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HABILIDADES

EM13CNT201 1

Termodinâmica
Termometria Escalas Termométricas
Escala Celsius
A TERMOMETRIA É A PARTE DA TERMOLOGIA
QUE ESTUDA OS PROCESSOS DE MEDIDA E DE-
TERMINAÇÃO DA TEMPERATURA DOS CORPOS. Esta escala foi estabelecida pelo físico sueco Anders
Celsius e toma como ponto de gelo 0O, e como ponto
de vapor 100O .

Conceitos Básicos Escala Fahrenheit


Elaborada pelo físico alemão Daniel Fahrenheit, essa es-
cala é muito utilizada nos países de língua inglesa e toma
Temperatura como ponto de gelo 32O e como ponto de vapor 2120.

A TEMPERATURA É UMA GRANDEZA ESCALAR RE-


LACIONADA AO GRAU DE AGITAÇÃO TÉRMICA DOS Escala Kelvin
ÁTOMOS E MOLÉCULAS DE UM CORPO, OU SEJA, A escala Kelvin foi criada pelo físico inglês Lord Kelvin
SE RELACIONA COM A ENERGIA CINÉTICA MÉDIA e é muito usada em pesquisas científicas. Esta escala é
DE SEUS ÁTOMOS E MOLÉCULAS. conhecida também por Escala Absoluta e toma como
ponto de gelo 273, e como ponto de vapor 373 . Esta es-
cala termométrica é a única que se relaciona diretamente
Equilíbrio Térmico com a agitação térmica (ou energia cinética média) dos
átomos ou moléculas de um corpo.
EQUILÍBRIO TÉRMICO É A SITUAÇÃO EM QUE SE
ENCONTRAM DOIS OU MAIS CORPOS QUE ESTÃO
A UMA MESMA TEMPERATURA (MESMA ENERGIA
CINÉTICA MÉDIA DE SEUS ÁTOMOS E
MOLÉCULAS).

Termômetro
É um instrumento destinado à medição da tem-
peratura.

Escalas Termométricas
Para se definir uma escala termométrica tomam-se dois
pontos fixos:
Ponto do Gelo: Temperatura em que o gelo se funde
em condições normais.
Ponto do Vapor: Temperatura em que a água ferve
em condições normais. A tais pontos fixos faz-se cor-
responder valores numéricos arbitrários que definirão a
graduação da escala.
2

As Equações de Conversão
3. (ITA) - O verão de 1994 foi particularmente quente
nos Estados Unidos da América. A diferença entre a
máxima temperatura do verão e a mínimas do inverno
Frequentemente devemos transformar a indica- anterior foi de 60°. Qual o valor desta diferença na escala
ção dada em uma escala para outra. Para convertermos Fahrenheit?
a temperatura dada em uma escala para outra, podemos
obter uma equação relacionando as escalas.

4. Dispõe-se de um termômetro calibrado numa escala


arbitrária que adota -10 °X para a temperatura 10 °C e
70°X para a temperatura 110 °C. Com este termômetro,
mediu-se a temperatura, 77 °F. Esta medida foi de:

a) 2°X b) 12 °X c) 18 °X
d) 22 °X e) 25 °X

Para TEMPERATURAS correspondentes usamos: 5. Um estudante dispõe de um termômetro velho no qual


TC = TF = TK as indicações das temperaturas estão totalmente apa-
gadas. Ele então cria uma nova escala na qual o ponto
100 - 0 212 - 32 373 – 273
de gelo fundente é indicado pelo valor 10° e o ponto de
𝑇𝐶 𝑇𝐹 − 32 𝑇𝐾 − 273 ebulição da água, pelo valor 80°. Quando essa escala
= = indicar uma temperatura de 24°, qual será a leitura cor-
5 9 5 reta da temperatura na escala Celsius?

Para VARIAÇÕES correspondentes usamos: a) 80° b) 40° c) 24°


d)t 20° e) 14°
TC = TF = TK
5 9 5
6. Sob pressão atmosférica normal, um termômetro
graduado na escala Celsius e outro graduado numa es-
Caso a questões mencione uma “ESCALA ARBITRÁ- cala termométrica arbitrária A se relacionam segundo o
RIA” devemos comparar esta com a outra escala conhecida gráfico a seguir. Na escala A, a temperatura de ebulição
citada. da água.
a) 100 °A

Exercícios de Aplicação b) 120 °A

c) 200 °A
1 - Em um dia quente de verão em Nova York, os
termômetros acusam 104ºF. A quantos graus Celsius d) 210 °A
equivale esta temperatura?
e) 240 °A

2 - (CESGRANRIO) Nos laboratórios de Física de baixas


temperaturas, é de uso comum o hélio líquido como fluido
refrigerante. A temperatura de ebulição normal do hélio
é 4,0K. Como se expressa esta temperatura na escala
Celsius?
GABARITO
1) 40ºC 4) A
2) -269ºC 5) D
3) 108ºF 6) B
3

Testes
6 - (CESGRANRIO) A temperatura de ebulição do Ni-
trogênio, sob pressão normal, é 77K. Na escala Celsius
essa temperatura se escreve:
1 - (FATEC) Um sistema A não está em equilíbrio térmico a) -350ºC
com o sistema B e este não está em equilíbrio térmico b) -170ºC
com um outro C. Quanto às temperaturas TA, TB e TC c) 100ºC
dos sistemas A, B e C, podemos concluir que: d) -196ºC
a) TA = TB e TA  TC e) -160ºC
b) TA  TB e TA = TC
c) TA  TC e TB  TC
7 - (PUC) Numa determinada escala X, arbitrária, um
d) TA  TB e TB  TC
termômetro marca 0ºX para o ponto de fusão do gelo e
e) Nenhuma das anteriores.
50ºX para o ponto de ebulição da água, ao nível do mar.
Que temperatura este termômetro marcaria se fosse
2 - (UFPI) Um livro de Física americano afirma que a
mergulhado em um líquido cuja temperatura é de 50ºC?
água se congela a 32 graus. Ele está-se referindo à
temperatura na escala: a) 5ºX d) 100ºX
a) Celsius b) 25ºX e) 150ºX
b) Réamur c) 50ºX
c) Fahrenheit
d) Kelvin
8 - (PUC) Na figura abaixo, temos dois termômetros:
e) Rankine
um graduado na escala CELSIUS, e outro, graduado
numa escala “X”. A correspondência entre os pontos
3 - (CESESP) Um corpo é aquecido de tal forma que a
fixos é mostrada na Figura. A equação de conversão
sua temperatura sofre uma variação de 20ºC. Expressa das temperaturas é:
em graus Fahrenheit, essa variação corresponde a:
a) 36 a)
b) 40
c) 58 b)
d) 68
e) 20 c)

d)
4 - (MACK) A indicação de uma temperatura na escala
Fahrenheit excede em 2 unidades o dobro da correspon-
e)
dente indicação na escala Celsius. Essa temperatura é:
a) 300ºC 9 - (UFSM) Dois corpos em equilíbrio térmico possuem o(a)
b) 170ºC mesmo(a)
c) 150ºC
d) 100ºC a) capacidade térmica.
e) 50ºC b) calor específico.
c) temperatura.
d) quantidade de calor.
5 - (UFMT) O gráfico representa a relação entre a escala e) calor latente.
centígrada X e uma escala Y. Quais os pontos do gelo e
vapor, respectivamente, na escala Y? 10 - Um termômetro graduado na escala Kelvin é utilizado
para medir a temperatura de um determinado líquido, acusando
a) 0 e 100
o valor 173K.
b) 32 e 180
c) 40 e 200 a) Se for utilizado um termômetro graduado na escala Celsius
d) 50 e 300 para medir essa temperatura, obtêm-se um valor negativo.
b) Essa temperatura, na escala Celsius, seria dada pelo valor
e) 80 e 212
373ºC.
c) Essa temperatura, na escala Celsius, seria dada pelo valor
73ºC.
4
d) Essa temperatura corresponde ao ponto de fusão do gelo. a) -273 K
e) Essa temperatura corresponde ao ponto de ebulição da água. b) 0 K
c) 243 K
11 - (UFSM) - Uma escala termométrica X atribui 20°X para d) 273 K
o ponto do gelo e 80 °X para o ponto do vapor d´água. Quando e) 303 K
um termômetro graduado na escala centígrada marcar 50°C, o
termômetro graduado na escala X marcará: 14.(UFSM/2003) Sabe-se que a coluna de mercúrio de um
a) 30°X termômetro cresce linearmente com a temperatura. Considere
b) 40°X que o comprimento dessa coluna seja de 3 cm, quando o ter-
c) 50°X mômetro estiver em equilíbrio térmico com o gelo em fusão
d) 60°X e à pressão normal, e de 9 cm, quando o termômetro estiver
e) 70°X em equilíbrio com os vapores de água em ebulição, também
à pressão normal. Se o termômetro estiver marcando 35 0C, a
12 - (CESCEM) Comparando-se a escala X de um termômetro coluna de mercúrio terá um comprimento de, em cm,
com a escala Celsius (C) obteve-se o gráfico de correspondência a) 2,1
entre as medidas. Desta forma, à temperatura de fusão do gelo, b) 4,3
o termômetro X marca: c) 5,1
a) zero; d) 7,2
b) -5; e) 12
c) 10;
d) -10;
e) 20.
Gabarito
1-D 4-C 7-B 10 - A 13 - E
13 - (PEIES- II /99) A temperatura média no mês de dezembro, 2-C 5-D 8-A 11 - C 14 - C
na região abrangida pelo PEIES, é de 30ºC. Essa temperatura 3-A 6-D 9-C 12 - B
medida na escala Kelvin, corresponde aproximadamente, a

Dilatação Térmica
de temperatura ( ).
Conceito
Quando se muda a temperatura de
um corpo, altera-se também o nível agitação de seus
átomos e moléculas mudando o espaçamento entre os
mesmos e consequentemente mudando o tamanho do
corpo Geralmente, quando aumenta a temperatura de
um corpo, suas dimensões aumentam: é a DILATAÇÃO
TÉRMICA.
l
Seja uma barra de comprimento inicial o à temperatura

Ocorre a CONTRAÇÃO TÉRMICA ao di- 0. Quando a sua temperatura aumenta até , ela passa

l
minuirem as dimensões do corpo, em virtude da di-
minuição da temperatura. a ter um comprimento final .
Dilatação Térmica dos Sólidos
A experiência nos mostra que o aumento de
Por conveniência didática, o estudo da dilatação
térmica dos sólidos será feito assim:
comprimento l é diretamente proporcional ao com-

Dilatação Linear primento inicial l 0


e à variação de temperatura .
Isto permite escrever que:
A dilatação linear é a variação de comprimento ( ) l
sofrida por uma barra quando submetida a uma variação l = l0..
5
Dilatação Superficial Dilatação Volumétrica
A dilatação superficial é o aumento das áreas A dilatação volumétrica (ou cúbica) é a variação
das superfícies de um corpo, devido ao aumento de de volume de um corpo devido à variação de
temperatura. temperatura. Da mesma maneira, a variação de volume
Para a dilatação superficial, as considerações ( V) é diretamente proporcional ao volume inicial (V0) e
são análogas à dilatação linear, ou seja, a variação à variação de temperatura ( ).
da área da superfície de um corpo ( ) é diretamente
proporcional à sua área inicial (A0) e à variação de tem-
peratura ( ).

A0

Assim:

A
V = V0    Δ 
Assim, podemos escrever que:
A constante de proporcionalidade  é denomina-
da coeficiente de dilatação volumétrica (ou cúbica). Varia
de material para material, sendo dado em ºC-1 ou ºF-1 ou

Α = Α0.β.Δθ K-1 é vale o triplo do coeficiente de dilatação linear.


Então:

O coeficiente de dilatação superficial varia de  = 3


material para material e a sua unidade é dada por, 0C-1,
ºF-1 ou K-1 e é o dobro do coeficiente de dilatação linear
tal que: Os três coeficiente     estão relacionados por

=

OBSERVAÇÃO:
Se uma chapa com um furo cen- Dilatação dos Líquidos
tral é aquecida, o orifício (parte vasa-
da) se dilata como se fosse constituído
do próprio material da chapa. Da mes-
ma forma, os corpos ocos se dilatam
como se fossem maciços.

Como os líquidos não apresentam forma própria,


só tem significado o estudo de sua dilatação volumétrica.
Ao estudar a dilatação dos líqudios, é preciso
levar em conta a dilatação do recipiente sólido que o
contém.
calor
6
aparente do líquido;
De maneira geral, os líquidos dilatam-se sempre e) do frasco mais a do líquido.
mais que os sólidos ao serem igualmente aquecidos.
No aquecimento de um líquido contido num reci- 5 - (FESP) A razão entre os coeficientes de dilatação linear
piente, o líquido irá, ao dilatar-se juntamente com o reci- de duas substâncias é 2. A razão entre os coeficientes de
dilatação volumétrica das mesmas vale, portanto:
piente, ocupar parte da dilatação sofrida pelo recipiente,
a) 1
além de mostrar uma dilatação própria, chamada dilatação b) 2
aparente. c) 4
A dilatação aparente é aquela diretamente ob- d) 6
servada, e a dilatação real é aquela que o líquido sofre e) 8
realmente. 6 - (CEFET) Um cubo de alumínio com coeficiente de
Consideramos um recipiente totalmente cheio de dilatação linear de 2.10-5 ºC-1 tem aresta de dimensão de
um líquido à temperatura inicial T0. 10cm quando à temperatura de 0ºC. O volume do cubo a
Aumentando a temperatura do conjunto (recipiente + líqui- 100ºC será, em cm3, de:
a) 1.045
do) até uma temperatura tf , nota-se um extravasamento b) 1.010
do líquido, pois este se dilata mais que o recipiente. c) 1.006
A dilatação aparente do líquido é igual ao volume d) 1.020
que foi extravasado. e) 1.008
A dilatação real do líquido é dada pela soma
da dilatação aparente do líquído e da dilatação volu- 7 - (UEL) Uma peça sólida tem uma cavidade cujo volume
métrica sofrida pelo recipiente. vale 8cm3 a 20ºC. A temperatura da peça varia para 920ºC
e o coeficiente de dilatação linear do sólido (12.10-6 ºC-1)
Vreal = ΔVap+
d) ΔVrecip  V0real ΔT = V0ap T + V0recip T
pode ser considerado constante. Supondo que a pressão
interna da cavidade seja sempre igual à externa, a variação
real = ap + recip porcentual do volume da cavidade foi de:
a) 2,0%
b) 1,2%

Testes
1 - (PUC) Uma pessoa encontra dificuldade ao tentar abrir
b) 2,0 %

c) 3,2%
um recipiente de vidro com tampa metálica. Colocando-o d) 5,8%
sob água quente, consegue com facilidade o seu intento. e) 12%
Isto se deve, provavelmente, ao fato de:
a) ser reduzida a força de coesão entre as moléculas do 8 - Uma barra de metal de comprimento C a 0ºC sofreu
metal e do vidro; um aumento de comprimento de 1/1000 de C0, quando
b) ser reduzida a pressão do ar no interior do recipiente; aquecida a 100ºC. Qual o coeficiente de dilatação do metal
c) ser o coeficiente de dilatação do metal maior que o do em ºC-1?
vidro; a) 2.10-10
d) ter havido redução da tensão superficial; b) 1.10-4
e) ter aumentado a quantidade de calor do sistema. c) 2.10-8
d) 1.10-5
2 - Uma barra metálica com comprimento de 3m é aqueci- e) 1.10-10
da de 20ºC até 520ºC. Em consequência do aquecimento,
ela se alonga de 2cm. Determinado o seu coeficiente de 9 - Os relógios comuns de pêndulos, normalmente
dilatação, encontra-se, em 10-6 ºC-1, o valor: a) adiantam no verão.
a) 50,0; b) adiantam no inverno.
b) 20,0; c) atrasam no verão.
c) 13,3; d) atrasam no inverno.
d) 10,3; e) b e c são corretas.
e) 8,3.
10 - Uma chapa de ferro com um furo central é aquecida.
3 - (UFRGS) A que temperatura deve encontrar-se uma Com o aumento de temperatura:
trena de aço ( = 10-5 ºC-1) para que o seu comprimento a) tanto a chapa como o furo tendem a diminuir.
seja 0,5mm maior que o comprimento de 2.000 mm que b) a chapa aumenta, mas o furo diminui.
ela possui, à temperatura de 0 ºC? c) tanto a chapa como o furo tendem a aumentar.
a) 10ºC; d) o furo permanece constante e a chapa aumenta.
b) 25ºC; e) sucede algo diferente do que foi mencionado acima.
c) 50ºC;
d) 100ºC; 11 - A uma dada temperatura, um pino ajusta-se exata-
e) 250ºC. mente em um orifício de uma chapa metálica; se somente
a chapa for aquecida verifica-se que:
4 - (PUC) Quando um frasco completamente cheio de a) o pino não mais passará pelo orifício.
líquido é aquecido, este transborda um pouco. O volume b) o pino passará facilmente pelo orifício.
do líquido transbordado mede a dilatação: c) o pino passará sem folga pelo orifício.
a) absoluta do líquido; d) tanto A como C poderão ocorrer.
b) absoluta do frasco; e) N.d.a.
c) aparente do frasco;
7
12 - O coeficiente de dilatação superficial de um material
sólido, homogêneo é  = 2,44.10-5 ºC-1. O coeficiente de
dilatação cúbica  valerá:
Complemento
a) 7,32.10-5 ºC-1
b) 1,22.10-5 ºC-1 Lâmina Bimetálica
c) 3,66.10-5 ºC-1
d) 4,88.10-5 ºC-1
e) N.d.a. Considere duas lâminas de igual comprimento
13 - Na dilatação de um líquido, que enche totalmente mas de materiais diferentes. Rebitando-se (ou
um frasco: soldando-se) uma contra a outra de modo a não
a) a dilatação do frasco não influi na dilatação aparente.
b) a dilatação real é igual à diferença entre a dilatação poderem deslizar sobre si próprias, obtemos um
parente e a do frasco, mesmo que ambas sejam positivas. PAR BIMETÁLICO ou LÂMINA BIMETÁLICA. Uma
c)a dilatação aparente não depende do líquido.
d) a dilatação real é igual à soma algébrica entre a aparente das extremidades do par é engastado num obstá-
e a do frasco. culo rígido, enquanto que a outra extremidade é li-
e) a dilatação real do líquido depende do frasco.
vre para se dilatar. Como as dilatações dos metais
14 - O coeficiente de dilatação aparente de um líquido é: serão diferentes (pois são de materiais diferen-
a) menor que o real.
b) menor que o coeficiente de dilatação do recipiente. tes), o conjunto tende a se encurvar, dilatando-se
c) maior que o real. mais o metal de maior coeficiente de dilatação.
d) igual ao real.
e) não tem relação com o real.
Veja a ilustração abaixo:
15 - (UEL-PR) O gráfico estabelece a relação entre uma
escala hipotética de temperatura e a escala Celsius:
A temperatura da água em ebulição, sob pressão atmos-
férica normal, vale:
a) 60ºH
b) 80ºH
c) 100ºH
40
d) 120ºH
e) 150ºH

16 - (FATEC) Certa escala termométrica adota os valores Baseando-se no fato de que Bronze > Fe , ao se
-20ºE e 280ºE., respectivamente, para os pontos de fusão
do gelo e ebulição da água, sob pressão de 1atm. A fórmula aquecer a lâmina o Bronze se expande mais, for-
de conversão entre esta escala e a escala Celsius é: çando o encurvamento para baixo, e ao se resfriar
a) tB = tC + 20
b) tB = tC - 20 o conjunto, novamente o Bronze se encurta mais,
c) tB = 3tC - 20 forçando o encurvamento para cima.
d) tB = 3tC + 20
e) tB = 3tC
17 - (UFSM) O gráfico abaixo mostra a variação do com-
primento de uma barra metálica em função da temperatura. 19 - (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS) Uma lâmina
O coeficiente de dilatação linear do metal é aproximada-
mente: bi-metálica de cobre ( = 14.10-6 ºC-1) e de alumínio
a) 1,0 x 10-6 ºC-1 ( = 24.10-6 ºC-1), soldados um no outro, acha-se en-
b) 1,9 x 10-6 ºC-1 gastada numa parede conforma a figura:
c) 2,3 x 10-6 ºC-1
d) 2,8 x 10-6 ºC-1
e) 3,0 x 10-6 ºC-1

18 - (UFSM) O coeficiente de dilatação superficial do ferro Na temperatura t0 = 0ºC ela é retilínea. Levada a uma
é 24 x 10-6 ºC-1. Supondo o ferro uma substância isotrópica, temperatura t ºC:
seu coeficiente de dilatação cúbica será a) A lâmina se curva para cima se t > t0 e para baixo
‘ se t < t0
a) 6 x 10-6 ºC-1
b) 12 x 10-6 ºC-1 b) A lâmina se curva para cima se t < t0 e para baixo
c) 24 x 10-6 ºC-1
d) 36 x 10-6 ºC-1 se t > t0
e) 48 x 10-6 ºC-1 c) A lâmina se curva para cima seja t > t0 ou t < t0
d) A lâmina se curva para baixo se t > t0 ou t < t0
8
20 - (VUNESP- SP) - A lâmina da figura abaixo é feita 23. (CESCEM) - Uma bola de borracha maciça sofre um
de cobre (1,4.10-5 °C-1) e alumínio (2,4.10-5 °C-1) é o acréscimo de volume igual a 2,4% do seu volume inicial
coeficiente de dilatação linear). Uma parte não pode quando aquecida de 0°C a 100°C. Pode-se afirmar que
deslizar sobre a outra e uma parte do sistema está o coeficiente de dilatação volumétrica da borracha é,
embutida numa parede: em °C-1, de

a) 0,8 . 10-4
b) 1,2 . 10-4
c) 2,4 . 10-4
d) 3,6 . 10-4
e) 4,8 . 10-4

Se na temperatura ambiente (27°C) a lâmina é horizon- 24. (UFSM) - A variação do comprimento de um fio de
aço em função da temperatura é mostrada na figura a
tal, a afirmativa correta sobre seu comportamento é:
seguir.

a) sempre se curva para baixo quando muda a tempe-


ratura
b) sempre se curva para cima quando muda a tempe-
ratura figura pagina 010
c) se curva para baixo se T > 27°C e para cima se T <
27°C
d) se curva para cima se T > 27°C e para baixo se T <
27°C
e) somente se curva se T > 27°C O coeficiente de dilatação linear do aço é de aproxima-
damente:
21. (ITA-SP) - Um anel de cobre, a 25°C, tem um
a) 1,2 . 10-7 °C
diâmetro interno de 5,00 cm. Qual das opções abaixo
b) 1,2 . 10-6 °C
corresponderá ao diâmetro interno deste mesmo anel
c) 1,2 . 10-5 °C
a 275°C, admitindo-se que o coeficiente de dilatação d) 12 . 10-5 °C
térmica do cobre no intervalo 0°C a 300°C é constante e) 12 . 10-4 °C
e igual a 1,60 x 10-5 (°C)-1 ?
a) 4,98 cm 25. (FURG/2003) Considere um termômetro baseado na
expansão linear de um certo material. Sabendo que a uma
b) 5,00 cm
temperatura de 100C, o comprimento do material é de 1 cm,
c) 5,02 cm e, a 400C o comprimento é de 1,5 cm, podemos afirmar que o
d) 5,08 cm coeficiente de dilatação linear desse material é:
e) 5,12 cm a)1,0 x 10-2 / ºC
b)1,3 x 10-2 / ºC
c)1,5 x 10-2 / ºC
22. (FURG) - Um disco de alumínio de raio 10 cm, é d)1,7 x 10-2 / ºC
submetido a uma diferença de temperatura de 150 °C. e)1,9 x 10-2 / ºC
Supondo que nesse intervalo de temperatura o seu
coeficiente de dilatação térmica linear é constante e é
igual a 20 x 10-6 C-1, qual foi a variação de área sofrida
pelo disco?

a) 6  cm2
b) 17 cm2
Gabarito
1-C 6-C 11 - B 16 - C 21 - C
c) 0,6  cm2 2-C 7-C 12 - C 17 - B 22 - C
d) 0,3  cm2 3-B 8-D 13 - D 18 - D 23 - C
e) 0,03 cm2 4-D 9-E 14 - A 19 - B 24 - C
5-B 10 - C 15 - D 20 - D 25 - D
9

Complemento
Dilatação ANÔMALA da água:
Sabemos que ao se congelar a água a mesma aumenta
o seu volume ao invés de diminuí-lo (como acontece com a
maioria das substâncias). Porque isso acontece com a água?
A água é formada por moléculas de H2O que no esta-
do líquido estão “soltas” umas das outras e quando o proces-
so de “agrupamento” dessas moléculas se inicia (abaixo de 4oC), através das “pontes de hidrogênio”
a estrutura molecular “hexagonal” adotada acaba ocupando um volume maior no espaço, acarretando
num aumento no volume total da água.
Veja a ilustração:

Veja como ficam os gráficos do Volume x Temperatura e da Densidade x Temperatura para


a água próximo do congelamento (0oC)

A partir da análise das informações acima podemos concluir que a 4oC a água assume o menor
volume e a maior densidade.

Anotações

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