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AVALIAÇÃO
DE
PAVIMENTOS
Prof.: Rafael Carvalhedo Lima
1.0 Introdução
• Deterioração contínua
• Perda de vida útil a partir da liberação do tráfego
• Avaliar para restaurar
• Tráfego de veículos
• Condições ambientais
• Materiais
• Dimensionamento
• 10 anos
2.0 Efeitos do Tráfego
• Carregamento cíclico gera e propaga os defeitos
• Trincas e deformações
• Abrasão superficial
• Espectro dos veículos
• Carga por eixo
• Pressão dos pneus
3.0 Condições Ambientais
• Infiltração da água da chuva
• Fissuras e trincas
• Bombeamento
• Redução de capacidade estrutural
• Facilita a evolução de outros defeitos
• Temperatura
• Afeta o comportamento dos materiais
• Redução da viscosidade do CAP
• Deformação permanente
• Envelhecimento das camadas asfálticas (oxidação)
4.0 Materiais
• Seleção compatível com as condições ambientais
• Materiais disponíveis
• Controle de qualidade no recebimento
• Controle de qualidade quanto à execução
• Heterogeneidade
5.0 Dimensionamento
• Compatível com o tráfego de projeto
• Adequado aos materiais disponíveis na região
• Verificação com modelos de desempenho calibrados
• Presença de drenagem adequada
6.0 Serventia
• Relacionada ao conforto do rolamento e segurança numa dada
velocidade operacional
• Condição funcional
• Consideração sobre a condição do pavimento em um dado momento
da sua vida de serviço
• ASHTO Road Test
7.0 Monitoramento
• Para determinação das atividade de manutenção
• Funcional/conforto ou segurança
• Nível de rede
• Rápido
• Dentro do veículo a baixa velocidade (20-30 km/h)
• Nível de projeto
• Mais detalhado
• Amostragem
7.1 Levantamento Superficial de Defeitos
• Detecção dos defeitos nos estágios iniciais
• Pequenos defeitos podem evoluir
• Analisar possíveis causas
• Nível de rede: levantamento macro (expedito), num veículo a baixa
velocidade (20-30 km/h)
• Nível de projeto: maior detalhamento e com qualidade de dados
superior. Amostragem em campo.
7.1 Levantamento Superficial de Defeitos
• Identificação automática de defeitos
• Laser
7.1 Levantamento Superficial de Defeitos
7.2 Norma para Terminologia dos Defeitos
7.2 Norma para Terminologia dos Defeitos
7.2 Norma para Terminologia dos Defeitos
7.2.1 Trincas Isoladas
• Podem ser transversais ou longitudinais
• Em muitos casos, causadas por reflexões de trincas existentes na base
• Juntas
• Alargamentos
• Bases com cimento Portland
• FC-1, FC-2 e FC-3
7.2.3 Trincas Interligadas
• Couro de jacaré
• FC-1 e FC-3
• Presença ou não de erosão
• Possíveis causas:
• Estrutura subdimensionada
• Baixa capacidade de suporte das camadas inferiores
• Propriedades diferentes das consideradas em projeto
• Fadiga
7.2.3 Trincas Interligadas
• Mecanismo de trincamento por fadiga (bottom-up)
• Revestimento fletido
7.2.4 Trincas Em Bloco
• Trincas interligadas que dividem o pavimento em pedaços retangulares
de grandes dimensões
• Possíveis causas:
• Reflexão do trincamento de camadas de bases cimentadas
7.2.4 Trincas Em Bloco
• Requer tratamento da base
7.2.5 Afundamentos
• Deformação permanente
• Depressão na superfície do pavimento
• Com extensão de 6 m é considerado local
• Superior a 6 m e na trilha de rodas é considerado afundamento de
trilha de rodas
7.2.5 Afundamentos
• Plásticos
• Localizado somente no revestimento com solevamento
• Demais camadas íntegras
• Possíveis causas
• Excesso de ligante asfáltico
• Falha na dosagem da mistura
• Revestimento asfáltico inadequada para o tipo de carga solicitante
7.2.5 Afundamentos
• Consolidação
• Consolidação diferencial de uma ou mais camadas do pavimento ou subleito
sem solevamento
• Possíveis causas
• Ruptura por cisalhamento das camadas subjacentes ao revestimento
• Falha na compactação
• Fadiga
7.2.5 Afundamentos
7.2.6 Panela ou Buraco
• Cavidades de tamanhos variados no revestimento
• Evolução de defeitos
• Possíveis causas:
• Fadiga do pavimento
• Umidade excessiva em camadas de solo
• Desintegração localizada
• Efeito de bombeamento
7.2.7 Remendo
• Preenchimento de um buraco
• Resultado de conservação corretiva
• Local de fragilidade
• Remendo profundo
• Remendo superficial
• Possíveis causas:
• Deterioração do pavimento original
• Defeito localizado
• Requadros de manutenção da via
7.2.8 Escorregamento
• Deslocamento do revestimento em relação à camada subjacente com
aparecimento de fendas em meia-lua
• Possíveis causas:
• Excesso de ligante asfáltico
• Falha na dosagem de mistura asfáltica
7.2.9 Exsudação
• Excesso de ligante betuminoso na superfície do pavimento, gerado pela
migração do ligante por meio do revestimento
• Possíveis causas:
• Excesso de ligante asfáltico
• Falha na dosagem da mistura
7.2.10 Desgaste
• Remoção progressiva do agregado do revestimento
• Aspereza superficial do revestimento
• Possíveis causas
• Falhas na adesividade do ligante-agregado
• Deficiência no teor de ligante
• Envelhecimento natural do revestimento
7.2.11 Ondulação ou Corrugação
• Movimento plástico do revestimento, caracterizado por ondulações ou
corrugações (enrugamentos) transversais na superfície do pavimento
• Possíveis causas:
• Falta da estabilidade da mistura asfáltica
• Falhas construtivas, principalmente compactação
8.0 Avaliação Funcional
• Parâmetros estabelecidos em norma
• Inventário de defeitos
8.0 Avaliação Funcional
• Obtenção do IGG (Índice de Gravidade Global)
• Estaqueamento do trecho a ser analisado para localização de defeitos
• Estaca 0 para cada km
8.0 Avaliação Funcional
• Treliça para determinação do afundamento de trilha de roda (precisão
0,5 cm)
8.0 Avaliação Funcional
• Não determinado para toda a área de pista (amostragem)
• Pro 006/2003 para nível de rede
• Superfície com 3 m antes e 3 m depois para cada estaca e com largura da
faixa
• Pista simples
• A cada 20 m
• Alternando entre faixas
• Cada faixa a cada 40 m
• Pista dupla
• A cada 20 m
• Na faixa mais solicitada (direita)
• Em cada uma das pistas
8.0 Avaliação Funcional
• Cada estaca corresponde a uma estação
8.0 Avaliação Funcional
• Calcular frequências absolutas e relativas para as ocorrências
inventariadas
• Frequência absoluta: corresponde ao número de vezes que a
ocorrência foi verificada
• Frequência relativa: obtida pela fórmula
8.0 Avaliação Funcional
• Para as flechas medidas:
• Rodovias de pista simples: média (x) e a variância (s²) das flechas
medidas nas TRI e TER de ambas as faixas de tráfego. Terceiras faixas
são calculadas separadamente
• Rodovias de pista dupla: média (x) e a variância (s²) das flechas medidas
nas TRI e TER das faixas de tráfego mais solicitadas de cada pista
separadamente
8.0 Avaliação Funcional
8.0 Avaliação Funcional
• Para cada uma das ocorrências inventariadas, deve ser calculado o Índice de
Gravidade Individual (IGI)

• Para a média das médias das flechas e para a média das variâncias das
flechas
• Média das flechas ≤ 30: fp =4/3
• Média das flechas > 30: IGI = 40
• Média das variâncias ≤ 50: fp =1
• Média das flechas > 50: IGI = 50
8.0 Avaliação Funcional
8.0 Avaliação Funcional
• Índice de Gravidade Global (IGG):
8.0 Avaliação Funcional
8.0 Avaliação Funcional
8.0 Avaliação Funcional
8.0 Avaliação Funcional
8.0 Avaliação Funcional
8.0 Avaliação Funcional
• Extensão mínima de 1 km e máxima de 6 km
• Dentro do carro
• Levantamento Visual Contínuo
• Expedito
• Conhecimento prévio
• ICPF
• Índice de Condição do Pavimento Flexível
• Estimado na avaliação visual do pavimento
8.0 Avaliação Funcional
• Registrada a frequência dos defeitos
• De acordo com a qualidade e quantidade observada
• IGGE
• Índice de Gravidade Global Expedito
• Dados contidos no formulário de levantamento
8.0 Avaliação Funcional
8.0 Avaliação Funcional
• IRI
• Índice de Irregularidade Longitudinal
• De acordo com a qualidade e quantidade observada
• Fornece condições para avaliar a interação entre veículo, usuário e pavimento
• Relativo ao conforto da via
• Somatório dos desvios da superfície de um pavimento em relação a um plano
de referência ideal de projeto geométrico
• Afeta:
• Dinâmica do veículo
• Efeito dinâmico das cargas
• Qualidade do rolamento
• Drenagem superficial da via
8.0 Avaliação Funcional
8.0 Avaliação Funcional
• IRI
• Índice de Irregularidade Longitudinal
• De acordo com a qualidade e quantidade observada
• Fornece condições para avaliar a interação entre veículo, usuário e pavimento
• Relativo ao conforto da via
• Somatório dos desvios da superfície de um pavimento em relação a um plano
de referência ideal de projeto geométrico
• Afeta:
• Dinâmica do veículo
• Efeito dinâmico das cargas
• Qualidade do rolamento
• Drenagem superficial da via
8.0 Avaliação Estrutural
• Aplicada a projetos de restauração
• Oriundos da repetição de cargas
8.1 Métodos Destrutivos
• Investiga cada camada que compõe o pavimento
• Vantagens
• Recolhe amostras para execução de ensaios
• Realização de ensaios in situ
• Abertura de trincheiras ou pontos de sondagem
• Desvantagens
• Amostragem por poucos pontos
• Problemas de representatividade
8.1.1 Sondagem Rotativa
• Perfura o pavimento para extração de corpos de prova
• Verificação da espessura
• Identificação de materiais
8.1.2 Poço de Inspeção
• Escavação vertical para acesso ao interior do pavimento
• Análise de estrutura e composição
• Permite coleta de amostras de grande volume
8.2 Métodos Não Destrutivos
• Mais adequados para grandes extensões de pistas
• Medidas de deflexão
• A cada passagem o pavimento sofre um deslocamento total
8.2.1 Viga Benkleman
• Medição de deflexões
• Aplicação de carga com caminhão com eixo traseiro de roda dupla de
8,2 t para aplicação de carga
• Utilizado para controle de camadas inferiores de pavimentos
8.2.1 Viga Benkleman
8.2.1 Viga Benkleman
8.2.1.1 Procedimento de Ensaio
• DNER ME 24/94
• Colocar a ponta de prova da viga entre os pneus da roda geminada traseira
• Fazer a leitura inicial do extensômetro que se situa a uma distância segura
do operador sobre o braço móvel da viga (Li)
• Fazer o caminhão se afastar lentamente até 10 m de distância da ponta de
prova, ou até que o extensômetro não acuse mais variação de leitura
• Ler o extensômetro (Lf)

• Deflexão ou deformação elástica do pavimento


• Constante da viga dada pela relação entre braço maior e braço menor
8.2.1.1 Procedimento de Ensaio
8.2.1.1 Procedimento de Ensaio
8.2.1.1 Procedimento de Ensaio
8.2.1.2 Bacia de Deflexões
• Determinada a deflexão máxima () e mais um pontos , normalmente a
25 cm da origem ()

• R: raio de curvatura que representa um arco de parábola que passa


pelos dois pontos () e ()
8.2.2 Falling Weight Deflectometer (FWD)
• Evolução da viga Benkleman
• Mede deslocamentos plásticos por impacto
• Queda de um peso sobre amortecedores
• Medida de deflexão máxima
8.2.2 Falling Weight Deflectometer (FWD)
8.2.2 Falling Weight Deflectometer (FWD)
• Vantagens sobre a Viga Benkleman
• Acurácia nas medições
• Aplicação de vários níveis de carga
• Maior produtividade
• Não influenciado pelo operador
• Registro automático de distâncias e dos pontos de ensaio
• Desvantagens sobre a Viga Benkleman
• Custo elevado
• Necessidades de calibrações (inexistentes no Brasil)
• Diferenças de resultados entre marcas
8.2.2 Falling Weight Deflectometer (FWD)
8.2.2 Falling Weight Deflectometer (FWD)
• A bacia deflectométrica obtida com o FWD pode ser usada para estimar
os módulos de elasticidade das camadas
8.2.2 Falling Weight Deflectometer (FWD)
8.2.2 Falling Weight Deflectometer (FWD)
8.2.2 Falling Weight Deflectometer (FWD)

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