIRECTIONAL BEACON (RÁDIO-FAROL NÃO DIRE-
CIONAL)
NOTAM NOTICE TO AIRMAN (AVISO AO AERONAVEGANTE)
NSCA NORMAS DE SISTEMA DO COMANDO DA AERONÁUTICA
OACI ORGANIZAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL

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PAPIS PRECISION APPROACH PATH INDICATOR SYSTEM
PC POLÍCIA CIVIL
PCM POSTO DE COORDENAÇÃO MÓVEL
PLEM PLANO DE EMERGÊNCIA EM AERÓDROMO
PM POLÍCIA MILITAR

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Tabela 3 - Abreviaturas
PNA- PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL
VSEG
POB PEOPLE ON BOARD (PASSAGEIROS A BORDO)
PSA PORGRAMA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA
ROA REPRESENTANTE OPERADOR AÉREO
RWY RUNWAY) PISTA DE POUSO E DECOLAGEM)
SAR SEARCH AND RESCUE
SCI SEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
SIPAER SISTEMA DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERO-
NÁUTICOS
SRPV SERVIÇO REGIONAL DE PROTEÇÃO AO VOO
TPS TERMINAL DE PASSAGEIROS
TWR TOWER - TORRE DE CONTROLE
UHF ULTRA HIGHT FREQUENCY
VASIS VISUAL APROACH SLOP INDICATOR SISTEM
VFR VISUAL FLIGHT RULES
VHR VERY HIGHT FREQUENCY
SAMU SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÉDICO DE URGÊNCIA
COE CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA
BA-MC BOMBEIRO DE AERÓDROMO MOTORISTA CONDUTOR
BA-2 BOMBEIRO DE AERÓDROMO
GS GERENTE DE SEÇÃO
CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Conceito Significado
veículo especialmente projetado, específico para cumprir as missões de prevenção,
Carro Contra in-
salvamento e combate a incêndio em emergências aeronáuticas e outras emergên-
cêndio de Aeró-
cias contempladas nos Planos Contra incêndio de Aeródromo e de
dromo – CCI
Emergência do Aeródromo
Carro contra incên-
dio de aeródromo CCI equipado e que esteja operacionalmente disponível e integrado à frota diária
em linha de serviço de um SESCINC pronto para acionamento á intervenção imediata.

Carro Contra in-


cêndio de Aeró- CCI operacionalmente disponível, que não esteja integrado à frota diária de ser-
dromo Reserva viço de um SESCINC.
Técnica – CCI RT
Carro de apoio ao
É o veículo utilitário de mobilização rápida, destinado a apoiar as ações operaci-
chefe de equipe
onais do chefe da equipe de serviço de um SESCINC
(CACE)
É o veículo especificamente projetado para apoiar as atividades de resgate e
Carro de resgate e salvamento em emergências aeronáuticas e outras emergências contempladas no
salvamento (CRS) Plano Contra incêndio de Aeródromo (PCINC) e no Plano de Emergência em
Aeródromo (PLEM).
Bombeiro de Profissional com habilitação específica para o exercício das atividades operacio-
Aeródromo nais de prevenção, salvamento e combate a incêndio em aeródromos

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Tabela 4 - Conceitos Fundamentais

Bombeiro de aeró- È o profissional habilitado para o exercício das funções operacio-


dromo chefe de nais/supervisionais do SESCINC, responsável pelo comando das operações
equipe de serviço da equipe de serviço, em especial quando do atendimento a emergências ae-
. roportuárias, estabelecendo as ações técnicas e táticas necessárias
Gerente de seção É o profissional habilitado para o exercício das funções operacio-
contra incêndio nais/gerenciais do SESCINC, responsável pelo gerenciamento da SCI do ae-
ródromo.
Bombeiro de ae-
ródromo motoris- É o profissional especializado, responsável pela condução e operação de car-
ta/operador de CCI ros contra incêndio de aeródromo (CCI).

Bombeiro de ae-
ródromo opera- É o profissional responsável pela operação do sistema de comunicação da SCI
dor de sistema visual da área de movimentos e comunicação com o COE.
de
comunicação
É o profissional designado para o exercício da função operacio-
Bombeiro de ae- nal/supervisional do SESCINC, responsável pela coordenação das operações
ródromo líder de da equipe de resgate quando do atendimento a emergências aeroportuárias,
equipe de resgate estabelecendo as ações técnicas e táticas necessárias e atuando sob supervi-
são do Chefe de Equipe de
Serviço.
Bombeiro É o profissional designado para o atendimento pré-hospitalar, responsável pe-
de aeró- lo apoio às operações de resgate e salvamento, atuando sob supervisão do lí-
dromo der de
resgatista equipe de resgate
A emergência aeronáutica é caracterizada por uma situação de perigo em que
uma aeronave e/ou seus tripulantes ou passageiros se encontrem, na eventua-
lidade de que se envolvam em uma das seguintes ocorrências:
Emergência a) defeito técnico ou deficiência operacional;
aeronáutica. b) acidente ou incidente aeronáutico;
c) apodera mento ilícito;
d) suspeita de sabotagem a bordo;
e) ameaça de bomba a bordo.
Uma aeronave na Condição de Socorro requer do SESCINC a seguinte Pos-
Intervenção
tura operacional: intervenção imediata no local do acidente ou o Posiciona-
imediata.
mento dos CCI para aguardar a aeronave naquela condição de Emergência
Considera – se tempo resposta, o período compreendido do SESCINC, reco-
menda- se a chegada de 2 minutos em qualquer das cabeceiras da pista de
pouso e decolagem e 3 minutos em qualquer área mais distante do aeródromo
Tempo resposta. até a estabilização dos jatos de água canhões monitores dos veículos, com as
vias desimpedidas e em ótimas condições de visibilidades e a atividade sendo
executada com aviso prévio e reunião da equipe com o líder.
Recomendações extraídas da IS 153.409-001.

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A – INFORMAÇÕES GERAIS
FINALIDADES
Estabelecer os procedimentos táticos operacionais a ser seguido pelos componentes do SES-
CINC do aeródromo São José do Rio Preto, visando aperfeiçoar as atividades de prevenção, salva-
mento e combate a incêndios, minimizando os possíveis danos pessoais, patrimoniais e ambientais.
ÂMBITO

Este plano aplica-se ao SESCINC do Aeroporto de São José do Rio Preto e aos demais órgãos
que participam efetivamente de uma emergência aeronáutica do aeródromo
A.1 DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ATUAÇÃO DO SESCINC

Uma parte significativa dos acidentes ou incidentes aeronáuticos ocorre, normalmente, nas
áreas próximas às pistas de pouso e decolagens.
O SESCINC do aeroporto SBSR atende a uma área patrimonial (há) 83,31, sendo delimitado
por até 8 km partindo do centro geométrico do sítio aeroportuário, sentido sul, leste e oeste atendido.
O SESCINC do aeroporto SBSR atende à área referente à seguinte delimitação, está situado
às margens da:
- Avenida Comendador Vicente Filizola, localizada as margens à frente cabeceira 07;
- Rodovia Washington Luis e possui acesso principal através da Avenida dos Estudantes e
Clóvis Oger;
- Na cabeceira 07 cruza a Avenida Artur Nonato;
- Na cabeceira 25 a Avenida João Bernardino Seixas Ribeiro;
A.2 DESCRIÇÃO DAS CONDIÇÕES GEOGRÁFICAS DO SÍTIO AEROPORTUÁRIO E DE SEU
ENTORNO, DENTRO DO RAIO DE ATUAÇÃO DO SESCINC:

A.2.1 Características do terreno:

Aeroporto de São José do Rio Preto, situado a 3 km do centro do Município de São José do Rio Preto
é administrado pela SPE AEROPORTOS PAULISTA ASP S.A, operando 24 horas por dia e recebe voos
regulares de passageiros e executivos, sendo base operacional e administrativa de empresa aérea regional,
oferecendo também hangaragem de aeronaves de empresas da região.

Segue as características principais do aeródromo:

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CARACTERÍSTICAS DO TERRENO
Latitude: 20º 48′ 58″ S – Longitude: 049º 24′ 17″ W
Indicação ICAO: SBSR – Horário de Funcionamento: H24
Código de Pista: 2C – Tipo de Operação: IFR/VFR diur-
no/noturno
Altitude: 543m/1.781 ft – Área Patrimonial (ha): 83,31
Temperatura Média: 31°C
Categoria Contra Incêndio disponível: 5
Distância da Capital (km): Aérea: 421 – Rodoviária: 445
Distância até o Centro da Cidade: 3 km

Movimento

Dimensões (m): 1.640m x 35m


Designação da cabeceira: 25 - 07 - Cabeceira Predominante: 07
Declividade máxima: 0,964% - Declividade Efetiva: 1,50%
Tipo de piso: Asfalto - Resistência do Piso (PCN): 35/F/A/X/T
Cabeceira recuada 60 m na cabeceira 07

PISTA

Dimensões (m): 1.640 x 35


Ligação do pátio à pista de pouso – PRA (m): 40 X 30
Acesso à cabeceira 07 – pátio 2 – PRB (m): 910 x 23
Acesso à cabeceira 25 – PRC (m): 607 x 23
Ligação da pista de pouso à PRC – PRD (m): 74 x 23
Tipo de Piso: Asfalto
Possui o sistema de escoamento de água chamado grooving.
Distância da cabeceira mais próxima (m): 680

PATIO
Dimensões (m): Pátio 1: 250 x 123,5 – Pátio 2: 17.400m²
Capacidade de Aviões: 12 Boeing 737 / A319
Dist. da Borda ao Eixo da Pista (m): P1 – 113,50 P2 – 81,50
Tipo de Piso: Asfalto

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A.2.2 Acidentes geográficos

Não possui acidentes geográficos.

A.2.3 Áreas de difícil acesso para o(s)CCI(s) e demais veículos de apoio às operações do SESCINC:

B - Coletor pluvial, localizado próximo ao estacionamento do TPS, paralelo ao pátio principal com a
pista de taxi Way em direção a cabeceira 25, quadrantes: F/05 e 06, G/05 e 06;

C - Coletor pluvial localizado na área na lateral esquerda 70 m. Da cabeceira 25;

D - Coletor Pluvial, localizado entre a pista principal e de taxi Way, próximo a biruta, quadrante M e
N/05

E - Na cabeceira 07 com final da área lateral direita, solo apresenta aclive e declive, próximo a área
de ranape, quadrante V/ 06.

F - Coletores pluviais próximo ao alambrado, localizado ao setor oeste, apresenta solo arenoso e ero-
sões, quadrantes U,V,X,Y e Z /06;

A.3 RELAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DO AERÓDROMO A SEREM PROTEGIDAS PELO SES-


CINC COM OS PRINCIPAIS RISCOS DE INCÊNDIO:
Tabela 5 -

Instalações Principais riscos de incêndio


CASA DE FORÇA- KF Curtos-circuitos, superaquecimentos, .......
TERMINAL DE PASSAGEIROS Curtos-circuitos, superaquecimentos,
Produtos químicos, materiais eletrônicos, ex-
TERMINAL DE CARGAS
plosões e curtos-circuitos.
Explosões de forte intensidade, incêndios em
MASTER AVGAS LTDA (PETROBRAS)
reservatórios de combustíveis, ....
Explosões de forte intensidade, incêndios em
R.J ABASTECIMENTO LTDA (SHELL)
reservatórios de combustíveis, ....
Produtos químicos, materiais eletrônicos, ex-
TAM EXPRESS
plosões e curtos-circuitos.
Risco de explosão, curtos-circuitos.
COMISSÁRIA
Aeronaves hangaradas, agentes de combustí-
HANGAR PREFLIGHT
vel, risco de explosão.
DESOCUPADO
HANGAR FACHINI
Aeronaves hangaradas, risco de explosão com
HANGAR AVIÕES NET agentes de combustíveis.
Aeronaves hangaradas, agente de combustí-
HANGAR BR AVIATION CENTER (BR) veis oferecendo risco de incêndio.
HANGAR AEROTÉCNICA VAVÁ Oficina da manutenção em aeronaves, agente

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de combustíveis grande nº de aeronaves han-
garadas, oferecendo risco de incêndio.
Curto-circuitos, superaquecimento, aeronaves
HANGAR AEROCLUBE hangaradas com agente de combustíveis, risco
de explosões.
Aeronaves hangaradas, agente de combustí-
HANGAR CONSTROESTE.
veis oferecendo risco de incêndio.
Aeronaves hangaradas, agente de combustí-
HANGAR JOSÉ PASCHOAL CONS-
veis oferecendo risco de incêndio.
TANTINE
Aeronaves hangaradas, agente de combustí-
HANGAR SMZTO LTDA. veis oferecendo risco de incêndio.
Aeronaves hangaradas, agente de combustí-
HANGAR ECO-TECNOLOGIA INDUS-
veis oferecendo risco de incêndio.
TRIAL LTDA
Aeronaves hangaradas, agente de combustí-
HANGAR 14 BIZ. veis oferecendo risco de incêndio.
Oficina da manutenção em aeronaves, agente
HANGAR VAVÁ OFICINA DE MANU-
de combustíveis grande nº de aeronaves han-
TENÇÕES.
garadas, oferecendo risco de incêndio.
HANGAR POLÍCIA MILITAR BASE Aeronave hangarada, agente de combustível
AEREA oferecendo risco de incêndio.

A.4 RELAÇÃO DAS PRINCIPAIS AERONAVES QUE OPERAM NO AERÓDROMO

A.4.1 Asas fixas


Comprime
Categoria de Largura
nto total Saídas de
Modelo Contrain- máxima da PAX Tripulantes Combustível
da emergência
cêndio fuselagem
fuselagem
A-319 06 33,84 m 3,95 m 144 05 08 23.860 lts/QAV
A-320 06 37,57 m 3,96 m 174 06 10 29.680 lts/QAV
ATR-42 04 22,67 m 2,86 m 50 04 03 3.600 lts/QAV
ATR-72 05 27,17 m 2,86 m 68 04 03 5.600 lts/QAV
E-190 06 36,24 m 3,01 m 106 05 08 16.200 lts/QAV
E-195 06 38,65 m 3,01 m 118 05 08 16.200 lts/QAV

A.4.2 Asas rotativas

Categoria de Contra incêndio Comprimento total da aeronave Combustível


H1 12,99 540 kg

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A.5 CROQUIS DAS PRINCIPAIS AERONAVES QUE OPERAM NO AERÓDROMO COM A


INDICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS DE INCÊNDIO

Nº Descrição
1 A-319
2 A 320
3 ATR 42
4 ATR72
5 E-190
6 E-195
11 AS 350

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1- AIRBUS A-319

Figura 2 - A319

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Figura 3 - A319 Pontos de Acesso e Saídas de Emergência

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Figura 4 - A319 Dimensões

Figura 5 - A319 Legenda dos Pontos de Acesso e Saídas de Emergência

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PRINCIPAIS RISCOS DE INCÊNDIO DO AIRBUS A-319:


Incêndio no Auxiliary Power unit (APU) quando em so-
lo; Ground power Unit (GPU) quando em solo e conec-
tado;
Vazamento de fluídos hidráulicos principalmente compartimento do trem de pouso caso escorra ou
jorre aos freios;
Incêndio em todo sistema elétrico/eletrônico;
Área de comissária;
Turbinas;
Superaquecimento dos freios;
Explosão caso choque ao solo.

Observação: O Airbus A-319 em sua respectiva configuração, todas as saídas são consideradas como
de emergência com sinalizações.
Pode se abrir todas as portas externamente caso emergência, mas os scape-slides infláveis não funci-
onam e só tem a garantia da utilização quando acionado saída de emergência por dentro.
As janelas da cabine de comando têm saída de emergência para piloto e co-piloto, porém, não contém
scape-slide sendo que para sair tem que utilizar uma corda já pronta para se o caso for.

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2- AIRBUS A-320

Figura 6 - A320

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Figura 7 - A320 Pontos de Acesso e Saídas de Emergência

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Figura 8 - A320 Dimensões

Figura 9 - A320 Legenda Pontos de Acesso e Saídas de Emergência

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PRINCIPAIS RISCOS DE INCÊNDIO DO AIRBUS A-320:

Incêndio no Auxiliary Power unit (APU) quando em so-


lo; Ground power Unit (GPU) quando em solo e conec-
tado;
Vazamento de fluídos hidráulicos principalmente compartimento do trem de pouso caso escorra ou
jorre aos freios;
Incêndio em todo sistema elétrico/eletrônico;
Área de comissária;
Turbinas;
Superaquecimento dos freios;
Explosão caso choque ao solo.

Observação: O Airbus A-320 em sua respectiva configuração, todas as saídas são consideradas como
de emergência com sinalizações.
Pode se abrir todas as portas externamente caso emergência, mas os scape-slides infláveis não funci-
onam e só tem a garantia da utilização quando acionado saída de emergência por dentro.
As janelas da cabine de comando têm saída de emergência para piloto e co-piloto, porém, não contém
scape-slide sendo que para sair tem que utilizar uma corda já pronta para se o caso for.
A diferença em questão de saída de emergência entre o A-319 e o A-320 é que na fuselagem da aero-
nave sobre as asas contém uma janela de saída de emergência a mais, ou seja, o A-319 tem uma saída
de cada lado sobre a asa e o A-320 tem duas saídas de cada lado sobre a asa.

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ATR-42

Figura 10 - ATR-42

Figura 11 - ATR-42 Pontos de Acesso e Saídas de Emergência

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Figura 12 - ATR-42 Dimensões

PRINCIPAIS RISCOS DE INCÊNDIO DO ATR-42:

Incêndio no MOTOR 2 quando em solo mantendo a energia da aeronave e o ar-condicionado;


Ground power Unit (GPU) OU FONTE DE ENERGIA EXTERNA quando em solo e conectado;
Vazamento de fluídos hidráulicos principalmente compartimento do trem de pouso, caso escorra ou
jorre aos freios;
Incêndio em todo sistema elétrico/ eletrônico;
Área de 26omissária;
Turbo hélices; Superaqueci-
mento dos freios; Explosão
caso choque ao solo.

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3- ATR-72

Figura 13 - ATR-72

Figura 14 - Pontos de Acesso e Saídas de Emergência

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Figura 15 - ATR-72 Dimensões

PRINCIPAIS RISCOS DE INCÊNDIO DO ATR-72:

Incêndio no MOTOR 2 quando em solo mantendo a energia da aeronave;


Ground power Unit (GPU) OU FONTE DE ENERGIA EXTERNA quando em solo e conectado;
Vazamento de fluídos hidráulicos principalmente compartimento do trem de pouso, caso escorra ou
jorre aos freios;
Incêndio em todo sistema elétrico/ eletrônico;
Área de comissária;
Turbo hélices; Superaqueci-
mento dos freios; Explosão
caso choque ao solo.

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4- EMBRAER-190

Figura 16 - EMB190

Figura 17 - Pontos de Acesso e Saídas de Emergência

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1 – EMBRAER 190 (E190)

Figura 18 - EMB190 Dimensões

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PRINCIPAIS RISCOS DE INCÊNDIO DO EMBRAER-190:

Incêndio no Auxiliary Power unit (APU) quando em so-


lo; Ground power Unit (GPU) quando em solo e conec-
tado;
Vazamento de fluídos hidráulicos principalmente compartimento do trem de pouso caso escorra ou
jorre aos freios;
Incêndio em todo sistema elétrico/eletrônico;
Área de comissária;
Turbinas;
Superaquecimento dos freios;
Explosão caso choque ao solo.
Observação: EMBRAER-190 em sua respectiva configuração, todas as saídas são consideradas como
de emergência com sinalizações.
Pode se abrir todas as portas externamente caso emergência, mas os scape-slides infláveis não funci-
onam e só tem a garantia da utilização quando acionado saída de emergência por dentro.
As janelas da cabine de comando têm saída de emergência para piloto e co-piloto, porém, não contém
scape-slide sendo que para sair tem que utilizar uma corda já pronta para se o caso for.
Não há scape slide nas janelas de emergência sobre as asas, nisto, os passageiros e tripulantes que por
ali se evadir caso algum sinistro, deverá escorregar pelo flap sentido sul da aeronave ou profundor.

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5- EMBRAER 195

Figura 19 - EMB195

Figura 20 - EMB195 Pontos de Acesso e Saídas de Emergência

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Figura 21 - EMB195 Dimensões

PRINCIPAIS RISCOS DE INCÊNDIO DO EMBRAER-195:

Incêndio no Auxiliary Power unit (APU) quando em so-


lo; Ground power Unit (GPU) quando em solo e conec-
tado;
Vazamento de fluídos hidráulicos principalmente compartimento do trem de pouso caso escorra ou
jorre aos freios;
Incêndio em todo sistema elétrico/eletrônico;
Área de comissária;
Turbinas;
Superaquecimento dos freios;
Explosão caso choque ao solo.
Observação: EMBRAER-195 em sua respectiva configuração, todas as saídas são consideradas como
de emergência com sinalizações.

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Pode se abrir todas as portas externamente caso emergência, mas os scape-slides infláveis não funci-
onam e só tem a garantia da utilização quando acionado saída de emergência por dentro. As janelas
da cabine de comando têm saída de emergência para piloto e co-piloto, porém, não contém scape-slide
sendo que para sair tem que utilizar uma corda já pronta para caso de não haver escape slide nas jane-
las de emergência sobre as asas, nisto, os passageiros e tripulantes que por ali se evadir caso algum si-
nistro, deverá escorregar pelo flap sentido sul da aeronave ou profundo.

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11- AS-350 (ESQUILO)

Figura 30 - Helicóptero AS-350 (Esquilo)

Figura 31 - Helicóptero AS-350 (Esquilo)

PRINCIPAIS RISCOS DE INCÊNDIO AS-350 (ESQUILO)


Incêndio no motor a turbina ; Incêndio sistema elétrico; Incêndio ou explosão caso choque ao solo.

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A.6 MAPAS DE GRADE INTERNO E EXTERNO

Figura 40 - Mapa de Grade SBSR

AC

SBSR/EF/STP-201.00-R0
AB
AA

AeroportodeS.J.doRIOPRETO
Z
Y

Mapa de Grade
X
V
U
T
S
R
Q
P

LEGENDA
O
N
M
L
K
J
I
H
G
F
E
D
C
B
A

01

02

03

04

05

06

07

08

09

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Figura 41 - Mapa Localização SBSR

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A.7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA EQUIPE DE SERVIÇO


DO SESCINC
A Seção de Contra incêndio do Aeroporto Professor Eribelto Manoel Reino S.P SBSR-, com-
põe um efetivo de 16 bombeiros sendo:4 BA-CE, 04 BA-MC e 08 BA-2 sendo componentes de viatu-
ras e trabalham em revezamento como torre de observação distribuídos em 4 equipes sendo ALFA,
BRAVO, CHARLIE e DELTA, em regime de escala de 12 horas de trabalho por 36 horas de descan-
so, assim, a rotina de trabalho de 24 horas.
Horários de trabalho das 07 horas às 19 horas período diurno e período noturno das 19 horas
às 07 horas.
COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES:
01(um) Motorista, 01 (um) Auxiliar, 01 (um) chefe de equipe e 01 (01) Operador de Comunicação to-
talizando 04 (quatro) por turno.
Procedimentos diários como instruções, brieffings e treinamentos conforme Plano de Treina-
mento Recorrente em atividade de Bombeiro de Aeródromo.
O líder de equipe sempre instrui ao iniciar o plantão para os afazeres bem como os procedi-
mentos adotados ao SESCINC na intervenção imediata a ocorrências aeronáuticas bem como edifica-
ções e intempéries do tempo.

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A. 7.1- PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA EQUIPE DE SERVIÇO DO SESCINC

OBSERVAÇÃO: PROCEDIMENTOS ADOTADOS PARA PRESERVAÇÃO DO LOCAL DO ACIDENTE.


Os Bombeiros de aeródromo ao chega ao local deve fazer o isolamento, delimitando as áreas de atua-
ção, e outras pessoas envolvidas nas atividades de salvamento e combate incêndio em aeródromo devem
receber orientações de forma a que sejam preservadas as provas e evidencias de um acidente aeronáutico.
Sempre que possível os restos da aeronave não deve ser tocados até a chegada do órgão investigador
do acidente. Não obstante, quando for absolutamente necessário para as atividades de salvamento e extinção,
podemos mover restos da aeronave, procurando alterar, ao mínimo, a situação e estado do conjunto.
Evitar a remoção prematura dos cadáveres, para que não impeça sua identificação. Se for necessário
retirar as vítimas da aeronave destruída deve se tomar nota com maior detalhamento possível da posição e
número do assento que ocuparam os sobreviventes e os tripulantes.
Se as circunstâncias permitirem deve-se fotografar o lugar do sinistro antes de retirar os corpos das
vítimas. Como regra geral a equipe do SESCINC deve procurar observar e não modificar a posição ou estado
em que se encontram, no momento do acidente, os seguintes itens:
A) Instrumentos da aeronave;
B) Posição do controle da cabine;
C) Ajuste do piloto automático;
D) Ajustes do rádio;
E) Posição dos seletores de combustível;
F) Posição dos interruptores;
G) Posição dos suportes dos flaps;
H) Posição do suporte do trem de pouso;
I) Posição dos controles de superfície;
J) Posição dos controles de compensadores;
K) Ruptura ou dobramentos suspeitos;
L) Pás dos rotores mostrando a posição do passo;
M) Marcas de impacto no solo;
N) Acentos e cintos de segurança; e
O) Danos causados pelo fogo.
Caixa Preta:
Definição: Termo utilizado para designar os equipamentos que registram as últimas informações dos instru-
mentos de lado e conversação ocorridos antes de um acidente.
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São gravadores protegidos por materiais resistentes a chama e impactos, normalmente pintados de la-
ranja, identificadas como:
CVR (cockpit voice recorder) e;
FDR (Flight data Record).

Cuidados extremos dever ser tomados com esses gravadores e quando encontrados pela equipe do
SESCINC devem ser entregues, na primeira oportunidade a um membro do órgão responsável pela investi-
gação, pois esse equipamento, quando não elucidam diretamente no acidente, contribui de forma significati-
va para tal.

A.8.0-- EMERGÊNCIAS COM AERONAVES NO SOLO OU EM VÔO

A.8.1- CONDIÇÃO DE URGÊNCIA

Em caso de uma emergência caracterizada como Condição de Urgência deverá ser adotado o
seguinte procedimento (Resolução nº 517, de 14.05.2019).
A.8.2- POSICIOAMENTO PARA INTERVENÇÃO

Considera-se a aeronave em posicionamento para a intervenção, quando seu comandante in-


formar ao órgão de controle de tráfego aéreo do aeroporto sobre a existência de problemas técnicos ou
operacional que configuram perigo iminente, ou por se encontrar sob apoderamento ilícito, ou com
suspeita de explosivos a bordo. São iminentes as possibilidades de acionamento dos meios de salva-
mento e de prestação de socorro. Os meios que dependem do acionamento externo são alertados con-
forme o PLEM, e mantidos de prontidão nas suas bases, a fim de se deslocarem, em caso de necessi-
dade.
PROVIDENCIAS:

A TWR aciona SCI e o COE.

A SCI desloca para as intercessões da pista de pouso, os meios de combate a incêndio de salvamento
necessário conforme o PLEM;
Uma aeronave na Condição de Urgência requer do SESCINC posicionamento dos CCI para aguardar
a aeronave naquela condição de emergência e acompanhar a mesma após o pouso, até a parada total
do grupo motor propulsor;

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O acompanhamento à aeronave poderá ser dispensado pelo comandante da mesma, desde que explicita-
mente solicitado ao SESCINC por meio do Serviço de Tráfego Aéreo (ATS).

O COE aciona os recursos internos que poderão entrar em ação imediata, caso a situação evolua para
intervenção imediata; e

O COE aciona os recursos externos que poderão se deslocar, caso a situação evolua para intervenção
imediata.
Aeronave em voo.

Procedimentos do posicionamento para intervenção:

A SCI deve obter as seguintes informações:

A). O tipo de ocorrência;

B). O operador da aeronave (companhia, táxi aéreo, FAB,


etc.); C). O tipo da aeronave;
D). A pista a ser utilizada para pou-
so; E). O número de pessoas a bor-
do;
F). A autonomia de vôo, quantidade de combustível;

G. o tipo de carga transportada (sendo avião militar, se está municiado);


H). A existência ou não, de carga perigosa, a bordo.
I). Acionar o sistema de alarme, de modo a garantir uma eficaz comunicação e uma imediata resposta
dos setores envolvidos;
J). Acompanhar a evolução do evento;

A equipe operacional da SCI deverá:

a) deslocar os CCI, com as sirenes e sinalizador visual (rotativo e/ou fixo) ligados, para o local do
acidente;
b) posicionar os CCI conforme normas de combate a incêndio em aeronaves;

c) caso o acidente envolva aeronave militar, observar as medidas adicionais durante a abordagem,
sempre considerando que o avião pode estar com o armamento municiado;
d) em caso de apoderamento ilícito ameaça com explosivos a bordo, ou suspeita de sabotagem, des-
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locar os CCI para a área determinada pelo COE, EXCLUSIVAMENTE QUANDO AUTORIZADO;

e) Manter os CCI em posição de abordagem para as ações de salvamento e combate a incêndio, se for
o caso, e sob orientação do coordenador do PCM.
Aeronave em solo

Procedimentos do posicionamento para intervenção:

Procedimento para atendimento às aeronaves na Condição de Urgência.

Uma aeronave na Condição de Urgência requer do SESCINC a seguinte postura operacional: posici-
onamento dos CCI para aguardar a aeronave naquela condição de emergência e acompanhar a mesma
após o pouso, até a parada total do grupo motor propulsor.
O acompanhamento à aeronave poderá ser dispensado pelo comandante dela, desde que explicita-
mente solicitado ao SESCINC por meio do Serviço de Tráfego Aéreo (ATS).
Procedimentos do posicionamento para intervenção:

A SCI deve obter as seguintes informações:

✓ . O tipo de ocorrência;

✓ . O operador da aeronave (companhia, táxi aéreo, FAB, etc.);

✓ . O tipo da aeronave;

✓ . A pista a ser utilizada para pouso;

✓ . O número de pessoas a bordo;

✓ . A autonomia de vôo, quantidade de combustível;

✓ . O tipo de carga transportada (sendo avião militar, se está municiado);

✓ . A existência ou não, de carga perigosa, a bordo.

✓ . Acionar o sistema de alarme, de modo a garantir uma eficaz comunicação e uma imediata
resposta dos setores envolvidos;
✓ . Acompanhar a evolução do evento;

✓ . Proceder de acordo com suas normas operacionais.

✓ O líder de equipe da Seção Contra Incêndio (SCI) deverá:

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✓ Atender ao acionamento, dirigindo-se com sua equipe, ao local;

✓ Coordenar as ações descritas para a equipe operacional, acompanhando o desenvolvimento de


alerta mantendo-se preparado para intervir, caso a situação evolua para um acidente;
✓ Acompanhar a aeronave que tenha reiniciado o táxi até o estacionamento e lá permanecer, até a
parada total dos motores;

✓ Determinar o retorno dos demais carros contra incêndio para a SCI, após constatar a inexistência de
perigo de explosão ou de incêndio;
✓ Acompanhar a evolução do evento.

A equipe operacional da SCI deverá:

✓ Deslocar os carros contra incêndio com as sirenes e sinalizador visual (rotativo e/ou fixo) ligados,
posicionando-os próximos à pista de pouso.

✓ Proceder ao acompanhamento da aeronave, após o toque no solo;

✓ Manter posicionados os carros contra incêndio, durante o acompanhamento da aeronave, em uma po-
sição atrasada e lateralmente afastada do eixo do escapamento dos motores;
✓ Posicionar os carros contra incêndio em posição de abordagem, caso a aeronave pare antes do estaci-
onamento;
✓ Continuar o acompanhamento da aeronave, caso esta reinicie o táxi, até o estacionamento e, lá per-
manecer, até a parada total dos motores.

A.8.2- CONDIÇÃO DE SOCORRO

Em caso de uma emergência caracterizada como Condição de Socorro deverá ser adotado o seguinte
procedimento;

Intervenção Imediata: Procedimento operacional para atendimento a aeronaves na Condição de Socor-


ro.

A) Uma aeronave na Condição de Socorro requer do SESCINC a: intervenção imediata no local do aci-
dente ou o posicionamento dos CCI para aguardar a aeronave naquela condição de emergência.
Aeronave em vôo
A.8.3- PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA.

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Em função da condição de emergência (socorro ou urgência) informada pelo piloto, o órgão responsável
pelo ATS no aeródromo deverá adotar as providências que as circunstâncias requererem, de acordo com o
plano de emergência previsto para o aeródromo e, adicionalmente, deverá.

A) Condição de Urgência: (sinal “PAN PANPAN” transmitido pela aeronave em emergência): obter e
informar ao Centro de Operações de Emergência (COE) ou, na inexistência deste, ao Órgão de Salvamen-
to e Contra Incêndio:
1 - O tipo de ocorrência;
2 - O operador da aeronave (companhia, táxi aéreo, FAB, etc.);
3 - O tipo da aeronave;
4 - A pista (cabeceira) a ser utilizada para pouso (Charlie 07 ou Delta 25);
5 - O número de pessoas a bordo;
6 - A autonomia de vôo, quantidade de combustível;
7 - O tipo de carga transportada (sendo avião militar, se está municiado);
8 - A existência ou não, de carga perigosa, a bordo; e
9 – Local do acidente;
B) Condição de Socorro: (sinal “MAYDAY, MAYDAY, MAYDAY” transmitido pela aeronave em
emergência): obter e informar ao Centro de Operações de Emergência (COE) ou, na inexistência deste, ao
Órgão de Salvamento e Contra Incêndio:
1- O tipo de ocorrência;
2- O operador da aeronave (companhia, táxi aéreo, FAB, etc.);
3- O tipo da aeronave;
4 - A pista (cabeceira) a ser utilizada para pouso (Charlie 07 ou Delta 25);
5- O número de pessoas a bordo;
6- A autonomia de vôo, quantidade de combustível;
7 - O tipo de carga transportada (sendo avião militar, se está municiado);
8- A existência ou não, de carga perigosa, a bordo; e
9– Local do acidente;
.
Acionar o sistema de alarme, de modo a garantir uma eficaz comunicação e uma imediata resposta
dos setores envolvidos;
Acompanhar a evolução do evento;

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O COE aciona os recursos internos e externos que poderão entrar em ação imediata,
O líder da equipe da Seção Contra Incêndio (SCI) deverá:
atender ao acionamento, dirigindo-se ao local, informando aos condutores das viaturas, o local, tipo
de ataque a ser utilizado, ações necessárias etc.;

A.8.4- AERONAVE EM SOLO.

1. A EPTA aciona SCI e o COE.

2. A SCI desloca para as intercessões da pista de pouso, os meios de combate a incêndio de salvamento
necessários conforme o PCINC; com as seguintes informações:
1- O tipo de ocorrência;
2 - O operador da aeronave (companhia, táxi aéreo, FAB etc.);
3 - O tipo da aeronave;
4 - A pista a ser utilizada para;
5- O número de pessoas a bordo;
6- A autonomia de vôo, quantidade de combustível;
7 - O tipo de carga transportada (sendo avião militar, se está municiado);
8- A existência ou não, de carga perigosa, a bordo; e
9– Local do acidente;

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A.8.5- O COE aciona os recursos internos e externos que poderão entrar em ação imediata,
O Chefe da equipe da Seção Contra Incêndio (SCI) deverá:
A) - Atender ao acionamento, dirigindo-se ao local, informando aos condutores das viaturas, o local, tipo
de ataque a ser utilizado, ações necessárias etc.;
B) - Estabelecer um posto de comando para operações de grande porte;
C) - Coordenar as ações a serem executadas pela equipe operacional
D) - Estabelecer a coordenação com os serviços médicos, quando da evacuação de so-
breviventes;
E) - Estabelecer a coordenação com os serviços médicos, para o recebimento de sobreviventes em local
adequado;
F) - Notificar o coordenador do PCM, após terminar a operação de salvamento e/ou combate a incêndio;
G) - Deixar um CCI com equipagem no local do acidente, caso este tenha ocorrido na pista, até a sua de-
sinterdição;
H) - Colocar a equipe operacional à disposição do coordenador do PCM para prestar ajuda no atendimen-
to de feridos, na área de triagem e nos trabalhos de desinterdição de pista;
I) - Liberar a área para as atividades de investigação e segurança, após ter garantida a ausência de perigos
secundários;
j) - Solicitar autorização ao coordenador do PCM para o deslocamento de CCI nos casos de acidentes fora
da área do aeroporto e dentro de um raio de 8 km, por implicar em redução na categoria, mesmo que por
breve período.

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A.9.0- EMERGÊNCIA COM AERONAVES FORA DA ÁREA DE MOVIMENTO DO AERÓDRO-
MO, NA ÁREA DE ATUAÇÃO DO SESCINC

PROCEDIMENTOS DAS AÇÕES QUANDO O ACIDENTE AERONÁUTICO OCORRER FORA


DO AEROPORTO, A UMA DISTÂNCIA SUPERIOR NO RAIO DE 08 KM A PARTIR DO CEN-
TRO GEOGRÁFICO DO AEROPORTO.
Deslocar representante para o locado acidente;
1- Avaliar se é necessário ativar o COE e o PCM;
2- Prestar ajuda especial de emergência aos órgãos envolvidos nos acidentes;
3- Notificar o representante o próprio operador da aeronave;
4- Notificar as demais organizações e órgãos;
5- Fornecer equipamentos apoio médico necessário.

A.9.1- EPTA.

Acionar a SCI, informando o local do acidente, tendo como referência:


1 - O mapa quadriculado da localidade;
2 – A hora do acidente;
3 – O tipo de aeronave;
4 – O nº de tripulantes e de passageiros;
5 – O tipo de combustível;
6 – O tipo de carga;

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A.9.2- CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGENCIAS. (COE)

A) Informar a AAL;
B) Acionar o SAMU- serviço de Atendimento Médico de Urgência para manter de sobreaviso os meios de
prestação de socorro;
C) Avisar o representante ou o operador da aeronave e demais organizações e órgãos da localidade, inte-
grantes das ações de emergências, sobre a ocorrência;
D) Solicitar auxílio do 13° GB- Grupamento de Bombeiros, apoio nas operações de Salvamento e combate
incêndio;
E) Informara polícia Militar 17º BPMI – Batalhão de Polícia Militar do Interior, para efetuar a segurança da
área e a proteção da aeronave os seus destroços, caso acidente seja fora do aeródromo;
F) Informar a polícia Civil;
G) SENIPA;
H) SERIPA;
I) ROA.
NOTA:
Caso alguma viatura da SCI tenha que se deslocar para o local do acidente aeronáutico, acarretando queda da
categoria, deverá ser expedido PRÉ – NOTAM informando que o aeroporto encontra – se provisoriamente,
em categoria reduzida.

A.9.3- CHEFE DE EQUIPE (SCI).

A) Caso a equipe da SCI tenha que se deslocar para a parte externa, a saída deverá ser pelas vias de acesso,
sendo: SIERRA -2 (local: mapa de grade interno L/06) ou saída 13° GB (local: mapa de grade interno
Q/06). Na área externa se coordenar pelo mapa de Grade externo;
B) Solicitar intervenção do corpo de bombeiros urbanos que tenha jurisdição sobre a área;
C) Coordenar com o corpo de bombeiros as seguintes ações;
1- Local de encontro e / ou área de operações;
2- Pessoal e equipamento que correrão ao local do acidente.

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A.10- INCENDIOS EM INSTALAÇÕES AEROPORTUÁRIAS

Generalidades:
Objetivo.
Delinear as ações de combate inicial ao incêndio, e definir os procedimentos referentes ao salvamento, pres-
tação de primeiros socorros, evacuação da área e controle da situação.

DESDOBRAMENTO.
As organizações e órgãos que integra esta parte atuam através de suas normas de procedimentos ela-
boradas para eventualidades. no caso dos órgãos da administração do aeroporto, as referidas normas são es-
tabelecidas de circular normativa específica.
AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA.
Avaliação será efetuada anualmente, através de exercícios simulados programados pela administração
do aeroporto, em conjunto com os demais planos ou em separado a fim de assegurar o treinamento dos com-
ponentes, serão feitas verificações periódicas dos sistemas de comunicações do aeroporto.
ÁREAS ABRANGIDAS.

A. 10.1- PARTE AERONÁUTICA.


Parte terrestre.

A) - Área interna: terminal de passageiros – TPS.


B) - Terminal de passageiros, área perimetral: administração/ EPTA/ GNA.

ATRIBUIÇÕES:

A. 10.2- CENTRO DE OPERAÇÃO DE EMERGÊNCIAS.

A) - Ao tomar conhecimento da ocorrência de incêndio nas instalações do aeroporto, desencadear aciona-


mento previsto em formulário específico.
B) - Enviar funcionário credenciado para a área indicada, conforme discriminado a seguira fim de confirmar
a informação.
C)- Acionar os integrantes casos se conforme a emergência;
D)- Determinar a ativação no local do incêndio do posto de Coordenação Móvel (PCM);
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E) - Acionar A SCI
F) - Acionar a Brigada de Incêndio;
G) - Acionar a seção de segurança para o isolamento do local afetado;
H) - Alertar o SAMU e aciona – lo, caso necessário;
I)- Solicitar a presença, no local do incêndio, do técnico da Seção de Edificações e Infraestruturas, a fim de
acompanhar o funcionamento da rede de hidrantes;
J) _ Se a situação evoluir, causando vítimas, acionar o CVE em Intervenção Imediata;
L)- Adotar as demais medidas necessárias ao controle da situação;
M)- Informar AAL, SIPAER, ANAC;
N) - Ao término da operação, enviara relatório ao AAL, discriminando os danos e medidas decorrentes,

A. 10.3- SEÇÃO CONTRA INCÊNDIO.


A) - Deslocar um CCI ao local do incêndio e assumir o comando das ações de combate ao fogo.
B) - Atuar de acordo com as suas normas operacionais para a eventualidade;
C)- Após a chegada dos bombeiros urbanos, transferir-lhes o comando das operações permanecendo no auxí-
lio direto;

A. 10.4- POSTO DE COORDENAÇÃO MOVEL – PCM.


Dirigir – se ao local do incêndio;

A) Assumir as coordenações locadas ações de combate ao incêndio, salvamento evacuação e isolamento da


área e controle de pânico destacando – se:

B) - A integração dos serviços executados pelas equipes envolvidas no controle da emergência;

C)- A solicitação do COE dos recursos humanos e materiais e que se fizerem necessário ás operações;

D) Manter o COE informado da situação no local da emergência.

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A. 10.5- EPTA.

A) Se o incêndio ocorrer em área que afete a segurança de vôo, adotar as medidas previstas em suas nor-
mas operacionais para a eventualidade.

A. 11.0- REMOÇÃO DE ANIMAIS E DISPERSÃO DE AVIFAUNA (REFERÊNCIA PGRF).

O manejo de animais é parte fundamental para um bom gerenciamento do risco da fauna, que deve
ser empregado juntamente com modificações ambientais, diminuindo a atratividade do ambiente aeroportuá-
rio às espécies da fauna dentre as técnicas de manejo existentes estão, a dispersão e o afugentamento, com o
objetivo de direcionar os animais para fora do sítio aeroportuário ou o mais distante possível da pista de pou-
so e decolagem. Tais procedimentos deverão ser realizados em conjunto a equipe SESCINC do aeroporto, e
profissionais habilitados para realização de manejo e captura de espécies silvestres exóticas e domésticas.

A. 11.1- EVENTO: DISPERSÃO E AFUGENTAMENTO

A) - Em situação de reporte (AAL, EPTA) ou observação pela SCI;


B) - Quando há aglomeração de animais na pista, cabeceiras, faixas de pista e no espaço aéreo próximo ao
aeródromo, ou outras situações atípicas que ofereçam risco a operação do aeródromo, a equipe da SCI deve-
rá;
C)-A equipe de SCI deverá ser acionada para realizar o afugentamento dos animais, com a utilização de lu-
zes, buzina ou sirene dos CCIS;
D) Informará (coordenará) à Rádio (EPTA) o início e o fim da atividade pretendida;
E) Na situação de captura, a equipe da SCI deverá realizar técnicas e equipamentos específicos para cada
grupo animal;

A. 11.2- EVENTO: COLISÃO


A) Em situação de Colisão (AAL, EPTA) ou observação pela SCI;
B) Quando há colisão de animais na pista, cabeceiras, faixas de pista, a equipe da SCI deverá;
C) Informará (coordenará) à Rádio (EPTA) o início e o fim da atividade pretendida;
D) Realizar limpeza, varredura e/ou desobstrução da pista, verificar a presença de possíveis objetos ou
restos de animais, o fim do trabalho e liberação da pista;
E) O reporte deve ser realizado por meio do preenchimento do Boletim de Ocorrências não aeronáuticas
(BONA);
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A.11.3 EVENTO: MONITORAMENTO NA ÁREA OPERACIONAL


Os monitoramentos de presença de fauna e carcaça em área operacional devem ser registrados por
meio do preenchimento do Formulário De Monitoramento De Fauna (F0-01).

PROCEDIMENTOS:

A) Realizar monitoramentos em área operacional (lado ar) 01 vez ao dia, a fim de observar e registrar
aglomeração de animais, próximo a pista de pouso e decolagem, que possam colocar em risco as operações
aéreas. As áreas que deverão ser monitoradas correspondem a: Pátio, pistas, Faixa de pista, cabeceiras,
Equipamentos de navegação aérea e Gramado;
B) Realizar verificação das pistas 02 (duas) vezes ao dia nos seguintes horários: 04:00 L e 15:00 L;
C) Ao realizar a verificação (inspeção) no horário dás 15:00, será verificado a presença das espécies pre-
sentes da fauna e registrados na ficha F0-01;
D) Quando forem encontradas carcaças de animais em área operacional, as mesmas deverão ser fotogra-
fadas (conforme orientações) para uma correta identificação. Posteriormente deverão ser enterradas ou des-
tinadas ao aterro sanitário para que não exerçam atração à fauna. O evento de colisão deve ser reportado ao
CENIPA por meio da FC15.
E) Os registros (fichas) deverão ser encaminhados ao sistema online (eletrônico) do cenipa e a sede
ASP, e deveram permanecer arquivos na SCI;

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A.12.0- INCENDIOS FLORESTAIS OU ÁREAS DE COBERTURA VEGETAL PRÓXIMAS AO


AERÓDROMO

Nossa área consiste em uma vegetação rasteira tipo gramado, sendo do conhecimento do SESCINC pon-
tos estratégicos mapeados dando acesso aos CCIS. Em situações de incêndios período em que gramado seca
ocorre acionamento pela administração do aeroporto.

A) A aeronave reporta (más condições de visibilidades) fumaça principalmente em situações de pouso e


decolagem nas cabeceiras.

B) EPTA comunica a administração do aeroporto;

C) A SCI é acionada;

D) informará (coordenará) à rádio (EPTA) o início e o fim da atividade pretendida;

E) Ao ingressar na área pretendida do incêndio, deverá manter em mãos o mapa de grade e usar pontos es-
tratégicos, não colocar em risco os equipamentos e a integridade física da equipe;
É REALIZADA A EXTINÇÃO E O RESCALDO DA ÁREA, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO A
DIREÇÃO DO VENTO
É realizado a extinção e o rescaldo da área, levando em consideração a posição do vento.

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A. 13.0- INCÊNDIOS ENVOLVENDO COMBUSTÍVEIS EM OPERAÇÕES DE REABASTE-
CIMENTO, OU SENDO TRANSPORTADO NO LADO AR OU ESTOCADO NO PAA.

DERRAMAMENTO DE COMBUSTÍVEL.

ATRIBUIÇÕES.

A. 13.1- CENTRO DE OPERAÇÕES E EMERGÊNCIAS – COE.

A) Ao tomar conhecimento de emergência causada por derramamento de combustível na área do aeroporto,


desencadear o acionamento previsto em formulário específico para evento.

B) Acionar o esquema previsto no fluxograma (PLEM) para emergências para materiais perigosos, informan-
do aos envolvidos todos os dados obtidos sobre a emergência;

C) Solicitar aos não envolvidos, que observem o silêncio - rádio até o término da fase de emergência;

D) Verificar se todos os acionados estão a postos;

E) Elaborar relatório para sede da empresa.

F) Adequar à programação e alocação de aeronave no pátio a emergência.

A.13.2- SEÇÃO CONTRA INCÊNDIO.

A) Deslocar um CCI para o local da ocorrência, mantendo em alerta até o fim das operações;
B) Informará (coordenará) à Rádio (EPTA) o início e o fim da atividade pretendida;

C) Adotar medidas de segurança previstas em suas normas operacionais para o evento e orientar o PCM
delimitação da área de segurança no local de emergência;

D) Auxiliar a empresa abastecedora de combustível no que for possível;

E) Coordenar com o PCM a evacuação da ANV em caso de perigo iminente;

F) Solicitar o PCM caso necessário.

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A. 13.3- EMPRESA ABASTECEDORA.

A) Adotar medidas previstas em suas normas de ação;

B) Informar o PCM a extensão do derramamento e as medidas que deverão ser adotadas para amenizar o
fato;

C) Adotar medidas de emergências para sanar o problema no menor tempo possível;

D) Informar o PCM as medidas previstas para a ocorrência;

E) Cooperar com o serviço de limpeza da área após o término da emergência;

1. Providenciar o isolamento da área;

2. Impedir de acionar qualquer mecanismo que provoque centelha ou mesmo que fume no local;

3. Acompanhar a limpeza da área após o término das operações;

4. Permitir somente que elementos engajados nas operações adentrem á aera de segurança;

5. Adotar medidas preventivas de segurança assim como: não fumar, não ligar aparelhos elétricos, etc.

A. 13.4- POSTO DE COORDENAÇÃO MOVEL.

A) Deslocar para o local determinado pelo COE e delimitar a área de segurança em coordenação com o chefe
de equipe dos bombeiros;

B) Desenvolver no local da ocorrência as atividades de coordenação das ações;

C) Informar o COE extensão dos danos;

D) Informar o COE o término das operações;

A. 13.5- REPRESENTANTE DO OPERADOR DA AERONAVE – ROA.

A) Enviar representante técnico ao local da emergência, caso o vazamento ocorra em aeronave;

B) Cooperar na limpeza da área após o controle da ocorrência.

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A. 14.0- OCORRÊNCIAS COM MATERIAIS PERIGOSOS

OBEJETIVO.

Assegurar o pronto atendimento por parte dos órgãos envolvidos, a fim de controlar a situação, prestar pri-
meiros socorros, preservar bens e manter a operacionalidade do aeroporto, nos casos de:

A) Acidente ou incidente com carga perigosa;

B) Derramamento de combustível;

C) Ato de terrorismo;

DESDOBRAMENTO.

As organizações e órgãos que integram essa parte atuam através de suas normas de procedimentos elabora-
dos para eventualidade. No caso dos órgãos da Administração do Aeroporto, as Normas são estabelecidas em
manual de procedimento.

AVALIAÇÃO DA EFICIENCIA.

A avaliação é realizada a partir da verificação dos documentos gerados na aplacação dos procedimentos,
onde checados o tempo resposta ao atendimento, bem como os procedimentos adotados e/ ou realizados.

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A. 14.1- ACIDENTES OU INCIDENTES COM CARGA PERIGOSA COM AERONAVE EM
VÔO.

ATRIBUIÇÕES:

A.14.2- EPTA.

F) Informar a SCI e ao COE, fornecendo – lhes, sempre que possível, os dados a seguir;

- Tipo da aeronave;

- Identificação da aeronave;

- Hora estimada de pouso;

- Pista a ser utilizada para pouso (Cabeceira);

- Nº de pessoas a bordo;

- Quantidade de combustível;

- Tipo de carga perigosa;

- Porão que acomoda a carga perigosa.

B) Orientar caso necessário, o estacionamento da aeronave para o ponto previsto;

C) Adotar as medidas previstas em suas normas operacionais em relação ao tráfego aéreo;

D) Informar os órgãos acionados sobre a evolução dos fatos;

A. 14.3- SEÇÃO CONTRA INCÊNDIO – SCI.

G) Adotar medidas previstas em suas normas operacionais, de acordo com a fase de emergência;

H) Adotar procedimentos de segurança previstos para o tipo de substância transportado;

I) Manter sempre um CCI (CARRRO CONTRA INCÊNDIO) em alerta no local da emergência, até o tér-
mino das operações de remoção da carga perigosa;

J) Auxiliar o dirigente do PCM no que for necessário;


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K) Solicitar apoio externo caso necessário.

A. 14.4- AERONAVE EM SOLO.

Qualquer pessoa que tenha conhecimento de acidente ou incidente com carga perigosa envolva uma
aeronave em solo, haverá imediato comunicar o fato ao COE via rádio, a qual tomará todas as providencias
de informar aos órgãos envolvidos nos procedimentos adotados para aeronave em vôo, providenciando em
comum acordo com a EPTA, a remoção da aeronave para um dos pontos remotos – plotados no mapa de
grade do aeroporto, onde serão adotadas as medidas previstas para o evento.

A. 14.5- DERRAMAMENTO DE COMBUSTIVEL.

ATRIBUIÇÕES.

A. 14.6- CENTRO DE OPERAÇÕES E EMERGENCIAS – COE.

A) Ao tomar conhecimento de emergência causado por derramamento de combustível na área do aeroporto,


desencadear o acionamento previsto em formulário específico para o evento;

B) Acionar o esquema previsto no fluxograma para emergência com materiais perigosos, informando aos
envolvidos todos os dados obtidos sobre as emergências;

C) Solicitar aos não envolvidos, que observem o silêncio – radio até o término da fase da emergência.

D) Verificar se todos acionados estão apostos;

E) Elaborar relatório para sede da empresa;

F) Adequar a programação de alocação de aeronave no pátio à emergência.

A. 14.7- SEÇÃO CONTRA INCÊNDIO.

A) Deslocar o CCI para local da ocorrência, mantendo – o em alerta até o fim das operações;

B) Adotar as medidas de segurança previstas em suas normas operacionais para o evento e orientar o PCM
nas delimitações da área de segurança no local da emergência;

C) Auxiliar a limpeza abastecedora de combustível no que for possível;

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D) Coordenar com o PCM a evacuação da ANV em caso de perigo iminente;

E) Solicitar apoio a PCM caso necessário.

A.15.0- ATENDIMENTO À AERONAVE PRESIDENCIAL.

Finalidade:

Esta instrução tem a finalidade de fixar as orientações necessárias á execução da missão de segurança
contra – incêndio nos pousos e decolagens da aeronave utilizada pela Presidente da República.

Este procedimento visa, principalmente, criar as condições necessárias para facilitar as ações, bem
como orientar os elos do sistema quanto á segurança contra – incêndio da aeronave utilizada pelo Presidente
da República.

A. 15.1- Proteção Contra – Incêndio aos Pousos e decolagens

Competência:

✓ Nesta situação todo o apoio deve ser dado pela própria OM. (organização Militar), a mesma deve
dispuser dos recursos necessários a qual estiver jurisdicionada. Onde caberá de locar meios para exe-
cução à disposição do COMAER para que este providencie o translado dos equipamentos e equipa-
gem, se for o caso.

✓ Caberá o SESCINC prestar apoio técnico e /ou material sempre que for solicitado;

✓ Toda missão, a equipe de SESCINC deverá contar com a participação de pelo menos 01(um) elemen-
to SESCINC da FAB, capaz de auxiliar o líder de equipe para o alcance do melhor desempenho.

A. 15.2- SEÇÃO CONTRA INCÊNDIO.

Chefe de Equipe:

A) O chefe de equipe que fará a segurança contra Incêndio da aeronave Presidencial, após receber instru-
ções e apoio, entrará em contato com a estação EPTA, a fim de que esse serviço acione a equipe, para o po-
sicionamento, 15 minutos antes da chegada da aeronave presidencial.

B) A equipe, quando for avisada a chegada da aeronave Presidencial, o SESCINC deverá posicionar – se nas
interseções da pista de pouso e decolagem do tal modo que os CCIS (de acordo com a categoria da Aerona-
ve) fiquem mais próximo do pondo de toque da aeronave e o restante nas intercessões da pista;

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C) O pouso sendo normal, os CCIS não acompanharam a aeronave Presidencial, devendo, porém, serem
manobrados de modo a ficarem voltados para a aeronave, até o corte dos seus motores;

D) Local de estacionamento Pátio, no local de estacionamento a aeronave presidencial, em ponto estraté-


gico, deverá estar estacionado um CCI tipo- 4 AP2 e sua equipagem de combate incêndio e resgate;

E) Período de Permanência: durante a permanência da Presidente na localidade, a equipe do SESCINC


deverá ficar de prontidão na SCI, podendo o efetivo ficar em alerta até seu retorno a hora da decolagem.

A.16.0- PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS


OCORRIDAS EM SITUAÇÕES DE BAIXA VISIBILIDADE

ESTE AERÓDROMO NÃO OPERA EM BAIXA VISIBILIDADE.

A. 17.0- LOCAIS E PROCESSOS PARA ABASTECIMENTO ALTERNATIVO DE ÁGUA DOS


CCI

FONTES ALTERNATIVAS:
São duas as fontes de obtenção de água na área aeroportuária.
1 – PAA (parque de abastecimento de aeronaves) MASTER AVGAS- PETROBRAS.
Capacidade. 60.000 l;
Bomba de Incêndio: 600 l RPM;
Rede de hidrante: 02 (duas) saída de reabastecimento de 2 ½;
Acesso: portão lado de emergência AR.
2 – Terminal de passageiros.
Capacidade. 40.000 l
Bomba de Incêndio: 3500 l RPM;
Rede de hidrante: 01 (uma) saída de reabastecimento de 2 ½;
Acesso: lado externo TPS, lado térreo.
3- Area de transbordo:
Capacidade. 35.000 l
Bomba de Incêndio: 3500 l RPM;
Rede de hidrante: 02 (duas) saída de reabastecimento de 2 ½;

Acesso: lado externo TECA, lado térreo.

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Folha nº 61 de 63
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A. 18.0- PROCEDIMENTOS PARA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM PISTA DE POUSO
E DECOLAGEM

Pois ocorrendo a inoperância ou falha nos auxílios de navegação aérea.

Balizamento de emergência é uma sequência de procedimentos que tem por objetivo balizar as pistas quando
faltar ou balizamento normal.

A SCI deverá utilizar – se sistema de balizamento de emergências de pista:

A) Com viaturas; deverão ser utilizadas as viaturas caracterizadas que fazem parte da segurança de
acordo com as normas do aeródromo:

-Posicionamento: posicionar nas laterais e cabeceiras da pista;

Função: indicar ao piloto da aeronave os limites laterais início e fim da pista.

Figura 42 - Balizamento de Emergência de Pista (com viaturas)

NOTA: A POSSIBILIDADE DE REALIZAR CASO NECESSÁRIO, SERÃO UTILIZADO AS


VIATURAS EM LINHA BEM COMO A RESERVA TÉCNICA, A VIATURA DA SEGU-
RANÇA PATRIMONIAL E DO ASP.

SALVO A SITUAÇÃO EM QUE SE CASO CAIA A TRANSMISSÃO DE ENERGIA QUE VEM


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Folha nº 62 de 63
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A PRESTADORA SENDO DAQUI CPFL, ENTRA O PRIMEIRO GERADOR MÉDIA DE 20 SE-
GUNDOS PARA ILUMINAÇÃO EMERGÊNCIAL E SE CASO O PRIMEIRO VIR A FALHAR,
ENCONTRA-SE MAIS UM GERADOR PARA PISTA TOTALIZANDO 2 GERADORES AFIM
DE QUE NÃO SEJA NECESSÁRIO A UTILIZAÇÃO DE VIATURAS.

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A. 19.0- OUTRAS SITUAÇÕES PARTICULARES DO AERÓDROMO QUE EXIJAM A ATU-


AÇÃO DO SESCINC

SEÇÃO DE INSPEÇÃO E DE INSTRUÇÃO.

O SESCINC deverá:

Conforme as instalações e edificações existentes no aeródromo, TPS, HANGARES, PÁTIO, PAA


BR, PAA SHELL, AREA DE TRANSBORDO. Contendo risco serão efetuadas anualmente inspeções nos
agentes de extintores, hidrantes conforme as exigências que deverão estar de acordo com o risco de cada
edificação sendo,

Terminal de Passageiros (TPS): Inspecionar os agentes de extintores, hidrantes, baterias e luzes de emer-
gências, acionamento da bomba de incêndio, reserva técnica de incêndio, treinamentos e simulados com a
brigada de incêndios (CVE)

Hangares: Inspecionar a quantidade de aeronaves hangaradas, agentes de extintores;

Posto de abastecimento de aeronaves (PAA): Inspecionar os agentes de extintores, redes de hidrantes, trei-
namentos e simulados com funcionários;

Pátio: Inspecionar agentes de extintores,

AREA DE TRANSBORDO: Inspecionar agente de extintores,

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA.

A avaliação será efetuada anualmente, através de exercícios simulados programados pela administração do
Aeroporto, em conjunto com os demais planos ou /e separado. A fim de assegurar o treinamento dos compo-
nentes, serão feitas verificações periódicas, todas as irregularidades serão oficialmente comunicadas a admi-
nistração do aeroporto para que seja tomada as providências de acordo com as normas regulamentadoras.

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