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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

TÍTULO: ATIVIDADES TÉCNICAS EM PROCESSO DE USINAGEM DE MATERIAIS METÁLICOS

Conteúdo

1. OBJETIVO............................................................................................................................................ 4

2. APLICAÇÃO ........................................................................................................................................ 4

3. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 4

4. INFORMAÇÕES ADICIONAIS ............................................................................................................ 4

5. INFORMAÇÕES DO PROCESSO....................................................................................................... 4

6. DEFINIÇÕES........................................................................................................................................ 5

7. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES .................................................................................................... 6

8. INFORMAÇÕES DE RESTRIÇÕES .................................................................................................... 6

9. JOB ROTATION................................................................................................................................... 7

10. INTERFACES COM PROCEDIMENTOS BASICOS........................................................................... 7

11. ELABORAÇÃO DE ROTEIROS .......................................................................................................... 8


11.1. Ilustrações de Vademecum ......................................................................................................... 8
11.2. Operação de Corte de Material.................................................................................................... 8
11.3. Corte de Matéria-Prima para Máquinas....................................................................................... 8
11.4. Corte de Matéria-Prima para Máquinas Convencionais .............................................................. 9
11.4.1. Critérios Utilizados para Definição Dimensional de Corte de Matéria-Prima para Placas .......... 9
11.4.2. Critérios Utilizados para Definição Dimensional de Corte de Matéria-Prima para Perfil........... 10
11.4.3. Critérios Utilizados para Definição Dimensional de Corte de Matéria-Prima para Usinagem de
Calços Chade e Chapas Sólidas ou Chapas Folhadas............................................................................... 11
11.4.4. Critérios Utilizados para Definição Dimensional de Corte de Matéria-Prima para Barras Redonda
11
11.4.4.1. Usinagem com Ponto Falso....................................................................................................... 12
11.4.4.2. Padrão para Utilização das Barras de Mandrilhar em Torno CN e Convencional .................... 13
11.5. Preparação de Matéria-Prima (Faceamento, Furos de Fixação e Furos de Transporte) ......... 14
11.5.1. Limites de preparação em Função das Máquinas Disponíveis na Usinagem........................... 14
11.5.2. Furações de Transporte............................................................................................................. 15
11.6. Usinagem de Peça em Máquinas CNC ..................................................................................... 16
11.7. Usinagem de Peça em Máquinas Convencionais ..................................................................... 16
11.8. Acabamento de Peças............................................................................................................... 17
11.8.1. Acabamento de Peças com Anodização Sulfúrica .................................................................... 17
11.9. Tratamento de Superfície .......................................................................................................... 18
11.9.1. Operações de Peening .............................................................................................................. 18

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11.9.2. Tratamento de Superfície e Pintura ........................................................................................... 18


11.9.2.1. Limpeza...................................................................................................................................... 19
11.9.2.2. Limpeza Antes e Após Shot Peening ........................................................................................ 19
11.9.2.3. Limpeza para Inspeção por Líquidos Penetrantes .................................................................... 19
11.9.2.4. Jateamento com Esferas de Vidro............................................................................................. 19
11.9.2.5. Conversão Química ................................................................................................................... 19
11.9.2.6. Anodização Crônica................................................................................................................... 20
11.9.2.7. Anodização Sulfúrica ................................................................................................................. 21
11.9.2.8. Passivação................................................................................................................................. 21
11.9.2.9. Inspeção por Líquidos Penetrantes ........................................................................................... 22
11.9.2.10. Pintura e Peças Primárias ......................................................................................................... 22
11.9.2.11. Metalização ................................................................................................................................ 23
11.9.2.12. Identificação das Peças ............................................................................................................. 24
11.9.2.13. Isolamento de Furos .................................................................................................................. 24
11.9.2.14. Isolamento para Pintura Parcial................................................................................................. 25
11.9.2.15. Remoção do Tratamento Superficial (Alodine, Sulfúrica, Crônica) ........................................... 26
11.9.2.16. Lixamento................................................................................................................................... 26
11.9.2.17. Decapagem de Titânio............................................................................................................... 26
11.9.2.18. Retrabalho de Pintura ................................................................................................................ 26
11.9.2.19. Reaplicação de Pintura.............................................................................................................. 27
11.9.2.20. Capaciade dos Tanques da Embraer – Dimensão dos Tanques.............................................. 28
11.9.2.21. Atendimento de Sustaining ........................................................................................................ 28

12. AÇÕES DE CURTO PRAZO ............................................................................................................. 28


12.1. Ação de Longo Prazo ................................................................................................................ 29
12.2. Atendimento de Notas PR ......................................................................................................... 29

13. PGA - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE ATIVIDADES ....................................................... 29


13.1. Elaboração de OP Try-Out para Programa CNC ...................................................................... 30
13.2. Internação .................................................................................................................................. 30
13.3. Fabricação de CDP.................................................................................................................... 31
13.4. Atendimento de PBI ................................................................................................................... 32

14. CUSTOS E BENEFÍCIOS .................................................................................................................. 33


14.1. Pré-Analise................................................................................................................................. 34
14.2. Analises...................................................................................................................................... 34
14.3. Aplicação e Monitoramento do Processo VPP .......................................................................... 35

15. ACOMPANHAMENTO VPP............................................................................................................... 36

16. ATENDIMENTO AO FERRAMENTAL .............................................................................................. 36


16.1. Try-Out de Ferramental ............................................................................................................. 37

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16.2. Dispositivos com Classificação “AP” ......................................................................................... 37

17. FERRAMENTAS DE CORTE ............................................................................................................ 38


17.1. Tipos de Ferramentas de Corte ................................................................................................. 38
17.2. Solicitação de Ferramentas “T” e Inclusão na Lista de Máquinas............................................. 41

18. ATENDIMENTO DE NOTAS CD ....................................................................................................... 44


18.1. Aplicativo 1 e 16......................................................................................................................... 47
18.1.1. Primeira Analise ......................................................................................................................... 48
18.1.2. Validação de Sucata .................................................................................................................. 48
18.1.3. Retrabalho de Peças ................................................................................................................. 49
18.1.4. Solicitações de Peças Especiais ............................................................................................... 52
18.1.5. Identificação de Peças Conforme DOC.EMB-000300............................................................... 57
18.2. Aplicativo 2................................................................................................................................. 58
18.3. Aplicativo 3................................................................................................................................. 58
18.3.1. Encerramento de OM de Retrabalho......................................................................................... 59
18.3.1.1. OM Conclusiva........................................................................................................................... 59
18.3.1.2. OM Inconclusiva ........................................................................................................................ 59
18.3.2. Problema_Retabalhos Gerais.................................................................................................... 60
18.3.3. Problema_Empenamento (Peças com Shot Peening) .............................................................. 60
18.3.4. Problema_Empenamento (Peças sem Shot Peening) .............................................................. 60
18.3.4.1. Regras para Estudo de Empenamento ..................................................................................... 61

19. ANEXOS ............................................................................................................................................... 62

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1. OBJETIVO

Instruir a área de processos na atividade técnica de usinagem de materiais metálicos

2. APLICAÇÃO

Aplica-se na área de processos de materiais metálicos (SJK - Divisão Usinados de Materiais


Metálicos).

3. REFERÊNCIAS

DOC. EMB – 81 Alargamento de Furos de Precisão


DOC. EMB – 125 Elaboração e Manutenção de Roteiro de Operações.
DOC. EMB – 126 Vade Mecum - Organização e Controle Documentos para Montagem
DOC. EMB – 134 Programa CN para Fabricação de Peças Usinadas.
DOC. EMB – 170 Ficha Seguidora
DOC. EMB – 347 Aplicação e Monitoramento do Processo VPP.
DOC. EMB – 901 Dispositivos de Controle em Cronaflex - CRX
DOC. EMB – 714 Programa Boa Idéia.
DOC. EMB – 920 Nota de QM tipo FC
DOC. EMB – 2410 Alteração nos Documentos da Ordem de Produção (OP), e Manutenção (OM) e
Ordem de Compra (OC) Impressos.
DOC. EMB – 3193 Solicitação e Fabricação de Ferramentas “T”.
DOC. EMB – 4113 Manuseio de Carga.
DOC. EMB – 4409 Receber e Validar Ferramental
DOC. EMB – 5111 Atender Modificação do Produto, Modificação de Ordem de Produção, Emissão de
Ordem de Produção de Retrabalho e Ordem de Manutenção - ERP Embraer.
DOC. EMB – 6097 Manual técnico da engenharia de produção.
DOC. EMB – 6195 Oficialização de Ferramental Fabricado pela Produção
DOC. EMB – 6451 Elaborar Especificação Técnica de Ferramental.
DOC. EMB – 6512 Atendimento a Nota PR para Industrialização de Peças Aeronáuticas.
DOC. EMB – 6523 Nota CD - Aplicações e preenchimento.
DOC. EMB – 6533 Desenvolvimento de ferramentas de corte.
DOC. EMB – 7687 Acabamento de peças para anodização sulfúrica
DOC. EMB – 7688 Inserção de rosca em peças usinadas

4. INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Este procedimento lista as principais atividades comuns do setor para servir de guia aos usuários.
Outras atividades não listadas deverão ser executadas ao atendimento das necessidades, sempre que
solicitado pelos superiores ou em documentos oficiais vigentes.

As atividades definidas neste procedimento foram originadas do kaizen de Maio /2010 que pode
ser visualizado através do portal P3E (http://p3e.embraer.com.br/default.aspx) com o caminho abaixo:

Portal P3E > Projetos Kai zen / Kaizen Projects > 01 Far ia Lima, Eugênio de Melo e
Eleb > 2010 > 47ª Semana - 24 a 28 de Maio > 04. Fechamento da Semana

Informações dos macros processos podem ser vistas no Manual da Engenharia DOC. EMB-6097.

5. INFORMAÇÕES DO PROCESSO

Entradas de documentos ou serviços

Nota PR, Nota CD, Notas QMs de ferramental, Sustaining, Quarentena, PBI, ANDON.

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Saídas

Roteiro, OP, OM, POP, PR, SAE, Espectec Ferramental.

Interfaces

Produção, Ferramental, Programação CN, PPCP, Eng. de Produção (estamparia, montagem,


material composto, subcontrato), Eng. do Produto, DIP.

6. DEFINIÇÕES

OP - Ordem de Produção - Documento com informações necessárias para a produção de


componentes e produtos finais.
OM - Ordem de Manutenção
FS - Ficha Seguidora
LP - Lista de Peças
NI - Nota indica (desenho do produto)
NL - Nota livre (desenho do produto)
LM - Lista de Material
FIC - Ficha de Conformidade
CDP - Corpo de prova
EPI - Equipamento de proteção individual - todo dispositivo de uso individual, de fabricação
nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e integridade física do trabalhador.
ICR - Indicador de Controle de Rastreabilidade
SAP - ERP - Sistema Integrado de Gestão Industrial utilizado pela Embraer
PPCP - Planejamento, Programação e Controle de Produção
MASP - Metodologia para Análise e Solução de Problemas
ANDON - Sistema de acionamento (chamada) via computador através de (software) programa
em Access
Programa CN - Definido no DOC. EMB-134
Nota PR - É o documento de interface entre as áreas envolvidas no processo de
modificação do produto.
POP - Procedimento Operacional Padronizado.
FAI - FIRST ARTICLE INSPECTION - Processo de inspeção físico e funcional completo,
independente e documentado para verificar que os métodos de produção prescritos produzem um item
aceitável, conforme especificado pelos desenhos de engenharia, planejamento, ordem de compra,
especificações de engenharia e / ou outros documentos aplicáveis (AS 9102).
SAE - Solicitação de Atividade de Engenharia - Documento eletrônico, cujo objetivo é
formalizar as entradas informais das atividades de Engenharia: tais como telefone, e-mail, etc.,
possibilitando seu devido planejamento.
Ferramentas “T” - Ferramentas produzidas em caráter de exceção, ou seja, serão
usadas para finalidade e tempo determinados (ex. re-trabalhos, testes, etc.) e não precisarão oficializadas
e, portanto, não possuem Código Embraer.
NOTA CD - Documento do Sistema ERP Embraer emitido para o registro e tratamento
dos eventos classificados como:

• Não-Conformidade do Produto – Ambiente de fabricação e montagem;


• Não-Conformidade do Produto – Ambiente de Desenvolvimento;
• Não-Conformidade em GSEs;
• Materiais refugados, direcionados à Quarentena;
• Reclamação de clientes;
• Material Cliente /Pós – Closing;
• CDPs;
• Ensaios;

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7. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES

Engenharia de produção

• Fornecer para a Produção todos os documentos necessários para a fabricação da peça conforme
especificado pela Engenharia do Produto.
• Dar apoio técnico referente ao processo de fabricação sempre que solicitado pela produção.
• Atuar nos processos de melhoria contínua da área (kaizen, 5S, brainstorming, 3P, MASP, 5W 1H,
cronoanálise).
• Desenvolver, aplicar e suportar a produção em novas ferramentas e dispositivos para a execução da
montagem.
• Consultar diariamente todas as entradas de documentos possíveis.
• Cumprir requisitos de inspeção, ensaio e conformidade conforme DOC. EMB-235.
• Cumprir requisitos para tratamento de não conformidade de produto conforme DOC. EMB-241.
• Atuar na validação de máquinas e equipamentos conforme DOC. EMB-2894.
• Quando alterado revisão em ilustrações de vade mecum, imprimir e entregar para a área responsável
substituir a ilustração antiga.

Planejamento, Programação e Controle da Produção - PPCP

• Disponibilizar para a Engenharia de Produção informações de necessidade conforme data do


planejamento.
• Atuar nos processos de melhoria contínua da área (kaizen, 5S, brainstorming, 3P, MASP, 5W 1H,
cronoanálise).

Técnico da Qualidade

• Atuar sempre que detectada não conformidade no produto conforme DOC. EMB-5529 e DOC. EMB-
6523.
• Apoiar em assuntos da qualidade sempre que necessário e solicitado pela Produção ou Engenharia
de Produção.
• Atuar nos processos de melhoria contínua da área (kaizen, 5S, brainstorming, 3P, MASP, 5W 1H,
cronoanálise).
• Cumprir requisitos de inspeção e ensaio conforme DOC. EMB-235.
• Cumprir requisitos para tratamento de não conformidade de produto conforme DOC. EMB-241.

Engenharia da Qualidade

• Fornecer indicadores de qualidade conforme acordado com a gerência da área.


• Apoiar em assuntos da qualidade sempre que necessário e solicitado pela Engenharia de Produção.
• Cumprir requisitos de inspeção e ensaio conforme DOC. EMB-235.
• Atuar na validação de máquinas e equipamentos conforme DOC. EMB-2894.

Produção

• Produzir peças conforme processo descrito em roteiro e em qualquer caso de dúvidas, contatar a
Eng. de Produção através do sustaining para esclarecimento.

8. INFORMAÇÕES DE RESTRIÇÕES

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Caso o item não seja fabricável do ponto de vista técnico de usinagem, o DIP/EIP deve ser
contatado antes de maior investimento no processo, visto a possibilidade de modificação radical com
perda significativa.

9. JOB ROTATION

O job rotation é feito por autogestão, ou seja, a cada tempo pré-determinado é feita a troca das
pessoas nas atividades conforme mostra a figura 1 abaixo.

Deve ser feito olhando para o desenho no sentido horário, aonde a pessoa (1) vai para o lugar da
(2), a (2) para o lugar da (3) sucessivamente nas 04 macro atividades mostradas.

A cada rodada (movimentação), a pessoa (1) deve ficar uma semana sendo acompanhada pela
pessoa (2) assim como a pessoa (2) acompanhada pela pessoa (3) sucessivamente nas 04 macros
atividades.

Na semana que antecede a rodada, ou seja, uma semana antes, as pessoas devem se comunicar
entre o grupo para, em análise, verificar se o planejamento está no rumo certo.

No caso de impossibilidade do cumprimento do planejamento, o supervisor deve ser acionado


com o objetivo de equalizar o processo dando uma solução.

NOTA:
− O job rotation é extremamente importante para nivelar conhecimento e equalizar as atividades entre o
grupo.

FIGURA 1

10. INTERFACES COM PROCEDIMENTOS BÁSICOS

• O conceito para elaboração do roteiro e os procedimentos envolvidos podem ser vistos no Manual da
Engenharia de Produção – DOC. EMB-6097 pelo link abaixo:

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DOC. EMB-6097 - Manual Técnico da Engenharia de Produção.

• Para elaboração do roteiro, os procedimentos listados podem ser consultados abaixo:

DOC. EMB-125 - Elaboração e Manutenção de Roteiro de Operações.

DOC. EMB-5111 - Atender Modificação do Produto, Modificação de Ordem de Produção,


Emissão de Ordem de Produção de Retrabalho e Ordem de Manutenção - ERP Embraer.

• Para elaboração do programa CN, o DOC. EMB-134 pode ser observado pelo link abaixo:

DOC. EMB-134 - Programa CN para Fabricação de Peças Usinadas.

11. ELABORAÇÃO DE ROTEIROS

Todas as informações necessárias para a elaboração de um roteiro estão descritas no Anexo 1


deste procedimento.

É importante ressaltar que toda a modificação que ocorrer em um roteiro, é de responsabilidade


do processista, corrigir as ordens em andamento conforme DOC. EMB-5111.

Antes de liberar o roteiro de operações ou OPs de internação, o responsável deve verificar as


pendências conforme check list item 07 do Anexo 1 deste procedimento.

11.1. Ilustrações de Vade Mecum

Todas as informações necessárias para fabricação da peça devem estar explicitas e evidentes
nas documentações fornecidas à produção eliminando as possibilidades de dupla interpretação do
operador bem como foco em reduzir o tempo de lead-time de fabricação por falta de informação.

Dentro das ilustrações do vade mecum podem constar informações dimensionais, dispositivos de
fabricação, ferramentas e todas as informações necessárias, porém isto não isenta a engenharia de
manufatura cadastrar principalmente dispositivos e ferramentas no MAP das respectivas operações.

O vade mecum deve ser o mais simples e objetivo possível devendo conter mais informações
ilustrativas do que descritivas.

A disposição das etapas de fabricação no vade mecum deve estar, preferencialmente, conforme
anexo 1, item 11 deste procedimento.

11.2. Operação de Corte de Material

Para o corte de material obrigatoriamente o processo deve inserir na operação informações, tais
como:

• Dimensões de corte da matéria-prima


• Direção de Grão (conforme lista de peças do item)
• Peso do material
• Material alternativo, conforme anexo 1, item 13 deste procedimento

11.3. Corte de Matéria-Prima para Máquinas

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Para elaboração de roteiros com programas CNC, o processista deve atender os requisitos de
corte de matéria-prima especificado pelo programador CN, conforme folha de delineamento que é enviada
via nota PR para a área de processo, de acordo com o DOC. EMB-134.

NOTA:
- É importante que o processista observe a direção de grão indicada no desenho e compare com a
informação fornecida na fase de delineamento.

11.4. Corte de Matéria-Prima para Máquinas Convencionais

Para definir o corte de matéria-prima devemos fazer uma análise geral do processo de usinagem,
observando o tipo de material e alguns pontos específicos, como:

1) Fixação
2) Quantidade de fases de usinagem
3) Tolerância
4) Produtividade
5) Direção de grão aplicável

11.4.1. Critérios Utilizados para Definição Dimensional de Corte de Matéria-Prima para Placas

Levar em consideração que os D.U. utilizados na usinagem possuem multiplicidade de 30,0mm.

Peças que possuem comprimento menor ou igual a 300,0 mm, preferencialmente utilizam-se as
fixações nas extremidades (comprimento).

Peças que possuem comprimentos superiores a 300,0 mm, preferencialmente utilizam-se as


fixações nas laterais. Nesse caso a distância máxima entre furos não deve ultrapassar 300 mm.

Peças que serão usinadas com mais de uma fase e/ou existir “almas” ou "detalhes" com
espessuras toleradas em 0,1mm a 0,15mm, devemos tolerar o faceamento em ± 0,05mm e usinar furos
de fixação com Ø 10 H8 mm.

Peças usinadas em apenas uma fase, pode-se aplicar uma tolerância de +0,3mm no faceamento,
pois não implica na fabricação da peça e o operador diminui o tempo no faceamento. Também se deve
usinar os furos de preparação com Ø10, 5 mm

Não necessariamente as fixações devem ser nas extremidades ou nas laterais, devemos analisar
a geometria da peça e observar a distância entre centros que devem ser múltiplos de 30,0mm.

Em toda a definição no corte de matéria-prima e furos de fixação, devemos sempre nos atentar
para a economia de matéria-prima, conforme exemplo abaixo:

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NOTA:
- Para peças com espessuras de 2 pol. ou mais, deve-se fazer rebaixo de
diâmetro de Ø 18,0mm x 20 de profundidade para o alojamento da cabeça dos parafusos.
- Observar a melhor tecnologia de corte e se for o caso direcionar para corte com jato d água ou
nesting para melhor aproveitamento da matéria prima.

Fator dimensional:

Utilizando como padrão uma Fresa de Ø 16,0 mm e parafusos M10, com a cabeça Ø 18,0 mm,
temos o seguinte calculo:

1- Soma-se: (2 x Ø da Fresa) + (Ø da Cabeça do Parafuso) = 50,0 mm;


2- Soma-se 50,0 mm + Dimensão da Peça = “X”;
3- Se “X” não for múltiplo de 30, deve-se adicionar um valor para que se torne múltiplo.
4- Dimensão final da peça = “X” + 20 mm

11.4.2. Critérios Utilizados para Definição Dimensional de Corte de Matéria-Prima para Perfil

Perfis que possuem comprimentos até 150,0 mm, sem usinagem de espessura, cortar matéria-
prima com sobra de 10,0 mm;

Perfis que possuem comprimentos maiores que 150,0 mm ou menores que 150,0 mm com
usinagem de espessura, considerar as fixações nas extremidades, observando a multiplicidade de 30,0
mm.

Perfil ''L'' onde as espessuras das abas são maiores que 4 mm, deve-se preparar conforme
abaixo:

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11.4.3. Critérios Utilizados para Definição Dimensional de Corte de Matéria-Prima para Usinagem de
Calços Chade e Chapas Sólidas ou Chapas Folhadas

Dimensões de corte não devem ser inferiores a 40,0 x 40,0 mm, mesmo que as dimensões da
peça sejam bem inferiores a esta.

Acrescentar 320,0 mm de sobra nas dimensões lineares de corte, em ambos os lados, conforme
exemplo abaixo:

320,0mm(TYP)

320,0mm(TYP)

Para usinagem de chapas folheadas deve-se fornecer 02 CDPs, pois caso contrário, sempre a
primeira e a ultima peça do lote serão danificadas na fabricação.

Para fornecer os CDPs, o processista deve emitir uma OP "ZCP1" conforme DOC. EMB - 5800.

O CDP pode ser em qualquer liga de alumínio com espessura mínima de 4,0 mm

30 mm

NOTA:
- Fornecer CDPs quando a soma das espessuras das chapas, incluindo o CDP, chegarem
aproximadamente 30,0mm.

11.4.4. Critérios Utilizados para Definição Dimensional de Corte de Matéria-Prima para Barras
Redonda

O corte de barras redondas deve levar em consideração a fixação da peça na máquina. (pinça,
placa c/ castanhas, entre pontos).

Torno convencional

A fixação deve medir no mínimo 25 mm.


Barras devem ser fornecidas com comprimento máximo de 450 mm.
Barras que possuem diâmetro de até 1 ½ pol., preferencialmente solicitar o corte em "barras".

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Barras que possuem diâmetro superior a 1 ½ pol., preferencialmente solicitar o corte em peças.

Torno CN

A fixação deve medir no mínimo 25 mm.


Barras devem ser fornecidas com comprimento máximo de 450 mm.
Barras que possuem diâmetro de até 2 pol., preferencialmente solicitar o corte em "barras".
Barras que possuem diâmetro superior a 2 pol., solicitar o corte em peças e antes da operação do
torno CN, inserir uma operação para o torno convencional, preparando a peça conforme abaixo:

Cota “A” Cota “B“ Cota “C”


25MM
Pega p/ Comprimento da peça + 7MM (A + B)
Okuma

11.4.4.1. Usinagem com Ponto Falso

Quando necessário deixar ponto falso na usinagem para as próximas operações, este deve medir
no mínimo 5 mm de comprimento e o processista deve colocar uma nota no ROP informando ao operador
que o ponto falso será utilizado na próxima operação. Se a peça partir de uma placa, o ponto falso deve
medir no mínimo 15 mm.

Quando necessário deixar ponto falso especificamente para retífica, este deve medir no mínimo
15 mm no lado oposto ao retificado ou em ambos os lados quando necessário.

Após a usinagem da peça, caso haja ponto falso, o processista deve acrescentar uma operação
específica para eliminar os pontos falsos após a usinagem da mesma.

Fator dimensional para corte de barras:

Comprimento total da peça + 5.0mm (Bedame + Faceamento) + fixação + Ponto Falso (se
houver).

Exemplo:
Retificado

Comprimento
DOC. EMB 15. Código: totalData
dadapeça
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NOTA:
− Sempre que possível consultar os usuários do Torno para garantir um melhor dimensionamento da
matéria-prima.

11.4.4.2. Padrão para Utilização das Barras de Mandrilhar em Torno CN e Convencional

A tabela abaixo é valida somente para usinagem de furos calibrados que não contemplam o uso
de alargadores.

NOTA:
− No ROP o processista deve inserir uma broca com diâmetro (0,5 mm) menor do que diâmetro nominal
a ser usinado e o ecod. da barra de mandrilhar, conforme tabela abaixo:

Ø Mínimo
“D” Ø Barra Cód. da barra usinado Ø Broca
F5849-001 - (Ø nominal -
6 mm 00,2 7,6MM 0,5MM)
F5849-001 - (Ø nominal -
6 mm 00,4 7,6MM 0,5MM)
F5849-003 - (Ø nominal -
8 mm. 00,4 11 mm 0,5MM)
F5849-005 - (Ø nominal -
10 mm 00,4 13 mm 0,5MM)
F5847-001 -
00,2
F5847-001 - (Ø nominal -
12 mm 16 mm
00,4 0,5MM)
F5847-001 -
00,8
F5847-003 -
00,2
F5847-003 - (Ø nominal -
16 mm 20 mm
00,4 0,5MM)
F5847-003 -
00,8
F5847-003 -
00,4
F5847-003 - (Ø nominal -
25 mm 32 mm
00,8 0,5MM)
F5847-003 -
01,2

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Modelo da barra de mandrilhar

11.5. Preparação de Matéria-Prima (Faceamento, Furos de Fixação e Furos de Transporte)

A preparação de matéria-prima, bem como os cortes, deve ter uma atenção especial na
elaboração do ROP, pois há casos onde não é possível recuperar uma matéria-prima dimensionada
incorretamente, causando sucata da mesma.

Caso seja necessário, a preparação da matéria-prima deve ser acompanhada de um vade mecum
para auxiliar a produção na interpretação da preparação da peça.

Na usinagem temos várias formas de preparar uma matéria-prima, algumas das mais comuns
estão destacadas nos textos a seguir.

Caso a preparação de matéria-prima esteja com dimensões superiores aos limites indicados,
deve haver uma interface entre Processo, Programação CNC e Produção para definir a melhor estratégia
de usinagem em função das máquinas disponíveis.

11.5.1. Limites de preparação em Função das Máquinas Disponíveis na Usinagem

ZAYER
Comprimento = 2200 mm
Largura = 900 mm
Espessura = 25,4 mm

10VC
Comprimento = 840 mm
Largura = 420 mm
Espessura = 19,05 mm

DECKEL

Mesa
Comprimento = 450 mm
Largura = 250 mm
Espessura = 20 mm

Mesa a Vácuo
Comprimento = 110 mm
Largura = 60 mm
Espessura = 0,20 mm

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YAMAGUCHI

Mesa
Comprimento = 900 mm
Largura = 400 mm
Espessura = 5,0 mm

Mesa a Vácuo 1
Comprimento = 680 mm
Largura = 400 mm
Espessura = 3,0 mm

Mesa a Vácuo 2
Comprimento = 1000 mm
Largura = 270 mm
Espessura = 3,0 mm

Mesa Magnética
Comprimento = 600 mm
Largura = 250 mm
Espessura = 4,0 mm

11.5.2. Furações de Transporte

Furações de transporte devem estar conforme Projeto de Lei do Senado Nº 19, de 2003.

9
0 M12
x

+
2
4 1
,

• Peças com peso entre 20 Kg e 40 Kg, acrescentar nas operações de preparação, a seguinte
informação:

"Peça com _________ Kg, não manusear individualmente, só poderá ser manuseada por dois
operadores ou mais, conforme DOC. EMB- 004113".

• Peças com peso acima de 40 Kg devem ter no mínimo 2 furos de transporte.

• Peças com pesos superiores a 1000 kg devem ter no mínimo 4 furos de transporte e é obrigatória
uma nota de advertência informando o peso nas operações do ROP (roteiro/POP). Essa nota deve ser
mantida até a operação de usinagem da peça.

Ferramentas indicadas:

Ferramentas para Alumínio:


F1110-105 BR D.5,0 X 52 MM E9212715
F1101-199 BR D 10,3 X 87 MM E9234436

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F4102-122-6H MACHO M12 X 1,75 E9221619

Ferramentas para Aço e Titânio:


F1116-050 BR D.5,0 X 76 MM E9201685
F1116-115 BR D 10,5 X 114 MM E9201796
F4247-068-6H MACHO M12 X 1,75 E4238937

NOTAS:
- Peças onde a montagem na máquina é na posição vertical e com peso acima de 20 kg,
obrigatoriamente devem ter furação de transporte.
- No item 9 do anexo 1 o desenho em microstation é para versão V8.

11.6. Usinagem de Peça em Máquinas CNC

Para elaboração de roteiros com programas CNC, o processista deve atender os requisitos de
seqüência de operações especificados pelo programador CN, conforme folha de delineamento que é
enviada via nota PR para a área de processo de acordo com o DOC. EMB-134.

Caso haja incompatibilidade das informações, o processista deve entrar em contato com o
coordenador da programação CNC para esclarecimentos.

11.7. Usinagem de Peça em Máquinas Convencionais

Na elaboração do roteiro para peças usinadas nas fresadoras Deckel e Torno CN o processista
deve elaborar o DxF conforme item 1 do anexo 1 deste procedimento e cadastrá-lo em arquivo ZCN na
operação de execução.

Durante a elaboração de roteiro para máquinas convencionais é importante observarmos algumas


informações necessárias para o entendimento do operador na execução da peça.

a) Peças que possuem entalhe interno


- Fornecer os seguintes dados:
1. Diâmetro maior;
2. Diâmetro menor;
3. Ferramenta;
4. Calibrador;
5. Solicitar chart de inspeção;

b) Peças que possuem entalhe externo


- Fornecer os seguintes dados:
1. Diâmetro maior;
2. Diâmetro menor;
3. Diâmetro sobre roletes;
4. Diâmetro dos roletes;
5. Ferramenta;
6. Calibrador;
7. Solicitar chart de inspeção;

c) Engrenagem
- Fornecer os seguintes dados:
1. Diâmetro menor;
2. Diâmetro maior
3. Número de dentes;
4. Ferramenta;
5. Medida ‘K’ (pág.168 Cassilas; CV04N);
6. Ângulo de Pressão;

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7. Módulo;

d) Peças que possuem furos de preparação para insertos


- Elaborar POPs, para 100% dos casos.

e) Peças que possuem roscas internas / externas


- Fornecer os seguintes dados:
1. Diâmetro maior;
2. Diâmetro menor;
3. Diâmetro primitivo;
4. Ferramenta;

NOTA:
- Para roscas externas que possui Cádmio ou zinco níquel, calcular a dimensão antes cadmiagem,
conforme planilha Excel, itens 2 e 3 do anexo 1 deste procedimento ou conforme abaixo:

Espessuras da Camada de Cádmio para as Diversas Classes


Existentes
CLASSE 1: 0, 013 a 0, 020 mm
CLASSE 2: 0, 008 a 0, 013 mm
CLASSE 3: 0, 005 a 0, 008 mm

Cálculo do desconto do Aumento da Espessura

PARA FURO

Diâmetro maior da peça + 2 x espessura menor da camada.


Diâmetro menor da peça + 2 x espessura maior da camada.

PARA EIXO

Diâmetro maior da peça - 2x espessura da camada maior.


Diâmetro menor da peça - 2x espessura da camada menor.

11.8. Acabamento de peças usinadas

No acabamento de peças é importante observar as operações que estarão envolvidas no


tratamento superficial da peça.

Devem ser inseridas na operação de ajustagem, informações tais como: Que tipo de serra utilizar
(aplicável quando for necessário utilizar serra tico-tico), se é necessário ter acabamento em sentido único
ou não, se a peça tem furação (indicar quantos furos), entre outras informações que são relevantes para o
acabamento da peça na ajustagem de usinados.

NOTA: Quando houver demanda para traços distintos do mesmo Part Number, fica a cargo da
Engenharia de Manufatura a elaboração do Procedimento Operacional Padrão evidenciando as
diferenças entre eles com relação a utilização do dispositivo de furação (indicar ecode do ferramental,
quantidade de furos, localização dos furos) a fim de diminuir a possibilidade da execução de furações
indevidas até a equalização das demandas, restando somente um único traço.

11.8.1. Acabamento de Peças com Anodização Sulfúrica

a) Peças aparentes na aeronave devem ter acabamento em sentido único;


b) Peças não aparentes na aeronave não podem conter riscos e marcas, no entanto, não necessitam ter
acabamento em sentido único;
c) Peças que serão pintadas devem ser acabadas conforme norma geral de acabamento;

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d) Peças com anodização sulfúrica não podem ser tamboreadas!

NOTAS:
- Toda peça que necessitar de acabamento em sentido único deve conter no ROP uma ilustração de
vade mecum detalhando o local a ser dado tal acabamento. O vade mecum deve ser o mais simples e
objetivo possível, não necessitando detalhar desenhos da próxima montagem ou indicando locais que não
necessitam acabamento.
- Peças não aparentes na aeronave não necessitam de vade mecum, no entanto, deve conter a
informação no ROP de que a peça não deve ser tamboreada e deve estar isenta de riscos e marcas.
- Ilustrações do vade mecum devem estar conforme item 11.1. deste procedimento.

11.9. Tratamento de Superfície

Tratamento de superfície pode ser considerado toda alteração provocada na superfície de um


determinado material, a fim de obter-se alguma característica diferenciada na superfície de uma peça.

Abaixo estão relacionados apenas alguns dos tratamentos mais realizados dentro da planta de
SJK1, porém é importante ressaltar que as informações apresentadas abaixo, não isentam o elaborador
de um roteiro de ler, interpretar e aplicar no roteiro de operações, informações estabelecidas em NE e
pelas engenharias de projeto através da lista de peças do item.

11.9.1. Operações de Peening

Uma das características da operação de shot peening é promover em uma peça, o aumento de
resistência a fadiga e corrosão sob tensão.

Cada peça comportará de uma forma diferente, pois possuem variações nas tensões internas,
implicando em conformações diferentes. Variações como aumento no comprimento podem ocorrer,
devido ao processo de estiramento localizado causado pelo jateamento. Neste caso a programação CNC
deverá compensar na usinagem da peça, qualquer deformação geométrica constatada após realização do
jateamento por “Shot Peening”.

No momento de elaborar um roteiro de operações, o processista deve observar algumas


informações como:

1) Antes da operação de shot peening todos os cantos da peça a serem jateados, devem ser
arredondados conforme NE40-072;
2) As peças deverão estar isentas de tintas, óleos e graxas, conforme NE40-012;
3) As operações de tratamento térmico e usinagem deverão ser executadas antes do Shot Peening;
4) As inspeções de Liquido Penetrante e partículas magnéticas deverão ser aplicadas antes da
operação de Shot Peening / Peen Forming, pois a mesma mascara imperfeições superficiais e trincas;
5) Operação de inspeção tridimensional deve ser realizada após operação de Shot Peening;
6) Preferencialmente peças que necessitem ser desempenadas e tenham furos com tolerância de
posição, deve-se primeiramente desempenar a peça e somente depois os furos devem ser acabados.
Nesse caso, antes de acabar o furo, deve-se realizar uma inspeção do posicionamento dos furos antes de
iniciar a furação.
7) Qualquer peça retrabalhada deve-se refazer a cobertura de shot peening no local afetado.
8) É obrigatório o uso de luvas de algodão durante todo manuseio das peças antes e depois do
processo. O Principal objetivo é evitar a corrosão.
9) Seguidamente da operação de shot peening, deve haver uma operação de limpeza superficial da
peça.

11.9.2. Tratamento de Superfície e Pintura

Características Técnicas

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11.9.2.1. Limpeza

Limpeza é necessária para remover qualquer tipo de impureza da superfície que possa interferir
na qualidade da peça e para prepará-la para recebimento da proteção superficial, segue algumas
situações e quais limpezas deverão ser utilizadas.

Norma aplicável NE40-012

11.9.2.2. Limpeza Antes e Após Shot Peening

A limpeza antes do Shot Peening deverá ser realizada no desengraxamento a vapor, alcalino e
desoxidação ácida. Devido o shot peening ser um jateamento por granalhas de aço, após está etapa
deverá ser realizada uma neutralização do Ferro com Acido Nítrico, dentro do intervalo de 48horas
(desoxidação ácida).

NOTA:
− Peças com furos tolerados é necessário o isolamento dos furos, para execução da limpeza.

11.9.2.3. Limpeza para Inspeção por Líquidos Penetrantes

Toda peça que após o processo de conformação ou usinagem tenha sido lixada ou tamboreada
devem sofrer uma limpeza ácida, para remoção dos abrasivos e pó metálico que por ventura possam
comprometer a inspeção.

NOTA:
− Conforme NE40-012, peças fundidas de alumínio devem ser limpas com deoxidizer e não com
limpeza em solução tri-acida.

11.9.2.4. Jateamento com Esferas de Vidro

O jateamento é uma decapagem mecânica por ações de um jato de agente abrasivo. São
utilizadas na Embraer para remoção de pintura (Retrabalho), limpeza após tratamentos térmicos (aço e
titânio) e aumento da rugosidade de superfícies muito lisas para recebimento de pintura (aço titânio).

Restrições:

O jateamento não consegue remover o Esmalte Poliuretano High Solids, para eficiência da
remoção o processo deverá ser iniciado com ardrox e concluído com jateamento.

Peças muito finas não poderão ser jateadas, pois poderão sofrer empenamento.

O comprimento máximo das peças que poderão receber jateamento é de 2 metros.

11.9.2.5. Conversão Química

Característica

Este produto tem como finalidade transformar a superfície do alumínio em uma película mista, de
óxido de alumínio, óxido de cromo e fosfato de alumínio, menos ativo e conseqüentemente mais
resistente à corrosão.

Classificação

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Tipo:
I – Colorido (Âmbar) - Alodine 1200 ou 1200S
II – Incolor - Alodine 1000

NOTA:
− Utilizado na Embraer para o tratamento de peça primária é o 1200S, e o alodine 1000 para
superfícies de bordos, slats, regiões espelhadas que sofreram algum retrabalho e polimento.

Normas aplicáveis: NE40-006


NI610

11.9.2.6. Anodização Crônica

Característica

A anodização crômica é empregada para aumentar a resistência à corrosão e ao mesmo tempo


prover uma grande aderência à pintura.

Classificação

Classe 1 – Não selada, para peças com colagem estrutural.


Classe 2 – Selada, para peças sem pintura, pintadas ou parcialmente pintadas.

NOTAS:
- Peça com Anodização Crômica classe 2 deverão ser pintadas no intervalo de 48 horas, caso seja
ultrapassado o tempo às mesmas deverão ser re-processadas.
- Para peças com Anodização Crômica Classe 2, deve-se evitar que tenham pintura após este
processo, devido à possibilidade de descascamento da pintura.

Considerações para anodização crômica classe 1:

Peça totalmente pintada

Crômica classe 1, CT0144 + Pintura, CT0105.

Peça totalmente pintada + metalização

Isolamento, CT 0772 + Crômica classe 1, CT0144 + Pintura, CT0105 + Remoção de


isolamento com aplicação de óleo protetivo, CT9742.

Peça totalmente pintada + furo de precisão

Isolamento furo, CT 0772 + Crômica classe 1, CT0144 + Pintura, CT0105 + Remoção


isolamento sem aplicação de óleo, CT9742 + Alodine nos furos de precisão, CT 0116.

Peça totalmente pintada + metalização + furo de precisão

Isolamento metalização e furo, CT 0772 + Crômica classe 1, CT0144 + Pintura, CT0105 +


Remoção isolamento do furo sem aplicação de óleo, CT9742 + Alodine nos furos de precisão, CT
0116 + Remoção de isolamento com aplicação de óleo protetivo, CT9742.

Considerações para anodização crômica classe 2:

Peças sem pintura

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Crômica classe 2 CT0144.

Peças com pintura parcial

Crômica classe 2, CT0144 + Isolamento região que não será pintada, CT0925 +
Pintura, CT0105 + Remoção de isolamento sem aplicação de óleo, CT9742.

Peças com roscas

Crômica classe 2, CT0144 + Isolamento das roscas para pintura, CT 0925 + Pintura, CT0105
+ Remoção de isolamento sem aplicação de óleo, CT9742.

Normas Aplicáveis: NE40-030


NI330

11.9.2.7. Anodização Sulfúrica

Anodização sulfúrica pode ser de dois tipos:

a) Anodização Tipo I (Aplicado em SJK1)

Empregada para aumentar a resistência à corrosão de superfícies que trabalham em ambientes


fortemente corrosivos e serve também de base para pintura.

b) Anodização Tipo II (Aplicado na ELEB)

Empregada para proporcionar à peça uma alta resistência à abrasão e ao mesmo tempo,
melhorar a proteção contra a corrosão devido à maior espessura da camada anodizada, podendo a
mesma ser selada ou não selada

Classes de anodização sulfúrica

Classe 1 – Não colorida (selada)


Classe 2 – Colorida (Cores aplicadas em SJK1: Azul, Vermelho e Preto).
Considerações para anodização sulfúrica:

Peças com anodização sulfúrica

=> Sulfúrica, CT 0115.

Peças com anodização sulfúrica + metalização

=> Isolamento metalização, CT 0772 + Sulfúrica, CT0115 + Remoção de isolamento sem


aplicação de óleo, CT9742 + Alodine nas regiões metalizadas, CT0116.

Normas aplicáveis

NE40-016
NI523
NI065

11.9.2.8. Passivação

Característica

Alteração química da superfície ativa do aço inoxidável para um estado quimicamente inerte,
devido à formação de um filme óxido passivo.

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Normas aplicáveis NE40-081


NI726

11.9.2.9. Inspeção por Líquidos Penetrantes

Características

Identificar não conformidades (trincas e corrosão) ocasionadas pelo processo de fabricação ou


uma descontinuidade do material através do seguinte processo:

Seqüência da inspeção por líquidos penetrantes:

- Peça com presença de trinca


- Aplicação do Líquido penetrante
- Aplicação do revelador
- Inspeção com luz violeta

Normas aplicáveis NE07-001


NI624

11.9.2.10. Pintura e Peças Primárias

Característica

Tem como finalidade proteção contra corrosão e acabamento visual.

Normas aplicáveis NE40-143 – NI763


NE40-159 – NI895
NE40-144 – NI1264
NE40-160 – NI1399
NE40-135 – NI460
PF04-024 – NI026
PF04-023 – NI672

Primer Epóxi

O primer epóxi tem como função a proteção definitiva, sendo a primeira etapa de pintura após
qualquer tratamento superficial, para os processos de anodização crômica Tipo 1 Classe 1 a pintura
deverá ser realizada no intervalo de 16 horas, para peças de anodização sulfúrica e alodine tem que ser
aplicado no intervalo de 48horas.

OBS: A nota que deve ser indicada no desenho para aplicação do primer em peças primárias é
a NI763.

Nota: A NI895 referente à aplicação de primer high solids não se aplica a peças estruturais.

OBS: Peças que são cadmiadas e depois de pintadas, recomenda-se que seja feito o cádmio Tipo III,
pois os outros tipos não são boa base para pintura, caso não possa usar o cádmio tipo III, recomenda-se
que as peças sejam jateadas e posteriormente pintadas.

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Esmalte Poliuretano

O esmalte poliuretano tem como finalidade a proteção contra corrosão, maior resistência a
impacto, e acabamento visual, o mesmo é aplicado sobre o primer epóxi, e também sobre o composto
antibiológico.

OBS: A nota que deverá ser indicada no desenho para aplicação do esmalte em peças primárias é a
NI1399

Composto antibiológico

São tintas bactericidas que inibem o crescimento de colônias de bactérias e fungos.

São aplicadas nas faces internas dos tanques integrais de aviões cujo combustível é o
querosene, para os processos de anodização crômica, sulfúrica e alodine, o composto tem que ser
aplicado no intervalo de 48horas.

NOTA:
− O composto antibiológico não pode ser aplicado sobre o primer epóxi e vice-versa, e o mesmo serve
de base para pintura.

Lubrificante Sólido (Molikote)

Tem como finalidade lubrificar buchas, conexões e molas de aço, que sofrerão atrito com outros
materiais, pode ser aplicado com spray ou pistola, dependendo da necessidade do projeto.

NOTA:
− Os lubrificantes que são usados na Embraer são: 321R, Q5-7409.

11.9.2.11. Metalização

Desenhos com metalizações sempre devem conter a nota NI350 e cotas (inclusive de
posicionamento), metalizações irregulares ou complexas e em regiões de difícil demarcação devem
possuir gabaritos (cronaflex ou alumínio), e também pontos de referência para desenvolvimento do
programa de auxilio para recorte do isolamento na máquina plotter.

Isolamento com Pontos


de referência

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Dimensão dos tapes de metalização (Anodização Crômica e Sulfúrica):

Fitas: largura --> 15, 20, 23, 26, 29, 32, 35 e 50 mm.
Estampados: Diâmetros --> 12, 14, 16, 20 e 28 mm.
Nota aplicável NI350

Aplicação de proteção da área metalizada.

É aplicado óleo protetivo ou alodine na região que for metalizada conforme NI 350, as peças com
anodização crômica é aplicado o óleo protetivo. É aplicado alodine para peças que sofreram anodização
sulfúrica, e peças que sejam tratadas com alodine não é necessário aplicar proteção.

Norma aplicável NE40-026


NI750
NE40-006
NI610

11.9.2.12. Identificação das Peças


A identificação das peças é indicada em desenho conforme NE01-103. Gravação eletrolítica e
com lápis elétrico não são recomendadas, devido a ser um processo improdutivo e sempre chamada em
desenho, o projeto deve ser questionado quanto a sua real necessidade.

NOTAS:
− O verniz de identificação somente pode ser chamado no roteiro, se o item for rastreável. No caso
devemos inserir a operação de inspeção intermediária e aplicação de verniz, após a operação de pintura
e antes da operação de conformidade final.
− A tinta usada para identificar as peças na Embraer é resistente a combustível não sendo necessária
aplicação de verniz.

11.9.2.13. Isolamento de Furos

Deverá ter no desenho uma NL para indicar quais furos serão isolados e sempre que possível
indicar no roteiro de fabricação. Todos os furos tolerados devem ser isolados conforme exemplos abaixo:

NOTA:
− Sempre que houver NL solicitando isolamento (para pintura ou anodização sulfúrica) de furos ou
detalhes, o projeto deve ser questionado quanto a real necessidade da NL.

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

ESQUEMA PARA ALTERAÇÕES DE ROTEIROS


COM FUROS DE PRECISÃO (SEM METALIZAÇÃO)
ESQUEMA PARA ALTERAÇÕES DE
ROTEIROS ACRESCENTAR OPERAÇÕES DE
COM FUROS DE PRECISÃO (SEM
DESENGRAXAMENTO
ORGÂNICO (CT: 0118) E ISOLAMENTO
(CT: 0771) QUE NÃO TENHAM “LINK”
COM A ANODIZAÇÃO CRÔMICA E
ALTERAR A CLASSE DA ANODIZAÇÃO
DE “2 PARA 1”;
ESPECIFICAR NA OPERAÇÃO DE
ISOLAMENTO (CT: 0771) PARA ISOLAR
OS FUROS DE PRECISÃO (DIÂMETROS
E LOCALIZAÇÃO NO DESENHO);
CANCELAR O “MAP” DA OPERAÇAO DE
ISOLAMENTO
(O MESMO PEDE PARA ISOLAR ÁREA
DE METALIZAÇÃO (NI 350).

ACRESCENTAR CONVERSÃO
QUÍMICA (CT: 0116) APÓS A
REMOÇÃO DE ISOLAMENTO (CT:
9742);
CANCELAR “MAP” DESTA
OPERÃÇÃO E COLOCAR
NOTA NO “TEXTO DESCRITIVO
PARA PROTEGER OS FUROS DE

11.9.2.14. Isolamento para Pintura Parcial

Deverá estar no desenho uma nota indicando a região a ser isolada.

Dimensão dos tapes (Alodine e Pintura)

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Fitas: largura --> 9, 12, 19, 25, 32, 38, 45 e 50 mm.


Estampados: Diâmetros --> 9, 12, 14, 16, 18 e 20 mm.

NOTAS:
− Não é possível isolar roscas e diâmetros entalhados para limpeza triácida e anodização;
− Furos de diâmetros inferiores a 8 mm e superfícies muito finas são de extrema dificuldade de
isolamento;

11.9.2.15. Remoção do Tratamento Superficial (Alodine, Sulfúrica, Crônica)

A remoção indicada na NE40-012 para estes tratamentos é o deoxidizer (O mesmo não é


eficiente para remoção do tratamento).

11.9.2.16. Lixamento

O lixamento é um processo utilizado para remoção de corrosão. O material da lixa deve ser
compatível com o metal do substrato para evitar a corrosão galvânica.

11.9.2.17. Decapagem de Titânio

Peças que vão para a Inspeção por Líquidos penetrantes e o material é titânio deverá passar pela
seguinte Seqüência:

- 0119 Limpeza Manual com solvente


- 0150 Decapagem (Acido Nitro-Fluoridrica)
-1165 Inspeção por líquidos penetrantes

NOTA:
− A operação do CT 0150 não deverá ser repetida, apenas se tiver alivio de tensões.

11.9.2.18. Retrabalho de Pintura

NE 40-012
NE 40-070
DOC. EMB-1755

O retrabalho de pintura tem como finalidade de resgatar as condições de projeto segue alguns
tipos de retrabalho:
− Remoção de pintura;
− Reaplicação de pintura;

a) Remoção de pintura

Podemos remover a pintura pelos seguintes processos:


− Lixamento;
− Jateamento;
− Limpeza Química (Ardrox).

b) Lixamento

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O lixamento é utilizado para executar pequenos retrabalhos e quantidades pequenas como ex:
pequenos pontos de metalização.

c) Jateamento

O Jateamento é utilizado quando o Decapante químico (Ardrox) não consegue remover a pintura
nos seguintes substratos:
− Tinta antibiológica;
− Anodização Crômica + Primer;

NOTA:
− Peças que tem Anodização Crômica + Primer e Poliuretano, devem ser iniciadas no ardrox para
remover o poliuretano e terminar no jateamento.

d) Limpeza Química (Ardrox)

A limpeza Química (Ardrox) consegue remover a pintura nos seguintes substratos:


− Peças com Alodine + Primer + Esmalte Poliuretano
− Peças com Alodine + Primer
− Só Poliuretano.

11.9.2.19. Reaplicação de Pintura

Quando as peças saem do estoque e é necessário refazer a pintura de primer segue o método
para executar o retrabalho.

Método de Reativação do Primer Epóxi

Se o tempo de secagem do primer epóxi estiver entre 24 e 48 horas, lixar o primer com esponja
scotch brite fina (cor púrpura) e limpar superfície, de acordo com a NE 40-012, antes da aplicação do
esmalte poliuretano.

Se o tempo de secagem do primer epóxi estiver acima de 48 horas, o primer epóxi deve ser
reativado de acordo com o seguinte:

a) Limpar a superfície manualmente com solvente Rodhiasolv, usando pano limpo e livre de fiapos; e
este passo pode ser eliminado se a superfície for mantida sobre condições conhecidas para evitar sujeira
ou contaminação;
b) Limpar com abrasivo, usando lixa de óxido de alumínio grana 320 ou mais fina ou esponja scotch
brite;

NOTA:
− Para o poliuretano a engenharia deverá especificar se pode ou não realizar a aplicação por cima de
outro poliuretano.

TRATAMENTOS FEITOS NA EMBRAER ( Dimensão útil)


Processos
Anodização/ Anodização Sulfúrica Anodização Sulfúrica
Alodine + Pintura Total Incolor e Colorida Penetrante Passivação Particulas
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
1000X7000X2200 1000X7000X2200 720X720X700 1000X7000X2200 1000X7000X2200 3500 de comprimento

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

11.9.2.20. Capacidade dos Tanques da Embraer – Dimensão dos Tanques

11.9.2.21. Atendimento de Sustaining

A atividade básica do sustaining resume-se em atendimento à produção.

Sustaining é uma atividade indesejada visto que significa o resultado imprevisto de um


trabalho, portanto o atuante do momento fica responsável de garantir que a causa raiz do problema seja
sanada.

O atendimento à produção pode ser por qualquer meio de comunicação comum entre as áreas da
produção e engenharia de produção.

O sustaining pode atuar em qualquer atividade do processo produtivo tal como: elaborações e
modificações de POP e roteiros, try-out de ferramental, analise de não conformidade com time da célula,
interfaces com engenharias e DIP, emissões de notas SAE, PR, etc.

É indicado ao sustaining que pare qualquer atividade que esteja fazendo assim que receber um
acionamento da produção e, é importante que o colaborador que fez o acionamento tenha um feedback
instantâneo do status do atendimento e quem será o responsável pela solução do problema.

Para evitar refluxos de trabalhos realizados pela engenharia de produção, é recomendado que o
sustaining atue na causa raiz de todos os problemas assim que a produção fizer um acionamento.

Caso o sustaining não possa atuar na correção da causa raiz do problema, o sustaining tem a
autonomia para indicar um responsável pelas ações.

O colaborador indicado pelo sustaining preferencialmente deve ser o último que fez uma
modificação no ROP e, no caso da ausência deste, juntamente com o coordenador da engenharia de
produção, um colaborador deverá ser indicado para atuar no caso.

Após o direcionamento de um problema, futuros chamados de sustaining pelo mesmo motivo,


poderão ser direcionados ao colaborador indicado anteriormente, porém, é importante que a produção
não seja penalizada com prazos de atendimento estipulados pelo planejamento de produção por
conseqüências de trocas de turno ou desalinhamento de passagem de serviço entre os turnos da
engenharia de produção, portanto, é de responsabilidade do sustaining do turno acionado, prover meios
para que a produção possa dar continuidade ao processo produtivo do item, quer seja por uma solução
paliativa ou definitiva para o problema.

O controle de prazos para solução dos problemas bem como o acompanhamento do status da
solução, deve ser coordenada pelo sustaining.

Para equilibrar as atividades do sustaining ele pode subdividir os acionamentos da produção em


ações de curto prazo e ações de longo prazo.

É de responsabilidade do sustaining, atuar em ações de curto prazo bem como atuar na correção
das ordens em andamento conforme DOC. EMB-5111. Deve-se, entretanto, ressaltar que qualquer
acionamento da produção que seja feito, mesmo que o problema esteja direcionado ou solucionado, o
sustaining terá a responsabilidade de atender a produção direcionando ações ou provendo meios para
fabricação do item naquele momento.

12. AÇÕES DE CURTO PRAZO

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Podem ser consideradas ações de curto prazo aquelas que não necessitam de analise ou
maiores esforços para identificar a causa raiz e solução do problema.

Abaixo alguns exemplos de ações de curto prazo:

• Inclusões ou alteração de revisão de ZCN no ROP;


• Inclusão de "notas" adversas no ROP;
• Inclusão de ferramentas, ferramental ou material de consumo no ROP;
• Inclusões ou alterações na seqüência operações no ROP;
• Correções de tempo de execução do item;
• Melhorias solicitadas pela área;

12.1. Ação de Longo Prazo

Podem ser consideradas ações de longo prazo aquelas que necessitam de uma analise
específica e ações de longo prazo para identificar a causa raiz e solução do problema.

Abaixo alguns exemplos de ações de longo prazo:

• Elaborações de POP;
• Try-out de ferramental;
• Solicitações de ferramentas especiais de corte;
• Emissões de notas SAE;
• Interfaces com DIP e engenharias;
• Modificações significativas no ROP;
• Solicitações / Oficializações de ferramental;

12.2. Atendimento de Notas PR

Para engenharia de produção_Usinados temos basicamente 2 entradas de nota PR.

• Usinados_OE / revisões de engenharia 50001588


• Usinados_Melhorias de processo / Internações 50001589

A entrada de nota PR através do ID 50001588 é utilizada sempre pela engenharia de projeto e


pode ser tanto para a fabricação de um item novo, quanto para revisões oriundas da engenharia.

A entrada de nota PR através do ID 50001589 é utilizada para qualquer tipo de solicitação que
possa ser encaminhada à engenharia de produção.

13. PGA - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE ATIVIDADES

É um programa elaborado na plataforma ACCESS que tem como objetivo principal auxiliar o
gerenciamento das atividades de Processo e Programação, especificamente atendimento de PRs
provenientes do PPCP, produção ou Engenharia.

O cadastro é individual e deve ser preenchido pelo administrador conforme anexo 2 deste
procedimento. O direcionamento da atividade é automático, não sendo necessário comunicar o
processista ao qual foi direcionado o atendimento.

Cada processista responsável pela atividade de atendimento de PRs acessa o programa PGA,
efetua o login e visualiza as pendências que estão sobre sua responsabilidade conforme anexo 2 deste
procedimento.

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Este programa facilita também a estratificação dos atendimentos efetuados pela Engenharia de
Produção de Usinados e habilita vários tipos de gráficos relacionados á carga capacidade individual e/ou
do grupo.

13.1. Elaboração de OP Try-Out para Programa CNC

Toda instrução de trabalho para orientar ao emissor, atividades relacionadas à try-out estão
descritas no DOC. EMB-134.

Após o atendimento da nota PR e elaboração do roteiro de fabricação, o processista deve emitir


uma OP tipo "ZTRY", bloquear o ROP e direcionar a nota PR para o PPCP com o número da OP try-out
solicitando sua impressão.

É importante ressaltar que no momento do bloqueio do ROP, após a emissão da OP "ZTRY", o


processista escreva no texto descritivo do roteiro o motivo do bloqueio do mesmo bem como o número da
nota PR e OP "ZTRY" em andamento, conforme exemplo da figura 2 do item 13.2. deste procedimento.

O desbloqueio do ROP deverá ocorrer após aprovação geométrica e dimensional, entre outras,
do produto usinado e solicitado pelo programador CN responsável, através da mesma nota PR que
originou a OP "ZTRY".

13.2. Internação

Notas PR de internação são oriundas do PPCP e é de responsabilidade da engenharia de


produção avaliar todas as condições necessárias para fabricação interna de um item.

Antes de disparar uma OP de internação, o processista que estiver atendendo a nota PR deve
verificar disponibilidade de matéria-prima em estoque, ferramentas, ferramentais e usinabilidade de
acordo com as máquinas disponíveis no pátio de usinagem.

Caso não seja possível fabricar a peça internamente, a engenharia de produção deve devolver a
nota PR para o emitente, informando o motivo pelo qual é inviável fabricar a peça internamente.

Para internações a engenharia de produção não deve alterar a estrutura do material ou bloquear
o roteiro de subcontrato.

Toda solicitação de internação que houver, a engenharia de produção deve elaborar um roteiro e
em seguida emitir uma OP tipo "ZTRY".

Depois de gerado o número da OP, o processista deve devolver a nota PR ao emitente


informando o número da OP e solicitando sua impressão.

Após a emissão da OP, o ROP deve ser mantido bloqueado e é importante que o processista que
elaborar o roteiro descreva no texto descritivo o motivo pelo qual o ROP está bloqueado, conforme figura
2 abaixo:

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

FIGURA 2

13.3. Fabricação de CDP

É de responsabilidade da engenharia de produção emitir OPs de CDP de acordo com o DOC.


EMB-5800, utilizando código Embraer e elemento PEP descritos para cada programa.

Ao atender uma nota PR para fabricação de CDP, a engenharia de produção deve observar se na
nota PR constam todas as informações necessárias, como:

•Croqui devidamente cotado e legível para fabricação;


•Informação sobre o tipo de material (liga da matéria-prima);
•Informação para quem direcionar as peças depois de prontas (nome, ramal e chapa);
•Informações sobre a finalidade do CDP em questão (ex: Kaizen, Melhorias de área, testes de produção,
5S, etc.).

Somente quando a solicitação for da produção de usinados a engenharia de produção pode


utilizar o código Embraer E2848344 vinculado ao elemento PEP-SL-9999-001-001. Para as outras áreas
que solicitarem CDP, as mesmas devem fornecer o código EMB e o elemento PEP específico, não
devendo ser utilizado o código EMB da produção de usinados.

O encerramento das OPs deve ser realizado pela célula que solicitou o CDP, de acordo com as
divisões ilustradas no anexo 5_ item 5 deste procedimento.
CDPs de Engº (ZCP2) devem ser encerrados no CT1005, pois requer identificação e entram em estoque.

Na operação de conformidade da OP deve constar uma nota com o responsável e CT para onde
o CDP deve ser enviado.

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Quando a OP de CDP não estiver vinculada a uma nota PR, é de responsabilidade do emissor da
ordem acompanhar a fabricação do produto e certificar-se que o produto não irá ficar obsoleto em
estoque.

13.4. Atendimento de PBI

O atendimento ao Programa Boa Idéia – PBI deve ser conforme DOC. EMB-714 o qual inclui
idéias elegíveis, não-elegíveis e prazos que devem ser cumpridos e adequados ao PMS da área de
eficácia em questão.

Antes de investir em HH na análise de PBI, é necessário observar se a mesma é elegível, assim


como realizar o Trade Study e analisar o Pay-back conforme descrito no DOC. EMB-714.

É de responsabilidade da engenharia de produção (Processo) realizar todas as interfaces com as


áreas de apoio e implantar PBI.

Para se implantar uma PBI é necessário comprovar retorno ergonômico/segurança, ambiental, ou


financeiro.

O Processo é responsável por:

1. Avaliar elegibilidade conforme DOC. EMB-714;


2. Solicitar avaliação das áreas de apoio, quando necessário;
3. Elaborar trade study;
4. Analisar se a PBI é viável ou não, embasado em avaliações de segurança ocupacional, ergonomia ou
retorno financeiro;
5. Preencher analise final na PBI, bem como o custo e benefício.

As áreas de apoio não analisam PBI;

• As áreas de apoio não analisam a PBI, eles fornecem dados para elaboração de trade study ou
avaliação de risco.
• O processo é responsável por definir a área que irá apoiá-lo e solicitar os dados necessários.
• Não deve ser solicitado analise da PBI e sim, especificamente, os dados necessários para o trade
study ou avaliação de risco, conforme item 14.3.

Gestores não analisam PBI;

• O gestor não analisa a PBI, ou seja, não devem ser direcionadas idéias para o gestor sem que o
processo tenha realizado a analise final ou dependa de verbas para sua implantação.
• PBI só devem ser enviadas para avaliação da gestão, quando estiver em fase de implantação, ou
seja, com todos os detalhes necessários como: Trade study, Avaliação de risco ou outro parecer que
identifique a PBI como viável.

A programação CN não implanta PBI;

• Sempre após o envolvimento de um programador CN em uma PBI, o mesmo deve redirecionar a PBI
para o processo

Basicamente uma PBI passa por três etapas em sua avaliação:

1) Pré-analise

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Avaliar se a idéia é elegível ou não conforme DOC. EMB-714

2) Análise

Análise não é fazer!


Análise é levantamento de custos e benefícios, conforme item 14.1. deste procedimento.

3) Implantação

Nesta etapa tem-se certeza de que a implantação da PBI realmente é viável, comprovada através
de valores não especulativos, embasado no trade study ou avaliação de risco, conforme DOC. EMB-714.

14. CUSTOS E BENEFÍCIOS

Custos para implantação de uma PBI

Normalmente para calculo de retorno financeiro, é envolvido um custo e um benefício:

O que é custo?

• Investimento necessário para implantação da PBI

O que contabiliza um custo?

• Aumento de hora/máquina, aumento de setup, fabricação de qualquer dispositivo, horas das áreas de
apoio, investimentos, aumento no consumo de insumos, aquisições e compras.

Custos para implantação, conforme trade study:

• Custo recorrente (passou a fazer uma atividade a mais, quanto tempo aumentou no processo ou
programa CN? Fabricou uma ferramenta nova, qual o custo?).
• Quantas horas foram necessárias para implantar a PBI (tempo de processo, programação, avaliação
da PBI, etc.).
• Envolvimento da Qualidade (modificação do procedimento)
• Envolvimento do projeto (modificação de desenho)
• Ferramental? (Orçamento, Horas de fabricação ou retrabalhos de dispositivos)
• Compra de máquinas/equipamentos?
• Outras áreas envolvidas?
• Custo com fabricação interna de dispositivos, etc.

Benefício financeiro

O que é benefício financeiro?

• Retorno do investimento dentro do prazo estipulado, conforme DOC. EMB-714.

O que contabiliza um benefício?

• Redução de hora/máquina, redução de setup e redução da não qualidade, redução com insumos, etc.
• Benefícios para implantação, conforme trade study:
• Quais PNs atingem a PBI?
• Qual programa afetado?

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• Cadencia no ano posterior


• Redução de hora/homem
• Redução de hora/máquina
• Avaliação de NPs relacionadas
• Benefícios não recorrentes (Exemplo: Deixou de fazer certa atividade, quanto tempo ganhou? Deixou
de gastar com ferramenta, qual a economia?).

14.1. Pré-Analise

Avaliar a elegibilidade conforme DOC. EMB-714:

• Quanto ao processo produtivo


• Quanto ao produto
• Quanto a procedimentos e políticas da empresa
• Quanto à gestão

Analisar que benefício envolve a PBI

• Benefício financeiro
• Simular trade study, se possível;
• Verificar cadencia para o ano seguinte;
• Verificar benefícios com redução de tempo (hora/homem e hora/máquina);
• Verificar Não conformidades relacionadas;
• Verificar outros benefícios;
• Verificar custos de implementação;
• Benefício em segurança, ergonomia e meio ambiente;
• Verificar cadência e/ou fundamento da condição insegura ou melhoria

Para auxiliar na pré-análise de uma PBI, consultar anexo 3 o item 2 deste procedimento que
apresenta um "Check list para pré-analise de PBI".

14.2. Análises

Para avaliação da área de ferramental solicitar os seguintes dados:

• Custo de fabricação ou modificação


• Horas necessárias para retrabalhar o ferramental
• Para orçamento de ferramental é necessário que haja um croqui, foto com dimensões básicas ou
outro arquivo que detalhe o ferramental ou sua modificação.
• Informar também a matéria-prima básica do ferramental.

• Para avaliação da manutenção de máquinas e infra-estrutura solicitar os seguintes dados:

• Custo da implantação
• Horas necessárias para implantar a PBI

Para avaliação da segurança, ergonomia e meio ambiente solicitar os seguintes dados:

• Solicitar avaliação de tabela de risco

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Casos que envolvam ergonomia, segurança e meio ambiente, não requerem o trade study para
implantação, desde que a idéia não afete beneficio financeiro (essas PBIs normalmente não têm retorno
financeiro, porém caso tenha, deve ser calculado o pay back também).

Para implantar a PBI é necessário que a tabela de risco seja anexada a PBI pelo avaliador em
questão. Desde que a pontuação indicada pelo avaliador seja diferente de zero, a PBI pode ser
aprovada/implantada. Para enviar a PBI para implantação, é necessário preencher apenas o custo na
PBI.

Para avaliação da Engenharia do produto solicitar os seguintes dados:

• Horas necessárias para realizar a modificação?


• Será modificado algum PN além do sugerido?
• A modificação pode ser realizada através de DRS (sem OE)?
• Terá modificação de conjunto com OE (criação traço número novo)?
• Terá criação de PNs novos (conjuntos) com OE / envolvimento BS: A atividade será?
• Simples
• Médio
• Grande
• Terá interface técnica com parceiro? Em quantos PNs?

O cadastrar de avaliação para projeto deve ser feito pela nota SAE, conforme DOC. EMB - 000714

1. Para avaliação da programação CNC, solicitar os seguintes dados:

1) Quantas horas serão necessárias para efetuar a modificação do programa CN?

2) A melhoria irá reduzir tempo em hora/máquina?


a) Quais máquinas:
b) Quanto tempo em cada máquina:

3) A melhoria irá reduzir tempo em hora/homem (setup)?


a) Quais máquinas:
b) Quanto tempo em cada máquina:

4) A melhoria irá aumentar tempo em hora/máquina?


a) Quais máquinas:
b) Quanto tempo em cada máquina:

5) A melhoria irá aumento tempo em hora/homem (setup)?


a) Quais máquinas:
b) Quanto tempo em cada máquina:

6) Terá novos investimentos?


a) Quais? (Criação de ferramentas, Adaptações em máquinas, preset, etc.).
b) Tem o valor do custo?

7) Para realizar a melhoria será necessária a modificação de ferramental?


a) Se sim, gerar espectec

O anexo 3_Item 1 ilustra o fluxograma para atendimento de PBI na usinagem

14.3. Aplicação e Monitoramento do Processo VPP

A VPP / FAI deve ser aplicada em 100% dos itens de série fabricados e montados internamente.

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Toda instrução e procedimento para aplicação de VPP devem ser observados e estão conforme o
DOC. EMB-347.

Para aplicação de OP tipo ZFAI, seguir fluxogramas do anexo 7 deste procedimento juntamente
com os requisitos do DOC. EMB-347.

Quando não houver demanda do item, o ROPE deve ser bloqueado e inserido, como 1º operação, as
notas abaixo:

1. Leia antes de liberar o ROP.


2. Para liberar o Roteiro deve ser aplicado VPP conforme DOC. EMB-347.
3. Delete esta operação antes de liberar o ROP.

Na OP tipo ZFAI, a engenharia deve inserir as informações conforme sequência abaixo:

1) Texto descritivo da operação e orientações técnicas para fabricação da peça


2) Nota informando aplicação da VPP (ver item 3 do anexo 7 deste procedimento)
3) Check list etapa 2, conforme DOC. EMB-347
4) Coleta de dados para o tempo de fabricação da peça (ver anexo 7_ item 3 deste procedimento)

NOTA:
− A coleta de tempo é válida somente para CTs que não constam no anexo 1_Item 05 deste
procedimento (Item 05_Cálculo de tempo para Roteiros de usinagem e estamparia_rev2.xls). Para os CTs
que estão cadastrados no anexo 1_Item 05 deste procedimento, é responsabilidade da engenharia de
manufatura garantir o tempo de execução da ordem.

15. ACOMPANHAMENTO VPP

É responsabilidade do emissor da nota PF acompanhar a aplicar as melhorias identificadas


durante a aplicação do VPP/FAI, no entanto, é de responsabilidade de qualquer processista dar suporte à
produção não deixando a OP parar na linha produção devido ao emissor da nota estar ausente.

Para os itens "NOK" cadastrados no check list da OP, conforme DOC. EMB-347, caso seja
possível a correção imediata da operação sem a alteração significativa da mesma, a engenharia de
manufatura deve marcar um "X" na operação e detalhar no verso da OP a ação tomada para aquele item.

NOTA:
− Todo preenchimento da ficha seguidora deve estar conforme DOC. EMB-170.

Para identificar se o item "NOK" pode ser aceito, sem comprometer a aplicação do VPP, consultar
o DOC. EMB-347.

16. ATENDIMENTO AO FERRAMENTAL

É de responsabilidade da engenharia de produção avaliar a necessidade de solicitar um


ferramental para um determinado produto, observando a demanda da necessidade do ferramental,
conforme DOC. EMB-6185, tolerâncias e outras dificuldades que a produção possa ter na usinagem de
uma peça.

A engenharia de produção, bem como a produção, não tem autonomia para fazer qualquer tipo de
modificação em um ferramental diferente da classificação "AP", sem que exista um documento formal
para realizar a modificação já registrada no sistema ERP Embraer. Qualquer modificação em um
ferramental diferente da classificação "AP" deve ser acompanhada pela área de ferramental.

DOC. EMB Código: Data da impressão: Página:


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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Os parâmetros para orientar na elaboração de uma Especificação Técnica para a Compra ou


Modificação de um ferramental devem ser observados e são conforme DOC. EMB-6451.

O DOC. EMB-6097 indica todos os procedimentos referentes a ferramental como:

Solicitação de ferramental
Modificação de ferramental
Sucatar ferramental
Entre outras.

O item 2 do anexo 4 deste procedimento ilustra um "book tecnológico" para auxiliar o


desenvolvimento de novos projetos de ferramentais.

16.1. Try-Out de Ferramental

O item 1 do anexo 4 deste procedimento apresenta um check list para auxiliar no try-out de um
ferramental.

É de responsabilidade da engenharia de produção avaliar o ferramental e todas as características


necessárias para que o dispositivo seja eficaz na produção das peças.

Para responder uma nota QM do ferramental, a engenharia de produção deve anexar o check list
de try-out de ferramental à nota QM e respondê-la conforme DOC. EMB-920 e DOC. EMB-4409

16.2. Dispositivos com Classificação “AP”

Toda instrução de trabalho para orientar quanto à oficialização de um dispositivo estão descritas
no DOC. EMB-6523.

O dispositivo oficializado tanto de responsabilidade da produção quanto da engenharia de


produção, ou seja, para qualquer discrepância que um produto apresente por causa de um ferramental
"AP", deve-se abrir um fórum (Time RCCA) para averiguar qual é a causa raiz do problema.

Os ferramentais de classificação "AP" não sofrem revisão de desenho, portanto, qualquer


melhoria ou modificação do ferramental, a engenharia de produção deve gerar outro código Embraer e
emitir outra nota de ferramental para obter-se, então, um ferramental novo de classificação "AP".

Quando necessário substituir o ferramental "AP", o ferramental antigo deve ser desligado do
roteiro de operações e o ferramental novo deve ser inserido em seu lugar.

A produção e engenharia de produção podem fazer qualquer tipo de dispositivo, desde que, não
seja complexo e/ou com detalhes comprados. Não é foco da usinagem, fabricar ferramentais, portanto, é
de responsabilidade da engenharia de produção avaliar a real necessidade de fabricação de ferramentais
"AP"

É importante ressaltar que a foto que será enviada pela nota de ferramental tenha todas as
informações necessárias para que, quando necessário, a produção possa fabricar outro dispositivo
idêntico ao anterior.

Dentro da nota de ferramental, é possível anexar qualquer outro tipo de arquivo que auxilie a
fabricação do mesmo dispositivo futuramente, porém, caso seja realmente necessário anexar arquivos
somente para uma possível fabricação posterior, o emissor da nota deve diferenciar o arquivo da ESPEC
do ferramental.

A engenharia de produção, ao disparar uma OP para fabricar um dispositivo "AP", deve emitir
uma OP tipo "ZCP1" utilizando o cód. EMB. 5736588 e com o elemento PEP específico do programa

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

conforme DOC. EMB-5800. Somente após a fabricação física do dispositivo, a engenharia de produção
poderá emitir a nota de ferramental.

Após a oficialização do ferramental os casos em que houver a necessidade de controle dos


dispositivos em tenda, a Engenharia de Produção deverá criar os equipamentos no sistema ERP Embraer
através das transações IE01 e IE02 para o tipo de equipamento “P”, conforme item 3 do anexo 4 deste
procedimento.

Para calcular o custo do ferramental AP, utilizar a planilha Excel do item 6 do anexo 3 deste
procedimento.

É de responsabilidade da Engenharia de manufatura determinar a necessidade de inspeção


periódica no dispositivo AP, conforme abaixo:

− Etiquetar AP1 com a data da Inspeção Periódica anual.


− Emitir OM para realização da Inspeção Periódica anual.
− Atualizar Etiqueta sempre que realizado a Periódica.
− Fornecer modelo matemático do AP para possibilitar a Inspeção.
− Analisar relatório de Inspeção do AP.

17. FERRAMENTAS DE CORTE

Todos os procedimentos para orientar quanto ao desenvolvimento de ferramentas de corte estão


descritas no DOC. EMB-6097.

Temos diversos tipos de furação como: furos cegos, furos passantes, furos em materiais com
varias espessuras, etc. Para cada uma destas situações devemos tomar alguns cuidados antes de definir
qual ferramenta devemos utilizar. Para definir ferramentas de corte já catalogadas no ERP Embraer, ver
DOC. EMB-6533.

17.1. Tipos de Ferramentas de Corte

Família de Brocas mais utilizadas na Usinagem

F1101 – Furação Alumínio e Aço. Tolerância – Campo H12

F1103 – Furação Titânio e Aço Inox. Tolerância – Campo H12.

F1133 – Furação Auto-centrante p/ Alumínio. Tolerância - campo H12.

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

F1116 – Furação Geral. Tolerância – Campo H12.

F1902 – Furação calibrada p/ Alumínio refrig. Interna. Tolerância - campo H8.

F1917 – Furação calibrada p/ Alumínio refrig. Externa. Tolerância - campo H8.

Família de Alargadores mais utilizados na Usinagem

F3210 – Alargador máquina p/ furos H7.

F3211 – Alargador máquina p/ furos H8

Definição do alargador um função do tipo de furo

1) Para furos passantes devemos utilizar um alargador comum, observando a saída do alargador no final
do furo da peça.

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

2) Para furos cegos devemos utilizar um alargador paralelo, de modo que o alargador não deixe o final
do furo cônico.

F3210 F3232

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

3) Para furos passantes, com buchas guias (11C1) devemos utilizar alargadores sem rebaixo no corpo
como: F3212 e F3709 (Aço rápido) ou F3720 e F3722 (Metal Duro).

17.2. Solicitação de Ferramentas “T” e Inclusão na Lista de Máquinas

Toda instrução de trabalho para orientar o usuário bem como o emissor dos documentos para
fabricação de ferramentas "T" e desenvolvimento de ferramentas de corte estão descritas no DOC. EMB-
3193 e no DOC. EMB-6533

A Engenharia de Produção é responsável pelo desenvolvimento, teste e aprovação de


ferramentas oriundas de re-afiação, seja de origem externa ou interna, visto a possibilidade de afetar o
processo de fabricação.

Todas as solicitações de inserção de ferramentas de corte em lista de máquinas ou fabricação de


ferramenta "T" devem ser feitas pela engenharia de produção através de uma emissão de uma nota PR
ou utilização de uma nota PR já existente.

Antes de solicitar uma ferramenta o processo deve verificar se há ferramenta disponível conforme
item 12 do anexo 01 deste procedimento.

DOC. EMB Código: Data da impressão: Página:


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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

A nota PR deve ser criada com uma tarefa no login do responsável por ferramentas da
engenharia de produção, inserindo todas as informações necessárias para fabricação ou inclusão na lista
ferramentas da máquina.

Para direcionar uma tarefa via nota PR para solicitação de ferramenta "T" ou inclusão na lista de
máquinas, o emissor da tarefa deve fornecer as informações abaixo:

Informações necessárias para criação de ferramentas “T”:

• Data de Necessidade;
• CT de utilização;
• Solicitante (nome e ramal);
• Aplicação (PN / Máquina);
• CR (centro de custo);
• Quantidade de ferramentas necessárias;
• Complemento: Todas as informações técnicas para atender a fabricação.
• Croqui conforme anexo 4 do DOC. EMB-3193

Informações necessárias para criação de ferramentas na Lista de Máquinas:

• Data de Necessidade;
• Informar se PN é série ou não;
• Solicitante (nome e ramal);
• Aplicação (PN / Máquina);
• CR (centro de custo);
• Complemento: Todas as informações técnicas para atender a fabricação.

Nota PR existente:

Nota PR existente é aquela oriunda de uma revisão AMD, OE, Internação, etc.

Fica proibida a reabertura de uma nota PR já encerrada para solicitações de ferramentas "T" ou
inclusão na lista de máquinas. Caso seja necessário o solicitante deve emitir uma nova nota PR.

Abaixo segue exemplo de solicitação de ferramenta através de uma nota PR inexistente:

Nota PR inexistente

Quando não existir uma nota PR aberta para o item e estejam sendo realizadas correções,
melhorias ou padronização do item, o solicitante da ação deve criar uma nota PR direcionando para o
login do responsável por ferramentas da engenharia de produção, conforme modelo abaixo:

1) Criar nota PR formatando a folha de rosto conforme instruções abaixo:

DOC. EMB Código: Data da impressão: Página:


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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Quando é solicitado por


programador CN

Quando é solicitado por processista

2) Inserir todas as informações necessárias para fabricação da ferramenta e direcionar para o


responsável da engenharia de produção:

DOC. EMB Código: Data da impressão: Página:


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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

3) Utilizar o campo "documentos" para anexar os arquivos eletrônicos (croquis, conforme DOC. EMB-
3193):

18. ATENDIMENTO DE NOTAS CD

Toda instrução de trabalho para orientar ao emissor a forma de preenchimento e utilização da


nota CD por meio dos aplicativos estão descritas no DOC. EMB-6523.

É dever da engenharia de produção atender as notas CDs direcionadas à sua responsabilidade,


buscando atendimento de prazos e Qualidade, conforme as necessidades do Planejamento de produção
e produção, bem como atuar na causa raiz dos problemas, visando eliminar focos de não conformidades.

No atendimento de qualquer aplicativo de nota CD, a engenharia de produção deve movimentar o


fluxo das OPs e OMs envolvidas conforme DOC. EMB-241.

INTERFACE ENTRE OPERAÇÕES DE OP e OM

Fica estabelecido que na OM deve constar apenas as operações especificas de retrabalho,


ficando proibido, devido a controle financeiro, transferir operações da OP para OM.

Ao atender uma nota CD, quando for necessário concluir algumas operações da OP para poder
realizar o retrabalho, o emissor dos documentos deve atuar conforme segue:

DOC. EMB Código: Data da impressão: Página:


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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

NA 1ª OPERAÇÃO DA FOLHA DELTA


UTILIZAR OPERAÇÃO PADRÃO "RETRAOM"
E NA OPERAÇÃO DE CONFORMIDADE DA
OM UTILIZAR OPERAÇÃO PADRÃO
"RETRAOP".

GANTRY
PRODUÇÃO PROCESSO PPCP

EMITE OM DE IMPRIME , ENVIA E


EMITE NOTA CD E FAZ FLUXO RETRABALHO E FAZ FLUXO DA OM
DA OP PARA A ENG. FOLHA DELTA NA PARA O CT QUE
PRODUÇÃO COM STATUS OP, DEVOLVE DETECTOU O
PROBLEMA AJUSTAGEM "RESPONSABILIDADE FLUXO DA OP PROBLEMA COM
QUALIDADE" A OP FICA PARA STATUS
SEGREGADA NO CT ATUAL "AGUARDANDO "AGUARDANDO
DA NOTA CD ORDEM ORDEM
VINCULADA" VINCULADA"

INSPEÇÃO Operação será transferida


para folha delta na OP e
será executada após
termino da OM. APÓS A CHEGADA DA OM NO
LIMPEZA CT 0290
CT ATUAL DA NOTA CD, A
PRODUÇÃO LIBERA A OP
CONFORME OPERAÇÃO 10
PENETRANTE CT1165
DA OM. A OM DEVE FICAR
COM O STATUS DO FLUXO
TRANSFERE AS PEÇAS PARA AGUARDANDO ORDEM
VINCULADA.
OM DE RETRABALHO E FAZ
FOLHA DELTA AJUSTAGEM / INSPEÇÃO
FLUXO DA OP PARA SEU CT
COM STATUS

CROMICA CT0144
A útima operação antes da
conformidade da OM
deverá ser de
responsabilidade do CT
PINTURA CT0105
que detectou a não
conformidade afim de que
as peças sejam
CONFORMIDADE CT1005 transferidas para a OP

A cada momento que for necessário interromper a operação da OP para realizar um retrabalho, a
OP deverá ser novamente segregada no CT atual, inserindo-se uma folha delta na OP, informando a
necessidade de segregação da OP e continuidade do retrabalho da OM, conforme exemplo abaixo:

Texto descritivo da OM

A OM deverá constar 2 ou mais operações para fornecimento de peças para retrabalho, sendo:

1) Operação que libera a OP e peça para seguir processo produtivo até o momento do retrabalho:

DOC. EMB Código: Data da impressão: Página:


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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Utilizar chave modelo


“FORNEOP” e chave de
controle "ZPFO"

Neste momento a produção deverá liberar a peça e OP para dar sequência no processo produtivo
já previsto em ROP.

A OM deverá ficar segregada na área até a conclusão das operações da OP.

2) Operação que libera a OM e peça para retrabalho após a conclusão das operações da OP:

Utilizar chave modelo


“FORNECE” e chave de
controle "ZPFO"

Neste momento a peça já concluiu as operações previstas na OP.

A produção deverá liberar a peça e OM para retrabalho.

A OP deverá ficar segregada na área até a conclusão das operações de retrabalho da OM.

Acrescentando folha delta na OP

DOC. EMB Código: Data da impressão: Página:


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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Na OP, sempre que necessário interromper as operações para realizar um retrabalho, a


engenharia de produção deverá acrescentar uma folha delta após as operações que necessitam ser
concluídas antes da execução da OM, conforme exemplo abaixo:

Acrescentar folha delta na OP


com a chave modelo
“RETRAOM”.

NOTA: O CT deve ser o CT atual


lançado na nota CD.
Utilizar Chave de controle
"ZPCM" com tempo baixo
apenas para movimentação de
documentos.

Neste momento, quando a OP retornar ao CT atual, a peça deverá ser liberada juntamente com a
OM para retrabalho.

Após o retrabalho da OM, a peça volta a dar continuidade no processo produtivo da OP e os


documentos de retrabalho são encerrados.

Abaixo segue fluxograma macro de atendimento de nota CD:

Consulta
Entrada de pendência na Atende Movimenta
documento FIM
transação a nota fluxo de OP /
"ZQLRQM150" CD OM / CD

A nota CD possui vários aplicativos diferentes e alguns dos aplicativos mais utilizados estão
detalhados em subitens a seguir:

18.1. Aplicativo 1 e 16

Os aplicativos 1 e 16 da nota CD devem ter disposição da CRM e /ou engenharias para o


tratamento da não-conformidade, conforme requisitos definidos no DOC. EMB-241.

O atendimento dos aplicativos 1 e 16 devem ser tratados de mesma maneira, conforme itens
descritos abaixo:

IMPORTANTE:

• Atendimento de retrabalho para peças de parceiros.

DOC. EMB Código: Data da impressão: Página:


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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Toda discrepância que for tratada internamento, mas a origem do problema for do parceiro, deve
ser solicitado um e-mail com "de acordo" do gerente da produção, autorizando o retrabalho interno.

A responsabilidade de solicitar o "de acordo" do gerente da produção é do fornecedor e caso não


ainda não haja "de acordo" para o retrabalho, a engenharia de produção que estiver atendendo a nota
deve entrar em contato com a Qualidade do fornecedor para que seja solicitada tal autorização.

Quando a discrepância for causada pela Embraer, com OWC da Embraer, não é necessário
solicitar autorização para o retrabalho, pois a peça e a discrepância passaram a ser de responsabilidade
da Embraer.

• Atendimento de retrabalho para itens de subcontrato

Retrabalhos em peças de subcontrato, a nota CD deve ser direcionada ao subcontrato para


atendimento.

18.1.1. Primeira Analise

Após a emissão da nota CD o técnico da Qualidade direciona a nota para a engenharia de


produção e a engenharia de produção deve atuar conforme segue:

1) Entender o problema;
2) Pesquisar e informar para engenharia os componentes da próxima montagem;

NOTA:
− Caso não seja possível identificar os componentes da próxima montagem, enviar a nota CD para o
montador e solicitar apoio para identificar os componentes.

3) Após coletar todos os dados necessários enviar proposta de retrabalho à engenharia.

18.1.2. Validação de Sucata

Após as análises de engenharia e CRM ou quando a peça que foi retrabalhada for sucatada e for
solicitada a engenharia de produção dar disposição de sucata, o atuante no atendimento deve inserir um
adendo conforme abaixo:

"Peça sem condições de retrabalho e/ou de aceitar a mesma no estado em que se encontra;
sendo assim a mesma deverá ser descartada."

Após inserir o adendo, a nota CD deve ser direcionada conforme tabela abaixo:

Caso a Ordem de produção (OP) da peça discrepante esteja com fluxo para a engenharia de
produção, o atuante no atendimento deve direcionar o fluxo da OP (fluxo da WEB) para o Técnico da
Qualidade com o seguinte texto descritivo:

"Peça (s) deve (m) ser sucatada (s) conforme disposição na nota CD xxxxxxxxxx"

DOC. EMB Código: Data da impressão: Página:


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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

18.1.3. Retrabalho de Peças

As peças com nota CD diferente de aplicativo 3 devem ser retrabalhadas somente após
disposições das engenharias ou CRM.

As OPs e OMs vinculadas às notas CDs podem ser conclusivas ou inconclusivas.

OPs/OMs conclusivas são aquelas que após o retrabalho a peça é enviada diretamente ao
estoque.

OPs/OMs inconclusivas são aquelas que após o retrabalho a peça tem a necessidade de voltar à
Quarentena para novas disposições, acompanhamentos ou emissão de outros documentos de
montagem, e etc.

NOTA:
− Toda OM inconclusiva deve ser encerrada com status "NCOM"

As peças retrabalhadas com nota CD podem ter dois fluxos diferentes, conforme itens "a" (Peças
segregadas na usinagem) e "b" (Peças segregadas na Quarentena) detalhados abaixo:

a) Peças segregadas na usinagem (retrabalho com OM "ZDES"):

Peças que estão segregadas na usinagem deve ser emitido OM tipo "ZDES" para o retrabalho.

A OM "ZDES" deve ser liberada e o emissor deve enviar a nota CD ao PPCP solicitando a
impressão da OM, conforme DOC. EMB-241.

As OMs de retrabalho interno podem ser conclusivas ou inconclusivas.

OM conclusiva:

OM inconclusiva:

DOC. EMB Código: Data da impressão: Página:


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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

b) Peças segregadas na Quarentena (retrabalho com OM "ZORI" ou OP "ZRMS"):

Peças que estão segregadas na Quarentena deve ser emitido OM tipo "ZORI" ou OP tipo "ZRMS"
para re-trabalho.

A OP "ZRMS" é utilizada quando a peça sofre reidentificação de PN.

Quando for emitida OP "ZRMS", após conclusão do retrabalho, a peça é reidentificada de acordo
com novo PN, a nota CD é encerrada e a peça é enviada ao estoque. A OP "ZRMS" deve ser emitida com
os mesmos conceitos da OM "ZORI", sendo, porém, sempre conclusiva.

A OM "ZORI" é utilizada quando a peça é somente retrabalhada, podendo ou não voltar á


quarentena para aguardar novas disposições, aplicando o conceito de "conclusiva" e "inconclusiva".

Emissão de OM ZORI conclusiva:

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Emissão de OM ZORI inconclusiva:

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

18.1.4. Solicitações de Peças Especiais

É de responsabilidade do emissor da ordem, inserir no roteiro de operações todas as ferramentas


e informações necessárias para fabricação da peça, avaliar usinabilidade, necessidade de programa CN
especial, ferramental, utilização de cronaflex e após a liberação da OP "ZPPE", conferir o Check list
conforme item 2 do anexo 5 deste procedimento.

A OP "ZPPE" deve ser liberada e o emissor da ordem deve enviar a nota CD ao PPCP solicitando
a impressão da OP, conforme DOC. EMB-241.

As solicitações de peças especiais podem ser oriundas da montagem, onde a engenharia de produção
fabrica a peça e envia para o local indicado na nota CD, ou podem ser solicitações de peças especiais
para peças discrepantes da usinagem e que ainda estão em fase de retrabalho.

Os itens "c" (Solicitações da montagem) e "d" (Solicitações internas) ilustram cada caso.

Toda emissão de peça especial deve seguir os requisitos abaixo:

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

CHECK LIST NÃO SIM

Devolver nota CD e
pedir ao solicitante
O item é “MTZ3? Continua
que seja criado código
“CD” para o item.

Pesquisar a área
responsável pela
O item tem classificação de outra área? Continua
fabricação do item e
enviar nota CD

Pesquisar matéria-prima
adequada e enviar adendo à
Tem disponibilidade de matéria-prima? engenharia solicitando autorização Continua
para substituição da MP fora das
especificações da NE01-113.

Se o item original
(conforme projeto)
for usinado em
Subcontrato
Nacional enviar nota
Há necessidade de elaborar Programa CN Continua
CD ao Proc.
Subcontrato
solicitando
fabricação da peça
especial
A peça tem usinagem em 5 eixos como linha
de sistema e abas em forma de hélice?
NOTA: Não devem ser usinadas na Continua
fresadora deckel peças de alta
complexidade

Criar OP “ZPPE” e uma nota PR direcionando ação para programação CNC, conforme abaixo:

OP deve ficar com status bloqueado até a finalização do programa CN.


Inserir medida na nota CD informando os números de OP e PR.
Direcionar o fluxo da nota CD conforme solicitado ou enviar para CRM solicitando
encerramento se a solicitação for da montagem.

Exemplo de nota PR.:

Solicitação: Elaborar programa CN para atender nota CD200679631.

"Peça especial sem 4 furos (P1, P4, P5 e P8), conforme anexo xxxxxxxxxxx" ou "Peça conforme
projeto

Observações:
-Elaborado OPxxxxxxxx para usinagem da peça especial.
-Fornecer fase de delineamento

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Instruções:

A OP está bloqueada aguardando elaboração de programa CN.


Após elaboração do programa CN, carregar arquivo ZCN (PP1).
Após liberação do programa CN, enviar esta PR para 50001589 para desbloquear a OP e solicitar a
impressão da mesma.

NOTA:
− A emissão da nota PR deve ser feita conforme item 2 do anexo 5 deste procedimento.

Após a emissão da nota PR, deverá ser Inserido adendo, na nota CD, o texto abaixo:

Foi emitido a OP-xxxxxxxx para usinagem da peça especial PNxxx-xxxxx-xxx conforme


solicitação da medida #xx.

NOTA:
− Para fabricação da peça especial será necessário elaboração de programa CNC. Foi emitida a nota
PR-xxxxxxxx para elaboração do programa CNC e impressão da OP.

O item um do anexo cinco deste procedimento ilustra dicas de:

• Fabricação de "PE" (Buchas, calços, etc.)


• Como emitir uma OP tipo "ZPPE"
• Como alocar OP "ZPPE" na OM de montagem.
• Como emitir uma OP tipo "ZPPE" - Específico para programas F5 e AMX
• Como emitir uma OM para tratamentos fora da planta de SJK1
• Tratamentos e empresas qualificadas em subcontrato.

NOTA:
− Para fabricação de buchas, a engenharia de produção deve elaborar a ilustração de forma que o
operador não tenha necessidade de executar cálculos para determinar as dimensões da bucha (Ver item
quatro do anexo cinco deste procedimento).

Peças especiais com quebra de PN (necessidade de solicitação de OC)

Casos de peças que têm necessidade de fazer tratamento ou qualquer atividade fora da planta de SJK1,
devem ser tratados conforme abaixo:

O item 1 do anexo 5 deste procedimento indica empresas terceirizadas autorizadas a fazer


trabalhos para a EMBRAER e como emitir OM.

• Quando for necessária emissão de OC para concluir a fabricação da peça, o emissor da OP deve
enviar a nota CD para “SUPRIMENTOS COMPRAS - SUBCONTRATO (ID50019854)” relatando os
documentos emitidos e solicitando a emissão de "OC".
• As OPs de fabricação não devem ser disparadas para produção antes da emissão da OC.
• Solicitar na nota CD que após a emissão da OC, a nota retorne para "PROC USINAGEM: PEÇA
ESPECIAL" para que sejam disparadas as ordens de fabricação.

c) Peças especiais (Solicitações da Montagem)

Depois de avaliado todas as condições para usinagem da peça, o responsável pelo atendimento
da nota CD deve emitir a ordem de fabricação (OP) e inseri-la na OM de montagem, caso haja.

DOC. EMB Código: Data da impressão: Página:


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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

O item 1 do anexo 5 deste procedimento ilustra passo a passo para emitir uma OP "ZPPE"

d) Peças especiais (Solicitações internas)

As peças especiais de solicitações internas podem ter 2 fluxos diferentes.

Um desses fluxos é quando a peça monta na mesma OP que houve a discrepância e outro caso é
quando a peça especial (normalmente buchas) é instalada na próxima montagem do item. Nesse caso
sempre será necessário solicitar ao montador uma OM de montagem.

Ambos os casos estão ilustrados abaixo conforme os itens "I" (Peças especiais que montam na
OP de fabricação) e item "II" (Peças especiais que são instaladas na próxima montagem).

I. Peças especiais que montam na OP de fabricação

Para as peças especiais que montam na própria OP de fabricação, o emissor dos documentos
deve enviar todas as peças do conjunto à Quarentena e emitir a OM "ZORI" que irá montar o conjunto,
conforme descrito abaixo:

Encerramento de OPs das peças especiais

O emissor dos documentos de peças especiais deve inserir na operação de conformidade da OP


"ZPPE" a seguinte nota:

NOTA:
− Identificar peça (s) conforme DOC. EMB-300.
Enviar peça (s) para F58; PT269

O emissor do documento também deve inserir uma operação depois da conformidade com o
CT1295 e utilizar a Chave modelo "CT1295". Também deve especificar que as peças deverão ser pagas
em uma OM de montagem (Informar o número da OM)

A OM "ZORI" emitida pode ser conclusiva ou inconclusiva, dependendo da necessidade da


montagem conforme item 18.1.3.
A emissão da OM "ZORI" deve seguir as etapas 1 e 2 enumeradas abaixo:

1) Emitir OM “ZORI”, transferindo as operações de montagem da OP (primária) para a OM.

NOTA: A emissão da OM “ZORI” deve ter 1º CT1290 e chave de controle ZPFO.


Utilizar também chave modelo “QUAREN1”.
Descrever na 1º operação todos os componentes que devem ser pagas na OM.
Alocar os componentes e os lotes na OM
Se a OM for conclusiva encerra-se normalmente.
Se a OM for inconclusiva deve-se inserir uma última operação com CT1295 e utilizar chave
modelo "CT1295"

2) Informar em adendo, conforme exemplo abaixo:

Emitido ordens abaixo para fabricação de buchas especiais:


OP 35886726 _ PN 505-15154-001
OP 35886727 _ PN PE64046H5-016-055C
OP 35886728 _ PN PE64046H25-016-028C
NOTA: Todas as buchas serão enviadas à Quarentena F58; PT269
========================================================================
- Informo que foi inserida a nota, abaixo, nas operações de conformidade da OP 35744074
(SUPORTE)

DOC. EMB Código: Data da impressão: Página:


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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

"NOTA: Encerrar OP com status NCON, identificar peça conforme DOC. EMB-300 e enviar para
Quarentena F58, PT269."
========================================================================
- Operações de encalque de bucha foram transferidas da OP 35744074 (SUPORTE) para OM
71172372 (conclusiva).
========================================================================
QUAR LOGÍSTICA CÉLULA:

Após recebimento de todas as peças, fazer pagamento na OM 71172372 (conclusiva) e enviar


para montagem.

NOTA:
− Fazer fluxo da nota CD para "PROC USINAGEM (OM em execução)

II. Peças especiais que são instaladas na próxima montagem do item

Peças especiais que são instaladas na próxima montagem do item, o emissor deve enviar todas
as peças especiais e primárias à Quarentena e solicitar ao montador uma OM "ZORI" que irá montar o
conjunto, conforme descrito abaixo:

Encerramento de OPs das peças especiais e OP da peça primária

O emissor dos documentos deve inserir na operação de conformidade a seguinte nota:

NOTA:
− Identificar peça (s) conforme DOC. EMB-300.
− Enviar peça (s) para F58; PT269

O emissor dos documentos também deve inserir uma operação depois da conformidade das OPs
com o CT1295 e utilizar a Chave modelo "CT1295". Também deve especificar que as peças deverão ser
pagas em uma OM de montagem.

Solicitação de OM de montagem

A solicitação da OM de montagem deve ser feita conforme exemplo abaixo:

Foi emitido OP xxxxxxxx para fabricação de bucha especial PN xxx-xxxxxx-xxx.


Após a fabricação, todas as peças serão encaminhadas à Quarentena F58
- Informo que foi inserida a nota, abaixo, na conformidade da OP-xxxxxxxx (primária).

NOTA:
− Encerrar OP com status NCON, identificar conforme DOC. EMB-300 e enviar para Quarentena F58,
PT269."

PROC SUBCONJUNTOS MECÂNICOS:


Solicito emitir OM / OP de Montagem conforme PN xxx-xxxxx-xxx

NOTA:
− A peça primaria (PN xxx-xxxxxx-xxx, 01 peça) e buchas especiais (PN xxx-xxxxx-xxx, 02 peças)
deverão ser fornecidas pela Quarentena F58.
Alocar na OM de montagem:
Cód.emb. xxxxxxx com lote F0xxxxxxxx (Bucha especial)
Cód.emb. xxxxxxx com lote F0xxxxxxxx (Peça primária)
Demais componentes conforme projeto.
Após elaboração da OM, enviar fluxo da nota CD para Quarentena realizar o pagamento das
peças.

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

NOTA:
− Fazer fluxo da nota CD para o montador elaborar OM de montagem

18.1.5. Identificação de Peças Conforme DOC. EMB-000300 Excluído:

A identificação de peças discrepantes deve ser conforme DOC. EMB-300

Peças usinadas basicamente têm dois tipos de identificação:

Etiqueta laranja ou etiqueta amarela conforme descrições abaixo:

Etiqueta amarela (E5012201)


Utilizada quando se tem certeza de que a peça discrepante não causará impactos na próxima
montagem como, necessidade de pinos over, calços, etc.

Caso a peça seja identificada com etiqueta amarela e na montagem apareça algum impacto, a
montagem terá a necessidade de emitir outra nota CD para tratar o assunto. Essa nota CD poderá ser
emitida com referencia no OWC da nota CD da peça primária, ou se for o caso também poderá ser
transferido o OWC para quem emitiu o documento que identificou a peça.

A identificação de etiqueta amarela deve ser feita conforme abaixo:

CT 1005 (Conformidade de peças primárias)


GARANTIA DA QUALIDADE
-Além do texto padrão:
NOTA:
− Identificar a peça conforme NE01-103 e aplicar a etiqueta "Fichas de material aprovado com NC" E-
CODE 5012201, de acordo com o procedimento DOC. EMB-300

Informar em adendo:
Texto das Medidas: Engª Manufatura-Usinados. Ver texto ==>

- Informo que foi inserida a nota, abaixo, na OP-xxxxxxxx, CT de conformidade:


NOTA:
− Identificar a peça conforme NE01-103 e aplicar a etiqueta "Fichas de material aprovado com NC" E-
CODE 5012201, de acordo com o procedimento DOC. “EMB-300.”.

- Fazer fluxo da NP para “QUAL CRM” e solicitar encerramento da nota CD

Etiqueta laranja (E4481677)

Utilizada quando a peça causará impacto na montagem, será necessário acompanhamento e


novas disposições de engenharia ou CRM, além de solicitações de outras peças especiais, pré-
montagens, pinos over, etc.

A identificação de etiqueta amarela deve ser feita conforme abaixo:

CT 1005 (CT de conformidade_Produção)

GARANTIA DA QUALIDADE (Cancelar MAP)


-Dar conformidade conforme DOC. EMB-235
-Identificar e embalar peças conforme NE42-012
NOTA:
− Identificar peça com etiqueta de rastreabilidade cor Laranja (E4481677) conforme DOC. EMB-300.
Está OP deverá ser encerrada com status "NCON"

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

CT 1000 (CT de conformidade_Qualidade)

GARANTIA DA QUALIDADE
*** Atende a nota CD xxxxxxxxxxx ***
-Dar conformidade.
-Encerrar este documento com status "NCON"
-Enviar peça para F58; PT269

Informar em adendo:
Texto das Medidas: Engª Manufatura-Usinados. Ver texto ==>

- Informo que foi inserida a nota, abaixo, na OP-xxxxxxxx, CT de conformidade:

NOTA:
− Identificar as peças com número da nota CD/NP (xxxxxxxxx) e com etiqueta de rastreabilidade cor
Laranja (E4481677) conforme DOC. EMB-300.

NOTAS:
− Se não houver OM de montagem: Enviar fluxo da nota CD para o montador e solicitar OM,
conforme exemplo abaixo, ou disposição da CRM:

BOT PROC ASA PHENOM 300:


"Emitir OM conforme próxima montagem”.
Após emissão da OM, enviar fluxo da nota CD para "QUAR PROCESSO CÉLULA" liberar peça.

− Se Já houver OM de Montagem: Enviar fluxo da nota CD para “QUAR PROCESSO CÉLULA”

18.2. Aplicativo 2

Para as áreas de montagem, quando emitido uma nota CD aplicativo 2 e for solicitada avaliação
da engenharia de produção usinados, a engenharia de produção deve tratar a nota CD aos mesmos
moldes dos aplicativos 1 e 16, fornecendo ordens de reparo e disposições para auxiliar na tratativa da não
conformidade.

No caso de peças usinadas, quando o técnico da Qualidade emite uma nota CD aplicativo 2, este
tem a finalidade de somente validar peças sucatadas durante o processo produtivo (Validos somente para
sucata evidente)

A disposição da engenharia de produção para este caso deve ser dada se o atuante no
atendimento tiver certeza de que se trata de uma sucata evidente. Caso haja dúvidas deve-se procurar o
emissor da nota, técnico da Qualidade ou CRM para esclarecimentos.

Estando a engenharia de produção convicta da sucata, deve-se então tratar a nota CD conforme
item 18.1.2. deste procedimento.

18.3. Aplicativo 3

A Nota CD aplicativo 3 deve ser utilizado para o registro e tratamento das não-conformidades no
processo produtivo classificadas como retrabalho /reparo- padrão.

Esse aplicativo deve ser gerenciado pelo sustaining da área e o atuante deve avaliar os
problemas e PNs mais repetitivos, a fim de tomar uma ação de contenção e /ou definitiva para eliminar
novas emissões de notas CDs. Caso o sustaining não tenha condições de atuar na causa raiz dos
problemas ele deve direcionar o mesmo para a clínica da Qualidade com todas as informações que ele
possa registrar.

DOC. EMB Código: Data da impressão: Página:


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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

18.3.1. Encerramento de OM de Retrabalho

No aplicativo 3, toda OM deve ser encerrada pela Conformidade Delegada utilizando a chave
modelo "CONFZDES" para OM conclusiva ou "ADENDO" para OM inconclusiva.

É importante encerrar a OM na célula do "CT atual" da nota CD, ou seja, célula que emitiu a nota
CD, conforme item 5 do anexo 5 deste procedimento.
O tempo da conformidade é de 0,2h por documento, ou seja, o tempo total da OM.

18.3.1.1. OM Conclusiva

A OM "ZDES" deve ser liberada e o emissor deve enviar a nota CD ao PPCP solicitando a
impressão da OM. Solicitar em adendo que após a impressão da OM, a nota CD seja direcionada para ID
50019154- QUAL DELEG USINAGEM.

A OM conclusiva deve ser emitida conforme especificado abaixo:

18.3.1.2. OM Inconclusiva

A OM "ZDES" deve ser liberada e o emissor deve enviar a nota CD ao PPCP solicitando a
impressão da OM, conforme DOC. EMB-241. Solicitar em adendo que após a impressão da OM, a nota
CD seja direcionada para ID 50019782-PROC USINAGEM (OM EM EXECUÇÃO).

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Abaixo seguem alguns dos problemas mais comuns nas emissões de notas CDs e como
atendê-los.

18.3.2. Problema: Retrabalhos Gerais

Entende-se por retrabalhos gerais, aqueles retrabalhos pontuais que não conseguem ser
previstos em roteiro, como por exemplo: retrabalhos de raios vibrados, excesso de material, riscos, etc.

18.3.3. Problema: Empenamento (Peças com Shot Peening)

Para peças que tem operação de Shot Peening, e tem na lista de peças norma para desempeno
conforme NE03-076, porém no roteiro de operações não está previsto re-trabalho de desempeno, a
produção poderá emitir uma nota CD para que esse re-trabalho seja realizado.

Nesses casos, assim que o sustaining atender a nota CD, deve inserir no roteiro de operações do
item a operação de desempeno no CT9098 (Desempeno seguido de cobertura).

Também é de responsabilidade do sustaining identificar as OPs que já estão em andamento e


atuar na modificação das ordens conforme DOC. EMB-2410 para que seja evitadas novas emissões de
nota CD por esse motivo.

18.3.4. Problema_Empenamento (Peças sem Shot Peening)

Este item do procedimento á válido somente para itens que possuem na lista de peças,
desempeno de peças conforme NE03-076. Caso o item não tenha normas para desempeno na LP, deve-
se tratar conforme aplicativo 1 ou 16.

Abaixo segue fluxograma específico no atendimento de nota CD para re-trabalho de


empenamento:

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Entrada de Verifica quantidade de


documento ocorrências.

Item já foi SIM


cadastrado
para estudo?

Atende a
FIM
nota CD
N
Ã
O

Faz cadastro para estudo


de empenamento
conforme item 18.3.4.1
deste procedimento

É de responsabilidade do sustaining, consultar notas CDs anteriores e emitir nota PR para estudo
de empenamento conforme regras predefinidas abaixo:

18.3.4.1. Regras para Estudo de Empenamento

Após a emissão da 20º nota CD para um mesmo PN relacionado a desempeno por shot peening /
peen forming e dentro do período de um ano, o atuante no atendimento da nota CD deve emitir uma nota
PR de estudo, direcionando à engenharia de produção responsável pelo item.

A engenharia de produção responsável pelo item deve realizar os estudos necessários de modo a
eliminar emissão de nota CD por motivo de empenamento.

A nota PR pode conter várias medidas para responsáveis diferentes a fim de compor e solucionar
o problema, no entanto, é importante que a 1º medida da nota PR seja mantida aberta até o desfecho do
estudo. Está medida deve ter um resumo do histórico e a ação final tomada para o problema.

Os estudos de empenamento devem seguir as etapas abaixo:

• Etapas:

a) Emitir uma nota PR e direcionar para engenharia de produção responsável pelo item.
b) A engenharia de produção deve verificar juntamente com a programação CNC a possibilidade de
modificar o programa CN de modo a eliminar o empenamento na própria usinagem da peça.

Nessa etapa, a engenharia de produção deve fazer um estudo de custo x benefício, utilizando a
planilha Excel "Análise modificação de projeto", conforme anexo 6.

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• Soluções possíveis:

a) Se viável economicamente, a planilha Excel "Análise modificação de projeto" deve ser anexada na
nota PR e uma nova medida deve ser emitida para o coordenador da programação CN, assim
desencadeando a melhoria no programa CN.
b) Se comprovado através da planilha Excel "Análise modificação de projeto" que se torna inviável incluir
no programa de usinagem operações de desempeno da peça, a engenharia de produção deve proceder
conforme abaixo:

1) Inserir no roteiro de operações do item uma operação especifica para desempeno no CT9098
(Desempeno seguido de cobertura)

2) Emitir uma Nota SAE e registrar o número nota PR.


A nota SAE deve ser emitida conforme abaixo:

Assunto: "Tolerância de empenamento"


Descrição da Solicitação: Rever os parâmetros de tolerância de empenamento.
Justificativa da Solicitação: Evitar emissão de CD e re-trabalho (custo agregado) por shot peening
para desempenar a peça (Neste campo anexar todas as notas CDs emitidas para o item e o número da
nota PR de estudo).

Outras Informações: Neste campo anexar planilha Excel de "Analise modificação de projeto"

19. ANEXOS

Anexo 1 - Elaboração de roteiro.zip

Anexo 2 - PGA - Programa de Gerenciamento de Atividades.ppt

Anexo 3 - Atendimento à PBI.zip

Anexo 4 - Ferramental.zip

Anexo 5 - Atendimento de notas CD.ppt

Anexo 6 - Analise modificação de projeto.xls

Anexo 7 - Atendimento para VPP _ FAI

FIM

HISTÓRICO DE REVISÕES

de revisão 01 para revisão 02

Revisões dos anexos:

Anexo 1 = Revisão 2 do item 08


Anexo 1 = substituído item 05
Anexo 1 = Excluso itens 06, 07 e 08
Anexo 1 = Item 09 passou a ser item 06; Item 10 passou a ser item 07; Item 11 passou a ser item
08; Item 12 passou a ser item 09; Item 13 passou a ser item 10.

Anexo 3 = Revisão 2 do item 05

Anexo 5 = Excluso check list de mesa e incluso "item 2"

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Anexo 5 = Alterado texto das chaves modelos (item3): CONFZDES substituindo CT1006 e
ADENDO substituindo ENC1006
Anexo 5 = Acrescentado referencia com a norma "MP 1.4.072" no item 1
Anexo 5 = Incluso itens 4 e 5

<><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><>

Revisões do DOC. WORD:

Inserido texto do item 11.4.4.2


Inserido DOC. EMB-920, DOC. EMB-7687,DOC.EMB-7688 e DOC.EMB-4409 nas referencias.
Modificado item 18.3.1.1 referenciando item 5 do anexo 5.
Inserido item 11.1
Inserido item 11.4.4.2
Inserido item 11.8.1
Inserido item 15 e anexo 7 (APLICAÇÃO E MONIOTORAMENTO DO PROCESSDO VPP)
Inserido texto no item 16.2 quanto à inspeção periódica de dispositivos oficializados na produção.

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