PROCEDIMENTO Nº 7.5 REV.

01

INSPEÇÃO E ENSAIO DURANTE O PROCESSO

REV. DATA ELABORADO VERIF./APROVADO

00 24/01/13 DIEGO DE OLIVEIRA CARLOS E. DEMENIS

01 28/06/13 DIEGO DE OLIVEIRA CARLOS E. DEMENIS

REV. DESCRIÇÃO

00 EMISSÃO INICIAL.
PROCEDIMENTO REVISADO CONFORME SISTEMÁTICA
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ADOTADA.

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ÍNDICE

1.0 - OBJETIVO 3

2.0 - DOCUMENTO APLICÁVEIS 3

3.0 - DEFINIÇÕES 3

4.0 - RESPONSABILIDADES 3

5.0 - SISTEMÁTICA 3

6.0 – CONDIÇÕES GERAIS 6

7.0 - CONDIÇÃO ESPECÍFICA 7

8.0 – ANEXO 7

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1.0 - OBJETIVO

Este procedimento interno estabelece a sistemática adotada pela CADVAL para

inspeção durante o processo.

2.0 - DOCUMENTO APLICÁVEIS

2.1 - Controle de processo.

2.2 - Procedimentos internos e instruções de trabalho

2.3 - Normas Técnicas

2.4 - Plano de Inspeção e Testes

3.0 - DEFINIÇÕES

3.1 - Inspeção: Atividades tais como: medição, exame, ensaio, verificações com
calibres ou padrões de uma ou mais característica de uma entidade e a
comparação dos resultados com requisitos especificados afim de determinar se a
conformidade para cada uma dessas característica é obtida.

4.0 - RESPONSABILIDADES

4.1 - A aplicação deste procedimento será de responsabilidade do Setor da

Qualidade / Produção.

4.2 - Elaboração do PIT – Gerente da Qualidade

4.3 - Aprovação do PIT – Diretoria / Cliente

5.0 - SISTEMÁTICA

5.1 INSPEÇÃO VISUAL PARA FUNDIDOS

5.1.1 - Método de Ensaio

A pessoa encarregada de realizar a inspeção visual deve ter acesso visual à
superfície em exame a superfície a ser inspecionada.

5.1.2 - Condição Superficial

As superfícies a serem inspecionadas deverão estar isentas de óleo, graxa,
ferrugem, tinta e outros resíduos que possam interferir na inspeção.
Irregularidades nas superfícies como rebarbas devem ser removidas.

5.1.3 - Iluminação
A iluminação pode ser natural ou artificial com auxilio de lâmpadas ou lanternas.

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5.1.4 - Instrumentos Utilizados

Para a inspeção visual pode ser utilizado:
● Padrão Visual (Comparativo) e etc.

5.1.5 - Tipo de defeitos relacionados aos padrões fotográficos da norma MSS

SP 55

Tipo I – Trincas
Descontinuidades superficiais lineares ou fraturas causadas por tensões internas
ou externas ou ainda uma combinação de ambas atuando sobre o material. Elas
podem ocorrer durante ou após a solidificação.

Tipo II – Rechupe
Vazio com paredes irregulares deixados em peças fundidas, resultante da
contração na solidificação e resfriamento progressivo do metal.

Tipo III - Inclusões de areia

Areia agregada ao metal fundido aparecendo sobre a superfície da peça.

Tipo IV - Porosidade gasosa

Cavidades arredondadas ou alongadas com paredes geralmente lisas que
aparecem na superfície da peça causada pela evolução de gás durante a
solidificação.

Tipo V – Veias
Caracteriza-se na superfície dos fundidos como uma estria saliente associado ao
deslocamento, fissuração da areia ou trinca do molde.

Tipo VI - Rabo de rato

Aparece na superfície do fundido como uma depressão resultante da imperfeição
ou ondulação da superfície do molde.

Tipo VII - Rugas ou dobras

Irregularidades superficiais causadas por fusão incompleta ou por dobramento de
metal fundido durante o vazamento.

Tipo VIII - Marcas de corte

Irregularidades superficiais resultantes da queima por meios mecânicos utilizados
no acabamento de fundidos

Tipo IX – Crostas
Defeitos superficiais levemente elevados com incrustações de areia cobertas com
uma fina camada de metal poroso.

Tipo X – Chapelins
Evidencia de chapelim na superfície de fundidos revelando fusão incompleta do
mesmo.
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Tipo XI – Áreas de reparo por solda

Evidencia de superfície impropriamente acabada em regiões reparadas por solda.

Tipo XII – Rugosidade superficial

Textura grosseira da superfície devido a desenho, modelo, canais de alimentação
ou condições da areia.

5.1.6 - Critérios de aceitação

Comparar os tipos de defeitos com os padrões originais fotográficos da norma
MSS SP 55. Se as descontinuidades encontradas estiverem conforme padrões
acima serão rejeitados.

5.1.7 - Barras laminadas, chapas, tubos.

Verificar se o material está isento de trincas, amassamento, empenamento
excessivo, corrosão acentuada, rebarbas excessivas, deformações geométricas,
verificar a identificação do material em código de cores ou por outro meio
adequado.

5.1.8 - Juntas de Papelão

Devem apresentar identificação e coloração característica conforme o catálogo do
fornecedor, e isento de amassamento, rasgamento e graxas.

5.1.9 - Juntas metálicas e corrugadas

Verificar o material do revestimento conforme especificação, não deve apresentar
amassamento, tortura no corrugado e espiras soltas.

5.1.10 - Gaxetas
Verificar a identificação e coloração conforme catálogo do fornecedor. Deverá
estar isento de sujeiras e contaminações.

5.1.11 - Materiais em Teflon

Verificar a coloração característica de acordo com a composição especificada em
pedido de compra conforme padrões do fornecedor. Deverá estar isento de
sujeiras, contaminações, mordeduras e imperfeições.

5.2 INSPEÇÃO DIMENSIONAL

A inspeção dimensional deverá ser realizada pelo operador ou outra pessoa

designada conforme Desenhos Cadval ou Especificações Técnicas fornecidas
pelo cliente.

5.2.1 – INSPEÇÃO DIMENSIONAL NA USINAGEM

Após a usinagem da 1ª peça (Set-up) o operador deve verificar todas as cotas do
desenho, porém somente serão registradas no Controle de Processo as Cotas
Críticas que estão identificadas no Desenho e descritas no Plano de Controle e
demais cotas são informações para regulagem da máquina. As demais inspeções

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são realizadas na periodicidade estabelecida no plano de controle e não são

registradas. Se o operador constatar irregularidade na 1ª peça ou em qualquer
outra peça do lote deve convocar o Setor da Qualidade para emitir a não
conformidade e junto com o Diretor Industrial avaliar ações / disposições
necessárias.

5.2.2 - INSPEÇÃO DIMENSIONAL DE PEÇAS USINADAS EXTERNAMENTE

Realizar a inspeção dimensional em todas as cotas e tolerâncias especificadas no
desenho da Cadval ou na especificação fornecida pelo Cliente.

5.2.3 – INSPEÇÃO DIMENSIONAL NO RECEBIMENTO

No recebimento, deverão ser inspecionadas no mínimo as cotas criticas, onde as
mesmas estarão identificadas com o carimbo:

5.3 – IDENTIFICAÇÃO
Conforme Procedimento 7.5.3_IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE.

5.4 – MONTAGEM
Conforme Instrução de Trabalho 2.0_MONTAGEM.

5.5 – TESTE HIDROSTÁTICO

Conforme Instrução de Trabalho 10.0_TESTE HIDROSTÁTICO.

Nota: Emitir RNC para vazamento na sede somente se a válvula for desmontada
para eliminá-lo.

5.6 – PINTURA:
a) Padrão – Visual, não deve ser observado falhas da camada de tinta.
b) Especial – Visual, conforme especificação técnica do cliente.
c) Especial – Espessura e aderência da camada conforme especificação técnica
do cliente.

5.7 – Toda válvula após montada, testada e pintada deve ter o número de série
tipado na mesma.

6.0 – CONDIÇÕES GERAIS

6.1 – Todo instrumento usado na inspeção do lote e na primeira peça deve ter o
código indicado no controle de processo e deve ser selecionado pela resolução do
instrumento em função das tolerâncias de processo.

6.2 Toda peça em usinagem deve estar acompanhada pelo controle de processo
devidamente preenchido e quando o lote tiver que ser dividido para mais
máquinas ou sequências de fases do processo, os lotes devem ter uma plaqueta
indicando no mínimo o número do CP (Exceto quando o CP estiver disponível
para a fase em que se encontra). Para as fases de montagem, teste, pintura e
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inspeção final, as válvulas estarão acompanahdas da Ordem de Serviço e deverá

ser devidamente preenchido pelos responsáveis do processo.

7.0 - CONDIÇÃO ESPECÍFICA

7.1 – Todo material e produto que apresente pendência pode permanecer no fluxo
de produção, porém deve estar identificado com etiqueta de pendência (amarela)
devendo esta etiqueta ser removida pelo Setor da Qualidade após solucionada a
pendência.

7.2 – Somente deverá ser emitido o documento “Plano de Inspeção e Testes”

quando houver a solicitação no pedido do cliente.

8.0 – ANEXO

FC 7.5_1 Controle de Processo Usinagem

FC 7.5_1 Controle de Processo Montagem e Teste
FC 7.5_2 Ordem de Serviço.
FC 7.5_3 Plano de Controle
FC 7.5_4 Plano de Inspeção e Testes.

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