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CUIABÁ-MT
2021
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CUIABÁ-MT
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AGRADECIMENTOS
Com o término deste trabalho de conclusão de curso não posso deixar de agradecer a
algumas pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram neste percurso tão significativo
da minha vida pessoal e profissional.
Primeiramente, gostaria de agradecer aos meus pais, pela compreensão, por sempre
acreditarem em mim e todo apoio prestado durante esse período.
À minha família, que a meu lado sempre demonstraram apoio incondicional em todos
os momentos nesta jornada.
Aos meus amigos, Gustavo Caetano, João Vitor, Victor Hugo e Vinicius Leandro, um
especial agradecimento, por terem me apoiado nas decisões, pelo companheirismo e parceria
nos momentos difíceis durante o período de graduação.
Ao Eng. Leonardo Vescovi, gostaria de agradecer pelo apoio, ensinamento e a
oportunidade que me foi concedida de realizar o Estágio numa organização prestigiada e de
grande dimensão como a empresa Núcleo Meio Ambiente e Mineração Ltda.
Ao meu orientador Prof. Pedro Henrique Neuppmann, gostaria de agradecer todo o
apoio e toda a disponibilidade prestada durante a realização deste trabalho de conclusão de
curso.
Meus sinceros agradecimentos a todos aqueles que contribuíram para meu
desenvolvimento pessoal e profissional ao longo dessa jornada.
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RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A utilização de pedras pelo homem vem desde os tempos pré-históricos, quando era
manipulada para uso em armas de caça e guerra e confecções de materiais domésticos.
Por volta do ano 10.000 a.C., foi registrado o uso de rochas como material para
construção de edificações de natureza religiosa e, a partir de 8.000 a.C., há registros de terem
sido utilizadas na habitação e nos sistemas de defesa das cidades (VIDAL et al., 2014).
As rochas ornamentais tiveram grande importância para esculturas, visto que os
mármores permitiam esculpir figuras humanas com a coloração parecida com a pele. Nas
regiões da Mesopotâmia e Egito, as rochas eram utilizadas para repassar as imagens de
Deuses e Faraós (VIDAL et al., 2014).
A lavra das rochas ornamentais consiste em uma atividade cujo objetivo é a remoção de
material útil ou economicamente aproveitável dos maciços rochosos ou dos matacões. O
produto da etapa de lavra ou extração é o bloco de arestas aproximadamente retangulares, de
dimensões variadas que procuram obedecer ou aproximar-se, tanto quanto possível, daquelas
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para o aproveitamento dos recursos minerais são de responsabilidade dos seguintes órgãos
federais:
Ministério do Meio Ambiente - MMA: responsável por formular e coordenar as
políticas ambientais, assim como acompanhar e superintender sua execução;
Ministério de Minas e Energia - MME: responsável por formular e coordenar as
políticas dos setores mineral, elétrico e de petróleo/gás;
Secretaria de Minas e Metalurgia - SMM/MME: responsável por formular e coordenar
a implementação das políticas do setor mineral;
Agência Nacional de Mineração - ANM: Responsável pelo planejamento e fomento do
aproveitamento dos recursos minerais, preservação e estudo do patrimônio paleontológico,
cabendo-lhe também superintender as pesquisas geológicas e minerais, bem como conceder,
controlar e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território nacional, de
acordo o Código de Mineração;
Serviço Geológico do Brasil - CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais):
responsável por gerar e difundir conhecimento geológico e hidrológico básico, além de
disponibilizar informações e conhecimento sobre o meio físico para a gestão territorial;
Agência Nacional de Águas - ANA: Responsável pela execução da Política Nacional de
Recursos Hídricos, sua principal competência é a de implementar o gerenciamento dos
recursos hídricos no país. Responsável também pela outorga de água superficial e
subterrânea, inclusive aquelas que são utilizadas na mineração.
Conselho Nacional do Meio Ambiento - CONAMA: responsável por formular as
políticas ambientais, cujas Resoluções têm poder normativo, com força de lei, desde que o
Poder Legislativo não tenha aprovado legislação específica;
Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH: responsável por formular as
políticas de recursos hídricos; promover a articulação do planejamento de recursos hídricos;
estabelecer critérios gerais para a outorga de direito de uso dos recursos hídricos e para a
cobrança pelo seu uso.
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente Recursos Naturais Renováveis IBAMA:
responsável, em nível federal, pelo licenciamento e fiscalização ambiental;
Centro de Estudos de Cavernas - CECAV (IBAMA): responsável pelo patrimônio
espeleológico.
Segundo a Constituição Federal de 1988, artigo 20, inciso IX, dispõe: "são bens da
União: os recursos minerais os recursos inclusive os do subsolo".
Por sua vez, a Constituição Federal, em seu artigo 225, parágrafo 2°, dispõe:
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"Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma
da lei".
A lei n° 6.938/81 dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Em seu artigo 6°inciso II, o
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) tem a finalidade de assessorar, estudar e
propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente
e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões
compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade
de vida. A Política Nacional de Meio Ambiente no seu Artigo 2, Inciso V, dispõe sobre:
4 METODOLOGIA
5 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Com base em vistorias realizadas, observa-se que algumas empresas mineradoras não
cumprem todas as exigências previstas em lei, pois na grande maioria das vezes as empresas
não possuem profissionais capacitados para realizar as devidas orientações ao empreendedor,
deixando-as passível a multas e até embargos. Algumas ações por parte da empresa podem
evitar prejuízo ao empreendedor bem como a geração de impactos ambientais, uma vez que,
conforme condicionante comumente presente em LO, para o Estado do Espírito Santo:
“O não cumprimento das condicionantes, acima, penalizará a empresa com a imposição
das penalidades de multa e/ou interdição/embargo das atividades/obra, conforme previsto nos
incisos II, III e IV do artigo 8º da Lei estadual 7058/2002, e ainda determinará a suspensão ou
cassação da licença, conforme previsto no artigo 17 da mesma lei.”
Para alguns dos problemas mais frequentemente encontrados, apresentamos os registros
fotográficos realizados in loco das situações em desacordo com as condicionantes registradas
nas licenças ambientais.
exemplos dos problemas que envolvem líquidos inflamáveis são: A inalação ou o contato
com o material podendo causar irritações ou provocar queimaduras na pele e nos olhos; O
fogo pode produzir gases irritantes, corrosivos ou tóxicos; Vapores podem causar tonturas ou
asfixia; O derramamento dos líquidos pode ocasionar a contaminação do solo e águas
subterrâneas.
Algumas empresas de mineração não possuem uma área específica para abastecimento,
utilizando tambores, bombonas ou containers IBC para armazenamento e distribuição de
combustível na mina, o que não é recomendado pelos órgãos ambientais, conforme
condicionante descrita em Licença de Operação- LO, classe IV, para atividade de extração de
granitos no estado do Espírito Santo:
“A manutenção e abastecimento de máquinas e equipamentos deverão ser instalados
sobre bases impermeabilizadas, com dispositivos de proteção para não ocorrer contaminação
do solo por óleos e graxas e com direcionamento para o SSAOcom os líquid.
Prazo para comprovar implantação: 60 (sessenta) dias.”
Situações de desconformidade às condicionantes relacionadas ao armazenamento
de líquidos inflamáveis e combustíveis e às áreas de abastecimento foram registradas nas
lavras de extração de granito visitadas (Figs. 14 e 15).
se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em
recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede
pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou
economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível”
Assim como nas cidades, a disposição de resíduos é um grande problema para
mineradoras, sendo o seu acondicionamento e destinação cobrados rigorosamente pelos
órgãos ambientais competentes e contidos em condicionantes descritas em Licenças de
Operação- LO, classe IV, para atividade de extração de granitos no estado do Espírito Santo:
“Acondicionar e destinar adequadamente lixos, sucatas e outros resíduos gerados pela
atividade, dando especial atenção aos materiais passíveis de reciclagem, zelando assim pela
higiene, segurança e aspecto visual da região. Prazo: apresentar comprovação no prazo de
120 dias.”
“Dispor de documento que comprove a destinação final adequada para os resíduos de
óleos e graxas do empreendimento, incluindo-se os eventuais volumes de solo recolhidos em
função de ocorrência de derramamentos, mantendo este documento no escritório para efeitos
de fiscalização. Prazo: encaminhar comprovação juntamente como relatório anual de
atividades.”
Situações de desconformidade às condicionantes relacionadas à disposição de resíduos
sólidos foram registradas nas vistorias realizadas nos empreendimentos de lavra de rochas
ornamentais (Figs. 16, 17, 18 e 19).
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6 MEDIDAS MITIGADORAS
A frente de lavra deve manter um padrão com taludes regulares de sete metros de altura
máxima e 45 graus de inclinação de peito de talude, em degraus (“degralizados”) até sua
altura máxima (“cota máxima”), (Figs. 24 e 25).
Além dos taludes, deve-se manter pátio de manobras com piso regular, apresentando
sistemas de drenagens; o pátio deverá estar com inclinação para o sentido da rocha e os
depósitos de blocos devem estar dispostos de forma organizada (Figs. 23 a 26).
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Segundo Curi (2017), boas estradas de rodagem são um dos mais importantes
requerimentos na prática de minas a céu aberto e seu layout constitui uma importante tarefa.
Uma estrada deve ser projetada num local que permita a remoção de material ao longo de
uma curta e rápida rota na mina.
Os principais objetivos do projeto de estradas para minas a céu aberto são eficiência das
operações mineiras e segurança.
Em geral, existem algumas considerações a serem feitas na construção de uma estrada,
como a grade ou inclinação, em relação ao desempenho dos caminhões acerca da velocidade
e da frenagem. Como regra geral, a melhor grade está na faixa de 8 a 10%, que é a taxa
máxima normalmente permitida (CURI, 2017).
A regra geral é projetar estradas que tenham larguras compatíveis com as unidades de
transporte. Estradas nas cavas ou bancadas na mina, em geral,são construídas em linha única
e apenas uma direção de tráfego ou duas linhas e duas direções de tráfego, visando uma baixa
densidade de tráfego devido aos problemas de espaço (CURI, 2017).
Nas laterais das bancadas ou estradas, onde houver risco de quedas de veículos, devem
ser construídas leiras com altura mínima correspondente à metade do diâmetro do maior pneu
de veículo que por elas trafegue, sinalizadas para tráfego diurno e noturno e mantidas sempre
em condições de uso (CURI, 2017) As vias de circulação e acesso das minas devem ser
sinalizadas de modo adequado para a segurança operacional e dos trabalhadores (CURI,
2017) Situações reais instaladas nos empreendimentos com intuído de possibilitar maior
segurança nas pistas de rolamentos, registrados em visitas aos empreendimentos de lavra de
rochas ornamentais (Figs. 34, 35, 36, 37 e 38).
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O depósito de estéril é definido pala NBR 13029 (ABNT/NB 1465) de 07/2017, que diz
dispõe sobre a elaboração e apresentação de projeto de disposição de estéril em pilha
específica.
Devem ser seguidos alguns requisitos mínimos para a elaboração e apresentação de
projeto de pilha para disposição de estéril gerado por lavra de mina a céu aberto ou de mina
subterrânea, visando atender às condições de segurança, operacionalidade, economia e
desativação, minimizando os impactos ao meio ambiente.
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Os fragmentos de rochas que não possuírem utilização comercial devem ser usados
para delimitação das vias de acesso, do depósito de estéril e demais locais da lavra, como
forma também de conter o rolamento de blocos para as estradas, evitando acidentes.
A limpeza da cobertura vegetal deve ser executada, caso a pilha seja construída em área
de mata densa ou floresta, desde que devidamente autorizada pelo órgão ambiental
competente (ABNT, 2006).
De acordo com Eaton et al. (2005), os depósitos espessos de solos orgânicos ou
turfosos devem ser removidos favorecendo assim a estabilidade, pois estas camadas podem
funcionar como uma superfície desfavorável entre o terreno de fundação mais resistente e o
material da pilha. Quando os depósitos de solos moles são pouco espessos e a remoção seria a
opção óbvia; análises devem ser realizadas a fim de se verificar se o processo de disposição
de estéril deslocará ou adensará, suficientemente, o terreno de fundação fraco. Caso positivo,
a remoção ou outras medidas de remediação podem ser evitadas.
No local deverão ser executados os serviços de drenagem e desvio dos cursos d’água
pluviais porventura existentes. Os drenos de areia/pedregulhos podem ser uma alternativa nos
casos de áreas com surgências ou solos úmidos, direcionando a água para uma vala coletora.
Os drenos de fundo podem consistir em colchões ou valas preenchidas de pedregulhos. Nos
locais onde se espera grandes vazões, tubos perfurados podem ser instalados de modo a
garantir maior vazão (EATON et al., 2005). Um dreno de pedras de mão pode ser necessário
no pé de empilhamentos de estéreis em vale fechado (Fig. 39).
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A disposição de estéril é feita normalmente por meio de camadas espessas, formando uma
sucessão de plataformas de lançamento espaçadas a intervalos de 5 m ou mais. A estabilidade
do aterro pode aumentar, controlando a largura e o comprimento das plataformas, e o
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espaçamento vertical entre elas. Entre as plataformas deixam-se bermas, tendo como
finalidade facilitar o acesso, auxiliar na drenagem superficial e controle de erosão, além de
suavizar o talude geral da pilha (EATON et al., 2005). A pilha pode ser construída de forma
descendente ou ascendente. A construção ascendente (Fig. 40) é preferida porque cada
alteamento sucessivo é suportado pelo anterior, cujo comportamento pode ser documentado e
compreendido.
Qualquer ruptura terá de passar pelo banco anterior, que também atua como apoio
para o pé do talude do banco e fornece certo confinamento para os solos de fundação. Outro
ponto positivo é que o pé de cada banco é suportado em uma superfície plana, ou seja, na
berma superior (EATON et al., 2005; Fig. 43).
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Segundo Machado (2021), a construção de pilha pelo método ascendente pode dar-se
de duas formas: por camadas ou por bancadas. Na construção por camada, a pilha vai sendo
desenvolvida em horizontes com espessura de até 1,5 m (camada); já na construção por
bancada, a pilha (Fig. 41) vai desenvolvendo na altura de um banco (5, 10, 15, 20 m, por
exemplo).
A construção ascendente permite que sejam deixados terraços ou bermas. São
resultantes quando, em alteamentos sucessivos, a disposição não se estende até a crista da
plataforma anterior, deixando assim uma berma (MACHADO,2021).
6.5.4 Operação
organizada, de modo a não formar uma zona favorável de ruptura (BC MINE WASTE ROCK
PILE RESEARCH COMMITTEE, 1991).
Nos locais onde a estabilidade da pilha é difícil de ser prevista, a disposição inicial deve
ser realizada como um teste, de forma a permitir verificações das hipóteses de projeto. A
geração de poropressão e taxas de dissipação são muito difíceis de serem previstas de forma
acurada, com base apenas em ensaios de laboratório. Portanto, medidores de poropressões
devem ser instalados em fundações problemáticas, de modo a permitir a preparação de um
modelo de desenvolvimento de poropressões que reflita as medidas de campo. A pilha deve
ser projetada considerando também os objetivos de longo prazo a serem exigidos pela
reabilitação. Isso pode reduzir os custos, aumentar a estabilidade de curto prazo na
construção e proporcionar menos problemas operacionais.
Os objetivos da reabilitação devem incluir garantia de estabilidade de longo prazo,
controle de erosões no longo prazo, garantir que a água liberada pela pilha no meio ambiente
seja de uma qualidade aceitável e que o uso da terra futuro e as metas de produtividade sejam
alcançadas (BOHNET & KUNZE, 1990).
É importante citar que tais sistemas devem ser devidamente dimensionados para a
instalação e correta execução. Para tanto há necessidade de se realizar as
medições/estimativas de vazões para o correto dimensionamento.
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Para áreas administrativas e de convívio social deve-se instalar coletores menores (Fig
52), bom como coletores específicos para determinado tipo de resíduo que se façam
necessários em cada empreendimento (Fig. 53).
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A destinação varia de acordo com o resíduo gerado, sendo que a empresa deve priorizar
a triagem, reutilização, reciclagem, reservação ou destinação mais adequada, conforme as
legislações federal e estadual. Os resíduos secos (passíveis de reciclagem) poderão ser
encaminhados para os EcoPontos mais próximos ou a coleta pública municipal, que também
pode receber os resíduos úmidos (não recicláveis). Esses resíduos devem ser segregados na
fonte geradora e acondicionados em coletores, conforme a Resolução CONAMA nº
275/2001.
A emissão do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) é legalmente exigida no
país desde 01 de janeiro de 2021, conforme promulgação da Portaria do MMA n° 280, de 29
de junho de 2010. Até esta data sua utilização era voluntária; agora só são aceitos pela
fiscalização e pelas empresas de destinação final os MTRs emitidos através do Sistema MTR.
Sempre manter arquivados na empresa, para consulta do órgão ambiental todas as
documentações comprobatórias de destinação final dos resíduos sólidos (notas fiscais de
venda, recibos de doação, destinação, outras), que deverão estar em conformidade com as
informações fornecidas no relatório de movimentação de resíduos sólidos e no controle de
MTR’s.
de óleo, além de manter a organização da área de lavra, pois quando não guardadas no local
correto elas podem prejudicar o fluxo das atividades operacionais.
É importante também orientar os colaboradores para que, ao terminarem suas
atividades, façam a limpeza e organização das suas frentes de trabalho, encaminhando os
resíduos para os seus respectivos coletores e guardando os materiais utilizados em locais
próprios, promovendo o aumento da produtividade, da vida útil dos equipamentos, evitando
desperdício de material, e gerando um ambiente mais seguro e satisfatório para trabalhar.
Para que os equipamentos de uso diário fiquem dispostos adequadamente na área da
lavra e a fim de evitar contaminações devido à presença de possíveis materiais contaminados
com óleos e graxas, recomenda-se a implantação de estrutura simples, feita de enteras e
blocos inservíveis da lavra, cuja cobertura pode ser de telhas (Fig. 54), outra opção é a
estrutura móvel (Fig. 55).
‘
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Piles. Investigation & Design Manual. Interim Guidelines, May 1991, 128p.
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