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RELATÓRIO DE INTERPRETAÇÃO DA REDE DE

MONITORAMENTO HIDROGEOLÓGICA DA
MINERAÇÃO AURIZONA S.A

NOVEMBRO DE 2019
ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO
CONSULTORIA ESPECIALIZADA EM ESTUDOS HIDROGEOLÓGICOS E
Título do Projeto:
ELABORAÇÃO DO MODELO HIDROGEOLÓGICO NUMÉRICO
Contrato: Contrato 2437 (OC 2028)
Vigência Contrato: 20 de abril de 2020
Centro de Custo: 988
Local: Povoado Aurizona, Godofredo Viana/MA

DADOS DA CONTRATANTE
Contratante: MINERAÇÃO AURIZONA S/A
CNPJ: 42.422.048/0002-19
Endereço: Rua Principal, S/N, Vila Aurizona, Godofredo Viana/MA
Gestor do Contrato: Filipe Colen de Freitas Guimarães
Contato: filipe.guimaraes@aurizona.com

RESPONSABILIDADE TÉCNICA DO PROJETO


Razão Social: MDGEO Serviços de Hidrogeologia Ltda.
CNPJ: 38.625.927/0001-90
Responsável Técnico: Antônio Carlos Bertachini
Contato: Rua Gararu, 389, Sagrada Família
31.035-470 – Belo Horizonte – MG
Tel: (+55) 31-3482-9959 / 3466-1602
mdgeo@mdgeo.com.br
Anotação de Resp. Técnica – ART: 5658181

EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELO PROJETO


NOME FUNÇÃO ATIVIDADE
Antônio Carlos Bertachini (ABT)
Consultor em Hidrogeologia Supervisor técnico do projeto
Geólogo – CREA SP 70902/D
Responsável técnico
Breno Alexandre Pereira (BAP) Gerente do projeto
Hidrogeólogo sênior
Eng. Geo. – CREA-MG 81028/D Visita técnica
Confecção relatório
Compilação de dados
Daniel Teixeira Rezende Coelho Visita técnica
Analista de Hidrogeologia
(DRC) Confecção relatório
Elaboração de Mapas
Analista de
Lucas Cupertino Vaz (LCV) Elaboração de Mapas
Geoprocessamento

REVISÃO DO RELATÓRIO
REVISÃO DATA ELAB. APROVAÇÃO FINALIDADE
V01 07/11/19 DRC Versão inicial
RI 08/11/19 BAP Revisão interna
V02 08/11/19 DRC Versão preliminar
RELATÓRIO MDGEO Nº
R_MASA988_01_RP_V02_FINAL
RELATÓRIO DE INTERPRETAÇÃO DE DADOS DA REDE DE MONITORAMENTO HIDROGEOLÓGICO DA MINERAÇÃO
AURIZONA S. A

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 5
2 OBJETIVO ..................................................................................................................... 6
3 LOCALIZAÇÃO E ACESSOS DA ÁREA DE ESTUDO ................................................. 7
4 ESTUDOS ANTERIORES ............................................................................................. 8
5 COMPILAÇÃO DOS DADOS DE MONITORAMENTO HIDROGEOLÓGICO ............. 11
5.1 PLUVIOMETRIA .................................................................................................................. 11
5.2 INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DE NÍVEL D’ÁGUA ........................................ 13
5.2.1 Apiário .............................................................................................................................. 19
5.2.2 Barragem ......................................................................................................................... 20
5.2.3 Curva do Edmilson .......................................................................................................... 25
5.2.4 ETA .................................................................................................................................. 26
5.2.5 Lagoa Sump Norte........................................................................................................... 27
5.2.6 Mina Piaba ....................................................................................................................... 28
5.2.7 P-05 ................................................................................................................................. 30
5.2.8 Pilha de Estéril ................................................................................................................. 31
5.2.9 Lagoa Pirocaua ................................................................................................................ 32
5.2.10 Planta Industrial ........................................................................................................... 34
5.2.11 Rio Bonito .................................................................................................................... 36
5.2.12 Lagoa Zé Bolacha ....................................................................................................... 37
5.3 FLUVIOMETRIA................................................................................................................... 38
5.4 POÇOS DE BOMBEAMENTO............................................................................................. 40
5.4.1 Poço de Bombeamento PA-01 ........................................................................................ 42
5.4.2 Poço de Bombeamento PA-02 ........................................................................................ 45
5.5 SURGÊNCIAS DA MINA PIABA.......................................................................................... 46
6 RECOMENDAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 54
7 PRÓXIMAS ETAPAS DO PROJETO .......................................................................... 56
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 57

LISTA DE FIGURAS
Figura 3.1 -Localização e acesso da área da Mineração Aurizona S.A ..................................................7
Figura 5.1- Médias, máximas, mínimas mensais na estação meteorológica da MASA, Aurizona,
Godofredo Viana/MA. ............................................................................................................................ 12
Figura 5.2- Pluviometria anual da série histórica registrada pela estação meteorológica da MASA. .. 13
Figura 5.3: Mapa de localização dos instrumentos de medição de nível d’água. ................................ 14
Figura 5.4: Medições de cota de nível d’água registradas pelos instrumentos da MASA. ................... 18
Figura 5.5 – Localização dos instrumentos de monitoramento de N.A-Apiário. ................................... 19
Figura 5.6 – Evolução da cota de N.A e da precipitação para os instrumentos do Apiário. ................. 20
Figura 5.7 – Mapa de localização dos instrumentos na área da Barragem da MASA. ........................ 21
Figura 5.8 - Evolução de N.A da barragem com a precipitação na área da MASA. ............................. 22
Figura 5.9 – Status dos instrumentos de monitoramento de N.A da Barragem. .................................. 23
Figura 5.10 - Evolução temporal da cota de nível d’água dos instrumentos da barragem da MASA. . 24
Figura 5.11 - Evolução da cota do N.A e da precipitação para o instrumento da Curva do Edmilson. 25
Figura 5.12 – Evolução das medições de N.A do Instrumento da ETA. ............................................... 26
Figura 5.13 – Evolução da Cota de N.A do instrumento da Lagoa Sump Norte. ................................. 27
Figura 5.14 - Mapa de instrumentos de medição de nível d’água situados na Mina Piaba. ................ 28
Figura 5.15 – Situação dos instrumentos de monitoramento da Mina Piaba. ...................................... 29
Figura 5.16 – Evolução da cota de N.A em instrumentos situados na Mina PIABA ............................. 30
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RELATÓRIO DE INTERPRETAÇÃO DE DADOS DA REDE DE MONITORAMENTO HIDROGEOLÓGICO DA MINERAÇÃO
AURIZONA S. A

Figura 5.17 – Evolução da cota do N.A e da precipitação para o instrumento do P-05 ....................... 31
Figura 5.18 – Evolução da cota de N.A dos instrumentos da Pilha de Estéril. ..................................... 32
Figura 5.19 – Localização dos instrumentos de medição de nível d’água da Lagoa Pirocaua. ........... 33
Figura 5.20 – Evolução das cotas de N.A dos instrumentos da Lagoa Pirocaua. ................................ 34
Figura 5.21 – Evolução das cotas de N.A dos instrumentos da Planta Industrial. ............................... 35
Figura 5.22 – Evolução das medições de Cota de N.A dos instrumentos da área do Rio Bonito. ....... 36
Figura 5.23 – Evolução das medições de cota de N.A do instrumento da Lagoa Zé Bolacha. ............ 37
Figura 5.24 – Mapa de localização das réguas linimétricas da MASA. ................................................ 39
Figura 5.25- Evolução medições de N.A das réguas linimétricas da MASA. ....................................... 40
Figura 5.26 – Localização dos poços de bombeamento da Mineração Aurizona. ............................... 41
Figura 5.27 – Evolução das cotas de N.A dos poços de bombeamento da MASA. ............................. 42
Figura 5.28 – Teste de rebaixamento do poço PA-01. ......................................................................... 43
Figura 5.29 – Teste de recuperação do poço PA-01 ............................................................................ 44
Figura 5.30 – Teste de rebaixamento do poço PA-02. ......................................................................... 45
Figura 5.31 – Localização das surgências identificadas em agosto de 2019 na MASA. ..................... 47
Figura 5.32 – Composição geológica na localização das surgências .................................................. 48
Figura 5.33 – Salinidade das surgências analisadas. ........................................................................... 53

LISTA DE TABELAS
Tabela 5.1- Série histórica de chuvas da estação da MASA, Aurizona, Godofredo Viana/MA. ........... 11
Tabela 5.2-Localização dos instrumentos de monitoramento de nível d’água da MASA. .................... 14
Tabela 5.3 - Situação dos instrumentos de monitoramento da barragem da MASA ............................ 22
Tabela 5.4 – Descrição e situação de instrumentos situados na região da Mina Piaba. ..................... 28
Tabela 5.5 – Situação dos instrumentos da Lagoa Pirocaua ............................................................... 33
Tabela 5.6- Situação dos instrumentos de N.A situados na região da Planta. ..................................... 34
Tabela 5.7 – Descrição das réguas linmétricas da MASA .................................................................... 38
Tabela 5.8 – Localização dos poços de bombeamento da Mineração Aurizona S.A. .......................... 41
Tabela 5.9 – Aspectos construtivos, hidráulicos e hidrodinâmicos do poço PA-01.............................. 44
Tabela 5.10 - Aspectos construtivos, hidráulicos e hidrodinâmicos do poço PA-02 ............................ 46
Tabela 5.11 – Localização das surgências na Mina Piaba. .................................................................. 46
Tabela 5.12 – Caracterização da água proveniente das surgências na Mina Piaba............................ 52

LISTA DE FOTOS
Foto 5.1 – Surgências com coletas realizadas. .................................................................................... 52

ANEXOS
ANEXO I – RELATÓRIO DE TESTE DE BOMBEAMENTO DO POÇO PA-01 - HidroSonda
ANEXO II – RELATÓRIO DE TESTE DE BOMBEAMENTO DO POÇO PA-02 – HidroSonda

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RELATÓRIO DE INTERPRETAÇÃO DE DADOS DA REDE DE MONITORAMENTO HIDROGEOLÓGICO DA MINERAÇÃO
AURIZONA S. A

1 INTRODUÇÃO

Em setembro de 2019 foi firmado contrato entre a MDGEO e a Mineração


Aurizona S. A (MASA), para o desenvolvimento de estudos hidrogeológicos para a
avaliação do desaguamento da cava da Mina Piaba, contemplando o desenvolvimento
de um novo modelo hidrogeológico.

A Mineração Aurizona S.A atua no ramo da extração de ouro a céu aberto desde
2010, com paralisação das atividades em 2015 e retomada em 2018. O ouro é extraído
de falhas geológicas e da rocha sã, sendo constituídas principalmente de rochas
ultramáficas e de quartzo-diorito.

O modelo permite o conhecimento das vazões para o sistema de rebaixamento


de nível d’água da cava da mina, com o objetivo de avançar até a cota de -260 metros,
sendo que, o atual cenário é de -44 metros.

Localizada em região próxima à costa norte do estado do Maranhão, a cava da


Mina Piaba está inserida em um local de grande aporte de cursos e corpos d’água,
além de estar abaixo do nível do mar, acarretando diversos problemas relacionados a
alagamentos. A cava também se encontra encostado à barragem de rejeito da
Mineração Aurizona S.A, gerando um grande potencial de fluxo de água em
decorrência da diferença de carga hidráulica entre as duas estruturas, evidenciada
pela grande quantidade de surgências nos taludes da cava.

Foi realizada uma visita técnica na propriedade da Mineração Aurizona S.A, em


outubro de 2019, para avaliação da situação local bem como compilação dos
principais dados que serão pertinentes ao estudo da MDGEO.

Neste relatório será apresentado uma caracterização hidrogeológica do local por


meio de modelo hidrológico conceitual e modelo numérico, com o objetivo de ter
conhecimento sobre as vazões preponderantes da cava da Mina Piaba.

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2 OBJETIVO

O objetivo deste estudo consiste na interpretação dos dados da rede de


monitoramento hidrogeológica, dos dados fornecidos pela Mineração Aurizona S.A na
visita à campo realizado em outubro de 2019, contemplando sugestões de melhoria e
de instalação de instrumentos que auxiliem no desenvolvimento do modelo
hidrogeológico a ser desenvolvido.

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3 LOCALIZAÇÃO E ACESSOS DA ÁREA DE ESTUDO

A Mineração Aurizona S.A localiza-se no Povoado Aurizona, distrito do município


de Godofredo Viana, região noroeste do estado do Maranhão. A área de estudo está
situada a 3 km do Oceano Atlântico, cerca de 14 km do município de Godofredo Viana
e aproximadamente 320 km da capital do Maranhão, São Luís e aproximadamente
380 km de Belém, capital do Pará. O acesso a área do projeto se dá pela MA-308 e
posteriormente pela estrada para o Povoado Aurizona até a área do empreendimento.
A Figura 3.1exibe a localização da Mineração Aurizona.S.A

Figura 3.1 -Localização e acesso da área da Mineração Aurizona S.A

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4 ESTUDOS ANTERIORES

RELATÓRIO DE ESTUDOS HIDROLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS


PRELIMINARES, DIAGNÓSTICO DE RECURSOS HÍDRICOS E
RECOMENDAÇÕES PARA FASES FUTURAS DO PROJETO PIABA, MA –
GODOFREDO VIANA/MA (GOLDER,2008).

Em 2008, a GOLDER foi responsável por elaborar o relatório de estudos


hidrológicos e hidrogeológicos preliminares, diagnóstico de recursos hídricos e de
recomendações para as fases futuras do Projeto Piaba,MA. O Relatório contempla
dados climatológicos, hidrológicos, hidrogeológicos, assim como, a elaboração do
modelo hidrogeológico conceitual, incluindo propostas de rede de monitoramento
hidrológicos/hidrogeológico. Os resultados dos estudos estão no relatório RT-079-
515-4017-0004-01-B.

RELATÓRIO DE LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA HIDROLOGIA


SUPERFICIAL NA ÁREA DE PROJETO (ECOMAP,2008).

Em 2008, a Mineração Aurizona.SA solicitou a Ecomap Consultoria Ambiental


Ltda. a compor estudos realizados pela Golder Associates Brasil Consultoria e
Projetos Ltda. em 2008. O estudo contempla diagnóstico da hidrologia superficial na
área de influência da Mineração Aurizona, de forma a subsidiar futuras ações na área
de exploração do ouro. Os resultados do estudo são apresentados no relatório
HIDROLOGIA SUPERFICIAL AURIZONA – ECOMAP.

CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA E HIDROGEOLÓGICA DA FUTURA ÁREA


DO ATERRO SANITÁRIO E DA ÁREA DOS POSTO DE ABASTECIMENTO DE
COMBUSTÍVEIS (EXPERTISE AMBIENTAL, 2013).

Em 2013, a Expertise Ambiental foi responsável por elaborar um estudo de


caracterização geológica e hidrogeológica das futuras áreas do aterro sanitário e do
posto de combustível na Mineração Aurizona S.A. O estudo contempla as
caracterizações e as condições geológicas e hidrogeológicas regionais e locais.
Ambos os estudos estão presentes nos relatórios P-005-13-R104-POSTO
COMBUSTÍVEL-FINAL (Posto de Combustível) e P-005-13-R105-ATERRO
SANITÁRIO-FINAL (Aterro Sanitário).

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ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA E HIDROGEOLÓGICA E


RELATÓRIO CONSTRUTIVO DO POÇO TUBULAR P-01 E P-02 DA MINERAÇÃPO
AURIZONA S.A (HIDROSONDA,2013)

Em 2013, A Hidrosonda realizou a caracterização geológica e hidrogeológica do


local, assim como o relatório construtivo dos poços P-01 e P-02, visando atender a
demanda de água requerida pela Mineração Aurizona S.A, no Povoado Aurizona,
Godofredo Viana/MA. O Relatório foi incluído no processo de outorga de direito de
uso da água subterrânea para fim industrial pela Secretaria de Estado do Meio
Ambiente e Recursos Naturais – SEMA. Os resultados dos estudos estão nos
relatórios Relatorio Tecnico Mineração aurizonaP01 (Poço 01) e Relatorio Tecnico
(Poço 02).

COMPILAÇÃO E AVALIAÇÃO DE DADOS EXISTENTES,


RECOMENDAÇÕES PARA AQUISIÇÃO DE DADOS EM CAMPO E DEFINIÇÃO DE
UMA REDE PRELIMINAR DE MONITORAMENTO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
NO PROJETO AURIZONA (TIMGEO,2013).

Os estudos realizados em 2013, realizado pela TIMGEO do Brasil Ltda. incluem


a revisão de diagnóstico do local, a compilação de dados existentes e informações
sobre a geologia e das condições hidrogeológicas da área do Projeto Aurizona e visita
técnica in loco. Os resultados do estudo estão no relatório TGBR-P1301-R1301_rev0.

DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO HIDROGEOLÓGICO E DE


ESTIMATIVA DE VOLUMES DE FLUXO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA O
PREJETO DE ABERTURA DE DAS MINAS PIABA, BOA ESPERANÇA,
FERRADURA E CONCEIÇÃO NO PROJETO AURIZONA (TIMGEO,2013).

Em 2013, o relatório desenvolvido pela TIMGEO do Brasil Ltda, inclui a


construção de um modelo numérico para a simulação de fluxo de águas subterrâneas,
quantificação dos parâmetros hidrológicos de entrada, avaliação do modelo numérico
e simulação de cenários relevantes a operação da Mina Piaba. Os resultados deste
estudo estão no relatório TGBR-2013-P-001-CRONOGRAMA-STATUS-17-07-13.

ESTUDOS DA EXPANSÃO (FASE II) – DRENAGEM ÁCIDA DE ROCHA E


LIXIVIAÇÃO DE METAIS (GOLDER,2014)

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Em 2014, visando a expansão Fase 2, que consiste em atingir a capacidade


20.000 toneladas por dia, abrangendo alvos mineralizados BE, FE, CO, TA. Foram
realizados estudos de caracterização geoquímica, com o objetivo geral de fornecer
critérios de design da disposição de materiais estéreis, e rejeitos de mineração. Os
resultados deste estudo estão no relatório RT-001_139-555-2045_02-J.

MEMORANDO TÉCNICO: MODELO HIDROGEOLÓGICO DO PIT DA MINA


PIABA (GRE,2016).

A Global Resources Engineerring Ltda, desenvolveu em 2016, um estudo de


hidrogeológico da área do aterro de rochas residuais na Mineração Aurizona. O estudo
incluiu a determinação de limites de contorno a serem contemplados no
desenvolvimento do modelo. Os resultados deste estudo estão no relatório WRD
memo_20151031.

AVALIAÇÃO HIDROGEOLÓGICA PARA ESTUDO DE VIABILIDADE


(SRK,2018).

Em 2018, SRK Consulting, desenvolveu um estudo que forneceu uma avaliação


dos impactos sobre a estabilidade geotécnica da cava de Piaba e do movimento das
águas subterrâneas para o período de operação e fechamento. Os resultados dos
estudos realizados pela SRK estão no relatório Aurizona Hydrogeology Tech
Rpt_1UL010.000_20170906.

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5 COMPILAÇÃO DOS DADOS DE MONITORAMENTO HIDROGEOLÓGICO

A seguir, uma síntese dos dados monitorados na área da Mineração Aurizona


S.A MASA e em corpos hídricos pertencentes a sua área de influência. Os dados
utilizados contemplam medições de nível d’água de instrumentos inseridos nas áreas
da Barragem, Mina Piaba, Pilha de Estéril e de corpos d’água que estão inseridos ou
próximos à planta.

Todos estes dados serão utilizados na elaboração do modelo conceitual


definitivo e na concepção do modelo numérico de fluxo de água subterrânea.

5.1 PLUVIOMETRIA

Os dados de precipitação são de suma importância nos estudos


hidrológicos/hidrogeológicos, fornecendo informações sobre a recarga do aquífero
assim como corroborar com os resultados encontrados nos pontos de monitoramento
de nível d’água. A compilação dos dados pluviométricos foi realizada a partir das
informações obtidas das estações meteorológicas da MASA na região do
Acampamento, da Barragem e da Mina. Para a melhor compreensão dos dados foi
realizada a operação de medianas, para unificar as precipitações incididas nas áreas
citadas. A seguir, a Tabela 5.1 apresenta os dados de precipitações mensais de
janeiro de 2010, ano em que a planta foi construída até setembro de 2019, data em
que houve a coleta dos dados na MASA. Os dados contemplam as médias, mínimas
e máximas mensais, categorizadas por ano hidrológico, considerando o início em
janeiro e seu fim em junho do mesmo ano.

A partir dos dados fornecidos na tabela anterior, nota-se que o período chuvoso
se encontra entre os meses de janeiro a julho, sendo os meses de março e abril,
historicamente, de maiores picos de chuva e de setembro a novembro, como períodos
mais secos. Os dados fornecidos pela MASA, apresentam as características
predominantes do Clima Equatorial, com chuvas durante maior parte do ano. Devido
a coleta de dados ter sido realizada no início de outubro de 2019, não foi completado
o ano hidrológico.

Tabela 5.1- Série histórica de chuvas da estação da MASA, Aurizona, Godofredo Viana/MA.

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Precipitação (mm) - Pluviômetro MASA - Fonte de Dados MASA Total


Total Per. Período
Total Ano
Anos Chuvoso Seco
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Hidrológico
Hidrológicos (Jan- Jun) (Jul-
Dez)
2010 216,4 235,9 176,1 455,4 260,0 296,9 163,0 121,0 12,6 5,0 2,5 125,0 1641 429 2070
2011 446,0 551,0 356,0 815,0 493,0 319,0 143,0 0,0 0,0 44,0 10,0 17,0 2980 214 3194
2012 129,0 172,0 634,0 178,0 195,0 181,0 186,0 14,5 0,0 2,5 0,0 - 1489 203 1692
2013 33,0 220,0 501,0 377,0 366,0 144,0 175,0 119,0 15,0 0,0 22,0 3,0 1641 334 1975
2014 298,0 352,0 398,0 610,0 541,0 184,0 154,0 34,0 0,0 2,0 0,0 0,0 2383 190 2573
2015 25,0 331,0 554,0 688,0 330,0 230,0 206,0 5,0 0,0 0,0 10,0 16,0 2158 237 2395
2016 272,0 184,0 720,0 516,6 121,1 117,9 144,8 55,2 0,0 11,8 0,0 50,6 1932 262 2194
2017 177,3 378,5 779,1 468,7 186,2 315,7 163,6 68,9 8,8 6,1 0,1 70,0 2306 318 2623
2018 333,6 492,2 398,6 525,8 333,9 163,3 314,4 23,8 2,6 0,0 - 196,1 2247 537 2784
2019 - 690,6 1110,4 762,8 373,5 217,3 157,6 4,1 2,9 0,1 - - 3155 165 3319

Mínimas 25 172 176 178 121 118 143 0 0 0 0 0 1489 165 1692

Médias 214 361 563 540 320 217 181 45 4 7 6 60 2193 289 2482

Máximas 446 691 1110 815 541 319 314 121 15 44 22 196 3155 537 3319

Desvio Padrão 139 172 264 189 134 72 51 46 6 13 8 69 555 118 524

As figuras Figura 5.1 e Figura 5.2 ilustram o comportamento das precipitações


máximas, médias e mínimas registradas presentes na série histórica e a relação entre
os valores de precipitação no período chuvoso e no período seco medidos pela
estação meteorológica, respectivamente.

Figura 5.1- Médias, máximas, mínimas mensais na estação meteorológica da MASA, Aurizona,
Godofredo Viana/MA.

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Figura 5.2- Pluviometria anual da série histórica registrada pela estação meteorológica da
MASA.

Observa-se que o ano de 2019, apresenta o maior volume de precipitação


registrado na área de estudo, de 3320 mm e que, também no ano de 2019 ocorreu o
maior pico de chuva, registrado no mês de março de 2019 no qual cerca de 1100 mm
foram precipitados na região. Essa alta quantidade de chuva servirá posteriormente
para a discussão da sua influência nas medições realizadas pelos instrumentos de
monitoramento de nível d’água.

5.2 INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DE NÍVEL D’ÁGUA

A área de realização dos estudos contempla um total de 96 instrumentos,


dispostos na Figura 5.3, que realizam o monitoramento de nível d’água, dispostos na
propriedade da MASA, com séries históricas diferentes, variando de acordo com a
disponibilidade dos dados de cada instrumento de monitoramento. A série histórica a
ser adotada de forma geral, contempla dados de dezembro de 2013 a outubro de
2019.

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Figura 5.3: Mapa de localização dos instrumentos de medição de nível d’água.

A avaliação do nível d’água ocorreu em setores referentes aos locais que os


equipamentos de medição estão dispostos na área da MASA. A Tabela 5.2 a seguir,
apresenta dados de todos os instrumentos com suas informações de coordenadas e
o tipo de instrumento e o gráfico da Figura 5.4 a seguir, indica o comportamento geral
das medições realizadas associadas a coleta de informações da precipitação no local.

Tabela 5.2-Localização dos instrumentos de monitoramento de nível d’água da MASA.

SAD 69 23S

Coordenadas Cota altimétrica


Local Tipo Instrumento
(m)
N E

BRAZS035 9855184,8 415293,36 28,96


APIÁRIO Piezômetro
BRAZS038 9854923,8 415701,88 19,09

INA01 9856318 415393,45 32,58

Indicador de Nível INA02 9856253 415344,31 32,65


BARRAGEM
d'Água (INA) INA03 9856198,5 415318,16 32,43

INA04 9856141,1 415301,85 32,63

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SAD 69 23S

Coordenadas Cota altimétrica


Local Tipo Instrumento
(m)
N E

INA06 9856345,1 415362,39 19,77

INA06B 9856343,5 415361,03 19,77

INA07 9856356,8 415348,86 14,37

INA08 9856269,1 415311,42 20,19

INA09 9856279,8 415294,97 14,22

INA10 9856212,6 415284,66 20,38

INA10B 9856210,1 415283,78 20,38

INA11 9856220,4 415265,86 14,6

INA12 9856147,6 415264,48 20,2

INA13 9856152,5 415244,63 14,48

INA14 9856080,2 415257,54 20,58

INA15 9856099 415241,42 14,27

INA16 9856014,1 415279,32 26,09

INA17 9856011,4 415261,88 19,46

INA18 9855892,9 415304,65 25,22

INA19 9855889,3 415295,26 22,35

INA20 9855897,3 415322,21 32,51

PM06 9855625,2 415804,86 26,91

PM07 9856016 415135,3 12,23

PM08 9856199,8 415213,8 8,6

PM09 9856311,5 415268,67 8,16

PM10 9856369,4 415307,38 7,97

PM14A 9856284,6 416595,02 Não encontrado

Poço de Monitoramento PM15A 9856059,5 415203,18 Não encontrado

PM16A 9856362,6 415131,83 Não encontrado

PM17A 9855844,7 415232,4 Não encontrado

MNA01 9856317 415394,46 31,53

MNA02 9856247,9 415347,66 32,05

MNA03 9856197,1 415324,34 31,14

MNA04 9856140,3 415307,31 31,68

BRAZS020 9856135,7 415123,37 11,33

PC02 9855898,3 415321,81 32,56

Piezômetro PZ01 9856317,2 415392,81 32,52

PZ02 9856317,2 415392,8 32,52

PZ02B 9856344,2 415361,56 19,75

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SAD 69 23S

Coordenadas Cota altimétrica


Local Tipo Instrumento
(m)
N E

PZ03P 9856344,2 415361,56 19,75

PZ04P 9856344,2 415361,51 19,76

PZ05 9856252,2 415343,82 32,64

PZ06P 9856252,2 415343,8 32,63

PZ07P 9856268 415310,75 20,17

PZ08 9856268 415310,71 20,18

PZ09 9856197,6 415317,77 32,44

PZ10 9856197,6 415317,76 32,44

PZ11 9856211,1 415284,17 20,34

PZ12 9856211,1 415284,12 20,34

PZ13 9856140,2 415301,69 32,68

PZ24 9856450,3 415466,4 21,13

CURVA DO
Piezômetro BRAZS030 9857670 414872,09 14,11
EDMILSON

ETA Piezômetro BRAZS027 9857811,9 415973,13 13,11

LAGOA SUMP
Piezômetro BRAZS024 9857016,6 415221,29 9,79
NORTE

Poço de
PM11 9857255,4 414961,64 15,179
Monitoramento

PE-03 9856279 415294,6 13,16

PZ04G 9857084,5 416432,44 31,86

PZ05A 9856783,7 414915,61 15,59

BRAZD-523 9856972,2 415637,57 -12,5

BRAZD-519 9857062,2 416030,53 -16,12

PZ05B 9856791,2 414918,12 15,69


MINA PIABA
BRAZD-463A 9857017,8 415815,82 -17,68
Piezômetro
BRAZD-501 9857347,4 416563,56 31,84

BRAZD-524 9856527,4 414711,94 3,08

BRAZD-490A 9856770,3 415254,82 -17,68

PE-CV-01 9856514,4 415589,15 27,72

PE-CV-02 9856340,9 415072,22 8,6

PZ03G 9856906,4 416338,7 40,93

PZ06G 9857271,4 416295,37 28,62

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SAD 69 23S

Coordenadas Cota altimétrica


Local Tipo Instrumento
(m)
N E

PZ07A 9857000,2 415627,97 -2.462

PZ14A 9857108,9 414885,45 19,83

PZ14B 9857110,2 414882,98 19,77

P-05 Piezômetro BRAZS029 9855866,8 414735,47 9,03

PÁTIO DEP Piezômetro BRAZS015 9856816,4 417351,89 45,75

PILHA DE ESTÉRIL PZ01PN 9856317,2 415392,8 32,52


Piezômetro
NORTE PZ02PN 9856321,6 415388,39 26,44

PM13 9857669,1 416401,19 16,57

PM14 9857679,8 416411,35 16,6

PM15 9857691 416422,42 16,61

Poço de PM16 9857663,4 416406,16 16,63


LAGOA PIROCAUA
Monitoramento
PM17 9857675,8 416415,69 16,55

PM18 9857657,3 416412,66 16,69

PM19 9857672 416419,82 16,55

PM20 9857682,1 416430,54 16,35

PM01 9856776,6 416623,41 54,78

PM02 9856646,3 416811,03 59,6


Poço de
PLANTA PM03G 9856505,6 416761,86 42,8
Monitoramento
PM04G 9856463,5 416594,68 42,81

PM05 9856645,5 416429,83 42,34

BRAZS031 9856765,3 414143,51 24,58


RIO BONITO Piezômetro
BRAZS032 9857007,1 414566,97 18,94

LAGOA ZÉ
Piezômetro BRAZS039 9854916,1 414580,14 22,66
BOLACHA

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Figura 5.4: Medições de cota de nível d’água registradas pelos instrumentos da MASA.

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O comportamento segundo o gráfico que representa as medições realizadas,


sugere a alta influência dos regimes chuvosos no nível d’água do aquífero local. Esta
relação enfatiza a necessidade de monitoramentos quantitativos e qualitativos, com
mais equipamentos e feitas com mais frequência.

5.2.1 Apiário

No local representado pela Figura 5.5 e descrito como apiário, situam-se dois
piezômetros, o BRAZS035 e BRAZS038.

Figura 5.5 – Localização dos instrumentos de monitoramento de N.A-Apiário.

Devido a quantidade de informações existentes sobre o local, o período no qual


adotou-se para o desenvolvimento dos estudos teve início em fevereiro de 2017 com
fim em agosto de 2019. O intervalo de tempo utilizado, se deve a alta densidade de
dados das medições. A Figura 5.6 evidencia a relação da precipitação que incide em
toda área da Mineração Aurizona S.A com as medições de cota do nível d’água
registrada dos dois piezômetros do local.

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Figura 5.6 – Evolução da cota de N.A e da precipitação para os instrumentos do Apiário.

Observa-se que o comportamento das cotas de N.A monitoradas é igual à


medida que as máximas precipitações ocorrem, variando de 13,95 a 28,29 metros
para o BRASZ035 e de 4,22 a 17,794 metros para o BRASZ038.

5.2.2 Barragem

A área da barragem possui a maior quantidade de instrumentos de medição de


nível d’água, sendo constituído de 51 equipamentos. A série histórica dos
equipamentos situados na barragem de acordo com os dados disponibilizados pela
Mineração Aurizona S.A, tem início em novembro de 2014 e término em junho de
2019. O mapa (Figura 5.7) a seguir, mostra a disposição dos instrumentos na área da
barragem.

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Figura 5.7 – Mapa de localização dos instrumentos na área da Barragem da MASA.

As informações disponibilizadas da régua situada no setor da barragem,


permitem informar o nível d’água atual assim como observar sua evolução temporal,
de acordo com a série histórica utilizada. Com o objetivo de verificar a relação entre
as precipitações e os níveis d’água, a Figura 5.8 ilustra a comportamento do N.A da
Barragem com as precipitações incididas no período analisado.

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Figura 5.8 - Evolução de N.A da barragem com a precipitação na área da MASA.

Conforme evidenciado no gráfico, os períodos chuvosos influenciam diretamente


no nível d’água do topo da barragem. Durante a série histórica o nível d’água da
barragem varia de 32,01 a 35,89 metros.

Alguns instrumentos de medição de nível d’água da barragem não estão em


funcionamento. A Tabela 5.3 a seguir descreve os equipamentos de medição de nível
d’água assim como sua situação e a Figura 5.9 ilustra a situação dos instrumentos
localizados na barragem.

Tabela 5.3 - Situação dos instrumentos de monitoramento da barragem da MASA

Instrumento Situação Instrumento Situação Instrumento Situação


PM06 Não faz Medições PZ01 Em Operação INA04 Em Operação
PM07 Em Operação PZ02 Em Operação INA06 Seco
PM08 Em Operação PZ02B Em Operação INA06B Em Operação
PM09 Em Operação PZ03P Em Operação INA07 Seco
PM10 Em Operação PZ04P Em Operação INA08 Seco
PM14A Sem dados históricos PZ05 Em Operação INA09 Em Operação
PM15A Sem dados históricos PZ06P Em Operação INA10 Em Operação
PM16A Sem dados históricos PZ07P Em Operação INA10B Em Operação

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Instrumento Situação Instrumento Situação Instrumento Situação


PM17A Sem dados históricos PZ08 Em Operação INA11 Seco
MNA01 Em Operação PZ09 Em Operação INA12 Seco
MNA02 Em Operação PZ10 Em Operação INA13 Seco
MNA03 Em Operação PZ11 Em Operação INA14 Seco
MNA04 Em Operação PZ12 Em Operação INA15 Em Operação
BRAZS020 Em Operação PZ13 Em Operação INA16 Seco
PC02 Em Operação PZ24 Em Operação INA17 Seco
RL10 Em Operação INA01 Em Operação INA18 Seco
Em Operação INA02 Em Operação INA19 Em Operação
PA02
Em Operação INA03 Em Operação INA20 Em Operação

Figura 5.9 – Status dos instrumentos de monitoramento de N.A da Barragem.

No intuito de verificar o comportamento das medições de nível de água pelo


monitoramento da Mineração Aurizona com a série histórica de precipitação,
desenvolveu-se o gráfico relacionando as duas grandezas, presente na Figura 5.10.

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Figura 5.10 - Evolução temporal da cota de nível d’água dos instrumentos da barragem da
MASA.

Observa-se através do gráfico, a disponibilidade de dados históricos completos


dos piezômetros presentes na barragem durante toda a série histórica analisada,
diferentemente dos INA’s, que apresentam informações a partir de março de 2019 até
junho de 2019, período do fim da série histórica estabelecida. É importante salientar
a necessidade de um monitoramento qualitativo e quantitativo, com medições mais
frequentes e com a instalação e manutenção dos equipamentos já existentes. dos
instrumentos localizados na área da barragem.

A relação entre o nível d’água da barragem e os níveis registrados pelos


instrumentos são diretamente influenciados pela intensidade da precipitação,
corroborando com as medidas apresentadas anteriormente, evitando assim,
problemas futuros.

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5.2.3 Curva do Edmilson

O local denominado de Curva do Edmilson, contém um piezômetro, o


BRAZS030. O intervalo de tempo no qual existem dados que iniciam em fevereiro de
2017 a agosto de 2019. Com as informações de medição de nível d’água do
piezômetro, foi possível identificar a relação entre as precipitações e os valores
encontrados das cotas de N.A, representada na Figura 5.11.

Figura 5.11 - Evolução da cota do N.A e da precipitação para o instrumento da Curva do


Edmilson.

O comportamento do gráfico sugere que a carga hidráulica do aquífero presente


na área varia na proporção em que ocorrem os períodos chuvosos, indicando a
recarga frequente deste, com risco de afetar as operações de lavra da mina,
possibilitando o afloramento de surgências nas regiões próximas a Mina Piaba

Devido à ausência de dados anteriores a fevereiro de 2017 é de suma


importância o monitoramento com medições mais frequentes do instrumento do local.,
com objetivo de analisar o comportamento hidrogeológico da área.

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5.2.4 ETA

O piezômetro BRAZS027 está inserido no local da Estação de Tratamento de


Água da Mineração Aurizona S.A. Sua base de dados de medição de nível d’água se
encontra no período de fevereiro de 2017 a agosto de 2019. Partindo da definição da
série histórica permitiu-se assim, o conhecimento da relação entre a evolução das
cotas de N.A com os dados de chuva no intervalo de tempo adotado. A relação entre
os dois parâmetros está na Figura 5.12 a seguir.

Figura 5.12 – Evolução das medições de N.A do Instrumento da ETA.

O maior valor observado da cota no qual o nível d’água se encontra foi de 12,15
metros em abril de 2019 e o de menor foi de 3 metros, ambos contrastando com o
final do período chuvoso e final do período seco, respectivamente. O comportamento
do gráfico sugere uma alta taxa de recarga do aquífero presente, indicando assim a
realização de monitoramentos mais frequentes que os atuais, com o objetivo de obter
uma base de dados mais consistentes a serem utilizadas no sistema de rebaixamento
de nível d’água da cava da mina.

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5.2.5 Lagoa Sump Norte

Localizado próximo a Pilha de Estéril Norte, a Lagoa Sump Norte possuí o


instrumento de medição de nível d’água BRAZS024. Com os dados fornecidos pela
MASA, adotou-se o período para a geração de analises das cotas de N.A a partir dos
dados de chuva consolidados. A série histórica contempla dados de fevereiro de 2017
a agosto de 2019, permitindo a plotação do gráfico (Figura 5.13) relacionando os dois
parâmetros discutidos anteriormente.

Figura 5.13 – Evolução da Cota de N.A do instrumento da Lagoa Sump Norte.

Foram registradas durante o período em que houve a medição do instrumento,


o maior valor para 6,46 metros, em março de 2017, mês no qual ocorre historicamente
os maiores índices de precipitações no local e o menor valor registrado ocorreu no
mesmo ano em janeiro de 2017.

Os valores observados, segundo o comportamento das medições no gráfico, nos


permite verificar a influência dos índices pluviométricos na cota de nível d’água do
piezômetro, onde na medida em que a estação chuvosa se inicia a altura do nível da

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água subterrânea tende a aumentar, indicando que, possivelmente, a água


subterrânea possui uma taxa de recarga elevada assim como ocorre em todos os
instrumentos analisados.

5.2.6 Mina Piaba

A região da Mina Piaba presente na propriedade da Mineração Aurizona S.A


possui 9 equipamentos, contemplando um poço de monitoramento e 8 piezômetros,
conforme mostrado na Figura 5.14.

Figura 5.14 - Mapa de instrumentos de medição de nível d’água situados na Mina Piaba.

Com base no funcionamento dos equipamentos, a Tabela 5.4 evidencia a


descrição dos equipamentos, assim como sua situação. Com o desenvolvimento
desta tabela, nos permitiu identificar por meio de um mapa, a localização e a situação
dos instrumentos da Mina Piaba, evidenciados na Figura 5.15.

Tabela 5.4 – Descrição e situação de instrumentos situados na região da Mina Piaba.

Instrumento Situação Instrumento Situação


BRAZD-463A Ativo PM11 Desativado
BRAZD-490A Ativo PZ03G Desativado (Alagado)
BRAZD-501 Ativo PZ04G Sem dados históricos

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Instrumento Situação Instrumento Situação


BRAZD-519 Desativado PZ05A Sem dados históricos
BRAZD-523 Ativo PZ05B Sem dados históricos
BRAZD-524 Desativado PZ06G Ativo
PE-03 Ativo PZ07A Ativo
PE-CV-01 Desativado PZ14A Ativo
PE-CV-02 Ativo PZ14B Ativo

Figura 5.15 – Situação dos instrumentos de monitoramento da Mina Piaba.

A série histórica dos equipamentos variam, mas de acordo com os dados


coletados a maior densidade de informações ocorre entre novembro de 2014 a
outubro de 2019. A Figura 5.16 ilustra o comportamento das medições de nível d’água
da Mineração Aurizona S.A.

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Figura 5.16 – Evolução da cota de N.A em instrumentos situados na Mina PIABA

De acordo com o comportamento das medições das cotas de nível d’água nos
gráficos, podemos inferir que o local da mina, contempla uma grande quantidade de
pontos de surgência de água, verificado pela cota de N.A registrada por cada
equipamento da região.

As precipitações ocorridas na região corroboram com a variação de nível d’água


registrada pelos equipamentos, indicando que há alta taxa de recarga das surgências
localizadas na cava da mina.

Para maior eficiência da posterior calibração do modelo hidrogeológico numérico


são necessários a utilização de mais instrumentos, para que os dados retratem a
realidade com mais eficácia.

5.2.7 P-05

Na área do P-05, o piezômetro existente é o BRAZS029. No tratamento dos


dados de cota de nível d’água, o período da série histórica adotada inicia em fevereiro

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de 2017 a agosto de 2018, porém há meses nos quais os dados estão incompletos. A
Figura 5.17 mostra a relação entre a evolução temporal das cotas de N.A registradas
pelo instrumento a quantidade de chuva que incidiu sobre a área no mesmo intervalo
de tempo.

Figura 5.17 – Evolução da cota do N.A e da precipitação para o instrumento do P-05

Recomenda-se pela ausência de dados provenientes deste instrumento que


estes sejam medidos com mais frequência, para podermos analisar o comportamento
das medições de cota de N.A, com as precipitações e verificar a influência da água
subterrânea do local na cava da mina Piaba.

5.2.8 Pilha de Estéril

A região da Pilha de Estéril Norte, contempla dois piezômetros em sua área, o


PZ01PN e PZ02PN. Nota-se pela Figura 5.18 que há a insuficiência de dados para
estabelecer relações entre o crescimento de nível d’água e as chuvas sobre o local.
As informações sobre os dois equipamentos contêm 8 medições apenas. Sugere-se
o monitoramento frequente da área, por ser um local de extrema importância da
Mineração Aurizona S.A, sendo próxima ao pit da Mina Piaba.

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Figura 5.18 – Evolução da cota de N.A dos instrumentos da Pilha de Estéril.

5.2.9 Lagoa Pirocaua

Conforme mostrado no mapa, da Figura 5.19, a Lagoa Pirocaua consiste em um


importante corpo d’água para dinâmica hidrogeológica da área da MASA por sua
proximidade à Mina Piaba. Os monitoramentos da Lagoa, são realizadas por 8 poços
de monitoramento. A Tabela 5.5, a seguir indica a situação dos instrumentos de
medição de N.A presentes na região da Lagoa Pirocaua.

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Figura 5.19 – Localização dos instrumentos de medição de nível d’água da Lagoa Pirocaua.

Tabela 5.5 – Situação dos instrumentos da Lagoa Pirocaua

Instrumentos Situação
PM13 Em operação
PM14 Em operação
PM15 Em operação
PM16 Em operação
PM17 Em operação
PM18 Alagado
PM19 Em operação
PM20 Em operação

A partir da tabela verificamos que o PM 18 não contem dados históricos e,


portanto, não será abordado no gráfico da Figura 5.20, para a posterior análise.

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Figura 5.20 – Evolução das cotas de N.A dos instrumentos da Lagoa Pirocaua.

Observa-se que o comportamento da medição de nível d’água nos meses de


maior precipitação evidencia a influência desse parâmetro na cota no qual a água
subterrânea se encontra.

Por ser um possível local que contribui para o desaguamento na mina piaba,
para melhor análise, são necessárias medidas quantitativas e qualitativas. Entre essas
medidas estão a instalação de novos equipamentos, assim como, aumentar a
frequência de medição, uma vez que em períodos chuvosos as cotas de N.A sofrem
uma mudança brusca, conforme evidenciado no gráfico acima.

5.2.10 Planta Industrial

A área da Planta da Mineração Aurizona S.A contém 5 instrumentos referentes


a medição de nível d’água, contemplando 5 poços de monitoramento A Tabela 5.6
descreve a situação dos equipamentos utilizados na região da planta.

Tabela 5.6- Situação dos instrumentos de N.A situados na região da Planta.

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Instrumentos Situação
PM01 Em operação
PM02 Em operação
PM03G Em operação
PM04G Em operação
PM05 Em operação

No tratamento dos dados dos instrumentos localizados na região da planta da


MASA, verifica-se que, a série histórica inicia em novembro de 2014 até agosto de
2019, permitindo a ilustração por meio do gráfico, na Figura 5.21, da evolução da cota
de N.A com a possível relação com as chuvas ocorridas durante os meses da série
histórica.

Figura 5.21 – Evolução das cotas de N.A dos instrumentos da Planta Industrial.

Da mesma forma como ocorre em todos os instrumentos, indicando que a área


da Mineração Aurizona S.A, está inserida em um local onde a taxa de recarga dos
aquíferos tendem a ser altas, influenciando , assim como a composição das rochas,

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no aumento de surgências principalmente na Mina Piaba, uma vez que, devido a


diferença de carga hidráulica é elevada, devido a cota no qual o pit está situada.

5.2.11 Rio Bonito

O Rio Bonito, é um curso d’água situado próximo a porção sul da mina, sendo
desague do excessivo de água das áreas operacionais da Mineração Aurizona S.A.
No local existem dois piezômetros, o BRAZS031 e BRAZS032 medindo o N.A. A série
histórica, de acordo com a disponibilidade dos dados, inicia-se em fevereiro de 2017
a agosto de 2019, data da última medição antes da coleta na visita técnica no dia 8
de outubro de 2019. Com as informações obtidas, verificou-se a relação entre as
chuvas e o aumento/diminuição das cotas de N.A registrados nos dois piezômetros
do local por meio de um gráfico, na Figura 5.22.

Figura 5.22 – Evolução das medições de Cota de N.A dos instrumentos da área do Rio Bonito.

Os dados referentes a esse importante curso d’água situado na área de


operação da Mina Piaba são escassos, o que provoca uma ineficiente interpretação
dos dados e dificuldades na calibração do modelo numérico.

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Sugere-se para o local, a instalação de mais equipamentos de medição de nível


d’água, assim como, o monitoramento da vazão do rio, por meio de equipamentos
como vertedouros, com o objetivo de verificar qual a influência da operação da mina
no curso d’água.

5.2.12 Lagoa Zé Bolacha

A Lagoa Zé Bolacha consiste em um importante corpo hídrico inserido nos limites


da MASA próximo a região sul da Mina Piaba e da Barragem. Relatos de que a Lagoa
inundou a estrada de acesso a mina. No local, há um piezômetro, o BRAZS039, o
comportamento das medições de cota N.A será ilustrado no gráfico da Figura 5.23.

Figura 5.23 – Evolução das medições de cota de N.A do instrumento da Lagoa Zé Bolacha.

Com a construção do gráfico, verifica-se a necessidade de maior quantidade de


dados do BRASZ039. Devido à ausência destes dados anteriores, a interpretação fica
limitada a influência da precipitação nas cotas de N.A monitorada, que assim como
em todos instrumentos anteriores, apresenta picos dos valores de Cota de N.A quando
o pico de chuva é registrado.

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5.3 FLUVIOMETRIA

O local da área da Mineração Aurizona é cercado por diversas lagoas, sendo


elas de origem natural ou pela ação de garimpo ilegal, no qual se atinge o lençol
freático, inundando a região.

O monitoramento fluviométrico, ocorre por meio de réguas linimétricas, dispostas


em 9 locais com a presença de Lagoas, sendo elas naturais ou antropogênicas,
listadas na Tabela 5.7 e evidenciados no mapa da Figura 5.24.

Tabela 5.7 – Descrição das réguas linmétricas da MASA

SAD 69 23S
Coordenadas Status
Localização Instrumento
N E (Outubro/2019)

Pirocaua RL01 9857657,00 416421,00 Ativo


São Lourenço RL02 9856623,00 417968,00 Ativo
Barriguda RL03 9857769,00 418544,00 Ativo
Barrigudinha RL04 9857713,00 418845,00 Ativo
Sump Centro RL05 9856800,00 415564,00 Ativo
Cachimbo RL06 9858485,68 415366,21 Ativo
Juiz de Fora RL07 9857893,04 416215,67 Ativo
Curva do Edmilson RL08 9857537,70 414909,28 Ativo
Zé Bolacha RL09 9855540,05 414780,49 Ativo
Barragem RL10 9856427,53 415699,65 Ativo

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Figura 5.24 – Mapa de localização das réguas linimétricas da MASA.

Os dados fornecidos do monitoramento da altura do nível d’água nas lagoas não


apresentam uma série histórica definida pela ausência de registros. O período onde
ocorre a maior densidade de informações, assim como, as informações disponíveis,
tem início em julho de 2014 com término em setembro de 2015, exceto para a RL09
da Lagoa Zé Bolacha, onde o monitoramento se iniciou em agosto de 2014 com fim
adotado em setembro de 2019. A Figura 5.25 ilustra o comportamento das medições
realizadas no período citado anteriormente.

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Figura 5.25- Evolução medições de N.A das réguas linimétricas da MASA.

Devido à ausência de dados contínuos de monitoramento de cada instrumento,


não foi possível observar a influência que as precipitações provocam na altura do nível
d’água das lagoas que situam na área da MASA.

Recomenda-se a medição com grande frequência dos níveis d’água das lagoas
de modo a verificar se há o fluxo de água principalmente para a cava da mina, que se
encontra em uma diferença considerável de carga hidráulica.

Para o prosseguimento das análises fluviométricas, é necessário a informação,


pela MASA, da equação de correlação entre as medições provenientes das réguas
linimétricas e a vazão de saída de cada um dos corpos d’água utilizada pela Empresa.

5.4 POÇOS DE BOMBEAMENTO

A área da Mineração Aurizona contempla dois poços de bombeamento,


localizados conforme a Tabela 5.8 e pelo mapa da Figura 5.26.

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Tabela 5.8 – Localização dos poços de bombeamento da Mineração Aurizona S.A.

SAD 69 23S

Coordenadas Cota altimétrica


Tipo Instrumento Localização
N E (m)

Poço de Bombeamento PA01 9856482,73 416710,35 43,08 Barragem

Poço de Bombeamento PA02 9856501,79 415677,07 27,34 Planta

Figura 5.26 – Localização dos poços de bombeamento da Mineração Aurizona.

Os dois poços, segundo os dados fornecidos pela Mineração Aurizona S.A,


realizam o monitoramento do nível de água. O comportamento da evolução de nível
d’água dos dois poços são ilustrados na Figura 5.27

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Figura 5.27 – Evolução das cotas de N.A dos poços de bombeamento da MASA.

A análise que pode ser feita do monitoramento de nível d’água dos poços foi
semelhante as realizadas nos piezômetros e INA’s, no qual o nível d’água apresenta
comportamento imediato de variação à medida que os picos de precipitação ocorrem,
indicando a alta taxa de recarga do aquífero da região.

Para os dois poços de abastecimento por bombeamento, houveram testes de


rebaixamento e de recuperação de modo a verificar os principais parâmetros, como
vazão, níveis estáticos e dinâmicos em ambos as ações. A empresa responsável pelos
testes de bombeamento dos poços, foi a HIDROSONDA, com os relatórios do teste
de bombeamento presentes no ANEXO I e ANEXO II. O resumo das informações dos
testes estão a seguir.

5.4.1 Poço de Bombeamento PA-01

O poço PA-01, localizado na área da barragem, foi objeto um teste de


bombeamento de rebaixamento e recuperação. O período no qual houve o teste de
rebaixamento de 24 horas, foi de 08:40 do dia 07/03/2013 a 08:40 do dia seguinte. O

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teste de recuperação se iniciou às 08:00 do dia 08/03/2013 com término às 10:00 do


mesmo dia. As figurasFigura 5.28 e Figura 5.29, contemplam os gráficos do teste de
rebaixamento e de recuperação do poço PA-01.

Figura 5.28 – Teste de rebaixamento do poço PA-01.

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Figura 5.29 – Teste de recuperação do poço PA-01

O resumo dos testes, com as características construtivas, hidráulicas e


hidrodinâmicas do poço PA-01 estão inseridas na Tabela 5.9.

Tabela 5.9 – Aspectos construtivos, hidráulicos e hidrodinâmicos do poço PA-01

Poço PA-01
Aspectos Construtivos
Profundidade: 78,00 m
Diâmetro: 6"
Revestimento: Tubos e Filtros em PVC DN 150 S
Aspectos Hidráulicos
Nível Estático: 14,00 m
Nível Dinâmico: 56,80 m
Vazão Explotável: 14,20 m3/h
Rebaixamento: 42,80 m
Capacidade Específica: 0,331 m3/h/m
Aspectos Hidrodinâmicos
Coeficiente de Permeabilidade: 9,78.10-3 m/h
Coeficiente de Transmissibilidade: 2,88.10-1 m²/h
Coeficiente de Armazenamento: 3,78.10-4

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5.4.2 Poço de Bombeamento PA-02

O Poço PA-02, está localizado na área da planta onde seu uso se dá por meio
das atividades de operação industrial e nas demais áreas administrativas. Em 2013,
neste poço também o teste de rebaixamento. A operação teve início no período de 24
de maio às 08:00 com término no dia 25 de maio às, totalizando as 24 horas do teste.
A Figura 5.30 ilustra o comportamento do rebaixamento com o tempo de operação do
bombeamento do poço PA-01.

Figura 5.30 – Teste de rebaixamento do poço PA-02.

Após o teste de bombeamento realizado no poço PA-02, foi possível identificar


os aspectos hidráulicos e hidrodinâmicos do poço em questão. A Tabela 5.10 ilustra
um resumo dos dados obtidos a partir do teste.

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Tabela 5.10 - Aspectos construtivos, hidráulicos e hidrodinâmicos do poço PA-02

Poço PA-02
Aspectos Construtivos
Profundidade: 94,00 m
Diâmetro: 6"
Revestimento: Tubos e Filtros em PVC DN 150 S
Aspectos Hidráulicos
Nível Estático: 3,66 m
Nível Dinâmico: 53,53 m
Vazão Explotável: 7,34 m³/h
Rebaixamento: 49,87 m
Capacidade Específica: 0,147 m³/h/m
Aspectos Hidrodinâmicos
Coeficiente de Permeabilidade: 2,97.10-3 m/h
Coeficiente de Transmissibilidade: 6,73.10-2 m²/h
Coeficiente de Armazenamento: 2,52.10-2

5.5 SURGÊNCIAS DA MINA PIABA

Um dos principais desafios na operação da Mina Piaba, é a presença de


surgência nos taludes da cava, que podem interferir em sua estabilidade e operação
da Mina em si. Segundo dados levantados pela Mineração Aurizona S.A (MASA), em
agosto de 2019 a Mina Piaba, contempla 24 surgências dispostas em toda área do pit.
A Tabela 5.11 descreve a localização destas surgências, assim como, as
características litológicas de suas áreas.

Tabela 5.11 – Localização das surgências na Mina Piaba.

SAD 69 23S
Coordenadas
Ponto Cota (m) Localização
N E
CM 01 415436 9856588 4 ZONA DE SAPROLITO / SURGÊNCIA NAS JUNTAS
CM 02 415641 9856723 -8 ZONA DE SAPROLITO / SURGÊNCIA NAS JUNTAS
CM 03 415527 9856704 -2 ZONA DE SAPROLITO / SURGÊNCIA NAS JUNTAS
CM 04 415792 9856800 -14 ZONA DE TRANSIÇÃO / SURGÊNCIA NAS JUNTAS
CM 05 415960 9856858 -20 ZONA DE TRANSIÇÃO / SURGÊNCIA NAS JUNTAS
CM 06 415971 9856890 -17 ZONA DE TRANSIÇÃO / SURGÊNCIA NAS JUNTAS
CM 07 416060 9856918 -20 ZONA DE TRANSIÇÃO / SURGÊNCIA NAS JUNTAS
CM 08 416456 9857161 -20 ZONA DE TRANSIÇÃO / SURGÊNCIA NAS JUNTAS
CM 09 415013 9856421 -12 ZONA DE SAPROLITO / SURGÊNCIA NAS JUNTAS
CM 10 414708 9856395 -10 DRENAGEM (CANAL GEOLOGIA)
CM 11 414731 9856439 -14 ZONA DE SAPROLITO / SURGÊNCIA NAS JUNTAS
CM 12 415043 9856835 -10 SURGÊNCIA NO PÉ DO SUMP NORTE

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SAD 69 23S
Coordenadas
Ponto Cota (m) Localização
N E
CM 13 415028 9856817 -10 SURGÊNCIA NO PÉ DO SUMP NORTE
CM 14 415388 9856830 -35 ZONA DE SAPROLITO / SURGÊNCIA NAS JUNTAS
ZONA DE REJEITO DE GARIMPO / SURGÊNCIA NO
CM 15 415681 9857116 4
CONTATO DAS CAMADAS ATERRO/NATURAL
CM 16 415159 9856678 -35 SUMP NOROESTE.
CM 17 416575 9857119 28 ZONA DE TRANSIÇÃO / SURGÊNCIA NAS JUNTAS
CM 18 415441 9856839 -33 ZONA DE TRANSIÇÃO / SURGÊNCIA NAS JUNTAS
CM 19 415321 9856867 -18 ZONA DE SAPROLITO / SURGÊNCIA NAS JUNTAS
CM 20 415589 9856917 -35 ZONA DE SAPROLITO / SURGÊNCIA NAS JUNTAS
CM 21 415213 9856623 -32 -
CM 22 415564 9856873 -41 -
CM 23 414761 9856468 -30 -
CM 24 415201 9856356 -4 -

Com o intuito de compreender a relação entre o local das surgências e a origem


da sua água, dois mapas foram desenvolvidos. O mapa da Figura 5.31 ilustra a
localização das suas surgências da mina Piaba, enquanto a Figura 5.32 representa
suas relações com a litologia da área.

Figura 5.31 – Localização das surgências identificadas em agosto de 2019 na MASA.

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Figura 5.32 – Composição geológica na localização das surgências

Através dos mapas podemos estabelecer algumas relações das surgências com
os locais de estudo de toda a área de estudo da Mineração Aurizona.

A partir do mapa da Figura 5.31, percebe-se a relação do local de aparecimento


das surgências com os principais corpos d’água inseridos na propriedade da MASA,
são eles

• Barragem

• Lagoa Pirocaua

• Rio Bonito

• Lagoa Zé Bolacha

• Lagoa Sump Norte

Devido a sua proximidade com a barragem e também com a grande diferença


entre as cargas hidráulicas desta com a cava da Mina Piaba, as surgências tendem a
ser oriundas da barragem. A Lagoa Pirocaua assim como a Lagoa Zé Bolacha, o Rio

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Bonito e a Lagoa Sump Norte, apresentam a mesma relação verificada com a


barragem, tendendo a ser a real origem das surgências verificadas.

A fim de compreender a qualidade da água e posteriormente concluir a


verdadeira origem das surgências de água nos taludes da Mina Piaba, foi realizado
estudo de salinidade destas águas. Foram coletadas águas de 20 surgências
verificadas na área. A Foto 5.1 contempla todos os pontos de coleta da mina.

CM 01 CM 02

CM 03 CM 04

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CM 05 CM 06

CM 07 CM 08

CM 09 CM 10

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CM 11 CM 12

CM 13 CM 14

CM 15 CM 16

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CM 17 CM 18

CM 19 CM 20

Foto 5.1 – Surgências com coletas realizadas.

Com as coletas realizadas foi possível conhecer a característica de salinidade


das águas provenientes das surgências. A caracterização de qualidade de água, a
partir da análise de salinidade, estão explicitadas na Tabela 5.12. A Figura 5.33 ilustra
o teor de salinidade das águas analisadas bem como sua classificação.

Tabela 5.12 – Caracterização da água proveniente das surgências na Mina Piaba.

Ponto Salinidade (%) Classificação Ponto Salinidade (%) Classificação

CM 01 0,07 Água Doce CM 13 0,16 Salobra


CM 02 0,13 Salobra CM 14 31,17 Salina
CM 03 0,26 Salobra CM 15 0,31 Salobra
CM 04 0,12 Salobra CM 16 11,46 Salina
CM 05 0,21 Salobra CM 17 0,01 Água Doce
CM 06 0,11 Salobra CM 18 27,26 Salina

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Ponto Salinidade (%) Classificação Ponto Salinidade (%) Classificação

CM 07 0,03 Água Doce CM 19 20,25 Salina


CM 08 0,02 Água Doce CM 20 31,31 Salina
CM 09 10,03 Salina CM 21 8,94 Salina
CM 10 0,09 Salobra CM 22 6,46 Salina
CM 11 0,03 Água Doce CM 23 0,29 Salobra
CM 12 0,28 Salobra CM 24 0,68 Salobra

Figura 5.33 – Salinidade das surgências analisadas.

Nota-se que maior parte das surgências apresenta água com alto teor de sais
minerais, influenciadas pelas características litológicas da região onde a Mineração
Aurizona S.A está inserida, assim como, a sua presença em zona de transição entre
a porção continental e o oceano, ocasionando em águas com altas concentrações de
sais minerais. Os maiores valores de salinidade foram registrados nas surgências CM
14, CM 18 e CM 20, com teores acima de 27 %. Ambos os pontos estão localizados
na mesma faixa, em cotas muito próximas, justificando a proximidade de seus valores.

Em relação as surgências, mais estudos precisam ser realizados, para verificar


o local de origem destas surgência para sua devida ação. Como exemplo deste
estudo, está a verificação por meio de concentração de isótopos, permitindo o
conhecimento da origem da água de cada surgência.

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6 RECOMENDAÇÕES FINAIS

Realizadas as análises dos dados fornecidos pela Mineração Aurizona S.A


recomenda-se para cada área, as seguintes ações:

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DE N.A

• Instalação e manutenção de instrumentos principalmente das áreas da


barragem, Lagoa Pirocaua, Pilha de Estéril Norte, Mina Piaba e Lagoa Zé
Bolacha. São áreas que influenciam diretamente no comportamento
hidrogeológico do Projeto Aurizona.

• Monitoramento qualitativo com intervalos menores de medição, de forma


a compreender o comportamento do fluxo da água subterrânea,
principalmente em período chuvoso.

• Placas de identificação para os instrumentos de medição, com


coordenadas, cota, responsável pelo monitoramento, de modo a instruir
funcionários e visitantes.

FLUVIOMETRIA

• Manutenção das réguas linimétricas existentes nas lagoas situadas na


área de influência da Mineração Aurizona S.A.

• Fornecer a metodologia utilizada pela MASA, na transformação das


medições na régua linimétrica para vazão.

• Utilização de instrumentos de vazão como molinete, vertedouro para as


áreas em que há a ocorrência de fluxo d’água com monitoramentos
frequentes (qualitativos).

POÇOS DE BOMBEAMENTO

• Construção de poços de bombeamento verticais ou DHP’s para


explotação de água em excesso da Mina Piaba.

SURGÊNCIAS DA MINA PIABA

• Identificação dos locais (Nome, Coordenadas, Cota).

• Medição das vazões dos pontos registrados.

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• Estudos de isótopos, que permitem identificar o local de origem das


surgências na área da Mina Piaba.

• Manutenção dos instrumentos de medição de N.A dos corpos hídricos que


possivelmente contribuem com o aparecimento das surgências nos
taludes da Mina Piaba.

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7 PRÓXIMAS ETAPAS DO PROJETO

A próximas etapas do Projeto após a interpretação dos dados coletados da rede


de monitoramento hidrogeológico da Mineração Aurizona S.A, incluem:

• Desenvolvimento do modelo hidrogeológico conceitual

• Desenvolvimento do modelo hidrogeológico numérico

• Simulação e Calibração do modelo numérico

• Intepretação dos dados obtidos pelo modelo hidrogeológico numérico

• Resposta aos questionamentos do projeto.

• Elaboração do Relatório Final.

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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ECOMAP. (2008). Levantamento de Hidrologia Superficial. Godofredo Viana:


ECOMAP.

GOLDER ASSOCIATES. (2014). Estudos da expansão fase-II Drenagem ácida de


rocha e lixiviação de metais. Godofredo Viana: GOLDER.

GRE. (2016). Technical Memorandum, Piaba Pit Groundwater. Colorado-USA.

HidroSonda. (2013). Estudo de caracterização geológica e hidrogeológica e relatório


construtivo do poço tubular P-02. Godofredo Viana.

HidroSonda. (2013a). Estudo de caracterização geológica e hidrogeológica e relatório


construtivo do poço tubular P-01. Godofredo Viana/MA.

SRK Consulting. (2018). Aurizona - Hydrogeological Assessment for Feasibility Study.


Vancouver: SRK Consulting.

TIMGEO do Brasil. (2013). Compilation and evaluation of existing data,


recommendations for field data acquisition and definition of a preliminary
groundwater monitoring network at the Aurizona Project. Godofredo Viana:
TIMGEO do Brasil.

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ANEXOS

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ANEXO I – RELATÓRIO DE TESTE DE BOMBEAMENTO DO POÇO


PA-01 - HidroSonda

RESUMO DOS DADOS DO POÇO P-01

Resumidamente, o Poço Tubular P-01 – MINERAÇÃO AURIZONA –


GODOFREDO VIANA - MARANHÃO possui as seguintes características:

1 – Construtivas

• Profundidade: 78,00 m

• Diâmetro: 6”

• Revestimento: Tubos e Filtros em PVC DN 150 S

2 – Hidráulicas

• Nivel Estático: 14,00 m

• Nivel Dinâmico: 56,80 m

• Vazão Explotável: 14,20 m³/h

• Rebaixamento: 42,80 m

• Capacidade Especifica: 0,331 m³/h/m

3 – Hidrodinâmicas

• Coeficiente de Permeabilidade: 9,78.10-3 m/h

• Coeficiente de Transmissibilidade: 2,88.10-1 m²/h

• Coeficiente de Armazenamento: 3,78.10-4

São Luis (MA), 26 de Março de 2013.

Jose Augusto Ewerton dos Santos


Geólogo CREA 1508 - MA

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MINERAÇÃO AURIZONA S. A

ANEXO II – RELATÓRIO DE TESTE DE BOMBEAMENTO DO POÇO


PA-02 – HidroSonda
RESUMO DOS DADOS DO POÇO P-01

Resumidamente, o Poço Tubular P-02 – MINERAÇÃO AURIZONA –


GODOFREDO VIANA - MARANHÃO possui as seguintes características:

1 – Construtivas

• Profundidade: 94,00 m

• Diâmetro: 6”

• Revestimento: Tubos e Filtros em PVC DN 150 S

2 – Hidráulicas

• Nivel Estático: 3,66 m

• Nivel Dinâmico: 53,53 m

• Vazão Explotável: 7,34 m³/h

• Rebaixamento: 49,87 m

• Capacidade Especifica: 0,147 m³/h/m

3 – Hidrodinâmicas

• Coeficiente de Permeabilidade: 2,97.10-3 m/h

• Coeficiente de Transmissibilidade: 6,73.10-2 m²/h

• Coeficiente de Armazenamento: 2,52.10-2

São Luis (MA), 03 de Junho de 2013.

Jose Augusto Ewerton dos Santos


Geólogo CREA 1508 - MA

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