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Manual de instruções

Eurosafe 60

0051
Manual de instalação
Manual do utilizador

MÁQUINA DE LAVAR E DESINFECTAR


INSTRUMENTOS

EUROSAFE 60 D

0051
Distribuidor: EURONDA S.p.A.
Via dell'Artigianato 7
Montecchio Precalcino (VI) Itália
tel. +39 0445 329811
fax +39 0445 865246
info@euronda.com
www.euronda.com

Fabricante:

STEELCO S.p.A.
Via Balegante, 27
31039 Riese Pio X (TV)
ITÁLIA

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 3
ÍNDICE
1. REGRAS GERAIS ..................................................................................................................... 7
1.1 LIMITES DE RESPONSABILIDADE DO FABRICANTE ............................................................................................. 7
1.2 VALIDADE DO MANUAL, DO CONTEÚDO E SUA CONSERVAÇÃO ................................................................ 7
1.3 REGULAMENTOS ............................................................................................................ 8
2. INFORMAÇÕES SOBRE A SEGURANÇA .............................................................................. 9
2.1 USO PREVISTO, USO IMPRÓPRIO ................................................................................................................................... 9
2.2 RECOMENDAÇÕES E AVISOS IMPORTANTES ...................................................................................................... 10
2.3 RECOMENDAÇÕES PARA A SEGURANÇA ............................................................................................................... 10
2.4 ATENÇÃO .................................................................................................................. 11
2.4.1 QUALIDADE DA ÁGUA NA ENTRADA DA MÁQUINA ............................................................................ 12
2.5 RISCOS RESIDUAIS ....................................................................................................... 13
2.6 SINAIS DE SEGURANÇA ADOTADOS .......................................................................................................................... 14
2.7 FORMAÇÃO DO PESSOAL ................................................................................................................................................. 15
2.7.1 PESSOAL QUALIFICADO...................................................................................................................................... 15
2.8 INDICAÇÕES SOBRE O NÍVEL SONORO ................................................................................................................... 16
2.9 TRANSPORTE E ARMAZENAGEM.................................................................................................................................. 16
3. INSTALAÇÃO (APENAS PARA O INSTALADOR) ............................................................... 17
3.1 ATIVIDADE ANTES DA INSTALAÇÃO............................................................................................................................ 17
3.2 POSICIONAMENTO ........................................................................................................ 17
3.2.1 DESLOCAÇÃO, DESEMBALAGEM E COLOCAÇÃO .............................................................................. 17
3.2.2 CARGA MÁXIMA NO PISO ................................................................................................................................... 18
3.2.3 POSICIONAMENTO DA MÁQUINA................................................................................................................... 18
3.3 LIGAÇÃO DE ÁGUA ................................................................................................................................................................. 19
3.4 LIGAÇÃO ELÉTRICA ............................................................................................................................................................... 20
3.5 TAMANHO DOS FUSÍVEIS .................................................................................................................................................. 22
3.6 LIGAÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS ....................................................................................................................... 23
3.6.1 SENSOR DE PRESENÇA DO PRODUTO QUÍMICO ............................................................................... 23
3.6.2 MEDIDOR DA QUANTIDADE DO PRODUTO QUÍMICO........................................................................ 23
3.6.3 ENCHIMENTO DO RECIPIENTE DE PRODUTO QUÍMICO ................................................................. 23
3.6.4 AVISOS ........................................................................................................... 24
3.6.5 INFORMAÇÕES................................................................................................... 24
3.7 CONEXÃO AO TUBO DE DESCARGA ........................................................................................................................... 25
3.8 AMACIADOR INCORPORADO (IN DS 50 DRSD-DS 50/2 DRSD-DS 50 H DRSD) ........................... 26
3.9 FILTRAÇÃO DO AR DE SECAGEM (OPCIONAL) .................................................................................................... 27
3.10 REQUISITOS DE VENTILAÇÃO DO AMBIENTE ....................................................................................................... 27
4. CONTROLOS PRELIMINARES AO ARRANQUE ................................................................. 27
4.1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 27
4.2 CONTROLO DOS SISTEMAS DE SEGURANÇA ...................................................................................................... 27
4.3 CONTROLOS GERAIS ........................................................................................................................................................... 27
5. UTILIZAÇÃO DA MÁQUINA (PARA O UTILIZADOR) .......................................................... 28
5.1 CONTROLOS .............................................................................................................. 28
5.2 ABERTURA E FECHO DA PORTA ................................................................................................................................... 28
5.2.1 DESBLOQUEIO DA PORTA ...................................................................................... 29
5.3 LIGAÇÃO ................................................................................................................... 29
5.4 PREPARAÇÃO ............................................................................................................. 30
5.5 TRATAMENTO DE TURBINAS E PEÇAS DE MÃO RETAS E ANGULARES (CONTRANGULOS) .. 31
6. QUADRO DE COMANDOS E RELATIVOS SÍMBOLOS ....................................................... 32
6.1 QUADRO DE COMANDO (LADO DA CARGA) ........................................................................................................... 32
6.1.1 TECLAS .......................................................................................................... 34
7. PROGRAMAS DE LAVAGEM ................................................................................................ 36
7.1 CICLOS MEMORIZADOS ...................................................................................................................................................... 36

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7.2 PARÂMETROS DE FASE ...................................................................................................................................................... 38
7.2.1 FASE DE DESCARGA ............................................................................................ 38
7.2.2 FASE DE PRÉ-LAVAGEM ..................................................................................................................................... 38
7.2.3 FASE DE TRATAMENTO ....................................................................................................................................... 38
7.2.4 FASE DE SECAGEM................................................................................................................................................ 38
7.3 INÍCIO DO CICLO DE LAVAGEM ...................................................................................................................................... 38
8. ESTADOS DA MÁQUINA ....................................................................................................... 39
8.1 ESPERA ................................................................................................................... 39
8.2 CICLO ...................................................................................................................... 39
8.3 BLOQUEIO ................................................................................................................. 39
9. PARTICULARIDADES ............................................................................................................ 39
9.1 QUEDAS DE TENSÃO ............................................................................................................................................................ 39
9.2 SEQUÊNCIA DE DESBLOQUEIO ..................................................................................................................................... 39
10. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO ...................................................................................... 40
10.1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 40
10.2 INSTRUÇÕES PARA O PESSOAL ................................................................................................................................... 40
10.3 PROCEDIMENTO DE DESCONTAMINAÇÃO ............................................................................................................. 40
11. MENU....................................................................................................................................... 41
11.1 ACESSO AO MENU ........................................................................................................ 41
11.2 CONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS ........................................................................................................................ 45
11.3 LISTA DOS PARÂMETROS ................................................................................................. 45
11.4 GENERALIDADES DO CARTÃO ELETRÓNICO ....................................................................................................... 51
11.5 CARACTERÍSTICAS DO CARTÃO MASTER .............................................................................................................. 51
11.6 ATIVAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DOS DISPOSITIVOS ............................................................................................... 51
11.7 GESTÃO DA PALAVRA-PASSE......................................................................................................................................... 52
11.7.1 MODIFICAÇÃO DA PALAVRA-PASSE ........................................................................................................... 52
11.7.2 AVISO DE EXCEDIMENTO DO LIMITE DE INTRODUÇÃO DA PALAVRA-PASSE ................. 52
12. PROCEDIMENTOS DE CALIBRAÇÃO .................................................................................. 53
12.1 DOSAGEM A TEMPO ...................................................................................................... 53
12.1.1 CALIBRAÇÃO .................................................................................................... 53
12.1.2 CONTROLO ...................................................................................................... 54
12.2 DOSAGEM DE IMPULSOS ................................................................................................................................................... 55
12.2.1 CALIBRAÇÃO .................................................................................................... 55
12.2.2 CONTROLO ...................................................................................................... 56
13. RELÓGIO................................................................................................................................. 57
14. HISTÓRICO DE EVENTOS ..................................................................................................... 57
15. INTERFACE COM O PC ......................................................................................................... 57
16. MENSAGENS DE ALARME ................................................................................................... 58
16.1 DESCRIÇÃO LÓGICA DAS ATIVAÇÕES DOS ALARMES ................................................................................... 58
16.2 LISTA DAS MENSAGENS DE ALARME ........................................................................................................................ 58
17. PORTA USB ............................................................................................................................ 62
17.1.1 PROGRAMAÇÃO ................................................................................................. 62
17.1.2 GUARDAR DADOS ................................................................................................ 62
17.1.3 GUARDAR DADOS DURANTE OS CICLOS ................................................................................................ 63
17.1.4 GESTÃO DO ARQUIVO OPERADORES ....................................................................................................... 64
18. MANUTENÇÃO ....................................................................................................................... 65
18.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA A MANUTENÇÃO ........................................................................................ 65
18.1.1 PEDIDO DE MANUTENÇÃO ................................................................................................................................ 65
18.2 PROCEDIMENTO PARA A MANUTENÇÃO DE ROTINA ...................................................................................... 65
18.3 TABELA DE RESUMO DAS INTERVENÇÕES DE MANUTENÇÃO DE ROTINA ...................................... 65
18.4 PROCEDIMENTO PARA A MANUTENÇÃO EXTRAORDINÁRIA ...................................................................... 72
18.5 TABELA DE RESUMO DAS INTERVENÇÕES DE MANUTENÇÃO EXTRAORDINÁRIA ...................... 72
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19. PROBLEMAS- CAUSAS - SOLUÇÕES ................................................................................. 77
19.1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................
77
19.2 PROBLEMAS - CAUSAS - SOLUÇÕES ...................................................................................... 77
20. DESMANTELAMENTO ........................................................................................................... 79
20.1 INDICAÇÕES PARA A DESMONTAGEM DA MÁQUINA ................................................................................................ 79
20.2 ELIMINAÇÃO DA MÁQUINA ......................................................................................................................................................... 79

Agradecemos-lhe por ter comprado este aparelho.

As instruções para a instalação e a manutenção, bem como para o uso, que se encontram nas páginas
que se seguem, foram preparadas para assegurar uma longa vida útil e um perfeito funcionamento ao
seu aparelho.

Siga estas instruções com muita atenção.

Este aparelho foi concebido e construído de acordo com as últimas inovações tecnológicas.
Cuide bem dele.

A sua satisfação será a nossa melhor recompensa.

ATENÇÃO: O INCUMPRIMENTO, AINDA QUE PARCIAL, DAS REGRAS CITADAS NESTE


MANUAL, ANULAM A GARANTIA DO PRODUTO E ESIMEM O FABRICANTE DE
QUALQUER RESPONSABILIDADE.

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1. REGRAS GERAIS
1.1 Limites de responsabilidade do fabricante
O fabricante não se responsabiliza por falhas ou problemas derivantes de alterações e/ou aplicações incorretas e/ou da
utilização imprópria da máquina.
O cliente deve respeitar as instruções dadas neste manual do utilizador e, especialmente:

• Trabalhar sempre dentro dos limites de utilização consentidos da máquina;


• Realizar sempre uma manutenção constante e diligente;
• Permitir a utilização da máquina a pessoas de comprovada capacidade e aptidão para a própria tarefa e
finalidade, devidamente capacitadas e instruídas;
• Utilizar no aparelho, exclusivamente peças de reposição originárias do fabricante.

Quaisquer alterações, adaptações ou outras que fossem feitas nas máquinas colocadas sucessivamente no mercado,
não obrigam o fabricante a intervir nas máquinas fornecidas anteriormente, nem a considerar a mesma e o relativo
manual do utilizador incompleto e insuficiente.

As instruções para a instalação, a manutenção e a utilização descritas abaixo, foram preparadas para garantir uma
longa vida útil e um funcionamento correto e ideal do seu aparelho.

Para algumas operações de programação ou de manutenção particularmente exigentes, este manual é um lembrete das
principais operações que devem ser efetuadas.
Para adquirir uma preparação específica nessas áreas, frequente os cursos de formação dados pelo fabricante.

As instruções dadas neste manual não substituem, mas complementam as obrigações do Empregador, no
cumprimento da legislação vigente em matéria de normas de prevenção e segurança.

A máquina está garantida por 15 meses a partir da expedição.

1.2 Validade do manual, do seu conteúdo e sua conservação


• Este manual reflete o estado da técnica aquando da construção e entrega do aparelho e é válido por toda a vida útil
do mesmo.
• O fabricante está à disposição dos seus clientes, para fornecer mais informações e avaliar as sugestões de
melhoria, a fim de tornar o manual mais adequado às necessidades para as quais foi preparado.
• A tradução do seu conteúdo no idioma do cliente é efetuada com o muito cuidado.
• A fim de evitar eventuais acidentes com pessoas ou objetos, devido a uma tradução errada das instruções, o cliente
deve:
➢ não efetuar operações ou manobras na máquina, se surgissem quaisquer dúvidas sobre a operação a executar;
➢ pedir esclarecimentos sobre a própria instrução ao Serviço de Assistência.
• Em caso de perda, pedir uma nova cópia ao fabricante.

É muito importante que este manual de instruções seja guardado com a máquina para futura referência. Em caso de
venda ou de transferência da mesma para outro utilizador, certifique-se que o manual acompanhe sempre o aparelho
para permitir que o novo proprietário se informe sobre o seu funcionamento e relativos avisos.

Leia atentamente as instruções que seguem, antes de instalar e utilizar a máquina.

Esta é uma tradução do texto em italiano, que prevalece em caso de dúvidas.

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1.3 Regulamentos
Estes avisos são fornecidos para a proteção do utilizador em conformidade com os seguintes regulamentos e normas
harmonizadas:
EUROPA:
• 93/42/CEE e subsequentes alterações (Diretiva para Dispositivos Médicos);
• 2006/95/CE (Diretiva Baixa Tensão);
• 2014/30/EU (EMC - Diretiva Compatibilidade Eletromagnética);
• CEI EN 61010-1 (Segurança);
• CEI EN 61010-2-040 (Segurança);
2011/65/CE (RoHS II);
2012/19/CE (REEE);

E normativas internacionais reconhecidas:


• IEC 61000 (Compatibilidade Eletromagnética);
• ISO 14971 (Análise do Risco de Dispositivos Médicos);
• IEC 61326-1 (Compatibilidade Eletromagnética);
• ISO 15883-1 (Eficiência de limpeza);
• ISO 15883-2 (Eficiência de limpeza);
• ISO/TS 15883-5 (Eficiência de limpeza);
• IEC 60529 (Grau IP).

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2. INFORMAÇÕES SOBRE A SEGURANÇA
O cumprimento das normas de segurança coloca o operador em
condições de trabalhar de forma produtiva e tranquilamente, sem o
perigo de causar danos a si próprio ou a terceiros.

Antes de começar a trabalhar, o operador deve estar plenamente


consciente das funções e da utilização correta da máquina e conhecer
a função exata de todos os dispositivos de comando e de controlo da
mesma.

2.1 Uso previsto, uso impróprio


USO PREVISTO:
O uso previsto deste aparelho é apenas e exclusivamente para a lavagem e desinfecção térmica de equipamentos e
instrumentos de uso médico e de laboratório, tais como:
• Tesouras
• Socas
• Vidraria de laboratório
• Instrumentos de laboratório
USO IMPRÓPRIO:
O uso impróprio deste aparelho é qualquer outro uso diferente daquele para o qual a máquina foi concebida.

ADVERTÊNCIA
Está proibido qualquer outro uso diferente daquele para o qual a máquina foi
concebida.
O uso impróprio deste aparelho pode ser perigoso para a sua saúde e para a segurança do operador e
pode causar danos graves na máquina.

Se o aparelho for utilizado de forma não especificada pelo fabricante, a proteção do aparelho poderia
ser prejudicada.

Nota informativa: A norma ISO 17664: 2004 define a responsabilidade do fabricante do instrumento médico
reutilizável em fornecer todas as instruções para o seu correto reprocessamento e manutenção após o uso
ambulatorial. São as informações para a correta preparação, limpeza, desinfecção, secagem, fases de embalagem,
controlo, teste, esterilização e conservação. Se dispositivos médicos tiverem sido utilizados e expostos a sangue ou
tecidos comprometidos, antes de cada utilização/reutilização com pacientes humanos, estes dispositivos devem
necessariamente ser reprocessados de acordo com as orientações do fabricante do instrumento, em conformidade
com as normas internacionais, locais, bem como das boas práticas hospitalares. Os dispositivos de lavagem termo-
desinfectadores desenvolvem uma função parcial dentro de todo o processo de recondicionamento dos dispositivos
médicos reutilizáveis.
Este dispositivo de lavagem e desinfecção não se destina, portanto, a ser utilizado para a desinfecção terminal ou
esterilização.

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2.2 Recomendações e avisos importantes
Para a correta utilização da máquina, e a fim de proteger a segurança do pessoal, respeite escrupulosamente as
seguintes normas gerais e específicas.
O OPERADOR DEVE:
• Respeitar escrupulosamente as disposições e instruções dadas pelo empregador, gestores e supervisores
para efeitos da proteção coletiva e individual.
• Utilizar cuidadosa e corretamente os dispositivos de segurança, o equipamento individual e coletivo de
proteção, fornecido ou preparado pelo empregador.
• Informar imediatamente o empregador, o gestor ou supervisor, sobre as carências dos dispositivos acima,
bem como outras eventuais condições perigosas de que tenha conhecimento, atuando diretamente nos casos
urgentes, no âmbito da sua competência e capacidades, para eliminar ou reduzir tais carências ou perigos.
O OPERADOR NUNCA DEVE:
• Remover ou modificar, sem autorização, os dispositivos de segurança, indicação, medição e o equipamento
individual e coletivo de proteção.
• Realizar de sua iniciativa operações ou manobras que não sejam de sua competência que possam
comprometer a segurança.
• Introduzir corpos estranhos nas partes elétricas. Não introduzir corpos estranhos nas tampas dos motores
elétricos e nas partes em movimentos da máquina.
• Alimentar a máquina, manipulando o interruptor geral e os dispositivos de segurança.

2.3 Recomendações para a segurança


• Se a sua nova máquina tiver danos, contacte o vendedor antes de colocá-la em funcionamento.
• Qualquer adaptação dos sistemas elétricos e hidráulicos para a instalação da máquina deve ser feita somente
por operadores qualificados e autorizados.
• Esta máquina deve ser feita funcionar somente por pessoal especializado e treinado;
• A máquina destina-se ao tratamento e à termo-desinfecção de instrumentos para uso médico, odontológico e
para vidraria de laboratório.
• É proibido qualquer outro uso para o qual a máquina não foi concebida.
• O utilizador está proibido de realizar qualquer trabalho de reparação na máquina.
• A assistência técnica nesta máquina deve ser realizada apenas por operadores qualificados e autorizados.
• Este equipamento deve ser instalado apenas por técnicos autorizados.
• Não instale este equipamento em locais com risco de explosões.
• Não exponha o equipamento ao frio intenso.
• A segurança elétrica desta máquina é garantida somente se estiver ligada a um sistema de ligação à terra
eficiente.
• Tenha muito cuidado ao manusear detergentes e aditivos.
Evite o contacto, use luvas de segurança e respeite as prescrições de segurança especificadas pelo fabricante
dos produtos químicos.
• Evite inalar os produtos químicos.

ATENÇÃO:
Os produtos químicos são irritantes para os olhos, em caso de contacto lave abundantemente com água e
consulte um médico. Em caso de contacto com a pele, lave abundantemente com água.

• A água contida no tanque não é potável.


• Não se apoie na porta e não a utilize como um degrau.
• A máquina, durante o ciclo de trabalho, atinge uma temperatura de 93 °C; tenha muito cuidado, pode haver risco
de queimaduras.
• Não lave a máquina com jato de água a alta pressão.
• Desligue a máquina da tomada elétrica antes de efetuar trabalhos de manutenção.
• A pressão sonora é inferior a 70dBA.
• O operador deve verificar sempre, antes do arranque do ciclo, a presença de filtros de água no dreno e correto
posicionamento dos mesmos.

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2.4 Atenção
• A ligação com o tubo de injeção de água de lavagem deve ser sempre realizada com um cesto
apropriado.
• Durante funcionamento, não interrompa o ciclo, a desinfecção será comprometida.
• Acerte-se da correta desinfecção, com verificações periódicas utilizando indicadores químicos.
• Utilize somente os detergentes e os aditivos químicos recomendados. A utilização de outros produtos
pode danificar a máquina.
• Durante a manipulação dos objetos a tratar é obrigatório o uso de EPI's adequados para evitar o
contacto com material infeccioso e o perigo de contaminação.
• Não coloque instrumentos sujos com substâncias que não devem ser descarregadas nos esgotos (em
conformidade com a legislação em vigor), mas que devem ser eliminadas de modo específico.
• O fato de recomendar aditivos químicos não significa que o fabricante assume a responsabilidade
pelos danos que se podem provocar nos materiais e objetos a tratar.
• Respeite rigorosamente as indicações fornecidas pelo fabricante de produtos químicos. Utilize os
produtos somente para os casos previstos.
• Verifique se o tipo de produto químico é indicado para as especificações do programa de lavagem
utilizado.
• Durante a manipulação dos objetos a tratar é obrigatório o uso de EPI's adequados para evitar o
contacto com material infeccioso e o perigo de contaminação.
• A máquina foi concebida para funcionar com uma água e aditivos químicos. Não a utilize com solventes
orgânicos ou outras, pode haver o risco de explosão ou de rápida deterioração de algumas peças da
máquina.
• Resíduos de solventes ou ácidos, em particular "ácido clorídrico", podem danificar o aço; evite o
contacto com eles.
• Utilize somente acessórios originais.
• Nunca utilize detergentes em pó.
• Nunca utilize detergentes espumosos.
• A máquina deve ser utilizada somente com os cestos e/ou acessórios fornecidos pelo fabricante.
• Os acessórios que não foram aprovados pelo fabricante podem prejudicar os resultados obtidos assim
como a segurança do utilizador
• Nunca utilize produtos químicos a base de cloretos (lixívias, hipoclorito de sódio, ácido clorídrico, etc.)
• Estes tipos de produtos químicos danificam irremediavelmente a máquina e prejudicam a integridade
dos instrumentos.

As torneiras de alimentação de água devem estar sempre fechadas nas seguintes situações, uma vez que os
sistemas de segurança e de diagnóstico estarão desativados:
• Se a máquina for deixada inutilizada;
• Se a máquina estiver desligada da ligação elétrica.

O fabricante declina qualquer responsabilidade por acidentes pessoais ou materiais derivantes da


inobservância das normas acima.

A inobservância das normas determina a anulação imediata e total da garantia.

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2.4.1 Qualidade da água que entra na máquina
A qualidade da água utilizada em todas as fases de limpeza é importante para obter bons resultados.

A água utilizada em cada fase deve ser compatível com:


• O material com o qual a máquina é construída.
• Os produtos químicos utilizados no processo.
• Requisitos para as várias fases do processo.

Os fatores principais para uma boa qualidade da água de entrada em relação à eficácia de lavagem, são:

A elevada dureza de água gera uma inativação detergente reduzindo a sua


eficácia. Além disso, também pode provocar depósitos de calcário na
DUREZA máquina, prejudicando a limpeza dos instrumentos e da própria máquina, em
particular nas partes quentes.
A elevada concentração de contaminantes iónicos pode provocar a corrosão
CONTAMINANTES IÓNICOS dos instrumentos feitos de aço, manganês ou cobre.
Os contaminantes microbianos podem aumentar a contaminação microbiana
CONTAMINANTES dos instrumentos no fim da lavagem.
MICROBIANOS

O fabricante recomenda que:


- a água utilizada nas fases de pré-lavagem e lavagem seja água potável e de qualidade em conformidade com
as "Orientações para a qualidade da água potável 3° Edição", publicadas pela Organização Mundial da Saúde.
- nas fases de enxaguamento, utilize água desmineralizada.
As especificações típicas da água desmineralizada são:

Concentração de iões H+ 4.5…7 pH


-1
Condutividade < 30 µs.cm
Resíduo fixo 180 °C (TDS) < 40 mg/l
Dureza máxima (CaCO3) < 10 mg/l
Cloro < 10 mg/l
Metais pesados < 10 mg/l
Fosfatos < 0.2 mg/l como P2O5
Silicatos < 0.2 mg/l como SiO2
Endotoxinas < 0.25 EU/ml
Número total de colónias de micro-organismos (UFC) < 100 per 100 ml (*)

(*) para os enxaguamentos após a desinfecção, o limite máximo muda para 0.

Outras informações também podem ser obtidas dos fabricantes de produtos químicos e de equipamentos médicos.
Onde as normativas locais forem mais rigorosas que as previstas, o fabricante recomenda de respeitá-las.
NOTA: é responsabilidade do utilizador fornecer a máquina com água apropriada.

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2.5 Riscos residuais
No aparelho são previstas uma série de protetores fixos de proteção, para impedir o acesso a zonas ou partes internas
perigosas.
Considera-se que a LAVADORA DE INSTRUMENTOS contém riscos residuais; a seguir, para cada fase ou
intervenção significativa são indicadas as medidas apropriadas a serem tomadas:

FASE CARREGAMENTO DO CESTO


De contusão e corte dos membros superiores, devido ao contacto acidental provocado
RISCO por queda ou colisão contra ferramentas e objetos instrumentais, principalmente durante o
carregamento e manuseamento do cesto.
Habilitar pessoal treinado e dotado de instrumentos de trabalho (p. ex. cestos com
MEDIDA proteções, carros de transporte), vestuário apropriado e de EPI's (ex. batas e luvas de
proteção).

FASE ABASTECIMENTO DE DETERGENTES/ADITIVOS QUÍMICOS


RISCO Contacto de partes do corpo com os produtos químicos de lavagem.
Atribuir pessoal treinado e dotado de roupas e EPI's apropriados. Usar roupas, luvas e
MEDIDA óculos de proteção e respeitar as prescrições de segurança indicadas pelo fabricante dos
produtos químicos.
• Retirar/remover imediatamente as roupas que foram contaminadas ou impregnadas de
MEDIDA DE produto;
PRIMEIROS • Se a substância entrar em contacto com a pele, lave imediatamente as áreas afetadas
SOCORROS e enxaguar com água.

RISCO Inalação de vapores dos produtos químicos de lavagem.

Atribuir pessoal treinado e dotado de roupas e EPI's apropriados.


Respeitar as prescrições de segurança especificadas pelo fabricante dos produtos
MEDIDA
químicos e caso seja previsto, usar a máscara de proteção adequada para a proteção das
vias respiratórias.
RISCO Libertação acidental de produtos químicos de lavagem.
Não abandonar o químico concentrado nos esgotos ou diretamente sobre as superfícies;
recolher o eventual líquido derramado com material absorvente (p. ex. areia, serragem.);
MEDIDA
Lavar a quantidade residual de químico com água abundante.

EM CASO DE CONTACTO COM O CORPO OU LIBERTAÇÃO DE PRODUTOS


QUÍMICOS, OBSERVAR SEMPRE AS MEDIDAS DE SEGURANÇA INDICADAS NA
FICHA TÉCNICA DO PRODUTO.

FASE MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO INTERNO


RISCO Queimadura de partes do corpo com partes quentes do equipamento.
Permitir a realização de trabalhos de manutenção somente ao pessoal treinado,
MEDIDA autorizado e dotado de adequado vestuário e EPI's; usar vestuário adequado e luvas de
proteção para as mãos.

FASE EMISSÃO DE GASES PERIGOSOS


RISCO Inalações de vapores de gases perigosos.
Com uma correta instalação, de acordo com as prescrições do fabricante, utilizando
somente produtos químicos autorizados em conformidade com as regras em vigor no país
MEDIDA de instalação, a máquina não produz gases perigosos; em todo o caso, a máquina está
equipada com uma descarga de vapores que deve ser ligada de acordo com as instruções
descritas no capítulo 3.

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2.6 Sinais de segurança adotados
Para informar o pessoal que trabalha na máquina das obrigações comportamentais e dos riscos residuais, na máquina e
nas proximidades do local de trabalho são aplicados adequados sinais de segurança (previsto na diretiva 92/58 CEE).

SINAIS DE SEGURANÇA GERAL:


Em especial, as etiquetas com sinais de obrigação, proibição e perigo neste manual, relevantes para esta máquina e
mais comumente utilizadas são:

Atenção! Ver a documentação em


Risco elétrico anexo
Atenção superfície quente

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:


A avaliação dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores realizada no local de trabalho e nos eventuais
equipamentos utilizados, bem como a avaliação dos riscos residuais presentes na máquina, tal como foi indicado,
permite que o Empregador avalie a necessidade de adoptar o Equipamento de Proteção Individual (EPI) mais indicado e
apropriado para os trabalhadores.
Considerando o tipo de máquina, considera-se necessário fornecer EPI's ao pessoal.

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2.7 Formação do pessoal
As instruções para utilização da máquina serão dadas pelo TÉCNICO INSTALADOR, na fase de arranque, ao
OPERADOR DA MÁQUINA e ao TÉCNICO DE MANUTENÇÃO, no âmbito da sua competência, que serão assim
instruídos e treinados.
Será tarefa do EMPREGADOR verificar que o nível de formação do pessoal é apropriado para a tarefa atribuída.

2.7.1 Pessoal qualificado


Dependendo da dificuldade de algumas operações de instalação, funcionamento e manutenção do sistema, os perfis
profissionais são identificados como segue:

Is TÉCNICO DE INSTALAÇÃO E REPARAÇÃO


O pessoal especializado em instalação e manutenção é capaz de realizar todas as operações de
posicionamento e instalação da máquina, a ligação dos vários sistemas e o arranque das máquinas nas
instalações do cliente, bem como todas as operações de manutenção de rotina e extraordinárias.
Este operador é responsável pela formação de pessoal para o funcionamento da máquina e para o teste da
máquina.
As AUTORIDADE RESPONSÁVEL PELA MÁQUINA NO LOCAL DE TRABALHO:
Pessoal especializado responsável pela verificação dos dispositivos e dos procedimentos de segurança para
um uso correto da máquina na ausência completa de perigos.

A "Autoridade Responsável" é pessoalmente responsável pelos cursos de capacitação e formação do pessoal


encarregado pela condução-manobra e manutenção da máquina.
A mesma, deve assegurar-se que todas as pessoas envolvidas na utilização tenham adquirido todas as
informações necessárias para o uso e a manutenção de rotina da máquina com registo das presenças e
demonstração de compreensão dos documentos.

A "Autoridade Responsável” deve conhecer perfeitamente todos os dispositivos de comando, de controlo e de


segurança da máquina.
Esta deve dar a todo o pessoal encarregado pela utilização e manutenção da máquina, as instruções relativas
às "Normas de Segurança", as "Ações que devem ser evitadas" e as "Medidas de pronto socorro" ligadas à
utilização da máquina e dos agentes químicos de lavagem nessa contidos.

A "Autoridade Responsável” deve conhecer todos os procedimentos corretos para realizar, em condições de
absoluta segurança, as operações de utilização e de manutenção da máquina e todos os procedimentos de
eliminação dos eventuais materiais poluidores residuais e descargas de processamento.
Esta deve estar sempre presente durante as operações de manutenção imprevistas ou programadas dar a
"aprovação para prosseguir" ao pessoal encarregado pela utilização ou ao pessoal encarregado pelas
operações de manutenção de rotina e extraordinária.

A "Autoridade Responsável” será responsável pelo funcionamento de todos os dispositivos de comando,


controlo e segurança das máquinas da instalação e deverá efetuar todas as verificações programadas, a fim de
garantir o seu ótimo funcionamento ao longo do tempo.

Ac ENCARREGADO PELA UTILIZAÇÃO DA MÁQUINA:


Pessoal qualificado encarregado de utilizar a máquina.
O "Encarregado pela condução-manobra da máquina" deve conhecer perfeitamente todos os dispositivos de
comando e controlo da mesma.
Só depois de ter recebido a aprovação do"Encarregado da segurança", o "Encarregado pela utilização da
máquina" deve ser capaz, com auxílio dos comandos, de realizar o seguinte:
• Operações de primeiro arranque e entrada em serviço da máquina;
• Operações de carga e descarga do material a lavar nos cestos;
• A utilização da máquina nos vários modos possíveis de trabalho, tais como o arranque dos diferentes
ciclos de lavagem programados.
• Operações de programação e configuração dos dados do painel do operador, de registro dos dispositivos
de controlo individuais durante as fases de trabalho, bem como arranque ou restauração das operações de
trabalho.
• Além disso, o "Encarregado pela utilização da máquina deve, com auxílio de todo o equipamento
necessário de proteção individual e seguindo os procedimentos de segurança adequados, ser capaz de
realizar algumas operações de manutenção de rotina, tais como, operações de limpeza no interior da
máquina, limpeza dos filtros entupidos, descarga dos materiais poluidores residuais de processamento.

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2.8 Indicações sobre o nível sonoro
O valor indicado, refere-se à medição obtida numa máquina do mesmo tipo daquela aqui mencionada e medido com
instrumento posicionado a 1,5 metros de altura e 1 metro de distância da máquina.
NÍVEL MÉDIO DE PRESSÃO SONORA: < 70dB (A)

2.9 Transporte e armazenagem


CONDIÇÕES AMBIENTAIS:
• Intervalo de temperatura consentido -5 ... +50 °C;
• Intervalo de humidade relativa 20 ... 90% sem condensação;
• Ventilação: Circulação de ar não influente (necessária apenas se forem instalados eventuais recipientes de
produtos químicos fornecidos).

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3. INSTALAÇÃO (APENAS PARA O INSTALADOR)
3.1 Atividade antes da instalação
PREPARAÇÃO DO LOCAL DE INSTALAÇÃO:
A preparação das ligações para as instalações de alimentação elétricas e de água deve ser realizada, ao cuidado do
cliente, antes da instalação da máquina.
As ligações devem estar em conformidade com as diretivas em vigor no país de instalação e respeitar as indicações
contidas na documentação fornecida sob pedido, antes da entrega da máquina.

Condições ambientais:
• Temperatura: +5 ...+40 °C;
• Intervalo de humidade relativa 20 ... 90% sem condensação;
• Altitude máxima: 2.000 m s.n.m. (para altitudes superiores estão disponíveis versões especiais do aparelho).

3.2 Posicionamento
3.2.1 Deslocação, desembalagem e colocação
A máquina apresenta-se completamente embalada apoiada sobre uma base de madeira e completamente protegida
por uma caixa de papelão.

ELEVAÇÃO E DESLOCAÇÃO:
A deslocação da máquina é prevista através do uso de equipamentos para a elevação e o transporte e deve respeitar
as seguintes indicações:
• A capacidade de elevação deve ser superior ao peso total da carga a manusear;
• A deslocação com a máquina deve ter lugar, tanto quanto possível, ao nível do solo;
• Empilhamento: não é permitido;
• Rotação: Não virar.

O condutor do empilhador deve assegurar-se de executar a deslocação na ausência de pessoas ou


objetos nas proximidades da área de manobra.

DESEMBALAGEM E COLOCAÇÃO:
Desembale a máquina nas proximidades do local de instalação, seguindo cuidadosamente as seguintes fases: Os
materiais utilizados para a embalagem são completamente recicláveis.
• Execute cuidadosamente as fases de desembalagem.
• Não vire o aparelho, a máquina pode sofrer danos irreparáveis.
• Corte a faixa, abra a caixa de embalagem e remove os protetores angulares de espuma de poliestireno.
• Extraia primeiro a caixa e, em seguida, o saco de nylon.

Atenção: o saco pode constituir um perigo grave para as crianças; elimine-o imediatamente.

• Coloque a máquina sobre a superfície de trabalho e nivele-a com auxílio de pés ajustáveis.
• A máquina deve ser colocada horizontalmente, com uma inclinação máxima de 1 a 2 °.
• Não coloque a máquina sobre uma superfície que possa provocar um incêndio ou perigo de fumos.

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3.2.2 Carga máxima no piso
Para instalar a máquina, o piso deve ser concebido para suster uma carga mínima de:
2
• STANDARD 150 daN/m
2
• VERSÃO ALTA 175 daN/m

3.2.3 Posicionamento da máquina


Em condições normais, sugerimos as dimensões mínimas para a utilização da máquina numa instalação única ou em
bateria.
Para instalações especiais, contacte o seu distribuidor.

Altura mínima do teto: ALTURA DA MÁQUINA (em m) + 0,3 m

0,2 m 0,2 m 0,2 m 0,2 m 0,2 m 0,2 m

Modelos com 1 porta

0,2 m 0,2 m 0,2 m 0,2 m 0,2 m 0,2 m

Modelos com 2 portas

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3.3 Ligação de água
Para efetuar uma correta instalação, tenha em consideração as indicações a seguir:
• A máquina deve ser ligada à rede de distribuição de água em conformidade com as normas em vigor;
• Utilize exclusivamente os tubos fornecidos com a máquina;
• Não diminua o comprimento dos tubos de borracha fornecidos com a máquina;
• Verifique que a pressão da água da rede esteja compreendida entre os 100 kPa (1 bar g) e os 800 kPa
(8 bar g); se fosse inferior a 100 kPa (1 bar g) é necessário instalar uma bomba para aumentar a
pressão.
Se a pressão na rede fosse superior a 800 kPa (8 bar g) é obrigatória a instalação de um redutor de pressão.
• Para as máquinas equipadas com o condensador de vapor ou com amaciador, a pressão mínima da água deve
ser aumentada para 200 kPa (2 bar g) para garantir um funcionamento correto em termos de desempenho.
• Para águas com dureza média superior aos 7 °f, é obrigatório o uso de um doseador anti-calcário;
• Para a ligação, utilize torneiras com conexão ¾ ", colocadas numa posição facilmente acessível;
• Certifique-se de que o tubo de alimentação geral seja suficiente para o caudal necessário da máquina e dotado
de uma válvula de fecho geral.

ATENÇÃO
Para as especificações relativas às ligações de água, consulte a planta de instalação.

Durante a instalação da máquina, o instalador deve efetuar o seguinte procedimento:


1. Identificar os tubos fornecidos com a máquina e verificar que não tenham danos;
2. Identificar a correspondência da ligação dos tubos flexíveis para as torneiras de fornecimento de água geral
preparadas no local, de acordo com as referências da tabela a seguir.

LIGAÇÃO COR
ÁGUA QUENTE VERMELHO
ÁGUA FRIA AZUL-ESCURO
ÁGUA DEMI BRANCO

3. Aparafuse e aperte o anel do tubo na conexão disposta no local.


4. Remova os eventuais detritos nos tubos ou nas torneiras. Para fazer isso, abra a torneira e deixe a água correr
num balde.
5. Controle a temperatura da água de acordo com as especificações do esquema de instalação.
6. Identifique a correspondência da ligação dos tubos flexíveis nas válvulas solenóides de fornecimento de água
da máquina, de acordo com as referências da tabela mencionada anteriormente.
7. Aparafuse e aperte o anel do tubo na conexão disposta na máquina.
8. Abra gradualmente as torneiras de fornecimento de água e verifique a estanqueidade das conexões.
9. Terminada a ligação, em caso de perdas de água, repita o procedimento novamente.

ATENÇÃO
As conexões com rosca podem ser facilmente danificadas, por isso, antes de aplicar o aperto
máximo, aparafuse o anel de fixação manualmente de algumas roscas.

Informações:
• O sistema anti-retorno da água já está instalado no interior do aparelho, em conformidade com a norma IEC
61770;
• Se não estiver disponível a dupla conexão de água quente e fria, os dois tubos de alimentação devem estar
ligados entre eles;
• O fabricante declina qualquer responsabilidade por danos ou acidentes devidos ao incumprimento das
normas relativas às instalações de fornecimento.
• Se as condições acima não forem respeitadas, os danos derivantes não serão cobertos pela garantia.
• Em caso de falta de água desmineralizada e de água quente, configure os parâmetros 3.37 para 1.

ATENÇÃO
Quando a máquina não está em funcionamento, feche sempre as torneiras de alimentação.

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3.4 Ligação elétrica
A ligação da máquina à rede elétrica deve ser feita por pessoal qualificado e experiente.

Cabo de alimentação: O revendedor e/ou importador e/ou instalador tem a obrigação de adaptar a classe de isolamento
do cabo de alimentação, em função do ambiente de trabalho, em conformidade com as atuais Normas Técnicas no país
onde o aparelho é instalado.

• Verifique que as especificações elétricas correspondam às indicadas no rótulo.


• A ligação elétrica deve ser realizada em conformidade com os regulamentos técnicos vigentes.
• Certifique-se de que o valor medido da tensão de rede coincide com a escrita na placa de identificação da máquina.
• Verifique que a tensão de alimentação não se afaste mais de 10% do seu valor nominal.
• A frequência da tensão de alimentação não deve afastar-se mais de 1% do seu valor.
• A ligação da máquina à rede elétrica deve estar equipada com uma ligação à terra e um circuito equipotencial
conforme estabelecido pelas normas vigentes.
• Acerte-se de que os sistemas elétricos estejam eficientemente ligados à terra.

• O condutor de terra deve estar ligado ao terminal de terra específico identificável pelo símbolo
convencional.

• A máquina também tem um terminal identificado pelo relativo símbolo para ligações
equipotenciais entre aparelhos (ver normas para instalações elétricas).

• Ligue a máquina ao sistema de desconexão (não fornecido), com auxílio de um cabo de alimentação adequado
para as características elétricas da máquina.
• No caso de inatividade prolongada da máquina, é recomendável desligar a ligação elétrica, colocando o interruptor
principal em “OFF”.

O interruptor eletromagnético deve ser colocado num local acessível, livre e não coberto por outras máquinas
ou qualquer coisa que possa prejudicar o uso do interruptor.

• O interruptor eletromagnético deve estar equipado com a marcação de qualidade e deve ser sinalizado como
dispositivo de desligamento elétrico da máquina.
• Nas proximidades do interruptor magnético deve ser afixado um cartaz dizendo:

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DISPOSITIVO DE DESCONEXÃO DEDICADO PARA A MÁQUINA

STANDARD

DISPOSITIVO DE
DESCONEXÃO

VERSÃO ALTA

DISPOSITIVO DE
DESCONEXÃO

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3.5 Tamanho dos fusíveis
Os fusíveis são utilizados para proteger os circuitos elétricos da máquina de eventuais avarias devidas a sobrecargas
ou curto-circuitos. Se um fusível disparar, os componentes ligados a jusante e as suas funções não estão disponíveis.
Os fusíveis devem respeitar as características (tamanho, dimensões e características de disparo) mencionadas
no esquema elétrico.

3.5.1 Substituição do fusível


ATENÇÃO
Substituição do fusível deve ser efetuada somente por técnicos autorizados.
Antes de substituir o fusível, determine e corrija a causa da falha.
Se necessário, contacte o serviço de assistência técnica do fabricante.

Método de substituição do fusível:


• Desligue a máquina em condições de segurança, com o interruptor geral.
• Aceda ao quadro elétrico.
• Identifique o fusível a substituir, com base no esquema de circuitos elétricos.
• Retire o fusível da caixa de fusíveis.
• Substitua o fusível com defeito com um novo com as mesmas características. Os valores corretos dos fusíveis
estão indicados no esquema de circuitos elétricos.

Se à reativação dos dispositivos elétricos o novo fusível disparasse, repita o processo de diagnóstico e substituição
descrito acima.

ATENÇÃO
Utilize somente fusíveis com a amperagem e as características indicadas no esquema de
circuitos elétricos. A utilização de fusíveis diferentes dos especificados, anula a garantia e causa
o risco de danos na máquina.

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3.6 Ligação dos produtos químicos
O sistema de dosagem dos produtos químicos é composto por:
• bomba doseadora dos produtos químicos.
• sensor de presença do produto químico.
• o sistema pode, ainda, ser equipado com um medidor da quantidade de produto distribuído.
Podem ser encomendados como opção, bombas de medição adicionais e relativos acessórios.
A cada bomba está associado um tipo de químico, segundo as referências indicadas na tabela abaixo.

PRODUTO NOTAS

DETERGENTE

ÁCIDO / ABRILHANTADOR (OPT)

ATENÇÃO
Para garantir o tratamento correto dos objetos, é recomendável utilizar produtos
específicos. Se necessário, peça conselhos ao revendedor ou fabricante.

3.6.1 Sensor de presença do produto químico


Cada bomba doseadora está associada a um sensor que verifica a presença do produto químico no interior do
recipiente. No caso de produto insuficiente, o sistema eletrónico de controlo da máquina envia uma mensagem, para o
vídeo, de falta de produto.

3.6.2 Medidor de quantidade de produto químico


Cada bomba doseadora pode ser associada a um sensor volumétrico para medir a quantidade de produto químico
dispensado. O sistema eletrónico de controlo gere o valor da quantidade mínima requerida e, se necessário, interrompe
o ciclo.

3.6.3 Enchimento do recipiente de produto químico


Para substituir o recipiente de produto químico, siga o seguinte procedimento:
• Pegue o recipiente do produto químico.
• Desligue a máquina.
• Abra o compartimento dos químicos e remova o recipiente vazio. Coloque o recipiente do produto químico e
insira o interruptor de nível.
• Feche o recipiente de produto químico e coloque-o na área utilizada para o armazenamento de substâncias
químicas.
Feche o compartimento dos produtos químicos e acenda a máquina

Para encher o recipiente de produto químico, siga o seguinte procedimento:

• Pegue o recipiente do produto químico.


• Desligue a máquina.
• Abra o reservatório integrado do produto químico.
• Introduza o funil no tanque.
• Encha o reservatório tendo o cuidado de não derramar o produto químico.
Feche o reservatório do produto químico.

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ATENÇÃO
O produto químico que é utilizado pode ser perigoso, se for tocado ou inalado.
Antes da utilização, leia atentamente as informações de segurança fornecidas pelo fabricante do
produto químico e o rótulo aplicado na embalagem.

Durante as operações de substituição do recipiente do produto químico, utilize o equipamento


adequado de proteção individual (luvas de proteção para produtos químicos, máscaras de
proteção respiratória, etc.).

O acesso ao compartimento técnico, onde se encontram os recipientes dos produtos químicos, é


permitido somente com as chaves e ao pessoal qualificado.

3.6.4 Advertências
• Para a quantidade máxima de produto que pode ser utilizada num ciclo de lavagem, siga as instruções de uso
fornecidas com o produto utilizado.
• A quantidade de produto doseado pode ser ajustada seguindo as indicações do capítulo 12.
• Para garantir o correto funcionamento do sistema de dosagem dos químicos é recomendável efetuar o
procedimento de calibração a cada 6 meses.
• Para garantir o perfeito funcionamento das bombas doseadoras dos produtos químicos, é necessário efetuar uma
manutenção a intervalos regulares, tal como descrito no capítulo 18.
• Utilize exclusivamente produtos químicos líquidos, a máquina não pode funcionar com produtos químicos em pó.
• Para a eliminação do produto químico e do seu reservatório, siga as instruções dadas na ficha de dados técnicos e
de segurança fornecida pelo fabricante.
• Verifique se o tipo de produto químico é indicado para as especificações do programa de lavagem utilizado.
• Não coloque produtos químicos sobre a máquina.

ATENÇÃO
Antes de realizar qualquer operação de manutenção e/ou deslocação extraordinária
da máquina, verifique que o circuito de dosagem do químico e os tanques estejam
completamente esvaziados do produto químico. É aconselhável executar um ciclo de
lavagem sem químico.
Esta medida serve para evitar o contacto das substâncias químicos com partes do
corpo e equipamentos/componentes da máquina que possam ser danificados.

3.6.5 Informações
• A máquina foi validada em conformidade com indicações fornecida pela Norma 15883 ISO Série.
• O ensaio do tipo foi realizado com a utilização de produtos químicos mais conhecidos no mercado; no que diz
respeito ao tipo dos produtos químicos, às concentrações e aos parâmetros de ciclo utilizados, peça detalhes ao
Fabricante.

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3.7 Conexão ao tubo de descarga
• A conexão com o tubo de descarga deve ser controlada cuidadosamente.
• O tubo de descarga devem ser adequado para substâncias biológicas, químicas e fluidos a alta temperatura.
• Este modelo está equipado com um tubo de ligação ao tubo de descarga com um diâmetro igual ao indicado
no esquema de instalação.

ATENÇÃO: no caso de obstrução do tubo de descarga, preste muita atenção durante o tratamento da água, e
evite cuidadosamente o contacto com as mãos, os olhos, etc.; eventualmente, lave abundantemente com água
as partes que entrarem em contacto.

LIGAÇÃO DO TUBO DE DESCARGA:


A ligação do tubo de descarga com o sistema de esgotos é feita da seguinte maneira:
• Identifique o tubo de descarga e relativos acessórios de conexão e monte-os; preste atenção a montar
corretamente a junta de estanquidade.
• Identifique o coletor de descarga e ligue o tubo flexível com o tampão e o anel de fixação e aperte com firmeza.
• Insira a mangueira flexível de descarga e fixe-a na sua posição com a braçadeira.
• Insira a outra extremidade da mangueira flexível no tampão de descarga, conecte-a corretamente e bloqueia-a
na posição correta.
RESPEITE AS SEGUINTES INDICAÇÕES PARA REALIZAR A CONEXÃO DA DESCARGA:
• A parte externa do tubo de descarga deve ser conectada com um grampo.
• A mangueira de drenagem não deve apresentar, curvas anómalas ou ângulos no seu percurso.
• O ponto de drenagem deve ser colocado à mesma altura do ponto de descarga da máquina ou piso

Siga cuidadosamente estas indicações, porque uma errada conexão da descarga pode causar o bloqueio da
máquina.

• O diâmetro da tubagem de descarga deve ser igual ao indicado no esquema de instalação.


• Evite extensões dos tubos de descarga.

ATENÇÃO
A descarga deve ser efetuada em conformidade com as diretivas internacionais;
O fabricante declina qualquer responsabilidade, caso o uso impróprio da máquina cause a
poluição;
No caso de obstrução do tubo de descarga , preste muita atenção durante o tratamento da
água, e evite cuidadosamente o contacto com as mãos, os olhos, etc, eventualmente, lave
abundantemente com água as partes que entrarem em contacto.
Quando a máquina é ligada a um sistema de ventilação, o tubo de descarga deve ser colocado
fora do edifício, protegido do acesso de animais e verificando que não possa causar nenhum
perigo.

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3.8 Amaciador incorporado (in 50 DRSD-DS 50/2 DRSD-DS 50
H DRSD)
O amaciador de água incorporado tem a função de reduzir a quantidade de calcário contido na água de alimentação
utilizada para a lavagem e a termo-desinfecção. Se a máquina de lavar instrumentos for alimentada com água
particularmente dura, degenera-se rapidamente prejudicando a funcionalidade e as performances.
Para manter ativas as resinas que exercem a atividade anti-calcário, dever-se-à, tal como descrito na tabela,
providenciar para a sua regeneração.

Para as máquinas equipadas com este dispositivo, aquando da instalação, dever-se-á inserir um valor igual à dureza da
água (expressa em graus franceses), entrando na programação da máquina (tecla PRG por 5 segundos), no parâmetro
“P7.26” e inserir um dos seguintes valores:

DUREZA DA ÁGUA (°f) CONFIGURAÇÃO DO CICLOS


PARÂMETRO
0-10 Valor 10 Não há regeneração
11-15 Valor 15 Regeneração a cada 30 CICLOS
16-20 Valor 20 Regeneração a cada 25 CICLOS
21-25 Valor 25 Regeneração a cada 21 CICLOS
26-30 Valor 30 Regeneração a cada 18 CICLOS
31-35 Valor 35 Regeneração a cada 15 CICLOS
36-40 Valor 40 Regeneração a cada 12 CICLOS
41-45 Valor 45 Regeneração a cada 9 CICLOS
46-50 Valor 50 Regeneração a cada 6 CICLOS
51-55 Valor 55 Regeneração a cada 3 CICLOS
Regeneração a cada ciclo (recomendada
56-60 Valor 60
apenas para a assistência técnica).

Todas as vezes que o ecrã indicar a mensagem “CARREGAR SAL”, efetue as seguintes operações:

• Abra a porta da máquina.


• Desenrosque a tampa de plástico do recipiente de sal que se encontra dentro da máquina.
• Deite 0,5 kg de sal de cozinha normal dentro do recipiente, utilizando o funil especial.

ATENÇÃO: durante esta operação não deite o sal fora do recipiente.

• Feche a tampa de plástico do recipiente de sal.

Após ter inserido no cesto os objetos que devem ser lavados, inicie um ciclo de lavagem normal.
A máquina executará automaticamente a regeneração das resinas.

ATENÇÃO:
o ciclo de lavagem, que inclui a regeneração, será mais longo e terá uma fase inicial em que parece
que a máquina não funciona; durante esta fase, o ecrã apresentará a mensagem "AGUARDAR
CLEAN".

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3.9 Filtração do ar de secagem (Opcional)
A máquina nas versões equipadas com secagem ventilada, é fornecida de série, com um filtro de ar "classe F5 " em
conformidade com a norma EN 779.
É recomendável substituir o filtro após cerca de 100 horas de trabalho.
A máquina também pode ser equipada com um filtro adicional de tipo "absoluto" de classe "HEPA H14", em
conformidade com a normativa EN1822.
É recomendável substituir o filtro após cerca de 300 horas de trabalho.

3.10 Requisitos de ventilação do ambiente


Durante o funcionamento normal, a máquina aquece-se disperdendo calor e ar quente com humidade; na fase de
secagem estes valores aumentam. Portanto, para garantir uma temperatura ambiente constante e humidade confortável
para o operador, é necessário instalar um sistema de ar condicionado ou de circulação de ar capaz de equilibrar as
emissões indicadas no esquema de instalação.
No caso de máquinas equipadas com secagem ventilada é presente uma saída de ar que pode ser ligada a um sistema
de aspiração externo.

Um detalhe dos dados relativos às conexões da


máquina está indicado no esquema de circuitos
elétricos e de instalação.

4. CONTROLOS PRELIMINARES AO
ARRANQUE
4.1 Introdução
As regulações e os controlos preliminares são efetuados por um técnico qualificado, especificadamente treinado para o
efeito.

4.2 Controlo dos sistemas de segurança


Lista aproximativa das regulações e controlos dos dispositivos e sistemas de segurança a serem executadas:

• Controle a tensão de alimentação da rede;


• Controle a eficiência dos dispositivos de emergência e de paragem da máquina (dispositivo diferencial);
• Controle a eficiência do microinterruptor de segurança de abertura da porta;
• Controlo da funcionalidade dos comandos da máquina com especial atenção aos comandos de ARRANQUE
e PARAGEM.

4.3 Controlos gerais


Lista aproximativa das regulações e controlos gerais a serem efetuados:

• Verifique a correta execução das alimentações gerais da máquina (eletricidade e de água);


• Certifique-se de que o OPERADOR DA MÁQUINA esteja instruído sobre a sua utilização;
• Verifique o sentido correto de rotação dos motores instalados na máquina (somente para máquinas equipadas
com motores com alimentação trifásica).

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5. UTILIZAÇÃO DA MÁQUINA (PARA O
UTILIZADOR)
5.1 Controlos
Controle a quantidade de aditivos químicos e, eventualmente, encha o recipiente, tal como descrito abaixo.
• Dotar-se de EPI's adequados (luvas de proteção para substâncias químicas, máscara respiratória etc ..) e de
recipiente de detergente.
• Desligue a máquina.
• Siga as instruções dadas nas secções 3.6.

ATENÇÃO:
O produto químico utilizado pode ser nocivo por contacto e por inalação. Antes da
utilização, leia atentamente a ficha de segurança fornecida pelo fabricante do detergente e o rótulo
aplicado na embalagem.

5.2 Abertura e fecho da porta


• A porta é construída em vidro temperado de alta resistência,
um ensaio especial (HST) de fabrico certifica a sua
integridade e robustez.
• A dispersão térmica do vidro foi reduzida, graças à utilização
de um material particular com baixo coeficiente de dispersão.
• No entanto, é recomendável prestar muita atenção, durante a
utilização, por causa do perigo de queimaduras.

ATENÇÃO
• Durante a utilização normal, tomar cuidado para não bater bruscamente no vidro, porque se
corre o risco de causar roturas.
• Introduza lentamente o cesto dentro da câmara de lavagem, para evitar o risco de rotura do
vidro.
• Coloque os instrumentos no cesto, de modo que não fiquem salientes e evitando de bater
no vidro.
• Antes de abrir a porta, certificar-se de que a zona de abertura não esteja obstruída.

Este dispositivo está dotado de um sistema elétrico de bloqueio da porta durante o funcionamento.
Para abrir a porta durante a lavagem, será necessário interromper o ciclo e lembrar-se que:
1. O material que está dentro da máquina pode estar muito quente.
2. Sucessivamente é necessário repetir todo o ciclo de lavagem.

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5.2.1 Desbloqueio da porta
No caso de falta de corrente ou de um mau funcionamento do bloqueio da porta, é possível desbloquear e abrir a
mesma seguindo o procedimento descrito abaixo:
1. Identifique o furo entre a porta e o quadro de comandos
(ver a figura ao lado).
2. Insira o instrumento dedicado.
3. Mantenha pressionado o instrumento dedicado. Agora a
porta está desbloqueada e é possível abri-la.
4. Para fechar a porta, mantenha pressionado o instrumento
dedicado tal como descrito no ponto 3.

ATENÇÃO
Após a execução do procedimento descrito anteriormente, recorde-se que:
• O material que está dentro da máquina pode estar muito quente e contaminado.
• É necessário repetir todo o ciclo de lavagem.

5.3 Acendimento
Para acender a máquina, siga o procedimento seguinte:

• Pressione o botão ON-OFF no quadro de comando da máquina.


• A máquina arranca automaticamente.
• Controle que não haja alarmes. Se assim fosse, remova-os.

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5.4 Preparação
• Introduza os artigos que devem ser lavados, colocando-os
cuidadosamente sobre o suporte específico.
• Os objetos não se devem tocar nem cobrir um ao outro.
• Os recipientes devem ser colocados de forma que os líquidos
possam sair para fora.
• Coloque os objetos altos e pesados possivelmente virados
para o centro do cesto, isto irá facilitar a sua limpeza.
• Tenha o cuidado de não bloquear os braços de lavagem;
esses devem rodar livremente.
• Distribua a carga uniformemente no cesto.

ATENÇÃO
• A carga máxima consentida para cada ciclo é de 8 Kg. (Cestos incluídos).
• Não use a máquina sem os cestos.

ATENÇÃO
Antes de introduzir os instrumentos na máquina de lavar instrumentos, retire o material
compósito, cimento e amálgama seguindo um adequado protocolo e a eliminação de
resíduos.

A seguir estão ilustrados alguns tipos de cestos:

ATENÇÃO
• Não introduza sujidade sólida (fezes, papel higiénico, ...) que poderia bloquear o
sistema de descarga da máquina.
• O ciclo de tratamento deve ser ativado somente se o cesto superior se encontra na
máquina, ou se for utilizado um cesto equipado com sistema de injeção.
• O incumprimento pode provocar fugas perigosas de água pela porta.

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5.5 Tratamento de turbinas e peças de mão retas e angulares
(contrangulos)
A máquina pode ser equipada com um cesto especial concebido especificamente para a lavagem de instrumentos
ocos, para os qual é necessária a limpeza e a termo-desinfecção no interior e exterior da cavidade.

O acima referido cesto está equipada com acessórios especiais


adequados para a introdução das peças de mão. Tais suportes
são feitos em duas partes, aparafusadas juntos, entre os quais
está inserido um filtro especial.
Na parte superior encontra-se um adaptador de borracha,
disponível em dois diâmetros diferentes para acomodar as peças
de mão.

Recomenda-se a lavagem semanal dos filtros inseridos na


conexão para o suporte das turbinas e das peças de mão, ou a
substituição com filtros novos.

As operações que devem ser realizadas para o correto tratamento das turbinas e das peças de mão retas e angulares
são as seguintes:
• pré-lavagem com água fria, para remover resíduos de sangue e saliva.
• lavagem a 45 ° C, com adição de detergente líquido de pH neutro, sem minerais.
• Termo-desinfecção térmica a uma temperatura de 90 °C por 1 minuto, com a adição de aditivo para a
eliminação da água residual.
ADVERTÊNCIAS
• Os micromotores não podem ser submetidos a termo-desinfecção.
• O tratamento com termo-desinfecção não pode ser feito com o programa de 90 °C por 3 minutos ou por 10
minutos.
• Nunca utilize detergentes em pó.

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 31
6. QUADRO DE COMANDOS E RELATIVOS
SÍMBOLOS
Na imagem está representado o quadro de comandos com ecrã.
Este quadro facilita a utilização da máquina, uma vez que sinaliza as fases do ciclo e
a temperatura máxima atingida durante a desinfecção; demais, alerta para as
eventuais anomalias com mensagens.

6.1 Quadro de comando (lado de carga)


3 12

1
4

2
8

5
6

7 9

10

11

FIG. 1

ECRÃ LCD
Visualiza as seguintes informações:
• O programa selecionado (1).
• A fase (2).
• A data e a hora (3 e 4).
• A temperatura de controlo (5) e de registo (6).
• O set-point de temperatura para a fase atual (7).
• O valor de A0 quer para a temperatura de controlo (8) que para a temperatura de registo (9).
• O tempo restante (10).
• Qualquer mau funcionamento da máquina (11).
• Número de ciclos feitos pela máquina. Durante a realização do ciclo de lavagem, o símbolo gira (12).

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Inicialmente, no estado de espera, o ecrã mostra o programa seleccionado, a temperatura, a data e a hora.
Tocando na tecla (P1, P2 o P3), o ecrã mostra o programa associado à tecla, e em baixo à esquerda a mensagem
“pressionar start” ou “porta aberta”.
Tocando na tecla P+ pode-se navegar em todos os programas disponíveis.

LED
As teclas do quadro de controlo são sensíveis ao toque e retroiluminados.

BUZZER
O sinal sonoro toca cada vez que se pressiona um botão e de forma intermitente no caso de Bloqueio (se configurado
no parâmetro P1.12).

FIG. 2
Durante o ciclo, pressionando o botão PRG é possível visualizar a página que
mostra as várias temperaturas da máquina e os valores associados aos vários
transdutores (pressão, condutividade) (Fig. 2).

sonda tanque 41.1


sonda 2 tanque 41.3
sonda ar 50.0

FIG. 3
Pressionando a segunda vez visualiza-se a página com a lista de alarmes e
avisos que ocorreram durante o ciclo (Fig. 3).

falta prod.dos.1
falta sal
porta aberta

FIG. 4
No caso de bloqueio aparece uma janela que indica o código de alarme e a
mensagem associada, tal como mostrado na figura (Fig. 4).

BLOQUEIO E51
bomba

Em caso de mau funcionamento, que não prevê um bloqueio do ciclo, como por exemplo a falta de químico, é
apresentada uma mensagem no canto inferior esquerdo do ecrã (ver Fig. 1 ponto 11) ou, durante o ciclo
pressionando duas vezes o botão PRG como na Fig. 3.

FIG. 5
No fim do ciclo aparece uma janela especial como aquela na Fig. 5.

TEMP. MAX 36.1 °C


Prog. terminado

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 33
FIG. 6
No caso de paragem do ciclo,
aparece uma janela com uma
mensagem que alerta para a falta de
desinfecção da carga (Fig. 6).

Se não for atingida a temperatura de


65°C visualiza-se o ecrã da figura
6.A, caso contrário, visualiza-se o
ecrã da figura 6.B.

Fig.6.A Fig.6.B

SEM DESINFECÇÃO SEM DESINFECÇÃO


MATERIAL QUENTE

6.1.1 Teclas
Há 6 botões com as seguintes funções:

BOTÃO DESCRIÇÃO

P1 Seleção do ciclo “CURTO”.

P2 Seleção do ciclo “STANDARD”.

P3 Seleção do ciclo “INTENSIVO”.

Mantendo pressionado o botão por 5 segundos durante o estado de ESPERA ou


PRG BLOQUEIO, permite visualizar o Menu.

Pressionando este botão, inicia o programa de lavagem selecionado anteriormente.


START

Este botão interrompe um ciclo em execução.


O ecrã indica a falta de desinfecção e aparece a mensagem "Paragem manual", a
porta fica fechada e, se necessário indica a temperatura no interior da câmara.
STOP Pressionando START, a máquina retoma a execução do ciclo no ponto em que foi
interrompido, enquanto que, pressionando novamente STOP coloca-se a máquina
em stand-by e a porta desbloqueia-se.

É presente uma porta USB que permite programar a máquina e guardar os dados.
USB

A UTILIZAÇÃO DO MENU DE PROGRAMAÇÃO ESTÁ RESERVADA AO PESSOAL TÉCNICO


ESPECIALIZADO DOTADO DA PALAVRA-PASSE DE ACESSO.

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ECRÃ

START STOP

P1 P2

P3 PRG

ON / OFF USB

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7. PROGRAMAS DE LAVAGEM
Esta máquina pode ser usada com três programas de lavagem diferentes, conforme as exigências; em particular, pode-
se escolher entre:

PROGRAMA CURTO P1 Ciclo rápido indicado para a lavagem de objetos pouco sujos.
PROGRAMA STANDARD P2 Ciclo indicado para objetos com sujidade com consistência normal
PROGRAMA INTENSIVO P3 Ciclo indicado para objetos muito sujos.

A máquina tem vários programas de lavagem; para habilitá-los siga o seguinte procedimento:

ENTRAR NO MENU: Selecionar programa → Inserir palavra-passe → Selecionar o programa de lavagem →


Habilitar/desabilitar o programa selecionado.

É possível selecionar os restantes programas, com auxílio da tecla PRG.

7.1 Ciclos memorizados

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FASE
PRÉ-LAVAGEM LAVAGEM ENXAGUAMENTO TERMODES. ENXAGUA.
PROGRAMA
água -Tempo água Temp.- água Temp.- água Temp.- água Temp.- água Temp.- água Temp.- água Temp.- água Temp.- água Temp.- água Temp.- água água Temp.- Temper.
Tempo Químico Tempo Químico Tempo Químico Tempo Químico Tempo Químico Tempo Químico Tempo Químico Tempo Químico Tempo Químico Tempo Temp.- Tempo Químico Tempo
Tempo
QUENTE QUENTE DEMI
FRIA - 120 s DEMI

QUENTE QUENTE
FRIA - 120 s DEMI DEMI

DEMI QUENTE
DEMI

DEMI QUENTE
DEMI DEMI

QUENTE QUENTE

REV.0.00_COD.500198_A4
FRIA - 120 s DEMI DEMI

QUENTE QUENTE QUENTE DEMI


FRIA - 120 s DEMI

QUENTE QUENTE
CURTO DEMI

QUENTE QUENTE
STANDARD FRIA - 120 s DEMI

QUENTE QUENTE
INTENSIVO FRIA - 120 s DEMI DEMI

DEMI QUENTE DEMI


MICORBIOL DEMI

DEMI QUENTE QUENTE DEMI


MICROB.int DEMI

DEMI QUENTE QUENTE DEMI DEMI


Óleo veg. FRIA - 120 s

QUENTE QUENTE
DEMI QUENTE QUENTE DEMI
Óleo Miner DEMI

QUENTE DEMI QUENTE QUENTE


ESPECIAÇ QUENTE DEMI DEMI

DEMI DEMI DEMI QUENTE QUENTE


Gasolina QUENTE DEMI

FRIA - 120 s QUENTE QUENTE DEMI


STANDARD75 DEMI

DESIN. QUIM QUENTE QUENTE QUENTE QUENTE


DEMI

ENZIMÁTICO FRIA - 120 s QUENTE DEMI DEMI

ENXAGUAM.

PRÉLAVAGEM FRIA - 120 s

PÁG. 37
PRODUTO QUÍMICO
ALCALINO ou DETERGENTE NEUTRO - ENZIMÁTICO

ÁCIDO ou NEUTRALIZANTE
LUBRIFICANTE ou PRODUTO DE ENXAGUAMENTO
SODA ou DESINFECTANTE
7.2 Parâmetros de fase
7.2.1 Fase de descarga
• Tempo água (fria) para enxaguamento (seg)
• Tempo funcionamento bomba tanque (seg)
• Habilitação arrefecimento descargas (sim/não)

7.2.2 Fase de pré-lavagem


• Tipo água 1
• Tipo água 2
• Litros totais água
• Condutividade
• Tipo de produto 1 (primeiro químico)
• Quantidade de dosagem do produto 1
• Tipo de produto 2 (segundo químico)
• Quantidade de dosagem do produto 2
• Tempo da fase (seg)

7.2.3 Fase de tratamento


• Tipo água 1
• Tipo água 2
• Litros totais água
• Condutividade
• Tipo de produto 1 (primeiro químico)
• Quantidade de dosagem do produto 1
• Temperatura mín para introdução do produto 1
• Tipo de produto 2 (segundo químico)
• Quantidade de dosagem do produto 2
• Temperatura mín para introdução do produto 2
• Tempo da fase (seg)
• Setpoint de temperatura da fase

7.2.4 Fase de secagem


• Tempo de ativação do ventilador a baixa velocidade (seg)
• Tempo de ativação do ventilador a alta velocidade (seg)
• Setpoint de temperatura da fase

7.3 Início do ciclo de lavagem


Para iniciar o ciclo de lavagem, siga as instruções dadas a seguir:
• Abra a porta, introduza o cesto e feche a porta.
• Selecione o programa de lavagem.
• Se o parâmetro P1.02=1: introduza o código do operador com auxílio do teclado.
• Pressione a tecla START para iniciar o ciclo de lavagem.

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8. ESTADOS DA MÁQUINA
8.1 Espera
A máquina está pronta para o início de um ciclo.
Os diagnósticos estão ativos. Eventualmente é indicada a condição de porta aberta
ou os eventuais avisos: falta de detergente, falta de anti-calcário, memória cheia
(histórico) ou a temperatura elevada na câmara.

falta prod.dos.1

8.2 Ciclo
Entra-se neste modo de duas maneiras: com a tecla Start, que é aceite somente na
condição de espera e com a porta fechada.
O ciclo está em funcionamento de acordo com as suas fases. O diagnóstico e
reguladores estão ativos. A interface de utilizador dá indicações sobre as diversas
fases em curso e sobre a temperatura na câmara de lavagem.

8.3 Bloqueio
O diagnóstico detectou uma anomalia que implica um bloqueio, o ciclo é
interrompido, mantendo a porta bloqueada. A anomalia é sinalizada e a interface do
utilizador fica à espera de uma sequência de teclas para o desbloqueio da porta e
para a reinicialização da máquina na condição de Espera (ver sequência de
desbloqueio).

BLOQUEIO E51
bomba

9. PARTICULARIDADES
9.1 Quedas de tensão
Caso ocorra uma queda de tensão no estado Preparação, Espera ou Bloqueio, ao próximo retorno da tensão o cartão
retorna ao programa anterior.
Caso ocorra uma queda de tensão durante a execução de um ciclo de lavagem, ao próximo retorno de tensão, a
máquina iniciará automaticamente a repetição da fase em que se encontrava e completará o ciclo (de acordo com o
parâmetro P3.04).

9.2 Sequência de desbloqueio


No caso de “BLOQUEIO”, durante um ciclo de lavagem, a porta fica fechada e bloqueada. Para abrir a porta é preciso
executar um procedimento no teclado, que consiste na sequência descrita abaixo:

1. Pressione simultaneamente e por 5", os botões STOP e START .


2. O ecrã LCD mostra a sequência de teclas que devem ser pressionadas.

3. Pressione em sequência a tecla do programa P2 e sucessivamente a tecla do programa

P1 .
4. Uma vez saída do “bloqueio” a máquina apresenta-se de novo no estado de espera.

N.B. :
Se o bloqueio persistir, devido ao mau funcionamento de algum componente (p. ex.: falha na sonda,
inconsistência dos níveis, etc.), a porta está desbloqueada, mas a máquina permanece inativa.
Se isso ocorrer, consulte o serviço de assistência.
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10. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
10.1 Introdução
A máquina foi construída exclusivamente para a lavagem e termo-desinfecção de instrumentos para uso odontológico,
bandejas e objetos de uso normal em consultórios dentários, enfermarias de hospitais, casas de repouso.
Por isso, está sujeita a um contacto contínuo com detergentes agressivos e instrumentos infectados.
Por esse motivo, é necessário fornecer algumas informações úteis para os operadores encarregados
da sua utilização.

10.2 Instruções para o pessoal


O operador encarregado pela utilização da máquina em condições normais de condução, não está exposto a riscos
se trabalhar em condições de segurança, utilizando o equipamento de proteção adequado.
Para operar em condições de segurança o operador deve:
• Respeitar rigorosamente as disposições e instruções dadas no manual.
• Utilizar cuidadosa e corretamente os dispositivos de segurança e o equipamento individual e coletivo de
proteção, fornecido ou preparado no posto de trabalho.
• Agir pessoalmente ou, se for o caso, informar imediatamente a quem possa interessar, as carências dos
dispositivos e meios acima mencionados, bem como outras eventuais condições perigosas de que tenha
conhecimento, atuando diretamente nos casos urgentes, no âmbito da sua competência e capacidades, para
eliminar ou reduzir tais carências ou perigos.

O operador encarregado pela manutenção da máquina, em condições normais de trabalho, não está exposto a
riscos se trabalhar em condições de segurança, utilizando o equipamento de proteção adequado.
Para operar em condições de segurança o técnico de manutenção deve:
• Respeitar rigorosamente as disposições e as instruções dadas no manual.
• Utilizar cuidadosa e corretamente os dispositivos de segurança e o equipamento individual e coletivo de
proteção, fornecido ou preparado no posto de trabalho.
• Agir com especial cuidado ao realizar trabalhos de reparação e substituição de peças mecânicas (p. ex.
bomba de descarga, etc.) nas máquinas avariadas que não concluíram o ciclo de termo-desinfecção.

10.3 Procedimento de descontaminação


No caso de operações de reparação e substituição de peças mecânicas (p. ex. bomba de descarga, resistência de
aquecimento etc.) nas máquinas avariadas que não tiverem terminado o ciclo de termo-desinfecção, antes de efetuar
qualquer tipo de trabalho de manutenção nas partes internas do máquina, é necessário executar o processo de
desinfecção, para eliminar possíveis patógenos residuais e proteger de eventuais riscos de infecção os operadores em
contacto com a própria máquina.

O procedimento de descontaminação deve ser efetuado pelo operador "Encarregado pela condução da instalação";
para este fim, deve estar equipado com todos os equipamentos de proteção individual fornecido.

ESTADO DA MÁQUINA:
A máquina deve estar em estado de espera, sem sinais de alarme.

SISTEMAS DE SEGURANÇA A SEREM ADOTADOS:


A operação deve ser realizada em conformidade com as regras de comportamento relativas à utilização das
substâncias desinfectantes utilizadas (ver ficha técnica do produto utilizado fornecido pelo empresa produtora), em
conformidade com as normas relativas ao contacto com partes da máquina potencialmente contaminadas por materiais
patogénicos e com o auxílio de EPI's adequados.

MODALIDADE DE INTERVENÇÃO:
Execute, se possível, um ciclo em vazio, para efetuar a termo-desinfecção da câmara de lavagem.
Abra a porta de acesso à câmara de lavagem e pulverize uniformemente o seu interior, com um desinfectante
apropriado, aplicando o produto em todas as partes internas e o eventual cesto com instrumentos. Em seguida, aguarde
o tempo necessário para a desinfecção (ver os métodos descritos na ficha técnica do produto desinfectante utilizado).

Ao efetuar as operações de manutenção de partes de máquinas que não foram alcançadas pelo desinfectante
aplicado, tome as apropriadas precauções, soluções e use os EPI's adequados.

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11. MENU
11.1 Acesso ao menu

Entre no menu, mantendo pressionado o botão PRG por 5 segundos.

• Pressionando o botão P1 e P2 pode-se navegar nos vários itens no menu.

• Pressionando a tecla START confirma-se a escolha, com a tecla STOP retorna-se ao menu
anterior.

• Mantendo pressionado a tecla STOP por 5 segundos sai-se do menu.

MENU GERAL

BASIC PROGRAM Visualização e/ou cópia dos programas básicos


(PROGRAMAS
BÁSICOS)

CUSTOMER PROGRAM Configuração dos ciclos personalizados


(PROGRAMAS DO
CLIENTE)

PROGRAM SELECTION Ativação ou desativação dos programas básicos do


(SELEÇÃO DE cliente
PROGRAMAS)

SETTING Acesso à programação


(CONFIGURAÇÃO)

HISTORICAL PRINTING Imprimir históricos dos ciclos


(IMPRIMIR HISTÓRICO)

USB Guardar parâmetros, ciclos e programação

UTILITY Visualização e configuração dos estados de entrada ou


(UTILIDADE) saída

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MENU GERAL

PROGRAM SELECTION
(SELEÇÃO DE
PROGRAMA)
Visualiza a lista de SHOW
BASIC ciclos básicos não (VISUALIZAR)
PROGRAMS modificáveis, mas que
(PROGRAMAS podem ser visualizados COPY
BÁSICOS) ou copiados (COPIAR)

LIST OF PROGRAM
SHOW PARAMETERS
PHASES (VISUALIZAR (VISUALIZAR PARÂMETROS)
FASES)
Permite copiar uma COPY PHASE (COPIAR
fase única FASE)

MODIFY
CUSTOMER PASSWORD PROGRAM (MODIFICAR)
(PALAVRA- SELECTION
PROGRAMS
PASSE) (SELEÇÃO DE
(PROGRAMAS PROGRAMA) COPY (COPIAR)
CLIENTE)
PASTE (COLAR)

DELETE (ANULAR)

PHASE VISUALIZE AND MODIFY PHASES


LIST OFF
SELECTION - PARAMETERS (VISUALIZAR E MODIFICAR FASES)
PHASES
(SELECIONAR (LISTA (PARÂMETROS)
FASE) FASES) - INSERT PHASE SET PHASE TYPE NAME
(INSERIR FASE) (TIPO DE FASE) PHASE
MODIFY - DELETE PHASE À escolha entre (NOME
PROGRAM NAME (APAGAR FASE) drenagem,
FASE)
- COPY PHASE lavagem, pré-
(MODIFICAR
(COPIAR FASE) lavagem ou
NOME DO secagem
PROGRAMA) - PASTE PHASE
(COLAR FASE)
- NAME PHASE
(NOME FASE) - MODIFY PHASE NAME
(MODIFICAR NOME FASE)

PROGRAM PASSWORD PROGRAM ENABLE OR


SELECTION (PALAVRA- SELECTION DISABLE
(SELEÇÃO DE PASSE) (SELEÇÃO PROGRAMS
PROGRAMA) DE (HABILITAR OU
PROGRAMA) DESABILITAR
VISUALIZAÇÃO)

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 42
MENU GERAL

- PASSWORD
- PARAMETERS (PALAVRA-PASSE)
(PARÂMETROS)
SETTING
- CLOCK (RELÓGIO) - PASSWORD
(CONFIGURAÇÃO) (*) (PALAVRA-PASSE)

- FLOWMETERS - PASSWORD
P8.13 ÷ P8.16 (MEDIDORES DE (PALAVRA-PASSE)
FLUXO)
- PASSWORD
- PASSWORD (PALAVRA-PASSE)
(PALAVRA-PASSE)

1. SYSTEM (SISTEMA) 1. SET HOUR (ACERTAR


2. DETAILS (DETALHES) HORA)
3. TECHNICIANS (TÉCNICOS) 2. SET MINUTES
4. PROBES (SONDAS PT1000) (ACERTAR MINUTOS)
5. TRANSUCTORS (TRANSDUTORES AN.) 3. SET DAY (ACERTAR
DATA)
6. TIME (TEMPO)
7. DIFFERENT (VÁRIOS)
4. SET MONTH
(ACERTAR MÊS)
8. EQUIVALENCE (EQUIVALÊNCIAS)
5. SET YEAR (ACERTAR
ANO)

(*) SELECIONAR O MEDIDOR


CALIBRATION
DE FLUXO
(CALIBRAÇÃO) P8.13 ÷ P8.16

(*)
SELECIONAR O MEDIDOR
CHECK
DE FLUXO
(CONTROLO) P8.13 ÷ P8.16

MANAGEMENT
PASSWORD (GESTÃO DA
PALAVRA-PASSE)

(*): está ativo apenas se for selecionado pelo relativo parâmetro.

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MENU GERAL
PRINTING
PRINTING RUNNING (IMPRESSÃO
(IMPRIMIR)
HISTORICAL EM CURSO)
PRINT
DELETE PASSWORD DELETE
(IMPRIMIR (ANULAR) (PALAVRA- HISTORICAL
HISTÓRICO) Limpa o PASSE) (ANULAR
arquivo HISTÓRICO)
histórico

- HISTORICAL (HISTÓRICO)
USB - PROGRAMS (PROGRAMAS)
- PARAMETERS SAVING (GUARDAR)
(PARÂMETROS)
- MAINTENANCE
(MANUTENÇÃO)
USB Export
(*)
- OPERATOR - PASSWORD
P1.02 (OPERADORES) (PALAVRA-PASSE)
USB Import

OUTPUT STATES (ESTADOS


SAÍDA)

MAINTENANCE - PASSWORD
UTILITY PASSWORD INPUT STATES (ESTADOS SAÍDA)
(MANUTENÇÃO) (PALAVRA-PASSE)
(UTILIDADE) (PALAVRA-
PASSE)
ENABLE TEST MODE MAINTENANCE - DIGIT. INPUTS
(ATIVAR MODO REGISTER (REGISTO (ENTRADAS DIGITAIS)
ENSAIO) DE MANUTENÇÃO) - TEMPERATURES
PROBES (TEMPERAT.
PASSWORD SONDAS)
(PALAVRA-
Pressione a - ANALOG TRANSDUCER
PASSE) tecla START. (TRANSD. ANALÓGICO)
- FLOWMETER (MEDIDOR
DE FLUXO)
- DIP SWITCH
(INTERRUPTOR DIP)

SERVICE STATUS - WARNING WARNING TIME


(ESTADO DA (AVISOS) SET
MANUTENÇÃO) - SHOW
(VISUALIZAR)
(CONFIGURAÇÃO
Informações ALARME)
- PRINTING
sobre o estado da
(IMPRIMIR)
manutenção

WORKING HOUR
(HORAS DE
FUNCIONAMENTO)

(*): está ativo apenas se for selecionado pelo relativo parâmetro.

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 44
11.2 Configuração dos parâmetros

Para configurar os parâmetros será pedida uma palavra-passe, que será inserida com os botões P1 e P2

.
Se for inserida uma palavra-passe errada o menu fecha-se imediatamente.

Pressionando os botões P1 e P2 se possível navegar nos vários parâmetros. Pressionando a tecla

START acede-se à modificação, enquanto que, pressionando as teclas P1 e P2 poder-se-


ão aumentar ou diminuir os vários parâmetros.

Se não se alteram os parâmetros, pode-se sair da configuração dos parâmetros com a tecla STOP .

ATENÇÃO:
O ACESSO AO MENU DE PROGRAMAÇÃO É CONSENTIDO SOMENTE AO PESSOAL TÉCNICO
AUTORIZADO, DOTADO DE PALAVRA-PASSE.

A PALAVRA-PASSE DEVE SER PEDIDA AO FABRICANTE.

11.3 Lista de parâmetros


SW version 7.05 Legenda: sel=seleção, seg=segundos, car=caracteres, num=número
PARÂ-
METRO
SECÇÃO

CATEG. DESCRIÇÃO MÍN MÁX U.D.M.

DADOS DO SISTEMA
MÁQUINA 1 1 Nome utilizador (carácter 16). ‚ ~ CAR
CICLO 1 2 Identificação do operador SIM - NÃO SEL
Imprime gráfico no fim ciclo (0: não
PRINTING 1 4 imprime, 1: imprime gráfico, 2: imprime 0 3 NUM
(IMPRIMIR) tabela, 3: imprime só no USB)
Imprime resultados do ciclo em execução
PRINTING 1 5 SIM - NÃO SEL
(eventos, consumos,...)
(IMPRIMIR)
Volume buzzer som das teclas lado da
TECLADO 1 7 0 50 NUM
carga (0: buzzer desligado)
Volume buzzer aviso fim do ciclo lado da
TECLADO 1 8 0 50 NUM
carga (0: buzzer desligado)
Volume buzzer alarme lado da carga (0:
TECLADO 1 9 0 50 NUM
buzzer desligado)
Volume buzzer som das teclas lado da
TECLADO 1 10 0 50 NUM
descarga (0: buzzer desligado).
Volume buzzer aviso fim do ciclo lado da
TECLADO 1 11 0 50 NUM
descarga (0: buzzer desligado)
Volume buzzer alarme lado da descarga
TECLADO 1 12 0 50 NUM
(0: buzzer desligado).
TECLADO 1 13 Visualiza no ecrã o valor A0. SIM - NÃO SEL

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SW version 7.05 Legenda: sel=seleção, seg=segundos, car=caracteres, num=número

METRO
SECÇÃO

PARÂ-
CATEG. DESCRIÇÃO MÍN MÁX U.D.M.

Ativa aviso de memória histórico de ciclos


cheia (0: nenhum aviso, 1: aviso e não
bloqueia o arranque do ciclo 2: aviso e
CICLO 1 16 0 2 NUM
bloqueia o início do ciclo). O aviso será
restabelecido o histórico dos ciclos é
imprimido em papel ou USB.
Número de erros de entrada de palavra-
passe no acesso aos menus protegidos
TECLADO 1 18 causa a visualização do aviso de palavra- 0 100 NUM
passe no ecrã de trabalho (0: função
desativada)

SUPERVISOR 1 19 Conexão ao sistema de supervisão 0 1 SEL

SUPERVISOR 1 20 Endereço IP máquina: campo de 1 a 4 0 255 NUM


SUPERVISOR 1 21 Endereço IP gateway: campo de 1 a 4 0 255 NUM
SUPERVISOR 1 22 IP Netmask: campo de 1 a 4 0 255 NUM
SUPERVISOR 1 23 Endereço IP supervisor: campo de 1 a 4 0 255 NUM

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
MÁQUINA 2 1 Modelo da máquina (carácter 8). ‚ ~ CAR
Número de série da máquina (carácter 5).
MÁQUINA 2 2 0 9 CAR

MÁQUINA 2 3 Dia do ensaio. 1 31 NUM


MÁQUINA 2 3 Mês do ensaio. 1 12 NUM
MÁQUINA 2 3 Ano do ensaio. 10 99 NUM
INGLÊS
Selecionar língua (NOTA: a língua ITALIANO
TECLADO 2 4 disponível depende da configuração ALEMÃO SEL
específica da máquina.) FRANCÊS
ESPANHOL

MÁQUINA 2 5 Número da estação. 0 99 NUM


MÁQUINA 2 6 Cliente/distribuidor (carácter 16). ‚ ~ CAR
Selecionar grupo font: 0= europeu, 1=
TECLADO 2 7 0 2 NUM
europeu+japonês, 2= europeu+cirílico
Sistema Unidade de Medida (0:
TECLADO 2 8 0 1 SEL
Internacional, 1: Americano).

DADOS TÉCNICOS
PORTAS 3 1 Máquina com dupla porta. SIM - NÃO SEL
Ativa sonda de regulação (sonda 2 no
PT1000 3 2 tanque): 0: não, 1: no cartão de regulação 0 2 NUM
separado, 2: no cartão standard.
A impressora está a bordo; (0 = nenhuma,
1 = no cartão de 1, 2 = em ambos os
IMPRIMIR 3 3 0 1 SEL
cartões 1 e 2 (impressão redundante para
máquinas que gerem a mesma))

Atividade após a interrupção do ciclo por INÍCIO PASSO


CICLO 3 4 falta de energia (0: reinício da fase, 1: INÍCIO PROGRAMA SEL
inicia o ciclo ou 2: aborta o ciclo). FIM CICLO

Atividade após a interrupção do ciclo por INÍCIO PASSO


CICLO 3 5 causa de alarme (reinício da fase, inicia o INÍCIO PROGRAMA SEL
ciclo ou aborta o ciclo). FIM CICLO

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 46
SW version 7.05 Legenda: sel=seleção, seg=segundos, car=caracteres, num=número

METRO
SECÇÃO

PARÂ-
CATEG. DESCRIÇÃO MÍN MÁX U.D.M.

Disposição em caso de falta de aditivo


AVISO
QUÍMICOS 3 6 químico (0: aviso, 1: alarme com bloqueio SEL
ALARME
da máquina).
PORTAS 3 7 Habilitação função passa-carrinhos. 0 1 SEL
Presença de caldeia (aquecimento água
CALDEIRA 3 8 SIM - NÃO SEL
desmineralizada).
BOMBAS 3 13 Pressostato bomba lavagem rotores tanque. SIM - NÃO SEL
Válvula solenóide de água fria para
DESCARGA 3 18 arrefecimento da descarga (0 = ausente, 1 0 1 SEL
= presente na saída dedicada)
Válvula solenóide de escarga especial (0:
não, 1: 2ª descarga para água limpa, 2:
descarga água na câmara no tanque2, 3:
DESCARGA 3 19 0 1 SEL
descarga água na câmara no tanque4 e
recuperação tanque2, 4: descarga de
água no tanque4)
Ativa a secagem (0: não, 1: normalmente
SECAGEM 3 20 selecionada, 2: normalmente 0 3 NUM
deselecionada, 3: sempre ativada)
Transdutor (4-20 mA) para controlo
BOMBAS 3 23 SIM - NÃO SEL
pressão bomba rotores.
Sonda analógica (4-20 mA) de
ÁGUA 3 25 SIM - NÃO SEL
condutibilidade elétrica.
Presença interruptor segurança porta para
PORTAS 3 31 SIM - NÃO SEL
conformidade UL.
Ausência de bloqueio porta (configuração
PORTAS 3 32 0 1 SEL
mono porta manual).
PT 1000 3 33 Presença sonda secagem SIM - NÃO SEL
INSTALAÇÃO 3 35 Habilita redução potência. SIM - NÃO SEL
Falta de água desmineralizada (1: carrega
ÁGUA 3 37 0 1 SEL
água fria no devido lugar).
Número de repetições automáticas ciclo
CICLO 3 51 0 100 NUM
para teste de lavagem (0: nenhuma
repetição)
Esvaziamento forçado câmara após
interrupção do ciclo: 0 = nunca, 1 =
CICLO 3 53 0 2 NUM
apenas eventual esvaziamento, 2 =
eventual esvaziamento com eventual
enxaguamento
SONDA PT 1000
PT1000 4 1 Correção do ZERO sonda1 tanque. -9,9 9,9 °C
Correção do SPAN sonda1 tanque (a
PT1000 4 2 -9,9 9,9 °C
100°C).
PT1000 4 3 Correção do ZERO sonda2 tanque. -9,9 9,9 °C
Correção do SPAN sonda2 tanque (a
PT1000 4 4 -9,9 9,9 °C
100°C).
Correção do ZERO sonda de secagem.
PT1000 4 5 -9,9 9,9 °C
Correção do SPAN sonda de secagem (a
PT1000 4 6 -9,9 9,9 °C
100°C).
Correção do ZERO sonda da caldeira ou
PT1000 4 7 -9,9 9,9 °C
tanque1.
Correção do SPAN sonda da caldeira ou
PT1000 4 8 -9,9 9,9 °C
tanque1 (a 100°C).

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CATEG. DESCRIÇÃO MÍN MÁX U.D.M.

TRANSDUTORES ANALÓGICOS
BOMBAS 5 1 Limite inferior da escala de pressão. -1 P 5.02 BAR
BOMBAS 5 2 Limite superior da escala de pressão. P 5.01 3 BAR
ÁGUA 5 3 Limite inferior da escala de condutibilidade 0 P 5.04 uS_cm
elétrica.
Limite superior da escala de condutibilidade
ÁGUA 5 4 P 5.03 20000 uS_cm
elétrica.

DADOS DE TEMPO
TANQUE 6 1 Tempo máx para aumento de 1°C na câmara. 0 999 SEG
Tempo máx para aumento de 1°C na caldeira
CALDEIRA 6 2 0 999 SEG
ou tanques.
DESCARGA 6 3 Tempo máx de descarga. 0 999 SEG
Tempo máx de descarga com enchimento água
DESCARGA 6 4 0 999 SEG
de enxaguamento.
Tempo máximo de espera para enchimento de
ÁGUA 6 5 água fria até ao nível na câmara ou tempo de 0 999 SEG
espera para carga/descarga de água tanque3.
Tempo máximo de espera para enchimento de
água desmineralizada até ao nível na câmara
ÁGUA 6 7 0 999 SEG
ou tempo de espera para carga/descarga de
água tanque1 ou enchimento da caldeira.

Tempo máximo de espera para enchimento de


ÁGUA 6 9 0 999 SEG
água fria + desmineralizada até ao nível.
Tempo máximo de espera impulso medidores
QUÍMICOS 6 12 0 99,9 SEG
de fluxo produtos químicos.
PORTAS 6 13 Tempo máx de abertura bloqueio da porta. 0 99,9 SEG
PORTAS 6 14 Tempo máx de fecho bloqueio da porta. 0 99,9 SEG
BOMBAS 6 17 Atraso na leitura pressostato bomba. 0 99,9 SEG
Atraso na leitura pressostato ventilador (0:
SECAGEM 6 19 0 99,9 SEG
diagnóstico desativado).
Tempo de enchimento sistema produto químico
QUÍMICOS 6 20 0 999,9 SEG
doseador1.
Tempo de enchimento sistema produto químico
QUÍMICOS 6 22 0 999,9 SEG
doseador3.
Tempo após inatividade ciclo por desligamento
CALDEIRA 6 24 0 24 HORAS
caldeira ou tanques.
Tempo ativação válvula solenóide arrefecimento
DESCARGA 6 25 0 99,9 SEG
descarga.
BOMBAS 6 28 Tempo OFF bomba fracionada. 0 99,9 SEG
BOMBAS 6 29 Tempo ON bomba fracionada. 0 99,9 SEG
DESCARGA 6 30 Tempo OFF ciclo descarga. 0 99,9 SEG
DESCARGA 6 31 Tempo ON ciclo descarga. 0 99,9 SEG
Atraso desligamento ventilador (pós-
SECAGEM 6 38 0 999 SEG
ventilação).
Atraso enchimento caldeira ou tanques após
CALDEIRA 6 39 0 99 SEG
ativação nível cheio.
Atraso ON abertura bloqueio porta1 após
PORTAS 6 40 0 9,9 SEG
ativação fim de curso.

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SW version 7.05 Legenda: sel=seleção, seg=segundos, car=caracteres, num=número

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PARÂ-
CATEG. DESCRIÇÃO MÍN MÁX U.D.M.

Atraso ON fecho bloqueio porta1 após


PORTAS 6 41 0 9,9 SEG
ativação fim de curso.
Atraso ON abertura bloqueio porta2 após
PORTAS 6 42 0 9,9 SEG
ativação fim de curso.
Atraso ON fecho bloqueio porta2 após
PORTAS 6 43 0 9,9 SEG
ativação fim de curso.
REGENERAÇ. 6 44 Tempo pausa durante regeneração. 0 999 SEG
REGENERAÇ. 6 45 Tempo enchimento água para regeneração. 0 999 SEG
Tempo enchimento água fria para
REGENERAÇ. 6 46 0 999 SEG
enxaguamento em regeneração.
Tempo de amostragem para gráficos de
IMPRIMIR 6 47 5 99 SEG
temperatura e pressão na câmara.
Periodicidade em meses para aviso de
CICLO 6 48 próximo serviço de manutenção desde o 1 99 NUM
último realizado.
Aumento de horas máquina para aviso de
CICLO 6 49 próximo de serviço de manutenção desde 1 9999 HORAS
o último realizado.
Tempo de lavagem de enxaguamento no
CICLO 6 58 0 999 SEG
esvaziamento forçado da câmara

DADOS VÁRIOS
DESCARGA 7 1 Número de ciclos de descarga fracionado. 1 99 NUM
Temperatura em stand-by da caldeira ou
CALDEIRA 7 2 0 80 °C
do tanque1.
Temperatura em ciclo da caldeira ou do
CALDEIRA 7 3 0 80 °C
tanque1.
TANQUE 7 7 Quantidade mínima de água na câmara. 0 P 7.08 LITROS
TANQUE 7 8 Quantidade máxima de água na câmara. P 7.07 99 LITROS
TANQUE 7 11 Diferença máxima sondas na câmara. 0 99 °C
Temperatura mín para controlo diferença
TANQUE 7 12 0 95 °C
máxima sondas na câmara.
Temperatura mín a atingir na secagem
SECAGEM 7 13 0 100 °C
(ventilada).
Temperatura máx permitida durante a pré-
PRÉ-LAVAGEM 7 14 0 95 °C
lavagem.
Temperatura mínima para ativação do
DESCARGA 7 15 0 100 °C
arrefecimento da descarga.
Limite máximo de condutividade elétrica
ÁGUA 7 19 0 20000 uS_cm
da água na câmara.
Excesso máx impulsos medidores de fluxo
QUÍMICOS 7 21 0 99 NUM
químicos após desligamento doseador.
TANQUE 7 22 Intervalo de temperatura A0. 0 99 °C
TANQUE 7 23 Temperatura de referência A0. 0 99 °C
TANQUE 7 24 Temperatura limite inferior A0. 0 99 °C
IMPRIMIR 7 25 Resolução horizontal gráficos (pixel/hora). 240 1000 NUM

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 49
SW version 7.05 Legenda: sel=seleção, seg=segundos, car=caracteres, num=número

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CATEG. DESCRIÇÃO MÍN MÁX U.D.M.

Regeneração [val. memor./val.


visualizado/n° ciclos completos após a
REGENERAÇ. 7 26 qual é efetuada] 1/10/nunca, 2/15/30, 1 11 SEL
3/20/25, 4/25/21, 5/30/18, 6/35/15,
7/40/12, 8/45/9, 9/50/6, 10/55/3, 11/60/1
Número regenerações para aviso
REGENERAÇ. 7 27 1 18 NUM
enchimento sal.
Programa selecionado na posição 1
TECLADO 7 28 1 40 NUM
(teclaP1).
Programa selecionado na posição 2
TECLADO 7 29 1 40 NUM
(teclaP2).
Programa selecionado na posição 3
TECLADO 7 30 1 40 NUM
(teclaP3).
Diferença de temperatura relativamente ao
set-point, para desativar o aquecimento da
TANQUE 7 31 P 7.32 3 °C
câmara quando o set-point é inferior a 90
°C.
Diferença de temperatura relativamente ao
set-point, para reativar o aquecimento da
TANQUE 7 32 0,1 P 7.31 °C
câmara quando o set-point é inferior a 90
°C.
Diferença de temperatura relativamente ao
set-point, para desativar o aquecimento da
TANQUE 7 33 P 7.34 3 °C
câmara quando o set-point é superior a 90
°C.
Diferença de temperatura relativamente ao
set-point, para reativar o aquecimento da
TANQUE 7 34 0,1 P 7.33 °C
câmara quando o set-point é superior a 90
°C.
EQUIVALENCE (EQUIVALÊNCIAS)
Produto químico no doseador1:
QUÍMICOS 8 5 0 9,999 IMP/mL
impulsos/mililitro (fluxómetro).
Produto químico no doseador3:
QUÍMICOS 8 7 0 9,999 IMP/mL
impulsos/mililitro (medido de fluxo).
Produto químico no doseador1: seg/mililitro
QUÍMICOS 8 9 0 9,999 SEG/mL
(controlo a tempo).
Produto químico no doseador3: seg/mililitro
QUÍMICOS 8 11 0 9,999 SEG/mL
(controlo a tempo).
Produto químico no doseador1: modo de
QUÍMICOS 8 13 A IMPULSOS - A TEMPO SEL
dosagem (0: por impulsos, 1: a tempo).
Produto químico no doseador3: modo de
QUÍMICOS 8 15 A IMPULSOS - A TEMPO SEL
dosagem (0: por impulsos, 1: a tempo).
Referência para calibração automática
QUÍMICOS 8 17 medidores de fluxo dos químicos. Se 1 999 mL
P2.08 = SIM, o valor é entendido em
onças/10 líquidas.

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11.4 Generalidades do cartão eletrónico
Cartão electrónico destinado para o controlo de uma máquina de lavar instrumentos.
Não é permitida nenhuma utilização diferente do acima especificado.
O cartão eletrónico foi projetado de acordo com as indicações dadas pelos seguintes regulamentos de referência:

EN 60335 Baixa tensão


EN 61000-6-3 Emissões
EN 61000-6-1 Imunidade

11.5 Características do cartão master


INTERFACE SÉRIE
Com1:
Bus de baixa tensão para a comunicação bidirecional com o cartão do teclado.

Com2:
Interface serial assíncrona de tipo RS232 programada para conexão com PC ou impressora.

11.6 Ativação e visualização dos dispositivos


É possível visualizar os estados dos vários dispositivos que constituem a máquina.
Entre no menu: UTILIDADE  MANUTENÇÃO  Inserir palavra-passe 3° nível  ESTATO ENTRADA.
Pressionar os botões P1 e P2 para navegar na lista dos dispositivos, e pressionar o botão START para selecionar o tipo
de entrada que se deseja visualizar. Após ter selecionado o tipo de entrada, pressione a tecla P1 para visualizar o
estado das várias entradas. Ao lado do ecrã aparace o estado da entrada. Se a entrada não está ativa aparece a escrita
OFF, se a entrada está ativa aparece a escrita ON.
É possível ativar manualmente os vários dispositivos que constituem a máquina, excepto as resistências elétricas.
Entre no menu: UTILIDADE  MANUTENÇÃO  Inserir palavra-passe 3° nível  ESTATO SAÍDA.
Pressionar os botões P1 e P2 para navegar na lista dos dispositivos, e pressionar o botão START para selecionar o
relé que se deseja ativar. Após ter selecionado o relé, pressione P1 para ativá-lo e pressione P2 para desativá-lo. Ao
lado do ecrã aparace o estado do ecrã. Se o relé está apagado aparece a escrita OFF, se o relé está aceso aparece a
escrita ON. Se um relé não pode ser ativado aparece a escrita “PROIBIDO”.

ATENÇÃO
Para as especificações relativas às entradas e as saídas, consulte o
esquema elétrico.

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 51
11.7 Gestão da palavra-passe
O acesso à programação e ao menu estão protegidos por três níveis de palavra-passe:
• 1º nível: palavra-passe operador – permite o acesso à seleção dos programas, ao histórico e ao menu USB
(visualização e impressão, não anulação histórico).
• 2º nível: palavra-passe técnico – consente o acesso a todos os menus, mas com limitada possibilidade de
modificação.
• 3º nível: palavra-passe fabricante – consente o acesso completo a todos os menus e às configurações da
máquina.

A palavra-passe é composta por 4 caracteres, cada um dos quais pode ser definido pelos seguintes caracteres:
• dígitos numéricos de “0” a “9”;
• alfabeto inglês maiúsculo de “A” a “Z”;
• alfabeto inglês minúsculo de “a” a “z”;
• espaço “ “;
• sinal menos “-”;
• ponto “.”.

11.7.1 Modificação da palavra-passe


Para reconfigurar a palavra-passe, siga o procedimento seguinte:

Entre no menu: CONFIGURAÇÕES  PALAVRA-PASSE  Introduza palavra-passe 3° nível (atualmente em vigor)

Selecione a palavra-passe que deseja inserir pressionando o botão START.


Quando se introduz a nova palavra-passe, os quatro caracteres são representados por asteriscos ****. O carácter
selecionado para a modificação, pisca.
Pressionando os botões P1 e P2 define-se o valor do carácter, enquanto que, com o botão START confirma-se a
seleção e prossegue-se para o carácter sucessivo.

Para confirmar a introdução da nova palavra-passe, pressione o botão START.


Será necessário inserir a nova palavra-passe: se a palavra-passe inserida coincidir com a primeira inserida é visualizada
a mensagem MODIFICAÇÃO - EFETUADA - caso contrário, no caso de introdução errada, visualiza-se uma mensagem
de ERRO.

Em caso de ERRO ou, ao sair do menu de modificação da palavra-passe, pressionando o botão STOP, a palavra-passe
não é modificada e continua a ser válido o valor em vigor.

ATENÇÃO
Caso se esqueça da palavra-passe, não é possível recuperá-la.
Entre em contacto com o fabricante que fornecerá uma palavra-passe provisória. Essa palavra-
passe permite o acesso ao menu de modificação da palavra-passe apenas para configurar as
novas palavras-passe.

11.7.2 Aviso de excedimento de limite de introdução da palavra-passe


O aviso “PALAVRA-PASSE AVISO” tem o objetivo de realçar a eventual tentativa de manumissão dos menus por
pessoal não autorizado.

É visualizado todas as vezes que se ultrapassa o número de tentativas de introdução da palavra-passe configurado
mediante o valor do parâmetro P 1.18 (com P 1.18=0 desabilita-se a funcionalidade do aviso).

Para repor o aviso é necessário entrar no menu de programação das palavras-passe, introduzindo a palavra-passe.

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 52
12. PROCEDIMENTOS DE CALIBRAÇÃO
Os produtos químicos podem ter uma viscosidade diferente umas das outras, por isso, é recomendável recalibrar o
sistema de dosagem cada vez que no tanque for carregado um produto químico diferente do tipo utilizado
anteriormente.
Dependendo da configuração da máquina e dos parâmetros P8.13 ÷ P8.17 a dosagem dos produtos químicos pode
ocorrer a tempo ou por impulsos (neste caso SOMENTE se estiverem presentes os medidores de fluxo, que podem ser
encomendados como OPCIONAL).

ATENÇÃO
Existe o risco de contacto com o produto químico, portanto, obtenha os EPI's adequados (luvas
de proteção para substâncias químicas, máscara de proteção do sistema respiratório, óculos
etc.) durante a execução das operações.
Os produtos químicos são irritantes para os olhos, em caso de contacto lave imediatamente
com abundante água e consulte um médico; no caso de contacto com a pele lavar-se
abundantemente com água.

12.1 Dosagem a tempo


Para realizar uma calibragem apropriada do sistema de dosagem é necessário controlar que o sistema de dosagem
dos produtos químicos esteja completamente cheio.
Para este tipo de calibração é necessário ter um cronómetro.

12.1.1 Calibração
Introduza o interruptor de nível do produto químico na proveta graduada para a calibração e encha-a com o químico até
250 ml.

250 ml

Produto químico
Para efetuar a calibração do sistema de dosagem a tempo é necessário ativar manualmente o dispositivo de dosagem.
Entre no menu: UTILIDADE  MANUTENÇÃO  Inserir palavra-passe 3° nível  ESTATO SAÍDA.
Pressione os botões P1 e P2 para navegar na lista dos dispositivos.

Após ter selecionado o dispositivo a calibrar (consultar a secção 11.6) pressione P1 para ativar o dispositivo e ao
mesmo tempo ative o cronómetro para iniciar a cronometrar o tempo de dosagem.

Pressione P2 para desativar o dispositivo quando o nível no cilindro graduado tiver alcançado a quantidade de 100 ml e
pare o cronómetro.

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 53
150 ml

Produto químico

Calcular o valor de calibração, que é dado pela relação entre o valor de tempo medido pelo cronómetro e a quantidade real
de produto químico doseado (p. ex. 45 seg / 100 ml = 0,45).
Insira o valor calculado anteriormente calculado no relativo parâmetro do doseador na secção de EQUIVALÊNCIAS.

APÓS A CALIBRAÇÃO DO QUÍMICO, É NECESSÁRIO EFETUAR U CICLO DE ENXAGUAMENTO SEM


INSTRUMENTOS NO INTERIOR DA CÂMARA.

12.1.2 Controlo
Após a calibração é necessário controlar a eficácia das calibrações através dum procedimento de controlo:
• Ative manualmente o dispositivo de dosagem e o cronómetro para iniciar a medir o tempo.
• Quando o cronómetro atingir o tempo de dosagem medido nos procedimentos de calibração anteriores,
desative o dispositivo de dosagem.
• Controle que o nível do produto químico no cilindro graduado seja de 100 ml ou, seja; a mesma quantidade
doseada no procedimento de calibração anterior.
• Se o nível de produto químico doseado é correto, o processo de calibração termina. Em seguida, continue o
processo de calibração para os outros dispositivos de dosagem.
• No caso negativo, calcular o novo valor de calibração, tendo em conta o valor de calibração anteriormente
calculado e a quantidade de produto químico doseado.

Exemplo:
0.45 : 80 = x : 100
Valor de calibração
previamente calculado. Quantidade de químico que deveria ter sido
doseado pelo procedimento de calibração.

Quantidade de químico utilizado Valor de calibração


no processo de controlo. novo.

• Insira o novo valor no relativo parâmetro do doseador na secção de "EQUIVALÊNCIAS".


• Controle a eficácia da calibração com um novo processo de controlo.

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12.2 Dosagem por impulsos
Para realizar uma calibragem apropriada do sistema de dosagem é necessário controlar que o sistema de dosagem
dos produtos químicos esteja completamente cheio.

12.2.1 Calibração
Entre no menu: CONFIGURAÇÃO  MEDIDORES DE FLUXO  Insira palavra-passe 2 nível  CALIBRAÇÃO.
°

Selecione o medidor de fluxo que se deseja calibrar utilizando os botões P1 e P2.


ATENÇÃO: Se o medidor de fluxo não é presente aparece a mensagem “PROIBIDO”.

Introduza o interruptor de nível do produto químico na proveta graduada para a calibração e encha-a com o químico até
250 ml.

Detergente

Após ter selecionado o medidor de fluxo a calibrar (consulte a secção 11.6), pressione START para iniciar o
procedimento e CONFIRMAR.

Pressione START quando o nível no cilindro graduado atingiu a quantidade indicada (1). Se deseja interromper o
procedimento pressione STOP.

Detergente

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 55
12.2.2 Controlo
Após a calibração é necessário verificar a eficácia da calibração através dum procedimento de controlo. Entre no
menu: CONFIGURAÇÃO  MEDIDOR DE FLUXO  Insira palavra-passe 2 nível  CONTROLO.
°

Selecione o medidor de fluxo do químico a controlar e pressione START para iniciar a verificação da calibração.
Uma vez terminada a dosagem, o nível do produto químico no cilindro graduado deve ser o mesmo que o mostrado no
ecrã.

Detergente

Se os níveis não correspondem, deve ser realizada uma nova calibração.


A quantidade de produto utilizada na calibração pode ser modificada utilizando o parâmetro 8.17.

APÓS A CALIBRAÇÃO DO QUÍMICO, É NECESSÁRIO EFETUAR U CICLO DE ENXAGUAMENTO SEM


INSTRUMENTOS NO INTERIOR DA CÂMARA.

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 56
13. RELÓGIO
• O cartão está equipado com o relógio em tempo real.
• A hora fornecida também será usada para descrever o histórico de eventos.

14. HISTÓRICO DE EVENTOS


Durante o ciclo de trabalho, a máquina armazena num cartão especial todos os dados de trabalho dos ciclos de
lavagem executados.

• O cartão será capaz de armazenar na memória permanente dos campos abaixo descritos até um máximo de
200 ciclos. De cada ciclo serão armazenados os campos como no exemplo a seguir:

DATA HORA INÍCIO PROGRAMA MAX °C MANUTENÇÃO>85°C ALARMES


12.00 curto 93°C 60 segundos 01
13.05 normal 94°C 180 segundos 01

• Quando 95% da capacidade disponível da memória estiver cheia será dado um aviso pedindo para
descarregá-la.
Para remover a mensagem, insira a pen USB na porta dedicada e entre no menu. Selecione o menu USB e
descarregue da máquina o histórico eventos.
• Os vários tipos de bloqueios são apresentados na secção FAULTS com números que têm o seguinte significado.

15. INTERFACE COM O PC


O cartão colocará à disposição um canal de comunicação RS232 no protocolo Modbus. Através deste canal será
possível ter acesso ao arquivo histórico eventos, configurando a impressora da seguinte forma:

• baud rate: 9600 baud, X ON X OFF.


• data bits: 8bits.
• paridade: nenhuma.

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 57
16. MENSAGENS DE ALARME
16.1 Descrição lógica das ativações dos alarmes
Durante o funcionamento da máquina o operador é ajudado por ALARMES ou MENSAGENS DE ALARME que,
através de sinais visuais (ecrã do painel do operador), o avisam sobre o funcionamento, sobre eventuais anomalias em
curso e sobre os alarmes máquinas ativados.

A ativação de um ALLARME durante o funcionamento da instalação é sinalizado ao operador através do aparecimento


de uma mensagem no painel do operador.

O alarme, que apareceu no painel permanece ativo até quando for removido por causa da intervenção. A intervenção
de um alarme interrompe o ciclo de lavagem em curso.

16.2 Lista das mensagens de alarme


Os alarmes possíveis que podem ocorrer durante um ciclo de trabalho são mostrados no ecrã do quadro de comando.
A mensagem contém o número do alarme ativado e o relativo nome; em seguida é apresentada a lista completa das
possíveis mensagens de alarme.

MENSAGEM
N° DESCRIÇÃO
VISUALIZADA
1 interruzioneelet Sinaliza a falta de alimentação elétrica durante o ciclo.
2 p. carico aperta Porta lateral de carga abriu-se e/ou desbloqueou-se durante o ciclo em
andamento.
3 p.sterile aperta Porta lateral estéril abriu-se e/ou desbloqueou-se durante o ciclo em
andamento.
4 p.c.bloccata ap. Porta lado carregamento está aberta e bloqueada (inconsistência).
5 p.s.bloccata ap. Porta lateral estéril está aberta e bloqueada (inconsistência).
As portas estão em uma configuração inadmissível (podem estar ambas
6 porte inamissib.
abertas, porque ambas estão desbloqueadas e/ou abertas).
Intervém nas possíveis situações (porta lado de carga):
7 non blocca p.c. a) o fecho do bloqueio da porta não terminou antes do tempo P6.14.
b) durante o fecho do bloqueio da porta, a porta abriu-se.
Ativa-se nas possíveis situações (porta lado estéril):
8 non blocca p.s. c) o fecho do bloqueio da porta não terminou antes do tempo P6.14.
d) durante o fecho do bloqueio da porta, a porta abriu-se.
9 non sblocca p.c. A abertura do bloqueio da porta de carga não terminou antes do tempo P6.13.
10 non sblocca p.s. A abertura do bloqueio da porta estéril não terminou antes do tempo P6.13.
O enchimento na câmara de água fria não foi completado dentro de um
11 manca fredda
determinado período de tempo.
O enchimento na câmara de água desmineralizada não foi completado
13 manca demineral.
dentro de um determinado período de tempo.
O enchimento na câmara de água desmineralizada não for completado
15 manca acqua f.d. dentro dum determinado período de tempo (tempo P6.07 para o controlo de
nível ou falta de um novo impulso de mais de P6.11 para controlo do medidor
de fluxo)
O produto associado ao doseador1 (detergente) está esgotado (se habilitado
17 manca prod.dos.1
como alarme pelo parâmetro P3.06).
O produto associado ao doseador2 (neutralizante) está esgotado (se
18 manca prod.dos.2
habilitado como alarme pelo parâmetro P3.06).
O produto associado ao doseador4 (soda) está esgotado (se habilitado como
19 manca prod.dos.4
alarme pelo parâmetro P3.06).
O produto associado ao doseador3 (lubrificante) está esgotado (se habilitado
20 manca prod.dos.3
como alarme pelo parâmetro P3.06).

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MENSAGEM
N° DESCRIÇÃO
VISUALIZADA
Ativa-se após um tempo limite em que está aberta a válvula solenóide de
descarga (ou bomba) se o nível do tanque ainda está ativo (câmara não
esvaziada); o tempo limite refere-se:
23 timeout scarico
a) ao parâmetro P6.03 para descarregar sem entrada de água;
b) ao parâmetro P6.04 para descarregar acompanhado por entrada de
água (enxaguamento).
Diagnóstico ativo se P6.19 não é nulo, para essas situações:
• o pressostato do ventilador está desativado com o ventilador aceso à
24 ventilatore máxima velocidade;
• o pressostato do ventilador está ativo com o ventilador apagado.
A leitura do interruptor do pressostato está sujeita ao atraso P6.19.
A temperatura do ar nunca atingiu o limite mínimo definido no parâmetro
25 min°C asciugat. P7.13 durante a secagem (ou não atingiu o setpoint de secagem quando
este último tem um valor inferior a P7.13)
A temperatura na câmara aumentou acima do limite máximo P7.14 durante a
26 max°C prelavagg.
fase de pré-lavagem.
A temperatura na câmara excede o valor de 102 °C (limite funcional para a
27 lim°C sondavasca
proteção contra o sobreaquecimento).
A temperatura no ar excede o valor de 162°C (limite funcional para a
28 lim°C sonda aria
proteção contra o sobreaquecimento).
30 sonda vasca Falha da sonda 1 de temperatura da câmara (sonda de regulação)
31 sonda 2 vasca Falha da sonda 2 de temperatura da câmara (sonda de redundância).
32 sonda aria Falha da sonda de temperatura do ar (sonda de secagem).
Ativa-se para P3.02 = SIM, apenas durante a fase de tratamento e quando
se verificam as seguintes condições:
34 controllo tempe. a) a temperatura na câmara é superior ao limite P7.12;
b) a sonda 2 na câmara difere da sonda 1 dum valor absoluto superior ao
máx consentido P7.11;
Interrupção da comunicação entre o cartão master e o teclado LCD (lado
35 seriale1 carico
carga).
Interrupção da comunicação entre o cartão de expansão1 (slave1) e o
36 seriale2 sterile
teclado LCD (lado descarga).
Interrupção da comunicação entre o cartão master e os cartões slave (can
37 seriale CAN
bus).
Durante o aquecimento elétrico câmara (resistência1 câmara acesa) a
39 no risc. vasca
temperatura aumentou menos de 1°C no tempo programado pelo P6.01
Diagnóstico ativo se P3.13=SI.
O pressostato da bomba rotores de lavagem está desativado com a bomba
46 pompa ligada ou, está ativo com a bomba comandada apagada (o diagnóstico com
bomba acesa é ignorado durante a carga de água e descarga ativa).
Intervém com atraso leitura definida no P6.17.
O medidor de fluxo para o aditivo químico1 (detergente) indica um excedente
47 errore fluss.1
de impulsos superior ao limite P7.21 com bomba doseadora apagada.
O medidor de fluxo para o aditivo químico 2 indica um excedente de impulsos
48 errore fluss.2
superior ao limite P7.21 com bomba doseadora apagada.
O medidor de fluxo para o aditivo químico 4 indica um excedente de impulsos
49 errore fluss.4
superior ao limite P7.21 com bomba doseadora apagada.
O medidor de fluxo para o aditivo químico 3 indica um excedente de impulsos
50 errore fluss.3
superior ao limite P7.21 com bomba doseadora apagada.
55 sonda conducib. Falha da sonda de condutividade.

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MENSAGEM
N° DESCRIÇÃO
VISUALIZADA
O valor de condutividade excede o limite de máximo P7.19, com anti-
repercussão de 5 s (A monitorização da condutividade é efetuada na fase de
pré-lavagem/tratamento que tem o parâmetro de fase "condutividade"
habilitado, num intervalo de tempo de 15 s que decorre, com carga de água
56 conducibilità na câmara terminada, após 15 s da ativação contínua da bomba de lavagem
e esgotado o tempo de inicialização do sensor desde a inicialização da
alimentação (30 s). Quando o controlo da condutividade falha, a fase é
repetida, descarregando primeiro a água. O alarme é transmitido após três
falhas consecutivas do controlo de condutividade.).
Na fase de tratamento expirou o timeout de termorregulação (igual a 30 min)
iniciado a contar à primeira vez que a temperatura na câmara atinge o
setpoint +0.5 °C (a carga de água completada e eventual arrefecimento
gradual da câmara concluído). Indica a situação de permanência indefinida
60 TEMPO na fase pelas possíveis causas:
• Oscilações da temperatura superior/inferior ao setpoint devido a defeito
estrutural do tubo de evacuação de fumos;
• Erro de configuração da temperatura de introdução de um produto
químico (> do setpoint de termorregulação).
(Diagnóstico ativo se P6.19 não é nulo)
Interrupção da comunicação na série Can bus entre o cartão master e o
100 seriale CAN
gateway Can/Ethernet de interface com o supervisor (diagnóstico feito com
máquina no estado Aguardar)

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DESCRIÇÃO DOS AVISOS

MENSAGEM
DESCRIÇÃO
VISUALIZADA
A máquina está pronta para iniciar um ciclo de lavagem durante o estado de Espera (no
premere start caso de máquina com 2 portas também é necessário ter aberto e fechado a porta de carga
pelo menos uma vez após o fim de um ciclo).
O produto associado ao doseador1 (detergente) está esgotado (se habilitado como aviso
pelo parâmetro P3.06). Diagnóstico com bomba doseadora habilitada:
• pressostato desativado na dosagem a tempo (atraso na leitura 1,5 s);
manca prod.dos.1 • falta um novo impulso após o tempo definido por P6.12 se for utilizado o medidor de
fluxo.
Na dosagem com medidor de fluxo pode intervir como pré-aviso de produto quase esgotado
(nível em reserva), com base no estado do interruptor de nível:
• interruptor de nível desativado (atraso na leitura 4.0 s).
O produto associado ao doseador2 (neutralizante) está esgotado (se habilitado como aviso
pelo parâmetro P3.06). Diagnóstico com bomba doseadora habilitada:
• pressostato desativado na dosagem a tempo (atraso na leitura 1,5 s);
manca prod.dos.2 • falta um novo impulso após o tempo definido por P6.12 se for utilizado o medidor de
fluxo.
Na dosagem com medidor de fluxo pode intervir como pré-aviso de produto quase esgotado
(nível em reserva), com base no estado do interruptor de nível:
• interruptor de nível desativado (atraso na leitura 4.0 s).
Aviso para executar um enchimento de sal após a realização dum número de regenerações
carico sale
da resina do amaciador definido por P7.27 (para a regeneração configurada, isto é, P7.26 >
10).
- porta aperta - Indica que (pelo menos) uma porta está aberta.
Aviso genérico que adverte o operador de esperar antes de poder efetuar qualquer nova
ação (durante a espera nenhum botão pressionado teria efeito). Ativa-se, p. ex. durante o
attendere
movimento de fecho das portas, durante as operações de apagar/colar programas ou
eliminar histórico. etc.
Avisa de fechar a/as porta/as aberta/as e durante a "inicialização" para permitir a correta
chiudere porta! inicialização das portas (porta1 fechada e desbloqueada e porta2 fechada e bloqueada).
Aviso temporizado quando se tenta iniciar um ciclo, com o botão start, no modo de espera
STAMPA IN CORSO ou durante o ciclo após uma interrupção manual, quando está em curso a impressão do
gráfico (deve-se esperar até a impressão terminar para iniciar o ciclo).
O ciclo em execução foi interrompido manualmente (com botão de
NO DISINFEZIONE
stop). (Visualizado na linha superior do ecrã).
Está em curso a transferência dos dados do ciclo realizado pelo supervisor e é preciso
Supervisore attendere
esperar para iniciar um novo ciclo

DESCRIÇÃO DOS EVENTOS PARA O HISTÓRICO


MENSAGEM
N° DESCRIÇÃO
VISUALIZADA
de 1 a 100 Ver lista de alarmes (ver lista de alarmes)
90 OK Ciclo concluído com sucesso.
91 SEM DESINFECÇÃO O ciclo foi interrompido.

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17. PORTA USB
No quadro de comandos há uma porta USB que permite programar a máquina e guardar os
dados.

17.1.1 Programação
É suficiente inserir a pen USB na porta

e desligar e ligar de novo o quadro de comandos.


Aparece uma mensagem a pedir para instalar ficheiros novos que, permite escolher entre APPEND (ANEXAR)
(adicionar apenas as partes novas) e OVERWRITE (SUBSTITUIR) (eliminar os ficheiros existentes e instalar os novos).

É possível programar:
• Parâmetros;
• Ciclos;
• Quadro de comandos FW;
• Língua;

17.1.2 Guardar dados


Introduza a pen USB na porta dedicada, entre no menu e selecione o menu USB; é possível descarregar da máquina
as seguintes informações e ficheiros:
• Ciclos;
• Parâmetros;
• Histórico;
• Manutenção do histórico;

Uma vez selecionadas as informações que deseja descarregar, pressione o botão START.

Os arquivos dos ciclos e dos parâmetros podem ser utilizados para programar outra máquina ou como back-up
da máquina.

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17.1.3 Guardar dados durante os ciclos
Para guardar os dados no fim de cada ciclo de lavagem, insira a pen USB e siga este procedimento:
• Configure os parâmetros P 1.4 para 3 e P 1.5 para SIM.
• Inicie o ciclo de lavagem;
• No fim do ciclo de lavagem, a máquina cria um ficheiro que contém as amostragens das sondas de
temperatura e de eventuais sondas de pressão.
A cada ciclo é associado um ficheiro TXT que contém os dados estruturados como indicado a seguir.

O ficheiro *****G.TXT contém:


N.B.: *****G.TXT é guardado automaticamente no final de cada ciclo de lavagem.

Informações relativas
ao operador e à
máquina.

Informações relativas
ao ciclo de lavagem

Número de amostras. Valor dos dados de


amostra das sondas.

Tempo de amostragem de
cada amostra.

O ficheiro *****G.TXT contém:


N.B.: Para guardar o ficheiro *****C.TXT, insira a pen na porta dedicada, entre no menu, selecione
o menu USB e descarregue as informações do histórico da máquina.

Informações relativas
à máquina e ao
operador.

Informações relativas
ao ciclo de lavagem.

Informações relativas
a cada fase do
programa de
lavagem.

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17.1.4 Gestão do arquivo dos operadores
É possível guardar o arquivo dos operadores presente na memória da máquina num ficheiro usando o seguinte
procedimento:

Insira uma pen USB na porta dedicada.


Entre no menu: USB  OPERADORES  Insira palavra-passe 3 nível  USB EXPORT  Pressione START
°

O ficheiro descarregado é denominado “OPERATxxxxx.CSV”, em que“xxxxx” indica uma denominação genérica opcional,
e está estruturado como segue:

Define o tipo de arquivo


de dados. Define o comprimento do código
do operador.
Identifica o prefixo do
operador.

Denominação do operador.
Identifica a sua posição
na lista dos operadores

Código do operador.

CAMPO RESTRIÇÕES
Tipo de arquivo de dados Nenhum
Comprimento = 2
Caracteres consentidos: 0…9 dígitos numéricos, “A…Z” alfabeto inglês
Prefixo do operador
maiúsculo, “a..z” alfabeto inglês minúsculo , “ “ espaço, “-“ sinal menos, “.”
ponto.
Comprimento código operador Incluído entre 1 e 8 (incluídos)
Posição dos operadores na lista Deve ser por ordem progressiva (Número máximo de operadores = 30)
Caracteres consentidos: 0…9 dígitos numéricos, “A…Z” alfabeto inglês
Código do operador maiúsculo, “a..z” alfabeto inglês minúsculo , “ “ espaço, “-“ sinal menos, “.”
ponto.
Comprimento ≤ 16 (pode estar vazio)
Caracteres consentidos: 0…9 dígitos numéricos, “A…Z” alfabeto inglês
Denominação do operador
maiúsculo, “a..z” alfabeto inglês minúsculo , “ “ espaço, “-“ sinal menos, “.”
ponto.

É possível carregar o arquivo dos operadores inserindo una pen USB na porta dedicada e entrando no menu: USB
OPERADORES  Insira palavra-passe 3 nível  USB IMPORT  Pressione START
°

ATENÇÃO
• Para editar o ficheiro de gestão do arquivo dos operadores é recomendado usar um editor de texto
(ex. Notepad).
• Se o ficheiro contém um operador com o campo “CÓDIGO OPERADOR” igual zero (nenhum
caractere), o ficheiro é considerado terminado no elemento anterior pelo operador com o código de
operador zero e todos os elementos sucessivos são ignorados.
• Se o ficheiro contém valores que não cumprem as restrições descritas acima, o ficheiro é
considerado errado. Durante a fase de importação é visualizada no ecrã a primeira linha em que se
encontra o erro.

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18. MANUTENÇÃO
18.1 Recomendações gerais para a manutenção
A máquina foi construída exclusivamente para a lavagem e termo-desinfecção de instrumentos para uso odontológico,
bandejas e objetos de uso normal em consultórios dentários, enfermarias de hospitais, casas de repouso. Por isso, está
sujeita a um contacto contínuo com detergentes agressivos e instrumentos infectados.

Por esse motivo, é necessário fornecer algumas informações úteis aos operadores encarregados pela sua manutenção.

O operador encarregado pela manutenção da máquina, em condições normais de trabalho, não está exposto a
riscos se trabalhar em condições de segurança, utilizando o equipamento de proteção adequado.
Para operar em condições de segurança o técnico de manutenção deve:
• Respeite rigorosamente as disposições e as instruções dadas no manual.
• Utilize cuidadosa e corretamente os dispositivos de segurança e o equipamento individual e coletivo de
proteção, fornecido ou preparado no posto de trabalho.
• Agir com especial cuidado ao realizar trabalhos de reparação e substituição de peças mecânicas (p. ex. bomba
de descarga, etc.) nas máquinas avariadas que não concluíram o ciclo de termo-desinfecção.

As operações de manutenção da máquina descritas neste manual estão subdivididas em " Manutenções de Rotina" e
"Manutenções Extraordinárias".

REGRAS GERAIS:
ESTADO DA MÁQUINA:
A máquina não deve estar alimentada eletricamente e deve ter o interruptor termomagnético na posição OFF. A
pessoa encarregada pela intervenção deve verificar que, durante esta operação, não haja ninguém perto da máquina.
SISTEMAS DE SEGURANÇA A SEREM ADOTADOS:
A operação deve ser realizada em conformidade com as regras de comportamento relativas à utilização das
substâncias desinfectantes utilizadas (ver ficha técnica do produto utilizado), em conformidade com as normas
relativas ao contacto com partes da máquina potencialmente contaminadas por materiais patogénicos e com o auxílio
de EPI's adequados.

18.1.1 Pedido de manutenção


Passado um determinado período de tempo ou número de ciclos, segundo o parâmetro P6.48, a máquina indicará o aviso
„MANUTENÇÃO‟. Este avisa não afeta o funcionamento da máquina.
Em todo o caso, o técnico de manutenção deve agir o mais rapidamente possível de modo a não comprometer o bom
funcionamento da máquina.
Para cancelar o aviso de pedido de manutenção, siga o seguinte procedimento:
1. Execute uma manutenção geral da máquina;
2. Entre no menu:
UTILIDADE → MANUTENÇÃO → Insira palavra-passe 3° nível → REGISTO DE MANUTENÇÃO →
Pressione START.

18.2 Procedimento para a manutenção de rotina


A manutenção de rotina inclui todas as operações para manter as várias partes da máquina limpas e funcionais e deve
ser realizada periodicamente (consulte tabela de resumo no parágrafo 18.3) ou quando for considerado necessário,
devido a uma execução inadequada do ciclo de lavagem.

Visto que se trata de operações de limpeza simples, estas operações são normalmente executadas pelo ''Operário
encarregado pelo uso da máquina" sob a sua total responsabilidade.

18.3 Tabela de resumo das intervenções de rotina


A tabela de resumo a seguir contém as várias operações de manutenção de rotina, a frequência de intervenção, o
pessoal encarregado por cada operação e a referência à especifica ficha de intervenção.
Cada intervenção singular é descrita com maior detalhe nas fichas individuais de referência.
Mesmo que a água de alimentação contém pouco calcário, a temperatura elevada pode provocar a formação de
resíduos que podem causar problemas na resistência, a obstrução dos bicos, prejudicar o correto ciclo de lavagem e o
alcance da temperatura de desinfecção.
Por estes motivos, é recomendável efetuar periodicamente todas as operações de limpeza descritas a seguir.

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 65
TABELA DE RESUMO DAS INTERVENÕES DE MANUTENÇÃO E ROTINA

N.B.:
As operações de manutenção de rotina devem ser feitas com a frequência descrita na tabela;
seja como for, é aconselhável efetuar a operação individual de limpeza, sempre que isso seja considerado necessário.

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Se a sua máquina não funciona corretamente mesmo depois de manutenção de rotina, contacte o centro de
assistência de referência; descreva a falha e comunique o número do modelo e de série da máquina

Se a água de alimentação contém uma grande quantidade de calcário, sugerimos de fazer,


periodicamente, uma inspeção geral e a limpeza do aparelho.

Preste atenção às resistências e às ampolas dos termostatos.

ATENÇÃO:
• A máquina não está protegido contra os jatos de água, por isso não é aconselhável o uso de sistemas de
limpeza à pressão.
• Também é aconselhável consultar o seu revendedor de produtos de limpeza, para obter instruções
detalhadas para a higienização periódica da máquina.
• A máquina está equipada com um termostato de segurança que bloqueia a alimentação às resistências no
caso de sobreaquecimento.
Antes de arrancar o aparelho de novo, é necessário eliminar o problema.
A cada 12 meses
• Limpe e, se necessário, substitua as membranas das válvulas solenóides.
• Verifique a limpeza e a integridade das sondas dos termostatos.
• Substitua o tubo de membrana no interior da bomba doseadora.

Mesmo se a água de alimentação contém pouco calcário, a temperatura elevada pode provocar a formação de
resíduos. Isto, para além dos problemas que podem ser causados à resistência, pode provocar a obstrução dos
injetores de vapor, comprometendo a correta lavagem e o atingimento da temperatura de desinfecção na câmara.

ADVERTÊNCIA
PARA GARANTIR SEMPRE UM PERFEITO FUNCIONAMENTO DAS BOMBAS DOSEADORAS DOS PRODUTOS
QUÍMICOS, VERIFIQUE QUE OS TUBOS DE MEBRANA NÃO ESTEJAM DANIFICADOS; É RECOMENDÁVEL
EFETUAR UMA MANUTENÇÃO A CADA TRÊS MESES.

LIMPEZA FILTROS DESCARGA CÂMARA DE LAVAGEM


M1 Encarregado: Frequência de intervenção: diariamente
Ac
MODALIDADE DE INTERVENÇÃO: execute a limpeza de filtros da descarga da câmara de lavagem, tal como
descrito a seguir:
• Abra a porta da câmara de lavagem e extraia o cesto.
• Extraia o grupo da filtração das águas de descarga da câmara de lavagem.

• Desaperte o pino de rosca especial e remova a tampa do cesto de filtração das águas de descarga.

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• Limpe o cesto de filtração das águas de descarga, removendo os depósitos formados durante os vários ciclos de
lavagem.
• Remova e limpe os eventuais depósitos e incrustações no filtro que se encontra na descarga da câmara de
lavagem.

• Coloque o filtro limpo na descarga da câmara de lavagem.


• Remonte a tampa no cesto de filtração das águas residuais e bloqueie-a na sua posição com o parafuso de rosca
específico.
• Substitua o grupo de filtração das águas de descarga na câmara de lavagem.

LIMPEZA SONDA TERMOSTATO CÂMARA DE LAVAGEM


M2 Encarregado: Is Frequência de intervenção: 6 meses
MODALIDADE DE INTERVENÇÃO: execute a limpeza da sonda do termostato da câmara de lavagem, tal como
descrito a seguir:
• Abra a porta da câmara de lavagem e extraia o cesto.
• Controle a sonda do termostato da câmara de lavagem e, eventualmente, limpe os depósitos ou calcário usando
um pano humedecido com um detergente específico.
Preste atenção a não danificar ou deslocar as sondas.

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LIMPEZA ROTORES DE LAVAGEM
M3 Encarregado: Frequência de intervenção: semanalmente
Ac DE INTERVENÇÃO: execute a limpeza dos rotores de lavagem, tal como descrito a seguir:
MODALIDADE
• Abra a porta da câmara de lavagem e extraia o cesto
• Desenrosque o pino de fixação dos dois rotores e remova-os da câmara.

• Desenrosque a tampa de fecho da parte traseira do bico e remova-o.

• Limpe cuidadosamente e remova eventuais incrustações dos bicos dos rotores de lavagem usando detergentes
adequados.
• Substitua as tampas das extremidades dos braços de lavagem, prestando atenção a que a junta esteja
posicionada corretamente e em bom estado (caso contrário substituí-la).
• Remonte os rotores na máquina bloqueando-os com o pino de fixação previamente removido.

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 69
DESINFECÇÃO E LIMPEZA DA CÂMARA DE LAVAGEM
Encarregado: Frequência de intervenção: 1 semana ou quando for necessário
Ac
MODALIDADE DE INTERVENÇÃO:

Faça um ciclo de lavagem em vazio com o cesto, a fim de realizar a desinfecção no interior da câmara. Isto irá
assegurar uma desinfecção completa da câmara de lavagem, do cesto e dos circuitos hidráulicos.

No caso em que não se possa executar um ciclo de lavagem em vazio, é aconselhável proceder à higienização da
máquina tal como descrito:
• Abrir a porta da câmara e controlar que não tenham ficado equipamentos, tabuleiros ou instrumentos no cesto de
lavagem.
• Pulverizar uniformemente no interior da câmara de lavagem um desinfetante compatível com as superfícies de
aço inoxidável e que contém os seguintes ingredientes ativos:
• sais de amónio quaternário
ou
• digluconato de clorexidina - cloreto de amónio - álcool etílico isopropilo
• Efetuar esta operação em todas as partes internas.

ATENÇÃO
Para o tempo de contacto e a modalidade de utilização do desinfectante utilizado, siga as instruções
descritas na ficha técnica do produto.
Verifique sempre na ficha técnica do desinfectante utilizado, a compatibilidade da substância química
com os materiais.
A aplicação do produto desinfectante no interior da câmara deve ser executada quando as
superfícies estão frias, a fim de evitar exalações nocivas do produto.
É aconselhável consultar o seu revendedor de limpeza, para obter instruções detalhadas para a
higienização periódica da máquina.

LIMPEZA DO CORPO EXTERNO DA MÁQUINA


Encarregado: Frequência de intervenção: diariamente
Ac
MÉTODO DE LIMPEZA DO CORPO EXTERNO:
Com o auxílio de um pano húmido, limpe cuidadosamente o corpo externo da máquina, utilizando detergentes
neutros.
Evite usar produtos abrasivos e qualquer tipo de solvente e/ou diluente.
MÉTODO DE LIMPEZA DO RÓTULO:
Utilize um pano macio para limpar a superfície do rótulo. Utilize
somente água ou álcool isopropílico.
Não utilize detergentes abrasivos ou solventes de qualquer tipo.
MÉTODO DE LIMPEZA DO QUADRO DE COMANDOS:
Limpe o quadro de comandos utilizando apenas um pano macio humedecido com um produto para a limpeza de
materiais plásticos.

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 70
TRATAMENTO ANTI-CALCÁRIO
Encarregado: Ac Frequência de intervenção: quando for necessário
MODALIDADE DE INTERVENÇÃO:

Utilize um desincrustante (recomendamos o vinagre) durante um ciclo em vazio com água fria (normalmente uma vez
por semana, a não ser que a qualidade da água não exija uma utilização diária, para evitar a acumulação de calcário
e o bloqueio dos jatos de água).
Para a quantidade de produto a utilizar, siga as instruções descritas na ficha técnica do produto. No caso de utilização
de vinagre, utilize 200 ml.
O produto anti-calcário deve ser deitado num recipiente de tamanho equivalente, colocado num cesto de carga
vazio. Utilize um programa com água à temperatura ambiente, sem ciclo de secagem ativo.

ATENÇÃO
Mesmo se a água de alimentação contém pouco calcário, a temperatura elevada pode provocar a
formação de resíduos. Isto, para além dos problemas que podem ser causados à resistência, pode
provocar a obstrução dos injetores, comprometendo a correta lavagem e o atingimento da
temperatura de desinfecção na câmara.

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 71
18.4 Procedimento para a manutenção extraordinária
Todas as "operações de manutenção extraordinária" só podem ser realizadas por pessoal qualificado e competente.

A seguir apresentamos, uma tabela de resumo das possíveis operações de manutenção extraordinária; se a sua
máquina apresentar uma falha no funcionamento que exija uma operação de manutenção extraordinária, contacte o
revendedor/distribuidor.

18.5 Tabela de resumo das intervenções de manutenção


extraordinária
Consulte a tabela de módulo de manutenção programada.

LIMPEZA FILTROS ENTRADA ÁGUA FRIA


M4 Encarregado: Is Frequência de intervenção: 6 meses ou quando for necessário
MODALIDADE DE INTERVENÇÃO: execute a limpeza (ou substituição) do filtro que se encontra no tubo de
alimentação de água fria, agindo como descrito abaixo:
• Feche a torneira de alimentação da água.
• Desenrosque completamente o tubo de alimentação de água.
• Retire o filtro situado no interior da conexão do tubo de alimentação de água e limpe-o, removendo eventuais
incrustações ou depósitos por imersão num recipiente cheio de água (ou apropriados produtos descalcificantes no
caso de formações calcárias).

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 72
LIMPEZA PRÉ-FILTRO SISTEMA DE SECAGEM (SE PRESENTE)
M5 Encarregado: Is Frequência de intervenção: 100 horas
MODALIDADE DE INTERVENÇÃO: execute a limpeza (ou substituição) do filtro do sistema de secagem tal como
descrito a seguir:

• Remova os dois parafusos de fixação do painel frontal de proteção do filtro do sistema de secagem e retire-o da
máquina.

• Retire o pré-filtro do seu lugar e limpe-o de quaisquer depósitos de pó; no caso em que o pré-filtro seja
inutilizável, substitua-o com um filtro novo com as mesmas características.

• Reposicione cuidadosamente o pré-filtro limpo (ou novo) no seu alojamento e bloqueie-o na sua posição fixando
o painel frontal de proteção removido anteriormente, com auxílio dos parafusos específicos.

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 73
LIMPEZA FILTRO HEPA DE SECAGEM (SE PRESENTE)
M5 Encarregado: Is Frequência de intervenção: 300 horas
MODALIDADE DE INTERVENÇÃO: execute a limpeza (ou substituição) do filtro do sistema de secagem tal como
descrito a seguir:

• Remova os dois parafusos de fixação do painel frontal de proteção do filtro do sistema de secagem e retire-o da
máquina.

• Extraia o pré-filtro e o filtro HEPA: substitua-o com outro filtro do mesmo tempo.

• Coloque cuidadosamente o pré-filtro no seu lugar. Utilize os parafusos para fixar o painel frontal de proteção
anteriormente removido.

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 74
SUBSTITUIÇÃO DO TUBO DE MEMBRANA DOS DOSEADORES DOS PRODUTOS QUÍMICOS
M6 Encarregado: Is Frequência de intervenção: de 3 a 6 meses
MODALIDADE DE INTERVENÇÃO: substitua o tubo de membrana dos doseadores dos produtos químicos, tal como
descrito a seguir:
1. Retire o painel de fecho da máquina, removendo os parafusos de aperto.
2. Aceda à bomba doseadora dos produtos químicos e, com auxílio de uma ferramenta, retire a máscara de proteção do rotor.

4. Gire o rotor manualmente, no sentido horário, até


3. Extraia o tubo de membrana da base da bomba
extrair completamente o tubo de membrana da
doseadora.
bomba doseadora.

ATENÇÃO: o rotor da bomba doseadora gira


somente no sentido horário!!!
5. Coloque o tubo de alimentação do produto químico na
vertical, para facilitar o fluxo do produto químico do 6. Desaperte as braçadeiras de tubos e desconecte os
tubo de membrana no circuito de doseamento, tubos de alimentação do produto químico das
evitando-se assim os derrames durante a conexões do tubo de membrana.
substituição.

7. Substitua o tubo de membrana com outro do mesmo tipo (consulte a lista das peças de reposição fornecidas pelo fabricante).

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 75
8. Volte a introduzir o tubo de membrana da bomba 9. Reposicione a máscara de proteção do rotor com auxílio de
doseadora, agindo manualmente no rotor. uma chave de fenda.

ATENÇÃO: o rotor da bomba doseadora gira


somente no sentido horário!!!

LIMPEZA BOMBA DOSEADORA PRODUTOS QUÍMICOS


M6 Encarregado: Is Frequência de intervenção: de 3 a 6 meses
MODALIDADE DE INTERVENÇÃO: limpe a bomba doseadora de produtos químicos, tal como descrito a seguir:
• Retire o painel de fecho da parte traseira da máquina, removendo os relativos parafusos de aperto.
• Aceda à bomba doseadora de produtos químicos e, com auxílio de uma ferramenta, retire a máscara de proteção do rotor.
• Desaperte as braçadeiras de tubos e desconecte os tubos de alimentação do produto das conexões do tubo de
membrana.
• Gire o rotor manualmente, no sentido horário, até extrair completamente o tubo de membrana da bomba
doseadora.
• Aplique uma camada uniforme de massa de silicone no tubo de membrana acabado de remover, antes de
remontá-lo na bomba doseadora seguindo as operações descritas acima na ordem inversa.

LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES DOS SINAIS DE SEGURANÇA


Encarregado: Is Frequência de intervenção: 1 ano
MÉTODO DE INTERVENÇÃO:
Limpe a superfície dos sinais de segurança com água ou álcool isopropílico, utilizando um pano.

ATENÇÃO
Utilize produtos específicos para remover o calcário, evite o uso de produtos muito corrosivos.

ASSISTÊNCIA
Se a sua máquina não funcionar corretamente mesmo após a manutenção de rotina, contacte o
nosso centro de assistência; descreva a falha e comunique o número do modelo e de série da
máquina.

REV.0.00_COD.500198_A4 PÁG. 76
19. PROBLEMAS- CAUSAS - SOLUÇÕES
19.1 Introdução
Este capítulo descreve alguns possíveis problemas, que podem ocorrer durante o funcionamento da máquina e ao qual
se atribuiu a causa e a solução.
Todos os componentes, se não forem identificados com figuras específicas, são referidos aos desenhos de montagem
fornecidos em anexo.
Se após ter seguido as indicações deste capítulo, os problemas persistissem ou se repetissem com frequência,
consulte o Serviço de Assistência de referência

19.2 Problemas- Causas - Soluções


I. A MÁQUINA NÃO ARRANCA:
C. Interruptor diferencial desativado.
R. Coloque-o na posição de trabalho “ON”.
C. Interruptor de ligação da máquina desativado.
R. Pressione o botão.

I. AO COMANDO DE ARRANQUE, O CICLO DE LAVAGEM NÃO SE ATIVA:


C. A porta não está fechada ou bloqueada corretamente.
R. Verifique o fecho da porta, verificando que o microinterruptor da porta esteja ativado corretamente.
C. Microinterruptor avariado.
R. Controle o funcionamento e eventualmente substitua-o.
C. Falta de detergente no reservatório.
R. Desligue a máquina e encha o reservatório.

I. A MÁQUINA NÃO ATINGE A TEMPERATURA PROGRAMADA PARA O CICLO DE LAVAGEM ESCOLHIDO:

C. A sonda do termostato da câmara de lavagem está suja ou coberta de calcário.

Limpe a sonda do termostato da câmara de lavagem, realizando a manutenção de rotina indicada no


R.
capítulo 18 (Ficha M2) deste manual.

I. A MÁQUINA NÃO REALIZA CORRETAMENTE O CICLO DE LAVAGEM:


C. Os bicos dos rotores de lavagem estão entupidos com depósitos ou calcário.
Limpe os rotores, realizando a manutenção de rotina indicada no capítulo 18 (Ficha M3) deste manual.
R.
C. Não chega a água necessária para realizar corretamente o ciclo de lavagem.
Verifique que a água de alimentação da máquina chegue com a correta pressão de alimentação e que
R.
não haja pontos de obstrução.
C. Não chega a quantidade de água necessária para realizar corretamente o ciclo de lavagem.
Feche completamente a torneira de ligação à instalação hídrica que se encontra a montante da máquina
R. e limpe o filtro, agindo como indicado no capítulo 18 (Ficha M1) deste manual.

I. A FASE DE CARREGAMENTO DO DETERGENTE NÃO OCORRE CORRETAMENTE:


C. Bomba doseadora de produtos químicos pouco eficiente.
Execute a operação de manutenção de rotina indicada no capítulo 18 (Ficha M6) deste manual.
R.
C. Bomba doseadora de produtos químicos está rota.

Contacte o Serviço de Assistência Técnica de referência de serviço e peça a intervenção de um Ta


R.
(Técnico de oficinas autorizadas) para a reparação ou substituição da bomba.

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I. A MÁQUINA NÃO REALIZA A FASE DE SECAGEM:
C. O filtro de ar do sistema de secagem está sujo ou entupido.
Limpe o filtro, realizando a operação de manutenção de rotina indicada no capítulo 18 (Ficha M5) deste
R.
manual.
C. O ventilador do sistema de secagem não funciona.
R. Verifique as ligações elétricas do motor do sistema de secagem.

R. Contacte o Serviço de Assistência Técnica de referência de serviço e peça a intervenção de um Ta


(Técnico de oficinas autorizadas) para a reparação ou substituição do motor.

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20. DESMANTELAMENTO
20.1 Indicações para a desmontagem da máquina
Para demolição e sucessivo desmantelamento da sua máquina, siga este procedimento:

• Desligue o aparelho da alimentação elétrica, hídrica e de descarga; verifique, com a máquina, não alimentada, que o
circuito hídrico não esteja sob pressão.
• Consulte a entidade responsável pelo registo e certificação da demolição da máquina, segundo o exigido pelas leis
em vigor no país onde a máquina está instalada.
• Efetue a descarga, armazenamento e consequente eliminação em conformidade com a lei, das substâncias, tais
como óleos e massas eventualmente presentes nos reservatórios de lubrificação.
• Desmonte a máquina prestando atenção a subdividir os materiais que a compõem de acordo com a sua natureza
química (ferro, alumínio, bronze, plástico, etc ..).
• Certifique-se de que o piso onde é colocada a máquina ou partes da mesma, seja de material lavável, não-
absorvente e equipado com orifícios de drenagem especiais para evitar fugas acidentais de óleo ou ferrugem.
Estes drenos devem levar as eventuais perdas da máquina para os tanques de recolha impermeabilizados.
• Cubra a máquina ou partes da mesma, com toldos isolantes de modo a evitar que os agentes atmosféricos, tais
como a chuva e a humidade danifiquem as estruturas, provocando oxidação e ferrugem.

Seguindo as disposições legais em vigor no país de instalação e utilização da máquina, desmantele


todos os materiais e substâncias resultantes da desmontagem da mesma.

20.2 Eliminação da máquina

• Para a eliminação do dispositivo, contacte o fabricante ou distribuidor.


• Não elimine este equipamento como resíduos sólidos urbanos mistos, mas efetue uma recolha seletiva.
• A reutilização ou a correta reciclagem de equipamento elétrico e eletrónico (EEE) é útil para preservar o meio
ambiente e a própria saúde humana.
• Em conformidade com a Diretiva Europeia WEEE 2012/19/CE, estão disponíveis pontos de recolha especiais para
entregar os resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, e também é possível devolver o equipamento ao
distribuidor quando se compra um novo equivalente.
• A administração pública e os produtores de EEE estão envolvidos em facilitar a reutilização e valorização dos
REEE através da organização de atividades de recolha e de emprego de adequados soluções de concepção.
• A lei pune com sanções adequadas a eliminação ilegal de REEE.

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CDS301 / CORAL / ONYX

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