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Rochas Sedimentares: Os Minerais

TEMA IV: GEOLOGIA, PROBLEMAS E MATERIAIS DO QUOTIDIANO

CAPÍTULO 2: PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES EM AMBIENTES


TERRESTRES
2.1. Rochas Sedimentares
2.1.1. Principais etapas de formação das rochas sedimentares;
2.1.2. As rochas sedimentares:
- Minerais;
- Classificação das rochas sedimentares.
2.1.3. As rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra.
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ROCHAS

São
Constituídas

MINERAIS
Substância sólida, natural e inorgânica de estrutura cristalina e com composição
química fixa ou variável dentro de limites bem definidos.
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Exemplo:
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-Nem sempre as condições de Temperatura, Pressão, Espaço e Tempo
permitirem que a matéria tenda para o ESTADO CRISTALINO (as partículas
elementares definem uma distribuição regular no espaço);
- Às vezes, as condições variam durante o processo de formação do cristal e a
ordenação das partículas não ocorre, originando uma TEXTURA AMORFA OU
VÍTREA (a distribuição das partículas elementares é aleatória).
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MINERALÓIDE – Substância sólida, natural e inorgânica com


estrutura amorfa ou vítrea.
Exemplo: Opala, limonite, obsidiana, etc.
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MINERAIS

MINERAIS HERDADOS MINERAIS DE NEO-FORMAÇÃO


Minerais que fazem parte Minerais novos, que fazem parte
de rochas sedimentares e de rochas sedimentares e
que provieram de rochas originados devido a reacções
preexistentes, tendo sido químicas ocorridas na fase de
modificados fisicamente sedimentogénese ou de
devido ao transporte. diagénese.

EXEMPLOS: Quartzo, EXEMPLOS: Calcite, dolomite,


feldspatos e micas, sílica, minerais de argila, halite e
especialmente a gesso.
moscovite, as anfíbolas, as
piroxenas, a calcite, etc.

ROCHAS SEDIMENTARES
DETRÍTICAS
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PODEMOS CONCLUIR QUE…

- Na caracterização das rochas sedimentares, é imprescindível o


conhecimento da sua composição mineralógica.

- A composição química e a organização estrutural da matéria


cristalina conferem aos minerais determinadas propriedades
químicas e físicas que auxiliam na sua identificação.
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Para identificar um mineral podem utilizar-se quatro tipos de


técnicas:
• Análise dos caracteres físicos macroscópicos;
• Ensaios químicos para determinar a sua composição;
•Estudo das propriedades ópticas com o microscópio petrográfico;
• Estudos por raios X.
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PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS MINERAIS

 Forma do cristal (hábito)


 Composição Química
 Cor
 Traço ou risca
 Brilho
 Clivagem e fratura
 Dureza
 Densidade
 Outras
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FORMA DO CRISTAL
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Calcite FORMA DO CRISTAL: Expressão externa do
romboédrica arranjo ordenado interno dos átomos;
A forma reflete a estrutura atómica.

Granada
Cristal com 12 lados (dodecaédrica)

Quartzo
Prisma piramidal com 6 lados

Diamante Halite
Cristal octaédrico Cristal cúbico
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HALITE NaCl
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DIAMANTE
C

kimberlito
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DIAMANTE C

Polimorfismos
do carbono
GRAFITE C

Sobre polimorfismo voltaremos a falar no capítulo das Rochas Magmáticas


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COMPOSIÇÃO QUÍMICA
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COMPOSIÇÃO QUÍMICA - Todos os minerais têm uma composição química, fixa
ou variável dentro de certos limites bem definidos, passível de ser representada
por uma fórmula química.
- A definição desta fórmula tem por base os resultados qualitativos e
quantitativos fornecidos por análises químicas.

Classificação de Dana e Hurlbut, definida em 1960, divide os minerais de acordo com o anião dominante.
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Classificação química:
Grupo Anião Exemplo Usos
Elementos Nativos --- Cobre, Ouro, Prata Joalharia
Hematite (Fe2O3), Minério de ferro
Óxidos e hidróxidos O2-/OH-
Bauxite (Al2O3) Minério de Alumínio
Galena(PbS) Minério de chumbo
Sulfuretos S2-
Pirite (FeS2) Ácido sulfúrico
Sulfatos SO42- Gesso(CaSO4. 2H2O) Construção
Carbonatos CO32- Calcite(CaCO3) Calcários
Fosfatos PO42- Apatite(Ca3(PO4)3) Fertilizantes
Cl-, F-,
Halóides Halite (NaCl) Sal-gema
Br-, I-
Quartzo (SiO2), Olivina Maiores constituintes das
Silicatos SiO44-
((Mg,Fe)2SiO4) rochas
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Os 8 elementos mais abundantes da crosta
Elemento (% peso) (% abundância)
Oxigénio O 46.6% 62.6%
74.3% 83.8%
Silício Si 27.7 21.2
Alumínio Al 8.1 6.5
Ferro Fe 5.0 1.9
Cálcio Ca 3.6 1.9
24.2% 16.1%
Sódio Na 2.8 2.6
Potássio K 2.6 1.4
Magnésio Mg 2.1 1.8
Todos os outros 1.5 0.1
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• É o mais importante grupo de minerais
• Compreende a maioria dos minerais que
SILICATOS
formam as rochas;
• Muito abundantes devido à larga % de silício e
oxigénio da crosta;

• Tetraedro de silício-oxigénio (tetraedro de sílica)


• É o bloco básico de todos os silicatos;
• 4 iões de oxigénio rodeiam um ião de silício
muito mais pequeno;

•Dois grupos de silicatos:


•Ferromagnesianos (Fe-Mg)
• Cor escura
• Densidade 3.2-3.6
•Não ferromagnesianos (sem Fe-Mg)
•Cor clara (SiO4)-4
•Densidade ~2.7
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Silicatos:
Ligando-se tetraedros de SiO4 e juntando-se com
catiões metálicos (F, Mg, Ca, Na, K, Al, etc.),
obtemos os diferentes tipos de silicatos.

(SiO4)-4
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Alguns silicatos:
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Classificação dos silicatos
Grupo Exemplo
Tetraedros isolados Olivina ((Mg, Fe)2SiO4)
Cadeia simples Piroxena (Mg,Fe)SiO3
Cadeia dupla Anfíbolas
Folha Micas(Moscovite, Biotite)
Anel Berílio (Esmeralda)
Rede Quartzo (SiO2), Feldspatos
Alcalinos (Na,K) Al Si3O8,
Plagioclase (Na,Ca)Al2Si2O6
Máfico: Rico em magnésio e ferro, cor escura
Félsico: Feldspatos e sílica (quartzo): cor clara
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SILICATOS FERROMAGNESIANOS

Olivina (var. forsterite)

Piroxena (var. augite)


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SILICATOS FERROMAGNESIANOS

Mica (var. biotite)

Anfíbola (var. horneblenda)

Granada (Fe3Al2Si3O12)
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SILICATOS NÃO FERROMAGNESIANOS

Plagioclase
Moscovite

Quartzo
Ortoclase
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SILICATOS NÃO FERROMAGNESIANOS


• Grupo dos minerais de argila
•EX: caulinite-Esmectite-Ilmenite
mineral de argila (var. Caulinite)
•Possuem estrutura em folhas similar
às micas;
•Maioria originada como produto de
alteração química dos feldspatos.
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PROPRIEDADES FÍSICAS
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Propriedades físicas
Entre as propriedades físicas mais utilizadas na
identificação de minerais, podem destacar-se:
Propriedades óticas – cor, risca e brilho;
Propriedades mecânicas – dureza, clivagem, fratura;
Densidade.
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COR
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COR: É a propriedade que resulta da absorção de radiações de luz branca que
incide sobre o mineral. A cor do mineral deve ser observada numa superfície de
fratura recente.

Idiocromático – Mineral que apresenta cor constante.


Exemplos (de um modo geral, minerais de brilho metálico):
•Verde para a malaquite;
•Cinzento para a galenite;
•Amarelo de latão para a pirite.

Alocromático – Mineral que apresenta cor variável.


Exemplos (de um modo geral, minerais de brilho não metálico):
•Quartzo – incolor, branco, róseo, violeta, amarelo ou
negro.
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COR:
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COR:
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Quartzo - mineral alocromático


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COR:
CORINDO
Al2O3
É usualmente branco,
acinzentado ou
acastanhado. Porém,
pequenas quantidades
de crómio (Cr) podem
substituir o alumínio (Al)
e o mineral fica com cor
vermelha, formando o
rubi.
De modo similar, quando
pequenas quantidades
de ferro (Fe) e de titânio
(Ti) estão presentes, o
laranja-rosa Cr-Fe amarelo = Fe
corindo é azul intenso,
outras cores: V, Co, Ni
formando a safira.
Rubi ou safira estrelada = inclusões rutílio (TiO2)
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DESVANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA COR COMO


PROPRIEDADE IDENTIFICANTE:

- Raramente há uma cor única para cada mineral;

- A verdadeira cor do mineral pode estar alterada.


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RISCA OU TRAÇO
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RISCA OU TRAÇO: Cor do mineral reduzido a pó. A risca não varia e
portanto é mais fiável que a cor.
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RISCA OU TRAÇO:
- A cor do traço de um mineral não coincide sempre com
a sua cor;
- Diferentes variedades do mesmo mineral exibem
sempre o traço com a mesma cor;
- O traço é uma propriedade constante, enquanto que a
cor pode ser uma propriedade variável.
Exemplo: A pirite tem cor amarelo – latão e a risca é
negra.
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RISCA OU TRAÇO:
- Para se determinar a cor do traço, risca-se com o mineral a superfície
despolida de uma porcelana.
- Funciona com minerais cuja dureza é inferior à da porcelana (cerca de 7). Nos
restantes casos reduz-se a pó uma pequena amostra do mineral num
almofariz.
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RISCA OU TRAÇO:
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BRILHO OU LUSTRE
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BRILHO OU LUSTRE: É a aparência do mineral sob luz refletida. Refere-
se à intensidade de luz refletida por uma superfície de fratura recente
do mineral em estudo.
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BRILHO METÁLICO:
• Brilho intenso semelhante aos metais;
• Característico dos minerais opacos.
Exemplos: ouro, cobre, latão, prata.

Pirite FeS2
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BRILHO SUBMETÁLICO:
• Brilho semelhante ao metálico, mas menos intenso;
• Característico dos minerais quase opacos;
Exemplos: Volframite;

Volframite
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BRILHO NÃO METÁLICO:
• Observa-se em minerais transparentes ou translúcidos;
• Pode ser vítreo, sedoso, resinoso, gorduroso, ceroso,
nacarado, transparente, adamantino ou translúcido;
• Raramente possui traço colorido.
Quarzto SiO2
Exemplos: Quartzo; non-metallic glassy
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• Individualizam-se variedades dentro do brilho não metálico:

Vítreo - semelhante, no aspeto, ao vidro;


Nacarado – semelhante ao das pérolas;
Gorduroso - aspeto de uma superfície engordurada;
Sedoso - semelhante ao da seda;
Adamantino - aspeto semelhante ao do diamante com um
brilho intenso;
Resinoso – como o aspeto da resina.
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CLIVAGEM OU FRATURA
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CLIVAGEM - Tendência de alguns minerais se fragmentarem, devido à
aplicação de uma força mecânica, segundo superfícies planas e
brilhantes, de direções bem definidas e constantes.

FRATURA CLIVAGEM

FRATURA
Fragmentação irregular
sem planos de clivagem
visíveis.
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Fratura do quartzo Clivagem da calcite

Clivagem das micas


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CLIVAGEM:

Os planos de clivagem
correspondem a
superfícies de fraqueza da
estrutura cristalina dos
minerais
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CLIVAGEM:
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CLIVAGEM: A clivagem pode ser caracterizada pela facilidade de obtenção dos
planos de clivagem e pela sua perfeição.

Classificação da clivagem
Clivagem Caracterização Exemplo

Ocorre facilmente segundo superfícies


Perfeita Calcite
de clivagem lisas e perfeitas

Ocorre segundo superfícies de clivagem


Distinta ou boa bem definidas, mas também pode Barite
ocorrer noutro tipo de superfícies.

Não ocorre preferencialmente segundo


Indistinta ou pobre superfícies de clivagem, embora elas Ouro
existam.
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O quartzo não apresenta clivagem visível e, quando percutido, desagrega-se em


fragmentos com superfícies mais ou menos irregulares, sem direção privilegiada;

- Revela que todas as ligações são


igualmente fortes, qualquer que seja a
direção considerada;

- As superfícies de fratura não se


repetem paralelamente a si mesmas e
podem apresentar diferentes aspetos.
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DUREZA
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DUREZA – Resistência que um mineral oferece ao ser riscado por
outro mineral.
-É condicionada pela estrutura e pelo tipo de ligações entre as
partículas e, por isso, pode variar com a direcção considerada.
- A determinação da dureza dos minerais é feita em relação aos
termos de uma escala de dureza: ESCALA DE MOHS.
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DUREZA:
- Uma das escalas de dureza relativa
mais conhecidas é a escala de Mohs,
em homenagem ao mineralogista
Friedrich von Mohs;
- Esta escala é constituída por 10
termos, colocados por ordem
crescente de dureza, desde o menos
duro, o talco, até ao diamante, que é
o corpo natural mais duro que se
conhece;
- Qualquer mineral da escala risca
todos os que estão abaixo dele, não
sendo riscado por eles.
- Determina-se selecionando-se uma aresta viva, com a qual se experimenta riscar
os sucessivos termos da escala de Mohs;
-Os termos da escala devem ser percorridos no sentido decrescente de dureza, para
se evitar o constante desgaste dos minerais menos duros;
-Um mineral é mais duro que outro se, e só se, o riscar, sem se deixar riscar por ele;
- Dois minerais têm a mesma dureza se se riscam ou não se riscam mutuamente;
-Se o mineral desconhecido riscar o termo 4 e, por sua vez, for riscado pelo termo 5,
a sua dureza será, aproximadamente, 4,5.
- Quando não se dispõe de uma escala de Mohs, podem utilizar-se diferentes
materiais, como:
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Escala de Mohs de Dureza e materiais com dureza equivalente:

Dureza Mineral Dureza equivalente


1 Talco
2 Gesso Unha
3 Calcite 20 Cêntimos
4 Fluorite
5 Apatite Canivete
6 Ortoclase Vidro
7 Quartzo Lima de aço
8 Topázio
9 Corindo
10 Diamante
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Escala de Mohs de Dureza e materiais com dureza equivalente:
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Gesso riscado pela unha:
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Ensaios preliminares permitem delimitar os termos da escala a


utilizar, iniciando-se os ensaios pelo termo de maior dureza
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- A utilização da escala de Mohs apenas proporciona valores


relativos e não valores absolutos.
- A determinação de valores absolutos de dureza é complexa e
implica a utilização de aparelhos muito especializados.
- Uma desvantagem da utilização da escala de Mohs é que o
aumento da dureza absoluta entre os diferentes termos não é
sempre o mesmo, fazendo-se de um modo descontínuo.
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Escala de Mohs comparada com uma escala de dureza absoluta.

Por exemplo: A diferença de


dureza absoluta entre o
corindo e o diamante é
muito maior do que aquela
que existe entre o topázio e
o corindo.
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DUREZA:

Quartzo D = 7

Graphite D = 1 a 2 Diamante D = 10
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- A dureza é uma propriedade geologicamente importante


porque traduz a facilidade ou dificuldade com que um
mineral se desgasta quando submetido à ação abrasiva de
cursos de água, do vento e dos glaciares nos processos de
erosão e transporte.

MUITO IMPORTANTE
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DENSIDADE
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DENSIDADE: Peso relativo de um mineral comparativamente com o peso de igual
volume de água (ex: halite 2.2, galena 7.6, ouro 19.3, Calcite 2.7, pirite 5.0);
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DENSIDADE:

Um dos métodos possíveis para avaliar a densidade consiste em determinar:


•O peso do mineral no ar – P;
•O peso do mineral mergulhado na água – P’;
A diferença P - P’ dá o valor da impulsão (I), ou seja, o valor do peso de um volume de água
igual ao volume do mineral mergulhado.
A densidade relativa é calculada através da seguinte fórmula:
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OUTRAS PROPRIEDADES
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 Outras propriedades úteis:


 sabor salgado (halite)
 magnético (magnetite)
 escrever num papel (grafite)
 dupla refracção (calcite)
 dissolver-se na água (halite)
 estriações (plagioclase, pirite, quartzo)
 reacção com ácido: “efervescência” (calcite)
 odor (caulinite cheira barro)
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OUTRAS PROPRIEDADES:

A calcite e outros carbonatos reagem com o ácido clorídrico, fazendo


efervescência devido à libertação de CO2 durante a reação.

- A calcite e a aragonite, reagem a


frio de forma evidente, com
efervescência abundante.
- Na dolomite, a efervescência só
se verifica a quente ou quando o
mineral é reduzido a pó.

O calcário faz efervescência com os ácidos.


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Determinadas as propriedades dos minerais, a sua identificação é


possível utilizando chaves dicotómicas ou por consulta de tabelas
em que estão registadas as principais características dos diferentes
minerais.

Atualmente existem também programas de software que permitem


a identificação de minerais, tendo em consideração as suas
propriedades.
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RESUMO:
Rochas Sedimentares: Os Minerais
Mineral composição Dureza Traço Densidade Cor Brilho Clivagem
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