Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MINERAIS
Proteção de R- X no
Abrasivo: fluorita dentista: chumbo
39 minerais e
metais diferentes
quartzito)
Materiais cerâmicos e refratários
(argilas, magnesita)
Papel (caulim)
Indicada
Medida
In situ
Inferidos Lavráveis
Indicados Prováveis
Fatores modificadores:
econômicos, de mineração,
mercadológicos, legais, ambientais,
sociais e políticos
Medidos Provadas
Processos de
mineralização
Processos sedimentares
Magmáticos
Vulcanogênicos
Metamórficos
Hidrotermais
Supérgenos
Como se forma um depósito mineral?
Para ocorrer a mineralização é preciso:
TRANSPORTE MECÂNICO ou
SOLUTO (numa solução natural)
MANTO DE INTEMPERISMO
AMBIENTE DE
SISTEMAS DE FRATURA
DEPOSIÇÃO PLATAFORMA CONTINENTAL
Como se forma um depósito mineral?
FIXAÇÃO DA
SUBSTÂNCIA
NO AMBIENTE DE Controles de Mineralização
DEPOSÇÃO Geoquímico, mineralógico, estrutural, paleogeográfico
Na=2,8 K=2,6
Ca=3,6% Mg =2,1
Fe=5%
Al=8,1
O=47%
Si=28%
Tipos Genéticos de Depósitos Minerais
Winter, 2001
Segregação dos
minerais dentro da
câmara magmática
Contact
metamorphic
deposits
Winter, 2001
Processos Vulcano-sedimentares
(Hidrotermais submarinos)
Atividade vulcânica que se instala junto aos processo sedimentar, por meio
dos fluidos e exalações.
Junto aos sistemas de riftes das dorsais meso-oceânicas e arcos de ilhas
Precipitação de soluções mineralizadas por ação das águas marinhas que
infiltram-se na crosta oceânica, aquecem-se e interagem quimicamente com
as rochas, mineralizando-se e retornando ao assoalho oceânico como
salmoura.
Ex: chumbo, cobre, zinco. Depósitos de sulfetos maciços vulcanogênicos
(VMS) – hospedados em rochas vulcânicas
Depósitos sedimentares-exalativos – depósitos de sulfetos maciços em
sedimentos (SEDEX)
Tipo Chipre – Cu (Zn)
Tipo Besshi – Cu-Zn (Au)
Tipo Kuroko – Cu-Zn-Pb (Ag-Au) https://www.youtube.com/watch?v=W9lJZDMUVDM
Figura 2: Modelo teórico de um sistema convectivo de circulação de fluidos hidrotermais operando ao redor de uma
dorsal meso-oceânica. A água do mar se infiltra na crosta e é aquecida pelo calor emanado da câmara magmática.
Uma célula de convecção é criada, dentro da qual a água quente reage com as rochas profundas extraindo metais.
Os metais dissolvidos são transportados para cima. O decréscimo súbito de temperatura causado pela mistura da
solução mineralizante com a água do mar causa a precipitação dos minerais de minério e de ganga. Depósitos de
sulfetos maciços vulcanogênicos de metais-base (cobre, chumbo e zinco) podem se formar nas zonas de descarga
hidrotermal, chamadas fumarolas negras (black smokers). Fonte: http:// igeologico.com.br
Processos Metamórficos
Os depósitos metamórficos mais conhecidos são oriundos da recristalização
de rochas pré-existentes por meio da variação da pressão e temperatura,
configurando um processo de metamorfização.
Ex: mármore (correspondente metamórfico do calcário) e a grafita
(correspondente metamórfico de sedimentos carbonosos).
Fluidos metamórficos podem conter substâncias passíveis de serem
precipitadas em resposta a mudanças físicas, químicas, geomecânicas ou
devido a reações com as rochas percoladas.
Metamorfismo de contato – depósitos metassomáticos – associados à zona
de contato entre intrusões magmáticas e sequências rochosas carbonáticas.
Metamorfismo Hidrotermal
Ocorre quando os fluidos metamórficos que são gerados pelo aumento de pressão e
temperatura contêm determinadas substâncias passíveis de se precipitarem durante a
percolação do fluido nas rochas encaixantes, devido às alterações físicas, químicas,
geomecânicas ou a reações com a própria rocha encaixante
A formação dos
depósitos "ocorre
durante a percolação
dos fluidos através
das rochas mais
permeáveis ou de
estruturas tectônicas
favoráveis, como
foliações, planos de
falha ou zonas de
cisalhamento.
Mineralização de ouro na forma de filões
(Teixiera et al., 2000)
Fonte: Teixeira et al. (2009, p.525)
Substância Município UF
Estanho, Tantalo Pitinga AM
Fe, Ni, Mn, CU, Au Carajas PA
Magnesita, Talco Brumado BA
Ouro F. Brasileiro BA
Uranio Lagoa Real BA
Crisotila Minaçu GO
Niquel Niquelandia GO
Ferro, Manganes Urucum MS
Chumbo e zinco Paracatu MG
Ouro Paracatu MG
Grafita Pedra Azul MG
Fe, Mn, Au Quadrilatero Ferrifero MG
Rochas ornamentais Itapemirim ES
Carvão Criciuma SC
Carvão Candiota RS
Depósitos do Fanerózoico
Substância Município UF
Bauxita Trombeta PA
Bauxita Almeirim PA
Bauxita Paragominas PA
Estanho Rondônia RD
Gipsita Araripina PE
Barita Caramuru BA
Niobio Araxa MG
Fosfato Tapira MG
Fosfato Catalão GO
Depósitos que mostram estreita relação espacial e genética com a tectônica global.
Províncias e Distritos Minerais no Brasil
depósitos de
cromita (Pium-hí)
e de níquel
(O’Toole e Morro
do Níquel) em 3,1
e 3,0 Ga.
CPRM (Bizzi et
al. 2001)
O GB Morro do Ferro contém os depósitos de
níquel mais importantes, os quais são denominados
de Morro do Níquel, de origem laterítica
O depósito O’Toole é hospedado na unidade
komatiítica basal que é constituída por uma
sucessão de derrames. A mineralização consiste em
pirrotita (Fe), pentlandita (Fe, Ni), calcopirita (Cu,
Fe), cobaltita (Co, Ar, S)
Depósitos Minerais Associados aos Greenstone Belts
do Maciço de Goiás.
Nos terrenos arqueanos do Maciço Goiás,
destacam-se as seqüências vulcanossedimentares do
tipo greenstone belt: Crixás, Guarinos, Pilar de
Goiás e Goiás Velho
Mapa Geológico simplificado do Quadrilátero Ferrífero.
Fonte: Alkmin e Marshak (1998)
Coluna Estratigráfica do Quadrilátero Ferrífero.
Fonte: Alkmin e Marshal (1998)
Itabiritos: formações ferríferas bandadas
paleoproterozóicas da Formação Cauê (Supergrupo
Minas)
Grenstone Belt Morro do Ferro: a) Fortaleza de
Minas. b) Pratápolis. (Fonte: Google Earth )
Província Mineral de Carajás
Províncias polimetálicas de Carajás (PA) e de Vila
Nova (PA-AP).
Carajás constitui-se na maior província mineral do
Brasil (uma das maiores do planeta), sendo
portadora, além das minas gigantes de Fe, depósitos
de Mn e de minas do tipo Cobre/Ouro/Óxido de
Ferro. Maior depósito de Mn (Serra do Navio)
Na Serra Pelada, no topo da sequência Carajás,
formou-se o mais fantástico depósito de Ouro
(Paládio-Pd e Platina-Pt) garimpado no Brasil no
último século.
Mapa geológico simplificado da Província Carajás. Fontes: DOCEGEO (1988), Souza (1994) e Lindenmayer et al. (1998)
BIF
As Formações Ferríferas Bandadas são formadas por rocha
sedimentar ou metassedimentar química ou vulcanoquímica
finamente estratificada, apresentando camadas de óxidos,
carbonatos ou silicatos de ferro ritmicamente alternadas com
camadas diferenciadas destas (quartzosas, anfibólicas,
quartzo cloríticas).
Em Carajás e no Quadrilátero Ferrífero, apresentam teores de
pouco mais de 30% de Fe. Sofreram importante
enriquecimento em ambiente laterítico pós-cretácico elevando
seus teores a até 68% de Fe (os mais altos existentes no
planeta).
Maciços Básicos e Ultrabásicos
Os maciços plutônicos, na maior parte do meso e
neoproterozoico (alguns arqueanos), foram
responsáveis pelo aporte de Ni em silicatos em seus
níveis ultrabásicos.
Na região centro-norte de Goiás, Cana Brava (Amianto), Niquelândia (Ni),
Barro Alto (Ni e Bauxita)
no sul de Goiás, depósitos de Americano do Brasil (Cu) e Mangabal (Ni);
no sudeste do Pará, Morro do Quatipuru (Ni);
no leste do Tocantins, Conceição do Araguaia e Araguaína (Ni);
no distrito cuprífero de Tucuruvi/Curaçá e Caraíbas (Cu),
no distrito cromífero de Jacurici/Serra Itaúba (Cr)
Complexos Vulcano-Plutônicos
Província Tapajós e Alta Floresta
Na porção central do Cráton Amazônico ocorreu, no
paleoproterozoico, o vulcano-plutonismo ácido Uatumã/Iriri, o
maior conhecido na Terra, distribuindo-se ao sul da Bacia do
Amazonas por toda a região sul do Pará, extremo norte do
Mato Grosso e extremo sudeste do Amazonas
duas importantes províncias metalogenéticas auríferas de
grande dimensão: Províncias do Tapajós (expressiva produção de
ouro, dominantemente aluvionar) e Província Alta Floresta.
garimpagem de aluviões e coluviões – extração de 200
toneladas (t) de ouro (extra-oficial, mais de 900t) - exauridas
em quase sua totalidade.
Província Estanífera de Rondônia - cassiterita
Província Estanífera do Norte de Goiás - depósitos de Sn e Terras Raras
Faixas Orogenéticas e Coberturas
Neoproterozoicas
Faixa Vazante, situada na borda oeste do Cráton
do São Francisco, que abriga as maiores minas de
Au (Paracatu) e de Zn (Vazante) nacionais, além de
outros depósitos de Zn (Morro Agudo) e de Fosfato
(Lagamar)
A Faixa Araçuaí, a leste do Cráton do São
Francisco, contém depósitos de Fe e Au
A Faixa Araguaia, à borda do Cráton Amazônico,
apresenta jazidas de Níquel laterítico
Faixa Paraguai, contém jazidas de Au em Cuiabá
(MT) e minas de Fe e Mn em Urucum (MS).
Faixas Orogenéticas e Coberturas
Neoproterozoicas