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Os depósitos minerais são corpos rochosos formados por processos de transformações

geológicas ao longo de centenas de milhões de anos, que tem algum tipo de aplicação na vida do ser
humano.A viabilidade da exploração de um depósito mineral está relacionada principalmente com o seu
teor de corte, que varia de mineral para mineral. Quando abaixo desse teor não é viável a exploração
econômica naquele ambiente. Além disso, outros aspectos também são levados em conta, como as
questões legais, o impacto ao meio ambiente, a análise do mercado e a avaliação de riscos. Os depósitos
minerais possuem certas características geológicas e uma delas é a forma, que pode ser divida em
grupos. Os depósitos disseminados, são aqueles onde há baixos teores de minerais de minério
finamente dispersos em grandes volumes de rochas. Já os depósitos confinados apresentam uma
dispersão oposta, pois os minerais de minério se encontram concentrados em um pequeno volume de
rocha. Os depósitos discordantes, por sua vez, normalmente são mais jovens que suas rochas
hospedeiras (rochas que contêm o depósito), cortando-as e apresentando relações angulares com as
camadas ou com qualquer outra estrutura original da rocha. A maioria deles possuem os chamados veios
(corpos de formato tubular) com orientações variadas, estes também podem afinar-se, espessar-se e
bifurcar-se ao longo de sua extensão, mas raramente são paralelos às estruturas das rochas hospedeiras.
Por fim, os depósitos concordantes podem ou não ser mais jovens que suas rochas hospedeiras,
também as cortam, mas sempre de forma paralela ao acabamento ou estrutura da rocha. A mineração de
depósitos pode ser feita com minas a céu aberto ou minas subterrâneas, cada uma apresentando
certas vantagens e desvantagens. A lavra, RETIRADA DEPÓSITO a céu aberto possui custos mais
baixos, uma taxa de produção moderada ou alta e maiores índices de segurança e saúde aos
trabalhadores da mina, no entanto apresenta maiores riscos ambientais e necessidade de grande
investimento de capital, já que os equipamentos de superfície são caros. As minas subterrâneas
apresentam uma produtividade baixa ou moderada, um custo maior com bastante investimento de capital
principalmente no desenvolvimento da mina e índices de saúde e segurança menores também, no
entanto não possuem tantos riscos ambientais. Os depósitos minerais ígneos e hidrotermais são
depósitos endógenos. Os ígneos são formados por processos magmáticos e a concentração de
substâncias úteis nas câmaras magmáticas se dá pela cristalização fracionada, que respeita a série de
Bowen, e pela separação de fluidos magmáticos do magma em resfriamento (cristalização). Dependendo
da origem do depósito ígneo ele pode ser classificado em depósitos de segregação magmática, de
pegmatitos, de cobre porfiriótico ou de metassomatismo de contato. Um dos maiores exemplos desse tipo
de depósito é a intrusão de Bushveld na África do Sul, um depósito de segregação magmática. Já os
depósitos hidrotermais são formados pela circulação de fluídos aquosos quentes (fluidos hidrotermais) de
origem não magmática no interior da crosta terrestre. Esses depósitos podem ser exalativos
(vulcano-sedimentares) ou intracrustais, dependendo da origem do processo hidrotermal. Como exemplos
é possível citar o depósito de cobre do Chipre e Oman e os depósitos de cobre-zinco da Irlanda e América
do Norte.s. Nos depósitos ígneos é possível dizer que os principais minérios extraídos são a magnetita, a
cromita, o cobre, a platina, o níquel, o molibdênio, entre outros. E os depósitos hidrotermais possuem os
seguintes minérios extraídos: o cobre, o chumbo, o zinco, o estanho, o tungstênio etc. Os depósitos
minerais supérgenos e sedimentares são considerados depósitos exógenos. Os depósitos supérgenos
são formados a partir do intemperismo, podendo ele ser físico, químico ou biológico, realizado na rochas,
que acarreta alterações físicas e químicas nas mesmas. No caso desse tipo de depósito o intemperismo
causa a subtração de matéria e provoca a separação dos minérios em relação à rocha ou aos fluidos de
origem que se concentram para formar o depósito. Como exemplo é possível citar os depósitos lateríticos,
muito presentes no Brasil, e os de minério de bauxita (alumínio) em Arkansas nos EUA. Os depósitos
sedimentares, por sua vez, são formados a partir do acumulo de sedimentos, obtidos pelo intemperismo,
que então sofrem diagênese, gerando a rocha sedimentar rica em substâncias úteis. Sendo assim essas
substâncias são transportadas por agentes geológicos superficiais seguidos por uma deposição mecânica
(depósitos de plácer) ou de uma precipitação química (depósitos químicos). Os depósitos de ouro
aluvionar da Austrália, Califórnia, Sibéria e Nome (Alasca) e os depósitos de urânio-vanádio do Colorado
são os principais exemplos desse tipo de depósito. Como exemplo dos principais minérios extraídos dos
depósitos supérgenos é possível citar a bauxita, o cobre e o ferro. Nos depósitos sedimentares é possível
encontrar diversas substâncias como o ferro, o manganês, metais básicos, rochas carbonáticas,
evaporitos, ouro, fosfato, gipsita, cassiterita e combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural). Sendo
os principais minérios extraídos o ouro, o óxido de titânio, o diamante, o urânio-vanádio, o ferro e o
manganês.
Os minerais são classificados de forma utilitária em dois grandes grupos: os metálicos e
não-metálicos. Dentro do grupo de minerais metálicos existe ainda uma subdivisão entre os metais
ferrosos e não-ferrosos. Os metais ferrosos são aqueles que possuem aplicação na indústria do aço e na
fabricação das demais ferroligas, como exemplos é possível citar o ferro, o manganês, o cromo, entre
outros minerais. Os metais não ferrosos, por sua vez, também apresentam alta demanda e propriedades
importantes. Dentro desse subgrupo existem os chamados metais bases, que compreende o cobre, o
chumbo, o zinco e o estanho, estes normalmente necessitam ser trabalhados e transformados para então
serem utilizados. Existem também outras categorias dentro desse subgrupo dos metais leves, preciosos e
raros, com exemplos como o magnésio, o ouro e o berílio, respectivamente. Já dentro dos minerais não
metálicos existem diversas classes, e alguns minerais se encontram em mais de uma delas por terem
aplicações em diversas áreas. Como destaque, é possível citar os materiais que podem ser aplicados
sem maiores alterações como o cloreto de sódio, o enxofre, os fosfatos, etc., e os materiais que
necessitam de transformações químicas ou físicas para serem utilizados como a fluorita e o enxofre. Os
principais grupos de metais utilizados nas indústrias são os metais ferrosos, de bases e preciosos. Os
metais ferrosos possuem aplicação na indústria de aços e fabricação de ferroligas, os minerais presentes
nesse grupo são o ferro, o manganês, o cromo, o molibdênio, o níquel, o cobalto, o volfrâmio e o vanádio.
Os metais bases, por sua vez, são o cobre, o zinco, o chumbo, o alumínio e o estanho, que também
apresentam alta demanda e ótimas propriedades. Por último, os metais são o ouro, a prata e o grupo da
platina. As ligas metálicas são soluções sólidas de metais e não metais, podem ser formadas por uma
mistura preestabelecida ou por processos que permitem que certos elementos permanecerem em um
metal após a fusão e o refino. Elas possuem vantagens pois apresentam características e atendem a
necessidades que os metais puros não são capazes. Como exemplo disso é possível citar o duralumínio,
composto de magnésio e alumínio, que possui uma resistência a tensão seis vezes maior que a do
alumínio e três vezes maior que a do magnésio e o aço carbono, composto de ferro e carbono, que pode
possuir uma resistência 12 vezes maior que a do ferro puro. Rochas e minerais industriais são aqueles
que, por suas propriedades físicas ou químicas, podem ser utilizados em processos industriais, tanto
como aditivo como com outras funções. Normalmente são não-metálicos e podem ser aplicados
diretamente como lavrado ou após um beneficiamento ou processamento, são muito utilizados pelas
indústrias de cerâmicas, vidros, cimento e cal, química, de papel e de construção civil. É importante
ressaltar ainda que os minerais industriais constituem hoje os insumos básicos necessários a civilização,
no entanto seu aproveitamento no Brasil ainda é feito com poucos insumos tecnológicos e com quase
nenhum planejamento. Por isso é de extrema importância a adoção de metodologias adequadas
de exploração, visando entre outras coisas a preservação do meio ambiente em meio as atividades de
mineração. O beneficiamento mineral é divido em seis etapas sendo elas a cominuição, a classificação
granulométrica, a concentração, o desaguamento, o manuseio de materiais e a amostragem. A
cominuição consiste basicamente na redução do tamanho das partículas fazendo com que elas adquiram
formatos pré requeridos, liberem os minerais úteis e incrementem a sua superfície específica, obtendo os
parâmetros necessários para os processos químicos subsequentes. Os processos de cominuição podem
ser divididos em duas classes a de britagem, que visa a obtenção de produtos com granulometria
superior a 10 milímetros sendo por isso realizada no início da cominuição, e a moagem, esta já realizada
no final pois obtém produtos com uma granulometria inferior a 10 milímetros. A etapa seguinte de
classificação granulométrica é responsável pela separação das partículas com base nas suas dimensões
físicas, elas podem ser realizadas pelos processos de peneiramento e classificação. O peneiramento é
um processo mecânico de separação de partículas que se utiliza de uma superfície perfurada e constitui
de mecanismos de estratificação e segregação. Já a classificação propriamente dita se baseia na
velocidade de sedimentação das partículas imersas num meio fluido. A etapa de concentração tem como
objetivo a recuperação das substâncias úteis contidas em um minério na forma mais concentrada
possível. A escolha do método a ser utilizado nesta fase depende da natureza do minério e das
diferentes propriedades dos minerais a serem separados, podendo ser por seleção manual e
mecanizada, separação gravimétrica, separação por meio denso, separação magnética, separação
eletrostática ou flotação. Durante diversos processos citados a água é muito utilizada, no entanto é
necessário à sua retirada para obtenção de produtos com baixa umidade, e a etapa de desaguamento é
responsável por isso. Esse processo pode ser feito por sedimentação, filtragem, centrifugação ou
secagem. Na fase de manuseio de materiais estão inclusos o transporte e a estocagem desses, por isso
estão presentes em todas as etapas do processo, abrangendo não só os produtos sólidos e secos como
também suspensões aquosas das partículas minerais. Por fim, na etapa de amostragem ocorre uma
sequência de operações responsável por retirar uma parcela representativa (por densidade, teor,
distribuição granulométrica, constituintes minerais) de seu universo.
RESERVA MINERAL , RECURSO MINERAL QUE APRESENTA VIABILIDADE ECONÔMICA. ANOMOLA,
CONCENTRAÇÃO MINERIOS > CROSTA GANGA SEM VAALOR ECONOMICO INFERIDATONELAGEM
VOLUME,LIMITADA. INDICADA TONELAGEM FEITO ESTIMATIVA CONFIÁVEL, DIRETO DO LOCAL,.
MEDIDA ELEVADA CONFIABILIDADE
CLARKE. UNIDADE DE CÁLCULO DA ABUNDÂNCIA DE UM ELEMENTO NA CROSTA

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