Você está na página 1de 31

ÍNDICE

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

1. OBJETIVO ................................................................................ 3

2. DOCUMENTOS APLICÁVEIS ..................................................... 3

3. DEFINIÇÕES ............................................................................ 4

4. REQUISITOS ............................................................................ 7
4.1 MATERIAL ................................................................................ 7
4.2 EQUIPAMENTO ........................................................................ 7
4.2.1 Ar Comprimido ......................................................................... 8
4.3 CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS .................................................. 9
4.4 PROTEÇÃO PESSOAL ............................................................... 9
4.5 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE................................................. 9
4.5.1 Base para Aplicação do Esmalte Poliuretano ............................. 9
4.5.2 Mascaramento .......................................................................... 9
4.5.3 Limpeza da Superfície ............................................................... 9
4.5.3.1 Superfície Metálica e de Material Composto............................... 10
4.5.3.2 Superfície de Policarbonato e Outras não Metálicas................... 10
4.6 PREPARAÇÃO DO ESMALTE POLIURETANO ............................ 10
4.6.1 Instruções de Mistura ............................................................... 10
4.6.2 Redução da Viscosidade para Aplicação em “Spray” com Pistola 11
4.6.3 Tempo de Vida da Tinta (“Pot Life”)............................................ 11
4.7 APLICAÇÃO DO ESMALTE POLIURETANO................................ 11
4.7.1 Superfície Metálica e de Material Composto............................... 12
4.7.2 Superfície de Policarbonato e Outras Não Metálicas .................. 13
4.7.3 Superfície Pintada (Aplicação de Faixas Decorativas e
Inscrições Técnicas) .................................................................. 13
4.7.4 Sistemas de Esmaltes Compatíveis............................................ 14

continua

LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS ---------------------------------EMISSÃO: 28 Mar 00


PAG REV PAG REV PAG REV PAG REV
TODAS AO

ESTE DOCUMENTO NÃO PODE SER USADO, PUBLICADO OU REPRODUZIDO


POR TERCEIROS SEM A AUTORIZAÇÃO DA EMBRAER.

RELATÓRIO REVISÃO ESMALTE POLIURETANO COM ALTO TEOR DE SÓLIDOS E


RR_NE 40-160AO METÁLICO (MICA) (MEP 10-069) – REQUISITOS DE APLICAÇÃO

NE 40-160
REV DATA PÁGINA
AO DATE 11 Set 13 PAGE 1 de 31
continuação

ÍNDICE

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

4.8 TINTA POLIURETANO METÁLICA (MICA) .................................. 14


4.8.1 Preparação da Superfície........................................................... 14
4.8.2 Preparação da Tinta .................................................................. 14
4.8.3 Aplicação da Tinta .................................................................... 14
4.9 SECAGEM ................................................................................ 15
4.10 RETRABALHO .......................................................................... 16
4.10.1 Retrabalho do Esmalte Poliuretano ........................................... 16
4.10.2 Retrabalho da Tinta Poliuretano Metálica (MICA)....................... 17

5. REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO DO PROCESSO E


CONTROLE............................................................................... 18
5.1 APARÊNCIA DO REVESTIMENTO SECO ................................... 19
5.1.1 Aparência do Revestimento (Seco) em Peças Primárias .............. 19
5.1.2 Aparência do Revestimento (Seco) na Aeronave ......................... 19
5.2 ADESÃO A SECO...................................................................... 23
5.2.1 Adesão a Seco em Peças Primárias ............................................ 23
5.2.2 Adesão a Seco em Superfície Externa da Aeronave .................... 23
5.3 ADESÃO A SECO EM CORPOS DE PROVA .............................. 23
5.4 ADESÃO ÚMIDA EM CORPOS DE PROVA................................. 24
5.5 ESPESSURA DO FILME SECO ................................................. 24
5.5.1 Espessura do Filme Seco em Peças Primárias Internas.............. 24
5.5.2 Espessura do Filme Seco em Superfície Externa da Aeronave ... 24
5.6 RESISTÊNCIA A SOLVENTES .................................................. 26
5.7 CASCA DE LARANJA ............................................................... 26
5.8 BRILHO ................................................................................... 27

6. PROVIDÊNCIAS PARA GARANTIA DA QUALIDADE ................... 27


6.1 QUALIFICAÇÃO DO PROCESSO ............................................... 27
6.2 RESPONSABILIDADE PELA INSPEÇÃO..................................... 27
6.3 MÉTODOS DE TESTE/PROCEDIMENTOS ................................ 27
6.3.1 Espessura do Filme Seco .......................................................... 27
6.3.2 Resistência a Solventes ............................................................ 27
6.3.3 Adesão a Seco........................................................................... 28
6.3.3.1 Adesão a Seco em Peças Primárias (Qualificação e Controle do
Processo) .................................................................................. 28
6.3.3.2 Adesão a Seco em Peças e Superfícies da Aeronave ................... 29
6.3.4 Adesão Úmida em Corpos de Prova – Método de Imersão........... 29
6.4 REGISTROS E RELATÓRIOS..................................................... 30

7. NOTAS GERAIS ........................................................................ 30


7.1 CHAMADA EM DESENHO......................................................... 30

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 2
1. OBJETIVO

Esta Norma estabelece os requisitos de mistura e aplicação do esmalte


poliuretano com alto teor de sólidos como decorativo de exterior, proteção de
interior e da tinta metálica (MICA) (MEP 10-069), usados como pintura de
acabamento de superfícies metálicas, materiais compostos, policarbonatos e
outras superfícies não metálicas.

2. DOCUMENTOS APLICÁVEIS

Normas Embraer
ENS-000217 – Requisitos para Qualificação de Operadores nos Processo de
Selagem e Pintura Final.
MEP 10-059 – “Epoxy Primer, Fluid Resistant”.
MEP 10-060 – “Urethane Compatible Primer, Fluid Resistance”.
MEP 10-068 – “High Solids Epoxy Primer”.
MEP 10-069 – “High Solids Polyurethane Enamel, Fluid Resistant”.
MEP 10-070 – “Nonchromated Primer for Composites Parts”.
MEP 10-073 – “Waterborne Polyurethane Coating, Two Components, for Interior
Topcoat”.
MEP 10-095 – “Epoxy Putty for Rivets”.
MEP 10-118 – “Water Dilutable Epoxy Primer, Nonchromated, Fluid Resistant for
Composite Parts”.
MEP 13-073 – “Organic Solvent for Cleaning”.
MEP 13-090 – “Solvents for High Solids Polyurethane Paint (PPG 8800 Series).”
MEP 18-005 – Fita Adesiva de Papel Crepado.
MEP 18-012 – “Adhesive Tape of Smooth Paper”.
NE 03-075 – “System of Limits and Fits - ISO 286”.
NE 06-005 - Rebites Sólidos – Instalação.
NE 06-013 - Rebite Sólido, Cabeça Escareada 120º com Interferência -
Requisitos para Seleção da Pega e Instalação.
NE 06-023 - Pinos “Lockbolt” - Requisitos para a Seleção da Pega e Instalação.
NE 06-024 - Pinos “Hi-Lite” - Requisitos para a Seleção da Pega e Instalação.
NE 40-012 – Peças Metálicas – Limpeza.
NE 40-070 – Remoção de Camadas Orgânicas.
NE 40-143 – Primer Epóxi Resistente a Fluido (MEP 10-059 Tipos I e II) para
Peças Internas de Material Composto e Metálicas - Requisitos de
Aplicação.
NE 40-148 – Pintura de Materiais Compostos - Classes de Acabamento.
NE 40-157 – “Waterborne Urethane Interior Topcoat (MEP 10-073) - Application
Requirements”.
NE 40-159 – “High Solids Epoxy Primer (MEP 10-068) for Exterior Metallic Parts
– Application Requirements”.
NE 40-163 – “Nonchromated Primer for Composites Parts (MEP 10-070)
– Application Requirements”.
NE 40-276 - “Primer Epóxi Diluível em Água, Não Cromatado, Resistente a
Fluido para Peças de Material Composto (MEP 10-118) - Requisitos
de Aplicação”.

NOTA
O procedimento ENS é para uso interno da Embraer.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 3
Foreign Standards
ASTM - American Society for Testing and Materials (USA)
D740 – “Standard Specification for Methyl Ethyl Ketone”.
D1005 – “Standard Test Method for Measurement of Dry-Film Thickness of
Organic Coatings Using Micrometers”.
D1200 – “Standard Test Method for Viscosity by Ford Viscosity Cup”.
D3359 – “ Standard Test Methods for Measuring Adhesion by Tape Test”.
D4212 – “Standard Test Method for Viscosity by Dip-Type Viscosity Cups.
D5125 – “Standard Test Method for Viscosity of Paints and Related Materials by
ISO Flow Cups.

Federal Specifications (GSA - USA)


TT-N-95 – “Naphtha; Aliphatic”.
P-D-680 – “Dry Cleaning and Degreasing Solvent”.
TT-I-735 – “Isopropyl Alcohol”.

Federal Standard (GSA - USA)


FED-STD-595 – “Colors”.

ISO - International Organization for Standardization


ISO R 286 – “(Parts 1 and 2) Iso System of Limits and Fits”.

Military Specifications (DoD - USA)


MIL-DTL-17667 – “Paper, Wrapping, Chemically Neutral (Non-Corrosive)”.

3. DEFINIÇÕES

3.1 ADESÃO

O grau de fixação entre o filme de tinta ou de verniz e o substrato, material com o


qual está em contato. Este último pode ser outro filme de pintura (adesão entre
uma camada e outra) ou qualquer outro material.

3.2 EMPOLAMENTO

A formação de projeções ocas em um filme de tinta ou verniz. Não deve ser


confundido com projeções sólidas.

3.3 DESCORAMENTO

É a formação de turvamento em um filme transparente e homogêneo de laca ou o


aparecimento de camada leitosa ou branca na superfície. Quando o solvente é
finalmente evaporado, permanece um filme translúcido, de pobre resistência à
tração, freqüentemente muito friável, e às vezes brilhante, porém mais
usualmente fosco.

3.4 MICRO-BOLHAS

Minúsculos defeitos nos quais bolhas de ar ou vapor de solvente ou ambos estão


presentes no filme aplicado.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 4
3.5 COROA ESCURA EM TORNO DO REBITE (“RIVETS HALO”)

Coroa escura em torno do rebite (“rivets halo”) em prendedores Hi-Lite, ou Hi-


Lock”.

3.6 AGLOMERAÇÃO DE PARTÍCULAS

Aglomeração é o processo de aglutinação entre as partículas mais finas formando


uma partícula maior.
No caso de pintura metálica, esta aglomeração de partículas afeta a aparência e
estética da pintura.

3.7 COR

O aspecto da aparência dos objetos que depende da composição especial da luz


atingindo a retina dos olhos e sob sua distribuição espacial e temporária.
Preto, branco e cinza são cores, como também o vermelho, amarelo, verde, azul e
púrpura, e as suas intermediárias. Mistura ou matizes destas cores também são
cores. As cores dos objetos têm três atributos: matiz, luminosidade e saturação.

3.8 TRINCA

É aquele fenômeno manifestado nos filmes de pintura por fratura que estende
pela superfície pintada.
Mudança caracterizada pelo aparecimento de descontinuidade no filme.

3.9 ESCAMAÇÃO (“FLAKING”)

Separação do filme na forma de fragmentos variando de distribuição e tamanho,


normalmente como um resultado da formação de trincas.

3.10 BRILHO

Uma impressão visual, isto é, a aparência que resulta do seu poder de refletir luz
especularmente (isto é, em um ângulo igual ao ângulo de incidência).

3.11 FISSURA (“CRAZING”)

Trincas superficiais finas que são distribuídas sobre a superfície em um padrão


mais ou menos regular, mas as trincas são mais profundas e mais largas.

3.12 INCLUSÕES

Partículas estranhas na tinta.

3.13 FALHA

Defeito caracterizado pela ausência completa de um filme em certas áreas.

3.14 REGIÃO INVISÍVEL (ESCONDIDA)

Superfície da peça que após montagem na aeronave não pode ser vista
diretamente pelo observador, sem que seja desmontado ou removido qualquer
obstáculo que esteja impedindo que seja visível, tanto no interior quanto no
exterior da aeronave.
REV DATA PÁGINA
AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 5
3.15 CASCA DE LARANJA

Defeito superficial da tinta que dá ao filme a aparência de ondulações (covinhas)


da casca de uma superfície de laranja.

3.16 “OVERSPRAY”

Partículas de pintura pulverizadas em revestimentos já pintados.

3.17 DESCAMAÇÃO (“PEELING”)

A remoção espontânea em tiras ou folhas de uma pintura, verniz ou filme de laca


de uma superfície devido à perda de adesão.
Separação de áreas de uma ou mais camadas de um sistema revestimento ou até
mesmo a remoção de todo o sistema do substrato.

3.18 POROSIDADE

A formação de crateras circulares, minúsculas no filme de alguns milímetros em


diâmetro, normalmente com um verniz residual ou outro sólido em seu centro
cercado por uma aureola como espaço. Em alguns exemplos uma distinção tem
sido feita entre porosidade, cujo defeito não expõe o substrato e cratera, cujo
defeito expõe o substrato.

3.19 ESCORRIMENTO

Movimentos descendentes estreitos de um filme de pintura ou verniz; pode ser


causado pelo acúmulo de quantidades excessivas de tinta nas irregularidades na
superfície, por exemplo, furos, trincas, etc, o excesso de material continua fluindo
após a superfície circunvizinha ter sido pintada.
Variações nas espessuras do filme tendo a aparência de escorrimentos causados
por movimento descendente da camada durante a secagem em posição vertical ou
inclinada.

3.20 RISCOS

Defeitos superficiais que possuem formato de linha contínua ou não.


Sua espessura é muitas vezes menor do que seu comprimento. Risco corresponde
a um defeito localizado causado pelo contato com um objeto pontiagudo.

3.21 REGIÃO VISÍVEL

Superfície da peça que após montagem na aeronave fica visível diretamente pelo
observador, tanto no interior quanto no exterior da aeronave.

3.22 PINTURA EXTERNA

Pintura final (protetiva e decorativa) especificada pelo esquema de pintura final da


aeronave conforme definido pelo cliente.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 6
3.23 PINTURA INTERNA (PEÇAS PRIMÁRIAS)

Pintura final de peças primárias e conjuntos classificados como protetivo


especificado em desenho.

3.24 PINTURA DE INTERIOR (PINTURA FINAL)

Pintura final de peças decorativas (NE 40-148) especificadas pela Engenharia de


Interiores, conforme definido pelo cliente.

3.25 QUALIFICAÇÃO DO PROCESSO

Comprovação da capacidade de um processo atender aos requisitos especificados.


Além desta comprovação, a qualificação tem por objetivo a estabilização e o
controle do processo, através da remoção de problemas e da criação de um padrão
que sirva de referência básica para todas as atividades relacionadas. Esta
estabilização cria a base necessária para melhorias adicionais.

4. REQUISITOS

NOTAS

1) A menos que especificado de outra forma, os vãos com tolerância fechada (≤IT7,
de acordo com ISO R 286, Part 2, contida na NE 03-075) não devem ser pintados.
2) Sempre que possível, as peças externas de uma aeronave devem ser pintadas
no mesmo momento para evitar diferenças de tonalidade. Para a inspeção visual
de peças e controle de processo de uma aeronave que não foi pintada no mesmo
momento, as instruções contidas na ENS-000217 devem ser seguidas.

4.1 MATERIAL

Somente o esmalte poliuretano conforme MEP 10-069 deve ser utilizado, como
definido no item 1.

4.2 EQUIPAMENTO

Caneca de sucção, pressão ou equipamento eletrostático para “spray” pode ser


utilizado.

NOTA

O equipamento eletrostático da pistola deve ser aterrado quando em uso.


É recomendado o uso pelo operador de luvas que tenham a palma das mãos
isoladas. As luvas devem ser condutivas ou modificadas como mostrado na
Figura 1 para não interferir com o aterramento do operador através da pistola.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 7
FIGURA 1: LUVA CONDUTIVA

Todos os equipamentos (pistola de spray, acessórios, e mangueiras) devem ser


mantidos limpos.
A limpeza deve ser feita usando solventes metil etil cetona (ASTM D740) ou
Rhodiasolve E-23 (MEP 10-073).

4.2.1 AR COMPRIMIDO

O ar comprimido, usado para agitar a solução ou para secagem das peças, deve
estar livre de água, óleo e partículas sólidas e ser testado com auxílio de um
espelho com, no mínimo, 7,62 cm de diâmetro, montado em um apoio rígido.
Testar de acordo com o seguinte procedimento:
- permitir que o sistema de compressores de ar mantenha a pressão de operação;
- permitir o descarte do ar da linha para eliminar a condensação acumulada;
- executar o descarte do ar o mais próximo do ponto de saída e depois dos
separadores de óleo e água;
- limpar e secar o espelho para eliminar qualquer presença de água, óleo ou
partículas sólidas, de forma a não deixar resíduo ou risco;
- posicionar o espelho entre 20 e 25,4 cm do ponto de descarga do ar e centrado
no fluxo de ar;
- descarregar sobre o espelho o fluxo de ar com a válvula totalmente aberta por 15
a 30 segundos.
- visualmente examinar o espelho sem lentes de aumento e verificar a presença ou
ausência de água, óleo ou partículas sólidas;
- em caso de presença de algum contaminante mencionado acima, o processo
deve ser interrompido para manutenção.

NOTA

A freqüência inicial do teste deve ser semanal, por um período de 6 meses.


Se aprovado continuamente, a freqüência pode ser mudada para quinzenal.
Seguindo-se aprovação contínua por mais seis meses, o teste pode ser semestral.
Caso ocorra qualquer rejeição a freqüência inicial deve ser retomada.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 8
4.3 CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS

O revestimento deve ser aplicado em ambientes com temperatura entre 13 e 35ºC


e umidade relativa de 20 a 85%.

4.4 PROTEÇÃO PESSOAL

O responsável pela aplicação de tinta deve usar os equipamentos de proteção


individual (máscara e roupas de proteção, óculos de proteção e luvas de borracha)
durante todo o tempo de aplicação.

4.5 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

4.5.1 BASE PARA APLICAÇÃO DO ESMALTE POLIURETANO

Para peças metálicas internas, o primer epóxi (MEP 10-059), deve ser aplicado
para se obter uma espessura de camada seca entre 12 μm e 20 μm conforme NE
40-143.
Para peças externas, o primer epóxi com alto teor de sólidos (MEP 10-068), deve
ser aplicado conforme NE 40-159.
Para peças de material composto, o primer epóxi sem cromato (MEP 10-070), deve
ser aplicado conforme NE 40-163 ou primer epóxi diluível em água não cromatado
(MEP 10-118) deve ser aplicado conforme NE 40-276.
Para peças de policarbonato e não metálicas, a superfície deve ser lixada com lixa
de papel de óxido de alumínio granulação #320 ou mais fina, limpa com solvente
TT-N-95 ou P-D-680 ou álcool isopropílico e o esmalte poliuretano deve ser
aplicado diretamente sobre a superfície limpa e seca.
Para prendedores HST (NE 06-024), Lockbolt (NE 06-023) e rebites sólidos (NE 06-
005), a aplicação de esmalte poliuretano na região de cisalhamento ou de tração
ou na contra cabeça destes prendedores, pode ser feita diretamente sobre a
superfície limpa e seca, não sendo necessário aplicar o primer epóxi como base.

ATENÇÃO
Não é permitida a aplicação de composto de preenchimento nas cabeças dos
parafusos para melhorar a condição da superfície, a menos que seja especificado
pela Engenharia de Estruturas e Materiais da Embraer.

4.5.2 MASCARAMENTO

As áreas como canopi, pára-brisas, janelas, etc devem ser mascaradas com filme
polietileno e fita adesiva de polietileno. No canopi, pára-brisas ou janelas, a fita
deve ser aplicada nas estruturas adjacentes às áreas transparentes, mas não deve
ter contato com plásticos ou vidro. As regiões (metálicas e não metálicas) ao redor
das áreas que serão pintadas devem ser mascaradas com papel Kraft neutro (MIL-
DTL-17667) e fita adesiva (MEP 18-005). Assegurar que o papel e a fita reduzam
a chance de “overspray” nas áreas que não serão pintadas.

4.5.3 LIMPEZA DA SUPERFÍCIE

Antes do processo de pintura, a superfície a ser pintada deve estar livre de óleos,
graxas, pó, óxidos, tinta de impressão, resinas, etc.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 9
4.5.3.1 SUPERFÍCIE METÁLICA E DE MATERIAL COMPOSTO

As superfícies devem ser limpas, se necessário, com metil etil cetona (ASTM
D740), Rhodiasolve E-23 (MEP 13-073) ou solvente equivalente aprovado pela NE
40-012, usando um pano limpo livre de fiapos.

4.5.3.2 SUPERFÍCIE DE POLICARBONATO E OUTRAS NÃO METÁLICAS

Devem ser limpas com solventes indicados na Tabela 1.


Em seguida, a superfície deve ser suavemente lixada com lixa de papel granulação
#320 ou mais fina para remover o brilho e aumentar a adesão.

TABELA 1: SOLVENTES DE LIMPEZA

SUPERFÍCIE AGENTE DE LIMPEZA ESPECIFICAÇÃO


ÁLCOOL ISOPROPÍLICO TT-I-735
POLICARBONATO
NAFTA ALIFÁTICA TT-N-95, TIPO II
OUTROS SOLVENTE SECO P-D-680

4.6 PREPARAÇÃO DO ESMALTE POLIURETANO

NOTA

O material deve ser armazenado a temperatura ambiente de 13ºC a 35ºC (55ºF a


95ºF) por 24 horas antes do uso.

4.6.1 INSTRUÇÕES DE MISTURA

a) o esmalte poliuretano deve ser preparado para aplicação sob condições de


higiene em um recipiente limpo e resistente a solvente. Recipientes de metal,
polietileno e polipropileno são os mais empregados. Recipientes, tais como,
canecas de papel revestidas ou não, podem contaminar a tinta ou afetar suas
propriedades;

b) agitar cada componente base separadamente e continuamente antes da


mistura por um tempo entre 10 a 15 minutos;

NOTA

Para a tinta poliuretano metálica (mica) a base deve ser agitada por 30 minutos,
no mínimo, em um agitador mecânico ou pneumático e realizar o teste de
aglomeração de partículas, conforme o item 4.8.2, e dar prosseguimento com a
preparação da tinta.

c) a mistura base, catalisador e solvente (como especificado) deve ser na razão de


volume especificada pelo fabricante. O catalisador deve ser sempre adicionado ao
componente básico e nunca o oposto. Após adição do catalisador, agitar a
mistura por 10 a 15 minutos;

d) antes da aplicação do esmalte poliuretano com alto teor de sólidos deve ser
verificado e observado o tempo de indução especificado pelo fabricante da tinta; e

e) filtrar a mistura antes da aplicação, usando um filtro de tecido aprovado.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 10
NOTA
É proibida a mistura de esmalte poliuretano produzido por fabricantes diferentes,
para se evitar problemas de incompatibilidade nas fases líquidas e de secagem da
tinta.

4.6.2 REDUÇÃO DA VISCOSIDADE PARA APLICAÇÃO EM “SPRAY” COM


PISTOLA
ATENÇÃO
Se o fabricante recomendar o uso de solvente para acerto dos requisitos da
viscosidade, a proporção indicada pelo fabricante deve ser obedecida.
Os solventes aprovados, suas características e restrições de uso estão
especificados na MEP 10-069 e MEP 13-090.

NOTAS
1) A proporção estabelecida pelo fabricante nunca deve ser excedida.
2) A viscosidade deve ser medida em equipamentos especificados pelo fabricante.
Os equipamentos (copo FORD ou copo ZAHN ou copo ISO) devem ser calibrados
conforme suas normas de referência, tais como : copo FORD conforme ASTM
D1200; copo ZAHN conforme ASTM D4212; copo ISO conforme ASTM D5125.
3) O uso de solventes redutores está aprovado somente para retoque e pequenas
áreas a serem pintadas (1m2 MAX).

4.6.3 TEMPO DE VIDA DA TINTA (“POT LIFE”)

O tempo de uso do material é de 4 horas. O esmalte poliuretano deve ser aplicado


dentro de 4 horas após a mistura dos componentes a temperatura de 13ºC a 35ºC
(55ºF a 95ºF).

NOTA
O “pot life” da tinta catalisada é reduzido com o aumento da temperatura ou
utilizando solventes redutores. Neste caso, consultar o “data sheet” do fabricante.

4.7 APLICAÇÃO DO ESMALTE POLIURETANO

O esmalte poliuretano deve ser aplicado após 30 minutos da mistura dos


componentes (tempo de indução). O método de aplicação deve estar conforme os
procedimentos especificados a seguir. Os equipamentos e os controles de
processo e aplicação devem ser utilizados somente como referência.

a) Equipamento de spray convencional


Atomização do ar: 35 a 50 psi.
Ajuste de fluido: 3 a 4 voltas da agulha.
Distância da pistola para a superfície: 12 pol ± 1 pol.
b) Equipamento com caneca de pressão
Pressão da caneca: 6 a 10 psi.
Atomização do ar: 35 a 50 psi.
Agulha de fluido: 3 voltas.
Distância da pistola para a superfície: 12 pol ± 1 pol.
c) Equipamento eletrostático
Aterramento A/C – aterramento da bomba – plataforma de aterramento (1).
Tamanhos recomendados de bicos: 413 – 609 - 611 – 613.
Pressão do fluido: 500 a 1600 psi.
Atomização do ar: 35 a 55 psi.
Distância da pistola para a superfície: 12 pol ± 1 pol (2).
REV DATA PÁGINA
AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 11
(1) Quando usar equipamento eletrostático assegurar que a aeronave ou a peça
esteja aterrada.
(2) O material deve ser aplicado na superfície a uma distância de 10 a 12
polegadas, mantendo o gatilho da pistola constantemente livre. Isto mantém a
carga constante e o campo eletrostático estabilizado.

4.7.1 SUPERFÍCIE METÁLICA E DE MATERIAL COMPOSTO

4.7.1.1 Em peças metálicas, o esmalte poliuretano deve estar aplicado dentro de


24 horas após a aplicação do primer.

NOTAS

1) Em caso de aplicação do sistema de pintura metálica (mica), o esmalte


poliuretano deve ser aplicado em todo o revestimento com sobreposição suficiente
para atingir uma cor do filme e cobertura uniformes.
2) Se o tempo de secagem do primer epóxi estiver entre 24 e 48 horas, deve-se
lixar o primer com esponja scotch brite fina (cor púrpura) e limpar a superfície
conforme NE 40-012, antes da aplicação do esmalte poliuretano.
3) Se o tempo de secagem do primer epóxi for acima de 48 horas, o primer epóxi
deve ser reativado conforme segue:

a) limpar a superfície manualmente com solvente metil etil cetona (MEK) (ASTM
D740), ou Rhodiasolve E-23 (MEP 13-073) ou solvente equivalente aprovado pela
NE 40-012, utilizando pano limpo e livre de fiapos;

NOTA

Esta etapa pode ser eliminada se a superfície for mantida sobre condições
conhecidas para se evitar sujeira ou contaminação;

b) limpar com abrasivo, usando lixa de óxido de alumínio granulação #320 ou


mais fina ou esponja scotch brite;

PRECAUÇÃO
Tomar cuidado para não expor o substrato.

c) limpar a superfície manualmente conforme alínea “a” acima;

d) aplicar uma camada fresca de primer epóxi (MEP 10-060, Tipo II); e

e) aplicar o esmalte poliuretano.

4.7.1.2 Em peças de material composto, o esmalte poliuretano deve ser aplicado


somente após o acabamento (lisamento) da superfície. Os procedimentos para
preparação e aplicação do primer sem cromato (MEP 10-070) devem ser conforme
NE 40-163 e primer epóxi diluível em água não cromatado (MEP 10-118) deve ser
aplicado conforme NE 40-276.

NOTAS
1) Reativação do primer – ver notas 2 e 3 do item 4.7.1.1.
2) As classes de acabamento para peças de material composto, devem ser
conforme NE 40-148.
REV DATA PÁGINA
AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 12
ATENÇÃO
Durante a preparação da superfície a ser pintada, as peças de material composto
devem ser protegidas com filme polietileno para evitar contato com a solução de
ácido crômico.

4.7.1.3 Em sistema de pintura metálica, o brilho da pintura metálica consiste de


um revestimento na cor metálica, mais uma cobertura de verniz transparente.

4.7.2 SUPERFÍCIE DE POLICARBONATO E OUTRAS NÃO METÁLICAS

O esmalte poliuretano deve ser aplicado diretamente sobre a superfície limpa,


conforme o seguinte procedimento:

a) a superfície deve ser lixada com lixa de óxido de alumínio granulação #320;

b) a limpeza da superfície deve ser feita com álcool isopropílico (TT-I-735);

c) o acabamento final de poliuretano deve ser aplicado conforme item 4.7 ou o


acabamento final de poliuretano a base de água deve ser aplicado conforme NE
40-157.

4.7.3 SUPERFÍCIE PINTADA (APLICAÇÃO DE FAIXAS DECORATIVAS E


INSCRIÇÕES TÉCNICAS)

Sobre superfícies já pintadas com o esmalte poliuretano, a preparação da


superfície para a aplicação de faixas decorativas, inscrições técnicas deve ser
como segue:

a) limpar manualmente a superfície com solvente MEK (ASTM D740), Rhodiasolve


E-23 (MEP 13-073) ou solvente equivalente aprovado pela NE 40-012, usando
pano limpo e livre de fiapo;

b) fazer a aplicação de máscaras conforme especificado em desenho;

c) lixar suavemente a superfície com scotch brite ou lixa de óxido de alumínio


granulação #600;

NOTA

Tomar cuidado especial para não danificar as máscaras quando estiver limpando
e lixando.

d) limpar manualmente a superfície com solvente MEK (ASTM D740), Rhodiasolve


E-23 (MEP 13-073) ou solvente equivalente aprovado pela NE 40-012, usando
pano limpo e livre de fiapo;

e) aplicar o esmalte poliuretano nas faixas decorativas e inscrições técnicas como


especificado em desenho; e

f) remover as máscaras antes da secagem ao toque para evitar danos nas bordas
das faixas ou inscrições, tais como mossas, escamação e outros defeitos.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 13
4.7.4 SISTEMAS DE PINTURA COMPATÍVEIS

A menos que especificado de outra forma pela Engenharia de Estruturas e


Materiais da Embraer, o sistema de pintura (primer e acabamento final) deve ser
aplicado com tintas de um único fabricante.
É extremamente importante usar poliuretano compatível com o primer.
Nem todo primer é compatível com o poliuretano. Primers não compatíveis tem
adesão pobre entre as camadas e podem causar pobre molhamento e/ou
nivelamento da tinta.

4.8 TINTA POLIURETANO METÁLICA (MICA)

4.8.1 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

A tinta poliuretano metálica (mica) deve ser aplicada sobre a base de poliuretano
com alto teor de sólidos (MEP 10-069).

4.8.2 PREPARAÇÃO DA TINTA

Antes da preparação e aplicação da tinta poliuretano metálica (mica), deve ser


realizado o teste de aglomeração de partículas, conforme abaixo:

a) agitar a base em um agitador mecânico ou pneumático por 30 minutos, no


mínimo;

b) colocar uma pequena quantidade de tinta (aproximadamente 100 ml) em um


copo “becker” de vidro e inverter o recipiente de modo a verificar visualmente
quaisquer partículas aglomeradas (ver Figura 2); e

c) se forem observadas partículas aglomeradas, a tinta deve ser agitada


novamente por 30 minutos e o ensaio do item “b” acima deve ser refeito.
Se as partículas aglomeradas ainda persistirem, a tinta não deve ser utilizada.

FIGURA 2: TESTE DE AGLOMERAÇÃO DE PARTÍCULAS

4.8.3 APLICAÇÃO DA TINTA

O sistema de pintura metálica consiste de uma base poliuretano com alto teor de
sólidos, mais a tinta metálica (mica) e mais uma camada de verniz transparente e
deve ser aplicada conforme segue:

a) a tinta poliuretano metálica (mica) deve ser aplicada em um revestimento com


sobreposição suficiente para assegurar a aparência de um filme uniforme e
consistente.
A pressão a ser usada deve ser de 65 psi de ar atomizado;
REV DATA PÁGINA
AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 14
NOTAS
1) a consistência na espessura de filme da tinta poliuretano metálica (mica) é
muito importante na obtenção da consistência da cor sobre a área onde a tinta
metálica é requerida. A espessura do filme de mica deve ser menor que o
revestimento base.
2) O uso de equipamento spray eletrostático para aplicar a tinta poliuretano
metálica (mica) deve ser evitado. Melhores resultados devem ser obtidos usando
equipamento de spray convencional. A pressão de atomização do ar deve ser
aproximadamente 65 psi e a agulha de fluido deve girar 1 volta em relação ao
assentamento em que a base foi aplicada.

b) O verniz de poliuretano transparente, deve ser aplicado da mesma maneira


como a camada base: uma aplicação de camada cruzada. Usar a mesma
colocação da pistola como quando da aplicação da tinta poliuretano metálica
(mica).

NOTA

Cuidado deve ser tomado durante a aplicação da camada transparente, para se


evitar espessura grossa de filme, o que causa escorrimentos.

4.9 SECAGEM

O tempo apropriado para a secagem do esmalte poliuretano a temperatura


ambiente é mostrado na Tabela 2.

TABELA 2: TEMPO DE SECAGEM (COMO REFERÊNCIA)

SECAGEM TEMPO (h)


LIVRE DE PÓ (1) 2 (MAX)
SECO PARA FITA (1) 8 A 10
6 (MIN)
RECOBERTURA (1)
12 (MAX)
PINTURA DE PEÇAS INTERNAS 15 MINUTOS “FLASH OFF” EM TEMPERATURA AMBIENTE SEGUIDO
SECAGEM (PEÇAS PRIMÁRIAS) DE 1 HORA A 80°C, 40 min A 90ºC OU 2 HORAS A 60°C.
FORÇADA PINTURA DE SUPERFÍCIES 1 HORA “FLASH OFF” EM TEMPERATURA AMBIENTE SEGUIDO DE 1
EXTERNAS (2) HORA A 80°C OU 2 HORAS A 60°C.
168 HORAS (7 DIAS) A TEMPERATURA AMBIENTE DE 20°C ± 2°C
CURA TOTAL (68°F ± 3,6°F) OU PODE ACELERAR A CURA CONFORME A FIGURA 4
(SOMENTE COMO REFERÊNCIA)
(1) A 20°C ± 2°C (68°F ± 3,6°F).
(2) A tinta poliuretano metálica, incluindo o verniz transparente, pode ser seco
forçadamente após 1,5 horas de “flash off”.

NOTA

O processo especificado no item 4.9 deve ser utilizado para secagem de faixas ou
quando for executado o retoque ou retrabalho. O aparelho de aquecimento
infravermelho modelo 6100-9 KW, ou equivalente, pode ser utilizado como um
processo alternativo.
Este equipamento deve ser usado dentro de 40 a 45 minutos, após a aplicação do
revestimento (“flash off”), e deve ser posicionado a uma distância de 400 mm da
superfície. A máxima temperatura na região deve ser de 85°C (185°F), e o
equipamento não deve ser direcionado para partes plásticas, policarbonatos,
acrílicos etc, a fim de se evitar deformações.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 15
4.10 RETRABALHO

ATENÇÃO
1) A menos que especificado em contrário, antes de qualquer remoção da pintura
da aeronave para retrabalho, a Engenharia de Estruturas e Materiais deve ser
comunicada para análise.
2) Não usar objetos ou escovas metálicas, espátulas metálicas, entalhadeiras,
instrumentos contundentes, chaves de fenda, lâminas, lã de aço ou abrasivos
severos para remover selantes e pintura. Estas ferramentas podem causar riscos
e trincas, resultando em danos sérios para a aeronave.

4.10.1 RETRABALHO DO ESMALTE POLIURETANO

4.10.1.1 Todas as peças e a pintura final da aeronave que não estiverem de


acordo com os requisitos desta Norma devem ser retrabalhadas como segue.

Retrabalho mínimo
(Riscos, corte, bolhas, etc Retrabalho principal
sem exposição do substrato); (Substrato exposto)

a.(1) Limpar com solvente a.(2) Remover a camada da área


conforme NE 40-012 danificada de acordo
com a NE 40-070;

b) Limpar com solvente


conforme NE 40-012;

c) Suavizar a superfície com lixa abrasiva #240 ou mais fina. Evitar


lixar até o metal base. Remover o resíduo do lixamento com um
pano ou limpar com solvente de acordo com a NE 40-012;

d) Retocar a superfície metálica exposta ou danificada


com Alodine 1000, ou 1200, ou 1200S, pela aplicação
manual conforme NE 40-006.

e) Aplicar uma ligeira camada de primer epóxi com alto teor de sólidos
(MEP 10-068) conforme a NE 40-159 ou primer epóxi (MEP 10-059)
conforme a NE 40-143.

f) Reaplicar o esmalte poliuretano conforme o item 4.7. (1)

(1) Para peças protegidas com esmalte poliuretano branco FED-STD-595 -17875,
localizadas no interior da fuselagem, no reparo de proteção de furos, reparos de
entalhes, marcas ou riscos etc, a tinta PN=8800F1775CAS12K (E3604026) pode
ser aplicada com pincel ou APLICADOR “SEMPEN”.
Após o retrabalho, as peças devem ser inspecionadas e documentadas como
requerido pela Garantia da Qualidade.
REV DATA PÁGINA
AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 16
4.10.1.2 O reparo de áreas pequenas pode ser feito fora da cabine de pintura sem
controle das condições atmosféricas, como por exemplo, no hangar, desde que a
área reparada seja inferior a 1m2 e que o reparo seja executado por pintores
qualificados em pintura aeronáutica ou retoque de pintura e corretamente
equipados com equipamentos de segurança (EPI’s: luvas, óculos de segurança,
etc).

4.10.2 RETRABALHO DA TINTA POLIURETANO METÁLICA (MICA)

O retrabalho da tinta poliuretano metálica (mica) deve ser conforme a seguir:

1) o reparo da pintura metálica (mica) deve ser realizado em uma área tão
pequena quanto possível;

2) fazer o lixamento úmido da área a ser retrabalhada com lixa de óxido de


alumínio granulação #320 para remover a área com defeito;

3) se a cor básica não for removida com lixamento, não é necessário fazer nova
aplicação e pode ser reaplicada a tinta poliuretano metálica (mica) e o verniz
transparente;

4) mascarar uma área de 15 cm (6 in) ao redor do reparo:

a) misturar a tinta poliuretano metálica (mica) e ajustar a pistola para a aplicação;

b) iniciar o spray do centro para as bordas do reparo até obter a cor desejada; não
tentar obter a cor correta com uma única demão;

c) repetir o procedimento (b) se necessário, girando a peça no sentido horário;

d) quando atingir a cor correta, parar a aplicação;

e) aguardar 30 a 45 minutos antes da aplicação do verniz transparente na área;

f) remover o mascaramento da área 14 horas após a aplicação do verniz


transparente.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 17
5. REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO DO PROCESSO E CONTROLE

Os testes devem ser conforme Tabela 3.

TABELA 3: REQUISITOS E MÉTODOS DE TESTE


ESPECIFICAÇÃO PROCESSO
DAS DIMENSÕES MÉTODO DE FREQUÊNCIA/
TESTE REQUISITOS
DOS PAINÉIS DE QUALIFI- CONTRO- TESTE AMOSTRAGEM (3)
TESTE mm (2) CAÇÃO LE
Al2024-T3 CHAPA
PEÇAS ITEM 5.1.1
APARÊNCIA COM ALODINE X -
PRIMÁRIAS E TABELA 4
DO (75 x 150 x t) VISUAL 100%
ACABAMENTO ITEM 5.1.2
AERONAVE - X X
E TABELA 4
PEÇAS
- TABELA 4 X X VISUAL E -
COR PRIMÁRIAS
TABELA 4
AERONAVE - TABELA 4 X X 100%
ITEM 5.8 E
BRILHO AERONAVE - TABELA 4 X X 100%
TABELA 4
CASCA DE ITEM 5.7 E
AERONAVE - TABELA 4 X X 100%
LARANJA TABELA 4
PEÇAS
- ITEM 5.2.1 X X ITEM 6.3.3
PRIMÁRIAS
Al2024-T3 CHAPA
QUANDO
COM ALODINE
ADESÃO A REQUERIDO PELA
CORPOS (75 x 150 x t)
SECO COM GARANTIA DA
DE E ANODIZAÇÃO ITEM 5.4 X X ITEM 6.3.3
FITA QUALIDADE
PROVA COM ÁCIDO
CRÔMICO
(75 x 150 x t)
AERONAVE - ITEM 5.2.2 X X ITEM 6.3.3 100%
PEÇAS
PRIMÁRIAS - ITEM 5.4 X - ITEM 6.3.4 -
(1)
COMO CONTROLE
QUANDO A
GARANTIA DA
QUALIDADE
SUSPEITAR DE
ADESÃO CONTAMINAÇÕES
ÚMIDO COM CORPOS Al2024-T3 CHAPA OU POR
FITA DE COM ALODINE ITEM 5.4 X - ITEM 6.3.4 PROBLEMAS
(1) PROVA (75 x 150 x t) DE TRATAMENTO
DE SUPERFÍCIE OU
MISTURA
IMPRÓPRIA OU
CURA DO PRIMER
OU ACABAMENTO
FINAL
AERONAVE - - - - - -
PEÇAS
- X X ITEM 6.3.1 QUANDO
PRIMÁRIAS
ITEM 5.5.1 REQUERIDO PELA
CORPOS Al2024-T3 CHAPA
E TABELA 5 GARANTIA DA
DE COM ALODINE X X ITEM 6.3.1
QUALIDADE
PROVA (75 x 150 x t)
ESPESSURA DO ITEM 6.3.1
ITEM 5.5.2
FILME SECO AERONAVE - X X E TABELA 6 100%
E TABELA 6
(NOTA 3)
PEÇAS DE QUANDO
Al2024-T3 CHAPA ITEM 6.3.1
MATERIAL ITEM 5.5.2 REQUERIDO PELA
COM ALODINE X X E TABELA 6
COMPOS- E TABELA 5 GARANTIA DA
(75 x 150 x t) (NOTA 3)
TO QUALIDADE
PEÇAS QUANDO A
- ITEM 5.6 X X ITEM 6.3.2
PRIMÁRIAS GARANTIA DA
QUALIDADE
SUSPEITAR DE
MISTURA
RESISTÊNCIA IMPRÓPRIA OU
A SOLVENTES CURA DO PRIMER
AERONAVE - - - - - OU ACABAMENTO
OU QUANDO
REQUERIDO PELA
GARANTIA DA
QUALIDADE
(1) Aplicar também quando for observado problema de adesão nas peças.
(2) A espessura do corpo de prova (t) não tem influência nestes testes, portanto, o
material disponível com qualquer espessura pode ser usado.
(3) No caso de dúvida, o teste deve ser repetido.
REV DATA PÁGINA
AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 18
5.1 APARÊNCIA DO ACABAMENTO (SECO)

5.1.1 APARÊNCIA DO ACABAMENTO (SECO) EM PEÇAS PRIMÁRIAS

a) para peças primárias internas estruturais pintadas;


- devido às mesmas não ter requisito estético, a presença de particulados sólidos,
leve “overspray”, casca de laranja e escorrimento é aceitável;

b) para peças de conjuntos pintados, como flaps, ailerons, superfícies de


comando, estabilizadores horizontal e vertical, profundores;
- devem atender os requisitos da Tabela 4.
- a cor deve ser visualmente inspecionada, comparando-se a mesma, com a
referência de cor padrão indicado em desenho; e

c) para peças primárias de material composto que terão pintura final após a
montagem na aeronave (pintura intermediária);
- devem ser fornecidas com uma camada de acabamento poliuretano isenta de
defeitos tais como porosidade, risco, dano, micro-bolha, “overspray”, falha,
descamação, perda de adesão, escamação, trinca e fissura.

NOTA

Peças com requisitos de balanceamento devem ser fornecidas com requisitos


finais de pintura e não como pintura intermediária.

Para pintura final, estas peças devem ser submetidas a reativação da superfície,
conforme o procedimento abaixo e deve atender os requisitos da Tabela 4.

- lixar a superfície com esponja scotch brite fina (cor púrpura), ou lixa de papel
#320 ou mais fina de óxido de alumínio; e

- limpar manualmente a superfície com solvente MEK – metil–etil-cetona (ASTM


D740), ou Rhodiasolve E-23 (MEP 13-073) ou equivalente, aprovados pela NE 40-
012, utilizando um pano limpo e livre de fiapos, antes da aplicação final do
esmalte poliuretano sobre a superfície lisa.

ATENÇÃO

Cuidado para não expor o substrato durante o processo de lixamento.

5.1.2 APARÊNCIA DO ACABAMENTO (SECO) NA AERONAVE

Após cura, o acabamento externo deve estar liso, uniforme, livre de escamação,
rugosidade, escorrimentos, bolhas, partículas grosseiras e outras irregularidades,
de acordo com os requisitos da Tabela 4.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 19
TABELA 4: CRITÉRIOS DE APARÊNCIA DO ACABAMENTO (1) (2)

CRITÉRIO DE
TIPO DE DEFEITO MÉTODO DE INSPEÇÃO QUANTIDADE
ACEITAÇÃO
EXAME VISUAL MENOR QUE 1 mm DE
DESCORAMENTO 100 cm. VÁRIOS ÂNGULOS DIÂMETRO E NÃO MAIS QUE
0 (ZERO)
DE INSPEÇÃO (90 E 180 5 PARTÍCULAS EM UM RAIO
EMPOLAMENTO GRAUS) (6) DE 100 mm
PARTÍCULAS/CADA LADO (3)
ASA SUPERIOR (DIR/ESQ): 5 AREAS +5
ISOLADOS
ASA INFERIOR (DIR/ESQ): 5 AREAS + 5
ISOLADOS
WLE SUPERIOR (DIR/ESQ): 2AREAS + 3
ISOLADOS
WLE INFERIOR (DIR/ESQ): 2 AREAS + 3
ISOLADOS
PARTÍCULAS
EH SUPERIOR (DIR/ESQ): 5 AREAS + 5
GRANDES
COMPRIMENTO OU ISOLADOS
(INCLUSÃO,
DIÂMETRO DE 0,3 mm EH INFERIOR (DIR/ESQ): 5 AREAS + 5
PARTÍCULA
A 1,0 mm ISOLADOS
ESTRANHA, EXAME VISUAL
PARTÍ- EV (2 LADOS): 5 AREAS + 5 ISOLADOS
ETC) 100 cm. VÁRIOS ÂNGULOS
CULAS FLAPES (DIR/ESQ): 2 AREAS + 3 ISOLADOS
DE INSPEÇÃO
GROSSEI- AILERONS (DIR/ESQ): 2 AREAS + 3
(90 E 180 GRAUS)
RAS ISOLADOS
(6)
FUSELAGEM (ACIMA DAS JANELAS) :
20/m2 , SENDO 5 NO MÁXIMO, NUMA
ÁREA DE 10 cm2
FUSELAGEM (ABAIXO DAS JANELAS) :
10/m2 , SENDO 1 NO MÁXIMO, NUMA
ÁREA DE 10 cm2
PARTÍCULAS
PEQUENAS
(PARTICULA- COMPRIMENTO OU
DOS COMO DIÂMETRO MENOR QUE 80/m2 E 10/dm2 (MAX)
DEFINIDO 0,3 mm
PELA ASTM
STP 500)
EXAME VISUAL
COROA ESCURA EM 100 cm. VÁRIOS ÂNGULOS
TORNO DO REBITE DE INSPEÇÃO NENHUMA COROA PRETA ---
(“RIVETS HALO”) (90 E 180 GRAUS)
(6) (11)
REGIÕES VISÍVEIS:
EXAME VISUAL A 100 cm. NÃO ACEITÁVEIS
VÁRIOS ÂNGULOS DE REGIÕES INISÍVEIS
“OVERSPRAY” INSPEÇÃO (90 E 180 (ESCONDIDAS): OS 0 (ZERO)
GRAUS) DEFEITOS COMO
(6) DEFINIDOS
NO ITEM 3 SÃO ACEITÁVEIS

continua

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 20
continuação

TABELA 4: CRITÉRIOS DE APARÊNCIA DO ACABAMENTO (1) (2)

CRITÉRIO DE
TIPO DE DEFEITO MÉTODO DE INSPEÇÃO QUANTIDADE
ACEITAÇÃO
REGIÕES VISÍVEIS: NÃO
EXAME VISUAL A 100 cm 0 (ZERO)
ACEITÁVEIS
ESCORRIMENTO VÁRIOS ÂNGULOS DE
INSPEÇÃO (90 E 180 GRAUS) REGIÕES INVISÍVEIS
MENOR QUE 25 mm
(ESCONDIDAS)
≥ 3,5, PODE TER REGIÕES
PEÇAS METÁLICAS ISOLADAS COM VALOR
---
DESEMPENADAS MÍNIMO DE 3,2 (ESCALAS
RATING)
CASCA DE LARANJA PEÇAS METÁLICAS
(4) 5 A 6 (ESCALA RATING)
(FUSELAGEM E OUTROS)
(10)
VER ITEM 5.7 ---
PEÇAS DE MATERIAL
≥ 5 (ESCALA RATING)
COMPOSTO
REGIÕES VISÍVEIS 0 (ZERO)
ÁREAS DE REBITES NÃO VISÍVEL
PARTÍCULAS/CADA LADO
BORDO DE FUGA: 5 ÁREAS + 5
ISOLADOS
BAÍA DO TREM DE POUSO: 5 ÁREAS + 5
ISOLADOS
ASA SUPERIOR (DIR/ESQ): 5 AREAS +5
ISOLADOS
ASA INFERIOR (DIR/ESQ): 5 AREAS + 5
EXAME VISUAL A 91,5 cm ISOLADOS
REGIÕES INVISÍVEIS
VÁRIOS ÂNGULOS DE WLE SUPERIOR (DIR/ESQ): 2 AREAS + 3
MICRO BOLHAS (ESCONDIDAS):
INSPEÇÃO (90 E 180 GRAUS) ISOLADOS
(MENOR QUE 1 mm
(6) WLE INFERIOR (DIR/ESQ): 2 AREAS + 3
DIÂMETRO E NÃO MAIS
ISOLADOS
QUE 5 PARTÍCULAS EM
EH SUPERIOR (DIR/ESQ): 5 AREAS + 5
UM RAIO DE 100 mm)
ISOLADOS
EH INFERIOR (DIR/ESQ): 5 AREAS + 5
ISOLADOS
EV (2 LADOS): 5 AREAS + 5 ISOLATED
FLAPES (DIR/ESQ): 2 AREAS + 3
ISOLADOS
AILERONS (DIR/ESQ): 2 AREAS + 3
ISOLADOS
(3)
EXAME VISUAL
50 cm. VÁRIOS ÂNGULOS DE
FALHAS NÃO ACEITÁVEL 0 (ZERO)
INSPEÇÃO (90 E 180 GRAUS)
(6)
EXAME VISUAL
VÁRIOS ÂNGULOS DE
DESCAMAÇÃO NÃO ACEITÁVEL 0 (ZERO)
INSPEÇÃO (90 E 180 GRAUS)
(6)
ESFOLIAÇÃO NÃO ACEITÁVEL 0 (ZERO)
EXAME VISUAL.
NENHUM FILME
TRINCA VÁRIOS ÂNGULOS DE 0 (ZERO)
QUEBRADO
INSPEÇÃO (90 E 180 GRAUS)
(6) NENHUM FILME
FISSURA “CRAZING” 0 (ZERO)
QUEBRADO
ACABA- NIVEL DE BRILHO (GU)
MENTO MAX MIN
BRILHO --- 85
BRILHO EQUIPAMENTO
SEMI
(MÉDIA 60 GRAUS) MICRO TRI GLOSS OU ÁREA VISÍVEL 45 30
(7) BRILHO
EQUIVALENTE
FOSCO OU
SEM 6 ---
BRILHO
PROFUNDO
(ATÉ O METAL EXAME VISUAL NÃO ACEITÁVEL 0 (ZERO)
BASE)
RISCOS EXAME VISUAL
SUPERFICIAL ACEITÁVEL ≤ 2,0 cm
REGIÃO NÃO VISÍVEL
(ATÉ O
EXAME VISUAL
PRIMER) NÃO ACEITÁVEL 0 (ZERO)
REGIÃO VISÍVEL

continua

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 21
continuação

TABELA 4: CRITÉRIOS DE APARÊNCIA DO REVESTIMENTO (1) (2)


CRITÉRIO DE
TIPO DE DEFEITO MÉTODO DE INSPEÇÃO QUANTIDADE
ACEITAÇÃO
-BRANCO FS 595-17875: 0,45 ΔE (MAX)
- CINZA BAC 707 – COR REF. AKZO 715004:
0,45 ΔE (MAX) (8) (9)
(INSPEÇÃO POR ESPECTROFOTÔMETRO COMPARADO COM
O PADRÃO DE COR)
EQUIPAMENTO: MINOLTA CM 508 OU BYK GARDNER SCB
6830, OU EQUIVALENTE.

CONDIÇÕES DE MEDIÇÃO:
COR
- ESFERA DE INTEGRAÇÃO
(SOMENTE PARA NÃO ACEITÁVEL 0 (ZERO)
- ILUMINAÇÃO D65 10º
ACABAMENTO EXTERNO)
- MODO DE REFLEXÃO
- COMPONENTE ESPECULAR EXCLUÍDO,
(UV INCLUÍDO)
- OUTRAS CORES USADAS NA PINTURA EXTERNA DA
AERONAVE: INSPEÇÃO POR EXAME VISUAL OU
INSPEÇÃO POR ESPECTROFOTÔMETRO COMPARADO
COM O PADRÃO DE COR, FORNECIDO PELO
FABRICANTE OU PREPARADO NO LABORATÓRIO DE
PINTURA DA EMBRAER (9)
NÃO ACEITÁVEL
NENHUM FILME COM FALHA (100%) OU CLASSIFICAÇÃO
ADESÃO EM NEHUMA 0 (ZERO)
“5B”, DE ACORDO COM A ASTM D3359
REGIÃO
EXAME VISUAL
VÁRIOS ÂNGULOS DE INSPEÇÃO
POROSIDADE
(90 E 180 GRAUS) NÃO VISÍVEL 0 (ZERO)
(5)
DISTÂNCIA CONFORME NE 40-148, CLASSE#
COMO ESPECIFICADO EM DESENHO

(1) Condição da iluminação na área de trabalho: 465 lux (MIN) para inspeção de
peças.
(2) Condição da iluminação na área de trabalho: 800 lux (MIN) para inspeção de
aeronaves, após o processo de pintura.
(3) As seguintes abreviaturas significam:
DIR - Direto
ESQ - Esquerdo
EH - Estabilizador Horizontal.
EV - Estabilizador Vertical.
WLE - Bordo de ataque.
(4) Indicação de superfície com relação ao processo de fabricação, tais como, “shot
peening”, “peen forming” e rebaixamento, superfície usinada, superfície
retrabalhada para melhorar o aspecto visual não devem ser aplicados ao critério
de casca de laranja. Deve ser minimizado pela aplicação do composto de
preenchimento (E6308460) sobre o primer epóxi com revestimento de espessura
máxima de 120 µm.
(5) Aplicado somente para peças de material composto e para filetes de selagem
aerodinâmica quando necessário a sua pintura.
(6) Em caso de dúvidas, pode ser feita uma inspeção detalhada usando lentes ou
outro equipamento para garantir a qualidade do acabamento da peça.
(7) Para contornos de porta (ERJ 170/190) deve ser usado um revestimento de
PTFE fosco com brilho máximo de 3 unidades (UB), “Gloss Meter” 60º.
(8) O valor de Delta “E” (ΔE) deve ser especificado pelo fabricante da tinta junto
com o “sprayout” de cada lote fornecido.
(9) O padrão de cor deve ser armazenado no Laboratório de Tinta da Embraer,
sem incidência de luz direta e longe de fontes de calor. Para manuseio do padrão
de cores, usar luvas de algodão brancas e limpas, para evitar degradação.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 22
(10) Se o CLIENTE exigir que o valor do efeito de casca de laranja seja >6 (“Rating
Scale”), a exigência deve constar em contrato e neste caso, o mesmo deve estar
ciente que haverá acréscimo de espessura da camada e conseqüentemente no
peso da aeronave, bem como aumento do ciclo de pintura.
(11) Após detecção da coroa escura em torno do rebite (“rivets halo”), a região
pode ser retrabalhada com processo de pintura desde que os defeitos se
encontrem dentro da tolerância especificada na NE 06-013 e/ou foi analisada e
aprovada pelas Engenharias de Estruturas e Materiais.

5.2 ADESÃO A SECO

5.2.1 ADESÃO A SECO EM PEÇAS PRIMÁRIAS

Todo o sistema de pintura deve apresentar uma excelente adesão de camadas e


deve passar no teste especificado no item 6.3.3, quando testado em peças
primárias.

5.2.2 ADESÃO A SECO EM SUPERFÍCIE EXTERNA DA AERONAVE

O teste de adesão em superfície externa das aeronaves deve inspecionar, no


mínimo, nos pontos indicados na Figura 3 (como referência) e deve atender os
requisitos especificados no item 6.3.3.

NOTA

Quando aplicado o composto de preenchimento ou moldagem epóxi (MEP 10-095)


antes do acabamento final, deve ser submetido ao teste em regiões retrabalhadas.

FIGURA 3: PONTOS MÍNIMOS DE INSPEÇÃO PARA TESTE

5.3 ADESÃO A SECO EM CORPOS DE PROVA

Não deve haver nenhuma remoção de primer do substrato e de esmalte do primer


e o teste de adesão deve ser aprovado no teste especificado no item 6.3.4.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 23
5.4 ADESÃO ÚMIDA EM CORPOS DE PROVA

Este teste deve ser executado para qualificação de processo e sempre quando
houver suspeita de contaminação ou problema ou mistura incorreta ou cura do
primer ou do acabamento final.
Não deve ter empolamentos, escamação ou perda de adesão após 20 - 24 horas de
imersão em água destilada e deve ser aprovado no teste especificado no item
6.3.5.

NOTA

Permitir a pintura secar ao ar por um mínimo de 168 horas (7 dias) a um mínimo


de 21oC (70oF) ou curar conforme a Figura 4, antes do teste de adesão úmida.

FIGURA 4: TEMPO DE CURA ANTES DO TESTE DE ADESÃO ÚMIDA

5.5 ESPESSURA DO FILME SECO

A espessura do filme seco deve ser medida com qualquer equipamento de teste
capaz de medir a espessura do filme com precisão de ±0,2 mil ou ±10% (aquele
que for maior).

5.5.1 ESPESSURA DO FILME SECO EM PEÇAS PRIMÁRIAS

Para peças primárias, a espessura do filme seco deve ser conforme Tabela 5 e deve
ser testada conforme o item 6.3.1

5.5.2 ESPESSURA DO FILME SECO EM SUPERFÍCIE EXTERNA DA AERONAVE

Para superfícies externas da aeronave, a espessura do filme seco deve ser


conforme Tabela 6. Posteriormente, deve-se verificar a espessura nos pontos
mínimos indicados na Figura 3 (como referência), conforme o item 6.3.1.
A Tabela 6 apresenta espessuras de filme seco para o sistema de pintura aplicado
à aeronave a ser empregada durante o controle de espessura.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 24
TABELA 5: PINTURA INTERNA DA AERONAVE - ESPESSURA DO FILME
(SOMENTE COMO REFERÊNCIA)

TIPO DA ESPESSURA DO FILME DE


ESQUEMADE PINTURA
PEÇA TINTA µm (1) (2) (3)

PRIMER EPÓXI BAIXO VOC (MEP 10-059) 12 – 20


+
PEÇAS +
ACABAMENTO FINAL
METÁLICAS
POLIURETANO ALTO TEOR DE SÓLIDOS
(MEP 10-069) 20 -35

PRIMER EPÓXI SEM CROMATO (MEP 10-070)


PEÇAS DE
+
MATERIAL 230 (MAX)
ACABAMENTO FINAL POLIURETANO COM
COMPOSTO
ALTO TEOR DE SÓLIDOS (BASE)

(1) A espessura do tratamento de superfície não está incluída.


(2) Em regiões de retoque e/ou de retrabalho, a espessura de camada pode
exceder o valor especificado na Tabela 5, desde que não cause defeitos (bolha,
áreas opacas, etc) e não cubra mais que 10% das superfícies pintadas.
(3) Quando especificado em desenho, a proteção somente com primer epóxi
(MEP 10-059) deve atender ao requisito de espessura da NE 40-143 Tabela 3.

TABELA 6: PINTURA EXTERNA DA AERONAVE (PINTURA FINAL) –


ESPESSURA DO FILME

ESPESSURA DO
TIPO DA
ESQUEMA DE PINTURA FILME DE TINTA
PEÇA
µm (1) (4) (6) (8)
PRIMER EPÓXI COM ALTO TEOR DE SÓLIDOS 10 – 25
ESQUEMA DE
(MEP 10-068) (6)
PINTURA FINAL +
+
CONVENCIONAL
ACABAMENTO FINAL POLIURETANO COM ALTO
(7) 50 -75
TEOR DE SÓLIDOS (MEP 10-069) (2) (3)
10 – 25
PRIMER EPÓXI COM ALTO TEOR DE SÓLIDOS
METÁLICA (MEP 10-068) (6)
+
+
ESQUEMA DE
ACABAMENTO FINAL POLIURETANO COM ALTO
PINTURA FINAL 50 -75
TEOR DE SÓLIDOS (BASE) (MEP 10-069) (2) (3)
ESPECIAL
+
(SISTEMA MICA) +
MICA (MEP 10-069)
40 - 60
+
+
VERNIZ TRANSPARENTE
50 - 75
PRIMER EPÓXI SEM CROMATO (MEP 10-070)
ESQUEMA DE
+
PINTURA FINAL 230 (MAX)
ACABAMENTO FINAL POLIURETANO COM
CONVENCIONAL
ALTO TEOR DE SÓLIDOS (BASE)
PRIMER EPÓXI SEM CROMATO (MEP 10-070)
MATERIAL + 230 (MAX)
COMPOSTO ESQUEMA DE ACABAMENTO FINAL POLIURETANO COM
PINTURA FINAL ALTO TEOR DE SÓLIDOS (BASE) +
ESPECIAL + 40 - 60
(SISTEMA MICA) MICA (MEP 10-069) +
+ 50 - 75
VERNIZ TRANSPARENTE

(1) A espessura do tratamento de superfície não está incluída.


(2) Se houver correção da coroa escura em torno do rebite, um nova camada de
primer epóxi com alto teor de sólidos (MEP 10-068) deve ser aplicada em toda a
superfície e a espessura do revestimento pode aumentar de 10 – 25 µm.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 25
(3) Quando aplicada uma camada de tinta PU sobre outra camada de tinta PU,
a espessura total deve ser a soma de todas as camadas.
(4) Em regiões de retoque e/ou de retrabalho, a espessura de camada pode
exceder o valor especificado na Tabela 6, desde que não cause defeitos (bolha,
áreas opacas, etc) e não cubra mais que 10% das superfícies pintadas.
(5) A espessura total da pintura é a soma de todas as camadas (primer epóxi +
acabamento poliuretano).
(6) Na aplicação do sistema de pintura, a espessura mínima de camada do
primer epóxi deve ser garantida.
(7) Se o CLIENTE exigir que o valor do efeito de casca de laranja seja >6
(“Rating Scale”), a exigência deve constar em contrato e neste caso, o CLIENTE
deve estar ciente que haverá acréscimo de espessura da camada e
conseqüentemente no peso da aeronave, bem como aumento do ciclo de
pintura. Ver nota de rodapé 10 da Tabela 4.
(8) Na pintura final, a espessura da camada deve ter a média dos valores, sendo
que os valores mínimo e máximo especificados devem ser atendidos.

NOTAS

1) Isto não inclui a espessura do filme seco do primer epóxi.


2) Para peças de interior, a espessura mínima do filme de primer epóxi
especificada no item 5.5 deve ser obedecida.
3) Para peças de material composto, a espessura do filme seco deve ser verificada
simultaneamente, aplicando-se o revestimento sobre os painéis de alumínio que
estão juntos às peças.

4) A espessura do filme na aeronave deve ser verificada nos pontos indicados na


Figura 3 (como referência).

5.6 RESISTÊNCIA A SOLVENTES

Este teste deve ser executado para qualificação de processo e sempre quando
houver suspeita de contaminação, mistura incorreta, problema na cura do primer
ou do acabamento final. A cura total será atingida após 72 horas à temperatura
ambiente de 22,2°C (72°F) ± 2,3 ºC (4,1ºF) e 50 ± 10% RH e deve passar no teste
especificado no item 6.3.2.

5.7 CASCA DE LARANJA

O sistema completo de pintura deve apresentar um nível de casca de laranja


conforme especificado na Tabela 4, e deve ser verificado, no mínimo, nos pontos
indicados na Figura 3 (como referência), utilizando um dos seguintes
equipamentos: equipamento “Wave Scan DOI SGB-4816 (BYK Gardner)”,
equipamento “Wave DOI TGB-4840 (BYK Gardner)” ou equivalente.

NOTA

Na pintura final, a casca de laranja deve ter a média dos valores, sendo que o
valor mínimo especificado deve ser atendido. Ver Tabela 4.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 26
5.8 BRILHO

O sistema completo de pintura deve apresentar um nível de brilho conforme


especificado na Tabela 4, e deve ser verificado, no mínimo, nos pontos indicados
na Figura 3 (como referência).

NOTA

Na pintura final, o brilho deve ter a média dos valores, sendo que o valor mínimo
especificado deve ser atendido. Ver Tabela 4.

6. PROVIDÊNCIAS PARA GARANTIA DA QUALIDADE

6.1 QUALIFICAÇÃO DO PROCESSO

A Engenharia da Qualidade ou outro Departamento de Engenharia designado


deve ser responsável por qualificar este processo, considerando máquinas,
ferramentais, equipamentos, materiais, meio ambiente, meios de medição,
métodos e mão-de-obra.
Os testes a serem executados na Qualificação de processo devem atender os
requisitos especificados nesta Norma.

6.2 RESPONSABILIDADE PELA INSPEÇÃO

6.2.1 O pessoal responsável pela execução do processo deve ser qualificado, com
base em treinamentos e/ou experiência, conforme requerido. Registros
apropriados do treinamento e as evidências das qualificações pessoais devem ser
arquivados.

6.2.2 A Garantia da Qualidade deve monitorar o processo de forma a garantir que


os requisitos sejam totalmente atendidos e promover ações preventivas quando
necessário.

6.3 MÉTODOS DE TESTE/PROCEDIMENTOS

6.3.1 ESPESSURA DO FILME SECO

A espessura do filme deve ser verificada de acordo com a ASTM D1005, com
qualquer instrumento capaz de fazer medições da espessura do filme com uma
precisão ±10%. As leituras devem ser registradas e documentadas em fichas
próprias.

6.3.2 RESISTÊNCIA A SOLVENTES

Após a superfície ter sido curada de acordo com os requisitos especificados no


item 5.6 ou na Tabela 2, deve-se selecionar uma área de teste ou um corpo de
prova pintado nas mesmas condições da peça.
Aplicar um pano limpo umedecido com metil etil cetona (ASTM D740) e aplicar
um movimento de fricção na superfície por 50 vezes e verificar a presença do
revestimento no pano.
REV DATA PÁGINA
AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 27
6.3.3 ADESÃO A SECO

6.3.3.1 ADESÃO A SECO EM PEÇAS PRIMÁRIAS (QUALIFICAÇÃO E CONTROLE


DO PROCESSO)

Preparar os corpos de prova com proteção de conversão química e anodização em


ácido crômico, aplicar o primer epóxi e/ou acabamento, e secar ao longo do tempo
antes do teste de adesão.
Para o teste de adesão das peças, selecionar dois ou mais painéis para o teste,
com proteção de conversão química ou anodização em ácido crômico e realizar o
teste em uma área da peça que possa ser retrabalhada posteriormente e que seja,
de preferência, plana para assegurar o teste de adesão da tinta.
O teste deve ser executado como segue:

a) marcar dois riscos paralelos separados 1 polegada entre si, até a camada do
substrato do metal com um riscador ou lâmina.
Fazer um terceiro risco na diagonal cruzando com os outros dois riscos e aplicar
uma fita adesiva nº 250 (MEP 18-012, Tipo I) na superfície que está sendo testada
de acordo com a Figura 5;

FIGURA 5: TESTE DE ADESÃO - RISCOS PARALELOS

b) pressionar firmemente a fita para baixo usando o rolo da fita ou usar a mão,
exercendo aproximadamente 2 Kgf de pressão;

c) remover a fita com um movimento abrupto, puxando perpendicular em relação


ao painel. Examinar a área testada e a fita quanto a qualquer remoção do
revestimento. O revestimento inspecionado deve representar todos os
revestimentos aplicados e pode ser considerado aprovado, caso não tenha sido
removido do metal base. Os resultados obtidos devem ser registrados e
documentados em uma ficha própria.

NOTA

A menos que especificado o contrário, a Engenharia da Qualidade, em acordo com


a Engenharia de Estruturas e Materiais, pode requisitar a realização de um
método alternativo de teste na peça conforme ASTM D 3359 (Método de Teste B –
Teste em Adesivos com Cortes Cruzados). Neste caso, a classificação dos
resultados do teste de adesão deve ser “5B”.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 28
6.3.3.2 ADESÃO A SECO EM PEÇAS E SUPERFÍCIES DA AERONAVE

Após o tempo de secagem de 8 horas, ou o tempo especificado pela Figura 4, o


teste de adesão deve ser executado como segue nos pontos indicados na aeronave
(Figura 3):

a) limpar a área a ser testada ou um corpo de prova com solvente tricloroetileno


(ASTM D4080). Limpar com um pano limpo e seco antes da evaporação do
solvente;

b) aplicar uma tira de fita adesiva Nº 250 (MEP 18-012 Tipo I) na superfície a ser
testada. Assegurar que o comprimento da fita adesiva, em contato com a
superfície, seja de aproximadamente 150 mm, mais um comprimento adicional de
50 mm para segurar com os dedos;

c) pressionar a fita adesiva firmemente com a mão sobre a superfície, exercendo


aproximadamente 2 Kgf de pressão.

NOTA
Pode ser usado um rolo metálico com 2kg.

d) levantar aproximadamente 50 mm de uma das pontas da fita e segurar


firmemente com os dedos;

e) com a ponta da fita adesiva levantada, num ângulo de aproximadamente 45


graus com a superfície da qual a fita adesiva foi erguida, remover o restante da
fita com um movimento abrupto (Figura 6 ilustra este procedimento);

f) examinar a superfície testada. Nenhuma camada deve ser removida e os


resultados do teste devem ser registrados em uma ficha própria.

FIGURA 6: TESTE DA FITA ADESIVA (ADESÃO A SECO)

6.3.4 ADESÃO ÚMIDA EM CORPOS DE PROVAS – MÉTODO DE IMERSÃO

Após o tempo de secagem, três ou mais painéis devem se testados como segue:

a) imergir os corpos de prova (ou uma porção dele) em água destilada durante 20
a 24 horas à temperatura ambiente;

b) no final do tempo de imersão, remover os painéis da água, e enxugar a


superfície com um pano de algodão seco;

c) imediatamente fazer os riscos e executar o teste de adesão com a fita adesiva de


acordo com o item 6.3.3 (a) a 6.3.3 (f).

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 29
6.4 REGISTROS E RELATÓRIOS

Os registros e relatórios dos testes devem ser controlados e mantidos para prover
a evidência da conformidade dos requisitos desta norma. O período de retenção a
ser seguido deve ser de acordo com o procedimento do Sistema da Qualidade, a
menos que especificado de outra forma em contrato.

7. NOTAS GERAIS

7.1 CHAMADA EM DESENHO

Esta Norma deve ser chamada nos desenhos da produção como segue:

7.1.1 Para novos desenhos, as NI’s abaixo devem ser chamadas:

7.1.1.1 Para peças metálicas internas:

NI 1399 – Aplicar esmalte poliuretano com alto teor de sólidos como proteção de
superfície metálica interna sobre primer epóxi (MEP 10-059), conforme a NE 40-
160.

7.1.1.2 Para peças metálicas externas:

NI 1400 – Aplicar esmalte poliuretano com alto teor de sólidos como proteção de
superfície metálica externa sobre primer epóxi (MEP 10-068), conforme a NE 40-
160.

7.1.1.3 Para peças de material composto pintadas com alto teor de sólidos:

NI 1410 – Aplicar esmalte poliuretano com alto teor de sólidos como proteção de
superfície de material composto, sobre o primer epóxi (MEP 10-070 ou MEP 10-
118), para peças acabadas, conforme NE 40-160.

NI 1598 – Aplicar uma camada intermediária de esmalte poliuretano com alto teor
de sólidos como proteção de superfície de material composto, sobre o primer epóxi
(MEP 10-070 ou MEP 10-118), para peças não acabadas, conforme NE 40-160.

7.1.1.4 Quando aplicável, a pintura final externa de peças de material composto


deve ser classificada conforme NE 40-148 com as seguintes notas:

NI 806 para Classe 1.


NI 807 para Classe 2.
NI 808 para Classe 3.

ATENÇÃO
As notas NI 1399 e NI 1400 devem ser indicadas em desenho, para projetos
realizados a partir de 24/Mar/2008.

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 30
7.1.2 A NI 883 e a NI 1249 estão DESATIVADAS e NÃO SÃO APLICÁVEIS
PARA NOVOS DESENHOS. Para novos desenhos, ver item 7.1.1.

1) NI 883 - Aplicar Esmalte Poliuretano com alto teor de sólidos <*> conforme NE
40-144.
* Indique o código Embraer da tinta.
2) NI 1249 - Aplicar Esmalte Poliuretano com alto teor de sólidos conforme NE 40-
160.

NOTAS

1) Para desenhos até 24/Mar/2008, a NI 883 e a NI 1249 devem ser entendidas


segundo os seguintes critérios:
- peças pintadas com primer epóxi (MEP 10-059): critério de peças metálicas
internas (item 7.1.1.1).
- peças pintadas com primer epóxi (MEP 10-068): critério de peças metálicas
externas (item 7.1.1.2).
2) O código Embraer da tinta deve ser chamado na Lista de Peças.

===============

NORMA TAMBÉM DISPONÍVEL EM INGLÊS

REV DATA PÁGINA


AO DATE 11 Set 13 NE 40-160 PAGE 31

Você também pode gostar