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Everton Luis
L. A. L. de Araujo Lima
Everton L. A. L.
Everton L. A. L.
APS HIDROLOGIA
Balanço hídrico e Pegada hidrológica
Porto Alegre
Abril/2021
Artigo: Composição de resíduos de varrição e resíduos carreados pela rede de drenagem,
em uma bacia hidrográfica urbana.
1. Faça um resumo que responda: “De que forma os resíduos de varrição e também
aqueles vindos por uma rede de drenagem afetaram a bacia hidrográfica urbana
citada no texto”, levando em consideração o tipo de bacia, e caso exista, com
observação da inter-relação entre os fenômenos de: precipitação, infiltração,
escoamento superficial, evaporação e águas subterrâneas.
Quanto a diferenciação entre água virtual e água verde, pode-se dizer que a água
virtual se caracteriza por ser os fluxos invisíveis de água embutidos em mercadorias que
circulam através do globo, enquanto, a água verde representa a água proveniente da
precipitação que é armazenada na zona das raízes do solo e evaporada, transpirada ou
incorporada pelas plantas, sendo fundamental para o preenchimento dos lençóis freáticos
e de grande relevância para produtos agrícolas, hortícolas e florestais.
Os dois termos são destacados várias vezes ao longo do texto. O termo água verde
inicialmente é citado quando os autores quantificam e mapeam o seu consumo nos países
associados à produção agrícola, produção industrial e abastecimento doméstico de água,
onde estimam as médias anuais para o período de 1996 - 2005. Este termo também é
apontado no texto como sendo o volume de água da chuva que é consumido e de grande
relevância na produção agrícola. Outro destaque ao termo água verde ocorre na
diferenciação entre os outros tipos de águas descritos no texto (azul e cinza) em especial
no que se refere a produção agrícola. Na Tabela I, o termo também é referenciado,
apontando este tipo de água como o de maior consumo na produção a nível global, tendo
sua utilização basicamente na produção agrícola, com 86% do consumo na colheita e o
restante 14% em pastagens, em comparação com a utilização dos demais tipos de água
para cálculo da pegada hídrica a água verde corresponde a aproximadamente 73,5% do
consumo global (período de 1996 – 2005).
Quanto ao termo água virtual, é referenciado quando estimam os fluxos
internacionais de água virtual relacionados ao comércio de commodities agrícolas e
industriais no período de 1996 – 2005, destacando que a maior parte (76%) dos fluxos
virtuais de água existente entre os países está relacionada ao comércio internacional de
safras e produtos derivados de safras, enquanto, o comércio de produtos animais e
industriais correspondem a 12% cada para os fluxos globais de água virtual.
O texto também destaca os maiores exportadores e importadores de águas virtuais,
com destaque como exportadores brutos de água virtual os Estados Unidos (314
Gm³/ano), China (143 Gm³/ano), Índia (125 Gm³/ano), Brasil (112 Gm³/ano), Argentina
(98 Gm³/ano), Canadá (91 Gm³/ano), Austrália (Gm³/ano), Indonésia (Gm³/ano), França
(Gm³/ano), e Alemanha (Gm³/ano), sendo estes 10 países responsáveis pela exportação
de mais da metade da exportação global de água virtual.
Referente aos maiores importadores brutos de água virtual se destacam os Estados
Unidos (234 Gm³/ano), Japão (127 Gm³/ano), Alemanha (125 Gm³/ano), China (121
Gm³/ano), Itália (Gm³/ano), México (92 Gm³/ano), França (78 Gm³/ano), o Reino Unido
(77 Gm³/ano) e os Países Baixos (71 Gm³/ano). Porém, quando abordado os maiores
importadores líquidos de água virtual se destacam os países do Norte da África e Oriente
Médio, México, Europa, Japão e Coréia do Sul, todos países com mais escassez de
recursos hídricos.
O texto ainda destaca que o maior fluxo de água virtual está relacionado ao
comércio de oleaginosas (algodão, soja, dendê, girassol entre outros) e seus produtos
derivados, sendo está responsável por 43% do fluxo global.
Referências bibliográficas
NEVES, Marllus G.F.P. das N.; TUCCI, Carlos E.M. Composição de resíduos de varrição
e resíduos carreados pela rede de drenagem, em uma bacia hidrográfica urbana.2011. Eng
Sanit Ambient, v.16, n.4, out/dez 2011, p.331-336. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/esa/v16n4/a03v16n4.pdf