Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EM13CNT201 1
Termodinâmica
Termometria Escalas Termométricas
Escala Celsius
A TERMOMETRIA É A PARTE DA TERMOLOGIA
QUE ESTUDA OS PROCESSOS DE MEDIDA E DE-
TERMINAÇÃO DA TEMPERATURA DOS CORPOS. Esta escala foi estabelecida pelo físico sueco Anders
Celsius e toma como ponto de gelo 0O, e como ponto
de vapor 100O .
Termômetro
É um instrumento destinado à medição da tem-
peratura.
Escalas Termométricas
Para se definir uma escala termométrica tomam-se dois
pontos fixos:
Ponto do Gelo: Temperatura em que o gelo se funde
em condições normais.
Ponto do Vapor: Temperatura em que a água ferve
em condições normais. A tais pontos fixos faz-se cor-
responder valores numéricos arbitrários que definirão a
graduação da escala.
2
As Equações de Conversão
3. (ITA) - O verão de 1994 foi particularmente quente
nos Estados Unidos da América. A diferença entre a
máxima temperatura do verão e a mínimas do inverno
Frequentemente devemos transformar a indica- anterior foi de 60°. Qual o valor desta diferença na escala
ção dada em uma escala para outra. Para convertermos Fahrenheit?
a temperatura dada em uma escala para outra, podemos
obter uma equação relacionando as escalas.
a) 2°X b) 12 °X c) 18 °X
d) 22 °X e) 25 °X
c) 200 °A
1 - Em um dia quente de verão em Nova York, os
termômetros acusam 104ºF. A quantos graus Celsius d) 210 °A
equivale esta temperatura?
e) 240 °A
Testes
6 - (CESGRANRIO) A temperatura de ebulição do Ni-
trogênio, sob pressão normal, é 77K. Na escala Celsius
essa temperatura se escreve:
1 - (FATEC) Um sistema A não está em equilíbrio térmico a) -350ºC
com o sistema B e este não está em equilíbrio térmico b) -170ºC
com um outro C. Quanto às temperaturas TA, TB e TC c) 100ºC
dos sistemas A, B e C, podemos concluir que: d) -196ºC
a) TA = TB e TA TC e) -160ºC
b) TA TB e TA = TC
c) TA TC e TB TC
7 - (PUC) Numa determinada escala X, arbitrária, um
d) TA TB e TB TC
termômetro marca 0ºX para o ponto de fusão do gelo e
e) Nenhuma das anteriores.
50ºX para o ponto de ebulição da água, ao nível do mar.
Que temperatura este termômetro marcaria se fosse
2 - (UFPI) Um livro de Física americano afirma que a
mergulhado em um líquido cuja temperatura é de 50ºC?
água se congela a 32 graus. Ele está-se referindo à
temperatura na escala: a) 5ºX d) 100ºX
a) Celsius b) 25ºX e) 150ºX
b) Réamur c) 50ºX
c) Fahrenheit
d) Kelvin
8 - (PUC) Na figura abaixo, temos dois termômetros:
e) Rankine
um graduado na escala CELSIUS, e outro, graduado
numa escala “X”. A correspondência entre os pontos
3 - (CESESP) Um corpo é aquecido de tal forma que a
fixos é mostrada na Figura. A equação de conversão
sua temperatura sofre uma variação de 20ºC. Expressa das temperaturas é:
em graus Fahrenheit, essa variação corresponde a:
a) 36 a)
b) 40
c) 58 b)
d) 68
e) 20 c)
d)
4 - (MACK) A indicação de uma temperatura na escala
Fahrenheit excede em 2 unidades o dobro da correspon-
e)
dente indicação na escala Celsius. Essa temperatura é:
a) 300ºC 9 - (UFSM) Dois corpos em equilíbrio térmico possuem o(a)
b) 170ºC mesmo(a)
c) 150ºC
d) 100ºC a) capacidade térmica.
e) 50ºC b) calor específico.
c) temperatura.
d) quantidade de calor.
5 - (UFMT) O gráfico representa a relação entre a escala e) calor latente.
centígrada X e uma escala Y. Quais os pontos do gelo e
vapor, respectivamente, na escala Y? 10 - Um termômetro graduado na escala Kelvin é utilizado
para medir a temperatura de um determinado líquido, acusando
a) 0 e 100
o valor 173K.
b) 32 e 180
c) 40 e 200 a) Se for utilizado um termômetro graduado na escala Celsius
d) 50 e 300 para medir essa temperatura, obtêm-se um valor negativo.
b) Essa temperatura, na escala Celsius, seria dada pelo valor
e) 80 e 212
373ºC.
c) Essa temperatura, na escala Celsius, seria dada pelo valor
73ºC.
4
d) Essa temperatura corresponde ao ponto de fusão do gelo. a) -273 K
e) Essa temperatura corresponde ao ponto de ebulição da água. b) 0 K
c) 243 K
11 - (UFSM) - Uma escala termométrica X atribui 20°X para d) 273 K
o ponto do gelo e 80 °X para o ponto do vapor d´água. Quando e) 303 K
um termômetro graduado na escala centígrada marcar 50°C, o
termômetro graduado na escala X marcará: 14.(UFSM/2003) Sabe-se que a coluna de mercúrio de um
a) 30°X termômetro cresce linearmente com a temperatura. Considere
b) 40°X que o comprimento dessa coluna seja de 3 cm, quando o ter-
c) 50°X mômetro estiver em equilíbrio térmico com o gelo em fusão
d) 60°X e à pressão normal, e de 9 cm, quando o termômetro estiver
e) 70°X em equilíbrio com os vapores de água em ebulição, também
à pressão normal. Se o termômetro estiver marcando 35 0C, a
12 - (CESCEM) Comparando-se a escala X de um termômetro coluna de mercúrio terá um comprimento de, em cm,
com a escala Celsius (C) obteve-se o gráfico de correspondência a) 2,1
entre as medidas. Desta forma, à temperatura de fusão do gelo, b) 4,3
o termômetro X marca: c) 5,1
a) zero; d) 7,2
b) -5; e) 12
c) 10;
d) -10;
e) 20.
Gabarito
1-D 4-C 7-B 10 - A 13 - E
13 - (PEIES- II /99) A temperatura média no mês de dezembro, 2-C 5-D 8-A 11 - C 14 - C
na região abrangida pelo PEIES, é de 30ºC. Essa temperatura 3-A 6-D 9-C 12 - B
medida na escala Kelvin, corresponde aproximadamente, a
Dilatação Térmica
de temperatura ( ).
Conceito
Quando se muda a temperatura de
um corpo, altera-se também o nível agitação de seus
átomos e moléculas mudando o espaçamento entre os
mesmos e consequentemente mudando o tamanho do
corpo Geralmente, quando aumenta a temperatura de
um corpo, suas dimensões aumentam: é a DILATAÇÃO
TÉRMICA.
l
Seja uma barra de comprimento inicial o à temperatura
Ocorre a CONTRAÇÃO TÉRMICA ao di- 0. Quando a sua temperatura aumenta até , ela passa
l
minuirem as dimensões do corpo, em virtude da di-
minuição da temperatura. a ter um comprimento final .
Dilatação Térmica dos Sólidos
A experiência nos mostra que o aumento de
Por conveniência didática, o estudo da dilatação
térmica dos sólidos será feito assim:
comprimento l é diretamente proporcional ao com-
A0
Assim:
A
V = V0 Δ
Assim, podemos escrever que:
A constante de proporcionalidade é denomina-
da coeficiente de dilatação volumétrica (ou cúbica). Varia
de material para material, sendo dado em ºC-1 ou ºF-1 ou
=
OBSERVAÇÃO:
Se uma chapa com um furo cen- Dilatação dos Líquidos
tral é aquecida, o orifício (parte vasa-
da) se dilata como se fosse constituído
do próprio material da chapa. Da mes-
ma forma, os corpos ocos se dilatam
como se fossem maciços.
Testes
1 - (PUC) Uma pessoa encontra dificuldade ao tentar abrir
b) 2,0 %
c) 3,2%
um recipiente de vidro com tampa metálica. Colocando-o d) 5,8%
sob água quente, consegue com facilidade o seu intento. e) 12%
Isto se deve, provavelmente, ao fato de:
a) ser reduzida a força de coesão entre as moléculas do 8 - Uma barra de metal de comprimento C a 0ºC sofreu
metal e do vidro; um aumento de comprimento de 1/1000 de C0, quando
b) ser reduzida a pressão do ar no interior do recipiente; aquecida a 100ºC. Qual o coeficiente de dilatação do metal
c) ser o coeficiente de dilatação do metal maior que o do em ºC-1?
vidro; a) 2.10-10
d) ter havido redução da tensão superficial; b) 1.10-4
e) ter aumentado a quantidade de calor do sistema. c) 2.10-8
d) 1.10-5
2 - Uma barra metálica com comprimento de 3m é aqueci- e) 1.10-10
da de 20ºC até 520ºC. Em consequência do aquecimento,
ela se alonga de 2cm. Determinado o seu coeficiente de 9 - Os relógios comuns de pêndulos, normalmente
dilatação, encontra-se, em 10-6 ºC-1, o valor: a) adiantam no verão.
a) 50,0; b) adiantam no inverno.
b) 20,0; c) atrasam no verão.
c) 13,3; d) atrasam no inverno.
d) 10,3; e) b e c são corretas.
e) 8,3.
10 - Uma chapa de ferro com um furo central é aquecida.
3 - (UFRGS) A que temperatura deve encontrar-se uma Com o aumento de temperatura:
trena de aço ( = 10-5 ºC-1) para que o seu comprimento a) tanto a chapa como o furo tendem a diminuir.
seja 0,5mm maior que o comprimento de 2.000 mm que b) a chapa aumenta, mas o furo diminui.
ela possui, à temperatura de 0 ºC? c) tanto a chapa como o furo tendem a aumentar.
a) 10ºC; d) o furo permanece constante e a chapa aumenta.
b) 25ºC; e) sucede algo diferente do que foi mencionado acima.
c) 50ºC;
d) 100ºC; 11 - A uma dada temperatura, um pino ajusta-se exata-
e) 250ºC. mente em um orifício de uma chapa metálica; se somente
a chapa for aquecida verifica-se que:
4 - (PUC) Quando um frasco completamente cheio de a) o pino não mais passará pelo orifício.
líquido é aquecido, este transborda um pouco. O volume b) o pino passará facilmente pelo orifício.
do líquido transbordado mede a dilatação: c) o pino passará sem folga pelo orifício.
a) absoluta do líquido; d) tanto A como C poderão ocorrer.
b) absoluta do frasco; e) N.d.a.
c) aparente do frasco;
7
12 - O coeficiente de dilatação superficial de um material
sólido, homogêneo é = 2,44.10-5 ºC-1. O coeficiente de
dilatação cúbica valerá:
Complemento
a) 7,32.10-5 ºC-1
b) 1,22.10-5 ºC-1 Lâmina Bimetálica
c) 3,66.10-5 ºC-1
d) 4,88.10-5 ºC-1
e) N.d.a. Considere duas lâminas de igual comprimento
13 - Na dilatação de um líquido, que enche totalmente mas de materiais diferentes. Rebitando-se (ou
um frasco: soldando-se) uma contra a outra de modo a não
a) a dilatação do frasco não influi na dilatação aparente.
b) a dilatação real é igual à diferença entre a dilatação poderem deslizar sobre si próprias, obtemos um
parente e a do frasco, mesmo que ambas sejam positivas. PAR BIMETÁLICO ou LÂMINA BIMETÁLICA. Uma
c)a dilatação aparente não depende do líquido.
d) a dilatação real é igual à soma algébrica entre a aparente das extremidades do par é engastado num obstá-
e a do frasco. culo rígido, enquanto que a outra extremidade é li-
e) a dilatação real do líquido depende do frasco.
vre para se dilatar. Como as dilatações dos metais
14 - O coeficiente de dilatação aparente de um líquido é: serão diferentes (pois são de materiais diferen-
a) menor que o real.
b) menor que o coeficiente de dilatação do recipiente. tes), o conjunto tende a se encurvar, dilatando-se
c) maior que o real. mais o metal de maior coeficiente de dilatação.
d) igual ao real.
e) não tem relação com o real.
Veja a ilustração abaixo:
15 - (UEL-PR) O gráfico estabelece a relação entre uma
escala hipotética de temperatura e a escala Celsius:
A temperatura da água em ebulição, sob pressão atmos-
férica normal, vale:
a) 60ºH
b) 80ºH
c) 100ºH
40
d) 120ºH
e) 150ºH
16 - (FATEC) Certa escala termométrica adota os valores Baseando-se no fato de que Bronze > Fe , ao se
-20ºE e 280ºE., respectivamente, para os pontos de fusão
do gelo e ebulição da água, sob pressão de 1atm. A fórmula aquecer a lâmina o Bronze se expande mais, for-
de conversão entre esta escala e a escala Celsius é: çando o encurvamento para baixo, e ao se resfriar
a) tB = tC + 20
b) tB = tC - 20 o conjunto, novamente o Bronze se encurta mais,
c) tB = 3tC - 20 forçando o encurvamento para cima.
d) tB = 3tC + 20
e) tB = 3tC
17 - (UFSM) O gráfico abaixo mostra a variação do com-
primento de uma barra metálica em função da temperatura. 19 - (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) Uma lâmina
O coeficiente de dilatação linear do metal é aproximada-
mente: bi-metálica de cobre ( = 14.10-6 ºC-1) e de alumínio
a) 1,0 x 10-6 ºC-1 ( = 24.10-6 ºC-1), soldados um no outro, acha-se en-
b) 1,9 x 10-6 ºC-1 gastada numa parede conforma a figura:
c) 2,3 x 10-6 ºC-1
d) 2,8 x 10-6 ºC-1
e) 3,0 x 10-6 ºC-1
18 - (UFSM) O coeficiente de dilatação superficial do ferro Na temperatura t0 = 0ºC ela é retilínea. Levada a uma
é 24 x 10-6 ºC-1. Supondo o ferro uma substância isotrópica, temperatura t ºC:
seu coeficiente de dilatação cúbica será a) A lâmina se curva para cima se t > t0 e para baixo
‘ se t < t0
a) 6 x 10-6 ºC-1
b) 12 x 10-6 ºC-1 b) A lâmina se curva para cima se t < t0 e para baixo
c) 24 x 10-6 ºC-1
d) 36 x 10-6 ºC-1 se t > t0
e) 48 x 10-6 ºC-1 c) A lâmina se curva para cima seja t > t0 ou t < t0
d) A lâmina se curva para baixo se t > t0 ou t < t0
8
20 - (VUNESP- SP) - A lâmina da figura abaixo é feita 23. (CESCEM) - Uma bola de borracha maciça sofre um
de cobre (1,4.10-5 °C-1) e alumínio (2,4.10-5 °C-1) é o acréscimo de volume igual a 2,4% do seu volume inicial
coeficiente de dilatação linear). Uma parte não pode quando aquecida de 0°C a 100°C. Pode-se afirmar que
deslizar sobre a outra e uma parte do sistema está o coeficiente de dilatação volumétrica da borracha é,
embutida numa parede: em °C-1, de
a) 0,8 . 10-4
b) 1,2 . 10-4
c) 2,4 . 10-4
d) 3,6 . 10-4
e) 4,8 . 10-4
Se na temperatura ambiente (27°C) a lâmina é horizon- 24. (UFSM) - A variação do comprimento de um fio de
aço em função da temperatura é mostrada na figura a
tal, a afirmativa correta sobre seu comportamento é:
seguir.
a) 6 cm2
b) 17 cm2
Gabarito
1-C 6-C 11 - B 16 - C 21 - C
c) 0,6 cm2 2-C 7-C 12 - C 17 - B 22 - C
d) 0,3 cm2 3-B 8-D 13 - D 18 - D 23 - C
e) 0,03 cm2 4-D 9-E 14 - A 19 - B 24 - C
5-B 10 - C 15 - D 20 - D 25 - D
9
Complemento
Dilatação ANÔMALA da água:
Sabemos que ao se congelar a água a mesma aumenta
o seu volume ao invés de diminuí-lo (como acontece com a
maioria das substâncias). Porque isso acontece com a água?
A água é formada por moléculas de H2O que no esta-
do líquido estão “soltas” umas das outras e quando o proces-
so de “agrupamento” dessas moléculas se inicia (abaixo de 4oC), através das “pontes de hidrogênio”
a estrutura molecular “hexagonal” adotada acaba ocupando um volume maior no espaço, acarretando
num aumento no volume total da água.
Veja a ilustração:
A partir da análise das informações acima podemos concluir que a 4oC a água assume o menor
volume e a maior densidade.
Anotações