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Energia Eólica
A energia eólica é a energia que transforma em eletricidade a força do vento. É uma aposta
sustentável e de valor para o futuro. O aproveitamento do vento exige a instalação de
parques eólicos, sejam em terra ou alto mar, com dezenas de aerogeradores.
A energia eólica onshore é aquela que se encarrega de produzir energia elétrica a partir do
aproveitamento do vento dos parques eólicos localizados em terra. Para isso, instalam-se
vários aerogeradores capazes de transformar a energia cinética do vento em energia
elétrica apta para o consumo e integrá-la na rede de distribuição.
A energia eólica offshore é aquela fonte de energia obtida ao aproveitar a força do vento
produzida em alto mar, onde este alcança uma velocidade maior e mais constante, devido à
inexistência de barreiras.
● O rotor: composto por três pás e o cubo que as une, sua função é captar a força do
vento e convertê-la em energia mecânica de rotação.
● A caixa multiplicadora: unida ao motor por um eixo, sua função é elevar a velocidade
de giro.
● O gerador: este elemento é o responsável por converter a energia mecânica de
rotação em energia elétrica.
Todos os aerogeradores de um parque eólico estão unidos entre si por cabos subterrâneos,
onde posteriormente, levam a energia elétrica até uma subestação de transformação.
A energia das ondas também designada por ondomotriz é uma fonte de energia renovável,
isto é, que provém de recursos naturais, resultante da conversão da energia contida nas
ondas marítimas em energia elétrica. Este tipo de energia é considerado "limpo" pois uma
vez que provém do movimento das ondas do mar não apresenta quaisquer custos para o
ambiente.
Este tipo de tecnologia, embora não se encontre disponível de forma comercial, tem vindo
a ser desenvolvida desde os anos 70 num conjunto de países com potencial para explorar
este tipo de energia, que incluem o Reino Unido,Portugal,Noruega e Japão.
A energia das ondas pode ser aproveitada através da utilização de vários mecanismos ,
nomeadamente a coluna de água oscilante, atenuadores ou conversores oscilantes de
ondas.
Consiste numa estrutura parcialmente submersa, que está aberta ao mar por debaixo da
linha de água. O movimento das ondas no exterior da estrutura faz erguer a coluna de água
no interior desta, fazendo com que alternativamente pressurize e despressurize o ar dentro
da estrutura gerando um fluxo de ar que passa por uma turbina do tipo "wells" que se
encontra instalada no topo da construção.
Este sistema de conversão oscilante de ondas é constituído por um corpo sólido flutuante
ou submerso que se move por acção da oscilação marítima, sendo este movimento utilizado
para a produção de energia eléctrica predominantemente através de máquinas hidráulicas
Desvantagens:
Portugal dispõe de recursos em termos de energia das ondas. O maior potencial situa-se
na costa NW e centro de Portugal continental, ao largo de localidades como Aljezur, Sines,
Cascais, Peniche, Nazaré, Figueira da Foz, Aveiro, Leixões e Viana do Castelo. As ondas
mais a norte têm uma energia máxima superior à verificada nas regiões do centro mas, na
primeira, a energia difere mais entre o Verão e o Inverno do que na segunda, onde a
ondulação é mais constante ao longo do ano.
A construção da primeira central em Portugal foi terminada em 1999 em Porto Cachorro,
ilha do Pico, Açores. Tratou-se de uma central experimental de conceção inteiramente
portuguesa, primeira no mundo à escala real ligada à rede de distribuição de eletricidade. A
conversão recorria à tecnologia coluna de água oscilante, produzindo eletricidade através
de uma turbina Wells desenvolvida pelo IST e uma empresa portuguesa especificamente
para o mar atlântico.
Conclusão:
O maior desafio está em substituir as fontes tradicionais de energia que estão a caminhar
para o esgotamento por fontes renováveis, que garantem a utilização de energia de forma
limpa e com menos impacto para o ambiente.
Neste cenário, a energia das ondas juntamente com a energia eólica constituem uma mais
valia para Portugal pois apresentam-se com elevado potencial para substituir de forma
eficaz essas matrizes energéticas das quais a sociedade atual está tão dependente.