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2° ANO.
PROFESSOR – OSWALDO P. RAMOS NETO
SÃO LUÍS - MA
14 DE MARÇO DE 2024
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TERMOMETRIA 3 - ESCALAS TERMOMÉTRICAS
É a parte da física que estuda as escalas
termométricas a) Escala Celsius ( Centígrado )
Atualmente a escala mais usada é a escala
1 - EQUILÍBRIO TÉRMICO Celsius, que adota os valores 0 (zero) para o
Dizemos que dois corpos A e B estão em ponto do gelo e 100 (cem) para o ponto do vapor.
equilíbrio térmico, quando ambos possuem a
mesma temperatura ( t ).
100 oC tv
t1 > t2 em contato t1 = t2
0 oC tg
equilíbrio térmico
Energia térmica (calor)
212 oF tv
Tv
32 oF tg
Tg
Exercícios
16 - Certa escala termométrica adota os valores
20 e 200 respectivamente, para os pontos do gelo 1 - Em certo dia, na cidade de Salvador, o
serviço de meteorologia anunciou uma
e do vapor. Determine a indicação que nessa
temperatura máxima de 40 oC e mínima de
escala corresponde a 15 ºF. 25 oC. (Considerar que a mínima ocorreu antes
da máxima)
A = dilatação superficial ou variação da área aquecido para que seu volume aumente de 0,405
CALORIMETRIA
Unidade de quantidade de calor no Sistema
É a parte da física que estuda a troca de
Internacional ( S.I )
calor entre corpos que estão em diferentes
No Sistema Internacional, a unidade de
temperaturas.
quantidade de calor é o joule ( J). Entretanto, por
1 - Temperatura: É a medida do grau de
razões históricas, existe outra unidade, a caloria
agitação das moléculas do corpo.
( cal ), cuja relação com o joule é:
2 - Calor: É a energia térmica em trânsito entre
corpos a diferentes temperaturas.
1 cal = 4,186 J
3 - Calor sensível: É quando um corpo recebe
1 kcal = 1000 cal
uma quantidade de calor e sua temperatura varia
e o mesmo não muda de estado.
Obs: Unidades utilizadas na calorimetria.
4 – Calor latente: É quando um corpo recebe
Q - quantidade de calor - caloria - ( cal ).
uma quantidade de calor e sua temperatura
m - massa - grama - ( g ).
permanece constante e o mesmo muda de estado.
c - calor específico - caloria/grama.grau
5 –Equação fundamental da calorimetria.
Celsius - ( cal/g.ºC ).
( quantidade de calor sensível )
T - variação de temperatura - grau Celsius ( ºC ).
C - capacidade térmica - caloria/grau Celsius ( cal/ºC ).
Q = m. c. T
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Exercícios: calor específico da substância que constitui o
corpo.
1 - Um corpo de massa 50 gramas recebe 300
calorias e sua temperatura sobe de -10ºC até
T ( oC )
20 ºC. Determine a capacidade térmica do corpo
60
e o calor específico da substância que o constitui.
T (oC)
4 - Uma fonte térmica fornece, em cada minuto,
20 calorias. Para produzir um aquecimento de
30ºC em 50 gramas de um líquido, são
50
necessários 15 minutos. Determine o calor
específico do líquido.
Q = m.L
gasoso ( resfriamento do vapor d`água )
Exercícios:
1 - Uma fonte térmica que fornece 100 calorias
CURVA DE AQUECIMENTO DA ÁGUA
por minuto leva uma hora para fundir, à
t ( oC ) temperatura de fusão, um sólido de calor latente
P1V1 = P2 V2
6 – (U. Mackenzie-SP) Um gás perfeito
tem volume de 300 cm3 a certa pressão e
Exercícios: temperatura. Duplicando
simultaneamente a pressão e a
1 – Certa massa de gás ideal exerce temperatura absoluta do gás, o seu
pressão de 3,0 atm quando confinado a volume é:
um recipiente de volume 3,0 litros à a) 300 cm3 b) 450 cm3 c) 600 cm3
3 3
temperatura de 27 oC. Determine: d) 900 cm e) 1200 cm
a) a pressão que exercerá essa mesma
massa quando colocada num 7 – (UF-AC) Assinale a que temperatura
recipiente de volume 3,5 litros e à temos de elevar 400 ml de um gás a 15 oC
temperatura de 177 oC. para que seu volume atinja 500 ml, sob
Resp: p2 3,86 atm pressão constante.
a) 25 oC b) 49 oC c) 69 oC
b) o volume que deveria ter o recipiente d) 87 oC e) 110 oC
para que a pressão dessa mesma
massa gasosa fosse 2,0 atm à 8 – (UF-RN) A temperatura de um certa
temperatura de –23 oC. Resp: V2 = quantidade de gás ideal à pressão de 1,0
3,75 litros atm cai de 400K para 320K. Se o volume
permaneceu constante, a nova pressão é:
2 – Sob pressão de 5 atm e à temperatura a) 0,8 atm b) 0,9 atm c) 1,0 atm
de 0 oC, um gás ocupa volume de 45 d) 1,2 atm e) 1,5 atm
litros. Determine sob que pressão o gás
12
9 – ( Unimep-Sp) 15 litros de uma
determinada massa gasosa encontram-se a 1.1 - Fenômenos ópticos.
uma pressão de 8 atm e à temperatura de
30 oC. Ao sofrer uma expansão a) Reflexão regular:
isotérmica, seu volume passa a 20 litros.
Qual será a nova pressão?
a) 10 atm b) 6 atm c) 8 atm
d) 5 atm e) 9 atm Meio(1) ar
Meio(2) ar
I – ÓPTICA GEOMÉTRICA
b) Reflexão difusa:
Os fenômenos estudados em óptica
geométrica podem ser descritos com a simples
noção de raio de luz.
Raios de luz são linhas orientadas que
representam, graficamente, a direção e o sentido meio(1): ar
de propagação da luz.
Um conjunto de raios de luz constitui um S ( chapa metálica irregular )
feixe de luz. Este pode ser convergente, meio(2): ar
divergente ou paralelo.
c) Refração da luz:
meio(1): ar
Convergente Divergente Paralelo
S ( superfície livre da água ) meio(2): água
3 – Num cômodo escuro, uma bandeira do Brasil 8 – Três corpos, A B, e C, expostos à luz branca
é iluminada por uma luz monocromática amarela. apresentam-se respectivamente, nas cores azul,
O retângulo, o losango, o círculo e a faixa central branca e vermelha. Em um recinto iluminado
da bandeira apresentariam, respectivamente, as com luz vermelha monocromática, em que cores
cores: se apresentarão os corpos?
a) verde, amarela, azul, branca.
b) preta, amarela, preta, branca A = __________ B = __________C = ________
c) preta, amarela, preta, amarela.
d) verde, amarela, verde, amarela
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ESPELHOS PLANOS Exercícios.
1 – Um raio de luz incide num espelho plano,
formando com sua superfície um ângulo de 40o .
1 – Reflexão da luz – Leis da reflexão Qual o correspondente ângulo de reflexão?
Sabemos que a luz ao propaga-se num Resposta: r = 50o
meio(1) e incidindo sobre a superfície S de
separação com o meio(2), apresenta, 2 – Um raio de luz reflete-se num espelho plano.
simultaneamente, os fenômenos: reflexão O ângulo entre os raios incidente e refletido é de
regular, reflexão difusa, refração e absorção. 40o . Determine o ângulo de incidência e o
A reflexão regular é o fenômeno ângulo que o raio refletido faz com a superfície
predominante quando o meio(2) é opaco e a do espelho. Resposta: 20o e 70o .
superfície de separação S polida. Nestas
condições, a superfície S recebe o nome de 3 – O ângulo que o raio de luz refletido forma
superfície refletora ou espelho. com um espelho plano é a metade do ângulo de
De acordo com a forma da superfície S, incidência. Determine o ângulo de reflexão.
os espelhos podem ser planos ou curvos Resp: 60o
( esféricos, parabólicos etc.)
Vamos considerar a reflexão de um raio 4 – A figura abaixo representa dois espelhos
de luz numa superfície S ( fig. abaixo ). Seja RI o planos E1 e E2 que formam entre si um ângulo
raio incidente no ponto I da superfície S, o qual de 100o. Um raio de luz incide em E1 e após se
forma com a normal à superfície (N) o ângulo de refletir, vai incidir em E2, com um ângulo de
incidência i . O raio refletido RR, que se incidência de:
individualiza após a reflexão, forma com a
normal N o ângulo de reflexão r. a) 30o E1 30o
b) 40o
c) 50o
d) 60o 100
o
e) 70o
RI N RR E2
2 – Imagem de um ponto num espelho plano.
i r Considere um ponto P luminoso ou
(1) S
iluminado colocado em frente a um espelho
(2) I
plano E. Os raios de luz refletidos pelo espelho e
provenientes de P podem ser determinados
através das leis de reflexão. Sejam, por exemplo:
a) Raio incidente PI normal ao espelho i = 0o ).
A reflexão da luz é regida pelas leis: O raio refletido IP é também normal ao espelho
( r = i = 0o ).
1a lei : O raio refletido, a normal e o raio b) Raio incidente PJ qualquer. O raio refletido JK
incidente estão situados no mesmo plano. é tal que r = i.
P • K
a
2 lei : O ângulo de reflexão é igual ao ângulo N
de incidência: r = i. i r
Com o auxílio dessas leis, explicaremos a I
formação de imagens nos espelhos planos e E J
esféricos.
P’
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A região
3 - Imagem de um objeto extenso. sombreada
Um objeto extenso é um conjunto de E é o campo
pontos-objetos. A estes, o espelho conjuga visual do
pontos-imagens que constituem a imagem do espelho em
objeto extenso. O’ relação ao
observador
A A’
B B’
Exercício.
D D’
1 – Um observador O está olhando para o
C C’ espelho plano E da figura. Quais dos pontos
numerados ele poderá ver por reflexão no
Imagem e objeto têm dimensões iguais espelho?
e são eqüidistantes do espelho
O espelho plano não inverte a imagem,
apenas troca a direita pela esquerda e vice-versa. E
Exercícios •5
1 – Dois pontos luminosos A e B estão diante de •1 •3
um espelho plano E. Qual a distância entre o O•
ponto B e a imagem A? Resp:40 cm •2 •4
E
A B Resposta: 3 e 4
8 cm 16 cm
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Exercícios de fixação b) o ângulo de reflexão
c) o ângulo formado entre o raio refletido e o
1 - Um raio de luz incide num espelho plano E, espelho
nas situações a seguir. Em cada caso, determine d) o ângulo formado entre o raio incidente e o
os ângulos de incidência (i) e de reflexão (r) : raio refletido
a) b) c)
40o
30º
F a)
b)
perpendicular a F.
faz um ângulo de 30º com F
c) paralelo a F.
d) faz um ângulo de 60º com F.
4 - Na figura, o observado está alinhado com o
ponto H. A distância da imagem de H ao A F
observado é de 90 cm. Determine a distância de
H ao espelho, sabendo que o observador está a
50 cm do espelho.
60o
H observador 90o
B
50 cm
5 - Três corpos A, B e C, expostos à luz branca 9 - Construa a imagem do objeto dado, produzida
apresentam-se, respectivamente, nas cores azul, pelo espelho E.
branca e vermelha. Em um recinto iluminado E
com luz vermelha monocromática, em que cores A
se apresentarão os corpos?
A B
• • b) espelho convexo
10 cm 30 cm
V C eixo principal
12 - Dois pontos luminosos A e B estão diante de
um espelho plano E. Sabendo que a distância
entre a imagem de A e o ponto B é de 100 cm.
Determine a distância entre A e B.
C – centro de curvatura do espelho.
V – vértice do espelho.
a) côncavo
c f v
b) convexo
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a) mercúrio.
b) álcool etílico.
Termometria
c) éter.
d) água.
01-(Mackenzie-SP) Numa cidade da Europa, no
e) nitrogênio.
decorrer de um ano, a temperatura mais baixa no
inverno foi de 23 ºF e a mais alta no verão foi de
86 ºF. A variação da temperatura, em graus
Celsius, ocorrida nesse período, naquela cidade, 03. (Mackenzie-SP) Na escala termométrica X,
foi: ao nível do mar, a temperatura do gelo fundente
é -30 ºX e a temperatura de ebulição da água é
a) 28,0 ºC.
120 ºX. A temperatura na escala Celsius que
b) 35,0 ºC.
corresponde a 0 ºX é:
c) 40,0 ºC.
d) 50,4 ºC. a) 15 ºC. b) 20 ºC. c) 25 ºC. d) 28
e) 63,0 ºC. ºC. e) 30 ºC.
02- (Acafe-SC) A tabela apresenta as substâncias 04. (Fatec-SP) Uma escala termométrica
com suas respectivas temperaturas de fusão, F, arbitrária X atribui o valor -20 ºX para a
e ebulição, E, nas CNTP: temperatura de fusão do gelo e 120 ºX para a
temperatura de ebulição da água, sob pressão
Substância F (ºC) E (ºC)
Nitrogênio (N2) -210 -196 normal. A temperatura em que a escala X dá a
Éter -114 34 mesma indicação que a Celsius é:
Mercúrio -39 357
Água 0 100
a) 80. b) 70. c) 50. d) 30.
Álcool etílico -115 78
e) 10.
Se esse termômetro mal construído marcar 19,0 e 41 ºF, a variação dessa temperatura na escala
ºC, a temperatura correta deverá ser: Kelvin é:
6.
v f c
7. Um bloco de 4,0kg de alumínio (c = 0,30 cal/g ºC) que