Você está na página 1de 40

Bem-vindo à

Vale Fertilizantes!
Mina de Cajati
Complexo Mineroquimico de Cajati
Agenor de Faria Junior
Gerente de Operações de Mina

sábado, 23 de março de 2018


Abertura
Dicas para aproveitar melhor a reunião

Atenção ao horário de início Desligue o telefone e o Mantenha o foco na


e término da reunião e do notebook. Caso esteja pessoa que está
intervalo esperando uma ligação falando e solicite a
essencial, utilize o palavra
modo silencioso.

Esclareça suas dúvidas, Escute com atenção, Participe!


mesmo que pareçam evitando conversas Aproveite!
óbvias paralelas
Rota de Fuga
SSMA
Nada é tão urgente
ou tão importante
que não possa ser feito
com Saúde e Segurança.

A segurança vem
antes da produção.
Missão, Visão e Valores da Vale
Localização
A Mina de Cajati está localizada na Região Sudeste do Brasil, no Estado de São
Paulo.

 Cajati,SP
Complexo Mineroquímico de Cajati – SP

A unidade iniciou suas atividades em 1938 e é a maior produtora de fosfato


bicálcico do Brasil. Atua no fornecimento de produtos para o mercado de nutrição
animal.

Capacidade produtiva (t/ano)

Rocha fosfática – 550.000


Ácido sulfúrico – 630.000
Ácido fosfórico (P2O5) – 225.000
Fosfato bicálcico – 635.000
Histórico da Jazida

1877 Descoberta feita por Bauer: “As minas de ferro de Jacupiranga”;

Derby inseriu o termo “jacupiranguito”, como sendo uma rocha ígnea, alcalina, composta
1891 principalmente por titano-augita e magnetita com flogopita, olivina e nefelina como
acessórios;
Inicio da lavra : minério residual com 20% em P2O5; Perspectiva de esgotamento do
1940 minério residual: 1960
Melcher concluiu que o minério residual foi produto de alteração supêrgenica de um
1965 carbonatito, e não produto do metamorfismo de contato, como se acreditava até então;
Marco Mundial no desenvolvimento tecnológico: Flotação de apatita (Desenvolvido pelo
1969 prof. Paulo Abib - USP em Cajati). O carbonatito, rocha sã, passa a assumir a condição de
minério, com teor médio 5,5% de P2O5;

Gaspar, em sua Tese, após efetuar um mapeamento de detalhe, revelou a ocorrência de


1989 cinco intrusões distintas;

Prof. Jorge Bettencourt-USP coordenou intenso mapeamento de detalhe e definiu 11


2002 litotipos, com base em mineralogia, relações de contato e características tecnológicas, que
são usadas desde então no Planejamento de Lavra
Xenólitos de
jacupiranguito Camada
intemperizada

Carbonatito
Início da operação da mina
Anos 70
1962 2006
Recente
Mina do Complexo Mineroquímico de Cajati – SP

A Mina de Cajati opera em regime de três turnos ininterruptos.


Todas as atividades de lavra (perfuração, desmonte de rocha, carregamento e
transporte) são terceirizadas.

Produção da mina em 2013:

Minério: 5.370.000 ton


Estéril: 14.430.000 ton

Movimentação: 19.800.000 ton


Fluxograma de Processo
Estéril
•Área de deposição
Enxofre •Agregados

Vapor Exportado MINA Purificação


SULFÚRICO Fosbrasil Minério de Calcáreo

Turbo-Gerador
Secagem
Calcáreo
Energia Elétrica
Vendas
Borra de Enxofre Calcáreo:
USINA •Cimento
Concentrado •Agrícola
Moagem de Borra •Agregados
de Enxofre
Enxofre Pecuário Vendas
Ácido Sulfúrico Gesso:
Gesso •Cimento
•Agrícola
FOSFÓRICO •Agregados
Expedição

PRODUTO EM PÓ GRANEL
MICRO GRANULADO

FOSCÁLCIO
Expedição
Geologia Regional
O Complexo Ultramáfico-Alcalino de Jacupiranga, de idade cretácica, localiza-se no
Sudeste do Estado de São Paulo e compreende uma estrutura ovalada de
aproximadamente 70km2, orientada segundo NNW e alojada em rochas pré-cambrianas
do Grupo Açungui.

LEGENDA

Mapa geológico do Complexo Alcalino de Jacupiranga (adaptado de Germann et al., 1987, apud Barros, 1998)
A Mineração
O corpo carbonatítico apresenta forma elíptica (1000x400m), sendo hospedado por
clinopiroxenito (jacupiranguito). Desde a década de 1940, a apatita presente no
carbonatito, vem sendo lavrada pela Vale Fertilizantes S.A. para a fabricação de produtos
para nutrição animal e uso em indústrias alimentícias.

N
S
Geologia Local • Mineralogia principal dos carbonatitos:
carbonatos (calcita e/ou dolomita), apatita,
magnetita, flogopita, olivina e sulfetos;
N
XEN • Presença de zonas de reação no contato
entre os carbonatitos e o jacupiranguito,
DOL
formando bandas milimétricas de silicatos
escuros (olivina, anfibólio, flogopita)
CBI FCN alternadas com bandas mais espessas de
CBN carbonatito.
XEE

SIGLA LITOLOGIA
CBF
CPS CARBONATITO PERIFÉRICO SUL
CBR
CBI CARBONATITO BRANCO INTERMEDIÁRIO
CCS CARBONATITO CALCÍTICO SUL
CBI
COX CARBONATITO OXIDADO
ZFA
FCN FOSCORITO NORTE
JAC FCS FOSCORITO SUL
COX ZFA ZONA DE FALHA
CBR CARBONATITO BRANCO
CCS
CBN CARBONATITO NORTE
CPS CBF CARBONATITO FOLIADO
FCS
JAC DOL CARBONATITO DOLOMÍTICO NORTE
XEN ZONA DE XENÓLITOS NORTE
XES XEE ZONA DE XENÓLITOS ESTE
XES ZONA DE XENÓLITOS SUL
JAC JACUPIRANGUITO
C3
ZONA DE XENÓLITOS
NORTE

ZONA DE XENÓLITOS JACUPIRANGUITO


LESTE
C5
C4

C2

ZONA DE FALHA

C1
Mapa Geológico
Jovem Dolomítico -Olivina

Composição Mineralógica
Idade Relativa

MgO
ANTIGO ATUAL
Antigo Calcítico +Olivina
Mapa geológico das intrusões carbonatíticas
segundo Gaspar, 1989 (apud Barros, 1998)
Campanhas de Sondagem

Total de sondagens
Metragem
Ano
perfurada
Antes de 1998 16 826.00
1998 1 249.00
1999 1 249.00
2000 5 220.00
2002 3 420.00
2003 3 930.75
2005 3 383.00
2007 17 207.50
Total 52 485.25
Interpretação Geológica
Seções Horizontais

Seções Verticais
Modelo Geológico

Sólidos

MESQUITA SAMPAIO

MINA ATUAL
Modelo de Blocos

MODELO (2006)
Parâmetros Parâmetros Litologicos
Tecnológicos
Descrição ROCK Sigla
ROCHA
1 Carbonatito Periférico Sul 100 CPS
2 Carbonatito Calcítico Sul 200 CCS
3 Carbonatito Oxidado 10 COX
4 Foscorito Sul 72 FCS
5 Zona de Falha 300 ZFA
6 Carbonatito Intermediário 1000 CBI
7 Carbonatito Foliado 50 CBF
8 Carbonatito Branco 40 CBR
9 Carbonatito Calcítico Norte 80 CBN
10 Foscorito Norte 70 FCN
11 Carbonatito Dolomítico 90 DOL
12 Carbonatito com Xenólitos 60,61,62 XEN
13 Dolomítico Fino Mesquita 91 DLM_F
14 Dolomítico Grosso Mesquita 92 DLM_G
15 Xenólitos Mesquita 63 XEM
20 Solo / Rocha Alterada 21 JAC
19 Jacupiranguito / Estéril 21 JAC
17 Carbonatito Alterado com Xenólitos 60,61,62 XEN
20 Rocha 40 NW 21 JAC
1 Carbonatito Periférico Sul 100 CPS
6 Carbonatito Intermediário 1000 CBI
16 Dolomítico Fino Mesquita 91 DLM_F
16 Dolomítico Grosso Mesquita 92 DLM_G
Ciclo do Planejamento de Lavra

Entrada de dados

Verificação e Análise de Dados

Interpretação geológica

Modelagem Geológica

Modelagem de Teores

Avaliação de Reservas

Desenho de Mina

Programação de Produção
Sequenciamento de Lavra

O sequenciamento da lavra é feito em intervalos de curto e médio prazos


 Por curto prazo, entende-se um ano de operação;
 O longo prazo são intervalos de 5 anos.

Ano 1

Ano 2 Ano 3

Ano 4
Ano 5
Ano 10

Ano 15

Ano 20
Cava Final

A cava final está projetada até a cota -270 m.


Plano de Produção – Controle de qualidade na lavra

Critérios definidos previamente, de


acordo com as metas de venda da
Companhia.
 Os planos de lavra são trimestrais
e detalhados mensalmente;
 A reconciliação é feita ao final do
período de vigência do plano.

SUPERFÍCIE TOPOGRÁFICA SUPERFÍCIE REAL


INICIAL

SUPERFÍCIE PLANEJADA

ENP
PE

PNE

PE = Planejado e Executado ENP = Executado e Não Planejado

PNE = Planejado e Não Executado


65

Operação

perfuração e
carregamento
do fogo

• detonação

• carregamento
do
minério/estéril
66

Pó-de-Perfuratriz
Amostras dos
Amostras dos furos ~ 1kg blocos ~ 300g

Homogeneização

Amostras do bloco ~ 30g


Quarteamento

Preparo
Laboratório
67

Separação de tipos de minérios do fogo desmontado

Faixa 2
Modelo de Faixa 2
blocos Faixa 1

teores Faixa 1
campo Faixa 2 Faixa 1
Transporte – Minério x Estéril

Minério > britagem > pilha


Transporte – Minério x Estéril

Estéril > bota fora


FIM
Presentation Title – Mês 00, 0000 71

Muito obrigado!

Agenor de Faria Junior


Gerente de Operações de Mina

Tel: (13) 99627-4639


Email: agenor.faria@valefert.com
Presentation Title – November 12, 2008 72

Você também pode gostar