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elaborar um PRAD
(Projeto de Recuperação de Área Degradada)
2018-19
2020
2010.1 2015 Voltei a 2021 2022
2012/13 2016 Daniel
Início trabalhar na Início da Inspetora
Agronomia Intercâmbio Formei! Engravidei... Tavares
área pós CREA
Consultoria
ESTUDANTE SEMPRE!
https://sobrestauracao.org/dispersar
PRINCIPAIS REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
o O QUE É PRAD?
o Área degradada:
É aquela que, após sofrer um forte impacto, perdeu a capacidade de retornar
naturalmente ao estado original ou a um equilíbrio dinâmico, ou seja,
perdeu sua resiliência.
o Área perturbada:
É aquela que, após sofrer um certo distúrbio natural ou mesmo antrópico,
ainda consegue regenerar-se naturalmente, ainda possui resiliência.
Fonte:
DISPERSAR, 2023.
https://sobrestauracao.org/dispersar
INTRODUÇÃO
o Restauração ecológica:
Equilíbrio dos
processos ambientais
Atributos funcionais –
qualidade do solo
Matéria orgânica:
REGULADORA DAS
PROPRIEDADES E
FUNÇÕES DO SOLO
A redução dos impactos e a melhoria do manejo já Fonte:
DISPERSAR, 2023.
é considerada dentro do Continuum https://sobrestauracao.org/dispersar
Engenharia ambiental
Engenharia ambiental
Variados enfoques da
restauração:
Um projeto de
restauração completo
deve contar com todas
essas áreas, cada uma
tendo sua importância
LEGISLAÇÃO
LEGISLAÇÃO
PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL - PRA
Espírito Santo:
Programa P.R.A. VALER
Regularização Ambiental Produtiva
Fonte: @planningiscool
O PRAD É UM PROJETO
o PROCESSO DE INICIAÇÃO:
o PROCESSO DE PLANEJAMENTO:
1. Escopo do projeto
2. Documentos obrigatórios solicitados pelo órgão ambiental
3. Estimar recursos e tempo necessários – proposta orçamentária ao
cliente
4. Elaboração do contrato e assinatura (termo de abertura)
5. Solicitar ao cliente documentos técnicos já existentes
6. Definir cronograma e organizar!
Fonte: Adaptado de
MARCZYNSKI (2019)
baseado no PMBOK (2008)
O PRAD É UM PROJETO
o PROCESSO DE EXECUÇÃO:
1. Diagnóstico ambiental
2. Definição dos objetivos
3. Isolamento da área a ser recuperada e retirada dos fatores de degradação
4. Preparo e manejo do solo
5. Plantio e/ou semeadura de espécies
6. Métodos de catalização do processo de recuperação
7. Manutenção das áreas implantadas por meio de semeadura e/ou plantio
8. Monitoramento – avaliação de indicadores
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
PRÉ-CAMPO:
o Obrigatoriedade
o Viabilidade técnica
o Tempo
o Recursos – viabilidade financeira
o Desejo do cliente!
Fonte: @thaisfariabio
PRÓXIMOS PASSOS?
1. Enviar solo ao laboratório para análise física e química***
2. Organizar informações coletadas e finalizar o desenho do zoneamento
ambiental
3. Iniciar a escrita com o planejamento das etapas da recuperação e definir:
3.1 O objetivo geral e os específicos
3.2 Implantação: técnicas de recuperação serão utilizadas em cada área,
espécies que serão recomendadas, etapas de preparo da área de implantação
3.4 Manutenção: tratos culturais e demais intervenções
3.5 Monitoramento: indicadores de avaliação, metodologia e resultados
esperados
3.6 Cronograma físico-financeiro* de implantação, manutenção e
monitoramento
4. Escrever o projeto executivo, fazer os mapas e as plantas!
OBJETIVOS
o GERAL:
Fonte: @thaisfariabio
IMPLANTAÇÃO
IMPLANTAÇÃO
1 – Restauração da
fertilidade do solo
2 – Produção florestal
3 – Recuperação de
biodiversidade e serviços
de ecossistema
Possíveis métodos de
restauração ecológica
P: rápido crescimento e boa cobertura de copa - rápido D: são fundamentais para garantir a perpetuação da área
fechamento da área plantada. plantada.
IMPLANTAÇÃO
Adensamento e enriquecimento Plantio e/ou semeadura de espécies
IMPLANTAÇÃO
Condução da regeneração natural assistida
IMPLANTAÇÃO
o Transposição de galharia
o Transposição de banco de sementes
o Transposição de serapilheira
o Poleiros artificiais
MANUTENÇÃO
o Irrigação *hidrogel;
o Coroamento de mudas e controle de invasoras;
o Controle de pragas e doenças;
o Combate a formigas e cupins;
o Ressemeadura e replantio.
EXERCÍCIO – BORA PENSAR!
DIAGNÓSTICO PRÉ-CAMPO:
o Coordenadas do local → Avaliação prévia no Google Earth, Qgis (shapes) e Proater
- Qual é a bacia hidrográfica? Bacia Hidrográfica do Rio Doce
- Qual é o Bioma? Bioma Mata Atlântica
- Qual a formação florestal? Floresta Estacional Semidecidual Submontana
- Solo: classe de solo predominante é o Latossolo Amarelo Distrófico Húmico
- Relevo: acidentado - inclinação máxima de 35,4% na área de pastagem e nas
áreas declivosas, inclinação máxima de 60%.
- Período de chuva: concentrado entre outubro a abril
- Histórico da área por imagem de satélite → Abrir Google Earth
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL CAMPO:
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL CAMPO:
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL CAMPO:
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL CAMPO:
DIAGNÓSTICO CAMPO:
Até amanhã! ☺
Jessica C. F. Bueno
jessicabuenoagro@gmail.com @jessica_cfbueno
Passo a passo para
elaborar um PRAD
(Projeto de Recuperação de Área Degradada)
o ESTRUTURA – Vegetação
o COMPOSIÇÃO - Diversidade
o FUNCIONAMENTO – Processos ecológicos
O que se espera?
PLANILHA IEMA
TERMOS DE REFERÊNCIA
o Não seja prolixo: Prefira qualidade e não quantidade de texto! → Seja objetivo!
o Não coloque seu ponto de vista no documento técnico: você escreve para o/a analista
ler → Seja técnico!
o Não utilize de arcaísmo: não escreva palavras em desuso → Seja claro!
o Não escreva frase ou período longo→ Coloque-se no lugar da pessoa que irá ler!
o Não utilize “ o mesmo/ a mesma” para retomar a informação anterior: isso se usa
apenas no sentido próprio. → Substitua por “este” “esta” ou substituto da palavra.
o Atente-se à coesão e coerência → O texto precisa ter sentido!
o Cuide com a ortografia → Ler ajuda!
DICAS PARA A FORMATAÇÃO
o Nas figuras, quadros e tabelas insira a legenda→ Vai ajudar na referência cruzada!
Fonte: Adaptado de
MARCZYNSKI (2019)
baseado no PMBOK (2008)
PROCESSOS DE ENCERRAMENTO
Técnica Pomodoro
Fonte: @planningiscool
PRATIQUE SEMPRE...
BIBLIOGRAFIA
o BITAR, O.Y., BRAGA, T.O. O meio físico na recuperação de áreas degradadas. In: BITAR, O.Y., coord.. Curso de geologia
aplicada ao meio ambiente. São Paulo: ABGE/IPT-Digeo, 1995. p.165-179. (Série Meio Ambiente).
o GEOBASES - Sistema Integrado de Bases Geoespaciais do Estado do Espírito Santo.
o GOOGLE EARTH PRO. Google. Software de geoprocessamento. Disponível em: http://earth.google.com, 2018.
o MARCZYNSKI, E. S. Fatores críticos de sucesso no gerenciamento de projetos de licenciamento ambiental. IN:
FERRARA, M.; SCALON, M. Recursos Naturais e meio ambiente sob a ótica delas. Rio de Janeiro, RJ. Lumen Juris,
2019. 464 p.
o MARTINS, S. V. Recuperação de áreas degradadas. Viçosa, MG: Aprenda Fácil Editora, 2016. 266 p.
o PACTO PELA RESTAURAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA. Protocolo de Monitoramento para Programas e Projetos de
Restauração Florestal. 2013. Disponível em: <https://www.pactomataatlantica.org.br/wp-
content/uploads/2021/05/protocolo-de-monitoramento-pt.pdf>. Acesso em: 01 junho 2022.
o PROATER - Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural 2020-2023. Planejamento e Programação de Ações.
Itaguaçu, 2020. INCAPER, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural. Disponível em:
https://incaper.es.gov.br/media/incaper/proater/municipios/Itaguacu.pdf
o RODRIGUES, E. Ecologia da Restauração. Editora Planta – Londrina, 2013. 300p.
o SALVADOR, A. R. F.; MIRANDA, J. S. Recuperação de áreas degradadas. IETEC, 2007.
o RODRIGUES, R R. et al. (Ed.). Pacto pela restauração da mata atlântica: referencial dos conceitos e ações de
restauração florestal. LERF; Piracicaba: ESALQ, 2009 b.256p.
2014