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TCMA - TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÕES E MEIO AMBIENTE LTDA

PGR

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

OBRA: OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, PONTE SOBRE O RIO MEIA PONTE


Rodovia ESTRADA MUNICIPAL , Nº S/Nº Bairro: ZONA RURAL CEP: 75600-000.
Coordenadas Geográficas: -17.9659326,-49.6503106 Cidade:Goiatuba-GO
Fornecimento para GOIASA – Goiatuba Álcool Ltda

2023 / 2024
SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL
Atendendo a Lei N° 6.514 da Portaria 3.214/78 e Portaria SEPRT 3.733/20 da Norma Regulamentadora NR-18
1ª edição
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Revisão: 02
SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL – TCMA – PONTE RIO MEIA PONTE 20/11/2023

PROGRAMA No.: 1 Ed.1ª/2023


Data de Inicio: 02/08/2023
PERIODO
Previsão término: 02/08/2024
PÁGINAS: 233

AREA: SEGURANÇA DO TRABALHO


E HIGIENE OCUPACIONAL
TITULO:

PGR – 2023/24 – TCMA


OBRA DE ARTE ESPECIAL (OAE) – PONTE SOBRE O RIO MEIA PONTE - GOIASA
EMPRESA:

TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda

ESTABELECIMENTO/OBRA: PONTE EM CONCRETO ARMADO SOBRE O RIO MEIA PONTE


Rodovia ESTRADA MUNICIPAL , Nº S/Nº Bairro: ZONA RURAL CEP: 75600-000.
Coordenadas Geográficas: -17.9659326,-49.6503106 Cidade:Goiatuba-GO

ÍNDICE DE EDIÇÕES E REVISÕES

EDIÇÃO DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS


EDIÇÃO 01- PGR INICIAL
01
• Elaboração: Julie Bardusco - CREA: 1015555675 D/GO
• Validade: 08/08/2023 a 08/08/2024

01/A- em 14/09/2023 – Anexo 08


Revisões
02/B- em 24/11/2023 – Anexo 09 Quadro de resumo ..................................... pág. 208
1) Adicionado função de Motorista operador Guindauto / Retroescavadeira ............ pág. 210
2) Adicional das atividades de escavações do bloco e arrasamento de estaca ........ pág 214
3) Atualização dos EPIs para uso de motosserras .................................................. pág 218
4) Atualização do Inventário de risco com etapas previstas para até 60 dias ............ pág 220
5) Sinalização e placas de segurança instaladas no canteiro ................................... pág 225
6) Composição de CIPA para o quantitativo atualizado de colaboradores ................ pág 226
7) Layout do alojamento (com ajustes das alterações de out/nov 2023) ................... pág 230
8) Projeto elétrico das instalações elétricas do canteiro. ......................................... pág 232

PROGRAMAÇÃO DAS REVISÕES A PARTIR DA 2ª EDIÇÃO

HISTÓRICO DE REVISÃO . inicio. 0 REV.01/ A REV.02/ A REV. C REV. D REV. E REV. F

DATA 08/08/23 14/09/23 24/09/23

EXECUÇÃO ENGª JULIE ENGª JULIE ENGª JULIE

VERIFICAÇÃO

APROVAÇÃO

VIGÊNCIA ATÉ: 08.08.2024


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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................. 7
1.1. Composição do PGR.............................................................................................................................8
1.2. Considerações preliminares...............................................................................................................10
2. IDENTIFICAÇÃO.............................................................................................................................................................11
2.1. Responsável pela elaboração do PGR:................................................................................................11
2.2. Identificação da empresa...................................................................................................................12
2.3. Identificação Da Obra (estabelecimento)...........................................................................................14
3. OBJETIVO......................................................................................................................................................................15
4. ABRANGÊNCIA DO PGR................................................................................................................................................ 16
4.1. Tarefas rotineiras e procedimentos padronizados.............................................................................17
4.2. Tarefas envolvendo soluções alternativas..........................................................................................18
4.3. Tarefas envolvendo subcontratadas ou tercerizados.........................................................................19
5. RESPONSABILIDADES....................................................................................................................................................19
5.1. Responsabilidades do Empregador....................................................................................................20
5.2. Responsabilidades Supervisor do PGR e SST......................................................................................20
5.3. Responsabilidades dos Líderes de setor.............................................................................................21
5.4. Responsabilidades dos Trabalhadores CLT e MEI...............................................................................22
5.5. Responsabilidades dos Gestores de Subcontratadas..........................................................................23
5.5.1. Orientações aos funcionários das empresas contratadas..............................................................23
6. GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL - GRO......................................................................................................24
6.1. Ementas do GRO no PGR....................................................................................................................24
7. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO......................................................................................................................25
7.1. Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais em Grupos.............................................................28
7.1.1. Fatores de Riscos Ambientais.........................................................................................................29
7.1.2. Fatores de Riscos Operacionais......................................................................................................32
7.2. Etapas do fluxograma do GRO e PGR.................................................................................................34
8. LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE PERIGOS.................................................................................................................34
8.1. Dados especificos da obra..................................................................................................................35
8.1.1. Recursos.........................................................................................................................................35
8.1.2. Apresentação e Etapas da Obra.....................................................................................................38
8.1.3. Canteiro de obras...........................................................................................................................42
8.2. Levantamento dos Fatores de Riscos Ambientais e Operacionais......................................................49
8.2.1. Fatores de Riscos Ambientais.........................................................................................................49
8.2.2. Fatores de Riscos Operacionais:.....................................................................................................51
9. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS.........................................................................................................................................53

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9.1. Condições Ambientais e Identificação dos Riscos por Setores...........................................................53


9.2. Sinopse dos riscos identificados e precedência de avaliações............................................................54
10. AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS.....................................................................................................................55
Registros das avaliações.....................................................................................................................................57
10.1. Ruído..................................................................................................................................................58
10.2. Radiação não ionizante......................................................................................................................62
10.3. Vibração............................................................................................................................................. 63
10.4. Agentes Químicos...............................................................................................................................65
10.5. Agentes Biológicos..............................................................................................................................71
10.6. Fatores de Risco de Acidentes............................................................................................................71
10.7. Fatores de Risco Ergonomicos............................................................................................................77
11. INVENTÁRIO DOS RISCOS AMBIENTAIS....................................................................................................................81
11.1. Orientações do Inventário Dos Riscos Ambientais.............................................................................81
11.2. Matriz de Risco Do PGR......................................................................................................................83
11.3. Iventário de Risco (Resultados da Matriz)..........................................................................................85
12. RESULTADO DAS AVALIAÇÕES (RISCO e FUNÇÃO)...................................................................................................91
12.1. Ajudante.............................................................................................................................................93
12.2. Armador.............................................................................................................................................97
12.3. Carpinteiro.......................................................................................................................................101
12.4. Mestre de Obras...............................................................................................................................104
12.5. Encarregado.....................................................................................................................................108
12.6. Cozinheira.........................................................................................................................................111
12.7. Resusltados do ambiente Administrativo.........................................................................................114
13. INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE......................................................................................................................115
14. CONTROLE DOS RISCOS AVALIADOS......................................................................................................................117
14.1. Orientações para Implantação do Canteiro......................................................................................117
 Instalações elétricas.........................................................................................................................117
 Esgoto da obra:.................................................................................................................................120
 Fornecimento de Água:....................................................................................................................120
 Almoxarifado e Depositos:...............................................................................................................121
 Central de carpintaria:......................................................................................................................121
 Central de armação:.........................................................................................................................121
 Central de concreto e argamassas:...................................................................................................122
 Sinalizações de Segurança do canteiro:............................................................................................122
 Planejamento Geral e Layout do Canteiro........................................................................................122
14.2. Medidas De Controle........................................................................................................................122
14.2.1. Tipos De Barreiras.....................................................................................................................123
14.2.2. Planejamento de Segurança de Projeto.....................................................................................124
14.3. Priorização Das Medidas De Controle..............................................................................................126
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14.4. Equipamento de Proteção Individual (EPI) da NR-6..........................................................................128


Vida Útil dos EPI´S........................................................................................................................................131
14.5. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC).......................................................................................132
14.5.1. Sinalização.....................................................................................................................................136
14.6. Açoes imediatas de controle:...........................................................................................................139
14.7. Segurança com máquinas e equipamentos:.....................................................................................140
14.7.1. Serra circular e serra de mármore (makita):..............................................................................140
14.7.2. Máquinas e Equipamentos energizados:...................................................................................141
14.7.3. Ferramentas Manuais................................................................................................................142
14.7.4. Andaimes...................................................................................................................................143
14.8. Treinamentos Sobre As Medidas De Controle..................................................................................145
14.9. Eficácia Das Medidas De Controle....................................................................................................145
15. REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS DO PGR...........................................................................146
15.1. Revisões do desenvolvimento do PGR..............................................................................................146
15.2. Registro............................................................................................................................................146
15.3. Divulgação........................................................................................................................................146
16. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES DO PGR..........................................................................................................147
17. PLANO DE AÇÃO DO PGR.......................................................................................................................................148
18. CONCLUSÃO...........................................................................................................................................................151
 Ao médico coordenador do PCMSO:....................................................................................................152
 Aos agentes fiscalizadores:...................................................................................................................152
 Aos trabalhadores:................................................................................................................................152
LTCAT E LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE....................................................................................................155
LTCAT: Laudo Técnico das condições Ambientais de Trabalho.........................................................................157
Laudo Insalubridade e Periculosidade..............................................................................................................160
19. GLOSSÁRIO (Termos E Definições).........................................................................................................................161
20. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................................................................163
ANEXO 1 - Medidas de Controle, Mitigação e Compensação Ambiental.............................................................................166
ANEXO 2 - Procedimentos de Emergência..........................................................................................................................168
ANEXO 3 – Registro De Conhecimento Do PGR..................................................................................................................171
ANEXO 4 – Registro De Subcontratadas da obra................................................................................................................174
ANEXO 5 – Planejamento e Projeto das Instalações elétricas............................................................................................177
Planejamento das instalações eletricas............................................................................................................177
ANEXO 6 - Sistemas de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ).....................................................................................188
ANEXO 7 – Instalações provisórias de Higiene....................................................................................................................194
ANEXO 8 – ATUALIZAÇÕES (SETEMBRO 2023)....................................................................................................................197
ANEXO 9 – ATUALIZAÇÕES (NOVEMBRO 2023)..................................................................................................................208
1 Adicionado Motorista Operador Guindauto/Retroescavadeira.....................................................................210
1.1 Quadro com resultado das avaliações ambientais (risco e função)........................................................210
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2 Atividades de escavações do bloco e arrasamento de estaca........................................................................214


2.1 Descrição da atividade (tarefas).............................................................................................................214
2.2 Riscos identificados e respectivas avaliações adicionais.........................................................................214
2.3 Quadro de resultado..............................................................................................................................217
2.4 Medidas de controle adicionais..............................................................................................................218
3 Atualização dos EPIs para uso de motosserras;.............................................................................................218
4 Atualização do Inventário de risco com etapas previstas para até 60 dias;...................................................220
5 Sinalização e placas de segurança instaladas no canteiro..............................................................................225
6 Composição de CIPA para o quantitativo atualizado de colaboradores.........................................................226
6.1 quadro dimensionamento da cipa destacado quantitativo da empresa................................................226
6.2 A NR 05 ESTABELECE QUE :.......................................................................................................................227
6.3 C OMPOSIÇÃO DA CIPA-2023/24 NA TCMA..............................................................................................227
6.4 T REINAMENTO DA CIPA-2023/24 NA TCMA............................................................................................227
6.5 ATRIBUIÇÕES DA CIPA.........................................................................................................................229
6.6 FUNCIONAMENTO DA CIPA :...............................................................................................................229
6.7 A RQUIVAMENTO DE DOCUMENTAÇÃO CIPA E REDIMENSIONAMENTO ............................................................230

LISTA DE TABELAS:
Tabela 1: elaborador do PGR (PLH).........................................................................................................................11
Tabela 2: dados da construtora..............................................................................................................................12
Tabela 3: NR 04- Quadro I relação cnae com grau de risco da atividade pelo CNAE...............................................14
Tabela 4: resumo com dados da obra.....................................................................................................................14
Tabela 5: estratégias e metodologia de ação do PGR e GRO..................................................................................25
Tabela 6: definições reflexos relacionados à Insalubridade e Periculosidade:........................................................27
Tabela 7: Referencial para identificar natureza dos riscos e padronização das cores.............................................28
Tabela 8: máquinas e equipamentos utilizados na obra.........................................................................................36
Tabela 9: materiais e equipamentos conforme o memorial descritivo da obra......................................................36
Tabela 10: quantitativo de trabalhadores (por função e sexo)...............................................................................37
Tabela 11: Descrição das atividades por função.....................................................................................................47
Tabela 12: levantamento dos perigos relacionados aos fatores de riscos ambientais............................................50
Tabela 13: levantamento de perigos aos fatores de riscos operacionais................................................................51
Tabela 14: identificação dos ambientes no canteiro, atividades e riscos potenciais...............................................54
Tabela 15: Limites de Tolerância para ruído contínuo ou intermitente..................................................................59
Tabela 16: níveis seguros e LT para ruído (continuo e impacto).............................................................................60
Tabela 17: Resumo de medições em decibéis (dB).................................................................................................60
Tabela 18: comparativo de ruído em vários canteiros de obra diferentes..............................................................61
Tabela 19: identificação risco químico FISPQ cimento Portland CP-32...................................................................68
Tabela 20: Matriz de Risco NR 1.5.7.3.....................................................................................................................84
Tabela 21: Classificação das consequências na Matriz de Risco..............................................................................85
Tabela 22: Classificação das probabilidades na Matriz de Risco.............................................................................85
Tabela 24 com continuação da tabela 11: Descrição das atividades por função...................................................210

LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Cartão CNPJ da construtora.....................................................................................................................13
Figura 2: ações do GRO esquematizado para PGR..................................................................................................24
Figura 3: fluxograma dos Fatores de risco operacionais.........................................................................................29
Figura 4: acordo para compensação de horas de trabalho.....................................................................................38
Figura 5: modelo para explicação do resultado das avaliações...............................................................................92

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1. INTRODUÇÃO

A TCMA - TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÕES E MEIO AMBIENTE LTDA cumpre em


seus estabelecimentos o Programa de Gerenciamento de Riscos Oupacionais (PGR) com
a principal finalidade de preservar a vida e a integridade fisica, mental e social dos seus
colaboradores e subcontratados. Nesse viés, objetiva-se estabelecer procedimentos de
planejamento, organização, ordem administrativa, medidas de controle e monitoramento da
segurança a ser praticada com eficiência em cada etapa da obra.
Uma das mudanças mais significativas da NR18 em 2022 é a obrigatoriedade da
elaboração do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), possibilitando uma
efetiva gestão dos riscos existentes pelo responsável pela obra. (NR-18 -
SECRETARIA DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA, 2022)
Este PGR em conformidade a nova redação da Norma Regulamentadora (NR) 18
(2022), titulada de SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO foi desenvolvido conforme recomenda o item 18.4.2: “O PGR deve ser
elaborado por Profissional Legalmente Habilitado (PLH) em segurança do trabalho
e implementado sob responsabilidade da organização”. A cartilha “Nova NR-18 para a
indústria da construção” esquematiza isso na página 8:

Fonte: www.gov.br/fundacentro/pt-br/assuntos/noticias/2020/2/nova-nr-18...

Nesse PGR, os documentos e metodologias adotadas são contemporâneos e estão em


conformidade com a legislação em vigência especialmente com as portarias nº 3.733/20 e a
nº 6.730/20 do Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (2020),
que fixam na NR 09 as avaliações presentes no PGR e na NR 18 a implementação do PGR
na Indústria de Construção.

Fonte: www.gov.br/fundacentro/pt-br/assuntos/noticias/2020/2/nova-nr-18...
A finalidade é clara: prever, identificar, avaliar e evitar riscos de acidente de
trabalho na obras. Tudo faz parte de um conglomerado de estratégias e ações
desenvolvidas para amortizar os acidentes e/ou doenças ocupacionais na obra.
As etapas do PGR serão registradas neste documento e deverão ficar a disposição das
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Autoridades, Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT),


Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (CIPA), Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS), Secretaria de Inspeção do Trabalho/Departamento de Segurança e Saúde no
Trabalho(SIT/DSST), Delegacia Regional do Trabalho (DRT), entre outros.
Este PGR é exclusivo, sendo um produto original e único, e que nenhuma parte ou
todo, poderá ser reproduzido, transmitido, copiado sem a licença ou permissão por escrito do
autor. Elaborado para a TCMA - TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÕES E MEIO AMBIENTE
LTDA e disponibilizado aos seus colaboradores e subcontratados para consultas, orientações
e acompanhamento do GRO na manutenção da Segurança e Saúde do Trabalho (SST) na
obra identificada.

1.1. Composição do PGR

Este PGR é específico da obra referenciada e foi esquematizado pelas etapas:


1 - Levantamentos preliminares dos perigos: O PGR está sendo elaborado antes do
inicio das atividades, sendo analisando todos os dados específicos da obra, previstos, tais
como: recursos (humanos e materiais), processo produtivo e cronograma com descrição das
tarefas que irão ser desenvolvidas nas próximas fases da obra. Somam-se a compreensão do
layout a ser implantado e as indicações de otimização para implantação do canteiro. Em
paralelo são diagnosticados quais os possíveis agentes (fatores de riscos) presentes nessa
obra, separando-os em 2 subgrupos de riscos ambientais (abarcados pela NR-09) e
operacionais (de acidentes e ergonômicos-NR-17). Por subgrupos os perigos são
esquematizados em uma tabela composta por fonte geradora do perigo, possível lesão ou
agravo e trabalhadores sujeitos ao risco)
2 - Identificaçaõ dos riscos: esboçadas as condições ambientais, detalhes dos
ambientes e repartições do canteiro de obras, também o projeto com o layout da posição
desses ambientes e apontamento por ambiente das atividades desenvolvidas e dos riscos
pertinentes.
3 - Avaliação: são feitos os reconhecimentos do PLH, com quantificação ou qualificação
dos agentes, dos níveis de ação, dos dados normativos de Limite de tolerância, avaliação dos
riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de ação e critérios adotados
para avaliação dos riscos e tomada de decisão. Obs: como as atividades ainda não foram
iniciadas no canteiro pode-se usar dados de obras semelhantes da empresa com a
programação de avaliações futuras no plano de ação.
4 – Inventário de Riscos: constituído baseando-se pelas informações das etapas (1, 2
e 3) desse PGR e com indicação do nível de risco ocupacional para cada risco, determinado
pela combinação da severidade com a probabilidade, conforme orientação da NR-01..
5 - Resultado das Avaliações representado em quadros com as implicações para cada
grupo de trabalhadores da obra. agrupando as principais informações da função (com
descrição das atividades) e dos riscos (agente; fonte geradora; possíveis danos e
comprometimento da saúde; referências de controle da exposição com indicativos do Limite
de Tolerância que não compromete a saúde; a periodicidade da exposição; o resultado da
avaliação com nível da matriz de risco e as medidas de controle tanto existentes como novas
propostas a partir desse PGR)
6 – Plano de Ação com o cronograma e as orientações para cumpri-lo. Com indicação
detalhada sobre estratégia e metodologia das tarefas a serem feitas no controle da
Segurança do Tabalho, legenda de prioridades (Grau 1/ALTA, Grau 2/MEDIA, Grau 3/BAIXA),
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responsáveis de cada ação programada e os prazos dessas.


7 – Medidas de Controle, Relação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
detalhes das medidas de controle; Projeto e Planejamento das Instalações elétricas
temporárias; orientações para a manutenção preventiva, manuseio de serras, policorte e uso
correto dos andaimes; Sistemas de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ);
estabelecimentos para area de vivência e orientações para implantação no canteiro de obras;
plano de procedimentos de emergência.
Além dessa estrutura de ações do PGR, o documento obedece às instruções da NR-01
combinadas com as demais exigêencias da NR 18 quanto as exibições e registros. Logo, para
abarcar todas as demandas, está constituido de:
 Dados do GRO1: diagnóstico técnico do PLH (Eng. de Seg. do Trab.) do cronograma fisico combinados
às funções, layout e compreensão das etapas construtivas, relação de funcionários e levantamento
preliminar dos riscos e perigo;
 Matriz de risco: detalhando para cada fator de risco: fonte geradora, possível lesão, controle existente,
população exposta, tipo de exposição (referência do Limite de Tolerância –LT- ou Nível de Ação -NA-),
resultado da combinação (consequência x probabilidade) e a classificação como estabelece o item
1.5.4.4.5 da NR-01;
 Resultados das avaliações: detalhados para cada função: com dados profissionais (cargo, função,
descrição das atividades) e do Risco (agrupados em físico, químico, biológico, de acidente e
ergonômico); completados com dados do GRO e da Matriz de Risco (Lesão e L.T, Fonte Geradora, tipos
de Exposição, Medidas de Controle, Resultados da Matriz); Avaliação (quantitativa e/ou qualitativa) do
PLH;
 Metas e Prioridades de Controle dos Riscos Avaliados: medidas de controle, priorização, relação de
EPI’s e EPC, açoes imediatas de controle, orientações sobre as medidas de controle, eficácia das
medidas de controle;
 Ordem de Serviço (O.S.) por cargos
 Registro, manutenção e divulgação dos dados do PGR
 Plano de ação (determinados pela NR-01 para a manutenção com cronograma de implantação das
medidas de controle);
 Inventário de riscos (determinados pela NR-01 para monitoramento de exposição aos riscos e
avaliação das eficácias implantadas no Plano de ação)
 Registro e divulgação dos dados (em conformidade às NR’s 01 e 18)
 Documentos complemetares: Projetos e/ou detalhes: da área de vivência da obras (NR 18, item 18.5);
das instalações elétricas temporárias (NR 18, item 18.6); dos sistemas de proteção coletiva (elaborados
por PLH); Relação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e suas respectivas especificações
técnicas e vida útil (tempo para substituição), Cerificados de treinamentos/SST dos colaboradores.
 LTCAT: Laudo Técnico das condições Ambientais de Trabalho (Analisado para as atividades e
condições ambientais desse estabelecimento do PGR) + Laudo de INSALUBRIDADE + Laudo de
PERICULOSIDADE.

1.2. Considerações preliminares

1
o Gerenciamento de Risco Ocupacional (GRO), baseia-se na analise da obra/canteiro, com
diagnóstico do cronograma físico, projetos, condições previstas de execução e dados complementares.
Conforme os itens 1.5.3.1. e 1.5.3.1.1 da NR-01 (2020, p. 4) a organização deve implementar, por
estabelecimento, o GRO em suas atividades e dele constituir o Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR.
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Esse PGR esta sendo elaborado antes do inicio das atividades, assim terá validade de
um ano, a partir dessa elaboração, podendo ser prorrogado, a critério do PLH responsável.
A cada reavaliação, devem ser registradas, na contracapa desse documento, as
edições e alterações feitas, bem como a programação da proxima revisão para entender o
desenvolvimento da obra comparado a programação desse PGR e fazer a realização dos
ajustes necessários, estabelecendo novas metas e prioridades, submetendo o PGR às
atualizações de acordo com a evolução da obra.
Propõe-se uma revisão dessa 1ª edição no intervalo máximo de 06 meses, após o
inicio das atividades, a critério dos responsáveis in loco definirem o melhor momento e
agendarem com antecedência a revisão programada juntamente com o PLH. Justifica-se esse
periodo para a inspeção técnica do PLH capaz de nutrir melhorias na segurança e promover
uma comparação justa das atividades previstas com as em vigor (conforme a evolução das
etapas da obra), refazendo avaliações qualitativas e quantitativas que julgar necessárias e,
sobretudo, para atualização do inventário de risco.
Entretanto, será compreensível, para o caso de atrasos ou paralizações na obra, a
revisão ser após os 06 meses, desde que não haja alterações no que foi projetado
inicialmente ou na ultima revisão. Consequentemente, a durabilidade desse Programa poderá
ser estendida para tais situações, desde que feitas as revisãoes antes da retomada de
atividades.
Além disso, caso a obra sofra interfêrencias de qualquer natureza não prevista nesse
PGR deverá ser realizada uma verificação para incluir as orientações de segurança que
sejam motivadas.
Da mesma forma, as revisões programas podem ser promovidas para rever as
alterações nas etapas da obra, com registros das atualizações feitas na contracapa desse
documento.
Por fim, as revisões e adequações podem ser motivadas indepentente da previsão
quando houver ocorrência das seguintes situações:
a) Após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;
b) Após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições,
procedimentos e organização do trabalho que impliquem em novos riscos ou modifiquem os
riscos existentes;
c) Na evolução da obra, quando as etapas novas não expressam as tarefeas catalogadas no PGR
e/ou pela incidencia de novos os riscos no canteiro.
d) Se identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção;
e) Na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
f) Quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.
g) Para aprimorar as medidas de controle se houver evidências de associação, por meio do
controle médico da saúde, entre as lesões e os agravos à saúde dos trabalhadores com os
riscos e as situações de trabalhos identificados.
Na inesistência dessas ocorrências, o PGR está validado para sustentar a segurança
durantesua vigência, pois ele está compatível a todas as atividades planejadas pela
engenharia civil com os principais objetivos adequados à NR 18 e NR 01, entre os quais
destacam-se:
 Os trabalhadores estão assegurados em sua saúde e integridade;
 As técnicas de execução estão pertinentes à atividade e função dos trabalhadores, a fim de
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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Revisão: 02
SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL – TCMA – PONTE RIO MEIA PONTE 20/11/2023

reduzir riscos de acidentes e doenças;


 São estabelecidas medidas para evitar situações de risco na construção;
 As responsabilidades e atribuições dos gestores da obra estão bem definidas;
 Há criação de mecanismos para prevenir riscos ambientais ou ocupacionais ativos na obra,
tais como, os treinamentos periódicos, os Dialogos Diários de Segurança (DDS), as
sinalizações e outras dinamicas que operam na sincronicidade.

2. IDENTIFICAÇÃO

2.1. Responsável pela elaboração do PGR:

TABELA 1: ELABORADOR DO PGR (PLH)


 Engenheira Civil
 Eng. de Segurança do Trabalho
Nome: Julie Bardusco  MBA: Auditoria, Controladoria e Perícia Técnica
 Docência em Ensino Superior
Profissional Legalmente Habilitado
Registro profissional: 1015555675 D/GO
CREA – GO
Microempreendedor Individual Município – UF:
Goiânia - GO

Nome Fantasia: CNPJ:.


Reengenharia, Segurança e Saúde do Trab. 39.357.683/0001-74

E-mail: reengenhariadotrabalho@gmail.com Telefone: (62) 98216.3376

Elaborado em: AGOSTO/23 - 1ª edição

ASSINATURA:

2.2. Identificação da empresa

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TABELA 2: DADOS DA CONSTRUTORA


RAZÃO SOCIAL TCMA TECNOLOGIA EM CONSTRUCOES E MEIO AMBIENTE LTDA

NOME FANTASIA TCMA

tcma.eng@gmail.com
CONTATO:
(62) 3639-4774

CNPJ: 17.724.879/0001-17

Túlio Cintra Morgado, Eng. Civil e Ambiental


RESPONSÁVEL:
CREA n. 14.257/D-GO (62) 99925-8025

ENDEREÇO: AL LUCY RASSI DE OLIVEIRA, n 430 , QUADRA 156 LOTE 9/11,


SETOR FAICALVILLE, GOIANIA – GO, 74.350-720

ABERTURA: 11/03/2013

42.12-0-00 - Construção de obras de arte especiais


CNAE
(Atividade Principal)

43.13-4-00 - Obras de terraplenagem


43.19-3-00 - Serviços de preparação do terreno não especificados anteriormente
41.20-4-00 - Construção de edifícios
42.11-1-01 - Construção de rodovias e ferrovias
42.13-8-00 - Obras de urbanização - ruas, praças e calçadas
CÓDIGO E 42.99-5-99 - Outras obras de engenharia civil não especificadas anteriormente
DESCRIÇÃO DAS 43.91-6-00 - Obras de fundações
37.02-9-00 - Atividades relacionadas a esgoto, exceto a gestão de redes
ATIVIDADES 77.32-2-01 - Aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto
ECONÔMICAS andaimes
SECUNDÁRIAS: 23.30-3-99 - Fabricação de outros artefatos e produtos de concreto, cimento, fibrocimento,
gesso e materiais semelhantes
82.11-3-00 - Serviços combinados de escritório e apoio administrativo
82.19-9-99 - Preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo
não especificados anteriormente
43.11-8-02 - Preparação de canteiro e limpeza de terreno

GRAU DE RISCO: 04

PORTE: EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE

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CARTÃO CNPJ

FIGURA 1: CARTÃO CNPJ DA CONSTRUTORA

F
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onte: https://solucoes.receita.fazenda.gov.br/Servicos/cnpjreva/Cnpjreva_Comprovante.asp

 42.12-0 – CONSTRUÇÃO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS – Grau de risco: 4

TABELA 3: NR 04- Q UADRO I RELAÇÃO CNAE COM GRAU DE RISCO DA ATIVIDADE PELO CNAE

FONTE: HTTPS :// WWW . GOV . BR / TRABALHO -E-PREVIDENCIA / PT -BR / COMPOSICAO / ORGAOS -ESPECIFICOS / SECRETARIA -DE -TRABALHO /
INSPECAO / SEGURANCA - E - SAUDE - NO - TRABALHO / CTPP - NRS / NORMA - REGULAMENTADORA - NO -4- NR -4

2.3. Identificação Da Obra (estabelecimento)

TABELA 4: RESUMO COM DADOS DA OBRA


Contratante: GOIASA GOIATUBA ÁLCOOL LTDA
CPF/CNPJ: 02.773.950/0001-84
Rodovia GO-040, KM 194, Nº S/Nº Bairro: ZONA RURAL CEP: 75600-
000
Quadra: S/Nº Lote: S/Nº Complemento: Cidade: Goiatuba-GO
Dados do
E-Mail: sbotolli@goiasa.com.br Fone: (64)98448-0164
Contrato:
Contrato: GOI.ADM.4851.23-
Contrato: Rodovia GO-040, KM 194, Nº S/Nº Bairro: ZONA RURAL
CEP: 75600-000 Quadra: S/Nº Lote: S/Nº Complemento: Cidade:
Goiatuba-GO E-Mail: sbotolli@goiasa.com.br Fone: (64)98448-0164
Contrato: GOI.ADM.4851.23- REV0 Celebrado em: 02/08/2023 - REV0

Estabelecimento: Canteiro de obras com alojamento em zona rural


OBRA
EXECUCAO PONTE, VIADUTO OU ELEVADO DE CONCRETO
(estabelecimento)
Finalidade: Infra-estrutura

Rodovia ESTRADA MUNICIPAL , Nº S/Nº Bairro: ZONA RURAL CEP:


Local/ Endereço: 75600-000 Quadra: S/Nº Lote: S/Nº Complemento: Cidade: Goiatuba-GO
Coordenadas Geográficas: -17.9659326,-49.6503106

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EXECUÇÃO DE UMA PONTE EM CONCRETO ARMADO SOBRE O


RIO MEIA PONTE, COM 150,00 METROS DE EXTENSÃO E 10,40
METROS DE
LARGURA, CLASSE TIPO 45 TONELADAS, COM 5 VÃOS LIVRES DE
30,00 METROS, CONTENDO 20 (UNIDADES) VIGAS LONGARINAS
PRÉMOLDADAS E PROTÊNDIDAS NO LOCAL PESANDO 60
TONELADAS CADA, LANÇADAS POR MEIO DE EQUIPAMENTO DE
TRELIÇA
OBJETO:
LANÇADEIRA, FUNDAÇÃO EM ESTACA RAIZ: EM SOLO 646,00
METORS (D=40CM); EM ROCHA 981,00 METROS (D=31CM),
ESCORAMENTO EM
MADEIRA (EUCALIPTO DE REFLORESTAMENTO), SERVIÇOS DE
TERRAPLANAGEM PARA O ENCABEÇAMENTO DA PONTE, E
PAVIMENTAÇÃO
COM CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE (CBUQ) EM
145,00 M3.

Período de conclusão em até 12 meses


Prazo Previsto:
Data de Inicio: 02/08/2023 Previsão término: 02/08/2024
TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda – EPP -
Construtora:
17.724.879/0001-17

Não enquadrada no Quadro II NR4 (obra com menos de 50


SESMT
profissionais, no dimensionamento para GR-04.)

3. OBJETIVO

Nosso objetivo principal é garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro, visando


à preservação da saúde e integridade do patrimonio humano nas atividades da obra. Para
isso, as ações previstas neste PGR são desenvolvidas no âmbito da empresa, sob
responsabilidade do empregador e com a participação dos trabalhadores.
Riscos dizem respeito a eventos cuja realização é incerta. Quando essas incertezas não são
adequadamente identificadas e tratadas, os projetos ficam naturalmente a mercê do destino. Na
história da humanidade, existem inúmeros exemplos de projetos que acabaram em verdadeiros
desastres devido a eventos que poderiam ter sido evitados com planos de contenção e
contingência (ALENCAR e SCHMITZ, 2005).
Conforme destacam Alencar e Schmitz (2005), embora a ocorrência de fatores de risco seja
comum, é a percepção da sua importância que gera atuação sobre eles antes que o pior
ocorra. A área do projeto responsável pelo tratamento de tais riscos, segundo PMI
(PMBOK®, 2017), é o gerenciamento de riscos, responsável pelos processos de
planejamento, identificação e análise de riscos, planejamento e implementação de respostas e
monitoramento de risco em um projeto.

Comprovadamente, os ambientes seguros e saudáveis reduzem a possibilidade de


acidentes e adoecimentos no trabalho, preservando a vida e a integridade física dos
trabalhadores. Além disso, geram mais satisfação no trabalho e podem aumentar a renda,

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Revisão: 02
SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL – TCMA – PONTE RIO MEIA PONTE 20/11/2023

pelo aumento de produtividade que um ambiente seguro, saudável e organizado proporciona.


Por isso, o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) objetiva estabelecer as
disposições gerais, o campo de aplicação, os termos e as definições comuns às Normas
Regulamentadoras (NR) relativas à segurança e saúde no trabalho.
O programa visa propor medidas de prevenção e controle dos riscos encontrados,
através de sua neutralização, minimização ou eliminação dos mesmos. Este documento tem a
finalidade de informar aos empregadores e aos trabalhadores sobre os fatores de risco e as
medidas de controle para prevenir ou limitar agentes nocivos que venham a pertubar a
salubridade laboral. Por conseguinte, visa à satisfação dos envolvidos em relação à
preservação e a promoção do bem-estar e da integridade física e mental dos trabalhadores.
Efetivamente, o PGR possibilita aos colaboradores (e subcontratados) dignidade,
saúde e segurança através das instruções que garantem a higiene ocupacional, adequação
das condições de trabalho e vigilância aos fatores de riscos definidos no contexto das NR’s do
Ministério do Trabalho e Previdência.

A TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda sustenta seu


comprometimento com a segurança e saúde dos seus colaboradores em campanhas,
treinamentos e demais adequações prevencionistas contidas nesse documento que
corroboram as instruções das NRs nas orientações e informações para efetivar a
segurança nos processos construtivos.

Desse modo, objetiva-se contribuir decisivamente com a prevenção de acidentes ou


doenças do trabalho nas atividades laborais da obra adotando esse PGR como ferramenta de
SST orientado às situações previstas nas normas técnicas vigentes. Ademais, para fins de
caracterização, ou descaracterização, de atividades ou operações insalubres ou perigosas
devem ser aplicadas as disposições previstas na NR-15 – Atividades e operações insalubres
e NR-16 – Atividades e operações perigosas.
Em suma, o programa destina-se a segurança do trabalha empregada com um bom
esclarecimento quanto às ações necessárias no canteiro de obra e o gerenciamento
correspondente aos riscos ocupacionais existentes ou que venham a existir no ambiente,
levando em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais em paralelo à
possibilidade da adoção de melhores práticas no trabalho.

4. ABRANGÊNCIA DO PGR

A abrangência e profundidade das medidas de prevenção dependem das


características das exposições e das necessidades de controle estabelecidos pelo PLH,
responsável pela elaboração do PGR.
A TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda orienta , treina,
capacita e sinaliza quanto à segurança e higiene dos trabalhadores regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, conforme DECRETO-LEI Nº 5.452, de 1º de
maio de 1943.
Art. 157 - Cabe às empresas:
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes
do trabalho ou doenças ocupacionais;
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente;
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SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL – TCMA – PONTE RIO MEIA PONTE 20/11/2023

IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.

Além disso, a TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda


abarcará igualmente seus prestadores de serviço enquadrados como Micro
Empreendedor Individual - MEI para que sejam cumpridas as normas de Segurança e
Saúde do Trabalho - SST junto a esses profissionais desassistidos pela CLT com
contrato fixo junto a TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda.
Em paralelo, também estarão submetidas ao cumprimento de todas as
rigorosidades impostas aos contratados da TCMA - Tecnologia em Construções e Meio
Ambiente Ltda as demais empresas prestadoras de serviço, apodadas como
terceirizadas, as quais têm constituido seu quadro de funcioários e que poderão ser
subcontratadas pela TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda em
virtude da especialização do serviço ou pela região/localizade de atendimento. De
modo que poderá ser validado seus Programas de Gerencismento de Riscos, uma vez
que será característico das atividades praticadas e norteará com maior domínio as
prerrogativas da segurança e riscos inerentes ao trabalho,
Quando as empresas terceirizadas não apresentarem Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais, ou suas tratativas de segurança forem aquém das fixadas nesse PGR,
também serão abarcados por esse programa os colaboradores da terceirizada que
atuarem em nosso canteiro de obras, isso serve para toda atividade, independente do
tempo ou grau de dificuldade a ser desempenhado, por exemplo, montadores de
marcenaria, carga e descarga de materiais.
Assim, determina-se que serão abrangidas todas as atividades exercidas no
canteiro de obras para que sejam cumpridas as normas de Segurança e Saúde do
Trabalho e da Higiene Ocupacional independente do tipo de contratação.
Diante disso, reforça-se que a concepção desse PGR envolve todos os trabalhadores
submergidos no canteiro de obras e por isso o PGR ficará, permanentemente, a disposição
para consulta, bem como são disponibilizadas cópias aos interessados.
Em suma, o PGR, fixa a segurança e resguarda todos envolvidos direta ou
indiretamente.

4.1. Tarefas rotineiras e procedimentos padronizados

Todas as atividades pertencentes às tarefas rotineiras de construção da TCMA -


Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda foram submetidas à avaliação dos riscos
ocupacionais relativos aos perigos identificados no processo e previstos com medidas de
controle conforme o nível de risco ocupacional, determinado no Iventário de Riscos
Ambientais, item 11 desse PGR, alinhados na matriz pela combinação da severidade das
possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência.
Diante disso, as atividades rotineiras foram previstas para serem executadas com o
máximo de segurança, nesse PGR estão estabelecidas as medidades de controle por função,
fixadas no item 12 Resultados das Avaliações (riscos e funções), que resguardadm os
colaboradores segundo as indicações desse PGR e das Ordens de Serviços (item 18).
Ademais, no item 14 do PGR estão fixados os Controles dos Riscos Ocupacionais,
condizentes ao ambiente, processo, operação e riscos.
Além disso, as tarefas estão submetidas às analises e orientações técnicas por parte
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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
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dos líderes em campo (engenheiros ou encarregados) sendo o método do procedimento


determinado por eles, desde que não descumpram as exigencias do PGR e de SST.
Cabe ao líder adequar a produtividade sem desconsiderar as orientações do PGR,
diante disso a adoção de formulários de Análise de Risco da Tarefa (ART) garante que os
processos possam ser mais seguros, reforçando e eficacia das medidas de controle e
reforçando a compreensão dos riscos ocupacionais.
Nesse viés, a percepção que os colaboradores têm do processo de trabalho e dos
riscos devem ser registrados na ART e os colaboradores interessados terão o direito de
apresentar propostas e receber subsídios para aprimorar a proteção aos riscos pertencentes
à atividade.
Para orientar melhor os colaboradores, também é facultativo a elaboração de
Instruções Normativas ou Procedimento Operacional Padrão (POP) com as descrições
detalhada das etapas da tarefa, com descrição da funções e responsáveis. Logo, o POP deve
ser elaborado pelo lider (ou colaborador que executa a tarefa) em cada setor, já que ele é
quem melhor conhece o processo.
Assim a ART pode ser anexada ao POP e ser disponibilizado aos colaboradores,
colocado em local de fácil acesso, sendo sugerida sua exibição em mural, fornecida aos
trabalhadores com treinamento e/ou reforços em DDS, instituido como ferramenta orientativa
de boas práticas e de segurança, tal qual um manual de instruções, disponibilizado à consulta
de todos que estejam participando direta ou indiretamente da obra.
Além disso, propõe-se adotar os critérios de interpretação de uma matriz de risco,
seguindo o padrão adotado no item 11.2, para selecionar as ferramentas e técnicas de
avaliação de riscos que são adequadas ao risco ou circunstância em avaliação.
Desse modo, tem-se contemplada a identificação dos perigos nas tarefas rotineiras,
abordando os perigos externos previsíveis relacionados ao trabalho que podem afetar a
saúde e segurança no trabalho.

4.2. Tarefas envolvendo soluções alternativas

As tarefas envolvendo soluções alternativas somente devem ser iniciadas com


autorização especial, precedida de Análise de Risco da Tarefa (ART) e Permissão de
Trabalho (PT), que contemple os treinamentos, os procedimentos operacionais, os materiais,
as ferramentas e outros dispositivos necessários à execução segura da tarefa.
As tarefas a serem executadas mediante a adoção de soluções alternativas devem
estar expressamente previstas em procedimentos de segurança do trabalho, nos quais devem
constar:
a) os riscos ocupacionais aos quais os trabalhadores estarão expostos;
b) a descrição dos equipamentos e das medidas de proteção coletiva a serem
implementadas;
c) a identificação e a indicação dos EPI a serem utilizados;
d) a descrição de uso e a indicação de procedimentos quanto aos Equipamentos de
Proteção Coletiva (EPC) e EPI, conforme as etapas das tarefas a serem realizadas;
e) a descrição das medidas de prevenção a serem observadas durante a execução dos
serviços, dentre outras medidas a serem previstas e prescritas por profissional
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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
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legalmente habilitado em segurança do trabalho.


A documentação relativa à adoção de soluções alternativas integra o PGR da obra,
devendo estar disponível no local de trabalho e acompanhada dos respectivos memoriais
descritivos, especificações técnicas, procedimentos de trabalho, ou POP.

4.3. Tarefas envolvendo subcontratadas ou tercerizados

Caso surja a necessidade de subcontratações para atender algumas demandas e


tarefas, esse PGR indica a responsábilidades dos gestores e funcionários das empresas
subcontratadas no item 5.5.
As empresas terceirizadas são cooresponsável com a manutenção da segurança,
devendo apresentar seus PGR, quando houver, para serem somados às medidas de
segurança e monitoramento da saúde aos já praticados.
Além disso, poderão ser abrangidos nesse PGR também os colaboradores da empresa
subcontratada, desde que os mesmos se enquadrem e respeitem todas as considerações
estabelecidas nesse documento.
As subcontratadas deverão ser registradas no anexo 5, bem como seus colaboradores
serão igualmente identificados. Desse modo, o anexo citado é uma parte viva deste programa
que devem ser atualizadas mediante a evolução da obra, quando forem feitas
subcontratações, devendo estes terceiros tomar conhecimento desse documento e serem
corresponsáveis pela segurança de todos.
Qualquer dúvida ou incoerência deverá ser comunicado ao PLH. Sendo inadimiscível
desobedecer ou ignorar qualquer parte desse documento.
No caso de demais serviços ou outras contratações, que não as declaradas nesse
PGR, deverão as empresas subcontratadas promover o inventário de riscos ocupacionais
específicos de suas atividades, o qual deve ser contemplado no PGR vigente.
Nesse sentido, se empregadores realizem simultaneamente atividades no mesmo local
de trabalho terão o dever de executar as ações integradas para aplicar as medidas previstas
no PGR visando à proteção de todos os colaboradores expostos aos riscos ambientais.
Quando o prestador de serviço subcontratado ou terceirizado não tiver um inventário
de riscos ocupacionais especificos de suas atividades, ele deve encaminhar para a TCMA -
Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda a descrição de suas atividades, juntamente
com os ASOs, O.S. e demais documentos de SST que constituem seu Gerenciamento de
Riscos Ocupacionais.

5. RESPONSABILIDADES

A TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda, cumpridora de requisitos


legais, vem através de este Documento Base, implantar o seu PGR – Programa de
Gerenciamento de Riscos, conforme preconiza a Lei nº 6514 de 22 de dezembro de 1977 e a
Portaria n.º 6.730 (2020) que traz a redação da NR 01 e a Portaria n.º 3.733 (2020) da NR 18
A reavaliação deste PGR é de responsabilidade da Empresa, que se compromete dar
continuidade ao programa supracitado, implementando e assegurando o cumprimento das
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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Revisão: 02
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medidas de controle que se fizerem necessárias, de acordo com o cronograma de ações


estabelecido, bem como seu monitoramento contínuo, registros e divulgações aos
trabalhadores (diretos e indiretos) da TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente
Ltda e/ou subcontratadas por essa.

5.1. Responsabilidades do Empregador

 Assumir responsabilidade no que se refere às medidas técnicas e operacionais, que


devem ser implantadas para atender as exigências registradas no presente documento
(PGR) conforme a NR-01 e NR-18;
 Conforme o item 18.3.1 da NR18, a organização da obra deve:
a) vedar o ingresso ou a permanência de trabalhadores na obras sem que estejam
resguardados pelas medidas previstas da NR 18;
b) fazer a Comunicação Prévia de Obras em sistema informatizado da Subsecretaria de
Inspeção do Trabalho - SIT, antes do início das atividades, de acordo com a
legislação vigente.
 Esclarecer que os resultados obtidos no presente levantamento e as recomendações
citadas neste documento implicam parecer essencialmente técnicos e científicos das
condições de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, constatados durante a
avaliação de cada cargo/local de trabalho na ocasião em que exerciam suas atividades
laborais.
 Estabelecer, implementar e assegurar recursos para o cumprimento legal do PGR.
 Prever e manter disponíveis os recursos financeiros para a execução das atividades deste
programa, podendo fomentar-se de recursos próprios ou de terceiros;
 Atribuir à terceirizada as responsabilidades com a segurança que couberem aos parceiros
e administradores de equipes que vão atuar nesse estabelecimento.
 Fomentar a elaboração e implantação do PGR
 Indicar um supervisor do PGR, no estabelecimento, para auxiliar no desenvolvimento e
cumprimento das indicações do programa ( esse pode ser o cipeiro designado)

5.2. Responsabilidades Supervisor do PGR e SST

 Conhecer bem o PGR e inspecionar os locais de trabalhos para verificar o cumprimento


das determinações do programa;
 Assegurar que todos os trabalhadores recebam treinamento adequado às funções que
desempenham ou venham a desempenhar relativos ao escopo do PGR presentes no
inventário de riscos;
 Divulgar este PGR aos trabalhadores e para as empresas ou equipes subcontratadas e
exigir o seu cumprimento, fornecendo cópias aos mesmos que desejarem;
 Delegar responsabilidade para manutenção da segurança aos lideres dos setores;

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Revisão: 02
SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL – TCMA – PONTE RIO MEIA PONTE 20/11/2023

 Solicitar a reavaliação do PGR junto aos envolvidos (PLH elaborador do PGR,


administradores, engenheiros, a CIPA e os colaboradores) quando julgar necessário;
 Definir meios de registros de toda documentação relativa ao programa;
 Manter a integridade dos maquinários e equipamentos no que se referem à manutenção,
inspeções, bloqueios e correções se houver irregularidades.
 Garantir que todo acesso à obra (contratados, subcontratados, visitante, representante
comercial, visita técnica ou similar) seja catalogado e que não executem atividades sem
as condições seguras e prevencionistas.
 Adotar medidas de orientação e/ou advertência as inobservância das Normas de
Segurança, Medicina do Trabalho e Meio Ambiente ou procedimentos internos (em
atitudes de funcionários, subcontratados e contratados). Esta responsabilidade significa
também a obrigação de interromper qualquer atividade ou postura que represente
iminente risco de incidente, agressão ao meio ambiente, passivos trabalhistas, passivos
para notificação, multa ou penalidades transcritas;
 Em caso de contratações de emergências, divergentes das mensuradas no PGR, deve
ser comunicado imediatamente o elaborador do programa, ou um PLH em SST, para que
o mesmo avalie as condições de risco e passe as orientações necessárias para liberação
de acesso;
 Monitorar o vencimento dos documentos dos funcionários contratados e equipamentos
junto à área de SST;

5.3. Responsabilidades dos Líderes de setor

 Garantir a ordem e limpeza de seu setor/área de trabalho;

 Supervisionar os trabalhadores para assegurar que os procedimentos corretos estão


sendo observados;

 Assegurar que os equipamentos e máquinas estão em perfeito estado de funcionamento;

 Comunicar sobre os riscos ambientais e procedimentos de controle adotados;

 Consultar os trabalhadores sobre questões de segurança e saúde e orientá-los quando


necessário;

 Manter a área de Segurança Industrial informada das questões de segurança e saúde do


seu setor/área;

 Colaborar com a CIPA na investigação de acidentes ou doenças e na adoção de medidas


preventivas.

 Fazer cumprir os critérios de segurança fixados nas O.S. e caso haja alguma alteração
das atividades, metodologia de trabalho ou qualquer variável que interfira na segurança
dos colaboradores, deve ser solicitada a adequação para uma nova O.S. ser fornecida.

 Acompanhar, avaliar o desempenho deste programa e zelar pelo cumprimento das


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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
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medidas preventivas e corretivas;

 Apoiar-se na NR 18 quando o PGR nao for suficiente para orientar a respeito de alguma
atividade nova ou eventual que por ventura não esteja relacionada, bem como
comunicar o elaborado do PGR sobre essa nova atividade para que seja avaliada e
incluida no programa com medidas de controle e condições segura.

 Organizar, alimentar e checar pastas com as documentações dos funcionarios


relacionadas à segurança individual (O.S, de EPI, ASO etc) e coletiva (DDS,
treinamentos etc)

 Realizar diariamente o Dialógo Diário de Segurança (DDS), como um lembrete para toda
equipe das boas práticas e das medidas de proteção em um encontro breve de
conversa, de preferência antes de iniciarem as atividades, registrando o tema abordado,
o horário e assinatura dos participantes.

5.4. Responsabilidades dos Trabalhadores CLT e MEI

 Colaborar e participar na implantação do PGR, como agentes de


melhoria, com permanente vigilância as Condições de Segurança e
Saúde nos Ambientes de Trabalho;

 Seguir as orientações recebidas nos treinamentos previstos no PGR;

 Cooperar com a CIPA na prevenção de acidentes;

 Cumprir as O.S. especialmente quanto aos critérios das Normas de


Segurança e Saúde Ocupacional, visando seu bem-estar físico e
mental;

 Uso obrigatório e adequado do Equipamento de Proteção Individual – EPI;

 Comunicar o responsável imediato, todas as ocorrências de condições inseguras


encontradas, que possam implicar riscos à saúde;

 Estar ciente sobre a implementação do PGR e os resultados das avaliações;

 Participar da etapa de reconhecimento de riscos quanto à priorização de ações, através


do Mapa de Riscos, elaborado pela CIPA, ou designado;

 Participar do processo de identificação de situações de risco e proposição de medidas de


controle através do diálogo contínuo com seus Líderes, Área de Segurança/Higiene;

 Estar ciente dos riscos relacionados com suas atividades, através das integrações e
durante os treinamentos recebidos, bem como através de orientações de seus Líderes e
atualizações do PGR.

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 Respeitar as PROIBIÇÕES da TCMA e os requisitos legais, quanto às proibições:


 Uso de drogas e bebida alcoólica na obra, nem tampouco ingressem sob efeitos destes;
 Portar arma de qualquer espécie;
 Provocar fogo, faíscas ou usar celular (ou similar) em áreas próximas a produtos
inflamáveis.
 Fumar dentro das instalações, alojamento e área de trabalho, nem permitir que o façam;
 Usar vestuários inadequados (Ex.: short, chinelos, sandálias de dedo etc.) durante o
trabalho;

5.5. Responsabilidades dos Gestores de Subcontratadas

Incumbência de gerenciar (orientar, monitorar, fiscalizar e avaliar) sua equipe no que


tange aos aspectos de:
• Conhecer e garantir o total cumprimento deste PGR, dos requisitos legais e dos demais
procedimentos internos estabelecidos ou que venham a ser estabelecidos em função dos
processos de melhoria contínua;
• Entrega dos documentos aplicáveis, exames do PCMSO e cumprir a integração (NR-18)
dos novos funcionários;
• Designar um Líder, sob sua responsabilidade, para fazer cumprir os princípios do PGR,
inclusive aos finais de semana, feriados ou fora do horário comercial, observando as
Normas Regulamentadoras e jornada máxima de trabalho permitida legalmente;
• Planejar e executar suas atividades de modo a prevenir desvios e incidentes do trabalho,
preservar a saúde de seus funcionários e o meio ambiente.
• Asumir responsabilidade pelos atos e atitudes de seus empregados e/ou prepostos,
decorrentes da inobservância da lei ou das normas, devendo interromper qualquer
atividade ou postura que represente risco imediato à saúde, seja em decorrência de
incidente com lesão ou de dano ambiental. Cabe a ela:
a) Comunicar imediatamente à TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda
em caso de dúvidas a respeito dos procedimentos de trabalho para a realização de uma atividade.
b) Comunicar previamente a ligação de equipamentos (painéis elétricos, geradores, máquinas de
solda, extensões, betoneiras e outros equipamentos com potência elétrica relevante, etc.) e
solicitar à rede elétrica. A ligação deverá ser realizada por profissional habilitado, qualificado e
capacitado, a ser aprovado pela TCMA;
c) Comunicar imediatamente à TCMA todos os incidentes, desvios de segurança, acidentes ou
casos de emergências (ex: mal súbito, vazamentos, etc.)
d) Garantir que todas as ferramentas, máquinas e equipamentos sejam inspecionados
regularmente;
e) Fornecer aos seus funcionários os EPIs conforme a NR 06 e uniforme adequado.

5.5.1. Orientações aos funcionários das empresas contratadas

As Empresas Contratadas devem orientar seus funcionários de forma permanente, por


meio de DDS, ou treinamento, para que cumpram as normas desempenhadas pela TCMA
(item 5.4 deste PGR) e os demais requisitos legais.

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6. GERENCIAMENTO DE RISCO OCUPACIONAL - GRO

Em relação ao GRO, o subitem 1.5.3.1 da NR-01 dispõe que: “1.5.3.1. A organização


deve implementar, por estabelecimento, o gerenciamento de riscos ocupacionais em
suas atividades.” (NR-01 SEPRT 6.730, 2020)
O GRO trata de todo escopo do gerenciamento de riscos ocupacionais de forma ampla
por estabelecimento da empresa. Desse modo, a efitividade do GRO é identificada no PGR
que abarca as ações coordenadas de prevenção estabelecendo um plano de ação para
minimizar os riscos identificados no inventário de riscos.
A TCMA estruturou seu GRO com esse PGR, no qual estão formalizados os
parametros, diretrizes, avaliações e garantias fixadas no GRO com as seguintes ações:
Primeiro identificar os perigos; depois avaliar os riscos (severidade, probabilidade e
tolerabilidade), registrando-os no iventário de riscos; por fim adotar o controle aos riscos com
plano de açaõ, como esquematizado:
FIGURA 2: AÇÕES DO GRO ESQUEMATIZADO PARA PGR

6.1. Ementas do GRO no PGR

A organização do PGR trabalhou esse estabelecimento, estando integrado aos planos,


programas e outros documentos de SST da empresa. Obteu-se parametros conforme as
orientações da NR-01, da NR-18 e de demais diretrizes da Hiegiente Ocupacional praticada
na TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda, nesse sentido, foram
considerados:
 Mecanismos para acompanhar o controle dos riscos ocupacionais e ponderar as
condições de trabalho, nos termos da NR-17;
 Classificação dos Riscos, para fins de identificar a necessidade de adoção de medidas de
prevenção e elaboração do plano de ação.
 Avaliadas as possibilidades de implantar melhororias conforme as manifestações da CIPA
e percepção dos trabalhadores de novos riscos;
 As medidas de prevenção contemplando:
a) A verificação da execução das ações planejadas;
b) As inspeções dos locais e equipamentos de trabalho; e

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c) O monitoramento das condições ambientais e exposições a agentes nocivos.


O diagnóstico técnico é feito por um Profissional Legalmente Habilitado (PLH), nesse
caso o Engenheiro de Segurança do Trabalho, capaz de prever a evolução da obra pelos
documentos, projetos, anteprojetos e planilhas.
Nesse sentido, foram verificada as atividades descritas no cronograma físico para a
compreensão das etapas combinadas com as funções, layout e demandas construtivas
combinadas no mesmo espaço e como se daria a disposição de equipes que compartilham os
mesmos ambiente e possivelmente os mesmos agentes nocivos. Desse modo, obteve-se
maior precisão no levantamento preliminar dos riscos e perigo, apresentados no item 8 desse
documento.,

7. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

Adotou-se, nos levantamentos dessa obra, o conceito de EXPOSTO DE MAIOR RISCO


(maximum riskemployee - MRE), sendo avaliadas as piores condições de trabalho, que
deixam o trabalhador mais exposto aos agentes nocivos.
As estratégias e metodologia de ação são respectivamente às adequadas as etapas:
TABELA 5: ESTRATÉGIAS E METODOLOGIA DE AÇÃO DO PGR E GRO

Baseado nas informações do cronograma fisico financeiro e do memorial descritivo da


obra. Foi promovida uma analise global para a compreesão de tudo que se estabeleciam
cada etapa proposta e, mais a frente nesse documento, no item 8.1 Dados específicos da
obra, estão registrados os levantamentos preliminares específicos das atividades previstas
para a obra abrandida por esse PGR.
Todas as etapas são adotadas sob a responsabilidade da TCMA - Tecnologia em
Construções e Meio Ambiente Ltda, levando em consideração que as terceirizadas são
subordinadas aos deveres e cooresponsáveis por atuar em parceria com a TCMA -
Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda nos diversos locais de trabalho e nas
diversidades entre cargos e funções bem como das atribuições destes garantindo a eficacia
desse PGR.
Cada etapa envolveu coleta de dados e diagnóstico dos profissionais capacitados e
legalmente habilitados para exercer o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho – SESMT e inseridos no decorrer desse PGR.
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As ferramentas de análise de risco são metodologias e técnicas que têm o objetivo de


auxiliar os profissionais responsáveis pelo gerenciamento de riscos a tomarem as melhores
decisões para mitigá-los, uma das principais ferraentas utilizada nessa metodologia de
analise global foi a Matriz de Risco, que será detalhada mais a frente.
No levantamento preliminar dos perigos e fatores de riscos, para serem utilizados na
matriz de risco, foram adotadas as técnicicas de analise para cada etapa e atividade descrita
na planilha da obra (com auxilio do cronograma e memorial descritivo). Diante disso,
verificadas a demanda, a capacitação da equipe e as medidas de proteção existentes, foram
feitas as combinações, para cada risco, quanto a sua severidade e probabilidade.
Como suporte técnico para o reconhecimento dos riscos foi consideradas as
constatações provenientes do exercício dos trabalhos que estão sendo realizadas nas
instalações / áreas / setores da obra atuando juntamente sobre as informações prestadas
pelos profissionais da TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda.
A estratégiaé focada em alcançar os seguintes objetivos:
 Levantamento preliminar dos perigos vinculados às atividades a serem desempenhadas
na obra.

 Diagnosticar os perigos para identificar os riscos no processo de trabalho executado e a


condição de exposição dos funcionários;

 Avaliar se o trabalhador esta submetido à exposição de risco, cujo limite de tolerância


possa estar superior ao previsto na legislação com base na NR-09 e NR-15;

 Interpretação dos resultados das avaliações e julgamento profissional, preferenciamente


agrupando as serevidades e probabilidades em uma matriz de risco;

 Caracterizar ou descaracterizar operações insalubres ou perigosas conforme as


disposições previstas na NR-15 – Atividades e operações insalubres e NR-16 – Atividades
e operações perigosas;

 Gerenciar os riscos avaliados com proposição de medidas de controle visando a


eliminação, mitigação ou contenção da exposição.

 Inserir as orientações e critérios de segurança na Ordem de Serviço (O.S)


individualizada por cargo ou função;

A metodologia aplicada cumpre a legislação atualizada das NR. Conquanto, na ausência de


refencia normativa nacional, adotou-se as recomendações da OIT, conforme orienta a NR-09.6.1.1,
sendo utilizados “Critérios Técnicos“ adotados pela ACGIH tomando como base os seus limites de
tolerância (TLV – TWA, TLV – STEL e TLV – C).
O reconhecimento dos riscos, foi completado com entrevistas realizadas junto a equipe
(entre ele, engenheiros, trabalhadores, tercerizados e seus respectivos imediatos), também
foi consultada bibliografia a respeito dos Riscos Ambientais específicos existentes na
atividade desempenhada pela empresa TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente
Ltda.
As avaliações qualitativas da exposição aos Riscos Ambientais foram feitas tomando-
se por base a análise simultânea e concorrente dos seguintes fatores a eles relacionados:
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 Efetiva exposição.
 Suposta concentração ou intensidade.
 Toxidade ou nível de agressividade
 Grau de exposição.
 Suposta hipersensibilidade.
 Tempo de efetiva exposição.
Para definição dos reflexos relacionados à Insalubridade e Periculosidade, o tempo de
exposição foi avaliado com base na proposta do Ministério do Trabalho, expressa na Portaria
3311, de 29 de Novembro de 1989, a saber. Bem como foram avaliadas as atenuações e
neutralizações dos riscos na tentativa de eliminá-los.
TABELA 6: DEFINIÇÕES REFLEXOS RELACIONADOS À INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE :
Exposição
Aquela que ocorre habitualmente ou permanentemente sem intervalos de tempo, ou seja,
habitual ou
aquela em que o colaborador está continuamente exposto.
permanente
Exposição
Aquela que ocorre alternadamente de tempos em tempos, ou apenas por acaso,
ocasional ou
eventualmente, ou seja, aquela em que o colaborador não está continuamente exposto.
intermitente

Cada exposição, isoladamente ou em conjunto, é produzida e reproduzida conforme a


motivação de algum, ou mais de um, agente nocivo. Desse modo, as fontes geradoras são
Fonte geradora
as responsáveis pela origem de cada agente prejudicial inserido no ambiente de trabalho
ou atividade cujo trabalhador está submetido
Limite de tolerância (LT, que muitas vezes aparece como TLV, do inglês: treshold limit
values), é um conceito fundamental para o direito trabalhista. Através de estudos
Limite de exaustivos, procurou-se estabelecer o limite compatível com a salubridade do ambiente em
tolerância que atua o trabalhador, para as mais diversas substâncias. O limite de tolerância é
expresso de acordo com a unidade de medida do agente nocivo, sendo assim, é
dependente em tempo e grau, da exposição do funcionário na empresa.2
Considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas
de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais
Nível de ação
ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da
exposição, a informação aos colaboradores e o controle médico.
Fixa-se neste programa, o controle sistemático para as situações que apresentem
exposição ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem:
 Para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional considerados.
 Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR-15,
Anexo I. Elaborar alternativas para reduzir a exposição.
 Analisar informações procedentes da Empresa, sobre os estudos e programas de prevenção.
Analisar os estudos e planos (cronogramas) de redução dos níveis de exposição a um máximo
de 85 dB(A) em caso de exposição habitual/permanente.
 Conhecer as ações realizadas pela empresa para diminuir os limites de exposição ao ruído,
verificando medições antes e depois destas ações e registros fotográficos e documentais.
 Conhecer as justificativas técnicas de pelas quais não foi possível reduzir os níveis de ruído por
outro meio e que, portanto, se devem utilizar EPIs auditivos.
 Conhecer os resultados globais dos testes audiométricos.
 Resultado (numérico e percentual) dos colaboradores afetados ou não, segundo as funções que

2
Nas avalizações das exposições adotou-se os LT’s determinados na atualizada NR-15 (2021), e os
valores TLV da American Conference of Governmental Industrial Hygienists – ACGIH adaptados para a jornada
oficial brasileira, por meio de cálculos, pois os limites norte-americanos têm jornadas semanais de 40 horas.
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desempenham.
 Controlar e negociar a aplicação de medidas preventivas.

Dentro do Programa de Segurança, os níveis de comando são os responsáveis pela


operacionalização dos programas implantados, devendo cumprir e fazer as diretrizes estabelecidas.
Ações e medidas propostas no PGR são baseadas em condições preventivas e fundamentais.

7.1.Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais em Grupos

Visando a orientação aos trabalhadores e demais envolvidos (direta e indiretamente),


esse tópico é didático para a compreensão dos riscos que podem ser identificados no
ambiente ou na tarefa.
No quadro a seguir estão representados todos os 5 Grupos de Riscos ocupacionais de
acordo com a sua natureza e a padronização das cores correspondentes.
TABELA 7: REFERENCIAL PARA IDENTIFICAR NATUREZA DOS RISCOS E PADRONIZAÇÃO DAS CORES
Grupo 1 Grupo2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo5
Verde Vermelho Marrom Amarelo Azul
Riscos Riscos Riscos Riscos Riscos Mecânicos
Físicos Químicos Biológicos Ergonômicos ou de Acidentes
 Ruídos  Poeiras  Vírus Esforço intenso  Arranjo físico inadequado
 Vibrações  Fumos  Bactérias  Máquinas e equipamentos
Levantamento e sem proteção
transporte
 Radiações  Névoas  Protozoários manual de peso
ionizantes  Ferramentas
Postura inadequadas/defeituosas
 Neblinas  Fungos
 Radiações inadequada
 Iluminação inadequada
não  Gases  Parasitas
Controle rígido de
ionizantes
produção  Eletricidade sem proteção
 Vapores  Bacilos
 Frio Imposição de  Probabilismo de incêndio
 Substâncias, ritmos excessivos ou explosão
 Calor compostos
Trabalho em
ou produtos  Armazenamento de risco
turno/noturno
 Pressões químicos (inadequado)
anormais Jornadas  Animais peçonhentos
prolongadas
 Umidade  Outras situações de risco
Monotonia/ que poderão contribuir
repetitividade para a ocorrência de
acidentes
Stress físico/
psíquico

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A partir desse quadro é que se trata o LEVANTAMENTO DOS PERIGOS e FATORES


DE RISCO que possam ser danosos aos trabalhadores que veremos melhor trabalhados no
reconhecimento das funções e ambientes (no item 8 desse PGR).
Entendendo as classificaçoes dos riscos, devemos respeitar suas particularidades para
melhor diagnosticar riscos e também indicar as melhores ações preventivas. Diante disso,
antes de uma avaliação os agentes nocivos são reconhecidos per serem “Fatores de Riscos
Ocupacionais” subdivididos entre ambientais e operacionais.
FIGURA 3: FLUXOGRAMA DOS FATORES DE RISCO OPERACIONAIS

7.1.1. Fatores de Riscos Ambientais

Este tipo de risco são os reconhecidos e tratados nos anexos das atualizadas NR-09
(2020) e NR-15 (2021), mas também atendem e se completam com as Normas de Higiene
Ocupacional (NHOs) da Fundacentro.

AGENTES FÍSICOS
Qualquer forma de energia que, em função de sua natureza, intensidade e exposição,
são capazes de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. EX: ruído, vibrações,
pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes.

A) RUÍDO
O ruído ocupacional pode ser definido como um som desagradável, indesejado ou incômodo, que pode afetar
negativamente a saúde e o bem-estar dos trabalhadores. O ruído é o agente físico mais comum nos ambientes de
trabalho e, geralmente, tem sua origem na utilização de máquinas e equipamentos.

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O ruído pode causar perda auditiva após exposições prolongadas e pode produzir efeitos agudos como problemas de
comunicação, diminuição da capacidade de concentração, sonolência, irritabilidade, fadiga, além de outros efeitos
fisiológicos.

B) VIBRAÇÃO
A vibração é um movimento oscilatório e está presente em muitas ocupações em que o trabalhador entra em contato
com máquina ou equipamento vibratório.
Os efeitos agudos das vibrações de corpo inteiro são mal-estar, interferência com a atividade (efeitos sobre a visão e o
controle das mãos e dos pés), alterações das funções fisiológicas, alterações neuromusculares, cardiovasculares,
respiratórias, endócrinas e metabólicas. A longo prazo, podem ser verificados danos à coluna vertebral, alterações no
sistema nervoso central, no sistema musculoesquelético e no sistema circulatório.
A exposição à vibração de alta intensidade e duração nas mãos pode levar à Síndrome de Raynaud, mais conhecida
como doença dos “dedos brancos”. As vibrações em mãos e braços também podem causar lesões osteoarticulares,
causar câimbras, diminuição da força de agarre, transtornos de sensibilidade e dor lombar.

C) CALOR
Durante as atividades laborais ocorrem trocas térmicas entre o indivíduo e o ambiente de trabalho. Essas trocas
térmicas podem ocorrer por meio de diferentes mecanismos e podem ser afetadas por fatores como a temperatura do
ar, a umidade do ar, a temperatura radiante média e a velocidade do ar.
Essas variáveis se combinam com o tipo de atividade física que o trabalho exige e com as vestimentas usadas durante
o trabalho, para determinar se a sobrecarga térmica pode afetar a saúde e a segurança dos trabalhadores expostos. A
sobrecarga térmica pode provocar reações fisiológicas, pois os mecanismos termorreguladores do organismo serão
acionadas. Essas reações podem ser: intermação ou insolação, prostração térmica, câimbras de calor e desidratação
pela sudorese excessiva. A intermação é o estado patológico da exposição ao calor proveniente de fontes artificiais,
tais como, fornos, fornalhas e caldeiras etc. Se não houver tratamento médico imediato, a intermação pode levar à
morte. Na insolação, a fonte de calor é o sol. Os sintomas da sobrecarga térmica podem ser: dor de cabeça, tonturas,
vertigens, mal-estar, fraqueza, tremores, convulsões e delírios.

D) FRIO
A exposição ocupacional ao frio ocorre em muitos diversos de atividades econômicas, com destaque para as
atividades realizadas em câmaras frias, as atividades de embalagem de carnes e outros alimentos, a fabricação de
alimentos, além do manuseio de cargas congeladas.
Os principais efeitos à saúde da exposição ocupacional ao frio são:
- hipotermia: causando mal estar geral, diminuição da destreza manual, falta de coordenação e confusão mental
devido à diminuição da temperatura cerebral;
- efeitos respiratórios: a inalação do ar muito frio pode, depois de certo tempo, causar irritações e reações
inflamatórias;
- efeitos cardiovasculares: aumento da pressão sanguínea como consequência da vaso constrição sanguínea, com
aumento da incidência de transtornos musculoesqueléticos e agravamento de outras enfermidades cardiovasculares
com a Síndrome de Raynaud;
- lesões locais: quando a perda de calor é suficiente para permitir o congelamento dos tecidos, podem ocorrer feridas
principalmente na região do nariz, lóbulos das orelhas, dedos das mãos e dos pés.

E) RADIAÇÃO IONIZANTE
Os tipos de exposição à radiação ionizante estão definidos na CNEN-NN-3.01: "Diretrizes Básicas de Proteção
Radiológica", de março de 2014, aprovada pela Resolução CNEN n.º 164/2014, ou naquela que venha a substituí-la,
bem como, nas resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.
Os efeitos sobre a saúde das radiações ionizantes são bem conhecidos e dependem do nível de dose recebido e da taxa
da dose (dose recebida por unidade de tempo). Pode incluir desde náuseas, fraqueza, perda de cabelo, queimaduras na
pele ou diminuição da função orgânica, até afetar e danificar as células do corpo humano, causando doenças graves,
inclusive fatais, como o câncer.

F) RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


A radiação não ionizante é uma modalidade de radiação de baixa frequência e baixa energia, também denominada de
campo eletromagnético, que se propaga através de uma onda eletromagnética, constituída por um campo elétrico e um
campo magnético, podendo ser proveniente de fontes naturais e não naturais.
Os trabalhadores podem ser expostos a campos eletromagnéticos de frequência extremamente baixa, se trabalharem
próximos de sistemas elétricos que utilizam grandes potências, como geradores ou cabos de força, variando conforme
a potência do campo eletromagnético, da distância do trabalhador em relação à fonte e do tempo de exposição. Para a
exposição ao sol por meio da radiação ultravioleta (UV), a reação mais comum da pele é a queimadura solar. A pele e
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os olhos são as principais áreas de risco à saúde decorrentes da exposição à radiação UV. O dano à pele é permanente
e aumenta com a frequência e intensidade da exposição.
Trabalhadores que se expõem a trabalhos ao ar livre estão sob risco de ter um câncer de pele devido à exposição à
radiação solar. Em função da natureza do trabalho, as ocupações com especial risco à radiação não ionizante são:
trabalhadores da construção civil, agricultores, salva-vidas, policiais de trânsito, carteiros, jardineiros, treinadores e
educadores físicos de atividades ao ar livre, motoristas de transportes coletivos ou de carga, pescadores e outras
ocupações com atividades ao ar livre.

G) CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS
O trabalho em condições hiperbáricas é aquele em que o trabalhador é obrigado a suportar pressões maiores que a
atmosférica. São atividades realizadas abaixo do nível do mar (mergulho), ou em ambientes que foram
propositadamente pressurizados, como tubulões de ar comprimido, túneis pressurizados e câmaras hiperbáricas.
Os trabalhos sob condições hiperbáricas podem causar: doença descompressiva (mal dos caixões), osteonecrose do
mal dos caixões, sinusite/otite barotraumática, labirintite, dentre outras afecções.
As doenças descompressivas são originadas quando a descompressão é realizada de modo inadequado, após um
período de trabalho em condições hiperbáricas.

AGENTE QUÍMICO:
Agente químico é uma substância química, por si só ou em misturas, quer seja em seu
estado natural, quer seja produzida, utilizada ou gerada no processo de trabalho, que em
função de sua natureza, concentração e exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à
saúde do trabalhador.
É encontrado no ambiente ocupacional como aerodispersoide. Exemplos: fumos de
cádmio, poeira mineral contendo sílica cristalina, vapores de tolueno e névoas de ácido
sulfúrico.
Os agentes químicos são substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar no
organismo pelas vias respiratórias na forma de poeira, fumos, névoas, fibras, gases ou
vapores ou que podem ser absorvidos pelo organismo por meio do contato com a pele ou por
via ocular.
A exposição do trabalhador aos agentes químicos pode resultar em doenças
respiratórias crônicas, doenças do sistema nervoso, doenças nos rins e no fígado, e inclusive
alguns tipos de câncer.
A seguir alguns exemplos sobre as partículas de produtos químicos nocivos que
podem ter contato ou penetrar o organismo por meio da pele, pelos olhos ou pela via
respiratória:
a) GASES: substâncias que em condições normais de temperatura e pressão estão no estado gasoso. Exemplo:
Óxido de etileno, gás utilizado como agente esterilizante.
b) VAPORES: fase gasosa de uma substância que, em condições normais de temperatura e pressão, é liquida ou
sólida. Exemplo: vapor de gasolina.
c) POEIRA: partículas sólidas produzidas por ruptura mecânica de um sólido, seja pelo simples manuseio, como
limpeza, ou resultado de uma operação mecânica, como triturar, moer, peneirar ou polir. Exemplos: poeira de
sílica, asbesto e carvão.
d) FUMOS: partículas geradas pela ação do calor, a partir da condensação de vapores, em geral após a
volatilização de substância fundida, frequentemente acompanhada de reação química. Exemplos: fumos de zinco
na galvanoplastia e fumos de chumbo na soldagem de terminais de baterias.
e) NÉVOAS: partículas líquidas produzidas por ruptura mecânica de líquido. Exemplo: névoa de tinta na atividade
de pintura à pistola.

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f) FIBRAS: partículas sólidas produzidas por ruptura mecânica de sólidos, que se diferenciam das poeiras por
terem forma alongada, com comprimento de três a cinco vezes superior ao seu diâmetro. Exemplos: fibra
mineral de asbestos, vidros e cerâmica.

Se existir exposição de trabalhador a algum agente químico, é fundamental que a


empresa possua um inventário dos agentes químicos utilizados em suas atividades laborais,
com identificação de cada agente e com as respectivas fichas com dados de segurança do
produto químico, conforme previsto na Norma Regulamentadora n° 26 (NR-26) - Sinalização
de Segurança.

AGENTE BIOLÓGICO:
Agentes biológicos são microrganismos, parasitas ou materiais originados de
organismos que, em função de sua natureza e do tipo de exposição, são capazes de
acarretar lesão ou agravo à saúde do trabalhador.
Exemplos: Fungos, vírus e bactérias.
Microrganismos, parasitas ou materiais originados de organismos que, em função de
sua natureza e do tipo de exposição, são capazes de acarretar lesão ou agravo à saúde do
trabalhador. Exemplos: bactéria Bacillus anthracis, vírus linfotrópico da célula T humana, príon
agente de doença de Creutzfeldt-Jakob, fungo Coccidioides immitis.
Conforme o anexo 14 da NR15, as relação das atividades que envolvem agentes
biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa.

Insalubridade de grau máximo


Trabalho ou operações, em contato permanente com:
- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;
- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas
(carbunculose, brucelose, tuberculose);
- esgotos (galerias e tanques); e
- lixo urbano (coleta e industrialização).

Insalubridade de grau médio


Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:
- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados
aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que
manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);
- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais
(aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);
- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos;
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico);
- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico);
- cemitérios (exumação de corpos);
- estábulos e cavalariças; e
- resíduos de animais deteriorados.

7.1.2. Fatores de Riscos Operacionais

FATORES ERGONÔMICOS
Fator de risco ergonômico é todo perigo relacionado às condições de trabalho que
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incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais; ao


mobiliário dos postos de trabalho; ao trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas
manuais; às condições de conforto no ambiente de trabalho e à própria organização do
trabalho, nos termos da Norma Regulamentadora n° 17 (NR-17).

Exemplos: Levantamento e carregamento de objetos pesados; posto de trabalho ou


mobiliário inadequado; trabalho repetitivo; sobrecarrega muscular estática ou dinâmica do
tronco, do pescoço, da cabeça, dos membros superiores e dos membros inferiores; posturas
extremas ou nocivas; uso excessivo de força muscular; metas incompatíveis com as
condições de trabalho e tempo oferecidas.
O objetivo da ERGONOMIA é permitir a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar conforto,
segurança, saúde e desempenho eficiente no trabalho.
A falta de adaptação das condições de trabalho pode ocasionar diversas lesões e
agravos à saúde do trabalhador, desde lesões do sistema osteomuscular, transtornos dos
nervos, das raízes e dos plexos nervosos até transtornos mentais e comportamentais.
Dentre outros aspectos previstos na Norma Regulamentadora n° 17 (NR-17),
destacam-se as condições de trabalho descritas a seguir.
O levantamento, transporte e descarga de materiais incluem todas as atividades em que os trabalhadores
movimentam as cargas individualmente, pegando, depositando e transportando-as, de forma não ocasional. Também
incluem as atividades de puxar e empurrar cargas com o auxílio de equipamentos, como transpaleteiras. Não deverá
ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer
sua saúde ou sua segurança.

O mobiliário dos postos de trabalho deve ser concebido com regulagens que permitam ao trabalhador adaptá-lo às
suas características como altura, peso, comprimento das pernas, entre outras e à natureza do trabalho a ser
desenvolvido. Sempre que o trabalho puder ser executado alternando a posição de pé com a posição sentada, o posto
de trabalho deve ser planejado ou adaptado para favorecer a alternância das posições.

No trabalho com máquinas e equipamentos, a localização e o posicionamento de controles e comandos devem


facilitar o acesso, o manejo fácil e seguro e a visibilidade da informação do processo. As ferramentas manuais
devem possuir facilidade de uso e manuseio e evitar a compressão da palma da mão ou de um ou mais dedos em
arestas ou quinas vivas.

Sobre as condições de conforto no ambiente de trabalho, em todos os locais e situações de trabalho deve haver
iluminação, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade. A iluminação deve ser
projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.

Em relação à organização do trabalho, a empresa deve verificar se nas atividades realizadas pelo empregado são
exigidas posturas extremas ou nocivas, movimentos bruscos de impacto, uso excessivo de força muscular,
repetitividade ou exigência cognitiva que possa comprometer a segurança e saúde do trabalhador.

Para prevenir o adoecimento, deve-se promover a adequação de mobiliário e dos equipamentos dos
postos de trabalho, das condições ambientais de trabalho, como a acústica e a iluminação, e da própria
organização do trabalho.

FATORES DE RISCOS MECÂNICO OU DE ACIDENTES:


Caracterizados por situações perigosas que ameacem a segurança do trabalhador e
possam causar lesões.
Ex: quedas, máquinas/equipamentos sem proteção, falta de sinalização, ferramentas e
iluminação inapropriadas, componentes eletricos desprotegidos, incêndio, atmosferas
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explosivas etc.
Podem ser motivados por
ATO INSEGURO: relacionado a ações do próprio trabalhador, ex: desatenção, uso inadequado de EPI etc;
CONDIÇÃO INSEGURA:diz respeito ao ambiente ocupacional, ex: falta de barreiras de proteção, falta de
sinalização, máquinas defeituosas etc

7.2.Etapas do fluxograma do GRO e PGR

META: PLANEJAR, isto é, levantar os perigos, identificar os fatores de riscos


ambientais presentes e avaliar os riscos a níveis mínimos e no
máximo compatíveis de tolerância das NRs, onde porventura existir, para que se faça cumprir
as etapas do fluxograma do GRO e do PGR:

8. LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE PERIGOS

Em conformidade ao item 1.5.4 na NR-01 (2020), o levantamento preliminar dos


perigos vinculados às atividades a serem desempenhadas na obra foi no
estabelecimento, baseando-se pelas atividades executadas e para as etapas futuras
consideramos atividades semelhantes semelhantes na TCMA - Tecnologia em
Construções e Meio Ambiente Ltda, foi feito o estudo com grupos de amostragem no
modelo GSE (Grupo Silmilares de Exposição).
Na identificação de perigos foram abordados os perigos externos previsíveis
relacionados às atividades desempenhadas na obras que possam afetar a saúde e segurança
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no trabalho.
Neste levantamento preliminar são contextualiazadas as atividades programadas
para serem desenvolvidas nessa obra até sua conclusão. Isto é, conconforme o planejado
as evoluções da obra que se efetivarem estão resguardadas quanto aos perigos previamente
levantados, analisados, avaliados e condicionados às tratativas e medidas de controle
necessárias.

8.1. Dados especificos da obra

Foi promovida uma analise global para a compreesão de tudo que se estabele para
essa obra proposta. Esse estudo é composto por analise dos projetos, do cronograma fisico
com a descrição das atividades, visitas e entrevistas (com administradores, engenheiros,
trabalhadores e parceiros) para conhecer o ambiente, coletar informações, quantificar os
equipamentos, máquinas e ferramentas empregadas nas tarefas.
Foram mensuradas todas as atividades do estabelecimento abrandido por esse PGR.
Também, foi considerado como as atividades e como se dará no ambiente a ser
compartilhado pela evulução do obra com a construção existente.
No levantamento, obteu-se as principais previsões da obra, tais como layout,
dimensão, prazo previsto para ser executado, detalhamento das etapas (conforme o
cronograma físico) e compreensão das atividades e possíveis riscos pertinentes aos recursos,
serviços e funções para conclusão do contrato.
A partir da compreensão dos dados específicos da obra é que foram mensuradas e
registradas as informações pertinentes à caracterização do processo produtivo e ambiente de
trabalho.
Diante disso, esboça-se o processo produtivo pelas etapas, item 8.1.2 somadas aos
recurso, item 8.1.1.
Ademais na identificação dos riscos, item 09, considera-se os ambientes,
desmembrados, com esboça das atividades de cada setor operacional e riscos gerados
nesses processos e posição das áreas produtivas no layout do canteiro da obra.
Desse modo, registram-se as principais observâncias dos recursos e etapa da obra:

8.1.1. Recursos

Máquinas e equipamentos utilizados na obra


• As máquinas e equipamentos elétricos deverão ser aterradas adequadamente, a
haste de cobre, a anel de aterramento e/ou ao aterramento definitivo da
edificação.
• Todos os operadores de máquinas e equipamentos receberão instruções via
Ordem de Serviço sobre os métodos mais seguros para cada operação, assim
como treinamentos específicos.
• Adota-se-ão constantes inspeções nas máquinas e equipamentos, antes de
iniciarem os trabalhos, o profissional deve fazer uma conferência adotando
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orientações de segurança dos fabricantes e do programa de segurança.


TABELA 8: MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA OBRA
Máquinas e equipamentos Empresa
Alicates próprio
Arcos de Serra próprio
Betoneira próprio
Bombas para água próprio
Caminhão Munck próprio
Chaves próprio
Discos de Corte próprio
Ferramentas manuais diversas próprio
Furadeira manual próprio
Lixadeiras próprio
Martelos próprio
Parafusadeira próprio
Picaretas próprio
Policorte próprio
Serra circular de bancada próprio
Serra circular manual próprio
Talhadeiras próprio
Vibrador de concreto próprio

No memorial descritivo há previsão de:


TABELA 9: MATERIAIS E EQUIPAMENTOS CONFORME O MEMORIAL DESCRITIVO DA OBRA
MATERIAIS EQUIPAMENTOS

- cimento Portland CP-32; a) sondas rotativas;


- areia média lavada; b) perfuratrizes rotativas, ou roto-
percussivas;
- aço CA-50A; com fyk > 500 Mpa
c) bombas para injeção de argamassa;
- argamassa composta com os materiais
ora indicados através de traço com d) macacos extratores hidráulicos;
resistência mínima de projeto em fck ≥ e) misturador de argamassa;
25MPa, com consumo mínimo de cimento
de 600 kgf/m3 f) compressores;
g) tubos de perfuração de aço
rosqueáveis;
h) tubos de PVC;
i) tricones de wídia;
j) sapatas de wídia;
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k) bits para perfuração em rocha;


l) martelo pneumáticos de superfície e
de fundo.

Recursos Humanos e Contratações para essa obra:


TABELA 10: QUANTITATIVO DE TRABALHADORES (POR FUNÇÃO E SEXO)

PROFISSIONAL QUANTIDADE SEXO


Engenheiro 1 Homem
Administrativo 1 Homem
Motorista 1 Homem
Mestre da Obra 1 Homem
Encarregado 2 Homens
Armador 5 Homem
Carpinteiro 5 Homens
Ajudante 5 Homens
Cozinheira 1 Mulher
Total previsto: 22 HeM

Para está obra estão detalhados os serviços condizentes às atribuições/funções


listadas, para atuação nos primeiros 06 meses da obra, com a previsão de aproximadamete
22 trabalhadores in loco, podendo ter variações de até 4 trabalhadores, pra mais ou pra
menos, a depender das etapas construtivas.
Nesse sentido podemos considerar o quantitativo máximo de até 26 trabalhadores
in loco, tanto para o dimenssionamento da CIPA, como também para as condições da área de
vivência e demais ambientes de higiene que devem ser adequados para trabalhadores do
sexo masculino e feminino (já que para a função cozinheira é prevista uma trabalhadora
mulher, e sua dignidade e privacidade deve ser resguardada no ambiente).

Jornada de trabalho:
De segunda a quinta: Entrada: 7:00, Intervalo: 11:00 a 12:00, Saída: 17:00
Sexta: Entrada: 7:00, Intervalo: 11:00 a 12:00, Saída: 16:00

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FIGURA 4: ACORDO PARA COMPENSAÇÃO DE HORAS DE TRABALHO

8.1.2. Apresentação e Etapas da Obra

De acordo com os termos da PROPOSTA COMERCIAL: 15/2023, o objeto do contrato,


corresponde à Contratação de empresa de engenharia especializada para construção de
ponte em concreto armado sobre o Rio Meia Ponte, situada entre os municípios de Goiatuba
e Panamá, execução na modalidade de empreitada global.
A mobilização da mão-de-obra e dos equipamentos, ocorrerão em até 30 (trinta) dias
da assinatura do contrato ou na ausência deste, a assinatura de aceite da presente proposta.
O cronograma da obra é de 360 (trezentos e sessenta dias) dias contados a partir da
emissão da Ordem de Serviço.
Os acessos e liberação da área pela GOIASA devem ser realizados antes da emissão
da Ordem de Serviço, viabilizando o início dos serviços ora propostos..
Contrato: GOI.ADM.4851.23- REV0 Celebrado em: 02/08/2023
Data de Assinatura: 02/08/2023
Período de abrangência: 02/08/2023 à 02/08/2024

Caracterização do Empreendimento: Trata-se da implantação de uma ponte de


concreto armado, execução de uma ponte em concreto armado sobre o rio meia ponte. A
ponte desenvolve-se em tangente horizontal e vertical.
classe tipo 45 toneladas, com 5 vãos livres de 30,00 metros, contendo 20 (unidades)
vigas longarinas prémoldadas e protêndidas no local pesando 60 toneladas cada, lançadas
por meio de equipamento de treliça

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lançadeira, fundação em estaca raiz: em solo 646,00 metors (d=40cm); em rocha


981,00 metros (d=31cm), escoramento em
madeira (eucalipto de reflorestamento), serviços de terraplanagem para o
encabeçamento da ponte, e pavimentação
com concreto betuminoso usinado à quente (cbuq) em 145,00 m3.
• A extensão total da ponte é de 150,00 metros.
• A largura total do estrado é de 10,40m assim subdividido: duas faixas de rolamento de 3,50m, dois
afastamentos de 1,30, e duas barreiras New Jersey de 0,40m.
• classe tipo 45 toneladas, com 5 vãos livres de 30,00 metros, contendo 20 (unidades) vigas longarinas
prémoldadas e protêndidas no local pesando 60 toneladas cada, lançadas por meio de equipamento de
treliça lançadeira.
• As longarinas têm altura constante de 2,20m e largura de 0,50m.
• As lajes têm espessura de 0,25m no centro e 0,35m junto aos apoios, e terão inclinação variável.
• Os encontros terão alas de retorno de 2,50m.
• Para drenagem serão utilizados drenos de PVC com diâmetro de 100mm localizados junto aos
acostamentos.
• No projeto, adequou-se uma pingadeira nas bordas do tabuleiro.
• A mesoestrutura é constituída por dois pórticos em concreto armado, que transferem as cargas para as
fundações.
• Os pilares possuem diâmetro de 1,00m e altura variável de 7,80m para o apoio inicial a 4,00m para o
apoio final.
• A vinculação da super e mesoestrutura no apoios é feita por meio de aparelhos de apoio de elastômero
fretado que devem seguir o preconizado nas seguintes normas abaixo:
NBR 9783 - Aparelhos de Apoio de Elastômero Fretado;
NBR 9784 - Aparelhos de Apoio de Elastômero - Compressão simples;
NBR 9785 - Aparelhos de Apoio de Elastômero – Distorção;
NBR 9786 - Aparelhos de Apoio de Elastômero – Deslizamento."
• A fundação será profunda, com estaca raiz, unidas por bloco de coroamento e sua execução deverá
seguir o preconizado na NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações.
• A execução de tubulões a ar comprimido é vedada pela portaria nº 3.733 de 10 de Fevereiro de
2020.
• Classe da obra: Trem Tipo Classe 45 da NBR 7188
• Concreto Estrutural utilizado:
− Meso e Infra-estrutura: fck = 30 MPa
− Superestrutura: 30 Mpa

Escopo
ID SERVIÇOS UNID. QNT

1 ADMINISTRAÇÃO, CANTEIRO E MOBILIZAÇÃO


1,
1.1 ADMINISTRAÇÃO LOCAL - TIPO F un
00
1,
1.2 CANTEIRO DE OBRA - TIPO F un
00
2,
1.3 MOBILIZAÇÃO / DESMOBILIZAÇÃO un
00

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2 TERRAPLANAGEM
10
.7
21 ESCAV. E CARGA 1ª CATEG. - SEM TRANSPORTE m³ 03
,7
5
10
7.
2.2 TRANSPORTE LOCAL MAT. 1ª CATEG. C/ BASCULANTE 10M³ - DMT>10,0KM m³km 03
7,
50
8.
56
2.3 COMPACTAÇÃO A 95% DO PROCTOR NORMAL m³
3,
00

3 PAVIMENTAÇÃO
19
3.1 FORNECIMENTO DE CAP-50/70 T ,1
7
19
3.2 TRANSPORTE COMERCIAL DE MATERIAL BETUMINOSO T ,1
7
14
3.3 CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE CBUQ (BC/AC) m³ 5,
26
62
.5
3.4 TRANSPORTE COMERCIAL DE MASSA (CBUQ) t x km 00
,0
0

4 OBRAS COMPLEMENTARES
60
4.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL COM RESINA ACRÍLICA m² ,0
0
15
4.2 TACHA REFLETIVA BIDIRECIONAL un 0,
00
6,
4.3 SINALIZAÇÃO VERTICAL C/PINTURA ELETROSTÁTICA SEMI-REFLETIVA m²
00

5 SERVIÇOS DIVERSOS
24
5.1 GABIÕES (1,00 M) m³ 0,
00

6 SERVIÇOS PROVISÓRIOS
6.1 ENSECADEIRA
46
6.1.1 ESCAVAÇÃO, CARGA E TRANSPORTE DE MATERIAL DE 1ª CATEGORIA ATÉ 50M m3 3,27 8,
80
3.
ESCAV., CARGA E TRANSP. 1ª CATEG. C/ CARREGADEIRA P/ PEQUENOS MOVIMENTOS 80
6.1.2
DE TERRA - (DT: 401 A 600M) 9,
00
6.1.3 ESPALHAMENTO DE MATERIAL 2.
93
40
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0,
00
3.
ESCAV., CARGA E TRANSP. 1ª CATEG. C/ CARREGADEIRA P/ PEQUENOS MOVIMENTOS
80
6.1.4 DE
9,
TERRA - (DT: 401 A 600M)
00
4.
27
6.1.5 ESPALHAMENTO DE MATERIAL EM BOTA-FORA
7,
80
6.2 ESTRUTURA PROVISÓRIA PARA APOIO LONGARINA (PÁTIO E PONTE)
18
6.2.1 ESCAVAÇÃO MANUAL MAT. 1ª CAT. m³ 0,
60
90
6.2.2 LASTRO DE PEDRA m³ ,3
0
8,
6.2.3 CONCRETO FCK=15 MPA m³
37
25
6.2.4 FORMA CHAPA COMPENSADA RESINADA 12 MM (INCLUSO DESFORMA) m2 0,
08
5.
AÇO CA50/60 AQUISIÇÃO, ARMAÇÃO E COLOCAÇÃO (INCLUSO PERDAS) - 37
6.2.5 Kg
INFRAESTRUTURA 0,
24
53
6.2.6 CONCRETO FCK=30 MPA COM ADITIVO m³ ,7
0
10
6.2.7 DEMOLIÇÃO DE CONCRETO ARMADO m³ ,7
4

7 INFRA-ESTRUTURA
7.1 ESTACA RAIZ
2,
7.1.1 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA EXECUÇÃO ESTACA RAIZ un
00
1,
7.1.2 MUDANÇA DE MARGEM DE EQUIPAMENTOS PARA EXECUÇÃO DE ESTACA RAIZ un
00
64
7.1.3 ESTACA RAIZ PERFURADA NO SOLO COM D=40CM m 6,
00
98
7.1.4 ESTACA RAIZ PERFURADA NA ROCA COM D=31CM m 1,
00
2,
7.1.5 ENSAIO DE CAPACIDADE DE CARGA EM ESTACA un
00
28
.0
AÇO CA50/60 AQUISIÇÃO, ARMAÇÃO E COLOCAÇÃO (INCLUSO PERDAS) -
7.1.6 Kg 83
INFRAESTRUTURA
,9
2
TUBO DE REVESTIMENTO EM AÇO CARBONO SCHEDULE 40 PARA ESTACA RAIZ - 11
7.1.7 PONTEIRA m 2,
SCHEDULE 80, D=323,8 MM, PESO 90 KG/M 00
98
7.1.8 ARRAZAMENTO DE ESTACA un ,0
0
7.2 BLOCOS DE VIGAS DE TRAVAMENTO
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13
7.2.1 ESCAVAÇÃO MANUAL MAT. 1ª CAT. m³ 8,
11
18
7.2.2 LASTRO DE PEDRA m³ ,0
0
13
7.2.3 CONCRETO FCK=15 MPA m³ ,2
8
17
7.2.4 FORMA CHAPA COMPENSADA RESINADA 12 MM (INCLUSO DESFORMA) m2 0,
22
7.2.5 Kg 13
.4
AÇO CA50/60 AQUISIÇÃO, ARMAÇÃO E COLOCAÇÃO (INCLUSO PERDAS) -
18
INFRAESTRUTURA
,0
0
11
7.2.6 CONCRETO FCK=30 MPA COM ADITIVO m³ 5,
23

8 MESO-ESTRUTURA
8.1 PILARES
66
8.1.1 FORMA CHAPA COMPENSADA RESINADA 12 MM (INCLUSO DESFORMA) m2 ,7
3
2.
AÇO CA50/60 AQUISIÇÃO, ARMAÇÃO E COLOCAÇÃO (INCLUSO PERDAS) - 73
8.1.2 Kg
INFRAESTRUTURA 6,
00
15
8.1.3 CONCRETO FCK=30 MPA COM ADITIVO m³ ,0
1
8.2 VIGAS TRAVESSA
1.
19
8.2.1 ESCORAMENTO PARA PONTE m³
7,
47
30
8.2.2 FORMA CHAPA COMPENSADA RESINADA 12 MM (INCLUSO DESFORMA) m2 1,
48
AÇO CA50/60 AQUISIÇÃO, ARMAÇÃO E COLOCAÇÃO (INCLUSO PERDAS) -
8.2.3 Kg 13.162,00
INFRAESTRUTURA
8.2.4 CONCRETO FCK=30 MPA COM ADITIVO m³ 115,16
8.2.5 NEOPRENE Kg 1.210,24

9 SUPER-ESTRUTURA
9.1 VIGAS LONGARINAS
9.1.1 CONCRETO FCK=15 MPA m³ 42,00
9.1.2 FORMA CHAPA COMPENSADA RESINADA 12 MM (INCLUSO DESFORMA) m2 2.792,60
AÇO CA50/60 AQUISIÇÃO, ARMAÇÃO E COLOCAÇÃO (INCLUSO PERDAS) -
9.1.3 Kg 34.859,00
INFRAESTRUTURA
9.1.4 CONCRETO FCK=35 MPA COM ADITIVO m³ 391,80
FORNECIMENTO, CORTE E COLOCAÇÃO DE
9.1.5 Kg 29.406,00
CABO CP-190 RB D=12,7mm C/ ADERÊNCIA
FORNECIMENTO, CORTE E COLOCAÇÃO DE BAINHA METÁLICA D=70,0mm P/ 12
9.1.6 m 3.094,00
CORDOALHAS (D=12,7mm) - MAC
9.1.7 FORNECIMENTO E COLOCAÇÃO DE ANCORAGENS ATIVAS, PROTENSÃO E INJEÇÃO DE un 200,00

42
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NATA DE CIMENTO (12 CORDOALHAS D=12,7mm) - MAC


9.2 PRÉ-LAJES
9.2.1 CONCRETO FCK=15 MPA m³ 9,00
9.2.2 FORMA CHAPA COMPENSADA RESINADA 12 MM (INCLUSO DESFORMA) m2 236,83
AÇO CA50/60 AQUISIÇÃO, ARMAÇÃO E COLOCAÇÃO (INCLUSO PERDAS) -
9.2.3 Kg 17.168,08
INFRAESTRUTURA
9.2.4 CONCRETO FCK=30 MPA COM ADITIVO m³ 83,75
9.3 LANÇAMENTO DE VIGAS LONGARINAS E PRÉ-LAJES
9.3.1 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE TRELIÇA LANÇADEIRA un 2,00
9.3.2 MONTAGEM E DESMONTAGEM DE TRELIÇA LANÇADEIRA un 2,00
9.3.3 LANÇAMENTO DE VIGAS COM TRELIÇA LANÇADEIRA un 20,00
9.3.4 TRANSLADO, LANÇAMENTO E POSICIONAMENTO DE PRÉ-LAJES un 435,00
9.4 TRANSVERSINAS, CORTINAS E ALAS
9.4.1 FORMA CHAPA COMPENSADA RESINADA 12 MM (INCLUSO DESFORMA) m2 305,12
AÇO CA50/60 AQUISIÇÃO, ARMAÇÃO E COLOCAÇÃO (INCLUSO PERDAS) -
9.4.2 Kg 4.470,50
INFRAESTRUTURA
9.4.3 CONCRETO FCK=30 MPA COM ADITIVO m³ 35,82
9.5 LAJE E GUARDA-RODA
9.5.1 FORMA CHAPA COMPENSADA RESINADA 12 MM (INCLUSO DESFORMA) m2 704,10
AÇO CA50/60 AQUISIÇÃO, ARMAÇÃO E COLOCAÇÃO (INCLUSO PERDAS) -
9.5.2 Kg 43.427,00
INFRAESTRUTURA
9.5.3 CONCRETO FCK=30 MPA COM ADITIVO m³ 280,15
9.5.4 DRENOS 100 MM un 64,00
9.6 LAJE DE TRANSIÇÃO
9.6.1 LASTRO DE PEDRA m³ 8,23
9.6.2 CONCRETO FCK=15 MPA m³ 8,23
9.6.3 FORMA CHAPA COMPENSADA RESINADA 12 MM (INCLUSO DESFORMA) m2 16,32
AÇO CA50/60 AQUISIÇÃO, ARMAÇÃO E COLOCAÇÃO (INCLUSO PERDAS) -
9.6.4 Kg 2.875,50
INFRAESTRUTURA
9.6.5 CONCRETO FCK=30 MPA COM ADITIVO m³ 23,04

10 DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS


10.1 Resíduos Classe A m³ 50,00
10.2 Resíduos Classe B m³ 245,50
10.3 Transporte m³ 295,50

11 LIMPEZA FINAL
11.1 LIMPEZA GERAL m2 5.168,00

12 TRANSPORTES
12.1 TRANSPORTE COMERCIAL DE MATERIAL BÁSICO tkm 338.387,10
12.2 TRANSPORTE COMERCIAL DE AGREGADOS - OAE tkm 69.801,78

8.1.3. Canteiro de obras

O dimensionamento do canteiro está sendo viabilizado em decorrencia ds


interferencias de preservação ambiental e melhor alocação dos ambientes de trabalho a fim
de otimizar os ambientes com maior segurança e dignidade aos ocupantes e trabalhadores,
bem como a salvaguarda da mata e areas adjacentes ao rio.
Nesse sentido, o layout seguira as orientações do item 14.1 - Orientações para
Implantação do Canteiro (neste documento) e seu layout será acrescentado como anexo no
prazo máximo de 30 dias contados da elaboração deste PGR.

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Observações:

O fornecimento de água será de cisterna escavada no solo dentro do


canteiro de obras, e filtrada, com a instalação de um filtro biologico feito artesanalmente na
caixa d’água a ser instalada no canteiros de obras e com decantador de resíduos antes da
passagem da água para a caixada caixa. Dessa forma, a água da cisterna será bombeada
com destino a uma caixa d’água e passará por um filtro de areia antes de ser armazenada, de
modo que serão retiradas parte da turbidez, particulados e pequena quantidade de material
emulsionado.

Todo o fornecimento de água do canteiro todo, passará pela caixa


d’água (que abastece todo o canteiro de obras para o uso comum dos funcionários) de modo
que toda água já está filtrada para uso coletivo. Ademais, na cozinha será instalado um filtro
purificador de torneira, reforçando as condições salubres da água para consumo (água
potável).

Além disso, a empresa disponibilizará um bebedouro industrial, com filtro


de carvão ativado, que refrigera 100 litros de água, capaz de fornecer, portanto, água potável
e resfriada para o consumo dos funcionários, conforme já é utilizado em outras obras da
TCMA que foi inspecionada (nesse ano em 2023) e foi verificado ser água fresca, potável e
filtrada como estabele o item 18.5.6 da NR18 (2022, p. 4). Em paralelo, o bebedeouro
atende a exigencia da NR 18 de proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 25 (vinte
e cinco) trabalhadores ou fração, sendo que a previsão de trabalhadores in loco é de 22
trabalhadores nos primeiros 06 meses e não atingiu o quantitativo que justifique um segundo
bebedouro.

Sequenciamente, dada esta compreensão, quanto as condições


sanitárias vale ressaltar que no canteiro já está sendo providenciada a construção de uma
fossa séptica com sumidouro, e estarão prontos antes do inicio das atividades in loco.

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Alojamento

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Layout

Quanto as demais condições de Dignidade e Conforto no canteiro de


obras, será tratado no anexo 7 desse PGR.

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Cronograma

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TABELA 11: DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES POR FUNÇÃO


Possíveis
FUNÇÃO DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
Perigos
Faz o controle operacional das áreas de trabalho; implementam atividades
e coordenam sua execução; assessoram a diretoria e setores da empresa,
principalmente com troca de informações para a engenharia. Na área de
atuação, gerenciam recursos humanos quanto ao desempenhar das Físicos
tarefas, administram recursos materiais e promovem condições de Químicos
Mestre da
segurança, saúde, preservação ambiental e qualidade. Elabora e Biológicos
Obra
estabelece estratégias de bem estar entre os demais trabalhadores, faz Ergonômicos
leitura de projetos e esboços reproduzindo os projetos para melhor Acidentes
compreenção da equipe, auxilia nas atividades adjacentes, sobretudo no
auxílio de boas cndições de higiene, organização e segurança no canteiro
de obra.
Programação do cronograma e das etpatas dos projetos de engenharia;
executar obras; planejar, orçar e contratar empreendimentos; coordenar a
Físicos
operação e a manutenção dos mesmos. Controlar a qualidade dos
Químicos
suprimentos e serviços comprados e executados. Elaborar normas e
Engenheiro Biológicos
documentação técnica.demais trabalhadores, faz leitura de projetos e
Ergonômicos
esboços reproduzindo os projetos para melhor compreenção da equipe,
Acidentes
auxilia nas atividades adjacentes, sobretudo no auxílio de boas cndições de
higiene, organização e segurança no canteiro de obra.
Rotina de tarefas em suporte documental e com auxílio nos processos de
admissão, demissão e fechamento de ponto, acompanhar a compra de
materiais, controlar o fluxo de caixa e de notas fiscais, gerar, escnear,
imprimir, arquivar e enviar documentos relacionados a organização Ergonômicos
Administrativo
administrativa, fiscal e financeira. Manter relação com parceiros, cliente e
fornecedores por varios canais de comunicação, prestando-lhes relatórios,
propostas, dados e programações, lançando pagamentos e promovendo o
funcionamento administrativo em todos os processos e tarefas adjacentes.
Elabora planos estratégicos na funcionalidade do canteiro e executam
serviços de suporte administrativo nas áreas operacional e também
promove adequações para areas de vivência no canteiro; fazem
programações de logística e de abastecimento de recurso; tratam de
documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente
Físicos
aos mesmos. Atuam na gestão in loco atendendo trabalhadores,
Químicos
terceirizados e fornecedores em suas demandas, prestam informações e
Encarregado Biológicos
enviam documentos pertinentes ao setore relacionados com apoio
Ergonômicos
administrativo e organizacional no estabelecimento. Supervisiona
Acidentes
colaboradores e atende suas necessidades, bem como organiza e orienta
quanto às inconformidades e adverte atos inseguros e/ou falhas
operacionais ou comportamentais; faz leitura e execução de projetos,
acompanha cronograma e medições de obras e controla equipamentos,
contratação de serviços e matéria-prima.
Armador, - Realiza a montagem de armações e estruturas de concreto e aço em obras, Físicos
aplica pilares, vigas e lajes e confere material a ser utilizado. Químicos
- Preparar a confecção de armações de estruturas de concreto e de corpos Biológicos
de prova: Ergonômicos
Interpretar projetos de arquitetura e estrutural; definir o local de trabalho; Acidentes
montar bancadas; montar máquinas de-corte; relacionar materiais para
armação de ferragens; selecionar vergalhões; medir ferragens e armações.
- Cortar ferragens:Analisar medidas das peças para corte; esboçar o
processo de corte; definir o corte nas barras conforme o comprimento das
peças; montar gabaritos para corte; serrar peças conforme o projeto; cortar
peças conforme o projeto.
- Dobrar ferragens: Analisar as características de armações; fixar pinos em
bancadas; montar gabarito para dobragem.
- Montar armações:Identificar as barras de distribuição de armações; Montar

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e emendar barras de distribuição;Marcar espaçamentos e montar estribos.


- Aplicar armações:Posicionar armações conforme gabaritos; identificar as
posições de montagem das vigas; fixar espaçadores esternos às armações;
unir armações de fundações, vigas e pilares; Amarrar ferragens de lajes em
vigas.
- Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de
complexidade associadas ao ambiente organizacional.
- Efetuar trabalhos de carpintaria, cortando, armando, instalando e reparando
peças de madeira, utilizando ferramentas manuais e mecânicas.
- Construir, encaixar e manter no local das obras, armações de madeira e
escoras de sustentação dos empreendimentos, pontes, lajes, e demais
comompontes e das obras similares, utilizando processos e ferramentas
adequadas para compor a obra.
- Construir formas de madeira para concretagem.
- Reparar elementos de madeira, substituir total ou parcialmente,
peças desajustadas ou deterioradas ou fixando partes soltas.
- Aferir ferramentas de corte.
- Pode especializar-se em determinado tipo de trabalho de obras a ser Físicos
designado de acordo com a especialização. Químicos
Carpinteiro,
- Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade Biológicos
associadas ao ambiente organizacional. Ergonômicos
- Construir, encaixar e manter no local das obras, armações de madeira dos Acidentes
pilares e vigas e das obras similares, utilizando processos e ferramentas
adequadas para compor alvenarias, armações delajes ou coberturas,
andaimes e elementos afins.
- Planeja trabalhos de carpintaria adequado aos projetos, criando as peças a
serem concretadas; fazendo a cofragens metálicas e adequações seja pela
construção e/ou reparação de peças em madeira.
- Confecciona formas de madeira e forro de laje (painéis) ou peças
estruturais de sustentação, acomodação e/ou apoio para a concretagem.
- Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de
complexidade associadas ao ambiente organizacional.
- Manuseia materias da obra dando atenção aos detalhes para mitigar
possíveis erros e imperfeições.
-Tem que auxiliar no fornecimento de materiais para armadores e
carpinteiros, auxiliar na central de concreto, reabastecer os materiais
- Contribui com tarefas na etapas de produção, tais como,dar apoio para a
montagem de formas, ou demais atividades de mesma natureza e nivel de
complexidade.
- Contar ferragens, a ajudar nas medições para cortes, dar apoio aos
armadores.
Físicos
- Operar betoneiras e ferramentas manuais para preparar a composição de
Químicos
Ajudante, mistura, cimento, areias, brita, pedra, dosando as quantidades para obter
Biológicos
argamassa desejada;
Ergonômicos
- Demais atividades operacionais no canteiro de obras; tais com transporte
Acidentes
de materiais com carrinho de mão,
- Atividades civil de concretar, rebocar; armar e desmontar andaimes para
execução das obras desejadas e executar outras tarefas de mesma natureza
e nível de complexidade associadas ao ambiente organizacional.
- Coopera com a organização no canteiro;
- Participa da produção com trabalhos manuais ou com auxilio de
equipamentos e ferramentas, tais como picaretas, pá, trado, betoneiras etc,
sob supervisão constante e atuando de acordo com procedimentos técnicos
e normas de segurança, qualidade e meio ambiente.
Preparar alimentos de modo que assegure a qualidade, higiene, sabor,
aroma e apresentação da refeição (café da manhã, almoço, café com lanche
Físicos
da tarde e jantar
Cozinheira, Biológicos
- Cortar legumes e carnes para separar as porções, lavar bem as verduras e
Ergonômicos
folhagens usadas cruas na preparação da salada
Acidentes
- Demais atividades operacionais no canteiro de obras condizentes as
adequações derefeições, zelar da area de vivencia, manter a organização da
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cozinha e higiene dos ambientes adjacentes, preservando as condições de


bem-estar e higiene para todos
- executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade
associadas ao ambiente organizacional.

8.2. Levantamento dos Fatores de Riscos Ambientais e Operacionais

A partir do tópico anterior, da compreensão global desse empreendimento, dos dados


da empresa e de obras semelhantes e das referencias bibliográficas, sobretudo das Normas
Regulamentadoras, foi feito o LEVANTAMENTO DOS PERIGOS e FATORES DE RISCO (em
conformidade o referencial apresentado no item 7.1, desse PGR, combinado com o item
anterior, 8.1).
Analisadoss os dados específicos da obra, previstos, tais como: recursos (humanos e
materiais), processo produtivo e cronograma com descrição das tarefas que irão ser
desenvolvidas, fases da obra, a compreensão do layout a ser implantado e demais
diagnósticos capazes de levanta preliminarmente quais os possíveis agentes (fatores de
riscos) presentes nessa obra, nas tarefas e no ambiente.Separando-os em 2 subgrupos de
riscos ambientais (abarcados pela NR-09) e operacionais (de acidentes e ergonômicos-NR-
17). Por subgrupos os perigos são esquematizados em uma tabela composta por fonte
geradora do perigo, possível lesão ou agravo e trabalhadores sujeitos ao risco)

8.2.1. Fatores de Riscos Ambientais

Este tipo de risco são os reconhecidos e tratados nos anexos das atualizadas NR-09
(2020) e NR-15 (2021), mas também atendem e se completam com as Normas de Higiene
Ocupacional (NHOs) da Fundacentro, são riscos físicos, químicos e biológicos (vistos no item
7.1.1 desse PGR).
Nessa obra, foi levantado, conforme inventário dos fatores de riscos ambientais
apontado na tabela 2, com as constatações técnicas e levando em consideração as
percepções que os trabalhadores têm do processo produtivo e riscos ambientais.
Segue tabela com o levantamento dos perigos, possíveis lesões, fontes ou
circusntâncias geradoras e grupo de trabalhadores expostos, especifícos dessa obra:

TABELA 12: LEVANTAMENTO DOS PERIGOS RELACIONADOS AOS FATORES DE RISCOS AMBIENTAIS
Perigos Possíveis Lesões, Fontes/Circusntâncias Grupo de trabalhadores
Agravos à Saúde. Geradoras Sujeitos aos Riscos
FISICOS

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Mestre da Obra,
Serras (circular, de bancada, de
Encarregado,
mármore, makita), furadeira, Armador,
Perda Auditiva Induzida lixadeira, policorte, broca,
Ruído Carpinteiro,
por Ruído (PAIR) betoneira, Vibrador de concreto Ajudante,
máquinas e ferramentas Cozinheira,
combinadas em local fechado. Engenheiro
FÍSICOS

Fadiga nervosa, Uso das ferramentas para


irritabilidade; doenças demolição, cortes, lixamento e
vasculares, musculares remoção de escórias, Encarregado,
e neurológicas com furradeiras, serra circular, serra Armador,
Vibração Carpinteiro,
sintomas má de mármore (makita), serra de
coordenação, dores de bancada, policorte, broca, Ajudante,
cabeça, varizes, vibrador de concreto
inchaços nos membros. compressor.

Mestre da Obra,
Queimaduras, Encarregado,
Radiação
vermelhidão na pele, Armador,
não Exposição solar a céu aberto,
cansaço, perda de Carpinteiro,
ionizante
líquido, fadiga. Ajudante,

QUÍMICOS
Demolição; ruptura; moagem; Mestre da Obra,
Doenças respiratórias,
lixamento; trituração; Encarregado,
Poeiras alergias, irritação nos
serralheria; manipulação de Armador,
respiráveis olhos, nariz e peito,
gesso, minerais ou agregados Carpinteiro,
dores de cabeça,
(pedras, granito) Ajudante,
Dermatite, ulcerações ou
queimaduras na pele,
QUÍMICOS

alergias, irritação nos Mestre da Obra,


olhos, nariz e peito, dores Exposição de curta e/ou longa
Produto de cabeça, doenças
Encarregado,
duração, relacionadas ao Armador,
químico respiratórias, , coceiras,
contato com a pele, olhos ou Carpinteiro,
e/ou alergias, doenças do
sistema nervoso, doenças inalação de seus vapores, Ajudante,
substancias
nos rins e fígado, alguns névoas ou pó. Ex: Cimento, Cozinheira,
químicas.
tipos de câncer, argamassa, cola etc.
problemas de fertilidade,
infarto e demais
problemas no coração;

Biológicos
Corona- Pessoas, materiais e objetos
Covi-19 Mestre da Obra,
vírus contaminados.
BIOLÓGICOS

Encarregado,
Em caso de acidentes do
Clostridium Armador,
Tétano (A35.-) trabalho na construção civil ou
tetani Carpinteiro,
em acidentes de trajeto
Ajudante,
Arbovírus Exposição ao mosquito Cozinheira,
da Febre Febre Amarela (A95.-) transmissor, principalmente em Engenheiro
Amarela zonas endêmicas.

8.2.2. Fatores de Riscos Operacionais:

Este tipo de fator de perigo, apresentado no item 7.1.2 ocorre em operação de alguma
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função, ou seja, durante a execução do trabalho, podendo comprometer a segurança e/ou a


saúde do trabalhador.
Quanto aos fatores de riscos operacionais da obra deste PGR, segue tabela com o
levantamento dos perigos, possíveis lesões, fontes ou circusntâncias geradoras e
trabalhadores expostos:
TABELA 13: LEVANTAMENTO DE PERIGOS AOS FATORES DE RISCOS OPERACIONAIS
Perigos Possíveis Lesões, Fontes/Circusntâncias Trabalhadores Sujeitos
Agravos à Saúde. Geradoras aos Riscos
ACIDENTE OU MECÂNICO
Mestre da Obra,
Quedas com fraturas, Encarregado,
desmaios, Trabalho em andaime/escada Armador,
Altura
convulssões, com 2m ou mais de altura Carpinteiro,
ferimentos e até óbito. Ajudante,
Engenheiro
Desatenção, falta de
Batida Traumas e/ou
sinalização, alterações no
contra e ferimentos, expostos
espaço, pressa no serviço,
tombos ou não.
desorganização.
Esmagamento de Mestre da Obra,
Queda de mebros, cortes, Trabalho em baixo de andaime Encarregado,
Objetos fraturas, desmaios, ou com manuseio de objetos Armador,
cortes e óbito. Carpinteiro,
Ajudante,
Alergias, inflamações, Cobras, abelhas formigas, Cozinheira,
Picadas de
feridas, ratos e demais penhonhetos Engenheiro
ACIDENTE OU MECÂNICO

insetos e
envenenamento, que possam aparecer no
animais
doenças (ex: canteiro (ex: entre materiais
peçonhentos
leptospirose) etc armazenados)

Cortes e Mestre da Obra,


Cortes de mebros, Trabalhos e manuseios de
perfurações Encarregado,
perfurações, vidros, facas, pregos,
, ou Armador,
ferimentos em várias furadeiras, picaretas, barras de
ferimentos Carpinteiro,
partes do corpoe, ferros ou demais materias
semelhante Ajudante,
principalmente mãos e pontiagudos e cortantes ex:
em Cozinheira,
dedos e óbito. estiletes, facas.
membros Engenheiro

Luxação, torçao; Utilização inadequadas de


Trabalho Encarregado,
cortes de membros; Serras, lixadeiras, furadeiras
com Armador,
lesões a órgãos etc. Ferramentas não
ferramentas Carpinteiro,
internos e outros inspecionadas; equipe não
manuais de Ajudante,
tecidos brandos; treinada ou desqualificada;
alta rotação.
decepção e óbito desatenção, falta de EPI;

Choques, Instalação de paineis e


queimaduras disjuntores, adequações de Eletricista;
cutâneas, lesões a partes elétricas, máquinas e Engenheiro eletricista.
órgãos internos e equipamentos energizados (terceirizados)
Eletricidade
outros tecidos com inadequações ou
brandos, arritmias necessidades de ajustes sem
cardíacas e parada ter capacitação eletrica para a
respiratória tarefa.
ERGONOMICO
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Distensões
Levantamento e transporte
Condições de Musculares,
manual de peso,
trabalho não tendinites, bursites, Mestre da Obra,
ERGONÔMICOS

movimentações com técnica


adaptaveisàs lombalgias e dores Encarregado,
inadequada, más posturas,
caracteris- crônicas na coluna. Armador,
repetições ou monotonia dos
ticas Lesão por Esforço Carpinteiro,
músculos, nervos, ligamentos
psicofisio- Repetitivo (LER), Ajudante,
e tendões alturas de bancadas
lógicas do Distúrbios Cozinheira,
de trabalho inadequadas,
trabalhador Osteomusculares Engenheiro
postos de trabalho mal
(ergonomia) Relacionados ao
adaptados.
Trabalho (DORT).

O levantamento dos perigos identificados na tabela acima é originado pelo estudo nos
projetos da construção a ser executada dentro das condições identificadas no item 8.1 deste
PGR, considerndo suas etapas originais com instalações, métodos ou processos de trabalho
adequados às evoluções e sem grandes modificações de métodos ou processos de trabalho.
Por isso, para a manutenção da segurança, se forem modificadas as etapas previstas no item
8.1 (Dados Específicos da Obra) devem ser revistas às identificações considerando os
critérios estabelecidos para:
 Projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho: No Projeto
Conceitual, a Engenharia, com apoio das áreas de Segurança do Trabalho, avalia
dentro das estratégias de SST, quais os riscos ambientais que estão previstos no
projeto (instalações, área de vivência, equipamentos, posto de trabalho e condições
ambientais). Ademais, também estão pautados nas recomendações os métodos ou
processos de trabalho (normas de produção, modo operatório, exigencia de tempo,
conteúdo das tarefas, ritmos e cadência), prevendo, se possível, medidas de redução
e controle já na fase de concepção, bem como os recursos necessários para
monitoramento das exposições.

 Modificações de projetos, métodos ou processos de trabalho: A cada etapa da


obra implica modificações ou correções do projeto, a engenharia deve alinhar com a
Segurança do Trabalho para que sejam avaliados se há novos riscos ambientais ou
se os que estão previstos no PGR alteraram ou se ocorreram à eliminação dos
mesmos nos projetos, métodos ou processos de trabalho que demandarem variações
do que foi planejado.

 Manipulação de novos produtos químicos: Havendo algum produto novo para ser
introduzido no processo de trabalho (por exemplo, na fase de acabamento tintas e
solvetens diferentes dos catalogados no PGR), ou a ser armazenado no canteiro de
obras, deverá ter como base as informações sobre a toxicologia e suas
especificações de segurança contidas na Ficha de Informação de Segurança de
Produtos Químicos (FISPQ) do produto.
Se após a análise crítica das áreas envolvidas forem favoráveis para a manipulação e
armazenamento do referido produto, deverá ser feita avaliação ambiental
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9. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS.


9.3.1 A identificação das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos
e biológicos deverá considerar: a) descrição das atividades; b) identificação do
agente e formas de exposição; c) possíveis lesões ou agravos à saúde
relacionados às exposições identificadas; d) fatores determinantes da exposição;
e) medidas de prevenção já existentes; e f) identificação dos grupos de
trabalhadores expostos. (NR 09, SEPRT PORTARIA N.º 6.735, 2020)

Foram realizadas as inspeções/auditorias nas diversas atividades em distintas obras e


semelhantes áreas/locais para levantamentos dos dados catalogados.
Nessa fase, adotou-se a observação sistêmica, análises técnicas, entrevistas com os
colaboradores e pesquisa bibliográfica para enriquecimento da abordagem, e organização do
registro.

9.1. Condições Ambientais e Identificação dos Riscos por Setores

A análise das condições de trabalho foi realizada por subdivisão, do layout da obra,
mas também levando em consideração, função, descrição do local de trabalho, atividade
desenvolvida bem como, a identificação dos riscos potenciais, sobre os quais são sugeridas
medidas de controle para sua eliminação e/ou neutralização.
Foram analizados os ambientes subdivididos no espaço de trabalho, pois essa
repartição se efetivará durante as atividades, de tal forma que possibilite a maior eficiência e
segurança para a obra.
O layout do canteiro de obras, por ser um ambiente compartilhado foi adaptado por
técnicas de planejamento para que sua implantação, o fluxo de materiais, máquinas e
pessoas entre outros recurso necessários das instalações pudessem ser o mais bem
organizados de modo que as atividades de um setor não impactem riscos maiores nas tarefas
de setores paralelos.
Identifica-se as técnicas de planejamento, sua implantação, o fluxo de materiais,
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máquinas e pessoas e a implantação final das instalações provisórias.


Os elementos que constituem as áreas operacionais as atividades desenvolvidas e os
riscos potenciais identificados são:
TABELA 14: IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES NO CANTEIRO, ATIVIDADES E RISCOS POTENCIAIS
AMBIENTE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS RISCOS POTENCIAIS
Escritório Administrativas e cognitivas Ergonômicos e Acidentes
Armazenamento de estoque de materiais, Químicos, Ergonômicos e Acidentes,
Almoxarifado equipamentos, EPI’s identificados no controle Picadas de insetos e animais
e para a distribuição na etapa da obra peçonhentos
Armazenamento de maquinários, ferramentas
Depósitos e matéria prima em grande quantidade e/ou Químicos e Acidentes
de materiais para etapas futuras da obra
Ruído, Ergonômicos, Acidentes, poeiras
Central de Preparação de formas de madeira e estruturas
respiráveis, Picadas de insetos e
carpintariria de ancoragem ou sustentação em madeira
animais peçonhentos
Ruído, Vibração, Radiação não ionizante
Central de (soldas), Ergonômicos, Acidentes, Agentes
Corte e montagem das ferragens
armação químicos, Poeiras respiráveis e Fumos
metálicos
Central de Ruído, radiação não ionizante (exposição
concreto e Preparação de concreto e argamassa solar), Ergonômicos, Acidentes, Agentes
argamassa químicos e poeiras respiráveis
Ruído, vibração, radiação não ionizante
Áreas (exposição solar), Ergonômicos,
processo construtivo e atividades auxiliares
Operacionais Acidentes, Agentes químicos, poeiras
respiráveis e fumos metálicos.

9.2.Sinopse dos riscos identificados e precedência de avaliações

A partir dos levantamentos e das combinadas técnicas adotadas, os elementos que


constituem as áreas operacionais as atividades desenvolvidas demandarm quais os riscos
potenciais identificados e as medidas de avaliação selecionadas:
Foram analizados os ambientes subdivididos no espaço de trabalho, pois essa
repartição se efetivará durante as atividades, de tal forma que possibilite a maior eficiência
nas avaliações quantitativa e qualitativas.
A partir disso, fez-se a seleção das ferramentas e técnicas de avaliação de riscos mais
adequadas (ao risco ou circunstância em avaliação) para abordagem:
 - Avaliações quantitativas nas fontes geradoras de ruídos nas máquinas e área
produtiva;
 - Analise ergonômica (nos ambientes e atividade);
 - Analise global de documentos SST incluindo as avaliações do últimos
documentos de Segurança (PGRs, PCMATs e PPRAs, fichas de EPI, ASOs dos
funcionários combinadas às avaliações qualitativas e quantitativas do PLH).

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10. AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS


NR 09 item 9.4: Avaliação das Exposições Ocupacionais aos Agentes Físicos,
Químicos e Biológicos: Deve ser realizada análise preliminar das atividades de
trabalho e dos dados já disponíveis relativos aos agentes físicos, químicos e
biológicos, a fim de determinar a necessidade de adoção direta de medidas de
prevenção ou de realização de avaliações qualitativas ou, quando aplicáveis, de
avaliações quantitativas. (NR 09, SEPRT PORTARIA N.º 6.735, 2020, p. 2, grifo meu)

A determinação para avaliação dos riscos foi motivada pela Antecipação e


Reconhecimento dos riscos ambientais para as atividades previstas, feitas com Grupo
Homogêneo ou Similar de Exposição, classificados por função e atividade, de modo que, na
avaliação cumpram-se os parâmetros:
 Cada risco catalogado identifique o nível3 de risco ocupacional, determinado pela combinação da
severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua
ocorrência considerado pela rotina laboral.
 A gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde adota a magnitude da consequência e
o número de trabalhadores possivelmente afetados. Assim, pela magnitude considera as
consequências de ocorrência de acidentes ampliados.
 A gradação da probabilidade de ocorrência das lesões ou agravos à saúde é calculada.
 São consideradas as medidas de controle já padronizadas e existentes nos processos e
menssuradas sua eficácia.
 São consideradas a inspeções nos ambientes de trabalho, entrevistas dos funcionários,
referências e registros de dados para tratar os riscos ergonômicos e de acidentes na matriz de
risco.
 A avaliação quantitativa de agentes cuja exposição pode comprometer a salubridade do
trabalhador exige a determinação da intensidade, no caso de agentes físicos, e da concentração
ambiental, no caso dos agentes químicos.
O objetivo é dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento
das medidas de controle conforme orientação do item 9.4 da NR 09 (2020, p. 2). “ (...) a fim
de determinar a necessidade de adoção direta de medidas de prevenção ou de
realização de avaliações qualitativas ou, quando aplicáveis, de avaliações
quantitativas”.
Os riscos avaliados são os previstos na análise preliminar das atividades de trabalho e
dos dados já disponíveis nas NR relativos aos agentes físicos, químicos e biológicos, a fim de
determinar a necessidade de adoção direta de medidas de prevenção ou de realização de
avaliações qualitativas ou, quando aplicáveis, de avaliações quantitativas.
O resultado das avaliações é inserido no Inventário de Riscos deste PGR
conforme NR-09.4.3., organizados em uma tabela com distribuição na matriz de risco
(item 11.2. PGR)
Estas avaliações foram planejadas conforme cronograma e critérios abaixo:
3
A NR-15 trata em seus anexos da exposição dos trabalhadores a ruído, calor ambiente, radiações
ionizantes, trabalho sob condições hiperbáricas, radiações não ionizantes, vibrações, frio, umidade, agentes
químicos (incluindo benzeno), poeiras minerais (incluindo sílica, asbesto e manganês), além dos agentes
biológicos (NR-15 - PORTARIA MTP N° 426, 2021).
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 Para a determinação das avaliações das exposições dos GSE, foram consideradas a hierarquia das
atividades que apresentem Grau de Exposição ao risco Alto e Muito Alto para demandar avaliação
quantitativa complementar as avaliações qualitativas. A não existência destes graus implica na
determinação de graus considerados Moderados, Baixo e Muito Baixo, com o objetivo de validar a avaliação
qulitativa e obter dados estatísticos para subsidiar a necessidade de avaliações futuras.
 Foram priorizadas as atividades onde existe contato direto com os agentes mais agressivos, e que possuem
Limite de Exposição Ocupacional para curta duração (STEL), Valor Teto (VT) e dos agentes que estão
presentes em altas concentrações sem que haja controles eficazes de exposição.
 As avaliações quantitativas e/ou qualitativas são convencionadas com a analise técnica do Profissional
Legalmente Habilitado (PLH) em SST, distribuídas na Matriz de Risco para comprovarem os resultados
obtidos através das combinações das investigações de severidade e de probabilidade.
 Cada avaliação catalogada nesse PGR foi considerada pela condição da exposição por função
(representadas em GHE) e averiguadas as possibilidades de ocorrência e a tolerabilidade de cada agente.
Desse modo, foram avaliados além dos fatores de riscos considerados na NR-15 de insalubridade (os físico,
químicos e biológicos), também os riscos e perigos de acidentes/mecânicos e os riscos ergonômicos da
NR-17.
A avaliação dos riscos realizada com a Antecipação e Reconhecimento dos riscos
ambientais nas atividades da obra com Grupo Homogêneo ou Similar de Exposição,
classificados por função e atividade.
 A equipe de SST avaliou os riscos ocupacionais relativos aos perigos identificados, de
forma a manter informações para adoção de medidas de prevenção. Para cada risco foi
identificado e apresentado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da
severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de
sua ocorrência. A partir disso, fez-se a seleção das ferramentas e técnicas de avaliação
de riscos mais adequadas ao risco ou circunstância em avaliação.
 A gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde adotou a magnitude da
consequência e o número de trabalhadores possivelmente afetados. A magnitude
apontou as consequências de ocorrência de acidentes ampliados. A gradação da
probabilidade de ocorrência das lesões ou agravos à saúde também foi calculada.

Os grupos de exposição que são presentes nessa avaliação, são similares aos
empregados nos canteiros de obras da TCMA, também as analises para adoçãos das
medidas de controle seguem a combinação das condições existentes, com as atividades a
serem desenvolvidas no canteiro e das medidas de controle propostas para cada etapa da
construção frente aos possiveis riscos que venham a surgir.
Os riscos avaliados são os previstos na análise preliminar das atividades de trabalho e
dos dados já disponíveis relativos aos agentes físicos, químicos e biológicos, a fim de
determinar a necessidade de adoção direta de medidas de prevenção ou de realização de
avaliações qualitativas ou, quando aplicáveis, de avaliações quantitativas.
A antecipação, o reconhecimento e a avaliação dos Riscos Ambientais estão
registrados Inventário de Riscos presentes nesse PGR.
A avaliação quantitativa de agentes cuja exposição pode comprometer a salubridade
do trabalhador exige a determinação da intensidade, no caso de agentes físicos, e da
concentração ambiental, no caso dos agentes químicos.

Objetivos e critérios das Avaliações


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O objetivo é o de dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o


equacionamento das medidas de controle conforme orientação do item 9.4 da NR 09 (2020,
p. 2). “ (...) a fim de determinar a necessidade de adoção direta de medidas de
prevenção ou de realização de avaliações qualitativas ou, quando aplicáveis, de
avaliações quantitativas”.
A avaliação dos fatores de riscos representa a análise das características dos agentes
ambientais e do tempo de exposição a estes agentes, a fim de estimar o potencial de danos à
saúde dos empregados. Estas avaliações foram planejadas conforme cronograma e critérios
abaixo:

 Para a determinação das avaliações das exposições dos GSE, foram consideradas a
hierarquia das atividades que apresentem Grau de Exposição ao risco Alto e Muito Alto
para demandar avaliação quantitativa complementar as avaliações qualitativas. A não
existência destes graus implica na determinação de graus considerados Moderados,
Baixo e Muito Baixo, com o objetivo de validar a avaliação qulitativa e obter dados
estatísticos para subsidiar a necessidade de avaliações futuras.

 Foram priorizadas as atividades onde existe contato direto com os agentes mais
agressivos, e que possuem Limite de Exposição Ocupacional para curta duração (STEL),
Valor Teto (VT) e dos agentes que estão presentes em altas concentrações sem que haja
controles eficazes de exposição.

 As avaliações quantitativas e/ou qualitativas são convencionadas com a analise técnica


do Profissional Legalmente Habilitado (PLH) em SST, distribuídas na Matriz de Risco para
comprovarem os resultados obtidos através das combinações das investigações de
severidade e de probabilidade.

 Cada avaliação catalogada nesse PGR foi considerada pela condição da exposição por
função (representadas em GHE) e averiguadas as possibilidades de ocorrência e a
tolerabilidade de cada agente. Desse modo, foram avaliados além dos fatores de riscos
considerados na NR-15 de insalubridade (os físico, químicos e biológicos), também os
riscos e perigos de acidentes/mecânicos e os riscos ergonômicos da NR-17.

Registros das avaliações

Os registros dessa avaliação são compostos de comprovações documental, fotográfica


e históricos com resuldados das avaliações quantitativas determinadas, todos colhidos ou
produzidos a partir da inspeção em obras semelhantes realizada pela Engenheira de
Segurança do Trabalho Julie Bardusco, no ano de 2023.
Os documentos a serem incluidos na Avaliação são os abordados na sinopse dos
riscos identificados e precedência de avaliações (item 9.2 do PGR), respectivamente, analise
documental das cópias dos documentos de SST (antigos PCMAT/PPRA, PGRs, fichas de
EPI, ASOs dos funcionários), sendo feito a analise global desses, com partes importantes
reproduzidos nesse PGR, uma amostra que retrata as considerações principais a critério da
PLHe somadas referencias bibliográficas de artigos científicos com estudos de caso e
pesquisas publicadas em periódicos reconhecidos pela Fundacentro.

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10.1. Ruído

Considerando que, não foi iniciada as atividades no canteiro, optou-se avaliação de


ruído com medidor de pressão sonora com leitura instantânea (decibelímetro) manuseado
próximo ao ouvido dos operadores e também às fontes geradoras (feitas as avaliações nas
máquinas de serra de concreto, serra circular, motoserra, policorte, betoneiras, bomba de
concreto e ferramentas manuais-furadeiras) para reforçar a avaliação qualitativa, de modo a
conhecer o nível do barulho detectado pelo aparelho. Tendo-se a percepção que:
• O canteiro é em ambiente amplo e bem arejado, no qual o local aberto é favorável
para despersar o ruído e lesionar menos se comparado a ruídos enclausurados.
• Nos documentos anteriores de segurança não foi dectetado niveis excessivo de
ruídos acima do LT (por tempo de exposição)
• Os colaboradores da TCMA que participaram das entrevistas confirmaram ser
habitual o uso de protetores auricular.
As avaliações foram realizadas com os maquinários que estavam disponiveis na
empresa (serra, policorte e betoneiras), de acordo com as condições para o levantamento
preliminar foram classificadas conforme a metodologia de avaliação adequada.
Norma de referência – NR 15 anexos 1 e 2:
O anexo 1 da atualizada NR-15 (2021) estabelece critério de tempos máximos de exposição,
para ouvidos nus, em função do nível de pressão sonora incidente. Para fins de aplicação dos
limites de tolerância é considerado ruído contínuo ou intermitente o ruído que não é de
impacto.
Os "Limites de Tolerância" relacionam níveis de pressão sonora com tempos de
exposição e representam as condições sob as quais a maioria dos trabalhadores pode ficar
continuamente exposta, durante toda sua vida laboral, sem sofrer efeitos adversos a sua
capacidade de ouvir e compreender uma conversação normal.
As exposições máximas permissíveis referem-se ao termo total de exposição a um
mesmo nível por dia de trabalho, quer a exposição seja contínua ou composta de vários
períodos de curta exposição.

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TABELA 15: LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

Diante disso, não é permitido exposição a níveis acima de 85 DB(A) para indivíduos
que atuem 8 horas expostos ao ruído sem que estejam adequadamente protegidos. Para os
valores encontrados de nível de ruído intermediário aos estabelecidos na tabela 3, será
considerada a máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente superior.

Diretrizes das metodologias adotadas nas medições de níveis de ruídos:


• Níveis medidos em decibéis (dB) com instrumento projetado para realizar a medição dos
nível de pressão sonora, dBA, consequentemente, aferir o quão intenso é um som. pressão
sonora no circuito de compensação "A". Leituras próximas à fonte geradora. Tipo/Classe 2
considerando nas medições a margem de erro de 1,0 até 1,5 dB, sempre considerando para
a condição mais critica, isto é aumento 1,5 na medição do aparelho.
• A intensidade e o tempo de exposição aos níveis de ruído são considerados pela referência
da NR-15 e não devem exceder os LT fixados nos anexos 1 e 2 da mesma. Para indivíduos
que não estejam adequadamente protegidos não é permitida exposição a níveis de ruído
continuo acima de 115 dB(A) e para ruído de impacto medidos em 140dB(A) ou 130 dB(C).
Estas oferecerão RISCO GRAVE E IMINENTE
• O cálculo da dose de ruído considera a representatividade de cada ruído presente no
ambiente durante a jornada de trabalho, de forma cumulativa, baseado na relação entre os
respectivos tempo de exposição e tempo máximo de exposição permitido. O cálculo da dose
também é chamado de cálculo dos efeitos combinados, uma vez que é obtida a partir da
combinação dos efeitos de cada ruído presente no ambiente. A dose é um valor numérico
adimensional (relação entre grandezas de mesma unidade). Se durante a jornada ocorrerem

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dois ou mais períodos de exposição de diferentes níveis, devem ser combinados, com as
frações “C1/T1 + C2/T2 + Cn/Tn” (se o resultado exceder a unidade ‘1’, a exposição estará
acima do LT). Cn indica o contato em tempo que o trabalhador esteve exposto e Tn indica
‘tabela’ a máxima exposição da diária permissível a este nível. Para os valores encontrados
de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição diária permissível
relativa ao nível imediatamente mais elevado. Se a dose diária ultrapassa 1, e não houver
medidas de controle, como por exemplo o EPI, configura-se grau médio de insalubridade que
garante ao trabalhador adicional de 20% do salario mínimo.

Além do Ruído Contínuio, foram feitas avaliações dos Ruídos de impacto, Ruído de
impacto é o que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a
intervalos superiores a 1(um) segundo. Desse modo, a Tabela 4 representa um esquema
conciso das condições de níveis seguros tanto do Ruído contínuo (anexo 1 da NR15) e do
Ruído de Impacto (anexo 2 da NR15).

TABELA 16: NÍVEIS SEGUROS E LT PARA RUÍDO (CONTINUO E IMPACTO )


Ruído Seguro Nível de ação Limite de Tolerância Excedente ( grave e iminente)
Contínuo (8 horas) > 43dB 43 > 85 = ou < 85 até 115 dB + de 115
Impact Linear (A) > 65 dB 65 > 130 = ou < 130 até 140 dB + de 140
o fast (C) > 60 dB 60 > 120 = ou < 120 até 130 dB + de 130

A seguir estão os resultados das medições dos equipamentos da construção civil


declarados a serem utilizados nessa obra (vide Dados Específicos da Obra, item 8.1) com
limites e emissão de ruído, aferido em concordância às exigencias da NR15 com indicação
de emissão de ruído e impacto ou não (se identificado como dispositivode impacto),
percentual de fator de uso acústico e limite de tolerancia em hora/dia (considerado a
exposição sem proteção). Na tabela estão classificadas em ordem descrescentes para
evidenciar os equipamentos e maquinários de maior risco:

TABELA 17: RESUMO DE MEDIÇÕES EM DECIBÉIS (DB)


EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO e LIMITES DE EMISSÃO DE RUÍDO (medido próximo à fonte)
Ruído Lmax Fator de LT máx de
dispositivo de
Categoria de Equipamento a 50 pés, Uso exposição
impacto?
dBA, lento Acústico (NR015)
Serra de concreto 90 Não 20% 4:00 h/dia *
Serra circular 90 Não 20% 8:00 h/dia *
Motosserra 85 Não 20% 8:00 h/dia *
Betoneira 85 Não 40% 8:00 h/dia *
Bomba de concreto 82 Não 20% 8:00 h/dia *
Sonda de Mistura de Solo 80 Não 50% 8:00 h/dia *
Furadeira e Parafusadeira 75 Não 15% -----
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*hora/dia máxima permitida sem proteção, para exposições acima dessa LT identificada na
coluna 4 da tabela 17 (em tempo) só será permitido com o uso de EPI ou outra medida de
proteção.
A título de complemento e de comparação, com as medições obtitads, a analise
bibliográfica desse documento se sustenta com estudos desenvolvidos pela Universidade de
Washington, Departamento de Saúde Ambiental, de acordo com NEITZEL (2002), com cinco
classes de trabalhadores da construção civil (carpinteiros, pedreiros, armadores, eletricistas e
engenheiros operacionais) nos quais foram feitas as avaliações para o nível de exposição ao
ruído em vários canteiros de obra diferentes e em períodos de tempo em que os
trabalhadores estavam desenvolvendo certas tarefas com o uso de ferramentas variadas.
Foram comuns, nesses trabalhadores, exposições entre 80 e 85 dB(A), porém
levantou-se ser 24% em média dos trabalhadores que ficam expostos a mais de 85 dB(A),
conforme apresenta a TABELA 18, nível que a OSHA e WISHA exigem um programa de
conservação de audição com monitoramento da saúde com audiometriaentre outras medidas
de controle. Já uma parcela menor, de 5 a 16%, foi exposta a 90 dB(A), nível de ruído que
deve ser reduzido através de controles mais rigorosos, tais como uso obrigatório de EPI’s,
exames de audiometria periódicos e/ou promover rodízios e a redução na jornada de trabalho
nesses equipamentos
TABELA 18: COMPARATIVO DE RUÍDO EM VÁRIOS CANTEIROS DE OBRA DIFERENTES

http://www.nonoise.org/resource/construc/bigdig.htm#1
Os valores encontrados para o tempo de exposição dos trabalhadores (conforme
coluna 4 da tabela 17) estão em harmonia ao limite de tolerância estabelecidos, sobretudo
para a serra que é de uso eventual durante a jornada, não chegando ao uso de nem 3 horas
durante a jornada. Ademais, sendo mantida a medida de controle já imposta nas atividades
da TCMA, com o uso frequente do protetor auricular que reduz a exposição para menos de
43dB, o nível de ruído estpa abaixo do nivel de ação e em condições seguras, seguro
conforme indica a coluna 2 da tabela 17.
Ademais, há máquinas e atividades cujos valores se configurem iguais ou superiores
os LT normativos, por exemplo, batedor de estacas de impacto, batedor de estacas
vibratórias, detonação, pá de amêijoa, serra de concreto, aríete de quebra hidra, e martelo de

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impacto montado. Diante disso, adotou-se medidas de controle que priorizem as medidas de
proteção coletiva e adoções protetivas de caracter administrativo ou de organização do
trabalho para a contenção do ruído conforme determina a hierarquia da NR-9.
A empresa fornece, gratuitamente, o EPI adequado ao risco em perfeito estado e
orienta os empregados quanto ao uso adequado do protetor auricular.
Logo, conforme o levantamento feito no GSE (Grupo Silmilares de Exposição) do
estabelecimento da TCMA é obrigatório o uso do protetor auricular, nos trabalhos da obra.
Uma vez que, a medida de controle já esta sendo adotada, então a orientação é para
continuar com o uso, registros e demais medidas referentes a esse EPI.
O EPI será mantido para todos os trabalhadores no canteiro, estará previsto logo mais
no item 12 – Resultado da avaliaçãoes para todos os cargos, com exceção para o vigia
noturno.

10.2. Radiação não ionizante

A radiação não ionizante é E uma modalidade de radiação de baixa frequência e baixa


energia, também denominada de campo eletromagnético, que se propaga através de uma
onda eletromagnética, constituída por um campo elétrico e um campo magnético, podendo
ser provenientes de fontes naturais e não naturais. Para a avaliação da exposição dos
agentes radioativos não ionizantes, temos os parametros do anexo 5 da NR-15 e das
orientações do Instituto Nacional de Câncer –INCA (2021)
Os dois principais subtipos de campos eletromagnéticos são:
Eletromagnéticos de frequência extremamente baixa: Ondas de rádio - oriundos da
rede elétrica e dos equipamentos elétricos e eletrônicos
Radiofrequência/micro-ondas: Telefones celulares e sem fio, antenas de telefonia
celular instaladas nos aparelhos móveis e nas torres, radares e transmissões de rádio e TV,
luz elétrica, torres de transmissão e distribuição elétrica, fiação elétrica em construções,
equipamentos que emitem radiação infravermelha, redes Wi-Fi.
Os trabalhadores da não exercem atividades que ofereça exposição habitual ou
permanete a radiação não ionizante. Observou-se que eventualmente há exposição ocasional
em campos eletromagnéticos de frequência extremamente baixa, quando por ventura podem
trabalhar próximos de sistemas elétricos que utilizam grandes potências como geradores ou
cabos de força, variando conforme a potência do campo eletromagnético, observou-se que a
distância do trabalhador em relação à fonte é sempre segura de modo que a exposição não
oferece risco, além disso o tempo de exposição, aundo ocorre, é insignificante diante do
acumulado de horas trabalhadas.
As medidas de proteção dos trabalhadores incluem controles físicos e administrativos,
limitação de acesso e sinais de alerta, programas de proteção individual e vigilância médica,
visando manter os níveis de exposição dos trabalhadores dentro das normas estabelecidas
(INCA, 2021)
Radiação solar é a energia emitida pelo sol na forma de radiação eletromagnética não
ionizante, sendo a principal fonte de exposição humana à radiação ultravioleta (UV). O nível
de radiação solar que atinge a superfície da Terra varia de acordo com alguns fatores
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ambientais, tais como altura do sol, apresentando maior intensidade nos horários entre dez da
manhã e quatro da tarde; a latitude, pois quanto mais próximo à linha do equador, mais
elevados são os níveis de radiação UV; céu encoberto por nuvens, poluição atmosférica,
névoas ou neblinas, que reduzem os níveis de radiação UV; altitude elevada, onde há menor
filtração da radiação UV; e ozônio, que absorve alguma quantidade de radiação UV.
A melhor estratégia para reduzir a exposição natural à radiação UV é evitar o sol no
meio do dia, quando a intensidade de radiação é maior.
Além disso, a TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda addequa
melhor uso de áreas cobertas, tanto com tendas como aproveitamento da sombra de árvores
que oferecem grande área coberta, onde é possível, para melhorar a salubridade e garantir às
condições de conforto e bem-estar dos colaboradores.
Somam-se a isso, atividadesções de educação em saúde no canteiro de obras, as
quais são praticadas para a conscientização dos profissionais expostos ao sol durante o
exercício das suas atividades. Por exemplo, nos DDS são abordados:
“A maior parte dos cânceres de pele pode ser tratada com sucesso se diagnosticados
precocemente, por isso é importante compartilhar orientações para os trabalhadores se familiarizarem
com a aparência habitual de sua pele para que mudanças possam ser notadas rapidamente. O
aparecimento ou a mudança no formato, cor ou tamanho de manchas ou sinais devem passar por uma
avaliação médica. Além disso, devem ser usados corretamente os EPI’s e uniforme que cobrem e
preservam boa parte do corpo dessa exposição”.
Conclui-se que não há excedente das condições segura na exposição, os
trabalhadores utilizam as proteções recomendadas, há rodizio de tarefas, intervalos e
descanso sob cobertura, estimulo para ingestão de água e consientização.

10.3. Vibração

Sabe-se que a vibração pode afetar o corpo inteiro ou apenas partes do corpo, como
as mãos e os braços. A vibração do corpo inteiro ocorre quando há uma vibração dos pés
(posição em pé) ou do assento (posição sentada).
Para uma melhor compreensão, temos dois princípios fundamentais:
1º Toda massa tem uma frequência interna natural;
2º Ressonância é quando uma frequência externa de excitação coincide com a
frequência natural do sistema, provocando uma amplificação do movimento, podendo gerar
estresse potencialmente prejudiciais.
Sendo assim, o funcionamento dessa obra não são expostos a uso veículos, tratores
ou grandes máquinas condizentes ao risco físico de vibração como é catalogado na NR15.
Quanto à manipulação de ferramentas: as ampliações ocorrem quando partes do corpo
passam a vibrar na mesma frequência e, então, dizemos que entrou em ressonância.
Vibrações severas sofridas pelas mãos (causadas por ferramentas vibrantes) podem
provocar danos neurológicos, circulatórios, modificações da força muscular e da destreza
manual. Por outro lado, vibrações aplicadas em todo o corpo (causadas por veículos de
transporte, pisos vibrantes) podem provocar ressonâncias nas partes internas do corpo e

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solicitar, principalmente, os músculos e o esqueleto (coluna vertebral).


São utilizadas nessa obra, as ferramentas e equipamentos que produzem discretas
vibrações que são transmitidas ao conjunto do organismo, mas de forma diferente, conforme
as partes do corpo, as quais não são sensíveis às mesmas frequências. Além do que a
utilização de equipamentos que podem promover, mesmo que discreta, vibração é de
frequencia eventual. Ainda sim, foi tomadas as considerações para preservar a segurança em
todas as possíbilidades de nocividade, apoiando-se na NR15, anexo 8:

NR 15, anexo 8: A Caracterização decorrente da exposição às Vibrações de Mãos e Braços


(VMB) e Vibrações de Corpo Inteiro (VCI). Os procedimentos técnicos para a avaliação
quantitativa das VCI (NHO-09) e VMB (NHO-10) são os estabelecidos nas NHO da
FUNDACENTRO.
 Caracteriza-se insalubre: superado o limite de exposição diária a VMB de aren 4 de 5 m/s2.
 Caracteriza-se insalubre: superados quaisquer dos limites de exposição ocupacional diária a
VCI:
a) valor da aren: de 1,1 m/s2; b) valor da VDVR 5: de 21,0 m/s^1,75.
No canteiro de obras da TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda,
foram obtidas informações técnicas e administrativas relacionadas aos equipamentos, às
operações e demais parâmetros (ambientais, de processos de trabalho etc.) envolvidos nas
condições de trabalho avaliadas nas atividades dos colaboradores expostos.
Tais dados foram coletados através de identificação dos equipamentos (fornecidos
pelos fabricantes) e observações de campo, necessárias para a identificação dos grupos de
exposição similar e para a caracterização da exposição dos trabalhadores com base no
critério utilizado.
Nessa observação, dispensou-se a avaliação quantitativa, uma vez que a somatória da
identificação das avaliações qualitativas e matriz de risco supriram os critérios de segurança
da TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda para decaracterizar a
insalubridade.
A exposição de vibração no canteiro de obras da TCMA está em níveis seguros,
pois NÃO CONFIGURA RISCO ACIMA DOS LIMITES DE TOLERANCIA, isso se confirma
pela combinação dos dados:
 Identificação da vibração dos maquinários e equipamentos (dados fabricante);
 Analise do Eng.de Segurança, com dados da NR-15, NHO-09 e NHO-10;
 Matriz de risco: intersecção da probabilidade com a serveridade.
Entretanto, caso a evolução da obra demande mais movimentação com veículos e
maquinários do que foram indicados no levantamento preliminar então as condições dos
maquinários e veículos deve ser revista para reavaliar se há necessidade de avaliação
quantitativa com os sistemas de medição. Esses deverão ser compostos basicamente de
medidores integradores e de transdutores (incluindo acelerômetros de assento) do tipo
triaxial. Esses transdutores serão posicionados nos pontos de medição.
Ademais são condicionadas a essa caracterização preliminar o monitoramento com
medidas de controle para as ocasiões de uso em máquinas e veículos com efeitos de
vibração utilizados nas ações da obras. São indicadas:

4
aren = Aceleração Resultante de Exposição Normalizada
5
VDVR Valor da Dose de Vibração Resultante
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 As medidas preventivas que visam a minimizar a probabilidade das


exposições à vibração sem prejuízos ao trabalhador exposto garantem que o
limite de exposição não seja ultrapassado e abarcam o monitoramento periódico
da exposição, a informação e orientação aos trabalhadores e o controle médico.

 As medidas de controle devem ser reorganizadas quando houver indicação da


CIPA ou percepção dos trabalhadores de desconfortos para reduzir os níveis de
exposição a vibrações com o critério de segurança da TCMA - Tecnologia em
Construções e Meio Ambiente Ltda, julgamento e tomada de decisão da gestão
de segurança e dos responsáveis do PGR e do PCMSO. Então poderão ser
adotadas ações de controle, tais como:
 Modificação do processo ou da operação de trabalho , podendo envolver: o
reprojeto de plataformas de trabalho; a reformulação, a reorganização ou a
alteração das rotinas ou dos procedimentos de trabalho; a adequação de
veículos utilizados, especialmente pela adoção de assentos antivibratórios;
a melhoria das condições e das características dos pisos e pavimentos
utilizados para circulação das máquinas e dos veículos;
 Manutenção de máquinas e veículos, envolvendo especialmente os
sistemas de suspensão e amortecimento, assento do operador, calibração
de pneus, alinhamento e balanceamento, troca de componentes
defeituosos ou desgastados de forma a mantê-los em bom estado de
conservação;
 Redução do tempo de exposição diária das ferramentas que geram
ressonância;
 Rodizio de atividades ou operações que geram exposições a níveis mais
elevados de vibração com outras que não apresentem exposições ou
impliquem exposições a menores níveis, resultando na redução da
exposição diária.

10.4. Agentes Químicos

Tabela 7: Classificação e reconhecimento dos riscos químicos:


Consideram-se AGENTES QUÍMICOS as substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,
NR 09 gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser
absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

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Os Anexos 11 , 12 e 13 tratam de agentes químicos. No entanto, a caracterização da insalubridade


NR 15 das atividades que expõem os trabalhadores aos agentes químicos constantes nos Anexos 11 e 12,
ne avaliação do PLH é quantitativa; no caso do Anexo 13, essa caracterização é sempre qualitativa.

AERODISPERSÓIDES

 Névoas são partículas líquidas geradas pela ruptura mecânica de um líquido. Ex: pintura spray.
 Fumos são partículas muito pequenas que se formam quando alguns materiais sólidos se vaporizam
ou sublimam com o calor e logo se esfriam bruscamente e condensam. Ex: fumos metálicos de solda
 Poeiras surgem quando os materiais sólidos sofrem processos de golpeiamento, ruptura, moagem,
peneiramento, lixamento, trituração ou ainda na manipulação de grãos, gerando partículas sólidas
que flutuam no ar até se depositarem por gravidade. Ex:peneirar areia
 Fumaça – são misturas de gases, vapores e aerodispersóides provenientes da combustão
incompleta de materiais. Exemplos: fumaça proveniente da combustão de madeira e plástico.

Na construção civil o que se tem notado é que a poeira (aerodispersóide) é o principal


agente químico identificado dentro de um ambiente em obras. Essa poeira contendo sílica
pode causar muitas doenças ocupacionais. Ademais, na forma de poeira, podemos citar cal,
pó de madeira, poeira de terra, cimento e outros agregados (ex: areia) que sofrem os
processos de peneiramento, ruptura, moagem, lixamento, trituração e/ou manipulação.
Nesse sentido as medidas de controle adotadas são o uso frequente de EPI
respiradores PFF1 /P1 e PFF2 que são adequados à exposição de Poeiras respiráveis e/ou
Névoas (aerossóis mecanicamente gerados na cosntrução civil).
Os agentes químicos provenientes de
substâncias e produtos presentes no processo
são condicionados as alterações e evoluções
da construção. Segundo as determinações do
Decreto 3.048 Planalto (1999), que no anexo
IV trata das exposições aos agentes químicos
e estabelece à classificação dos agentes
nocivos, o que determina a insalubridade
presente no ambiente de trabalho e no
processo são os níveis de concentração
superiores aos limites de tolerância
estabelecidos, esses limites estão expressos
na FISPQ de cada produto e está fixado
Decreto 3.048 “(...) o rol de agentes nocivos é
exaustivo, enquanto que as atividades listadas,
nas quais pode haver a exposição, é
exemplificativa”.
São adotadas as medidas de controle estabelecidas nas FISPQ de cada produto
químico vinculado ao processo, incluindo EPI’s e demais recomendações das FISPQs dos
principais produtos usados nas construções da TCMA - Tecnologia em Construções e Meio
Ambiente Ltda.
A FISPQ é o meio de o fabricante do produto divulgar informações importantes sobre
os perigos dos produtos químicos que fabrica e comercializa. Por isso, nesse PGR estão
vinculadas as medidadas de controle e demais considerações necessárias à proteção dos
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trabalhadores expostos aos produtos químicos tratados nas FISPQs relacionadas. Ademais,
deve se buscar referencias pelas orientações de cada fabricante dos produtos químicos
utilizados no processo construtivo.
Os Limites de tolerancia e as medidas de proteção adequadas para cada produto
químico são as que estão indicados no item 8 (Controle de exposição e proteção
individual ) de cada FISPQ onde são tratados parâmetros de domínio para a sustâncias e
para os ingredientes dessa utilização, bem como expressos os limites de tolerância, e/ou
indicadores biológicos ou outros limites.
Na obra analisada,os materiais identificados foram:
• - cimento Portland CP-32;
• - areia média lavada;
• - aço CA-50A; com fyk > 500 Mpa
• - argamassa
O cimento Portland é constituído basicamente de clínquer Portland finamente moído e
gesso, podem, ainda, ser adicionados outros materiais normalizados dependendo do tipo que
se deseja. Tais adições podem ser: calcário com carbonato de cálcio acima de 85%, escórias
granuladas de alto fornos, argilas pozolânicas e etc. Desse modo, pela avaliação baseada na
FISPQ’s desse produto tem-se que:

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TABELA 19: IDENTIFICAÇÃO RISCO QUÍMICO FISPQ CIMENTO PORTLAND CP-32

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Da mesma forma, sempre deverão ser solicitadas aos fornecedores (para que
sejam enviadas pelo fabricante junto com os produtos) e disponibilizadas ao
acesso de todos os trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente, com esse
produto.
Como no canteiro de obras pode ocorrer utilização coletiva de produtos químicos, deve
ser feita uma cópia da FISPQ para cada unidade de trabalho onde o produto possa ser
manipulado. Quando a FISPQ não for enviada junto ao produto, o encarregado ou usuário do
produto químico deve solicitar aos responsaveis ou fornecedor/fabricante.
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As FISPQ também devem ser utilizadas para treinamento de usuários dos produtos
químicos como medida de controle. Nesse sentido, são obordados os capítulos da FISPQ
tais como: Identificação de perigos; informações sobre os ingredientes e composição do
produto; Primeiros-socorros; Medidas de controle para derramamento ou vazamento;
Métodos de limpeza, coleta, neutralização e descontaminação do ambiente ou meio
ambiente; Manuseio e armazenamento; Controle de exposição e proteção individual;
Propriedades físicas e químicas; Estabilidade e reatividade; Informações toxicológicas;
Considerações sobre tratamento e disposição; Informações sobre transporte, manuseio e/ou
guarda adequada do produto e qualquer outra informação que possa ser importante do ponto
de vista da segurança, saúde e meio ambiente, mas não especificamente pertinente às
seções anteriores. Por exemplo, o uso recomendado e possíveis restrições ao produto
químico podem ser indicados.

10.5. Agentes Biológicos

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões dos


colaboradores do Canteiro de obra, quanto aos possíveis riscos biológico que possa ser
vinculados às condições ambientais não se pode identificar nenhuma exposição Habitual ou
Permanente que possa se avaliado nesse PGR referente aos agentes biolágicos.
Entretanto, o coronavírus causa a doença COVID-19 e é altamente contagioso, por
isso nesse PGR está proposto como medida de proteção à adoção do Plano de contingencia
COVID-19.
Na TCMA, e entre os terceirizados, para medida de controle dos riscos biológicos, os
funcionários devem apresentar os cartões de vacina com todas as vacinas atualizadas.
Dentre as vacinas recomendadas para os profissionais dessa empresa seguimos as
recomendações do o Ministério da Saúde para as doses imunizadoras para hepatite B, difteria
e tétano, a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), do covid-19 e a da febre amarela.

10.6. Fatores de Risco de Acidentes

Nas avaliações dos riscos mecânicos e de fatores de acidentes no trabalho da


construção civil, são observadas as atividades do canteiro de obra, combinadas com as
estatísticas desse segmento.
Além disso, são incluídos as avaliações que englobam todos os possíveis trabalhos de
alto riscos, tais como trabalho em altura da NR-35, eletricidade da NR-10, trabalho a quente
da NR- 34 e observações dos fatores de riscos apresentadas na NR-12 sobre segurança em
maquinas e equipamentos.
Dada às atividades da empresa, e a comprovação de adoções corretas das medidas
de proteção (nessa empresa nunca ocorreu nenhum acidente de trabalho, nem de menor
impacto), as investigações com os GSE por função consideraram que a medida de segurança
se efetiva pelas estatisticas e a hierarquia das atividades apresentem Grau de Exposição aos
riscos considerados Moderados, Baixos e Muito Baixos. Entretanto, com o objetivo de validar
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a avaliação e subsidiar o controle existente, baseou-se nas estatisticas do segmento, o que


não invalida a eficiência dos fatores apontados e nem descarta avaliações futuras. Assim,
seguem as indicações de fatores de risco de acidentes:

1. Altura e Queda
Toda atividade executada acima de dois metros e com risco de queda é considerada
como um trabalho em altura de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Esse
tipo de trabalho pode acontecer em diversos setores, mas é bastante comum na construção
civil. Nesse sentido, a NR35 determina os requisitos de proteção para esse tipo de trabalho,
desde o planejamento até seu desenvolvimento e execução.
Principais causas de acidentes por quedas | Trabalho em altura
 Falta de planejamento.
 Falta de treinamento adequado.
 Falta ou uso inadequado de equipamentos de segurança e EPI.
 Excesso de trabalho.
 Excesso de confiança.
São fixadas as medida de proteção e de proibição para que o trabalho em altura não
aconteça sem:
 Os treinamentos da NR-35 antes da obra iniciar as etapa com exposição a esse risco.
 O Sistema de Proteção Individual contra Quedas (SPIQ),
 Autorização de Trabalho de Risco (ATR) elaborada antes da atividade e assinada pelos
responsáveis no canteiro.
 Inspeções nos itens de segurança, recusando os elementos que apresentem defeitos ou
desinformações.

2. Queda de Objetos
Qualquer item que possa ser armazenado, utilizado, fixado, empilhado em local alto
oferece risco de queda. A prevenção contra queda de objetos envolve garantir que todas as
medidas de controle sejam utilizadas para eliminar os riscos de queda do objeto. Medidas
como:
 Garantir uma área de trabalho limpa e organizada.
 Criar ancoragens secundaria em objetos fixados em altura.
 Garantir barreiras abaixo de áreas de trabalho, quando houver essa ocorrência.
 Ancorar todas as ferramentas para realizar trabalhos em altura.
 Garantir que todo trabalhador que execute trabalho em altura tenha treinamento
adequado (NR-35 ou no caso de acesso por corda o treinamento IRATA), e
treinamento em prevenção contra queda de objetos.
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 Cuidado ao manuseio de cargas com pessoal envolvido na operação e objetos soltos,


ou com risco de queda.
 Treinamento periódico das equipes em prevenção contra queda de objetos (DROPS)

3. Eletricidade (choques energizados)


Segundo o artigo do engenheiro eletricista GONZALEZ (2016, p. 2) o choque elétrico
é responsável por apenas 6,78% dos acidentes na construção civil, porém, 50% destes são
fatais. Dentre os principais índices causadores de acidentes com instalações elétricas em
canteiros de obra podemos citar a falta de mão de obra qualificada para a execução da
instalação, a falta de projeto e manutenção inadequada.
Dentro de um canteiro de obras existem partes da instalação onde devemos manter a
atenção para um possível problema com energia elétrica. Na verdade, onde existe potencial
elétrico ou corrente elétrica há um risco de natureza elétrica e este risco deverá ser sempre
controlado para que não ocorra acidentes com eletricidade. (GONZALEZ, 2016)
Neste sentido podemos dizer que dentre os locais de maior risco de acidentes com
energia elétrica temos:
- Quadros de Distribuição, Terminal e Medição;
- Dispositivos de Proteção e Manobra;
- Instalações Aéreas; - Instalações Subterrâneas;
- Plugs e Tomadas;
- Iluminação Provisória;
- Máquinas e Equipamentos;

Choque energizado: É o efeito patofisiológico que resulta da passagem de uma


corrente elétrica, chamada de corrente de choque, através do organismo humano, podendo
provocar efeitos de importância e gravidades variáveis, bem como fatais.
Efeito da corrente elétrica
O efeito da corrente elétrica depende dos seguintes itens:
 Intensidade da corrente;
 Tempo de exposição;
 Percurso através do corpo humano;
 Condições orgânicas do indivíduo.

Classificação do choque elétrico


 Contato direto: É o contato de pessoas e animais diretamente com partes
energizadas de uma instalação elétrica.
 Contato indireto: É o contato de pessoas e animais com partes metálicas
(equipamentos) ou elementos condutores que, porfalha de isolação, ficaram
acidentalmente energizados.

Percurso da corrente elétrica através do corpo humano


O percurso da corrente elétrica através do corpo humano depende da posição de
contato do indivíduo coma instalação (circuito) energizada ou que venha a ficar
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energizada, podendo ser o mais variado possível.

Efeitos fisiológicos diretos da eletricidade

Efeitos fisiológicos indiretos da eletricidade


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A iluminação em canteiros de obras é realizada de forma provisória pelo fato de que


posteriormente serão retiradas ao término da obra assim como toda a instalação dos
canteiros de obras. Os principais riscos encontrados em instalações de iluminação são:
− Curto circuitos (Má estado de conservação de soquetes, reatores e condutores);
− Acidente;
A iluminação provisória deverá obedecer à quantidade de lux necessário para a
atividade a ser exercida pelo trabalhador independentemente de ser provisória. Os circuitos
de iluminação deverão ter seu dispositivo de proteção e manobra nos quadros terminais. No
caso de instalações aéreas, esta deverá estar no mínimo à 2,5 metros do nível do solo, porem
se esta distância não for a segura para a atividade exercida no local esta altura deverá ser
aumentada para uma distância segura da atividade.
No canteiro de obras, apenas os eletricistas estão habilitados a fazer ligações,
extensões e proteger as instalações elétricas. Ainda assim, devem sempre fazer uso dos EPIs
necessários, ter treinamento de NR-10 e respeitar todas as exigências dessa norma.

4. Tombos e batida contra objetos/equipamentos


Em um canteiro de obras as batidas contra e tombos podem ocorrer por vários motivos,
desde escorregões em pisos molhados a corridas
desnecessárias e até falta de percepção do espaço, afinal a
edificação está sempre evoluindo e as condições ambientais
vão se modificando.

Um trabalhador que acidentalmente esbarra ou é


impelido contra uma parede, porta, armário, janela,
maquinário ou veículo pode sofrer lesão no corpo o na
cabeça. Às vezes, esses acidentes acontecem porque os trabalhadores simplesmente não
prestam atenção para onde estão indo ou porque estão muito apressados. Para reduzir o

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risco desses acidentes, o ambiente de trabalho deve ser mantido livre de desordem e os
perigos e obstáculos devem estar claramente identificados.

Para evitá-los, é preciso organização no canteiro, sinalização e


conversar frequenques de segurança nos DDs, praticar
ferramentas como o OPA (Observar, Pensar e Agir) somados as
atenções redobradas nas tarefas, ter muito cuidado por onde anda, no
manuseio de ferramentas manuais , olhar por onde anda e organizar os
ambientes da melhor maneira.

5. Cortes e Lacerações
Além de usar os EPI’s adequados, tais como luvas,
capacetes, bota de segurança etc. os colaboradores devem receber treinamento antes de
iniciarem suas atividades. Assim, adotamos treinamento e reforço das orientações nos DDS
para que o profissional esteja atento e devidamente treinado para operar determinada
máquina e realizar suas tarefas com atenção e segurança.
Por isso as ações que evitam os acidentes são reforçadas nos canteiros:
 O Treinamento adequado é fundamental para evitar esse tipo de acidentes.
 Praticar o OPA (Observar, Pensar e Agir) para reforçar as atenções nas tarefas.
 Cobrar o uso frequente e correto dos EPI’s
 Proibir o desvio de função fazendo cumprir as O.S’s que detalha as atividades relativas
a cada cargo e função.
 Promover a conscientização dos trabalhadores quanto a prevenção desses riscos.

10.7. Fatores de Risco Ergonomicos

A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência


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relativamente recente que estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho e
definida pela Organização Internacional do Trabalho - OIT como "A aplicação das ciências
biológicas humanas em conjunto com os recursos e técnicas da engenharia para alcançar o
ajustamento mútuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em
termos de eficiência humana e bem-estar no trabalho".
São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento e transporte
manual de cargas, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de
estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e
repetitividade, imposição de rotina intensa.
Nesse sentido, Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do
trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os
aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de:
 Melhoria contínua no processo de trabalho,
 Orientar e corrigir os trabalhadores quanto às posturas adequadas,
 Melhoria no relacionamento entre as pessoas com clareza nas ordens;
 Modernização de máquinas e equipamentos, adequadas à NR 12;
 Valorizar as percepções dos operários sobre as condições no local de trabalho;
 Alteração no ritmo de trabalho, com rotatividade e medidas administrativas;
 Constante inspeção nos equipamentos e ferramentas para que estejam adequados
quanto às boas condições de uso e às caracteristicas psicofisiológicas de cada usuário;
 Promover meios de trabalho com adaptação às necessidades dos trabalhadores.

Transporte e levantamento manual de cargas


A NR-17 (ergonomia) designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado
inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga.
Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou
que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas.
 Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador
cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança.
 Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as
leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de
trabalho que deverá utilizar, com vistas a
salvaguardar sua saúde e prevenir
acidentes.
A figura ao lado mostra a técnica
correta para o levantamento de cargas
(caixa, barra, saco, etc.). O joelho deve
ficar adiantado em ângulo de 90 graus.
Braços esticados entre as pernas.
Dorso plano. Queixo não dirigido para

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baixo. Pernas distanciadas entre si lateralmente. Carga próxima ao eixo vertical do


corpo. Tronco em mínima flexão.

Na figura da direita, a técnica indicada


para a movimentação lateral de carga
(no caso, um barril) é a seguinte:
posição dos pés em ângulo de 90 graus,
para evitar a torção do tronco. No outro
croqui, em que o modelo carrega uma
caixa, o porte da carga é feito com os
braços retos (esticados), de modo a
obter menor tensão nos músculos dos
mesmos.

A movimentação manual de cargas, sempre que possível, deve ser evitada ou


minimizada. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas deverão ser
usados meios técnicos apropriados. O transporte e a descarga de materiais feitos por
impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho
mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador
seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua
segurança.
Nesse sentido, o carrinho de mão, por exemplo, é capaz
de aliviar a tensão e os esforços do trabalhador. Mas a
utilização do equipamento que torna a carga mais amena deve
ser norteada para que a ergonomia seja eficiente.
A figura ao lado orienta quanto à postura correta no transporte
de cargas com auxílio do carrinho de mão.

Se não houver atenção nas medidas de controle às


consequências que podem ser refletidas no trabalhador são as
distensões musculares, as quais podem ocorrer, por exemplo,
ao levantar materiais pesados, pois quando o músculo está sob
grande esforço pode proceder a ruptura de algumas fibras
musculares

Recomendações gerais para o transporte manual de cargas


 Evitar manejo de cargas não adequadas ao biotipo, à forma, tamanho e posição;
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 Usar técnica adequada em função do tipo de carga;


 Procurar não se curvar; a coluna deve servir como suporte;
 Quando estiver com o peso, evite rir, espirrar ou tossir;
 Evitar movimentos de torção em torno do corpo;
 Manter a carga na posição mais próxima do eixo vertical do corpo;
 Procurar distribuir simetricamente a carga;
 Transportar a carga na posição ereta;
 Movimentar cargas por rolamento, sempre que possível;
 Posicionar os braços junto ao corpo;
 Usar sempre o peso do corpo, de forma a favorecer o manejo da carga;
 Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual
de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele
admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança.

Lesão por Esforço Repetitivo (LER)


Caracterizada pela repetição excessiva de um mesmo movimento, a LER compromete
principalmente os músculos, nervos e tendões, causando dores e inflamação.
Em revisão mais recente, baseados nos fatores biomecânicos, organizacionais e
psicossociais, listam as variáveis contributivas mais importantes na origem da L.E.R., a saber:
 Força
 Repetitividade
 Posturas viciosas dos membros superiores: sobretudo as de contração muscular constante.
 Compressão mecânica dos nervos por posturas ou mobiliário.
 Vibração: pode gerar microtraumas.
 Frio: pela vasoconstrição que pode levar à déficit circulatório.
 Sexo: maior incidência em mulheres.
 Posturas estáticas do corpo durante o trabalho: durante a contração estática o suprimento
sangüíneo para o músculo fica prejudicado, podendo favorecer a produção de ácido láctico
capaz de estimular os receptores da dor, desencadeando-a, mantendo-a ou agravando-a.
 Tensão no trabalho: exigências de produtividade e de ritmo de trabalho podem aumentar a
tensão muscular, prejudicando a nutrição sangüínea dos músculos com possibilidade de
ocorrência de dor muscular, fadiga e predisposição à L.E.R.
 Desprazer: o sentir prazer desencadeia a liberação de endorfina (analgésico interno), devido
a isso, pessoas insatisfeitas no trabalho podem ter maior tendência a sentir dor do que as que
trabalham prazerosamente.
 Traumatismos anteriores predispõem o indivíduo à L.E.R. e são fatores úteis na incidência.
 Atividades anteriores: pelo fato da L.E.R. ser causada por traumas cumulativos é necessário a
análise da atividade exercida anteriormente e
 Perfil psicológico: as pessoas de personalidades tensas, as negativistas e as que não toleram
trabalho repetitivo são mais predispostas a L.E.R.
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O surgimento, traumas e agravos da L.E.R. Podem ser evitados a partir da adoção de


um monitoramento de saúde ocupacional e com simples ações preventivas como pausas
regulares e alongamentos, abordagens do tema nos DDSs, entre outros.
Dentre as medidas de controle adotadas, cabe à organização realizar a Análise
Ergonômica do Trabalho - AET diante de qualquer uma das situações:
a) Observada a necessidade de uma avaliação mais aprofundada da situação;
b) Identificadas inadequações ou insuficiência das ações adotadas;
c) Sugerida pelo acompanhamento de saúde dos trabalhadores, nos termos da NR-07
(PCMSO) e da NR 01;
d) Indicada causa relacionada às condições de trabalho na análise de acidentes e
doenças relacionadas ao trabalho, nos termos do PGR.

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11. INVENTÁRIO DOS RISCOS AMBIENTAIS

11.1. Orientações do Inventário Dos Riscos Ambientais

NR-01 item 1.5.7.3: Inventário de riscos ocupacionais


1.5.7.3.1 Os dados da identificação dos perigos e das avaliações dos riscos ocupacionais
devem ser consolidados em um inventário de riscos ocupacionais.
1.5.7.3.2 O Inventário de Riscos Ocupacionais deve contemplar, no mínimo, as seguintes
informações:
a) caracterização dos processos e ambientes de trabalho;
b) caracterização das atividades;
c) descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores,
com a identificação das fontes ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos
perigos, com a indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição
de medidas de prevenção implementadas;
d) dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos,
químicos e biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia da NR-17;
e) avaliação dos riscos, incluindo a classificação para elaboração do plano de ação; e
f) critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.
1.5.7.3.3 O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido atualizado (NR-01
SEPRT 6.730, 2020, p. 7,8)

O inventário de Riscos Ocupacionais é um documento dinâmico, considerado como


um “documento vivo”, isto é, continuamente editado e que deve ser mantido atualizado.
O documento serve para identificar e listar os riscos que existem no ambiente e nas
atividades dos funcionários, tais como físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de
acidentes. Assim, deverá ser arquivado juntamente aos registros de SST, por 20 anos.
Espaça-se do Levantamento Preliminar dos Perigos e das Avaliações feitas
inicialmente no GRO e PGR, por ser um iventário de riscos que se estrutura com a
continuidade após a implantação da obra, completando as analises iniciais do GRO.
A evolução dessa obra foi considerada digna de não ter grandes alterações nas
analises preliminares, não sera exigida menor periodicidade para revisão do iventário.
Entretanto, se houverem mudanças significativas nos processos de trabalho, no layout
do canteiro e nas tarefas detalhadas nas tabelas do item 12- resultados das avaliações (risco
e função) ou demais nesse sentido deverá ser feita a revisão do inventário.
O invetário de riscos serve para declarar e monitorar os riscos do estabeleciemento,
partindo dos levantamentos preliminares e se nutrindo das verificações seguintes.
O inventário de riscos não é laudo técnico! É uma ferramenta administrativa (de
gerenciamento de riscos) que
 Integra e sintetiza as informações sobre avaliação e controle de risco;
 Indica a necessidade/prioridade de adoção de medidas preventivas; e
 Comunica riscos para diferentes partes interessadas.
Nos termos da lei o inventário de riscos fica a cargo do Profissional Legalmente
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Habilitado (PLH). Diante disso, o modo de introduzir o inventário é definida pelo elaborador do
PGR, alinhado aos trechos da NR-1 mencionados no item 1.5.7.3.2, apresentados acima.
Para incluir os dados, adotar-se-á perícia que não necessáriamente precisa ser
realizada pelo PLH, pode ser feita pela CIPA, ou designado, conforme as orientações, apoio
ou assessoria de especialistas em Segurança e Saúde no Trabalho.
A perícia no canteiro de obras, mediante as atividades estejam sendo praticadas,
devem ser capaz de nutrir as declarações dignas de compor inventário. Recomenda-se que
as verificações sejam padronizadas, para tal, segue-se orientações da visitação in loco a fim
de alimentar o iventário:
a) Caracterização do processo e ambiente de trabalho
Segundo a Fundacentro, nesta etapa deve conter:
 Esboço do processo produtivo
 Instalações e condições ambientais
 Máquinas e equipamentos
 Materiais e produtos químicos
 Medidas de controle de engenharia

b) Caracterização das atividades


Relacionar as atividades de um ambiente por setores produtivos e adotar uma visão
geral dos processos produtivos e instalações presentes no setor para descrever como as
atividades são executadas no ambiente disposivel.
Deve-se considerar as atividades distintas que se mesclam ou se sobrepõe no mesmo
posto de trabalho, quando possível, montar um fluxograma de processo simplificado, de modo
que sejam listadas as atividades relacionadas do ambiente produtivo.
 Trabalhadores expostos (listar grupos de exposição similar) X Exposição
(frequência, duração, dados qualitativos ou quantitativos)

c) Perigos e possíveis lesões


Descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores,
com a identificação das fontes ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos perigos,
com a indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas
de prevenção implementadas (no posto de trabalho, na atividade ou para uso do trabalhador).
Aconselha-severificar e registrar no inventário tudo que for possível referente à:
 Perigos/fatores de riscos e riscos
 Perigos/fatores de risco (evento perigoso, agente ambiental ou da tarefa)
 Lesões e agravos à saúde (danos à saúde)
 Fontes e circunstâncias (causas)
d) Dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições:
Considerar os agentes físicos, químicos e biológicos e de ergonomia:
 CONSEQUÊNCIA: considerando que a medida de proteção adotada venha a falhar ou
seja retirada e ocorra de uma lesão, qual é a severidade do dano ou agravo à saúde
(tabela 8 desse PGR, item 12 –Matriz de Risco):
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> nenhuma (ou insignificante)....... = 0 ou 1


> leve (menor) ................................. = 2
> significativa (moderada).............. = 3 ou 4
> severa (maior) .............................. = de 5 a 8
> morte (ou catastrófica).................. = de 9 a 16

 PROBABILIDADE: considerando as medidas de controle adotadas, qual é o grau de


possibilidade de ocorrer uma lesão e contabilizar (tabela 9 desse PGR):
> rara ..................... = 1
> remota................. = 2
> possível .............. = 3,
> provável ............. = 4,
> certo ................... = 5

e) Avaliação dos riscos, incluindo a classificação para elaboração do plano de


ação;
 Avaliação com Resultado da Matriz (Probabilidade x Consequência)
 Critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.

Montagem na matriz conforme o modelo da Fundacentro e orientações conforme item


12 – MATRIZ DE RISCO, desse PGR:
Tabela Fundacentro - montagem na matriz:

Diante disso, as informações pertinentes a caracterização do processo e ambiente de


trabalho foram consideradas no Levantamento Preliminar de Perigos (item 9), mas
precisamente no subitem 9.1 que detalha o esboço das atividades e os recursos do processo
produtivo. Já fontes geradoras e as medidas de controle adotadas foram trabalhadas na
identificação e avalizaçãodos riscos, respectivamente nos itens 10 e 11, e estarão resumidas
nas colunas 2 e 3 do inventário, a seguir, no item 12.3.

11.2. Matriz de Risco Do PGR

 A TCMA TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÕES E MEIO AMBIENTE LTDA efetiva


a implantação de medidas de prevenção acompanhada de informação aos
trabalhadores quanto aos riscos consolidados no inventário de riscos, as
medidas de prevenção do plano de ação do PGR e as limitações das medidas
de prevenção.
Diante disso, para efeito deste PGR são considerados Risco Ambiental ou Ocupacional
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a combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde (causada por um evento


perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de trabalho) com a severidade
dessa lesão ou agravo à saúde.
Nesse sentido, fez-se a investigação dos agentes existentes no ambiente de trabalho e
na operação que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade, tempo e grau de
exposição, são capazes de causar dano à saúde e integridade do trabalhador. Eles são
classificados em Fatores de riscos Ambientais e Fatores de Riscos Operacionais e estão
assim catalogados na avaliação dos riscos ambientais desse PGR.
A avaliação da Classificação de Risco foi realizada para cada Grupo Similar de
Exposição (GSE) em relação a cada agente de risco e atividade no Inventário de Riscos,
possibilitando conhecer, em função do risco da exposição qual a consequência para a saúde.
Conforme o subitem 1.5.4.4.3 (NR-01 SEPRT 6.730, 2020), levamos em conta a
magnitude da consequência e o número de trabalhadores possivelmente afetados na
gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde. Ademais, a magnitude deve levar
em conta as consequências de ocorrência de acidentes ampliados.

Para determinar o nível do risco, cruzamento entre probabilidade e severidade, se faz


necessária a aplicacão de uma matriz de riscos para cada uma dessas categorias.
A matriz de riscos é uma ferramenta que serve para gerenciar os riscos operacionais
existentes no canteiro de obras. Logo, as classificações de cada um dos riscos foram obtidas
relacionando as informações das etapas anteriores pela interação da Probabilidade x
Severidade do Risco, conforme a Matriz de Risco apresentada na abaixo:
TABELA 20: MATRIZ DE RISCO NR 1.5.7.3

Na caracterização da exposição a verificação dos riscos é estabelecida por meio da


comparação entre o risco atual (situação encontrada) e o risco de referência (situação
objetivo).
O objetivo da matriz de riscos é conhecer quais são as chances de acontecerem
acidentes de trabalho, o desenvolvimento de doenças ocupacionais etc. Assim, podem ser
desenvolvidas ações para melhorar o ambiente de trabalho dos colaboradores.
Nesse sentido foram analizadas as possíveis consequencias e as probabilidades de
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ocorrencias conforme a identificaçãp das tabelas 12 e 13

Para relacionar um valor a consequência, considera-se que a medida de proteção


adotada venha a falhar e ocorra de uma lesão, qual é severidade do dano ou agravo à
saúde?
TABELA 21: CLASSIFICAÇÃO DAS CONSEQUÊNCIAS NA MATRIZ DE RISCO
CONSEQUÊNCI PRINCÍPIO GERAL
A
São dados os valores de 9 até 16 para consequência que pode levar a óbito
MORTE
posterior, imediato ou eventos catastróficoscom vários óbitos.
São dados os valores de 5 até 8 para consequência que pode prejudicar a física
SEVERA
e/ou a saúde, provocando lesão ou sequela permanentes.
Valor de 3 ou 4 quando pode prejudicar a integridade física e/ou a saúde,
SIGNIFICATIVA
provocando lesão que implique em incapacidade temporária superior a 15 dias.
Valor de 2 quando pode prejudicar a integridade física e/ou a saúde, provocando
LEVE
lesão que implique em incapacidade temporária igual ou inferior a 15 dias
NENHUMA Valor de 0 a 1 para Nenhuma lesão ou efeito insignificante à saúde.

Para relacionar um valor a probabilidade, relaciona-se um valor, considerando as


medidas de controle adotadas, qual é o grau de possibilidade de uma ocorrência danosa?
TABELA 22: CLASSIFICAÇÃO DAS PROBABILIDADES NA MATRIZ DE RISCO
PROBABILIDADE DESCRIÇÃO
Nenhuma Medidas de prevenção.
CERTO 5
Uma consequência é certo, com grande probabilidade de que aconteça.
Medidas de prevenção existente, mas mal praticada ou reconhecidamente
PROVÁVEL 4
inadequadas. Uma consequência é esperada, há probabilidade de que aconteça.
Medidas de prevenção existente com desvios ou problemas significativos.
POSSÍVEL 3 Não há garantias de que as medidas sejam mantidas. Uma consequência talvez
aconteça, com possibilidade de que se efetive, concebível.
Medidas de prevenção adequadas, mas com pequenos desvios.
REMOTA ou
2 Ainda que em funcionamento, não há garantias de que sejam mantidas sempre
IMPROVÁVEL
ou em longo prazo. Uma consequência é pouco provável, quase improvável.
Medidas de prevenção adequadas e com garantia de continuidade da situação.
RARA 1 Uma consequência NÃO é esperada, não é comum sua ocorrência,
extraordinária.

Entre diversas ferramentas encontradas para avaliação de riscos o cruzamento


(multiplacação dos valores adotados) entre probabilidade e severidade nos auxilia muito para
prevenir e evitar acidentes.

Dessa forma, na etapa seguinte são apresentados os resultados das avaliações e as


indicações do nível de risco encontrado para cada risco e cargo analizado na Matriz.

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11.3. Iventário de Risco (Resultados da Matriz)

Tabela: inventário de riscos na Matriz de Risco (preliminar)


Perigo
Lesão e Fontes e Controle População
ou fator Exposição P C R Classificação
agravo causas existente exposta
de risco

Abaixo do
LT (85dBA
p/ 8h/dia)
Serras
 Protetor pois o uso
(circular, de
auricular frequente do
mármore,
protetor
makita), Nível: 4
 DDS auricular
Ruído
Perda furadeira,  todos os reduz a 2 2 4
TOLERÁVEL
auditiva policorte,  Treina- trabalhadores (manter controle
exposição
broca, mento existente)
para menos
máquinas e
de 43dB,
ferramentas  Audio-
sendo o
combinadas. metria
nível
seguro
conforme

 Rodizio de
atividades
Danos  Adoção de
neuroló- maquinas
dentro do LT Exposição
gicos,
ocasional e
circulató- Ferramentas  Inspeção
 Ajudante abaixo do
Vibração rios, manuais nas Nível: 4
L.T
de mãos e modifica- (Serra, ferramentas TOLERÁVEL
braços ções da Marteletes,
 Armardor; (Máxima 2 2 4
(manter controle
manuais diária a
(VMB) força Lixadeira e  Alinhar as  Carpinteiro; existente)
VMB de
muscular compressor) boas aren de 5
e da condições m/s2)
destreza de uso e
manual EPI’s
 luvas anti-
impacto

No horário
de maior
 Uniforme incidência
Queima-
 Rodizio do sol cessa
duras,  Ajudante
com área a exposição
vermelhi-  Armador;
coberta com Nível: 4
Radiação dão na Exposição
não pele, solar a céu  DDS  Carpinteiro; intervalo da
2 2 4
TOLERÁVEL
 Estímulo  Mestre de Obras refeição e (manter controle
ionizante cansaço, aberto,
para  Encarregado descanso, existente)
perda de
ingestão no tempo
liquido,
de água restante as
fadiga
medidas de
controle são
usadas.

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 Uso do EPI Nível: 6


Doenças Demolição, Respira-dor SIGNIFICATIVO
respirató- ruptura, PFF1 /P1 e (avaliar precisão
rias, moagem, PFF2  Ajudante; de + controle)
alergias, lixamento,  Medidas de  Mestre de Critérios de  Incluir DDS e
Poeiras irritação trituração, controle Obras; L.T idem treinamentos
Respirá- nos serralheria estabelecida FISPQ de 3 2 6
veis olhos, ou  Carpinteiro; cada  Obrigatóriedade
s nas FISPQ
de solicitar FISPQ
nariz e manipulação  EPI’s e  Encarregado; produto
peito, de cimento, aos fornecedores
EPC’s
dores de minerais ou  Divulgar as
indicado na
cabeça, agregados recomendações
FISPQ
da FISPQ

Procedi-
Danos mentos de Nível: 6
respirató- fricção SIGNIFICATIVO
Exposição
rios, metálica ex: (avaliar precisão
ocasional
alergias, serrar ou
 Uso do EPI com uso do de + controle)
irritação lixar
Respira-dor  Armador, respirador  Incluir DDS e
Fumos danos estruturas
Metálicos aos em aço, PFF1 /P1 e  Ajudante para limitar 3 2 6 treinamentos
pulmões, chapas, PFF2 a exposição  Divulgar as
(fica abaixo recomendações e
coração, partes,
do L.T das possíveis
intestino, peças ou
FIPQ) restrições da
fígado, tubo de
cérebro material FISPQ
metálico.

Dermatites
ulceras,  Uso do EPI
queimadu- Respira-dor Nível: 9
contato ou
ras, infer- PFF1 /P1 e SÉRIO
inalação de
tilidade PFF2 (implementar
névoas,  Ajudante;
Produto irritação  Medidas de novos controles)
vapores,  Armador; Critérios de
químico alergias, controle  Incluir DDS e
fumaça, pó L.T idem
e/ou doenças
ou fumos estabelecida  Carpinteiro; FISPQ de 3 3 9 treinamentos
substan- do sistema s nas FISPQ  Mestre de Obras;
cias nervoso,
químicos. cada  Obrigatóriedade
Ex: cimento, de cada  Encarregado; produto de solicitar FISPQ
Químicas. doenças produto
cal,  Divulgar as
nos rins e EPI’s e
solventes, recomendações
fígado, EPC’s
cola etc. da FISPQ
alguns indicado na
câncer, FISPQ
infarto etc;

Nível: 4
Pessoas,  Máscaras
TOLERÁVEL
materiais e  Higiene
Corona-
Covi-19 objetos
 Todos os Não há LT
2 2 4
(manter controle
vírus  Evitar Trabalhadores especificado existente)
contaminado aglomeraçã
- Vacinação e
s o higiene

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Vacinação e
Epi’s:
 Capacete
Em caso de  Uniforme
acidentes do  Botina
Nível: 4
Clostri- trabalho na  Luvas
dium
Tétano
construção  Óculos
 Todos os Não há LT
2 2 4
TOLERÁVEL
(A35.-) Trabalhadores especificado (manter controle
tetani civil ou em  Protetor
existente)
acidentes de auricular
trajeto
 respirador
PFF1 /P1
 Cinto de
Segurança
Mosquito
Trans- Vacinação, Nível: 4
Arbovírus Febre missor, EPI’s e
da Febre Amarela principal-
 Todos os Não há LT
1 2 2
TOLERÁVEL
uniforme de Trabalhadores especificado (manter controle
Amarela (A95.-) mente em manga longa existente)
zonas
endêmicas
 boas
Trabalho em condições  Todos os Adotar
Fraturas, andaime, de uso e Nível: 4
Trabalhadores medidas de
Altura e desmaios escadas, EPI’s TOLERÁVEL
que executarem controle a 2 2 4
Queda , cortes e balancinhos (manter controle
atividades acima partir dos
óbito ou demais  treinamento existente)
de 2m 2m de altura
acima de 2m NR35

Quedas
Desatenção,
do Nível: 6
falta de
mesmo SIGNIFICATIVO
sinalização,
nivel, (avaliar precisão
pressa no
fraturas, de + controle)
serviço,
Cortes
desorganiza
de  Incluir DDS
ção;
mebros,
distração,  EPI’s
perfura-
falta de adequado  Obrigatóriedade
Acidentes
ções,
capacitação,
 Todos os Não há LT
2 4 6 de Manutenção
ferimen-  Placas de Trabalhadores especificado
falta de em equipa-
tos em sinaliza-
manutenção mentos e
várias ção
nos ferramentas.
partes do
equipamen-
corpo,
tos,
traumas,
ferramentas  Treinamento
torções,
ou máquinas em SST e
lesãoes
sem qualificação.
expostas
proteção.
ou não.

Choques
Rede elétrica Nível: 3
energiza-
Maquinas e  Treinamento TOLERÁVEL
dos;
queima-
equipa-mento NR10  Diretamente: (manter controle
energizado Eletricista ; existente)
duras com inadequa-  Proibição de Rever as
cutâneas ção, falta de mexer com
Engenheiro
Eletrici- eletricista Não há LT instalações,
, lesões a isolamento, eletricidade 1 3 3 também as
dade manutenção quem não é  Por proximidade ou especificado
órgãos, Sinalizações e
arritmia sem desligar a eletricista aparelhos tratar em DDS o
cardíaca rede, energizados demais tema reforçando a
ferramentas  Não usar trabalhadores proibição para
e parada condutoras de tomadas
respirató- outras funções
energia, danificadas além do eletricista
ria
Picadas
Alergias, Cobras, ratos  Limpeza  Todos os Não há LT 1 2 2 Nível: 2
de inse- abelhas organização Trabalhadores especificado TOLERÁVEL
inflama- (manter controle
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ções, formigas, e
feridas, demais
penhonhetos
tos e envene-
que possam
 uso de EPI’s
namento,
peço- doenças
aparecer no
 Atenção existente)
nhentos canteiro
(ex: ao serviço
leptospir
ose) etc

Levantamen-to  Não exceder


Distensão os limites
e transporte
Muscular, fixados nas
manual de
tendinites, NRs 11 e 17
(ergonomia) peso, L.T. da
bursites,
Condições movimenta- NR17 e
lombalgias  Monitora-
de trabalho ções com NR11
e dores mento da
não técnica levantamen-
crônicas na saúde em Nível: 4
adaptáveis inadequada, to e
às
coluna.
más posturas,
ASO  Todos os transporte 2 2 4
TOLERÁVEL
L.E.R, Períodicos Trabalhadores (manter controle
caracteris- repetições ou de peso
Distúrbios existente)
ticas monotonia,
Osteomusc
psicofisio- alturas de Homem: no
ulares
lógicas do bancadas máx. 60 kg
Relacionad
trabalhador inadequadas, por até 60 m
os ao
postos de
Trabalho
trabalho mal
(DORT).
adaptados.

O propósito de um invenário de riscos é o monitoramento da exposição e dos agentes


ambientais a título de efetivar que as medidas estão sendo eficazes na prevenção de
infortunios.
Além disso, com ele, estrutura-se um dossiê dos dados averiguados, das tratativas e
dos resultados das medidas estabelecidas. Todas essas ações são dinamicas e demantam a
continuidade para que resguardem trabalhadores e empregadores.

A cada nova verificação/perícia devem cumprir no mínimo os seguintes objetivos:


1. Determinar os agentes de risco potenciais à saúde a que estão sujeitos os
empregados, avaliando e diferenciando entre exposições aceitáveis e
inaceitáveis e implementando medidas de controle quando exposições
inaceitáveis são identificadas.
2. Estabelecer e documentar os níveis de exposição de todos os empregados,
ficando assim definido um ponto de partida que servirá como guia para a
proxima avaliação de exposição, permitindo verificar sua tendência ao longo do
tempo. Estes registros são também de vital importância para estudos futuros de
epidemiologia.
3. Assegurar e demonstrar conformidade das exposições com padrões
governamentais ou outros mais restritivos.

No sentido de alcançar estes objetivos, a TCMA - TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÕES


E MEIO AMBIENTE LTDA, por meio do SESMT (ou responsável de SST) e da CIPA (ou
designado) deve prosseguir com seus programas de controle das exposições,
introduzindo melhorias através das diretrizes estabelecidas nesse PGR, sobretudo no item
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11. INVENTÉRIO DOS RISCOS AMBIENTAIS.

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12. RESULTADO DAS AVALIAÇÕES (RISCO e FUNÇÃO)

A abrangência e profundidade das medidas de prevenção dependem das


características das exposições e das necessidades de controle. Conforme item 9.2.1.1 da NR-
09 (2020)

No reconhecimento dos riscos foram consideradas as exposições habitual/permanente


e ocasional/intermitente dos grupos de trabalhadores identificados por cargos distinguidos
conforme o levantamento feito no GSE (Grupo Silmilares de Exposição) do estabelecimento
da TCMA - TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÕES E MEIO AMBIENTE LTDA, baseando-se
pelas atividades existentes e semelhantes para os indivíduos ou grupos de:

 Ajudantes.
 Carpinteiros;
 Armadores;
 Encarregados;
 Mestre de Obra
 Cozinheira

*Caso sejam incluídos novos cargos e serviços no canteiro, devem ser repetidas as
analises, antes das atividades serem iniciadas.

São apresentadas na seguinte tabela as especificações que visam elucidar


a descrição das atividades; a identificação do agente e formas de exposição;
as possíveis lesões ou agravos à saúde relacionados às exposições
identificadas e os fatores determinantes da exposição;

Nas tabelas dos resultados estão as descrições:

1- do Profissional: cargo, função, descrição das atividades

2- do Risco (para a função e vinculado ao ambiente laboral) com:


 Agente (separados em físico, químico, biológico, de acidente e ergonômico)
 Possível Lesão e limite (quando há indicativos de L.T.)
 Fonte Geradora e Exposição (se permanente, habitual, ocasional, intermitente)
 Avaliação do PLH (*Eng. de Seg. do Trab.) e Resultado da Matriz de Risco
 Medidas de Controle Existentes e as Medidas de Controle Propostas

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Veja como estão as informações no modelo, figura 5:

FIGURA 5: MODELO PARA EXPLICAÇÃO DO RESULTADO DAS AVALIAÇÕES

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12.1. Ajudante

Cargo: Função: Manutenção, Construção ou Auxilio nas obras.


Ajudante Área: Operacional
Descrição sumária do cargo:
- Manuseia materias da obra dando atenção aos detalhes para mitigar possíveis erros e imperfeições.
-Tem que auxiliar no fornecimento de materiais para armadores e carpinteiros, auxiliar na central de concreto, reabastecer os
materiais
- Contribui com tarefas na etapas de produção, tais como,dar apoio para a montagem de formas, ou demais atividades de
mesma natureza e nivel de complexidade.
- Contar ferragens, a ajudar nas medições para cortes, dar apoio aos armadores.
- Operar betoneiras e ferramentas manuais para preparar a composição de mistura, cimento, areias, brita, pedra, dosando as
quantidades para obter argamassa desejada;
- Demais atividades operacionais no canteiro de obras; tais com transporte de materiais com carrinho de mão,
- Atividades civil de concretar, rebocar; armar e desmontar andaimes para execução das obras desejadas e executar outras
tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao ambiente organizacional.
- Coopera com a organização no canteiro;
-Executar trabalhos em alvenaria, concreto e outros materiais, guiando-se por desenhos, esquemas e especificações,
utilizando processos e instrumentos pertinentes ao ofício para construir, reformar ou reparar estruturas civil.
- Participa da produção com trabalhos manuais ou com auxilio de equipamentos e ferramentas, tais como picaretas, pá, trado,
betoneiras etc, sob supervisão constante e atuando de acordo com procedimentos técnicos e normas de segurança, qualidade
e meio ambiente.
. Dentre as atividades típicas do cargo estão: Operar betoneiras e preparar a composição de mistura, cimento, areias,
pedra, dosando as quantidades para obter argamassa desejada; Assentar tijolos, ladrilhos, alvenarias e materiais afins;
Executar atividades operacionais no canteiro de obras; construir, demolir, escavar, transporte de materiais, levantar
paredes, muros e construções similares; Rebocar estruturas construídas; Realizar trabalhos de manutenção corretiva de
obras de arte, edificações, calçadas e estruturas semelhantes; Armar e desmontar andaimes para execução das obras
desejadas e executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao ambiente
organizacional.
RISCO FÍSICO

Possível M.Controle M.Controle


Agentes Lesão Limite Fonte Geradora Exposição Avaliação Existente Propostas
Matriz de
Perda
risco 4:
Auditiva Serras (circular, de Uso de
85 Db tolerável – Continuar
Ruído Induzida
p/ 8hrs mármore, makita)* Habitual
manter
protetor
com o uso
por Ruído *Não excede o LT. auricular
controle
(PAIR)
existente
Doenças •Rodizio de
LT: atividades
muscula- Matriz de
expo- •Adoção de
res e risco 4:
sição maquinas
neurológi Serras (circular, de tolerável – dentro do LT
diária Continuar
Vibração cas com
VMB mármore, makita)* Eventual manter •Inspeção nas
com ações
sintomas *Não excede o LT. controle ferramentas
de aren • Uso de EPI’s
irritação e existente
de 5 principalment
dores de e luva anti
m/s2.
cabeça. impacto
Matriz de EPI´s,
Queimaduras,
risco 3: cobertura,
Radiação vermelhidão na
Exposição solar a tolerável – Uniforme, Continuar
não pele, cansaço, Habitual
céu aberto manter rodízio, com o uso
ionizante perda de liquido,
controle água
fadiga.
existente potável.
Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função
não se reconheceu mais nenhum riscos físicos que possa ser avaliado nesse PGR.
Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição, não excede LT.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS FÍSICOS: DESCARACTERIZADA
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RISCOS QUÍMICOS

M.Controle M.Controle
Avaliação
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Existente Propostas
Uso do
Demolição, ruptura, EPI Manter
moagem, lixamento, Matriz de Respira- ações, EPI.
Poeiras Risco 6:
trituração ou dor Adicionar
respirá- significativo
Doenças manipulação de PFF1 treinamento
veis e Habitual avaliar
respiratórias agregados e alvenaria necessidade /PFF2 NR06 eNR34
fumos
ou de armações de de novo uniforme tema em
metálicos
ferro e peças controle cobrindo DDS sobre
metálicas partes do FISPQ
corpo
cada FISPQ EPI para EPI e
Produto Vide FISPQ do Cimento, argamassa, tem sua cada tipo treinamento
Habitual
químico produto cal, filito, tintas etc. avaliação de NR06 e das
impressa produto. FISPQ
Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função
não se reconheceu mais nenhum riscos químico que possa ser avaliado nesse PGR

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição, não excede LT.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS QUÍMICOS: DESCARACTERIZADA

RISCOS BIOLÓGICOS

Agentes Possível Lesão Avaliação M.Controle M.Controle


Fonte Geradora Exposição Existente Propostas
Matriz de Risco Máscaras, Manter
Pessoas,
(6) risco higiene ações +
Corona- materiais e
Covi-19 Ocasional significativo, evitar Vacinas e
vírus objetos
manter controle aglomera- Plano e
contaminados
e novo controle ção COVID-19
Em caso de
acidentes do
Matriz de Risco
Clostri- trabalho na Cartão de Manter em
(3) risco
dium Tétano (A35.-) construção civil Ocasional vacina dia a
tolerável,
tetani ou em atualizado vacinação
manter controle
acidentes de
trajeto

Exposição ao
Matriz de Risco
Arboví- mosquito
(2) risco Cartão de Manter em
rus da Febre Amarela transmissor,
Ocasional tolerável , vacina dia a
Febre (A95.-) principalmente
manter controle atualizado vacinação
Amarela em zonas
endêmicas.

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função não se reconheceu
mais nenhum riscos biologico que possa ser avaliado nesse PGR.
Sobretudo os funcionários devem apresentar os cartões de vacina, com todas as vacinas atualizadas.

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS: DESCARACTERIZADA

95
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RISCO DE ACIDENTE

Avaliação M.Controle M.Controle


Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Existente Propostas

Prensamento, e Matriz de Risco Luvas,


Causado por Manter ações
pinsamento de
Cortes e ferramentas Habitual ou (3) risco botas e
membros; Cortes e e tratar em
feridas ferimentos em inadequadas ou Permanente tolerável, manter demais
mal-inspecionadas
DDS o tema
mãos controle EPI’s

Manter ações
Treinament
Fraturas, Trabalho em Ocasional Matriz de Risco DDS e NR 35
Altura e o e EPI’s
desmaios, cortes andaime ou ou (4) risco tolerável, Trab. em
Queda de trabalho
e óbito acima de 2m Intermitente manter controle altura com
em altura
ATR e SPIQ

Trabalho em Matriz de Risco


Queda Fraturas, baixo de Ocasional (6) risco Somar ao EPI
Uso de EPI
de desmaios, cortes andaime ou sob ou significativo, Treinamento
capacetes
Objetos e óbito manuseio de Intermitente manter controle e sinalização
objetos e adotar novos

Choques,
Proibição
queimaduras Rede elétrica Manter
de mexer
cutâneas, lesões Maquinas e Matriz de Risco ações,
Ocasional com
Eletrici- a órgãos, equipamentos (3) risco Sinalizar
ou eletricidad
dade arritmias energizados tolerável, manter proibições e
Intermitente e quem
cardíacas e com controle tratar em
não é
parada inadequações DDS o tema.
eletricista.
respiratória

Desatenção,
falta de Usar EPI e Manter
Matriz de Risco
Batida Traumas e/ou sinalização, Ocasional Manter ações,
(3) risco tolerável
contra e ferimentos, alterações no ou ambiente Sinalizar e
manter controle
tombos expostos ou não. canteiro, pressa Intermitente de trabalho Tratar em
existente
no serviço, organizado DDS o tema
desorganização

Cobras, abelhas
formigas, ratos
Alergias, e demais
Picadas Matriz de Risco Usar EPI e Manter
inflamações, penhonhetos
de inse- (3) risco Manter ações,
feridas, que possam
tos e Ocasional tolerável, manter ambiente Sinalizar e
envenenamento, aparecer no
peço- controle de trabalho Tratar em
doenças (ex: canteiro (ex: em
nhentos existente organizado DDS o tema
leptospirose) etc escavações ou
entre materiais
armazenados)

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados aos riscos de acidentes para esse cargo
essas são as principais que se pode relacionar, ademais nas avaliações e medidas de controle serão tratadas
condições que resguardam o trabalhados dos citados e de demais possiveis riscos mecânicos (de acidentes)
Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS DE ACIDENTE: TOLERÁVEL

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RISCO ERGONÔMICO
Possível M.Controle M.Controle
Avaliação
Agentes Lesão Limite Fonte Geradora Exposição Existente Propostas
Transporte
Matriz de Somar
Levanta- manual de saco
Risco (3) Não Treinamento
mento e Homem de cimento ou
risco exceder os sobre
trans- Distensões no máx. demais
Intermitente tolerável, limites ergonomia
porte Musculares 60 kg por materiais
manter fixados nas no
manual até 60 m pesados a
controle NRs 11 e 17 transporte de
de peso serem
existente carga
deslocados
Causado por
técnica Matriz de Somar
Lesão fadiga muscular, inadequada ou Risco (4) Monitora- Treinamen-to
por fraqueza, rigidez, uso excessivo risco mento da sobre
Esforço sensibili-dade, redução ou monótono Habitual tolerável saúde em ergonomia
Repetiti- na amplitude do dos músculos, manter ASO fisica e
vo (LER) movimento etc nervos, controle Períodicos orientações
ligamentos e existente sobre LER
tendões
Os fatores de riscos ergonomicos para esse cargo que se pode relacionar estão com adequada medidas de
controle e serão tratados com orientações mais a frente nesse PGR
Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS ERGONOMICOS: TOLERÁVEL

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12.2. Armador

Função: Moldar armações e preparar a confecção de estruturas de aço


Cargo: para serem concretadas
ARMADOR Área: Operacional

Descrição sumária do cargo:


Moldar armações e preparar a confecção de armações, cortar e dobrar ferragens de lajes e estruturas de
concreto. Montar e aplicar armações de fundações, pilares e vigas. Preparar a confecção de armações de
estruturas de concreto e de corpos de prova; Interpretar projetos de arquitetura e estrutural; montar
máquinas de corte; relacionar materiais para armação de ferragens; selecionar vergalhões; medir ferragens
e armações. Cortar ferragens; Analisar medidas das peças para corte; esboçar o processo de corte; definir
o corte nas barras conforme o comprimento das peças; montar gabaritos para corte; serrar peças conforme
o projeto; cortar peças conforme o projeto; Dobrar ferragens: Analisar as características de armações; fixar
pinos em bancadas; montar gabarito para dobragem. Montar armações:Identificar as barras de distribuição
de armações; Montar e emendar barras de distribuição;Marcar espaçamentos e montar estribos. Aplicar
armações:Posicionar armações conforme gabaritos; identificar as posições de montagem das vigas; fixar
espaçadores esternos às armações; unir armações de fundações, vigas e pilares; Amarrar ferragens de
lajes em vigas.
Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao
ambiente organizacional.

RISCO FÍSICO

Possível M.Controle M.Controle


Agentes Lesão Limite Fonte Geradora Exposição Avaliação Existente Propostas

Perda Serra de corte, Matriz de


Auditiva 85 Db risco 4: Uso de
Marteletes Continuar
Ruído Induzida p/ Habitual tolerável – protetor
8hrs Elétricos, Lixadeira
com o uso
pelo Ruído manter auricular
(PAIR) policorte e Politriz. controle
Rodizio de
atividades
danos •Adoção de
circulatórios, LT:
expo- Matriz de maquinas
Vibração modificações
sição Serra, Marteletes, risco 4: dentro do LT
da força •Inspeção nas Continuar
de mãos e muscular e da diária Lixadeira e Intermitente tolerável – ferramentas com o uso
braços VMB de manter
destreza Policorte. • Uso de
manual, dores aren de controle EPI’s
5 m/s2.
de cabeça etc. principalmen
te luva anti
impacto
Matriz de EPI´s,
Queimaduras,
risco 3: cobertura,
Radiação vermelhidão na
Exposição solar a tolerável – Uniforme, Continuar
não pele, cansaço, Habitual
céu aberto manter rodízio, com o uso
ionizante perda de liquido,
controle água
fadiga.
existente potável.
Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função
não se reconheceu mais nenhum riscos físicos que possa ser avaliado nesse PGR.

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição, não excede LT.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS FÍSICOS: DESCARACTERIZADA

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RISCOS QUÍMICOS

M.Controle M.Controle
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Avaliação Existente Propostas

Manter
Poeira ações, EPI.
Matriz de Risco
respirav Uso do EPI
Na preparação de 6: significativo
eis e Doenças Respirador Adicionar
armações e corte Habitual avaliar
fumos respiratórias PFF1 /P1 e treinamento
de ferragens necessidade de NR06 eNR34
metáli- PFF2
novo controle tema em
cos
DDS (FISPQ)

Manter
Matriz de Risco ações, EPI.
EPI para
6: significativo
Produto Vide FISPQ do Lubrificantes e cada tipo Adicionar
Ocasional avaliar
químico produto decapantes de treinamento
necessidade de
produto. NR06 e tema
novo controle
DDS (FISPQ)

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função
não se reconheceu mais nenhum riscos químico que possa ser avaliado nesse PGR

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição, não excede LT.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS QUÍMICOS: DESCARACTERIZADA

RISCOS BIOLÓGICOS

Avaliação M.Controle M.Controle


Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Existente Propostas
Matriz de Risco Manter
Pessoas, materiais (8) risco ações +
Corona- Ocasional ou máscaras,
Covi-19 e objetos significativo, Vacinas e
vírus Intermitente higiene
contaminados manter controle Plano e
e novo controle COVID-19

Em caso de
acidentes do
Clostri- Matriz de Risco Cartão de Manter em
trabalho na Ocasional ou
dium Tétano (A35.-) (3) risco vacina dia a
construção civil ou Intermitente
tetani tolerável atualizado vacinação
em acidentes de
trajeto

Exposição ao
Arboví- Matriz de Risco
mosquito Cartão de Manter em
rus da Febre Amarela Ocasional ou (2) risco
transmissor, vacina dia a
Febre (A95.-) Intermitente tolerável
principalmente em atualizado vacinação
Amarela
zonas endêmicas.
Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função não se
reconheceu mais nenhum riscos biologico que possa ser avaliado nesse PGR.
Sobretudo os funcionários devem apresentar os cartões de vacina, com todas as vacinas atualizadas.

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS: DESCARACTERIZADA

RISCO DE ACIDENTE

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M.Controle M.Controle
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Avaliação Existente Propostas
Prensamento, e Manter
Causado por
pinsamento de Matriz de Risco Luvas, ações,
ferramentas
Cortes e membros; Habitual ou (7) significativo, botas e sinalizar e
inadequadas ou
feridas Cortes e Permanente manter controle demais tratar com
mal
ferimentos em e adotar novos EPI’s frequência
inspecionadas
mãos em DDS

Manter
Trabalho em Matriz de Risco Treinament ações DDS
Fraturas, Ocasional
Altura e andaime ou (4) risco o e EPI’s e NR 35
desmaios, ou
Queda altura acima de tolerável, manter de trabalho Trab. em
cortes e óbito Intermitente
2m controle em altura altura com
ATR e SPIQ

Matriz de Risco Somar ao


Trabalho em
Queda Fraturas, Ocasional (6) risco EPI
baixo de andaime Uso de EPI
de desmaios, ou significativo, Treinamen-
ou sob manuseio capacetes
Objetos cortes e óbito Intermitente manter controle to e
de objetos
e adotar novos sinalização
Cobras, abelhas
Alergias, formigas, ratos e
Picadas inflamações, demais Usar EPI e Manter
Matriz de Risco
de inse- feridas, penhonhetos que Ocasional Manter ações,
(3) risco
tos e envenenamento possam aparecer ou ambiente Sinalizar e
no canteiro (ex: tolerável, manter
peço- , doenças (ex: Intermitente de trabalho Tratar em
bichos em controle
nhentos leptospirose) organizado DDS o tema
etc materiais
armazenados)

Desatenção, falta Matriz de Risco Usar EPI e Manter


Traumas e/ou de sinalização,
Batida Ocasional (5) risco Manter ações,
ferimentos, alterações no
contra e canteiro, pressa no
ou significativo, ambiente Sinalizar e
expostos ou
tombos serviço, Intermitente manter controle de trabalho Tratar em
não.
desorganização. e adotar novos organizado DDS o tema

Choques,
Manter
queimaduras
Rede elétrica ações,
cutâneas, Matriz de Risco Proibido
proximas ao Ocasional Sinalizar
Eletrici- lesões a órgãos, (3) risco de atuar
serviço, ou no ou proibições
dade arritmias toleravel, manter em partes
uso de aparelhos Intermitente e tratar em
cardíacas e controle eletricas
energizados DDS o
parada
tema.
respiratória

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados aos riscos de acidentes para esse cargo
essas são as principais que se pode relacionar, ademais nas avaliações e medidas de controle serão tratadas
condições que resguardam o trabalhados dos citados e de demais possiveis riscos mecânicos (de acidentes)

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS DE ACIDENTE: TOLERÁVEL

RISCO ERGONÔMICO
Possível Fonte M.Controle M.Controle
Agentes Lesão Limite Geradora Exposição Avaliação Existente Propostas
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Transporte Somar
Levanta- Não
Homem manual de Matriz de Risco Treinamento
mento e exceder
no máx. partes da Ocasional (6) risco sobre
trans- Distensão os limites
60 kg armação ou ou significativo, ergonomia
porte Muscular fixados
por até demais Intermitente manter controle no
manual nas NRs
60 m materiais e adotar novos transporte
de peso 11 e 17
pesados de carga
Causado por
fadiga muscular, técnica Treinamento
Lesão inadequada ou Matriz de Risco Monitora-
fraqueza, rigi-dez, sobre
por uso excessivo Ocasional (5) risco mento da
sensibili-dade, ergonomia
Esforço ou monótono ou significativo, saúde em
redução na dos músculos, Intermitente fisica e
Repetiti- manter controle ASO
amplitude do nervos, orientações
vo (LER) e adotar novos Períodico
movimento etc ligamentos e sobre LER
tendões

Os fatores de riscos ergonomicos para esse cargo que se pode relacionar estão com adequada medidas de
controle e serão tratados com orientações mais a frente nesse PGR
Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS ERGONOMICOS: TOLERÁVEL

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12.3. Carpinteiro

Função: trabalha a madeira e cofragens metálicas no canteiro de obras em


Cargo: montagem de formas, estruturas da cobertura, forros, soalhos e demais.
CARPINTEIRO Área: Operacional
Descrição sumária do cargo:
- Efetuar trabalhos de carpintaria, cortando, armando, instalando e reparando peças de madeira, utilizando ferramentas
manuais e mecânicas. - Construir, encaixar e manter no local das obras, armações de madeira e escoras de sustentação dos
empreendimentos, pontes, lajes, e demais comompontes e das obras similares, utilizando processos e ferramentas
adequadas para compor a obra. - Construir formas de madeira para concretagem.
- Reparar elementos de madeira, substituir total ou parcialmente, peças desajustadas ou deterioradas ou fixando
partes soltas. - Aferir ferramentas de corte. - Pode especializar-se em determinado tipo de trabalho de obras a ser designado
de acordo com a especialização. - Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao
ambiente organizacional. - Construir, encaixar e manter no local das obras, armações de madeira dos pilares e vigas e das
obras similares, utilizando processos e ferramentas adequadas para compor alvenarias, armações delajes ou coberturas,
andaimes e elementos afins. - Planeja trabalhos de carpintaria adequado aos projetos, criando as peças a serem
concretadas; fazendo a cofragens metálicas e adequações seja pela construção e/ou reparação de peças em madeira.
- Confecciona formas de madeira e forro de laje (painéis) ou peças estruturais de sustentação, acomodação e/ou apoio para
a concretagem.

RISCO FÍSICO

Possível M.Controle M.Controle


Agentes Lesão Limite Fonte Geradora Exposição Avaliação Existente Propostas

Perda Serra de corte, Continuar


Auditiva 85 Db Marteletes Elét, Matriz de risco 4: Uso de com o uso
Intermitente
Ruído Induzida p/ Lixadeira e intervalada
tolerável – protetor e abordar
por Ruído 8hrs Politriz, manter controle auricular tema no
(PAIR) POLICORTE. DDS

Preferir
Danos máquinas
LT:
circulatórios, Serra, dentro do
expo-
modificaçõe LT e
Vibração s da força
sição Marteletes, Matriz de risco 4:
diária Ocasional ou Rodiziar Continuar
de mãos muscular e
VMB de Lixadeira e Intermitente
tolerável –
atividades com o uso
e braços da destreza manter controle
manual,
aren Politriz, para
de 5
dores de
m/s2.
policorte. menor
cabeça etc.
tempo de
uso

EPI´s,
Queimaduras,
Matriz de risco 3: cobertura,
Radiação vermelhidão na Exposição
tolerável – Uniforme, Continuar
não pele, cansaço, solar a céu Habitual
manter controle rodízio, com o uso
ionizante perda de liquido, aberto
existente água
fadiga.
potável.

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função
não se reconheceu mais nenhum riscos físicos que possa ser avaliado nesse PGR.

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição, não excede LT.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS FÍSICOS: DESCARACTERIZADA

102
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RISCOS QUÍMICOS

M.Controle M.Controle
Avaliação
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Existente Propostas
Manter
Pó de serragem, Matriz de Risco ações, EPI.
Uso do EPI
Poeira corte de (6: significativo)
Doenças Respirador Adicionar
respirá- madeiras, Habitual controle com
respiratórias PFF1 /P1 e treinamento
veis preparação de uso do PFF1/P1 NR06 eNR34
PFF2
formas e adicional MC tema em
DDS (FISPQ)
Manter
Cada FISPQ tem EPI da ações, EPI.
sua avaliação e FISPQ
Produto Vide FISPQ do Adicionar
Colas e vernizes intermitente recomendação para cada
químico produto treinamento
desse (controle tipo de
indicado FISPQ) produto NR06 e tema
DDS (FISPQ)

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função
não se reconheceu mais nenhum riscos químico que possa ser avaliado nesse PGR

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição, não excede LT.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS QUÍMICOS: DESCARACTERIZADA

RISCOS BIOLÓGICOS

M.Controle M.Controle
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Avaliação
Existente Propostas
Manter
Pessoas, Matriz de Risco
ações +
Corona- materiais e (6) risco máscaras,
Covi-19 Ocasional Vacinas e
vírus objetos significativo, higiene
Plano e
contaminados manter controle
COVID-19
Em caso de
acidentes do
Clostri- trabalho na Matriz de Risco Cartão de Manter em
dium Tétano (A35.-) construção civil Ocasional (3) risco vacina dia a
tetani ou em tolerável atualizado vacinação
acidentes de
trajeto

Exposição ao
Arboví- mosquito Matriz de Risco
Cartão de Manter em
rus da Febre Amarela transmissor, (2) risco
Ocasional vacina dia a
Febre (A95.-) principalmente tolerável
atualizado vacinação
Amarela em zonas
endêmicas.

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função não se
reconheceu mais nenhum riscos biologico que possa ser avaliado nesse PGR.
Sobretudo os funcionários devem apresentar os cartões de vacina, com todas as vacinas atualizadas.

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS: DESCARACTERIZADA

103
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RISCO DE ACIDENTE

M.Controle M.Controle
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Avaliação
Existente Propostas

Prensamento, e Causado por Matriz de Risco


esmagamento de Luvas, Manter
ferramentas (7) risco
Cortes e membros; Cortes Habitual ou botas e ações e
inadequadas ou significativo,
feridas e ferimentos em Permanente demais tratar em
mal manter controle
mãos EPI’s DDS o tema
inspecionadas com novos

Fraturas, Manter
desmaios, cortes Trabalho em Matriz de Risco Treinament ações DDS e
Ocasional
Altura e e óbito andaime ou (4) risco o e EPI’s NR 35 Trab.
ou
Queda altura acima de tolerável, manter de trabalho em altura
Intermitente
2m controle em altura com ATR e
SPIQ

Fraturas, Trabalho em Matriz de Risco Somar ao


Queda desmaios, cortes baixo de Ocasional (7) risco EPI
e óbito Uso de EPI
de andaime ou sob ou significativo, Treinamento
capacetes
Objetos manuseio de Intermitente manter controle e
objetos e adotar novos sinalização

Cobras, abelhas
Alergias, formigas, ratos e
Picadas demais Matriz de Risco Usar EPI e Manter
inflamações,
de inse- penhonhetos que Ocasional (4) risco Manter ações,
feridas,
tos e possam aparecer ou tolerável manter ambiente Sinalizar e
envenenamento, no canteiro (ex:
peço- Intermitente controle de trabalho Tratar em
doenças (ex: bichos em
nhentos existente organizado DDS o tema
leptospirose) etc materiais
armazenados)
Desatenção,
falta de
Matriz de Risco Usar EPI e Manter
sinalização,
Batida Traumas e/ou Ocasional (3) risco Manter ações,
alterações no
contra e ferimentos, ou tolerável, manter ambiente Sinalizar e
canteiro, pressa
tombos expostos ou não. Intermitente controle de trabalho Tratar em
no serviço,
existente organizado DDS o tema
desorganização
.
Rede elétrica
Choques,
proximas a rede Manter
queimaduras
hidrulica e/ou Matriz de Risco ações,
cutâneas, lesões Proibido de
em contato com Ocasional (4) risco Sinalizar
Eletrici- a órgãos, atuar em
sistemas de ou significativo, proibições
dade arritmias partes
tubulação , no Intermitente manter controle e tratar em
cardíacas e eletricas
uso de existente DDS o
parada
aparelhos tema.
respiratória
energizados

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados aos riscos de acidentes para esse cargo
essas são as principais que se pode relacionar, ademais nas avaliações e medidas de controle serão tratadas
condições que resguardam o trabalhados dos citados e de demais possiveis riscos mecânicos (de acidentes)

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS DE ACIDENTE: TOLERÁVEL

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RISCO ERGONÔMICO
Possível M.Controle M.Controle
Agentes Limite Fonte Geradora Exposição Avaliação
Lesão Existente Propostas
Transporte
manual de Matriz de
Levanta- Treinament
Homem partes da Risco (3) Não
mento e o sobre
no máx. armação ou risco exceder os
trans- Distensões ergonomia
60 kg demais Ocasional tolerável, limites
porte Musculares no
por até materiais manter fixados nas
manual transporte
60 m pesados a controle NRs 11 e 17
de peso de carga
serem existente
deslocados
técnica
fadiga Matriz de
inadequada, Treinamen-
Lesão muscular, Risco (3) Monitora-
uso excessivo to sobre
por fraqueza, risco mento da
- ou monótono ergonomia
Esforço rigidez, Ocasional tolerável, saúde em
- dos músculos, fisica e
Repetiti- sensibilida- manter ASO
ligamentos, orientações
vo (LER) de, redução controle Períodicos
nervos e sobre LER
de amplitude existente.
tendões
Os fatores de riscos ergonomicos para esse cargo que se pode relacionar estão com adequada medidas de
controle e serão tratados com orientações mais a frente nesse PGR
Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS ERGONOMICOS: TOLERÁVEL

12.4. Mestre de Obras

Cargos:
Função: líder de setores da obra, responsável pela organização em geral do
MESTRE DE trabalho de diversos outros profissionais.
OBRAS Área: supervisão
Descrição sumária do cargo:
Supervisiona as etapas dos processos construtivos no canteiro de obra, responsabilizar-se com a qualidade da
execução dos trabalhos, guiando-se por desenhos, esquemas e especificações, utilizando processos e instrumentos
pertinentes ao ofício para gerir os procedimentos e equipes nas tarefas de construir, demolir, reformar ou reparar
estruturas e obras de arte especiais, ou edifificações de complexidade similar. Executar atividades gerenciaias no
canteiro de obras; contribuir com as boas praticas de construção e manter a organização do canteiro; cumprir e fazer
cumprir as normas de segurança do trabalho; Faz o controle operacional das áreas de trabalho; implementam atividades e
coordenam sua execução; assessoram a diretoria e setores da empresa, principalmente com troca de informações para a
engenharia. Na área de atuação, gerenciam recursos humanos quanto ao desempenhar das tarefas, administram recursos
materiais e promovem condições de segurança, saúde, preservação ambiental e qualidade. Elabora e estabelece estratégias
de bem estar entre os demais trabalhadores, faz leitura de projetos e esboços reproduzindo os projetos para melhor
compreenção da equipe, auxilia nas atividades adjacentes, sobretudo no auxílio de boas cndições de higiene, organização e
segurança no canteiro de obra..

RISCO FÍSICO

Possível M.Controle M.Controle


Agentes Lesão Limite Fonte Geradora Exposição Avaliação Existente Propostas

Perda 85 Db Batedor de estacas, Habitual ou Uso de Continuar


Ruído
Auditiva p/ 8hrs serra, perfuração, Permanente Matriz de protetor com o uso
105
1ª edição
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Revisão: 02
SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL – TCMA – PONTE RIO MEIA PONTE 20/11/2023

risco 4:
tolerável –
Induzida
policorte, betoneira, manter
por Ruído auricular
broca, máquinas. controle
(PAIR)
existente

Matriz de EPI´s,
Queimaduras,
risco 3: cobertura,
Radiação vermelhidão na
Exposição solar a tolerável – Uniforme, Continuar
não pele, cansaço, Habitual
céu aberto manter rodízio, com o uso
ionizante perda de liquido,
controle água
fadiga.
existente potável.
Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função
não se reconheceu mais nenhum riscos físicos que possa ser avaliado nesse PGR.

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição, não excede LT.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS FÍSICOS: DESCARACTERIZADA

RISCOS QUÍMICOS

Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição M.Controle M.Controle


Avaliação
Existente Propostas

Manter
Por proximidade nas Matriz de ações, EPI.
areas de Risco 6: Uso do
Poeiras peneiramento, significativo EPI Adicionar
Doenças treinamento
respirá- ruptura, moagem, Habitual avaliar Respira-
respiratórias NR06 eNR34
veis lixamento ou necessidade dor
manipulação de de novo PFF1 /P1 tema em
materiais do canteiro controle DDS sobre
FISPQ

Por proximidade aos cada FISPQ EPI para EPI e


Produto Vide FISPQ do produtos como tem sua cada tipo treinamento
Habitual
químico produto Cimento, argamassa, avaliação de das FISPQ
cal, filito, tintas etc. impressa produto. contínuo

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função
não se reconheceu mais nenhum riscos químico que possa ser avaliado nesse PGR

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição, não excede LT.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS QUÍMICOS: DESCARACTERIZADA

RISCOS BIOLÓGICOS

M.Controle M.Controle
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Avaliação
Existente Propostas

Matriz de Risco Máscaras, Manter


Pessoas,
(8) risco higiene ações +
Corona- materiais e Ocasional ou
Covi-19 significativo, evitar Vacinas e
vírus objetos Intermitente
manter controle aglomera- Plano e
contaminados
e novo controle ção COVID-19

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Revisão: 02
SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL – TCMA – PONTE RIO MEIA PONTE 20/11/2023

Em caso de
acidentes do
Matriz de Risco
Clostri- trabalho na Cartão de Manter em
Ocasional ou (3) risco
dium Tétano (A35.-) construção civil vacina dia a
Intermitente tolerável,
tetani ou em atualizado vacinação
manter controle
acidentes de
trajeto

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função não se reconheceu
mais nenhum riscos biologico que possa ser avaliado nesse PGR.
Sobretudo os funcionários devem apresentar os cartões de vacina, com todas as vacinas atualizadas.

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS: DESCARACTERIZADA

RISCO DE ACIDENTE

M.Controle M.Controle
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Avaliação
Existente Propostas
Trabalho em Matriz de Risco
Queda Fraturas, baixo de Ocasional (7) risco Somar ao EPI
Uso de EPI
de desmaios, cortes andaime ou sob ou significativo, Treinamento
capacetes
Objetos e óbito manuseio de Intermitente manter controle e sinalização
objetos e adotar novos

Choques,
queimaduras Rede elétrica Manter
Matriz de Risco NR-10 e
cutâneas, lesões Maquinas e ações,
Ocasional (5) risco apenas os
Eletrici- a órgãos, equipamentos Sinalizar
ou significativo, eletricistas
dade arritmias energizados proibições e
Intermitente manter controle podem
cardíacas e com tratar em
e adotar novos atuar.
parada inadequações DDS o tema.
respiratória

Desatenção, falta Matriz de Risco Usar EPI e Manter


Batida Traumas e/ou de sinalização, Ocasional (3) risco Manter ações,
alterações no
contra e ferimentos, canteiro, pressa
ou tolerável ambiente Sinalizar e
tombos expostos ou não. no serviço, Intermitente manter controle de trabalho Tratar em
desorganização existente organizado DDS o tema

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados aos riscos de acidentes para esse cargo
essas são as principais que se pode relacionar, ademais nas avaliações e medidas de controle serão tratadas
condições que resguardam o trabalhados dos citados e de demais possiveis riscos mecânicos (de acidentes)

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS DE ACIDENTE: TOLERÁVEL

RISCO ERGONÔMICO
M.Controle M.Controle
Avaliação
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Existente Propostas

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Elevada
exigência
cognitiva
necessária ao
Cansaço agudo, exercício das
Síndrome de Burnout atividades Matriz de
depressão, reação associada à Risco (4) Monitora-
Psicos- Continuar
aguda ao stress, constante risco mento da
sociais e com o
ansiedade, transtornos convivência Ocasional tolerável saúde em
Organiza monitora-
do sono, transtorno com o riscos manter ASO
-cionais mento
obsessivo-compulsivo, para si e para a controle Períodico
fobias, transtorno equipe, existente
bipolar do humor pressões
psicológica
para tomada de
decisões e
prazos

Os fatores de riscos ergonomicos para esse cargo que se pode relacionar estão com adequada medidas de
controle e serão tratados com orientações mais a frente nesse PGR

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS ERGONOMICOS: TOLERÁVEL

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12.5. Encarregado

Função: líder do conateiro de obra, responsável pela organização em


geral do trabalho e dos ambientes, Supervisão dos profissionais (diretos e
Cargos: indiretos) e das condições ambientais.
ENCARREGADO Área: supervisão
Descrição sumária do cargo:
Elabora planos estratégicos na funcionalidade do canteiro e executam serviços de suporte administrativo nas áreas operacional
e também promove adequações para areas de vivência no canteiro; fazem programações de logística e de abastecimento de
recurso; tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos. Atuam na gestão
in loco atendendo trabalhadores, terceirizados e fornecedores em suas demandas, prestam informações e enviam documentos
pertinentes ao setore relacionados com apoio administrativo e organizacional no estabelecimento. Supervisiona colaboradores
e atende suas necessidades, bem como organiza e orienta quanto às inconformidades e adverte atos inseguros e/ou falhas
operacionais ou comportamentais; faz leitura e execução de projetos, acompanha cronograma e medições de obras e controla
equipamentos, contratação de serviços e matéria-prima. Responsabiliza-se pelas atividades adjacentes, sobretudo no auxílio
de boas condições de higiene, organização e segurança no canteiro de obra .

RISCO FÍSICO

Possível M.Controle M.Controle


Agentes Lesão Limite Fonte Geradora Exposição Avaliação Existente Propostas

Matriz de
Perda
Batedor de estacas, risco 4:
Auditiva Uso de
Ruído Induzida
85 Db serra, perfuração, Habitual ou tolerável –
protetor
Continuar
p/ 8hrs policorte, betoneira, Permanente manter com o uso
por Ruído auricular
broca, máquinas. controle
(PAIR)
existente

Matriz de EPI´s,
Queimaduras,
risco 3: cobertura,
Radiação vermelhidão na
Exposição solar a tolerável – Uniforme, Continuar
não pele, cansaço, Habitual
céu aberto manter rodízio, com o uso
ionizante perda de liquido,
controle água
fadiga.
existente potável.
Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função
não se reconheceu mais nenhum riscos físicos que possa ser avaliado nesse PGR.

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição, não excede LT.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS FÍSICOS: DESCARACTERIZADA

RISCOS QUÍMICOS

M.Controle M.Controle
Avaliação
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Existente Propostas

Manter
Por proximidade nas Matriz de ações, EPI.
areas de Risco 6: Uso do
Poeiras peneiramento, significativo EPI Adicionar
Doenças treinamento
respirá- ruptura, moagem, Habitual avaliar Respira-
respiratórias NR06 eNR34
veis lixamento ou necessidade dor
manipulação de de novo PFF1 /P1 tema em
materiais do canteiro controle DDS sobre
FISPQ

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Por proximidade aos cada FISPQ EPI para EPI e


Produto Vide FISPQ do produtos como tem sua cada tipo treinamento
Habitual
químico produto Cimento, argamassa, avaliação de das FISPQ
cal, filito, tintas etc. impressa produto. contínuo

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função
não se reconheceu mais nenhum riscos químico que possa ser avaliado nesse PGR

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição, não excede LT.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS QUÍMICOS: DESCARACTERIZADA

RISCOS BIOLÓGICOS

M.Controle M.Controle
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Avaliação
Existente Propostas

Matriz de Risco Máscaras, Manter


Pessoas,
(8) risco higiene ações +
Corona- materiais e Ocasional ou
Covi-19 significativo, evitar Vacinas e
vírus objetos Intermitente
manter controle aglomera- Plano e
contaminados
e novo controle ção COVID-19

Em caso de
acidentes do
Matriz de Risco
Clostri- trabalho na Cartão de Manter em
Ocasional ou (3) risco
dium Tétano (A35.-) construção civil vacina dia a
Intermitente tolerável,
tetani ou em atualizado vacinação
manter controle
acidentes de
trajeto

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função não se reconheceu
mais nenhum riscos biologico que possa ser avaliado nesse PGR.
Sobretudo os funcionários devem apresentar os cartões de vacina, com todas as vacinas atualizadas.

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS: DESCARACTERIZADA

RISCO DE ACIDENTE

M.Controle M.Controle
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Avaliação
Existente Propostas
Trabalho em Matriz de Risco
Queda Fraturas, baixo de Ocasional (7) risco Somar ao EPI
Uso de EPI
de desmaios, cortes andaime ou sob ou significativo, Treinamento
capacetes
Objetos e óbito manuseio de Intermitente manter controle e sinalização
objetos e adotar novos

Choques,
queimaduras Rede elétrica Manter
Matriz de Risco NR-10 e
cutâneas, lesões Maquinas e ações,
Ocasional (5) risco apenas os
Eletrici- a órgãos, equipamentos Sinalizar
ou significativo, eletricistas
dade arritmias energizados proibições e
Intermitente manter controle podem
cardíacas e com tratar em
e adotar novos atuar.
parada inadequações DDS o tema.
respiratória

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Desatenção, falta Matriz de Risco Usar EPI e Manter


Batida Traumas e/ou de sinalização, Ocasional (3) risco Manter ações,
alterações no
contra e ferimentos, canteiro, pressa
ou tolerável ambiente Sinalizar e
tombos expostos ou não. no serviço, Intermitente manter controle de trabalho Tratar em
desorganização existente organizado DDS o tema

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados aos riscos de acidentes para esse cargo
essas são as principais que se pode relacionar, ademais nas avaliações e medidas de controle serão tratadas
condições que resguardam o trabalhados dos citados e de demais possiveis riscos mecânicos (de acidentes)

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS DE ACIDENTE: TOLERÁVEL

RISCO ERGONÔMICO
M.Controle M.Controle
Avaliação
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Existente Propostas
Elevada
exigência
cognitiva
necessária ao
Cansaço agudo, exercício das
Síndrome de Burnout atividades Matriz de
depressão, reação associada à Risco (4) Monitora-
Psicos- Continuar
aguda ao stress, constante risco mento da
sociais e com o
ansiedade, transtornos convivência Ocasional tolerável saúde em
Organiza monitora-
do sono, transtorno com o riscos manter ASO
-cionais mento
obsessivo-compulsivo, para si e para a controle Períodico
fobias, transtorno equipe, existente
bipolar do humor pressões
psicológica
para tomada de
decisões e
prazos

Os fatores de riscos ergonomicos para esse cargo que se pode relacionar estão com adequada medidas de
controle e serão tratados com orientações mais a frente nesse PGR

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS ERGONOMICOS: TOLERÁVEL

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12.6. Cozinheira

Função: preparação dos alimentos com ativides relacionadas a manutenção


Cargo: da higiene e da saúde dos trabalhadores in loco.
Cozinheira Área: Operacional
Descrição sumária do cargo:
- Preparar alimentos de modo que assegure a qualidade, higiene, sabor, aroma e apresentação da refeição (café da manhã,
almoço, café com lanche da tarde e jantar
- Cortar legumes e carnes para separar as porções, lavar bem as verduras e folhagens usadas cruas na preparação da salada
- Demais atividades operacionais no canteiro de obras condizentes as adequações derefeições, zelar da area de vivencia,
manter a organização da cozinha e higiene dos ambientes adjacentes, preservando as condições de bem-estar e higiene para
todos
- executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao ambiente organizacional.
- Participa da produção do ambiente pré receição e pós refeições fazer a limpeza com trabalhos manuais ou com auxilio de
equipamentos, tais como, panos, rodos, buchas, vassouras, bem como promover condições de saúde e bem-estar aos demais
trabalhadores com tarefas relacionadas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao ambiente
organizacional.
RISCO FÍSICO

Possível M.Controle M.Controle


Agentes Lesão Limite Fonte Geradora Exposição Avaliação Existente Propostas
Uso de
Por circulaar em Matriz de protetor
Perda ambientes próximos risco 4: auricular
Auditiva
85 Db as áreas produtivas tolerável – quando Continuar
Ruído Induzida Eventual
p/ 8hrs onde há máquinas manter circular com o uso
por Ruído
como Serras, controle próximo a
(PAIR)
existente area
policorte etc.
produtiva

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função
não se reconheceu mais nenhum riscos físicos que possa ser avaliado nesse PGR.

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição, não excede LT.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS FÍSICOS: DESCARACTERIZADA

RISCOS QUÍMICOS

M.Controle M.Controle
Avaliação
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Existente Propostas

Ressecamento Detergentes, sabão, Cada produto Luvas


Produto da pele, desengordurantes ou tem sua Continuar
Habitual recomenda-
para
químico dermatite, produtos de limpeza com o uso
ção impressa manuseio
alergias similares

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função
não se reconheceu mais nenhum riscos químico que possa ser avaliado nesse PGR

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição, não excede LT.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS QUÍMICOS: DESCARACTERIZADA

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RISCOS BIOLÓGICOS

Agentes Possível Lesão Avaliação M.Controle M.Controle


Fonte Geradora Exposição Existente Propostas
Matriz de Risco Máscaras, Manter
Pessoas,
(6) risco higiene ações +
Corona- materiais e
Covi-19 Ocasional significativo, evitar Vacinas e
vírus objetos
manter controle aglomera- Plano e
contaminados
e novo controle ção COVID-19
Em caso de
acidentes do
Matriz de Risco
Clostri- trabalho na Cartão de Manter em
(3) risco
dium Tétano (A35.-) construção civil Ocasional vacina dia a
tolerável,
tetani ou em atualizado vacinação
manter controle
acidentes de
trajeto

Exposição ao
Matriz de Risco
Arboví- mosquito
(2) risco Cartão de Manter em
rus da Febre Amarela transmissor,
Ocasional tolerável , vacina dia a
Febre (A95.-) principalmente
manter controle atualizado vacinação
Amarela em zonas
endêmicas.

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função não se reconheceu
mais nenhum riscos biologico que possa ser avaliado nesse PGR.
Sobretudo os funcionários devem apresentar os cartões de vacina, com todas as vacinas atualizadas.

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS: DESCARACTERIZADA

RISCO DE ACIDENTE

Avaliação M.Controle M.Controle


Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Existente Propostas

Prensamento, e Causado por


Matriz de Risco
pinsamento de facas ou
Cortes e Habitual ou (3) risco Sinalização
membros; Cortes e similares Manter ações
feridas ferimentos em Permanente tolerável, manter de atenção
utensílios de
mãos controle
cozinha

Choques,
Proibição
queimaduras Manter
Rede elétrica e de mexer
cutâneas, lesões Matriz de Risco ações,
Equipamentos com
Eletrici- a órgãos, (3) risco Sinalizar
energizados eventual eletricidad
dade arritmias tolerável, manter proibições e
com e quem
cardíacas e controle tratar em
inadequações não é
parada DDS o tema.
eletricista.
respiratória

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Desatenção,
falta de Usar EPI e Manter
Matriz de Risco
Batida Traumas e/ou sinalização, Ocasional Manter ações,
(3) risco tolerável
contra e ferimentos, alterações no ou ambiente Sinalizar e
manter controle
tombos expostos ou não. canteiro, pressa Intermitente de trabalho Tratar em
existente
no serviço, organizado DDS o tema
desorganização
Cobras, abelhas
formigas, ratos
e demais
Alergias,
Picadas penhonhetos Matriz de Risco Usar EPI e Manter
inflamações,
de inse- que possam (3) risco Manter ações,
feridas,
tos e aparecer no Ocasional tolerável, manter ambiente Sinalizar e
envenenamento,
peço- canteiro (ex: em controle de trabalho Tratar em
doenças (ex:
nhentos gavetas, caixas, existente organizado DDS o tema
leptospirose) etc
entre louças
e/ou materiais
armazenados)

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados aos riscos de acidentes para esse cargo
essas são as principais que se pode relacionar, ademais nas avaliações e medidas de controle serão tratadas
condições que resguardam o trabalhados dos citados e de demais possiveis riscos mecânicos (de acidentes)
Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS DE ACIDENTE: TOLERÁVEL

RISCO ERGONÔMICO
Possível M.Controle M.Controle
Avaliação
Agentes Lesão Limite Fonte Geradora Exposição Existente Propostas
Causado por
técnica Matriz de Somar
Lesão fadiga muscular, inadequada ou Risco (4) Monitora- Treinamen-to
por fraqueza, rigidez, uso excessivo risco mento da sobre
Esforço sensibili-dade, redução ou monótono Eventual tolerável saúde em ergonomia
Repetiti- na amplitude do dos músculos, manter ASO fisica e
vo (LER) movimento etc nervos, controle Períodicos orientações
ligamentos e existente sobre LER
tendões
Os fatores de riscos ergonomicos para esse cargo que se pode relacionar estão com adequada medidas de
controle e serão tratados com orientações mais a frente nesse PGR
Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS ERGONOMICOS: TOLERÁVEL

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12.7. Resusltados do ambiente Administrativo

A obra conta com suporte do ambiente administrativo, estando ou não estabelecido no


canteiro de obras, as atividades relativas às compras, recursos humanos, contabilidade,
departamento fiscal e outras semelhantes estão vinculadas ao canteiro de obra e com a rotina
desse estabelecimento. Assim o posto de trabalho das atividades administrativas, em termos
genéricos, é o local, ou locais específicos onde as pessoas trabalham que incluem: −
Mobiliário; − Máquinas, equipamentos, ferramentas, materiais; − Layout específico e do
espaço dentro do qual o posto está inserido.
No enfoque ergonômico o posto de trabalho é considerado um prolongamento do corpo
e da mente humana, pois trata além dos fatores físicos do posto de trabalho, os aspectos
cognitivos (na interface homem x máquina e processo de produção), bem como, as relações
pessoais e motivacionais no ambiente de trabalho. O enfoque ergonômico global é aplicado
na concepção e / ou adaptação de postos de trabalho e/ou ambientes de trabalho
informatizados e automatizados em ambientes industriais e administrativos.
É importante, contudo, perceber que a análise ergonômica de um posto de trabalho
não se limita ao tamanho do posto (uma cabine, uma bancada, uma mesa, etc). Tal ocorre em
função da abrangência do posto, que pode se estender por diversas áreas de atuação, que
são controladas daquela base. Um conceito muito importante para que entendamos essa
relação é a antropometria (subárea da ergonomia física), utilizada para nortear analises
ergonomicas pertinentes as medidas do corpo: ocupa-se com as dimensões e projeções do
corpo e deve ser adotada em pról das necessidades do trabalhador para desempenho do seu
trabalho em seu posto. Assim, o ambiente deve ser ajustado para o trabalhador.
São levantados os perigos considerados como riscos ergonômicos: esforço físico,
postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, jornada de
trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa trabalhos em
período noturno, elevada exigência cognitiva necessária ao exercício das atividades etc.
Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar
sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e estado
emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança, tais como: LER/DORT,
cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes, doenças
nervosas, taquicardia, doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, ansiedade,
problemas de coluna, etc.
Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é
necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de
praticidade, conforto físico e psíquico por meio de adequações para que o posto de trabalho
permita o bem-estar, a segurança, a qualidade e a eficácia nas atividades de trabalho
Nesse sentido, para estabelecer as melhores condições orienta-se que as condições
ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos
trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
A NR17 estabelece, no item 17.5.2, que nos locais de trabalho onde são
executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes,
tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento
ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes
condições de conforto:
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, até 65 dB (A)

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b) índice de temperatura efetiva entre 20ºC e 23ºC ;


c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40%.
17.5.3 Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, Natural ou
Artificial, Geral ou Suplementar, Apropriada À Natureza da Atividade.

13. INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

A atenuação dos riscos com o devido uso dos equipamentos de proteção caracteriza a
GFIP (Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social) em
codificação:
 em caso de inexistência de agentes nocivos.
 em caso de existência de agentes nocivos, atualmente neutralizados/atenuados como
devido uso das medidas de proteção.
 em caso de existência de agentes nocivos que dão ensejo a aposentadoria em 15 anos
(12%).
 em caso de existência de agentes nocivos que dão ensejo a aposentadoria em 20 anos
(9%). 04 em caso de existência de agentes nocivos que dão ensejo a aposentadoria
em 25 anos (6%). 05 equivalente ao 00 e 01, porém, imposta quando os colaboradores
possuírem mais de um vínculo empregatício.
 equivalente ao 02, porém, imposta quando os colaboradores possuírem mais de um
vínculo empregatício.
 - equivalente ao 03, porém, imposta quando os colaboradores possuírem mais de um
vínculo empregatício.
 - equivalente ao 04, porém, imposta quando os colaboradores possuírem mais de um
vínculo empregatício.
Conforme a NR - 15, o exercício de trabalho em condições insalubres (sujeitas a
existência de agentes nocivos não neutralizados/atenuados), assegura ao trabalhador a
percepção de adicional incidente sobre o salário mínimo vigente o equivalente a:
40% para insalubridade em grau máximo.
20% para insalubridade em grau médio.
10% para insalubridade em grau mínimo.
No Caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerado o de
grau mais elevado para efeito de acréscimo salarial, ficando vedada a percepção cumulativa.
Já a luz da NR 16 o trabalho em condições de periculosidade, garante ao trabalhador
o direito de um adicional de 30% incidente sobre o seu salário, sem os acréscimos resultantes
de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.
O item 16.3 da NR 16 fixa que é responsabilidade do empregador a caracterização ou
a descaracterização da periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por Médico do
Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, nos termos do art. 195 CLT.
Art 195 da CLT: “A caracterização e a classificação da insalubridade e da

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periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de


perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no
Ministério do Trabalho.”

Deve-se salientar que o art. 191 da CLT estabelece que a insalubridade poderá ser
eliminada com a adoção de medidas coletivas, ou neutralizada com o uso de EPI.
Art . 191 da CLT - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites
de tolerância; II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao
trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.
Sendo assim, em conformidade aos artigos 191 e 195 da CLT:

RESULTADO PARA A INSALUBRIDADE: adotadas todas as medidas de segurança


vinculadas a esse PGR, a insalubridade está automaticamente descaracterizada, uma
vez que ela é inerente à condição segura de que o trabalhador não está exposto a riscos
que comprometam sua saúde, ainda que os riscos estejam presentes no canteiro de obras,
as medidas de controle são eficazes e a exposição está controlada abaixo dos Limites de
Tolerancia, isto é, não se efitiva exposição ao risco.

Informações complementares no LTCAT com o Laudo técnico de insalubridade


e de periculosidade (anexado nesse PGR)

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14. CONTROLE DOS RISCOS AVALIADOS

A segurança do canteiro depende de vários fatores, os quais merecem devida atenção


no planejamento da obra. Cada trabalhador, conforme sua função, necessitará de um material
de segurança especifico.
Neste sentido, as observações de segurança devem focar na diminuição de riscos das
atividades a serem executadas, principalmente em atividades de Alto Risco:
 Eletricidade;
 Içamento;
 Escavação/Demolição;
 Altura;
 Espaço Confinado;
 Trabalho a quente
Todas dependem de uma Autorização para Trabalho de Alto Risco (ATR).

Além disso, para todas as demais atividades desempenhadas no canteiro de obras, a NR-18
prever a seguinte precaução quanto aos equipamentos proteção individual:
“A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco e
bem conservado e em bom funcionamento, de acordo com as disposições contidas na NR 6 ”.

Sobre os cintos de segurança, dispositivo trava-quedas, talabarte e mosquetão:


 O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de
eletricidade e em situações em que funcione como limitador de movimentação.
 O cinto de segurança tipo paraquedista deve ser utilizado em atividades a mais de
2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador.
 O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar ligado a
cabo de segurança independente da estrutura do andaime.
 Os cintos de segurança tipo abdominal e tipo paraquedista devem possuir argolas e
mosquetões de aço forjado, ilhoses de material não-ferroso e fivela de aço forjado ou
material de resistência e durabilidade equivalentes.
 Em serviços de montagem industrial, montagem e desmontagem de gruas, andaimes,
torres de elevadores, estruturas metálicas e assemelhados onde haja necessidade de
movimentação do trabalhador e não seja possível a instalação de cabo-guia de
segurança, é obrigatório o uso de duplo talabarte, mosquetão de aço inox com abertura
mínima de cinquenta milímetros e dupla trava.

14.1. Orientações para Implantação do Canteiro

 Instalações elétricas
A instalação elétrica do canteiro deve ser projetadas para
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atender todas as especificações das cargas necessárias na construção. Primeiramente


deve-se analisar os pontos de energia de forma que o processo construtivo ganhe
fluidez.
De acordo com NR-18 as instalações elétricas devem ter chave geral do tipo blindada
de acordo com a aprovação da concessionária local, localizada no quadro principal de
distribuição; chave individual para cada circuito de derivação; chave-faca blindada em
quadro de tomadas e chaves magnéticas e disjuntores, para os equipamentos.

Recomendações gerais as instalações elétricas no canteiro de obras:


 Somente ser realizada por trabalhadores qualificados;
 Todo o serviço de instalação elétrica de obra deve ser executado por
profissional qualificado, capacitado e autorizado;
 Todo o serviço de instalação elétrica de obra deve ser dimensionado por
profissional legalmente habilitado, responsável também pela supervisão da
execução e da manutenção;
 O eletricista deve utilizar um cadeado para trancar a caixa de luz e garantir o
efetivo bloqueio do circuito durante a interrupção de energia. Além de trancar a
caixa, deve-se também fixar placas de sinalização;
 É proibido a existência de partes vivas expostas de circuitos e equipamentos
elétricos;
 As emendas e derivações dos condutores devem ser executadas de modo que
assegurem a resistência mecânica e contato elétrico adequado;
 Os quadros de distribuição devem ser vedados, ficar em locais visíveis, de fácil
acesso, serem protegidos contra umidade, poeiras e outros, além dos seus
circuitos identificados.
 Os fios e cabos devem ser estendidos em lugares que não atrapalhem a
passagem de pessoas, máquinas e materiais.
 Cabos e fios devem ser protegidos por calhas de madeiras, canaletas ou
eletrodutos;
 Não devem ter emendas descobertas;
 Os circuitos de iluminação devem ser ligados à rede através de chaves
blindadas e fixados em material isolante;
 A fiação danificada ou com muitas emendas devem ser imediatamente
substituídas;
 Todos os equipamentos elétricos devem ser aterrados e o eletricista devem
sempre verificar o aterramento e isolamento dos equipamentos que são
utilizados em locais úmidos, tais como compactadores e vibradores;
 A rede de distribuição da obra deve ser devidamente isolada e não deve obstruir a
circulação de materiais, pessoas e equipamentos;
 A empresa deve elaborar o projeto das instalações elétricas provisórias da
obra e manter o prontuário das instalações elétricas, contendo:
– Esquema unifilar com especificações do sistema de aterramento e demais
dispositivos de proteção (chave blindada, disjuntores e outros);
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– Conjunto dos procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança


e saúde, implantadas para proteger o trabalhador;
– Especificações dos equipamentos e proteções coletivas e individuais;
– Comprovação da documentação da qualificação, habilitação, capacitação,
autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;
– Descrição dos procedimentos de emergência.
 O projeto e o prontuário de instalações elétricas devem ser elaborados por
profissional legalmente habilitado.
 As instalações elétricas provisórias devem conter obrigatoriamente:
– Chave geral do tipo blindada localizada no quadro principal de distribuição, de
acordo com a aprovação da concessionária local;
– Chave individual para cada circuito de derivação;
– Chave blindada em quadro de tomadas;
– Chave magnética (botoeira) e disjuntores para os equipamentos.
 Somente serão realizados serviços nas instalações quando o mesmo não tiver
energizado e devidamente etiquetado;
 Os condutores serão isolados adequadamente;
 Os circuitos serão protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes
corrosivos;
 As chaves blindadas serão convenientemente protegidas e instaladas na posição
que impeça o fechamento acidental do circuito;
 Os transformadores serão instalados em locais isolados, sinalizados e somente
profissional legalmente habilitado terá acesso a estes locais;
 Os equipamentos elétricos serão aterrados;
 Isolamento adequado nos locais onde haja possibilidade de contato com partes
viva energizado;
 Quando não for possível desligar o circuito elétrico:
– Adotar medidas de proteção complementar.
– Usar ferramentas apropriadas
– Usar EPI específico
– Não obstruir a circulação de pessoas e materiais.
 Não improvisar substituição para fusíveis queimados.
 Redes de alta-tensão devem ser instaladas em canaletas e quando não for
possível, instalá-la aérea, de modo a evitar contatos acidentais com veículos,
equipamentos e trabalhadores.
 O quadro Geral de Distribuição deve ser mantido trancado e seus circuitos
identificados.
 Máquinas e equipamentos elétricos só devem ser ligados por conjunto “plug-
tomada”.
 Não utilizar instalação hidráulica de gás ou armação de aço para aterramento
de equipamentos ou máquinas móveis.
 A ligação do QGD ao ponto de utilização deve ser protegida por eletroduto e,
de preferência embutida no piso ou terreno. Caso não seja possível, fixá-la em
teto ou paredes, com isoladores, a uma altura mínima de 3,00m (três metros).
 Não instalar rede elétrica próxima a tapumes de madeira.
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 Não improvisar tomadas e interruptores no alojamento do Canteiro Provisório de


Obras.
 Manter nas proximidades do QDG, extintor de incêndio portátil, tipo CO².
 Instalações elétricas provisórias, necessárias para a execução de obras de
construção civil, não devem ser tratadas de forma negligente. Provisório não quer
dizer precário. É preciso sempre levar em consideração a segurança dos
trabalhadores que se utilizam dessas instalações.
Toda instalação elétrica de obra deve ser dimensionada por profissional legalmente
habilitado, engenheiro eletricista, responsável também pela supervisão da execução e
da manutenção. (NR-18 - SECRETARIA DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA, 2022)
Convém ainda assegurar que permaneça na obra um trabalhador qualificado
(eletricista). Esse profissionalserá encarregado da execução da manutenção dos
serviços relativos às instalações elétricas do canteiro, como ligação de equipamentos,
iluminação complementar para atividades noturnas, ampliação de rede etc.

Vide informações complementares no ANEXO 6, deste programa.

 Esgoto da obra:
O esgoto da obra deve será biológico com a construção de fossa séptica e sumidouro,
adequado as normas ambientais vigentes e em conformidade ao previsto no contrato
dessa obra e memorial descritivo da mesma.
Nessa obra, não são descartados nas águas ou redes de esgoto elementos tóxicos.
Diante disso, os rejeitos, descartes e resíduos possíveis de serem conduzidos para a
rede de esgoto estão em conformidade com os critérios ambientais e da consecionária
local.
Os trabalhadores estão orientados sobre sustentabilidade e sobre a reciclagem ou
descarte correto dos resíduos, principalmente dos que forem considerados com
vestígio de produto tóxico, como latas de tintas e solventes.

 Fornecimento de Água:
Para o consumo de água potável calcula-se no mín. 3l/homem dia, assim podem ser
fornecida a água em bebedouros ou garrafas térmicas, desde que seja respeitadas as
condições de higiene e necessidade de hidratação dos trabalhadores. É vedado o
compartilhamento de copos.
Diversas atividades necessitam diretamente do abastecimento de água na obra, como
exemplo a preparação de argamassa e lavagem das ferramentas. Para as áreas de
instalações hidro sanitárias precisam de uma distribuição de água que atenda aos
requisitos de vasão mínimos para banheiros,. A demanda do abastecimento pode ser
analisada com valores médios de referência, mas devem ser adotadas ao menos
20l/dia por trabalhador para a higiêne desse.
A obra disponibilizará de cisterna com filtro biológico, isto é, a água da cisterna será
bombeada com destino a uma caixa d’água e passará por um filtro de areia antes de
ser armazenada, de modo que serão retiradas parte da turbidez, particulados e
pequena quantidade de material emulsionado.
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Todo o fornecimento de água do canteiro todo, passará pela caixa d’água (que
abastece todo o canteiro de obras para o uso comum dos funcionários) de modo que
toda água já está filtrada para uso coletivo. Ademais, na cozinha será instalado um
filtro purificado de torneira.
Prevê-se a instalação já um bebedouro industrial, com filtro de carvão ativado, que
refrigera 100 litros de água, capaz de fornecer, portanto, água potável e resfriada para
o consumo dos funcionários, conforme já é utilizado em outras obras da TCMA que foi
inspecionada (nesse ano em 2023) e foi verificado ser água fresca, potável e filtrada
como estabele o item 18.5.6 da NR18 (2022, p. 4). Em paralelo, o bebedeouro atende
a exigencia da NR 18 de proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 25 (vinte e
cinco) trabalhadores ou fração, sendo que a previsão de trabalhadores in loco não
atingiu o quantitativo de 19.

 Almoxarifado e Depositos:
Sua localização definidaa e esboçada no item 9.1.3 (layout) parte da eficiência do
processo construtivo e em propriedades como segurança e organização da obra.
A localidade do almoxarifado/deposito foi definida tendo em vista a proximidade com o
local de descarga de caminhões, com movimentação de cargas e próximo ao escritório
e defacil acesso para e para a central de armação, a fim de, facilitar o contato entre o
almoxarife e o encarregado da obra quanto a movimentação dos materiais para ser a
mais ágil possível e segura possível.
O dimensionamento do almoxarifado foi influenciado diretamente pelo porte da obra e
pela fase em que tal se encontra.
Quando a construção evoluir tomando boa parte do terreno, ainda sim o local do
deposito/almoxarifado poderá ser mantido sem gerar impacto à obra.
.
 Central de carpintaria:
A obra em sim demanda pouca estrutura para a composição de uma central de
carpintaria, especialmente por serem adaptadas de somnras existentes. Mas como
este elemento também está envolvido com o fluxo de materiais, logo, o planejamento
de sua localização foi influenciado pela otimização dos
serviços e combinado com a organização e segurança
dos demais ambientes do canteiro.

 Central de armação:
Local que se destina a corte e montagem das ferragens.
Utilizara serviço de armação demanda no espaço do
layout apresentado no item 9.1.3 o mesmo ambiente da
aproveitando sombras das arvores e ventilação natural,
para preservar o trabalhador da exposição solar a céu
aberto (radiação não ionizante) e próxima ao local de
estoque do aço.

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 Central de concreto e argamassas:


O concreto da obra será preparado na central de concreto, tal local necessitará a
proximidade com os estoques para minimizar os fluxos destas cargas.
Preferencialmente, a central pode ser coberta para evitar atrasos em dias chuvosos e
para preservar o trabalhador da exposição solar a céu aberto (radiação não ionizante).
Serão 02 betoneiras, a critério dos administradores. De acordo com o orçamento da
obra, prazos e condição dos espaços a central de concreto será condicionada próxima
a 2 tendas, e em frente as outras centrais e do almoxarifado, sendo o espaço bem
organizado para este fim, sem prejudicar a segurança. Indica-se demarcações em
áreas de perigo, sinalização e demais barreiras para preservar com segurança as
áreas de trabalho separando-as das áreas de trafego.

 Sinalizações de Segurança do canteiro:


Eficazes à manutenção da organização e para promover as informações e orientações
claras também para quem está de passagem por ali. É preciso sempre estar atento ás
sinalizações dos riscos, pois muitas vezes não parecem estar presentes. Veja mais, no
item 16.5.1 - Sinalização

 Planejamento Geral e Layout do Canteiro


O Planejamento dos elementos presente no canteiro foram fundamentais para melhor
montar um layout que satisfaças as condições do terreno respeitando a NR- 18 e as
normas técnica de segurança, mas a obra pode passar por adequações, nesse sentido,
deverá sempre primar pelo planejamento de cada etapa combinado às condições do
canteiro, de modo que se efetiva a evolução da obra com o layout funcional e pensado
nas melhores condições ambientais para preservar a segurança.

14.2. Medidas De Controle

Em consoante ao item 18.4.6 da NR-18, são facultadas às empresas construtoras,


regularmente registradas no Sistema CONFEA/CREA, sob-responsabilidade de
profissional legalmente habilitado em SST, a adoçãode soluções alternativas às
medidas de proteção coletiva previstas nesta NR, a adoção de técnicas de trabalho e o
uso de equipamentos, tecnologias e outros dispositivos que:
a) propiciem avanço tecnológico em segurança, higiene e saúde dos trabalhadores;
b) objetivem a implementação de medidas de controle e de sistemas preventivos de
segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria
da construção;
c) garantam a realização das tarefas e atividades de modo seguro e saudável.

A Segurança é um fator muito importante na tomada de decisões, por isso deve ser
administrada com a mesma serenidade e eficiência com que são tratados os aspectos de qualidade,
produtividade, custo, etc.

Medidas de prevenção e segurança


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Adota-se medidas de prevenção para o controle dos riscos, priorizando a eliminação, a mitigação, o
enclasulamento ou contenção dos riscos sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes
situações:
 Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde.
 Constatação, na fase de reconhecimento ou por avaliações qualitativas, de risco evidente à
saúde.
 Comprovação, pelos resultados das avaliações quantitativas da exposição excederem os valores
dos limites previstos na NR 15.
 Verificação, no controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos
observados na saúde, os colaboradores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.

As ferramenta da TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda para


segurança do trabalho com foco em alto e médio risco, onde para qualquer risco com
consequências potencialmente fatais ou que possa causar lesões que gerem incapacidade
permanente/temporária ao trabalho, deverá ter pelo menos uma Barreira de Controle para
fornecer a proteção primária: isto é:
1. Eliminar o risco
2. Reduzir a energia a níveis seguros
3. Instalar barreiras físicas

Nota: Caso não seja possível a implantação de uma barreira de controle para o risco
alto, a atividade só deverá ser executada após a definição de múltiplas barreiras, ou
seja, no mínimo, mais de uma barreira de proteção e mais de uma barreira de suporte.

14.2.1. Tipos De Barreiras

BAREIRA DE CONTROLE:
Barreiras cuja função é controlar a energia relacionada ao risco de segurança. São
normalmente barreiras físicas que não dependem da ação humana para funcionar.
Exemplos incluem guarda corpo, bacia de contenção, desenergização, aterramento,
ventilação, isolamento.

BARREIRAS DE PROTEÇÃO:
Barreiras cuja função é proteger a pessoa em um evento em que a energia fique fora
de controle. Estas barreiras atuam entre a energia não controlada e o trabalhador.
Exemplos incluem Equipamento de Proteção Individual (EPI), monitor de gases,
sinalização, dispositivos de aviso.

BARREIRA DE SUPORTE:
Barreiras cuja função é aumentar a eficácia das barreiras de controle e de segurança.
Estas barreiras dependem inteiramente da ação humana para funcionar.
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Exemplos incluem regras de segurança, procedimento de trabalho, formulários,


treinamento.

Abaixo segue a hierarquia para aplicação das barreiras

14.2.2. Planejamento de Segurança de Projeto

O gestor do projeto/ contrato ou um designado, deve analisar o escopo de todos os


projetos para realização do trabalho com os demais líderes dentro do projeto para determinar
o nível do Planejamento de Segurança requerido por cada um dos projetos.

A ÁRVORE DE DECISÃO DE PLANEJAMENTO DE PROJETO mostrada no item


abaixo, deve ser utilizada para ajudar na definição do nível de planejamento apropriado para
cada projeto.

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De acordo com a figura acima, temos os seguintes níveis de análise de risco na TCMA
- Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda para as situações de risco verificadas na
empresa:
 Nível 1: Se o Trabalho envolve risco alto, uma parada breve e várias
equipes ou Trabalho com duração superior a 5 dias no mesmo local, a organização
deve elaborar um Planejamento de Segurança do Projeto (PSP) e Planejamento
Diário de Segurança do Trabalho (PDST quando além do risco alto existir um ou
mais variáveis listadas.
 Nível 2: Se o Trabalho independente do risco não envolver também uma
ou mais parada breve ou várias equipes ou se estender acima de 5 dias no mesmo
local, cada equipe deve preparar apenas o Planejamento Diário de Segurança do
Trabalho (PDST) para todas as tarefas relacionadas com o trabalho a ser executado.

Nos casos de atividade de Níveis 1 e 2 (item 16.1.2), a contratada deverá elaborar o


PDST antes do início de cada atividade, no qual todos os indivíduos e equipes de trabalho
avaliam os Riscos, ameaças e/ou Aspectos críticos de SSMA relacionadas ao trabalho.
O Contratado deverá fornecer ao Contratante, mediante solicitação, uma cópia do
PDST.
O PDST deverá identificar a sequência de passos a serem realizados e os Riscos Altos
e Médios que possam estar presentes em cada passo, além dos métodos de controle
aplicáveis, necessários para realizar o trabalho com segurança.
O planejamento deverá incluir uma análise que identifique as Barreiras de Controle,
Barreiras de Proteção e Barreiras de Suporte necessárias para cada Risco. Se mudarem as
condições de trabalho, o responsável deverá interromper, reavaliar e revisar o PDST e
divulgá-lo a todos os trabalhadores afetados antes do reinício do trabalho.

Todo Trabalhador deverá ter conhecimento e seguir as exigências:

 Procedimento de Gestão de EPI:


Este procedimento visa à obrigatoriedade de aquisição, fornecimento, substituição,
utilização e controle de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de
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Proteção Coletiva (EPC). Conforme tabela e demais detalhamentos tratados no item


16.3 e 16.4 desse PGR.

 Tabelas de AVALIAÇÕES (RISCOS e FUNÇÕES):


As tabelas dos resultados estão no item 13 deste PGR (página 92) com as descrições:
1- do Profissional: cargo, função, descrição das atividades.
2- do Risco (para a função e vinculado ao ambiente laboral) com:
 Agente (separados em físico, químico, biológico, de acidente e ergonômico)
 Possível Lesão e limite (quando há indicativos de L.T.)
 Fonte Geradora e Exposição (se permanente, habitual,ocasional, intermitente)
 Avaliação do PLH (*Eng. de Seg. do Trab.) e Resultado da Matriz de Risco
 Medidas de Controle Existentes e as Medidas de Controle Propostas

 Ordens de Serviço
No item 15. ORDENS DE SERVIÇO (O.S) são também indicados:
 Dados do Profissional: cargo, CBO, nome, admissão, função, atividades.
 Riscos da Operação (descrição dos possiveis riscos e ambiente laboral)
 EPI’s recomendados (para a função, atividades e ambiente)
 Medidas Preventivas (detalhadamente por função e para o ambiente laboral)
 Treinamentos Necessários
 Procedimento em caso de acidente de trabalho
 Caracterização da exposição (Insalubridade e Periculosidade)
 Termo de responsabilidade (de acordo Art. 158, da lei 6.514/77 e da NR -01)
 Data e assinaturas (do trabalhador e da supervisão)

14.3. Priorização Das Medidas De Controle

Sempre que possível, as medidas de controle de caráter coletivo devem ser priorizadas
obedecendo a seguinte hierarquia:
 Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes
prejudiciais à saúde;
 Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente
de trabalho;
 Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de
trabalho.
 Seguem exemplos de algumas medidas de controle:
 Substituição do agente agressivo;
 Mudança ou alteração do processo ou operação;
 Enclausuramento da fonte;
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 Segregação do processo ou operação;


 Modificação de projetos;
 Limitação do tempo de exposição;
 Utilização de equipamento de proteção individual.

Caso medidas de controle coletivo não possam ser implementadas de imediato por
motivos técnicos ou financeiros, uma justificativa deve ser registrada no Plano de Ação e
medidas de contingenciamento devem ser estudadas. Neste caso o uso de Equipamento de
Proteção Individual, em conformidade a NR-6.

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14.4. Equipamento de Proteção Individual

(EPI) da NR-6

Cada colaborador deve usar os EPIs destacados nas O.S conforme sua função.

EPIs e demais itens de segurança de uso pessoal


Setor: Cargo:
Recomendados:

AJUDANTE Capacete de Segurança, Luva de Raspa, Óculos de Segurança Incolor, Luva de


ARMADOR
OPERACIONAL vaqueta mista, Protetor Auricular, Luvas de Látex Nitrílica,Boné arabe, Camisa
CARPINTEIRO
OBRAS manga longa/ou uniforme, Botina de Segurança, Máscara PFF2, Luva anti
impacto

AJUDANTE Boné arabe, Camisa manga longa/ou uniforme contra UV, Protetor solar, Botina
ARMADOR de Segurança, Capacete de Segurança, Luva de Raspa, Óculos de Segurança
OPERACIONAL CARPINTEIRO Incolor, Luva de vaqueta mista, Protetor Auricular, Luvas de Látex Nitrílica,
OBRAS
(COM TRABALHO Cinturão tipo para-quedista, Dispositivo Trava Quedas, Talabarte em Y, Trava-
EM ALTURA) queda (Retrátil/ vertical ).

LIDERANÇA MESTRE DE OBRA Protetor Auricular, Protetor Auricular Concha, Botina de Segurança, Capacete
E ENGENHARIA ENCARREGADO de Segurança, Boné arabe, Protetor solar.
LIDERANÇA Boné arabe, Protetor solar, Botina de Segurança, Capacete de Segurança,
ENGENHEIRO CIVIL
E ENGENHARIA Protetor Auricular, Protetor Auricular Concha.
NUTRIÇÃO E Luva nitrilica, bota de segurança e protetor auricular quando estiver proxima das
COZINHEIRA
HIGIENE areas produtivas.

Catálogo de EPI’s

Proteção para as Vias Respiratórias

Máscara Descartável - Classe PFF-1

Substituição: Descartável – sem prazo definido. Controle: No


máximo a cada 7 dias;
Avaliação do Estado: Visual
Proteção: O respirador descartável é uma eficaz indicação contra
poeiras e névoas.
Higienização: Não se aplica – substituir
Parte do Corpo Protegida: Via respiratória.

Proteção para os Pés


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Botas de PVC
Substituição: Ao rasgar ou perder a forma. Controle: No máximo a
cada 150 dias.
Avaliação do Estado: Visual
Proteção: Contra umidade e/ou contato com agentes químicos.
Higienização: Lavar com água em abundância e sabão neutro.
Parte do Corpo Protegida: Pés e parte dos membros inferiores.

Botina de Proteção sem Biqueira de Aço

Substituição: Ao rasgar, perder a forma ou houver desgaste


excessivo da sola.
Controle: No máximo a cada 150 dias;
Avaliação do Estado: Visual
Proteção: Contra choques mecânicos leves. Higienização: Limpar
com pano úmido e engraxar. Parte do Corpo Protegida: Pés

Proteção Auditiva
Protetor Auditivo Tipo Concha
Substituição: Haste e conchas a cada 01 ano e espumas a cada 06
meses.
Controle: No máximo a cada 120 dias. Avaliação do Estado: Visual
Proteção: Contra ruídos.
Higienização: Limpar com pano umedecido e sabão neutro.
Parte do Corpo Protegida: Ouvidos – Audição.

Protetor Auditivo de Inserção de Silicone


Substituição: Ao se verificar perda da elasticidade ou rasgos e, no
máximo, a cada 06 meses (pode durar até 01 ano com higienização e
controle adequados).
Controle: No máximo a cada 30 dias. Avaliação do Estado: Visual
Proteção: Contra ruídos.
Higienização: Lavar com água e sabão neutro.
Parte do Corpo Protegida: Ouvidos – Audição.

Protetor auditivo Conjugado Concha e Capacete

Substituição: Ao rasgar ou perder a forma.


Controle: No máximo a cada 90 dias.
Avaliação do Estado: Visual Proteção: Queda de materiais.
Higienização: Lavar com água em abundância e sabão neutro.
Parte do Corpo Protegida: Cabeça e Ouvidos – Audição.

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Proteção para os Olhos


Óculos de Segurança Substituição: Avaliar pressão nas hastes e
Proteção para as Mãos contra Agentes Físicos, Químicos e Biológicos
trincas nas lentes.
Controle: No máximo a cada 120 dias.
Avaliação do Estado: Visual
Proteção: Contra impacto de partículas arremessadas contra os olhos
em velocidade.
Higienização: Lavar com água e sabão.
Parte do Corpo Protegida: Olhos.
Óculos de Sobrepor Substituição: Avaliar pressão nas hastes e
trincas nas lentes.
Controle: No máximo a cada 60 dias.
Avaliação do Estado: Visual
Proteção: Contra impacto de partículas arremessadas contra os olhos
em velocidade.
Higienização: Lavar com água e sabão.
Parte do Corpo Protegida: Olhos, pode ser sobreposto aos óculos de
correção.
Múlti-Uso – Óleo/Aqua-Resistente e Pintura (Isento de Silicone)
/ Grupo 3
Substituição: Passar cerca de 2 gr. para as duas mãos a cada 4 horas
ou a cada vez que lavar as mãos.
Controle: Duração do pote de 200 gr. = a 40 a 50 dias úteis.
Avaliação do Estado: Não se aplica.
Proteção: Contra Agentes Químicos diversos conforme PGRTR.
Higienização: Não se aplica.
Parte do Corpo Protegida: Pele das mãos e antebraços. Não usar em
mucosas e/ou peles sensíveis como a do rosto.

Luvas de Raspa ou Vaqueta Substituição: Ao rasgar ou houver


impregnação excessiva de sujeira.
Controle: No máximo a cada 30 dias.
Avaliação do Estado: Visual
Proteção: Contra Agentes Físicos e de Riscos de Acidentes.
Higienização: Não se aplica - substituir.
Parte do Corpo Protegida: Mãos.

Luvas de Látex
Substituição: Ao rasgar ou houver impregnação excessiva de sujeira.
Controle: No máximo a cada 30 dias.
Avaliação do Estado: Visual
Proteção: Contra Agentes biológicos durante a limpeza de sanitários.
Higienização: Não se aplica - substituir.
Parte do Corpo Protegida: Mãos e antebraços.

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Luvas Tricotada ou de Malha Substituição: Ao rasgar ou houver


impregnação excessiva de sujeira.
Controle: No máximo a cada 14 dias.
Avaliação do Estado: Visual
Proteção: Contra contato com superfícies pontiagudas ou rugosas (ou
outras situações de incômodo).
Higienização: Não se aplica - substituir.
Parte do Corpo Protegida: Mãos.

Luvas Nitrílica ou Neoprene Substituição: Ao rasgar, furar ou perder


a elasticidade. Controle: No máximo a cada 30 dias.
Avaliação do Estado: Visual
Proteção: Contra Agentes Químicos. Higienização: Lavar com água e
sabão neutro em abundância após o uso.
Parte do Corpo Protegida: Mãos e antebraço.

Vida Útil dos EPI´S

EPI adequado ao risco Vida útil


Duração Média
Estimada

Avental de PVC 3 meses


Avental de raspa 6 meses
Avental Trevira 6 meses
Botas de Borracha 1 ano
Botinas com biqueira de aço 1 ano
Botinas de couro com biqueira de PVC 1 ano
Capa de chuva 3 meses
Capacete com jugular 5 anos
Cinto de segurança mod. Paraquedista Indeterminado
Conector Oval Indeterminado
Luva anticorte 4 meses
Luva de Borracha natural 5 dias de uso
Luva isolante classe 00, tensão máx. 500 volts 1 ano
Luva de malha pigmentada 1 mês
Luva de malha com banho nitrílico 3 meses
Luva de raspa 3 meses
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Luva de vaqueta 6 meses


Luva de Viton 3 meses
Luva Nitrílica 2 meses
Luva Nitrílica Sol-Vex 3 meses
Manga anticorte 1 ano
Mangote de raspa 6 meses
Máscara de solda 1 ano
óculos de proteção fume 6 meses
óculos de segurança com proteção lateral 6 meses
Perneira de couro 6meses
Protetor auditivo concha 2 anos
Protetor auditivo tipo Plug 2 meses
Protetor facial acrílico 1 ano
Respirador Semifacial PFF1 para particulados 3 dias de uso
Respirador Semifacial PFF2 para particulados 3 dias de uso

14.5. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)

Equipamento de Proteção Coletiva, diz respeito ao coletivo, ao grupo a ser protegido.


Quando há risco de acidente ou doença relacionada ao trabalho, a empresa deve
providenciar EPC, visando eliminar o risco no ambiente de trabalho.

EPCs Recomendados:
 Placa de sinalização, Sinalização de Segurança,
 Carrinho de carga manual.
 Cone de sinalização
 Guarda-corpo, Linha de vida.
 Proteção Máquinas e Equipamentos Adequados a NR12
 Adequações dos EPC’s orientados nas FISPQ de cada produto

Projetos e Sistemas dos principais EPC’s:

1. Guarda corpo
Sistema de proteção coletiva para evitar quedas, sistema Guarda-Corpo-Rodapé
(GcR).

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Esse sistema destina-se a promover a proteção contra riscos de queda de


pessoas, materiais e ferramentas.
Deve-se constituir de uma proteção sólida, de material rígido e resistente,
convenientemente fixada e instalada nos pontos de plataformas, áreas de trabalho
e de circulação onde haja risco de queda de pessoase materiais.
Como elementos constitutivos o GcR tem:
 Travessão superior (barrote, listão, parapeito) – compõe-se de barra, sem
aspereza, destinada a proporcionar proteção como anteparo rígido. Será instalado
a uma altura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) referida do eixo da peça ao
piso de trabalho. Deve ter resistência mínima a esforços concentrados de 150kgf/
metro linear (centro e cinquenta quilogramas-força por metro linear), no centro
(meio) da estrutura;
 Travessão intermediário – compõe-se de elemento situado entre o rodapé e o
travessão superior, a uma altura de 0,70m (setenta centímetros) referida do eixo
da peça ao piso de trabalho de mesmas características do travessão superior;
 Rodapé – compõe-se de elemento apoiado sobre o piso de trabalho que objetiva
impedir a queda de objetos. Será formado por peça plana e resistente com altura
mínima de 0,20 (vinte centímetros) de mesmas características dos travessões;
 Montante – compõe-se de elemento
vertical que permite ancorar o GcR à
estrutura das superfícies de trabalho
ou de circulação (com aberturas ou
vãos a proteger) e no qual se fixam
os travessões e rodapé de mesmas
características e resistência dos
travessões.
GcR de madeira - Vista A:

GcR de madeira - Vista B GcR com corrimão em escada de madeira.

2. Proteção em aberturas nos pisos

As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeça a
queda de pessoas ou objetos, seus fechamentos provisórios devem ser de material
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resistente.
As proteções devem ser resistentes e quando feitas em madeira deve ser de 1º
qualidade. Quando colocadas tábuas ou outras madeiras no chão, para tapar buracos ou
aberturas, estas devem ser firmemente fixadas e também devem ser visualmente
identificadas como proteção coletiva, para impedir que
sejam inadvertidamente retiradas.
Todas as aberturas nas lajes ou pisos, não utilizadas
para transporte vertical de materiais e equipamentos,devem
ser dotadas de proteção sólida, na forma de fechamento
provisório fixo (assoalho com encaixe), demaneira a evitar
seu deslizamento ou por sistema GcR.

3. Proteção de pontas de vergalhões


Dispositivo recomendado para garantir a segurança durante a execução dos
trabalhos, a proteção de vergalhãofoi desenvolvido para fixação em pontas expostas de
vergalhões em canteiros de obras da construção civil.

4. Tela de proteção
Todo o perímetro do canteiro de obras deve ser fechado com tela de de proteção (tapume),
delimitando asáreas de trabalho e restringindo o acesso de pessoas não autorizadas.

• Demarcação

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A tela tapume é indicada para sinalização e fechamento de obras. A instalação é simples e se


inicia com adelimitação da área que será isolada. O modo de cercar a obra é com pequenos pilares de
madeira. Não existe uma regra para a distância entre os pilares, mas recomenda-se não os deixar tão
distantes um dos outros. Isso ajuda a deixar a tela esticada.
• Fixação
Em geral, ela é fixada nos pilares com pregos ou então é amarrada com arame ou cinta plástica
justamentepara evitar danos à tela e para reaproveitá-la futuramente. Porém, devido à praticidade, a
opção mais comum é pregá-la na madeira com pregos de 18 x 27.

5. Proteção de compesado de madeira (madeirite)


Todo o perímetro do canteiro de obras deve ser fechado com compensado de madeira
(madeirite),delimitando as áreas de trabalho e restringindo o acesso de pessoas não autorizadas.

6. Proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos


Todas as máquinas e equipamentos serão igualmente protegidos com os dispositivos
necessários a cadaequipamento.

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14.5.1. Sinalização

Informativos de obrigatoriedade

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Informativos de perigo

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Informativos de proibição

Informativos de aviso e Informativos de segurança

Informativos educativos

Outros informativos

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Informativos de combate a incêndio e saída de emergência

Informativos de voltagem

usar: e

14.6. Açoes imediatas de controle:

 Adequar às ordens de serviço de todos os funcionários


 Exigir documentações de segurança do trabalho das empresas prestadoras de
serviço
 Integração com novos funcionários (NR18)
 Orientação quanto ao covid-19
 Ter capacitação para operar ferramentas e maquinários
 Máquinas e equipamentos elétricos serão aterrados adequadamente, a haste de
cobre e aterramento e/ou ao aterramento definitivo da edificação.
 Todos os operadores de máquinas e equipamentos receberão instruções via
Ordem de Serviço sobre os métodos mais seguros para cada operação, assim
como treinamentos específicos.
 Antes de iniciarem os trabalhos com máquinas e equipamentos, os mesmos
deverão ser inspecionados pelo profissional habilitado.

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14.7. Segurança com máquinas e equipamentos:

14.7.1. Serra circular e serra de mármore (makita):

Somente será operada por funcionários qualificados, identificados e com o devido EPI
(capacete, protetor facial, avental de raspa, protetor auricular plug ou concha). Estes EPI’s
ficarão em compartimento próprio próximos da mesa da serra e ao alcance dos
operadores, com exceção da máscara respiratória.
Requisitos mínimos: Não retirar as proteções fixas ou móveis das ferramentas;
Empurradores; Caixa coletora de resíduos; Chave de ignição e chave blindada tipo faca;
Extintor tipo PQS e ÁGUA; Aterrada eletricamente; Ficará sob cobertura; Quadros de
aviso “Uso obrigatório de EPI”.
Procedimentos básicos
▪ Regularmente será verificado o disco de corte.
▪ Será esvaziada a caixa coletora de resíduos, principalmente no final do expediente.
▪ Corte de cunhas somente em madeiras com mais de 30cm (trinta centímetros).
▪ Ser operada somente por trabalhador qualificado, identificado e com os devidos EPI
(capacete, protetor auricular concha, calçado de segurança, avental de raspa);
▪ Possuir coifa protetora, com marca do fabricante e altura ajustável do corte;
▪ Ter bancada resistente feita em chapa metálica ou madeira;
▪ Caixa coletora de serragem;
▪ Chave de proteção tipo blindada, instalada antes da chave de comando
▪ Possuir chave de comando (partida e parada) tipo botoeira instalada na bancada;
▪ Fiações elétricas protegidas por eletrodutos ou aéreas;
▪ Carcaça do motor aterrada eletricamente;
▪ Ser instalada em local coberto e com piso cimentado;
▪ Ser instalada em local iluminado e ventilado;
▪ Possuir em suas proximidades extintores de incêndio (PQS e Água);
▪ O local deve manter sempre limpo e desimpedido;
▪ Ter caixa para guarda dos EPI;
▪ Ter dispositivo empurrador e guia de alinhamento para as atividades de corte;
▪ Não operar o equipamento sem a utilização dos EPI ́s (Capacete, calçado de segurança,
protetor auricular concha, protetor facial e avental de raspa);
▪ Não operar equipamento danificado;
▪ Não retirar a coifa de proteção do disco durante o corte de madeira;
▪ Verificar as condições dos dispositivos de segurança antes de iniciar as atividades
(aterramento elétrico, extintor, coletor, forro de mesa, guia de alinhamento, cutelo divisor,
disco de corte e outros);
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▪ Inspecionar o disco de corte diariamente para detectar trincas e rachaduras e substituí-lo


caso necessário;
▪ Lubrificar o motor conforme recomendação do fabricante;
▪ Não utilizar roupas folgadas e ou desabotoadas, anéis, pulseiras, relógios, etc;
▪ Trancar a chave geral quando se ausentar do local;
▪ Não manusear a serra circular utilizando luva de proteção;
Não realizar nenhum tipo de manutenção com o equipamento ligado;
▪ Parar o disco de corte sempre que se ausentar do local. Nunca sair e deixar o disco da
serra em movimento;
▪ Somente a equipe de corte pode permanecer no local. Não iniciar a atividade de corte
com pessoas desenvolvendo serviços nas proximidades;
▪ Não permitir brincadeiras no local de trabalho;
▪ Manter a área de operação sempre limpa e desobstruída;
▪ Retirar as sobras de madeiras e serragem após a interrupção da atividade de corte
(diariamente);
▪ Não permitir que operadores não qualificados opere o equipamento;
▪ Utilizar guia de alinhamento adequada;
▪ Não deixa sobras de madeiras acumuladas sobre a bancada de cote;
▪ Comunicar ao encarregado e ao mestre de obras quaisquer irregularidades avaliadas.

14.7.2. Máquinas e Equipamentos energizados:

Ex: compressor
* Somente deverá ser operada por trabalhador qualificado, identificado e com os devidos
EPI (avental de raspa, protetor facial, protetor auricular, calçado de segurança, luvas de raspas,
capacete).

Requisitos minímos
▪ máquinas e equipamentos inspecionados e adequados à NR-12
▪ Carcaça do motor aterrada eletricamente;
▪ Regularmente será verificado às areas de perigo, ex: disco de corte.
▪ Ser operada somente por trabalhador qualificado, identificado e com os devidos EPI
(capacete, protetor auricular concha, calçado de segurança, avental de raspa);
▪ Chave de proteção tipo blindada, instalada antes da chave de comando
▪ Fiações elétricas protegidas por eletrodutos ou aéreas;
▪ Proteção das polias, correias, discos e demais partes perigoras dos equipamentos;
▪ Ser utilizada em local coberto;
▪ O piso deve ser nivelado e de preferência cimentado;
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▪ Ser utilizada em local iluminado e ventilado;


▪ Possuir em suas proximidades extintores de incêndio (PQS e Água);
▪ O local deve manter sempre limpo e desimpedido;
▪ Ter nas proximidades placa de sinalização.

Procedimentos básicos
▪ Não operar o equipamento sem a utilização dos EPI ́s;
▪ Não operar o equipamento danificado;
▪ Inspecionar o disco de corte diariamente para detectar trincas e rachaduras e substituí-
los em necessário;
▪ Lubrificarconforme recomendação do fabricante;
▪ O operador não deve utilizar roupas folgadas ou desabotoadas, anéis, pulseiras,
relógios, etc;
▪ Não operar o equipamento sem a utilização dos EPI ́s (Capacete, calçado de segurança,
protetor auricular concha, protetor facial e avental de raspa);
▪ Não operar equipamento danificado;
▪ Verificar as condições dos dispositivos de segurança antes de iniciar as atividades;
▪ Inspecionar diariamente as partes do equipamento para detectar trincas e rachaduras e
substituí-lo caso necessário;
▪ Lubrificar o motor conforme recomendação do fabricante;
▪ Não utilizar roupas folgadas e ou desabotoadas, anéis, pulseiras, relógios, etc;
▪ Não manusear equipamentos manuais de alta rotatividade utilizando luva de proteção;
▪ Não realizar nenhum tipo de manutenção com o equipamento ligado;
▪ Parar o equipamento sempre que se ausentar do local. Nunca sair e deixar equipamento
em movimento;
▪ Não iniciar a atividade de corte com pessoas desenvolvendo serviços nas proximidades;
▪ Não permitir brincadeiras no local de trabalho;
▪ Não permitir que operadores não qualificados opere o equipamento;
▪ Utilizar guia de alinhamento adequada;
▪ Comunicar ao encarregado e ao mestre de obras quaisquer irregularidades avaliadas.
▪ Não utilizar os equpamentos para outras finalidades, tais como afiar e apontar
ferramentas;
▪ Não realizar nenhum tipo de manutenção com o equipamento ligado.

14.7.3. Ferramentas Manuais

Inclui as seguintes ferramentas: furadeira, lixadeira, esmerilhadeira e esmeril.

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Riscos mais frequentes


▪ Choque elétrico;
▪ Projeção de partículas;
▪ Ruído excessivo;
▪ Geração de poeiras;
▪ Incêndio;
▪ Corte nas extremidades dos membros superiores.
▪ Todas as ferramentas elétricas manuais deverão estar com duplo isolamento;
▪ As ferramentas deverão ser inspecionadas periodicamente, de maneira que se cumpram
as instruções de conservação do fabricante;
▪ O almoxarifado deve dispor adequadamente de todas as ferramentas necessárias à
etapa da obra;
▪ Antes de sua saída deve ser verificado o seu perfeito funcionamento, não sendo
permitidas
▪ São proibidos improvisos e uso inadequado de ferramentas manuais, principalmente nos
cabos elétricos.
Devem ser periodicamente vistoriadas as cabeças das entalhadeiras, cabos de
ferramentas diversas e orientado para a não utilização das ferramentas para outros fins
que não os destinados.

14.7.4. Andaimes

Segurança e proteção nos andaimes


▪ Os andaimes devem ser munidos, sobre todas as faces externas, de guarda-corpos,
colocados a 0,50 m e 1,00 m acima do estrado e, de rodapés de no mínimo 0,15 m de
altura, nos níveis de trabalho. O conjunto do guarda-corpo deve resistir a uma carga
horizontal pontual de 350 N aplicada em sua parte superior mais desfavorável, sem
deformação permanente. O guarda-corpo deve ser sempre fixado de modo a não se
deslocar em qualquer direção, sob hipótese alguma.
▪ Quando houver possibilidade de queda de pessoa que estiver trabalhando no estrado do
andaime em direção à face interna, deve ser prevista proteção adequada de guarda-
corpo.
▪ Quando os intervalos entre montantes forem inferiores a 1,00 m, os guarda-corpos
referidos nos dois itens anteriores, poderão ser em correntes ou cabos, respeitadas as
alturas.
▪ O local de trabalho e todos os acessos devem ser convenientemente iluminados.
▪ Devem ser tomadas precauções especiais, durante a montagem, movimentação e
utilização de andaimes próximos às redes elétricas. Toda a fiação elétrica para iluminação
e força utilizada em andaimes deve ser em cabo isolado.
▪ Quando necessário, os andaimes devem ser protegidos e sinalizados contra o impacto
de veículos e equipamentos.
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▪ Os andaimes devem ser convenientemente ancorados, de maneira que estejam


protegidos contra oscilações em qualquer sentido.
Segurança na utilização dos andaimes
▪ Toda precaução deve ser tomada para evitar queda de objetos dos andaimes. Não deve
haver empilhamento de material sobre os andaimes.
▪ Toda a sobra de material deve ser retirada, acondicionada adequadamente ou através
da utilização de dutos de descarga.
▪ Toda a movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem e/ou
desmontagem de andaimes deve ser feita através de cordas ou sistemas próprios de
içamento. Não é permitido lançar peças em queda livre.
▪ Não se deve permitir que pessoas trabalhem em andaimes sob intempéries, tais como
chuva ou vento forte.
▪ Os serviços em andaimes nunca devem ser realizados por uma única pessoa. Deve
haver pelo menos uma outra pessoa no local de serviço para auxiliá-la em caso de
emergência.
▪ Deve haver a proteção com tela dos andaimes, para aparar a queda eventual de
materiais, bem como com plataforma de proteção na altura do primeiro pé-direito.

Andaimes simplesmente apoiados


▪ Devem ser metálicos e ter os montantes apoiados sobre bases capazes de resistir às
cargas transmitidas, e compatíveis com a resistência do solo;
▪ A estrutura deve ser convenientemente contraventada e ancorada ou estaiada, obtendo-
se ausência total de oscilações. A frequência dessas amarrações para os andaimes de
fachada deve ser de no mínimo uma para cada 36,00 m2, distando entre si no máximo
6,00 m em ambas as direções. Os montantes devem estar perfeitamente aprumados;
▪ É permitido o trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes, desde que sua altura não
ultrapasse 2,00 m do piso em que se apoia, e sua largura seja no mínimo igual a 0,60 m;
▪ Em andaimes metálicos os montantes devem ter espessura de parede mínima igual a
2,65 mm e diâmetro mínimo de 42,20 mm;
▪ As plataformas de serviço nos andaimes devem ter uma largura mínima de 0,60 m com
altura livre mínima de 1,75 m;
▪ Antes de se instalar qualquer aparelho de içar material, deve ser escolhido o ponto de
aplicação, de modo a não comprometer a estabilidade e segurança do andaime;
▪ Todo o andaime deve prever acesso adequado para o pessoal em todos os níveis, sem
comprometer a livre circulação e a segurança das pessoas. Os acessos verticais devem
ser em escada, podendo ser do tipo marinheiro, incorporada ao sistema de andaime ou
através de torre de acesso própria;
▪ Os andaimes móveis devem prever que o sistema utilizado na movimentação do
conjunto (rodízios ou similares) resista a pelo menos uma vez e meia o peso médio do
andaime com sobrecargas. No caso de rodízios, estes não podem ser de diâmetro menor
que 0,13 m, e devem ser providos de trava;
▪ A estrutura do andaime móvel deve prever contraventamento conveniente para suportar
os esforços durante a sua movimentação, sem se deformar, e ser fixada e amarrada antes
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de sua utilização;
▪ O andaime móvel deve ser formado por um conjunto rígido, sem elementos soltos que
podem representar riscos de queda ou desmonte durante a sua movimentação;
▪ Durante a movimentação deve ser observado que o conjunto esteja perfeitamente
equilibrado, sem risco de tombamento;
▪ Não deve ser permitida a movimentação de andaimes com pessoas, ou materiais soltos,
em qualquer ponto deste;
▪ Nenhum andaime móvel pode ter a sua altura maior que quatro vezes a menor dimensão
da base;
▪ Para andaimes móveis de madeira, a ligação entre montantes, travessas, contraventos e
longarinas deve ser obrigatoriamente com parafusos passantes, tipo francês ou máquina;
▪ Os andaimes móveis devem estar permanentemente travados, exceto no momento de
seu
deslocamento;
▪ Deve haver no andaime, sinalização indicando a carga máxima permitida.

14.8. Treinamentos Sobre As Medidas De Controle

Todos os colaboradores devem receber treinamentos sobre as Medidas de Controle


adotadas e ações preventivas quanto a riscos potenciais que possam ser evidenciados.
Os treinamentos devem ser devidamente registrados, datado e ter lista de presença
São recomendados, ao menos os treinamentos:
 Integração NR 18 - Segurança E Saúde No Trabalho Na Indústria Da Construção;
 Posturas, Levantamento e Manuseio Manual de Carga/Peso - NR-11 e NR-17
 Noções de trabalho de Alto Risco (Eletricidade, Içamento, Escavação/Demolição, Altura,
Espaço Confinado e Trabalho a quente) e ATR (Autorização para Trabalho de Alto Risco)
 Trabalho em altura, NR 35 ( se houver tarefas acima de 2m do piso, treinamento e ATR
antes das atividades)

Fonte: www.gov.br/fundacentro/pt-br/assuntos/noticias/2020/2/nova-nr-18...

14.9. Eficácia Das Medidas De Controle

Critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das Medidas de Controle devem ser


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estabelecidos podendo contemplar:


 Auditorias nos processos;
 Inspeções da CIPA;
 Inspeções SEGURANÇA;
 Vigilância de monitoramento do agente ambiental;
 Avaliação dos resultados dos exames médicos previstos no PCMSO.
As medidas de controle e seu gerenciamento serão inseridas no Plano de Ação do PGR representado pela
planilha de gerenciamento de ações.

15. REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS


DADOS DO PGR

15.1. Revisões do desenvolvimento do PGR

18.4.3.1 O PGR deve estar atualizado de acordo com a etapa em que se encontra o canteiro
de obras. (NR-18 - SECRETARIA DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA, 2022)
O PGR deve ser alterado/revisado mediante programação, dentro da periodicidade
máxima de 1 (um) ano, ou sempre que houver alguma alteração significativa e divergente
do planejado nas instalações da Unidade.
A revisão desse PGR está dispensada pelo curto tempo de execução, 90 dias,
cabendo ao setor de Setor de Segurança do Trabalho realizar inclusões / atualizações, se
entender pertinente.

15.2.Registro

O histórico das atualizações do PGR deve ser mantido por um período mínimo
de 20 (vinte) anos ou pelo período estabelecido em normatização específica – NR-
1.5.7.3.3.1.
O Documento Base deve ser apresentado à CIPA – Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes durante uma de suas reuniões, devendo sua cópia ser
anexada ao livro de atas desta comissão.
O registro de dados deve estar sempre disponível para os trabalhadores
interessados ou seus representantes, para os parceiros (contratantes e contratados) e
para as autoridades competentes.

15.3.Divulgação

Os dados registrados estarão disponíveis aos empregados e interessados


através de disponibilização de cópia, a qual deve ter uma folha para registro de
conhecimento e ser rubricada pelos empregados e interessados, que tomaram
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conhecimento. (ANEXO 2)
A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras, entretanto, as mais comuns são:
 Treinamentos específicos;
 Reuniões setoriais;
 Reuniões de CIPA, ou encarregado;
 Boletins e jornais internos;
 Programa de integração de novos empregados;
 Palestras avulsas.

NOTA1: Os registros gerados após as divulgações/treinamentos permanecerão


disponíveis para consulta nos arquivos de Segurança do Trabalho.

16.DOCUMENTOS COMPLEMENTARES DO PGR

 Inventário de Riscos do PGR, item 11.3


 Relação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e suas respectivas
especificações técnicas, de acordo com os riscos ocupacionais existentes. item 14.4
 Plano de Ação (com medidas de prevenção coletiva, administrativa e individual para
a obra, além de estabelecer um cronograma de implantação)- item 17
 Projeto e Planejamento das Instalações elétricas temporárias anexo 6;
 Sistemas de proteção coletiva; item 14.5
 Plano de procedimentos de emergência, Anexo 2
 Projeto dos Sistemas de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ), quando
aplicável, elaborado por profissional legalmente habilitado; (anexo 6)
 Área de vivência,(anexo 7)

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17. PLANO DE AÇÃO DO PGR

Um plano de ação é um documento no qual são registradas informações sobre as


tarefas a serem feitas no controle da Segurança do Tabalho para o canteiro de obra
O Plano de ação foi elaborado indicando cronologicamente as medidas de prevenção a
serem introduzidas aprimoradas ou mantidas, conforme o disposto na NR-1.
O plano de ação proposto estabelece a manutenção da segurança e saúde no canteiro
de obras da TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda, mediante o
acompanhamento e aferição de resultados. Ademais, caso os dados monitorados indiquem
ineficácia de desempenho deverão ser revistas, planejadas, corrigidas e registradas as
medidas de prevenção.

LEGENDA DE PRIORIDADE
Grau 1 : ALTA / Grau 2: MEDIA / Grau 3: BAIXA

CRONOGRAMA – PGR Elaborado por: Eng. Julie Bardusco


Aprovado por: TCMA (Eng. Túlio)
Plano de Ação 2023/24

ano 2023/24
Responsável

Item
Estratégia e
Ação Meta
metodologia Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
23 23 23 23 23 24 24 24 24

Todos os Apresentar aos novos


Realizar colaborado
colaboradores a
treinamento de res devem
ser funções, tarefas,
INTEGRAÇÃO riscos, normas da
treinados
1 da NR18 -
X
antes de NR18 e o PGR com
Segurança e
especificações do 1 SST
saúde no trabalho iniciar as
na indústria da atividades, canteiro. Treinamento
os que 4h presencial durante a
construção e
ainda não jornada e COLETAR
apresentar PGR
tem devem AS ASSINATURAS
fazer.
Deve constar na ordem
de serviço: Atividades
desempenhadas pelo
Inserir as Todos os colaborador
orientações e colaborado (detalhadamente);
critérios de res devem Riscos existentes para
segurança na ter sua o.s. as atividades
X
AD
2 Ordem de Serviço preenchida desempenhadas pelo 1 M
(O.S) e assinada colaborador; EPIs de
individualizada antes de uso obrigatório e
por cargo ou inicio das fornecidos pela
função; atividades. empresa; Medidas
preventivas adotadas
pela empresa (inclusive
administrativas);
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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
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Treinamento durante
o horário de
trabalho, para cada
Alcançar
Realizar grupo operacional,
100% dos
3 capacitação e ou apresentação de
x
treinamen
reciclagem sobre
tos de
vídeos, prática ou 1 SST
uso dos EPIs material impresso.
todos os
NR 06 Verificação a
EPIs
retenção por meio
de teste ao final do
treinamento
Treinamento durante
Todos os
Realizar colaborado o horário de
treinamento de res devem trabalho, para cada
capacitação e/ou ser grupo operacional,

x x
reciclagem da treinados apresentação de
4 NR12 - antes para vídeos, prática ou 1 SST
Segurança em operar em material impresso.
maquinas e maquinas e Verificação a retenção
equipamentos equipa- por meio de teste ao
mentos final do treinamento
Treinamento durante
Realizar o horário de
Reforço de
treinamento de trabalho, para cada
segurança
Segurança em grupo operacional,
com
5 maquinas
x
maquinas apresentação de
rotativas e
de maior vídeos, prática ou 1 SST
trabalho a quente
risco e material impresso.
(NR 34 e
utilização Verificação a retenção
Anexo NR 12
na obra por meio de teste ao
motosserras)
final do treinamento
Providenciar
orientaçções aos DDS,

x
6 Fazer treinamento Cipeiro e verificações das
da CIPA designado pericias do iventário 1 SST
de segurança e mais
NR-05
Fazer check list de
Maior
inspeção para
Segurança Imprimir lista de
maquinário,
em trabalhar verificação para fazer
equipamentos e
com equip., o check list com todos
x x x
veículos. CIP
7 Listar possiveis
maq., itens a serem 2 A
ferramentas inspecionados e
riscos ou elementos
e veículos testados antes do inicio
vulneraveis à falhas
testados e de cada operação.
do objeto a ser
conferidos
verificado.
Curso pode ser
Garatir que
Treinamento presencial ou EAD
as
NR-35 com prova de
atividades
Trabalho em Altura aproveitamento do
em altura
x
aos novos conteúdo, lista de
8 colaboradores (que
sejam
presença, data 1 SST
realizadas
não possuem) e assinaturas e
em
reciclagem dos que certificado emitido por
conformida
possuem PLH em Segurança do
de a NR 35
Trab.

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
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Orientar
trabalhadores
Matutenção
quanto ao hábitos
da saúde e
x x x
de Pode ser incluido o CIP
9 Limpeza, Higiene,
bem-estar
tema no DDS 3 A
do
Ordem e
trabalhador
Arrumação no
Setor
Diálogo Diário De Matutenção
Ter uma conversa
Segurança (Dds) da
sobre segurança antes
1
X X X X x x x x x xxx
Ou Diálogo segurança e CIP
das atividades (de 5 a 2 A
0 Semanal De conscienti-
10 minutos) todos os
Segurança (Dss) zação do
dias
trabalhador
NR 06 - Manter
atualizadas as
fichas de epi,
1
x x X X x x x x x xxX
Segurança e Garantir que a NR-06 CIP
orientar e e obrigar 2 A
1 o uso, advertindo o
EPI’s seja bem cumprida
não uso
injustifitado
Preservar a
saúde e
bem-estar
Treinamento durante
promovendo
o horário de
orientações
trabalho, para cada
sobre
grupo operacional,
posturas,
1
x
Treinamento de apresentação de
transporte 2 SST
2 Ergonomia NR 17
de peso e
vídeos, prática ou
material impresso.
procedimen-
Verificação a retenção
tos
por meio de teste ao
adequados
final do treinamento
de trabalho
conforme a
NR17
Realizar a matriz de
riscos com as
atividades em
desenvolvimento
para verificar
Garantir a eficacia das medidas
atualização de controle e alinhar,
do Iventário se necessário, o
de Risco e Inventário de rsicos.
1
x
Revisão do PGR
verificação Além de averigar as
3 por PLH
das ações ações previstas no
lançadas no plano de ação se
Plano de estão
ação correspondentes a
prevenção
programada com
efetividade, fazendo
ajustes, se
necessário.

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Revisão: 02
SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL – TCMA – PONTE RIO MEIA PONTE 20/11/2023

18. CONCLUSÃO

No setor da construção civil os riscos se apresentam de diversas formas e intensidades,


por isso o PGR dessa construção foi seguido de etapas trabalhado conforme as
particularidades de cada função.
O iventário de riscos, no item 11 do PGR, catalogou das etapas anteriores:
1. Levantamento preliminar e monitoramento com caracterização dos processos, atividades e ambiente
laboral.
2. Identificação dos perigos, descrição das fontes geradoras (ou circunstâncias), dos grupos de
trabalhadores sujeito aos riscos e possiveis lesões (ou agravos à saúde)
3. Avaliação dos riscos com reconhecimento técnico, classificação das exposições, nível de ação, limite
de tolerância e demais orientações normativas para ser mantido o monitoramento adequado à
prevenção
4. Matriz de risco baseando-se pelas informações das etapas anteriores e com indicação do nível de risco
ocupacional para cada risco, determinado pela combinação da severidade com a probabilidade.
5. Resultado das Avaliações representado em quadros com as implicações para cada grupo de
trabalhadores da obra (item 12).
A TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda estruturou seu GRO com
esse Inventário no qual estão formalizados os parametros, diretrizes, avaliações e garantias
fixadas no PGR. Observa-se uma sequência de ações coordenadas de prevenção
estabelecendo orientações para a rotina no canteiro de obra e diretrizes em um Plano de
Ação para a manutenção das condições dignas de minimizar os riscos identificados. Além
da atualização do PGR, o Plano de Ação mobiliza a continuidade de implantar melhororias e
conforme orientado nesse programa.
Reforça-se que o PGR foi didaticamente preparado, pela intenção de que ele seja um
documento muito utilizado no estabelecimento, para qualquer dúvida quanto à
atividade ou risco. Sugere-se ainda, que ele seja utilizado nos DDSs, a fim de reforçar a
concientização dos trabalhadores quanto aos riscos e medidas de controle abarcados pelo
programa. E mais ainda que ele seja uma ferramenta de prevenção no canteiro de obras e
motive quanto às manifestações da CIPA e percepção dos trabalhadores de novos riscos que
podem surgir no processo, além dos aqui registrados.
O PGR tem condições de preservar a segurança e promover o esclarecimento
quanto às ações necessárias na TCMA e o gerenciamento correspondente aos riscos
ocupacionais existentes ou que venham a existir na obra.
O gerenciamento de riscos para a obra está completo. Mas, caso a demanda da obra
implique mudanças e introdução de novos processos ou atividades de trabalho divergentes
das planejadas deverá ser feito um estudo e catalogadas essa mudança. Da mesma forma
será para quaisquer alterações que venham a ocorrer nas atividades, planta e equipamentos,
além dos já estabelecidos nesse PGR, exigirão novas análises e inclusão no iventário.
O PGR deverá ser abarcado pelo monitoramento da Saúde, em conformidade a NR 07
estabelecendo um Programa de Controle da Saúde Ocupacional (PCMSO).
Conclue-se que a segurança não é um fator isolado, e consequentemente, não se
consolida por um documento estático, o que válida e garante a efetividade da
Segurança do Trabalho são as ações e continuidades. Portanto devem ser encorporados
na rotina do estabelecimento: os conceitos fixados nesse PGR, as demais contribuições da
SST em programas e ferramentas, o cumprimento das NR’s e o monitoramento dos riscos.

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
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 Ao médico coordenador do PCMSO:


Esse PGR orientará na composição do PCMSO, sobretudo pelo item 12, onde estão os
resultados das avaliações ambientais, subdivididas por grupo de trabalhadores em quadros
resultantes da avaliação, agrupando as principais informações da função (com descrição das
atividades) e dos riscos (agente; fonte geradora; possíveis danos e comprometimento da
saúde; referências de controle da exposição com indicativos do Limite de Tolerância que não
compromete a saúde; a periodicidade da exposição; o resultado da avaliação com nível da
matriz de risco e as medidas de controle tanto existentes como novas propostas nesse
PGR). Nesse viés, reforça-se que foi rastreada nas condições ambientais e não se detectou,
precocemente, nenhuma condição de agravos à saúde relacionados ao trabalho pois não
não há exposição sem medida de controle que elimine ou neutralize o agente em condições
seguras (abaixo do Nível de ação). Dito isso para subsidiar quanto item 7.5.12 da NR 07
(2021, p. 4) dirigido aos exames médicos complementares6. Ademais, caso o observe
inconsistências no inventário de riscos, estou à disposição para as reavaliarmos em
conjunto, exercitando o item 7.5.5 da NR 07.
 Aos agentes fiscalizadores:
O PGR ficará no estabeleimento a disposição da fiscalização pela autoridade competente
juntamente com demais documentos pertinentes a SST, tais como dados dos funcionários,
ficha de EPI atualizada etc. Além disso, garanto que o programa foi elaborado por mim, Julie
Bardusco, que sou Profissioal Legalmente Habilitada CREA- 1015555675 D/GO (Engenheira
Civil, Engenheira de Segurança do Trabalho e com MBA em Auditoria e Controladoria dos
Riscos) responsável pelas informações contidas nesse documento. Afirmo ainda, que o PGR
foi elaborado em conformidade às normas nacionais vigentes, especialmente orientados
pelas NR’s 01 e 18, e que estou à disposição para as reavaliarmos em conjunto ou elucidar
os dados.
 Aos trabalhadores:
A Segurança do trabalho é uma responsábilidade compartilhada por todos, mas
principalmente saiba que a responsábilidade de cada um é individual e intrasferível.
Então amigo, só a empresa cumprir a parte dela não garantirá o sucesso da sua segurança
se você também não se atentar aos cuidados que precisa ter no desempenho do seu
trabalho. Esse programa foi enriquecido de informações para preservar o maior
patrimônio da TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda nessa obra:
você, nosso patrimonio humano! Sua segurança é tão importante pra você como é pra
gente, use bem as informações que reunimos nesse programa, elas foram feitas para sua
segurança relacionada ao canteiro, mas também dão conhecimentos que você levará pra
vida, usuflua dessa ferramenta com responsabilidade e valorização. Lembre-se nenhum
trabalho é tão urgente que possa ser feito sem segurança.

ASSINATURA DO ELABORADOR :

6
(...)são obrigatórios quando: a) o levantamento preliminar do PGR indicar a necessidade de medidas de prevenção
imediatas; b) houver exposições ocupacionais acima dos níveis de ação determinados na NR-09 ou se a classificação de riscos do
PGR indicar.
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LTCAT E LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

LTCAT: Laudo Técnico das condições Ambientais de Trabalho (Analisado para as


atividades e condições ambientais desse estabelecimento do PGR)
+ Laudo de INSALUBRIDADE
+ Laudo de PERICULOSIDADE

LEGISLAÇÃO APLICADA
INSALUBRIDADE:
 CLT: Artigos 189 a 192;
 Portaria 3214 de 08/06/78 do MTE, Norma Regulamentadora 15 – NR15 – Atividades e
Operações Insalubres;
 Normas de Higiene Ocupacional – NHO, da FUNDACENTRO.

PERICULOSIDADE:
 CLT: Artigos 193 a 197;
 Portaria 3214 de 08/06/78 do MTE, Norma Regulamentadora 16 – NR16 – Atividades e
Operações Perigosas;

Art. 189 CLT - Consolidação das leis trabalhistas


Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima
dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos.

Art.191 CLT - Consolidação das leis trabalhistas


A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:
1. Com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância;
2. Com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam
a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.

Art. 194 CLT - Consolidação das leis trabalhistas


O direito do empregado ao adicional de insalubridade cessará com a eliminação do risco à
saúde ou integridade física, nos termos da seção XIII da CLT e das normas expedidas pelo
Ministério do Trabalho. Segundo a NR 15 e seus itens:
A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do
adicional respectivo.
A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:

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1. Com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância;
2. Com a utilização de equipamento de proteção individual.
A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação
pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.

NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS (2019)


Atualizada pela Portaria SEPRT n.º 1.357, 09/dez/2019
16.2 O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a
percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.
16.2.1 O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
16.3 É responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da
periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por Médico do Trabalho ou Engenheiro de
Segurança do Trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT.

DEFINIÇÃO, CONCEITOS E DIRETRIZES


NA ELABORAÇÃO DO LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE:

Conforme NORMA OPERACIONAL DGP Nº 03/2017, revisada em 31/07/2017, foram


adotados os seguintes conceitos para os termos adotados na legislação:

I – ATIVIDADES INSALUBRES – aquelas que expõem os empregados a agentes nocivos


à saúde, acima dos limites legais permitidos, conforme previamente normatizados pelo Ministério
do Trabalho e Emprego.
II – ATIVIDADES PERIGOSAS – aquelas que, pela natureza ou métodos de trabalho,
coloquem o empregado em contato permanente com explosivos, materiais inflamáveis, energia
elétrica, radiações ionizantes ou substâncias radioativas em condições de risco acentuado,
exposição a roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial e atividades perigosas em motocicleta.
III – LAUDO DE INSALUBRIDADE – documento técnico-legal que estabelece se os
profissionais pertencentes ao quadro de pessoal da empresa têm ou não direito ao recebimento
do adicional de insalubridade, em virtude da exposição a riscos e agentes nocivos à saúde, acima
dos limites legais permitidos.
IV - LAUDO DE PERICULOSIDADE – documento técnico-legal que estabelece se os
profissionais pertencentes ao quadro de pessoal da empresa têm ou não direito ao recebimento
do adicional de periculosidade, em virtude da prática de atividades ou operações perigosas.

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
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LTCAT: Laudo Técnico das condições Ambientais de Trabalho


DADOS DO AVALIADOR - Responsável pela elaboração

Nome: Julie Bardusco  Engenheira Civil


 Eng. de Segurança do Trabalho
Legalmente Habilitado - CREA – GO  MBA: Auditoria e Controladoria de Riscos
Registro profissional: 1015555675D

E-mail: Telefone: (62) Elaborado em:


reengenhariadotrabalho@gmail.com 98216.3376 MAIO de 2022 - 1ª edição

DADOS DA EMPRESA AVALIADA


TCMA TECNOLOGIA EM CONSTRUCOES E
RAZÃO SOCIAL:
MEIO AMBIENTE LTDA
CNPJ: 17.724.879/0001-17
CONTATO (62) 99925-8025
ENDEREÇO: AL LUCY RASSI DE OLIVEIRA, n 430 , QUADRA 156
LOTE 9/11, SETOR FAICALVILLE, GOIANIA – GO, 74.350-720 tcma.eng@gmail.com
(62) 3639-4774
EPP – Empresa Pequeno Porte CNAE 42.12-0-00 Grau de Risco 4
Setor: CANTEIRO DE OBRAS E ÁREA PRODUTIVA

Obra con Layout apresentado nesse PGR, sinalizada e com medidas de controle para
as atividades desempenhadas de construção.
Cargos

Engenheiro: Programação do cronograma e das etpatas dos projetos de engenharia; executar obras; planejar, orçar e
contratar empreendimentos; coordenar a operação e a manutenção dos mesmos. Controlar a qualidade dos suprimentos e serviços
comprados e executados. Elaborar normas e documentação técnica.demais trabalhadores, faz leitura de projetos e esboços
reproduzindo os projetos para melhor compreenção da equipe, auxilia nas atividades adjacentes, sobretudo no auxílio de boas
cndições de higiene, organização e segurança no canteiro de obra.

Administrativo: Rotina de tarefas em suporte documental e com auxílio nos processos de admissão, demissão e
fechamento de ponto, acompanhar a compra de materiais, controlar o fluxo de caixa e de notas fiscais, gerar, escnear, imprimir,
arquivar e enviar documentos relacionados a organização administrativa, fiscal e financeira. Manter relação com parceiros, cliente e
fornecedores por varios canais de comunicação, prestando-lhes relatórios, propostas, dados e programações, lançando pagamentos e
promovendo o funcionamento administrativo em todos os processos e tarefas adjacentes.

Mestre da Obra: Faz o controle operacional das áreas de trabalho; implementam atividades e coordenam sua execução;
assessoram a diretoria e setores da empresa, principalmente com troca de informações para a engenharia. Na área de atuação,
gerenciam recursos humanos quanto ao desempenhar das tarefas, administram recursos materiais e promovem condições de
segurança, saúde, preservação ambiental e qualidade. Elabora e estabelece estratégias de bem estar entre os demais trabalhadores,
faz leitura de projetos e esboços reproduzindo os projetos para melhor compreenção da equipe, auxilia nas atividades adjacentes,
sobretudo no auxílio de boas cndições de higiene, organização e segurança no canteiro de obra.

Encarregado: Elabora planos estratégicos na funcionalidade do canteiro e executam serviços de suporte administrativo nas
áreas operacional e também promove adequações para areas de vivência no canteiro; fazem programações de logística e de
abastecimento de recurso; tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos. Atuam
na gestão in loco atendendo trabalhadores, terceirizados e fornecedores em suas demandas, prestam informações e enviam
documentos pertinentes ao setore relacionados com apoio administrativo e organizacional no estabelecimento. Supervisiona
colaboradores e atende suas necessidades, bem como organiza e orienta quanto às inconformidades e adverte atos inseguros e/ou
falhas operacionais ou comportamentais; faz leitura e execução de projetos, acompanha cronograma e medições de obras e controla
equipamentos, contratação de serviços e matéria-prima..

Armador: - Realiza a montagem de armações e estruturas de concreto e aço em obras, aplica pilares, vigas e lajes e confere
material a ser utilizado. - Preparar a confecção de armações de estruturas de concreto e de corpos de prova: Interpretar projetos de
arquitetura e estrutural; definir o local de trabalho; montar bancadas; montar máquinas de-corte; relacionar materiais para armação de
ferragens; selecionar vergalhões; medir ferragens e armações. - Cortar ferragens:Analisar medidas das peças para corte; esboçar o
processo de corte; definir o corte nas barras conforme o comprimento das peças; montar gabaritos para corte; serrar peças conforme o
projeto; cortar peças conforme o projeto. - Dobrar ferragens: Analisar as características de armações; fixar pinos em bancadas; montar
gabarito para dobragem.- Montar armações:Identificar as barras de distribuição de armações; Montar e emendar barras de
distribuição;Marcar espaçamentos e montar estribos.- Aplicar armações:Posicionar armações conforme gabaritos; identificar as
posições de montagem das vigas; fixar espaçadores esternos às armações; unir armações de fundações, vigas e pilares; Amarrar
ferragens de lajes em vigas.- Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao ambiente

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SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL – TCMA – PONTE RIO MEIA PONTE 20/11/2023

organizacional.

Carpinteiro: - Efetuar trabalhos de carpintaria, cortando, armando, instalando e reparando peças de madeira, utilizando
ferramentas manuais e mecânicas. - Construir, encaixar e manter no local das obras, armações de madeira e escoras de sustentação
dos empreendimentos, pontes, lajes, e demais comompontes e das obras similares, utilizando processos e ferramentas adequadas
para compor a obra. - Construir formas de madeira para concretagem. - Reparar elementos de madeira, substituir total ou
parcialmente, peças desajustadas ou deterioradas ou fixando partes soltas. - Aferir ferramentas de corte. - Pode especializar-se em
determinado tipo de trabalho de obras a ser designado de acordo com a especialização. - Executar outras tarefas de mesma natureza
e nível de complexidade associadas ao ambiente organizacional. - Construir, encaixar e manter no local das obras, armações de
madeira dos pilares e vigas e das obras similares, utilizando processos e ferramentas adequadas para compor alvenarias, armações
delajes ou coberturas, andaimes e elementos afins. - Planeja trabalhos de carpintaria adequado aos projetos, criando as peças a
serem concretadas; fazendo a cofragens metálicas e adequações seja pela construção e/ou reparação de peças em madeira. -
Confecciona formas de madeira e forro de laje (painéis) ou peças estruturais de sustentação, acomodação e/ou apoio para a
concretagem. - Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao ambiente.

Ajudante: Manuseia materias da obra dando atenção aos detalhes para mitigar possíveis erros e imperfeições.Tem que
auxiliar no fornecimento de materiais para armadores e carpinteiros, auxiliar na central de concreto, reabastecer os materiais Contribui
com tarefas na etapas de produção, tais como,dar apoio para a montagem de formas, ou demais atividades de mesma natureza e nivel
de complexidade. Contar ferragens, a ajudar nas medições para cortes, dar apoio aos armadores. Operar betoneiras e ferramentas
manuais para preparar a composição de mistura, cimento, areias, brita, pedra, dosando as quantidades para obter argamassa
desejada; Demais atividades operacionais no canteiro de obras; tais com transporte de materiais com carrinho de mão, Atividades civil
de concretar, rebocar; armar e desmontar andaimes para execução das obras desejadas e executar outras tarefas de mesma natureza
e nível de complexidade associadas ao ambiente organizacional. Coopera com a organização no canteiro; - Participa da produção com
trabalhos manuais ou com auxilio de equipamentos e ferramentas, tais como picaretas, pá, trado, betoneiras etc, sob supervisão
constante e atuando de acordo com procedimentos técnicos e normas de segurança, qualidade e meio ambiente7

Cozinheira: Preparar alimentos de modo que assegure a qualidade, higiene, sabor, aroma e apresentação da refeição (café
da manhã, almoço, café com lanche da tarde e jantar - Cortar legumes e carnes para separar as porções, lavar bem as verduras e
folhagens usadas cruas na preparação da salada - Demais atividades operacionais no canteiro de obras condizentes as adequações
derefeições, zelar da area de vivencia, manter a organização da cozinha e higiene dos ambientes adjacentes, preservando as
condições de bem-estar e higiene para todos - executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao
ambiente organizacional.

CONCLUSÃO DE INSALUBRIDADE

AGENTE FÍSICO

DESCARACTERIZADO: por avaliações in loco, histórico documental (PPRA + ASOs) e uso dos EPI’s.

AGENTE QUÍMICO

DESCARACTERIZADO: por avaliações in loco, histórico documental e anexo 11 da NR15.

AGENTE BIOLÓGICO

INEXISTENTE: Ausência de risco Biológico não foi encontrado agentes insalubres que justificasse avaliação

CONCLUSÃO DE PERICULOSIDADE

Explosivos

Ausência de atividades ou operações perigosas com explosivos, não foi encontrada nenhuma atividade ou
áreas de risco consideradas perigosas comparadas às descritas nos quadros do ANEXO 1 da NR 16.

Inflamáveis

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Ausência de atividades e operações perigosas com inflamáveis, não foi encontrada nenhuma atividade ou
áreas de risco consideradas perigosas comparadas às descritas nos quadros do ANEXO 2 da NR 16.

Profissionais de segurança pessoal ou patrimonial

Ausência de atividades e operações perigosas de profissionais de segurança pessoal ou patrimonial com


exposição a roubos ou outras espécies de violência física, não foi identificado os perigos catalogados no
ANEXO 3 da NR 16

Energia elétrica

Ausência de atividades e operações perigosas com exposição Energia elétrica, não foi identificado os
perigos catalogados no ANEXO 4 da NR 16

Atividades perigosas em motocicleta

Ausência de atividades e operações perigosas em motocicleta, não foi identificado os perigos catalogados
no ANEXO 5 da NR 16

Radiações ionizantes ou substâncias radiotivas

Ausência de atividades e operações perigosas com radiações ionizantes ou substâncias radiotivas, não
foi identificado os perigos catalogados no ANEXO 6 da NR 16

ASSINATURA: Goiânia – GO - 08/08/2023

Observação: este LTCAT foi baseado em varias obras da TCMA, todas para atividades
semelhantes de obras de arte especiais, nesse viés foram analisadas as condições para essa
funções detalhadas durante julho 2023.

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
Revisão: 02
SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL – TCMA – PONTE RIO MEIA PONTE 20/11/2023

Laudo Insalubridade e Periculosidade


Não foram caracterizadas a expoxição com agentes insalubres, comparados aos níveis indicados pela
NR 15 e seus respectivos anexos. Portanto as funções citadas acima não estão expostas a Atividades e
Operações Insalubres, não sendo devido o adicional de Insalubridade, de acordo com o Portaria do MTE nº
3.214 de 8 de junho de 1978, do Capítulo V, Título II da CLT, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho, NR
15 Atividades e Operações Insalubres e seus anexos, e Artigo 192 da CLT Consolidação das Leis do Trabalho.

Não foram encontradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos da NR 16, portanto
as funções citadas acima não estão expostas a Periculosidade, não sendo devido o adicional dessa, de acordo
com o Portaria do MTE nº 3.214 de 8 de junho de 1978, do Capítulo V, Título II da CLT, relativo à Segurança e
Medicina do Trabalho, NR 16 - atividades e operações perigosas e seus anexos, e Artigo 195 da CLT
Consolidação das Leis do Trabalho
Este Laudo de Insalubridade e Periculosidade,foi caracterizado através de inspeções no local de
trabalho, observando os dispostos nos Artigos 189, 192 e 195 da CLT e a Norma Regulamentadora NR 15 e
NR 16 ambas com seus anexos, além desses os demais referenciais teóricos apontados na bibliografia. Anexo
a esse documento está o LTCAT originado da mesma inspeção e com mais detalhes por funções e ambientes
mensurados.
O Laudo é assinado pelo Responsável em SST, com ciência do representante legal da empresa.

ASSINATURA:

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19. GLOSSÁRIO (Termos E Definições)

 Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO): são as ações coordenadas de prevenção que


visam garantir aos trabalhadores condições e ambientes de trabalho seguros e saudáveis, o GRO é
estabelecido pela NR01 e ele deve constituir o PGR.
 Canteiro de obras: é a área da construção planejada para alocar e distribuir materiais, mão de obra e
equipamentos de maneira eficiente e inteligente.
 CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes: é um órgão interno com a finalidade de
prevenir acidentes e doenças no ambiente de trabalho. Essa comissão é obrigatória a todas as
organizações que têm empregados regidos pela CLT. Ela é orientada pela NR 05, que em seu Anexo
I estabelece requisitos específicos para a CIPA da indústria da construção.
 Dialógo Diário de Segurança (DDS): O DDS é uma ferramenta de reforço a respeito das boas
práticas e das medidas de proteção. Ele funciona como um lembrete aos colaboradores sobre o que
devem fazer na sua atividade profissional e como se protegerem de determinados riscos. Trata-se de
um encontro breve, de 10 a 15 minutos de conversa referente a segurança no local de trabalho, por
exemplo, pode ser falado de algum os EPIs, ou passada uma orientação de como proceder com
segurança.
 Ordem de Serviço (O.S.): trata-se de instrumento legal onde a empresa comunica a seus funcionários
quais as atividades que cabem a seu cargo/função a desempenhar. Deve constar na ordem de
serviço: Atividades desempenhadas pelo colaborador (detalhadamente); Riscos existentes para as
atividades desempenhadas pelo colaborador; EPIs de uso obrigatório e fornecidos pela empresa;
Medidas preventivas adotadas pela empresa (inclusive administrativas);
 Profissional Legalmente Habilitado - PLH: trabalhador previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe.
 Trabalhador capacitado: trabalhador treinado para a realização de atividade específica no âmbito da
organização
 Organização: pessoa ou grupo de pessoas, com suas próprias funções, responsabilidades,
autoridades e relações para alcançar seus objetivos. Inclui, mas não se limita a: empregador, tomador
de serviços, empresa, empreendedor individual, produtor rural, companhia, corporação, firma,
autoridade, parceria, organização de caridade ou instituição, parte ou combinação desses, seja
incorporada ou não, pública ou privada.
 Análise de Risco da Tarefa (ART): é uma avaliação feita para identificar, quantificar e principalmente
para elencar as medidas que precisam ser tomadas para eliminar ou controlar os riscos ocupacionais
em todas as etapas dos processos realizados dentro de uma organização.
 Procedimento Operacional Padrão (POP): Procedimento Operacional Padrão é uma descrição
detalhada das etapas da tarefa, compondo passo a passo de todas as operações necessárias para a
realização de um serviço, ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma atividade com
descrição de seus executores e responsáveis.
 Matriz de Risco: A matriz de risco é uma forma usual de se avaliar o risco, ou seja, é uma
representação da combinação da probabilidade de ocorrer um evento associando à consequência
caso o evento ocorra. O resultado é normalmente expresso pela combinação grafica entre a
probabilidade com a severidade da possível lesão relacionada.
 Grupos Similares de Exposição - GSE: Grupos de trabalhadores que experimentam exposição
semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação de qualquer membro do grupo seja
representativo do grupo como um todo.
 Grupo Homogêneo de Exposição – GHE: é um instrumento utilizado para facilitar o mapeamento
dos riscos no ambiente de trabalho. O GHE é usado para mapear os riscos dos ambientes físicos da
empresa onde os trabalhadores exercem atividades semelhantes

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 IDLH: Concentração máxima imediatamente perigosa para a vida ou saúde, da qual o trabalhador
poderá escapar, dentro de 30 minutos, sem sintomas graves nem efeitos irreversíveis para a saúde
(NIOSH/OSHA/EUA).
 Limite de Tolerância – LT (NR-15 / Brasil): A concentração ou intensidade máxima ou mínima,
relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante a sua vida laboral.
 Limite de Exposição - Média Ponderada pelo tempo – TLV-TWA1 (Threshold Limit Value / Time
Weighted Average - ACGIH-EUA): A concentração média ponderada pelo tempo para uma jornada
normal de 8h diárias e 40h semanais, para a qual a maioria dos trabalhadores pode estar
repetidamente exposta, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos a sua saúde.
 Limite de Exposição - Curta Duração – TLV-STEL (Threshold Limit Value-Short Term Exposure
ACGIH-EUA): A concentração máxima a que os trabalhadores podem estar expostos continuamente
por um período curto, de até 15 minutos, sem sofrer irritação, lesão tissular crônica ou irreversível,
narcose em grau suficiente para aumentar a predisposição a acidentes, impedir auto-salvamento ou
reduzir significativamente a eficiência no trabalho, desde que não sejam permitidas mais de 4
exposições diárias, com pelo menos 60 minutos de intervalo entre os períodos de exposição e
também que não seja excedido o TLV-TWA.
 Limite de Exposição - Valor Teto (NR-15/Brasil), TLV-C (Threshold Limit Value – Ceiling -
ACGIH-EUA): Concentração que não deverá ser excedida durante nenhum momento de exposição
na jornada.
 Mobilidade: Percentual de tempo de permanência nos diversos locais durante a rotina de trabalho,
em relação ao número de horas trabalhada.
 Nível de Ação: Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas (monitoramento periódico,
informação aos trabalhadores e controle médico) de forma a minimizar a probabilidade de que as
exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. Para agentes químicos
corresponde a metade dos limites de exposição ocupacional (NR-15, ACGIH, acordos coletivos) e
para o ruído a dose de 0,5 (superior a 50%), conforme estabelecido na NR-15, Anexo 1, item 6.
 FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos) - É um documento
normalizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) conforme NBR 14725-4. Usada
para comunicação dos perigos relacionados aos produtos químicos. Fornecida pelo fabricante do
produto para divulgar informações importantes sobre os perigos dos produtos químicos que fabrica e
comercializa.
 EPI: Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado
pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
 Acidente de trabalho: é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, perda ou redução
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
 NR: Norma Regulamentadora - Portaria 3214. As NRs são disposições complementares ao capitulo V
da CLT, consistindo em obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por empregadores e
trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocorrência de doenças
e acidentes de trabalho.
 NR-1 - DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS – GRO (novo texto, 2020)
 NR-3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO
 NR-4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO
 NR-5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
 NR-6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
 NR-7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO (novo texto, em vigor .2022)
 NR-8 - EDIFICAÇÕES
 NR-9 - AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
(Novo)
 NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
 NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
 NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
 NR-13 - CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS DE ARMAZENAMENTO

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 NR-14 - FORNOS
 NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
 NR-16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
 NR-17 - ERGONOMIA
 NR-18 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO (novo texto, em vigor a partir de
jan.2022)
 NR-19 - EXPLOSIVOS
 NR-20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
 NR-21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO
 NR-22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO
 NR-23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
 NR-24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO
 NR-25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS
 NR-26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
 NR-27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (REVOGADA)
 NR-28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES
 NR-29 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO
 NR-30 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO
 NR-31 – SEG. E SAÚDE NO TRAB. NA AGRICULTURA, PECUÁRIA SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E
AQUICULTURA
 NR-32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
 NR-33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS;
 NR-34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRAB. NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E DESMONTE
NAVAL;
 NR-35 - TRABALHO EM ALTURA;
 NR-36 – SST EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS;
 NR-37 - SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO
 SST: Segurança e Saúde no Trabalho (também aceito: Segurança e Saúde do Trabalho)
 OIT: Organização Internacional do Trabalho
 ACGIH: American Conference of Governamental Industrial Hygiene.
 NIOSH: National Institute for Occupational Safety and Health.
 AIHA: American Industrial Hygiene Association.
 ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 OSHA: Occupational Safety and Health Administration.
 SPIQ: Sistema de Proteção Individual contra Quedas, constituído de sistema de ancoragem, elemento
de ligação e equipamento de proteção individual, em consonância com a NR-35.

20. BIBLIOGRAFIA

ALENCAR, A.; SCHMITZ, E. Análise de risco em gerência de projetos. Rio de


Janeiro: Editora Brasport, 2005.
GONZALEZ, J. R. C. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROVISÓRIAS SEGURAS EM
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CÂNCER, Ministério da Saúde, 31 Ago. 2021. Disponivel em:
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NEITZEL, R. Noise Exposures in the Construction Industry. University of Washington
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especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-
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previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-
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2023.
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GERAIS e GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS. Governo Federal - Secretaria
de Trabalho, 09 Mar. 2020. Disponivel em:
<https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-
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2023.
NR-01 SEPRT 6.730. NORMA REGULAMENTADORA N.º 01 - DISPOSIÇÕES
GERAIS e GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS. Governo Federal - Secretaria
de Trabalho, 09 Mar. 2020. Disponivel em:
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NR-15 - PORTARIA MTP N° 426. Norma Regulamentadora No. 15 (NR-15). Gov.br -
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NR-15 - PORTARIA MTP N° 426. Norma Regulamentadora No. 15 (NR-15). Gov.br -
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<https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-
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Disponivel em: <https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-
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PLANALTO, DEC.LEI 3.048/99. REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - Anexo
IV: CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS. planalto.gov.br, 1999. Disponivel em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048anexoii-iii-iv.htm>. Acesso em: 24 Jul.
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PMBOK®, G. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos. Project
Management Institute (PMI).. Global Standard, Quarta edição em português. EUA. 2017.
PORTARIA Nº 3.733. SEPRT - Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.
Ministério da Economia, Fev. 2020. Disponivel em:
<https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-3.733-de-10-de-fevereiro-de-2020-
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PORTARIA Nº 3.7733, SEPRT. Normas Legais e portal tributário, 10 Fev. 2020.
Disponivel em: <http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portaria-seprt-3733-2020.htm>.
Acesso em: Jul. 2023.
SEPRT - PORTARIA Nº 6.730. Diário Oficial da União. Imprensa Nacional -
Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, 09 Mar. 2020.
Disponivel em: <https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-6.730-de-9-de-marco-de-2020-
247538988>. Acesso em: Jul. 2023.

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ANEXO 1 - Medidas de Controle, Mitigação e


Compensação Ambiental

Medidas de Controle, Mitigação e Compensação em conformidade ao relatório do projeto


GOINFRA e de obras semelhantes para as atividades relacionadas à construção da
ponte:
“(...)
Mediante o exposto propõem-se as seguintes medidas para assegurar parte da
biodiversidade faunística e florística durante a instalação e execução do projeto: •
Controle dos processos erosivos e assoreamento: o controle de processos erosivos e,
consequente, o carreamento de sedimentos para o rio, favorecendo o assoreamento faz-
se necessário. A implantação de barreiras de siltagem ao entorno das escavações, bota-
espera e bota-fora são fundamentais para conter o carreamento de sedimentos para o
curso hídrico. Ainda, dissipadores de energia temporários e sistema de drenagem
provisórios devem ser implantados.
• Resgate e afugentamento de fauna: faz-se necessário a realização do afugentamento e
resgate de fauna durante a implantação do empreendimento se houver a supressão da
vegetação nativa, de modo que os espécimes locais sejam remanejados para área
adjacentes potencialmente preservadas.
• Recuperação das áreas degradadas: recuperação das áreas em desuso após a
implantação da ponte. A recuperação florestal pode ser realizada com espécies nativas da
região contemplando espécies comuns, zoocóricas e ameaçadas. Plantas com frutos
zoocóricos apresentam uma série de características, como a presença de uma porção
comestível envolvendo a semente e cores atrativas, que estimulam e facilitam o seu
consumo pelas aves e, consequentemente, a dispersão de suas sementes (VAN DER
PIJL, 1972). A implantação de corredores ecológicos podem ser parte de uma solução
criativa para diminuir as diferenças ecológicas entre florestas naturais e cultivadas e para
manter a harmonia da vida silvestre com as práticas florestais (NOHLGREN &
GUSTAFSSON, 1995).
• Evitar a fragmentação: evitar a supressão supérflua, além da extração de madeira e
implantar corredores de vegetação nativa (com espécies comuns, zoocóricas e com
algum grau de ameaça e endêmicas) ligando as áreas suprimidas durante a implantação.
Pois essa medida é capaz de garantir o fluxo gênico entre as populações isoladas pela
fragmentação.
• Propor campanhas de educação ambiental: implantar um programa de educação
ambiental tanto com a comunidade local, ribeirinha e rural, bem como com os
trabalhadores inseridos durante qualquer fase de operação do projeto. Por meio destas
campanhas muitas espécies que outrora eram consumidas (através da caça), podem ser
preservadas (não vindo a ser cinegéticas). A educação ambiental é ferramenta de basal
importância para o combate ao tráfico de animais silvestres e à preservação de suas
populações. Toda a comunidade da área de estudo deve ser conhecedora das relações
existentes entre meio ambiente e homem, bem como os fatores sociais e econômicas.”

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CONTROLE AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da
vegetação lindeira e da segurança viária.
A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção do meio ambiente
que devem ser observadas no decorrer da execução de estacas raiz. Durante a execução
devem ser conduzidos os seguintes procedimentos:
a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas
pertinentes aos serviços;
b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar
danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
c) caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se
proceder à liberação ambiental de acordo com a legislação vigente;
d) as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser
devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de
lubrificantes, ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água.As áreas
devem ser recuperadas ao final das atividades;
e) todos os resíduos de materiais utilizados devem ser recolhidos e dados a destinação
apropriada;
f) todos os resíduos de lubrificantes, ou combustíveis utilizados pelos equipamentos, seja
na manutenção, ou na operação dos equipamentos, devem ser recolhidos em recipientes
adequados e dada a destinação apropriada;
g) deve-se providenciar a execução de barreiras de proteção, tipo leiras de solo, quando
as obras estiverem próximas a cursos d’água ou mesmo sistema de drenagem que
descarregue em cursos d’água, para evitar o carreamento de solo ou queda, de blocos ou
fragmentos de rocha em corpos d´água próximos à rodovia;
h) não devem ser executadas barragens, ou desvios de curso d’água que alterem em
definitivo os leitos dos rios;
i) não pode ser efetuado o lançamento de refugo de materiais utilizados nas áreas
lindeiras, no leito dos rios e córregos e em qualquer outro lugar que possam causar
prejuízos ambientais;
j) as áreas afetadas pela execução das obras devem ser recuperadas mediante a limpeza
adequada do local do canteiro de obras e a efetiva recomposição ambiental;
k) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

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ANEXO 2 - Procedimentos de Emergência

Em caso de ocorrência de acidente, onde a vítima precisa ser removida para centro de
atendimento, devem ser tomadas as seguintes providências:

Acidente de gravidade baixa:


Encaminhar a vítima para o Hospital Municipal de Goiatuba, Avenida Duque
Caxias, 550 - Goiatuba, GO, 75600-000 já ligando no telefone do hospital e pedindo
orientações para providenciar os primeiros socorrosMediante a confirmação do hospital, a
vítima deve ser encaminhada para:
UNIDADE TELEFONE ENDEREÇO DISTÂNCIA DA OBRA

Hospital Municipal Avenida Duque Caxias, 550 -


de Goiatuba,
(64) 3495-0067 Goiatuba, GO, 75600-000
18 km (29 min)

Unidade Mista de AV Getulio Vargas - 540,


Saude de Panama:
(64) 34791327 34 km (42 min)
CEP: 75580000 – Panama-GO

Acidentes de gravidade média e alta:


a) Sem óbito - Encaminhar a vítima para o hospital mais próximo.
 Deve permanecer afixado na obra, em local visível (almoxarifado, quadro de
avisos, etc.) o nome, endereço e telefone do hospital ou pronto socorro mais
próximo, para encaminhamento de trabalhadores, em caso de acidentes.
Atendimento básico:
 Prestar primeiro socorro à vítima (quando possível);
 Comunicar ao setor de segurança do trabalho da empresa contratante e da
TCMA - Tecnologia em Construções e Meio Ambiente Ltda.

b) Com Óbito
 Isolar a área do acidente;
 Comunicar ao SESMT (técnico em segurança do trabalho);
 Comunicar a Polícia Civil local;
 Comunicar à Superintendência Regional do Trabalho local;
 Não mexer no local até liberação por parte da polícia.
Deve ser comunicado imediatamente ao Departamento de Segurança do Trabalho e
caso os responsáveis do Departamento não estejam na empresa, comunicar ao
Departamento Operacional ou aquele que tiver melhores condições de

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fazer o atendimento.
O empregado que fizer o atendimento deverá comunicar ao Departamento de
Segurança do Trabalho.
 Em caso de ACIDENTE DE TRÂNSITO – orientar para que seja feita Ocorrência
Policial.

 Em caso de ACIDENTE COM ÓBITO no local, que não tenha sido prestado
socorro, o corpo não deve ser retirado do local. Comunicar imediatamente, a
Delegacia de Polícia mais próxima do local do acidente, que fará a Ocorrência
Policial. Esta solicita ao IML a remoção do corpo para exames de autopsia.

 Em caso de LESÃO ÓSSEA – orientar para que seja levada pela equipe de
resgate SAMU ou Corpo de Bombeiros, ou no caso de impossibilidade de
comunicação com os órgãos informados acima, deve-se realizar procedimento
de imobilização e posteriormente encaminhar para atendimento médico
hospitalar.

 Em casos de LESÃO NEUROLÓGICA, OFTALMOLÓGICA E QUEIMADURAS,


encaminhar para o Hospital de Urgências mais próximo.

1. Primeiros Socorros
A obra deverá estar equipada com material necessário à prestação dos primeiros
socorros, considerando- se as características da atividade desenvolvida; manter esse material
guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.
Antes de entregar o Kit para os responsáveis é necessário ministrar um treinamento
para a correta utilizaçãodurante o primeiro atendimento.
KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

Item Quantidade
Caixa para acondicionamento do kit 01
Pinça 01
Tesoura 01
Luvas cirúrgicas (par) 02
Máscara facial 01
Óculos de proteção 01
Gaze 03
Esparadrapo 01
Band-Aid 05
Atadura de crepe 02
Soro fisiológico 01
Solução iodada 01
Antisséptico 01

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Obs.: Não disponibilizar medicamentos de uso oral, nem para dor de cabeça e afins.
Algumas pessoas podem apresentar reações alérgicas a medicamentos.

b) Sinalização do kit de primeiros socorros


O kit de primeiros socorros deve estar disponível no canteiro de obras e junto a
sinalização abaixo descrita:

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ANEXO 3 – Registro De Conhecimento Do PGR


FOLHA PARA REGISTRO DE CONHECIMENTO DO PGR
Os dados registrados neste PGR estão disponíveis aos empregados e parceiros e
interessados. Todos que têm/tiveram acesso ao documento devem registrar o conhecimento
do documento nessa folha com a rubrica e data do acesso. Ademais pode ser disponibilizada
a cópia ao empregados e interessados que assinaram este registro de divulgação.
NOMES EMPRESA / FUNÇÃO DATA ASSINATURA
01)
02)
03)
04)
05)
06)
07)
08)
09)
10)
11)
12)
13)
14)
15)
16)
17)
18)
19)
20)
21)
22)
23)
24)
25)
26)
27)
28)
29)
30)
31)

172
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32)
NOMES EMPRESA / FUNÇÃO DATA ASSINATURA
33)
34)
35)
36)
37)
38)
39)
40)
41)
42)
43)
44)
45)
46)
47)
48)
49)
50)
51)
52)
53)
54)
55)
56)
57)
58)
59)
60)
61)
62)
63)
64)
65)
66)
67)
68)
69)
70)
71)
173
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ANEXO 4 – Registro De Subcontratadas da obra


EMPRESAS TERCEIRIZADAS COORESPONSÁVEIS PELO CUMPRIMENTO DO PGR
Razão Social:
Atividade (CNAE):
CNPJ: Responsável:
Endereço:
Telefone: e-mail:
Objeto contrato:
Descrição ativid.:
Quant. e função
dos funcionários no
canteiro:
Líder designado:
Início das ativid.: Prazo Previsto:
A ser preenchido pelo responsável da empresa:

1 - Estou ciente das exigências de segurança desse PGR e assumo a responsabilidade que nossa
equipe seguirá as normas? ( ) SIM ( ) Não
2 - Comprometo-me a não empregar nessa obra menor de 18 anos? ( ) SIM ( ) Não

Ass: Data:

Razão Social:
Atividade (CNAE):
CNPJ: Responsável:
Endereço:
Telefone: e-mail:
Objeto contrato:
Descrição ativid.:
Quant. e função
dos funcionários
no canteiro:
Líder designado:
Início das ativid.: Prazo Previsto:
A ser preenchido pelo responsável da empresa:

1 - Estou ciente das exigências de segurança desse PGR e assumo a responsabilidade


que nossa equipe seguirá as normas? ( ) SIM ( ) Não
2 - Comprometo-me a não empregar nessa obra menor de 18 anos? ( ) SIM ( ) Não
Ass: Data:

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Razão Social:
Atividade (CNAE):
CNPJ: Responsável:
Endereço:
Telefone: e-mail:
Objeto contrato:
Descrição ativid.:
Quant. e função
dos funcionários no
canteiro:
Líder designado:
Início das ativid.: Prazo Previsto:
A ser preenchido pelo responsável da empresa:

1 - Estou ciente das exigências de segurança desse PGR e assumo a responsabilidade que nossa
equipe seguirá as normas? ( ) SIM ( ) Não
2 - Comprometo-me a não empregar nessa obra menor de 18 anos? ( ) SIM ( ) Não

Ass: Data:

Razão Social:
Atividade (CNAE):
CNPJ: Responsável:
Endereço:
Telefone: e-mail:
Objeto contrato:
Descrição ativid.:
Quant. e função
dos funcionários no
canteiro:
Líder designado:
Início das ativid.: Prazo Previsto:
A ser preenchido pelo responsável da empresa:

1 - Estou ciente das exigências de segurança desse PGR e assumo a responsabilidade que nossa
equipe seguirá as normas? ( ) SIM ( ) Não
2 - Comprometo-me a não empregar nessa obra menor de 18 anos? ( ) SIM ( ) Não

Ass: Data:

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Razão Social:
Atividade (CNAE):
CNPJ: Responsável:
Endereço:
Telefone: e-mail:
Objeto contrato:
Descrição ativid.:
Quant. e função
dos funcionários no
canteiro:
Líder designado:
Início das ativid.: Prazo Previsto:
A ser preenchido pelo responsável da empresa:

1 - Estou ciente das exigências de segurança desse PGR e assumo a responsabilidade que nossa
equipe seguirá as normas? ( ) SIM ( ) Não
2 - Comprometo-me a não empregar nessa obra menor de 18 anos? ( ) SIM ( ) Não

Ass: Data:

Razão Social:
Atividade (CNAE):
CNPJ: Responsável:
Endereço:
Telefone: e-mail:
Objeto contrato:
Descrição ativid.:
Quant. e função
dos funcionários no
canteiro:
Líder designado:
Início das ativid.: Prazo Previsto:
A ser preenchido pelo responsável da empresa:

1 - Estou ciente das exigências de segurança desse PGR e assumo a responsabilidade que nossa
equipe seguirá as normas? ( ) SIM ( ) Não
2 - Comprometo-me a não empregar nessa obra menor de 18 anos? ( ) SIM ( ) Não

Ass: Data:

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ANEXO 5 – Planejamento e Projeto das Instalações


elétricas
Planejamento das instalações eletricas

.As instalações provisórias em canteiros de obras são instalações feitas conforme


as normas regulamentadoras, para assim, garantir os direitos e a segurança dos
trabalhadores. Essas instalações permitem a execução da obra de forma segura, ou seja,
possibilitam a utilização de ferramentas sem necessitar de improvisos.

CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS:
 A entrada de energia na obra será através do padrão do cliente.
 O quadro geral deve permanecer constantemente aterrado, além de dispor de terminal
neutro para alimentar o sistema monofásico. As portas do quadro devem permanecer
fechadas para evitar que os trabalhadores encostem nas partes energizadas (“vivas”).
Roupas, garrafas ou outros objetos não devem de forma alguma serem colocados no
interior do quadro de energia elétrica.
 Os fios e cabos serão estendidos de forma aérea e por locais que não atrapalhem a
passagem de pessoas máquinas e materiais.
 Sempre que se realizarem trabalhos próximo da rede externa elétrica, os trabalhadores
devem ser acompanhados por pessoa experiente para avisar quando houver risco de
acidente.
 A rede de distribuição nas instalações de apoio será protegida por eletrodutos de PVC.
 Não será permitido o uso de gambiarras. Todas as conexões dos equipamentos serão
pelo conjunto “Plug/Tomada”.
 As luminárias deverão ser instaladas em circuitos de iluminação sendo proibida a
instalação em circuitos de distribuição ou qualquer outro circuito que não for para tal
finalidade.
 Em locais onde as lâmpadas de iluminação poderão sofrer qualquer impacto, como locais
em que transitam materiais, ferros, carrinhos de mão, estas deverão ser protegidas por
luminárias contra impactos.
 Nos locais onde se encontram ventiladores, exaustores ou qualquer outro tipo de
máquina com movimentos giratórios não poderão ser instaladas lâmpadas fluorescentes
todas na mesma fase da instalação evitando o efeito estroboscópio onde a frequência da
tensão aplicada na lâmpada poderá ser múltipla da frequência de rotação da máquina
giratória
 Proibidos conserto, manutenção ou limpeza de máquinas e equipamentos com estes
ligadas à rede de energia elétrica.
 Os movimentos das máquinas e equipamentos de grande porte, por exemplo um
guindaste, deverão ser planejados de modo a garantir que estarão longe de redes de

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distribuição ou equipamentos energizados.


 Respeitar as bitolas minimas previstas na NBR-5410.

TIPOS DE PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS

Existem duas formas de proteção contra choques elétricos. Lembramos que a medida
de proteção prioritáriacontra choques elétricos é a desenergização elétrica:

1- proteção contra contatos diretos

Os trabalhadores devem ser protegidos contra os perigos que possam resultar de um contato
com partesvivas da instalação, tais como condutores nus ou descobertos, terminais de equipamentos
elétricos etc.
A proteção contra contatos diretos deve ser assegurada por meio de:
 Isolação das partes vivas;
 Barreiras ou invólucros;
 Obstáculos;
 Colocação fora de alcance.

a) Isolação das partes vivas


É destinada a impedir todos os contatos com as partes vivas da instalação elétrica
através do recobrimentototal por uma isolação que somente possa ser removida através de
sua destruição.
As isolações dos componentes de uma instalação elétrica têm um papel
fundamental na proteção contrachoques elétricos.
Tipos de isolações:
 Básica: aplicada às partes vivas para assegurar um mínimo de proteção.
Ex: Isolação com fita isolante
 Suplementar: destinada a assegurar a proteção contra choques elétricos no
caso de falha da isolação básica.
Ex: Isolamento com fita isolante complementada por mangueira isolante.
 Dupla: composta por isolação básica e suplementar. Ex: Cabo com dupla
isolação.
 Reforçada: aplicada sobre partes vivas, tem propriedades equivalentes às da
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isolação dupla.

O recobrimento total por uma isolação deverá ter as mesmas características do


isolamento original do cabo.

b) Barreiras ou invólucros
São destinados a impedir todos os contatos com as partes vivas da instalação elétrica,
sendo que as partesvivas devem estar no interior de invólucros ou atrás de barreiras.
Para instalação de barreiras ou invólucros, a rede elétrica deverá ser desligada.

c) Obstáculos
São destinados a impedir os contatos diretos acidentais com partes vivas, sendo
instalados em compartimentos cujo acesso é permitido somente a pessoas autorizadas.

d) Colocação fora de alcance


É destinada a impedir os contatos acidentais, consistindo em
instalar os condutores energizados a uma altura/distância que fique fora
do alcance do trabalhador, das máquinas e dos equipamentos.

2- Proteção contra contatos indiretos


Os trabalhadores devem ser protegidos contra os perigos que possam resultar de um
contato com massascolocadas acidentalmente sob tensão através do desligamento da fonte
por disjuntor ou fusível rápido ou desligamento da fonte por um dispositivo à corrente
diferencial - DR.
a) Dispositivo à corrente diferencial-residual (DR)
Os dispositivos à corrente diferencial-residual (DR) constituem-se no meio mais eficaz
de proteção das pessoas e animais contra choques elétricos. Estes dispositivos permitem
o uso seguro e adequado da eletricidade, reduzindo o nível de perigo às pessoas, as perdas
de energia e os danos às instalações, porémsem dispensar outros elementos de proteção
(disjuntores, fusíveis etc.).
A sua aplicação é específica na proteção contra a corrente de fuga.

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b) Esquema de aterramento TT
O esquema de aterramento utilizado em canteiros de obras é o TT. Nesse esquema de
aterramento existeum ponto de alimentação (geralmente o secundário do transformador com
seu ponto neutro) diretamente aterrado, estando as massas da instalação ligadas a um
eletrodo de aterramento, independentemente do eletrodo de aterramento da alimentação,
provido de uma proteção complementar a ser instalado nas derivações da instalação
(circuitos terminais), utilizando dispositivo à corrente diferencial-residual (DR) paraa proteção
contra contatos indiretos por seccionamento automático.

c) Aterramento elétrico
Aterramento elétrico é a ligação intencional com a terra, isto é, com o solo, considerado
um condutor atravésdo qual a corrente elétrica pode fluir, difundindo-se.
Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que,
eventualmente,possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível
a contatos.
É recomendável utilizar o aterramento constante do projeto elétrico definitivo para as
instalações elétricastemporárias. O condutor de aterramento deverá estar disponível, em
todos os quadros de distribuição.

d) Sistema de aterramento
É o conjunto de condutores, hastes e conectores interligados, circundados por
elementos que dissipam paraa terra as correntes impostas nesse sistema.
Os principais tipos de sistema de aterramento são:
 Apenas uma haste cravada no chão;
 Hastes dispostas triangularmente;
 Hastes em quadrado;
 Hastes alinhadas;
 Placas metálicas enterradas no solo;
 Fios ou cabos enterrados no solo, formando várias configurações:
 Quadrado formando uma malha de terra;
 Em cruz;
 Estendido em vala;
 Em estrela.
 Eletrodos de fundação / encapsulados em concreto.
O projeto do sistema de aterramento deve ser desenvolvido de acordo com normas da
Associação Brasileirade Normas Técnicas (ABNT).

Um sistema de aterramento deve ser composto das seguintes etapas:


 Definir o local de aterramento;
 Efetuar medições de resistividade no local definido;
 Fazer a estratificação do solo.

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O sistema de aterramento deve ser sempre dimensionado, levando em conta a


segurança das pessoas e asensibilidade dos equipamentos.

Exemplo:
Haste: de aço cobreado; Comprimento: 2m ou 2,40m;
Secção: cilíndrica com diâmetro de 15mm; Condutor: cobre, preferencialmente nu.
Secção mínima do condutor de proteção

Observações:
 A secção de qualquer condutor de proteção que não faça parte do mesmo cabo ou do mesmo
invólucro que os condutores vivos, deve ser em qualquer caso, não inferior a:
– 2,5mm² se possuir proteção mecânica;
– 4,0mm² se não possuir proteção mecânica.
 Na conexão do condutor de proteção com a massa, a mesma não poderá ter materiais
isolantes (ex.: tinta).
 A parte superior da haste deve situar-se a uma profundidade de, no mínimo, 0,5m
(cinquenta centímetros), a fim de evitar possíveis danos externos.
A manutenção do sistema de aterramento deve ser executada com periodicidade
para evitar a corrosão e a oxidação de seus componentes.
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O projeto deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado e executado por
trabalhador qualificado.

e) Conexão dos eletrodos


 Dispositivos mecânicos;
 Solda exotérmica;
 Conexões por compressão.

QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
Nos canteiros de obras da indústria da construção, a
distribuição de energia elétrica deve ser feita através dos
quadros elétricos de distribuição que, conforme suas
características podem ser: quadro principal de distribuição,
quadro intermediário de distribuição e quadro terminal de
distribuição fixo e/ou móvel.
Os quadros de distribuição devem ser construídos de forma a garantir a proteção dos
componentes elétricoscontra poeira, umidade, impactos etc., e ter no seu interior o diagrama
unifilar do circuito elétrico.
Serão instalados em locais visíveis, sinalizados e de fácil acesso, não devendo,
todavia, localizarem-se empontos de passagem de pessoas, materiais e equipamentos.
Os materiais empregados na construção dos quadros devem ser incombustíveis e
resistentes à corrosão.
Quando as carcaças dos quadros de distribuição forem condutoras, devem ser
devidamente aterradas. Osquadros de distribuição devem ter sinalização de advertência,
alertando sobre os riscos presentes naquelelocal.

Quadros intermediários (divisórios)


É destinado a distribuir um ou mais circuitos a quadros terminais.

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Quadros terminais: fixos ou móveis


Quando da manutenção das instalações
elétricas, deve ser impedida a energização
acidental do circuito através de dispositivos de
segurança adequados.
É recomendável dotar os quadros de
distribuição de cadeados, estando a chave sob
responsabilidade do eletricista que realiza o
reparona instalação, bem como a utilização de
sinalização indicativa da execução do trabalho.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS AÉREAS E SUBTERRÂNEAS


 As instalações elétricas temporárias devem ser dispostas em locais onde não haja
possibilidade de sofrerem choques mecânicos provenientes da movimentação de
materiais e máquinas ou possibilidade de contatos acidentais com os trabalhadores.
 Não é permitida a queima de qualquer material embaixo de redes elétricas, pois o
calor gerado poderá danificar a fiação e ionizar o ar, possibilitando a formação de
arcos elétricos que poderão se constituir em causas de acidentes.
 Quando a distribuição de energia for aérea, os condutores deverão estar
corretamente fixados nos postes, exclusivamente através de elementos isolantes
elétricos, tais como isoladores, em altura que não acarrete riscos de contato com
pessoas, máquinas e equipamentos.

Elementos isolantes:

 Não é recomendável dispor os condutores elétricos sobre superfícies ou locais que


possam provocar desgaste ou ruptura do seu isolamento, assim como em locais
encharcados ou úmidos.
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 Quando houver riscos de contato, a fiação deverá estar devidamente isolada por
eletrodutos, fixados de forma adequada na edificação e corretamente
dimensionados em função do número de fios e cabos no seuinterior.
 As derivações do circuito principal destinadas a alimentar interruptores e tomadas
devem estar protegidas por eletrodutos ou calhas.
 Os condutores de ligação dos equipamentos elétricos não devem ser
tracionados,principalmente para movimentá-los, transportá-los, pendurá-los ou
desligá- los.
 As extensões devem ser feitas com
condutores de dupla isolação:
 Se a instalação elétrica for subterrânea, deverá ser protegida por calhas ou
eletrodutos. Nos locais da passagem da fiação subterrânea, deve haver sinalização
indicativa.

PLUGS E TOMADAS
Os plugs e as tomadas
devem ser protegidos contra penetração de umidade ou
água. É obrigatório o uso do conjunto plug/tomada para a
ligação dos equipamentos elétricos ao circuito de
alimentação. Não ligar mais de um equipamento à mesma
tomada, a menos que o circuito de derivação tenha sido
projetado paratal.
Obs.: Nas ligações com plug/tomada, a parte
energizada deve ser a tomada, afim de se evitar a
exposiçãode trabalhadores às partes vivas.

SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO
 As cargas de iluminação devem ser determinadas como
resultado da aplicação da NBR 5413 (Iluminância de interiores
– procedimento).
 Os circuitos de iluminação provisória serão ligados aos quadros terminais de
distribuição.
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 A altura da fiação deve ser de no mínimo 2,50m a fim de evitar contatos com
máquinas, equipamentos ou pessoas. Se a fiação não puder ser aérea, em altura
condizente com o trabalho, a área de distribuição deverá ser isolada e corretamente
sinalizada.
 É proibida a ligação direta de lâmpadas nos circuitos de distribuição. Nos locais onde
houver movimentaçãode materiais, tais como escadas, área de corte e dobra de
ferragem, carpintaria etc., as lâmpadas devem estar protegidas contra impacto por
luminárias adequadas.
 Os sistemas de iluminação portáteis serão usados onde não se pode obter iluminação
direta adequada. A lâmpada deve ser protegida com armação de proteção contra
impactos, soquete isolado, cabos com duplaisolação e ligação plug/tomada em bom
estado de conservação.
 Nos locais onde se encontram máquinas com movimento giratório, não é permitida a
utilização de lâmpadasfluorescentes em uma única fase pelo fato de o efeito
estroboscópico decorrente da frequência da rede sermúltiplo da rotação da máquina.

FERRAMENTAS MANUAIS COM ISOLAMENTO ELÉTRICO


As ferramentas manuais destinadas a trabalhos em adjacências de peças sob tensões
até 1000 v em corrente alternada (valor efetivo) ou 1500 v em corrente contínua devem ter
isolamento para proteção dos trabalhadores contra choques elétricos.
Definimos ferramentas isoladas como sendo aquelas que podem ser isoladas
totalmente ou parcialmente, sendo que devemos dar preferência pela utilização, sempre que
possível, de ferramentas com isolamento completo. É importante lembrar que acidentes com
eletricidade, choques elétricos, podem ser causados porfalhas no isolamento dessas
ferramentas.
As ferramentas completamente isoladas são aquelas fabricadas com:
 Material isolante;
 Material condutor com revestimento de material isolante nas quais só as partes
atuantes (parte da ferramenta que age sobre a peça) podem estar sem
isolamento.

Exemplo: ponta da chave de fenda:


 As ferramentas parcialmente isoladas são aquelas fabricadas com material
condutor e que têm umrevestimento de material isolante, com exceção da
cabeça atuante (parte da ferramenta que transmite a força aplicada no cabo ao
local de trabalho) ou parte da mesma.

Exemplo: cabeça do alicate:

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 As ferramentas com isolamento elétrico devem satisfazer as condições às quais


foram fabricadas, não podendo ter defeitos de isolamento, ser impróprias para o
serviço a ser executado, nem estar em mau estado de conservação, devendo
ser empregadas de acordo com sua finalidade e não constituir risco aos
trabalhadores que a utilizarão e à instalação.
 Ferramentas com isolamento elétrico devem ser sempre inspecionadas de modo
a não apresentarem defeitos de isolação, como trincas, bolhas, má aderência.
Esse exame é feito visualmente.

É NECESSÁRIO QUE OS CIRCUITOS ELÉTRICOS ESTEJAM DESENERGIZADO


PARA EXECUÇÃO DE QUALQUER TIPO DE SERVIÇO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.
-------------------------------
QUANDO NÃO FOR POSSÍVEL DESLIGAR O CIRCUITO ELÉTRICO, O SERVIÇO SOMENTE
PODERÁ SER EXECUTADO APÓS TEREM SIDO ADOTADAS AS MEDIDAS DE PROTEÇÃO
COMPLEMENTARES (ISOLAÇÃO DAS PARTES VIVAS, OBSTÁCULOS, BARREIRAS,
SINALIZAÇÃO, SISTEMA DE SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO) SENDO OBRIGATÓRIO O
USO DE FERRAMENTAS APROPRIADAS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.

RISCOS MAIS FREQUENTES COM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


Os riscos mais frequentes que encontramos no trabalho com instalações elétricas são:
 Instalações mal projetadas e dimensionadas;
 Falta de sinalização e orientação;
 Contatos acidentais devido à falta de barreiras;
 Falta de aterramento ou aterramento deficiente ou inadequado;
 Utilização de equipamentos elétricos danificados;
 Não utilização de EPI e ferramentas adequadas;
 Queda do trabalhador.

QUADRO DE ENERGIA TRANCADO E SINALIZADO DURANTE MANUTENÇÃO:


Características mínimas:
 O quadro geral será aterrado, além de dispor de terminal neutro para alimentar o sistema
monofásico. Manter as portas do quadro fechadas para evitar que os funcionários se encostem
nas partes energizadas (“vivas”) e não guardem roupas, garrafas ou outros objetos dentro dele;
 Os fios e cabos serão estendidos de forma aérea e por locais que não atrapalhem a passagem
de pessoas máquinas e materiais;
 Sempre que se realizarem trabalhos próximos da rede externa elétrica, os mesmos serão
acompanhados por pessoa experiente para avisar quando houver risco de acidente;
 A rede de distribuição nas instalações de apoio será protegida por eletroduto de PVC;
 Não será permitido o uso de gambiarras. Todas as conexões dos equipamentos serão pelo
conjunto “Plug/Tomada”;
 Todos os eletricistas receberão Ordens de Serviço específicas;
 Colocar a seguinte placa alusiva a segurança no quadro de energia e em quadros auxiliares.

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Revisão: 02
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PRINCIPAIS ACIDENTES AGARRAMENTO;


contato elétrico:
 Manutenção inadequada dos elementos sustentantes;
 Operação e manutenção de correias, transmissões do equipamento em funcionamento;
 Deficiência de aterramento elétrico;
 Não respeitar distância de segurança de linhas elétricas;
 O cabo de aço de sustentação deve ter manutenção periódica e todas as alterações anotadas
em livros próprios;
 Garantir um bom estado de funcionamento através da manutenção adequada de todos os seus
componentes.

Descargas elétricas
a) Principais causas
 Ausência de duplo isolamento em ferramentas elétricas portáteis;
 Instalação elétrica provisórias na obra em mal estado de conservação;
 Falta de implantação de sistema de para raios.

b) Medidas Preventivas
 As instalações elétricas provisórias devem ser executadas e mantidas por pessoal
qualificado e a sua supervisão feita por profissional legalmente habilitado, seguindo
todas as exigências que assegurem o isolamento do contato elétrico com pessoas;

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Obs: o Projeto eletrico derevá ser finalizado em no máximo 30 dias da elaboração


deste documento e anexado de forma compactanesse anexo - o projeto original fica
disponibilizado no estabelecimento e junto da versão impressa do PGR.

ANEXO 6 - Sistemas de Proteção Individual Contra


Quedas (SPIQ)
Este Anexo se aplica ao sistema de proteção individual contra quedas – SPIQ.
Todos os procedimentos em que o trabalhador for atuar acima dos 2m do piso de
referencia deve-se cumprir o planejamento a seguir.
Para trabalhos acima de 2m é exigido:
 Treinamento para trabalho em altura, acima de 2m, da NR-35.
 Usos seguros de andaimes conforme detalhados no item 16.7.4
 Adoção de andaimes tubolares, em conformidade com a NR-35.
 Utilização de EPI’s para essa atividade em conformidade com a NR-06 e Nr-35.
 Evitar uso de escadas, sendo restrita apenas ao necessário e desde esteja adequada
as exigencias da NR-18 e NR-35.
 Adotar pontos de ancoragem conforme anexo 2 da NR-35:

Ancoragem é um elemento de segurança para trabalhos em altura, operações de resgate ou


atividades verticais de aventura destinado a suportar carga de pessoas ou cargas produzidas
por uma queda.

SISTEMA DE ANCORAGEM:
 Sistema de ancoragem visa atender às seguintes finalidades:
a) Retenção de queda;
b) Restrição de movimentação;
c) Posicionamento no trabalho;
d) Acesso por corda. Ver nota explicativa ao item 35.5.4 da NR 35.

Para garantir a segurança durante o seu uso, esse valor é dado como quinze vezes a
massa que ele deverá suportar em caso de queda. Supondo que um trabalhador possua
80kg, os pontos de ancoragem devem suportar no mínimo uma tonelada e duzentos quilos
(1200kg).

 O sistema de ancoragem pode apresentar seu ponto de ancoragem:


a) Diretamente na estrutura;
b) Na ancoragem estrutural;
c) No dispositivo de ancoragem.
Este incorpora um ou mais pontos de ancoragem, aos quais podem ser conectados
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) contra quedas, diretamente ou por meio de outro
componente, projetado para suportar as forças aplicáveis. O sistema de ancoragem é
destinado à conexão de EPI contra quedas e por isso necessita ter pelo menos um ponto de
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ancoragem, onde o EPI pode ser conectado.


Existem quatro tipos de dispositivos de ancoragem, denominados como tipo A, tipo B,
tipo C e tipo D.
Dispositivo de ancoragem Tipo A
Dispositivo de ancoragem projetado para ser fixado a uma estrutura por meio estrutura
ou de um elemento de fixação. Os tipos mais comuns são placas (ou chapeletas) e os olhais.
São construídos em materiais metálicos como o aço carbono e o aço inox.

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Dispositivo de ancoragem Tipo B


Dispositivo de ancoragem transportável com um ou mais pontos de ancoragem
estacionário. Esses dispositivos não são instalados em uma ancoragem estrutural através de
um elemento de fixação. Por exemplo, são montados ao redor de uma viga, no marco de uma
porta ou janela ou no piso de alguma estrutura. Os dispositivos desse tipo podem ser
metálicos ou têxteis.

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Dispositivo de ancoragem Tipo C


São dispositivos de ancoragem empregados em linhas de vida flexíveis horizontais.
Para os efeitos da norma brasileira linha horizontal é subentendida como a que deriva do
plano horizontal não mais que 15°. Os sistemas de linhas de vida são uma das soluções mais
básicas para trabalhos em altura em telhados ou superfícies onde não existem sistema de
proteção coletiva, que se faz necessário deslocamento dos trabalhadores ao longo de um ou
mais pontos em edificações que não oferecem um controle para o risco de queda.

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Dispositivo de ancoragem Tipo D


Dispositivo de ancoragem empregado em uma linha de ancoragem rígida, que não se
desvie do plano horizontal por mais de 15°. Esse sistema é formado basicamente por um
trilho rígido metálico por onde desliza um trole que servirá como ponto móvel de ancoragem
para conexão do componente de união. A linha de vida rígida é muito empregada para
segurança do trabalhador de carga, descarga e enlonamento de caminhão.

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A ancoragem estrutural e os elementos de fixação devem:

a) Ser projetados e construídos sob responsabilidade de profissional legalmente


habilitado;

b) Atender às normas técnicas nacionais ou, na sua inexistência, às normas


internacionais aplicáveis.

ANEXO 7 – Instalações provisórias de Higiene


Entende-se como instalação provisórias de higiene o local destinado ao atendimento das necessidades
de fisiológicas de hidratação, asseio corporal e/ou de excreção.
As instalações provisórias sanitárias e o fornecimento de água nas estão dimensionadas para
atender uma quantidade máxima de 26 (vinte e seis) trabalhadores simultâneos. Pois, evidencia-se, pelo
subitem 8.1.1 sobre Recursos Humanos e Contratações para essa obra que esse já é considerando o excedente
ao número máximo de trabalhadores previsto no canteiro, coerente à programação detalhada no item 8.1.2
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etapas da obra.

Item Quantidade Justificativa normativa

Lavatório 05
NR 18> 18.5.3 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, bacia
Bacia Sanitária 05 sanitária sifonada, dotada de assento com tampo, e mictório, na proporção de 1
(um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração (...)
Mictório 03
NR24> 24.3.5 Será exigido, para cada grupo de trabalhadores ou fração, 1 (um)
chuveiro para cada: (...) b) 20 (vinte) trabalhadores, nas atividades laborais em que
Chuveiro 05 haja contato com substâncias que provoquem deposição de poeiras que impregnem
a pele e as roupas do trabalhador, ou que exijam esforço físico ou submetidas a
condições ambientais de calor intenso.
NR 24> 24.4.1 Todos os estabelecimentos devem ser dotados de vestiários quando:
(...) b) a atividade exija que o estabelecimento disponibilize chuveiro.
24.4.2 Os vestiários devem ser dimensionados em função do número de
Vestiário 01 trabalhadores que necessitam utilizá-los, até o limite de 750 (setecentos e
cinquenta) trabalhadores, conforme o seguinte cálculo: área mínima do vestiário por
trabalhador = 1,5 - (nº de trabalhadores / 1000).
NR 18> 18.5.6 É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca para
os trabalhadores, no canteiro de obras, nas frentes de trabalho e nos alojamentos,
por meio de bebedouro ou outro dispositivo equivalente, na proporção de 1 (uma)
Bebedouro 01 unidade para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração, sendo
vedado o uso de copos coletivos.
Acrescentada a opção de recipientes portáteis próprios e hermeticamente fechados

Características:
 Instalações limpas, mantidas em perfeito estado de conservação e higiene;
 Todos ambientes sanitários são dotados de portas de acesso que impedem o devassamento;
 Separados os estabelecimentos de bacias sanitárias, mictório, chuveiro e vestiário.
 Iluminação e ventilação adequadas;
 Interruptor da iluminação com adequada proteção e instalações elétricas sem gambiarras;
 Garantido que o deslocamento é inferior a 150 (cento e cinquenta metros) do posto de trabalho
aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios.
 Paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira;
 Pisos impermeáveis, laváveis e antiderrapante;
 Privacidade estabelecida com portas de acesso que impedem o devassamento;

Sanitários:
 Componentes individuais com garantia de privacidade;
 Bacia sanitária sifonada, dotada de assento com tampo e mecanismo de descarga;
 Porta papel com papel higiênico;
 Lixeira com tampa, mantida limpa (esvaziada diariamente);
 Mictório individual (cerâmica) mantido em condições de limpeza e higiene;
 Lavatório instalado em suas proximidades;

Lavatório:
 Tipo individual com torneira corresponde a uma unidade;
 Provido de material para a limpeza, enxugo ou secagem das mãos (toalhas descartáveis).

Banho/chuveiro:
 Ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros);
 A área de banho/chuveiro é superior ao indicado de 0,80m por 0,80m (0,64m²), com altura de
2,10m (dois metros e dez centímetros) do piso;
 Chuveiro elétrico de plástico (água quente e fria);
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 Suporte para sabonete e para toalha;


 Separados por portas que garantem a privacidade e impedem o devassamento.

Vestiário:
 Vestiário com assento;
 Pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
 Provido de guarda volumes
 A área de vestiário é superior ao indicado de 1,48m² [área mínima = 1,5 - (20/ 1000)]

Bebedouro:
 Garantida a potabilidade da água e garantia das opções de temperatura fresca e gelada;
 Copos descartáveis;
 Opções de recipientes portáteis próprios e hermeticamente fechados.

Cozinha:
 Cozinha deverá ficar anexa aos locais para refeições e com ligação para os mesmos;
 possuir pisos e paredes revestidos com material impermeável e lavável, podendo ser madeira;
 dispor de aberturas para ventilação protegidas com telas ou ventilação exautora;
 possuir lavatório para uso dos trabalhadores do serviço de alimentação, dispondo de material ou
dispositivo para a limpeza, enxugo ou secagem das mãos, proibindo-se o uso de toalhas
coletivas;
 ter condições para acondicionamento e disposição do lixo de acordo com as normas locais de
controle de resíduos sólidos; e
 dispor de sanitário próprio para uso exclusivo dos trabalhadores que manipulam gêneros
alimentícios, separados por sexo.

Alojamento:
 Os dormitórios dos alojamentos devem:
- ser mantidos em condições de conservação, higiene e limpeza;
- ser dotados de quartos;
- dispor de instalações sanitárias, respeitada a proporção de 01 (uma) instalação sanitária
com chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores hospedados ou fração; e
- ser separados por sexo.
. Caso as instalações sanitárias não sejam parte integrante dos dormitórios, devem estar
localizadas a uma distância máxima de 50 m (cinquenta metros) dos mesmos,
interligadas por passagens com piso lavável e cobertura.
- possuir camas correspondente ao número de trabalhadores alojados no quarto, vedado o
uso de 3 (três) ou mais camas na mesma vertical, e ter espaçamentos vertical e horizontal
que permitam ao trabalhador movimentação com segurança;
- possuir colchões certificados pelo INMETRO;
- possuir colchões, lençóis, fronhas, cobertores e travesseiros limpos e higienizados,
adequados às condições climáticas;
- possuir ventilação natural, devendo esta ser utilizada conjuntamente com a ventilação
artificial, levando em consideração as condições climáticas locais;
- possuir capacidade máxima para 8 (oito) trabalhadores;
- possuir conforto acústico conforme NR17 (65 dB)

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ANEXO 8 – ATUALIZAÇÕES (SETEMBRO 2023)

1 - atualização do Inventário de risco com etapas previstas para até 60 dias


(incluso analise dos teceiros com investigação in loco, entrevista com trabalhadores,
documentos de PGR com inventario de risco das atividades desempenhadas na obra)
Anexadas nessa revisão: ficha de terceirizado e amostra da entrevista com
colaboradores
2 - projeto atualizado da área de vivência (novo layout)
3 - atualização do projeto elétrico (provisório) para canteiro TCMA

Atividade e funções analisadas para os próximos 60 dias:

item Atividades Cargos e funções Observações de segurança


envolvidos

1 Construção da área de  Carpinteiros Seguir APR para carpinteiros com


vivência com detalhes do EPI E EPC
 Ajudantes
alojamentos (anexada nesse documento)
 Engenheiro
Obs: adotar andaimes adequados
a NR 35 com guarda corpo
(somente os colaboradores
autorizados, capacitados e aptos
para trabalho em altura)

2 Fundação com estaca  Terceirizados da Considerar protocolo do PGR


raiz ENGEO ENGEO e Inventário de riscos
dessa (detalhado nas paginas 37
(GHE 05 - OBRAS
até 45 do PGR engeo 2023) f
EXTERNAS /
OPERACIONAL Somadas nesse anexo entrevista
com trabalhadores in loco e ficha
do terceiro assinada.

3 Preparações de  Armardores Seguir APR para carpinteiros e


estacas, armações e APR armardor
 Carpinteiros
formas da ponte (APRs com detalhes do EPI e EPC
 Ajudantes anexadas nesse documento)
 Engenheiro

RECOMENDAÇÕES GERAIS
1)Nenhuma tarefa poderá ser iniciada sem divulgação da APR nos DDS, a todos os colaboradores
envolvidos;
2) Só será autorizada a permanência na atividade, dos colaboradores que portarem todos os EPIs
obrigatórios: óculos de segurança, capacete, botinas de segurança com biqueira, e outros de acordo
com pagina 2 das APR respectivas do serviço;
3) As operações com uso de maquinas tipo serra ou similares de corte, deverão ser efetuadas por
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colaboradores qualificados e com todos os cuidados de Prevenção de Acidentes e de Incêndios;


4) A movimentação de cargas só poderá ser feita por colaborador qualificado, só sendo liberada após
avaliação da Supervisão do Transporte Vertical;
5) No caso do operador das ferramentas elétricas (serra circular manual, plaina elétrica ou serra tico-tico)
possuir um auxiliar, o mesmo deve estar trajando os mesmos EPIs que o operador do equipamento. É de
responsabilidade do líder da atividade e do operador dos equipamentos, a cobrança, a utilização e a
obrigatoriedade do uso dos EPIs por parte dos auxiliares. E quando na falta deles, paralisar a atividade
imediatamente;
6) Nos serviços em equipamentos onde houver deslizamento ou parada para manutenção é obrigatório o
uso e instalação de ETIQUETAS de SEGURANÇA, para evitar o acionamento acidental e indesejado;
7) No caso de falhas – acidentes / incidentes, deverá ser comunicado, imediatamente a Supervisão da área,
que comunicará as chefias do local e à Segurança do Trabalho.
8) Todas as medidas de Segurança propostas e a serem adotadas, deverão seguir as Normas da NR-18 do
MTe , como também outras normas técnicas vigentes da Portaria 3214/78;
9) Em caso de mudança no processo executivo descrito nesta APR, deverá ser feita revisão com
conhecimento e visto de todos os envolvidos neste documento
10) Proibido retirar as proteções das maquinas e equipamentos
11) DESLIGAR MAQUINAS E EQUIPAMENTOS DA ENERGIA e esperar a parada total dos componentes
para Limpeza, manutenção, ajustes inspeções e ao final do expediente.
12) No caso de presença de insetos ou animais peçonhentos, isole o local, informe o bombeiro. Não fique
próximo ao local. Aguarde a ajuda em local afastado. É proibido tomar qualquer ação, apenas pessoa
treinadas e autorizadas podem tomar qualquer atitude para a retirada de insetos ou animais peçonhentos
(abelhas, marimbondos, cobras, aranhas e outros);
13) As operações com uso de motosserrras deverão ser efetuadas por colaboradores qualificados (com
treinamento especifico minimo de 8hs do anexo V da NR12) adotando todos os cuidados de Prevenção
de Acidentes e de Incêndios, principalmente quanto ao uso correto dos EPIs obrigatórios nessa atividade:
Capacete de proteção; protetor facial; protetor auditivo; Luvas de proteção; Calçado de segurança com
biqueira de aço; Uniforme para operador de motosserra com calça e manga comprida.
14) Trabalho em altura deverão ser efetuadas por colaboradores AUTORIZADOS, APTOS e CAPACITADOS.
A autorização é formalizada pela empresa (com orientações do trabalho, riscos, medidas de controle, e as
validades da aptidão (no ASO para trabalho em altura) e da capacitação (treinamento NR-35). Além disso
deverá ser promovida uma identificação para os trabalhadores autorizados no trabalho em altura (a
critério da empresa, mas que configure uniformidade, podendo ser um adesivo no capacete, identificado
no crachá, faixa no braço ou outra identificação que promova uma padronização e facil compreensão de
quem são os autorizados para trabalho em altura).

Tabela: inventário de riscos na Matriz de Risco (preliminar)


Perigo
Lesão e Fontes e Controle População
ou fator Exposição P C R Classificação
agravo causas existente exposta
de risco

Abaixo do
LT (85dBA
p/ 8h/dia)
Serras
 Protetor pois o uso
(circular, de
auricular frequente do
mármore,
protetor
makita), Nível: 4
 DDS auricular
Ruído
Perda furadeira,  todos os reduz a 2 2 4
TOLERÁVEL
auditiva policorte,  Treina- trabalhadores (manter controle
exposição
broca, mento existente)
para menos
máquinas e
de 43dB,
ferramentas  Audio-
sendo o
combinadas. metria
nível
seguro
conforme

Vibração Danos Ferramentas  Rodizio de Exposição 2 2 4 Nível: 4


de mãos e neuroló- manuais atividades
 Ajudante ocasional e TOLERÁVEL
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 Adoção de
maquinas
gicos, dentro do LT
circulató-  Inspeção
abaixo do
rios, nas
L.T
modifica- (Serra, ferramentas
braços ções da Marteletes, manuais  Armardor; (Máxima
(manter controle
diária a
(VMB) força Lixadeira e  Alinhar as existente)
 Carpinteiro; VMB de
muscular compressor) boas aren de 5
e da condições m/s2)
destreza de uso e
manual EPI’s
 luvas anti-
impacto

No horário
de maior
 Uniforme incidência
Queima-
 Rodizio do sol cessa
duras,  Ajudante
com área a exposição
vermelhi-  Armador;
coberta com Nível: 4
Radiação dão na Exposição
não pele, solar a céu  DDS  Carpinteiro; intervalo da
2 2 4
TOLERÁVEL
 Estímulo  Mestre de Obras refeição e (manter controle
ionizante cansaço, aberto,
para  Encarregado descanso, existente)
perda de
ingestão no tempo
liquido,
de água restante as
fadiga
medidas de
controle são
usadas.

 Uso do EPI Nível: 6


Doenças Demolição, Respira-dor SIGNIFICATIVO
respirató- ruptura, PFF1 /P1 e (avaliar precisão
rias, moagem, PFF2  Ajudante; de + controle)
alergias, lixamento,  Medidas de  Mestre de Critérios de  Incluir DDS e
Poeiras irritação trituração, controle Obras; L.T idem treinamentos
Respirá- nos serralheria estabelecida FISPQ de 3 2 6
veis olhos, ou  Carpinteiro; cada  Obrigatóriedade
s nas FISPQ
de solicitar FISPQ
nariz e manipulação  EPI’s e  Encarregado; produto
peito, de madeiras aos fornecedores
EPC’s
dores de ou  Divulgar as
indicado na
cabeça, agregados recomendações
FISPQ
da FISPQ

Procedi-
Danos mentos de
respirató- fricção
Exposição
rios, metálica ex:
ocasional
alergias, serrar ou
 Uso do EPI com uso do
irritação lixar Nível: 4
Respira-dor  Armador, respirador
Fumos danos estruturas TOLERÁVEL
Metálicos aos em aço, PFF1 /P1 e  Ajudante para limitar 2 2 4
(manter controle
PFF2 a exposição
pulmões, chapas, existente)
(fica abaixo
coração, partes,
do L.T das
intestino, peças ou
FIPQ)
fígado, tubo de
cérebro material
metálico.

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Dermatites
ulceras,  Uso do EPI Nível: 4
queimadu- Respira-dor TOLERÁVEL
contato ou
ras, infer- PFF1 /P1 e  (manter controle
inalação de
tilidade PFF2 existente)
névoas,  Ajudante;
Produto irritação  Medidas de Obrigatóriedade
vapores,  Armador; Critérios de
químico alergias, controle de solicitar FISPQ
fumaça, pó L.T idem
e/ou doenças
ou fumos estabelecida  Carpinteiro; FISPQ de 2 2 4
sempre que tiver
substan- do sistema s nas FISPQ  Mestre de Obras; um produto
químicos. cada
cias nervoso, de cada  Encarregado; químico no
Ex: cimento, produto
Químicas. doenças produto processo
cal,
nos rins e
solventes, EPI’s e  Divulgar as
fígado, EPC’s recomendações
cola etc.
alguns indicado na da FISPQ em
câncer, FISPQ DDS
infarto etc;

Nível: 4
Pessoas,  Máscaras
TOLERÁVEL
materiais e  Higiene
Corona-
Covi-19 objetos
 Todos os Não há LT
2 2 4
(manter controle
vírus  Evitar Trabalhadores especificado existente)
contaminado aglomeraçã
- Vacinação e
s o higiene
Vacinação e
Epi’s:
 Capacete
Em caso de  Uniforme
acidentes do  Botina Nível: 4
Clostri- trabalho na  Luvas TOLERÁVEL
dium
Tétano
construção  Óculos
 Todos os Não há LT
2 2 4 (manter controle
(A35.-) Trabalhadores especificado
tetani civil ou em  Protetor existente)
acidentes de auricular
trajeto
 respirador
PFF1 /P1
 Cinto de
Segurança
Mosquito Vacinação,
Trans- EPI’s e
uniforme de Nível: 4
Arbovírus Febre missor,
da Febre Amarela principal- manga  Todos os Não há LT
1 2 2
TOLERÁVEL
longa, calça, Trabalhadores especificado (manter controle
Amarela (A95.-) mente em
calçado existente)
zonas
endêmicas fechado

 boas  Todos os
Trabalho em condições Trabalhadores Adotar
Fraturas, andaime, de uso e que executarem Nível: 4
medidas de
Altura e desmaios escadas, EPI’s atividades acima TOLERÁVEL
controle a 2 2 4
Queda , cortes e balancinhos de 2m são (manter controle
partir dos
óbito ou demais  treinamento autorizados, existente)
2m de altura
acima de 2m NR35 aptos e
capacitados

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Quedas
Desatenção,
do Nível: 6
falta de
mesmo SIGNIFICATIVO
sinalização,
nivel, (avaliar precisão
pressa no
fraturas, de + controle)
serviço,
Cortes
desorganiza
de  Incluir DDS
ção;
mebros,
distração,  EPI’s
perfura-
falta de adequado  Obrigatóriedade
Acidentes
ções,
capacitação,
 Todos os Não há LT
2 4 6 de Manutenção
ferimen-  Placas de Trabalhadores especificado
falta de em equipa-
tos em sinaliza-
manutenção mentos e
várias ção
nos ferramentas.
partes do
equipamen-
corpo,
tos,
traumas,
ferramentas  Treinamento
torções,
ou máquinas em SST e
lesãoes
sem qualificação.
expostas
proteção.
ou não.

Choques
Rede elétrica
energiza-  Treinamento Nível: 3
Maquinas e
dos; NR10 TOLERÁVEL
queima-
equipa-mento  Diretamente: (manter controle
energizado
duras  Proibição de Eletricista ; existente)
com inadequa-
cutâneas ção, falta de
mexer com Engenheiro adotar Sinalizações
Eletrici- eletricidade eletricista Não há LT e tratar em DDS o
, lesões a isolamento,
quem não é
1 3 3
dade manutenção  Por proximidade ou especificado tema reforçando a
órgãos, eletricista
sem desligar a aparelhos proibição para
arritmia
rede, energizados demais outras funções
cardíaca  Não usar além do eletricista
ferramentas trabalhadores
e parada condutoras de
tomadas ou fazer ligação
respirató- extensões elétrica.
energia,
ria danificadas

Alergias, Cobras, ratos


inflama- abelhas
ções, formigas, e  Limpeza
Picadas demais
feridas, organização Nível: 4
de inse- penhonhetos
envene-  Todos os Não há LT TOLERÁVEL
tos e namento,
que possam  uso de EPI’s especificado
2 2 4
(manter controle
aparecer no Trabalhadores
peço- doenças existente)
nhentos
canteiro  Atenção
(ex: ao serviço
leptospir
ose) etc
Levantamen-to
Distensão
e transporte  Não exceder
Muscular, os limites
manual de
tendinites, fixados nas
(ergonomia) peso, L.T. da
bursites, NRs 11 e 17
Condições movimenta- NR17 e
lombalgias
de trabalho ções com NR11
e dores  Monitora-
não técnica levantamen-
crônicas na mento da Nível: 4
adaptáveis inadequada, to e
coluna. saúde em  Todos os TOLERÁVEL
às más posturas, transporte 2 2 4
L.E.R, ASO Trabalhadores (manter controle
caracteris- repetições ou de peso
Distúrbios Períodicos existente)
ticas monotonia,
Osteomusc
psicofisio- alturas de Homem: no
ulares
lógicas do bancadas máx. 60 kg
Relacionad
trabalhador inadequadas, por até 60 m
os ao
postos de
Trabalho
trabalho mal
(DORT).
adaptados.

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Terceirizados:
Etapa fundação: atividade de perfuração e execução da estaca raiz

Cadastro e check-list (respondidos pela empresa)

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Amostra da entrevista in loco (realizada em 13/09/23) para compreensão da percepção dos


riscos pelos operadores

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Amostra do inventário de riscos da ENGEO

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Amostra das APRs da empresa terceirizada que estabelecem condições seguras depra
cada tarefa realizada :

Conclusão: pela analise da empresa, com entrevista junto aos trabalhadores e observação
sistêmica dos procedimentos adotados na atividade de perfuração e execução da estaca raiz,
somadas às avaliações do PGR ENGEO/23 com inventário de riscos, medidas de controle e demais
orientações estabelecidas, sobretudo nas APRs para as atividades. A atividade esta validada para ser
realizada conforme PROOCEDIMENTO DE SEGURANÇA e APR da empresa ENGEO está em
conformidade com as praticas seguras da TCMA e validado pela engª Julie Bardusco que garante a

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segurança implantada nesse PGR e na abrangencia dessse na obra.

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ANEXO 9 – ATUALIZAÇÕES (NOVEMBRO 2023)

ÍNDICE DO ANEXO
Quadro de resumo .............................................................................................. 208
1) Adicionado função de Motorista operador Guindauto / Retroescavadeira ............ 210
2) Adicional das atividades de escavações do bloco e arrasamento de estaca ........ 214
3) Atualização dos EPIs para uso de motosserras ................................................... 218
4) Atualização do Inventário de risco com etapas previstas para até 60 dias ........... 220
5) Sinalização e placas de segurança instaladas no canteiro ................................... 225
6) Composição de CIPA para o quantitativo atualizado de colaboradores ................ 226
7) Layout do alojamento (com ajustes das alterações de out/nove 2023) ................. 230
8) Projeto elétrico das instalações elétricas do canteiro. .......................................... 231

QUADRO DE RESUMO (anexo 9)


QUADRO DE ATUALIZAÇÃO DAS ATIVIDADE E FUNÇÕES ANALISADAS PARA OS PRÓXIMOS 60 DIAS:
Adicional de recursos Cargos envolvidos (ou
item Observações de segurança
ou Atividades espaço de trabalho)

1 Adicionado função de • Motorista operador Feita as analises em conformidade


Motorista operador Guindauto / aos itens 8 (quanto ao levantamento
Guindauto / Retroescavadeira preliminar de riscos para essa função
Retroescavadeira e recursos, inserido abaixo (a seguir
nesse anexo 9) a linha da função
respectiva a tabela 11: Descrição das
atividades por função.
Somados essa função no Inventário
de risco atualizado nesse anexo (com
etapas previstas para até 60 dias)
Tabela de resultado das avaliações
dessa função adicionada (respectivo
os item 12: RESULTADO DAS
AVALIAÇÕES por riscos e função)

2 Adicional das atividades  Armardores Feita as analises em conformidade


de escavações do bloco aos itens 8 (com descrição detalhada
 Carpinteiros
e arrasamento de das atividades e o levantamento
estaca  Ajudantes preliminar de riscos para tal);
avaliação quantitativa e qualitativa
Com uso do martelete  Engenheiro
dos riscos (conforme item 10 desse
hidráulico para o
PGR inserido abaixo (a seguir nesse
arrasamento de estaca
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possível utilização de anexo 9).


maçarico. Somados essa analise no Inventário
de risco atualizado nesse anexo (com
etapas previstas para até 60 dias)
Inseridos atividades, riscos e
medidas de controle nas APR de
carpintaria e APR de armação
(atualizadas nov. 2023)

3 Atualização do  Todos os Inventário de risco atualizado nesse


Inventário de risco com trabalhadores e anexo (com etapas previstas para até
etapas previstas para espaços de 60 dias)
até 60 dias; trabalho no
canteiro

4 Atualização dos EPIs  carpinteiros


para uso de
motosserras;

5 Sinalização e placas de  Todos os


segurança instaladas no trabalhadores e
canteiro espaços de
trabalho no
canteiro

6 Composição de CIPA  Diretamente: A empresa deve compor a CIPA com


para o quantitativo cipeiros 1 cipeiro efetivo e 1 suplente
atualizado de
 Indiretamente: (ambos indicados pela própria
colaboradores
Todos os empresa)
trabalhadores e Sendo o efetivo assume o cargo de
espaços de Presidente da CIPA
trabalho no
canteiro Já o suplente só será chamado a
assumir as funções no caso do
Presidente (efetivo) vir a perder o seu
mandato quando fatar a mais de 4
reuniões ordinárias sem justificativa.

7 Layout do alojamento  Todos os


(com ajustes das trabalhadores e
Projeto da TCMA
alterações de out/nove espaços de
2023); trabalho no canteiro

8 Projeto elétrico das  Todos os Projeto da TCMA


instalações elétricas do trabalhadores e
canteiro. espaços de

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trabalho no canteiro

1 Adicionado Motorista Operador Guindauto/Retroescavadeira

Adicionado função de Motorista operador Guindauto/Retroescavadeira com as analises


em conformidade aos itens 8 (quanto ao levantamento preliminar de riscos para essa função
e recursos, inserido abaixo (a linha da função respectiva a tabela 11: Descrição das
atividades por função (páginas 48 até 50 do PGR):
TABELA 23 COM CONTINUAÇÃO DA TABELA 11: D ESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES POR FUNÇÃO
Possíveis
FUNÇÃO DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
Perigos
Vistoriar o veículo sob sua responsabilidade; dirigir o veículo observando as
normas de transito, responsabilizando-se pelos usuários e cargas orgânicas
e/ou inorgânicas conduzidas; providenciar a manutenção do veículo,
comunicando as falhas e solicitando os reparos necessários; efetuar reparos
de emergência no veículo. Operar e avaliar as condições de funcionamento
Motorista de máquinas e equipamentos de elevação e escavação. Esse profissional é Físicos
Operador o responsável por preparar a área de trabalho, isolar áreas de içar cargas, Químicos
Guindauto / transportar materiais, entre outras atividade com carga, descarga e Biológicos
Retroesca- elevação de materiais. Manuseia retroescavadeira, escavadeira hidráulica e Ergonômicos
vadeira faz manutenção da máquina. Remove o solo e material orgânico bota-fora, Acidentes
drena solos e executa construção de aterros. Realiza acabamento em
pavimentos e crava estacas. habilitação nas categorias D ou E, a
capacitação técnica para operar o equipamento e o ensino fundamental
completo

1.1 Quadro com resultado das avaliações ambientais (risco e função)

Cargo:

Operador
Guindauto / Função: operação de maquinas e .
Retroescavadeira Área: Operacional

Descrição sumária do cargo:


- Operar e avaliar as condições de funcionamento de máquinas e equipamentos de elevação e escavação. Esse
profissional é o responsável por preparar a área de trabalho, isolar areas de içar cargas, transportar materiais,
entre outras atividade com carga, descarga e elvação de materiais. Manuseia retroescavadeira, escavadeira
hidráulica e faz manutenção da máquina. Remove o solo e material orgânico bota-fora, drena solos e executa
construção de aterros. Realiza acabamento em pavimentos e crava estacas. habilitação nas categorias D ou E, a
capacitação técnica para operar o equipamento e o ensino fundamental completo
RISCO FÍSICO

Possível M.Controle M.Controle


Agentes Lesão Limite Fonte Geradora Exposição Avaliação Existente Propostas
Perda Retroescavadeira, Matriz de
Auditiva risco 4: Uso de
Ruído Induzida
85 Db guindaste e Habitual tolerável – protetor
Continuar
p/ 8hrs similares com o uso
por Ruído manter auricular
(PAIR) *Não excede o LT. controle
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existente
Doenças LT: •Adoção de
muscula- expo- Matriz de maquinas
dentro do LT
res e sição Retroescavadeira, risco 4: •Inspeção nas
neurológi diária tolerável – ferramentas
guindaste e Continuar
Vibração cas com VMB Eventual manter • Uso de EPI’s
sintomas de similares controle principalment com ações
e luva
irritação e aren existente antivibração e
dores de de 5 de assentos
cabeça. m/s2. antivibratórios
Matriz de EPI´s,
Queimaduras,
risco 3: cobertura,
Radiação vermelhidão na
Exposição solar a tolerável – Uniforme, Continuar
não pele, cansaço, Habitual
céu aberto manter rodízio, com o uso
ionizante perda de liquido,
controle água
fadiga.
existente potável.
Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função
não se reconheceu mais nenhum riscos físicos que possa ser avaliado nesse PGR.
Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição, não excede LT.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS FÍSICOS: DESCARACTERIZADA
RISCOS QUÍMICOS

M.Controle M.Controle
Avaliação
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Existente Propostas
Uso de
cabine
que isola
operador Manter
Matriz de da poeira, ações, EPI.
Poeiras Risco 6: uso do
Escavação e Adicionar
respirá- significativo EPI
Doenças movimentação de treinamento
veis e Habitual avaliar Respira-
respiratórias terras; demolição, necessidade NR06 eNR34
fumos dor
ruptura, moagem de novo tema em
metálicos PFF1
controle /PFF2 DDS sobre
uniforme FISPQ
cobrindo
partes do
corpo
Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função
não se reconheceu mais nenhum riscos químico que possa ser avaliado nesse PGR

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição, não excede LT.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS QUÍMICOS: DESCARACTERIZADA

RISCOS BIOLÓGICOS

Agentes Possível Lesão Avaliação M.Controle M.Controle


Fonte Geradora Exposição Existente Propostas
Em caso de
acidentes do
Matriz de Risco
Clostri- trabalho na Cartão de Manter em
(3) risco
dium Tétano (A35.-) construção civil Ocasional vacina dia a
tolerável,
tetani ou em atualizado vacinação
manter controle
acidentes de
trajeto

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Exposição ao
Matriz de Risco
Arboví- mosquito
(2) risco Cartão de Manter em
rus da Febre Amarela transmissor,
Ocasional tolerável , vacina dia a
Febre (A95.-) principalmente
manter controle atualizado vacinação
Amarela em zonas
endêmicas.

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados às exposisões desse cargo e função não se reconheceu
mais nenhum riscos biologico que possa ser avaliado nesse PGR.
Sobretudo os funcionários devem apresentar os cartões de vacina, com todas as vacinas atualizadas.

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS: DESCARACTERIZADA

RISCO DE ACIDENTE

Avaliação M.Controle M.Controle


Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Existente Propostas

Prensamento, e Matriz de Risco Luvas,


Causado por Manter ações
pinsamento de
Cortes e ferramentas Habitual ou (3) risco botas e
membros; Cortes e e tratar em
feridas ferimentos em inadequadas ou Permanente tolerável, manter demais
mal-inspecionadas
DDS o tema
mãos controle EPI’s

Manter ações
Treinament
Fraturas, Ocasional Matriz de Risco DDS e NR 35
Altura e Trabalho acima o e EPI’s
desmaios, cortes ou (4) risco tolerável, Trab. em
Queda de 2m de trabalho
e óbito Intermitente manter controle altura com
em altura
ATR e SPIQ

Trabalho em Matriz de Risco


Queda Fraturas, baixo de Ocasional (6) risco Somar ao EPI
Uso de EPI
de desmaios, cortes andaime ou sob ou significativo, Treinamento
capacetes
Objetos e óbito manuseio de Intermitente manter controle e sinalização
objetos e adotar novos

Choques,
Proibição
queimaduras Rede elétrica Manter
de mexer
cutâneas, lesões Maquinas e Matriz de Risco ações,
Ocasional com
Eletrici- a órgãos, equipamentos (3) risco Sinalizar
ou eletricidad
dade arritmias energizados tolerável, manter proibições e
Intermitente e quem
cardíacas e com controle tratar em
não é
parada inadequações DDS o tema.
eletricista.
respiratória

Desatenção,
falta de Usar EPI e Manter
Matriz de Risco
Batida Traumas e/ou sinalização, Ocasional Manter ações,
(3) risco tolerável
contra e ferimentos, alterações no ou ambiente Sinalizar e
manter controle
tombos expostos ou não. canteiro, pressa Intermitente de trabalho Tratar em
existente
no serviço, organizado DDS o tema
desorganização

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Cobras, abelhas
formigas, ratos
Alergias, e demais
Picadas Matriz de Risco Usar EPI e Manter
inflamações, penhonhetos
de inse- (3) risco Manter ações,
feridas, que possam
tos e Ocasional tolerável, manter ambiente Sinalizar e
envenenamento, aparecer no
peço- controle de trabalho Tratar em
doenças (ex: canteiro (ex: em
nhentos existente organizado DDS o tema
leptospirose) etc escavações ou
entre materiais
armazenados)

Na identificação dos fatores de riscos ambientais associados aos riscos de acidentes para esse cargo
essas são as principais que se pode relacionar, ademais nas avaliações e medidas de controle serão tratadas
condições que resguardam o trabalhados dos citados e de demais possiveis riscos mecânicos (de acidentes)
Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS DE ACIDENTE: TOLERÁVEL

RISCO ERGONÔMICO
Possível M.Controle M.Controle
Avaliação
Agentes Lesão Limite Fonte Geradora Exposição Existente Propostas
Transporte Matriz de
Levanta- Somar
manual de Risco (3) Não
mento e Homem Treinamento
peças e/ou risco exceder os
trans- Distensões no máx. sobre
materiais Intermitente tolerável, limites
porte Musculares 60 kg por ergonomia
pesados a manter fixados nas
manual até 60 m no transporte
serem controle NRs 11 e 17
de peso de carga
deslocados existente
Causado por
técnica Matriz de Somar
Lesão fadiga muscular, inadequada ou Risco (4) Monitora- Treinamen-to
por fraqueza, rigidez, uso excessivo risco mento da sobre
Esforço sensibili-dade, redução ou monótono Habitual tolerável saúde em ergonomia
Repetiti- na amplitude do dos músculos, manter ASO fisica e
vo (LER) movimento etc nervos, controle Períodicos orientações
ligamentos e existente sobre LER
tendões
Os fatores de riscos ergonomicos para esse cargo que se pode relacionar estão com adequada medidas de
controle e serão tratados com orientações mais a frente nesse PGR
Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS ERGONOMICOS: TOLERÁVEL

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2 Atividades de escavações do bloco e arrasamento de estaca

Adicional das atividades de escavações do bloco e arrasamento de estaca com uso do


martelete hidráulico para o arrasamento de estaca possível utilização de maçarico.

2.1 Descrição da atividade (tarefas)

Trecho da entrevista com o engenheiro Alessandro Issy descrevendo a atividade:

“(...) Esvalação do bloco vai ser de forma manual, as ferramentas utilizadas serão:
 enxadas,
 enxadões,
 picaretas,
 rompedor elétrico ou pneumático de porte pequeno.

“A atividade do arrasamento de estaca envolve o corte adequado do concreto que


sobra além da cota de arrasamento, de modo que a estrutura é nivelada pelo
processo padronizado de norma que garante uma estaca com a “cabeça de
estaca” plana e regular. Esse processo é considerado simples e uma rotina de toda
obra de fundação. Os profissionais da construção civil (ajudantes, serventes,
pedreiros etc) já são familiarizados com a tarefa e uso do rompedor, que no caso
dessa obra será feito com auxílio de um rompedor simples e de uso individual.”

2.2 Riscos identificados e respectivas avaliações adicionais

Em conformidade aos itens 9 e 10 identificação e avaliações dos riscos para atividade esse
anexo abrange somente os riscos da atividade que não foram mensurados nos itens 9 e 10
do PGR.
Os riscos vinculados a atividade e não diagnosticado nas avaliações dos itens 09 e 10 a ser
somado nesse anexo é:
 Vibração de mãos e braços
 Ruído contínuo

Para avaliar a vibração do equipamento rompedor adotou-se:


A Norma Regulamentadora (NR-9) estabelece o nível de ação para a avaliação da
exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços corresponde a um valor de
aceleração resultante de exposição normalizada (aren), de 2,5 m/s² e o limite de exposição
ocupacional diária à vibração em mãos e braços corresponde a um valor de aceleração
resultante de exposição normalizada (aren), de 5 m/s².

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Quando o valor da vibração resultante da exposição é superior a 5 m/s² para uma


jornada de 8 horas, essas atividades laborais podem ser consideradas insalubres de acordo
com o Anexo 08 da Norma Regulamentadora (NR) nº 15 – Atividades e operações insalubres.
Medidas de controle podem ser adotadas mesmo quanto a exposição não excede o
LT, dentre as opções, propõe-se o rodízio de operador para diminuir o tempo de exposição
individual, e o EPI com efeitos amortecedores ou anti-impactos que são eficazes na redução
da exposição (tanto em intensidade como em tempo)
Pode-se fazer o calculo da exposição considerando os valores de vibração descritos
nos manuais que acompanham as ferramentas e equipamentos combinados com o tempo de
exposição praticado na diária do operador.
VALORES ESTABELECIDOS PELA NHO 10 ( FUNDACENTRO )

Para a medição de ruído para o equipamento rompedor adotou-se:


Diretrizes das metodologias adotadas nas medições de níveis de ruídos:

• Níveis medidos em decibéis (dB) com instrumento projetado para realizar a medição dos nível de pressão
sonora, dBA, consequentemente, aferir o quão intenso é um so e pressão sonora no circuito de compensação
"A". Leituras próximas ao ouvido e também à fonte geradora. Tipo/Classe 2 considerando nas medições a
margem de erro de 1,0 até 1,5 dB, sempre considerando para a condição mais critica, isto é aumento 1,5 na
medição do aparelho.

• A intensidade e o tempo de exposição aos níveis de ruído são considerados pela referência da NR-15 e não
devem exceder os LT fixados nos anexos 1 e 2 da mesma. Para indivíduos que não estejam adequadamente
protegidos não é permitida exposição a níveis de ruído continuo acima de 115 dB(A) e para ruído de impacto
medidos em 140dB(A) ou 130 dB(C). Estas oferecerão RISCO GRAVE E IMINENTE

• O cálculo da dose de ruído considera a representatividade de cada ruído presente no ambiente durante a
jornada de trabalho, de forma cumulativa, baseado na relação entre os respectivos tempo de exposição e
tempo máximo de exposição permitido. O cálculo da dose também é chamado de cálculo dos efeitos
combinados, uma vez que é obtida a partir da combinação dos efeitos de cada ruído presente no ambiente. A
dose é um valor numérico adimensional (relação entre grandezas de mesma unidade). Se durante a jornada
ocorrerem dois ou mais períodos de exposição de diferentes níveis, devem ser combinados, com as frações
“C1/T1 + C2/T2 + Cn/Tn” (se o resultado exceder a unidade ‘1’, a exposição estará acima do LT). C indica o
contato em tempo que o trabalhador esteve exposto e T indica ‘tabela’ a máxima exposição da diária
permissível a este nível. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a
máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado. Se a dose diária ultrapassa
1, e não houver medidas de controle, como por exemplo o EPI, configura-se grau médio de insalubridade que
garante ao trabalhador adicional de 20% do salario mínimo.

A NR 15 determina que os níveis de ruído devam ser medidos em decibéis (dB),


utilizando um instrumento de pressão sonora, com a caracterização (ou
descaracterização) da exposição objeto de avaliação quantitativa por profissional
habilitado com registro das avaliações e/ou laudo tecnico.
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Aparelho, metodologia e critérios empregados:


• Medidor de pressão sonora com leitura instantânea (decibelimetro digital
manuseado pelo avaliador medido próximo ao ouvido dos
nº 155147)
operadores e também às fontes geradoras para identificação da
pressão sonora e nível detectado instantaneamente pelo aparelho.
• Aparelho com faixa de medição mínima entre 80-120 dB(A) e do tipo
“2”, conforme Norma IEC 60.651 e ANSI S1.4-1983; medições em
decibéis (Db) e nível de pressão sonora operando no circuito de
compensação “A” [dB(A)] e circuito de resposta lenta (SLOW);
medições com o microfone do aparelho dentro da zona auditiva do
trabalhador;
• Considerado o tempo de exposição do aparelho pelo avaliador que
combina a representatividade dos demais ruídos identificados no
calculo da dose de ruídos combinados de forma cumulativa. (Se a
dose diária ultrapassa 1, e não houver medidas de controle, como por
exemplo o EPI, configura-se grau médio de insalubridade que garante
ao trabalhador adicional de 20% do salario mínimo.)
• Nas medições anteriores de ruído dos equipamentos desse canteiro
de obras o calculo dos efeitos combinados dectetado estão dentro do
limite, sendo que o resultado dos niveis dos efeitos combinados
atingido foi de 0,52.
• No canteiro todos os trabalahores usam os
protetores auriculares e o ambiente é aberto
e bem arejado, sendo que locais amplos são
mais propícios para despersar o ruído se
comparado a ruídos enclausurados.
• calibração do equipamento (decibelimetro
digital nº 155147) em 21/08/2023 com
certificado:

Resultado das medições


As leituras instâneas medidas co o
microfone do aparelho próximos da fonte
geradora chegaram à pressão máxima de
100,8 dB;
As medições com o microfone do
aparelho dentro da zona auditiva do
trabalhador chegaram à pressão máxima
de 99,3 dB
Há rodízio entre os operadores O
tempo de exposição No cálculo da dose
(C/T)

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2.3 Quadro de resultado

RISCO FÍSICO

Possível M.Controle Controle


Agentes Lesão Limite Fonte Geradora Exposição Avaliação Existente Propostos
Perda Matriz de risco
Auditiva Rompedor de 4: tolerável – Uso de
85 Db p/ Continuar
Ruído Induzida
8hrs
concreto Habitual manter protetor
por Ruído controle com o uso
auricular
(PAIR) existente
• Rodízio de
Doenças operador para
LT:
muscula- Matriz de risco o tempo da
expo-
res e 6: significativo atividade não Manter ações
sição
neurológic Rompedor de avaliar exceder o LT e acrescentar
diária
Vibração as com
VMB de
concreto Habitual necessidade da exposição • Uso de EPI’s
sintomas de novo luva
aren • Inspeção no antivibração
irritação e controle
de 5 rompedor e
dores de
m/s2. demais nas
cabeça. ferramentas
Na identificação dos fatores de riscos físicos associados às exposisões dessa atividade
não se reconheceu mais nenhum riscos físicos que possa ser avaliado e que já não esteja tratado nesse PGR.
Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição, não excede LT.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS FÍSICOS: DESCARACTERIZADA
RISCOS QUÍMICOS

M.Controle Controle
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Avaliação
Existente Propostos
Matriz de Respira-dor Manter ações e
Poeiras
Rompedor de concreto Risco 4: PFF1 /PFF2 acrescentar
Doenças E demais ferramentas tolerável – uniforme • tema em DDS
respirá- Habitual manter cobrindo sobre Poeiras
respiratórias para demolição,
veis controle partes do respiraveis e o
ruptura, moagem corpo respirador
existente
Na identificação dos fatores de riscos físicos associados às exposisões dessa atividade
não se reconheceu mais nenhum riscos físicos que possa ser avaliado e que já não esteja tratado nesse PGR.

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição, não excede LT.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS QUÍMICOS: DESCARACTERIZADA

AGENTE BIOLÓGICO

INEXISTENTE: Ausência de risco Biológico não foi encontrado agentes insalubres que justificasse avaliação além dos
já tratados nesse PGR

RISCO DE ACIDENTE
M.Controle Controle
Agentes Possível Lesão Fonte Geradora Exposição Avaliação
Existente Propostos
Manter ações
Prensamento, Causado por
Cortes, Luvas, botas e tratar em
esmagamento, per- rompedor ou
perfu- uniforme DDS o tema
furação membros; ferramentas
rações, completo, em casos de
Cortes e ferimentos inadequadas ou Matriz de Risco - 6
Habitual ou capacete, arremesso de
esmaga- por arremeço de mal-inspecionadas,
Permanente
tolerável, manter
óculos e materiaias
mento e materiais na desatenção na controle
demais próximos ao
ferimen- demolição com tarefa, descumprir
EPI’s da rosto usar o
tos rompedor e norma de
função protetor facial
ferrmentas segurança
de acrílico
220
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Revisão: 02
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Desatenção, falta Manter


de sinalização ou ações e
ponteira nas adicionar:
Matriz de Risco (6) Usar EPI e • Sinalização e
Batida cabeças das
Traumas e/ou significativo Manter proteção de
armações e Ocasional ou
contra e ferimentos,
vergalhoes, Intermitente
avaliar ambiente de vergalhões
tombos expostos ou não. necessidade de trabalho • Inspeções de
alterações no equipamento
novo controle organizado
canteiro, pressa antes do turno
no serviço, • Tratar em
desorganização DDS o tema
Na identificação dos fatores de riscos mecânicos associados aos riscos de acidentes para essa atividade
não se reconheceu mais nenhum riscos (de acidentes)que possa ser avaliado e que já não esteja tratado nesse PGR
Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS DE ACIDENTE: TOLERÁVEL
RISCO ERGONÔMICO
Possível M.Controle Controle
Avaliação
Agentes Lesão Limite Fonte Geradora Exposição Existente Propostos
Manter ações
e reforçar em
DDS as
Causado por Matriz de Monitora- instruções do
Lesão por Dores de coluna (lombar e técnica inadequada Risco (4) mento da Treinamen-to
postura cervical) fadiga muscular, ou uso excessivo risco saúde em ASO da NR 18 que
inadequa fraqueza, rigidez, ou monótono dos Habitual tolerável Períodicos teve
da na sensibilidade, redução na músculos, nervos, manter treinamento orientação
amplitude do movimento etc ligamentos e controle de segurança sobre
tarefa tendões existente sobre postura ergonomia
fisica nas
atividades do
canteiro

Na identificação dos fatores de riscos ergonômicos associados aos riscos de acidentes para essa atividade não se
reconheceu mais nenhum riscos (de acidentes)que possa ser avaliado e que já não esteja tratado nesse PGR

Medidas de controle são eficientes para eliminar, mitigar e/ou reduzir exposição.
EXPOSIÇÃO DOS RISCOS ERGONOMICOS: TOLERÁVEL

2.4 Medidas de controle adicionais

Descrição das medidas preventivas e corretivas eventualmente existentes e


indicação estão detalhadas na ultima coluna (7) do quadro acima, correspondente
as medidas de controle propostas: “Controle Proposto”

3 Atualização dos EPIs para uso de motosserras;


EPI para operador de motosserra
 Capacete de proteção;
 Viseira de acrílico ou óculos de proteção;
 Protetor auditivo;
 Luvas de proteção para operador de motosserra;
 Calçado de segurança para operador de motosserra;
 Blusão para operador de motosserra.
 Kit rocador para operador de motosserra

221
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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
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SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL – TCMA – PONTE RIO MEIA PONTE 20/11/2023

Os equipamentos já foram comprados e fornecidos ao operador e registrados na ficha


de EPI

222
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4 Atualização do Inventário de risco com etapas previstas para até 60 dias;

Escoramento com eucalipto envolve o uso de troncos ou vigas de eucalipto para


dar suporte temporário à estrutura durante reformas, construção ou reparos.

Preparação:
Os troncos de eucalipto devem ser selecionados e preparados adequadamente.
Eles devem ser cortados com as dimensões e capacidades de carga apropriadas.

Planejamento:
Analisado a disposição dos escoramentos de forma que proporcionem um suporte
eficaz à ponte. Isso geralmente envolve a determinação do número de escoras
necessárias, sua posição e espaçamento.
A posição de algumas estacas pode ser dentro da água e o levantamento
preliminar dos riscos está condicionado com a situação mais crítica, sendo assim
promovidos condições para que a atividade seja executada dentro das condições
de segurança prevendo o acesso doas trabalhadores pelas margens do
rio,inclusive promovendo condições seguras em caso de trabalho dentro da água
(próximo a margem).
A analise global contempla medidas para quando estiver sendo feita a passarela de
acesso sobre a água (que liga os dois lado do rio), sendo previsto que na execução
há presciência de trabalho sobre o leito do rio, podendo ter ocorrência de ingresso
dos trabalhadores na água nas adjacências da estrutura de escoramento.
O estudo preliminar também abrange medidas para a execução e edificação das
estruturas (escorras, vigas, pilares e passarelas da ponte) considerando inclusive
condições de alto risco com içamento de carga e/ou equipe para trabalho em altura

Instalação:
As escoras de eucalipto são instaladas sob a ponte, posicionadas estrategicamente
para distribuir a carga de forma uniforme. Elas podem ser fixadas no local usando
estacas, cabos ou outros métodos de fixação.

Recursos:
Uso de ferramentas e equipamentos que venham a diminuir esforços manuais é
uma condição usual tanto para facilitar o trabalho, ganhar tempo e gerar menos
impacto aos trabalhadores. Nesse sentido são aceitáveis todos os equipamentos e
ferramentas mediante as condições obrigatórias de segurança, a seguir.

Condições obrigatórias de segurança:

223
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1 - capacitações:

Treinamento Motivação - justificativa População

Para segurança na utilização de Todos envolvidos diretamente na


máquinas, ferramentas e equipamentos atividade e que fazem uso de
NR 12 dessa atividade maquinas e equipamentos

Para segurança na utilização de carpinteiros que fazem uso de


NR 12 - motosserras motosserras
Anexo V

Para segurança nas atividades de Operador do equipamento e


trabalho com equipamentos de guindar trabalhadores que estão envolvidos
NR 12 -
para elevação de pessoas e realização com os equipamentos de guindar
Anexo XII de trabalho em altura para elevação de pessoas e
realização de trabalho em altura

Para segurança nas atividades de:


- Trabalho a Quente,
NR 34 - Trabalho em Altura
- Movimentação de Cargas Todos envolvidos diretamente e
itens: 34.5, 34.6, - Montagem e Desmontagem de indiretamente nas atividades
34.10, 34.11, 34.12, Andaimes descritas na coluna anterior
34.15 - Equipamentos Portáteis
- Fixação e Estabilização Temporária de
Elementos Estruturais

Para segurança nas atividades de alto Operador do equipamento de


risco de transporte, manuseio e guindar e trabalhadores que estão
NR 11 elevação de materiais. envolvidos com os transporte,
manuseio e elevação de cargas.

Para segurança nas atividades de Todos envolvidos diretamente e


NR 35 trabalhoem altura indiretamente nas atividades
descritas na coluna anterior

2 - ferramentas manuais ligadas na energia elétrica não podem ser operadas por
trabalhadores molhados e nem com partes do corpo imersos na água;
3 - trabalhos de alto risco para elevação de materiais ou para trabalho em altura
com equipamentos de guindar só podem ser realizados pelo operador capacitado
na NR 11, anexo XII da NR12 e NR 34 item 34.10 (Movimentação de Cargas), ,
com APR e demais exigências normativas para equipamentos, processos,
inspeção nos itens de auxílio e ancoragem e plano de rigging quando aplicavél.
4 - trabalhos com motosserras só podem ser realizados pelo operador capacitado
no anexo V d NR 12 – MOTOSSERRAS e com EPIs apropriados dessa atividade
(item 3 desse anexo)
5 - trabalhos em altura só podem ser realizados pelo operador Autorizado, Apto e
Capacitado conforme a NR 35, também capacitado no anexo XII da NR 12, no item
34.6 e 34.11 da NR 34 e com APR, SPCQ e EPIs apropriados dessa atividade
conforme NR 35.
224
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6- nas atividades com risco de afogamento adotar medida de ancoragem, usar


cinto paraquedista e colete Salva-vidas (capacidade para 12 kg de flutuabilidade,
confortável para a natação, com apito e uma com condições de soltura rápida).
Importante ter um ponto com boia e com corda próximo para caso de um resgate.
7- As atividades de alto risco (elevação de carga, trabalho em altura e trabalho
dentro do rio) não podem ser realizadas em dias condições de fortes ventos e
chuvas.
8- As atividades de alto risco (elevação de carga, trabalho em altura e trabalho
dentro do rio) devem ser precedidas de APR e não podem ser realizadas sem
supervisão.

Para essa e demais atividades do canteiro o inventário de riscos foi atualizado

Tabela: inventário de riscos na Matriz de Risco (preliminar)


Perigo
Lesão e Fontes e Controle População
ou fator Exposição P C R Classificação
agravo causas existente exposta
de risco

Abaixo do
LT (85dBA
p/ 8h/dia)
Serras
 Protetor pois o uso
(circular, de
auricular frequente do
mármore,
protetor
makita), Nível: 4
 DDS auricular
Ruído
Perda furadeira,  todos os reduz a 2 2 4
TOLERÁVEL
auditiva policorte,  Treina- trabalhadores (manter controle
exposição
broca, mento existente)
para menos
máquinas e
de 43dB,
ferramentas  Audio-
sendo o
combinadas. metria
nível
seguro
conforme

 Rodizio de
atividades
Danos  Adoção de
neuroló- maquinas Exposição
gicos, dentro do LT Nível: 6
Ferramentas ocasional e
circulató- SIGNIFICATIVO
Vibração rios,
manuais  Inspeção  Ajudante abaixo do
(Serra, nas L.T (avaliar precisão
de mãos e modifica-
Marteletes, ferramentas  Armardor; (Máxima 2 2 4 de + controle)
braços ções da
Lixadeira e manuais diária a  Incluir DDS e
(VMB) força  Carpinteiro;
rompedor de  Alinhar as VMB de treinamentos
muscular
e da
concreto) boas aren de 5  luvas anti-impacto
condições m/s2)
destreza
manual de uso e
EPI’s

225
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SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL – TCMA – PONTE RIO MEIA PONTE 20/11/2023

No horário
de maior
 Uniforme incidência
Queima-
 Rodizio do sol cessa
duras,  Ajudante
com área a exposição
vermelhi-  Armador;
coberta com Nível: 4
Radiação dão na Exposição
não pele, solar a céu  DDS  Carpinteiro; intervalo da
2 2 4
TOLERÁVEL
 Estímulo  Mestre de Obras refeição e (manter controle
ionizante cansaço, aberto,
para  Encarregado descanso, existente)
perda de
ingestão no tempo
liquido,
de água restante as
fadiga
medidas de
controle são
usadas.

 Uso do EPI Nível: 6


Doenças Demolição, Respira-dor SIGNIFICATIVO
respirató- ruptura, PFF1 /P1 e (avaliar precisão
rias, moagem, PFF2  Ajudante; de + controle)
alergias, lixamento,  Medidas de  Mestre de Critérios de  Incluir DDS e
Poeiras irritação trituração, controle Obras; L.T idem treinamentos
Respirá- nos serralheria estabelecida FISPQ de 3 2 6
veis olhos, ou  Carpinteiro; cada  Obrigatóriedade
s nas FISPQ
de solicitar FISPQ
nariz e manipulação  EPI’s e  Encarregado; produto
peito, de madeiras aos fornecedores
EPC’s
dores de ou  Divulgar as
indicado na
cabeça, agregados recomendações
FISPQ
da FISPQ

Procedi-
Danos mentos de
respirató- fricção
Exposição
rios, metálica ex:
ocasional
alergias, serrar ou
 Uso do EPI com uso do
irritação lixar Nível: 4
Respira-dor  Armador, respirador
Fumos danos estruturas TOLERÁVEL
Metálicos aos em aço, PFF1 /P1 e  Ajudante para limitar 1 2 2
(manter controle
PFF2 a exposição
pulmões, chapas, existente)
(fica abaixo
coração, partes,
do L.T das
intestino, peças ou
FIPQ)
fígado, tubo de
cérebro material
metálico.

Dermatites
ulceras,  Uso do EPI Nível: 4
queimadu- Respira-dor TOLERÁVEL
contato ou
ras, infer- PFF1 /P1 e  (manter controle
inalação de
tilidade PFF2 existente)
névoas,  Ajudante;
Produto irritação  Medidas de Obrigatóriedade
vapores,  Armador; Critérios de
químico alergias, controle de solicitar FISPQ
fumaça, pó L.T idem
e/ou doenças
ou fumos estabelecida  Carpinteiro; FISPQ de 2 2 4
sempre que tiver
substan- do sistema s nas FISPQ  Mestre de Obras; um produto
químicos. cada
cias nervoso, de cada  Encarregado; químico no
Ex: cimento, produto
Químicas. doenças produto processo
cal,
nos rins e
solventes, EPI’s e  Divulgar as
fígado, EPC’s recomendações
cola etc.
alguns indicado na da FISPQ em
câncer, FISPQ DDS
infarto etc;

Clostri- Tétano Em caso de Vacinação e  Todos os Não há LT 2 2 4 Nível: 4


dium (A35.-) acidentes do Epi’s: Trabalhadores especificado TOLERÁVEL
tetani trabalho na  Capacete (manter controle
construção existente)
226
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 Uniforme
 Botina
 Luvas
civil ou em  Óculos
acidentes de  Protetor
trajeto auricular
 respirador
PFF1 /P1
 Cinto de
Segurança
Mosquito Vacinação,
Trans- EPI’s e
uniforme de Nível: 4
Arbovírus Febre missor,
da Febre Amarela principal- manga  Todos os Não há LT
1 2 2
TOLERÁVEL
longa, calça, Trabalhadores especificado (manter controle
Amarela (A95.-) mente em
calçado existente)
zonas
endêmicas fechado

 boas  Todos os
Trabalho em condições Trabalhadores Adotar
Fraturas, andaime, de uso e que executarem Nível: 4
medidas de
Altura e desmaios escadas, EPI’s atividades acima TOLERÁVEL
controle a 2 2 4
Queda , cortes e balancinhos de 2m são (manter controle
partir dos
óbito ou demais  treinamento autorizados, existente)
2m de altura
acima de 2m NR35 aptos e
capacitados
Queda Afoga-  boas  Todos os
no rio ou mento, Trabalho em condições Trabalhadores Adotar
ser lesões andaime, de uso e que executarem Nível: 4
medidas de
neurológi escadas, EPI’s atividades acima TOLERÁVEL
arrasta- cas balancinhos
controle a 2 2 4
(manter controle
de 2m são partir dos
do pela Fraturas, ou demais  treinamento autorizados, existente)
água 2m de altura
desmaios acima de 2m NR35 aptos e
quando e óbito capacitados

Quedas
Desatenção,
do Nível: 6
falta de
mesmo SIGNIFICATIVO
sinalização,
nivel, (avaliar precisão
pressa no
fraturas, de + controle)
serviço,
Cortes
desorganiza
de  Incluir DDS
ção;
mebros,
distração,  EPI’s
perfura-
falta de adequado  Obrigatóriedade
Acidentes
ções,
capacitação,
 Todos os Não há LT
2 4 6 de Manutenção
ferimen-  Placas de Trabalhadores especificado
falta de em equipa-
tos em sinaliza-
manutenção mentos e
várias ção
nos ferramentas.
partes do
equipamen-
corpo,
tos,
traumas,
ferramentas  Treinamento
torções,
ou máquinas em SST e
lesãoes
sem qualificação.
expostas
proteção.
ou não.

Eletrici- Choques Rede elétrica  Diretamente: Não há LT 1 3 3 Nível: 3


dade energiza- Maquinas e  Treinamento Eletricista ; especificado TOLERÁVEL
dos; equipa-mento NR10
Engenheiro (manter controle
energizado
queima-  Proibição de eletricista existente)
com inadequa-
duras ção, falta de mexer com  Por proximidade ou adotar Sinalizações
cutâneas isolamento, eletricidade aparelhos e tratar em DDS o
, lesões a manutenção quem não é energizados demais tema reforçando a
órgãos, sem desligar a eletricista trabalhadores proibição para
rede, outras funções
arritmia
além do eletricista
227
1ª edição
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
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SEGURANÇA DO TRABALHO E HIGIENE OCUPACIONAL – TCMA – PONTE RIO MEIA PONTE 20/11/2023

cardíaca
e parada ferramentas  Não usar
fazer ligação
condutoras de tomadas ou
respirató- elétrica.
energia, extensões
ria danificadas

Alergias, Cobras, ratos


inflama- abelhas
ções, formigas, e  Limpeza
Picadas demais
feridas, organização Nível: 4
de inse- penhonhetos
envene-  Todos os Não há LT TOLERÁVEL
tos e namento,
que possam  uso de EPI’s especificado
2 2 4
(manter controle
aparecer no Trabalhadores
peço- doenças existente)
nhentos
canteiro  Atenção
(ex: ao serviço
leptospir
ose) etc
Levantamen-to
Distensão
e transporte  Não exceder
Muscular, os limites
manual de
tendinites, fixados nas
(ergonomia) peso, L.T. da
bursites, NRs 11 e 17
Condições movimenta- NR17 e
lombalgias
de trabalho ções com NR11
e dores  Monitora-
não técnica levantamen-
crônicas na mento da Nível: 4
adaptáveis inadequada, to e
coluna. saúde em  Todos os TOLERÁVEL
às más posturas, transporte 2 2 4
L.E.R, ASO Trabalhadores (manter controle
caracteris- repetições ou de peso
Distúrbios Períodicos existente)
ticas monotonia,
Osteomusc
psicofisio- alturas de Homem: no
ulares
lógicas do bancadas máx. 60 kg
Relacionad
trabalhador inadequadas, por até 60 m
os ao
postos de
Trabalho
trabalho mal
(DORT).
adaptados.

5 Sinalização e placas de segurança instaladas no canteiro


Modelos de placas para a sinalização de segurança e higiene determinadas para o
canteiro da TCMA:

228
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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
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6 Composição de CIPA para o quantitativo atualizado de colaboradores

Quanto ao cumprimento da NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE


ACIDENTES:
A empresa TCMA deve compor a CIPA7 com:
1 cipeiro efetivo e 1 suplente
Conforme quadro I referende ao dimensionamento da CIPA com quantitativo de
trabalhadores no estabelecimento.
Estando a empresa na coluna de 20 até 29 e linha do grau de risco 4,como
demonstrado abaixo:
6.1 QUADRO DIMENSIONAMENTO DA CIPA DESTACADO QUANTITATIVO DA EMPRESA

Obs: caso o numero de funcionários aumente estando com quantitativo de 30 até 50


registrados (CLT) a CIPA será redimenssionada para 2 efetivos e 1 suplente.
O efetivo assume o cargo de Presidente da CIPA
Já o suplente só será chamado a assumir as funções no caso do Presidente
(efetivo) vir a perder o seu mandato quando fatar a mais de 4 reuniões ordinárias sem
justificativa, conforme item 5.6.6 da NR 05 (2022).

7
Registrado no PGR item 2.2.- Identificação da empresa.
229
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Como não há quantitativo pra 02 efetivos o único cargo dessa CIPA é de


presidente.
O Presidente da CIPA é designado pela empresa, conforme item 5.4.5 da NR 05,
também seu suplente é designado como estabelece o item 5.4.3 diz quanto aos
titulares e suplentes são por pela própria empresa designados.

6.2 A NR 05 ESTABELECE QUE:


“(...)
5.4.2 A CIPA das organizações que operem em regime sazonal devem ser dimensionadas tomando-se por base a
média aritmética do número de trabalhadores do ano civil anterior e obedecido o Quadro I desta NR.
5.4.3 Os representantes da organização na CIPA, titulares e suplentes, serão por ela designados.
5.4.4 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual
participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.
5.4.5 A organização designará dentre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes eleitos dos
empregados escolherão dentre os titulares o vice-presidente.
(...)
5.6.6 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro
reuniões ordinárias sem justificativa.
(...)
5.4.13 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I e não for atendido por SESMT, nos termos da
Norma Regulamentadora n° 4 (NR-04), a organização nomeará um representante da organização dentre seus
empregados para auxiliar na execução das ações de prevenção em segurança e saúde no trabalho, podendo ser
adotados mecanismos de participação dos empregados, por meio de negociação coletiva.
5.4.14 A nomeação de empregado como representante da NR-05 e sua forma de atuação devem ser formalizadas
anualmente pela organização.”

6.3 C OMPOSIÇÃO DA CIPA-2023/24 NA TCMA

Conforme NR 5, quadro de dimensionamento, itens 5.4.3 e 4.4.5:


Estão designados pela empresa os CIPEIROS efeitivo (presidente) e suplente:

01 Efetivo (Presidente da CIPA):


HELI NUNES LUIZ GUIMARAES - CPF: 045.814.393-61

01 Suplente:
ANTÔNIO LEONARDO LEMOS - CPF: 027.865.473-85

6.4 T REINAMENTO DA CIPA-2023/24 NA TCMA

Ambos realizam o treinamento de CIPA e concluiram com aproveitamento


satisfatório o treinamento de segurança e higiene ocupacional "CIPA PARA GRAU DE
RISCO 04 DA NR-5" realizado entre os dias 10, 11 e 12/11/2023, com carga horaria de 20
230
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(vinte) horas, em conformidade com a Portaria MTP nº422, de 07 de outubro de 2021.


O curso foi elaborado e ministrado pela engenheira de segurança do trabalho JULIE
BARDUSCO, CREA: 1015555675D-GO e tem validade de 24 (vinte e quatro) meses.
Carga horaria: 20 horas
Conteúdo programatico:
1 . Estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo produtivo -
GRAU 4
2. Noções sobre acidentes e doenças relacionadas ao trabalho decorrentes das condições de trabalho e da
exposição aos riscos existentes no estabelecimento e suas medidas de prevenção. GRAU 4
3. Estudo do ambiente e das condições de trabalho, dos riscos originados no processo produtivo e das medidas
de prevenção, de acordo com a etapa da obra
4. Metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. GRAU 4
5. Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de prevenção dos riscos. GRAU 4
6. Noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho. GRAU 4
7. Noções sobre a inclusão de pessoas com deficiência e reabilitados nos processos de trabalho. GRAU 4
8. Organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão. GRAU 4
9. Prevenção e combate ao assédio sexual e a outras formas de violência no trabalho.

6.5 ATRIBUIÇÕES DA CIPA


231
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6.6 FUNCIONAMENTO DA CIPA :

Referentes ao o funcionamento da CIPA, a NR 05 estabelece que:

“(...)
5.6.1 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
5.6.1.1 A critério da CIPA, nas Microempresas - ME e Empresas de Pequeno Porte - EPP, graus de risco 1 e 2, as
reuniões poderão ser bimestrais.
5.6.2 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas na organização, preferencialmente de forma presencial,
podendo a participação ocorrer de forma remota.
5.6.2.1 A data e horário das reuniões serão acordadas entre os seus membros observando os turnos e as jornadas de
trabalho.
5.6.3 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes.
5.6.3.1 As atas das reuniões devem ser disponibilizadas a todos os integrantes da CIPA, podendo ser por meio
eletrônico.
5.6.3.2 As deliberações e encaminhamentos das reuniões da CIPA devem ser disponibilizadas a todos os empregados
em quadro de aviso ou por meio eletrônico.

5.6.4 As reuniões extraordinárias devem ser realizadas quando:


a) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; ou

232
1ª edição
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
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b) houver solicitação de uma das representações.

5.6.5 Para cada reunião ordinária ou extraordinária, os membros da CIPA designarão o secretário responsável por
redigir a ata.

5.6.6 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro
reuniões ordinárias sem justificativa.
5.6.7 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente, obedecida a ordem de
colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo os motivos ser registrados em ata de reunião.
5.6.7.1 Caso não existam mais suplentes, durante os primeiros 6 (seis) meses do mandato, a organização deve realizar
eleição extraordinária para suprir a vacância, que somente será considerada válida com a participação de, no mínimo,
um terço dos trabalhadores.
5.6.7.1.1 Os prazos da eleição extraordinária serão reduzidos à metade dos prazos no processo eleitoral da NR.
5.6.7.1.2 As demais exigências estabelecidas para o processo eleitoral devem ser atendidas.
5.6.7.2 No caso de afastamento definitivo do presidente, a organização indicará o substituto, em dois dias úteis,
preferencialmente entre os membros da CIPA.
5.6.7.3 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da representação dos
empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.
5.6.7.4 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser compatibilizado com o mandato
dos demais membros da Comissão.
5.6.7.5 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no prazo máximo de 30
(trinta) dias, contados a partir da data da posse.
5.6.8 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.
5.6.8.1 Não havendo consenso, a CIPA deve regular o procedimento de votação e o pedido de reconsideração da
decisão. ”

6.7 ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTAÇÃO CIPA E REDIMENSIONAMENTO

(...)
5.9.2 Toda a documentação referente à CIPA deve ser mantida no estabelecimento à disposição da
inspeção do trabalho pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos.

5.9.3 Em havendo alteração do grau de risco do estabelecimento, o redimensionamento da CIPA deve


ser efetivado na próxima eleição.”

233

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