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Física B

UNIDADE 1 b) a quantidade de calor de uma substância equivale à


sua temperatura.
c) em uma porta de madeira, a maçaneta metálica está
TERMOMETRIA sempre mais fria que a porta.
d) a escala Kelvin é conhecida como absoluta porque
Temperatura só admite valores positivos.
É a grandeza física que mede o estado de agitação das e) o estado físico de uma substância depende
partículas de um corpo, caracterizando o seu estado exclusivamente da temperatura em que ela se
térmico. encontra.

Calor 2. Um termômetro é encerrado dentro de um bulbo de


É o nome que a energia térmica recebe quando passa vidro onde se faz vácuo. Suponha que o vácuo seja
de um corpo de maior temperatura para outro de perfeito e que o termômetro esteja marcando a
menor temperatura, ou seja, energia térmica em temperatura ambiente, 25°C. Depois de algum tempo,
trânsito. a temperatura ambiente se eleva a 30°C. Observa-se,
então, que a marcação do termômetro:
Equilíbrio Térmico a) eleva-se também, e tende a atingir o equilíbrio
térmico com o ambiente.
Dois ou mais corpos estão em equilíbrio b) mantém-se a 25°C, qualquer que seja a temperatura
térmicos quando possuem a mesma temperatura. ambiente.
c) tende a reduzir-se continuamente, independente da
Escalas Termométricas
temperatura ambiente.
Escala Fahrenheit
d) vai se elevar, mas nunca atinge o equilíbrio térmico
Escala Kelvin
com o ambiente.
Escala Celsius
e) tende a atingir o valor mínimo da escala do
Lembre-se: termômetro.
Ponto de Gelo – temperatura em que a água
“congela” (pressão normal) Tarefa Mínima 
Ponto de Vapor – temperatura em que a água
“vaporiza” (pressão normal) 3. Os termômetros são instrumentos utilizados para
efetuarmos medidas de temperaturas. Os mais comuns
se baseiam na variação de volume sofrida por um
líquido considerado ideal, contido num tubo de vidro
cuja dilatação é desprezada. Num termômetro em que
se utiliza mercúrio, vemos que a coluna desse líquido
"sobe" cerca de 2,7 cm para um aquecimento de 3,6°C.
Obs.: A escala Kelvin é também conhecida por escala Se a escala termométrica fosse a Fahrenheit, para um
absoluta ou escala termodinâmica, tem origem no zero aquecimento de 3,6°F, a coluna de mercúrio "subiria":
absoluto e não existe temperatura inferior a esta.
a) 11,8 cm b) 3,6 cm c) 2,7 cm d) 1,8 cm e) 1,5 cm
Conversão entre Escalas
4. O gráfico a seguir relaciona as escalas
termométricas Celsius e Fahrenheit.

tc tf  32 tk  273
 
5 9 5 Um termômetro graduado na escala Celsius indica
uma temperatura de 20°C. A Correspondente
Variação de Temperatura (ΔT) indicação de um termômetro graduado na escala
Fahrenheit é:
ΔTC = ΔTK
a) 22°F c) 68°F e) 222°F
9. ΔTC = 5. ΔTF b) 50°F d) 80°F
Exercícios de Sala  5. Com relação aos conceitos de calor, temperatura e
energia interna, assinale a(s) proposição(ões)
1. Em relação à termometria, é certo dizer que: correta(s).
01. Associa-se a existência de calor a qualquer corpo,
a) - 273 K representa a menor temperatura possível de pois todo corpo possui calor.
ser atingida por qualquer substância. 02. Para se admitir a existência de calor são

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Física B

necessários, pelo menos, dois sistemas. Está(ão) correta(s) apenas:


04. Calor é a energia contida em um corpo. a) I.
08. Quando as extremidades de uma barra metálica b) II.
estão a temperaturas diferentes, a extremidade c) III.
submetida à temperatura maior contém mais calor d) I e II.
do que a outra. e) I e III.
16. Duas esferas de mesmo material e de massas
diferentes, após ficarem durante muito tempo em
um forno a 160 oC, são retiradas deste e
UNIDADE 2
imediatamente colocadas em contato. Logo em
seguida, pode-se afirmar, o calor contido na esfera DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SÓLIDOS E
de maior massa passa para a de menor massa.
32. Se colocarmos um termômetro, em um dia em que LÍQUIDOS
a temperatura está a 25 oC, em água a uma Dilatação Linear
temperatura mais elevada, a energia interna do É aquela em que predomina a variação em uma única
termômetro aumentará. dimensão, ou seja, o comprimento. Para estudarmos a
dilatação linear, consideremos uma barra de
6. Em um determinado dia, a temperatura mínima em
comprimento inicial Li, à temperatura inicial ti.
Belo Horizonte foi de 15 °C e a máxima de 27 °C. A
Aumentando a temperatura da barra tf, seu
diferença entre essas temperaturas, na escala kelvin, é
comprimento passa a Lf.
de:
a) 12. b) 21. c) 263. d) 285.

7. Um cientista criou uma escala termométrica D que


adota como pontos fixos o ponto de ebulição do álcool
(78 °C) e o ponto de ebulição do éter (34 °C). O
Em que L = Lf - Li é a variação de comprimento, isto
gráfico a seguir relaciona esta escala D com a escala
é, a dilatação linear da barra, na variação de
Celsius.
temperatura t = tf - ti.

L = Li  t

Dilatação Superficial

É aquela em que predomina a variação em duas


dimensões, ou seja, a área. Consideremos uma placa
de área inicial Ai, à temperatura inicial ti. Aumentando
A temperatura de ebulição da água vale, em °D: a temperatura da placa para tf, sua área passa para Af.
a) 44 b) 86 c) 112 d) 120 e) 160
Em que:
8. Uma escala termométrica arbitrária X atribui o A = Af - Ai
valor -20°X para a temperatura de fusão do gelo e t = tf - ti
120°X para a temperatura de ebulição da água, sob
pressão normal. A temperatura em que a escala X dá a
mesma indicação que a Celsius é: A = Ai t
a) 80 b) 70 c) 50 d) 30 e) 10
O coeficiente de dilatação superficial para cada
9. Um menino inglês mediu sua temperatura com um substância é igual ao dobro do coeficiente de dilatação
termômetro graduado na escala Fahrenheit e encontrou linear, isto é:
96,8°F. Esse menino está:
a) com temperatura de 38°C.  = 2
b) com temperatura de 34,6°C.
c) com febre alta, mais de 29°C. Dilatação Volumétrica
d) com temperatura menor que 36°C. É aquela em que ocorre quando existe variação das
e) com a temperatura normal de 36°C. três dimensões de um corpo: comprimento, largura e
espessura. Com o aumento da temperatura, o volume
10. Analise as seguintes afirmações sobre conceitos da figura sofre um aumento ΔV, tal que:
de termologia:
I) Calor é uma forma de energia. V = Vf - Vi
II) Calor é o mesmo que temperatura. t = tf - ti
III) A grandeza que permite informar se dois corpos
estão em equilíbrio térmico é a temperatura.

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Física B

Exercícios de Sala 
1. Você é convidado a projetar uma ponte metálica,
cujo comprimento será de 2,0 km. Considerando os
efeitos de contração e expansão térmica para
temperaturas no intervalo de - 40 °F a 110 °F e que o
V = Vi.  . t coeficiente de dilatação linear do metal é de 12 × 10 -6
°C-1, qual a máxima variação esperada no
Em que comprimento da ponte? (O coeficiente de dilatação
Vi = volume inicial. linear é constante no intervalo de temperatura
Vf = volume final. considerado).
V = variação de volume (dilatação volumétrica). a) 9,3 m b) 2,0 m c) 3,0 m d) 0,93 m e) 6,5 m
Em que  é o coeficiente de dilatação
volumétrica do material que constitui o corpo. 2. Uma bobina contendo 2000 m de fio de cobre
O coeficiente de dilatação volumétrica  é medido num dia em que a temperatura era de 35 °C,
aproximadamente igual ao triplo do coeficiente de foi utilizada e o fio medido de novo a 10 °C. Esta nova
dilatação linear , isto é:  = 3 medição indicou:
Dilatação dos Líquidos a) 1,0 m a menos
Como os líquidos não apresentam forma própria, só b) 1,0 m a mais
tem significado o estudo de sua dilatação volumétrica. c) 2000 m
Ao estudar a dilatação dos líquidos precisa-se levar em d) 20 m a menos
conta a dilatação do recipiente sólido que o contém. e) 20 mm a mais
De maneira geral, os líquidos dilatam-se
sempre mais que os sólidos ao serem igualmente Tarefa Mínima 
aquecidos.
No aquecimento de um líquido contido num 3. Uma barra de metal tem comprimento igual a
recipiente, o líquido irá, ao dilatar-se juntamente com
10,000 m a uma temperatura de 10,0 °C e
o recipiente, ocupar parte da dilatação sofrida pelo
comprimento igual a 10,006 m a uma temperatura de
recipiente, além de mostrar uma dilatação própria,
40 °C. O coeficiente de dilatação linear do metal é:
chamada dilatação aparente. a) 1,5 × 10-4 °C-1
A dilatação aparente é aquela diretamente
b) 6,0 × 10-4 °C-1
observada e a dilatação real é aquela que o líquido
c) 2,0 × 10-5 °C-1
sofre realmente.
d) 2,0 × 10-6 °C-1
Consideremos um recipiente totalmente cheio
e) 3,0 × 10-6 °C-1
de um líquido à temperatura inicial ti.
Aumentando a temperatura do conjunto
(recipiente + líquido) até uma temperatura tf, nota-se 4. A figura a seguir representa uma lâmina bimetálica.
um extravasamento do líquido, pois este se dilata mais O coeficiente de dilatação linear do metal A é a
que o recipiente. metade do coeficiente de dilatação linear do metal B.
A dilatação aparente do líquido é igual ao À temperatura ambiente, a lâmina está na vertical. Se a
volume que foi extravasado. temperatura for aumentada em 200 °C, a lâmina:
A dilatação real do líquido é dada pela soma
da dilatação aparente do líquido e da dilatação
volumétrica sofrida pelo recipiente.

a) continuará na vertical.
b) curvará para a frente.
c) curvará para trás.
d) curvará para a direita.
e) curvará para a esquerda.

5. O gráfico a seguir representa a variação, em


milímetros, do comprimento de uma barra metálica, de
tamanho inicial igual a 1 000 m, aquecida em um
forno industrial. Qual é o valor do coeficiente de
dilatação térmica linear do material de que é feita a
Vreal = Vap + Vrecip  Vireal t = ViapT + Virecip. t
barra, em unidades de 10-6/°C?
real = ap + recip.

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Física B

a) diminui, pois o arame aumenta de comprimento,


fazendo com que suas extremidades fiquem mais
próximas.
b) diminui, pois o arame contrai com a diminuição da
temperatura.
c) aumenta, pois o arame diminui de comprimento,
fazendo com que suas extremidades fiquem mais
afastadas.
6. Ao se aquecer de 1 °C uma haste metálica de 1 m, o d) não varia, pois a dilatação linear do arame é
seu comprimento aumenta de 2.10-2 mm. O aumento compensada pelo aumento do raio "R".
do comprimento de outra haste do mesmo metal, de e) aumenta, pois a área do círculo de raio "R" aumenta
medida inicial 80 cm, quando a aquecemos de 20 °C, com a temperatura.
é:
a) 0,23 mm. 10. O volume de um bloco metálico sofre um aumento
b) 0,32 mm. de 0,6% quando sua temperatura varia de 200 °C. O
c) 0,56 mm. coeficiente de dilatação linear médio desse metal, em
d) 0,65 mm. °C-1, vale:
e) 0,76 mm. a) 1,0.10-5
b) 3,0.10-5
7. Uma placa de alumínio tem um grande orifício c) 1,0.10-4
circular no qual foi colocado um pino, também de d) 3,0.10-4
alumínio, com grande folga. O pino e a placa são e) 3,0.10-3
aquecidos de 500 °C, simultaneamente.
Podemos afirmar que: 11. Assinale a(s) proposição(ões) correta(s) em
a) a folga irá aumentar, pois o pino ao ser aquecido irá relação a alguns fenômenos que envolvem os
contrair-se. conceitos de temperatura, calor, mudança de estado e
b) a folga diminuirá, pois ao aquecermos a chapa a dilatação térmica.
área do orifício diminui. 01. A temperatura de um corpo é uma grandeza física
c) a folga diminuirá, pois o pino se dilata muito mais relacionada à densidade do corpo.
que o orifício. 02. Uma substância pura, ao receber, calor ficará
d) a folga irá aumentar, pois o diâmetro do orifício submetida a variações de temperatura durante a
aumenta mais que o diâmetro do pino. fusão e a ebulição.
e) a folga diminuirá, pois o pino se dilata, e a área do 04. A dilatação térmica é um fenômeno específico dos
orifício não se altera. líquidos, não ocorrendo com os sólidos.
08. Calor é uma forma de energia.
8. O coeficiente de dilatação térmica do alumínio 16. O calor se propaga no vácuo.
(AØ) é, aproximadamente, duas vezes o coeficiente de
dilatação térmica do ferro (Fe). A figura mostra duas 12. Em uma chapa metálica é feito um orifício
peças onde um anel feito de um desses metais envolve circular do mesmo tamanho de uma moeda. O
um disco feito do outro. À temperatura ambiente, os conjunto (chapa com a moeda no orifício),
discos estão presos aos anéis. inicialmente a 25 °C, é levado a um forno e aquecido
até 225 °C. Após o aquecimento, verifica-se que o
orifício na chapa ficou maior do que a moeda. Dentre
as afirmativas a seguir, indique a que está correta.
a) O coeficiente de dilatação da moeda é maior do que
Se as duas peças forem aquecidas uniformemente, é o da chapa metálica.
correto afirmar que: b) O coeficiente de dilatação da moeda é menor do que
a) apenas o disco de AØ se soltará do anel de Fe. o da chapa metálica.
b) apenas o disco de Fe se soltará do anel de AØ. c) O coeficiente de dilatação da moeda é igual ao da
c) os dois discos se soltarão dos respectivos anéis. chapa metálica, mas o orifício se dilatou mais
d) os discos não se soltarão dos anéis. porque a chapa é maior que a moeda.
d) O coeficiente de dilatação da moeda é igual ao da
9. A figura a seguir ilustra um arame rígido de aço, chapa metálica, mas o orifício se dilatou mais
cujas extremidades estão distanciadas de "L". porque o seu interior é vazio.
e) Nada se pode afirmar sobre os coeficientes de
dilatação da moeda e da chapa, pois não é dado o
tamanho inicial da chapa.

Alterando-se sua temperatura, de 293K para 100°C,


pode-se afirmar que a distância "L":

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Física B

13. A respeito da dilatação térmica, fenômeno de Q = C (Δt)


expansão e contração que ocorre nas substâncias
quando há variação de sua temperatura, assinale o que onde C é uma constante chamada de capacidade
for correto. térmica do corpo.
01. A variação do volume de uma substância é Q
proporcional ao produto entre seu volume inicial e C= __________
a variação de temperatura. Δt
02. O coeficiente de dilatação é uma grandeza CALOR ESPECÍFICO
adimensional. Quando um corpo é feito de uma única substância, sua
04. Em corpos que têm apenas uma dimensão, ocorre capacidade térmica (C) é proporcional à sua massa
dilatação linear. (m), isto é, podemos escrever:
08. Se uma placa que contém um orifício sofrer um
C = m . c (II)
aumento em sua temperatura, as dimensões do
orifício aumentarão. onde c é uma constante que depende da substância e é
chamada de calor específico da substância.
14. Duas substâncias A e B têm seus gráficos de
densidade × temperatura representados a seguir. As CALOR SENSÍVEL
substâncias são colocadas a 4°C em garrafas de vidro O calor sensível é responsável pela variação da
distintas, ocupando todo o volume das garrafas. temperatura de um corpo.
Considere o coeficiente de dilatação do vidro das
garrafas muito menor que o das substâncias A e B. As Q = m . c (Δt) (III)
garrafas são, então, fechadas e colocadas em um Dessa equação, tiramos:
refrigerador a 0°C. Após um longo período de tempo,
Q
pode-se dizer que:
c= --------
m . Δt
A seguir, são fornecidos os calores específicos de
algumas substâncias:

TABELA - Calores específicos de


a) a garrafa de A se quebra e a de B não.
algumas substâncias
b) a garrafa de B se quebra e a de A não.
c) as garrafas de A e B se quebram. CALOR
d) as garrafas de A e B não se quebram. SUBSTÂNCIA ESPECÍFICO (c)
e) os dados fornecidos não são suficientes para se (cal/g.°C)
chegar a uma conclusão.
SÓLIDOS

UNIDADE 3 Alumínio 0,215


Cobre 0,092
CALORIMETRIA Ouro 0,031

UNIDADES DE CALOR Aço 0,107


O calor é uma forma de energia que passa de um corpo Prata 0,056
para outro como consequência da diferença de
temperatura entre os corpos. Sendo energia, sua Gelo 0,5
unidade no Sistema Internacional é o joule (J). No
entanto, por razões históricas, ainda hoje usamos uma LÍQUIDOS
unidade introduzida na época em que não se sabia a Água 1,0
natureza do calor. Essa unidade é a caloria, cujo
símbolo é cal. Álcool etílico 0,58
A relação entre a caloria e o joule é:
Mercúrio 0,033
1 cal = 4,186 joules
TROCAS DE CALOR
CAPACIDADE TÉRMICA Dizemos que um conjunto de corpos está
Suponhamos que uma quantidade de calor Q termicamente isolado quando ele não ganha nem
seja fornecida a um corpo. Supondo que não haja perde calor para o meio externo. Um modo de fazer
mudança de estado, esse calor provocará no corpo uma isso é colocar o conjunto em um recipiente de paredes
variação de temperatura Δt que é proporcional a Q, isolantes, isto é, que não deixam passar o calor. Um
isto é, podemos escrever recipiente como esse é chamado de calorímetro.

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Física B

Suponhamos que coloquemos dentro de um CURVA DE AQUECIMENTO


calorímetro dois corpos que inicialmente tenham Podemos fazer um gráfico da temperatura em função
temperaturas diferentes. Durante algum tempo haverá da quantidade de calor fornecido
passagem de calor do corpo mais quente para o corpo
mais frio. Essa passagem de calor para no momento
em que é atingido o equilíbrio térmico, isto é, quando
os corpos ficam com a mesma temperatura.
Qrec + Qced = 0

MUDANÇA DE ESTADO FÍSICO

TIPOS DE MUDANÇAS
Quando uma substância passa do estado sólido para o
estado líquido, essa transformação chama-se fusão. A
Exercícios de Sala 
transformação inversa (de líquido para sólido) chama
solidificação. A passagem do estado líquido para o 1. Adote: calor específico da água: 1,0 cal/g.°C
gasoso chama-se vaporização; a transformação inversa Um bloco de massa 2,0 kg, ao receber toda energia
é chamada condensação. térmica liberada por 1000 gramas de água que
diminuem a sua temperatura de 1 °C, sofre um
acréscimo de temperatura de 10 °C. O calor específico
do bloco, em cal/g.°C, é:
a) 0,2 b) 0,1 c) 0,15 d) 0,05 e) 0,01

2. Adote: calor específico da água: 1,0 cal/g°C


Calor de combustão é a quantidade de calor liberada
na queima de uma unidade de massa do combustível.
O calor de combustão do gás de cozinha é 6000
CALOR DE TRANSFORMAÇÃO kcal/kg. Aproximadamente quantos litros de água à
Quando uma substância muda de estado de agregação, temperatura de 20 °C podem ser aquecidos até a
absorve (ou cede) uma quantidade de calor que é temperatura de 100 °C com um bujão de gás de 13 kg?
proporcional à massa (m). Assim, podemos escrever: Despreze perdas de calor:
a) 1 litro
Q=mL b) 10 litros
c) 100 litros
onde L é uma constante chamada calor de d) 1000 litros
transformação. Quando se trata da fusão (ou e) 6000 litros
solidificação), a constante L é chamada de calor de
fusão; quando se trata da ebulição (ou liquefação), a Tarefa Mínima 
constante L chama-se calor de vaporização. A
constante L é também chamada de calor latente (daí o
3. Um frasco contém 20 g de água a 0 °C. Em seu
símbolo L).
interior é colocado um objeto de 50 g de alumínio a 80
Da equação Q = m . L tiramos:
°C. Os calores específicos da água e do alumínio são
respectivamente 1,0 cal/g°C e 0,10 cal/g°C. Supondo
não haver trocas de calor com o frasco e com o meio
Na tabela a seguir fornecemos os valores de L para ambiente, a temperatura de equilíbrio desta mistura
algumas substâncias. será
a) 60 °C b) 16 °C c) 40 °C d) 32 °C e) 10 °C
TABELA 2 - Calores latentes de algumas
substâncias 4. A temperatura de dois corpos M e N, de massas
iguais a 100 g cada, varia com o calor recebido como
Calor de Calor de
indica o gráfico a seguir. Colocando N a 10 °C em
Substância fusão vaporização
contato com M a 80 °C e admitindo que a troca de
(cal/g) (cal/g)
calor ocorra somente entre eles, a temperatura final de
Água 80 540 equilíbrio, em °C, será

Álcool
25 204
etílico
Ouro 15 557
Prata 21 558
a) 60 b) 50 c) 40 d) 30 e) 20
Cobre 32 1.210

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Física B

5. Uma fonte térmica, de potência constante e igual a 10. Analise as seguintes afirmações sobre conceitos
20 cal/s, fornece calor a um corpo sólido de massa 100 de termologia:
g. A variação de temperatura Ɵ do corpo em função do I) Calor é uma forma de energia.
tempo t é dada pelo gráfico a seguir. II) Calor é o mesmo que temperatura.
III) A grandeza que permite informar se dois corpos
estão em equilíbrio térmico é a temperatura.
Está(ão) correta(s) apenas:
a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III.

11. O gráfico a seguir representa a quantidade de calor


absorvida por dois objetos A e B ao serem aquecidos,
em função de suas temperaturas.
O calor específico da substância que constitui o corpo,
no estado líquido, em cal/g°C, vale
a) 0,05 b) 0,10 c) 0,20 d) 0,30 e) 0,40

6. Quando dois corpos de tamanhos diferentes estão


em contato e em equilíbrio térmico, e ambos isolados
do meio ambiente, pode-se dizer que: Observe o gráfico e assinale a(s) proposição(ões)
a) o corpo maior é o mais quente. correta(s).
b) o corpo menor é o mais quente. 01. A capacidade térmica do objeto A é maior que a do
c) não há troca de calor entre os corpos. objeto B.
d) o corpo maior cede calor para o corpo menor. 02. A partir do gráfico é possível determinar as
e) o corpo menor cede calor para o corpo maior. capacidades térmicas dos objetos A e B.
04. Pode-se afirmar que o calor específico do objeto A
7. Um certo volume de um líquido A, de massa M e é maior que o do objeto B.
que está inicialmente a 20 °C, é despejado no interior
08. A variação de temperatura do objeto B, por caloria
de uma garrafa térmica que contém uma massa 2M de
absorvida, é maior que a variação de temperatura
um outro líquido, B, na temperatura de 80 °C. Se a
do objeto A, por caloria absorvida.
temperatura final da mistura líquida resultante for de
16. Se a massa do objeto A for de 200 g, seu calor
40 °C, podemos afirmar que a razão CA/CB entre os
específico será 0,2 cal/g°C.
calores específicos das substâncias A e B vale:
a) 6 b) 4 c) 3 d) ½ e) 1/3 12. Assinale a(s) proposição(ões) correta(s) em
relação a alguns fenômenos que envolvem os
8. O gráfico a seguir representa o calor absorvido por conceitos de temperatura, calor, mudança de estado e
dois corpos sólidos M e N em função da temperatura. dilatação térmica.
01. A temperatura de um corpo é uma grandeza física
relacionada à densidade do corpo.
02. Uma substância pura ao receber calor ficará
submetida a variações de temperatura durante a
fusão e a ebulição.
04. A dilatação térmica é um fenômeno específico dos
líquidos, não ocorrendo com os sólidos.
A capacidade térmica do corpo M, em relação à do 08. Calor é uma forma de energia.
corpo N, vale 16. O calor se propaga no vácuo.
a) 1,4
b) 5,0 13. Determine a quantidade de calor necessária para
c) 5,5 transformar 100 g de gelo, inicialmente a 0 °C, em 100
d) 6,0 g de água a 30 °C. Sabe-se que o calor latente de fusão
e) 7,0 do gelo é 80 cal/g e o calor específico da água é 1
cal/g°C.
9. A figura a seguir representa a temperatura de um a) 6000 cal.
líquido não-volátil em função da quantidade de calor b) 3000 cal.
por ele absorvida. Sendo a massa do líquido 100 g e c) 11000 cal.
seu calor específico 0,6 cal/g°C, qual o valor em °C da d) 8000 cal.
temperatura To? e) 10000 cal.

14. Um aquecedor elétrico é mergulhado em um


recipiente com água a 10 °C e, cinco minutos depois, a
água começa a ferver a 100 °C. Se o aquecedor não for
desligado, toda a água irá evaporar e o aquecedor será
danificado. Considerando o momento em que a água
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Física B

começa a ferver, a evaporação de toda a água ocorrerá


em um intervalo de aproximadamente:
* Calor específico da água = 1,0 cal/(g°C)
* Calor de vaporização da água = 540 cal/g
* Desconsidere perdas de calor para o recipiente,
para o ambiente e para o próprio aquecedor.
a) 5 minutos.
b) 10 minutos.
c) 12 minutos. A experiência mostra que o fluxo de calor através da
d) 15 minutos. barra é dado por:
e) 30 minutos.

UNIDADE 4
onde k é uma constante cujo valor depende do material
e é chamada condutividade térmica do material.

CONVECÇÃO
TRANSMISSÃO DE CALOR A convecção de calor é a transmissão de calor por
meio do transporte de matéria. Ela ocorre no interior
CONDUÇÃO DE CALOR de fluidos (líquidos e gases) como consequência da
A condução é um processo pelo qual o calor se diferença de densidades entre diferentes partes do
transmite ao longo de um meio material por meio da fluido. Por exemplo, consideremos o caso ilustrado na
transmissão de vibração de suas moléculas. As Fig. 1 em que um recipiente contendo água é colocado
moléculas mais energéticas (de maior temperatura) sobre uma chama. Pelo aquecimento, a parte inferior
transmitem energia para as menos energéticas (menor da água se dilata e fica com densidade menor do que a
temperatura). parte superior. Com isso, ocorre uma corrente
Existem materiais que conduzem o calor ascendente e outra descendente. Essas correntes são
rapidamente, por exemplo, os metais. Tais materiais chamadas correntes de convecção.
são chamados de bons condutores. Podemos perceber
isso fazendo um experimento como o ilustrado na
Fig.1.

Fig. 1
Segurando uma barra de metal que tem uma IRRADIAÇÃO
extremidade sobre uma chama, rapidamente o calor é No estudo da eletricidade apresentaremos o conceito
transmitido para nossa mão. Por outro lado, há de onda eletromagnética. Por enquanto vamos adiantar
materiais nos quais o calor se propaga muito que todos os corpos emitem ondas eletromagnéticas
lentamente. Tais materiais são chamados de isolantes. cuja intensidade aumenta com a temperatura. Essas
Como exemplos, podemos citar a borracha, a lã, o ondas se propagam no vácuo e é dessa maneira que a
isopor e o amianto. luz e o calor são transmitidos do Sol até a Terra.
O fato de a lã ser um bom isolante explica por
que no inverno usamos agasalhos de lã: ela dificulta a
perda do calor de nosso corpo para o meio externo.

FLUXO DE CALOR
Suponhamos que em um intervalo de tempo passe
uma quantidade de calor Q por uma superfície S
(Fig.2). Fig.7
Entre as ondas eletromagnéticas, a principal
responsável pela transmissão do calor é a onda de
infravermelho.
Quando chegamos perto de uma fogueira,
Fig. 2 uma lâmpada incandescente ou um aquecedor elétrico,
sentimos o calor emitido por eles. Uma parcela desse
calor pode nos atingir por condução através do ar,
O fluxo de calor através da superfície S é porém essa parcela é pequena, pois o ar é mau
definido por: condutor de calor. A maior parte do calor que
recebemos dessas fontes vem por irradiação de ondas
eletromagnéticas.
8
Física B

Exercícios de Sala  5. Depois de assar um bolo em um forno a gás,


Zulmira observa que ela queima a mão ao tocar no
tabuleiro, mas não a queima ao tocar no bolo.
1. Indique a alternativa que associa corretamente o
Considerando-se essa situação, é correto afirmar que
tipo predominante de transferência de calor que ocorre
isso ocorre porque:
nos fenômenos, na seguinte sequência:
a) a capacidade térmica do tabuleiro é maior que a do
- Aquecimento de uma barra de ferro quando sua
bolo.
extremidade é colocada numa chama acesa.
b) a transferência de calor entre o tabuleiro e a mão é
- Aquecimento do corpo humano quando exposto ao sol.
mais rápida que entre o bolo e a mão.
- Vento que sopra da terra para o mar durante a noite.
c) o bolo esfria mais rapidamente que o tabuleiro,
a) convecção - condução - radiação.
depois de os dois serem retirados do forno.
b) convecção - radiação - condução.
d) o tabuleiro retém mais calor que o bolo.
c) condução - convecção - radiação.
d) condução - radiação - convecção. 6. O uso mais popular de energia solar está associado
e) radiação - condução - convecção. ao fornecimento de água quente para fins domésticos.
Na figura a seguir, é ilustrado um aquecedor de água
2. Sabe-se que o calor específico da água é maior que
constituído de dois tanques pretos dentro de uma caixa
o calor específico da terra e de seus constituintes
termicamente isolada e com cobertura de vidro, os
(rocha, areia, etc.). Em face disso, pode-se afirmar
quais absorvem energia solar.
que, nas regiões limítrofes entre a terra e o mar:
a) durante o dia, há vento soprando do mar para a terra
e, à noite, o vento sopra no sentido oposto.
b) o vento sempre sopra sentido terra-mar.
c) durante o dia, o vento sopra da terra para o mar e à
noite o vento sopra do mar para a terra.
d) o vento sempre sopra do mar para a terra.
e) não há vento algum entre a terra e o mar.

Tarefa Mínima
A. Hinrichs e M. Kleinbach. "Energia e meio ambiente". São Paulo:
Thompson, 3 ed., 2004, p. 529 (com adaptações).
3. Uma estufa para flores, construída em alvenaria,
com cobertura de vidro, mantém a temperatura interior Nesse sistema de aquecimento:
bem mais elevada do que a exterior. Das seguintes a) os tanques, por serem de cor preta, são maus
afirmações: absorvedores de calor e reduzem as perdas de
I. O calor entra por condução e sai muito pouco por energia.
convecção b) a cobertura de vidro deixa passar a energia luminosa
II. O calor entra por radiação e sai muito pouco por e reduz a perda de energia térmica utilizada para o
convecção aquecimento.
III. O calor entra por radiação e sai muito pouco por c) a água circula devido à variação de energia
condução luminosa existente entre os pontos X e Y.
IV. O calor entra por condução e convecção e só pode d) a camada refletiva tem como função armazenar
sair por radiação energia luminosa.
e) o vidro, por ser bom condutor de calor, permite que se
A(s) alternativa(s) que pode(m) justificar a elevada mantenha constante a temperatura no interior da
temperatura do interior da estufa é (são): caixa.
a) I, III b) I, II c) IV d) II, III e) II
7. Com relação aos processos de transferência de
4. Calor é uma forma de energia que é transferida calor, considere as seguintes afirmativas:
entre dois sistemas quando entre eles existe uma 1. A condução e a convecção são processos que
diferença de temperatura, e a transferência pode dependem das propriedades do meio material no
ocorrer por condução, convecção ou radiação. A qual ocorrem.
respeito deste assunto, assinale o que for correto. 2. A convecção é um processo de transmissão de calor
01. Na condução, a transferência de calor ocorre de que ocorre somente em metais.
partícula a partícula, dentro de um corpo ou entre 3. O processo de radiação está relacionado com a
dois corpos em contato. propagação de ondas eletromagnéticas.
02. A transferência de calor em um meio fluido ocorre Assinale a alternativa correta.
por convecção. a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
04. Na radiação, a transferência de calor entre dois b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
sistemas ocorre através de ondas eletromagnéticas. c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
08. O fluxo de calor através de um corpo é d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
inversamente proporcional à sua espessura. e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.

9
Física B

8. Um resistor R é colocado dentro de um recipiente Transformações Gasosas


de parede metálica, no qual é feito vácuo e que possui
um termômetro incrustado em sua parede externa. Para Isotérmica (Boyle – Mariotte)
ligar o resistor a uma fonte externa ao recipiente foi Características:
utilizado um fio, com isolamento térmico que impede Temperatura permanece constante.
transferência de calor para as paredes do recipiente. P e V são inversamente proporcionais
Essa situação encontra-se ilustrada na figura a seguir. Isobárica (Charles)
Características:
Pressão permanece constante.
V e T são diretamente proporcionais.

Isométrica, Isovolumétrica ou Isocórica (Gay


Lussac)
Características:
Volume, permanece constante.
P e T são diretamente proporcionais
Ligando o resistor, nota-se que a temperatura indicada Adiabática
pelo termômetro aumenta, mostrando que há Característica: Não ocorre troca de calor entre o
transferência de calor entre o resistor e o termômetro. sistema e o meio.
Pode-se afirmar que os processos responsáveis por
essa transferência de calor, na ordem correta, são: Exercícios de Sala 
a) primeiro convecção e depois radiação.
b) primeiro convecção e depois condução. 1. Antes de iniciar uma viagem, um motorista
c) primeiro radiação e depois convecção.
cuidadoso calibra os pneus de seu carro, que estão à
d) primeiro radiação e depois condução.
temperatura ambiente de 27 °C, com uma pressão de
e) primeiro condução e depois convecção.
30 lb/pol2. Ao final da viagem, para determinar a
temperatura dos pneus, o motorista mede a pressão
UNIDADE 5 deles e descobre que aumentou para 32 lb/pol2. Se o
volume dos pneus permanece inalterado e se o gás no
interior é ideal, o motorista determinou a temperatura
GASES PERFEITOS dos pneus como sendo:
a) 17 °C b) 27 °C c) 37 °C d) 47 °C e) 57 °C
Variáveis do estado de um gás
Pressão  resultado dos choques consecutivos das
moléculas nas paredes do recipiente.
Tarefa Mínima 
Volume É dado pelo volume do recipiente onde o
gás está contido. 2. Quando o balão do capitão Stevens começou sua
Temperatura  Mede a agitação das moléculas do ascensão, tinha, no solo, à pressão de 1 atm, 75000 m3
gás. de hélio. A 22 km de altura, o volume do hélio era de
1500000 m3. Se pudéssemos desprezar a variação de
OBS.: No estudo dos gases deve-se usar a temperatura temperatura, a pressão (em atm) a esta altura valeria:
absoluta (em Kelvin). a) 1/20 b) 1/5 c) 1/2 d) 1 e) 20
Equação de Clapeyron: p.V  nRT 3. Uma amostra de gás perfeito foi submetida às
transformações indicadas no diagrama PV a seguir.
Onde : n = m/M Nessa sequência de transformações, os estados de
maior e de menor temperatura foram, respectivamente:
atm.l T 2Cal
R  0,082  8,31 
mol.K mol.K mol.K

N1 = N2
P1 V1 P2 .V2
Lei geral dos gases perfeitos 
T1 T2
N1≠ N2
a) 1 e 2 b) 1 e 3 c) 2 e 3 d) 3 e 4 e) 3 e 5
P1V1 P2 .V2
Lei geral dos gases perfeitos 
T1 n1 T2 n2 4. Um gás perfeito está sob pressão de 20 atm, na
temperatura de 200 K e apresenta um volume de 40
litros. Se o referido gás tiver sua pressão alterada para
40 atm, na mesma temperatura, qual será o novo
volume?
10
Física B

5. A respeito do funcionamento da panela de pressão, a) 0,72 atm


assinale o que for correto. b) 0,78 atm
01. De acordo com a lei dos gases, as variáveis c) 0,85 atm
envolvidas nos processos são: pressão, volume e d) 0,89 atm
temperatura. e) 0,94 atm
02. O aumento da pressão no interior da panela afeta o
ponto de ebulição da água. 9. Um gás ideal sofre uma compressão adiabática
04. A quantidade de calor doado ao sistema deve ser durante a qual sua temperatura absoluta passa de T
constante, para evitar que a panela venha a para 4T. Sendo P a pressão inicial, podemos afirmar
explodir. que a pressão final será
08. O tempo de cozimento dos alimentos dentro de a) menor do que P.
uma panela de pressão é menor porque eles ficam b) igual a P.
submetidos a temperaturas superiores a 100 °C. c) igual a 2 P.
d) igual a 4 P.
6. Para se realizar uma determinada experiência, - e) maior do que 4 P.
coloca-se um pouco de água em uma lata, com uma
abertura na parte superior, destampada, a qual é, em 10. Uma massa de gás perfeito a 17°C, que sofre uma
seguida, aquecida, como mostrado na Figura I; transformação isotérmica, tem seu volume aumentado
- depois que a água ferve e o interior da lata fica de 25%. A pressão final do gás, em relação à inicial
totalmente preenchido com vapor, esta é tampada e será:
retirada do fogo; a) 20% maior.
- logo depois, despeja-se água fria sobre a lata e b) 20% menor.
observa-se que ela se contrai bruscamente, como c) 25% menor.
mostrado na Figura II. d) 80% menor.
e) 80% maior.

11. Um extintor de incêndio cilíndrico, contendo CO2


possui um medidor de pressão interna que,
inicialmente, indica 200 atm. Com o tempo, parte do
gás escapa, o extintor perde pressão e precisa ser
recarregado. Quando a pressão interna for igual a 160
Com base nessas informações, é correto afirmar que,
atm, a porcentagem da massa inicial de gás que terá
na situação descrita, a contração ocorre porque
escapado corresponderá a:
a) a água fria provoca uma contração do metal das
paredes da lata. a) 10% b) 20% c) 40% d) 60% e) 75%
b) a lata fica mais frágil ao ser aquecida. Obs: Considere que a temperatura permanece
c) a pressão atmosférica esmaga a lata. constante e o CO2 nessas condições, comporta-se
d) o vapor frio, no interior da lata, puxa suas paredes como um gás perfeito
para dentro. 1 atm = 105 N/m2
7. Regina estaciona seu carro (movido a gás natural) 12. Um recipiente rígido contém gás perfeito sob
ao Sol. Considere que o gás no reservatório do carro se pressão de 3 atm. Sem deixar variar a temperatura, são
comporta como um gás ideal. Assinale a alternativa retirados 4 mols do gás, fazendo com que a pressão se
cujo gráfico melhor representa a pressão em função da reduza a 1 atm. O número de mols existente
temperatura do gás na situação descrita. inicialmente no recipiente era:
a) 6 b) 8 c) 10 d) 12 e) 16

13. A quantidade de 2,0mols de um gás perfeito se


expande isotermicamente. Sabendo que no estado
inicial o volume era de 8,20L e a pressão de 6,0atm e
que no estado final o volume passou a 24,6L,
determine:
a) a pressão final do gás;
b) a temperatura, em °C, em que ocorreu a expansão.
Dado:
Constante universal dos gases perfeitos: 0,082atm.L/mol.K
8. Um "freezer" é programado para manter a
temperatura em seu interior a -19°C. Ao ser instalado, 14. Num recipiente indeformável, provido de válvula
suponha que a temperatura ambiente seja de 27°C. especial, encontram-se confinados 2 mols de oxigênio
Considerando que o sistema de fechamento da porta a (molécula - grama = 32 g) nas C. N. T. P.. Num dado
mantém hermeticamente fechada, qual será a pressão instante, abre-se a válvula e permite-se que 8 g do gás
no interior do "freezer" quando ele tiver atingido a escapem, mantendo-se, contudo a mesma temperatura.
temperatura para a qual foi programado? A nova pressão do gás é:

11
Física B

Dado: R = 0,082 atm.L/mol . K P

B
a) 15/16 atm
b) 7/8 atm Área = w
A
c) 1/4 atm
C
d) 7/16 atm V
0
e) 1/8 atm

UNIDADE 6 Em um ciclo a variação da energia interna é zero


( U  0 ).
TERMODINÂMICA FONTE QUENTE
Máquinas térmicas Calor
São dispositivos que Q1
recebido
Trabalho Termodinâmico (W) convertem calor em Trabalho
A equação ( W  p.V ) só pode ser usada trabalho e vice-versa: realizado

quando a pressão se mantém constante. Quando a máquinas a vapor, motores MÁQUINA W


pressão varia (durante a variação de volume), o à explosão, refrigerados
trabalho do gás deve ser calculado graficamente. É etc.
Q2
possível demonstrar que, em qualquer caso, o trabalho Calor
cedido
W do gás tem módulo numericamente igual à área da
FONTE FRIA
região sombreada no gráfico da Fig. W  A
1) Trabalho positivo = 2ª Lei da Termodinâmica: O calor flui
o gás realiza ou cede espontaneamente do corpo de maior temperatura para
trabalho. o de menor temperatura.
Não podemos ter uma maquina térmica com
2) Trabalho negativo = rendimento de 100%.
o gás sofre ou recebe W Q2
n ou n  1  Q
trabalho. Q1 1

Ciclo de Carnot
Energia interna de um gás ideal O ciclo de Carnot é o ciclo reversível constituído por
Verifica-se que a energia interna (U) de um gás ideal é dois processos isotérmicos (A-B e C-D) e dois
proporcional à temperatura absoluta, isto é, processos adiabáticos (B-C e D-A). Por questões
3
U  n.R.T . didáticas, a figura representa o ciclo de Carnot para
2 um gás ideal, e percorrido em certo sentido, embora
No entanto, para analisarmos os valores energéticos é qualquer substância possa ser levada a executar um
necessário conhecer a variação da energia interna ciclo de Carnot e o sentido possa ser invertido.
( U ) do gás.
N = 1- T2 / T1
Primeira Lei da Termodinâmica
Quando fornecemos a um gás uma quantidade de calor
Q, esse calor pode ser usado de dois modos:
1º) uma parte pode ser usada para realizar um trabalho
W.
2°) outra parte pode se transformar em energia interna
do gás. Exercícios de Sala 
Assim: Q  W  U onde U é a variação da
energia interna do gás. A equação traduz a Primeira 1. Sem variar sua massa, um gás ideal sofre uma
Lei da Termodinâmica que na realidade é uma transformação a volume constante. É correto afirmar
consequência do Princípio da Conservação da Energia. que:
OBS: Isotérmica: Q  W a) a transformação é isotérmica.
Adiabática ∆U = - W b) a transformação é isobárica.
Isocórica: Q  U c) o gás não realiza trabalho.
d) sua pressão diminuirá se a temperatura do gás
Transformação Cíclica
aumentar.
É aquela em que o gás sofre diversas transformações
e) a variação de temperatura do gás será a mesma em
retornando as suas condições iniciais.
qualquer escala termométrica.

12
Física B

d) 5,0 × 105
Tarefa Mínima  e) 2,0 × 105
2. O biodiesel resulta da reação química desencadeada 5. A primeira lei da termodinâmica diz respeito à:
por uma mistura de óleo vegetal com álcool de cana. a) dilatação térmica
A utilização do biodiesel etílico como combustível no b) conservação da massa
país permitiria uma redução sensível nas emissões de c) conservação da quantidade de movimento
gases poluentes no ar, bem como uma ampliação da d) conservação da energia
matriz energética brasileira. O combustível testado foi e) irreversibilidade do tempo
desenvolvido a partir da transformação química do
óleo de soja. É também chamado de B-30 porque é 6. Considere as proposições a seguir sobre
constituído de uma proporção de 30% de biodiesel e transformações gasosas.
70% de diesel metropolitano. O primeiro diagnóstico I. Numa expansão isotérmica de um gás perfeito, sua
divulgado considerou performances dos veículos pressão aumenta.
quanto ao desempenho, durabilidade e consumo. II. Numa compressão isobárica de um gás perfeito, sua
temperatura absoluta aumenta.
Um carro-teste consome 4,0 kg de biodiesel para III. Numa expansão adiabática de um gás perfeito, sua
realizar trabalho mecânico. Se a queima de 1 g de temperatura absoluta diminui.
biodiesel libera 5,0 × 103 cal e o rendimento do motor Pode-se afirmar que apenas:
é de 15%, o trabalho mecânico realizado, em joules, a) I é correta.
vale, aproximadamente, b) II é correta.
Dado: 1 cal = 4,2 joules c) III é correta.
a) 7,2 × 105 d) I e II são corretas.
b) 1,0 × 106 e) II e III são corretas.
c) 3,0 × 106
d) 9,0 × 106 7. Com relação às transformações sofridas por um gás
e) 1,3 × 107 perfeito, assinale a alternativa incorreta.
a) Na transformação adiabática, a variação de energia
cinética das moléculas é nula.
3. A figura a seguir representa o gráfico pressão
b) Na transformação isobárica, não há variação da
versus volume da expansão isotérmica de um gás
pressão do gás.
perfeito. É correto afirmar que:
c) Na transformação isotérmica, a energia cinética
média das moléculas não se altera.
d) Na transformação adiabática, não há troca de calor
com o meio exterior.
e) Na transformação isotérmica, há troca de calor com
o meio exterior.

8. Considere uma certa massa de um gás ideal em


a) a curva apresentada é uma isobárica equilíbrio termodinâmico. Numa primeira experiência,
b) a área sombreada do gráfico representa faz-se o gás sofrer uma expansão isotérmica durante a
numericamente o trabalho realizado pelo gás ao se qual realiza um trabalho W e recebe 150J de calor do
expandir meio externo. Numa segunda experiência, faz-se o gás
c) a área sombreada é numericamente igual ao trabalho sofrer uma expansão adiabática, a partir das mesmas
realizado sobre o gás para sua expansão condições iniciais, durante a qual ele realiza o mesmo
d) a curva do gráfico é uma isocórica. trabalho W.
Calcule a variação de energia interna ∆U do gás nessa
4. Um sistema termodinâmico realiza o ciclo ABCA expansão adiabática.
representado a seguir:
9. Quando um gás ideal sofre uma expansão
isotérmica:
a) a energia recebida pelo gás na forma de calor é igual
ao trabalho realizado pelo gás na expansão.
b) não troca energia na forma de calor com o meio
exterior.
c) não troca energia na forma de trabalho com o meio
exterior.
O trabalho realizado pelo sistema no ciclo vale, em d) a energia recebida pelo gás na forma de calor é
joules: igual à variação da energia interna do gás.
a) 2,5 × 105 e) o trabalho realizado pelo gás é igual à variação da
b) 4,0 × 105 energia interna do gás.
c) 3,0 × 105

13
Física B

10. Um gás ideal sofre uma transformação: absorve na sua fonte fria. O rendimento máximo que essa
50cal de energia na forma de calor e expande-se máquina pode ter é de
realizando um trabalho de 300J. Considerando 1cal=4,2J, a) 20%. b) 25%. c) 75%. d) 80%. e) 100%.
a variação da energia interna do gás é, em J, de
a) 250 b) -250 c) 510 d) -90 e) 90 14. O uso de combustíveis não renováveis, como o
petróleo, tem sérias implicações ambientais e
11. A respeito de conceitos relacionados à econômicas. Uma alternativa energética em estudo
Termodinâmica, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). para o litoral brasileiro é o uso da diferença de
temperatura da água na superfície do mar (fonte
01. A energia interna de um gás ideal pode ser medida quente) e de águas mais profundas (fonte fria) em uma
diretamente. máquina térmica para realizar trabalho. (Desconsidere
02. Em algumas situações, calor é adicionado a uma a salinidade da água do mar para a análise das
substância e não ocorre nenhuma variação de respostas).
temperatura. Tais situações não estão de acordo
com a definição usual de calor como sendo uma
forma de energia em trânsito devido a uma
diferença de temperatura.
04. É impossível a ocorrência de processos nos quais
não se transfira e nem se retire calor de um sistema
e nos quais a temperatura do sistema sofra
variação. Assinale a(s) proposição(ões) correta(s).
08. Durante uma transformação isotérmica de um gás 01. Supondo que a máquina térmica proposta opere em
ideal, existe equivalência entre o calor e o trabalho um ciclo de Carnot, teremos um rendimento de
trocados entre o sistema e o exterior. 100%, pois o ciclo de Carnot corresponde a uma
16. A capacidade calorífica de um corpo representa a máquina térmica ideal.
quantidade de calor que o corpo pode estocar à 02. Uma máquina com rendimento igual a 20% de
certa temperatura. uma máquina ideal, operando entre 7 °C e 37 °C,
32. Durante uma transformação cíclica de um gás terá um rendimento menor que 10%.
ideal, existe equivalência entre o calor e o trabalho 04. Na situação apresentada, a temperatura mais baixa
trocados entre o sistema e o exterior. da água é de aproximadamente 4 °C pois, ao
64. Na passagem de um sistema no um estado inicial 1 contrário da maioria dos líquidos, nesta
para um estado final 2, a variação da energia temperatura a densidade da água é máxima.
interna entre os dois estados depende do processo 08. É impossível obter rendimento de 100% mesmo
que provocou tal passagem. em uma máquina térmica ideal, pois o calor não
pode ser transferido espontaneamente da fonte fria
para a fonte quente.
12. Os estudos científicos desenvolvidos pelo 16. Não é possível obtermos 100% de rendimento,
engenheiro francês Nicolas Sadi Carnot (1796-1832) mesmo em uma máquina térmica ideal, pois isto
na tentativa de melhorar o rendimento de máquinas viola o princípio da conservação da energia.
térmicas serviram de base para a formulação da

UNIDADE 7
segunda lei da termodinâmica.
Acerca do tema, considere as seguintes afirmativas:

1. O rendimento de uma máquina térmica é a razão ÓPTICA GEOMÉTRICA, ESPELHOS


entre o trabalho realizado pela máquina num ciclo e o
calor retirado do reservatório quente nesse ciclo.
PLANOS E ESFÉRICOS
2. Os refrigeradores são máquinas térmicas que
Estuda os fenômenos luminosos
transferem calor de um sistema de menor temperatura
Luz: Agente físico capaz de sensibilizar nossos órgãos
para outro a uma temperatura mais elevada.
visuais (retina). Propaga-se através de ondas
3. É possível construir uma máquina, que opera em
eletromagnéticas, isto é, pode viajar no vácuo
ciclos, cujo único efeito seja retirar calor de uma fonte
(ausência de matéria).
e transformá-lo integralmente em trabalho.
Raio de Luz
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
b) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
Feixes ou pinceis de luz
c) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
d) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
Convergente
13. A cada ciclo, uma máquina térmica extrai 45 kJ de
calor da sua fonte quente e descarrega 36 kJ de calor
14
Física B

 H - Altura do objeto
 h - Altura da imagem na câmara
Divergente  D - Distância do objeto a câmara
 d - Comprimento da câmara.

- Princípio de Reversibilidade da Luz.


Paralelo "A trajetória da luz independe do sentido da
propagação"
FONTE DE LUZ
Corpo luminoso: (Fonte Primária)- Emite luz própria.
o Incandescente : Quente
o Luminescente: Fria : Fluorescente e Fosforescente.
o Ex: Sol, lâmpada acesa, etc...
- Princípio da Independência dos Raios Luminosos.
Corpo iluminado: (Fonte Secundária)- Reflete luz "Raios de luz que se cruzam não interferem entre si"
recebida de outras fontes.
Ex: Lua, lâmpada apagada etc..

Luz policromática: possui várias cores.

ESPELHOS PLANOS
Formação de Imagens em Espelhos planos
1 - Imagens de um ponto

Luz monocromática: possui apenas uma cor

Fenômenos Luminosos

Reflexão da Luz 2 - Imagens de um corpo extenso


Reflexão especular Reflexão difusa

- Imagem Virtual (Atrás do espelho)

Fenômeno que ocorre devido à propagação Características da imagem no espelho plano


retilínea da luz 1- Imagem virtual (Atrás do espelho)
2- Mesmo tamanho do objeto
Princípio da Óptica geométrica 3- Imagem e objeto são equidistantes (mesma
distância) do espelho
4 - Objeto e imagem são reversos (enantiomorfos)

- Princípios de propagação da Luz


Propagação retilínea da luz em meios transparentes e
homogêneos, a luz propaga-se em linha reta.
- Câmara escura de orifício.

COMPOSIÇÃO DOS ESPELHOS PLANOS


Dois espelhos podem formar várias imagens e o
número de imagens depende do ângulo formado pelos
espelhos.
15
Física B

360 Consideração:
N 1 Se a imagem é projetada, ela será REAL. Sendo real

ela será INVERTIDA.
Campo visual de um espelho plano
Elementos de um Espelho Esférico

 Foco - C/2
 (alfa)= ângulo de abertura
C.V. - Campo Visual  C = Raio de curvatura (R)
 V - Vertice
Espelhos Esféricos  EP- Eixo Principal

Raios Incidentes Notáveis

Elementos de um espelho esférico.

1. Todo raio de luz que incide paralelamente ao EP


reflete na direção do foco.
2. Todo raio de luz que incide na direção do foco
reflete paralelamente ao EP.
3. Todo raio de luz que incide na direção do C
Equações dos Espelhos Esféricos
reflete na mesma direção.
4. Todo raio de luz que incide no vértice do espelho
reflete simetricamente em relação ao EP.
Condição de Nitidez de Gauss
Imagens nítidas para alfa < 10º
Foco: Ponto de encontro dos raios refletidos (ou de
seus prolongamentos) paralelamente ao eixo principal.
 R = Raio de curvatura
 f = Distância focal
 Côncavo
 R = 2f
 p = Distância do objeto ao espelho
 p' = Distância da imagem ao espelho

 Equação dos Pontos Conjugados (Eq. Gauss)

1 1 1 i p` f
  A  
f p p` o p f p
 Convexo
Regra de sinais.
P`(+) → Imagem real
P`(-) → Imagem virtual
f(+) → Espelho côncavo ou lente convergente
f(-) → Espelho convexo ou lente divergente
A(+) → Imagem virtual
A(-) → Imagem real
A > 1 → Imagem maior que o objeto
A < 1 → Imagem menor que o objeto
A = 1 → Imagem do mesmo tamanho do objeto

16
Física B

Exercícios de Sala  5. No vácuo, todas as ondas eletromagnéticas.


a) têm a mesma frequência.
b) têm a mesma intensidade.
1. A figura adiante mostra uma vista superior de dois c) se propagam com a mesma velocidade.
espelhos planos montados verticalmente, um d) se propagam com velocidades menores que a da luz.
perpendicular ao outro. Sobre o espelho OA incide um e) são polarizadas.
raio de luz horizontal, no plano do papel, mostrado na
figura. Após reflexão nos dois espelhos, o raio emerge
formando um ângulo θ com a normal ao espelho OB. 6. Considere as seguintes afirmativas:
O ângulo θ vale: I- A água pura é um meio translúcido.
II- O vidro fosco é um meio opaco.
III- O ar é um meio transparente.
Sobre as afirmativas acima, assinale a alternativa
correta.
a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
b) Apenas a afirmativa II é verdadeira.
a) 0° b) 10° c) 20° d) 30° e) 40° c) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
d) Apenas as afirmativas I e a III são verdadeiras.
Tarefa Mínima  e) Apenas as afirmativas II e a III são verdadeiras.

7. Ana Maria, modelo profissional, costuma fazer ensaios


2. Aproveitando materiais recicláveis, como latas de fotográficos e participar de desfiles de moda. Em trabalho
alumínio de refrigerantes e caixas de papelão de
recente, ela usou um vestido que apresentava cor
sapatos, pode-se construir uma máquina fotográfica
vermelha quando iluminado pela luz do sol.
utilizando uma técnica chamada "pin hole" (furo de
Ana Maria irá desfilar novamente usando o mesmo
agulha), que, no lugar de lentes, usa um único furo de
vestido. Sabendo-se que a passarela onde ela vai
agulha para captar a imagem num filme fotográfico.
desfilar será iluminada agora com luz monocromática
As máquinas fotográficas "pin hole" registram um
verde, podemos afirmar que o público perceberá seu
mundo em imagens com um olhar diferente. Um poste
vestido como sendo:
com 4 m de altura é fotografado numa máquina "pin
a) verde, pois é a cor que incidiu sobre o vestido.
hole". No filme, a altura da imagem do poste, em
b) preto, porque o vestido só reflete a cor vermelha.
centímetros, é:
c) de cor entre vermelha e verde devido à mistura das
cores.
d) vermelho, pois a cor do vestido independe da
radiação incidente.

a) 12 b) 10 c) 8 d) 6 e) 4 8. Muitas vezes, ao examinar uma vitrina, é possível


observar não só os objetos que se encontram em
3. A velocidade da luz, no vácuo, vale exposição atrás do vidro, como também a imagem de
aproximadamente 3,0.108 m/s. Para percorrer a si próprio formada pelo vidro. A formação dessa
distância entre a Lua e a Terra, que é de 3,9.10 5 km, a imagem pode ser explicada pela.
luz leva: a) reflexão parcial da luz.
a) 11,7 s b) 8,2 s c) 4,5 s d) 1,3 s e) 0,77 s b) reflexão total da luz.
c) refração da luz.
4. Na figura a seguir, F é uma fonte de luz extensa e A d) transmissão da luz.
um anteparo opaco. e) difração da luz.

9. Uma câmara escura de orifício fornece a imagem de


um prédio, o qual se apresenta com altura de 5 cm.
Aumentando-se de 100 m a distância do prédio à
câmara, a imagem se reduz para 4 cm de altura. Qual é
a distância entre o prédio e a câmara, na primeira
Pode-se afirmar que I, II e III são, respectivamente, posição?
regiões de: a) 100 m b) 200 m c) 300 m d) 400 m e) 500 m
a) sombra, sombra e penumbra.
b) sombra, sombra e sombra. 10. Em um dado instante, uma vara de 2,0 m de
c) penumbra, sombra e penumbra. altura, vertical, projeta no solo, horizontal, uma
d) sombra, penumbra e sombra. sombra de 50 cm de comprimento. Se a sombra de um
e) penumbra, penumbra e sombra. prédio próximo, no mesmo instante, tem comprimento
de 15 m, qual a altura do prédio?

17
Física B

11. Um lápis encontra-se na frente de um pequeno 16. A figura a seguir mostra um objeto A colocado a
espelho plano E, como mostra a figura. O lápis e a 5m de um espelho plano, e um observador O,
imagem estão corretamente representados na colocando a 7m deste mesmo espelho.
alternativa: Um raio de luz que parte de A e atinge o observador O
por reflexão no espelho percorrerá, neste trajeto de A
para O:

a) 9m b) 12m c) 15m d) 18m e) 21m

17. Uma pessoa deseja usar um espelho plano vertical,


12. Uma câmara escura de orifício fornece a imagem a partir do chão, para ver-se de corpo inteiro, desde a
de um prédio, o qual se apresenta com altura de 5cm. cabeça até os pés. A altura do espelho:
Aumentando-se de 100m a distância do prédio à a) deve ser pelo menos igual à altura da pessoa.
câmara, a imagem se reduz para 4cm de altura. Qual é b) deve ser pelo menos igual à metade da altura da
a distância entre o prédio e a câmara, na primeira pessoa.
posição? c) depende da distância da pessoa ao espelho.
a) 100 m b) 200 m c) 300 m d) 400 m e) 500 m d) depende da altura da pessoa e da sua distância ao
espelho.
13. A luz solar se propaga e atravessa um meio
translúcido. Qual das alternativas a seguir representa o 18. Um menino, parado em relação ao solo, vê sua
que acontece com a propagação dos raios de luz? imagem em um espelho plano E colocado à parede
traseira de um ônibus. Se o ônibus se afasta do menino
com velocidade de 2m/s, o módulo da velocidade da
imagem, em relação ao solo, é:

a) 4 m/s b) 3 m/s c) 2 m/s d) 1 m/s

19. Um raio de luz r incide sucessivamente em dois


14. A luz solar penetra numa sala através de uma espelhos planos E1 e E2, que formam entre si um
janela de vidro transparente. Abrindo-se a janela, a ângulo de 60°, conforme representado no esquema a
intensidade da radiação solar no interior da sala: seguir. Nesse esquema o ângulo é igual a
a) permanece constante.
b) diminui, graças à convecção que a radiação solar
provoca.
c) diminui, porque os raios solares são concentrados na
sala pela janela de vidro.
d) aumenta, porque a luz solar não sofre mais difração.
e) aumenta, porque parte da luz solar não mais se
reflete na janela. a) 80° b) 70° c) 60° d) 50° e) 40°

15. Admita que o sol subitamente "morresse", ou seja, 20. Quando colocamos um pequeno objeto real entre
sua luz deixasse de ser emitida. 24 horas após este o foco principal e o centro de curvatura de um espelho
evento, um eventual sobrevivente, olhando para o céu, esférico côncavo de Gauss, sua respectiva imagem
sem nuvens, veria: conjugada será:
a) a Lua e estrelas. a) real, invertida e maior que o objeto.
b) somente a Lua. b) real, invertida e menor que o objeto.
c) somente estrelas. c) real, direita e maior que o objeto.
d) uma completa escuridão. d) virtual, invertida e maior que o objeto.
e) somente os planetas do sistema solar. e) virtual, direita e menor que o objeto.

18
Física B

21. Um objeto colocado a 15 cm de um espelho a) 3, 4, 1, 5, 3.


côncavo forma uma imagem no infinito. Se for b) 1, 3, 4, 5, 2.
colocada uma lente de distância focal 15 cm, distante c) 5, 4, 2, 1, 3.
30 cm do espelho, aquela imagem formada no infinito d) 1, 5, 4, 3, 2.
agora estará: e) 3, 4, 1, 2, 5.
a) ainda no infinito.
b) reduzida e a 15 cm do espelho. UNIDADE 8
c) reduzida e a 30 cm do espelho.
d) ampliada e a 45 cm do espelho.
e) concentrada em um ponto distante 45 cm do REFRAÇÃO DA LUZ
espelho.
Refração da Luz
22. Se um espelho forma uma imagem real e Variação da velocidade de propagação da luz quando
ampliada de um objeto, então o espelho é: ocorre mudança de meio. Esta variação quase sempre
a) convexo e o objeto está além do foco. vem acompanhada de desvio do raio luminoso.
b) convexo e o objeto está entre o foco e o espelho.
c) côncavo e o objeto está entre o foco e o centro do Índice de Refração Absoluto de um meio (N):
espelho.
c
d) côncavo e o objeto está além do foco. n
e) côncavo ou convexo e com o objeto entre o foco e o v
centro do espelho.
N = meio, c = Velocidade da luz no vácuo, V =
23. Um objeto real, representado pela seta, é colocado Velocidade da luz no meio;
em frente a um espelho podendo ser plano ou esférico
conforme as figuras. - Vácuo: c : N(vácuo) = 1
A imagem fornecida pelo espelho será virtual: - Ar: V(ar) : N(ar) = (aproximadamente) 1;
- Água: V(água) : N(água) > 1;
- Vidro: V(vidro) : N(vidro) > 1 ;

- Conclusão: N ≥ 1
Obs.: N mede a dificuldade que a luz encontra em
viajar pelo meio.
 Índice de Refração Relativo:
NA,B = NA / NB = VB / VA
a) apenas no caso I.
b) apenas no caso II. Leis da Refração:
c) apenas nos casos I e II.
d) nos casos I e IV e V. o 1º - Raio Incidente (RI) , Reta Normal (N) e Raio
e) nos casos I, II e III. Refratado (RR) são coplanares;
o 2º - Snell Descartes:
n A .sen A  nB .sen B
Refração Atmosférica
24. Considere o esquema ótico a seguir, no qual V é o
1. A luz, ao entrar na atmosfera terrestre, sofre
vértice do espelho côncavo, C seu centro de curvatura
pequenas variações ao passar dentre as diversas
e F seu foco principal.
camadas de ar.
2. Pela refringência ser diretamente proporcional à
densidade, a luz desvia do menos refringente para o
mais refringente, aproximando-se da reta normal;
3. Quando chega perto do chão existe um ar
Associe as colunas a seguir: superaquecido, de menor densidade, que provoca um
desvio do meio mais refringente para o mais
POSIÇÃO DO CARACTERÍSTICAS DA
refringente, provocando, às vezes, a reflexão total. Isso
OBJETO IMAGEM
caracteriza as miragens e as impressões de asfalto
( ) à esquerda 1. real, maior e invertida
molhado que temos;
de C 2. imagem imprópria
( ) sobre C 3. real, menor e invertida Reflexão Total
( ) entre C e F 4. real, igual e invertida
( ) sobre F 5. virtual, maior e direita - Fibras Ópticas;
( ) entre F e V - Miragens.

A sequência correta, de cima para baixo, será:


19
Física B

Exercícios de Sala 
1. Na figura adiante, um raio de luz monocromático se
propaga pelo meio A, de índice de refração 2,0.

 Condições:
- A luz deve ir do mais refringente para o menos
refringente; Dados: sen 37° = 0,60, sen 53° = 0,80
- O ângulo de incidência deve ser maior do que o Devemos concluir que o índice de refração do meio B é:
ângulo limite(L). a) 0,5 b) 1,0 c) 1,2 d) 1,5 e) 2,0
Cálculo do ângulo limite (L):
Tarefa Mínima 
2. Um raio luminoso incide sobre a superfície da água,
conforme a figura a seguir. Qual alternativa representa
Dioptro Plano o que acontece com o raio?
Associação de dois meios com refringências
diferentes, separados por uma superfície plana.

3.Quando um raio de luz monocromático,


proveniente de um meio homogêneo, transparente e
isótropo, identificado por meio A, incide sobre a
superfície de separação com um meio B, também
homogêneo, transparente e isótropo, passa a se
P , Nobs ,
 propagar nesse segundo meio, conforme mostra a
P Nobj figura. Sabendo-se que o ângulo é menor que o
ângulo , podemos afirmar que:
Prisma Óptico a) no meio A, a
velocidade de
propagação da luz é
menor que no meio B.
b) no meio A, a
velocidade de
propagação da luz é
sempre igual à
velocidade no meio B.
c) no meio A, a velocidade de propagação da luz é
ai = i - r maior que no meio B.
a = a1 + a2 d) no meio A, a velocidade de propagação da luz é
A = r + r' maior que no meio B, somente se é o ângulo
 Legenda: limite de incidência.
- A: Ângulo de abertura ou Refringência; e) no meio A, a velocidade de propagação da luz é
- a1: Ângulo desvio (1º Face); maior que no meio B, somente se é o ângulo
- a2: Ângulo desvio (2º Face); limite de refração.
- a : Ângulo desvio Total
4. Amanda segura um copo de vidro cheio de água.
 Conclusão: Um raio luminoso monocromático vindo do ar, com
a = i + i' - A velocidade de aproximadamente , atravessa
 Obs.: Pode existir reflexão total em prismas todo o copo. Sobre este fenômeno, analise as
ópticos. afirmações a seguir:

20
Física B

I - Ao entrar no vidro, a velocidade da onda luminosa água, sendo o fenômeno explicado pelas leis da
passa a ser maior do que . reflexão.
II - ao entrar na água, a velocidade da onda luminosa 08. O observador vê o lápis "quebrado" na interface
passa a ser menor do que . ar-água porque a luz sofre dispersão ao passar do
III - Ao sair do copo, a velocidade da onda luminosa ar para a água.
volta a ser de . 16. O ponto B', visto pelo observador, é uma imagem
IV - Durante todo o fenômeno, a frequência da onda virtual.
luminosa permanece constante.
7. Uma fibra óptica é uma estrutura cilíndrica feita de
Assinale a única alternativa correta:
vidro, constituída, basicamente, de dois materiais
a) I.
diferentes, que compõem o núcleo e a casca, como
b) Apenas II.
pode ser visto em corte na figura a seguir.
c) Apenas III.
d) II, III e IV.
e) Apenas II e III.

5. Um raio de luz monocromático, propagando-se num


meio transparente A, cujo índice de refração é nA,
incide na superfície S de separação com outro meio
transparente B, de índice de refração nB, e se refrata
como mostra o esquema a seguir. Sua propriedade de guiamento dos feixes de luz está
baseada no mecanismo da reflexão interna total da luz
que ocorre na interface núcleo-casca. Designando por
n(núcleo) e n(casca) os índices de refração do núcleo e
da casca, respectivamente, analise as afirmações a
seguir, que discutem as condições para que ocorra a
reflexão interna total da luz.
I. n(núcleo) > n(casca).
II. Existe um ângulo L, de incidência na interface
Sendo i o ângulo de incidência e r o ângulo de núcleo-casca, tal que sen(L)=n(casca)/n(núcleo).
refração, analise as afirmações que seguem. III. Raios de luz com ângulos de incidência > L
( ) Se i > r então nA > nB. sofrerão reflexão interna total, ficando presos
( ) A reflexão total pode ocorrer desde que a luz dentro do núcleo da fibra.
esteja se propagando do meio mais refringente para o Analisando as afirmações, podemos dizer que:
menos refringente.
a) somente I está correta.
( ) O ângulo limite L para esse par de meios é tal que
b) somente I e II estão corretas.
senL=nB/nA.
c) todas estão corretas.
( ) A lei de Snell-Descartes, da refração, para a
d) somente I e III estão corretas.
situação mostrada no esquema é expressa por: nA sen
e) nenhuma se aplica ao fenômeno da reflexão interna
i=nBsen(r).
total da luz em uma fibra óptica.
( ) Se nA> nB, a velocidade de propagação da luz é
maior no meio A que no B.
8. Um pássaro sobrevoa em linha reta e à baixa
6. A figura a seguir mostra um lápis de comprimento AB altitude uma piscina em cujo fundo se encontra uma
parcialmente imerso na água e sendo observado por um pedra. Podemos afirmar que:
estudante. Assinale a(s) proposição(ões) correta(s). a) com a piscina cheia, o pássaro poderá ver a pedra
durante um intervalo de tempo maior do que se a
piscina estivesse vazia.
b) com a piscina cheia ou vazia o pássaro poderá ver a
pedra durante o mesmo intervalo de tempo.
c) o pássaro somente poderá ver a pedra enquanto
estiver voando sobre a superfície da água.
d) o pássaro, ao passar sobre a piscina, verá a pedra
numa posição mais profunda do que aquela em que
ela realmente se encontra.
01. O estudante vê o lápis "quebrado" na interface ar- e) o pássaro nunca poderá ver a pedra.
água, porque o índice de refração da água é maior
do que o do ar. 9. Um raio de luz monocromático passa do meio 1
02. O feixe luminoso proveniente do ponto B, ao para o meio 2 e deste para o meio 3. Sua velocidade de
passar da água para o ar se afasta da normal, propagação relativa aos meios citados é v1, v2 e v3,
sofrendo desvio. respectivamente.
04. O estudante vê o lápis "quebrado" na interface ar-

21
Física B

- Representação:

 Lentes de Bordas Grossas:


O gráfico representa a variação da velocidade de
propagação da luz em função do tempo ao atravessar
os meios mencionados, considerados homogêneos.
Sabendo-se que os índices de refração do diamante, do
vidro e do ar obedecem à desigualdade n(diam) > - Se N(lente) > N(meio)
n(vidro) > n(ar), podemos afirmar que os meios 1, 2 e - Lente Divergente
3 são, respectivamente: - Fo<0
- Representação:
a) diamante, vidro, ar.
b) diamante, ar, vidro.
c) ar, diamante, vidro.
d) ar, vidro, diamante.
e) vidro, diamante, ar.

10. Uma folha de papel com um texto impresso está


protegida por uma espessa placa de vidro. O índice de
refração do ar é 1,0 e o do vidro 1,5. Se a placa tiver
3cm de espessura, a distância do topo da placa à
imagem de uma letra do texto, quando observada na
vertical, é: Lentes Esféricas: Construção de imagens em lentes
convergentes
1º - Objeto antes do Ao;(Olho humano)

a) 1 cm
b) 2 cm
c) 3 cm
d) 4 cm
Imagem:
UNIDADE 9 - Real;
- Invertida;
- Menor.
LENTES ESFÉRICAS 2º - Objeto no Ao; (Máquina de Xerox)

Lentes Esféricas:
Associação de dois meios com refringências diferentes
separados por duas superfícies curvas ou uma plana e
outra curva.
Basicamente, é mais comum termos uma lente
cujo índice de refração é maior que o índice do meio.
Ex: Lentes de vidros imersas no ar.

 Lentes de bordas Finas (Delgadas): Imagem:


- Real;
- Invertida;
- Igual.

3º - Objeto entre Ao e Fo;


- Se N(lente) > N(meio)
- Lente Convergente
- Fo>0

22
Física B

Imagem: F > 0 = Lente Convergente;


- Real; F < 0 = Lente Divergente;
- Invertida; p’ > 0 - imagem real – invertida;
- Maior. p < 0 - imagem virtual – direita;
i > 0 - imagem direita – virtual;
4º - Objeto no Fo; i < 0 - imagem invertida – real;
A > 0 - Imagem Direita;
A < 0 - Imagem Invertida.

Lentes Esféricas: Vergência

1
V 
f
Imagem:
- Imprópria. Unidade para vergência: m-1 ou di (dioptria)

5º - Objeto entre Fo e O; Defeitos da Visão

Miopia
 É a condição em que os olhos podem ver objetos
que estão perto, mas não é capaz de ver claramente
objetos que estão longe.
 Na miopia, o foco das imagens ocorre antes da
retina.
Imagem: A miopia tem tendência familiar. Geralmente a miopia
- Virtual; aumenta durante a fase de crescimento.
- Direita; Tratamento
- Maior; Óculos, lentes de contato
ou cirurgia refrativa. A cirurgia
Lentes Esféricas: Construção de imagens em lentes refrativa procura modificar a
divergentes curvatura da córnea,
provocando achatamento da
 Caso Único;
parte central, para que a
imagem se forme na retina.
Hipermetropia
 Nesta situação o olho é geralmente menor que o
normal, dificultando para que o cristalino focalize na
retina os objetos colocados próximo ao olho.
Normalmente, as crianças são moderadamente
hipermétropes, condição que diminui com a idade.
Tratamento
 Imagem: A hipermetropia pode
- Virtual; ser tratada com óculos e lentes
- Direita; de contato.
- Menor.

Lentes Esféricas: Fórmulas Astigmatismo


O astigmatismo geralmente é causado por
1 1 1 i p` f irregularidade da córnea, e seu efeito é a distorção da
  A   imagem.
f p p` o p f p Tratamento
A correção do
Legenda: astigmatismo pode ser feita por
- F = Foco Objeto; óculos ou por lentes de contato.
- p’ = Distância Imagem à lente; Existem algumas técnicas
- p = Distância Objeto à lente; cirúrgicas para reduzir grandes
- i = Tamanho da imagem; astigmatismos (semelhantes as
- o = Tamanho do objeto; da cirurgia de miopia).
- A = Aumento.

23
Física B

Presbiopia Tratamento
Acompanhando o O uso de óculos para
envelhecimento, o perto passa a ser necessário
cristalino perde aos em quem antes enxergava
poucos a elasticidade. bem.
Com isso, o olho fica Os pacientes que já
sem capacidade de utilizavam óculos passam a
acomodar-se, ou seja, de precisar lentes diferentes
conseguir foco para ler para longe e para perto.
ou costurar. Assim, podem usar óculos Considerando essas informações, conclui-se que:
Esse processo começa a bifocal ou multifocal (para a) a lente 1 é convergente se n2 < n1.
ser sentido por volta dos longe e para perto), ou um b) a lente 1 é convergente se n2 > n1.
40 anos. pequeno apenas para leitura. c) a lente 2 é divergente se n2 > n1.
d) a lente 2 é convergente se n2 < n1.
e) as lentes 1 e 2 são convergentes se n1 = n2.
Exercícios de Sala 
4. Um objeto (O) encontra-se em frente a uma lente.
Que alternativa representa corretamente a formação da
1. Um objeto colocado entre o centro e o foco de uma imagem (I)?
lente convergente produzirá uma imagem:

a) virtual, reduzida e direita


b) real, ampliada e invertida
c) real, reduzida e invertida
d) virtual, ampliada e direita

2. Na figura a seguir, representam-se vários raios


luminosos que atravessam uma lente convergente. Dos
cinco raios representados, indique aquele que está
representado de maneira incorreta (F e F' são os focos
da lente): 4. A glicerina é uma substância transparente,
cujo índice de refração é praticamente igual
ao do vidro comum. Uma lente biconvexa de
vidro é totalmente imersa num recipiente com
glicerina. Qual das figuras a seguir melhor
representa a transmissão de um feixe de luz
através da lente?

a) 4 b) 5 c) 1 d) 2 e) 3

Exercícios de Sala 
3. Quando um raio de luz monocromático passa
obliquamente pela superfície de separação de um meio
para outro mais refringente, o raio aproxima-se da
normal à superfície. Por essa razão, uma lente pode ser
convergente ou divergente, dependendo do índice de
refração do meio em que se encontra. As figuras 1 e 2
representam lentes com índice de refração n• imersas 6. O esquema abaixo mostra a imagem projetada sobre
em meios de índice de refração n‚ sendo N a normal à uma tela, utilizando um único instrumento óptico
superfície curva das lentes. "escondido" pelo retângulo sombreado. O tamanho da
imagem obtida é igual a duas vezes o tamanho do
objeto que se encontra a 15cm do instrumento óptico.

24
Física B

02. A distância focal da lente é de 7,5 cm.


04. A lente é convergente.
08. Uma lente divergente só pode formar imagens
virtuais.
16. Uma lente convergente pode formar imagens
reais e virtuais.
Nessas condições, podemos afirmar que o retângulo 11. O esquema representa, em escala, uma lente
esconde: divergente L, o eixo principal, o objeto O e os raios de
a) um espelho côncavo, e a distância da tela ao espelho luz r1 e r2 que são utilizados para localizar a imagem
é de 30cm. do objeto.
b) uma lente convergente, e a distância da tela à lente é
de 45cm.
c) uma lente divergente, e a distância da tela à lente é
de 30cm.
d) uma lente convergente, e a distância da tela à lente é
de 30cm.
e) um espelho côncavo, e a distância da tela ao espelho
é de 45cm.

7. Um estudante, utilizando uma lente, consegue Acompanhe o traçado dos raios r1 e r2 para localizar a
projetar a imagem da chama de uma vela em uma imagem do objeto e os focos da lente.
parede branca, dispondo a vela e a lente na frente da
parede conforme a figura. ( ) O objeto tem 10 cm de comprimento
( ) O objeto está a 15 cm da lente.
( ) A imagem se forma a 20 cm da lente.
( ) A imagem tem 10 cm de comprimento.
( ) A distância focal da lente é 13 cm.

12. As deficiências de visão são compensadas com o


Assinale a(s) proposição(ões) correta(s). uso de lentes. As figuras a seguir mostram as seções
01. Tanto uma lente convergente quanto uma lente retas de cinco lentes.
divergente projetam a imagem de um ponto luminoso
real na parede.
02. A lente é convergente, necessariamente, porque
somente uma lente convergente fornece uma
imagem real de um objeto luminoso real.
04. A imagem é virtual e direita.
08. A imagem é real e invertida.
16. A lente é divergente, e a imagem é virtual para que Considerando as representações acima, é correto
possa ser projetada na parede. afirmar que:
32. Se a lente é convergente, a imagem projetada na a) as lentes I, III e V podem ser úteis para
parede pode ser direita ou invertida. hipermetropes e as lentes II e IV para míopes.
64. A imagem é real, necessariamente, para que possa b) as lentes I, II e V podem ser úteis para
ser projetada na parede. hipermetropes e as lentes III e IV para míopes.
c) as lentes I, II e III podem ser úteis para
8. Um objeto é colocado a uma distância de 12cm de hipermetropes e as lentes IV e V para míopes.
uma lente delgada convergente, de 8cm de distância d) as lentes II e V podem ser úteis para hipermetropes
focal. A distância, em centímetros, da imagem e as lentes I, III e IV para míopes.
formada em relação à lente é: e) as lentes I e V podem ser úteis para hipermetropes e
a) 24 b) 20 c) 12 d) 8 e) 4 as lentes II, III e IV para míopes.

9. Uma lente convergente de 2,00 dioptrias 13. Após examinar os olhos de Sílvia e de Paula, o
(popularmente 2,00 "graus") tem distância focal de: oftalmologista apresenta suas conclusões a respeito da
a) 500cm b) 200cm c) 100cm d) 50cm e) 20cm formação de imagens nos olhos de cada uma delas, na
forma de diagramas esquemáticos, como mostrado
10. Um objeto colocado próximo de uma lente nestas figuras:
projeta uma imagem de altura três vezes maior que
ele e invertida. A distância entre o objeto e a
imagem é de 40 cm.
Assinale a(s) proposição(ões) correta(s).
01. A distância entre o objeto e a lente é de 20 cm.

25
Física B

crista crista


A


vale vale

Com base nas informações contidas nessas figuras, é 


correto afirmar que:
a) apenas Sílvia precisa corrigir a visão e, para isso, Amplitude da onda (A) – O maior valor da elongação,
deve usar lentes divergentes. relacionada com a energia transportada pela onda.
Frequência (f) – Número de oscilações executados por
b) ambas precisam corrigir a visão e, para isso, Sílvia
qualquer ponto da corda, por unidade de tempo.
deve usar lentes convergentes e Paula, lentes Período (T) - Tempo de uma oscilação completa de
divergentes. qualquer ponto da corda.
c) apenas Paula precisa corrigir a visão e, para isso, Cristas e Vales- Os pontos A e B são denominados cristas e
deve usar lentes convergentes. o ponto C é denominado vale.
d) ambas precisam corrigir a visão e, para isso, Sílvia
deve usar lentes divergentes e Paula, lentes Comprimento de onda () – é a distância entre duas
convergentes. cristas ou dois vales consecutivos.

UNIDADE 10 1 
Relações f= V  ou
T T
ONDULATÓRIA I V  . f

É uma perturbação que se propaga através de Exercícios de Sala 


um meio. Uma onda transporta energia, sem o
transporte de matéria. 1. Considere as seguintes afirmações sobre o
movimento ondulatório:
Classificação das ondas: I – Uma onda para a qual a direção de propagação é
perpendicular à direção de vibração é chamada de
a) Quanto à natureza: onda transversal.
Mecânicas: São aquelas que necessitam de II – No vácuo todas as ondas eletromagnéticas têm a
um meio material para sua propagação. mesma frequência.
III – A propagação de uma onda envolve
Eletromagnéticas: São aquelas que não necessariamente transporte de energia.
necessitam de meio material para se propagar. IV – A velocidade e a frequência de uma onda não se
alteram quando ela passa de um meio para outro.
b) Quanto à direção de propagação: Assinale a alternativa correta.
Unidimensionais: São aquelas que se
propagam apenas em uma única direção. a) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
b) Somente a afirmativa III é verdadeira.
Bidimensionais: São aquelas que se propagam c) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
em duas direções, ou seja, em um plano. d) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
e) Todas as afirmativas são falsas.
Tridimensionais: São aquelas que se 2. Uma onda transversal periódica, cujo comprimento
propagam em todas as direções e sentidos. de onda é 40,0 cm, propaga-se com velocidade de 1,60
m/s ao longo de uma corda. O gráfico em papel
c) Quanto à direção de vibração: quadriculado representa a forma dessa corda em um
Transversais: São aquelas cuja direção de dado instante. Quais são a amplitude e o período da
propagação é perpendicular à direção de vibração. onda, respectivamente?
Longitudinais: São aquelas cuja direção de
propagação coincide com a direção de vibração.

Elementos de onda a) 7,5 cm e 0,25 s

26
Física B

b) 15,0 cm e 0,25 s e) Ondas de luz são as únicas ondas que se propagam


c) 7,5 cm e 4,00 s-1 no vácuo com velocidade de 300000 km/s.
d) 6,0 cm e 0,25 s
e) 3,0 cm e 4,00 s 7. Uma campainha emite som com frequência de 1
kHz.
Tarefa Mínima  O comprimento de onda dessa onda sonora é, em
centímetros, igual a:
a) 1 b) 7 c) 21 d) 34
3. Um menino na beira de um lago observou uma
rolha que flutuava na superfície da água, completando 8. Analise as afirmativas a seguir relativas a diferentes
uma oscilação vertical a cada 2 s, devido à ocorrência ondas eletromagnéticas e indique qual é a correta.
de ondas. Esse menino estimou como sendo 3 m a a) No vácuo, a radiação ultravioleta propaga-se com
distância entre duas cristas consecutivas. Com essas velocidade maior do que as microondas.
observações, o menino concluiu que a velocidade de b) No vácuo, a velocidade dos raios X é menor que a
propagação dessas ondas era de: velocidade da luz azul.
a) 0,5 m/s. c) As ondas de rádio têm frequências maiores que a
b) 1,0 m/s. luz visível.
c) 1,5 m/s. d) Os raios X e raios γ têm frequências menores que a
d) 3,0 m/s. luz visível.
e) 6,0 m/s. e) A frequência da radiação infravermelha é menor
que a frequência da luz verde.
4. Com relação ao movimento ondulatório, podemos
afirmar que: 9. A faixa de emissão de rádio em frequência
a) a velocidade de propagação da onda não depende do modulada no Brasil vai de, aproximadamente, 88 MHz
meio de propagação. a 108 MHz. A razão entre o maior e o menor
b) a onda mecânica, ao se propagar, carrega consigo as comprimento de onda desta faixa é:
partículas do meio. a) 1,2
c) o comprimento de onda não se altera quando a onda b) 15
muda de meio. c) 0,63
d) a frequência da onda não se altera quando a onda d) 0,81
muda de meio. e) Impossível calcular não sendo dada a velocidade de
e) as ondas eletromagnéticas somente se propagam no propagação da onda
vácuo.
10. Numa experiência clássica, coloca-se dentro de
5. Considere as afirmações a seguir, a respeito da uma campânula de vidro onde se faz o vácuo, uma
propagação de ondas em meios elásticos. lanterna acesa e um despertador que está despertando.
I. Em uma onda longitudinal, as partículas do meio no A luz da lanterna é vista, mas o som do despertador
qual ela se propaga vibram perpendicularmente à não é ouvido. Isso acontece porque:
direção de propagação. a) o comprimento de onda da luz é menor que o do
II. A velocidade de uma onda não se altera quando ela som.
passa de um meio para outro. b) nossos olhos são mais sensíveis que nossos ouvidos.
III. A frequência de uma onda não se altera quando ela c) o som não se propaga no vácuo e a luz sim.
passa de um meio para outro. d) a velocidade da luz é maior que a do som.
Está(ão) correta(s): e) o vidro da campânula serve de blindagem para o
som, mas não para a luz.
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas III. UNIDADE 11
d) apenas I e II.
e) apenas I e III.
ONDULATÓRIA II
6. São exemplos de ondas os raios X, os raios gama,
as ondas de rádio, as ondas sonoras e as ondas de luz. Fenômenos ondulatórios
Cada um desses cinco tipos de onda difere, de algum
modo, dos demais. Reflexão:
Qual das alternativas apresenta uma afirmação que Quando uma onda atinge uma superfície de
diferencia corretamente o tipo de onda referido das separação de dois meios, e retorna ao meio de origem.
demais ondas acima citadas?
a) Raios X são as únicas ondas que não são visíveis.
b) Raios gama são as únicas ondas transversais.
c) Ondas de rádio são as únicas ondas que transportam
energia.
d) Ondas sonoras são as únicas ondas longitudinais.
27
Física B

Quando a corda tem a extremidade fixa ocorre Interferência destrutiva


reflexão com inversão de fase.
Ondas estacionárias

São ondas resultantes da superposição de duas


ondas de mesma frequência, mesma amplitude, mesmo
comprimento de onda, mesma direção e sentidos opostos.
Quando a corda tem a extremidade móvel ocorre
reflexão sem inversão de fase.

Refração:
Uma onda, ao atingir a superfície de separação
de dois meios, muda seu meio de propagação, alterando
sua velocidade e seu comprimento de onda, mas
mantendo constante sua frequência.

2l n.v
n  fn  f n  n. f o
n 2l

Exercício de Sala 
Quando a onda propaga-se em uma corda
menos densa e atinge a superfície de separação de uma
1. Considere as seguintes afirmações sobre o
corda mais densa ocorre o fenômeno da reflexão e da
movimento ondulatório:
refração. A reflexão ocorre com inversão de fase.
I – Uma onda para a qual a direção de propagação é
perpendicular à direção de vibração é chamada de
onda transversal.
II – No vácuo, todas as ondas eletromagnéticas têm a
mesma frequência.
III – A propagação de uma onda envolve necessariamente
transporte de energia.
Quando a onda propaga-se em uma corda mais densa e IV – A velocidade e a frequência de uma onda não se
atinge a superfície de separação de uma corda menos alteram quando ela passa de um meio para outro.
densa ocorre o fenômeno da reflexão e da refração. A
Assinale a alternativa correta.
reflexão ocorre sem inversão de fase.
Difração: a) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
b) Somente a afirmativa III é verdadeira.
É o fenômeno que permite a uma onda c) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
contornar um obstáculo. d) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
e) Todas as afirmativas são falsas.
Polarização:
Ocorre quando uma onda, ao passar por um Tarefa Mínima 
determinado obstáculo, passa a se propagar em uma 2. Um candidato, no intuito de relaxar após ter
direção. preparado-se para as provas do Vestibular 2007,
resolve surfar na praia da Joaquina em dia de ótimas
A polarização só ocorre com ONDAS ondas para a prática deste esporte.
TRANSVERSAIS.
Interferência:
É a sobreposição dos efeitos de várias ondas.
Ou seja, mais de uma onda se encontra ao mesmo
tempo, no mesmo lugar.

Assinale a(s) proposição(ões) correta(s).


Interferência construtiva 01. A onda do mar que conduzirá o surfista não possui
nenhuma energia.
02. Ao praticar seu esporte, o surfista aproveita parte
da energia disponível na onda e a transforma em
energia cinética.
28
Física B

04. A lei da conservação da energia permite afirmar menor, a frequência da sua oscilação seria maior.
que toda a energia da onda do mar é aproveitada 32. A frequência de oscilação do barco não depende do
pelo surfista. comprimento das ondas, mas somente da
08. Se o surfista duplicar sua velocidade, então a velocidade das mesmas e do barco.
energia cinética do surfista será duas vezes maior. 64. Estando o barco navegando com velocidade de 3,0
16. Tanto a energia cinética como a energia potencial m/s na direção de propagação das ondas e no
gravitacional são formas relevantes para o mesmo sentido delas, ele oscila uma vez a cada 10
fenômeno da prática do surf numa prancha. segundos.
32. Por ser um tipo de onda mecânica, a onda do mar
pode ser útil para gerar energia para consumo no 5. Dois pulsos, A e B, são produzidos em uma corda
dia a dia. esticada que tem uma das extremidades fixada em uma
parede, conforme mostra a figura abaixo.
3. A figura representa dois pulsos de onda, inicial-
mente separados por 6,0 cm, propagando-se em um
meio com velocidades iguais a 2,0 cm/s, em
sentidos opostos.

Depois de o pulso A ter sofrido reflexão no ponto da


corda fixo na parede, ocorrerá interferência entre os
dois pulsos.
É correto afirmar que a interferência entre esses dois
pulsos é:

Considerando a situação descrita, assinale a(s) a) destrutiva e, em seguida, os pulsos seguirão juntos,
proposição(ões) correta(s): no sentido do pulso de maior energia.
b) destrutiva e, em seguida, cada pulso seguirá seu
01. Quando os pulsos se encontrarem, haverá caminho, mantendo suas amplitudes originais.
interferência de um sobre o outro e eles não mais c) construtiva e, em seguida, os pulsos seguirão juntos,
serão propagados. no sentido do pulso de maior energia.
02. Decorridos 2,0 segundos, haverá sobreposição dos d) construtiva e, em seguida, cada pulso seguirá seu
pulsos e a amplitude será máxima nesse instante e caminho, mantendo suas amplitudes originais.
igual a 2,0 cm. e) destrutiva e, em seguida, os pulsos deixarão de
04. Decorridos 2,0 segundos, haverá sobreposição dos existir, devido à absorção de energia durante a
pulsos e a amplitude será nula nesse instante. interação.
08. Decorridos 8,0 segundos, os pulsos continuarão
com a mesma velocidade e forma de onda, 6. Para se estudar as propriedades das ondas num
independentemente um do outro. tanque de água, faz-se uma régua de madeira vibrar
16. Inicialmente, as amplitudes dos pulsos são regularmente, tocando a superfície da água e
idênticas e iguais a 2,0 cm. produzindo uma série de cristas e vales que se
deslocam da esquerda para a direita.
4. Em determinado dia na Lagoa da Conceição, em Na figura a seguir estão esquematizadas duas barreiras
Florianópolis, o vento produz ondas periódicas na verticais separadas por uma distância aproximadamente
água, de comprimento igual a 10 m, as quais se igual ao comprimento de onda das ondas.
propagam com velocidade de 2,0 m/s. Um barco de
3,0 m de comprimento que está inicialmente ancorado
e, após certo tempo, navegando, é atingido pelas
ondas, que o fazem oscilar periodicamente.
Assinale a(s) proposição(ões) correta(s).
01. Estando o barco ancorado ele é atingido por uma
crista de onda e oscila uma vez a cada 5,0
segundos.
02. Estando o barco ancorado, ele oscila 5 vezes em Após passas pela abertura, a onda apresenta
cada segundo. modificação:
04. Estando o barco navegando com velocidade de 3,0 a) em sua forma e em seu comprimento de onda.
m/s na direção de propagação das ondas, mas em b) em sua forma e em sua velocidade.
sentido contrário a elas, ele oscila uma vez a cada c) em sua velocidade e em seu comprimento de onda.
2,0 segundos. d) somente em sua forma.
08. A frequência de oscilação do barco não depende da e) somente em sua velocidade.
sua velocidade de navegação, mas somente da
velocidade de propagação das ondas.
16. Se o barco tivesse um comprimento um pouco

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Física B

7. Com relação ao movimento ondulatório, podemos


afirmar que:
a) a velocidade de propagação da onda não depende do
meio de propagação.
b) a onda mecânica, ao se propagar, carrega consigo as
partículas do meio.
c) o comprimento de onda não se altera quando a onda
muda de meio.
d) a frequência da onda não se altera quando a onda
muda de meio.
e) as ondas eletromagnéticas somente se propagam no
vácuo.

8. A figura abaixo representa uma onda harmônica


que se propaga, para a direita, em uma corda
homogênea. No instante representado, considere os
pontos da corda indicados: 1, 2, 3, 4 e 5. Assinale a
afirmativa correta:

a) os pontos 1 e 3 têm velocidade nula.


b) os pontos 2 e 5 têm velocidade máxima.
c) o ponto 4 tem velocidade maior que o ponto 1.
d) o ponto 2 tem velocidade maior que o ponto 3.
e) os pontos 1 e 3 têm velocidade máxima.

9. Considere as afirmações a seguir, a respeito da


propagação de ondas em meios elásticos.

I. Em uma onda longitudinal, as partículas do meio no


qual ela se propaga vibram perpendicularmente à
direção de propagação.
II. A velocidade de uma onda não se altera quando ela
passa de um meio para outro.
III. A frequência de uma onda não se altera quando ela
passa de um meio para outro.

Está(ão) correta(s):
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas III.
d) apenas I e II.
e) apenas I e III

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