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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS

SHS0375 - IMPACTOS E ADEQUAÇÃO AMBIENTAL 1

ATIVIDADE 2

Ana Carolina Diogo de Jesus- NºUSP: 13674107

Geovanna Damacena da Silva Galdino - NºUSP: 12544782

Henrique Marques Polakiewicz - NºUSP: 12544757

Lucas Jubal de Oliveira Balbino Rodrigues- NºUSP: 12544799

Maria Julia de Andrade Cardeal-NºUSP: 12730702

Paulo Bianchi Antunes- NºUSP: 11908778

Sara Alves– N°USP: 12566219

São Carlos - SP

Maio de 2023
1. Implantação de aterro sanitário

1.1 Introdução

Em dezembro de 2008, foi apresentado pela Prefeitura de São Carlos um plano para a
construção de um novo aterro sanitário (CLASSE II-A) no município. Este deve conter os
resíduos gerados por São Carlos - SP por no mínimo 22 anos.
O principal objetivo visado pela prefeitura era que com o novo empreendimento, o sistema de
destinação final de resíduos do município se tornasse centralizado e autônomo.
Partindo do preceito de que não é possível eliminar completamente a geração de resíduos,
mesmo obtendo excelência em diversas etapas do processo de redução, reutilização e
reciclagem, que diminuem o volume final de resíduos destinados para o aterro, e contudo é
uma realidade ainda distante para a maioria dos casos. Sempre haverá sobras desses
processos e até materiais que não tem possibilidade de nenhuma destinação alternativa, isso é
fomentado pela nossa atual cultura de consumo, com tendências crescentes para
comercialização de produtos com embalagem de uso único.
Apesar do surgimento de novas técnicas atualmente, como a compostagem e a incineração,
tais métodos são raramente aplicados devido a falta de investimentos e incentivos, pois são
alternativas com custos elevados e complexos pois envolvem separação rigorosa dos
resíduos.
Logo, a solução mais simples, eficiente e imediata encontrada pelas autoridades foi a
construção do aterro, que garante uma destinação segura e controlada para resíduos sólidos
domiciliares, ganhando tempo enquanto não é possível aplicar programas melhores. Para
escopo do projeto basearam-se nos dados coletados a respeito dos resíduos excedentes e nos
gastos com o transporte dos mesmo para o aterro particular de Guatapará, conforme descrito
pelas tabelas abaixo.

Tabela 1- Geração e destinação final de resíduos sólidos do município de São Carlos em


2008
Fonte: Prefeitura de São Carlos - Secretaria de Serviços Públicos (2008).

Tabela 2 - Geração e destinação final de resíduos sólidos do município de São Carlos em


2009

Fonte: Prefeitura de São Carlos - Secretaria de Serviços Públicos (2009).

Foi estimado para este aterro uma disposição inicial de 160 toneladas diárias,
podendo alcançar até 320 t/dia. Será implementado em uma área de 565.685,33 m², próxima
à rodovia SP-215 no km 162. Destaca-se que o projeto foi realizado com base em:
1. garantir a proteção do solo e dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos;
2. prevenir a geração de maus odores;
3. controlar e monitorar a estabilidade do maciço de resíduos;
4. controlar/mitigar os impactos visuais e sonoros;
5. prevenir a dispersão de resíduos leves tanto na área de entorno do
empreendimento quanto nas vias de acesso;
6. gerenciar o biogás gerado pela decomposição anaeróbia dos resíduos;
7. utilizar técnicas de engenharia para o controle de processos erosivos;
8. minimizar a geração de material particulado pelo trânsito de caminhões
coletores e máquinas pesadas;
9. minimizar a geração e garantir o devido gerenciamento de líquidos
percolados;
10. implantar um sistema eficiente de drenagem de águas pluviais;
11. controlar a proliferação de vetores de doenças;
12. prever encerramento com integração paisagística;
13. e adotar um monitoramento ambiental contínuo.

Além disso, os líquidos percolados serão encaminhados para a Estação de Tratamento


de Esgotos Sanitários do município de São Carlos, enquanto os esgotos sanitários, gerados
nas instalações de apoio, serão encaminhados para um sistema de fossa-filtro.
Fora a construção do aterro sanitário foram planejadas também as obras de guarita,
sala de balanceiros, escritórios, anfiteatro, almoxarifado, oficina, refeitório, galpão para
armazenamento temporário de pneumáticos, instalações para a recepção e armazenamento
temporário de resíduos de serviços de saúde baias cobertas para estocagem de materiais de
construção a serem utilizados no aterro, além de área reservada para futuras instalações de
compostagem.
Também se levou em consideração os seguintes fatores:
I. tipos de solo:
II. formações geológica
III. declividade natural do terreno:
IV. distância a corpos de água superficiais:
V. fragmentos de vegetação nativa:
VI. distância a áreas urbanas/condomínios residenciais rurais
VII. indicação de restrições de caráter institucional.
Imagem 1. Localização

Fonte: RIMA

1.2 Impactos potenciais para os meios

1.2.1 Biótico

Foram consideradas áreas de influência indireta as de fragmento Cerrado e Estação


Ecológica de São Carlos. A EEScar ocupa uma área de 75,26 ha, com vegetação de floresta
estacional semidecidual.
Floresta Estacional Semidecidual Submontana (Mata)
Entre os potenciais impactos bióticos para o meio, pode-se citar: alteração da
paisagem; supressão da vegetação natural e desmatamento; intervenção em APP;
afugentamento da fauna e supressão de habitats.

1.2.2 Físico

A rocha básica aflorante na geologia local é o diabásio.


Nesta área se encontra o aquífero Guarani, de característica tanto confinada quanto
livre, de meio poroso; a formação Serra Geral, um aquífero fissurado e uma camada de
latossolo coluvial com característica freática.
O relevo local é de relevo colinoso, na forma COLINA
AMPLA, com cota máxima de 780m, topo extenso e aplainado e vertentes com declive
suave.
Entre os impactos físicos potenciais deste empreendimento encontram-se:
emissão de gases de decomposição, como o metano, que pode aumentar o efeito estufa;
alteração na dinâmica de escoamento de águas superficiais e fluxo de água subterrâneas;
erosão; assoreamento; alteração na qualidade do solo; ruído; alteração da paisagem.

1.2.3 Antrópico

Os maiores impactos antrópicos associados à implementação do novo aterro


sanitário estão relacionados à própria geração de resíduos. Por um lado, pode-se haver um
aumento na qualidade de gestão de resíduos no município, por outro, há a exposição de
funcionários e da população a emissão de gases; poluição visual; exposição da população a
possíveis contaminações de recursos hídricos; degradação da paisagem; aumento de
empregos; mudança no uso e ocupação do solo local.

1.3 Classificação de impactos

A classificação de impactos pode ser realizada de acordo com:

Tabela 3

Fonte: Autores

A classificação dos impactos de maior importância se deu por: intervenção em APP,


dada a relevância que possui uma área do tipo; supressão de habitats, que diminui
significativamente uma biodiversidade local; alteração na qualidade de águas subterrâneas,
um problema que seria difícil resolução e grande impacto principalmente a longo prazo,
afetando mananciais importantes, e exposição de pessoas a gases e odores, desde funcionários
do aterro à população do município e do entorno, o que acarretaria impacto na saúde.

1.4. Avaliação preliminar de viabilidade

Fluxograma 1.

Fonte: Autores

1.5 Monitoramento
O monitoramento, de acordo com RECESA (2008), pode ser definido entre ambiental
e geotécnico, sendo que o primeiro tem como objetivo verificar se as obras de
drenagem e impermeabilização cumprem com a função de isolar o entorno do aterro
dos resíduos e efluentes com potencial poluidor. Enquanto isso, o geotécnico auxilia
na avaliação de condições de segurança e vida útil do aterro sanitário, que, neste caso,
é de no mínimo 20 anos. Entre os objetivos estão avaliar as condições dos mananciais
superficiais e subterrâneos, avaliando a eficiência da impermeabilização e drenagem
de lixiviados na área, visando analisar alterações na qualidade da água. Os parâmetros
são baseados na legislação ambiental vigente. Para o monitoramento de aterros de
médio e grande porte, deve-se monitorar a estabilidade e o comportamento da massa
de resíduos disposta, além dos recalques. Para o monitoramento de nível de líquidos e
pressões nos gases, além da avaliação da estabilidade dos taludes para evitar
desmoronamentos, pode-se utilizar piezômetros instalados no interior do maciço. É
preciso também observar trincas, focos erosivos, vazamento de lixiviados, etc. A
qualidade dos materiais utilizados é também importante.

2. Implantação de ETE;

2.1 Introdução
Partindo da Bacia Hidrográfica do Rio Monjolinho como unidade de planejamento, a
mesma possui área de cerca de 273,77 km² e comprimento de 43,24 km. Além da zona rural
do município, também drena a zona urbana de São Carlos (quase toda a área urbana do
município está inserida na bacia do Rio Monjolinho, uma sub-bacia da bacia do Tietê-Jacaré),
além de ser o principal curso d’água da bacia citada. Assim, abastece todo o município em
conjunto com o ribeirão do Feijão e do Aquífero Guaraní.
A localização do empreendimento é na estrada vicinal Cônego Washington José Pêra,
região oeste de São Carlos. Antes da implantação do projeto da ETE, todo o esgoto produzido
pela zona urbana da cidade era jogado diretamente no Rio Monjolinho, dessa forma, o intuito
para a implementação deste projeto seria realizar a captação de 100% do esgoto da cidade,
tratando cerca de 500 litros por segundo, sendo a maior obra de saneamento já implementada
na região. Antes da implantação do projeto, diversos índices já apontavam níveis de poluição
em pontos do rio devido ao alto fluxo de despejo de diversos tipos de esgotos (industrial,
doméstico, agrícola, etc), resultado de uma elevada urbanização e consequentemente de uma
elevada demanda hídrica.
Imagem 2. Localização da ETE em relação às casas.

Fonte: Os autores via Google Earth.

Imagem 3. Localização da ETE em relação ao rio e a vegetação.

Fonte: Os autores via Google Earth.


Imagem 4. Visualização da área do terreno a ser implementado a ETE, em
2004, anterior ao projeto.

Fonte: Os autores via Google Earth.

2.2 Impactos potenciais para os meios


Os possíveis impactos causados pela implantação de uma estação de tratamento de
esgoto afetam as esferas ambiental, social e econômica, onde os atributos empregados para
cada tipo de impacto irão definir se estes são considerados positivos ou negativos. Evidente
que, a implementação de uma rede integrada de esgoto é de impacto positivo na população
local, uma vez que é direito de todos o acesso ao saneamento básico e a saúde proveniente,
dele; enquanto na esfera ambiental, de forma direta, também se apresenta como um aspecto
positivo por interromper o despejo direto de esgoto no curso d’água e isso representar uma
melhora contínua na qualidade ambiental.

2.2.1 Biótico
A área destinada à implantação da ETE já apresentava desmatamento, sendo uma área
já ocupada por pastagem. Em termos de composição, a fisionomia vegetal presente na bacia
se divide em: Floresta Estacional Semidecidual Submontana (que corresponde a vegetação
das escarpas), Floresta Estacional Semidecidual Aluvial (corresponde à vegetação que
margeiam os rios), Cerradão, Cerrado e Capoeiras. Considera-se também que uma grande
proporção de mata ciliar já havia sido removida do entorno dos rios por conta do
desenvolvimento urbano em expansão, além da expansão agrícola também presente. Apesar
de a região onde o empreendimento seria alocado já não apresentar mais composições
arbóreas ou algum aspecto de mata em sua área, a retirada de vegetação local, como as
gramíneas por exemplo, para limpar o solo para a terraplanagem e perfurações já compreende
algum impacto na flora.
A fauna presente na região são tatus (criadores de galerias subterrâneas que servem de
abrigo para outros animais), tamanduás, saguis, preás, cutias, veados catingueiros, lobo guará,
cachorro do mato, raposa do campo, pica pau do campo, jandaia, periquito, beija-flor entre
outros característicos do Cerrado. Devido a alteração gerada no microclima por conta do
efluente tratado e sua emissão de gases e odores ofensivos, pode evidenciar a proliferação de
insetos (o que pode desencadear em um desequilíbrio ecológico no local).
É preciso salientar que a ETE não possui 100% de eficácia na remoção de patógenos
e/ou os chamados “contaminantes emergentes”, como os fármacos e diversos outros químicos
complexos que vão parar na rede de esgoto. Ao retornar ao rio, esses elementos podem reagir
e influenciar nas variáveis físico-químicas da água, bem como influenciar no tipo de
comunidade biótica presente ali. Para entender essas variáveis, se faz necessário a análise das
condições sanitárias atuais desse corpo d’água, assim como sua identificação e
caracterização.
Os odores ofensivos derivados do tratamento podem influenciar no bem-estar da
comunidade local, bem como afetar regiões de potencial turístico adjacentes, como riachos e
cachoeiras.

2.2.2 Físico
Em relação aos impactos físicos, os processos de terraplanagem e perfuração são os
que afetarão diretamente o perímetro. A principal forma de relevo presente na bacia é o
relevo colinoso e, geologicamente estão presentes as Formações Serra Geral e Botucatu
(integrantes do grupo São Bento), Formação Adamantina mais ao norte (integrante do grupo
Bauru) e Formação Pirambóia. O solo é predominantemente formado por argila e areia,
categorizados como por Latossolo vermelho-escuro (solo bem drenado com alta taxa de
lixiviação, mais intemperizado em relação aos demais, profundo, ricos em óxidos de ferro e
de alumínio) e Neossolos Quartzarênicos (solo arenoso com um pouco de matéria orgânica).
O risco de infiltração de efluentes no solo também é um impacto físico decorrente da
instalação de uma ETE, portanto se faz necessário o estudo de permeabilidade do solo, nível
do lençol freático e de erosão da área.
Na bacia do Rio Monjolinho estão presentes como Aquíferos fraturados: Aquífero
Serra Geral e Aquífero Fraturado; e como aquíferos sedimentares estão presentes os:
Aquífero Bauru, Aquífero Aluvionar e Aquífero Guarani, sendo o Guarani formado com um
terreno geralmente arenoso e, portanto, sensível a infiltração de contaminantes e sendo
também um dos principais pontos de coleta de água para diversos usos.

2.2.3 Antrópico
O uso e ocupação de solo na bacia presente neste estudo demonstra a alta expansão da
urbanização e das atividades agrícolas e comerciais na região, sufocando as margens do rio
Monjolinho, sua vegetação nativa e composição de mata ciliar. A demanda por saneamento é
resultado desse processo de expansão, impermeabilização das margens dos rios,
desmatamento, assoreamento dos leitos e toda a mudança estética na paisagem.
A implementação da ETE visa mudar o impacto direto que o despejo sanitário urbano
causa no curso d’água, alterando suas características físicas e químicas. Através do
tratamento do efluente, ao retornar ao corpo d’água seu impacto já não é o mesmo que o
anterior in natura.
No processo de construção da obra, implementação e operação, novos empregos são
gerados em âmbito regional, afetando a economia e o comércio local, podendo ser
categorizado como um impacto positivo.

2.3 Classificação de impactos

Tabela 4. Classificação de impactos referente à ETE


Fonte: Autores

2.4. Avaliação preliminar de viabilidade

Fluxograma 2.

Fonte:Autores

Como ilustrado no fluxograma acima, esses são alguns impactos relevantes na análise
de implantação de uma ETE. Para se preparar o terreno com remoção da vegetação e
terraplanagem, os impactos diretos serão esperados em relação ao comportamento da fauna
local, permeabilidade e compactação do solo, recarga da zona de aquífero e qualidade do
corpo d'água receptor, além de possíveis alterações no microclima local.
Já ao iniciar a obra com as contratações, perfurações, fluxo de veículos pesados e
emissão de ruídos impactam as esferas social e ambiental. E durante toda a operação do
empreendimento, alguns dos impactos que podem ser destacados são as novas contratações,
emissão de odores fortes e alterações na qualidade do corpo receptor.
2.5 Monitoramento
Os fatores a serem considerados e acompanhados com o tempo para avaliar se os
impactos são positivos ou negativos e em qual grau estão são alguns indicadores importantes
ao realizar uma análise de viabilidade ambiental. Esses indicadores podem ser definidos
como: a taxa de depuração do corpo d’água, análise do uso e ocupação do solo na bacia,
análise do relevo, da geologia e da hidrografia do local, parâmetros para poluição do ar, água
e solo, impermeabilização e taxas de drenagem da bacia, taxas da biodiversidade da flora e
fauna, entre outros.
No caso da ETE, identificar a qualidade do corpo d’água e o histórico de poluição e
ocupação da bacia, evidenciando os possíveis impactos de um vazamento de efluente no solo
ou via gás no ar e qual a melhor forma de o ambiente se “adaptar” ao empreendimento que
será implantado. Neste aspecto também se incluem os dados relativos à população local e
comunidades vizinhas.

3. Duplicação de rodovia ( 7km - SCA010)

3.1 Introdução

Com a implementação da “cidade da energia” no município de são carlos, que tem por
objetivo a apresentação das principais pesquisas acerca da energia limpa, sustentável e
renovável do país, visando tornar o município referência internacional em termos de energia.
Teve a necessidade da implementação de obras de infraestrutura para receber tal
empreendimento, um deles foi a duplicação de 7km da rodovia Guilherme Scatena , que dará
acesso a “cidade da energia”, que contou com investimentos estimados em 80 milhões no ano
de 2010. Abaixo tem-se a localização da rodovia.
Imagem 5. Local onde se localiza a rodovia

Fonte: Google Earth

Para a duplicação da rodovia, foram adquiridos por alienação, mediante contrato de


compra e venda, faixa de terra pertencente a imovel da universidade federal de São Carlos.
Localizado em região de baixo assentamento urbano, porém com a presença de fragmentos de
vegetação nativa e próximo da represa do rio Monjolinho, aspectos esses de grande interesse
ambiental.

3.2 impactos potenciais para os meios

Rodovias são importantes para o desenvolvimento da sociedade, visto que alguns


países como o Brasil desenvolveram sua economia em torno delas, utilizadas normalmente
para o transporte de cargas. Entretanto a sua implantação representa diversos riscos para o
meio ambiente, afetando diretamente a fauna e flora do local, impactando os recursos
hídricos e até mesmo o meio antrópico. ou seja diante disto para a instalação de uma rodovia
ou duplicação da mesma devem ser analisadas e levadas em conta inúmeros fatores,
realizando se o diagnóstico ambiental, caracterizando se os meios Biótico, Físico e
Antrópico.
3.2.1 Biótico
A cidade de São Carlos tem atualmente sua vegetação predominantemente cerrado,
com diferentes fisionomias, como a floresta estacional semidecidual, mata ripária e capoeira.
Na região onde a rodovia será empregada conta com dois tipos de vegetação, o cerrado e o
cerradão como pode ser visto na imagem abaixo.
Imagem 6. Mapa dos tipos de vegetação presentes do município de são carlos

Fonte: Soares et al, 2003

Apresentando características esclerófilas e xeromórficas, com exemplares de árvores


que podem chegar de 8 a 15m, além de apresentar quedas de folhas em determinados
períodos na estação seca , porém mantém um volume de folhas constantes. Possui solos
fundos, bem drenados e de baixa a média fertilidade. Conta com a presença de uma fauna
muito rica, com baixo índice de endemismo.
Como será necessário a realização do preparo da área para receber toda a
infraestrutura, os impactos bióticos causados seria inicialmente o desmatamento para a
retirada da vegetação arbórea, que pode gerar impactos na fauna do local, já que haverá a
redução de seu habitat, bem como alterar sua flora, podendo haver a perda de importantes
indivíduos. Outro fator é que a rodovia se localiza em uma área que há a presença de
formação savânica, ou seja é uma área de floresta, deste modo a sua duplicação implica na
dificuldade da transição de animais de um lado para o outro, podendo levar um aumento no
índice de mortes por atropelamento, interferindo nos seus processos de migração e
reprodução.
Além disso, a duplicação acarretará em um aumento do fluxo de veículos, o que
levará a uma poluição sonora, que pode impactar a fauna local, deixando os animais
extremamente estressados, interferindo nos seus instintos de caça, reprodução e comunicação.

3.2.2 Físico
O tipo de solo predominante na região é o Latossolo V. Amarelo, que é caracterizado
pelo seu avançado estado de intemperismo, constituído principalmente de argilas oxídicas e
silicatadas, além de ter uma estrutura granular e alta condutividade hidráulica.
No mapa abaixo, retirado do MapBiomas, podemos ver o uso e ocupação do solo na
região onde a rodovia será implantada, nele observamos que há a presença
predominantemente da formação savânica.

Imagem 7. Mapa de uso e ocupação do solo do município de são carlos


Fonte: MapBiomas

O clima da região é quente e temperado, tendo uma pluviosidade significativa


ao longo do ano, com altas taxas de precipitações nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro,
e uma baixa precipitação nos meses de junho e julho. Com uma média anual de pluviosidade
de 1404 mm e temperatura média de 21ºC.
O município de São Carlos situa-se sobre a bacia sedimentar do Paraná, que
vai do Paleozóico até o cenozóico, tendo representantes do grupo Tubarão, formações
botucatu e pirambóia, serra geral e outros. Tendo em superfície a presença de sedimentos
clásticos e rochas ígneas basálticas, além de que a região onde se encontra o empreendimento
situa-se sobre a bacia hidrográfica do monjolinho, abaixo encontra-se o mapa no qual
representa todas as bacias do município.

Imagem 8. Mapa das bacias hidrográficas que compõem o município de São


Carlos
Fonte: Atlas Sanca (bacias hidrográficas)

Com isso, os possíveis impactos gerados com a instalação do empreendimento são ao


solo, podendo levar à sua compactação e impermeabilização, devido à causando alterações
na dinâmica hídrica, gerando um aumento do escoamento superficial, o que pode acarretar
em futuras erosões, bem como a diminuição da recarga do aquífero, ou até mesmo a
sobrecarga da rede de drenagem do local, podendo levar a enchentes quando houver uma alta
precipitação.

3.2.3 Antrópico
As principais comunidades que serão atingidas pelo empreendimento são a
comunidade universitária da UFSCar e os residentes dos bairros Vila Celina e Parque
Espraiado, criados respectivamente no ano de 1951 e 2008.
Os impactos ao meio antrópico seriam em sua grande maioria positivos, pois como
foi explicado na introdução, a duplicação da rodovia teve por objetivo principal facilitar o
acesso a “cidade da energia”, o que acarretará em um aumento no desenvolvimento
econômico da cidade, bem como dos bairros ao seu entorno, gerando inúmeras pesquisas
acadêmicas, contribuindo para o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes. Entretanto
pode haver a poluição sonora em torno da região e aumentar de forma significativa os riscos
de acidentes envolvendo pedestres.
Fluxograma 3 - Impactos potenciais para a implementação da rodovia

Fonte: Autores

3.3 Classificação de impactos


Sobre os impactos abordados, tem-se destaque a importância econômica indireta, pois ele é
uma melhoria de infraestrutura do projeto “Cidade da Energia”, que acarretará em uma atratividade
econômica para a cidade de São Carlos e a população próxima ao empreendimento. Os demais
impactos foram classificados segundo sua importância, abaixo podemos ver a tabela.

Tabela 5. Classificação dos impactos referentes à duplicação da rodovia


Fonte: Autores

3.4 Avaliação de viabilidade

No meio físico os impactos apresentados foram relacionados a impermeabilização e


compactação do solo, o que geraria alterações na rede de drenagem, podendo levar a futuras
erosões pelo aumento do escoamento superficial. Entretanto pelo solo da região ser
classificado como Latossolo V. Amarelo, ele apresenta uma alta condutividade hidráulica,
atenuando esses impactos, sendo capaz de suportar tais alterações causadas pela rodovia.
Porém o solo apresenta estrutura granular, estando extremamente suscetível a erosões.
Já no meio biótico, pela região se localizar afastada de centros urbanos e inserida em
área de vegetação, tem se desse modo um maior fluxo de animais, que estão suscetíveis
principalmente aos risco de atropelamentos, tendo seu deslocamento, reprodução e
desenvolvimento afetados. Por outro lado, para a realização da duplicação da rodovia, o
desmatamento terá um impacto muito maior, pois se localiza em uma área de formação
savânica, contendo uma alta biodiversidade.
Por fim, os impactos gerados ao meio antrópico, tem se por destaque o aumento da
atratividade econômica da região, proporcionando um maior desenvolvimento, já que um dos
bairros próximos foi criado no ano de 2008, levando assim mais infraestrutura e
acessibilidade para a região.

3.5 Monitoramento
Foram escolhidos 3 impactos dentro dos classificados acima, considerados os com
mais relevância para o empreendimento, para deste modo se analisar o seu monitoramento
e sua importância.
O primeiro deles foi o fluxo de veículos na área, pois com a duplicação da rodovia e
a instalação de empreendimentos que levaram a necessidade da obra, esperasse que
ocorra um aumento significativo no número de carros, o que pode ocasionar um aumento
no números de acidentes se a via não possuir as devidas medidas de segurança. desse
modo o monitoramento desse fluxo é de suma importância, para que se houver um aumento
maior do que o previsto nos seus planos de implantação, deve haver melhorias em sua
infraestrutura. Abaixo temos um fluxograma de forma simplificada de como deveria
funcionar esse monitoramento.

Fluxograma 4 - Esquema de monitoramento do fluxo de veículos

Fonte: Autores

Em seguida temos a transição de animais, pois como foi apontado anteriormente a área se
localiza sobre uma região de vegetação savânica, afastada de regiões urbanas, ou seja uma região de
mata, já que se localiza perto do zoológico municipal da cidade, tendo uma grande população de
animais. Deste modo, com o aumento do fluxo de veículos, é esperado que ocorra um maior número
de atropelamentos de animais que vão estar transitando pelo local , a fim de realizarem suas
migrações. Diante disso o monitoramento dessa transição deve ser averiguado, por meio de
amostragens em campo, realizando-se a coleta e análise dos dados obtidos, para assim conseguir
propor medidas de mitigação. Abaixo encontrasse um esquema desse monitoramento.

Fluxograma 5 - Esquema de monitoramento do fluxo de veículos

Fonte: Autores
Por último, tem-se a avaliação de erosões, pois como o solo da região é o Latossolo V.
Amarelo, possui uma estrutura granular e alta condutividade hidráulica, por isso tem uma alta
tendência a sofrer erosões, desse modo deve ser monitorado por meio de vistorias periódicas,
onde devem ser identificadas e classificadas os focos de erosões, para assim ser possível de
tomar medidas para que seja feita a sua estabilização de forma correta de acordo com o grau
de evolução. Abaixo encontrasse um esquema desse monitoramento.

Fluxograma 6 - Esquema de monitoramento de erosões.

Fonte: Autores

4. Implantação de campus universitário (área II - USP).

Imagem 9. Campus 2 da USP São Carlos


4.1 Introdução

Sabe-se que ocorre em torno do Campus I da USP uma tendência de ocupação


populacional, o que impediu a sua expansão local. Na época, o Instituto de Física e o de
Química de São Carlos (atuais IFSC e IQSC) atingiram suas capacidades máximas e, com a
proposta de implementação de novos cursos voltados à biotecnologia, buscaram-se
alternativas. Assim, tornou-se necessária a ampliação através da aquisição de áreas, capazes
de suprir essas necessidades ao longo de 50 anos. Segundo o licenciamento ambiental do
campus 2, a região planejada para a expansão (Imagem X) consistia num canavial, onde
pouco da vegetação nativa foi preservada e, consequentemente, a área já se encontrava
extremamente alterada e impactada. Grandes áreas de solo exposto permitiram com que as
chuvas (muito frequentes na região) gerassem o aparecimento de voçorocas, as quais
contribuem para a perda de vegetação. Diversas espécies invasoras tomaram o lugar de
espécies nativas e aumentaram a competição por recursos naturais.

Imagem 10. Localização da Área II USP

Fonte: Google Earth

4.2 Impactos potenciais para os meios

4.2.1 Biótico
Tendo em vista o grau de alteração já existente na região, a implementação de prédios
e blocos de salas de aula não necessita de um desmatamento intenso no início do projeto, e os
prédios são alocados em espaços previamente desmatados, não se fazendo necessária a
remoção de vegetação endêmica. Todavia, o desmatamento de certas áreas é inevitável para a
implantação de qualquer obra, fazendo com que haja uma perda na biota local. Ademais, a
instalação da área 2 do campus de São Carlos promove uma preservação das Áreas de
Preservação Permanentes (APPs), já que com a ativação dos cursos no campus, há também
uma preocupação ambiental vinda, especialmente, dos cursos voltados à área da
biotecnologia.
Por outro lado, a construção da estrada que corta o campus, ligando ambas as suas
entradas, corta um trecho da APP, podendo causar um impacto considerável no que diz
respeito à vegetação nativa que deve ser retirada para sua plena utilização.
Outro impacto biológico importante a ser mencionado é o provindo da geração da
poeira durante as obras dos prédios, em especial, problemas respiratórios e de irritação de
mucosas e peles de animais e/ou seres humanos da região.

4.2.2 Físico

Com relação aos impactos físicos, o primeiro que ganha destaque é o provindo de
qualquer obra de construção civil: a preparação do terreno, seja essa a terraplanagem
necessária, ou a adequação do solo para a construção da fundação. Com a construção
finalizada, há também a impermeabilização do solo com respeito a toda a área ocupada pelos
diversos prédios planejados e a compactação do solo por meio da circulação de pessoas.
Além disso, a construção das estradas, por cortar diretamente um trecho do córrego do
Mineirinho, influencia também sua vazão, visto que as redes de drenagem do campus
carreiam a água das chuvas, e as partículas presentes nas áreas impermeáveis, para alguns
pontos concentrados, o que leva a uma erosão dos solos e, consequentemente, perda de mata
ciliar. A interferência na dinâmica do rio é ainda mais problemática levando em conta a área
que o campus II ocupa (Imagem X), ocupando aproximadamente 45% da extensão total do
Mineirinho (1,8 km de 4 km).

Imagem 11. Área ocupada pelo campus na bacia hidrográfica do Monjolinho


Fonte: Licenciamento ambiental “campus II”

Para mais, a área localiza-se num planalto residual em colinas de topos aplainados
com clima tropical mesotérmico brando úmido. O solo é do tipo latossolo vermelho amarelo,
profundo e distópico nos interflúvios e gleissolo e organossolo. O entorno é desprovido de
cobertura vegetal, com áreas urbanas e canaviais, principalmente, o que aumenta sua
susceptibilidade à erosão. A terraplanagem se torna necessária para a construção dos prédios
do campus localizados em regiões com maior declividade, o que interfere na dinâmica de
recarga do aquífero, tendo em vista que o acréscimo de mais solo afeta a quantidade de água
infiltrada num mesmo intervalo de tempo. Ademais, estes processos ocasionam na produção
de poeira e outras partículas, as quais podem alterar a quantidade de sólidos totais presentes
nos cursos d’água da parcela da bacia contida nas dependências do campus (Imagem X).

Imagem 11. Área do campus e sua parcela da bacia do Mineirinho


Fonte:https://slideplayer.com.br/slide/67990/

Há também, com o maior número de veículos e pessoas transitando pelas


dependências do campus, um aumento na poluição da área de diversas maneiras, como
poluição do ar por gás carbônico dos carros e ônibus, e produção de lixo e esgoto que deverão
ser transportados a uma rede de coleta apropriada.

● Retenção hídrica da Bacia do Mineirinho


4.2.3 Antrópico
Sobre os impactos antrópicos, tem-se como exemplo principal, a remoção do
canavial, o que afeta a economia da área. Contudo, a presença de mais uma área de produção
científica na cidade também provém oportunidades de ampla divulgação científica e
educação para os bairros adjacentes.

4.3 Classificação de impactos


Com relação aos impactos previamente abordados, destaca-se a positividade dos
impactos sobre a sociedade que o empreendimento causa. Quanto aos demais impactos, estes
foram ordenados por importância na Tabela 4.

Tabela 6. Classificação dos impactos referentes ao campus 2 da USP São Carlos

Fonte: Autores

4.4. Avaliação preliminar de viabilidade

Fluxograma 6.
Fonte: autores

O fluxograma acima analisa alguns dos aspectos considerados na análise da


construção do campus 2.
Durante o processo de construção, as obras para a construção de prédios e vias de
acesso são as atividades de mais impacto. Ocorre a compactação do solo tanto pelos
equipamentos usados para as construções, como também os próprios prédios e ruas são
responsáveis por compactar o solo. Também existe a terraplanagem que pode influenciar na
permeabilidade do solo deixando propenso a processos erosivos e de voçorocas alterando a
qualidade do solo.
Além das obras impactam os solos, ocorre a poluição do ar com o funcionamento do
maquinário usado, havendo a liberação de CO2 e outros compostos tanto orgânicos quanto
inorgânicos. Um fator importante a ser citado é a remoção de “mata nativa” para a realização
da obra, infelizmente na região do Campus 2 como já dito, a mata presente era invasora,
então não houve uma perda considerável de mata endêmica, mas houve perda da biota de
qualquer forma.
Para a as estradas temos alterações na permeabilidade do solo afetando os entornos
imediatos, levando a um processo erosivo nos entornos das ruas de boa parte do campus.
Com a ativação do campus, um fator positivo para ser considerado é a geração de
empregos e a oportunidade de mais estudantes para a universidade. Essas são características
que beneficiam a sociedade em geral, mais empregos são importantes para a economia de
uma cidade e as vagas na universidade são oportunidades para estudantes conseguirem um
diploma de ensino superior.
Porém a ativação do campus e o aumento do fluxo de pessoas faz com que mais
resíduos sejam gerados, a poluição gerada acontece de várias formas: sonora, do ar, do solo, e
da água e lixo. Todas as formas de poluição ditas são fruto do maior fluxo de pessoas dentro
da região e dos carros que atravessam a região do campus.

4.5 Monitoramento
Segundo os dados da Superintendência de gestão ambiental da USP, especificamente
na resolução Nº7465. O campus é responsável pela criação de políticas ambientais e da
construção, implementação e o monitoramento do plano de gestão ambiental.
Algumas medidas relacionadas ao monitoramento do campus 2 são as vistorias das
APP presentes dentro da região e também as duas nascentes de água que saem da
universidade.
Durante o período de construção do projeto, equipamentos técnicos para a verificação
da qualidade das águas foram montados para garantir que as águas que saem das nascentes
campus não sejam afetadas pelas ações antrópicas de maneira impactante.

Imagem 12.

Dentro do campus temos também um prédio onde funciona uma estação


meteorológica dedicada ao monitoramento de alguns aspectos ambientais importantes, como
precipitação, umidade relativa do ar e nível de poeira. Esse último é particularmente
importante porque mostra o quanto o solo exposto da região está sendo erodido pela ação dos
ventos.
Uma medida tomada no campus foi a instalação de diversas lixeiras ao longo das
calçadas e passarelas a fim de evitar o descarte indevido do lixo das pessoas que transitam
pelo campus, fazendo com que menos lixo chegue nas APPs e preservando a qualidade dos
solos evitando com que o lixo passe a se acumular fazendo com que haja a contaminação dos
solos, da água e do ar. Além de ser um perigo para a saúde pública.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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