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Programa de Especialização Profissional

Especialização em Mineração

Operações de Beneficiamento
Programa de Especialização Profissional

GEOMETALURGIA

Eng. Cláudio Batista Vieira, M.Sc., Dr.

Prof. da Escola de Minas da UFOP e da REDEMAT

Departamento de Metalurgia e Materiais

Curso de Especialização em Sistemas Mínero-Metalúrgicos


UFOP-NUPEC-FG
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?
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GEOMETALURGIA ?
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MINÉRIOS de Fe, Mn,Ni
Mn,Ni,, Zn, Cu, Al, Cr, etc

Comportamento nos Processos Mínero


Mínero--Metalúrgicos
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Conhecendo melhor o minério
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Geometalurgia
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GEOMETALURGIA

VALE DNA
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GEOMETALURGIA
Visão Sistêmica: Cadeia Produtiva

DNA

VALE Do minério ao produto final (metal, liga metálica, etc)


etc)
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Evolution of the Brazilian reserves and identified resources during
the period 1950-2000 (Values in tons, except when indicated)
Mineral 1950 1974 2000 Growt
commodity reserves & reserves & reserves & h in
50
years
Identified Identified Identified (2000/
resources resources resources 1950)

Bauxite 1.4 x 10 9 1.6 x 10 10 3.5 x 10 10 25.0x


Copper 1.0 x 10 8 3.9 x 10 8 6.5 x 10 8 6.5x
Gold 3.1 x 10 4 4.0 x 10 4 7.7 x 10 4 2.5x
Iron 1.9 x 10 10 8.8 x 10 10 3.1 x 10 11 16.3x
Lead 4.0 x 10 7 1.5 x 10 8 1.3 x 10 8 3.25x
Nickel 1.4 x 10 7 4.4 x 10 7 1.5 x 10 8 10.7x
Phosphate 2.6 x 10 9 1.3 x 10 10 3.7 x 10 10 14.2x
rock
Silver 1.6 x 10 5 1.9 x 10 5 4.2 x 10 5 2.6x
Tin 6.0 x 10 6 1.0 x 10 7 12.0 x 10 6 2.0x
Zinc 7.0 x 10 7 1.2 x 10 8 4.3 x 10 8 6.1x
Coal 6.0 x 1010 6.5 x 1011 9.8 x 10 11 16.3
Oil (bbl) 8.0 x 10 10 7.2 x 10 11 1.05 x 10 12 13.1x
Natural Gas 4.7x1012 2.2 x 10 15 1.5 x 10 14 31.9x
(m3)
Source: USGS (several), BP Statistical Review of World Energy (several),

The Petroleum Handbook, Royal Dutch/Shell Group of Companies, Fifth edition, 1966,
IEA(several), UN-Statistical Yearbook(several)
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MAIORIA DOS MINERAIS NA TERRA: Oito Elementos
Elementos combinam-se MINERAIS

ORDEM DE ABUNDÂNCIA:
1. OXIGÊNIO (O)
2. SILÍCIO (Si)
3. ALUMÍNIO (Al)
4. FERRO (Fe)
5. CÁLCIO (Ca)
6. POTÁSSIO (K)
7. SÓDIO (Na)
8. MAGNÉSIO (Mg)
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MINÉRIO DE MANGANÊS: Principais Reservas Brasileiras


Fonte: Ministério de Minas e Energia, Secretaria de Geologia, Mineração e Processamento Mineral, Setor Mineral Brasileiro, Lisboa, 2007
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MINÉRIO DE ALUMINIO: Principais Reservas Brasileiras


Fonte: Ministério de Minas e Energia, Secretaria de Geologia, Mineração e Processamento Mineral, Setor Mineral Brasileiro, Lisboa, 2007
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MINÉRIO DE NÍQUEL: Principais Reservas Brasileiras


Fonte: Ministério de Minas e Energia, Secretaria de Geologia, Mineração e Processamento Mineral, Setor Mineral Brasileiro, Lisboa, 2007
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MINÉRIO DE CROMO: Principais Reservas Brasileiras


Fonte: Ministério de Minas e Energia, Secretaria de Geologia, Mineração e Processamento Mineral, Setor Mineral Brasileiro, Lisboa, 2007
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MINÉRIO DE FERRO: Principais Reservas Brasileiras
Fonte: Ministério de Minas e Energia, Secretaria de Geologia, Mineração e Processamento Mineral, Setor Mineral Brasileiro, Lisboa,
2007
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O FERRO
• O ferro é o segundo metal em abundância ( depois do Al )
e o quarto elemento químico mais abundante na Terra.
• Dados astro-físicos sugerem que o ferro seja ainda mais
abundante no interior do planeta.
• O ferro puro (nativo) é muito reativo (e raro). Em
condições superficiais ele se oxida rapidamente, gerando
um óxido férrico hidratado (ferrugem), que descama e
expõe continuamente a superfície metálica.
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UTILIZAÇÃO ATUAL DO MINÉRIO DE FERRO


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MINÉRIO DE FERRO
Finos SUCATA
Granulados Aço Reciclado
Pelotas / Sínteres

INDÚSTRIA SIDERÚRGICA

PRODUTOS PRIMÁRIOS DE AÇO


Chapas
Barras
Vergalhões
Perfis

Produtos Manufaturados - Indústria Metal-


Metal-Mecânica
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USINA INTEGRADA A COQUE

Granulado AF
Minério de Ferro

REFINO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO

E / OU Ferro Aço Líquido


Gusa
Sinter Feed Sinter ALTO-
FORNO LINGOTAMENTO
SINTERIZAÇÃO

E / OU PLACAS
. Bobinas
Pellet feed Pelotização Pelota AF . Tubos c/ Costura
. Chapas LAMINAÇÃO

Carvão
Mineral Coque . BARRAS TARUGOS
COQUERIA . FIO MÁQUINA BLOCOS
. VERGALHÕES
. PERFIS ESTRUTURAIS
. TRILHOS E TALHAS
Fundentes
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USINA INTEGRADA REDUÇÃO DIRETA
Minério de Ferro

Granulado RD REDUÇÃO FORNO


DIRETA Sucata ELÉTRICO
E / OU

Pellet PELOTIZAÇÃO Pelota RD Ferro


Esponja

Gás Natural Gás Redutor


Aço Líquido
REFORMADOR
LAMINAÇÃO
PLACAS
. BOBINAS
. TUBOS C/ COSTURA
. CHAPAS
LINGOTAMENTO
BLOCOS
TARUGOS
. BARRAS . PERFIS ESTRUTURAIS
. FIO MÁQUINA , VERGALHÕES . TRILHOS E TALHAS
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VALE : CADEIA PRODUTIVA DE PELOTAS DE MINÉRIO DE FERRO

Minas da VALE
Corpos de Minérios Ricos
Corpos de Minérios Pobres (Jaspelitos e Itabiritos)

Usinas de Beneficiamento

Complexo de Tubarão Usinas de Pelotização Usina de São Luiz

Usina de Fábrica

Outras
Clientes
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TIPOS GRANULOMÉTRICOS GERADOS NA MINERAÇÃO DE FERRO

SINTER FEED
GRANULADO PELLET FEED
( < 6,3 mm >0,15 mm)
( > 6,3 mm) ( < 0,15 mm)

PROCESSO DE PROCESSO DE
SINTERIZAÇÃO PELOTIZAÇÃO

SINTER PELOTA

REATORES DE REDUÇÃO
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Geometalurgia x Beneficiamento:
Abordagem Geotratamentista:
CORPOS POBRES: Jaspilito e Itabirito
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CORPOS RICOS
Importância da Geometalurgia no Beneficiamento:
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Tipos Granulométricos e Produtos das Minas


Beneficiamento, Processos de Redução e Aglomeração
CONCENTRAÇÃO

Reator de
Granulado Composição química Redução
satisfatória

CONCENTRAÇÃO

Sinter Feed Sinterização Sinter


Composição química
satisfatória

CONCENTRAÇÃO

Pelett Feed Pelota


Composição química
satisfatória Pelotização
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Uso nos Reatores de Redução

Sinter

Pelota Alto-
Alto-forno Granulado

Processos de
Redução Direta

Novos Processos de
Produção de Ferro
Primário
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Sedimentos
Intemperismo,
transporte e deposição
Cimentação e compactação
AMBIENTE GEOLÓGICO
Tipos de Rochas
ROCHA
SEDIMENTAR

ROCHAS Intemperismo,
ÍGNEAS transporte e
Calor e pressão deposição
(metamorfismo)

Calor e pressão
(metamorfismo)
Resfriamento e
solidificação
1_11
(cristalização)
ROCHA
METAMÓRFICA
Fusão
MAGMA
(rocha fundida)
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Tipos de Minérios de Ferro:


Quanto a Rocha

• Minérios Sedimentares - tipos Minette /


Clinton (ironstones oolíticos) Carajás, Corumbá

• Minérios Ígneos - Magnetíticos (tipo Kiruna)

• Minérios Metamórficos - BIFs (tipo superior)


Quadrilátero Ferrífero
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Minérios de Ferro:
Principais Províncias Ferríferas do Brasil
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ABORDAGEM Existem Diferentes Categorias
Tipológicas de Minérios de Ferro
GEOMETALÚRGICA Brasileiros em Função dos Diferentes
Ambientes Geológicos

Gerar informações
importantes para melhor
aproveitamento econômico
das minas e para o
controle,análise e
melhoria dos processos
mínero--metalúrgicos
mínero
da VALE, assim como AMBIENTE Metamorfismo
GEOLÓGICO Deformação
para garantir qualidade Intemperismo
dos seus produtos
produtos..
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MINERAIS DE FERRO

Óxidos:
Fe203
Fe3O4

X
Carbonatos Principais Minerais
de Ferro
Hidróxidos
FeO.OH

X
Sulfetos

X
Silicatos
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MINERAIS DE FERRO
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MINERAIS DE MANGANÊS

Óxidos

Carbonatos
Hidróxidos
Minerais de
Manganês

X
Sulfetos Silicatos
Anidros

Silicatos
Hidratados
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MINERAIS DE MANGANÊS
Óxidos Hidróxidos

Critomelana KMn8O16 Manganita MnO(OH)

Pirolusita MnO2 Grautita MnO(OH)

Nsutita MnO2 Pirocroita Mn(OH)2

Hollandita BaMn8O16 Litioforita (Li, Al)MnO2(OH)2

Birnessita MnO2 Psilomelana BaMn5O10H2O

Bixbyita Mn2O3 Silicatos Anidros

Jacobisita (Mn, Fe)O4 Rodonita MnSiO3

Hausmannita Mn3O4 Piroxmangita MnSiO3

Manganosita MnO Tefroíta Mn2SiO4

Silicatos Hidratados Espessartita Mn3Al2Si3O12

Bemetita (Mn,Mg,Fe)6Si4(O,OH)18 Braunita (Mn, Si)2O3

Neotocita (Mn, Fe)SiO3 . n H2O Carbonatos e Sulfetos

Rodocrosita MnCO3

Alabandita MnS
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Hexagonal Compacto Hematita
• É um óxido de ferro (Fe3+)

• Hematita = Fe2O3

• Existem diferentes tipos de hematita


nos minérios brasileiros.
• Cada tipo de hematita pode
apresentar comportamento bem
distinto nos processos mínero-
metalúrgicos.

• Os minérios hematíticos do QF
costumam ter baixos teores de P
(comparados com os goethíticos)

• Parâmetros intrínsecos importantes


que influenciam os processos:
tamanho de cristal, porosidade e
tamanho dos poros.
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MAGNETITA :
• É um óxido de ferro

• Magnetita = Fe3O4 (Fe2+ e Fe3+)

• (FeO.Fe2 O3)

• É praticamente inexistente a
comercializão de minérios
magnéticos brasileiros para reatores de
redução e para processos de
aglomeração.

• PPC negativo.
• Como é o comportamento das
magnetitas nos reatores de redução e

CFC na pelotização?
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Goethita
• É um hidróxido de ferro

• Goethita = FeO.OH
• PPC positivo

• Quando aquecida em alta temperatura


transforma-se em hematita liberando água:
• 2.FeO.OH → Fe2O3 + H2O↑
• Reação endotérmica

• Os minérios goethíticos do QF costumam ter


altos teores de P, Al203 e ganga.

• Como é o comportamento das goethitas na


pelotização?
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Minerais x Microscopia Ótica (MO) x Processos

• A técnica de microscopia ótica é uma


importante ferramenta para avaliação das
características mineralógicas e microestruturais
de partículas de granulado, sínter feed e pellet
feed visando previsibilidade de
comportamento.

• Técnicas auxiliares de difratometria de Raios-X,


MEV, etc devem ser empregadas de forma
complementar em situações específicas
(minerais de ganga,etc).
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1 Magnetita
2 Martita
Tipos 3 Hematita Lobular
de óxidos
4 Hematita Granular
e
hidróxidos L/l < 2
de Ferro Hematita Tabular Terminologia
5 adotada
Via MO 2 < L/l < 5
Hematita Especular
6
L/l > 5
7 Goethita
8 Agregado Terroso
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Classificação dos Principais Tipos de Óxidos e Hidróxidos de Minérios de Ferro Brasileiros
Óxidos e hidróxidos de ferro Tipos Descrição dos Tipos
Óxido Hematita: Fe2O3 Hematita Especular Hematita Especular
A hematita se cristaliza em duas formas alotrópicas denominadas de hematita Hematita É também conhecida como tabular e apresenta forma placóide. Os cristais de hematita
alfa (Fe2O3 α) e hematita gama (Fe2O3 γ ), comumente chamada de Granular especular estão presentes, na maioria das vezes, em minérios xistosos. Pode
maghemita. O sistema cristalino da hematita alfa é hexagonal Martita ser encontrada com menor freqüência em minérios supergênicos, ou mais
compacto com relação aos íons de oxigênio, sendo que os íons ou Hematita comumente em minérios que sofreram metamorfismo e tectonismo. Apresenta
férricos ocupam dois terços dos interstícios octaédricos da rede Martitica alta reflexão ótica.
cristalina. A hematita gama é o resultado da oxidação controlada da Hematita Granular
magnetita. Estruturalmente é considerada como um espinélio do tipo Tem forma equidimensional. Pode ser encontrada, em minérios supergênicos (em
defeituoso ou um espinélio magnetítico deficiente em ferro. O sistema menor escala) e em minérios metamórficos poucos xistosos.
cristalino da hematita gama é cúbico de face centrado em relação aos Martita
íons de oxigênio, sendo que 88,88% dos 24 espaços ocupados pela A martita é o produto da alteração supergênica dos cristais de magnetita (CFC) para
magnetita são ocupados pelos íons férricos hematita (HC) por substituição epitaxial. A martitização ocorre como
conseqüência das similaridades estruturais existentes entre os planos (111) da
magnetita e (0001) da hematita. Muitas vezes, mantêm preservados no interior
de seus cristais relictos de magnetita ou de kenomagnetita.

Óxido Magnetita: Fe3O4 ou FeO.Fe2O3 Magnetita Magnetita


Sua estrutura pode ser descrita como um arranjo cúbico compacto (fcc) de íons Kenomagnetita O termo magnetita será empregado para descrever magnetita estequiométrica (Fe3O4
O2- com metade dos íons Fe3+ ocupando 1/8 dos sítios cristalográficos ou FeO.Fe2O3).
tetraédricos (IV) e o total de íons Fe2+ e a metade restante de íons Fe3+ Kenomagnetita
ocupando 1/2 dos sítios octaédricos disponíveis A ocupação desses Conforme terminologia introduzida por Morris e consagrada por Kullerud, será
sítios resulta em uma cela unitária 2x2x2 maior do que um arranjo fcc utilizado o termo kenomagnetita para caracterizar uma fase intermediária
simples, totalizando portanto 32 íons O2- por cela unitária. constituída de uma solução sólida entre a magnetita e maghemita (γ Fe2O3), de
cor aproximadamente bege-rosa em seção polida, deficiente em cátion.

Hidróxido Goethita: FeOOH Goethita Goethita


A estrutura da goethita baseia-se no empacotamento compacto de íons É um dos mais abundantes e estáveis polimorfos dos chamados oxihidróxidos de ferro.
oxigênio (O2-) e hidroxilas (OH-) com íons Fe3+ em sítios octaédricos Essas fases minerais são estáveis em condições de pressão e temperatura
(Clark, 1972). Os sítios octaédricos estão arranjados de tal maneira próximas à superfície. Tais minerais são importantes na geoquímica de meios
que fileiras duplas de sítios octaédricos com Fe3+ ficam separadas por aquosos. Devido seu tamanho relativamente pequeno, os mesmos tendem a ser
fileiras duplas de sítios octaédricos vazios. Nas filas ou cadeias duplas altamente reativos no que se refere a adsorção de superfície, servindo com
octaédricas com Fe3+ intersticial os poliedros estendem-se meio de retenção de metais pesados e outros complexos aquosos.
paralelamente na direção [001] partilhando suas arestas. As cadeias
duplas são unidas umas às outras pelos vértices dos poliedros
octaédricos. Nessa estruturação o empacotamento compacto de âníons
se dá ao longo da direção [100], e nesses planos âníons O2- alternam-
se com âníons OH-.
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Classificação dos Principais Tipos de Óxidos e Hidróxidos de Minérios de Ferro Brasileiros

DNA
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Magnetita / Martita Magnetita / Martita

Porfiroblasto de magnetita parcialmente martitizada. Agregado de magnetita (Mg) parcialmente martitizada


Mina de Cauê. Nic. // em minério compacto. Mina do Córrego do Feijão Nic. //
Hematita Lobular Hematita Tabular

Agregado de cristais intercrescidos de hematita lobular com bordas


curvas formando embainhamentos. Relicto de magnetita (Mg) é Cristal de hematita tabular formado por precipitação em micro
observado uma porção central da foto. Mina do Pico. Nic. parc. X cavidade. Mina de Conceição. Radiação infravermelha
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Hematita Granular Hematita Especular

Cristais orientados de especularita constituindo trama


Agregado granoblástico de hematita granular. lepidoblástica em minério xistoso. Mina de Andrade.
Mina do Pico. Nic. parc. X.
Imagem de microscópio eletrônico de varredura.
Goethita
Goethita Agregado Terroso / Martita

Seção em goethita botroidal crescida a partir de um núcleo constituido


por cristal corroído de martita. Os espaços vazios da martita seriam Goethita maciça e agregado limonítico terroso cimentando
originalmente constituídos por magnetita, porteriormente hidratada cristais de martita. Mina Córrego do Feijão. Nic. X
e lixiviada. Mina do Pico. Nic. X.
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Magnetita / Martita Magnetita / Martita

Porfiroblasto de magnetita parcialmente martitizada.


Agregado de magnetita (Mg) parcialmente martitizada
Mina de Cauê. Nic. //
em minério compacto. Mina do Córrego do Feijão Nic. //
Hematita Lobular
Hematita Tabular

Agregado de cristais intercrescidos de hematita lobular com bordas


curvas formando embainhamentos. Relicto de magnetita (Mg) é Cristal de hematita tabular formado por precipitação em micro
observado uma porção central da foto. Mina do Pico. Nic. parc. X cavidade. Mina de Conceição. Radiação infravermelha
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Hematita Granular Hematita Especular

Cristais orientados de especularita constituindo trama


Agregado granoblástico de hematita granular.
Mina do Pico. Nic. parc. X. lepidoblástica em minério xistoso. Mina de Andrade.
Imagem de microscópio eletrônico de varredura.
Goethita Goethita Agregado Terroso / Martita

Seção em goethita botroidal crescida a partir de um núcleo constituido


por cristal corroído de martita. Os espaços vazios da martita seriam Goethita maciça e agregado limonítico terroso cimentando
originalmente constituídos por magnetita, porteriormente hidratada cristais de martita. Mina Córrego do Feijão. Nic. X
e lixiviada. Mina do Pico. Nic. X.
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Hematita Martítica (HM) – Fotomicrografia MEV. Aumento 1100X. Fonte: Rocha, 1997

Hematita Especular (HE) – Fotomicrografia de Microscopia Ótica. Aumento: 200X.. Fonte: Rocha, 1997.
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SISTEMA MINA-USINAS
Processos Impactados
por Diferentes Estruturas Geológicas
Mapeamento Geológico Tipológico Tridimensional

Fl
Im
Hm
Hd
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Características Mineralógicas

Minérios de diferentes regiões do QF,


Serra dos Carajás e mesmo de uma
mesma mina apresentam características
mineralógicas e (micro)estruturais bem
distintas, os quais possivelmente devem
apresentar comportamento particular
durante as diversas etapas do processo
industrial de pelotização
(moagem, filtragem, pelotamento, secagem, queima, etc).
Programa de Especialização Profissional
Importância dosTestemunhos de Sondagem
Programa de Especialização Profissional

Características Mineralógicas
• Em muitas das jazidas da VALE existe uma boa correlação entre as
características mineralógicas das amostras e seu posicionamento
geológico, dentro dos critérios adotados, mesmo se tratando da fração
mais fina dos produtos das minas.
minas.

• Esse fato traz como conseqüência a necessidade de um


acompanhamento geológico detalhado para se obter uma previsão
confiável quanto ao comportamento do minério nos diversos processos
metalúrgicos, a contínua atualização das informações e reavaliação dos
critérios de caracterização macroscópica e mapeamento de forma a
corrigir eventuais discrepâncias e manter a boa qualidade das
informações.
informações.
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GEOESTATÍSTICA – MODELO DE BLOCOS
Programa de Especialização Profissional

Características Mineralógicas

Minérios submetidos a diferentes


condições e graus de deformação,
metamorfismo e mesmo de intemperismo
apresentam uma grande diversidade de
suas características mineralógicas e
microestruturais.
Programa de Especialização Profissional
Estudo dos Testemunhos de Sondagem
no Contexto da Geometalurgia

Caracterização Química,
física, mineralógica e
microestrutural

Modelamento geológico
tridimensional tipológico

Classificação Tipológica

Definição e quantificação dos


tipos

Ensaios Tecnológicos
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Layout da Produção da Samarco das Minas do Complexo Alegria [Costa (2005)]

Distribuição Percentual (em volume) dos Principais tipos de Itabiritos do Complexo Alegria [Costa (2005)]
Programa de Especialização Profissional

Características Mineralógicas
A mineralogia e microestrutura de um
minério estão diretamente associadas ao
seu contexto geológico e tem estreita
relação com suas propriedades
intrínsecas, que vão nortear o seu
comportamento nas diversas etapas dos
processos de beneficiamento e
pelotização.
Programa de Especialização Profissional
Modelamento Geológico
• A predominância de um tipo ou outro de óxido de
ferro ou mineral de ganga esta condicionada às
características geológicas de cada corpo lavrado tais
como associação litológica, grau de metamorfismo e
deformação e presença de alteração hidrotermal.

• Isso exige um contínuo detalhamento das informações


geológicas em cada jazida.

• A premissa de uma homogeneidade do minério em cada


corpo mineralizado não deve ser utilizada como paradigma
e pode resultar em surpresas desagradáveis na linha de
produção
Programa de Especialização Profissional

MODELAMENTO GEOLÓGICO TIPOLÓGICO


TRIDIMENSIONAL

• Informações sobre parâmetros:

- Químicos e granulométricos
- Mineralógicos
- Microestruturais
- Porosidade
- Metalúrgicos
- Outros
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Processos impactados por presença de


PROCESSOS diferentes características químicas,
Mínero--metalúrgicos
Mínero
granulométricas, mineralógicas e
microestruturais dos minérios empregadas
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ABORDAGEM GEOMETALÚRGICA
ABORDAGEM
R E C L A IM E R
GEOSIDERÚRGICA
CAR DUM PER

O R E P IL E

H O M O G E N IZ AT IO N
TA N K
T H IC K E N E R B A L L M IL L
HYDROC YC LO NES

D IS K
F ILT E R S
RECYCLE
O F W AT E R
F ILT E R
CAKE B IN D E R
RO LLER A D D IT IO N
PRESS
F ILT E R
CAKE
B IN S

B A L L IN G M IX E R S
D IS K S
GREEN T R AV E L L IN G G R AT E F U R N A C E
PELLETS

RECYCLE FO R
H E A R T H L AY E R
S C R E E N IN G
SYSTEM

S TA C K E R F IR E D
PELLETS

F IR E D D IS P O S A L
PELLETS O F F IN E S
S T O C K YA R D

Fluxograma Típico das Usinas de Pelotização da CVRD


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ABORDAGEM GEOSIDERÚRGICA

Complexo de Pelotização da CVRD/ Vitória- ES

PROPRIEDADES INTRÍNSECAS
+
VARIABILIDADE
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Magnetítico

Hematítico Martítico

Hematitítico Lobular

Hematítico Granular

Hematítico Tabular

Hematítico Especular

Goethítico
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ENSAIOS EXPERIMENTAIS

Amostras de pellet feed produzidas a partir de misturas


de blends/tipologias
blends/tipologias

ENSAIO PADRÃO ENSAIO EM BANCADA


PILOTO
. Grandes amostras • Pequenas amostras
• Moagem em bancada
(algumas toneladas)
. Moagem piloto
• Pelotamento em bancada
• Queima em mini pot
. Pelotamento em discos
. Queima em pot grate
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Análise estatística do processo industrial de pelotização
Correlação entre Variáveis

S H AR E P R O D U C T IO N P R O D U C T IO N
P LAN T S TAR T-U P C A PA C IT Y IN 1 9 9 8
H O LD E R S (M tpy) ( M tpy)

CVRD I C V R D (10 0% )
N ov/1 96 9 2 .10 1.6 9
O R D E M E P RO G
R E
S
S O

C V R D II C V R D (10 0% )
O RD EM E
P R O
G R
E S
A p r/197 3 3 .10 3.0 2
S
O

ITA B R A S C O C V R D (5 1 % )
ILP (49 % )
Jan /19 77 3 .40 3.3 7
O R D E M E P R O
G
R E
S S
O

H IS PAN O BR Á S C V R D (5 1 % )
Jan /19 79 3 .80 3.9 2
O R D E M E PR
O G
R E
SS
O PLV S VL TR A
AC S (4 9 % )
Participação de Minérios nas Pilhas
PARTICIPAÇÃO DOS MINÉRIOS NO BLENDADO

100,00

N IB R A S C O I C V R D (5 1 % )
JS M (4 9% )
Ju l/19 78 4 .30 3.5 7 90,00
O R D E M E PR
O G
R ES
S
O

80,00
EX
IN
70,00 TO
SZ

N IB R A S C O II C V R D (5 1 % )
M ay/19 78 4 .30 3.9 3

PARTICIPAÇÃO %
60,00 RV

O R D E M E PR O
G RE
JS M (4 9% ) 50,00
PB
CF
S
S O

PR
40,00 FA
HE

30,00 PI

KO B R A S C O C V R D (5 0 % ) CVR

P O S C O (5 0% )
O ct/19 98 4 .00 0.4 0 20,00 VR

O R D E M E PR
O G
R E
SS
O
10,00

0,00

PB -95

PB -95

PB -95

PB -95

PB -96

PB -96

PB -96

B1 6
PB -96

96

PB -96

96

PB -96

96

PB -96

96

PB -97

PB -97

PB -97

PB -97

PB -97

PB -97

PB -97

PB -97

PB -98

PB -98

98
9
1-

7-

3-

9-

5-

8-
29

20

5
26

03

06

09

12
B3

B3

B0

B0

B0

B1

B1

B2

B2

B2

B3

B3

B1

B1

B2

B2

B0

B0

B0
B

B
A

A
PB

PB

PB

PB
TOTA L : 2 5.0 0 1 9.90

PB

PB
PILHAS

Usinas do Complexo de Pelotização da Vale / Vitória-


Vitória-ES
Programa de Especialização Profissional
AMBIENTE GEOLÓGICO:
Abordagem Diferentes Categorias
Multidisciplinar Tipológicas de Minérios de Ferro

DESEMPENHO
NOS PROCESSOS
(Moagem, flotação,espessamento, filtragem,
pelotamento, processamento térmico, aglomeração
a frio e a quente da sinterização,
alto--forno, processos de
alto
redução direta, etc.)

PROPRIEDADES
INTRÍNSECAS
(Moabilidade, Flotabilidade, Poder de
Aglomeração a frio, Redutibilidade, Crepitação,
Desintegração durante redução,parâmetros
de amolecimento e fusão, grau de metalização,
etc.)

Visão
Sistêmica TIPOS DE MINÉRIOS / TIPOS DE MISTURAS-
PELLET--FEED / SÍNTER-
PELLET
MISTURAS-BLENDS
SÍNTER-FEED / GRANULADO
Programa de Especialização Profissional
Fluxograma Típico da Abordagem Geometalúrgica
Geologia
• Prospecção e Pesquisa Mineral

GEOTRATAMENTISTA
• Mapeamento de Detalhe / Faciologia
• Cubagem da Reserva

ABORDAGEM
• Definição da Jazida

Lavra
Planejamento, Desenvolvimento e
Explotação Operações
Auxiliares
Tratamento de Minérios
• COMINUIÇÃO
• CLASSIFICAÇÃO
• CONCENTRAÇÃO

PRODUTOS
VALE MERCADO DE
AGLOMERAÇÃO
MERCADO DE
PELOTIZAÇÃO SINTERIZAÇÃO
REDUÇÃO

BAIXO
PRODUTOS ALTO--FORNO
ALTO
LEITO ALTO-
ALTO- FORNO VALE
REDUÇÃO NOVOS
ELÉTRICO
FLUIDIZADO FORNO DIRETA PROCESSOS
DE
REDUÇÃO MERCADO DE ACIARIA
REDUÇÃO

ACIARIA ALTO
FORNO
REDUÇÃO
DIRETA
NOVOS
PROCESSOS

ACIARIA
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional

Geometalurgia do Níquel:
Perfil típico de um depósito laterítico x Processos de Extração
PERFIL ESQUEMÁTICO ANÁLISE APROXIMADA
LATERITA TROPICAL DENOMINAÇÃO % PROCESSO DE EXTRAÇÃO
GENÉRICA (TÍPICO)

LIMONITA
VERMELHA
LIXIVIAÇÃO
ÁCIDA

LIMONITA a
a a a PROCESSO
AMARELA
CARON

FUSÃO
TRANSIÇÃO a a a REDUÇÃO

a
SAPROLITA
GARNIERITA a a a
SERPENTINA

ROCHA
a
FRESCA
Programa de Especialização Profissional
Geometalurgia do Níquel
Tipos de Minérios x Processos Industriais
MINÉRIO MINÉRIO MINÉRIO
LATERÍTICO LATERÍTICO LATERÍTICO

Lixiviação
Secagem Secagem
Alta Pressão

Calcinação/Redução Calcinação/Redução CCD e Neutralização

Fusão/Redução Lixiviação amoniacal Precipitação e


Redissolução

Purificação e Purificação e
Refino ou Conversão
Recuperação Recuperação

FeNi ou Mate Ni e Co Ni e Co
PROCESSO HPAL
FUSÃO REDUÇÃO
CARON
Programa de Especialização Profissional

ABORDAGEM GEOMETALÚRGICA:
- Abordagem interdisciplinar e visão sistêmica da cadeia produtiva;

MINAS USINAS DE
BENEFICIAMENTO

R E C L A IM E R
CAR DUMPER

O R E P IL E

H O M O G E N IZ A T I O N
TA N K
T H IC K E N E R B A L L M IL L
HY DRO C YC LO N ES

D IS K
F ILT E R S
R EC YC LE
O F W AT E R
F ILT E R
CAKE B IN D E R
RO LLER A D D IT IO N
PRESS

SIDERURGIA
F ILT E R

USINAS DE
CAKE
B IN S

B A L L IN G M IX E R S
D IS K S

PELOTIZAÇÃO
GREEN T R A V E L L IN G G R A T E F U R N A C E
PELLETS

R EC YC LE F O R
H E A R T H L AY E R
S C R E E N IN G
SYSTE M

S TA C K E R F IR E D
PELLET S

F IR E D D IS P O S A L
PELLETS O F F IN E S
S T O C K YA R D
Programa de Especialização Profissional

ABORDAGEM GEOMETALÚRGICA:

• Modelamento geológico tipológico tridimensional dos corpos ricos e dos corpos


pobres contendo informações sobre características químicas, granulométricas
e mineralógicas dos minérios;
• Caracterização mineralógica e microestrutural dos minérios ricos e pobres (e
misturas) via microscopia ótica e técnicas complementares de análises com
foco nos processos mínero-metalúrgicos e na qualidade intrínseca dos
produtos;
• Definição e quantificação das categorias tipológicas dos minérios das minas;
• Classificação tipológica de minérios com foco nos processos industriais e nas
propriedades dos materiais e produtos;
Programa de Especialização Profissional

ABORDAGEM GEOMETALÚRGICA:

• Caracterização tecnológica de amostras dos principais tipos de minérios


e de suas misturas;

• Estudo e definição dos parâmetros intrínsecos dos minérios que


influenciam as variáveis resposta de cada processo do cadeia produtiva;

• Estabelecimento de ensaios padronizados em bancada para simular os


diversos processos da cadeia produtiva e avaliar as principais
propriedades intrínsecas (variáveis causas) dos minérios e misturas;

• Realização de ensaios em escala piloto para simulação dos processos e


para avaliação das principais propriedades intrínsecas dos minérios e
suas misturas;
Programa de Especialização Profissional
ABORDAGEM GEOMETALÚRGICA
• Desenvolvimento da Matriz Geometalúrgica;
• Correlação estatística das características mineralógicas e microestruturais, acopladas às
características químicas e granulométricas, com os resultados dos ensaios em bancada, da
escala piloto e do processo industrial;
• Desenvolvimentos de modelos estatísticos e/ou matemáticos (variáveis respostas em função
de variáveis causas);
• Previsibilidade dos processos mínero-metalúrgicos da cadeia produtiva e da qualidade
intrínseca dos produtos;
• Nortear formação das pilhas de minérios (“blends”) com critérios técnicos;
• Diminuir variabilidade das misturas de minérios (“blends”);
• Diminuir custos e aumentar produtividade (processos mínero-metalúrgicos);
• Melhor controle das propriedades intrínsecas das pelotas produzidas;
• Amento da eficiência dos sistemas Minas-Usinas;
• Soluções de problemas e Inovações tecnológicas;
• Desenvolvimento de novos produtos e aproveitamento de rejeitos;
• Maior satisfação dos clientes.
Programa de Especialização Profissional
MAPEAMENTO GEOLÓGICO TRIDIMENSIONAL – CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA
PROCESSOS MÍNERO-
MÍNERO-METALÚRGICOS
“DNA”
Variáveis Respostas dos Variáveis Causa
Processos Mínero-Metalúrgicos MATRIZ
(Parâmetros Intrínsecos
e das Propriedades dos Produtos
GEOMETALÚRGICA
dos Minérios)

R E C L A IM E R
CAR DUM PER

O R E P IL E

H O M O G E N IZ AT IO N
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T H IC K E N E R B A L L M IL L
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RECYCLE
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CAKE
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GREEN T R A V E L L IN G G R AT E F U R N A C E
PE LLE TS

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SYSTEM

S TA C K E R F IR E D
PELLETS

F IR E D D IS P O S A L
PELLETS O F F IN E S
S T O C K YA R D
Programa de Especialização Profissional
MAPEAMENTO GEOLÓGICO TRIDIMENSIONAL – CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA
PROCESSOS MÍNERO-
MÍNERO-METALÚRGICOS

Parâmetros Parâmetros
Mineralógicos e Químicos
Microestruturais

Parâmetros
MATRIZ
Parâmetros
Físicos
GEOMETALÚRGICA
Geológicos e
Geotécnicos

Variáveis resposta dos processos:


Parâmetros Mínero-
Mínero-metalúrgicos
(ensaios tecnológicos)
Programa de Especialização Profissional

ABORDAGEM GEOMETALÚRGICA

TRINÔMIO FUNDAMENTAL DA ENGENHARIA E CIÊNCIAS DOS MATERIAIS

MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES COMPORTAMENTO


INDUSTRIAL DO
MINERALOGIA DO INTRÍNSECAS DO MINÉRIO NOS
MINÉRIO (e/ou MINÉRIO (e/ou PROCESSOS MÍNERO-
MÍNERO-
AGLOMERADOS) AGLOMERADOS) METALÚRGICOS

CIENTIFISMO NOS
NOS PROCESSOS
PROCESSOS INDUSTRIAIS
INDUSTRIAIS
Programa de Especialização Profissional

VARIÁVEIS RESPOSTA

Modelos de Previsão
PROCESSO

VARIÁVEIS CAUSA

Parâmetros Intrínsecos
do Minério

Quais são os parâmetros que influenciam estatisticamente determinada


variável resposta do processo? Como influenciam?
Programa de Especialização Profissional

VARIÁVEIS RESPOSTA

Modelos de Previsão
PROCESSO DE
SINTERIZAÇÃO

VARIÁVEIS CAUSA

Parâmetros Intrínsecos
do Sinter Feed de
Minério de Ferro

Quais são os parâmetros que influenciam estatisticamente determinada


variável resposta do processo? Como influenciam?
Programa de Especialização Profissional
Descrição geral dos tipos e das características intrínsicas de partículas do sinter feed
de minérios de ferro brasileiros e da estrutura ideal do microaglomerado produzido na etapa de aglomeração a frio
Programa de Especialização Profissional

Principais atributos que deverão constituir a identidade estrutural de finos


de minério de ferro para uso em sinterização.
Programa de Especialização Profissional

VARIÁVEIS RESPOSTA

Modelos de Comportamento PROCESSOS


MÍNERO - METALÚRGICOS
DA CADEIA PRODUTIVA
DA PELOTA

VARIÁVEIS CAUSA

Parâmetros Intrínsecos
do Pellet Feed e das
Matérias Primas

Quais são os parâmetros intrínsecos dos minérios e suas misturas, assim como das matérias primas,
que influenciam as principais variáveis resposta dos processos mínero-metalúrgicos
da cadeia produtiva da pelota ?
Programa de Especialização Profissional
Programa de Especialização Profissional

APRENDIZAJE:
• ROMPER PARADIGMAS

• CONOCER “ADN” DEL MINERAL

• CONTROLAR “ADN” (MEZCLAR EN FUNCION DEL “ADN”) O SEA, BAJAR LA


VARIACION DEL TIPO DE “ADN”

• CONOCER LA INFLUENCIA DEL “ADN” EN LAS ETAPAS DEL PROCESO:


DESARROLLAR KNOW HOW PARA NUEVOS TIPOS DE “ADN’S”.

• APLICAR INOVACION TECNOLOGICA O SOLUCION TECNOLOGICA EN LOS


PROCESOS EN FUNCION DE LOS TIPOS DE “ADN”

• CONTROLAR (PROCESOS) EN FUNCION DE LOS TIPOS DE “ADN”: ACCIONES DE


RUTINA PARA MANTENER PROCESSOS ESTAVEL E PREVISIVEL Y ACCIONES DE
MEJORA CONTINUA

• PREVER POSIBLES CAMBIOS DE “ADN” EN EL FUTURO Y ANTICIPAR


SOLUCIONES TECNOLOGICAS

• PENSAR DE FORMA ESTRATEGICA PUNTUAL (LAS EMPRESAS) Y GLOBAL


(LOS SISTEMAS DEL PAIS)
Programa de Especialização Profissional
GEOMETALURGIA
(1) PARA COMPREENDER, PREVER E OTIMIZAR O COMPORTAMENTO DOS
MINÉRIOS E SUAS MISTURAS NAS DIVERSAS ETAPAS DOS PROCESSOS MÍNERO-METALÚRGICOS
DA VALE, TAIS COMO: BRITAGEM, MOAGEM, CONCENTRAÇÃO, ESPESSAMENTO, FILTRAGEM,
PELOTAMENTO, PROCESSAMENTO TÉRMICO NA PELOTIZAÇÃO (SECAGEM, PRÉ-QUEIMA, QUEIMA,
REAÇÂO DE SINTERIZAÇÃO), SINTERIZAÇÃO, REDUÇÃO, ETC.

R E C L A IM E R
CAR DUMPER

O R E P IL E

H O M O G E N I Z A T IO N
TA N K
T H IC K E N E R B A L L M IL L
H Y DRO C Y CLO N E S

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S C R E E N IN G
SYSTEM

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F IR E D D IS P O S A L
P ELLE TS O F F IN E S
S T O C K YA R D
Programa de Especialização Profissional
GEOMETALURGIA

R E C L A IM E R
CAR DUMPER

O R E P IL E

H O M O G E N IZ A T I O N
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T H IC K E N E R B A L L M IL L
HY DRO C YC LO N ES

D IS K
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R EC YC LE
O F W AT E R
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RO LLER A D D IT IO N
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F ILT E R
CAKE
B IN S

B A L L IN G M IX E R S
D IS K S
GREEN T R A V E L L IN G G R A T E F U R N A C E
PELLETS

R EC YC LE F O R
H E A R T H L AY E R
S C R E E N IN G
SYSTE M

S TA C K E R F IR E D
PELLET S

F IR E D D IS P O S A L
PELLETS O F F IN E S
S T O C K YA R D

(2) PARA CONTROLAR, PREVER E OTIMIZAR AS PROPRIEDADES


QUÍMICAS, FÍSICAS, METALÚRGICAS E MICROESTRUTURAIS DOS PRODUTOS
Programa de Especialização Profissional

GEOMETALURGIA:

• Previsibilidade nas diversas etapas dos processos


mínero-metalúrgicos da cadeia produtiva da VALE;

• Maior controle sobre as "propriedades intrínsecas" (e


sobre a variabilidade) dos diferentes tipos de produtos;

• Aumento de eficiência no sistema mina-usina.


Programa de Especialização Profissional

Caros amigos e amigas:

MUITO OBRIGADO E BOA SORTE!

Cláudio Batista Vieira


Programa de Especialização Profissional
BIBLIOGRAFIA
- COSTA, A.G. Caracterização dos Parâmetros Intrínsecos de Porosidade pelo Método de Adsorção de Nitrogênio de Concentrados
Remoídos de Minérios Itabiríticos do Complexo Alegria. Dissertação de Mestrado da REDEMAT (UFOP,CETEC,UEMG). 2005.

- COSTA, A.G. D.; ROCHA J. M.; BONFIOLI, L; VIElRA, C. B. - A Importância do Modelamento Geológico- Tipológico no
Controle de Qualidade dos Concentrados e Pelotas de Minério de Ferro da Samarco Mineração S.A In: SEMINÁRIO DE
REDUÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO, 29°, 1998, Belo Horizonte. Anais... São Paulo: ABM, 1998, p.545-554.

- CRAIG, J. R. e VAUGHAN, D. J., Ore Microscopy and Ore Petrography . 2nd.ed.- New York: John Wley & Sons. 1994, 434p.

- FERREIRA, C. M. - Método de Caracterização Tecnológica de Minério - Diretrizes para Aplicação a Minérios de Ferro "Sinter Feed“
e "Pellet Feed". Anais do Workshop Geol. Estr. Min. Ferro - Bol. SBG, 12, p. 374-375. 1993.

- ROCHA, J.M.P.; Caracterização de Minérios Goethíticos-limoníticos da Mina de Alegria. 1997. 257p. Dissertação
(Mestrado em Engenharia Mineral) – UFMG. 1997

- ROSIERE, C. A; VIEIRA, C. B.; SESHADRI, V. e CHEMALE Jr., F. - Classificação Genética de Minérios de Ferro
Problemas e Vícios - Proposta de uma Classificação Tipológica para a Indústria. ln: SEMINÁRIO DE REDUÇÃO DE
MINÉRIO DE FERRO, 28°, 1997, Vitória. Anais... São Paulo: ABM, 1997. p. 295-302.

- ROSIERE, C. A; SESHADRI, V.; QUADE, H.; LAGOEIRO, L. E. e VIEIRA, C. Geological Characteristics of Iron Ores from
Quadrilátero Ferrífero. In: INTERNATIONAL MEETING ON IRONMAKING, 1°, 2001, Belo Horizonte. Anais...São Paulo: ABM,
2001. p. 49-55.
Programa de Especialização Profissional
BIBLIOGRAFIA
- VIEIRA, C. B.; ROSIERE, C. A., SESHADRI, V.; ASSIS, P. S.; COELHO, L. H. e PENA, E. Q. - Geometallurgical
Approach for Agglomeration in the Iron and Steel Industry. ln: INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON
BENEFICIATION, AGGLOMERATION AND ENVIRONMENT, 1999, Bhubaneswar. Proceedings... Bhubaneswar:
Allied Pub Ltd., 1999. p. 3-9.

-VIEIRA, C. B.; SESHADRI, v.; PENA, E. Q.; ROSIERE, C.A.; MARTlNS, W. B.; ASSIS, P. S. Technical Iron Ore Evaluation for
Sintering in the Steel Mill and Brazilian Ores: Critical Analysis. ln: CONGRESS ON RECENT ADV ANCES ON SINTERING CORAS,
2001, Ranchi/India. Proceedings... Ranchi: Ed. SAIL, 2001. v. l. p. 35-46.

-VIEIRA, C.B.et al. Avaliação técnica de minérios de ferro para sinterização nas siderúrgicas e minerações brasileiras: uma análise crítica.
Rem: Rev. Esc. Minas, Jun 2003, vol.56, no.2, p.97-102. ISSN 0370-4467

http:www.lakefield.com/MLS_Mineralogical_services_summary.html

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