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1 - Energia Hidroelétrica
Desde há muito que o homem usa a força da água para diversos fins. Os nossos antepassados
usavam-na em moinhos construídos nos canais de água, onde pás de madeira eram movidas pela
corrente, pás essas que se encontram acopladas a uma mó, possibilitando assim moer o cereal. A
corrente da água contínua a ser aproveitada, embora actualmente com outro fim, a produção de energia
eléctrica.
Usinas hidrelétricas produzem mais de 90% da energia elétrica consumida no Brasil.
Eles dependem das águas dos rios em níveis adequados em suas represas para gerar energia.
Centrais Hidroelétricas
Hidroeletricidade é a energia elétrica obtida através do aproveitamento da energia
potencial gravitacional de água, contida em uma represa elevada. A potência gerada é
proporcional à altura da queda de água e à vazão do líquido.
Obtenção: Durante o processo de obtenção, antes de se tornar energia elétrica, esta
energia deve ser convertida em energia cinética. O momento desta transformação acontece na
passagem da água numa máquina hidráulica, denominada turbina hidráulica. A energia liberada
pela passagem de certa quantidade de água move a turbina, que aciona um gerador elétrico. A
queda d' água pode ser natural, como na Usina de Paulo Afonso, ou artificial, criada por uma
barragem como na Usina Hidrelétrica de Tucuruí e na Usina Hidrelétrica de Itaipu. A queda
também pode ser pequena, como no caso de uma usina maremotriz, que utiliza apenas o
desnível das marés.
Classificação das centrais hidroeléctricas
As centrais hidroeléctricas podem classificar-se quanto à sua queda útil, caudal, tipo de
aproveitamento e quanto ao seu desempenho no diagrama de cargas. A queda útil
depende do valor de altura útil h da queda de água podendo ser classificadas em :
• Arco-gravidade
Tipo de construção utilizada em vales largos e pouco profundos,, onde não é necessário existir
uma grande resistência rochosa lateral utilizando-se contrafortes ou gravidade maciça.
Fig. – Barragem com construção tipo arco-gravidade
• Arco-cúpula
2 - Centrais térmicas
● Centrais Nucleares.
Do primeiro grupo fazem parte as
● Centrais a fuelóleo.
● Centrais a carvão.
● Centrais a gasóleo.
As Centrais de ciclo combinado são constituídas por dois tipos de turbinas a vapor (como as restantes
centrais deste grupo) e a gás. O rendimento destas centrais é superior às restantes porque os gases
de escape da turbina a gás são utilizados no processo de produção de vapor, ou seja, há uma
combinação de dois ciclos - um a gás e outro a vapor (daí o nome destas centrais).
Centrais a gás
Estas centrais são bastante utilizadas como centrais auxiliares para produção de energia em períodos
de ponta. Tem uma potência geralmente inferior à das centrais de vapor, da ordem de poucas
dezenas de MW, caracterizando-se por um arranque rápido e dispensa de água na sua instalação, a
par de elevado consumo energético em comparação com a maioria das soluções possíveis para a
produção de energia eléctrica.
Um sistema de turbina a gás é constituído por um único corpo, figura 10. As diferenças entre os
diferentes tipos de centrais a gás existentes correspondem ao combustível utilizado e à configuração
do ciclo termodinâmico.
O tipo de combustível utilizado pode ser carvão, derivado do petróleo, gases manufacturados ou uma
combinação de combustíveis líquidos e gasosos. As diferenças resultam da necessidade dum sistema
de gaseificação para o caso de carvão ou atomização para o caso de óleo-pesado. Todos os sistemas
de centrais a gás, possuem um sistema de arranque. Este sistema de arranque pode ser um motor
eléctrico ou diesel com o veio ligado ao veio da turbina e do gerador.
Centrais a vapor
Tem como base de funcionamento o calor libertado na fornalha por combustão de combustíveis
gasosos, derivados do petróleo ou carvão (caso das centrais clássicas) ou libertado no reactor por
cisão nuclear (caso das centrais nucleares) é transmitido à água circulando a alta pressão no
gerador de vapor.
Centrais a diesel
As centrais a motor diesel são constituídas por um motor de combustão interna tipo diesel acoplado a
um alternador, figura 12. A sua rápida colocação em serviço, permite a sua utilização em instalações
particulares ou públicas como grupos de emergência. Não necessitam de serviços auxiliares e exigem
pouca refrigeração.
Poluição atmosférica
Como já foi referido, uma central térmica é uma instalação que transforma a energia libertada pela
combustão de combustíveis fósseis em energia térmica a qual ao accionar uma turbina se transforma
em energia mecânica e esta, finalmente, acciona o gerador eléctrico. Neste processo 65% da energia
é desperdiçada sob a forma de calor e de contaminação. Assim, só um terço da potência inicial do
processo é utilizada como potência eléctrica. Portanto, uma central térmica que possui uma potência
de 330 MW, na realidade a sua potência térmica é de aproximadamente 1000 MW.
A contaminação destas centrais consiste na emissão de gases pelas chaminés e posterior retorno ao
solo a distâncias bem longe da central bem como na libertação de grandes quantidades de água de
refrigeração no mar ou num rio.
Turbina a gás
Turboalternador
Turbina a vapor
Uma característica importante do ciclo combinado, é a sua construção modular, ou seja, as turbinas a
gás são instaladas primeiro e começam a produzir energia elétrica, tendo bom rendimento financeiro.
Posteriormente é instalada a turbina a vapor com respectivas caldeiras de recuperação.
CENTRAIS NUCLEARES
lixo radioactivo
Contaminação do Ar
As fugas explosivas ou lentas de gases de um sítio final subterrâneo são possíveis
teoricamente. Infelizmente, não há forma confiável de estimar esse risco — há
incógnitas demais relativas aos actuais métodos de deposição e às interacções químicas
possíveis num ambiente real.
Contaminação da Água
Geralmente este é considerado o mecanismo de poluição mais provável ligado à
disposição final de resíduos em rochas. Elementos radioactivos podem vazar do
invólucro e entrar em contato com o lençol freático, contaminando a água potável de
comunidades locais e distantes.
Além do enterro dos resíduos, vários esquemas de armazenamento no local de uso
estão sendo investigados. Nisso, o armazenamento de combustível usado em grandes
recipientes de aço ou betão é de interesse primordial. Ainda que esse tipo de
armazenamento conserve o material no ponto em que foi criado e reduza os custos de
transporte, centenas de comunidades de todo o mundo estão ameaçadas de facto por
depósitos de alto nível às suas portas. Também há planos para consolidar o combustível
usado e colocá-lo em contentores em algumas poucas instalações regionais de
superfícies, o que resulta num número imenso de viagens em recipientes não destinados
a resistir a possíveis acidentes.
A melhor solução para o futuro é que não mais seja produzido lixo nuclear em
qualquer parte do mundo.
Desmontagem
Grande quantidade de lixo radioactivo também é produzida quando um reactor
nuclear é desativado. Isso porque muitas das peças que o compõem, incluindo o
combustível, tornam-se radioativas. O processo de tratamento de uma central nuclear
nesse ponto é chamado "desmantelamento". Entretanto, além da remoção do
combustível usado, não há consenso sobre o que deve acontecer a seguir. Nenhum
reactor de dimensões normais foi desmontado em lugar algum do mundo. Ainda que
alguns países planeiem retirar toda a estrutura, até mesmo as partes radioactivas,
restando um espaço plano desocupado; outros sugerem deixar a edificação onde está,
cobrindo-a com betão ou, possivelmente, enterrando-a sob um monte de terra.
O custo do desmantelamento dos reactores nucleares é objecto de muita
especulação. As estimativas de custo originam-se de estudos genéricos, a partir da
projecção dos custos de desmantelamento de pequenas instalações de pesquisa. O
detalhe e a sofisticação empregues no desenvolvimento dessas estimativas varia muito;
a falta de padronização torna difíceis as comparações. Além disso, a limitada
experiência de desmantelamento — nenhuma, se considerados reactores de grande porte
— torna impossível saber se as estimativas são razoáveis. Mas já se sugeriu que os
custos de desmantelamento poderiam ser de até 100% do custo de construção inicial.
Nas próximas três décadas, mais de 350 reactores nucleares serão desactivados.
Quarenta anos depois de a primeira central nuclear começar a produzir electricidade, a
indústria nuclear ainda não tem respostas sobre como desmantelar, de forma segura e
economicamente eficiente, um reactor.
Acidente em Goiânia
. O Acidente de Chernobyl
Muitos dos operários e bombeiros que tentaram apagar o incêndio nas instalações
morreram pouco depois, por terem sido expostos à radiação. O fogo só foi controlado
quando helicópteros jogaram cinco mil toneladas de areia no topo do reactor.
Controlado o perigo mais imediato, veículos-robôs foram usados na tentativa de limpar
a Central e eliminar os resíduos radioactivos. Esses robôs apresentaram falhas de
funcionamento, provavelmente devido aos altos níveis de radiação no local. Finalmente,
foram enviados homens para fazer tal limpeza (muitos deles também morreram). Mais
de 115 mil pessoas foram evacuadas das regiões vizinhas.
Rio Grande do
Parque eólico Alegria 51
Norte
Rio Grande do
Parque eólico de Rio do Fogo 49
Norte
Até 2014 deve ser atingido uma capacidade instalada de 7.000 megawatts (MW)
No leilão de agosto de 2011, o preço da energia eólica atingiu um novo patamar,
ainda mais baixo, R$99,58/MWh, ficando atá mais barato que a energia de
termoelétricas a gás natural. [13]. Neste leilão foi vendido mais de 1.900MW, valor
maior que o total de energia eólica instalado no país até o momento.
Países com uma capacidade eólica instalada superior a 100MW:
São os seguintes os países com parques eólicos com potências instaladas maiores do que 100 MW
● Alemanha** 4973 MW
● Estados Unidos** 2733 MW
● Espanha** 2046 MW
● Dinamarca** 1905 MW
● Índia 1150 MW
● Holanda 434MW
● Reino Unido 380 MW
● Itália* 298 MW
● China 302 MW
● Suécia* 221 MW
● Grécia* 158 MW
● Canadá 127 MW
1 1
Pdisp = ( ρ Av)v 2 = ρAv 3
2 2
Esta expressão representa o caso em que se considera a velocidade que entra na turbina
igual á da saída, ou seja o caso ideal,
Na realidade o que acontece é que a velocidade do vento diminui ao passar pela turbina,
como indica a figura abaixo. É o chamado efeito de Betz, em que os filetes de ar sofrem uma
deflecção ao atravessarem a turbina eólica.
Pdisp =
1 v +v 2
ρ A 1 2 v1 − v2(2
)
2 2
e após manipulações:
v 2 v
1 − 2 1 + 2
1 v1
3
v1
Pdisp = ρ Av1
2
1424 3 2
Pabs
1444 424444 3
Cp
v2
onde Cp é o coeficiente de potência (Cp<1), cujo andamento em função da relação está
v1
representado na figura
C p = Pdisp Pabs
0,6
0,5
0,59
0,4
0,3
0,2
0,1
0,33
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
v 2 v1
v2
O valo máximo do coeficiente de potência obtém-se derivando Cp em ordem a e
v1
dC p
determinando a raiz de = 0 Resulta:
d (v 2 / v1)
C p max = 0,59
isto é, apenas 59% da energia do vento é convertida em energia mecânica na turbina eólica.
A potência varia com o cubo da velocidade do vento e é diretamente proporcional à área varrida pelas
pás da turbina.
4. Energia Fotovoltaica
Fotões Fluxo de
electrões
Luz solar I
I
Fluxo de
lacunas Semicondutor
do tipo N
Junção
Semicondutor
do tipo P
Desde as suas primeiras aplicações, na década de 50, que este sistema tem evoluído
bastante o que tem levado a uma diminuição do seu custo e uma penetração cada vez
maior no mercado da energia. O custo da energia fornecida por este sistema situa-se
entre
Célula
fotovoltaica
Painel
fotovoltaico
Módulo
os 0,30 €/kWh e os 1,10 €/kWh, afirmando-se desta forma como potencial solução em
sistemas eléctricos isolados (independentes da rede eléctrica), como consumidores
domésticos em regiões rurais remotas, bombagem (rega gota a gota), sinalização,
telecomunicações, etc. No mar, tem particular importância na alimentação da
sinalização de boias ou na alimentação de transmissores de rádio a bordo de
pequenas embarcações.
Vantagens e desvantagens
● Alta fiabilidade – não tem peças móveis, o que é muito útil em aplicações em locais isolados.
● A tecnologia fotovoltaica apresenta qualidades ecológicas pois o produto final é não poluente,
silencioso e não perturba o ambiente.
● O rendimento real de conversão dum modulo é reduzido (o limite teórico máximo numa célula
de silício cristalino é de 28%), face ao custo do investimento.
A extracção da energia das ondas tem sido objecto de investigação e desenvolvimento de várias equipas
de investigação em diversos países. A combinação de forças exercidas pela gravidade, pela tensão
superficial da água e pelos ventos dá origem à propagação das ondas. A figura 1 mostra a distribuição
densidade da energia das ondas nos oceanos. A profundidade do mar influencia a velocidade das ondas
junto à costa e a sua altura até rebentarem, como mostra a figura 2.
Fig. 1 – Densidade da energia das ondas nos oceanos Fig. 2 – Rebentamento da onda
Tem sido propostos uma grande variedade de dispositivos que se podem agrupar em dois grandes
sistemas; o sistema de coluna de água oscilante (C.A.O.), indicado na figura 3, e o sistema de corpo
oscilante, como mostra a figura 4, e que se passam a descrever.
Fig. 7 – Sistemas do corpo oscilante para aproveitamento da energia das ondas ao largo da costa
Outra configuração para aproveitamento das ondas do mar ao largo da costa consiste em grandes
cilindros de 3,5 metros de diâmetro e 120 metros de comprimento, amarrados ao fundo do mar por meio
de cabos flexíveis, colocados no sentido predominante da ondulação,Instalado em zonas de águas
profundas o equipamento oscila com as ondas, fazendo um movimento sinuoso como o de uma
serpente. Daí o vocábulo de “Pelamis” dado a este sistema, que é o nome de uma cobra do mar. O
interior dos tubos alberga o equipamento hidráulico e os geradores eléctricos. A energia das ondas é
assim convertida neste sistema em energia eléctrica que é depois transportada para terra por meio de
cabos submarinos.
Pelamis
Sentido da
ondulação
Fundo do mar
Poitas de amarração
GERAÇÃO DE ELETRICIDADE NO BRASIL (BEN 2010)
Unidade em GWh
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Unidade em GWh
Nota: As indústrias de celulose, bem como as integradas (papel e celulose), geram
grande parte da energia consumida a partir da lixívia produzida no próprio processo.
RESERVAS ENERGÉTICAS BRASILEIRAS (BEN 2010)
2 - Transmissão
As linhas de Transmissão, responsáveis pelo suprimento de energia as
subestações de transmissão originam-se em estações elevadoras
associadas a plantas de geração de energia elétrica.
O sistema de transmissão constitui as linhas da rede básica de transmissão
de energia que alem de suprir diversas subestações de distribuição provê
circuitos de interligação entre subestações.
As subestações de transmissão tem papel semelhante as subestações de
distribuição:
• Reduzir a tensão possibilitando sua transmissão e
• Proporcionar meios de interligação e manobra para a operação
do sistema.
3 - Distribuição
Um alimentador primário supre a carga de vários transformadores de
distribuição.
Um alimentador primário normalmente e constituído por um tronco principal
ao qual se conectam vários ramais laterais.
Cada ramal lateral alimenta pelo menos um transformador de distribuição ou
consumidor especial ligado em alta tensão.
Os ramal laterais se ligam ao tronco através de equipamentos de manobra e
proteção.
A energia alcança o alimentador primário de distribuição através de uma
subestação de distribuição.
A Subestação de Distribuição reduz a tensão do(s) níveis de transmissão e
subtransmissão(69 a 230 KV), possibilitando distribuir a energia que flui pelo
sistema (13,8 a 34,5 kV).
Uma subestação de distribuição supre vários alimentadores primários de
energia elétrica e proporciona pontos de manobras para a operação do
sistema.
Rendimento de um sistema energético para alimentar uma lâmpada elétrica