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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

FACULDADE DE ENGENHARIA INDUSTRIAL

Introdução a metalurgia

Discente: Jackson Gonçalves Oliveira

Resenha sobre o livro “Tratamento de minérios”, Adão Benvindo da Luz, João Alves Sampaio
e Sílvia Cristina A. França. 5ª Edição, onde será abordado o 1 capitulo, Introdução ao
tratamento de minérios.

O livro de estudo traz por tema o tratamento de minérios, onde está diretamente relacionado a
obtenção e os diversos conhecimentos inerentes a extração destes materiais. Com isto, no
primeiro capitulo desse livro será tratado sobre a introdução ao tratamento de minérios, onde o
mesmo aborda diversas assuntos relacionados os processos e os tratamentos do minério.

Sendo assim, o tratamento ou beneficiamento de minério, está relacionado a operações, no qual


tem por objetivo modificar a granulométrica, a concentração relativa dos minerais presentes ou
a forma, sem que aconteça nenhuma alteração as características químicas ou física dos minerais.
Por outro lado, alguns autores defendem que o tratamento de minérios, em que o minério pode
sofrer até mesmo alteração química, oriundas de simples decomposição térmica ou reações
ocasionadas pela presença do calor.

A aglomeração de minérios mais finos, como por exemplo briquetagem, sinterização e


pelotização), a ustulação e a calcinação, dentro dos conceitos estudados mais abrangentes, são
considerados como tratamento de minérios.

O livro também destaca 2 temas a substância mineral e as operações de concentração, onde são
definidos da seguinte maneira, a substância mineral ou apenas mineral é todo o material
inorgânico de composição química e com a propriedades físicas estabelecidas, encontrada na
costa terrestre. Minério é toda a rocha comporta por mineral ou agregado de minerais podendo
ter minerais valiosos, aproveitado como bens úteis, denominados de minerais-minério. E
mineral ou conjunto de minerais nos quais não serão aproveitados de um minério é denominado
ganga.

Além do mais, o tema seguinte abordado pelo livro é as operações de concentração, é definido
nas diferenças de propriedades entre mineral-minério (o mineral de interesse) e os minerais de
ganga. Entre as propriedades pode ser destacado: massa específica, ou densidade,
suscetibilidade magnética, condutividade elétrico, entre outras. Entretanto, em muitos casos é
necessário que aconteça a separação seletiva entre dois ou mais minerais de interesse.

Por conseguinte, para que o minério seja concentrado é preciso que os minerais estejam
fisicamente liberados. Isto significa que uma partícula precisa ter, idealmente, uma única
espécie mineralógica. Com isso, para se obter a liberação do mineral, o mesmo é submetido a
uma operação para que se tenha uma redução de tamanho, cominuição, ou seja, britagem ou
moagem, podendo vário de centímetros à micrometros. Devido ao fato de que a operação de
redução de tamanho é cara, para se fragmentar, só é indicado para as condições de evitar um
cominuição excessiva, faz-se necessário assim, o uso de operações de separação por tamanho
ou classificação. Haja vista que, o minério, podem serem submetidos à operação de separação
das espécies minerais, conseguindo assim nos meios mais simples, um concentrado e um rejeito.

A denominação concentração quer dizer de maneira geral, retirar a maior parte da ganga, que
está condita na maior parte do minério. A purificação, entretanto, retira do minério os minerais
contaminantes nos quais acontecem em pequenas proporções.

Na grande maioria das vezes, as operações de concentração acontecem a úmido. Antes mesmo
de se ter um produto para que seja transportado ou próprio para a indústria química ou para
obtenção do metal por métodos hidro-pirometalúrgicos (área da metalurgia extrativa) é preciso
eliminar a parte da água do concentrado. Estas operações são denominadas desaguamento, por
meio dos processos de (espessamento, filtragem) e secagem.

Olhando pelo contexto histórico, a história registra que 40 anos antes da Era Cristã, os povos
egípcios restituíam para si o ouro de depósitos aluvionares, usando processos gravíticos. Além
disso, o primeiro texto que referência sobre os bens minerais foi publicado em 1556 por Geoges
Agrícola. Neste livro em questão apresenta o registro da utilização dos moinhos tipo pilão
movidos a partir da força da corrente d’água, contração gravítica oriundas de calhas e
concentração em leito pulsante conseguido através do auxílio de peneira em forma de cesta.

Com isso, a partir do século XVIII, com o surgimento da máquina a vapor, na qual se configurou
como o início da Revolução Industrial, aconteceram diversas inovações significativas na área
de tratamento de minérios, por volta do século XIX, em 1864, o trabalho do tratamento de
minérios se restringia praticamente ao ouro, cobre nativo e chumbo.
Com isso, com o passar dos anos à área de beneficiamento de minérios ganharam força no final
dos séculos XIX e início do século XX, sendo a utilização da industrial da flotação na Austrália,
em 1905, com isto, foi a inovação mais impactante. Os avanços na mineração que se seguiram
desenvolveram do ponto de vista tecnológico, juntamente com o desenvolvimento do design de
equipamentos maiores e com maior produtividade e eficiência, tudo isso por volta dos anos 40-
70, por outro lado, pelos anos 70-90, aconteceu a otimização dos processos graças aos avanços
da automação e computação e até os dias atuais apresentam um grande processo de
desenvolvimento.

Olhando de uma perspectiva mais atual, com a crise de energia elétrica que aconteceu no Brasil
no ano de 2001, aconteceu um interesse pela racionalização de seu uso. Por meio disso, e de
aquecimento global que se aproxima da humanidade cada vez mais, prevê-se uma preocupação
cada vez mais crescente com o uso racional de energia. Porém, apesar dos esforços realizados
pela indústria mineral, no uso racional de energia, houve poucos avanços tecnológicos na área.

Além do mais, o material destaca informações sobre depósitos e jazidas minerais. Os minerais
podem serem encontrados em diversos locais, ao lado de terrar para agricultura, das águas e
biodiversidade. Por isso, os estudos geológicos e hidrológicos de um país ou região são de suma
importância, realizados na maioria das vezes por suas entidades competentes, no caso do Brasil
se destaca a CPRM (Serviço Geológico do Brasil/MME). Além do mais, todo recurso mineral
encontrado, que são constitucionalmente de propriedade da União são administrados pela
DNPM/MME (Departamento Nacional de Produção Mineral / Ministério de Minas e Energia).

Devido as matérias-primas minerais nas quais são uteis para serem utilizadas diretamente ou
transformadas pela indústria, são encontradas de maneira escassa na crosta terrestre, sendo
assim, de carga das empresas mineradores, a partir dos estudos geológicos, realizar a exploração
mineral em áreas previamente selecionadas, com o objetivo de alcançar depósitos de potencial
econômico. Portanto, é realizado a quantificação e a qualificação do corpo mineral, também
denominada cubagem, tem-se assim um depósito mineral, quanto este apresenta condições
tecnológicas, econômicas e ambientais, tem-se assim as jazidas minerais.

Conforme dito anteriormente, cada vez mais a proteção ao meio ambiente tem sido discutida e
considerada para a implantação das operações minerais, para tanto, o livro destaca o tema em
um dos tópicos do primeiro capítulo. Hoje o uso e obtenção dos recursos minerais deve estar
em consonância com o desenvolvimento sustentável, aproveitando os recursos naturais
preservando o meio ambiente.
Tudo isso, se intensificou a partir dos anos de 1970 quando aconteceu o surgimento dos
primeiros movidos ambientalistas, por isto, começou a surgir para as empresas mineradores
exigências mais rígidas para a abertura de novas minas, com isso foi adotado Estudo de Impacto
Ambiental – EIA e o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA também para a mineração. Na
sequência, com o surgimento do conceito de desativação de mina, no qual passou a ser exigida
no próprio projeto de lavra, sendo este um poderoso instrumento para introduzir as tecnologias
de prevenção da poluição.

Outro fator muito importante para as empresas mineradoras, são as finalidades econômica e
social da mineração, as etapas de lavra e tratamento do minério constituem como uma atividade
econômica, contabilizada e definidas nas contas nacionais pelo IBGE, com o nome de extrativa
mineral ou mineração. A participação desta atividade no Produto Interno Bruto – PIB é de 1.0%.
De um ponto de vista mais abrangente com relação a mineração e as transformações minerais,
alcança uma participação de 5% do PIB e corresponde a 20% das exportações brasileiras.

Por fim o autor, realiza suas considerações com relação ao capitulo, abordando desde do
contexto histórico da extração ou tratamento do minério bruto, até o surgimento das pequenas
organizações de produção mineral. Ele reforça mais uma vez a importância do minério nos
fatores econômicos, no cenário brasileiro e internacional, além disso, ressalta algumas
instituições e universidade que apresentam grande participação nas pesquisas relacionado a
produção mineral e destaca empresa que participam de programas de incentivo financeiros para
financiar cada vez novas pesquisas.

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