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MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS


ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO
CURSO DE FORMAÇÃO DE AQUAVIÁRIOS
(CFAQ I-C)

NOÇÕES DE ELETRÔNICA
E AUTOMAÇÃO
– NEA 001 –

1ª.edição
Rio de Janeiro
2013
1
© 2013 direitos reservados à Diretoria de Portos e Costas

Autor: Professor MSc Carlos Magno Salustiano de Barros

Revisão Pedagógica:
Revisão ortográfica:
Diagramação/Digitação: Invenio Design

Coordenação Geral:

____________ exemplares

Diretoria de Portos e Costas


Rua Teófilo Otoni, n. 4 – Centro
Rio de Janeiro, RJ
20090-070
http://www.dpc.mar.mil.br
secom@dpc.mar.mil.br

Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto no 1825, de 20 de dezembro de 1907


IMPRESSO NO BRASIL / PRINTED IN BRAZIL

2
APRESENTAÇÃO

O conteúdo aqui apresentado tem por proporcionar ao aluno conhecimentos práticos de


circuitos eletrônicos básicos e circuitos de automação, seu funcionamento e suas aplicações
em embarcações mercantes, de acordo com o estabelecido na Convenção STCW/78, como
emendada Manila 2010.

3
4
SUM ÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 3

UNIDADE 1 – DIODO............................................................................................................. 7
1.1 PRÍNCIPIOS DE MATERIAL SEMICONDUTOR ....................................................... 7
1.2 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAL SEMICONDUTOR TIPOS N E P .......................... 7
1.3 FUNCIONAMENTO DA JUNÇÃO PN......................................................................... 8
1.3.1 Camada de Depleção.................................................................................................. 8
1.3.2 Diferença de Potencial ............................................................................................... 8
1.4 DIODO RETIFICADOR .............................................................................................. 9
1.5 OPERAÇÃO DE UM DIODO RETIFICADOR.............................................................. 9
1.5.1 Polarização Direta........................................................................................................ 9
1.5.2 Polarização inversa...................................................................................................... 10
1.6 DIODO ZENER ........................................................................................................... 10
1.7 FUNCIONAMENTO BÁSICO DE UM DIODO ZENER .............................................. 11
1.8 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS.................................................................................. 11
1.9 CIRCUITOS RETIFICADORES................................................................................... 11
1.9.1 Retificação de meia onda............................................................................................ 11
1.9.2 Retificação de onda completa com dois diodos............................................................ 12
1.9.3 Retificador de Onda Completa com 04 diodos (ponte retificadora) ............................ 13
1.9.4 Filtragem ..................................................................................................................... 13
1.10 FOTO DIODO E LED.................................................................................................. 15
1.10.1 LED.............................................................................................................................. 15
1.10.2 Foto Diodo.................................................................................................................. 16
UNIDADE 2 – TRANSISTOR BIPOLAR ............................................................................... 17
2.1 ESTRUTURA DO TBJ ............................................................................................... 17
2.2 SIMBOLOGIA E REPRESENTAÇÃO DE UM TBJ .................................................... 17
2.3 FUNCIONAMENTO BÁSICO DE UM TBJ ................................................................. 17
2.4 REGIÔES DE OPERAÇÃO DE UM TBJ ................................................................... 18
2.4.1 Junções com polarização direta ................................................................................. 18
2. 4.2 Junções Com Polarização Reversa ............................................................................ 19
2.4.3 Junção com polarização Direta- Reversa................................................................... 19
2.5 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CODIFICAÇÕES ................................................. 20
2.5.1 Codificações típicas ................................................................................................... 21
2.5.2 Classificação dos transistores quanto a potência....................................................... 22
2.6 PROCEDIMENTOS DE TESTE DE UM TBJ ............................................................ 22

5
UNIDADE 3 – AMPLIFCADOR OPERACIONAL ................................................................. 24
3.1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ............................................................................ 24
3.1.1 Definição e características.......................................................................................... 24
3.2 SIMBOLOGIA BÁSICA .............................................................................................. 25
3.3 FUNCIONAMENTO DO AMPOP................................................................................ 25
3.4 APLICAÇAÕ DO AMPOP ........................................................................................... 26
3.4.1 AMPOP INVERSOR E NÃO- INVERSOR................................................................... 26
3.4.2 Circu itos i nte gr ad or com AMPOP ... ... .. .. ... .. ... .. ... .. .. ... .. ... .. ... .. ... .. .. ... 26
3.4.3 Circu ito d if er enci ad or c om AMPOP ... ... .. .. ... .. ... .. ... .. .. ... .. ... .. ... .. ... .. .. . 27
3.4. CIRCUITO COMPARADOR ...................................................................................... 27
UNIDADE 4 – ALGEBRA BOOLEANA ................................................................................ 29
4.1 PRINCÍPIOS BÁSICOS .............................................................................................. 29
4.2 FUNÇÃO LÓGICA ...................................................................................................... 30
4.2.1 Função OR ................................................................................................................. 30
4.2.2 Função AND ............................................................................................................... 31
4.2.3 Função Negação ........................................................................................................ 32
4.2.4 A função NOR............................................................................................................. 33
4.2.5 A função NAND........................................................................................................... 34
4.2.6 A função OU EXCLUSIVO.......................................................................................... 34
4.2.7 A função EX NOR ..................................................................................................... 35
UNIDADE 5 – PRÁTICA EM ELETRONICA / PRÁTICAS DE LABORATÓRIO DE
ELETRÔNICA............................................................................................................ 36

5.1 MULTÍMETRO............................................................................................................. 37
5.2 TABELAS BÁSICAS ................................................................................................... 39
UNIDADE 6 – AUTOMAÇÃO ................................................................................................ 40
6.1 CONCEITUAÇÃO ....................................................................................................... 40
6.2 SISTEMA DE CONTRÔLE ......................................................................................... 40
6.3 TRATAMENTO DO AR COMPRIMIDO ..................................................................... 42
6.3.1 Unidade de Conservação ........................................................................................... 43
6.4 VÁLVULAS DIRECIONAIS ......................................................................................... 44
6.4.1 Simbologia das Válvulas de Controle Direcional ....................................................... 44
6.5 TIPOS DE VÁLVULAS VCD ....................................................................................... 46
6.6 TIPOS DE ACIONAMENTO ....................................................................................... 46
6.7 VÁLVULAS DE BLOQUEIO (SIMBOLOGIA) ............................................................. 46
6.8 VÁLVULAS DE PRESSÃO (SIMBOLOGIA) .............................................................. 47
6.9 VÁVULAS DE FLUXO (SIMBOLOGIA) ...................................................................... 47
6.10 ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA (SIMBOLOGIA)............................ 48
6.11 SIMBOLOGIA DOS CILINDROS PNEUMÁTICOS ................................................... 48
6.12 VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL (VCD) ................................................... 49
6.12.1 Características de Construção.................................................................................... 49
6.12.2 Válvulas de sede tipo esfera ....................................................................................... 49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 51
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UNIDADE 1

DIODO

1.1 PRÍNCIPIOS DE MATERIAL SEMICONDUTOR

Os Todos os materiais encontrados na natureza são formados por diferentes tipos de


átomos. Cada material tem uma infinidade de características, mas uma especial em eletrônica
é o comportamento à passagem de corrente. Pode-se dividir em três tipos principais:

a- Condutor;

b- Isolante;

c- Semicondutor.

O material semicondutor apresenta uma resistividade elétrica intermediária (condutor e


isolante). Como exemplo, temos o germânio e silício. Os cristais de silício ou germânio são
encontrados na natureza misturados com outros elementos. Dada a dificuldade de controlar as
características desses cristais, é feito um processo de purificação do cristal e em seguida, é
injetada através de um processo controlado, uma quantidade proposital de impurezas com a
intenção de alterar a produção de elétrons livres e lacunas. A esse processo de inserção dá-se
o nome de dopagem

1.2 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAL SEMICONDUTOR TIPOS N E P

Um semicondutor pode ser dopado para ter um excesso de elétrons livres ou excesso de
lacunas. Por isso, existem dois tipos de semicondutores:
a) Semicondutor Tipo N

O cristal que foi dopado com impureza doadora é chamado semicondutor tipo n, onde n
está relacionado com negativo. Como os elétrons livres excedem em número as lacunas num
semicondutor tipo n, eles são chamados portadores majoritários, já as lacunas portadores
minoritários.

Figura 1.1

7
b) Semicondutor Tipo P
O cristal que foi dopado com impureza aceitadora é chamado semicondutor tipo p, onde
p está relacionado com positivo. Como as lacunas excedem em número os elétrons livres num
semicondutor tipo p, elas são chamadas portadores majoritários. Já os elétrons livres,
portadores minoritários.

Figura 1.2

1.3 FUNCIONAMENTO DA JUNÇÃO PN

É a união de um cristal do tipo p e de um cristal do tipo n. Dessa união obtém-se uma


junção pn, que é um dispositivo de estado sólido simples chamado: diodo semicondutor.

Figura 1.3
1.3.1 Camada de Depleção

A camada de depleção age como uma barreira impedindo a continuação da difusão dos
elétrons livres. A intensidade da camada de depleção aumenta com cada elétron que atravessa
a junção até que se atinja um equilíbrio.

Figur a 1. 4

1.3.2 Diferença de Potencial

A diferença de potencial através da camada de depleção é chamada de barreira de


potencial. Logo a 25ºC, esta barreira de potencial vale 0,7V para o Si e 0,3V para o Ge (queda
de tensão).

8
1.4 DIODO RETIFICADOR

Os diodos possuem dois terminais: Ânodo (A) e o Catodo (K) e há, próximo ao terminal
Catodo uma faixa que o indica

O diodo é a aplicação mais simples da união PN (semicondutores) e tem propriedades


retificadoras, ou seja, só deixa passar a corrente em um certo sentido (Anodo-Catodo), sendo o
contrário impossível, exceto nos diodos especiais.
Simbologia

Figura 1.5
Diodos

Figura 1.6

1.5 OPERAÇÃO DE UM DIODO RETIFICADOR

Quanto ao funcionamento de um diodo retificador, temos que considerar dois aspectos


básicos: que é a polarização direta e a polarização inversa.

1.5 .1 P olar iza ção Dire ta

Supondo uma bateria sobre os terminais do diodo, há uma polarização direta se o pólo
positivo (+) da bateria for colocado em contato com o material tipo p (Anodo) e o pólo negativo
(–) em contato com o material tipo n (Catodo).

Figura 1.7

9
1.5.2 Polarização inversa

Invertendo-se as conexões entre a bateria e a junção pn, isto é, ligando o pólo positivo
(+) no material tipo n (catodo) e o pólo negativo (–) no material tipo p (Anodo), a junção fica
polarizada inversamente.

Figura 1.8
OBSERVAÇÕES:

1- Na polarização inversa o diodo se comporta como um isolante, ou seja, não há


circulação de corrente no circuito. O diodo bloqueia toda a tensão, isto é, toda a
tensão da fonte (E) fica no diodo. A única possibilidade de ocorrer uma circulação de
corrente no circuito é se a tensão da fonte (E) ultrapassar a capacidade de tensão de
polarização inversa que o diodo é capaz de suportar.

2- Os diodos possuem propriedades retificadoras, isto é, transformam o sinal de


corrente alternada (CA) em sinal de corrente contínua (CC)

3- Significa que os diodos só deixam a corrente fluir em um único sentido.

Figura 1.9
(Figura meramente ilustrativa )

1.6 DIODO ZENER

O diodo zener é um diodo de Si preparado (dopado) pelo fabricante. Também é chamado


de diodo regulador de tensão, diodo de tensão constante ou diodo de ruptura. Sua
característica principal é atuar como estabilizador de tensão, quando polarizado inversamente.

Figura 1.10
10
1.7 FUNCIONAMENTO BÁSICO DE UM DIODO ZENER

Seu comportamento é igual ao de um diodo comum (retificador) quando polarizado


diretamente. O diodo zener é o dispositivo principal dos reguladores de tensão, ou seja,
circuitos que mantêm a tensão na carga praticamente constante, independentemente das
variações na tensão de alimentação e na resistência de carga.

1.8 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Seguem abaixo as principais especificações técnicas do diodo zener:

 Vz – tensão zener do diodo;

 Izm – máxima corrente zener específica para o diodo;

 Pzm = Vz * Izm = potência específica;

 Pz = Vz * Iz = potência dissipada num diodo zener para um valor de corrente

 Resistência zener = resistência apresentada pelo diodo zener na região reversa,


na regulação de tensão.

Desde que Pz seja menor que Pzm, o diodo zener funciona na região reversa sem se
danificar, sendo disponíveis em potências na faixa de ¼ W até mais de 100 W.

1.9 CIRCUITOS RETIFICADORES

1.9.1- Retificação de meia onda

O circuito mais simples que é capaz de converter a corrente alternada em corrente


contínua, é o retificador de meia onda. Esse circuito converte a tensão de entrada (CA) numa
tensão contínua pulsativa. Esse tipo de retificador só aproveita um semiciclo (onda) do sinal de
entrada (CA). Por isso, é chamado de meia onda.

11
Figura 1.11: Circuito básico do retificador de Meia Onda.

Figura 1.12: Forma de onda na ent rada do diodo e sobre a carga.

1.9.2 Retificação de onda completa com dois diodos.

Este tipo de retificador utiliza um transformador com derivação central no secundário


(center tap), ou seja, as tensões são iguais para cada um dos extremos ao terminal central do
transformador.

Figura 1.13: Forma de onda do retificador de Onda Completa com 02 diodos .

Figura 1.14: Forma de onda de ent rada e sobre a carga.


12
ANÀLISE:

O diodo d1, superior, retifica o semiciclo positivo da tensão do secundário, enquanto o


diodo d2, inferior retifica o semiciclo negativo da tensão do secundário. Assim, temos o
aproveitamento dos dois semiciclos do sinal CA, originando a onda completa.

1.9.3 Retificador de Onda Completa com 04 diodos (ponte retificadora)

 Com o uso de quatro diodos no lugar de dois, elimina-se o uso da tomada central do
transformador (center tap). Esse retificador também aproveita os dois semiciclos do sinal CA
(v2).

Figura 1.15

Figura 1.16: Forma de onda do Retificador de Onda Completa com 04 diodos .

ANÁLISE:

Durante o semiciclo positivo da tensão CA aplicada aos diodos, no secundário do


transformador, os diodos d1 e d3 conduzem, o que produz um semiciclo positivo na carga
(RL). Durante o semiciclo negativo da tensão CA, os diodos d4 e d2 conduzem, produzindo
outro semiciclo positivo no resistor de carga (RL).

1.9.4 Filtragem

Retificando um sinal CA em CC o sinal resultante na carga é, ainda, pulsante, em vez de


ser contínuo puro, ou seja, estável. Os circuitos eletrônicos necessitam, para o seu bom
funcionamento, de uma tensão estável, similar à de uma bateria. Para se obter esse tipo de
tensão retificada na carga, precisa-se utilizar um filtro.

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O tipo de componente mais comum utilizado como filtro é o capacitor. Este como um
elemento armazenador de energia, mantém a tensão de saída no nível alto, no momento em
que o sinal (tensão) retificado pulsante diminuir sua amplitude. A tensão na carga passa a ser
uma tensão mais estável ou quase constante.

A única diferença para uma tensão CC pura é uma pequena ondulação, chamada de
tensão de ripple, causada pela carga e descarga do capacitor. Quanto menor for à ondulação,
melhor será a fonte. Na prática, consideramos uma fonte de alimentação eletrônica “boa”,
quando a tensão de riplle é no máximo 10% do valor máximo do sinal aplicado no secundário
do transformador.

Filtragem em retificação meia onda

Forma de onda na carga

Filtragem em retificação de onda completa com 02 diodos

Forma de onda de saída na filtragem de retificação com 02 diodos

14
Filtragem em retificação de onda completa com 04 diodos

Forma de onda da retificação de onda completa com 04 diodos

1.10 FOTO DIODO E LED

1.10.1 LED

O diodo emissor de luz (LED) é um diodo que quando polarizado diretamente emite luz
visível (amarela, verde, vermelha, laranja ou azul) ou luz infravermelha. Ao contrário dos diodos
comuns não é feito de silício, que é um material opaco, e sim, de elementos como gálio,
arsênico e fósforo. É amplamente usada em equipamentos devido a sua longa vida, baixa
tensão de acionamento e boa resposta em circuitos de chaveamento.

A polarização do LED é similar ao um diodo comum, ou seja, acoplado em série com um


resistor limitador de corrente, como mostrado na Figura 2.7. o LED é esquematizado como um
diodo comum com seta apontando para fora como símbolo de luz irradiada.

Figura 1.17

15
1.10.2 Foto Diodo

É um diodo com encapsulamento transparente, reversamente polarizado que é sensível a


luz. Nele, o aumento da intensidade luminosa, aumenta sua a corrente reversa

Num diodo polarizado reversamente, circula somente os portadores minoritários. Esses


portadores existem porque a energia térmica entrega energia suficiente para alguns elétrons de
valência saírem fora de suas órbitas, gerando elétrons livres e lacunas, contribuindo, assim,
para a corrente reversa. Quando uma energia luminosa incide numa junção pn, ela injeta mais
energia ao elétrons de valência e com isto gera mais elétrons

livres. Quanto mais intensa for a luz na junção, maior será corrente reversa num diodo.

Figura 1.18: Símbolo do fotodiodo. Figura 1.19: Foto diodo.

16
UNIDADE 2

TRANSISTOR BIPOLAR

Ele foi desenvolvido a partir da tecnologia utilizada no diodo de junção, como uma
alternativa em relação as válvulas, para realizar as funções de amplificação, detecção,
oscilação, comutação, etc.

2.1 ESTRUTURA DO TBJ

O transistor bipolar é constituído por três materiais semicondutor dopado. Dois cristais
tipo n e um tipo p ou dois cristais tipo p e um tipo n. O primeiro é chamado de transistor npn e o
segundo de pnp. pastilha mais fina com material semicondutor com um tipo diferente de
dopagem. Possui três terminais distintos: Emissor/Base/Coletor

Na Figura 2.1 são mostrados de maneira esquemática os dois tipos:

Figura 2.1

2.2 SIMBOLOGIA E REPRESENTAÇÃO DE UM TBJ

Podemos resumir que o transistor é um componente formado por três cristais de silício,
sendo dois N e um P ou dois P e um N.
Na figura 2.11, vemos os tipos e símbolos dos transistores comuns.

2.3 FUNCIONAMENTO BÁSICO DE UM TBJ

A análise de funcionamento do transistor pnp é similar ao do npn, bastando levar em


conta que os portadores majoritários do emissor são lacunas em vez dos elétrons livres. Na
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prática, isso significa tensões e correntes invertidas se comparadas com o npn. Neste caso,
iremos analisar um npn.

Considerando-se que o transistor não esteja polarizado: a difusão dos elétrons livres
através da junção produz duas camadas de depleção. Cada camada tem aproximadamente
uma barreira potencial de 0,7V (silício) em 25°C. Com os diferentes níveis de dopagem de
cada cristal, as camadas de depleção têm larguras diferentes. Tanto maior a largura quanto
menor a dopagem. Ela penetra pouco na região do emissor, bastante na base e medianamente
na região do coletor. A figura 2.12 mostra as camadas de depleção nas junções do transistor
npn .

Figura 2.2: Camada de depleção de um TBJ tipo NP N.

Na prática para que o transístor bipolar conduza é necessário que seja aplicada na base
uma corrente mínima (de tal maneira que VBE > 0,7 Volt). Caso contrário (figura 2.3 ), não
haverá passagem de corrente entre o Emissor e o Coletor.

Figura 2.3

2.4 REGIÔES DE OPERAÇÃO DE UM TBJ

As junções do transistor podem se polarizadas diretamente ou reversamente.

2.4.1 Junções com polarização direta

Quando as duas junções de um transistor forem polarizadas diretamente, o transistor


atua como uma chave fechada, ou seja, o transistor encontra-se saturado. A corrente no
coletor é máxima, enquanto a tensão entre coletor e emissor é mínima.

Na figura 2.4, temos uma bateria (B1) polarizando diretamente a junção base emissor, e
a bateria B2 também polariza a junção base coletor diretamente. Assim, o fluxo de corrente
elétrica é alto nas duas junções.

18
Figura 2.4

2.4.2 Junções Com Polarização Reversa

Esse tipo de polarização leva o transistor ao corte, ou seja, o transistor atua como uma
chave aberta. A corrente de coletor é mínima, e a tensão entre coletor e emissor é máxima.

Observe que na figura 2.5, o diodo emissor e coletor ficam reversamente polarizados. A
corrente elétrica circulando é pequena (igual à corrente de fuga).

Figura 2.5

VCE = VBE + VBC


IE = IC + IB

Figura 2.6

2.4.3 Junção com polarização Direta- Reversa

Na Figura 2.7 o diodo coletor está reversamente polarizado e diodo emissor diretamente
polarizado. A princípio espera-se uma corrente de fuga no diodo coletor e uma alta corrente no
diodo emissor. No entanto isto não acontece, nos dois diodos as correntes são altas.

Observação:
Considere a tensão coletor – base (VCB) bem maior que a tensão emissor – base
(VBE).

19
Figura 2.7

Veja a seguir a regra prática para Polarização:

 Para o transistor estar corretamente polarizado, a junção PN base–emissor deve ser


polarizada diretamente e a junção base–coletor deve ser polarizada inversamente.

 O Emissor é polarizado com a mesma polaridade que o semicondutor que o constitui.

 A Base é polarizada com a mesma polaridade que o semicondutor que a constitui.

 O Coletor é polarizado com polaridade contrária à do semicondutor que o constitui.

BIZU

Polarização – são as tensões contínuas aplicadas nos terminais do transistor para ele
funcionar. A polarização do transistor NPN é o contrário do PNP.
Polarização de um transistor NPN – Tensão mais alta no coletor, média na base e mais
baixa no emissor. A tensão da base é só um pouco maior que a do emissor (no máximo 0,8V a
mais).
PNP – Funcionam com tensão mais alta no emissor, média na base e tensão mais baixa
no coletor. Abaixo vemos a ordem das tensões para os dois tipos de transistores:

2.5 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CODIFICAÇÕES

Para especificarmos um transistor, os seguintes dados devem ser considerados:

 Tipo: é o nome do transistor e fabricante.


 Pol: polarização; N quer dizer NPN e P significa PNP.
 VCEO: tensão entre coletor e emissor com a base aberta.
 VCER: tensão entre coletor e emissor com resistor no emissor.
 IC: corrente máxima do emissor.
 Ptot: é a máxima potência que o transistor pode dissipar.
 Hfe: ganho (beta).
20
 Ft: freqüência máxima.
 Encapsulamento (invólucro): a maneira como o fabricante encapsulou o transistor
nos fornece a identificação dos terminais.

Utilizando o código alfanumérico do transistor podem-se obter as suas


características técnicas por consulta de um data book ou de um data sheet do
fabricante.

 IC É a máxima corrente de coletor que o transistor pode suportar. Se este


parâmetro for excedido o componente poderá queimar.
 VCEO Tensão máxima coletor – emissor com a base aberta.
 VCBO Tensão máxima coletor – base com o emissor aberto.
 VEB O Tensão máxima emissor – base com o coletor aberto.
 hFE ou β -Ganho ou fator de amplificação do transístor.
 hFE = IC / IB
 Pd Potência máxima de dissipação.
 fT Freqüência de transição (freqüência para a qual o ganho do transístor é 1 ou
seja, o transístor não amplifica mais a corrente).

2.5.1 Codificações típicas

Os sistemas mais utilizados no mundo são: europeu, americano e japonês:

 Europeu – Começa com letra. Se a primeira letra for A, o transistor é de


Germânio e, se for B o transistor é de silício.
 Americano – Pode começar com 1N se for diodo e 2N se for transistor.
 Japonês – Pode começar com 1S se for diodo e 2S se for transistor.

OBSERVAÇÕES:

 Num circuito não se pode substituir um transistor de silício por um de germânio ou


vice – versa.

 Também não se pode trocar diretamente um transistor NPN por um PNP ou vice –
versa.

 A letra (A, B, C…) que pode aparecer no fim do código alfanumérico indica sempre
aperfeiçoamentos ou melhorias em pelo menos um dos parâmetros, limites ou
características do transistor.

Exemplo: O BC548A substitui o BC548.


O BC548A não substitui o BC548B

21
2.5.2 Classificação dos transistores quanto a potência

2.6 PROCEDIMENTOS DE TESTE DE UM TBJ

Teste d e T ra nsist ores – P AR TE 1

Ve jamos a prime ira parte .

Usar a chave seletora em X1 e procure um terminal do transistor que conduz igual com
os outros dois. Este é a base. Verificar com qual das pontas na base o ponteiro deflexiona. Se
for com a ponta preta, o transistor é NPN. Se for com a vermelha na base, o trans istor é PNP.
Abaixo vemos como é feito o teste:

Figura 2.8

22
Importante: O ponteiro só deve mexer com uma das pontas na base. Se mexer com as
duas pontas na base, o transistor está em curto. Se não mexer com nenhuma, o
transistor está aberto.

T e s t e d e T r a n s i s t o r e s – P AR T E 2 .

Ve jamos a se gunda parte do te ste .

Com a chave seletora em X10K, coloque a ponta “invertida” na base e a outra ponta em
cada terminal restante. Aquele terminal em que o ponteiro mexer é o emissor. Se o ponteiro
mexer nos dois terminais, o transistor está com fuga ou curto. Abaixo temos o teste:

Figura 2.9

Observando os diagramas do tópico anterior, podemos notar que a base é o único


terminal que pode ter baixa resistência com os outros dois. Assim, ela é facilmente
identificável e, pela polaridade das pontas do multímetro, podemos também determinar o
tipo (NPN ou PNP).

23
UNIDADE 3

AMPLIFCADOR OPERACIONAL

O uso de Amplificadores Operacionais, vem se tornando a principal base para a


implementação dos mais diversos projetos na área de eletrônica. A justificativa para essa
tendência está na maior confiança que os profissionais de eletrônica passam a ter, sempre que
se deseja um componente eletrônico que dê uma resposta rápida e eficaz às recentes
inovações tecnológicas.

O nome Amplificador Operacional (A.0) deve-se ao fato do dispositivo ser empregado


para realizar operações matemáticas, como multiplicação, integração, diferenciação e também
para uma infinidade de funções. O símbolo característico do elemento, vem representado na
figura a seguir.

3.1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

3.1.1 Definição e características

O amplificador operacional, é um amplificador CC (linear) de multiestágios, com entrada


diferencial (faz a diferença das entradas), cujas características se aproximam de um
amplificador ideal.
O ampop é um CI que possui em sua entrada um amplificador CC. Devemos considerar
suas características tanto CC quanto CA ao verificar um defeito e ao projetar circuitos com
ampop. Como o ampop se aproxima de um amplificador ideal, suas principais características
são:

 (DRIFT1 nulo);

 Impedância de entrada (Zin) = ;

 Impedância de saída (Zout) = 0;

 Resposta de freqüência = ;

 Tamanho reduzido;
 Custo reduzido;

 Temperatura equalizada.

1
DRIFT são variações térmicas que podem provocar alterações acentuadas em um amplificador com relação às
suas características elétricas .
24
3.2 SIMBOLOGIA BÁSICA

Figura 3.1

ATENÇÃO! A alimentação do AMPOP deve ser simétrica (+ Vcc e – Vcc).

Encapsulamento típico

Figura 3.2: Encapsulamento Típico.

3.3 FUNCIONAMENTO DO AMPOP

O ampdif possui duas entradas ativas, chamadas de inversora e não-inversora, devido


aos transistores de entrada. Assim um ampdif tem a função de amplificar a diferença entre as
duas tensões de entrada, produzindo de uma tensão de saída amplificada, que é igual ao
ganho do ampop vezes a diferença das tensões de entrada do ampdif. Logo, esses
amplificadores são usados em aplicações nas quais se deseja amplificar a diferença entre dois
sinais e simultaneamente rejeitar os sinais comuns às duas entradas.
A equação abaixo, traduz matematicamente, a função do ampdif.
Vsaída = A (V1 – V2), A = ganho

Como você pode ver, a entrada é diferencial para que se tenha a diferença entre as
tensões das duas entradas do ampop, chamada tensão de erro. Para anular ou zerar a
25
diferença das tensões da entrada diferencial, aplica-se uma tensão de compensação de
entrada, conhecida como “OFFSET”.

Exemplo: se a folha de dados de um ampop fornecer uma tensão de compensação de


entrada de ± 5mV, então será preciso aplicar uma tensão de ± 5mV a uma das entradas para
reduzir a tensão de compensação da saída a zero. Em geral, quanto menor a tensão de
compensação da entrada, melhor o ampdif.

3.4 APLICAÇAÕ DO AMPOP

3.4.1 AMPOP INVERSOR E NÃO- INVERSOR.

 INVERSOR – Neste tipo de configuração o sinal de saída apresenta uma inversão de


180º em relação ao sinal de entrada amplificado.

Figura 3.3

 NÃO-INVERSOR – Neste tipo de configuração, a fase do sinal de saída é igual à fase


do sinal de entrada amplificado.

Figura 3.4

3.4.2 C i r c u i t o s i n t e g r a d o r c o m AM P O P

É um circuito largamente utilizado, especialmente em aplicações de controle industrial e


operações matemáticas, que é o cálculo integral. Outra grande aplicação é como filtro, isto é,
diminui os ruídos de altas freqüências.

Esse circuito fornece em sua saída um sinal semelhante a uma rampa linear, sempre que
for aplicado em sua entrada um degrau de tensão linear.

26
Figura 3.5

3.4.3 Cir cui to dife re nci ado r c o m AM POP

A operação inversa da integração é a diferenciação. Logo, permutando os elementos do


circuito integrador, temos seu dual, isto é, o diferenciador. Esse circuito é largamente utilizado
na eletrônica de potência, como controlador e como “filtro passa alta”, ou seja, só permite a
passagem das altas freqüências.

Enquanto com o integrador se obteve uma onda tipo rampa ou triangular de saída,
aplicando-se uma onda quadrada em sua entrada, obtém-se, agora, uma onda quadrada na
saída do diferenciador, ao se aplicar uma onda triangular em sua entrada.

Figura 3.6

3.4. CIRCUITO COMPARADOR

É muito comum, na prática, comparar uma tensão com outra para ver qual é maior delas.
Assim, tudo o que precisamos é de uma resposta sim / não. Um comparador, como o nome
sugere, é um circuito que compara duas tensões de entrada (inversora e não-inversora).
Quando a tensão da entrada não-inversora for maior que a tensão da entrada inversora, o
comparador produzirá uma tensão de saída alta.

Quando a entrada não-inversora for menor que a entrada inversora, a saída será baixa.
Portanto, a saída alta simboliza a resposta sim, e a saída baixa representa a resposta não.
Um comparador de tensão converte sinais de forma analógica em sinais de forma binária ou
quadrada.

27
A forma mais simples de se construir um comparador é ligando um AMPOP
com resistores de realimentação, pois um comparador de tensão nada mais é do
que um amplificador operacional com um ganho muito alto.

Vout = 0 se Vin.  Vre


Vout = Vcc se Vin  Vref.
Figura 2.26

OBSERVAÇÃO:

A diferença entre a utilização de um ou outro tipo de ampop vai da necessidade


da sua aplicação. A princípio podemos destacar a importância dos resistores de entrada
(R1) e de realimentação (R2) para o ganho do ampop, já que o ganho é uma relação entre
essas resistências. Podemos observar, também, que: tanto o circuito diferenciador como
o integrador, utilizam uma malha resistiva (R)-capacitiva (C), a diferença entre os
circuitos se estabelece com o posicionamento dos componentes (R e C), na entrada ou
saída do ampop.

28
UNIDADE 4

ALGEBRA BOOLEANA

4.1 PRINCÍPIOS BÁSICOS

Chamamos de variável Booleana a uma variável que pode assumir só duas condições
(dois valores). Um exemplo de variável Booleana é uma chave, que só pode estar aberta ou
fechada, não existe outra condição. Outro exemplo é uma lâmpada, que só pode estar acesa
ou apagada. Em eletrônica digital costumamos associar a uma variável Booleana os símbolos
“0“ e “1“ aos estados que a variável pode assumir. Desta forma lâmpada acesa poderia ser “1“
e conseqüentemente apagada “0“, mas poderia ser o contrário depende da convenção
adotada. Uma variável Booleana pode ser dependente de outras variáveis Booleanas. Por
exemplo, em resposta à condição de uma chave (variável A) a qual pode estar aberta ou
fechada podemos ter a condição de uma lâmpada (variável L) acesa ou apagada.

Na figura 4.1 podemos convencionar que chave aberta A = 0, a chave fechada, portanto
será A = 1 da mesma forma teremos para lâmpada apagada L = 0 e acesa L = 1.
Para caracterizar o comportamento lógico estabelecemos o que chamamos de tabela
verdade do circuito.

A T ABELA VERDADE, mostra todos os valores que a variável booleana pode


assumir.

Figura 4.1

TABELA VERDADE

CHAVE A CONDIÇÃO LAMPADA

ABERTA 0 0 ( APAGADA)

FECHADA 1 1 ( ACESA )

29
Expressão Booleana: L=A

O símbolo igual (=) tem usualmente o significado de "'é equivalente", isto é, se o lado
direito da equação é 0, então o lado esquerdo também será 0. Desta forma a representação:
Y = A significa que Y é 1 se A é 1, Y é 0 se A for 0.

Na figura 4.1 usamos uma chave, que representa a variável A se relacionando com a
variável L (lâmpada) pela expressão:

L = A (observe isso na tabela verdade)

O símbolo booleano com uma barra acima da variável significa a negação ou o


complemento da variável.

Desta forma é lido como não A, portanto se A = 1 , sua negação , ou se A = 0


sua negação

Desta forma, a variável A, negada duas vezes = A (é igual a própria variável).

4.2 FUNÇÃO LÓGICA

Na álgebra booleana, existem três operações ou funções básicas. São elas: operação
OU, operação E e complementação (negação). Todas as funções booleanas podem ser
representadas em termos destas operações básicas.

OPERAÇÃ O OU FUNÇÃ O OU (em inglês OR) – Este tipo de operação pode ser
A analisada como somadora, isto é, quando apresentar um nível lógico 1 em qualquer
variável de entrada, a saída irá apresentar nível lógico 1.

OPERAÇÃ O OU FUNÇÃO E (em inglês AND) – Este tipo de operação pode ser
B analisada como multiplicadora ou de confirmação, ou seja, a saída irá apresentar nível
lógico 1, soment e quando todas as variáveis de entradas apresentarem nível lógico 1,

OPERAÇÃ O OU FUNÇÃ O COMPLEMENTAÇÃO (NEGAÇÃO) – Este tipo de operaç ão


C pode ser analisada como inversora ( oposto ), ou seja, a saída sempre irá apresentar
nível lógico invertido ao da entrada .

4.2.1 Função OR

Com base no circuito da figura 4.2, que representa uma função OU (OR) iremos levantar
a tabela:

30
Figura 4.2

Tabela verdade da função OU (OR)

Chave A Chave B Lâmpada ( Y)


E XPRESSÃO
Aberta = 0 Aberta = 0 Apagada = 0 BOOLEANA

Fechada = 1 Aberta = 0 Acesa = 1 Y= A+ B

Aberta = 0 Fechada = 1 Acesa = 1

Fechada = 1 Fechada = 1 Acesa = 1

CIRCUITO OR, COM RELÊ

4.2.2 Função AND

Com base no circuito abaixo, que representa uma função AND, iremos levantar a tabela:

Figura 4.3

31
Tabela verdade da função AND

Chave A Chave B Lâmpada ( Y)


E XPRESSÃO
Aberta = 0 Aberta = 0 Apagada = 0 BOOLEANA

Fechada = 1 Aberta = 0 Acesa = 0


Y = A .B
Aberta = 0 Fechada = 1 Acesa = 0

Fechada = 1 Fechada = 1 Acesa = 1

CIRCUITO AND, COM RELÊ

4.2.3 Função Negação

Com base no circuito abaixo, que representa uma função NEGAÇÃO, iremos levantar a
tabela:

OBS ERV AÇÃO – ESTE CIRCUITO S ERVE SOMENTE P ARA ILUSTRAÇÃO DO SISTEMA
LÓGICO; NÃO DEVE PORTANTO SER ANALISADO ELETRICAMENTE

Figura 4.4

32
Tabela verdade da função NOT

Chave A Lâmpada ( Y)
E XPRESSÃO
BOOLEANA
Aberta = 0 Apagada = 1
Y=Ā
Fechada = 1 Acesa = 0

Circuito NOT, com relê

4.2.4 A função NOR

A B Y

0 0 1 E XPRESSÃO
BOOLEANA
1 0 0

0 1 0

1 1 0

33
4.2.5 A função NAND

A B Y
E XPRESSÃO
0 0 1 BOOLEANA

1 0 1

0 1 1

1 1 0

4.2.6 A função OU EXCLUSIVO

É definida como a função lógica tal que, no caso de duas entradas, o valor da saída é 1
se as entradas são diferentes e 0 se as entradas são iguais.

A Tabela a baixo é a tabela de verdade para a função OU EXCLUSIVO com duas


variáveis de entrada.

Simbologia básica EX OR

Tabela Verdade da EX OR

A B S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0

34
A expressão conforme álgebra de Boole (ou expressão booleana) é dada por

4.2.7 A função EX NOR

SIMBOLOGIA BÁSICA

Tabela Verdade da EX NOR

A B S
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1

A expressão conforme álgebra de Boole (ou expressão booleana) é dada por

35
UNIDADE 5

PRÁTICA EM ELETRONICA
PRÁTICAS DE LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA

O cotidiano do professor na sala de aula é fundamentalmente, explorado por uma


codificação constituída de conteúdos deterministas “à produção do conhecimento”. Portanto, a
aprendizagem dos educandos torna-se real quando eles são sujeitos da construção e da
reconstrução dos saberes ensinados.

A grande oportunidade dos educandos serem partícipe do processo ocorre durante as


aulas práticas, pois, a partir daí, é que se percebe a relação que existe entre a execução da
tarefa e os conteúdos teóricos que foram apresentados em sala de aula e sua integração a
partir da aprendizagem dos alunos.

Por isso é que, as aulas práticas de laboratório são muito importantes, pois é o momento
fundamental para reflexão crítica do professor e do aluno. É pensando criticamente que se
pode melhorar a aprendizagem. Paulo Freire (2002) diz que ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar condições para que o aluno tenha possibilidades da sua própria
produção e construção.

Portanto, no laboratório, o aluno não se mantém numa situação receptiva, mas toma
parte ativa na formulação das questões propostas nas tarefas, aprende a fazer, descobre o
valor construtivo do seu trabalho e de sua importância, através de um processo dialógico
interativo preteritamente apresentado.

As aulas práticas de eletrônica devem ser realizadas, preferivelmente, depois que o


conteúdo pertinente seja abordado em sala de aula, para que ocorra a integração da teoria
com a prática. Dessa forma, ocorrerá um processo qualitativo de aprendizagem, clarificando o
conhecimento através de reflexões da sua ação prática e, conseqüentemente, um melhor
resultado na avaliação da aprendizagem (prova).

Cada tarefa apresenta os equipamentos e componentes necessários à sua execução.

Dentre todos os aparelhos apresentados, o Multímetro, VOM (Volt-Ohm-Miliamperímetro


ou multiteste) é o que apresenta a maior quantidade de aplicações práticas, para realização de
medidas e procedimentos que permitem testar cabos de energia e componentes eletrônicos.
Portanto é de suma importância que o aluno tenha domínio no seu manuseio.

36
5.1 MULTÍMETRO

Este aparelho é utilizado para medir corrente, tensão e resistência elétrica

a. Como medir tensão contínua- Coloque a chave do multímetro na função DCV,


escolha a escala mais próxima a cima da tensão a ser medida, ponta vermelha no de
maior tensão e a preta no de menor tensão.

b. Como medir tensão alternada- Coloque a chave do multímetro na função ACV,


escolha a escala mais próxima a cima da tensão a ser medida,porém não existe
polaridade para colocar as pontas

c. Como medir corrente elétrica- Muito cuidado com esta função. Coloque a chave
na função DCmA ( contínua) ou DCA (alternada).

Iremos demonstrar uma medição de contínua. Abra uma parte do circuito.Coloque o


multímetro em série com a ponta vermelha mais próxima do ponto positivo.

Observação: A medida de corrente elétrica não muito utilizada durante os


consertos, devido ao trabalho de interromper o circuito e aplicar as pontas

37
d. Como medir resistência elétrica

Leitura do ohmímetro – Para usar o ohmímetro,devemos ajustar o ponteiro sobre o zero


através do potenciômetro na escala que for usada (X1,X10,X100,X1K e X10K). Se o ponteiro
não alcançar o zero, é porque as pilhas ou baterias estão fracas. Na leitura acrescentamos os
zeros da escala que estiver a chave. Abaixo vemos como deve ser zerado o ohmímetro.

e. Teste de diodos

Usar a maior escala (X10K ou XEK) e medir o diodo nos dois sentidos. O ponteiro só
deve de flexionar num sentido.como aponta preta está ligada no positivo das pilhas, o ponteiro
irá mexer com a preta no anodo.observe abaixo:

O teste visto acima éfetio com odiodo fora docircuito. No circuito usamos a escala de X1
e medimos nos dois sentidos. O ponteiro deve mexer mais num sentido e menos no outro. Se o
ponteiro mexer igual nos dois sentidos, devemos tirar o diodo e medi-lo fora do circuito em
X10K.

Com multímetro digital – Usamos a escala e medimos nos dois sentidos.


Num sentido ele indica alguma resistência e no outro nada (aparece apenas o número
”1” no visor).

38
5.2 TABELAS BÁSICAS

a. Componentes básicos

b. Código de cores de resistores

Os resistores de grafite e metalfilme possuem anéis coloridos no corpo para indicar seu
valor em Ohms (Ω). Veja abaixo a tabela do código de cores usada para a leitura destes
resistores:

39
UNIDADE 6

AUTOMAÇÃO

6.1 CONCEITUAÇÃO

O objetivo principal de um sistema automatizado, consiste em diminuir o erro proveniente


do desgaste físico ou mental do Homem, através da utilização da máquina. Isto irá reduzir o
custo final.

6.2 SISTEMA DE CONTROLE

É a combinação de várias unidades para produzir um resultado útil , com pequena ou


nenhuma supervisão humana

Os sistemas de controle automático estão assumindo grande importância na indústria


que são:

 Vantagens na automação:

 Maior confiabilidade no sistema- No controle manual pode surgir falha Humana;

 Aumento da produtividade – Redução no custo;

 Maior segurança- Pessoal e trabalho.

Podem ser divididos em:

1. Sistema Aberto

A saída da instalação não tem nenhum controle sobre a entrada da mesma. Para melhor
exemplificar podemos citar uma lâmpada comum, tendo em vista que sua luminosidade não
tem influencia sobre a voltagem aplicada.

40
2. Sistema Fechado

É um sistema com realimentação, ou seja a saída da instalação produz modificação na


entrada. Como, por exemplo, um circuito que a lâmpada esteja sendo alimentada por uma
fonte variável, pois através dela poderemos variar a luminosidade da lâmpada.

Normalmente um sistema de controle básico é constituído dos seguintes


elementos:

 Processo

 Medição

 Detector de erro

 Controlador

 Elemento final de controle

 Processo – É a instalação que será automatizada, qualquer sistema onde ocorram


variações de propriedades físicas ou químicas > Ex: Reservatório onde se deseja
controlar a pressão ou nível do fluído.

 Medição – Mede o valor da variável, a fim de verificar se o valor está dentro do


programado.

41
 Detector de erro – Compara o valor da variável feito pela medição, com o Set Point
(valor desejado). Caso haja erro envia para o controlador o sinal de erro detectado.

 Controlador – ao receber o sinal de erro, caso exista tende a corrigir o processo,


através de um sinal que irá mandar para o elemento final de controle.

 Elemento final de controle – irá receber o sinal do controlador e irá corrigir o processo.
Exemplo: sistema de bombas.

 Carga – São os parâmetros que produzem no processo a fuga do trabalho real.

 Set Point – É o valor desejado, ele é regulado previamente pelo operador.

6.3 TRATAMENTO DO AR COMPRIMIDO

Produção de Ar Comprimido

É quase impossível manter a tubulação de ar comprimido livre de sujeira, umidade ou


condensação. Assim, para se ter um ar comprimido de boa qualidade, as instalações devem
possuir os seguintes componentes: filtro de aspiração, resfriadores intermediário e
posterior, e secador. Podemos ver na figura 6.1, um sistema adequado de produção e
tratamento do ar comprimido para se utilizado em sistema de comando/controle.

Figura 6.1

a) FILTRO – Um filtro apropriado colocado no lado da aspiração do compressor evita a


entrada de impurezas.
b) COMPRESSOR – O compressor comprime o ar para permitir sua utilização. Uma
vez atingida a pressão prevista, o compressor se desliga automaticamente, entrando
em funcionamento novamente quando a pressão no reservatório atinge níveis abaixo
dos desejados.
c) RESFRIADOR – Tem a função de resfriar o ar aquecido pela compressão e, ao
mesmo tempo, eliminar boa parte da umidade (condensado) por condensação. O
resfriador posterior serve para eliminar partículas estranhas de água, evitar acidentes
causados pela explosão de mistura ar/óleo e, também, eliminar a maior quantidade
de óleo queimado.

42
d) PURGADOR (Separador) – É dotado de defletores que fazem o ar percorrer um
caminho sinuoso a fim de eliminar a umidade, que escorre para uma câmara inferior
a fim de ser drenada, manual ou automaticamente.
e) RESERVATÓRIO – Armazena o ar e compensa as flutuações de pressão na rede,
evitando pulsações. Tem a função também de retirar a umidade através de um dreno
inferior.
f) SECADOR – É um subsistema com finalidade específica de retirar a umidade do ar
de controle. Por este processo é possível reduzir o percentual de água até 0,001
g/m³.
g) VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO – Regula a pressão de ar na linha de
distribuição.

6.3.1 Unidade de Conservação

A unidade de conservação é formada por um filtro de ar, um regulador de pressão com


manômetro e um lubrificador (figura 6.2).
 O ar comprimido atravessa o filtro, chegando ao regulador de pressão. Do regulador,
onde o ar é regulado para manter uma pressão desejada constante, o ar alcança o
lubrificador.

 Por intermédio de um lubrificador adiciona-se na corrente de ar comprimido uma


certa quantidade de óleo lubrificante. O próprio ar comprimido, já lubrificado, se
encarrega de levar a lubrificação às peças internas dos equipamentos pneumáticos.

Figura 6.2
43
6.4 VÁLVULAS DIRECIONAIS

6.4.1 Simbologia das Válvulas de Controle Direcional

Cada tecnologia apresenta propriedades e características básicas bastante determinadas


dos elementos, cujo conhecimento é indispensável para o projeto de circuitos capazes de
funcionar.

Na Pneumática, deve-se pensar na diversidade de estrutura dos elementos, por exemplo,


nas propriedades construtivas das válvulas, como válvulas de esfera, válvulas de assento e
nas propriedades resultantes como o comportamento de comutação (gradativo ou por
impulsos), força de acionamento, comportamento de vazão (um único sentido ou ambos), etc.

Para o projeto de esquemas existem as mais diversas possibilidades. Um fato,


entretanto, é comum a todos: podem ser compostos a partir de determinados circuitos
fundamentais fixos. Isto significa que o conhecimento destes circuitos fundamentais é
indispensável. E estes mostram as possibilidades de utilização e campos de aplicação dos
elementos individuais.
Todos os equipamentos devem ser representados no esquemas na posição inicial de
comando. Caso isto não seja possível ou caso não se proceda desta maneira, é necessário
fazer uma observação. Quando válvulas com posição normal forem desenhadas em estado
acionado, isto deve ser indicado, por exemplo, por meio de seta ou, em caso de chave fim de
curso, desenho do ressalto.

Definição das posições segundo DIN 24300

 Posição normal: posição de comando ocupada pelas partes móveis das válvulas,
quando esta não estiver ligada (para válvulas com existência de reposicionamento).
 Posição inicial: posição que as partes móveis das válvulas ocupam após a sua
montagem em uma instalação e ligação da pressão da rede e com a qual o programa
de comutação previsto inicia.

As posições das válvulas são represent adas por meio de


quadrados.

O número de quadrados unidos indica o número de posições


que uma válvula pode assumir. Exemplo, dua s posiçõe s.

Válvula com três posi çõe s de comando. Posição central =


posição de repouso.

As linhas indicam as vias de passagem. As setas indicam o


sentido do fluxo.

44
Os bloqueios são indicados centro dos quadrados com traç os
trans versais.

A união de via dentro de uma válvula é simbolizada por um


ponto.

As conexões (entrada e s aída) serão caracterizadas por


traços externos e o número de traços indica o número de
vias.

O triângulo é o símbolo que representa a via de escape (exaustão)

Escape livre (sem conexão).

Escape dirigido (com conexão).

6.5 TIPOS DE VÁLVULAS VCD

DENOMNA ÇÃO POSIÇÃO SÍMBOLO

VCD de 2 vias e 2 posições (2/ 2). Fechada.

VCD de 2 vias e 2 posições (2/ 2). Aberta.

VCD de 3 vias e 2 posições (3/ 2). Fechada.

VCD de 3 vias e 2 posições (3/ 2). Aberta.

VCD de 3 vias e 3 posições (3/ 3). Cent ro Fechado.

VCD de 4 vias e 2 posições (4/ 2). Uma via em pressão.


Uma via em exaustão.

VCD de 4 vias e 3 posições (4/ 3). Cent ro Fechado.

VCD de 4 vias e 3 posições (4/ 3). Cent ro abert o para exaustão.

45
VCD de 5 vias e 2 posições (5/ 2). Uma via de pressão.
Dois orifícios de escape.

VCD de 5 vias e 3 posições (5/ 3). Três posições de fluxo.

VCD de 5 vias e 4 posições (5/ 4). Quatro posições de flux o.

6.6 TIPOS DE ACIONAMENTO

6.7 VÁLVULAS DE BLOQUEIO (SIMBOLOGIA)

Válvula de retenção sem mola.

Válvula de retenção com mola.

Válvula de retenção comandada.

Válvula alternadora (elemento lógic o OU).

46
Válvula de escape rápido.

Válvula de simultaneidade (elemento E).

6.8 VÁLVULAS DE PRESSÃO (SIMBOLOGIA)

Válvula limitadora de pressão regulável (alívio).

Válvula de sequência regulável com escape.

Válvula reguladora de pressão sem orifício de escape.

Válvula reguladora de pressão com orifício de escape.

6.9 VÁVULAS DE FLUXO (SIMBOLOGIA)

Válvula de fluxo com estrangulamento constante.

Válvula de diafragma com estrangulamento constante.

Válvula reguladora de fluxo com estrangulamento


regulável nos dois sentidos.

Válvula reguladora de fluxo com acionamento manual.

Válvula reguladora de fluxo com acionamento por rolete


e retorno por mola.

Válvula reguladora de fluxo unidirecional com ret orno


livre.

Válvula reguladora de fluxo unidirecional com diafragma


e retorno livre.

47
6.10 ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA (SIMBOLOGIA)

Válvula de fechamento.

Silenciador.

Reservatório pneumático (acumulado).

Filtro.

Separador de água com dreno manual.

Separador de água com dreno aut omático.

Filtro com separador de água com dreno


automático.

Secador de ar.

Lubrificador.

Unidade de cons ervação.

Resfriador (refrigerador).

6.11 SIMBOLOGIA DOS CILINDROS PNEUMÁTICOS

Cilindro de simples ação com retorno por forç a externa.

Cilindro de simples ação com retorno por mola.

Cilindro de dupla ação com haste de êmbolo unilateral.

48
Cilindro de dupla ação com haste de êmbolo passante.

Cilindro diferencial com haste de êmbolo reforçada.

Cilindro de dupla ação com amortecimento regulável em


ambos os lados.

6.12 VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL (VCD)

As VCDs são empregadas para fazer a distribuição do ar de controle. Seu funcionamento


é semelhante ao das válvulas de distribuição de vapor das antigas máquinas alternativas a
vapor, ou seja, uma VCD comunica alternadamente a fonte de ar de controle a cada uma das
câmaras do cilindro e, ao mesmo tempo, assegura um escape do ar contido na outra câmara.

6.12.1 Características de Construção

As características de construção das válvulas determinam sua vida útil, força de


acionamento, possibilidade de ligação e tamanho. Segundo a construção, temos os seguintes
tipos:
a) válvulas de sede:

a1 – Válvulas de sede esférica;

a2 – Válvulas de sede prato;


b) válvulas corrediças:

b1 – Corrediça longitudinal (carretel);

b2 – Corrediça plana longitudinal (comutador); e

b3 – Corrediça giratória (disco).

6.11.2 Válvulas de sede tipo esfera

A s válvulas de sede esférica se caracterizam por suas reduzidas dimensões e por sua
simplicidade. E o acionamento pode ser realizado por meio manual ou mecânico.
As válvulas construídas com base no princípio de sede esférica, assim como as de sede
de prato, são insensíveis à sujeira e têm uma longa vida útil.

 Quando a válvula estiver na sua posição de repouso normalmente fechada, dizemos


que ela é NF e quando estiver normalmente aberta, dizemos que é NA. Em inglês NF
é igual a NC e NA é igual a NO.

49
Aqui temos uma V CD de 2 vias, pois há um
orifício de entrada e um de saída (P e A), NA,
acionamento por cames e retorno por mola.

Símbolo da válvula esférica


Válvula de sede esférica

No exemplo ao lado temos uma válvula de


controle direcional de 3 vias, pois há um orifício de
entrada, um de saída e um de escape (P, A e R),
2 posições de comando (aberto e fechado), NF
acionamento mecânico por cames e retorno por
mola.

Válvula de sede esférica 3/ 3 vias Símbolo da válvula esférica 3/3 vias

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BARROS, Carlos Magno Salustiano de e SOUZA, Jorge Ferreira de. Eletrônica. 1. ed. Rio
de Janeiro: DPC,2011,157 p.
2. CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA SALVAGUARDA DA VIDA HUMANA NO MAR –
SOLAS – 74/78 – Consolidada em 1998. Edição em português. Brasil, Rio de Janeiro:
DPC, 1999.
3. CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE NORMAS DE TRE INAMENTO DE MARÍTIMOS,
EXPDIÇÃO DE CERTIFICADOS E SERVIÇO DE QUARTO – STCW-78 emendada
Manila 2010. Edição em português: Rio de Janeiro: DPC,1996 (Tabela II/5).
4. MALVINO,Albert Paoul. Eletrônica. São Paulo:Mc Graw-Hill do Brasil, 1988.
5. MILLMAN, Jacob; HALKAS Christos C. Eletrônica. 2.ed. São Paulo: Mc Graw-Hill do
Brasil.
6. PERTENCE JUNIOR. Antônio. Amplificadores operacionais. São Paulo: Mc Graw-Hill do
Brasil,1988.
7. TOKEIM, Roger L. Princípios digitais. 2. ed. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1989.

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