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PGR
Vigência:
Junho /2022 a Junho /2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................................... 4
2 RESPONSÁVEL (EIS) PELA ELABORAÇÃO..............................................................................................................................4
3 CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.........................................................................................................................4
4 IDENTIFICAÇÃO DA FRENTE DE TRABALHO........................................................................................................................5
5 RESPONSABILIDADES................................................................................................................................................................. 5
5.1 EMPREGADOR...................................................................................................................................................................... 5
5.2 TRABALHADOR................................................................................................................................................................... 6
5.3 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA..................................................................................6
5.4 TREINAMENTO ADMISSIONAL OU MUDANÇA DE FUNÇÃO COM ALTERAÇÃO DE RISCOS..............................6
5.5 INDICADORES DE DESEMPENHO.....................................................................................................................................7
5.6 INSPEÇÃO.............................................................................................................................................................................. 7
5.7 REAVALIAÇÃO DE RISCO..................................................................................................................................................7
5.8 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES/INCIDENTES...............................................................................................................7
5.9 PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA.................................................................................................................................8
6 CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO DE SIGNIFICÂNCIA DE RISCO..........................................................................................9
6.1 MATRIZ DE RISCOS DE ACIDENTES..............................................................................................................................10
6.2 MATRIZ DE RISCOS DE HIGIENE OCUPACIONAL.......................................................................................................10
6.3 MATRIZ DE RISCOS DE HIGIENE OCUPACIONAL - BIOLÓGICOS.............................................................................11
6.4 MATRIZ DE RISCOS DE ERGONOMIA.............................................................................................................................11
6.5 RESULTADO E PRIORIZAÇÃO UTILIZANDO A MATRIZ 5 A 5 E NÍVEIS DE RISCOS.............................................12
6.6 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO................................................................................................................................................13
7 INVENTARIO DE RISCOS.......................................................................................................................................................... 14
7.1 Setor:Posto Maba................................................................................................................................................................... 14
8 CRONOGRAMA DO PLANO DE AÇÃO POR RISCO...............................................................................................................22
9 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS.............................................................................................................................................................23
10 DIAGNOSTICOS E RECOMENDAÇÕES ERGONOMICAS.........................................................................................................................24
11 TABELA ESOCIAL................................................................................................................................................................................................25
12 REAVALIAÇÃO DO PGR............................................................................................................................................................ 26
13 GLOSSARIO................................................................................................................................................................................. 29
14 CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................................................................................30
1 INTRODUÇÃO
Este Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), com seu inventário e plano de ação foi elaborado em
conformidade com as diretrizes da Norma Regulamentadora nº 01 - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais, com a redação determinada pela Portaria nº 6.730 de 09 de Março de 2020.
O PGR é parte integrante de um conjunto mais amplo de iniciativas desenvolvidas pela organização, visando a redução
de acidentes e doenças do trabalho e a preservação da vida de seus trabalhadores, através da identificação dos
perigos, riscos, avaliação, classificação e controle dos riscos com maior nível de riscos.
O Programa foi elaborado com base em visita a organização, uso das técnicas de identificação de perigos e riscos
desenvolvidos pela instrução do PGR e outras informações disponibilizadas para a realização do inventário.
Espera-se que os registros levantados, dentre eles as medidas de proteção implementadas nas máquinas e
equipamentos, inspeções de controle, manutenção, avaliações qualitativas e qualitativas dos agentes ambientais e as
análises ergonômicas do trabalho, sejam diretrizes para melhoria do ambiente com redução do risco.
3 CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Assinatura Data:
5 RESPONSABILIDADES
5.1 EMPREGADOR
O PGR deve contemplar ou está integrado com planos, programas e outros documentos previstos na legislação de
Segurança e Saúde no Trabalho sempre que alguma condição ou ação aderir o item da lei. O gestor deve designar uma
pessoa capaz de levantar preliminarmente os perigos e riscos antes do início do funcionamento novas instalações, nas
mudanças e introdução de novos processos e ou novas atividades de trabalho. E ainda, se certificar que os perigos
externos previsíveis relacionados com as atividades da organização foram identificados no PGR.
O gestor deve designar uma pessoa capaz de revisitar o inventário de riscos no máximo a cada dois anos, se não houver
nenhuma mudança.
O gestor deve designar uma pessoa capaz de informar aos trabalhadores na admissão ou mudança de riscos:
a) Os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho;
b) As medidas de prevenção adotadas pela empresa para eliminar ou reduzir tais riscos, como se comportar em
casos de emergência e de acidentes;
c) Os resultados das avaliações ambientais e das análises ergonômicas realizadas nos locais de trabalho;
d) Elaborar ordens de serviço sobre Segurança e Saúde no trabalho, dando ciência aos trabalhadores;
e) Determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho,
incluindo a análise de suas causas.
5.2 TRABALHADOR
O trabalhador deve cumprir as disposições legais e regulamentares sobre Segurança e Saúde no trabalho, inclusive
as ordens de serviço expedidas pela organização;
Deve interromper suas atividades quando constatar uma situação de trabalho onde, a seu ver, envolva um risco
grave e iminente para a sua vida e saúde, informando imediatamente ao seu superior hierárquico. Deve submeter-se
aos exames médicos previstos nas NR;
Deve usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.
Os líderes devem receber treinamento sobre conceitos de saúde e segurança do trabalho, responsabilidade do líder (CLT)
e técnicas de investigação de acidentes (item 1.4.1 - e ).
5.6 INSPEÇÃO
O gestor deve designar uma pessoa para aplicar inspeção nos ambientes de trabalho seguindo um cronograma e
obedecendo um roteiro preestabelecido (checklist), que geram um diagnóstico das condições de segurança da
“organização” analisada.
No check list deve conter os riscos classificados no mínimo como incerto e inaceitáveis e ainda todos os itens do
setor que necessitam de conformidade perante a lei. Em cima desse roteiro será identificado o risco de cada
“organização” a fim de determinar a frequência de realização da inspeção e os responsáveis.
A listagem gerada deverá ser checada com o líder da área para assegurar-se que nenhuma instalação/estrutura/
equipamento importante foi esquecido.
Se não houver nenhuma ocorrência de (“a” e “e”), a avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e
ser revista a cada 02 (dois) anos.
Severidade
Indica ou procura a máxima perda que possa ocorrer em função do perigo em que o trabalhador está exposto,
isto é, o grau máximo de lesão ou agravo à saúde que poderá ser causado.
Probabilidade
Descreve a chance de um trabalhador entrar em contato com o risco identificado.
Nota: O método deve ser aplicado individualmente para cada risco identificado.
Nível de Risco
Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da severidade
das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência. O número de
trabalhadores influenciará na tomada de decisão.
7 INVENTARIO DE RISCOS
7.1 EMPRESA: POSTO DE GASOLINA MABA LTDA
CARACTERIZAÇÃODO
CARACTERIZAÇÃO DOAMBIENTE
PROCESSO DE
TRABALHO
Atende os clientes, indagando acerca de suas necessidades, para prestar-lhes os serviços adequados; opera as bombas de combustível, conectando a mangueira ao recipiente de veículos e controlando o funcionamento, para fornecer o combustível
Logística
nas – pista
proporções de abastecimento
requeridas; efetua rápida lavagem em para- brisa e janelas do veiculo.
Setor: POSTO DE GASOLINA MABÁ LTDA Código da Atividade: 0001 Elaborador(es): RONALD GUIMARÃES
Frentista Data da revisão: 24/06/22 Revisor: RONALD GUIMARÃES Revisão: 1
Frentista : atende os clientes, indagando acerca de suas necessidades, para prestar-lhes os serviços adequados; opera as bombas de combustível, conectando a mangueira ao recipiente de veículos e controlando o
funcionamento, para fornecer o combustível nas proporções requeridas; efetua rápida lavagem em pára- brisa e janelas do veiculo
FONTES CENÁRIO DE
MEDIDAS DE PREVENÇÃO RESULTADO RESULTADO DE HO (F, AVALIAÇÃO DO RISCO EXTERNAS EMERGÊNCI PLANO DE AÇÃO -
RISCO Q, B) RESULTADO
IMPLEMENTADAS ERGONOMICO (S) (N) A 5W2H
Sev. Prob. Nº Trab.
(S) (N)
Desconforto, Fadiga,
Doenças ortopédicas Não há controle A realizar - 1 1 1 - Risco pequeno Não Não Não
16
16
Ruído contínuo ou
intermitente Não há controle A realizar - 1 1 2 - Risco pequeno Sim Não Sim
16
Abalroado, atropelado - Não há controle - - 1 1 4 – Risco pequeno Sim Sim Sim
Anotações:
DATA DATA
RISCO O QUE? QUEM? COMO? ONDE? POR QUÊ? QUANTO? INÍCIO TÈRMINO STATUS
Realizar a medição
Contratar serviço Para analisar o nível de
Ruído contínuo ou intermitente de ruído Profissional Nos frentistas Verificar 24/06/2022 24/06/2023 Realizado
especializado. ruído.
Ocupacional. contratado
Descrição da atividade: Auxilia na digitação de documentos, prepara relatórios e planilhas, organiza arquivos, controla estoque do material de escritório e realiza atendimento telefônico e presencial .
INDICAÇÃO DOS
GRUPOS DE
POSSÍVEIS LESÕES TRABALHADORES
PERIGO RISCO IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES OU CIRCUNTÂNCIAS OU AGRAVOS A CARACTERIZAÇÂO DAS ATIVIDADES
EXPOSTOS
SAÚDE (FUNÇÕES)
FONTES CENÁRIO DE
MEDIDAS DE PREVENÇÃO RESULTADO RESULTADO DE HO (F, AVALIAÇÃO DO RISCO EXTERNAS EMERGÊNCI PLANO DE AÇÃO -
RISCO RESULTADO
IMPLEMENTADAS ERGONOMICO Q, B) (S) (N) A 5W2H
Sev. Prob. Nº Trab.
(S) (N)
VERIFICAR NO
Desconforto Não há controle Á realizar PLANO DE AÇÃO 1 2 16 2 - Risco pequeno Sim Sim Sim
CARACTERIZAÇÃODO
CARACTERIZAÇÃO DOAMBIENTE
PROCESSO DE
TRABALHO
O Lubrificador É responsável pela lubrificação de máquinas, equipamentos, inspeção preventiva, coordenação de relatórios e registros de ocorrências no posto de gasolina, assim como , troca de óleo de veiculo automotor
Logística – BOX PARA TROCA DE OLEO
Setor: POSTO DE GASOLINA MABÁ LTDA Código da Atividade: 0003 Elaborador(es): RONALD GUIMARÃES
Data da revisão: 24/06/22 Revisor: RONALD GUIMARÃES Revisão: 1
FONTES CENÁRIO DE
MEDIDAS DE PREVENÇÃO RESULTADO RESULTADO DE HO (F, AVALIAÇÃO DO RISCO EXTERNAS EMERGÊNCI PLANO DE AÇÃO -
RISCO Q, B) RESULTADO
IMPLEMENTADAS ERGONOMICO (S) (N) A 5W2H
Sev. Prob. Nº Trab.
(S) (N)
Desconforto, Fadiga,
Doenças ortopédicas Não há controle A realizar - 1 1 - Risco pequeno Não Não Não
1
1
Ruído contínuo ou
intermitente Não há controle A realizar - 1 1 - Risco pequeno Sim Não Sim
1
Abalroado, atropelado - Não há controle - - 1 1 – Risco pequeno Sim Sim Sim
Anotações:
DATA DATA
RISCO O QUE? QUEM? COMO? ONDE? POR QUÊ? QUANTO? INÍCIO TÈRMINO STATUS
O primeiro socorro é a atenção imediata prestada a uma pessoa, cujo o estado físico coloca em
perigo sua vida, com a finalidade de manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas
condições, até que receba assistência qualificada.
Se uma pessoa sofrer parada respiratória e não for imediatamente restabelecida, morrerá.
O que fazer?
b) Levantar o pescoço da vítima com uma das mãos e colocar um apoio sob a nuca e fazer com que
a
cabeça se incline para trás mantendo-a nesta posição.
- Puxar o queixo da vítima para cima, de forma que sua língua não impeça a passagem de ar.
c) Para que o ar não escape pelo nariz durante a respiração, feche bem as narinas da vítima, usando
o dedo polegar e o indicador. Coloque a boca com firmeza sobre a boca do socorrido e sopre até
que o peito se infle. Repita a operação aproximadamente 15 vezes por minuto se a vítima for adulta
e 20 vezes por minuto, se for criança.
d) Após restabelecida a respiração, vire a cabeça de lado para que a vítima não se sufoque.
A parada cardíaca ocorre sempre que há uma parada respiratória.
Como detectar uma parada cardíaca:
- Se não perceber batimentos cardíacos;
- Se não conseguir palpar o pulso;
- se a vítima apresenta acentuada palidez.
O que fazer?
CUIDADOS:
- Nos adolescentes, utilize apenas uma das mãos e nas crianças e bebês utilize os dedos, para não
ocorrer fraturas ósseas;
PGR - POSTO DE GASOLINA MABA LTDA 202
2023 2
- Não toque a vítima até que ela esteja separada da corrente elétrica ou que a corrente esteja
desligada;
- Certifique-se que esteja pisando em chão seco, se não estiver usando botas;
- Se você não souber desligar a chave geral ou a tomada da corrente elétrica, utilize somente
material não condutor de eletricidade que esteja seco, como uma vara, uma tábua, uma corda ou um
pano seco para afastar ou empurrar o fio da vítima;
- Ao aproximar, procure chegar pelo lado que puder ficar fora do alcance dos cabos elétricos, pois
estes podem movimentar-se quando estão energizados;
- Inicie a respiração boca-a-boca logo que a vítima esteja fora do alcance da corrente elétrica.
O que fazer?
- Manter a vítima agasalhada e imóvel
- Não mexa e não deixe ninguém tocar na vítima com suspeita de lesão na espinha até a chegada do
médico, enfermeiro ou técnico de segurança;
- Identifique se existe hemorragia (que deve ser tratada primeiro)
- Verifique a respiração. Se for necessário, aplique o método boca-a-boca;
- Nunca vire uma pessoa com suspeita de fratura na espinha sem antes imobilizá-la.
- Durante o transporte em veículos, evite balanços e freadas bruscas, para não agravar a lesão;
- Nos casos de suspeita de lesão na espinha, deite a vítima de Barriga para cima, colocando, por
baixo do pescoço e da cintura, Um travesseiro ou toalha dobrada, de forma que eleve a coluna.
13.4.3 - FRATURAS
Nos casos de fratura a primeira providência a ser tomada consiste em impedir o deslocamento das
partes quebradas.
Sintomas
- Dor; - Hematoma e sensação de atrito;
- Edema (inchaço) - Deformidade.
- Habilidade deficiente do membro ou região;
13.6 – CONVULSÃO
Convulsão é um ataque ou contração dos músculos. Normalmente a vítima cai e agita o corpo com
batimentos de cabeça, membros inferiores e superiores, revirando os olhos e salivando
abundantemente. Quando isto acontecer, tome os seguintes cuidados:
1 - Evitar a queda da vítima.
2 - Colocar um pano entre os dentes para evitar que a vítima morda a língua.
3 - Evite sacudir a vítima e nem dê vinagre ou álcool ou outro produto para reanimação.
13.7 – FERIMENTOS
As doenças do trabalho são resultantes de condições especiais de trabalho não relacionado em lei e
para as quais se torna necessário a comprovação de que foram adquiridas em decorrência do
trabalho. É caracterizada como aquela doença adquirida ou desencadeada em função de condições
especiais em que o trabalho é realizado e como ele se relaciona diretamente.
Portanto, no caso das doenças do trabalho, como nos demais fatores de interferência da saúde, o
trabalhador deve ser conscientizado sobre a importância de preservar sua saúde.
Pode-se constatar no Posto objeto de estudo dessa pesquisa que a predominância de serviços de atendimento
reside na função do frentista, sendo auxiliado por um profissional que se encarrega do caixa. Contudo, caso
necessário o gerente, realiza atividade de frentista, ou seja, providenciam o abastecimento. Do mesmo modo,
ocorre com o caixa, pois, dependendo do turno, o profissional responsável por essa função se ausenta e o
frentista termina por realizá-la. Isso ocorre principalmente no turno da noite Pode-se verificar que a atividade
do frentista consiste na sequência seguinte: abordar o cliente e realizar o abastecimento, verificar o óleo do
motor e a água do radiador, se o cliente desejar, realizar os serviços de limpeza do pára-brisa e faróis do
veículo, preencher a comanda de venda e entregá-la ao caixa. Essas atividades apresentadas são as principais,
mas eles são responsáveis também pela limpeza do local de trabalho (pátio e bombas), por fazer análise do
combustível toda vez que o produto chega e fazer aferição das bombas uma vez ao mês para verificar se elas
estão apontando os valores corretos.
O trabalho do caixa consiste no recebimento do valor do produto, que pode ser feito através de dinheiro,
cheque ou cartão de crédito e emissão do cupom fiscal e na análise do combustível para verificação de sua
integridade certificando a ausência de qualquer mistura.
Assim, o centro das atividades dos frentistas do posto não se encontra no papel de vendedor como se poderia
pressupor, mas envolve a função de caixa, faxineiro do pátio e das bombas, segurança considerando que o
posto se situa numa rua movimentada por diferentes sujeitos. A importância dessas atividades cabe ser
ressaltada aqui numa fundamentação da análise ergonômica que se pretende apresentar. Considerando a
atividade dos frentista pode-se constatar duas dimensões de análise ergonômica complementares. A primeira
dimensão se revela nos componentes físicos do trabalho, a segunda se traduz na pressão e carga psíquica do
serviço de atendimento ao público. Essa forma dual de análise representa a ergonomia franca fônica. No campo
das pesquisas voltadas para a investigação de variáveis constituintes do serviço de atendimento ao público esse
tipo de abordagem é realizado no sentido de centrar-se na análise de situações de atendimento e verificar
aspectos objetivos e subjetivos que interferem na ergonomia do trabalho.
Em relação aos aspectos ergonômicos as características físicas que marcam o trabalho sobretudo, dos frentistas
e estão relacionadas ao desgaste do atendimento realizado de pé durante a jornada e ao lado da bomba, isso
exige intenso trabalho de musculatura. No trabalho do caixa também se pode verificar inadequadas
acomodações, apenas um banco de madeira sem ajuste concede o descanso nos intervalos de atendimento.
A postura mais frequente de trabalho no atendimento no posto de combustível é a posição em pé. O longo
tempo permanecido em pé durante a jornada diária, consequentemente é responsável pelas principais queixas
dos atendentes que são em relação às dores nas pernas. No que se referem ao contato manual direto com
substâncias químicas, tóxicas ou abrasivas, os entrevistados relataram que não existe. Alguns apenas
comentaram que às vezes acontece de derramar combustível no momento do abastecimento e acabam por
sujarem as mãos. Todos os atendentes afirmaram que nunca tiveram nenhuma reação indesejável devido ao
cheiro do combustível.
Quanto ao espaço físico para realizar o trabalho foi considerado por todos os entrevistados adequado para a
realização das atividades. Referente à condições de limpeza do local todos os atendentes revelam-se satisfeitos,
afinal, eles próprios são responsáveis por ela. Esses são fatores positivos para a Qualidade de Vida no
Trabalho.
Nenhum dos entrevistados realiza exercícios de alongamento antes de iniciarem suas atividades diárias e nem
são incentivados pela empresa, pois a mesma não promove e nem estimula qualquer tipo de atividade física. No
que se refere à assistência médica aos funcionários a maioria dos atendentes afirmaram que a empresa não
oferece, mas alguns comentaram que oferece, mas não existe nenhuma carteira de plano de saúde. O que parece
é que a empresa não possui convênio, mas quando o funcionário precisa oferece toda assistência necessária.
Como o trabalho do frentista se situa em um contexto do serviço de atendimento ao público pode-se constatar
outra dimensão da ergonomia, relacionada à ergonomia franco fônica, que diz respeito aos aspectos psíquicos
que desgastam o cotidiano tais como: relação com clientes, atenção ao tipo de abastecimento (gasolina, álcool
ou diesel), atenção à modalidade de pagamento, atenção ao operar a bomba, tensão diante do trabalho num
local perigoso. A soma de trabalho prescrito e trabalho real enfatizado pela ergonomia franco fônica pode ser
observado na função dos atendentes do posto, onde pode-se perceber que o caixa, por exemplo, acumula as
funções de recebimento e também análise de combustíveis (testes físicos), serviço de abastecimento da vitrine
com óleos lubrificantes. Os frentistas, por sua vez, acumulam atendimento, limpeza da bomba, sua
operacionalização. Assim, mesmo uma atividade aparentemente simples cobra do operador um exercício
mental considerável, para garantir o funcionamento do sistema de produção, além do esforço físico de ficar em
pé durante praticamente toda jornada de trabalho.
Após a realização das entrevistas e de sua análise foi possível levantar algumas variáveis que interferem na
Qualidade de Vida no Trabalho dos conforme a percepção dos mesmos.
Tais variáveis referem-se às seguintes categorias
Ergonomia (condições físicas e psicológicas), Ambiente (condições de trabalho geral), relações com
clientes, colegas e chefia e análise em relação à própria tarefa. A seguir serão apresentadas as características
das atividades dos atendentes e a relação delas com as variáveis que interferem na Qualidade de Vida no
Trabalho segundo os mesmos. No que se refere à categoria ambiente de trabalho em geral pode-se verificar
que a empresa parece oferecer estabilidade para os funcionários.
A APR foi executada observando-se todas as atividades que são realizadas pelos
frentistas da organização. O resultado geral final da APR se encontra do Apêndice A deste
trabalho. O Quadro 1 apresenta os riscos por setores, que necessitam de ações corretivas, a partir
do resultado da APR.
Quadro 1 – Resultado da aplicação da análise preliminar de riscos
Qualificação Grau de
Setores Riscos ocupacionais
dos riscos risco
Abastecimento interno e externo
Atropelamento. Tolerável
Atropelamento. Tolerável
químicos.
Químicos
Produtos químicos em geral e substâncias
porte
Tolerável
contidas
no ar.
Acidente Quedas. Tolerável
s
Administrativo
Trivial
Grave
Moderado
1 9 Tolerável
Trivial
Grave
Moderado
1 9
Tolerável
Figura 3 – Graus de riscos encontrados na área de troca de óleo de veículos de pequeno porte
1 Trivial
Grave
1
Moderado
Tolerável
10
Figura 4 – Graus de riscos encontrados na área de troca de óleo de veículos de grande porte
0
1 Trivial
Grave
Moderado
Tolerável
11
1 Trivial
0 Grave
Moderado
Tolerável
10
Através das Figuras acima, é possível observar que a maioria dos riscos encontrados no
posto revendedor de combustível foi considerada trivial, o que equivale a 68,05% dos riscos
totais. Os riscos de grau tolerável, grave e moderado representam 19,44%, 6,94% e 5,55% do
total de riscos, respectivamente. Conforme citado por Sottoriva (2006 apud VODONIS, 2014),
destaca-se que os riscos que necessitam de medidas de prevenção e ações especiais são os de
grau grave, moderado e tolerável, sendo assim riscos triviais não necessitam de nenhuma
medida corretiva.
APR em um posto revendedor de combustível e, assim como o resultado obtido neste
trabalho, dentre todos os riscos ocupacionais que foram avaliados, os riscos químicos merecem
uma atenção especial, principalmente aqueles associados aos vapores e gases dos
combustíveis derivados do petróleo e do óleo lubrificante, que também apresentam grau de
risco grave nas áreas de abastecimento. A empresa, tal risco químico apresenta-se em quatro dos
cincos setores do estabelecimento, nos quais os frentistas têm o contato direto com os vapores e
gases dos combustíveis e do óleo lubrificante. Apenas no setor administrativo este risco
comparece na categoria trivial de graus de risco, a jornada de trabalho de oito horas por dia dos
frentistas gera uma aptidão destes colaboradores a se tornarem vítimas de doenças como o
câncer, doenças hepáticas, depreciação do sistema nervoso e intoxicação crônica ou aguda.
Apesar de todo ambiente ser atingido pelos vapores dos combustíveis, o único
colaborador que não é atingindo de forma impactante pelos riscos químicos prejudiciais à
saúde, é aquele que exerce somente atividades administrativas, já que o escritório no qual as
mesmas ocorrem fica a uma distância considerável das áreas de descarga de combustível, de
abastecimento de veículos e de troca de óleo.
Ainda na categoria dos riscos químicos, os riscos relacionados a gases emitidos pela
combustão de derivados do petróleo pelos carros automotores e possíveis contatos com os
combustíveis e óleo lubrificante, entram como grau de risco moderado nas áreas de
abastecimento e de descarga de combustível por terem um fluxo de veículos maior. Já nas duas
27 Versátil Assessoria de Segurança do Trabalho Ltda CNPJ 06.096.183/0001-77 Site www.versatilsgt.com.br –
e-mail versatil.ronald @gmail.com Rua Andrade Araújo 191 O Cruz RJ -Telefone (21) 3456 2134 /97081-3016
PGR - POSTO DE GASOLINA MABA LTDA 202
2023 2
áreas de troca de óleo, o risco pode ser considerado tolerável, uma vez que o fluxo de carros é
menor. Na área de descarregamento de combustível, o risco de vazamento de combustível
durante o processo de descarga pode ser considerado tolerável, uma vez que já ocorreram
pequenos vazamentos na entrada do tanque no momento de conectar a mangueira para realizar o
descarregamento do combustível.
Os riscos se tornam mais graves devido à não utilização dos EPI. Nos resultados obtidos
na APR aplicada a este estudo, os riscos químicos encontrados que necessitam de medidas de
prevenção, têm sua gravidade maior devido a não utilização de EPI, que se usados de forma
correta, minimizariam a exposição a tais riscos. O estabelecimento possui todos os EPI novos e
disponíveis para o uso. O proprietário da organização exige o uso de tais equipamentos.
Outro risco considerado grave no estabelecimento é o risco de incêndio e explosão na
área de descarga de combustível. Na análise realizada durante o descarregamento do caminhão
de combustível, observou-se que a quantidade de vapores e gases inflamáveis provenientes dos
combustíveis, se propaga no ambiente com maior abundância quando comparado a área onde
ocorre apenas a atividade de abastecimento.
Ainda nas áreas de descarga de combustível existe o risco de grau tolerável que é
relacionado a quedas, pois é necessário que o frentista suba no caminhão para fazer a
conferência dos combustíveis. Nas mesmas áreas e nas áreas de abastecimento, o risco de
atropelamento, ocasionado o uso de sinalização pelo motoristas e frentistas na área onde é
efetuado o descarregamento, e o risco de lesões por materiais e equipamentos inadequados,
como a ferramenta para abrir a tampa dos tanques considerado risco de grau tolerável.
Para a realização da troca de óleo de veículos de pequeno porte, utiliza-se um elevador
para a suspensão do veículo. Tal equipamento encontra-se em condições boas, com partes
móveis, como o motor, com proteções adequadas, o que desconfigura o risco relacionado a
máquinas e equipamentos sem proteção na classificação de grau de risco moderada.
Medidas Preventivas
Produtos químicos em
Uso de EPI: uso de óculos de segurança, de
geral e substâncias
contidas no ar. luvas, calçado fechado e uniforme adequado.
Adquirir assentos apropriados para o uso dos
Ergonômicos Postura inadequada.
frentistas em momentos ociosos.
Realizar a troca de equipamentos em condições
Materiais e equipamentos
ruins e equipar adequadamente os bicos das
inadequados.
bombas de combustível.
Evitar o uso do aparelho celular dentro da área de
Acidentes Incêndio e explosão.
abastecimento, proibir fumar.
Sinalizar corretamente as pistas de abastecimento,
Atropelamento. treinar sempre os frentistas para ajudarem os
clientes a manobrarem os veículos dentro da área
de abastecimento.
Vazamento de combustível
no descarregamento. Realizar o monitoramento dos tanques de
combustíveis frequentemente.
Vapores e gases dos
combustíveis derivados do Uso de EPI: Uso do respirador com filtro químico
Químicos
petróleo. para vapores orgânicos.
Produtos químicos em
Uso de EPI: uso de óculos de segurança, de
geral e substâncias
contidas no ar. luvas, calçado fechado e uniforme adequado.
Descarga 01 e 02
Produtos químicos em
Uso de EPI: uso de óculos de
geral e substâncias
segurança, de luvas, calçado fechado e
pequeno porte
contidas no ar.
uniforme adequado.
Materiais e Inspeção eventual e manutenção periódica
equipamentos preditiva.
Acidentes inadequados.
Máquinas e
equipamentos sem Adequar proteções. Que por ventura
proteção. estiverem ausentes ( Não aplicável)
Vapores e gases dos
Uso de EPI: Uso do respirador com filtro
derivados de produtos
químico para vapores orgânicos
veículos de grande
Químicos Químicos.
Troca de óleo de
Produtos químicos em
Uso de EPI: uso de óculos de
geral e substâncias
porte
Conclusão
Nas condições em que este estudo foi realizado, é possível concluir que:
As atividades de motorista de caminhão apresentam um baixo grau de riscos ergonômicos, bem como de
desenvolvimento de lesões músculo esqueléticas aos trabalhadores que desenvolvem essa atividade.
Anda assim, existe um pequeno risco de desenvolvimento de lesões nas articulações de cotovelos, quadris e
joelhos, associadas, principalmente a posturas inadequadas durante elevados períodos de tempo.
Com relação aos fatores ambientais avaliados, estes não representam riscos aos motoristas.
É importante respeitar as pausas e o limite de jornada de trabalho previstos em legislação para garantia da
saúde e segurança dos motoristas de caminhão.
Principais tabelas e como elas se relacionam com cada evento:
REAVALIAÇÃO DO PGR
GLOSSARIO
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Higiene Ocupacional - Segundo a ACGIH, “É a ciência e a arte dedicada ao reconhecimento, avaliação e
controle dos fatores ambientais originados no ou do local de trabalho que podem vir a provocar doença stress
ou significativo desconforto entre os trabalhadores ou membros de uma comunidade.”
Ergonomia - É uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos
e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de
otimizar o bem-estar humano e o desempenho global do sistema.
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists. Órgão não governamental, porém,
respeitado internacionalmente, que pesquisa e sugere Limites de Exposição - TLV’s - os quais, inclusive,
embasam nossa CLT - NR-15
Tarefa com maior nível de risco - uma tarefa que tem o potencial de produzir acidente grave quando não
executada adequadamente.
Medidas de prevenção - conjunto das disposições ou medidas tomadas pela organização, visando evitar,
eliminar, minimizar ou controlar os riscos ocupacionais.
Estratégia – Planejamento para utilizar-se de maneira eficiente os recursos disponíveis para alcançar uma
meta.
Meta – Requisito de desempenho detalhado e quantificado.
Desempenho: Avaliação utilizando uma métrica, função ou índice de desempenho em relação às metas,
requisitos ou expectativas previamente definidos.
GHE: Grupo Homogêneo de Exposição - Grupo Homogêneo de Exposição, que corresponde a um grupo de
trabalhadores que provavelmente se expõe de forma semelhante.
EPI – Equipamento de Proteção Individual.
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva.
Agente biológico: Microrganismos, parasitas ou materiais originados de organismos que, em função de sua
natureza e do tipo de exposição, são capazes de acarretar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos:
bactéria Bacillus anthracis, vírus linfotrópico da célula T humana, príon agente de doença de Creutzfeldt-
Jakob, fungo Coccidioides immitis.
Agente físico: Qualquer forma de energia que, em função de sua natureza, intensidade e exposição, é capaz
de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes.
Agente químico: Substância química, por si só ou em misturas, quer seja em seu estado natural, quer seja
produzida, utilizada ou gerada no processo de trabalho, que em função de sua natureza, concentração e
exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: fumos de cádmio, poeira
mineral contendo sílica cristalina, vapores de tolueno, névoas de ácido sulfúrico.
Empregado: a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência
deste e mediante salário.
Empregador: a empresa individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Equiparam-se ao empregador as organizações, os
profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem
fins lucrativos, que admitam trabalhadores como empregados.
Estabelecimento: local privado ou público, edificado ou não, móvel ou imóvel, próprio ou de terceiros, onde
a empresa ou a organização exerce suas atividades em caráter temporário ou permanente.
Evento perigoso: Ocorrência ou acontecimento com o potencial de causar lesões ou agravos à saúde.
Frente de trabalho: área de trabalho móvel e temporária. Local de trabalho: área onde são executados os
trabalhos.
Ordem de serviço de segurança e saúde no trabalho: instruções por escrito quanto às precauções para
evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais. A ordem de serviço pode estar contemplada em
procedimentos de trabalho e outras instruções de SST.
Organização: pessoa ou grupo de pessoas com suas próprias funções com responsabilidades, autoridades e
relações para alcançar seus objetivos. Inclui, mas não é limitado a empregador, a tomador de serviços, a
empresa, a empreendedor individual, produtor rural, companhia, corporação, firma, autoridade, parceria,
organização de caridade ou instituição, ou parte ou combinação desses, seja incorporada ou não, pública ou
privada.
Perigo ou fator de risco ocupacional/ Perigo ou fonte de risco ocupacional: Fonte com o potencial de
causar lesões ou agravos à saúde. Elemento que isoladamente ou em combinação com outros tem o potencial
intrínseco de dar origem a lesões ou agravos à saúde.
Prevenção: o conjunto das disposições ou medidas tomadas ou previstas em todas as fases da atividade da
organização, visando evitar, eliminar, minimizar ou controlar os riscos ocupacionais. Risco ocupacional:
Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados por um evento perigoso,
exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de trabalho e da severidade dessa lesão ou agravo à
saúde.
Setor: a menor unidade administrativa ou operacional compreendida no mesmo estabelecimento.
Trabalhador: pessoa física inserida em uma relação de trabalho, inclusive de natureza
administrativa, como os empregados e outros sem vínculo de emprego.
Agente biológico (perigo ou fator de risco ocupacional) – Microrganismos, parasitas ou materiais
originados de organismos que, em função de sua natureza e do tipo de exposição, são capazes de acarretar
lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: bactéria Bacillus anthracis, vírus linfotrópico da célula T
humana, príon agente de doença de Creutzfeldt-Jakob, fungo Coccidioides immitis. (Ministério da
Economia- Portaria SEPRT 6.730/2020).
Aerossol - Os aerossóis têm dimensões menores que 5µm e podem alcançar o tecido alveolar. Podem ser
formados por procedimentos assistenciais, como a intubação, aspiração traqueal, ventilação mecânica não
invasiva ou antes da intubação, broncoscopias e outros. (ANVISA, 2020). Doenças causadas por aerossol -
São aquelas que ocorrem pela disseminação de partículas menores do que 5 μm, geradas durante tosse,
espirro, conversação ou na realização de diversos procedimentos, entre os quais pode-se citar a broncoscopia,
a indução de escarro, a nebulização ultrassônica, a necropsia etc. (ANVISA, 2010).
Doenças causadas por gotículas - São aquelas que ocorrem pela disseminação de gotículas (partículas
maiores do que 5 μm), geradas durante tosse, espirro, conversação ou na realização de diversos
procedimentos tais como: inalação, aspiração etc. (ANVISA, 2010).
Gotículas - As gotículas possuem diâmetro aerodinâmico maior que 5µm e podem penetrar no trato
respiratório superior, nas mucosas das fossas nasais e mucosa da cavidade bucal (ANVISA, 2010). Materiais
perfurocortantes - Materiais que podem provocar ferimentos do tipo corto-contuso, perfuração, laceração,
com propriedades físicas perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes,
ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, fios ortodônticos cortados, próteses bucais metálicas
inutilizadas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos capilares, micropipetas, lâminas e
lamínulas, espátulas e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta
sanguínea e placas de Petri) e outros similares. (ANVISA, 2018).
Procedimento invasivo - Utilização de material ou produto que penetra total ou parcialmente dentro do
corpo de um ser vivo, seja através de um orifício do corpo ou através da superfície corporal. (ANVISA,
2001, adaptado).
16-CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Ronald Guimarães
Técnico de Segurança do Trabalho
SSST / MTBE 52608/ RJ
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Versátil Assessoria de Segurança do Trabalho
CNPJ 06.096.183/000177
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Responsável pela empresa.