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Pesquisa sobre o tópico 3 do seminário

Prospecção manganes
Hoje existem mais de 5.000 processos minerários ativos para
Manganês no Brasil, sendo que 1.400 estão com alvará de
pesquisa ativo e 211 tem um título autorizativo de lavra.
Depósitos minerais de Manganês - origem e formação

Os depósitos de Manganês formaram-se há milhares de anos em


ambientes marinhos. Ele ocorre na natureza como óxidos,
hidróxidos, silicatos e carbonatos que constituem mais de uma
centena de minerais conhecidos com esse elemento em sua
composição. Entretanto, apenas alguns desses minerais são
considerados minerais-minério.

Os depósitos de Manganês considerados pouco significativos


datam do Neoarqueano, e os maiores depósitos do mundo datam
do Paleoproterozoico

De acordo com a sua origem podem ser classificados


em hidrotermal, sedimentar e supergênico.

Os grandes depósitos, como Kalahari Manganese Field, na África


do Sul, de idade paleoproterozoica, e o Groote Eylandt na
Austrália, de idade cretácea, são exemplos de depósitos
sedimentares.

O depósito de Moanda no Gabão, os depósitos de Azul e Serra


do Navio no Brasil e numerosos depósitos na Índia são exemplos
significativos de depósitos supergênicos.

As maiores jazidas de Manganês estão localizadas na África do


Sul, Brasil, Ucrânia, Austrália, Índia, China e Gabão.
Depósitos de Manganês no Brasil

De acordo com o Sumário Mineral Brasileiro, as maiores reservas


do Brasil encontram-se em:

 Minas Gerais, com 181,2 Mt;


 Pará com 69,3 Mt;
 Amapá com 9,7 Mt;
 Mato Grosso do Sul com 7,5 Mt.

Juntos, esses estados correspondem a 98,2% das reservas nacionais.

O Morro da Mina (MG), situado na província mineral do


Quadrilátero Ferrífero, é considerado o depósito com maior
reserva.
Figura 2 – Morro da Mina (MG), situado na província mineral do Quadrilátero Ferrífero. Fonte:
Jazida.com

Os principais depósitos de Manganês no


brasil são :
1. Mina do Igarapé Azul, localizada na Província Mineral de
Carajás – PA (VALE);
2. Serra do Navio – Amapá (ICOMI);
3. Depósito de Urucum - Mato Grosso do Sul (VALE);

O teor do minério de manganês atualmente explorado no país se


enquadra nas categorias “alto” e “médio”, sendo de 31,86%. As
minas do Azul e de Urucum destacam-se por terem minério de
alto teor – pelo menos 40%.

A lavra de manganês ocorre em cavas a céu aberto na maioria


das minas brasileiras (18 minas), sendo apenas uma por meio de
lavra subterrânea, a Mina de Urucum (MS).

Beneficiamento do manganês
Exploração do manganês
Atualmente as principais reservas de manganês estão em países
essencialmente situados no mundo ocidental, como a Austrália (160
milhões/t), Gabão (160 milhões/t) e África do Sul (4,0 bilhões/t),
que fornecem algo em torno de 90% do mercado internacional. Gana e
Índia, que exportavam grandes quantidades de minério com alto teor
de concentrado, neste momento estão exportando somente quantidades com médio ou baixo
grau de concentração.

Existem grandes reservas de manganês no fundo dos oceanos, no


entanto o manganês está na forma de “polymetallic”, isto é, juntamente
com outros minérios, as estimativas dessas reservas variam muito, e algumas apontam que os
nódulos contêm em média 25% de manganês.
A exploração necessitaria ser a uma profundidade de aproximadamente 5.000 metros, o que
tornaria a operação difícil e muito cara.
Estes nódulos são vistos agora como potencialmente exploráveis no
longo prazo.

As reservas brasileiras (medidas + indicadas) no ano de 2003 eram


da ordem de 131 milhões de toneladas, contra 587 milhões em 2008, o
que importa dizer que houve um incremento de quase 350%, motivado
pela reavaliação das reservas existentes no território nacional.
O mesmo processo de reavaliação de reservas mostrou que no
ano de 2006, as mesmas estavam superestimadas.
O teor médio do manganês das reservas nacionais atinge 32,5%.
As principais reservas nacionais estão localizadas nos estados
de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Bahia e Pará.
A reserva existente no estado do Amapá, permanece inalterada
em relação ao ano 2000, tendo em vista que as atividades de lavra
foram encerradas no ano de 1997.
O Estado de Minas Gerais continua sendo o que mais possui reservas, com valor estimado em
mais de 511 milhões de toneladas, em
seguida aparece o estado de Mato Grosso do Sul com quase 38 milhões
de toneladas e o Pará com 25 milhões de toneladas.
As reservas localizadas nos demais estados ainda não são utilizadas de forma expressiva, em
virtude dos maiores produtores do
manganês em território nacional serem as empresas pertencentes ao
grupo VALE que localizam sua produção em sua maioria nos estados
de Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso do Sul e Pará e a Mineração
Buritirama, que concentra sua produção no município de Marabá, no
estado do Pará.

Prospecção alumínio

O Brasil detém uma grande reserva de alumínio, em escala mundial, a


terceira maior do planeta, com 2,6 milhões de toneladas. O país é o
décimo primeiro produtor de alumínio primário, precedido pela China,
Rússia, Canadá, Emirados Árabes, Índia, Austrália, Noruega, Bahrein e
Estados Unidos.

A principal produção mineral de alumínio do país está


justamente na região Norte, nos complexos minerais do projeto
trombetas, Alunorte e Albrás.

Exploração do alumínio
Na prática, a cobertura vegetal e a camada de estéreis da terra são removidas e
preservadas para reúso. Em seguida, a bauxita é extraída e levada para o
beneficiamento. Quando a lavra termina naquela tira, uma nova é aberta. Ao
mesmo tempo, se inicia a recuperação da terra minerada, com a devolução da
camada de estéreis e da cobertura vegetal originais, além do replantio de
espécies endêmicas.

Beneficiamento do alumínio

A obtenção do alumínio é feita a partir do mineral bauxita, o


processo se dá em três etapas: Mineração, Refinaria e Redução.

Mineração: A bauxita contém de 35% a 55% de óxido de


alumínio, este mineral é extraído da natureza e através dele se
obtém a Alumina (produto intermediário que leva à produção de
Alumínio). A Alumina possui fórmula Al2O3.

O Brasil é muito rico em Bauxita, possui a terceira maior reserva


no mundo.

Refinaria:

Nesta etapa, a alumina precisa passar por uma purificação, é


então dissolvida em soda cáustica e logo após passa por uma
filtração. Um pó branco de alumina pura é obtido e enviado à
Redução.

Redução:

Esta última etapa permite a obtenção de alumínio através de


eletrólise. A passagem de corrente elétrica na célula eletrolítica
promove a redução da alumina, decantando o alumínio metálico
no fundo da célula e o oxigênio liberado reage com o ânodo de
carbono, formando dióxido de carbono. Vejamos como ocorre a
reação de oxirredução:

1) A Alumina é colocada no estado fundido em um tanque de


ferro revestido com carbono, esse tanque funciona como
cátodo;
2) Os ânodos são constituídos de bastões de carbono
mergulhados na Alumina fundida;
3) As reações de oxirredução promovidas por esse processo
originam Alumínio puro no cátodo. Este, posteriormente, vai
para o fundo da célula eletrolítica.
Referências bibliográficas
https://blog.jazida.com/manganes-
depositos-minerais-e-aspectos-
economicos-no-brasil/
http://
recursomineralmg.codemge.com.br/
substancias-minerais/aluminio/
https://onevoxpress.com/brasil/2018/11/26/referencia-em-
reserva-de-aluminio-brasil-tem-potencial-para-aumentar-
exportacoes/#:~:text=O%20Brasil%20det%C3%A9m
%20uma%20grande,Noruega%2C%20Bahrein%20e
%20Estados%20Unidos.

https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/extracao-da-bauxita-e-producao-do-aluminio-
no-estado-do-para/

https://www.gov.br/anm/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/serie-estatisticas-e-
economia-mineral/outras-publicacoes-1/3-2-manganes

https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/obtencao-aluminio.htm

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