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Atualidades
ECONOMIA – Minerais
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Os maiores destaques ficam nos municípios de Parauapebas(jazidas de ferro), Oriximiná(de
bauxita) e Itaituba (de ouro e calcário). Hoje, a produção de apenas três minerais- ferro,
alumínio e manganês- é responsável por 92,4% da arrecadação do Estado no setor mineral. Em
janeiro deste ano, a Rio Doce Geologia e Mineração(DOCEGEO), empresa que realiza pesquisas
para a vale do Rio Doce, anunciou a descoberta, em Serra Leste, município de Curionópolis,
de uma enorme jazida de ouro há mais de 400 m de profundidade. Segundo a empresa, a
jazida tem capacidade para produzir mais de 150 toneladas de ouro. Alvo de conflito entre
garimpeiros(que sustentam estar a jazida em Serra Pelada, e não na Serra Leste) e a CVRD,
que detém o direito de lavra na região, a jazida só entrou em fase de exploração após 1988,
devido à necessidade de continuação das pesquisas, para delimitar com precisão sua área de
ocorrência e implantar a infra- estrutura necessária para a retirada do minério.
ECONOMIA – Minerais
Mapa da Mineração visa atrair capital estrangeiro. Ministério coordenará ação de empresas
privadas em novo levantamento aerogeofísico da Amazônia, para montar o maior banco dados
do potencial mineralógico da região.
Somam US$ 700 milhões por ano os investimentos feitos no circuito mundial da mineração,
dominado por Canadá e Austrália. O governo brasileiro pretende atrair investimentos de até
US$ 200 milhões por ano das grandes gigantes mundiais do setor mineral. O Ministério das
Minas e Energia (MME) começará a divulgar no mercado internacional, na próxima semana,
seu primeiro passo para atingir essa meta, o Programa de Levantamento Aerogeofísico da
Amazônia (PLAA). O Programa deve servir de base para montagem do maior banco de dados já
conhecido sobre a Amazônia – região rica em ouro, cobre, estanho e outros.
ECONOMIA – Minerais
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Atualidades – Exploração das Riquezas Minerais – Prof. Luciano Teixeira
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A existência de jazidas de rochas calcárias adequadas para o uso agrícola, nos municípios de
Marabá, Curionópolis e Santanas do Araguaia, ainda sem exploração, e das indústrias do norte
de Goiás, a 42 km de Conceição do Araguaia, em funcionamento normal, tranqüiliza a região
quanto a abastecimento deste importante insumo, que deverá ser utilizado em larga escala
para correção dos solos ácidos do cerrado.
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Atualidades – Exploração das Riquezas Minerais – Prof. Luciano Teixeira
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Slides – Exploração das Riquezas Minerais
O surto da garimpagem
• Até
os
anos
60,
menos
de
10.000
homens
garimpavam
no
Pará.
O
número
subiu
até
150.000
nos
anos
80
(a
metade
do
país),
e
cerca
de
400.000
no
começo
da
década
de
90.
Foi
a
corrida
de
garimpeiros
vindos
de
muitos
Estados
pelas
rodovias.
Desde
o
século
XVI,
os
portugueses
Mveram
grande
interesse
em
encontrar
ouro
no
Brasil,
para
isso
organizando-‐se
as
entradas
e
bandeiras.
A
produção
aurífera
expandiu-‐se
até
1760,
quando
a
diminuição
dos
veios,
a
baixa
tecnologia
e
o
contrabando
provocaram
uma
conVnua
decadência.
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Atualidades – Exploração das Riquezas Minerais – Prof. Luciano Teixeira
O Plano
• A
par&r
da
década
de
1950
houve,
no
Brasil,
a
consciência
de
que
o
Pará
e
a
Amazônia
não
deviam
mais
ficar
isolados
do
resto
do
país.
A
Amazônia,
por
sua
enorme
riqueza
natural,
começou
a
ser
cobiçada
por
alguns
países,
que
defendiam
a
tese
de
que
a
Amazônia
era
um
patrimônio
extraordinário,
não
explorado,
e
que
devia
ser
internacionalizada:
desta
forma,
um
conjunto
de
países
poderia
supostamente
gerenciar
os
recursos
naturais
da
Amazônia.
É
assim
que
o
Governo
Federal
teve
a
idéia
de
implantar
um
desenvolvimento
planejado
para
a
região.
• Para
desenvolver
a
Amazônia,
marcar
a
presença
do
governo
federal
na
região
e
protegê-‐la
da
cobiça
internacional,
foi
criada
a
Superintendência
do
Plano
de
Valorização
Econômica
da
Amazônia
(SPVA),
em
1954.
• O
governo
não
cogitou,
de
fato,
de
explorar
a
riqueza
da
floresta
e
dos
rios
da
Amazônia,
embora
este
propósito
es>vesse
no
Primeiro
Plano
Qüinqüenal:
• 1
–
produção
de
alimentos,
em
uma
proporção
pelo
menos
equivalente
as
suas
necessidades
de
consumo;
• 2
–
produção
de
matérias-‐primas
e
produtos
alimentares
necessários
à
economia
nacional
e
que
o
país
precisa
importar;
• 3
–
exploração
das
riquezas
extra>vistas
e
minerais;
• 4
–
conversão
da
economia
extra>vista
e
comercial
numa
economia
agrícola,
industrial
e
pecuária;
• 5
–
aperfeiçoamento
dos
transportes;
• 6
–
elevação
do
nível
de
vida
e
da
cultura
polí>ca
e
técnica
de
sua
população.
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• o
Governo
Federal
no
sen-do
de
promover
a
maior
exportação,
implanta
na
década
de
1970
uma
nova
polí-ca,
a
de
Programa
de
Pólos
Agropecuários
e
Agrominerais
da
Amazônia
–
Polamazônia,
o
que
viria
a
dar
ênfase
à
produção
mineral,
fazendo
parte
deste
os
pólos
Carajás,
Trombetas
e
Amapá.
• Com
a
implantação
do
Polamazônia
ambas
as
empresas
passaram
a
se
beneficiar
da
polí-ca
de
incen-vos
fiscais
que
se
dariam
na
forma
de
equipamentos
infra-‐estruturais
promovidos
pelo
Estado,
uma
vez
que
esses
seriam
um
dos
caminhos
que
impulsionariam
o
processo
de
exploração
mineral.
Nesse
período
criaram-‐se
as
universidades
e
centros
de
pesquisa
cienTfica
como
a
Universidade
Federal
do
Pará
-‐
UFPA,
a
Faculdade
de
Ciências
Agrárias
do
Pará
-‐
FCAP
(atualmente
UFRA)
e
a
Empresa
Brasileira
de
Pesquisa
Agropecuária
do
Estado
do
Pará
–
EMBRAPA,
em
Belém.
Em
Manaus
foi
criado
o
Ins-tuto
Nacional
de
Pesquisa
da
Amazônia
–
INPA.
Médici
• O
Estado
do
Pará,
pelo
seu
potencial
energé6co
e
mineral,
passou
a
ser
foco
de
atenção.
No
Pará
houve
instalação
de
Grandes
Projetos
econômicos
voltados
para
o
mercado
internacional
ou
des6nados
à
produção
de
insumos
para
indústrias
localizadas
em
outras
regiões
do
país.
• A
década
de
1970
no
Brasil
irá
marcar
um
momento
em
que
emerge
no
âmbito
polí6co
e
econômico
brasileiro
um
novo
padrão
de
desenvolvimento
baseado
na
ocupação
territorial,
comandado
pelo
Estado
e
pelos
Grandes
Projetos,
postos
em
ação
no
âmbito
dos
Planos
Nacionais
de
Desenvolvimento
(PNDs).
Isto
surge
inicialmente
no
governo
do
general
Emilio
Garrastazu
Médici
(1970-‐1974).
• A
estratégia
de
desenvolvimento
do
governo
Médici,
que
buscava
a
recuperação
econômica
e
a
superação
do
subdesenvolvimento
do
Brasil,
pretendia
realizar
isto
através
de
uma
polí6ca
nacional
que
visava
transformar
o
país
em
“nação
desenvolvida”
dentro
de
uma
geração.
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Atualidades – Exploração das Riquezas Minerais – Prof. Luciano Teixeira
“O Milagre Brasileiro”
• Traçaram
e
sustentaram
as
estratégias
e
os
planos
de
crescimento
nacional
e
regional
marcado
por
uma
euforia
desenvolvimen6sta
para
preservar
e
legi6mar
a
própria
ditadura.
Desempenharam
um
papel
essencial
na
cantata
“Brasil
Grande”,
“Brasil
Potência”,
e
pela
busca
da
manutenção
do
“Milagre
Brasileiro”.
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Os Projetos
• A
Usina
Hidrelétrica
de
Tucuruí
(UHT),
sobre
o
rio
Tocan8ns;
o
da
Mineração
Rio
do
Norte
(MRN),
de
exploração
de
bauxita
metalúrgica,
a
noroeste
do
Estado,
no
município
de
Oriximiná;
o
da
Albrás
e
Alunorte
de
produção
de
alumínio
e
alumina,
respec8vamente,
localizados
nas
proximidades
de
Belém,
no
município
de
Barcarena;
o
Projeto
de
Ferro
Carajás
(PFC),
no
sudeste
do
Estado,
no
município
de
Parauapebas.
Projeto ALBRAS-ALUNORTE
• O
Projeto
Albras/Alunorte
localiza-‐se
no
município
de
Barcarena
e
está
voltado
para
a
produção
industrial
de
alumínio
a
par>r
das
jazidas
de
bauxita
do
rio
Trombetas
(município
de
Oriximiná,
Estado
do
Pará).
• A
origem
dos
projetos
está
na
descoberta
da
jazida
de
bauxita
no
rio
Trombetas,
entre
as
melhores
do
mundo.
O
minério
encontrava-‐se
quase
na
superJcie.
Era
re>rada
do
estéril
(as
rochas
sem
valor)
com
uma
“drag-‐line”,
máquina
que
re>ra
8
milhões
de
toneladas
por
ano.
O
início
da
implantação
da
ALBRÁS/
ALUNORTE
foi
dirigida
pela
Companhia
Vale
do
Rio
Doce
(CVRD)
que
comunicou
ao
governo
do
Pará
sobre
o
projeto
des>nado
à
produção
de
alumina
e
alumínio
tendo
como
sócios
empresários
japoneses
que
inves>ram
no
projeto.
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Atualidades – Exploração das Riquezas Minerais – Prof. Luciano Teixeira
Projeto Carajás
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• A
Serra
dos
Carajás,
serra
do
estado
do
Pará,
ficou
logo
famosa
pela
imensa
riqueza
mineral,
principalmente
ferro,
cujo
volume
foi
cubado
em
5.000.000
de
toneladas.
Formada
de
cristalinas,
corresponde
a
um
planalto
residual
que
temrochas
expressão
no
setor
meridional
dos
estados
do
Amazonas
e
Pará.
Os
planaltos
residuais
da
Amazônia
correspondem
a
um
agrupamento
de
relevos
interpenetrados
pela
superGcie
pediplanada
da
depressão
amazônica.
Em
1967,
ricas
jazidas
de
ferro
foram
descobertas
na
serra
dos
Carajás
pela
Companhia
Meridional
de
Mineração,
subsidiária
da
United
States
Steel
CorporaPon
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Reservas
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Atualidades – Exploração das Riquezas Minerais – Prof. Luciano Teixeira
Cassiterita (estanho)
• Rondônia
brevemente
deverá
ultrapassar
o
vizinho
Estado
do
Amazonas
na
produção
de
cassiterita
(minério
de
estanho).
Em
2012,
o
estado
totalizou
13.667
toneladas,
com
alta
de
27%
em
relação
a
2011.
• Rondônia
e
Amazonas
responderam,
respecGvamente,
com
47%
e
50%
da
produção
nacional,
conforme
dados
do
Departamento
Nacional
de
Produção
Mineral
(DNPM).
• Aproximadamente
7,5%
das
reservas
mundiais
de
estanho
conGdo
estão
no
Brasil.
As
reservas
brasileiras
localizam-‐se
em
sua
maior
parte
na
região
amazônica:
província
mineral
do
Mapuera,
no
Amazonas
(mina
do
PiGnga)
e
na
Província
Estanífera
de
Rondônia
(Bom
Futuro,
Santa
Bárbara,
Massangana
e
Cachoeirinha).
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Atualidades – Exploração das Riquezas Minerais – Prof. Luciano Teixeira
Kimberlito
• Um
estudo
inédito
que
mapeou
as
reservas
minerais
do
Brasil,
apontou
que
o
garimpo
do
Roosevelt
abriga
um
kimberlito
mineralizado
(rocha
de
origem
vulcânica
que
dá
diamante)
com
idade,
estrutura
geológica
e
capacidade
de
produção
de
pedras
preciosas
semelhantes
às
da
mina
de
diamantes
do
Guaniano,
na
Venezuela.
• Elaborado
pela
Companhia
de
Pesquisa
de
Recursos
Minerais
(CPRM),
o
levantamento
apontou
que
o
kimberlito
tem
1,8
bilhão
de
anos
e
uma
capacidade
de
produção
de
no
mínimo
um
milhão
de
quilates
por
ano.
Esse
número
subesOmado
coloca
a
Roosevelt,
no
mínimo,
entre
as
cinco
maiores
minas
de
diamantes
do
mundo.
A
capacidade
real
somente
poderá
ser
verificada
com
uma
análise
mais
detalhada,
o
que
ainda
não
foi
feito,
pois
o
garimpo
está
localizado
em
área
indígena.
Para
especialistas,
a
sondagem
poderá
indicar
a
Roosevelt
como
a
maior
mina
do
mundo
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