Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ENERGIAS ALTERNATIVAS --> urânio;renováveis (solar, eólica, hídrica, marés, geotérmica, biomassa)
Temos boas condições para o aproveitamento de energias renováveis porém não são
tão exploradas talvez como deveriam, e não podemos depender apenas de energias
renováveis pois são instáveis
Contudo, os combustíveis fosseis continuam a fazer parte de cerca de 50% da
utilização de energia em Portugal ; sendo, maioritariamente, importados obrigando a
que tenhamos uma dependência energética
Gasoduto
Via Marítima
RECURSOS RENOVÁVEIS
recurso natural que pode ser restaurado por processos naturais, a uma velocidade
superior do consumo pelos seres humanos, tendo a sua utilização vindo,
progressivamente, a aumentar
Energia Eólica
Energia Hídrica
Aproveitamento da força matriz da água nas barragens para produzir eletricidade
Temos cerca de 100 barragens para produção de energia e 800 miní-hidricos
A maioria das centrais hidroelétricos localizam-se a Norte do Tejo (com exceção do
Alqueva)
-> maior abundância de água
-> relevo acidentado
-> maior rede hidrográfica
Vantagens :
o Renovável
o Custo baixo poluente
o As barragens também permitem aproveitamento de água para consumo e
regadio (rega do campo)
Desvantagens :
o Custos elevados de construção e manutenção
o Variações interanuais resultantes das oscilações no regime hidrológico => anos
de seca -> maior importação ; -> maior utilização de carvão
Transvazes – sistemas de transferência de água de rio para rio
Energia Solar
Energia Geotérmica
Energia Biomassa
Portugal Continental
Consumo
ESTRUTURA DA ATMOSFERA
Atmosfera -> camada gasosa que envolve a Terra e à qual se mantém ligada pela
atração gravitacional. É formada por várias camadas, que se distinguem umas das
outras pela forma como varia a temperatura e pela sua composição química.
Troposfera
Estratosfera
Mesosfera
Termosfera
Exosfera
FUNÇÕES DA ATMOSFERA
RADIAÇÃO SOLAR
Absorção -> radiação solar absorvida por poeiras, nuvens e gases (ex. ozono
estratosférico, que absorve grande parte de radiação UV)
Reflexão -> radiação solar refletida pelo topo das nuvens e pela superfície terrestre
(albedo)
Difusão – radiação solar que os gases e partículas constituintes da atmosfera
dispersam e se perdem, exceto uma pequena parte que atinge indiretamente a
superfície terrestre.
A radiação solar que chega à superfície terrestre, essencialmente em forma de luz, é absorvida
e transformada em energia calorifica, sendo posteriormente reenviada para a atmosfera ->
Irradiação
EFEITO DE ESTUFA
Movimento de rotação -> movimento que a terra executa em torno do seu eixo, dura 24h
o Responsável pela : sucessão dos dias e das noites ; variação diurna da radiação
Ao nascer do sol
o O ângulo da incidência solar é nulo
Do nascer do sol ao meio-dia
o O ângulo de incidência dos raios solares aumenta
-> diminui a massa atmosférica atravessada
-> aumenta a quantidade de energia solar recebida por unidade de superfície
Ao meio-dia
o O ângulo de incidência dos raios solares é maior
-> menor massa atmosférica atravessada
-> maior quantidade de energia recebida por unidade de superfície
Do meio-dia ao pôr do sol
o Diminui o ângulo de incidência dos raios solares
o Aumenta a massa atmosférica atravessada
o Diminui a quantidade de energia recebida por unidade de superfície
Depois do pôr do sol
o O ângulo de incidência é nulo
É necessária uma transformação da energia e de comprimento de onda da radiação
solar para calor, processo que demora cerca de 2/3 horas a ser realizado
A temperatura aumenta do nascer do sol até +/- às 14h (hora de maior irradiação) e a
partir desta hora vai diminuindo lentamente.
Mínimo de temperatura ao nascer do sol
o Durante a noite a irradiação vai sendo cada vez menor
Movimento de translação -> movimento que a terra executa em torno do sol ; dura 365
dias e 6 horas
o É responsável pela
duração do dia natural (nº horas de sol) ;
variação do ângulo de incidência dos raios solares ao longo do ano
PORTUGAL
Solstício Junho
Solstício de Dezembro
Apenas existe possibilidade de, ao meio-dia, o sol fazer um ângulo de 90° com a
superfície em regiões intertropicais (entre os trópicos 23°27’N <--> 23°27’S) sendo
impossível isso acontecer, seja em que altura do ano, nas latitudes portuguesas.
•21dez – 26° ; •21fev / out – 39° ; •21 mar/ set – 50° ; •21abr/ ago – 62° ; •21 jun - 73°
Exposição Geográfica
As vertentes viradas a Sul recebem maior radiação solar e com maior ângulo de
incidência (estão expostas ao sol) vertente soalheira
As vertentes viradas a Norte vertente úmbria (radiação difusa, mas nunca direta)
Nebulosidade
… EM PORTUGAL CONTINENTAL
… NA MADEIRA
… NOS AÇORES
ISOTÉRMICAS
Isotérmicas em Janeiro
Isotérmicas em Julho
FORMAÇÃO DE NUVENS
Numa nuvem, quando as gotas de água coalescem (juntam-se) e já são suficientemente
pesadas caem sob a forma de precipitação líquida (chuva) e sólida (neve, granizo).
A maior parte da precipitação volta a cair nos oceanos
Outra parte vai cair sobre os continentes, onde por ação da gravidade, a água vai escoar à
superfície => escoamento superficial
Parte desta água é drenada pelos rios, que a transportam até ao oceano
Outra parte vai alimentar os lagos e, por processos de infiltração, as toalhas friáticas =>
alguma desta água retoma à superfície, através de nascente e constituir rios.
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Circulação do ar numa:
o Alta pressão : o ar é subsidente em altitude e diverge em superficie
o Baixa pressão : o ar converge à superfície e ascende em altitude
O ar (vento) desloca-se sempre das A para as B, sendo a sua velocidade maior quanto
maior for a diferença de pressão (gradiente barométrico)
o Quanto mais juntas estão as isóbaras maior é a velocidade do vento
Os centros barométricos (ou de pressão) registam, devida à circulação do ar no seu
interior, estados de tempo característicos de cada um deles.
……
em superfície
em altitude
O ar muito frio e muito denso das regiões polares dá origem a altas pressões de origem
térmica (o ar ascende em altitude, devido às baixas temperaturas).
O ar tropical vindo das A subtropicais encontra o ar frio polar vindo das A polares. Há uma
convergência à superfície, que dá origem às B subpolares.
Mas, o ar quente e o ar frio não se misturam, por terem densidades diferentes. O ar frio, mais
denso, desloca-se sob o ar quente, que tende a ascender, formando-se a frente polar.
o Equador 90°
Janeiro
Julho
--
Frente polar
o Resulta do confronto entre as massas de ar frio polar, que tendem a deslocar-se para sul
e as massas de ar quente tropical, que tendem a movimentar-se para Norte.
o Quando o ar quente avança sobre o ar frio : superfície frontal quente -> frente quente
o Quando o ar frio avança sobre o ar quente : superfície frontal fria -> frente fria
1) Ar frio anterior
2) Frente Quente
o Muita nebulosidade
o Chuva contínua e de longa duração
o Temperatura relativamente baixa, embora com tendência para subida progressiva
3) Ar Quente
4) Frente Fria
5) Ar frio posterior
o A nebulosidade diminui
o A precipitação diminui a temperatura diminui
PRECIPITAÇÃO
As gotículas de água e/ou cristais de gelo vão-se juntando (coalescência) ==> as gotículas
aumentam de volume e de peso e assim conseguem vencer a resistência do ar ascendente.
Tipos de precipitação
Forma-se pela subida do ar quente numa superfície frontal. As chuvas frontais são
características das zonas de convergência das latitudes médias (frente polar).
o Precipitação Depressionária
Forma-se pela subida do ar numa Baixa Pressão (perturbação frontal -> B subpolar)
o Precipitação Orográfica
Forma-se quando a massa de ar húmido encontra uma barreira montanhosa e é obrigado a
subir. Ao subir, a massa de ar arrefece, o vapor de água condensa => formação de nuvens e
precipitação.
Nas ilhas a distribuição decalca o relevo, ou seja, quanto mais alto mais chove
o Precipitação Convectiva
São provocadas por uma subida brusca do ar, em resultado de um intenso aquecimento da
superfície. O ar, ao ascender rapidamente, arrefece e o vapor de água condensa
->Grande irregularidade
Irregularidade interanual
Valores mais reduzidos : Orla Algarvia ; vale do rio Guadiana ; vale superior do rio Douro
1) Latitude
Norte -> precipitação mais abundante (maior influência da passagem de perturbações
frontais)
Sul -> maior influencia dos Anticiclones Subtropicais
2) Altitude
Com o aumento da altitude a temperatura diminui -> maior possibilidade de
condensação do vapor de água => precipitação
Relevo concordante : orientação mais ou menos paralela à linha de costa , opõem-se à
penetração para o interior do ar húmido proveniente do oceano -> chuvas orográficas
o Exemplo: Barreira de condensação ; Serras da penela, Gerês, Alvão, Mourão,…
O relevo exerce uma ação importante na distribuição da precipitação
o Nas áreas de maior altitude do NO e Centro, sobretudo nas vertentes voltadas a
Oeste, as precipitações orográficas reforçam as frontais
o No interior Norte, a precipitação reduzida deve-se à barreira de condensação
que, dispondo-se paralelamente à linha de costa impede a penetração dos
ventos húmidos do Atlântico.
o A disposição da cordilheira central (discordante) permite a penetração dos
ventos húmidos de oeste, pelo que o contraste litoral/interior é menor
o Na serra algarvia, devido à altitude (mais possibilidade de condensação do vapor
de água), registam-se os valores de precipitação mais elevados no sul do país.
o Nas regiões autónomas a precipitação é mais abundante nas áreas de mais
altitude e nas vertentes mais expostas aos ventos húmidos.
Dão origem a céu limpo ; acentuado arrefecimento noturno (formação de geada) ; tempo
muito frio (massa de ar continental) ; grande amplitude térmica noturna
-> a formação destes anticiclones provoca a deslocação das perturbações frontais para Norte
-> com o céu limpo pode ocorrer um aumento de temperatura durante o dia, o que faz dissipar
(desaparecer) o anticiclone.
o Céu limpo
o Vento predominante de oeste ou NO
o Temperatura elevada
CLIMA
Mês seco -> mês onde a precipitação é menor ou igual ao dobro da temperatura, ou seja,
quando, na elaboração do gráfico, se respeita a proporção P=2T
-> todos os meses cujas barras de precipitação se encontrem abaixo da linha da
temperatura são meses secos (normalmente: maio, junho, julho, agosto, setembro)
Portugal tem características climáticas do clima temperado mediterrâneo, que são alteradas
regionalmente por alguns fatores.
Nesta região, destaca-se o vale superior do rio Douro, com maior secura e temperaturas
médias mais elevadas, pois além de não receber a influência dos ventos do Atlântico, está
exposto aos ventos secos de Leste
sticas Sul
peraturas médias são amenas no inverno e elevadas no verão (verão quente e seco e inverno curto e suave)
itude térmica anual é moderada
pitação é fraca, sobretudo no interior do Alentejo
m-se, geralmente, 4 a 6 meses secos
CLIMA MEDITERRÂNEO
sticas Altitude
eas de montanha, a influência da altitude torna o inverno mais rigoroso e o verão mais fresco e húmido,
ndo-se valores de precipitação mais elevados
erno é frequente cair neve nas terras mais altas do centro e Norte do País
AÇORES
o A localização geográfica dos Açores condiciona muito o clima do arquipélago dos Açores
o As temperaturas médias são amenas ao longo do ano (Verão ameno e Inverno suave)
o A amplitude térmica anual é moderada ou fraca
o No máximo têm 2 meses secos, podendo não haver nenhum
o O clima dos Açores é caracterizado por elevados níveis de humidade, chuvas regulares e
abundantes e um regime de ventos rigorosos
MADEIRA
DISPONIBILIDADES HÍDRICAS
Disponibilidades hídricas
REDE HIDROGRÁFICA
Conjunto formado por um rio principal e por todos os seus afluentes e subafluentes
A quantidade de água que circula na rede hidrográfica depende: quantidade de
precipitação; coberto vegetal; solo e subsolo; relevo; ação humana
Bacias Hidrográficas
Áreas drenadas por uma rede de cursos de água (rede hidrográfica) cujas águas confluem
num rio principal
… em Portugal
RIO
Têm origem numa nascente (loca onde a água surgo do subsolo)
A água segue as linhas de maior declive, formando um canal de escoamento
O rio vai ganhando caudal com os afluentes
À medida que o declive diminui, o caudal aumenta
O rio vai alargando até à foz (parte terminal de um rio, no mar ou rios)
Afluente é um rio menor que desagua no rio principal
Interflúvios são as regiões mais elevadas ou altas, servindo de divisores entre uma Bacia e
outra, é o mesmo que divisor de águas
O leito do rio é o espaço ocupado pelas águas do rio
Linha que une os pontos do fundo do vale desde a nascente até à foz
Os rios apresentam um maior declive a montante (para o lado da nascente) do que a
jusante (para o lado da foz)
Caudal de um rio -> volume de água (m²) que passa numa dada secção de um rio por
segundo (m³/s)
REGIME DE UM RIO
No verão
O verão, em Portugal, é quente e seco, pelo que a precipitação é inferior à
evapotranspiração. Então, o caudal dos rios diminui
O rio fica reduzido ao seu leito de estiagem (mais pequeno) e no Sul alguns ribeiros
chegam mesmo a secar
Leito de estiagem -> Canal fluvial com menor quantidade de água que o normal, ocorre nas
épocas mais secas do ano.
As primeiras chuvas servem para repor as reservas hídricas do solo (ausência de
escoamento superficial)
No inverno
O caudal máximo normal ocorre, em média, 1 a 2 meses após o máximo de precipitação. Nesta
altura, o solo já está saturado de água, começa a haver escoamento superficial e cedência de
água por parte dos aquíferos.
Em períodos de chuva intensa, por vezes, o caudal aumenta de tal forma que transborda as
margens habituais, inundando as áreas próximas. O rio ocupa o seu leito de inundação ou de
cheia.
Leito de cheia -> Espaço que é inundável em época de cheia quando o nível das águas
ultrapassa os limites do leito normal. Só ocorre em anos muito chuvosos.
A sul o relevo é mais plano, com existência de grandes planícies aluviais (ex. Tejo e Sado) e a
precipitação é menor
Irregularidade temporal
Para colmatar a irregularidade temporal, tanto anual como interanual, mantendo um caudal
médio durante todo o ano
estruturas de forma a armazenar a água em épocas de chuva reduzindo os caudais dos rios
a jusante.
Esta água armazenada poderá será utilizada mais tarde em épocas de seca, mantendo os
caudais dos rios acima do natural.
Destas estruturas destacam-se as barragens, os diques e os canais de derivação.
Barragens
Barreira artificial feita em cursos de água para retenção de grandes quantidades de água.
A montante da barragem forma-se uma albufeira (lago artificial).
Regular os caudais
Evitar algumas cheias
Manter um escoamento mínimo na época estival
o Minimizar os problemas de escassez e grande irregularidade dos recursos hídricos a Sul
Potencializar a abundância de água armazenada a Norte para a produção de energia
elétrica
Ocupação humana
Lagos -> Depressões naturais de grandes dimensões. Não existem no território nacional.
Lagoas
Origem Glaciária
o São pouco numerosas, resultam da erosão nas rochas provocada pelo movimento do
gelo glaciário. Quando os glaciares recuaram, as bacias assim formadas encheram-se de
água proveniente da fusão do gelo.
o Localizam-se nas áreas mais elevadas da Serra da Estrela (água doce)
-> exemplos: Lagoa Comprida; Covão do meio; Covão dos conchos; Covão do Curral;
Covão do forno; Lagoacho
Origem Tectónica
o São pouco numerosas, são pequenas depressões originadas por fracturas
o Localizam-se no maciço calcário estremenho (água doce)
-> exemplos: Polje de Minde; Arrimal; Mendiga; Alvados
origem Vulcânica
o Localizam-se nos Açores
o Resultam do abatimento de antigas crateras, onde se acumulam águas pluviais e de
nascente (água doce)
-> exemplos: Sete cidades; Furnas; Fogo
Lagunas
Depressão natural de pequena profundidade formada por água salobra ou salgada,
localizada no litoral e que comunica com o mar através de um canal
Albufeiras
Lagos artificiais que se formam pelo enchimento a montante de uma barragem devido a
um paredão criado pelo homem. Constituem os mais importantes reservatórios de água
doce superficial em Portugal.
No Norte e Centro há mais barragens, devido à maior densidade da rede hidrográfica e aos
caudais mais abundantes e regulares. Proporcionando melhores condições para, além do
abastecimento de água, a produção de energia hidrelétrica.
No Sul, onde o período estival é mais acentuado, as barragens servem, essencialmente para o
abastecimento de água à população e para a rega
Aquíferos
Formação geológica que permite a circulação e armazenamento e água nos seus espaços
vazios, possibilitando a sua exploração económica rentável sendo importantes reservas de
água doce.
A água da chuva infiltra-se no solo e no subsolo devido à gravidade;
Durante a infiltração, a água pode encontrar uma camada de rocha impermeável,
começando a acumular-se em profundidade
Tipos de aquíferos
Porosos -> A água circula através de espaços vazios, ou poros, entre grãos que formam
as rochas detríticas desagregadas (areias, arenitos, conglomerados pouco agregados,
…). As rochas sedimentares de origem detrítica, como os arenitos e as areias, são
bastante permeáveis, permitindo a infiltração da água e a formação de aquíferos
Fissurados e /ou fraturados -> Ocorrem nas rochas pouco permeáveis (granito, xisto,
basalto), onde a água circula em fendas, falhas e outro tipo de descontinuidades.
Cársicos -> A água circula em cavidades formadas pela dissolução química do calcário.
Esta dissolução começa quando a água se infiltra em pequenas fendas, que vão
alargando com a continuação da dissolução, levando à formação de largos canais
subterrâneos por onde se dá uma intensa circulação de água formando uma Toalha
Cársica
REPARTIÇÃO GEOGRÁFICA DOS AQUÍFEROS – AULA 7- VER IMAGENS
Orlas sedimentares
Formadas por rochas sedimentares detríticas, que permitem uma grande infiltração e uma
grande disponibilidade hídrica.
Aquíferos porosos de grande produtividade que correspondem ao mais extenso aquífero
da península Ibérica.
Efluentes domésticos
o Têm uma grande componente orgânica e uma elevada variedade de bactérias e vírus
o A grande maioria dos efluentes domésticos, em Portugal, estão ligados a Estações de
Tratamento de Águas Residuais (ETAR)
o Mas podem constituir uma importante fonte de poluição dos cursos de água e, por vezes,
das águas subterrâneas no caso das fossas séticas de menor qualidade e sem ligação à
rede de esgotos
Efluentes industriais
o As águas utilizadas no processo produtivo ou para lavagens e arrefecimento são
contaminadas com diversos produtos químicos e mesmo tratados (ETAR) podem alterar
o meio, por aumento da temperatura. Podem ter elevadas cargas tóxicas e metais
pesados
o Estes efluentes podem ser diluídos na água dos rios ou arrastados para os aquíferos por
infiltração
Efluentes de origem pecuária
o A sua composição e os seus efeitos são, no essencial, semelhantes aos dos efluentes
domésticos (grande componente orgânica e uma elevada variedade de bactérias e vírus),
mas uma exploração pecuária pode produzir uma quantidade de resíduos equivalentes à
de povoações de média dimensão.
o Em Portugal, ainda há instalações com deficiências no controlo de resíduos e casos de
incumprimento de legislação, que proíbe o seu lançamento nos meios hídricos sem
tratamento
Químicos agrícolas
o Os fertilizantes, inseticidas e herbicidas utilizados na agricultura, muitos de elevado teor
em substâncias tóxicas, dissolvidos na água da rega ou da chuva, infiltram-se no solo,
contaminando as toalhas freáticas ou escorrem à superfície, vindo a contaminar os
cursos de água
o É uma forma de poluição muito difusa, pode afetar áreas muito extensas e, também por
isso, é difícil de detetar e de controlar
Salinização
o É um processo que perante a sobre-exploração, permite a intrusão de água salgada
que, por ser mais densa que a água doce, tende a penetrar no aquífero, fazendo
chegar grandes quantidades de água salgada a furos e poços, inutilizando a sua
exploração
o Ocorre nos aquíferos que se localizam junto ao litoral e é mais frequente em anos de
menor precipitação, por não haver a recarga natural dos aquíferos
o Nesta situação, o consumo de água deve ser racionalizado pois, por vezes, a
salinização torna-se irreversível
o Acontece com alguma regularidade, no verão, no Algarve. A fraca produtividade
aquífera (menor precipitação e maior evaporação) acentua-se no verão em virtude da
pressão turística, levando à sobre-exploração dos aquíferos e à sua salinização
Desflorestação
o Ao deixar o solo desprotegido, a água da chuva escorre pelas vertentes e não se
infiltra, comprometendo a recarga dos aquíferos
o A água de escorrência, também, vai arrastar uma maior quantidade de carga sólida
das vertentes (erosão da camada superficial do solo) até aos rios, que pode provocar
o assoreamento, diminuindo a sua capacidade de armazenamento de água
Urbanização
o Num solo impermeabilizado, a água da chuva não se infiltra, é canalizada pelas
sargetas até ao rio (sistema de águas pluviais)
o quando a precipitação é abundante escorre pelas ruas, o que pode ser acompanhado
pela saturação do sistema de água pluviais e dá origem a inundações urbanas
o Não há a recarga dos aquíferos
Eutrofização
o Acontece quando um curso de água se torna extremamente rico em nutrientes, em
resultado da descarga de resíduos com elevadas concentrações de fosfatos e nitratos
(substâncias muito utilizadas na agricultura, para aumentar a fertilidade dos solos e
controlar as pragas)
o Os fosfatos e os nitratos provocam o crescimento exagerado das plantas aquáticas
(algas), formando uma “manta verde” à superfície, que impede que a luz solar chegue
aos seres vivos que dela necessitam e provocando um consumo excessivo de
oxigénio.
É fundamental que a água residual seja drenada e tratada antes de ser devolvida à
natureza, para não colocar em risco a qualidade e a quantidade de recursos hídricos
disponíveis
Para utilizar a água com maior eficiência é necessário reduzir os consumos e eliminar
desperdícios:
instrumento de política ambiental nacional que tem como principal objetivo a promoção
do Uso Eficiente da Água em Portugal, especialmente nos setores urbano, agrícola e
industrial, contribuindo para minimizar os riscos de escassez hídrica e para melhorar as
condições ambientais nos meios hídricos, sem pôr em causa as necessidades vitais e a
qualidade de vida das populações, bem como o desenvolvimento socioeconómico do país.
É necessário fazer uma gestão planeada e concertada dos recursos hídricos, através:
Cooperação luso-espanhola
O planeamento e a gestão dos recursos hídricos portugueses não podem deixar de ser
articulados com Espanha, nas bacias hidrográficas partilhadas
Em 1998, foi realizada a Convenção de Albufeira (acordo sobre a cooperação para a
proteção e o aproveitamento sustentável das águas das bacias hidrográficas luso-
espanholas) que definiu caudais mínimos e parâmetros de qualidade das águas.
Problemas que podem ocorrer:
o Redução dos caudais em tempo de seca, pois a capacidade de armazenamento das
albufeiras espanholas é considerável;
o Poluição das águas em Espanha, o que se reflete em Portugal;
o Agravamento das situações de cheias, quando as barragens espanholas fazem
descargas volumosas;
o Construção de novas barragens ou transvases em Espanha, o que pode reduzir os
caudais
Linha de Costa
Área de contacto entre o mar e a terra . Caracteriza-se pela sua dinâmica , os seus limites
não são estanques e movem-se em função da maré ; das condições do mar (muito
diferentes de verão e de inverno) e dos sedimentos erodidos ou depositados
Tipos de costa
Costa em arriba
o Resulta do contacto do mar com afloramentos rochosos de maior dureza (granito, xisto e
alguns calcários) -> arribas
o Predomina o desgaste
o Em geral, é alta e escarpada
o Troços da costa portuguesa com costa alta e escarpada:
da nazaré até à foz do rio Tejo;
cabo da roca;
do cabo Espichel até à foz do rio Sado;
do cabo de Sines até ao cabo de São Vicente
Barlavento algarvio
o No litoral norte a costa é, sobretudo, baixa e rochosa, apesar da grande dureza das
rochas
o Costa de emersão -> Área do litoral que emergiu por efeito do recuo das águas do mar
(regressão marinha).
Costa Baixa
o Resulta do contacto do mar com formações rochosas mais brandas (arenitos, argilas,…) e
onde há deposição de areias nas reentrâncias -> praias
o Troços da costa portuguesa com costa baixa.
entre Espinho e São pedro de Moel;
estuário do Tejo;
da foz do rio Sado ao Cabo de Sines
no sotavento algarvio.
Zonas de deposição
Praia -> acumulação da areia na faixa litoral, ou seja, acumulação dos sedimentos vindos
das arribas ;
Restinga -> acumulação de areia ligada à faixa litoral por uma das suas extremidades e com
a outra livre ; língua de areia . ex.: península de troia
Tômbolo -> acumulação de areia que liga uma praia a uma ilha ; ex.: Peniche
Ilha-barreira -> acumulação de areia paralela à costa e dela separada por uma laguna
delimitando-a e impedindo-a de ser uma baía. Ex.:tavira
Acidentes Litorais
Cabos
As saliências são áreas privilegiadas para a localização dos portos de mar. Muitos portos
localizam-se a sul dos cabos, os obrigam naturalmente dos ventos de O e NO e das correntes
Norte-Sul (deriva litoral).
Abundância de peixe
É influenciada:
o Pelas condições de temperatura, iluminação, salinidade e oxigenação das águas que
variam com a profundidade das águas e com as diferentes correntes marítimas e vão
fazer depender a existência de maior ou menor quantidade de plâncton (base alimentar
do pescado).
Plataforma continental
extensão submersa da placa continental, de reduzido declive e cuja profundidade não
ultrapassa os 200mm, é uma área de elevada abundância de peixe proporcionando mais
de 80% das capturas totais da pesca mundial, termina com um acentuado aumento de
declive no talude continental e constitui somente 10% dos fundos marinhos.
Talude continental (área de grande declive que circunda a plataforma continental)
Planície abissal (área de grande profundidade)
o É estreita (entre 30 a 60Km) e quase inexistente nos Açores e na Madeira, condição pouco
favorável à abundância de pescado
CORRENTES MARITIMAS
Upwelling
o É a subida de águas oceânicas relativamente frias, vinda das camadas mais profundas, para
compensar o deslocamento das águas superficiais repelidas pelos ventos superficiais
o Em Portugal, no verão, na costa ocidental, a nortada (vento do quadrante norte) desvia as
águas superficiais para o largo (oeste) devido à força de coriollis, dando origem ao
upwelling
Os países que possuem de fronteiras marítimas têm o direito a usufruir das suas riquezas
Com a extensão da plataforma continental, teremos direito a uma maior área de pesca na
coluna de água?
o Não, os direitos de soberania sobre a plataforma continental não incluem a coluna de
água. Na plataforma continental o Estado Costeiro apenas tem direitos exclusivos de
exploração e aproveitamento dos seres vivos pertencentes a espécies sedentárias que
existam no fundo e/ou subsolo marinhos, pois estes estão sob sua soberania.
Há alguma hipótese de se encontrar petróleo neste novo território?
o Dificilmente. A ocorrência de petróleo no offshore profundo encontra-se tipicamente
localizada relativamente próximo das margens continentais geológicas. Como a nossa
plataforma continental geológica é relativamente estreita a possível descoberta de
petróleo no offshore profundo estará provavelmente incluída na Zona Económica
Exclusiva.
Qual a diferença entre Zona Económica Exclusiva e Plataforma Continental?
o A Zona Económica Exclusiva é uma zona situada além do mar territorial cuja largura
poderá ir até às 200 milhas marítimas. A ZEE compreende a coluna de água e o fundo do
mar (solo e o subsolo das áreas submarinas). A Plataforma Continental compreende
apenas a solo e subsolo (e não a coluna de água), em toda a extensão do prolongamento
natural do seu território terrestre, até ao bordo exterior da margem continental.
O mar é utilizado como recurso para : Pesca; Aquicultura; Extração de sal; Atividade turística,
lazer e recreio ; Indústria conserveira ; Energia das ondas
A quantidade de peixe capturado pela frota portuguesa tem vindo a diminuir, devido:
o À redução substancial da pesca longínqua (sobretudo de bacalhau)
o Diminuição dos stocks
o Medidas restritivas impostas pela Política Comum das Pescas e pelos acordos
internacionais (licenças de pesca; quotas de pesca-total admissível de capturas-TAC ;
épocas de captura)
Atlântico Nordeste
o Costa do NO da Europa, em especial a Noruega (bacalha, red-fish, sarda, cavala e
carapau)
Atlântico Noroeste – NAFO
o Costa da América do Norte, em especial a Terra Nova e a Gronelândia (bacalhau.
Palmeta, abrótea e raia)
Atlântico Centro-Oeste
o Costa ocidental de África, nomeadamente entre Marrocos e o Golfo da Guiné (espadarte
e crustáceos).
ARTES DE PESCA
Cerco
o Pesca efetuada com a utilização de ampla parede de rede, sempre longa e alta, que
largada de uma embarcação é manobrada de maneira a envolver o cardume.
o O navio dá uma volta de 360º à volta do cardume para o envolver no cerco.
Desta forma o pescado ficará no centro do arrasto e poderá ser apanhado.
o Espécies-alvo: sardinha, cavala, sarda, boga, biqueirão (anchova) e carapaus
o % mínima de espécies-alvo por viagem: 80%.
Arrasto
o Neste tipo de pescas deixa-se a rede suspensa, num local onde sabe-se
que existe um determinado tipo de peixe que pretendemos capturar.
o O peixe ao passar pela rede fica emalhado, isto é, preso nas suas malhas,
devido ao seu próprio movimento de encontro à rede.
Anzol
o Este método permite a pesca individual. É utilizado para a pesca de atum e de outras
espécies médias de peixe
Armadilhas
Arte Xávega
Apanha
Pesca Local
Pesca Costeira
Conservação
o estabelecer totais admissíveis de capturas, bem como a limitar o esforço de pesca, e
incluir medidas técnicas que contemplem regras sobre as artes de pesca e tamanhos
mínimos de desembarque para certas espécies, bem como a obrigação de registar e
declarar as capturas e os desembarques.
Ambiente
o limitar o impacto ambiental das pescarias, entre as quais a proteção de espécies como
mamíferos marinhos, pássaros e tartarugas, peixes jovens, stocks de peixes vulneráveis e
proteção de habitats sensíveis
Estruturas
o instrumento financeiro e destina-se a apoiar os objetivos da PCP, nomeadamente a
exploração sustentável dos recursos piscatórios, o reforço da competitividade e da
viabilidade dos operadores do setor, a promoção de métodos respeitadores do
ambiente, o fornecimento do apoio necessário às pessoas empregadas no setor e a
promoção do desenvolvimento sustentável das zonas de pesca
Gestão das frotas
o Destina-se a limitar a capacidade piscatória, bem como alcançar um melhor equilíbrio
entre a capacidade piscatória total e os recursos disponíveis nos mares
Organização do mercado comum
o procura estabelecer um equilíbrio entre a procura do mercado e a oferta dos pescadores,
relativamente às regras da concorrência
Relações com países terceiros
o estabeleceu acordos, com base no desenvolvimento de uma pesca sustentável e
responsável, que permitem o acesso dos navios de pesca comunitários às zonas de pesca
desses países. Igualmente a UE celebrou diversos acordos internacionais, no domínio da
pesca e do direito marítimo
Controlo e execução
o É aos Estados-Membros que cabe assegurar o cumprimento das regras adotadas no
âmbito da PCP. O controlo das atividades de pesca é indispensável para garantir o
respeito das regras, dissuadir a fraude e garantir uma pesca sustentável. Para reforçar os
controlos foi criada a Agência Comunitária do Controlo das Pescas, que iniciou as suas
atividades em 2007.
o
Restrições no acesso à profissão de pescador (necessidade de formação profissional);
o
Reestruturação da frota
Abate de embarcações de pesca local
Melhoria da competitividade da frota
-> Reconversão de embarcações de pesca costeira com tecnologia mais avançada
-> Novas embarcações de pesca costeira e longínqua
Menos embarcações, mas mais modernas e competitivas
Infraestruturas portuárias
Há muitos portos em Portugal porém, muitos continuam sem ter as condições de abrigo
necessárias
o As adversidades provocadas pelos ventos fortes e pela agitação marítima, constituem
um perigo para as embarcações e para as frágeis infraestruturas portuárias,
especialmente no inverno
Apesar de muitas embarcações terem sofrido melhoramentos nos últimos anos, as
reduzidas dimensões de alguns portos para operarem embarcações modernas e a falta de
infraestruturas de apoio adequadas representam entraves ao desenvolvimento da
atividade piscatória em algumas comunidades tradicionalmente ligadas à pesca
O desenvolvimento do setor das pescas depende das infraestruturas portuárias
o Melhoria dos molhes de proteção
o Apetrechamento dos cais de acostagem e de desembarque com equipamento de
descarga modernos, que agilizem o processo
o Existência de instalações frigoríficas e Lotas modernas
O nº de pescadores tem vindo a diminuir devido a fatores como:
o Falta de atratividade do setor
o Reforma de pescadores
o Diminuição da possibilidade de captura de peixe (épocas de defeso, quotas de pesca,
esgotamento de stocks)
o Alterações no acesso à profissão (formação profissional)
o Perda de importância da pesca tradicional
o Modernização funcional da frota (evolução tecnológica das embarcações)
Caracterização da mão-de-obra (2018)
o Predomínio da faixa etária entre os 35 e os 54 anos
o Grau de envelhecimento relativamente elevado (média de idades 41 anos)
o Os pescadores com 55 e mais anos prevalecem na pesca em áreas interiores
o A pesca do cerco tem maior percentagem de pescadores com menos 35 anos (24,3%)
o O arrasto é a que apresenta menos pescadores com mais de 55 anos (11,9%)
AQUICULTURA - AULA Nº 18
Unidade de reprodução -> onde se produzem ovos, larvas, juvenis ou esporos (1%)
Unidade de engorda -> Onde se promove o crescimento e a engorda dos espécimes
o Flutuante – localizada na água (2%)
o Viveiro – localizada no leito do mar, rio ou lagoa (ex: viveiro de bivalves) (87%)
o Tanque – localizada em terra, construídos normalmente em betão (10%)
Regimes da aquicultura
Extensivo
o
Regime de aquicultura no qual a alimentação é exclusivamente natural
Intensivo
o Regime de aquicultura no qual a alimentação é predominantemente artificial
Semi-intensivo
o Regime de aquicultura no qual se associam ao alimento natural suplementos de alimento
artificial
Doce
o
Cultura de espécies aquáticas de água doce (peixe de rio)
Salgada
o Cultura de espécies aquáticas de água salgada (peixe de mar)
Salobra (doce+salgada)
o Cultura de espécies aquáticas em água cujo grau de salinidade é significativo, embora
não seja constantemente elevado
Vantagens da aquicultura
Salinicultura
Salinas
Tipos de sal
Oportunidades
Obtenção de produtos de sal de elevada qualidade, como a flor de sal, que face ao seu
preço mais elevado possibilitou a recuperação e revitalização de muitas salinas;
Valorizar a importância ambiental das zonas húmidas
o A Salinicultura tradicional é uma atividade económica sustentável, amiga do ambiente,
onde as salinas fazem parte de um ecossistema que integra microalgas, flora halófita e
avifauna variada -> Proporciona atividades complementares como a observação de aves
(turismo), produção de microalgas e salicórnia (produtos de uso culinário de elevado
valor)
o A vegetação dos muros das salinas proporciona condições para a nidificação, proteção e
alimentação de várias aves aquáticas e estabiliza os tanques das salinas.
Algumas das espécies mais comuns de fauna são, o Flamingo-comum, Garça branca,
Garça real, Pilrito-pequeno, Perna-longa, Alfaiate
o No que respeita a micro-algas há que referir a Dunaliella (Dunaliella salina) que é o ponto
de partida na cadeia alimentar do ecossistema das salinas, pois alimenta a Artemia
salina, um macro-invertebrado que é a base da cadeia alimentar de várias aves aquáticas.
o Ao nível da flora as salinas são compostas maioritariamente pela Sarcocórnia a Sapeira e
a Salicórnia ou espargo do mar que é comestível, possuindo extremidades tenras e
suculentas com um delicioso sabor salgado, muito apreciada em países como França e
Itália.
Problemas do litoral
Pressão urbanística
Assim, tanto a degradação da paisagem com construção desenfreada nas áreas litorais
como o turismo balnear têm deixado marcas em todo o litoral colocando em risco todo o
seu equilíbrio.
A pressão das atividades humanas acelera os processos de erosão nas regiões litorais e
provoca alterações na linha de costa -> degradando o litoral e erodindo a costa
o A agricultura e outras atividades no interior como abate de arvores -> escoamento de
fertilizantes, pesticidas e sedimentos
o A indústria -> poluição atmosférica e aquática, resíduos termais
o O povoamento urbano -> esgotos, lixos, erosão dragagem e enchimento por aterro
o Lazer e turismo
o Transporte -> derrames de petróleo, dragagem
o Aquacultura -> conversão de terrenos alagadiços em viveiros piscícolas, descarga de
resíduos
o Reservas marinhas
o Pesca -> sobrepesca, métodos destrutivos de pesca
Degradação do litoral
Grande parte da costa portuguesa tem um elevado risco de erosão pois a configuração da
linha de costa é predominantemente regular o que faz com que exista uma maior
exposição à ação erosiva do mar
Algumas de medidas
o Interdição de construção nas dunas;
o Limitação da construção próxima da linha de costa;
o Reposição de areias nas praias;
o Limitação à extração de areia;
o Construção de passadiços nas dunas;
o Construção de estruturas de proteção do litoral (esporões e paredões) -> obras
dispendiosas que induzem a erosão a sul, onde são construídas
Planos de ordenamento da orla costeira (POOC) -> Para organizar a costa portuguesa
Objetivos do POOC
o Ordenar os diferentes usos e atividades específicas da orla costeira;
o Classificar as praias e regulamentar o uso balnear;
o Valorizar e qualificar as praias consideradas estratégicas por motivos ambientais e
turísticos;
o Enquadrar o desenvolvimento das atividades específicas da orla costeira
Ações prioritárias dos POOC
1) Identificar áreas de risco ;
2) Estabelecer as regras para a utilização da orla costeira ;
3) Requalificar as praias e recuperar os sistemas dunares ;
4) Estabilizar as arribas e fazer a alimentação artificial das praias (colocando areia) ;
5) Demolir e remover as estruturas localizadas em áreas de risco ;
6) Manutenção e construção de obras de engenharia para a proteção do litoral