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PLEM

PLANO DE EMERGÊNCIA

PRAI
PLANO DE REMOÇÃO DE AERONAVE INOPERANTE

AEROPORTO DE VITÓRIA / EURICO DE AGUIAR SALLES

versão 2018

Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária


Aeroporto de Vitória – Eurico de Aguiar Salles
Av.Rosa Helena Schorling Albuquerque, s/n – Aeroporto, Vitória / ES - BRASIL
Fone: (0xx) (27) 3235-6300 Fax: (0xx) (27) 3235-6366
Homepage: http://www.infraero.gov.br
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CONTROLE DE ATUALIZAÇÕES
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Capítulo 1 – INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 5

1.1 OBJETIVO .............................................................................................................................................. 5

1.2 ESCOPO ................................................................................................................................................. 5

1.3 LEGISLAÇÃO .......................................................................................................................................... 5

1.4 CONCEITOS ........................................................................................................................................... 6

1.5 ABREVIAÇÕES ......................................................................................................................................10

Capítulo 2 – INTEGRANTES DO SISTEMA DE RESPOSTA À EMERGÊNCIA AEROPORTUÁRIA .............................11

2.1 LISTA DE TELEFONES DOS INTEGRANTES ..............................................................................................11

2.2 ATRIBUIÇÕES DOS ENVOLVIDOS NA RESPOSTA A EMERGÊNCIA ..........................................................14

2.3 INFORMAÇÕES DO AERÓDROMO ........................................................................................................17

CAPÍTULO 3 – ACIONAMENTOS.......................................................................................................................19

3.1 EMERGÊNCIAS AERONAÚTICAS ............................................................................................................19


3.1.1 NO AEROPORTO ...........................................................................................................................................................20
3.1.2 FORA DO AERÓDROMO, DENTRO DA ÁREA DE ATUAÇÃO DO SESCINC .......................................................................24
3.1.3 FORA DO AERÓDROMO, FORA DA ÁREA DE ATUAÇÃO DO SESCINC ............................................................................25
3.1.4 ACIDENTE EM ÁGUA E TERRENOS PANTANOSOS .........................................................................................................26
3.1.5 AÇÕES DE PRESERVAÇÃO DE EVIDÊNCIA ATÉ A CHEGADA DOS RESPONSÁVEIS PELA INVESTIGAÇÃO ........................26

3.2 EMERGÊNCIAS MÉDICAS ......................................................................................................................27


3.2.1 A BORDO DE AERONAVE...............................................................................................................................................27
3.2.2 NAS INSTALAÇÕES DO AERÓDROMO ...........................................................................................................................28
3.2.3 CASOS DE ÓBITO ...........................................................................................................................................................29
3.2.4 CASOS DE SAÚDE PÚBLICA ...........................................................................................................................................29

3.4 EMERGÊNCIA POR INCÊNDIO EM INSTALAÇÕES ...................................................................................29

3.5 EMERGÊNCIA POR MATERIAIS PERIGOSOS ..........................................................................................31

3.6 INCÊNDIOS FLORESTAIS/ÁREAS DE VEGETAÇÃO ..................................................................................32

3.7 DESASTRES NATURAIS/FENÔMENOS NATURAIS ..................................................................................33

3.8 FALHAS DE ILUMINAÇÃO E QUEDA DE ENERGIA ELÉTRICA ...................................................................34

3.9 OCORRÊNCIAS DURANTE ABASTECIMENTO DE AERONAVES ................................................................34

Capítulo 4 - ANEXOS .......................................................................................................................................35


I – LISTA DE RECURSOS EXISTENTES NO AEROPORTO DE VITÓRIA PARA O ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS ..... 36
II - MAPA DE GRADE INTERNO COM O PERÍMETRO DO SÍTIO AERPORTUÁRIO .................................................... 37
III – MAPA DE GRADE EXTERNO E DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE ATUAÇÃO DO SESCINC ........................................ 38
IV – PLANO DE REMOÇÃO DE AERONAVES INOPERANTES E DESINTERDIÇÃO DE PISTA (PRAI) ........................... 39
V – DISPOSIÇÃO DA ÁREA DE TRIAGEM E ATENDIMENTOS .................................................................................. 47
VI - FICHA DE ACIONAMENTOS E REGISTRO DE EMERGÊNCIAS (FRENTE E VERSO)...............................................48

VII - PLANO DE ASSISTENCIA AS VITIMAS DE ACIDENTE AERONAUTICO E APOIO AOS SEUS FAMILIARES -
PAFAVIDA...............................................................................................................................................................49
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Capítulo 1 – INTRODUÇÃO

1.1 OBJETIVO

Organizar os recursos internos externos ao Aeroporto de Vitória, em consonância com a


legislação em vigor, para que atuem de forma harmônica buscando a minimização dos danos
e perdas causados por ocorrências aeronáuticas ou aeroportuárias.

Os procedimentos e responsabilidades pertinentes a cada um dos participantes, internos e


externos ao aeródromo, no processo de planejamento e atendimento às emergências
aeroportuárias, são formalizados e aferidos durante a realização do ESEA, sempre precedidos
de reunião da Comissão de Emergência do Aeroporto.

1.2 ESCOPO

Este plano elaborado pela Superintendência do Aeroporto de Vitória elenca ações a serem
desencadeadas diante das seguintes anormalidades.

 Emergência Aeronáutica;
 Emergência Médica com Passageiros;
 Atos de Interferência Ilícita;
 Incêndios no Terminal Aeroportuário ou outras Instalações de Infraestrutura
Aeroportuária;
 Emergência com Materiais Perigosos;
 Incêndio Florestais/Áreas de Vegetação;
 Desastres Naturais/Fenômenos Naturais;
 Falhas de Iluminação e Queda de Energia Elétrica.

1.3 LEGISLAÇÃO

a) Anexo 14 OACI - Dispõe sobre Serviço de Emergência nos Aeroportos;

b) Decreto n.º 65.144, de 12/09/69 - Institui o Sistema de Aviação Civil do Comando da


Aeronáutica;

c) Decreto n.º 87.249, de 07/06/82 - Dispõe sobre o Sistema de Investigação e Prevenção


de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER);

d) Doc. 9137 - AN/898 - Parte 7 - 1991 - 2ª Edição - Manual de Serviços de Aeroportos -


Planejamento de Emergência nos Aeroportos;

e) Doc. Nº 9137-AN/898 - Parte 5 - 1996 - 3ª Edição - Manual de Serviços de Aeroportos


- Remoção de Aeronaves Acidentadas;

f) Lei n.º 5.862, de 12/12/72 - Dispõe sobre a criação da INFRAERO;

g) Lei n.º 7.565, de 19/12/86 - Dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica;


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h) MP 12.01/C (SEA), de 14/01/2013 - Exercício de Emergência Aeronáutica em


Aeroportos da Infraero;

i) MP 12.07/C (SEA), de 19/03/2010 - Plano de Emergência Aeronáutica dos Aeroportos


da Infraero (PLEM)

j) MP 12.08/B (SEA), de 22/02/2013 - Organização, Formação e Treinamento do Corpo


de Voluntários de Emergência.

k) NSCA 3-2, de 30/01/2008 - Estrutura e Atribuições dos elementos constitutivos do


SIPAER;

l) NSCA 3-3, de 30/12/2013 - Gestão de Segurança de Voo na Aviação Brasileira;

m) NSCA 3-13, 14/02/2014 - Protocolos de Investigação de Ocorrências Aeronáuticas da


Aviação Civil Conduzidas pelo Estado Brasileiro;

n) NSCA 3-10, de 2008 - Formação e Capacitação dos Recursos Humanos do SIPAER;

o) NSCA 3-12, de 2008 - Código de Ética do SIPAER;

p) Regulamento Brasileiro da Aviação Civil 153, Emenda nº 1, de 14/06/2016 -


Aeródromos - Operação, Manutenção e Resposta À Emergência;

q) Resolução Nº 279, de 16/06/2016 - Estabelece critérios regulatórios quanto à


implantação, operação e manutenção do Serviço de Prevenção, Salvamento e
Combate a Incêndio em Aeródromos Civis (SESCINC).

1.4 CONCEITOS

ACIDENTE AERONÁUTICO: É toda ocorrência relacionada com a operação de uma aeronave


entre o período em que uma pessoa nela embarca, com a intenção de realizar um voo, até o
momento em que todas as pessoas tenham dela desembarcado e, durante o qual, pelo menos
uma das situações abaixo ocorra:

 Qualquer pessoa sofra lesões graves ou morra como resultado de:


 Estar em aeronave;
 Estar em contato direto com qualquer parte de aeronave, incluindo aquelas que dela
tenha se desprendido; ou
 Exposição direta do sopro de hélice, rotor ou escapamento de jato ou às suas
consequências.

OBS.: Exceção será feita quando as lesões resultarem de causas naturais, forem auto ou por
terceiros infligidas ou causadas a clandestinos escondidos fora das áreas normalmente
destinadas a passageiros e tripulantes.

 A aeronave sofra dano ou falha de estrutura que:


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 Afete adversamente a resistência estrutural, o desempenho ou as características de


voo e exija a substituição ou a realização de grandes reparos no componente afetado;
 A aeronave seja considerada desaparecida ou o local onde se encontre seja
absolutamente inacessível. ”

ACIONAMENTO EM CASO DE EMERGÊNCIA: Os acionamentos nos casos de emergência serão


efetuados através de sirene. O SESCINC é acionado por SIRENE, pelo rádio transceptor no
Canal 08 (CONTRAINCÊNDIO), ou pelo Ramal 6505.

 Nota. Quando do acidente consumado ou inevitável, a TWR deverá determinar que


todos os envolvidos no atendimento da ocorrência operem na frequência 01 (UM)

AGENTE DE SEGURANÇA DE VOO (ASV): É a pessoa qualificada, com Curso de Segurança de


Voo, creditada junto ao CENIPA, para fins de investigação e Prevenção de Acidentes.

ÁREA DE ATUAÇÃO: Os meios alocados no PLEM são dimensionados para atender as


emergências nas áreas onde os Carros Contraincêndio (CCI) e demais equipamentos, em
função das características do terreno (pista, áreas de cota nula, estradas etc.), conseguem
chegar a tempo de prestar socorro. À medida que o acidente aeronáutico ocorra fora dessas
aéreas, os meios alocados passam a perder sua capacidade prática de utilização, passando a
ser de encargo do SALVAERO e/ou Órgão de Defesa Civil da localidade.

ÁREA DE ENCONTRO DOS AUXÍLIOS EXTERNOS: Encontra-se localizada após a Entrada


Principal do Aeroporto.

ÁREA DE SINISTRO: Local ao redor de uma aeronave acidentada com raio de


aproximadamente 100 metros, onde atua apenas o pessoal de combate a incêndio e de
salvamento. A expressão também se aplica no caso de outros sinistros na área aeroportuária,
que resulte em ferimento ou ameaça à saúde de pessoas.

ÁREA DE CUIDADOS MÉDICOS: Local contíguo à ÁREA DE TRIAGEM, onde as vítimas recebem
cuidados médicos de acordo com a prioridade evidenciada na triagem.

ÁREA DE ESTABILIZAÇÃO: Local adaptado nas instalações do aeroporto, onde possam ser
acomodados os feridos que, por recomendação médica, não devam ser removidos de
imediato para os hospitais. Esta área, sempre que possível, deverá conter facilidades para o
desempenho de atividades médicas.

ÁREA DE EVACUAÇÃO: Área contígua à ÁREA DE CUIDADOS MÉDICOS, onde ficam


concentradas as viaturas mobilizadas para atendimento às vítimas.

ÁREA DE ATENDIMENTO AOS FAMILIARES DAS VÍTIMAS: Área destinada às empresas aéreas
ou operadoras para prestação de auxílios, facilidades, apoio psicológico e informações aos
familiares das vítimas de acidentes aeronáuticos será na SALA MULTIUSO anexa à área de
devolução de bagagem.
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ÁREA DE TRIAGEM: Local contíguo à ÁREA DE SINISTRO, com vento favorável à direção da
aeronave, onde são colocadas as vítimas para fins de seleção, para atendimento médico.

ÁREA REMOTA PARA ANORMALIDADE CLÍNICA: Localizado no Auditório do Edifício do Corpo


de Bombeiros. É disponibilizado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), para
atendimento aos passageiros de aeronaves com anormalidades clínicas.

CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA (COE): Dependência pertencente à estrutura da


Superintendência, montada com equipamentos de comunicação, mapas, plantas, esquemas
e outros meios pertinentes, de onde são dirigidas todas as ações previstas no PLEM e no PSA.
Será ativado nas instalações da CGA – Centro de Gerenciamento Aeroportuário.

CONDIÇÃO DE URGÊNCIA: As aeronaves sob apoderamento ilícito, com ameaça de explosivos


a bordo ou sabotagem, também recebem a classificação de URGÊNCIA.

DESINTERDIÇÃO DE PISTA: É a ação coordenada para liberação de pista de pouso e decolagem


que tenha sido obstruída por acidente, incidente aeronáutico ou ocorrência de solo.

EMERGÊNCIA AEROPORTUÁRIA: É a situação em que o aeroporto sofre uma interferência


parcial ou total em suas atividades normais, provocada por motivos casuais ou intencionais,
requerendo providências urgentes para sanar as consequências adversas de tais situações.

EMERGÊNCIA AERONÁUTICA: É a situação de perigo em que se encontra uma aeronave e seus


ocupantes, decorrentes de anomalia técnica ou operacional ou ainda por motivo de
apoderamento ilícito ou ameaça de bomba com identificação positiva de alvo.

EMERGÊNCIA MÉDICA: É caracterizada pela situação em que passageiros e/ou tripulantes, a


bordo de aeronave ou na área do Aeroporto, venham a necessitar de socorro médico em
decorrência de mal súbito, mal-estar ou em consequência de acidentes/incidentes
aeronáuticos.

EMERGÊNCIA POR MATERIAIS PERIGOSOS: É caracterizada pela situação de perigo, latente ou


iminente, por contaminação ou danos a terceiros, em consequência de acidentes/incidentes
aeronáuticos ou ocorrências de solo.

EMERGÊNCIA POR DESASTRES NATURAIS: É caracterizada pela restrição da operacionalidade


do Aeroporto, em decorrência de intempéries tais como: vendavais, inundações e outros
fenômenos da natureza.

EMERGÊNCIA POR INCÊNDIO EM INSTALAÇÕES/EDIFICAÇÕES: É caracterizada pela situação


de perigo causada por incêndios nas instalações aeroportuárias e nas demais edificações
relacionadas com a infraestrutura aeronáutica.

INTERVENÇÃO IMEDIATA: Procedimento adotado para atendimento as aeronaves na condição


de SOCORRO, requerendo intervenção imediata no local do acidente aeronáutico ou o
posicionamento dos CCI para aguardar a aeronave naquela condição de emergência.
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INCIDENTE AERONÁUTICO: É a ocorrência anormal, que não um acidente, associada à


operação de uma aeronave e que afete ou possa afetar a segurança.

POSTO DE COORDENAÇÃO MÓVEL (PCM): É um posto ativado em um veículo pelo Supervisor


do Aeroporto, no local da ocorrência, destinado a coordenar e supervisionar as atividades
relativas ao atendimento à emergência.

PONTO DE ENCONTRO OU DE REUNIÃO DO CVE: Encontra-se localizado na área restrita anexa


ao acesso funcionários e tripulantes.

POSICIONAMENTO PARA INTERVENÇÃO: Procedimento adotado para atendimento às


aeronaves na condição de URGÊNCIA, requerendo o posicionamento dos CCI para aguardar a
aeronave naquela condição de emergência e o acompanhamento da mesma, após o pouso,
até a parada total do grupo motopropulsor.

PORTA-VOZ/SALA DE IMPRENSA: A comunicação social atenderá a impressa, e a diretoria da


Infraero designará um porta-voz para eventuais entrevistas. O atendimento à imprensa
durante às emergências será na sala ecumênica do TPS1.

SERVIÇOS DE TÁXI: O serviço de Táxi é feito pela Associação de Permissionários de Táxi do


Aeroporto de Vitória (APTA), na frente externa do Aeroporto (na área de desembarque), com
um total de 100 (cem) veículos.

SESCINC: É o serviço composto pelo conjunto de atividades administrativas e operacionais


desenvolvidas em proveito da segurança contra incêndio do aeródromo, cuja principal função
é prover o aeródromo de recursos materiais e humanos, objetivando, prioritariamente, o
salvamento de vidas.
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1.5 ABREVIAÇÕES

ANV - Aeronave
APAC – Agente de Proteção da Aviação Civil
APP - Approach Control (Controle de Aproximação)
ATC - Air Traffic Control (Controle de Tráfego Aéreo)
ATS - Air Traffic Service (Serviço de Tráfego Aéreo)
CCI - Carro Contraincêndio
CENIPA - Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
CIODES - Centro Integrado Operacional de Defesa Social
CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear
COA - Centro de Operações Aeroportuárias
COE - Centro de Operações de Emergência
COMAR - Comando Aéreo Regional
CVE - Corpo de Voluntários de Emergência
DIRENG - Diretoria de Engenharia do Comando da Aeronáutica
DML - Departamento Médico Legal
ESEA – Exercício Simulado de Emergência em Aeródromo
ILS - Instruments Landing System (Sistema de Pouso por Instrumentos)
NOTAM - Notice To Airman (Aviso ao Aeronavegante)
NOTAER - Núcleo de Oper e Transp Aéreo do Grupamento de Radiopatrulhamento Aéreo
OACI - Organização de Aviação Civil Internacional
PCM - Posto de Coordenação Móvel
POB - People on Board (Pessoas a Bordo)
PSA - Programa de Segurança Aeroportuária
RWY - Runway (Pista de Pouso e Decolagem)
PSAC - Posto de Serviço de Aviação Civil
SAMU 192 - Serviço Atendimento Móvel de Urgência
SAR - Search and Rescue (Serviço de Busca e Salvamento)
SESCINC – Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis
SIPAER - Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
TECA - Terminal de Carga Aérea
TPS - Terminal de Passageiros
TWR - Tower (Torre de Controle)
VASIS - Sistema Indicador de Rampa de Aproximação Visual
VFR - Visual Flight Rules (Regras de Voo Visual)
VOR - VHF Omni Range (Radial Onidirecional em VHF)
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Capítulo 2 – INTEGRANTES DO SISTEMA DE RESPOSTA À EMERGÊNCIA


AEROPORTUÁRIA
2.1 LISTA DE TELEFONES DOS INTEGRANTES
Responsável designado pelo operador de aeródromo para coordenação das ações
descritas no PLEM

Supervisor (27) 3235-6307 e (27) 99223-3246

Operador do Aeródromo

Gerência de Segurança Coord. de Resposta à Emergência Aeroportuária


Superintendente 3235-6311/99500-8121
Aeroportuária
3235-6301
3235-6310
99223-3750 Coord. Proteção Contra Atos Ilícitos
(71)99971-1175
3235-6377/99272-3377

Chefe de Equipe do Coord. de COA e TPS


SESCINC Gerência de Gestão Operacional 3235-6368/99986-6924
3235-6460 3235-6304
99223-0553 Coord. de Tráfego
98879-7276
3235-6391/99898-0974

Comunicação Coord. de Tráfego Aéreo


3235-6400/99311-7872
Institucional,
Imprensa e Gerência da EPTA Vitória
3235-6306 Coord. de Informações Aeronáuticas
Ouvidoria 3235-6396/99918-3407
99223-1155
3235-6336
99223-3422 Coord. de Segurança Operacional
3235-6381/99311-7914

Coord. de Segurança
Operacional Coord. de Manutenção de Sistemas
Gerência de Manutenção
3235-6303 3235-6388/99969-1078
3235-6315
99821-6924 99223-0058 Coord. de Planejamento e Gestão de Ativos
3235-6314/99316-5429

Coord. de Adm.,
Coord. de Prospecção e Negócios Comerciais
Finanças e Tec. da
Gerência de Negócios Comerciais 3235-6348/99238-3343
Informação
3235-6361 99296-8595/3235-6334
Coord. de Negócios Comerciais
99311-7878 3235-6305/99236-2625

Coord. de Meio
Supervisor Técnico I
Ambiente Gerência de Engenharia
99986-8443
2124-6256 99223-1302/2124-6251
99837-2661
99277-3254
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Órgãos públicos
TEMPO ESTIMADO E
SÍMBOLO NOME TELEFONE
CAPACIDADE
8 minutos
SAMU 192 8 UTI e 32 básicas

10 minutos
CIODES 190
viaturas e militares
191 ou (27) 3235-6535 e 5 minutos
Polícia Federal
(27) 3331-8000 viaturas e policiais
15 minutos
Corpo de Bombeiros 193
viaturas e bombeiros

Defesa Civil Estadual 199 15 minutos


(27) 3382-6168 e 3382- 15 minutos
Defesa Civil de
6167
Vitória Plantão: (27) 98818-4432 viaturas e homens
(27) 3338.1756 e 20 minutos
Defesa Civil da Serra 99949.8612 viaturas e homens
Plantão: (27) 99938.9500
Defesa Civil de Vila (27) 3388-4346 25 minutos
Velha Plantão: (27) 99895-0100 viaturas e homens
38º Batalhão de (27) 99984-7127 25 minutos
Infantaria (27) 3229-3838 viaturas e soldados

5 minutos
Capitania dos Portos (27) 2124-6500 ou
do Espírito Santo
acionamentos das
(27) 99273-5308
embarcações
Posto de Serviço da 5 minutos
Aviação Civil de (27) 3235-6474 agentes
Vitória
Alfândega do 5 minutos
Aeroporto de Vitória
(27) 3327-4420 fiscais
5 minutos
(27) 3137- 9016 adm.
Polícia Civil - IML
190 (24 horas)
viaturas e policiais

Posto da Anvisa no
(27) 3235-6471 5 minutos
Aeroporto

(61) 99994-9554 N/A


SERIPA III
(61) 3364-8802
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Empresas Aéreas

SÍMBOLO RESPONSÁVEL TELEFONE DE CONTATO

Adison (27) 99296-1844


(27) 3145-1406

Ricardo (27) 98802-3057 ou


(27) 3235-6492

Kênia (27) 98111-0889 ou


(27) 3235-6430

Evellyse (27) 98117-5327 ou


(27) 3145-1428

Gerlinda (27) 98190-0070 ou


(27) 3089-4500
Irenilda (27) 99932-8209 ou
(27) 3317-2036

Luciana (27) 99870-3663


(27) 99274-1120

Luis Carlos (11) 96824-1279

Egberto (27) 99854-6750

Hospitais
NOME TELEFONE NOME TELEFONE

SAMU 192 Hospital Central 3636-4700

Central de Ambulância da Serra 0800 0812 192 Apart Hospital 3348-5555

Hospital Dório Silva 3328-3559 UNIMED 3335-5050

Hospital da Polícia Militar 3137-1680 Primer 3134-1700

Hospital São Lucas 3381-3359 Rodovida 8118-8176

Hospital Santa Rita 3334-8020 Help 3324-0000

Hospital Santa Casa 3322-0074 Ômega 3235-6504/9720-4722

Hospital das Clínicas 3335-7222 Pro Mater 3232-0020

Hospital Infantil 3636-7500 Gran Mater 3227-9472


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2.2 ATRIBUIÇÕES DOS ENVOLVIDOS NA RESPOSTA A EMERGÊNCIA

A Infraero, no desempenho das atribuições previstas neste Plano de Emergência, atua como
elo dos seguintes órgãos Centrais dos Sistemas do Comando da Aeronáutica e da Comunidade:

 CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS (CENIPA): órgão


central do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER). Em
caso de acidente ou incidente aeronáutico o Supervisor aciona o SERIPA III que é o órgão
responsável pela área que abrange o Aeroporto de Vitória.

 AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (ANAC): órgão central do Sistema Contraincêndio


da Aviação Civil e responsável pela análise e avaliação da eficácia do PLEM.

 INFRAERO: através da Superintendência, normatiza, coordena e fiscaliza as atividades


referentes a este assunto no âmbito local (âmbito do aeroporto).

 SUPERINTENDENTE DO AEROPORTO: Autoridade Aeroportuária, pertencente à estrutura


da INFRAERO, que além de outras atribuições, é o responsável pelo Plano de Emergência
(PLEM) do Aeroporto em sua elaboração, aprovação, efetivação e atualização.

 SUPERVISOR DE AEROPORTO: É o responsável designado pelo operador de aeródromo para


coordenação das ações descritas neste plano. Indivíduo que atua, dentro da estrutura
organizacional da Infraero, como mantenedor das atividades operacionais do aeroporto. O
Supervisor do Aeroporto, independentemente de suas atribuições, desencadeia as ações
estabelecidas neste Plano de Emergência, ativando e assumindo o Posto de Comando
Móvel (PCM).

 COE: Dependência pertencente à estrutura da Superintendência do Aeroporto montada


com equipamentos de comunicação, mapas, plantas, esquemas e outros meios
pertinentes, de onde são dirigidas todas as ações previstas no PLEM e no Plano de
Segurança Aeroportuária (PSA). O COE será ativado nas instalações do CGA.

 SESCINC: Órgão integrante do Sistema de Contraincêndio do Corpo de Bombeiros Militar


do Estado, pertencente à estrutura organizacional da Superintendência do Aeroporto, a
quem compete através do Chefe da SESCINC, coordenar as ações de resposta à emergência
aeroportuária.

 SALVAERO (Centro de Coordenação de Salvamento): Órgão regional pertencente à


estrutura do Sistema de Proteção ao Voo do Comando da Aeronáutica; é especializado na
coordenação de missões relacionadas com resgate de tripulações, localização de
aeronaves, embarcações e seus ocupantes, retorno à segurança dos sobreviventes de
acidentes aeronáuticos e marítimos. Estabelecido em área definida, é devidamente
equipado e integrado por pessoal qualificado para coordenação das missões SAR (Busca,
Salvamento, Interceptação, Escolta e Apoio) e prestação de assistência, sempre que houver
perigo à vida humana.
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 Torre de Controle (TWR): Órgão que tem por atribuição orientar o tráfego das aeronaves
na área do Aeródromo e, durante uma Emergência Aeronáutica, serve de intermediário
entre a Aeronave, a SESCINC, o SALVAERO e o COE.

 COMUNIDADE AEROPORTUÁRIA (POPULAÇÃO FIXA DO AEROPORTO): Deve comunicar ao


COE qualquer informação sobre emergência no aeroporto ou em seu entorno que possa
trazer agravante para sua operacionalidade.

 PORTA-VOZ: Pessoa designada pela Diretoria da Infraero a prestar esclarecimentos e


entrevistas à imprensa durante as emergências. Em caso de emergência com aeronave
militar, as informações a respeito da aeronave, da tripulação e dos passageiros serão da
competência do Porta-Voz designado, na ocasião, por representante local da organização
militar envolvida.

 CORPO DE VOLUNTÁRIOS DE EMERGÊNCIA (CVE): Grupo de pessoas pertencentes à


Comunidade Aeroportuária, treinados pela Superintendência do Aeroporto para atividade
voluntária de prestação de primeiros socorros em caso de acidente aeroportuário e
aeronáutico, para auxiliar e orientar as equipes da rede médico-hospitalar e órgãos
externos da comunidade local.

 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA): Auxilia na interdição e


evacuação da área, inicia o combate a princípio de incêndio com uso de extintor portátil e
presta apoio aos bombeiros.

 CORPO DE BOMBEIROS MILITAR: Corporação militar pertencente ao Governo Estadual,


responsável pelo combate a incêndio e salvamento nas áreas urbanas e industriais. É
integrante do PLEM para atuar em apoio aos Bombeiros do SESCINC e responsável
juntamente com a Defesa Civil pela coordenação das ações de salvamento e combate a
incêndio no caso de acidentes aeronáuticos ocorridos fora da área de abrangência da
SESCINC.

 COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL: Órgão responsável pela articulação e


coordenação de instituições em caso de situação crítica, visando o pronto
restabelecimento da normalidade nas localidades atingidas. Atua mais especificamente na
prevenção de desastres, ficando os escalões operacionais do CBMES responsáveis pela
resposta a eles e são esses escalões que detêm a posse de material e equipamento de
socorro.

 CENTRO INTEGRADO OPERACIONAL DE DEFESA SOCIAL (CIODES): Órgão subordinado à


Secretaria de Segurança Pública. Dispõe de um sistema informatizado e unificado de
telefones utilizados pelas Polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros, passando a atender
e acionar as chamadas de emergência através de um único número – 190.

 OPERADOR DA AERONAVE: Designação genérica, utilizada para se referir no PLEM, ao


representante da Empresa Aérea que tenha aeronave envolvida em emergência. É
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A

responsável pelo atendimento aos passageiros, pela remoção da aeronave acidentada e


pelo atendimento aos familiares das vítimas.

 NÚCLEO REGIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (NURAC): Órgão integrante da estrutura da Agência


Nacional da Aviação Civil (ANAC), localizado nos Aeroportos e responsável pela fiscalização
da atividade da Aviação Civil.

 DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL (DPF): Organização responsável pela segurança da


área aeronáutica, que através da DELEMIG desempenha as seguintes atribuições:

a. Revista de passageiros e bagagens de mão nos voos onde for prevista a sua execução;
b. Remoção de Bomba ou objeto suspeito encontrado em aeronave ou dependências do
Aeroporto;
c. Ação repressiva contra apoderadores ilícitos de aeronaves, sob coordenação do
Comandante do R III; e
d. Desenvolvimento de ações específicas de suas atribuições, quando não estiver afeta a
outra organização.

 POLÍCIA MILITAR (PM): Corporação Militar pertencente ao Governo do Estado, responsável


pela Segurança das Áreas Públicas do Aeroporto. Integrante do PLEM para auxiliar na
proteção do local de emergência, além de outras ações previstas em instruções específicas
da Corporação.

 POLÍCIA CIVIL (PC): Organização pertencente ao Governo Estadual. Integra o PLEM para
exercer atividades em assuntos de sua competência, como os de natureza pericial em
ocorrências de acidente e outros previstos em lei, inclusive os de medicina legal.

 GUARDA CIVIL MUNICIPAL: Órgão da Prefeitura Municipal de Vitória - PMV. Integra o PLEM
através da Gerência de Trânsito, que tem a responsabilidade de coordenar o trânsito local
no caso de emergência aeronáutica.

 ALFÂNDEGA: Órgão do Ministério da Fazenda, responsável, nos Aeroportos Internacionais


ou Domésticos de Carga Internacional, pela fiscalização da entrada e saída de bens do País.

 REDE MÉDICO-HOSPITALAR: Hospitais públicos ou privados da localidade onde se encontra


o Aeroporto ou de localidades próximas. Integram o PLEM através de suas equipes no
atendimento, em suas instalações, às vítimas de acidente aeroportuário e aeronáutico,
quando acionadas pelo COE ou SAMU 192.

 SAMU 192: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Integra o PLEM na prestação de


primeiro socorro e remoção das vítimas de emergências aeronáuticas e aeroportuárias às
unidades médicas da Rede Hospitalar da Localidade.

 COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR (CNEN): Como integrante do PLEM, é


acionada pelo Técnico de Segurança do Trabalho do Aeroporto de Vitória em casos de
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Aguiar Salles - SBVT versão 2018 17
A

procedimentos para Emergência por materiais perigosos e materiais radioativos caso seja
necessário.

 ORGANIZAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS: A participação desse órgão no PLEM deverá ser
tratada diretamente pela Superintendência do Aeroporto com o respectivo Comandante.

 38º BATALHÃO DE INFANTARIA (BI): Integra o PLEM mantendo a guarda da Aeronave


acidentada, até que seja liberada pela autoridade do SIPAER. Além disso, é responsável
pela proteção dos bens de responsabilidade do Comando da Aeronáutica, incluindo o TPS,
durante paralisação ou outros eventos de natureza grave, conforme estabelecido em
instruções do próprio Ministério da Defesa e do Comando da Aeronáutica da respectiva
Organização.

 CAPITANIA DOS PORTOS: Integra o PLEM na coordenação das ações de auxílio mútuo para
salvamento de vítimas de acidente aeronáutico no mar.

2.3 INFORMAÇÕES DO AERÓDROMO

Nome: Aeroporto de Vitória – Eurico de Aguiar Salles

Endereço: Av. Fernando Ferrari, 3800, TPS 1, Aeroporto, Vitória ES - 29.075-630

Telefone da Superintendência: (027) 3235-6301

Localização: Aproximadamente, 7,5 km ao Norte do centro da cidade

Coordenadas: S201530/W0401713

Altitude: 3 m ou 11 pés

Classificação: Doméstico para passageiros e Internacional para Cargas

Horário de Funcionamento: H-24

Ato de Homologação: Portaria Nº 102/GM5, de 23/02/1974 - Absorção do Aeroporto de


Vitória a partir de 02/01/1975

TELEFONE DE EMERGÊNCIA: (27) 3235-6355

Vias de Acesso: O entorno é constituído por 04 (quatro) vias públicas de tráfego intenso:
 Avenida Fernando Ferrari (Bairro Jabour) / BR 101 (uma faixa de manguezal) que dão
acesso ao Aeroporto;
 Av. Adalberto Simão Nader (Bairros Goiabeiras, República e Mata da Praia);
 Avenida Dante Michelini (uma faixa de mar da Praia de Camburi);
 Rodovia Norte Sul (Bairros Jardim Camburi e Fátima).

Os bairros são densamente povoados por residências, comércio em geral e indústrias de


pequeno, médio e grande porte.

Área Patrimonial: 5.491.401,97 m².


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A

Pistas de Pouso de Decolagem:


 RWY 02/20
 Dimensões: 2.026m
 Tipo de Pavimento: Flexível

 RWY 06/24
 Dimensões: 1.750m
 Tipo de Pavimento: Flexível

Classe do Aeródromo:
Classe III

Nível de Proteção Contra Incêndio:


 Requerido: 7
 Disponível: 7

Serviços de Abastecimento de Combustível:


 SHELL: QAV: 325.000 litros Gasolina: 40.000 litros
 PETROBRÁS: QAV: 100.000 litros
 AIR BP: QAV: 100.000 litros

Maior aeronave que opera: B767-300 – cargueiro puro

Características da Comunidade Vizinha: Áreas urbanas, densamente povoadas, de


característica residencial e pontos comerciais.

Denominativos - Indicativos para o Aeroporto de Vitória:


 Pela IATA – VIX
 Pela OACI – SBVT

Local para atendimento de familiares: Sala multiuso localizada no TPS 1.

Local destinado ao atendimento à imprensa: Sala Ecumênica localizada no TPS 1.


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A

CAPÍTULO 3 – ACIONAMENTOS
3.1 EMERGÊNCIAS AERONAÚTICAS

ESQUEMA DE ACIONAMENTO

Centro
Centro de
de
Operação
Operação SUPERVISOR
Aeroportuária
Emergência DO
AEROPORTO
TORRE DE CONTROLE

AUXÍLIOS AUXÍLIOS
SALVAERO INTERNOS EXTERNOS

SALVAMAR

CAPITANIA
DOS
PORTOS
Aeroporto de Vitória – Eurico de PLEM e PRAI Página
Aguiar Salles - SBVT versão 2018 20
A

3.1.1 NO AEROPORTO
3.1.1.1 CONDIÇÃO de URGÊNCIA (Posicionamento para Intervenção)

COA

SUPERVISOR
DO
AEROPORTO
TWR
BOMBEIROS

SALVAERO AUXÍLIOS AUXÍLIOS


INTERNOS EXTERNOS
SALVAMAR

CAPITANIA DOS PORTOS

São procedimentos adotados para atendimento às aeronaves que reportaram problema ainda
em voo, mas que não sabe se este evoluirá para acidente, requerendo um posicionamento
para intervenção se necessária.

 O Operador da Torre de Controle deverá:


 Acionar o Alarme de Emergência (um toque longo/contínuo);
 Informar ao SESCINC e ao COA as seguintes informações (via telefone ou radio):
1. O tipo de ocorrência: Condição de URGÊNCIA
2. O operador da aeronave (companhia, táxi aéreo, FAB, etc.);
3. O tipo de aeronave;
4. A pista a ser utilizada para pouso ou a posição da aeronave no solo;
5. O número de pessoas a bordo;
6. A autonomia de voo, ser for o caso;
7. O tipo de carga transportada (sendo avião militar, se está municiado);
8. A existência ou não, de carga perigosa a bordo.
9. Relatar maiores detalhes e desenrolar da ocorrência.

 Após esse momento, realizar a comunicação de emergência TWR, SESCINC e COA via
CANAL UNO;
 Acompanhar a evolução do evento;
 Proceder de acordo com suas normas operacionais.

 O chefe de equipe do SESCINC deverá:


 Proceder conforme previsto no Plano Contraincêndio – PCINC;
 Manter o contato TWR, SESCINC e COA via CANAL UNO.
Aeroporto de Vitória – Eurico de PLEM e PRAI Página
Aguiar Salles - SBVT versão 2018 21
A

 O Operador do COA deverá:


 Acionar o PCM (Supervisor), COE (VTSE, VTSE-1 e VTSE-2) e demais auxílios conforme
ficha do ANEXO VI.
 Determinar aos envolvidos na emergência que utilizem o rádio no canal UNO;
 Registro os acionamentos, tempo de resposta, recursos disponíveis e outros;
 Acompanhar o desenvolvimento da ocorrência;
 Adotar outras providências conforme orientação do PCM até a instalação do COE
 Assim que receber a confirmação de ativação do COE pelos gestores da VTSE deverá
retornar às suas atividades normais.

 O Supervisor - Operador do PCM deverá:


 Guarnecer a viatura que servirá de PCM;
 Obter as informações sobre a situação emergencial;
 Autorizar o acesso ou dispensa de recursos;
 Acompanhar a evolução do evento em coordenação com o COE e estar preparado para
executar as ações necessárias, no caso de agravamento da ocorrência.

 Operador/Proprietário da Aeronave deverá:


 Obter informações sobre a emergência;
 Informar ao CENIPA;
 Atender as solicitações emanadas pelo PCM.

 Corpo de Voluntários de Emergência (CVE) deverá:


 Quando acionado, deslocar-se para o ponto de encontro do CVE;
 Se organizar em equipes e aguardar orientação do PCM.

 Empresas de Vigilância e Proteção do Aeroporto deverá:


 Recepcionar e orientar os recursos internos e externos em sua chegada;
 Mediante determinação do PCM orientar e permitir o acesso do recurso solicitado.

 O CIODES deverá:
 Acionar Defesa Civil, SAMU 192, Guarda Municipal, NOTAER, PM, PC e PRF mantendo-
os de sobreaviso ou mobilizando-os para pronto atendimento;
 Adotar outras providências previstas em suas instruções específicas;

 O SAMU 192 deverá:


 Manter os recursos disponíveis, de sobreaviso, para deslocamento e pronto
atendimento, se necessário;
 Quando acionado, deslocar-se ao ponto de encontro dos auxílios externos do
Aeroporto e manter-se de prontidão

 Demais Órgãos deverão:


 Manter os recursos disponíveis de sobreaviso, para deslocamento e pronto
atendimento, se necessário;

NOTA: Tendo sido confirmado que o perigo não está mais presente naquela operação, o
operador da Torre e o COE, coordenadamente, desativam a mobilização existente.
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3.1.1.2 CONDIÇÃO de SOCORRO (Intervenção Imediata)

COA

SUPERVISOR
DO
AEROPORTO
TORRE DE
BOMBEIROS CONTROLE

SALVAERO AUXÍLIOS AUXÍLIOS


INTERNOS EXTERNOS
SALVAMAR

CAPITANIA DOS PORTOS

São procedimentos para atendimento às aeronaves em que o acidente é inevitável ou já se


consumou, requerendo uma intervenção imediata no local do acidente ou o posicionamento
para aguardar a aeronave com problema.

 O Operador da Torre de Controle (TWR) deverá:


 Acionar o Alarme de Emergência (um toque longo/contínuo);
 Informar ao SESCINC e ao COA as seguintes informações (via telefone ou radio):
1. O tipo de ocorrência: Condição de SOCORRO
2. O operador da aeronave (companhia, táxi aéreo, FAB, etc.);
3. O tipo de aeronave;
4. A pista a ser utilizada para pouso ou a posição da aeronave no solo;
5. O número de pessoas a bordo;
6. A autonomia de voo, ser for o caso;
7. O tipo de carga transportada (sendo avião militar, se está municiado);
8. A existência ou não, de carga perigosa, a bordo.
9. Relatar maiores detalhes e desenrolar da ocorrência.

 Após esse momento, realizar a comunicação de emergência TWR, SESCINC e COA via
CANAL UNO;
 Acompanhar a evolução do evento;
 Proceder de acordo com suas normas operacionais.

 O Chefe da equipe do SESCINC deverá:


 Proceder conforme previsto no Plano Contraincêndio – PCINC;
 Manter o contato TWR, SESCINC e COA via CANAL UNO.

 O Operador do COA deverá:


 Acionar o PCM (Supervisor), COE (VTSE, VTSE-1 e VTSE-2) e demais auxílios conforme
ficha do ANEXO VI.
 Determinar aos envolvidos na emergência que utilizem o rádio no canal UNO;
 Registro os acionamentos, tempo de resposta, recursos disponíveis e outros;
 Acompanhar o desenvolvimento da ocorrência;
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A

 Adotar outras providências conforme orientação do PCM até a instalação do COE

 Assim que receber a confirmação de ativação do COE pelos gestores da VTSE deverá
retornar às suas atividades normais.

 O Supervisor - Operador do PCM deverá:


 Guarnecer a viatura que servirá de PCM;
 Obter as informações sobre a situação emergencial;
 Autorizar o acesso ou dispensa de recursos;
 Acompanhar a evolução do evento em coordenação com o COE e estar preparado para
executar as ações necessárias, no caso de agravamento da ocorrência.

 Operador/Proprietário da Aeronave deverá:


 Obter informações sobre a emergência;
 Informar ao CENIPA;
 Atender as solicitações emanadas pelo PCM.

 Corpo de Voluntários de Emergência (CVE) deverá:


 Quando acionado, deslocar-se para o ponto de encontro do CVE;
 Se organizar em equipes e aguardar orientação do PCM.

 Empresas de Vigilância e Proteção do Aeroporto deverão:


 Recepcionar e orientar os recursos internos e externos em sua chegada;
 Mediante determinação do PCM, orientar e permitir o acesso do recurso solicitado.

 O CIODES deverá:
 Acionar Defesa Civil, SAMU 192, Guarda Municipal, NOTAER, PM, PC e PRF mantendo-
os de sobreaviso ou mobilizando-os para pronto atendimento;
 Adotar outras providências previstas em suas instruções específicas;

 O SAMU 192 deverá:


 Deslocar-se ao ponto de encontro dos auxílios externos e manter-se de prontidão.

 Demais Órgãos deverão:


 Manter os recursos disponíveis de sobreaviso, para deslocamento e pronto
atendimento, se necessário;
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3.1.2 FORA DO AERÓDROMO, DENTRO DA ÁREA DE ATUAÇÃO DO SESCINC

COA

SUPERVISOR
DO
AEROPORTO
TORRE DE
BOMBEIROS CONTROLE

SALVAERO AUXÍLIOS AUXÍLIOS


INTERNOS EXTERNOS
SALVAMAR

CAPITANIA DOS PORTOS

 O Operador da Torre de Controle (TWR) deverá:


 Acionar o Alarme de Emergência
 Informar à SESCINC e ao COA as seguintes informações (via telefone ou radio):
1. A localidade no mapa de grade;
2. Hora do acidente;
3. O operador da aeronave (companhia, táxi aéreo, FAB, etc.);
4. O tipo de aeronave;
5. O número de pessoas a bordo;
6. O tipo e quantidade de combustível;
7. O tipo de carga transportada (sendo avião militar, se está municiado);
8. A existência ou não, de carga perigosa, a bordo.
9. Relatar maiores detalhes e desenrolar da ocorrência.

 Após esse momento, realizar a comunicação de emergência TWR, SESCINC e COA via
CANAL UNO;
 Acompanhar a evolução do evento;
 Proceder de acordo com suas normas operacionais.

NOTA: Caso alguma viatura do SESCINC tenha que se deslocar para o local do acidente
aeronáutico, acarretando queda de categoria, deverá ser divulgado o novo NPCE no AIS.

 O Chefe da equipe do SESCINC deverá:


 Proceder conforme previsto no Plano Contraincêndio – PCINC;
 Manter o contato TWR, SESCINC e COA via CANAL UNO.

 O Operador do COA deverá:


 Acionar o PCM (Supervisor), COE (VTSE, VTSE-1 e VTSE-2) e demais auxílios conforme
ficha do ANEXO VI.
 Determinar aos envolvidos na emergência que utilizem o rádio no canal UNO;
 Registro os acionamentos, tempo de resposta, recursos disponíveis e outros;
 Acompanhar o desenvolvimento da ocorrência;
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A

 Adotar outras providências conforme orientação do PCM até a instalação do COE


 Assim que receber a confirmação de ativação do COE pelos gestores da VTSE deverá
retornar às suas atividades normais.

 O Corpo de Bombeiros Urbano deverá:


 Coordenar as ações de salvamento e combate a incêndio na área do sinistro;
 Adotar outras ações necessárias, de acordo com suas normas operacionais.

3.1.3 FORA DO AERÓDROMO, FORA DA ÁREA DE ATUAÇÃO DO SESCINC


O acidente fora do raio de atuação do SESCINC é de competência da Defesa Civil.

COA

SUPERVISOR
DO
AEROPORTO
TORRE DE
CONTROLE

AUXÍLIOS
SALVAERO
EXTERNOS

SALVAMAR

CAPITANIA DOS PORTOS

 A Infraero adotará as seguintes medidas:


 Deslocar um representante para o local do acidente;
 Avaliar se é necessário ativar o COE e o PCM;
 Prestar ajuda especial de emergência aos órgãos envolvidos no acidente;
 Notificar o representante do proprietário ou operador da aeronave;
 Notificar as demais organizações e órgãos;
 Solicitar equipamentos e apoio médicos necessários;
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3.1.4 ACIDENTE EM ÁGUA E TERRENOS PANTANOSOS

COA

SUPERVISOR
DO
AEROPORTO
TORRE DE
CONTROLE

AUXÍLIOS
SALVAERO
EXTERNOS

SALVAMAR

CAPITANIA DOS PORTOS

O acidente nestas áreas, por sua peculiaridade, requer que a liderança dos trabalhos
realizados seja feita pelo Marinha do Brasil - Capitania dos Portos.

 A Infraero adotará as seguintes medidas:


 Deslocar um representante para o local do acidente;
 Avaliar se é necessário ativar o COE e o PCM;
 Prestar ajuda especial de emergência aos órgãos envolvidos no acidente;
 Notificar o representante do proprietário ou operador da aeronave;
 Notificar as demais organizações e órgãos;
 Solicitar equipamentos e apoio médicos necessários;

3.1.5 AÇÕES DE PRESERVAÇÃO DE EVIDÊNCIAS E INVESTIGAÇÃO


Após resgatar os sobreviventes o PCM atentará para os seguintes pontos:
 Confirmar que o Operador Aéreo informou/acionou o CENIPA;
 Isolamento de área.
o Preservar a aeronave e seus destroços;
o Não manusear os destroços, exceto par salvar sobreviventes ou para proteger os
destroços de danos futuros;
o Isolar e preservar marcas de impacto da aeronave (no solo ou não)
o Até a chegada da autoridade investigadora só devem acessar os destroços o Corpo
de Bombeiros, SAMU, Polícia e outros serviços de socorro e médico legista;

 Registros.
o Dados (telefone, e-mail, etc. ) de testemunhas do acidente;
o Todas as pessoas que acessam o local dos destroços;
o Anotar números e marcas que identifiquem a aeronave;
o Contabilizar o número de vítimas.
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3.2 EMERGÊNCIAS MÉDICAS

3.2.1 A BORDO DE AERONAVE

COA

SUPERVISOR
DO
AEROPORTO
TORRE DE
CONTROLE

SERVIÇO DE
REMOÇÃO MÉDICA

 O Operador do Controle de Tráfego Aéreo (ATC) do Aeroporto deverá:


 Acionar o COA, informando as características da emergência médica, a hora estimada
para o pouso da aeronave e sua a posição prevista no pátio;
 Acompanhar a evolução da situação, mantendo o COA informado;

 O operador do COA deverá:


 Acionar o serviço de remoção do Aeroporto (ramal 6504 ou via rádio);
 Na indisponibilidade do Serviço de Remoção do Aeroporto acionar SAMU 192;
 Acionar o Supervisor do Aeroporto,;
 Acompanhar a evolução da situação, mantendo-se na escuta da TWR e Supervisor;
 Realizar os acionamentos dos órgãos internos e/ou externos, de acordo com a
orientação do Supervisor;
 Realizar o registro dos órgãos acionados/mobilizados.
 Comunicar os dados recebidos:
o ao representante do proprietário ou operador da aeronave;
o à Imigração e à Alfândega, quando se tratar de Voo internacional;
o à ANVISA do Aeroporto;
o ao Núcleo de Serviço da Aviação Civil (NURAC);

 O Supervisor do Aeroporto deverá:


 Promover a remoção o paciente para a Rede Médico-Hospitalar ou adotar medidas
alternativas, se for necessário;
 Adotar outras medidas julgadas necessárias.

 O representante da Empresa de Transporte ou o operador da aeronave deverá:


 Acompanhar o atendimento, de forma a possibilitar o ingresso do médico na aeronave;
 Dar assistência ao passageiro e ao tripulante no que lhe competir como
transportadora;
 Acompanhar o passageiro e/ou tripulante nas remoções a Unidade Médico Hospitalar;
 Adotar as medidas previstas em suas normas.
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A

3.2.2 NAS INSTALAÇÕES DO AERÓDROMO

DETECTOR DA SERVIÇO DE
COA
OCORRÊNCIA REMOÇÃO MÉDICA
MÉDICA

SUPERVISOR

 O detector da ocorrência deverá:


 Acionar o COA pelo (27) 3235-6355

 O operador do COA deverá:


 Acionar o serviço de remoção do Aeroporto, em sua impossibilidade de atendimento
acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), se necessário;
 Acionar o Supervisor do Aeroporto;
 Acompanhar a evolução da situação;
 Comunicar os dados recebidos:
o à ANVISA do Aeroporto;
o ao Núcleo de Serviço da Aviação Civil (NURAC);

 O Supervisor deverá:
 Promover a remoção o paciente para a Rede Médico-Hospitalar ou adotar medidas
alternativas, se for necessário;
 Adotar outras medidas julgadas necessárias.

 O representante da Empresa de Transporte Aéreo ou do operador da aeronave


deverá:
 Acompanhar o atendimento, de forma a dar assistência ao passageiro ou tripulante no
que lhe competir;
 Acompanhar o passageiro e/ou tripulante nas remoções à Unidade Médico-Hospitalar;
 Adotar as medidas previstas em suas instruções.

NOTAS:
1. Os passageiros e/ou tripulantes, serão removidos para hospital da rede pública ou hospital
indicado pela empresa aérea.

2. Funcionários ou demais usuários serão removidos a princípio para hospital da rede pública
ou outro estabelecimento desde que autorizado pela empresa e/ou familiares.
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3.2.3 CASOS DE ÓBITO

DETECTOR DA
COA SUPERVISOR
OCORRÊNCIA

AUXÍLIOS INTERNOS E
EXTERNOS

Em caso de detecção de óbito ou evolução da emergência médica para o falecimento da vítima


deve o Supervisor:
 Acionar a autoridade legista;
 Acionar representante do proprietário ou operador da aeronave;
 Acionar a Imigração e à Alfândega, quando se tratar de voo internacional;
 Acionar a ANVISA do Aeroporto;
 Acionar o Núcleo de Serviço da Aviação Civil (NURAC);

3.2.4 CASOS DE SAÚDE PÚBLICA


Para os casos de Saúde Pública o Supervisor deve:
 Definir, em conjunto com a Gerência de operações e Navegação Aérea, posição da
aeronave no pátio para os casos de anormalidade clínica epidemiológica;
 Acionar o SAMU 192, que procederá a remoção do paciente ao local definido por sua
regulação;
 Acionar a ANVISA;
 Atuar em conjunto com a Empresa Aérea e ANVISA no atendimento dos passageiros
que mantiveram contato com o paciente com suspeita de contágio.

3.3 ATOS DE INTERFERÊNCIA ILÍCITA

Para os casos de Atos de Interferência Ilícita o Supervisor deve de imediato acionar o Plano de
Segurança do Aeroporto (PSA).

3.4 EMERGÊNCIA POR INCÊNDIO EM INSTALAÇÕES

 O Identificador do incêndio deverá:

DETECTOR DA
COA
OCORRÊNCIA

SUPERVISOR

 Acionar o alarme de incêndio mais próximo, se possível, dar início ao combate ao fogo.
 Acionar o COA no telefone de emergência (27) 3235-6355; ou
 Acionar um funcionário da Infraero, APAC ou Vigilante.

 O operador do COA deverá:


 Acionar o SESCINC;
 Acionar o Supervisor do Aeroporto;
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Aguiar Salles - SBVT versão 2018 30
A

 Acompanhar a evolução da situação;


 Realizar os acionamentos dos órgãos internos e/ou externos, de acordo com a
orientação do Supervisor;
 Realizar o registro dos órgãos acionados/mobilizados.
 Acionar o Corpo de Bombeiros Urbano, se necessário;
 Comunicar a TWR;
 Acionar o CVE, caso necessário;
 Colocar a Rede Médico-Hospitalar de sobreaviso, se necessário;
 Acionar a Polícia Militar, se necessário;

 O Supervisor do Aeroporto deverá:


 Acionar o alarme de incêndio mais próximo, se possível, dar início ao combate ao fogo.
 Isolar as áreas afetadas;
 Avaliar a gravidade da situação, solicitando ao COE recursos adicionais que possam
auxiliar no atendimento da emergência;
 Providenciar a realização de perícia técnica no local, através dos bombeiros urbanos,
visando apurar causas e responsabilidades;
 Cuidar para que sejam mantidas as evidências que possam auxiliar nas investigações
para determinar as causas do incêndio;
 Adotar os procedimentos seguindo orientações de representante do Seguro Contra
Incêndio.
 Adotar medidas que visem ao restabelecimento da normalidade, após o término do
incêndio;
 Adotar outras medidas julgadas necessárias.

 O Chefe da equipe do SESCINC deverá:


 Atuar de acordo com o Plano Contra Incêndio do Aeroporto - PCINC.

 O Operador do órgão de Controle e Tráfego Aéreo (ATC) do Aeroporto deverá:


 Adotar as medidas previstas em suas normas operacionais.

 A Rede Médico-Hospitalar deverá:


 Adotar as medidas previstas em suas normas operacionais;
 Atender ao acionamento, conforme informações transmitidas pelo COE.

 O Corpo de Bombeiros Militar Urbano e a Polícia Militar deverão:


 Adotar as medidas previstas em suas normas operacionais.

 As Empresas Aéreas, Concessionários e Demais Órgãos do Aeroporto deverão:


 Colaborar com a Administração do Aeroporto no atendimento da ocorrência,
disponibilizando recursos e liberando os funcionários participantes do CVE;
 Cuidar para que sejam observadas as medidas usuais de segurança, caso seja
necessária a evacuação preventiva de áreas ocupadas, tais como, fechar lojas e
desligar aparelhos elétricos.
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Aguiar Salles - SBVT versão 2018 31
A

 A Gerência de Manutenção deverá:

 Desligar os sistemas elétricos, eletrônicos e eletromecânicos que possam ser afetados


pelo incêndio.
 Auxiliar no que for demandada pelo Supervisor do Aeroporto ou Chefe de Equipe dos
bombeiros.

 Demais Órgãos deverão:


 Adotar as medidas previstas em suas respectivas normas operacionais.

3.5 EMERGÊNCIA POR MATERIAIS PERIGOSOS

DETECTOR DA
COA
OCORRÊNCIA

SUPERVISOR

AUXÍLIOS
INTERNOS E
EXTERNOS

 O detector do acidente deverá:


 Acionar o COE no telefone (27) 3235-6355; ou
 Acionar um funcionário da Infraero, APAC ou Vigilante.

 O Operador do COA deverá:


 Acionar o SESCINC;
 Acionar o Supervisor do Aeroporto;
 Comunicar à TWR;
 Acionar o Corpo de Bombeiros Militar Urbano quando solicitado pelo SESCINC;

 O Supervisor do Aeroporto deverá:


 Ativar o Posto de Coordenação Móvel (PCM), no local da ocorrência;
 Avaliar a gravidade da situação, solicitando ao COE recursos adicionais (acionamentos
dos Auxílios Internos e Externos), que possam auxiliar no atendimento da emergência;
 Adotar outras medidas julgadas necessárias.
 Acionar a PF e o Exército, nos casos de armas, munição e produtos bélicos;

 A TWR deverá:
 Adotar as medidas previstas em suas normas operacionais.

 O Chefe da equipe do SESCINC deverá:


 Atuar de acordo com o Plano Contra Incêndio do Aeroporto - PCINC.
Aeroporto de Vitória – Eurico de PLEM e PRAI Página
Aguiar Salles - SBVT versão 2018 32
A

3.6 INCÊNDIOS FLORESTAIS/ÁREAS DE VEGETAÇÃO

DETECTOR DA
COA
OCORRÊNCIA

SUPERVISOR

AUXÍLIOS
INTERNOS E
EXTERNOS

 O Identificador do incêndio deverá:


 Acionar o COE no telefone (27) 3235-6355; ou
 Acionar um funcionário da Infraero ou Vigilante.

 O Operador do COA deverá:


 Acionar o SESCINC;
 Acompanhar a evolução da situação, mantendo-se na escuta do PCM;
 Realizar os acionamentos dos órgãos internos e/ou externos, de acordo com a
orientação do PCM;
 Realizar o registro dos órgãos acionados/mobilizados.
 Acionar o Corpo de Bombeiros Urbano, se necessário;
 Comunicar a TWR;

 O Supervisor do Aeroporto deverá:


 Ativar o Posto de Coordenação Móvel (PCM), no local da ocorrência;
 Avaliar a gravidade da situação, solicitando ao COE recursos adicionais (acionamentos
dos Auxílios Internos e Externos), que possam auxiliar no atendimento da emergência;
 Adotar outras medidas julgadas necessárias.

 O Chefe da equipe do Serviço de Salvamento de Salvamento SESCINC deverá:


 Atuar de acordo com o Plano Contra Incêndio do Aeroporto - PCINC.
Aeroporto de Vitória – Eurico de PLEM e PRAI Página
Aguiar Salles - SBVT versão 2018 33
A

3.7 DESASTRES NATURAIS/FENÔMENOS NATURAIS

DETECTOR DA CENTRO DE
OCORRÊNCIA OPERAÇÕES DE
EMERGÊNCIA
SUPERVISOR

AUXÍLIOS
INTERNOS E
EXTERNOS

 O Identificador do desastre/fenômeno deverá:


 Acionar o COA no telefone de emergência (27) 3235-6355; ou
 Acionar um funcionário da Infraero, APAC ou vigilante;

 O Operador do COA deverá:


 Acionar o SESCINC;
 Acionar o Supervisor do Aeroporto;
 Acionar o COE;
 Acionar os auxílios internos e/ou externos, seguindo orientação do Supervisor;
 Acompanhar a evolução da situação, mantendo-se na escuta do Supervisor;
 Realizar o registro dos órgãos acionados/mobilizados.

 O Supervisor do Aeroporto deverá:


 Guarnecer o PCM e se posicionar no local mais próximo da área atingida;
 Acionar, através do COE, os meios de manutenção para recuperar as instalações e
equipamentos danificados;
 Deslocar-se para o local da emergência, a fim de coordenar as atividades;
 Solicitar apoio ao COA/COE, no sentido de acionar os meios internos e externos
necessários, se for o caso, em função do que for avaliado;
 Informar às Empresas Aéreas que operam no Aeroporto de Vitória e demais
concessionários, se for o caso, sobre possíveis interferências em seus serviços,
viabilizando medidas alternativas;
 Liberar a área afetada, após retorno às condições normais;
 Providenciar as medidas administrativas que visem reestabelecer a regularização dos
serviços e a volta à normalidade da infraestrutura aeroportuária.

 O órgão de Controle de Tráfego Aéreo (ATC) do Aeroporto deverá:

 Adotar as medidas previstas em suas normas operacionais.

 O Chefe da equipe do Serviço de Salvamento de Salvamento SESCINC deverá:

 Atuar de acordo com o Plano Contra Incêndio do Aeroporto - PCINC.

 O Órgão de manutenção do Aeroporto deverá:


Aeroporto de Vitória – Eurico de PLEM e PRAI Página
Aguiar Salles - SBVT versão 2018 34
A

 Verificar possíveis falhas ou defeitos na infraestrutura que possam ter contribuído para
ocorrência e corrigi-los;
 Solicitar providências à Administração do Aeroporto, quando for necessário;
 Manter o PCM informado sobre o andamento dos serviços.

3.8 FALHAS DE ILUMINAÇÃO E QUEDA DE ENERGIA ELÉTRICA

DETECTOR DA
COA SUPERVISOR
OCORRÊNCIA

 O Identificador da falha deverá:


 Acionar o COA no telefone de emergência (27) 3235-6355; ou
 Acionar um funcionário da Infraero, APAC ou vigilante;

 O Supervisor do Aeroporto deverá:


 Acionar o Órgão de Manutenção do Aeroporto;
 Acompanhar os desdobramentos dos trabalhos requisitando ao COE os acionamentos
necessários.

 O Órgão de manutenção do Aeroporto deverá:


 Verificar possíveis falhas ou defeitos na infraestrutura que possam ter contribuído para
ocorrência e corrigi-los;
 Solicitar providências à Administração do Aeroporto, quando for necessário;
 Manter o PCM informado sobre o andamento dos serviços.

 O Operador do COA:
 Realizar os acionamentos requisitados pelo Supervisor do Aeroporto.

3.9 OCORRÊNCIAS DURANTE ABASTECIMENTO DE AERONAVES

DETECTOR DA
OCORRÊNCIA

 O Responsável pelo abastecimento deverá:

 Acionar o SESCINC pelo rádio (CANAL 8 – Indicativo de chamada: CONTRAINCÊNDIO)


informando a posição em que está havendo o abastecimento e matrícula da aeronave.
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Aguiar Salles - SBVT versão 2018 35
A

Capítulo 4 - ANEXOS

I – Lista de Recursos Existentes no Aeroporto de Vitória para o Atendimento a Emergências............36


II - Mapa de Grade do Aeródromo (Mapa de Grade Interno)...............................................................37
III - Mapa de Grade Externo para o Raio de Atuação do SESCINC ........................................................38
IV – Plano de Remoção de Aeronaves Inoperantes e Desinterdição de Pista (PRAI) ...........................39
V - Disposição da Área de Triagem e Atendimentos ............................................................................47
VI – Ficha de Acionamentos e Registro de Emergências (frente e verso).............................................48
Aeroporto de Vitória – Eurico de PLEM e PRAI Página
Aguiar Salles - SBVT versão 2018 36
A

I – LISTA DE RECURSOS EXISTENTES NO AEROPORTO DE VITÓRIA PARA O ATENDIMENTO A


EMERGÊNCIAS

a) RECURSOS DISPONÍVEIS NO CARRO CVE

MATERIAL QUANTIDADE DISPONÍVEL


Macas adaptáveis a ambulâncias 02
Macas rígidas para fraturas de coluna 36
Kits de primeiros socorros 35
KED de imobilização 2 conjuntos
Lonas para triagem de vítimas 1 preta, 1 vermelha, 1 amarela, 1 verde, 1 branca
Coletes de identificação de socorristas 2 azul, 1 vermelha, 1 amarela, 1 verde, 1 branca
Abraçadeira de identificação de socorristas 30 azul, 30 vermelha, 30 verde
Estacas para isolamento 45
Cones para isolamento 18
Colar cervical 20 P 25 M 25G

b) EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATUAÇÃO EM ACIDENTES COM


MATERIAL PERIGOSO

Localização: Depósito da SCI

Uso restrito ao efetivo com treinamento específico para atuação com materiais perigosos.

MATERIAL – Produtos Tóxicos QUANTIDADE DISPONÍVEL


Macacão Antiifectante 2
Pares de Luvas 2
Máscaras 2

MATERIAL – Produtos Radioativos QUANTIDADE DISPONÍVEL


Decibelímetro 1 sala supervisor; e 1 técnico seg. trabalho

c) RECURSOS DO SERVIÇO DE REMOÇÃO

O Aeroporto de Vitória – Eurico de Aguiar Salles conta com o contrato firmado com a Empresa Ômega
Serviços em Saúde Eireli para realização do serviço de remoção diário H24, com ambulância básica “B”
e equipagem composta por um enfermeiro e um motorista socorrista.

O Aeroporto disponibiliza ainda em sua área interna e de uma segunda ambulância que poderá ser
utilizada caso seja necessário.

Destacamos ainda que no raio de 2,5 quilômetros está localizado o Hospital Vitória Apart, que realiza
desde atendimentos simples aos de alta complexidade como cardiologia, ortopedia, traumatologia,
psicológico e assistência social, porém não temos contrato com a referida instituição.
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A

II - MAPA DE GRADE INTERNO COM O PERÍMETRO DO SÍTIO AERPORTUÁRIO


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III – MAPA DE GRADE EXTERNO E DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE ATUAÇÃO DO SESCINC

A B C D E F G H I J K L M N
O P

Apart Hospital
6

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

Perímetro do Aeroporto
22
Área de Atuação do SESCINC (ÁREA OPERACIONAL)

23
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A

IV – PLANO DE REMOÇÃO DE AERONAVES INOPERANTES E DESINTERDIÇÃO DE PISTA (PRAI)


O presente plano tem por objetivo organizar os recursos internos, externos e a coordenação
dos envolvidos no trabalho de remoção de aeronave acionada na pista para que seja
executado com segurança e no menor tempo possível visando reduzir o impacto na
operacionalidade do Aeroporto.

Responsável por acionamento do PRAI:

Supervisor do Aeroporto;
 Telefone 24 horas: (27) 3235-6307;
 Telefone 24 horas: (27) 99223-3424.

Capacidade máxima de remoção do aeródromo:

 Aeronave modelo Cessna Caravan (conhecido também como Cessna 208A).

TEMPO DE REMOÇÃO DE AERONAVES

Pequeno Porte Médio Porte Grande Porte

TEMPO DE REMOÇÃO 16 horas 20 horas 4 dias

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

As ações ora descritas neste plano serão disparadas depois de realizada a investigação pelo
CENIPA/SERIPA, e consequente liberação do local do acidente para remoção dos destroços,
retirada da aeronave da pista, ou adjacências. É importante ratificar a competência do
operador/proprietário no acionamento/informação ao órgão de investigação, cabendo ao
Supervisor confirmar este contato.

2. RESPONSABILIDADES

2.1. Responsável primário pela remoção da aeronave inoperante:


Proprietário ou Operador da Aeronave.

2.2. Responsável pela notificação da autoridade de investigação competente sobre o


acidente aeronáutico:
Proprietário ou Operador da Aeronave.

2.3. Responsável pela preservação da aeronave, sua carga e registros, e possível


necessidade de movimentação de partes da aeronave:
Supervisor de Plantão
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Aguiar Salles - SBVT versão 2018 40
A

3. PROCEDIMENTOS

3.1. REMOÇÃO DE AERONAVE INOPERANTE DA PISTA


3.1.1 Supervisor do Aeroporto
 Assumir o PCM e se dirigir ao local;
 Obter autorização dos encarregados da investigação (OSV, ECAA ou CIAA) para iniciar
as ações de desinterdição de pista;
 Comunicar à SESCINC para dar proteção contra incêndio e auxiliar na tarefa de
desinterdição e limpeza da pista;
 Mobilizar o representante do proprietário/operador da aeronave, conforme o previsto
no item 4.1.1.6, NSCA 3-4 (SIPAER);
 Coordenar as ações para acionamento das equipes de desinterdição de pista e de
manutenção e disponibilização de recursos necessários;
 Designar, em coordenação com a Gerência de Operações, local provisório que não
ofereça perigo às operações do Aeroporto enquanto não puder ser removida a
aeronave para a área definitiva.
 Coordenar as equipes a limpeza da pista e verificar o funcionamento de seus
equipamentos;
 Proceder à inspeção da pista e, após concluir que a mesma encontra-se em condições
normais de utilização, informar aos encarregados da investigação (OSV ou ASV), à TWR e
ao COE.

3.1.2 TWR (órgão ATC)


 Proceder de acordo com as normas operacionais, após ser informado pelo Centro de
Operações de Emergência.

3.1.3 Operador/Proprietário da Aeronave


 Acionar/informar ao órgão de investigação do fato e seguir suas determinações;
 Fornecer os meios (equipamentos e pessoal) para auxiliar na desinterdição de pista;
 Providenciar a remoção da aeronave e/ou destroços para um local definitivo ou área
em que não ofereça perigo à operacionalidade do Aeroporto, conforme forma prevista
na NSCA 3-7/CENIPA;
 NOTA: Caso o operador da aeronave não disponha de meios para realizar a remoção,
a Superintendência do Aeroporto realizará essa remoção, sem se responsabilizar por
danos dela decorrentes, conforme subitem 2.9.3 do Capítulo 2 da NSCA 3-7 (SIPAER).

3.1.4. Centro de Operações de Emergência (COE)


 Acionar os auxílios internos e externos, seguindo orientação do PCM;
 Realizar o registro dos acionamentos e tempo de resposta;
 Adotar outras providências conforme orientação do PCM.

3.1.5. Superintendente do Aeroporto


 O Superintendente do Aeroporto ou seu substituto legal deverá comunicar ao III
Comando Aéreo Regional, à Sede da Infraero e a Superintendência Regional a ocorrência
do acidente, bem como o andamento das ações, até que o Aeroporto volte a sua
operacionalidade normal.

3.1.6. Chefe do SESCINC deverá:


 Colocar todo o pessoal de serviço à disposição do coordenador do PCM;
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Aguiar Salles - SBVT versão 2018 41
A

 Manter até o final da operação no local um CCI com sua equipagem para acompanhar
os trabalhos de desinterdição e limpeza de pista;
 Auxiliar e acompanhar os trabalhos de desinterdição e limpeza de pista;
 Prestar apoio à atividade, de acordo com as normas do Comando da Aeronáutica e da
Infraero.

3.2. LIBERAÇÃO DA PISTA


Após o cumprimento de todos os procedimentos de desinterdição de pista, o PCM em
conjunto com a TWR e a Gerência de Operações, coordenará a volta à normalidade das
operações do Aeroporto, informando essa posição à autoridade aeroportuária
(Superintendente).

3.3. FLUXOGRAMA DE REMOÇÃO DE AERONAVE INOPERANTE E DESINTERDIÇÃO DE


PISTA

SIPAER
AUTORIZAÇÃO PARA REMOÇÃO
DA AERONAVE

ACIONADOR DO PRAI
PROPRIETÁRIO/OPERADOR DA INDICA LOCAL DE SEGURANÇA PARA
AERONAVE COLOCAR A AERONAVE
PROVIDENCIA A REMOÇÃO

PCM CHEFE DO SESCINC


EQUIPE DE DESINTERDIÇÃO
ORIENTA AS AÇÕES DE AUXILIA E ACOMPANHA TODO O
RETIRA A AERONAVE PARA O
TRABALHO DE LIBERAÇÃO E
DESINTERDIÇÃO LOCAL INDICADO
LIMPEZA DA PISTA

TWR
APÓS INFORMADO, ATUAR DE
ACORDO COM AS NORMAS
OPERACIONAIS

SUPERINTENDENTE
INFORMAR OS ÓRGÃOS
COMPETENTES
Aeroporto de Vitória – Eurico de PLEM e PRAI Página
Aguiar Salles - SBVT versão 2018 42
A

3.4. REMOÇÃO DE AERONAVE EM ÁREA ADJACENTE À PISTA


3.4.1 Supervisor do Aeroporto
 Assumir o PCM e se dirigir ao local;
 Obter autorização dos encarregados da investigação (OSV, ECAA ou CIAA) para iniciar
as ações de desinterdição de pista;
 Comunicar ao SESCINC para dar proteção contra incêndio e auxiliar na tarefa de
remoção;
 Mobilizar o representante do proprietário/operador da aeronave, conforme o previsto
no item 4.1.1.6, NSCA 3-4 (SIPAER);
 Coordenar as ações para acionamento das equipes de remoção, de manutenção e
disponibilização de recursos necessários;
 Designar, em coordenação com a Gerência de Operações, local provisório que não
ofereça perigo às operações do Aeroporto enquanto não puder ser removida a
aeronave para a área definitiva.
 Coordenar as equipes para efetuar a limpeza da pista e verificar o funcionamento de
seus equipamentos;
 Proceder à inspeção da pista e, após concluir que a mesma encontra-se em condições
normais de utilização, informar aos encarregados da investigação (OSV ou ASV), à TWR e
ao COE.

3.4.2 TWR (órgão ATC)


 Proceder de acordo com as normas operacionais, após ser informado pelo Centro de
Operações de Emergência.

3.4.3Operador/Proprietário da Aeronave
Acionar/informar ao órgão de investigação do fato e seguir suas determinações;
Fornecer os meios (equipamentos e pessoal) para auxiliar remoção;
Providenciar a remoção da aeronave e/ou destroços para um local definitivo ou área
em que não ofereça perigo à operacionalidade do Aeroporto, conforme forma prevista
na NSCA 3-7/CENIPA;
 NOTA: Caso o operador da aeronave não disponha de meios para realizar a remoção,
a Superintendência do Aeroporto realizará essa remoção, sem se responsabilizar por
danos dela decorrentes, conforme subitem 2.9.3 do Capítulo 2 da NSCA 3-7 (SIPAER).

3.4.4. Centro de Operações de Emergência (COE)


 Acionar os auxílios internos e externos, seguindo orientação do Coordenador de
Emergência;
 Acionar o Centro de Monitoramento Eletrônico de Segurança (CMES);
 Realizar o registro dos acionamentos e tempo de resposta;
 Adotar outras providências conforme orientação do Coordenador de Emergência.

3.4.5. Centro de Monitoramento Eletrônico de Segurança (CMES)


 Acompanhar a evolução e desdobramentos da remoção realizando a gravação pelo
sistema de vídeo monitoramento;

3.4.6. Superintendente do Aeroporto


 O Superintendente do Aeroporto ou seu substituto legal deverá comunicar ao III Comando
Aéreo Regional, à Sede da Infraero e a Superintendência Regional a ocorrência do acidente,
Aeroporto de Vitória – Eurico de PLEM e PRAI Página
Aguiar Salles - SBVT versão 2018 43
A

bem como o andamento das ações, até que o Aeroporto volte a sua operacionalidade
normal.

3.4.7. Chefe do SESCINC deverá:


 Colocar todo o pessoal de serviço à disposição do coordenador do PCM;
 Manter no local até o final da operação um CCI com sua equipagem para acompanhar os
trabalhos de remoção;
 Auxiliar e acompanhar os trabalhos de remoção;
 Prestar apoio à atividade, de acordo com as normas do Comando da Aeronáutica e da
Infraero.

3.5. FLUXOGRAMA DE REMOÇÃO DE AERONAVE INOPERANTE EM ÁREA ADJACENTE À


PISTA
SIPAER
AUTORIZAÇÃO PARA
REMOÇÃO DA AERONAVE

ACIONADOR DO PRAI
PROPRIETÁRIO/ INDICA LOCAL DE
OPERADOR DA AERONAVE SEGURANÇA PARA
PROVIDENCIA A COLOCAR A AERONAVE
REMOÇÃO

PCM CHEFE DO SESCINC


EQUIPE DE AUXILIA E ACOMPANHA
ORIENTA AS AÇÕES DE
DESINTERDIÇÃO
REMOÇÃO TODO O TRABALHO DE
RETIRA A AERONAVE
REMOÇÃO
PARA O LOCAL INDICADO

TWR
APÓS INFORMADO,
ATUAR DE ACORDO COM
AS NORMAS
OPERACIONAIS

SUPERINTENDENTE
INFORMAR AOS ÓRGÃOS
COMPETENTES
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Aguiar Salles - SBVT versão 2018 44
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3.6. REMOÇÃO DE EQUIPAMENTOS E VIATURAS DA PPD E ÁREAS ADJACENTES


3.6.1 TWR (órgão ATC)
 Informar ao COA da situação e também para iniciar os acionamentos.
 Proceder de acordo com as normas operacionais

3.6.2 Centro de Operações de Aeroportuárias (COA)


 Acionar o PCM e COE;
 Acionar os auxílios internos e externos, seguindo orientação do Coordenador de
Emergência;
 Acionar o Centro de Monitoramento Eletrônico de Segurança (CMES);
 Realizar o registro dos acionamentos e tempo de resposta;
 Adotar outras providências conforme orientação do Coordenador de Emergência.

3.6.3. Supervisor do Aeroporto


 Assumir o PCM e se dirigir ao local;
 Comunicar ao SESCINC para dar proteção contra incêndio e auxiliar na tarefa de
remoção;
 Coordenar as ações para acionamento das equipes de remoção, de manutenção e
disponibilização de recursos necessários;
 Coordenar as equipes para efetuar a limpeza da pista e verificar o funcionamento de
seus equipamentos;
 Coordenar a inspeção especial de pista informando à TWR e ao COE.

3.6.4. Centro de Operações de Emergência (COE)


 Acionar os auxílios internos e externos, seguindo orientação do PCM;
 Realizar o registro dos acionamentos e tempo de resposta;
 Adotar outras providências conforme orientação do Coordenador de Emergência.
 Acompanhar a evolução e desdobramentos da remoção

3.6.5. Superintendente do Aeroporto


 O Superintendente do Aeroporto ou seu substituto legal deverá comunicar ao III Comando
Aéreo Regional, à Sede da Infraero e a Superintendência Regional da ocorrência, bem como
o andamento das ações, até que o Aeroporto volte a sua operacionalidade normal.

3.6.6. Chefe do SESCINC deverá:


 Colocar todo o pessoal de serviço à disposição do coordenador do PCM;
 Manter no local até o final da operação um CCI com sua equipagem para acompanhar os
trabalhos de remoção;
 Auxiliar e acompanhar os trabalhos de remoção;
 Prestar apoio à atividade, de acordo com as normas do Comando da Aeronáutica e da
Infraero.

3.7. FLUXOGRAMA DE REMOÇÃO DE EQUIPAMENTOS E VIATURAS DA PPD E ÁREA


ADJACENTES SUPERINTENDENTE
INFORMAR AOS ÓRGÃOS
COMPETENTES

PCM
TWR COA ORIENTA AS AÇÕES DE REMOÇÃO
COE CHEFE DO SESCINC
AUXILIA E ACOMPANHA TODO O
TRABALHO DE REMOÇÃO

EQUIPE DE DESINTERDIÇÃO
RETIRA A AERONAVE PARA
O LOCAL INDICADO

O PRAZO ESTIMADO PARA DESINTERDIÇÃO E RETONO À OPERACIONALIDADE É DE 60 MINUTOS


Aeroporto de Vitória – Eurico de PLEM e PRAI Página
Aguiar Salles - SBVT versão 2018 45
A

4. LISTA DE EQUIPAMENTOS, PESSOAL DE APOIO


O acionamento dos equipamentos abaixo será determinado pelo responsável pela remoção
da aeronave, após a determinação dos equipamentos mais adequados, com base no tipo de
aeronave, seu peso, e tipo de acidente. A operação dos equipamentos, em pista ou adjacência,
deverá ser coordenada pelo responsável pelo PRAI, representante do operador da aeronave
e TWR.

4.1. RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS


EQUIPAMENTO DETENTOR LOCALIZAÇÃO TELEFONE DE CONTATO
Caminhões Muncks e Av. Brasil nº 934 –
Guindastes com capacidade Sistermi Bairro São Diogo III – (27) 3398-1233
de até 550 toneladas Serra/ES
Caminhão brook
Caminhão carroceria
Caminhão cavalo mecânico
Caminhão munck
02 Caminhões espagidores
Caminhão estrado
Caminhão tanque
Compactador manual (27) 3348-6905
Rua M, 209 - Jardim
Compressor de ar Tracomal ou
Limoeiro - Serra
Distribuidor agregado (27) 99961-2543
03 Escavadeiras s/esteira
05 Pás carregadeiras
Prancha reboque
Retro escavadeira
09 Rolos Compactadores
04 Tratores sem esteira
Vassoura mecânica
02 Tratores
Micro ônibus
Prédio da (27) 98111-0889 ou
02 Vans Sprinter Mercedez Gol
Manutenção da GOL (27) 3235-6421
Plataforma de mnt de ANV
Equipamento de iluminação
05 Empilhadeiras (2,5 a 7 ton) Infraero Terminal de Cargas
Torre de iluminação Infraero SCI
Trator Massey Ferguisson Prédio da
Infraero Manutenção da
Contratada
Recovery kit 20 toneladas Infraero SCI
Micro ônibus 25 lugares
Caminhão limpa pista Infraero Pátio Manobras
11 Pick ups 4X4
(27) 9946-0094 ou (27) 3235-
07 Caminhões abastecedores BR Aviation
Prédio da Empresa 6411
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Aguiar Salles - SBVT versão 2018 46
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EQUIPAMENTO DETENTOR LOCALIZAÇÃO TELEFONE DE CONTATO


Capixaba
04 Caminhões de comissaria
Alimentação Prédio da Empresa (27) 3327-2061
(27) 98142-5528 ou
02 Tratores reboc. helicóptero Líder Táxi Aéreo Hangar da Empresa
(27) 3089-4500
Kombi
Tratores de médio e grande
porte Swissport Prédio da Empresa (27) 99810-3953
Plataforma
Equipamento rampa completo
04 Tratores
02 Rebocadores push back (27) 98117-5327
Tam Prédio da Empresa
02 Conveyor ou (27) 3145-1429
Equipamento rampa completo
04 Caminhões abastecedores (27) 99989-9960 ou
Vipesa Shell Prédio da Empresa
Trator rebocador (27) 3327-0338
Rebocador elétrico
escada para avião peq. porte
Marlim Aviation Hangar da Empresa (27) 3235-6411
GPU
Trator para push back

4.2. RELAÇÃO DE EMPRESAS AÉREAS E DE SERVIÇOS AUXILIARES QUE OPERAM NO


AERÓDROMO
4.2.1 Relação de Empresas Aéreas
EMPRESA AÉREA RESPONSÁVEL TELEFONE DE CONTATO
Absa Adson (27) 3145-1406
Azul Ricardo (27) 98802-3057 ou (27) 3235-6490
Gol Kênia (27) 98111-0889 ou (27) 3235-6423
Tam Evellyse (27) 98117-5327 ou (27) 3145-1428
Líder Táxi Aéreo Gerlinda (27) 98142-5528 ou (27) 3089-4500
Omni Táxi Aéreo Irenilda (27) 99932-8209 ou (27) 3317-2036

4.2.1 Relação de Empresas Auxiliares

EMPRESA AUXILIAR RESPONSÁVEL TELEFONE DE CONTATO


Swissport Edimar (27) 99247-1642 ou (27) 3235-6495

4.3 PROCEDIMENTOS PARA ACIONAMENTO DE RECOVERY KIT


No caso de aeronaves cuja capacidade de remoção supere 20 toneladas, poderão ser
acionados os seguintes equipamentos de Recovery Kit:

FLUXO DE CONTATO RECOVERY TEAM DA LATAM


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V – DISPOSIÇÃO DA ÁREA DE TRIAGEM E ATENDIMENTOS


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VI – FICHA DE ACIONAMENTOS E REGISTRO DE EMERGÊNCIAS (FRENTE E VERSO)


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Aguiar Salles - SBVT versão 2018 49
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ANEXO VII – PLANO DE ASSISTÊNCIA ÀS VÍTIMAS DE ACIDENTE AERONÁUTICO E APOIO


AOS SEUS FAMILIARES – PAFAVIDA.

1. FINALIDADE

A ocorrência de um acidente aeronáutico pode provocar uma tragédia de grandes proporções,


sendo reconhecida a necessidade de assistência às vítimas e apoio aos seus familiares. Este plano
estabelece as ações básicas sob a responsabilidade das Empresas Aéreas nacionais e estrangeiras
que exploram transporte público de passageiros no Brasil, para prover tal assistência e gerenciar os
serviços que devem se tornar imediatamente disponíveis às vítimas e as medidas de apoio a seus
familiares.

2. RESPONSABILIDADES

2.1 EMPRESA AÉREA

a) As Empresas Aéreas nacionais e estrangeiras que exploram transporte aéreo público no Brasil
deverão elaborar seus respectivos Planos Corporativos de Assistência às Vítimas de Acidente
Aeronáutico e Apoio aos seus Familiares onde serão estabelecidas as ações de sua responsabilidade
para prover assistência, serviços e informações às vítimas e as medidas de apoio a seus familiares;

b) Cada base operada pela Empresa Aérea deverá ter seu Plano Local de Assistência às Vítimas de
Acidente Aeronáutico e Apoio a seus Familiares, contendo informações e recursos específicos relativos
à localidade em que estiver estabelecida. O conteúdo do Plano Local deverá estar baseado nas
diretrizes estabelecidas no Plano Corporativo de Assistência Familiar da Empresa Aérea;

c) Preservação da lista dos passageiros embarcados, em caráter confidencial, até a divulgação para o
público. A lista dos passageiros a bordo só poderá ser divulgada após a notificação aos familiares,
ficando a critério da Empresa Aérea fazer a divulgação parcial, mediante o andamento das notificações;

d) Acionamento de seu Centro de Gerenciamento de Crise;

e) Acionamento de seu Centro de Assistência Especial;

f) Acionamento de seu Centro de Atendimento Telefônico, disponibilizando no mínimo, um número de


telefone exclusivo para chamadas gratuitas dos familiares com a finalidade de complementar o
processo de notificação;

g) Estabelecimento de seu Centro de Assistência Familiar na cidade do acidente, ou mais próximo


desta;

h) Comunicação aos familiares das vítimas do acidente, por equipe treinada, se possível pessoalmente;

i) Viabilizar o trabalho das equipes envolvidas com a assistência, providenciando comunicação,


transporte, acomodação e alimentação;

j) Operacionalização, nos aeroportos afetados, dos locais reservados para receber os sobreviventes e
familiares, provendo necessidades básicas como: alimentação, comunicação, assentos e toaletes;

k) Assistência às vítimas e apoio aos seus familiares nos trâmites de imigração e alfândega;

l) Ligação com agentes diplomáticos e consulares caso haja vítima estrangeira;

m) Deslocamento de ida e volta dos familiares até a cidade, ou a mais próxima, do local do acidente;

n) Provisão de transporte para os sobreviventes e familiares, conforme necessário, na localidade do


acidente aeronáutico, ou na mais próxima deste;
Aeroporto de Vitória – Eurico de PLEM e PRAI Página
Aguiar Salles - SBVT versão 2018 50
A

o) Provisão de acomodação, alimentação, segurança, assistência médica, psicológica e religiosa aos


familiares das vítimas e sobreviventes enquanto no Centro de Assistência Familiar;

p) Recebimento, identificação e devolução ao responsável dos pertences pessoais recuperados;

q) Organização de visita ao local do acidente, caso solicitada pelos familiares e desde que possível,
preservando a segurança dos interessados e mediante a coordenação com a autoridade local;

r) Disponibilização de informações atualizadas sobre o acidente aeronáutico às vítimas e aos seus


familiares, nos centros ativados;

s) Provisão de informações a respeito das ações assistenciais às vítimas e aos familiares;

t) Acompanhamento do processo de identificação e auxílio no desembaraço legal dos corpos junto aos
órgãos competentes;

u) Traslado dos corpos para sepultamento em cidade de origem, ou conforme solicitado pelo familiar,
se viável;

v) As Empresas Aéreas deverão prover treinamento do presente Plano para as equipes de suas bases,
conforme o previsto nos seus manuais de procedimentos, inclusive com a realização de simulações;

w) As Empresas Aéreas devem coordenar, junto aos órgãos e empresas de apoio, as suas
participações nos Planos Locais de Assistência às Vítimas de Acidente Aeronáutico e Apoio a seus
Familiares.

x) As Empresas Aéreas devem prover meios para mitigar os danos psicológicos decorrentes do
acidente.

2.2 ADMINISTRAÇÃO AEROPORTUÁRIA

a) A Administração Aeroportuária deve se utilizar de todos os meios possíveis para apoiar as Empresas
Aéreas;

b) Disponibilização do Centro de Recepção aos Familiares no aeroporto, localizado na sala multiuso


no TPS 1;

c) Disponibilização do Centro de Recepção aos Sobreviventes no aeroporto do acidente aeronáutico


ou incidente grave, localizado na sala de desembarque do TPS 2.

d) Disponibilização do Centro de Imprensa no aeroporto, localizado na sala ecumênica do TPS1;

e) Encaminhamento e recepção dos sobreviventes e familiares aos respectivos centros, se solicitado


pela Empresa Aérea, até que esta tenha condições de assumir a operação dos mesmos; e

f) Provisão de segurança e controle de acesso nos centros ativados.

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