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MATEMÁTICA

Educação Especial

Prof.ª Dr.ª Andrezza Belota

Prof.ª Dr.ª Kelly Souza

CENTRO DE MÍDIAS
AULA 4.1

TEMA
Unidade 3 -
Contextualização da
educação especial na
década atual:
princípios legais
3.1 Legislação
internacional
e nacional
AULA 4.1

TEMA
3.2 Principais resoluções
e decretos que tratam da
educação inclusiva para o
público-alvo da educação
especial no Brasil.
AULA 4.1

OBJETIVO
Identificar os
princípios legais e
as políticas públicas
educacionais que
norteiam a modalidade
de Educação Especial
e Educação Inclusiva
no Brasil.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 5

IAL
EC
SP
EDUCAÇÃO SUPERIOR

E
O
ÇÃ
ENSINO
MÉDIO

EDUCA
EDUCAÇÃO
BÁSICA

ENSINO
FUNDAMENTAL
ENSINO
INFANTIL
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 6

MARCOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Fonte: Robert Kneschke - shutterstock


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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL
Período Imperial
De acordo com Mendes (2010), o marco
histórico da educação especial no Brasil
estabeleceu-se no período final do século
XIX, com a criação inspirada na experiência
Fonte: idd.org.br

europeia do Instituto dos Meninos Cegos, em 1854,


sob a direção de Benjamin Constant (hoje, Instituto
Benjamin Constant – IBC), e o Instituto dos Surdos-
Mudos (hoje, Instituto Nacional de Educação de
Surdos – INES), em 1857, sob a direção do mestre
francês Edouard Huet.
Fonte: Arquivo Nacional
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

Fonte: Wikimedia Commons Fonte: Especial Rio Antigo

1874 1887
Criado na Bahia o Hospital Criada no Rio de Janeiro a “Escola
Psiquiátrico Juliano Moreira – Início México” para o atendimento de
da atenção médica às pessoas com pessoas com deficiência física (DF)
deficiência intelectual (DI). e deficiência intelectual.
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

Para Jannuzzi (1992 apud MENDES, 2010), nesse início da


história da educação especial no Brasil há o predomínio
de duas vertentes, denominadas por ela como médica-
pedagógica e psicopedagógica.
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

Vertente médico- Vertente


pedagógica: psicopedagógica:
Mais subordinada ao Não independe do
médico, não só na médico, mas enfatiza os
determinação princípios psicológicos
do diagnóstico, mas e educacionais
também no âmbito das das práticas
práticas escolares. pedagógicas.
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

Período Colonial
Descaso com a educação, não apenas de indivíduos com
deficiência, mas com toda a educação popular em geral.
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

Primeira República (1889 a 1934)


• Por influência dos profissionais que estudavam e
retornaram da Europa, há o foco em modernizar o Brasil.
• A Constituição de 1891 instaurou o federalismo e definiu as
responsabilidades pela política educacional: aos estados
e municípios do ensino primário ao profissionalizante, e à
união, o ensino secundário e superior.
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

• Médicos: interesse pelas pessoas com deficiências,


com maior repercussão após a criação dos serviços de
higiene mental e saúde pública, que em alguns estados
deu origem ao serviço de inspeção médico-escolar e à
preocupação com a identificação e educação dos estados
anormais de inteligência.
• A concepção de deficiência predominante era a de que
se tratava de uma doença, em geral atribuída à sífilis,
tuberculose, doenças venéreas, pobreza e falta de higiene
(MAGALHÃES, 1913).
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918)


• A vertente psicopedagógica da educação de pessoas
com deficiência no Brasil é influenciada pelas reformas
nos sistemas educacionais de educação sob o ideário
do movimento escolanovista, com a implantação de
escolas que tentavam superar o tradicionalismo, a rigidez
e o viés intelectualista, que pouco se adequavam às
transformações sociais em curso.
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

Publicação em 1915 dos primeiros trabalhos sobre a educação


de pessoas com deficiências, tais como “A educação da
infância anormal da inteligência no Brasil”, do professor
Clementino Quaglio; “Tratamento e educação das crianças
anormais da inteligência” e “A educação da infância anormal
e das crianças mentalmente atrasadas na América Latina”,
de Basílio de Magalhães. Na década de 1920 aparece o livro
intitulado “Infância retardatária”, de Norberto de Souza Pinto.
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

Helena Antipoff chega ao Brasil em 1929


• Psicóloga russa, que estudou na
França, na Universidade de Sorbonne.
• 1929 – criou no Brasil o Laboratório
de Psicologia Aplicada, na Escola de
Aperfeiçoamento de Professores, em
Minas Gerais.

Fonte: UFMG
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL
• 1932 – criou a Sociedade Pestalozzi de
Minas Gerais.
• 1939 – criou uma escola para crianças
“excepcionais”, na Fazenda do Rosário,
que pretendia integrar a escola à
comunidade rural adjacente, dando
início ao Complexo Educacional da
Fazenda do Rosário.
• 1945 – Sociedade Pestalozzi do Brasil,
no Rio de Janeiro. Fonte: UFMG
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL
Helena Antipoff chega ao Brasil em 1929
• 1954 – participou ativamente do
movimento que culminou na
implantação da Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais.
• Influenciou a formação de um
contingente grande de profissionais
que passaram a se dedicar à área da
educação dos “excepcionais”. Fonte: UFMG
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL
Helena Antipoff chega ao Brasil em 1929
• Foi uma das primeiras a se preocupar
com a identificação e o atendimento
de estudantes com altas habilidades/
superdotação, com especial atenção
àqueles do meio rural e das periferias
urbanas.

Fonte: UFMG
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

De acordo Jannuzzi (2004), registra-se a


partir de 1930 o aparecimento da expressão
“ensino emendativo”, significando
corrigir a falta, tirar defeito, suprir falhas
decorrentes da anormalidade.

Fonte: www.bvirtual.com.br
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

• De acordo Jannuzzi (2004), durante cerca


de 20 anos (1930 - 1949) foi constatada
uma lenta evolução dos serviços (cerca
de apenas trinta estabelecimentos novos
foram criados), enquanto o número de
estabelecimentos nas escolas regulares
públicas (provavelmente na modalidade
de classes especiais) duplicou, os
estabelecimentos nas instituições
especializadas privadas quintuplicaram.
Fonte: www.bvirtual.com.br
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

• Nesse período, a rede de serviços que


era predominantemente pública, apesar
de estar praticamente estagnada e de
ser ainda incipiente, parecia apresentar
uma tendência para a privatização, em
parte devido ao descaso governamental
em relação à educação de pessoas com
deficiências.

Fonte: www.bvirtual.com.br
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

A institucionalização da filantropia no trato à questão da


deficiência durante a Segunda República (1945 - 1964),
também chamada de República Populista.

No período entre 1950 e 1959 houve maior expansão na


quantidade de estabelecimentos de ensino especial para
portadores de deficiência intelectual (MENDES, 2010, p. 98).
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

De acordo com Jannuzzi (2004), em 1954 é criada a


primeira escola especial da Associação de Pais e Amigos
dos Excepcionais (APAE), no Rio de Janeiro, sob influência
do casal de norte-americanos George e Beatrice Bemis,
membros da National Association for Retarded Children
(atual National Association for Retarded Citizens – NARCH) –
estímulo à criação de associações para institucionalização.
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

De acordo com Mendes (2010), até a década de 1950 no Brasil:


• houve pouco avanço na atenção educacional de pessoas com
deficiência, frente a uma visão preconcebida de incapacidade;
• a concepção de deficiência intelectual englobou diversas
e variadas crianças, com comportamentos divergentes das
normas sociais estabelecidas pela sociedade;
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL
• crescimento do atendimento na perspectiva da
institucionalização, da implantação de escolas especiais
comunitárias e de classes especiais nas escolas públicas para os
variados graus de deficiência no Brasil e em vários países;
• predominou a despreocupação com a conceituação e com a
classificação de serviços;
• a pequena seleção dos “anormais” na escola ocorria em função
de critérios ainda vagos e baseados em “defeitos pedagógicos”
e os escolares considerados, por exemplo, como “subnormais
intelectuais”.
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MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

De acordo com Mendes (2010),


a partir de 1958, o Ministério da Educação começou a prestar
assistência técnica-financeira às secretarias de educação
e instituições especializadas, lançando as campanhas
nacionais para a educação de pessoas com deficiências:
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 28

MARCOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

• 1957 – Campanha para Educação do Surdo Brasileiro


(CESB);
• 1958 – Campanha Nacional de Educação e Reabilitação
dos Deficitários Visuais (CNERDV);
• 1960 – Campanha Nacional de Educação do Deficiente
Mental (Cademe).
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 29

A primeira Lei de Diretrizes e Bases • Essa foi considerada uma lei completa por
da Educação Nacional – Lei n.º relacionar todos os níveis de ensino (primário, ginásio,
4.024, em 20 de dezembro de colegial e ensino superior).
1961, determinando a educação
como um direito de todos, sendo • Marco inicial das ações oficiais do poder público
dever do Ministério da Educação e na área de educação especial.
Desporto a formulação, a avaliação
e o cumprimento da legislação • Criou o Conselho Federal de Educação, e nela
educacional (BRASIL, 1961). apareceu a expressão “educação de excepcionais”.

Da Educação dos Excepcionais (BRASIL, 1961, p. 16):


Atualmente, esse
Art. 88 A educação de excepcionais deve, no que for possível,
enquadrar-se no sistema geral de educação, a fim de termo está em
integrá-los na comunidade. desacordo com os
direitos fundamentais
Art. 89 Toda iniciativa privada considerada eficiente pelos conselhos
estaduais de educação, e relativa à educação dos excepcionais, das pessoas com
receberá dos poderes públicos tratamento especial mediante bolsas deficiência.
de estudo, empréstimos e subvenções.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 30

Crescimento das instituições


Após a Lei n.º 4.024, em
privadas de cunho filantrópico
20 de dezembro de 1961
(APAEs, PESTALOZZIs).

Fortalecimento nesse período da iniciativa privada, com instituições de natureza filantrópica


sem fins lucrativos, se deveu primeiramente a uma omissão do setor da educação pública que
forçou uma mobilização comunitária para preencher a lacuna do sistema escolar brasileiro.

Ao mesmo tempo, percebesse que essas instituições se tornaram parceiras do governo


e foram financiadas com recursos provenientes da área de assistência social, o que
permitiu exonerar a educação de sua responsabilidade.

Década de 1970 – ênfase na institucionalização da educação especial


AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 31

Os ideais democráticos que Essa legislação, ainda que transitória,


influenciaram a construção da refletiu os princípios da ditadura
primeira LDB foram silenciados enfatizando uma educação com ensino
pelo golpe militar, e sua segunda
versão foi promulgada pela profissionalizante, voltada para as
necessidades do mercado de trabalho
Lei n.º 5.692, em 11 de agosto de 1971 (BRASIL, 1971).

Em relação à educação da pessoa com deficiência, apenas em um artigo


referiu-se a tal questão (BRASIL, 1971, p. 3):

Art. 9 Os alunos que apresentem deficiências físicas ou mentais, os que se


encontrem em atraso considerável quanto à idade de matrícula e os superdotados
deverão receber tratamento especial, de acordo com as normas fixadas pelos
competentes Conselhos de Educação.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 32

A educação especial foi estabelecida


Após a Lei n.º 5.692, como uma das prioridades do
em 11 de agosto de 1971 I Plano Setorial de Educação
e Cultura (1972 - 1974).
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 33

Decreto n.º 72.425, de 3 de


julho de 1973, cria o Centro
Nacional de Educação
Especial – CENESP – MEC

Primeiro órgão federal responsável pela Política


de Educação Especial.

Gerência da educação especial no Brasil que, sob a égide


integracionista, impulsionou ações educacionais voltadas
às pessoas com deficiência e às pessoas com superdotação,
mas ainda configuradas por campanhas assistenciais e
iniciativas isoladas do estado (BRASIL, 2008, p. 2).
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 34

1978 – Emenda
Constitucional

Pela primeira vez na história do Brasil uma


emenda à Constituição brasileira refere-
se aos direitos da pessoa com deficiência,
garantindo que, nos termos, “É assegurado
aos deficientes a melhoria de sua condição
social e econômica especialmente mediante
a educação especial e gratuita”.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 35

O Ano Internacional da Pessoa com Deficiência também representou


um divisor de águas, fazendo o Brasil avançar muito no atendimento
às pessoas com deficiência, no modelo de integração, vigente naquele
período. Com o tema elevado à categoria de tratado do direito
internacional, a Convenção surgiu para promover, defender e garantir
condições de vida com dignidade e a emancipação dos cidadãos e cidadãs
do mundo que apresentam alguma deficiência (BRASIL, 2007, p. 6).

Nos anos seguintes foram criados planos voltados para a melhoria da


vivência das pessoas com deficiências na sociedade:
1981 – Ano Internacional
da Pessoa com Plano de ação da Comissão Internacional de Pessoas Deficientes (1981).
Deficiência (ONU)
Plano Nacional de Ação Conjunta para a Integração da
Pessoa Portadora de Deficiência (1985).

Esses documentos objetivaram garantir os direitos para esses sujeitos


e, assim, sua cidadania. Com eles, há uma ruptura na hegemonia das
construções ideológicas anteriores, pautadas na segregação e
na negação de direito.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 36

1988 – Constituição Federativa Brasileira

Veio para garantir direitos e liberdades No inciso III do artigo 208, que
para o seu povo, por isso foi chamada de destaca o atendimento educacional
“Constituição Cidadã”. No que se refere especializado às pessoas “portadoras”
à atenção educacional às pessoas com de deficiência, preferencialmente na
necessidades educacionais especiais, rede regular de ensino, ou seja, as
mais especificamente ao que tange pessoas com necessidades educacionais
a educação especial, em seus artigos especiais, possuem direito ao acesso e
205 e 206 destaca a educação como à permanência na escola, onde podem
responsabilidade não só do estado, mas receber o atendimento necessário
também de outros envolvidos, como a conforme suas necessidades, para que
família, para que ela aconteça de maneira seu processo de aprendizagem
igualitária e com qualidade para todos. aconteça com mais qualidade.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 37

LEI n.º 7.853/1989


O texto dispõe sobre a integração social das pessoas com
deficiência.
• Na área da educação, por exemplo, obriga a inserção
de escolas especiais, privadas e públicas no sistema
educacional e a oferta, obrigatória e gratuita, da educação
especial em estabelecimento público de ensino.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 38

LEI n.º 7.853/1989


• Afirma que o poder público deve se responsabilizar
pela “matrícula compulsória em cursos regulares de
estabelecimentos públicos e particulares de pessoas
portadoras de deficiência capazes de se integrarem
no sistema regular de ensino”. Ou seja: excluía da
lei uma grande parcela das crianças ao sugerir que
elas não são capazes de se relacionar socialmente e,
consequentemente, de aprender. O acesso a material e
merenda escolar, além de bolsas de estudo também é
garantido pelo texto.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 39

No ano de 1990, o Brasil foi um dos países convocados para


participar de uma Conferência Mundial de Educação para
Todos, que aconteceu em Jomtien, na Tailândia.

O evento tinha como objetivo tratar de abordagens mais


inclusivas e uma educação mais igualitária para todas as
pessoas excluídas socialmente.

Foi aprovada a Declaração Mundial sobre Educação para


Todos, que engloba vários planos de ação em busca de
alcançar objetivos voltados para proporcionar uma melhor
aprendizagem, de maneira igualitária.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 40

LEI n.º 8.069/1990


Estatuto da Criança e do Adolescente
Garante, entre outras coisas:
• o atendimento educacional especializado às crianças com
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
• trabalho protegido ao adolescente com deficiência e
prioridade de atendimento nas ações e políticas públicas
de prevenção e proteção para famílias com crianças e
adolescentes nessa condição.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 41

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
DOCUMENTO INTERNACIONAL QUE INFLUENCIA A
EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL – 1994
Na Espanha, acontece um grande marco para a educação
na perspectiva inclusiva, que busca maior igualdade de
acesso e permanência de todos na escola.

No contexto desta estrutura, o termo “necessidades


educacionais especiais” refere-se a todas aquelas crianças ou
jovens cujas necessidades educacionais especiais se originam
em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem
(UNESCO, 1994, p. 3).
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 42

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA (1994)

Toda criança tem direito fundamental à educação e deve ser dada a oportunidade de
atingir e manter o nível adequado de aprendizagem. Toda criança possui características,
interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas. Sistemas
educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser
implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade
de tais características e necessidades (UNESCO, 1994, p. 1).

Em decorrência dessa declaração, posteriormente surgiram outros


movimentos internacionais, como as convenções da Guatemala (1999) e
de Montreal (2001), que tiveram por objetivo as adaptações necessárias de
espaços, objetos e tudo mais que se faz necessário para diminuir barreiras
paras as pessoas com deficiência.
AULA 4.2

TEMA
Unidade 2 – Paradigmas
educacionais norteadores da
educação especial
AULA 4.2

OBJETIVO
Identificar os
princípios legais e
as políticas públicas
educacionais
que norteiam a
modalidade de
educação especial e
educação bilíngue
no Brasil.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 45

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL (1994)

Política Nacional de Educação Especial, orientando o processo de


“integração instrucional” que condiciona o acesso às classes comuns do
ensino regular àqueles que “(...) possuem condições de acompanhar e
desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum,
no mesmo ritmo que os estudantes ditos normais” (p. 19).

Ao reafirmar os pressupostos construídos a partir de padrões homogêneos


de participação e aprendizagem, a Política de 1994 não provoca uma
reformulação das práticas educacionais de maneira que sejam
valorizados os diferentes potenciais de aprendizagem no ensino
comum, mas mantém a responsabilidade da educação desses estudantes
exclusivamente no âmbito da educação especial (BRASIL, 1994, p. 3).
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 46

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL – 1994


Em termos de inclusão escolar, o texto é considerado um
atraso, pois propõe a chamada “integração instrucional”, um
processo que permite que ingressem em classes regulares de
ensino apenas as crianças com deficiência que “[…] possuem
condições de acompanhar e desenvolver as atividades
curriculares programadas do ensino comum, no mesmo
ritmo que os alunos ditos “normais” (atualmente, esse termo
está em desacordo com os direitos fundamentais das
pessoas com deficiência). Ou seja, a política excluía grande
parte dos alunos com deficiência do sistema regular de
ensino, “empurrando-os” para a educação especial.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 47

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO (LDB)


1996 – CAPÍTULO V – DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 58 Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade
de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação. (Redação dada pela Lei n.º 12.796, de 2013)

§ 1.º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para
atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

§ 2.º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados


sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua
integração nas classes comuns de ensino regular.

§ 3.º A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem início na
educação infantil e estende-se ao longo da vida, observados o inciso III do art. 4.º e o
parágrafo único do art. 60 desta Lei. (Redação dada pela Lei n.º 13.632, de 2018)
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 48

DECRETO n.º 3.298/1999


Regulamenta a Lei n.º 7.853/1989, que dispõe sobre a
Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora
de Deficiência e consolida as normas de proteção, além de
dar outras providências. O objetivo principal é assegurar a
plena integração da pessoa com deficiência no “contexto
socioeconômico e cultural” do país. Sobre o acesso à
educação, o texto afirma que a educação especial é uma
modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de
ensino e a destaca como complemento do ensino regular.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 49

DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA


EDUCAÇÃO BÁSICA (2001) – RESOLUÇÃO CNE/CEB n.º 2

RESOLUÇÃO CNE/CEB n.º 2, DE 11 DE SETEMBRO DE 2001

Art. 1.º A presente Resolução institui as diretrizes nacionais para a


educação de alunos que apresentem necessidades educacionais
especiais, na educação básica, em todas as suas etapas e modalidades.

Parágrafo único. O atendimento escolar desses alunos terá início na


educação infantil, nas creches e pré-escolas, assegurando-lhes os serviços
de educação especial sempre que se evidencie, mediante avaliação e
interação com a família e a comunidade, a necessidade de atendimento
educacional especializado.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 50

DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA


EDUCAÇÃO BÁSICA (2001) – RESOLUÇÃO CNE/CEB n.º 2

Art. 2.º Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos,


cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos
com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições
necessárias para uma educação de qualidade para todos.

Parágrafo único. Os sistemas de ensino devem conhecer a demanda


real de atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais,
mediante a criação de sistemas de informação e o estabelecimento de
interface com os órgãos governamentais responsáveis pelo censo escolar
e pelo censo demográfico, para atender a todas as variáveis implícitas à
qualidade do processo formativo desses alunos.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 51

DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA


EDUCAÇÃO BÁSICA (2001) – RESOLUÇÃO CNE/CEB n.º 2

Art. 4.º Como modalidade da educação básica, a educação especial considerará as situações
singulares, os perfis dos estudantes, as características biopsicossociais dos alunos e suas
faixas etárias e se pautará em princípios éticos, políticos e estéticos de modo a assegurar:

I - A dignidade humana e a observância do direito de cada aluno de realizar seus projetos de


estudo, de trabalho e de inserção na vida social;

II - A busca da identidade própria de cada educando, o reconhecimento e a valorização das


suas diferenças e potencialidades, bem como de suas necessidades educacionais especiais
no processo de ensino e aprendizagem, como base para a constituição e ampliação de
valores, atitudes, conhecimentos, habilidades e competências;

III - O desenvolvimento para o exercício da cidadania, da capacidade de participação social,


política e econômica e sua ampliação, mediante o cumprimento de seus deveres
e o usufruto de seus direitos.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 52

DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA


EDUCAÇÃO BÁSICA (2001) – RESOLUÇÃO CNE/CEB n.º 2

Art. 7.º O atendimento aos alunos com necessidades educacionais


especiais deve ser realizado em classes comuns do ensino regular, em
qualquer etapa ou modalidade da educação básica.

Art. 9.º As escolas podem criar, extraordinariamente, classes especiais,


cuja organização fundamente-se no Capítulo II da LDBEN, nas diretrizes
curriculares nacionais para a educação básica, bem como nos referenciais e
parâmetros curriculares nacionais para atendimento, em caráter transitório,
a alunos que apresentem dificuldades acentuadas de aprendizagem ou
condições de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos e
demandem ajudas e apoios intensos e contínuos.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 53

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO (LDB)


1996 – CAPÍTULO V – DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 58 Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade
de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação. (Redação dada pela Lei n.º 12.796, de 2013)

§ 1.º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para
atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

§ 2.º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados


sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua
integração nas classes comuns de ensino regular.

§ 3.º A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem início na
educação infantil e estende-se ao longo da vida, observados o inciso III do art. 4.º e o
parágrafo único do art. 60 desta Lei. (Redação dada pela Lei n.º 13.632, de 2018)
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 54

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA


EDUCAÇÃO (LDB) – 1996

Art. 59 Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência,


transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação: (Redação dada pela Lei n.º 12.796, de 2013)

I - Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos,


para atender às suas necessidades;

II - Terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para
a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para
concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;

III - Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para


atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados
para a integração desses educandos nas classes comuns;
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 55

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA


EDUCAÇÃO (LDB) – 1996

Art. 59 Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência,


transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação: (Redação dada pela Lei n.º 12.796, de 2013)

IV - Educação especial para o trabalho, visando à sua efetiva integração na vida em


sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de
inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem
como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística,
intelectual ou psicomotora;

V - Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares


disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 56

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA


EDUCAÇÃO (LDB) – 1996

Art. 59 - A O poder público deverá instituir cadastro nacional de alunos com altas
habilidades ou superdotação matriculados na educação básica e na educação
superior, a fim de fomentar a execução de políticas públicas destinadas ao
desenvolvimento pleno das potencialidades desse alunado.
(Incluído pela Lei n.º 13.234, de 2015)

Parágrafo único. A identificação precoce de alunos com altas habilidades ou


superdotação, os critérios e procedimentos para inclusão no cadastro referido
no caput deste artigo, as entidades responsáveis pelo cadastramento, os
mecanismos de acesso aos dados do cadastro e as políticas de desenvolvimento das
potencialidades do alunado de que trata o caput serão definidos em regulamento.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 57

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA


EDUCAÇÃO (LDB) – 1996

Art. 60 Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios


de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas
e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico
e financeiro pelo poder público.

Parágrafo único. O poder público adotará, como alternativa preferencial, a


ampliação do atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, na própria rede pública
regular de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste
artigo. (Redação dada pela Lei n.º 12.796, de 2013)
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 58

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO (LDB) – 1996

CAPÍTULO V-A (Incluído pela Lei n.º 14.191, de 2021) DA EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS

Art. 60 - A Entende-se por educação bilíngue de surdos, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar
oferecida em Língua Brasileira de Sinais (Libras), como primeira língua, e em português escrito, como segunda língua,
em escolas bilíngues de surdos, classes bilíngues de surdos, escolas comuns ou em polos de educação bilíngue de
surdos, para educandos surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas habilidades ou
superdotação ou com outras deficiências associadas, optantes pela modalidade de educação bilíngue de surdos.
(Incluído pela Lei n.º 14.191, de 2021)

§ 1.º Haverá, quando necessário, serviços de apoio educacional especializado, como o atendimento educacional especializado
bilíngue, para atender às especificidades linguísticas dos estudantes surdos. (Incluído pela Lei n.º 14.191, de 2021)

§ 2.º A oferta de educação bilíngue de surdos terá início ao zero ano, na educação infantil, e se estenderá ao longo da vida.
(Incluído pela Lei n.º 14.191, de 2021)

§ 3.º O disposto no caput deste artigo será efetivado sem prejuízo das prerrogativas de matrícula em escolas e classes
regulares, de acordo com o que decidir o estudante ou, no que couber, seus pais ou responsáveis, e das garantias previstas
na Lei n.º 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), que incluem, para os surdos oralizados,
o acesso a tecnologias assistivas. (Incluído pela Lei n.º 14.191, de 2021)
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 59

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO (LDB) – 1996

CAPÍTULO V-A (Incluído pela Lei n.º 14.191, de 2021) DA EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS

Art. 60 - B Além do disposto no art. 59 desta Lei, os sistemas de ensino assegurarão aos
educandos surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas
habilidades ou superdotação ou com outras deficiências associadas materiais didáticos
e professores bilíngues com formação e especialização adequadas, em nível superior.

Parágrafo único. Nos processos de contratação e de avaliação periódica dos professores


a que se refere o caput deste artigo, serão ouvidas as entidades representativas das
pessoas surdas.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 60

PARADIGMAS EDUCACIONAIS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL
Paradigma é o conjunto de ideias, valores e ações que
contextualizam as relações sociais.

Institucionalização Serviços Suporte

Período Década de 1960 Final da década


Imperial até de 1990
a década de 1960 aos dias atuais
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 61

PARADIGMAS EDUCACIONAIS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

Paradigma da institucionalização

Modelo médico. Escolas Somente começa a


especiais. ser questionado na
Retirada das PcD das década de 1960
comunidades de origem (séc. XX).
Durou 500
e manutenção delas em Debate social:
anos?
instituições residenciais normalização e
segregadas, normalmente desinstitucionalização.
distantes das famílias.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 62

PARADIGMAS EDUCACIONAIS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

Paradigma de serviços

Década de 1960 Serviços e recursos Muitas críticas


para normalizar Etapas: (1) avaliação pela equipe por não garantir
e preparar para a especializada (mudança a ser acesso a todos
Normalização integração na escola feita no sujeito); (2) intervenção e ter foco na
e integração – regular. da equipe especializada normalização.
localizar o sujeito (atendimento formal para a
da mudança. mudança); (3) encaminhamento ou
reencaminhamento para a vida em
comunidade (escola especial, classe
especial, classe comum).
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 63

PARADIGMAS EDUCACIONAIS DA EDUCAÇÃO


ESPECIAL NO BRASIL

Paradigma de suporte

Suportes e
Mudança na
serviços para a
sociedade e não no
inclusão total na
Serviços de indivíduo.
sociedade.
avaliação e
capacitação + Debate social:
reorganização inclusão.
social para acesso
a todos.
AULA EDUCAÇÃO ESPECIAL 64

PARADIGMA DE SERVIÇOS PARADIGMA DE SUPORTES

PESSOA COM DEFICIÊNCIA SOCIEDADE


Desenvolvimento de: Desenvolvimento de:
SERVIÇOS PARA AÇÕES PARA
(atuação junto à pessoa) (acolhimento de pessoas)
Desenvolvimento de Construção de uma
habilidades e competências sociedade inclusiva

PARA CADA UM PARA TODOS


DINÂMICA
LOCAL
DL EDUCAÇÃO ESPECIAL 66

No contexto educacional da sua localidade, qual o paradigma


vigente nas escolas e na sociedade?

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