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1. OBJETIVO............................................................................................................................................ 4
2. APLICAÇÃO ........................................................................................................................................ 4
3. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 4
5. INFORMAÇÕES DO PROCESSO....................................................................................................... 4
6. DEFINIÇÕES........................................................................................................................................ 5
9. JOB ROTATION................................................................................................................................... 7
1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO
3. REFERÊNCIAS
4. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Este procedimento lista as principais atividades comuns do setor para servir de guia aos usuários.
Outras atividades não listadas deverão ser executadas ao atendimento das necessidades, sempre que
solicitado pelos superiores ou em documentos oficiais vigentes.
As atividades definidas neste procedimento foram originadas do kaizen de Maio /2010 que pode
ser visualizado através do portal P3E (http://p3e.embraer.com.br/default.aspx) com o caminho abaixo:
Portal P3E > Projetos Kai zen / Kaizen Projects > 01 Far ia Lima, Eugênio de Melo e
Eleb > 2010 > 47ª Semana - 24 a 28 de Maio > 04. Fechamento da Semana
Informações dos macros processos podem ser vistas no Manual da Engenharia DOC. EMB-6097.
5. INFORMAÇÕES DO PROCESSO
Nota PR, Nota CD, Notas QMs de ferramental, Sustaining, Quarentena, PBI, ANDON.
Saídas
Interfaces
6. DEFINIÇÕES
7. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES
Engenharia de produção
• Fornecer para a Produção todos os documentos necessários para a fabricação da peça conforme
especificado pela Engenharia do Produto.
• Dar apoio técnico referente ao processo de fabricação sempre que solicitado pela produção.
• Atuar nos processos de melhoria contínua da área (kaizen, 5S, brainstorming, 3P, MASP, 5W 1H,
cronoanálise).
• Desenvolver, aplicar e suportar a produção em novas ferramentas e dispositivos para a execução da
montagem.
• Consultar diariamente todas as entradas de documentos possíveis.
• Cumprir requisitos de inspeção, ensaio e conformidade conforme DOC. EMB-235.
• Cumprir requisitos para tratamento de não conformidade de produto conforme DOC. EMB-241.
• Atuar na validação de máquinas e equipamentos conforme DOC. EMB-2894.
• Quando alterado revisão em ilustrações de vade mecum, imprimir e entregar para a área responsável
substituir a ilustração antiga.
Técnico da Qualidade
• Atuar sempre que detectada não conformidade no produto conforme DOC. EMB-5529 e DOC. EMB-
6523.
• Apoiar em assuntos da qualidade sempre que necessário e solicitado pela Produção ou Engenharia
de Produção.
• Atuar nos processos de melhoria contínua da área (kaizen, 5S, brainstorming, 3P, MASP, 5W 1H,
cronoanálise).
• Cumprir requisitos de inspeção e ensaio conforme DOC. EMB-235.
• Cumprir requisitos para tratamento de não conformidade de produto conforme DOC. EMB-241.
Engenharia da Qualidade
Produção
• Produzir peças conforme processo descrito em roteiro e em qualquer caso de dúvidas, contatar a
Eng. de Produção através do sustaining para esclarecimento.
8. INFORMAÇÕES DE RESTRIÇÕES
Caso o item não seja fabricável do ponto de vista técnico de usinagem, o DIP/EIP deve ser
contatado antes de maior investimento no processo, visto a possibilidade de modificação radical com
perda significativa.
9. JOB ROTATION
O job rotation é feito por autogestão, ou seja, a cada tempo pré-determinado é feita a troca das
pessoas nas atividades conforme mostra a figura 1 abaixo.
Deve ser feito olhando para o desenho no sentido horário, aonde a pessoa (1) vai para o lugar da
(2), a (2) para o lugar da (3) sucessivamente nas 04 macro atividades mostradas.
A cada rodada (movimentação), a pessoa (1) deve ficar uma semana sendo acompanhada pela
pessoa (2) assim como a pessoa (2) acompanhada pela pessoa (3) sucessivamente nas 04 macros
atividades.
Na semana que antecede a rodada, ou seja, uma semana antes, as pessoas devem se comunicar
entre o grupo para, em análise, verificar se o planejamento está no rumo certo.
NOTA:
− O job rotation é extremamente importante para nivelar conhecimento e equalizar as atividades entre o
grupo.
FIGURA 1
• O conceito para elaboração do roteiro e os procedimentos envolvidos podem ser vistos no Manual da
Engenharia de Produção – DOC. EMB-6097 pelo link abaixo:
• Para elaboração do programa CN, o DOC. EMB-134 pode ser observado pelo link abaixo:
Todas as informações necessárias para fabricação da peça devem estar explicitas e evidentes
nas documentações fornecidas à produção eliminando as possibilidades de dupla interpretação do
operador bem como foco em reduzir o tempo de lead-time de fabricação por falta de informação.
Dentro das ilustrações do vade mecum podem constar informações dimensionais, dispositivos de
fabricação, ferramentas e todas as informações necessárias, porém isto não isenta a engenharia de
manufatura cadastrar principalmente dispositivos e ferramentas no MAP das respectivas operações.
O vade mecum deve ser o mais simples e objetivo possível devendo conter mais informações
ilustrativas do que descritivas.
A disposição das etapas de fabricação no vade mecum deve estar, preferencialmente, conforme
anexo 1, item 11 deste procedimento.
Para o corte de material obrigatoriamente o processo deve inserir na operação informações, tais
como:
Para elaboração de roteiros com programas CNC, o processista deve atender os requisitos de
corte de matéria-prima especificado pelo programador CN, conforme folha de delineamento que é enviada
via nota PR para a área de processo, de acordo com o DOC. EMB-134.
NOTA:
- É importante que o processista observe a direção de grão indicada no desenho e compare com a
informação fornecida na fase de delineamento.
Para definir o corte de matéria-prima devemos fazer uma análise geral do processo de usinagem,
observando o tipo de material e alguns pontos específicos, como:
1) Fixação
2) Quantidade de fases de usinagem
3) Tolerância
4) Produtividade
5) Direção de grão aplicável
11.4.1. Critérios Utilizados para Definição Dimensional de Corte de Matéria-Prima para Placas
Peças que possuem comprimento menor ou igual a 300,0 mm, preferencialmente utilizam-se as
fixações nas extremidades (comprimento).
Peças que serão usinadas com mais de uma fase e/ou existir “almas” ou "detalhes" com
espessuras toleradas em 0,1mm a 0,15mm, devemos tolerar o faceamento em ± 0,05mm e usinar furos
de fixação com Ø 10 H8 mm.
Peças usinadas em apenas uma fase, pode-se aplicar uma tolerância de +0,3mm no faceamento,
pois não implica na fabricação da peça e o operador diminui o tempo no faceamento. Também se deve
usinar os furos de preparação com Ø10, 5 mm
Não necessariamente as fixações devem ser nas extremidades ou nas laterais, devemos analisar
a geometria da peça e observar a distância entre centros que devem ser múltiplos de 30,0mm.
Em toda a definição no corte de matéria-prima e furos de fixação, devemos sempre nos atentar
para a economia de matéria-prima, conforme exemplo abaixo:
NOTA:
- Para peças com espessuras de 2 pol. ou mais, deve-se fazer rebaixo de
diâmetro de Ø 18,0mm x 20 de profundidade para o alojamento da cabeça dos parafusos.
- Observar a melhor tecnologia de corte e se for o caso direcionar para corte com jato d água ou
nesting para melhor aproveitamento da matéria prima.
Fator dimensional:
Utilizando como padrão uma Fresa de Ø 16,0 mm e parafusos M10, com a cabeça Ø 18,0 mm,
temos o seguinte calculo:
11.4.2. Critérios Utilizados para Definição Dimensional de Corte de Matéria-Prima para Perfil
Perfis que possuem comprimentos até 150,0 mm, sem usinagem de espessura, cortar matéria-
prima com sobra de 10,0 mm;
Perfis que possuem comprimentos maiores que 150,0 mm ou menores que 150,0 mm com
usinagem de espessura, considerar as fixações nas extremidades, observando a multiplicidade de 30,0
mm.
Perfil ''L'' onde as espessuras das abas são maiores que 4 mm, deve-se preparar conforme
abaixo:
11.4.3. Critérios Utilizados para Definição Dimensional de Corte de Matéria-Prima para Usinagem de
Calços Chade e Chapas Sólidas ou Chapas Folhadas
Dimensões de corte não devem ser inferiores a 40,0 x 40,0 mm, mesmo que as dimensões da
peça sejam bem inferiores a esta.
Acrescentar 320,0 mm de sobra nas dimensões lineares de corte, em ambos os lados, conforme
exemplo abaixo:
320,0mm(TYP)
320,0mm(TYP)
Para usinagem de chapas folheadas deve-se fornecer 02 CDPs, pois caso contrário, sempre a
primeira e a ultima peça do lote serão danificadas na fabricação.
Para fornecer os CDPs, o processista deve emitir uma OP "ZCP1" conforme DOC. EMB - 5800.
O CDP pode ser em qualquer liga de alumínio com espessura mínima de 4,0 mm
30 mm
NOTA:
- Fornecer CDPs quando a soma das espessuras das chapas, incluindo o CDP, chegarem
aproximadamente 30,0mm.
11.4.4. Critérios Utilizados para Definição Dimensional de Corte de Matéria-Prima para Barras
Redonda
O corte de barras redondas deve levar em consideração a fixação da peça na máquina. (pinça,
placa c/ castanhas, entre pontos).
Torno convencional
Barras que possuem diâmetro superior a 1 ½ pol., preferencialmente solicitar o corte em peças.
Torno CN
Quando necessário deixar ponto falso na usinagem para as próximas operações, este deve medir
no mínimo 5 mm de comprimento e o processista deve colocar uma nota no ROP informando ao operador
que o ponto falso será utilizado na próxima operação. Se a peça partir de uma placa, o ponto falso deve
medir no mínimo 15 mm.
Quando necessário deixar ponto falso especificamente para retífica, este deve medir no mínimo
15 mm no lado oposto ao retificado ou em ambos os lados quando necessário.
Após a usinagem da peça, caso haja ponto falso, o processista deve acrescentar uma operação
específica para eliminar os pontos falsos após a usinagem da mesma.
Comprimento total da peça + 5.0mm (Bedame + Faceamento) + fixação + Ponto Falso (se
houver).
Exemplo:
Retificado
Comprimento
DOC. EMB 15. Código: totalData
dadapeça
impressão: 5 Página:
0 6687 26/03/19 . 12/63
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
NOTA:
− Sempre que possível consultar os usuários do Torno para garantir um melhor dimensionamento da
matéria-prima.
A tabela abaixo é valida somente para usinagem de furos calibrados que não contemplam o uso
de alargadores.
NOTA:
− No ROP o processista deve inserir uma broca com diâmetro (0,5 mm) menor do que diâmetro nominal
a ser usinado e o ecod. da barra de mandrilhar, conforme tabela abaixo:
Ø Mínimo
“D” Ø Barra Cód. da barra usinado Ø Broca
F5849-001 - (Ø nominal -
6 mm 00,2 7,6MM 0,5MM)
F5849-001 - (Ø nominal -
6 mm 00,4 7,6MM 0,5MM)
F5849-003 - (Ø nominal -
8 mm. 00,4 11 mm 0,5MM)
F5849-005 - (Ø nominal -
10 mm 00,4 13 mm 0,5MM)
F5847-001 -
00,2
F5847-001 - (Ø nominal -
12 mm 16 mm
00,4 0,5MM)
F5847-001 -
00,8
F5847-003 -
00,2
F5847-003 - (Ø nominal -
16 mm 20 mm
00,4 0,5MM)
F5847-003 -
00,8
F5847-003 -
00,4
F5847-003 - (Ø nominal -
25 mm 32 mm
00,8 0,5MM)
F5847-003 -
01,2
A preparação de matéria-prima, bem como os cortes, deve ter uma atenção especial na
elaboração do ROP, pois há casos onde não é possível recuperar uma matéria-prima dimensionada
incorretamente, causando sucata da mesma.
Caso seja necessário, a preparação da matéria-prima deve ser acompanhada de um vade mecum
para auxiliar a produção na interpretação da preparação da peça.
Na usinagem temos várias formas de preparar uma matéria-prima, algumas das mais comuns
estão destacadas nos textos a seguir.
Caso a preparação de matéria-prima esteja com dimensões superiores aos limites indicados,
deve haver uma interface entre Processo, Programação CNC e Produção para definir a melhor estratégia
de usinagem em função das máquinas disponíveis.
ZAYER
Comprimento = 2200 mm
Largura = 900 mm
Espessura = 25,4 mm
10VC
Comprimento = 840 mm
Largura = 420 mm
Espessura = 19,05 mm
DECKEL
Mesa
Comprimento = 450 mm
Largura = 250 mm
Espessura = 20 mm
Mesa a Vácuo
Comprimento = 110 mm
Largura = 60 mm
Espessura = 0,20 mm
YAMAGUCHI
Mesa
Comprimento = 900 mm
Largura = 400 mm
Espessura = 5,0 mm
Mesa a Vácuo 1
Comprimento = 680 mm
Largura = 400 mm
Espessura = 3,0 mm
Mesa a Vácuo 2
Comprimento = 1000 mm
Largura = 270 mm
Espessura = 3,0 mm
Mesa Magnética
Comprimento = 600 mm
Largura = 250 mm
Espessura = 4,0 mm
Furações de transporte devem estar conforme Projeto de Lei do Senado Nº 19, de 2003.
9
0 M12
x
+
2
4 1
,
• Peças com peso entre 20 Kg e 40 Kg, acrescentar nas operações de preparação, a seguinte
informação:
"Peça com _________ Kg, não manusear individualmente, só poderá ser manuseada por dois
operadores ou mais, conforme DOC. EMB- 004113".
• Peças com pesos superiores a 1000 kg devem ter no mínimo 4 furos de transporte e é obrigatória
uma nota de advertência informando o peso nas operações do ROP (roteiro/POP). Essa nota deve ser
mantida até a operação de usinagem da peça.
Ferramentas indicadas:
NOTAS:
- Peças onde a montagem na máquina é na posição vertical e com peso acima de 20 kg,
obrigatoriamente devem ter furação de transporte.
- No item 9 do anexo 1 o desenho em microstation é para versão V8.
Para elaboração de roteiros com programas CNC, o processista deve atender os requisitos de
seqüência de operações especificados pelo programador CN, conforme folha de delineamento que é
enviada via nota PR para a área de processo de acordo com o DOC. EMB-134.
Caso haja incompatibilidade das informações, o processista deve entrar em contato com o
coordenador da programação CNC para esclarecimentos.
Na elaboração do roteiro para peças usinadas nas fresadoras Deckel e Torno CN o processista
deve elaborar o DxF conforme item 1 do anexo 1 deste procedimento e cadastrá-lo em arquivo ZCN na
operação de execução.
c) Engrenagem
- Fornecer os seguintes dados:
1. Diâmetro menor;
2. Diâmetro maior
3. Número de dentes;
4. Ferramenta;
5. Medida ‘K’ (pág.168 Cassilas; CV04N);
6. Ângulo de Pressão;
7. Módulo;
NOTA:
- Para roscas externas que possui Cádmio ou zinco níquel, calcular a dimensão antes cadmiagem,
conforme planilha Excel, itens 2 e 3 do anexo 1 deste procedimento ou conforme abaixo:
PARA FURO
PARA EIXO
Devem ser inseridas na operação de ajustagem, informações tais como: Que tipo de serra utilizar
(aplicável quando for necessário utilizar serra tico-tico), se é necessário ter acabamento em sentido único
ou não, se a peça tem furação (indicar quantos furos), entre outras informações que são relevantes para o
acabamento da peça na ajustagem de usinados.
NOTA: Quando houver demanda para traços distintos do mesmo Part Number, fica a cargo da
Engenharia de Manufatura a elaboração do Procedimento Operacional Padrão evidenciando as
diferenças entre eles com relação a utilização do dispositivo de furação (indicar ecode do ferramental,
quantidade de furos, localização dos furos) a fim de diminuir a possibilidade da execução de furações
indevidas até a equalização das demandas, restando somente um único traço.
NOTAS:
- Toda peça que necessitar de acabamento em sentido único deve conter no ROP uma ilustração de
vade mecum detalhando o local a ser dado tal acabamento. O vade mecum deve ser o mais simples e
objetivo possível, não necessitando detalhar desenhos da próxima montagem ou indicando locais que não
necessitam acabamento.
- Peças não aparentes na aeronave não necessitam de vade mecum, no entanto, deve conter a
informação no ROP de que a peça não deve ser tamboreada e deve estar isenta de riscos e marcas.
- Ilustrações do vade mecum devem estar conforme item 11.1. deste procedimento.
Abaixo estão relacionados apenas alguns dos tratamentos mais realizados dentro da planta de
SJK1, porém é importante ressaltar que as informações apresentadas abaixo, não isentam o elaborador
de um roteiro de ler, interpretar e aplicar no roteiro de operações, informações estabelecidas em NE e
pelas engenharias de projeto através da lista de peças do item.
Uma das características da operação de shot peening é promover em uma peça, o aumento de
resistência a fadiga e corrosão sob tensão.
Cada peça comportará de uma forma diferente, pois possuem variações nas tensões internas,
implicando em conformações diferentes. Variações como aumento no comprimento podem ocorrer,
devido ao processo de estiramento localizado causado pelo jateamento. Neste caso a programação CNC
deverá compensar na usinagem da peça, qualquer deformação geométrica constatada após realização do
jateamento por “Shot Peening”.
1) Antes da operação de shot peening todos os cantos da peça a serem jateados, devem ser
arredondados conforme NE40-072;
2) As peças deverão estar isentas de tintas, óleos e graxas, conforme NE40-012;
3) As operações de tratamento térmico e usinagem deverão ser executadas antes do Shot Peening;
4) As inspeções de Liquido Penetrante e partículas magnéticas deverão ser aplicadas antes da
operação de Shot Peening / Peen Forming, pois a mesma mascara imperfeições superficiais e trincas;
5) Operação de inspeção tridimensional deve ser realizada após operação de Shot Peening;
6) Preferencialmente peças que necessitem ser desempenadas e tenham furos com tolerância de
posição, deve-se primeiramente desempenar a peça e somente depois os furos devem ser acabados.
Nesse caso, antes de acabar o furo, deve-se realizar uma inspeção do posicionamento dos furos antes de
iniciar a furação.
7) Qualquer peça retrabalhada deve-se refazer a cobertura de shot peening no local afetado.
8) É obrigatório o uso de luvas de algodão durante todo manuseio das peças antes e depois do
processo. O Principal objetivo é evitar a corrosão.
9) Seguidamente da operação de shot peening, deve haver uma operação de limpeza superficial da
peça.
Características Técnicas
11.9.2.1. Limpeza
Limpeza é necessária para remover qualquer tipo de impureza da superfície que possa interferir
na qualidade da peça e para prepará-la para recebimento da proteção superficial, segue algumas
situações e quais limpezas deverão ser utilizadas.
A limpeza antes do Shot Peening deverá ser realizada no desengraxamento a vapor, alcalino e
desoxidação ácida. Devido o shot peening ser um jateamento por granalhas de aço, após está etapa
deverá ser realizada uma neutralização do Ferro com Acido Nítrico, dentro do intervalo de 48horas
(desoxidação ácida).
NOTA:
− Peças com furos tolerados é necessário o isolamento dos furos, para execução da limpeza.
Toda peça que após o processo de conformação ou usinagem tenha sido lixada ou tamboreada
devem sofrer uma limpeza ácida, para remoção dos abrasivos e pó metálico que por ventura possam
comprometer a inspeção.
NOTA:
− Conforme NE40-012, peças fundidas de alumínio devem ser limpas com deoxidizer e não com
limpeza em solução tri-acida.
O jateamento é uma decapagem mecânica por ações de um jato de agente abrasivo. São
utilizadas na Embraer para remoção de pintura (Retrabalho), limpeza após tratamentos térmicos (aço e
titânio) e aumento da rugosidade de superfícies muito lisas para recebimento de pintura (aço titânio).
Restrições:
O jateamento não consegue remover o Esmalte Poliuretano High Solids, para eficiência da
remoção o processo deverá ser iniciado com ardrox e concluído com jateamento.
Peças muito finas não poderão ser jateadas, pois poderão sofrer empenamento.
Característica
Este produto tem como finalidade transformar a superfície do alumínio em uma película mista, de
óxido de alumínio, óxido de cromo e fosfato de alumínio, menos ativo e conseqüentemente mais
resistente à corrosão.
Classificação
Tipo:
I – Colorido (Âmbar) - Alodine 1200 ou 1200S
II – Incolor - Alodine 1000
NOTA:
− Utilizado na Embraer para o tratamento de peça primária é o 1200S, e o alodine 1000 para
superfícies de bordos, slats, regiões espelhadas que sofreram algum retrabalho e polimento.
Característica
Classificação
NOTAS:
- Peça com Anodização Crômica classe 2 deverão ser pintadas no intervalo de 48 horas, caso seja
ultrapassado o tempo às mesmas deverão ser re-processadas.
- Para peças com Anodização Crômica Classe 2, deve-se evitar que tenham pintura após este
processo, devido à possibilidade de descascamento da pintura.
Crômica classe 2, CT0144 + Isolamento região que não será pintada, CT0925 +
Pintura, CT0105 + Remoção de isolamento sem aplicação de óleo, CT9742.
Crômica classe 2, CT0144 + Isolamento das roscas para pintura, CT 0925 + Pintura, CT0105
+ Remoção de isolamento sem aplicação de óleo, CT9742.
Empregada para proporcionar à peça uma alta resistência à abrasão e ao mesmo tempo,
melhorar a proteção contra a corrosão devido à maior espessura da camada anodizada, podendo a
mesma ser selada ou não selada
Normas aplicáveis
NE40-016
NI523
NI065
11.9.2.8. Passivação
Característica
Alteração química da superfície ativa do aço inoxidável para um estado quimicamente inerte,
devido à formação de um filme óxido passivo.
Características
Característica
Primer Epóxi
O primer epóxi tem como função a proteção definitiva, sendo a primeira etapa de pintura após
qualquer tratamento superficial, para os processos de anodização crômica Tipo 1 Classe 1 a pintura
deverá ser realizada no intervalo de 16 horas, para peças de anodização sulfúrica e alodine tem que ser
aplicado no intervalo de 48horas.
OBS: A nota que deve ser indicada no desenho para aplicação do primer em peças primárias é
a NI763.
Nota: A NI895 referente à aplicação de primer high solids não se aplica a peças estruturais.
OBS: Peças que são cadmiadas e depois de pintadas, recomenda-se que seja feito o cádmio Tipo III,
pois os outros tipos não são boa base para pintura, caso não possa usar o cádmio tipo III, recomenda-se
que as peças sejam jateadas e posteriormente pintadas.
Esmalte Poliuretano
O esmalte poliuretano tem como finalidade a proteção contra corrosão, maior resistência a
impacto, e acabamento visual, o mesmo é aplicado sobre o primer epóxi, e também sobre o composto
antibiológico.
OBS: A nota que deverá ser indicada no desenho para aplicação do esmalte em peças primárias é a
NI1399
Composto antibiológico
São aplicadas nas faces internas dos tanques integrais de aviões cujo combustível é o
querosene, para os processos de anodização crômica, sulfúrica e alodine, o composto tem que ser
aplicado no intervalo de 48horas.
NOTA:
− O composto antibiológico não pode ser aplicado sobre o primer epóxi e vice-versa, e o mesmo serve
de base para pintura.
Tem como finalidade lubrificar buchas, conexões e molas de aço, que sofrerão atrito com outros
materiais, pode ser aplicado com spray ou pistola, dependendo da necessidade do projeto.
NOTA:
− Os lubrificantes que são usados na Embraer são: 321R, Q5-7409.
11.9.2.11. Metalização
Desenhos com metalizações sempre devem conter a nota NI350 e cotas (inclusive de
posicionamento), metalizações irregulares ou complexas e em regiões de difícil demarcação devem
possuir gabaritos (cronaflex ou alumínio), e também pontos de referência para desenvolvimento do
programa de auxilio para recorte do isolamento na máquina plotter.
Fitas: largura --> 15, 20, 23, 26, 29, 32, 35 e 50 mm.
Estampados: Diâmetros --> 12, 14, 16, 20 e 28 mm.
Nota aplicável NI350
É aplicado óleo protetivo ou alodine na região que for metalizada conforme NI 350, as peças com
anodização crômica é aplicado o óleo protetivo. É aplicado alodine para peças que sofreram anodização
sulfúrica, e peças que sejam tratadas com alodine não é necessário aplicar proteção.
NOTAS:
− O verniz de identificação somente pode ser chamado no roteiro, se o item for rastreável. No caso
devemos inserir a operação de inspeção intermediária e aplicação de verniz, após a operação de pintura
e antes da operação de conformidade final.
− A tinta usada para identificar as peças na Embraer é resistente a combustível não sendo necessária
aplicação de verniz.
Deverá ter no desenho uma NL para indicar quais furos serão isolados e sempre que possível
indicar no roteiro de fabricação. Todos os furos tolerados devem ser isolados conforme exemplos abaixo:
NOTA:
− Sempre que houver NL solicitando isolamento (para pintura ou anodização sulfúrica) de furos ou
detalhes, o projeto deve ser questionado quanto a real necessidade da NL.
ACRESCENTAR CONVERSÃO
QUÍMICA (CT: 0116) APÓS A
REMOÇÃO DE ISOLAMENTO (CT:
9742);
CANCELAR “MAP” DESTA
OPERÃÇÃO E COLOCAR
NOTA NO “TEXTO DESCRITIVO
PARA PROTEGER OS FUROS DE
NOTAS:
− Não é possível isolar roscas e diâmetros entalhados para limpeza triácida e anodização;
− Furos de diâmetros inferiores a 8 mm e superfícies muito finas são de extrema dificuldade de
isolamento;
11.9.2.16. Lixamento
O lixamento é um processo utilizado para remoção de corrosão. O material da lixa deve ser
compatível com o metal do substrato para evitar a corrosão galvânica.
Peças que vão para a Inspeção por Líquidos penetrantes e o material é titânio deverá passar pela
seguinte Seqüência:
NOTA:
− A operação do CT 0150 não deverá ser repetida, apenas se tiver alivio de tensões.
NE 40-012
NE 40-070
DOC. EMB-1755
O retrabalho de pintura tem como finalidade de resgatar as condições de projeto segue alguns
tipos de retrabalho:
− Remoção de pintura;
− Reaplicação de pintura;
a) Remoção de pintura
b) Lixamento
O lixamento é utilizado para executar pequenos retrabalhos e quantidades pequenas como ex:
pequenos pontos de metalização.
c) Jateamento
O Jateamento é utilizado quando o Decapante químico (Ardrox) não consegue remover a pintura
nos seguintes substratos:
− Tinta antibiológica;
− Anodização Crômica + Primer;
NOTA:
− Peças que tem Anodização Crômica + Primer e Poliuretano, devem ser iniciadas no ardrox para
remover o poliuretano e terminar no jateamento.
Quando as peças saem do estoque e é necessário refazer a pintura de primer segue o método
para executar o retrabalho.
Se o tempo de secagem do primer epóxi estiver entre 24 e 48 horas, lixar o primer com esponja
scotch brite fina (cor púrpura) e limpar superfície, de acordo com a NE 40-012, antes da aplicação do
esmalte poliuretano.
Se o tempo de secagem do primer epóxi estiver acima de 48 horas, o primer epóxi deve ser
reativado de acordo com o seguinte:
a) Limpar a superfície manualmente com solvente Rodhiasolv, usando pano limpo e livre de fiapos; e
este passo pode ser eliminado se a superfície for mantida sobre condições conhecidas para evitar sujeira
ou contaminação;
b) Limpar com abrasivo, usando lixa de óxido de alumínio grana 320 ou mais fina ou esponja scotch
brite;
NOTA:
− Para o poliuretano a engenharia deverá especificar se pode ou não realizar a aplicação por cima de
outro poliuretano.
O atendimento à produção pode ser por qualquer meio de comunicação comum entre as áreas da
produção e engenharia de produção.
O sustaining pode atuar em qualquer atividade do processo produtivo tal como: elaborações e
modificações de POP e roteiros, try-out de ferramental, analise de não conformidade com time da célula,
interfaces com engenharias e DIP, emissões de notas SAE, PR, etc.
É indicado ao sustaining que pare qualquer atividade que esteja fazendo assim que receber um
acionamento da produção e, é importante que o colaborador que fez o acionamento tenha um feedback
instantâneo do status do atendimento e quem será o responsável pela solução do problema.
Para evitar refluxos de trabalhos realizados pela engenharia de produção, é recomendado que o
sustaining atue na causa raiz de todos os problemas assim que a produção fizer um acionamento.
Caso o sustaining não possa atuar na correção da causa raiz do problema, o sustaining tem a
autonomia para indicar um responsável pelas ações.
O colaborador indicado pelo sustaining preferencialmente deve ser o último que fez uma
modificação no ROP e, no caso da ausência deste, juntamente com o coordenador da engenharia de
produção, um colaborador deverá ser indicado para atuar no caso.
O controle de prazos para solução dos problemas bem como o acompanhamento do status da
solução, deve ser coordenada pelo sustaining.
É de responsabilidade do sustaining, atuar em ações de curto prazo bem como atuar na correção
das ordens em andamento conforme DOC. EMB-5111. Deve-se, entretanto, ressaltar que qualquer
acionamento da produção que seja feito, mesmo que o problema esteja direcionado ou solucionado, o
sustaining terá a responsabilidade de atender a produção direcionando ações ou provendo meios para
fabricação do item naquele momento.
Podem ser consideradas ações de curto prazo aquelas que não necessitam de analise ou
maiores esforços para identificar a causa raiz e solução do problema.
Podem ser consideradas ações de longo prazo aquelas que necessitam de uma analise
específica e ações de longo prazo para identificar a causa raiz e solução do problema.
• Elaborações de POP;
• Try-out de ferramental;
• Solicitações de ferramentas especiais de corte;
• Emissões de notas SAE;
• Interfaces com DIP e engenharias;
• Modificações significativas no ROP;
• Solicitações / Oficializações de ferramental;
A entrada de nota PR através do ID 50001589 é utilizada para qualquer tipo de solicitação que
possa ser encaminhada à engenharia de produção.
É um programa elaborado na plataforma ACCESS que tem como objetivo principal auxiliar o
gerenciamento das atividades de Processo e Programação, especificamente atendimento de PRs
provenientes do PPCP, produção ou Engenharia.
O cadastro é individual e deve ser preenchido pelo administrador conforme anexo 2 deste
procedimento. O direcionamento da atividade é automático, não sendo necessário comunicar o
processista ao qual foi direcionado o atendimento.
Cada processista responsável pela atividade de atendimento de PRs acessa o programa PGA,
efetua o login e visualiza as pendências que estão sobre sua responsabilidade conforme anexo 2 deste
procedimento.
Este programa facilita também a estratificação dos atendimentos efetuados pela Engenharia de
Produção de Usinados e habilita vários tipos de gráficos relacionados á carga capacidade individual e/ou
do grupo.
Toda instrução de trabalho para orientar ao emissor, atividades relacionadas à try-out estão
descritas no DOC. EMB-134.
O desbloqueio do ROP deverá ocorrer após aprovação geométrica e dimensional, entre outras,
do produto usinado e solicitado pelo programador CN responsável, através da mesma nota PR que
originou a OP "ZTRY".
13.2. Internação
Antes de disparar uma OP de internação, o processista que estiver atendendo a nota PR deve
verificar disponibilidade de matéria-prima em estoque, ferramentas, ferramentais e usinabilidade de
acordo com as máquinas disponíveis no pátio de usinagem.
Caso não seja possível fabricar a peça internamente, a engenharia de produção deve devolver a
nota PR para o emitente, informando o motivo pelo qual é inviável fabricar a peça internamente.
Para internações a engenharia de produção não deve alterar a estrutura do material ou bloquear
o roteiro de subcontrato.
Toda solicitação de internação que houver, a engenharia de produção deve elaborar um roteiro e
em seguida emitir uma OP tipo "ZTRY".
Após a emissão da OP, o ROP deve ser mantido bloqueado e é importante que o processista que
elaborar o roteiro descreva no texto descritivo o motivo pelo qual o ROP está bloqueado, conforme figura
2 abaixo:
FIGURA 2
Ao atender uma nota PR para fabricação de CDP, a engenharia de produção deve observar se na
nota PR constam todas as informações necessárias, como:
O encerramento das OPs deve ser realizado pela célula que solicitou o CDP, de acordo com as
divisões ilustradas no anexo 5_ item 5 deste procedimento.
CDPs de Engº (ZCP2) devem ser encerrados no CT1005, pois requer identificação e entram em estoque.
Na operação de conformidade da OP deve constar uma nota com o responsável e CT para onde
o CDP deve ser enviado.
Quando a OP de CDP não estiver vinculada a uma nota PR, é de responsabilidade do emissor da
ordem acompanhar a fabricação do produto e certificar-se que o produto não irá ficar obsoleto em
estoque.
O atendimento ao Programa Boa Idéia – PBI deve ser conforme DOC. EMB-714 o qual inclui
idéias elegíveis, não-elegíveis e prazos que devem ser cumpridos e adequados ao PMS da área de
eficácia em questão.
• As áreas de apoio não analisam a PBI, eles fornecem dados para elaboração de trade study ou
avaliação de risco.
• O processo é responsável por definir a área que irá apoiá-lo e solicitar os dados necessários.
• Não deve ser solicitado analise da PBI e sim, especificamente, os dados necessários para o trade
study ou avaliação de risco, conforme item 14.3.
• O gestor não analisa a PBI, ou seja, não devem ser direcionadas idéias para o gestor sem que o
processo tenha realizado a analise final ou dependa de verbas para sua implantação.
• PBI só devem ser enviadas para avaliação da gestão, quando estiver em fase de implantação, ou
seja, com todos os detalhes necessários como: Trade study, Avaliação de risco ou outro parecer que
identifique a PBI como viável.
• Sempre após o envolvimento de um programador CN em uma PBI, o mesmo deve redirecionar a PBI
para o processo
1) Pré-analise
2) Análise
3) Implantação
Nesta etapa tem-se certeza de que a implantação da PBI realmente é viável, comprovada através
de valores não especulativos, embasado no trade study ou avaliação de risco, conforme DOC. EMB-714.
O que é custo?
• Aumento de hora/máquina, aumento de setup, fabricação de qualquer dispositivo, horas das áreas de
apoio, investimentos, aumento no consumo de insumos, aquisições e compras.
• Custo recorrente (passou a fazer uma atividade a mais, quanto tempo aumentou no processo ou
programa CN? Fabricou uma ferramenta nova, qual o custo?).
• Quantas horas foram necessárias para implantar a PBI (tempo de processo, programação, avaliação
da PBI, etc.).
• Envolvimento da Qualidade (modificação do procedimento)
• Envolvimento do projeto (modificação de desenho)
• Ferramental? (Orçamento, Horas de fabricação ou retrabalhos de dispositivos)
• Compra de máquinas/equipamentos?
• Outras áreas envolvidas?
• Custo com fabricação interna de dispositivos, etc.
Benefício financeiro
• Redução de hora/máquina, redução de setup e redução da não qualidade, redução com insumos, etc.
• Benefícios para implantação, conforme trade study:
• Quais PNs atingem a PBI?
• Qual programa afetado?
14.1. Pré-Analise
• Benefício financeiro
• Simular trade study, se possível;
• Verificar cadencia para o ano seguinte;
• Verificar benefícios com redução de tempo (hora/homem e hora/máquina);
• Verificar Não conformidades relacionadas;
• Verificar outros benefícios;
• Verificar custos de implementação;
• Benefício em segurança, ergonomia e meio ambiente;
• Verificar cadência e/ou fundamento da condição insegura ou melhoria
Para auxiliar na pré-análise de uma PBI, consultar anexo 3 o item 2 deste procedimento que
apresenta um "Check list para pré-analise de PBI".
14.2. Análises
• Custo da implantação
• Horas necessárias para implantar a PBI
Casos que envolvam ergonomia, segurança e meio ambiente, não requerem o trade study para
implantação, desde que a idéia não afete beneficio financeiro (essas PBIs normalmente não têm retorno
financeiro, porém caso tenha, deve ser calculado o pay back também).
Para implantar a PBI é necessário que a tabela de risco seja anexada a PBI pelo avaliador em
questão. Desde que a pontuação indicada pelo avaliador seja diferente de zero, a PBI pode ser
aprovada/implantada. Para enviar a PBI para implantação, é necessário preencher apenas o custo na
PBI.
O cadastrar de avaliação para projeto deve ser feito pela nota SAE, conforme DOC. EMB - 000714
A VPP / FAI deve ser aplicada em 100% dos itens de série fabricados e montados internamente.
Toda instrução e procedimento para aplicação de VPP devem ser observados e estão conforme o
DOC. EMB-347.
Para aplicação de OP tipo ZFAI, seguir fluxogramas do anexo 7 deste procedimento juntamente
com os requisitos do DOC. EMB-347.
Quando não houver demanda do item, o ROPE deve ser bloqueado e inserido, como 1º operação, as
notas abaixo:
NOTA:
− A coleta de tempo é válida somente para CTs que não constam no anexo 1_Item 05 deste
procedimento (Item 05_Cálculo de tempo para Roteiros de usinagem e estamparia_rev2.xls). Para os CTs
que estão cadastrados no anexo 1_Item 05 deste procedimento, é responsabilidade da engenharia de
manufatura garantir o tempo de execução da ordem.
Para os itens "NOK" cadastrados no check list da OP, conforme DOC. EMB-347, caso seja
possível a correção imediata da operação sem a alteração significativa da mesma, a engenharia de
manufatura deve marcar um "X" na operação e detalhar no verso da OP a ação tomada para aquele item.
NOTA:
− Todo preenchimento da ficha seguidora deve estar conforme DOC. EMB-170.
Para identificar se o item "NOK" pode ser aceito, sem comprometer a aplicação do VPP, consultar
o DOC. EMB-347.
A engenharia de produção, bem como a produção, não tem autonomia para fazer qualquer tipo de
modificação em um ferramental diferente da classificação "AP", sem que exista um documento formal
para realizar a modificação já registrada no sistema ERP Embraer. Qualquer modificação em um
ferramental diferente da classificação "AP" deve ser acompanhada pela área de ferramental.
Solicitação de ferramental
Modificação de ferramental
Sucatar ferramental
Entre outras.
O item 1 do anexo 4 deste procedimento apresenta um check list para auxiliar no try-out de um
ferramental.
Para responder uma nota QM do ferramental, a engenharia de produção deve anexar o check list
de try-out de ferramental à nota QM e respondê-la conforme DOC. EMB-920 e DOC. EMB-4409
Toda instrução de trabalho para orientar quanto à oficialização de um dispositivo estão descritas
no DOC. EMB-6523.
Quando necessário substituir o ferramental "AP", o ferramental antigo deve ser desligado do
roteiro de operações e o ferramental novo deve ser inserido em seu lugar.
A produção e engenharia de produção podem fazer qualquer tipo de dispositivo, desde que, não
seja complexo e/ou com detalhes comprados. Não é foco da usinagem, fabricar ferramentais, portanto, é
de responsabilidade da engenharia de produção avaliar a real necessidade de fabricação de ferramentais
"AP"
É importante ressaltar que a foto que será enviada pela nota de ferramental tenha todas as
informações necessárias para que, quando necessário, a produção possa fabricar outro dispositivo
idêntico ao anterior.
Dentro da nota de ferramental, é possível anexar qualquer outro tipo de arquivo que auxilie a
fabricação do mesmo dispositivo futuramente, porém, caso seja realmente necessário anexar arquivos
somente para uma possível fabricação posterior, o emissor da nota deve diferenciar o arquivo da ESPEC
do ferramental.
A engenharia de produção, ao disparar uma OP para fabricar um dispositivo "AP", deve emitir
uma OP tipo "ZCP1" utilizando o cód. EMB. 5736588 e com o elemento PEP específico do programa
conforme DOC. EMB-5800. Somente após a fabricação física do dispositivo, a engenharia de produção
poderá emitir a nota de ferramental.
Para calcular o custo do ferramental AP, utilizar a planilha Excel do item 6 do anexo 3 deste
procedimento.
Temos diversos tipos de furação como: furos cegos, furos passantes, furos em materiais com
varias espessuras, etc. Para cada uma destas situações devemos tomar alguns cuidados antes de definir
qual ferramenta devemos utilizar. Para definir ferramentas de corte já catalogadas no ERP Embraer, ver
DOC. EMB-6533.
1) Para furos passantes devemos utilizar um alargador comum, observando a saída do alargador no final
do furo da peça.
2) Para furos cegos devemos utilizar um alargador paralelo, de modo que o alargador não deixe o final
do furo cônico.
F3210 F3232
3) Para furos passantes, com buchas guias (11C1) devemos utilizar alargadores sem rebaixo no corpo
como: F3212 e F3709 (Aço rápido) ou F3720 e F3722 (Metal Duro).
Toda instrução de trabalho para orientar o usuário bem como o emissor dos documentos para
fabricação de ferramentas "T" e desenvolvimento de ferramentas de corte estão descritas no DOC. EMB-
3193 e no DOC. EMB-6533
Antes de solicitar uma ferramenta o processo deve verificar se há ferramenta disponível conforme
item 12 do anexo 01 deste procedimento.
A nota PR deve ser criada com uma tarefa no login do responsável por ferramentas da
engenharia de produção, inserindo todas as informações necessárias para fabricação ou inclusão na lista
ferramentas da máquina.
Para direcionar uma tarefa via nota PR para solicitação de ferramenta "T" ou inclusão na lista de
máquinas, o emissor da tarefa deve fornecer as informações abaixo:
• Data de Necessidade;
• CT de utilização;
• Solicitante (nome e ramal);
• Aplicação (PN / Máquina);
• CR (centro de custo);
• Quantidade de ferramentas necessárias;
• Complemento: Todas as informações técnicas para atender a fabricação.
• Croqui conforme anexo 4 do DOC. EMB-3193
• Data de Necessidade;
• Informar se PN é série ou não;
• Solicitante (nome e ramal);
• Aplicação (PN / Máquina);
• CR (centro de custo);
• Complemento: Todas as informações técnicas para atender a fabricação.
Nota PR existente:
Nota PR existente é aquela oriunda de uma revisão AMD, OE, Internação, etc.
Fica proibida a reabertura de uma nota PR já encerrada para solicitações de ferramentas "T" ou
inclusão na lista de máquinas. Caso seja necessário o solicitante deve emitir uma nova nota PR.
Nota PR inexistente
Quando não existir uma nota PR aberta para o item e estejam sendo realizadas correções,
melhorias ou padronização do item, o solicitante da ação deve criar uma nota PR direcionando para o
login do responsável por ferramentas da engenharia de produção, conforme modelo abaixo:
3) Utilizar o campo "documentos" para anexar os arquivos eletrônicos (croquis, conforme DOC. EMB-
3193):
Ao atender uma nota CD, quando for necessário concluir algumas operações da OP para poder
realizar o retrabalho, o emissor dos documentos deve atuar conforme segue:
GANTRY
PRODUÇÃO PROCESSO PPCP
CROMICA CT0144
A útima operação antes da
conformidade da OM
deverá ser de
responsabilidade do CT
PINTURA CT0105
que detectou a não
conformidade afim de que
as peças sejam
CONFORMIDADE CT1005 transferidas para a OP
A cada momento que for necessário interromper a operação da OP para realizar um retrabalho, a
OP deverá ser novamente segregada no CT atual, inserindo-se uma folha delta na OP, informando a
necessidade de segregação da OP e continuidade do retrabalho da OM, conforme exemplo abaixo:
Texto descritivo da OM
A OM deverá constar 2 ou mais operações para fornecimento de peças para retrabalho, sendo:
1) Operação que libera a OP e peça para seguir processo produtivo até o momento do retrabalho:
Neste momento a produção deverá liberar a peça e OP para dar sequência no processo produtivo
já previsto em ROP.
2) Operação que libera a OM e peça para retrabalho após a conclusão das operações da OP:
A OP deverá ficar segregada na área até a conclusão das operações de retrabalho da OM.
Neste momento, quando a OP retornar ao CT atual, a peça deverá ser liberada juntamente com a
OM para retrabalho.
Consulta
Entrada de pendência na Atende Movimenta
documento FIM
transação a nota fluxo de OP /
"ZQLRQM150" CD OM / CD
A nota CD possui vários aplicativos diferentes e alguns dos aplicativos mais utilizados estão
detalhados em subitens a seguir:
18.1. Aplicativo 1 e 16
O atendimento dos aplicativos 1 e 16 devem ser tratados de mesma maneira, conforme itens
descritos abaixo:
IMPORTANTE:
Toda discrepância que for tratada internamento, mas a origem do problema for do parceiro, deve
ser solicitado um e-mail com "de acordo" do gerente da produção, autorizando o retrabalho interno.
Quando a discrepância for causada pela Embraer, com OWC da Embraer, não é necessário
solicitar autorização para o retrabalho, pois a peça e a discrepância passaram a ser de responsabilidade
da Embraer.
1) Entender o problema;
2) Pesquisar e informar para engenharia os componentes da próxima montagem;
NOTA:
− Caso não seja possível identificar os componentes da próxima montagem, enviar a nota CD para o
montador e solicitar apoio para identificar os componentes.
Após as análises de engenharia e CRM ou quando a peça que foi retrabalhada for sucatada e for
solicitada a engenharia de produção dar disposição de sucata, o atuante no atendimento deve inserir um
adendo conforme abaixo:
"Peça sem condições de retrabalho e/ou de aceitar a mesma no estado em que se encontra;
sendo assim a mesma deverá ser descartada."
Após inserir o adendo, a nota CD deve ser direcionada conforme tabela abaixo:
Caso a Ordem de produção (OP) da peça discrepante esteja com fluxo para a engenharia de
produção, o atuante no atendimento deve direcionar o fluxo da OP (fluxo da WEB) para o Técnico da
Qualidade com o seguinte texto descritivo:
"Peça (s) deve (m) ser sucatada (s) conforme disposição na nota CD xxxxxxxxxx"
As peças com nota CD diferente de aplicativo 3 devem ser retrabalhadas somente após
disposições das engenharias ou CRM.
OPs/OMs conclusivas são aquelas que após o retrabalho a peça é enviada diretamente ao
estoque.
OPs/OMs inconclusivas são aquelas que após o retrabalho a peça tem a necessidade de voltar à
Quarentena para novas disposições, acompanhamentos ou emissão de outros documentos de
montagem, e etc.
NOTA:
− Toda OM inconclusiva deve ser encerrada com status "NCOM"
As peças retrabalhadas com nota CD podem ter dois fluxos diferentes, conforme itens "a" (Peças
segregadas na usinagem) e "b" (Peças segregadas na Quarentena) detalhados abaixo:
Peças que estão segregadas na usinagem deve ser emitido OM tipo "ZDES" para o retrabalho.
A OM "ZDES" deve ser liberada e o emissor deve enviar a nota CD ao PPCP solicitando a
impressão da OM, conforme DOC. EMB-241.
OM conclusiva:
OM inconclusiva:
Peças que estão segregadas na Quarentena deve ser emitido OM tipo "ZORI" ou OP tipo "ZRMS"
para re-trabalho.
Quando for emitida OP "ZRMS", após conclusão do retrabalho, a peça é reidentificada de acordo
com novo PN, a nota CD é encerrada e a peça é enviada ao estoque. A OP "ZRMS" deve ser emitida com
os mesmos conceitos da OM "ZORI", sendo, porém, sempre conclusiva.
A OP "ZPPE" deve ser liberada e o emissor da ordem deve enviar a nota CD ao PPCP solicitando
a impressão da OP, conforme DOC. EMB-241.
As solicitações de peças especiais podem ser oriundas da montagem, onde a engenharia de produção
fabrica a peça e envia para o local indicado na nota CD, ou podem ser solicitações de peças especiais
para peças discrepantes da usinagem e que ainda estão em fase de retrabalho.
Os itens "c" (Solicitações da montagem) e "d" (Solicitações internas) ilustram cada caso.
Devolver nota CD e
pedir ao solicitante
O item é “MTZ3? Continua
que seja criado código
“CD” para o item.
Pesquisar a área
responsável pela
O item tem classificação de outra área? Continua
fabricação do item e
enviar nota CD
Pesquisar matéria-prima
adequada e enviar adendo à
Tem disponibilidade de matéria-prima? engenharia solicitando autorização Continua
para substituição da MP fora das
especificações da NE01-113.
Se o item original
(conforme projeto)
for usinado em
Subcontrato
Nacional enviar nota
Há necessidade de elaborar Programa CN Continua
CD ao Proc.
Subcontrato
solicitando
fabricação da peça
especial
A peça tem usinagem em 5 eixos como linha
de sistema e abas em forma de hélice?
NOTA: Não devem ser usinadas na Continua
fresadora deckel peças de alta
complexidade
Criar OP “ZPPE” e uma nota PR direcionando ação para programação CNC, conforme abaixo:
"Peça especial sem 4 furos (P1, P4, P5 e P8), conforme anexo xxxxxxxxxxx" ou "Peça conforme
projeto
Observações:
-Elaborado OPxxxxxxxx para usinagem da peça especial.
-Fornecer fase de delineamento
Instruções:
NOTA:
− A emissão da nota PR deve ser feita conforme item 2 do anexo 5 deste procedimento.
Após a emissão da nota PR, deverá ser Inserido adendo, na nota CD, o texto abaixo:
NOTA:
− Para fabricação da peça especial será necessário elaboração de programa CNC. Foi emitida a nota
PR-xxxxxxxx para elaboração do programa CNC e impressão da OP.
NOTA:
− Para fabricação de buchas, a engenharia de produção deve elaborar a ilustração de forma que o
operador não tenha necessidade de executar cálculos para determinar as dimensões da bucha (Ver item
quatro do anexo cinco deste procedimento).
Casos de peças que têm necessidade de fazer tratamento ou qualquer atividade fora da planta de SJK1,
devem ser tratados conforme abaixo:
• Quando for necessária emissão de OC para concluir a fabricação da peça, o emissor da OP deve
enviar a nota CD para “SUPRIMENTOS COMPRAS - SUBCONTRATO (ID50019854)” relatando os
documentos emitidos e solicitando a emissão de "OC".
• As OPs de fabricação não devem ser disparadas para produção antes da emissão da OC.
• Solicitar na nota CD que após a emissão da OC, a nota retorne para "PROC USINAGEM: PEÇA
ESPECIAL" para que sejam disparadas as ordens de fabricação.
Depois de avaliado todas as condições para usinagem da peça, o responsável pelo atendimento
da nota CD deve emitir a ordem de fabricação (OP) e inseri-la na OM de montagem, caso haja.
O item 1 do anexo 5 deste procedimento ilustra passo a passo para emitir uma OP "ZPPE"
Um desses fluxos é quando a peça monta na mesma OP que houve a discrepância e outro caso é
quando a peça especial (normalmente buchas) é instalada na próxima montagem do item. Nesse caso
sempre será necessário solicitar ao montador uma OM de montagem.
Ambos os casos estão ilustrados abaixo conforme os itens "I" (Peças especiais que montam na
OP de fabricação) e item "II" (Peças especiais que são instaladas na próxima montagem).
Para as peças especiais que montam na própria OP de fabricação, o emissor dos documentos
deve enviar todas as peças do conjunto à Quarentena e emitir a OM "ZORI" que irá montar o conjunto,
conforme descrito abaixo:
NOTA:
− Identificar peça (s) conforme DOC. EMB-300.
Enviar peça (s) para F58; PT269
O emissor do documento também deve inserir uma operação depois da conformidade com o
CT1295 e utilizar a Chave modelo "CT1295". Também deve especificar que as peças deverão ser pagas
em uma OM de montagem (Informar o número da OM)
"NOTA: Encerrar OP com status NCON, identificar peça conforme DOC. EMB-300 e enviar para
Quarentena F58, PT269."
========================================================================
- Operações de encalque de bucha foram transferidas da OP 35744074 (SUPORTE) para OM
71172372 (conclusiva).
========================================================================
QUAR LOGÍSTICA CÉLULA:
NOTA:
− Fazer fluxo da nota CD para "PROC USINAGEM (OM em execução)
Peças especiais que são instaladas na próxima montagem do item, o emissor deve enviar todas
as peças especiais e primárias à Quarentena e solicitar ao montador uma OM "ZORI" que irá montar o
conjunto, conforme descrito abaixo:
NOTA:
− Identificar peça (s) conforme DOC. EMB-300.
− Enviar peça (s) para F58; PT269
O emissor dos documentos também deve inserir uma operação depois da conformidade das OPs
com o CT1295 e utilizar a Chave modelo "CT1295". Também deve especificar que as peças deverão ser
pagas em uma OM de montagem.
Solicitação de OM de montagem
NOTA:
− Encerrar OP com status NCON, identificar conforme DOC. EMB-300 e enviar para Quarentena F58,
PT269."
NOTA:
− A peça primaria (PN xxx-xxxxxx-xxx, 01 peça) e buchas especiais (PN xxx-xxxxx-xxx, 02 peças)
deverão ser fornecidas pela Quarentena F58.
Alocar na OM de montagem:
Cód.emb. xxxxxxx com lote F0xxxxxxxx (Bucha especial)
Cód.emb. xxxxxxx com lote F0xxxxxxxx (Peça primária)
Demais componentes conforme projeto.
Após elaboração da OM, enviar fluxo da nota CD para Quarentena realizar o pagamento das
peças.
NOTA:
− Fazer fluxo da nota CD para o montador elaborar OM de montagem
Caso a peça seja identificada com etiqueta amarela e na montagem apareça algum impacto, a
montagem terá a necessidade de emitir outra nota CD para tratar o assunto. Essa nota CD poderá ser
emitida com referencia no OWC da nota CD da peça primária, ou se for o caso também poderá ser
transferido o OWC para quem emitiu o documento que identificou a peça.
Informar em adendo:
Texto das Medidas: Engª Manufatura-Usinados. Ver texto ==>
GARANTIA DA QUALIDADE
*** Atende a nota CD xxxxxxxxxxx ***
-Dar conformidade.
-Encerrar este documento com status "NCON"
-Enviar peça para F58; PT269
Informar em adendo:
Texto das Medidas: Engª Manufatura-Usinados. Ver texto ==>
NOTA:
− Identificar as peças com número da nota CD/NP (xxxxxxxxx) e com etiqueta de rastreabilidade cor
Laranja (E4481677) conforme DOC. EMB-300.
NOTAS:
− Se não houver OM de montagem: Enviar fluxo da nota CD para o montador e solicitar OM,
conforme exemplo abaixo, ou disposição da CRM:
18.2. Aplicativo 2
Para as áreas de montagem, quando emitido uma nota CD aplicativo 2 e for solicitada avaliação
da engenharia de produção usinados, a engenharia de produção deve tratar a nota CD aos mesmos
moldes dos aplicativos 1 e 16, fornecendo ordens de reparo e disposições para auxiliar na tratativa da não
conformidade.
No caso de peças usinadas, quando o técnico da Qualidade emite uma nota CD aplicativo 2, este
tem a finalidade de somente validar peças sucatadas durante o processo produtivo (Validos somente para
sucata evidente)
A disposição da engenharia de produção para este caso deve ser dada se o atuante no
atendimento tiver certeza de que se trata de uma sucata evidente. Caso haja dúvidas deve-se procurar o
emissor da nota, técnico da Qualidade ou CRM para esclarecimentos.
Estando a engenharia de produção convicta da sucata, deve-se então tratar a nota CD conforme
item 18.1.2. deste procedimento.
18.3. Aplicativo 3
A Nota CD aplicativo 3 deve ser utilizado para o registro e tratamento das não-conformidades no
processo produtivo classificadas como retrabalho /reparo- padrão.
Esse aplicativo deve ser gerenciado pelo sustaining da área e o atuante deve avaliar os
problemas e PNs mais repetitivos, a fim de tomar uma ação de contenção e /ou definitiva para eliminar
novas emissões de notas CDs. Caso o sustaining não tenha condições de atuar na causa raiz dos
problemas ele deve direcionar o mesmo para a clínica da Qualidade com todas as informações que ele
possa registrar.
No aplicativo 3, toda OM deve ser encerrada pela Conformidade Delegada utilizando a chave
modelo "CONFZDES" para OM conclusiva ou "ADENDO" para OM inconclusiva.
É importante encerrar a OM na célula do "CT atual" da nota CD, ou seja, célula que emitiu a nota
CD, conforme item 5 do anexo 5 deste procedimento.
O tempo da conformidade é de 0,2h por documento, ou seja, o tempo total da OM.
18.3.1.1. OM Conclusiva
A OM "ZDES" deve ser liberada e o emissor deve enviar a nota CD ao PPCP solicitando a
impressão da OM. Solicitar em adendo que após a impressão da OM, a nota CD seja direcionada para ID
50019154- QUAL DELEG USINAGEM.
18.3.1.2. OM Inconclusiva
A OM "ZDES" deve ser liberada e o emissor deve enviar a nota CD ao PPCP solicitando a
impressão da OM, conforme DOC. EMB-241. Solicitar em adendo que após a impressão da OM, a nota
CD seja direcionada para ID 50019782-PROC USINAGEM (OM EM EXECUÇÃO).
Abaixo seguem alguns dos problemas mais comuns nas emissões de notas CDs e como
atendê-los.
Entende-se por retrabalhos gerais, aqueles retrabalhos pontuais que não conseguem ser
previstos em roteiro, como por exemplo: retrabalhos de raios vibrados, excesso de material, riscos, etc.
Para peças que tem operação de Shot Peening, e tem na lista de peças norma para desempeno
conforme NE03-076, porém no roteiro de operações não está previsto re-trabalho de desempeno, a
produção poderá emitir uma nota CD para que esse re-trabalho seja realizado.
Nesses casos, assim que o sustaining atender a nota CD, deve inserir no roteiro de operações do
item a operação de desempeno no CT9098 (Desempeno seguido de cobertura).
Este item do procedimento á válido somente para itens que possuem na lista de peças,
desempeno de peças conforme NE03-076. Caso o item não tenha normas para desempeno na LP, deve-
se tratar conforme aplicativo 1 ou 16.
Atende a
FIM
nota CD
N
Ã
O
É de responsabilidade do sustaining, consultar notas CDs anteriores e emitir nota PR para estudo
de empenamento conforme regras predefinidas abaixo:
Após a emissão da 20º nota CD para um mesmo PN relacionado a desempeno por shot peening /
peen forming e dentro do período de um ano, o atuante no atendimento da nota CD deve emitir uma nota
PR de estudo, direcionando à engenharia de produção responsável pelo item.
A engenharia de produção responsável pelo item deve realizar os estudos necessários de modo a
eliminar emissão de nota CD por motivo de empenamento.
A nota PR pode conter várias medidas para responsáveis diferentes a fim de compor e solucionar
o problema, no entanto, é importante que a 1º medida da nota PR seja mantida aberta até o desfecho do
estudo. Está medida deve ter um resumo do histórico e a ação final tomada para o problema.
• Etapas:
a) Emitir uma nota PR e direcionar para engenharia de produção responsável pelo item.
b) A engenharia de produção deve verificar juntamente com a programação CNC a possibilidade de
modificar o programa CN de modo a eliminar o empenamento na própria usinagem da peça.
Nessa etapa, a engenharia de produção deve fazer um estudo de custo x benefício, utilizando a
planilha Excel "Análise modificação de projeto", conforme anexo 6.
• Soluções possíveis:
a) Se viável economicamente, a planilha Excel "Análise modificação de projeto" deve ser anexada na
nota PR e uma nova medida deve ser emitida para o coordenador da programação CN, assim
desencadeando a melhoria no programa CN.
b) Se comprovado através da planilha Excel "Análise modificação de projeto" que se torna inviável incluir
no programa de usinagem operações de desempeno da peça, a engenharia de produção deve proceder
conforme abaixo:
1) Inserir no roteiro de operações do item uma operação especifica para desempeno no CT9098
(Desempeno seguido de cobertura)
Outras Informações: Neste campo anexar planilha Excel de "Analise modificação de projeto"
19. ANEXOS
Anexo 4 - Ferramental.zip
FIM
HISTÓRICO DE REVISÕES
Anexo 5 = Alterado texto das chaves modelos (item3): CONFZDES substituindo CT1006 e
ADENDO substituindo ENC1006
Anexo 5 = Acrescentado referencia com a norma "MP 1.4.072" no item 1
Anexo 5 = Incluso itens 4 e 5
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