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INSTITUTO SUPERIOR POLITECNICO DE TETE

Cadeira: Cálculo de Custos

Curso: Licenciatura Em Engenharia de Processamento Mineira

Período: Pós- Laboral 4º Ano 1º Semestre

Tema

Projecto de Processamento de Estanho

Discente: Docente:
Tocozilo Williams PhD. David Selemane José

Tete, Maio de 2023

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Dados da Empresa
Nome da empresa: TW MINING LDA
Proprietário e gerente da mineradora: Tocozilo Williams
Tipo de mineral a ser processado:Estanho
Local de exploração e processamento: Brasil, Amazonias

1
Índice
INTRODUÇÃO.................................................................................................................2

Cassiterita..........................................................................................................................3

Localização da Mina..........................................................................................................3

RESERVAS MUNDIAIS DE ESTANHO........................................................................3

Fase de Planejamento........................................................................................................4

Premissas e Critérios de Projeto........................................................................................4

Estudos geométricos dos platôs e acessos da área industrial do Projeto Bloco 8;............5

Beneficiamento do Minério...............................................................................................5

PROCESSOS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES..................................................10

CUSTOS OPERACIONAIS...........................................................................................12

Custo Custo de Seguranca...............................................................................................16

Fechamento de Mina.......................................................................................................17

Resultado de Discussao...................................................................................................18

Referencias......................................................................................................................19

2
INTRODUÇÃO

A mineração é a atividade de extração e de beneficiamento de minerais que possuem


valor econômico. Deve existir uma relação próxima entre a proteção do meio ambiente
e a regulamentação da mineração, uma vez que essa atividade produz impactos diretos
sobre o ambiente, podendo gerar alterações drásticas nos ecossistemas do entorno das
jazidas e das plantas industriais de beneficiamento. Em decorrência do seu potencial de
intervenção, os empreendimentos mineiros necessitam se submeter a procedimentos,
métodos e técnicas necessários à regularização das atividades, de acordo com a
legislação pertinente

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Cassiterita

A cassiterita, palavra de origem grega kassíteros, que significa “ilhas de estanho”, é a


principal fonte mineral do estanho, sua fórmula química é o dióxido de estanho, SnO2
(HARRISON, 1998). A gênese geológica da cassiterita é atribuída principalmente aos
depósitos hidrotérmicos (solução aquosa que escapa de uma massa de magma durante
os últimos estágios de cristalização) e aos placers (concentrações de origem mecânica
por correntes ou córregos) (LUTGENS; TARBUCK, 2012). Existe uma clara
associação da cassiterita com rochas ígneas ou magmáticas (rochas formadas pela
cristalização do magma fundido) de composição granítica, e depósitos de cassiterita
primários que ocorrem como disseminações, ou em veias e fissuras em ou em torno de
granitos. Os depósitos secundários constituem a maior parte das reservas mundiais de
estanho, além disso, esses depósitos possuem elevado teor e de fácil recuperação do
metal contido (LEA, 2002; LUTGENS; TARBUCK, 2012).

Os depósitos minerais de cassiterita em diversas partes do mundo também são


comumente associados a outros minerais principalmente quartzo, columbita, tantalita,
ilmenita, zircão, monazita e xenotímio (JIANG; YU; LU, 2004; LEROUGE et al., 2017;
MINUZZI et al., 2008; PLIMER; LU; KLEEMAN, 1991). Sendo, mais
especificamente, a monazita e o xenotímio, minerais relacionados à presença dos
elementos terras raras (ETR) nesses depósitos cassiteríticos, além de serem principais
fontes viáveis de exploração comercial de ETR, quando associados à cassiterita
(CHEHREH et al., 2015).

Localização da Mina

A base da cadeia produtiva da indústria do estanho é a matéria prima mineral, expressa


na produção de estanho contido no concentrado de cassiterita. As reservas brasileiras de
cassiterita estão cerca de 92% localizadas nos estados do Amazonas e Rondônia.
Também esses estados agregam a quase totalidade da produção, adensada em quatro
minas: Mina do Pitinga, Mina de Bom Futuro e Mina de Santa Bárbara , Tocozilo
Mining. O restante da produção ocorre em áreas de Concessão e de Lavra Garimpeira,
outorgadas a cooperativas, e em operações de alguns mineradores independentes em
processo de legalização, predominantemente em Rondônia.

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RESERVAS MUNDIAIS DE ESTANHO

Os minerais são encontrados na natureza em suas condições livres ou no aspecto de


composto normalmente acumulados em jazidas (são componentes minerais ou fósseis
presentes na superfície também detectados dentro da crosta terrestre). Uma mina pode
ser assimilada com uma jazida na etapa de exploração mineral de importância, precisa
ser monitorada pelo governo e órgãos competentes obedecendo à legislação, ter o
acompanhamento da divisão de incentivo produção mineral, do Ministério de Minas e
Energia (BAUER, 1982; MURTA, 2006). O continente asiático é o maior representador
de reservas de estanho e corresponde em torno de 61% de cassiterita no mundo, com o
total de 21% a América, a Europa com expressivo de 7% das reservas mundiais, a
Austrália usufrui de uma parcela de um pouco mais de 5% e quanto aos demais dispõem
em volta de 4% de reservas (PONTES, 201

Fase de Planejamento

Premissas e Critérios de Projeto

Para a elaboração do estudo do Projeto Bloco 8, foram adotadas premissas de projeto,

bem como consideradas algumas limitações existentes na área do futuro

empreendimento, conforme listado a seguir:

1. Otimização na locação das estruturas necessárias às atividades de mineração que


permitissem o uso de menor área ocupada;
2. Identificação de áreas e de tecnologias que atendessem à melhor viabilidade
ambiental;
3. Identificação de áreas e de tecnologias que garantissem a melhor segurança para
as estruturas estudadas;
4. Respeito às limitações existentes na futura área do empreendimento (cavidades
de máxima relevância);
5. Atendimento às distribuições granulométricas do rejeito - rejeito grosso (14%),
rejeito fino (77%) e lama (9%) e às características do estéril (fator de
empolamento de 30%);
6. Atendimento, por parte das estruturas de disposição de estéril e rejeitos, dos
volumes requeridos pelo Projeto Bloco 8;
7. Atendimento ao plano de balanço de massas do empreendimento;

5
8. Atendimento à necessidade de água para operação do empreendimento
(6200m3 /h);
9. Atendimento às leis e normas referentes à segurança para barragens de
mineração;
10. Estruturas situadas dentro dos limites do empreendimento;
11. Estudos baseados na topografia da área do empreendimento;
12. Interferências e limites baseados nos documentos disponibilizados pela SAM,
sendo compatível com o plano de produção e geração de rejeitos do
empreendimento;
13. O plano de produção e geração de rejeitos apresenta as distribuições em massas
do rejeito e do estéril. Para a conversão das quantidades em volume, buscou-se a
realização de estudos para a avaliação das condições de rejeito adensado
(comportamento em termos de disposição hidráulica nos reservatórios das
barragens) e para os volumes de estéril utilizou-se valores de referência para os
pesos específicos aparentes;
14. Foi considerado um fator de empolamento de 30% para o estéril;
15. O plano de produção em massa de estéril foi desenvolvido em termos das
quantidades em massa (t - toneladas), considerando o início das atividades desde
a fase de pré-produção (“pré stripping”) até o último ano das atividades da lavra
(Ano 18), conforme apresentado no Quadro 4.1.1-1;

Estudos geométricos dos platôs e acessos da área industrial do Projeto Bloco 8;

Beneficiamento do Minério

A etapa seguinte à definição de recursos minerais é o desenvolvimento das rotas de


processo, que consiste em identificar modos de processamento que viabilizem o
aproveitamento do recurso.

Os primeiros estudos de processo datam de 2008 e envolveram, ao longo do tempo,


um grande número de entidades, dentre as quais destacam-se:

 O minério é fácil de britar (resistência à compressão simples < 40 MPa), gera


muitos finos e tem baixa abrasividade (Ai < 0,1);
 Baixo consumo de energia na moagem primária (~ 2,5 kWh/t ROM), com alta
geração de finos (60% do produto da moagem primária já está liberado);

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 A deslamagem será feita por floculação seletiva, com baixo consumo de
energia, elevada performance e forte benefício para o processo;
 Pré-concentração magnética de alto campo atinge recuperação acima de 91%; -
a remoagem requererá cerca de 10 kWh/t, consumo energético
comparativamente baixo em relação a outros projetos;
 Na flotação foram testados vários reagentes e esquemas de flotação, em todas as
escalas possíveis, de bancada a piloto;
 A performance da flotação é robusta, recuperação metálica acima de 96% e
concentrado final frequentemente acima de 67% Fe;
 O processo é estável e compatível com algumas alternativas de reagentes; - o
depressor é amido e o coletor amina;
 A flotação mostrou-se muito eficaz na remoção de quartzo, micas e apatita;
 Foi possível estabelecer modelo geometalúrgico para o depósito; -
 A eficiência do processo desenvolvido permitiu elevada recuperação do
conteúdo no depósito, contribuindo sobremaneira para sua viabilização técnica,
ambiental e econômica.

apresenta, esquematicamente, o processo que, basicamente, ocorrerá com as seguintes


etapas:

 Britagem e moagem (inclui britagem primária, peneiramento, britagem


secundária, cominuição em prensa de rolos (HPGR) e moinhos tubulares);
 Classificação;
 Deslamagem;
 Separação magnética de grossos (> 0,075mm) e finos;
 Remoagem;
 Flotação;
 Espessamento de rejeitos;
 Espessamento do concentrado.

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Fonte: SAM, 2018.

Custo de EQUIPPAMENTOS

EQUIPPAMENTOS QUANTIDADE CUSTO ($) CUSTO


UNIDADE TOTAL (USD)
Britador giratorio 1 40.000,00 40.000
Britadorio conico 1 35.000 35.000
Crivos Vibratorias 3 20.000 60.000
Moinhos de bola 1 50.000 50.000
Moinhos SAG 1 40.000 40000
espessadores 4 148.809.5 595.238.90
motores 5 15.000,00 75.000,00
Cilos 2 7.000 14.000,00
Celulas pneumaticas 1 20,000 20.000
Celulas Mecanicas 1 15,000 15.000
Separadores Magneticos de 3 30.000 90.000
correias Cruzadas
Filtros 2 5.000 15.000,00
bombas 4 35.000 140.000,00
Tanques agua Potavel 1 15.000 15.000,00

Tanque de agua 1 25.000 25.000,00

8
Correias Transportadoras 3 15.000,00 45.000.00

Gerador 2 250.000 500.000,00

Custo de materias acessorios

Materias Quantidade Custo Custo Total


por (USD)
Unidade
(USD)
Cabos electricos 10 000 metros 3,00 30.000
combustivel 100.000 L 1,28 128.000,00
Oleo lubrificante 1000 L 9 9.000,00
roletas 200,00 50 10.000,00
Reagentes (Acido Sulfurico) 20.000 L 120 2.400.000
Camioes basculante 4 80.000 320.000
Escavadeira Cat 336DL 3 120.000 360.000
Tubos PVC 300 4 1200
Tubo Metalico 500 1500 750.000,00

Custo de Energia

Operacoes Unitarias Etapas Consumo de Valor


Energia KWh/t (USD)/h
Comunuicao Britagem 17,2 4,00
Moagem
Classificacao Peneiracao 2,3 1,00
Concetradores Flotacao 3 1,00
Separacao Magnetica

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Desaguamento Espessamento 2,8 1,00
Fitragem
Eliminacao de Rejeito Espessamento de lama 1,2 1,00
Auxialiares de processo Correias 5 1,00
transportadoras
Total 9,00 $/h

Custo de Agua

Operacoes Unitarias Etapas Consumo de Valor (USD)/h


agua ( m3 )
Comunuicao Britagem 200 m3 22,6
Moagem
Classificacao Peneiracao 150 m3 16,9
Concetradores Flotacao 500 m3 56,45
Separacao
Magnetica
Desaguamento Espessamento 300 m3 33,9
Fitragem
Eliminacao de Rejeito Espessamento 200 m3 22,6
de lama
Auxialiares de processo Correias 1500 m3 169,4
transportadora
s
Total

A qualidade da água nova ou reciclada é definida segundo as exigências operacionais do


processo, do sistema de reagentes, e o termo qualidade depende, isoladamente, de cada
aplicação. Os parâmetros de qualidade da água de interesse serão aqueles que têm efeito
nocivo ou benéfico sobre a operação. Esse é o motivo pelo qual a compreensão desses
parâmetros deve ser objeto de cuidado especial, ou seja, tais parâmetros devem ser
definidos com detalhes

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Quantidade Custo unitario Custo Total

Construcao de Barragens 4/100m3 3.000 12.000


de Regeito
Pilhas de estocagem do 3 6.000 18.000
Minerio
Pilhas de Rejeito 1 4.000 4.000
Pilhas de esteril 2 100.000 200.0000
Tratamento da Agua 2.500 m3 282,3
Residual
Abastecimento e Captacao 10.500 m3 1185,5
da Agua
Total

PROCESSOS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

Geralmente as unidades de tratamento de efluentes baseiam-se em três etapas com


diversos métodos para definir o processo global de cada estação de tratamento. As
principais etapas utilizadas são: primárias, secundárias e terciárias, conforme esquema
da Figura 1. Alguns autores adicionam mais duas etapas, um tratamento preliminar
(Nges, 2009), anterior ao primário, para remoção de constituintes que interferem nas
etapas seguintes, e a etapa de tratamento do resíduo sólido obtido, denominado de lodo.
Para o tratamento do lodo, o processo mais utilizado ainda é o de incineração (Sanchez,
2009), embora, atualmente, muitos estudos sejam realizados objetivando processos
alternativos. Zhang e colaboradores (2009), realizaram o tratamento de resíduo do
processo do minério de cromita com pirólise e posterior tratamento dos gases para a
redução do cromo hexavalente

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Figura 1 – Esquema geral de um sistema tradicional de tratamento de efluente. O
tratamento primário é utilizado na maioria das unidades de tratamento de efluentes para
eliminar os sólidos, os óleos e as gorduras dispersos. A separação dos sólidos ocorre por
meio de grades ou peneiras. Nesta etapa utilizam-se diversos processos, como
desintegração, equalização, floculação, sedimentação e flotação.

O escopo do projeto básico foi dividido entre as empresas A e B, de acordo com o


conhecimento e experiência de cada uma, ficando a Empresa A responsável pelo projeto
básico do pacote de beneficiamento de minério (áreas de britagem, peneiramento,
moagem, deslamagem, flotação, espessamento e filtragens); e a Empresa B responsável
pelo projeto básico dos sistemas de bombeamento de concentrado e rejeito.

Já as empresas de projeto de engenharia (Empresa A e Empresa B) contam com equipe


própria multidisciplinar composta por profissionais experientes nas principais áreas
técnicas de conhecimento necessárias a projetos da indústria mineral, como: processos
industriais minerais e metalúrgicos, mecânicos, tubulações e sistemas de utilidades,
arquitetura, estruturas de aço, estruturas de concreto, infraestrutura (terraplenagem e
drenagem), elétrica, automação e instrumentação, proteção e combate a incêndio,
engenharia econômica e SSMA (saúde, segurança e meio ambiente)

FIGURA 1– Organograma da Equipe de Engenharia da empresa proprietária (elaborado


pelo autor)

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CUSTOS OPERACIONAIS

Custo de Mao de obra

Mao de obra

trabalhadores quantidade Salario Unitario Salario Total


USD
ENGINHEIROS
Enginheiro de processamento 2 1500 3.000.00
mineral
Enginheiro de Mina 2 1500 3.000.00
Enginheiro Mecanico 3 1500 4.500.00
Enginheiro Civil 1 1500 1.500.00
Enginheiro hidraulico 1 1500 1.500.00
Enginheiro Electrico 2 1500 3.000.00
Enginheiro quimico 2 1.500,00 3.000.00
Enginheiro Ambiental 3 1.500.00 4.500,00
TECNICO
Serelheiro e Marcineiro 15 500 7500
Tecnico de processameto 2 1.100 2.200,00
mineral
Tecnico de minas 2 1.100 2.200,00
13
Tecnico hidarulico 2 1.100
Tecnico civil 2 1.100 2.200,00
Tecnico Mecanico 3 1.100 3.300,00
Tecnico electrico 3 1.100 3.300,00
AUXILIARES/ASSISTENTE
Auliares de construcao civil 10 500 5.000,00
Auxialres de de minas 10 550 5.000,00
Auxialares de Mecanica 20 550 11.000,00
Auxiliares quimicos no 8 600 4800,00
Laboratorio

Auxiliares de Processamento 10 550 5.500,00


Operadores de Maquinas 8 700 5.600,00
pesadas

Motoristsa 3 650 1950,00


TOTAL 49.850,00

A Figura 2 mostra o organograma das equipes das empresas de projetos de engenharia,


responsáveis pelo desenvolvimento do projeto básico do empreendimento, e que
possuem estrutura semelhante entre si. As equipes são compostas por um gestor do
contrato, responsável pela administração e gestão do contrato, por um coordenador de
projeto, responsável pela coordenação multidisciplinar, por líderes para as diversas
disciplinas, dedicados ao contrato e que lideram as equipes das respectivas disciplinas,
e por recursos das áreas de planejamento e controle, gestão da qualidade e SSMA
(saúde, segurança e meio ambiente), também dedicados ao contrato. Além disso, as
equipes têm suporte da equipe de controle de documentação e, sempre que necessário,
suporte de consultores especializados do quadro próprio das empresas ou de consultores
externo.

FIGURA 2 – Organograma das equipes das Empresas A e B (elaborado pelo autor)

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Nas Empresas A e B, a responsabilidade da coordenação de projetos é bem definida no
papel do coordenador de projetos, que é dedicado a essa função. Já por parte do
empreendedor, o papel de coordenador de projetos é acumulado por um dos
coordenadores de disciplina, que exerce tanto a função de coordenador de projetos
quanto a função de coordenador de disciplina.

Custo Adicionais Custo de Manutencao dos equipamentos

Manutencao dos equipamentos Custo unitario Custo total (USD)


(USD)
Britador giratorio 30.000 30.000
Britadorio conico 400 40 000
Crivos Vibratorias 2500*3 7500

15
Moinhos de bola 50000 50 000
Moinhos SAG 55 000 55 000
espessadores 4000*2 8 000
motores 10 000 *4 10 000
Cilos 4000*2 8000
Celulas pneumaticas 15 000 15000
Celulas Mecanicas 12500 12 500
Separadores Magneticos de correias 9000*2 18000
Cruzadas
Filtros 8000 8000
bombas 300 1.200,00
Tanques agua Potavel 100 10000
Tanque de agua 20000 20000
Correias Transportadoras 1000 3.000
Gerador 900 000 900 000

Camioes basculante 130 000*3 400 000


Escavadeira Cat 336DL 250.000 *2 500.000
2 090 200

Custo de analise Laboratorial

Aquisicao dos equipamentos para a Quantidade PRECO(USD)


analise Laboratorial
Pilhas cônicas 1 10000
Quarteador Jones. 1 15.000
Mesa homogeneizadora e divisora 1 25.000
Acessorios e Materias - 350.000

O processo de amostragem consiste na retirada de quantidades moduladas de material

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(incrementos) de um todo que se deseja amostrar, para a composição da amostra
primária ou global, de tal forma que esta seja representativa do todo amostrado. Em
seguida, a amostra primária é submetida a uma série de etapas de preparação que
envolvem operações de cominuição, homogeneização e quarteamento, até a obtenção da
amostra final, com massa e granulometria adequadas para a realização de ensaios
(químicos, físicos, mineralógicos etc).

Custo Custo de Seguranca

Equipamento protecao individual ( EPI) Quantidade Custo Custo Total


e Unitario (USD)
(USD)
Botas 200 50 10.000
mascaras 500 2,5 1.250
Oculos de proteccao 300 1,5 459
luvas 200 7,3 1460
capacete 150 11,3 1695
caqui 100 32,25 3225
Abafadores de som 200 10 2000
Cintos de Seguranca 50 30 1500
Equipamento protecao Coletiva
Extintores 30 65 1950
Isolantes Acusticos 10 11,9 119
Proteccao de Circuitos Electricos 500 20 10.000
Sinalizadores( cones, Placas) 30 25 750

Total 34.408,00
Custo de produao no Benefeciamento

Mineral Teo Produca Producao Producao Custo Valor faturamernto


r o diaria Mensal Anual por por (t)
( %) (t) produ
cao
Estanho 56,5 500 12000 144000 - 22.500 3 240 000
000

17
Quartzo 20,1 250 6000 72000 - -
Muscovit 11.1 100 2400 28000 - -
a
Topazio 7,1 70 1680 20160 - -
turmalina 4.1 50 1200 14400 - -
apatita 1,1 30 720 8640 -
Total

Fechamento de Mina

O fechamento de mina é caracterizado por ser a etapa onde se dá o encerramento, por


completo e permanente das operações de mina e/ou instalações de beneficiamento pela
empresa de mineração, somente após o processo de descomissionamento e reabilitação,
monitoramento e manutenção da área estarem concluído. É importante frisar que
somente ocorre o fechamento de mina, quando os resultados advindos do
monitoramento contínuo verificam e atestam um padrão de desempenho satisfatório no
local da mina e na região circunvizinha do empreendimento mineiro.

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Resultado de Discussao

Cassiterita é a principal matéria prima do estanho, sendo assim, através das diferentes
amostras do minério, foi possível enfatizar a importância do beneficiamento e suas
concentrações. Utilizando a cassiterita com impurezas variadas, é adquirido o produto
final (estanho) dentro das especificações permitidas para cada área adequada, sendo ela
no ramo alimentício ou para utilização de soldas e ligas metálicas

Foram apresentados os métodos aplicados na lavra e beneficiamento do minério de


Cassiterita, bem como a produção semanal produzida de Cassiterita, os ganhos
financeiros obtidos tanto pela parte dos garimpeiros quanto do dono do empreendimento
garimpeiro

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Referencias
SNIEE - Sindicato Nacional da Indústria da Extração do Estanho, 2009. Arquivos.

SNIEE - Sindicato Nacional da Indústria da Extração do Estanho, 2008. Anuário


Estatístico da Indústria do Estanho.

DNPM – Departamento Nacional da Produção Mineral, 2006. Anuário Mineral


Brasileiro.

DNPM – Departamento Nacional da Produção Mineral, 2001. Balanço Mineral


Brasileiro.

DNPM – Departamento Nacional da Produção Mineral, 1995. Potencial dos


Investimentos na Mineração Brasileira do Estanho.

DNPM – Departamento Nacional da Produção Mineração, 1994. Plano Plurianual para


o Desenvolvimento do Setor Mineral.

Daud, W.K. – Dissertação de Mestrado no 48 – Granitos Estaníferos de Pitinga,


Amazonas:

Contexto Geológico e Depósitos Minerais Associados - Universidade de Brasília –


Instituto de Geociências.

Brazilian Journal of Geophysics – Artigos / Mapas de localização da Minas de Santa


Bárbara, Bom

Futuro e Pitinga.

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