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NOÇÕES DE ELETRÔNICA
E AUTOMAÇÃO
– NEA 001 –
1ª.edição
Rio de Janeiro
2013
1
© 2013 direitos reservados à Diretoria de Portos e Costas
Revisão Pedagógica:
Revisão ortográfica:
Diagramação/Digitação: Invenio Design
Coordenação Geral:
____________ exemplares
2
APRESENTAÇÃO
3
4
SUM ÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 3
UNIDADE 1 – DIODO............................................................................................................. 7
1.1 PRÍNCIPIOS DE MATERIAL SEMICONDUTOR ....................................................... 7
1.2 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAL SEMICONDUTOR TIPOS N E P .......................... 7
1.3 FUNCIONAMENTO DA JUNÇÃO PN......................................................................... 8
1.3.1 Camada de Depleção.................................................................................................. 8
1.3.2 Diferença de Potencial ............................................................................................... 8
1.4 DIODO RETIFICADOR .............................................................................................. 9
1.5 OPERAÇÃO DE UM DIODO RETIFICADOR.............................................................. 9
1.5.1 Polarização Direta........................................................................................................ 9
1.5.2 Polarização inversa...................................................................................................... 10
1.6 DIODO ZENER ........................................................................................................... 10
1.7 FUNCIONAMENTO BÁSICO DE UM DIODO ZENER .............................................. 11
1.8 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS.................................................................................. 11
1.9 CIRCUITOS RETIFICADORES................................................................................... 11
1.9.1 Retificação de meia onda............................................................................................ 11
1.9.2 Retificação de onda completa com dois diodos............................................................ 12
1.9.3 Retificador de Onda Completa com 04 diodos (ponte retificadora) ............................ 13
1.9.4 Filtragem ..................................................................................................................... 13
1.10 FOTO DIODO E LED.................................................................................................. 15
1.10.1 LED.............................................................................................................................. 15
1.10.2 Foto Diodo.................................................................................................................. 16
UNIDADE 2 – TRANSISTOR BIPOLAR ............................................................................... 17
2.1 ESTRUTURA DO TBJ ............................................................................................... 17
2.2 SIMBOLOGIA E REPRESENTAÇÃO DE UM TBJ .................................................... 17
2.3 FUNCIONAMENTO BÁSICO DE UM TBJ ................................................................. 17
2.4 REGIÔES DE OPERAÇÃO DE UM TBJ ................................................................... 18
2.4.1 Junções com polarização direta ................................................................................. 18
2. 4.2 Junções Com Polarização Reversa ............................................................................ 19
2.4.3 Junção com polarização Direta- Reversa................................................................... 19
2.5 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CODIFICAÇÕES ................................................. 20
2.5.1 Codificações típicas ................................................................................................... 21
2.5.2 Classificação dos transistores quanto a potência....................................................... 22
2.6 PROCEDIMENTOS DE TESTE DE UM TBJ ............................................................ 22
5
UNIDADE 3 – AMPLIFCADOR OPERACIONAL ................................................................. 24
3.1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ............................................................................ 24
3.1.1 Definição e características.......................................................................................... 24
3.2 SIMBOLOGIA BÁSICA .............................................................................................. 25
3.3 FUNCIONAMENTO DO AMPOP................................................................................ 25
3.4 APLICAÇAÕ DO AMPOP ........................................................................................... 26
3.4.1 AMPOP INVERSOR E NÃO- INVERSOR................................................................... 26
3.4.2 Circu itos i nte gr ad or com AMPOP ... ... .. .. ... .. ... .. ... .. .. ... .. ... .. ... .. ... .. .. ... 26
3.4.3 Circu ito d if er enci ad or c om AMPOP ... ... .. .. ... .. ... .. ... .. .. ... .. ... .. ... .. ... .. .. . 27
3.4. CIRCUITO COMPARADOR ...................................................................................... 27
UNIDADE 4 – ALGEBRA BOOLEANA ................................................................................ 29
4.1 PRINCÍPIOS BÁSICOS .............................................................................................. 29
4.2 FUNÇÃO LÓGICA ...................................................................................................... 30
4.2.1 Função OR ................................................................................................................. 30
4.2.2 Função AND ............................................................................................................... 31
4.2.3 Função Negação ........................................................................................................ 32
4.2.4 A função NOR............................................................................................................. 33
4.2.5 A função NAND........................................................................................................... 34
4.2.6 A função OU EXCLUSIVO.......................................................................................... 34
4.2.7 A função EX NOR ..................................................................................................... 35
UNIDADE 5 – PRÁTICA EM ELETRONICA / PRÁTICAS DE LABORATÓRIO DE
ELETRÔNICA............................................................................................................ 36
5.1 MULTÍMETRO............................................................................................................. 37
5.2 TABELAS BÁSICAS ................................................................................................... 39
UNIDADE 6 – AUTOMAÇÃO ................................................................................................ 40
6.1 CONCEITUAÇÃO ....................................................................................................... 40
6.2 SISTEMA DE CONTRÔLE ......................................................................................... 40
6.3 TRATAMENTO DO AR COMPRIMIDO ..................................................................... 42
6.3.1 Unidade de Conservação ........................................................................................... 43
6.4 VÁLVULAS DIRECIONAIS ......................................................................................... 44
6.4.1 Simbologia das Válvulas de Controle Direcional ....................................................... 44
6.5 TIPOS DE VÁLVULAS VCD ....................................................................................... 46
6.6 TIPOS DE ACIONAMENTO ....................................................................................... 46
6.7 VÁLVULAS DE BLOQUEIO (SIMBOLOGIA) ............................................................. 46
6.8 VÁLVULAS DE PRESSÃO (SIMBOLOGIA) .............................................................. 47
6.9 VÁVULAS DE FLUXO (SIMBOLOGIA) ...................................................................... 47
6.10 ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA (SIMBOLOGIA)............................ 48
6.11 SIMBOLOGIA DOS CILINDROS PNEUMÁTICOS ................................................... 48
6.12 VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL (VCD) ................................................... 49
6.12.1 Características de Construção.................................................................................... 49
6.12.2 Válvulas de sede tipo esfera ....................................................................................... 49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 51
6
UNIDADE 1
DIODO
a- Condutor;
b- Isolante;
c- Semicondutor.
Um semicondutor pode ser dopado para ter um excesso de elétrons livres ou excesso de
lacunas. Por isso, existem dois tipos de semicondutores:
a) Semicondutor Tipo N
O cristal que foi dopado com impureza doadora é chamado semicondutor tipo n, onde n
está relacionado com negativo. Como os elétrons livres excedem em número as lacunas num
semicondutor tipo n, eles são chamados portadores majoritários, já as lacunas portadores
minoritários.
Figura 1.1
7
b) Semicondutor Tipo P
O cristal que foi dopado com impureza aceitadora é chamado semicondutor tipo p, onde
p está relacionado com positivo. Como as lacunas excedem em número os elétrons livres num
semicondutor tipo p, elas são chamadas portadores majoritários. Já os elétrons livres,
portadores minoritários.
Figura 1.2
Figura 1.3
1.3.1 Camada de Depleção
A camada de depleção age como uma barreira impedindo a continuação da difusão dos
elétrons livres. A intensidade da camada de depleção aumenta com cada elétron que atravessa
a junção até que se atinja um equilíbrio.
Figur a 1. 4
8
1.4 DIODO RETIFICADOR
Os diodos possuem dois terminais: Ânodo (A) e o Catodo (K) e há, próximo ao terminal
Catodo uma faixa que o indica
Figura 1.5
Diodos
Figura 1.6
Supondo uma bateria sobre os terminais do diodo, há uma polarização direta se o pólo
positivo (+) da bateria for colocado em contato com o material tipo p (Anodo) e o pólo negativo
(–) em contato com o material tipo n (Catodo).
Figura 1.7
9
1.5.2 Polarização inversa
Invertendo-se as conexões entre a bateria e a junção pn, isto é, ligando o pólo positivo
(+) no material tipo n (catodo) e o pólo negativo (–) no material tipo p (Anodo), a junção fica
polarizada inversamente.
Figura 1.8
OBSERVAÇÕES:
Figura 1.9
(Figura meramente ilustrativa )
Figura 1.10
10
1.7 FUNCIONAMENTO BÁSICO DE UM DIODO ZENER
Desde que Pz seja menor que Pzm, o diodo zener funciona na região reversa sem se
danificar, sendo disponíveis em potências na faixa de ¼ W até mais de 100 W.
11
Figura 1.11: Circuito básico do retificador de Meia Onda.
Com o uso de quatro diodos no lugar de dois, elimina-se o uso da tomada central do
transformador (center tap). Esse retificador também aproveita os dois semiciclos do sinal CA
(v2).
Figura 1.15
ANÁLISE:
1.9.4 Filtragem
13
O tipo de componente mais comum utilizado como filtro é o capacitor. Este como um
elemento armazenador de energia, mantém a tensão de saída no nível alto, no momento em
que o sinal (tensão) retificado pulsante diminuir sua amplitude. A tensão na carga passa a ser
uma tensão mais estável ou quase constante.
A única diferença para uma tensão CC pura é uma pequena ondulação, chamada de
tensão de ripple, causada pela carga e descarga do capacitor. Quanto menor for à ondulação,
melhor será a fonte. Na prática, consideramos uma fonte de alimentação eletrônica “boa”,
quando a tensão de riplle é no máximo 10% do valor máximo do sinal aplicado no secundário
do transformador.
14
Filtragem em retificação de onda completa com 04 diodos
1.10.1 LED
O diodo emissor de luz (LED) é um diodo que quando polarizado diretamente emite luz
visível (amarela, verde, vermelha, laranja ou azul) ou luz infravermelha. Ao contrário dos diodos
comuns não é feito de silício, que é um material opaco, e sim, de elementos como gálio,
arsênico e fósforo. É amplamente usada em equipamentos devido a sua longa vida, baixa
tensão de acionamento e boa resposta em circuitos de chaveamento.
Figura 1.17
15
1.10.2 Foto Diodo
livres. Quanto mais intensa for a luz na junção, maior será corrente reversa num diodo.
16
UNIDADE 2
TRANSISTOR BIPOLAR
Ele foi desenvolvido a partir da tecnologia utilizada no diodo de junção, como uma
alternativa em relação as válvulas, para realizar as funções de amplificação, detecção,
oscilação, comutação, etc.
O transistor bipolar é constituído por três materiais semicondutor dopado. Dois cristais
tipo n e um tipo p ou dois cristais tipo p e um tipo n. O primeiro é chamado de transistor npn e o
segundo de pnp. pastilha mais fina com material semicondutor com um tipo diferente de
dopagem. Possui três terminais distintos: Emissor/Base/Coletor
Figura 2.1
Podemos resumir que o transistor é um componente formado por três cristais de silício,
sendo dois N e um P ou dois P e um N.
Na figura 2.11, vemos os tipos e símbolos dos transistores comuns.
Considerando-se que o transistor não esteja polarizado: a difusão dos elétrons livres
através da junção produz duas camadas de depleção. Cada camada tem aproximadamente
uma barreira potencial de 0,7V (silício) em 25°C. Com os diferentes níveis de dopagem de
cada cristal, as camadas de depleção têm larguras diferentes. Tanto maior a largura quanto
menor a dopagem. Ela penetra pouco na região do emissor, bastante na base e medianamente
na região do coletor. A figura 2.12 mostra as camadas de depleção nas junções do transistor
npn .
Na prática para que o transístor bipolar conduza é necessário que seja aplicada na base
uma corrente mínima (de tal maneira que VBE > 0,7 Volt). Caso contrário (figura 2.3 ), não
haverá passagem de corrente entre o Emissor e o Coletor.
Figura 2.3
Na figura 2.4, temos uma bateria (B1) polarizando diretamente a junção base emissor, e
a bateria B2 também polariza a junção base coletor diretamente. Assim, o fluxo de corrente
elétrica é alto nas duas junções.
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Figura 2.4
Esse tipo de polarização leva o transistor ao corte, ou seja, o transistor atua como uma
chave aberta. A corrente de coletor é mínima, e a tensão entre coletor e emissor é máxima.
Observe que na figura 2.5, o diodo emissor e coletor ficam reversamente polarizados. A
corrente elétrica circulando é pequena (igual à corrente de fuga).
Figura 2.5
Figura 2.6
Na Figura 2.7 o diodo coletor está reversamente polarizado e diodo emissor diretamente
polarizado. A princípio espera-se uma corrente de fuga no diodo coletor e uma alta corrente no
diodo emissor. No entanto isto não acontece, nos dois diodos as correntes são altas.
Observação:
Considere a tensão coletor – base (VCB) bem maior que a tensão emissor – base
(VBE).
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Figura 2.7
BIZU
Polarização – são as tensões contínuas aplicadas nos terminais do transistor para ele
funcionar. A polarização do transistor NPN é o contrário do PNP.
Polarização de um transistor NPN – Tensão mais alta no coletor, média na base e mais
baixa no emissor. A tensão da base é só um pouco maior que a do emissor (no máximo 0,8V a
mais).
PNP – Funcionam com tensão mais alta no emissor, média na base e tensão mais baixa
no coletor. Abaixo vemos a ordem das tensões para os dois tipos de transistores:
OBSERVAÇÕES:
Também não se pode trocar diretamente um transistor NPN por um PNP ou vice –
versa.
A letra (A, B, C…) que pode aparecer no fim do código alfanumérico indica sempre
aperfeiçoamentos ou melhorias em pelo menos um dos parâmetros, limites ou
características do transistor.
21
2.5.2 Classificação dos transistores quanto a potência
Usar a chave seletora em X1 e procure um terminal do transistor que conduz igual com
os outros dois. Este é a base. Verificar com qual das pontas na base o ponteiro deflexiona. Se
for com a ponta preta, o transistor é NPN. Se for com a vermelha na base, o trans istor é PNP.
Abaixo vemos como é feito o teste:
Figura 2.8
22
Importante: O ponteiro só deve mexer com uma das pontas na base. Se mexer com as
duas pontas na base, o transistor está em curto. Se não mexer com nenhuma, o
transistor está aberto.
T e s t e d e T r a n s i s t o r e s – P AR T E 2 .
Com a chave seletora em X10K, coloque a ponta “invertida” na base e a outra ponta em
cada terminal restante. Aquele terminal em que o ponteiro mexer é o emissor. Se o ponteiro
mexer nos dois terminais, o transistor está com fuga ou curto. Abaixo temos o teste:
Figura 2.9
23
UNIDADE 3
AMPLIFCADOR OPERACIONAL
(DRIFT1 nulo);
Resposta de freqüência = ;
Tamanho reduzido;
Custo reduzido;
Temperatura equalizada.
1
DRIFT são variações térmicas que podem provocar alterações acentuadas em um amplificador com relação às
suas características elétricas .
24
3.2 SIMBOLOGIA BÁSICA
Figura 3.1
Encapsulamento típico
Como você pode ver, a entrada é diferencial para que se tenha a diferença entre as
tensões das duas entradas do ampop, chamada tensão de erro. Para anular ou zerar a
25
diferença das tensões da entrada diferencial, aplica-se uma tensão de compensação de
entrada, conhecida como “OFFSET”.
Figura 3.3
Figura 3.4
3.4.2 C i r c u i t o s i n t e g r a d o r c o m AM P O P
Esse circuito fornece em sua saída um sinal semelhante a uma rampa linear, sempre que
for aplicado em sua entrada um degrau de tensão linear.
26
Figura 3.5
Enquanto com o integrador se obteve uma onda tipo rampa ou triangular de saída,
aplicando-se uma onda quadrada em sua entrada, obtém-se, agora, uma onda quadrada na
saída do diferenciador, ao se aplicar uma onda triangular em sua entrada.
Figura 3.6
É muito comum, na prática, comparar uma tensão com outra para ver qual é maior delas.
Assim, tudo o que precisamos é de uma resposta sim / não. Um comparador, como o nome
sugere, é um circuito que compara duas tensões de entrada (inversora e não-inversora).
Quando a tensão da entrada não-inversora for maior que a tensão da entrada inversora, o
comparador produzirá uma tensão de saída alta.
Quando a entrada não-inversora for menor que a entrada inversora, a saída será baixa.
Portanto, a saída alta simboliza a resposta sim, e a saída baixa representa a resposta não.
Um comparador de tensão converte sinais de forma analógica em sinais de forma binária ou
quadrada.
27
A forma mais simples de se construir um comparador é ligando um AMPOP
com resistores de realimentação, pois um comparador de tensão nada mais é do
que um amplificador operacional com um ganho muito alto.
OBSERVAÇÃO:
28
UNIDADE 4
ALGEBRA BOOLEANA
Chamamos de variável Booleana a uma variável que pode assumir só duas condições
(dois valores). Um exemplo de variável Booleana é uma chave, que só pode estar aberta ou
fechada, não existe outra condição. Outro exemplo é uma lâmpada, que só pode estar acesa
ou apagada. Em eletrônica digital costumamos associar a uma variável Booleana os símbolos
“0“ e “1“ aos estados que a variável pode assumir. Desta forma lâmpada acesa poderia ser “1“
e conseqüentemente apagada “0“, mas poderia ser o contrário depende da convenção
adotada. Uma variável Booleana pode ser dependente de outras variáveis Booleanas. Por
exemplo, em resposta à condição de uma chave (variável A) a qual pode estar aberta ou
fechada podemos ter a condição de uma lâmpada (variável L) acesa ou apagada.
Na figura 4.1 podemos convencionar que chave aberta A = 0, a chave fechada, portanto
será A = 1 da mesma forma teremos para lâmpada apagada L = 0 e acesa L = 1.
Para caracterizar o comportamento lógico estabelecemos o que chamamos de tabela
verdade do circuito.
Figura 4.1
TABELA VERDADE
ABERTA 0 0 ( APAGADA)
FECHADA 1 1 ( ACESA )
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Expressão Booleana: L=A
O símbolo igual (=) tem usualmente o significado de "'é equivalente", isto é, se o lado
direito da equação é 0, então o lado esquerdo também será 0. Desta forma a representação:
Y = A significa que Y é 1 se A é 1, Y é 0 se A for 0.
Na figura 4.1 usamos uma chave, que representa a variável A se relacionando com a
variável L (lâmpada) pela expressão:
Na álgebra booleana, existem três operações ou funções básicas. São elas: operação
OU, operação E e complementação (negação). Todas as funções booleanas podem ser
representadas em termos destas operações básicas.
OPERAÇÃ O OU FUNÇÃ O OU (em inglês OR) – Este tipo de operação pode ser
A analisada como somadora, isto é, quando apresentar um nível lógico 1 em qualquer
variável de entrada, a saída irá apresentar nível lógico 1.
OPERAÇÃ O OU FUNÇÃO E (em inglês AND) – Este tipo de operação pode ser
B analisada como multiplicadora ou de confirmação, ou seja, a saída irá apresentar nível
lógico 1, soment e quando todas as variáveis de entradas apresentarem nível lógico 1,
4.2.1 Função OR
Com base no circuito da figura 4.2, que representa uma função OU (OR) iremos levantar
a tabela:
30
Figura 4.2
Com base no circuito abaixo, que representa uma função AND, iremos levantar a tabela:
Figura 4.3
31
Tabela verdade da função AND
Com base no circuito abaixo, que representa uma função NEGAÇÃO, iremos levantar a
tabela:
OBS ERV AÇÃO – ESTE CIRCUITO S ERVE SOMENTE P ARA ILUSTRAÇÃO DO SISTEMA
LÓGICO; NÃO DEVE PORTANTO SER ANALISADO ELETRICAMENTE
Figura 4.4
32
Tabela verdade da função NOT
Chave A Lâmpada ( Y)
E XPRESSÃO
BOOLEANA
Aberta = 0 Apagada = 1
Y=Ā
Fechada = 1 Acesa = 0
A B Y
0 0 1 E XPRESSÃO
BOOLEANA
1 0 0
0 1 0
1 1 0
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4.2.5 A função NAND
A B Y
E XPRESSÃO
0 0 1 BOOLEANA
1 0 1
0 1 1
1 1 0
É definida como a função lógica tal que, no caso de duas entradas, o valor da saída é 1
se as entradas são diferentes e 0 se as entradas são iguais.
Simbologia básica EX OR
Tabela Verdade da EX OR
A B S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
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A expressão conforme álgebra de Boole (ou expressão booleana) é dada por
SIMBOLOGIA BÁSICA
A B S
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1
35
UNIDADE 5
PRÁTICA EM ELETRONICA
PRÁTICAS DE LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA
Por isso é que, as aulas práticas de laboratório são muito importantes, pois é o momento
fundamental para reflexão crítica do professor e do aluno. É pensando criticamente que se
pode melhorar a aprendizagem. Paulo Freire (2002) diz que ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar condições para que o aluno tenha possibilidades da sua própria
produção e construção.
Portanto, no laboratório, o aluno não se mantém numa situação receptiva, mas toma
parte ativa na formulação das questões propostas nas tarefas, aprende a fazer, descobre o
valor construtivo do seu trabalho e de sua importância, através de um processo dialógico
interativo preteritamente apresentado.
36
5.1 MULTÍMETRO
c. Como medir corrente elétrica- Muito cuidado com esta função. Coloque a chave
na função DCmA ( contínua) ou DCA (alternada).
37
d. Como medir resistência elétrica
e. Teste de diodos
Usar a maior escala (X10K ou XEK) e medir o diodo nos dois sentidos. O ponteiro só
deve de flexionar num sentido.como aponta preta está ligada no positivo das pilhas, o ponteiro
irá mexer com a preta no anodo.observe abaixo:
O teste visto acima éfetio com odiodo fora docircuito. No circuito usamos a escala de X1
e medimos nos dois sentidos. O ponteiro deve mexer mais num sentido e menos no outro. Se o
ponteiro mexer igual nos dois sentidos, devemos tirar o diodo e medi-lo fora do circuito em
X10K.
38
5.2 TABELAS BÁSICAS
a. Componentes básicos
Os resistores de grafite e metalfilme possuem anéis coloridos no corpo para indicar seu
valor em Ohms (Ω). Veja abaixo a tabela do código de cores usada para a leitura destes
resistores:
39
UNIDADE 6
AUTOMAÇÃO
6.1 CONCEITUAÇÃO
Vantagens na automação:
1. Sistema Aberto
A saída da instalação não tem nenhum controle sobre a entrada da mesma. Para melhor
exemplificar podemos citar uma lâmpada comum, tendo em vista que sua luminosidade não
tem influencia sobre a voltagem aplicada.
40
2. Sistema Fechado
Processo
Medição
Detector de erro
Controlador
41
Detector de erro – Compara o valor da variável feito pela medição, com o Set Point
(valor desejado). Caso haja erro envia para o controlador o sinal de erro detectado.
Elemento final de controle – irá receber o sinal do controlador e irá corrigir o processo.
Exemplo: sistema de bombas.
Produção de Ar Comprimido
Figura 6.1
42
d) PURGADOR (Separador) – É dotado de defletores que fazem o ar percorrer um
caminho sinuoso a fim de eliminar a umidade, que escorre para uma câmara inferior
a fim de ser drenada, manual ou automaticamente.
e) RESERVATÓRIO – Armazena o ar e compensa as flutuações de pressão na rede,
evitando pulsações. Tem a função também de retirar a umidade através de um dreno
inferior.
f) SECADOR – É um subsistema com finalidade específica de retirar a umidade do ar
de controle. Por este processo é possível reduzir o percentual de água até 0,001
g/m³.
g) VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO – Regula a pressão de ar na linha de
distribuição.
Figura 6.2
43
6.4 VÁLVULAS DIRECIONAIS
Posição normal: posição de comando ocupada pelas partes móveis das válvulas,
quando esta não estiver ligada (para válvulas com existência de reposicionamento).
Posição inicial: posição que as partes móveis das válvulas ocupam após a sua
montagem em uma instalação e ligação da pressão da rede e com a qual o programa
de comutação previsto inicia.
44
Os bloqueios são indicados centro dos quadrados com traç os
trans versais.
45
VCD de 5 vias e 2 posições (5/ 2). Uma via de pressão.
Dois orifícios de escape.
46
Válvula de escape rápido.
47
6.10 ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA (SIMBOLOGIA)
Válvula de fechamento.
Silenciador.
Filtro.
Secador de ar.
Lubrificador.
Resfriador (refrigerador).
48
Cilindro de dupla ação com haste de êmbolo passante.
A s válvulas de sede esférica se caracterizam por suas reduzidas dimensões e por sua
simplicidade. E o acionamento pode ser realizado por meio manual ou mecânico.
As válvulas construídas com base no princípio de sede esférica, assim como as de sede
de prato, são insensíveis à sujeira e têm uma longa vida útil.
49
Aqui temos uma V CD de 2 vias, pois há um
orifício de entrada e um de saída (P e A), NA,
acionamento por cames e retorno por mola.
50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BARROS, Carlos Magno Salustiano de e SOUZA, Jorge Ferreira de. Eletrônica. 1. ed. Rio
de Janeiro: DPC,2011,157 p.
2. CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA SALVAGUARDA DA VIDA HUMANA NO MAR –
SOLAS – 74/78 – Consolidada em 1998. Edição em português. Brasil, Rio de Janeiro:
DPC, 1999.
3. CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE TRE INAMENTO DE MARÍTIMOS,
EXPDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW-78 emendada
Manila 2010. Edição em português: Rio de Janeiro: DPC,1996 (Tabela II/5).
4. MALVINO,Albert Paoul. Eletrônica. São Paulo:Mc Graw-Hill do Brasil, 1988.
5. MILLMAN, Jacob; HALKAS Christos C. Eletrônica. 2.ed. São Paulo: Mc Graw-Hill do
Brasil.
6. PERTENCE JUNIOR. Antônio. Amplificadores operacionais. São Paulo: Mc Graw-Hill do
Brasil,1988.
7. TOKEIM, Roger L. Princípios digitais. 2. ed. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1989.
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