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1.

Definir os conceitos abaixo (3,0):


● Auto-produtor de energia:
Um auto-produtor de energia é uma entidade ou instalação que produz sua própria energia elétrica para atender às suas necessidades. Pode ser
por meio de fontes como solar, eólica ou sistemas de cogeração. O objetivo é alcançar autonomia energética, reduzir custos, ter controle sobre o
fornecimento de energia e aumentar a resiliência. Essa prática é encontrada em diferentes setores, como residências, empresas e instituições
públicas.

● Co-geração:
A co-geração, também conhecida como cogeração, é um processo de produção simultânea de energia térmica útil e energia elétrica em uma
mesma instalação. É um sistema energético eficiente que aproveita o calor residual da geração de eletricidade para fins térmicos, como
aquecimento, refrigeração ou processos industriais.
O conceito de co-geração baseia-se na utilização integrada e otimizada de recursos energéticos. Normalmente, a co-geração ocorre em centrais
termelétricas ou industriais, onde o calor gerado no processo de produção de eletricidade é recuperado e utilizado para aquecer água, gerar
vapor ou acionar sistemas de refrigeração.
A co-geração aumenta a eficiência energética, reduz custos, tem menor impacto ambiental e aumenta a autonomia energética. É aplicada em
diversos setores, como indústrias e edifícios comerciais e residenciais.

● Combustão:
A combustão é um processo químico exotérmico no qual um combustível reage com um oxidante, liberando energia na forma de calor e luz. É
amplamente utilizado na geração de energia a partir de combustíveis como carvão, gás natural e óleo. No entanto, também pode gerar poluentes
atmosféricos. Medidas de controle são adotadas para minimizar os impactos ambientais.

● Caldeira de recuperação:
Uma caldeira de recuperação é um tipo de caldeira que aproveita o calor residual de processos industriais para produzir vapor ou água quente.
Ela é utilizada em indústrias para capturar e converter o calor que seria dissipado, resultando em maior eficiência energética e redução de
emissões. A produção de vapor ou água quente pode ser usada para geração de eletricidade, aquecimento industrial ou aquecimento urbano.
Cuidados especiais são necessários para garantir a segurança, o controle de emissões e a conformidade com regulamentações.

● Curva de carga:
A curva de carga é uma representação gráfica que mostra a variação da demanda de energia elétrica ao longo do tempo. É importante para o
planejamento e gestão do sistema elétrico, permitindo identificar padrões de consumo, picos de demanda e ajustar a geração e distribuição de
energia. A curva de carga auxilia na tomada de decisões sobre capacidade de geração, investimentos em infraestrutura e estratégias de
gerenciamento de demanda.

● Fator de capacidade:
O fator de capacidade é uma medida que indica a eficiência com que uma usina de geração de energia opera. É calculado dividindo a produção
real de energia pela capacidade instalada da usina e multiplicando por 100. Um fator de capacidade alto indica uma operação eficiente e um
bom aproveitamento dos recursos. Pode variar dependendo do tipo de usina e das condições de geração de energia. É uma métrica importante
para avaliar o desempenho e a viabilidade de uma usina de energia.

● Geração distribuída:
Geração distribuída é o conceito de produzir eletricidade de forma descentralizada, próxima aos consumidores finais, por meio de diversas
fontes de energia, como painéis solares e turbinas eólicas. Ao contrário da geração centralizada, a geração distribuída é mais eficiente, resiliente
e sustentável, reduzindo perdas de transmissão, aumentando a confiabilidade e integrando fontes de energia renovável. Pode ser
complementada por sistemas de armazenamento de energia.

● Índice de Wobbe:
O índice de Wobbe é uma medida do poder calorífico de um gás combustível. Ele compara a qualidade energética de diferentes gases e é
calculado dividindo o valor calorífico inferior do gás pelo seu fluxo volumétrico. O índice de Wobbe é importante para garantir a compatibilidade
entre o combustível e os equipamentos de combustão, evitando problemas de operação. Também é relevante na distribuição de gás, permitindo
ajustes para manter a qualidade consistente do combustível.

● Ponto de fulgor:
O ponto de fulgor é a temperatura mínima na qual um líquido inflamável emite vapores que podem formar uma mistura inflamável, mas não
causam ignição. É uma medida importante para avaliar a segurança de substâncias inflamáveis e determinar medidas de precaução adequadas.
É diferente do ponto de combustão, que é a temperatura em que os vapores sustentam a queima contínua. Conhecer o ponto de fulgor é
essencial para o manuseio seguro de líquidos inflamáveis.

● Sistemas híbridos de geração de eletricidade:


Sistemas híbridos de geração de eletricidade combinam diferentes fontes de energia, como renováveis e convencionais, para produzir
eletricidade de forma mais eficiente e confiável. Esses sistemas podem aproveitar as características complementares das fontes de energia,
reduzir as emissões de gases de efeito estufa e incorporar armazenamento de energia. São usados em diversas aplicações, contribuindo para
uma matriz energética mais sustentável.

2. Faça um esquema básico de uma CENTRAL TERMELÉTRICA em ciclo RANKINE, em CICLO BRAYTON e em CICLO COMBINADO,
apresente os componentes principais de cada uma e responda (2,0)
Ciclo Rankine:
Caldeira: A caldeira aquece a água usando a energia térmica do combustível (carvão, óleo, gás natural). A água se transforma em vapor de alta
pressão.
Turbina: O vapor de alta pressão é direcionado para a turbina, onde sua energia térmica é convertida em energia mecânica, girando as pás da
turbina.
Gerador: A turbina está conectada a um gerador elétrico, onde a energia mecânica é convertida em energia elétrica.
Condensador: Após passar pela turbina, o vapor é resfriado no condensador, onde é convertido novamente em água líquida.
Bomba: A água líquida condensada é bombeada de volta para a caldeira para iniciar o ciclo novamente.
Esquema básico de uma Central Termelétrica em Ciclo Brayton:
Ciclo Brayton:
Compressor: O ar ambiente é comprimido pelo compressor, aumentando sua pressão.
Combustor: O ar comprimido é misturado com o combustível (gás natural ou óleo), onde ocorre a queima e o aumento da temperatura.
Turbina: O gás quente resultante da queima é direcionado para a turbina, onde sua energia térmica é convertida em energia mecânica, girando
as pás da turbina.
Gerador: A turbina está conectada a um gerador elétrico, onde a energia mecânica é convertida em energia elétrica.
Exaustor: O gás de exaustão quente é liberado na atmosfera.
Esquema básico de uma Central Termelétrica em Ciclo Combinado:

Ciclo Combinado:
Ciclo Rankine: O vapor de alta pressão é gerado na caldeira e utilizado para acionar uma turbina a vapor, gerando eletricidade.
Ciclo Brayton: O calor residual dos gases de exaustão da turbina a vapor é recuperado e utilizado para acionar uma turbina a gás adicional.
Turbina a Gás: Os gases quentes da queima do combustível (gás natural ou óleo) acionam a turbina a gás, gerando eletricidade.
Gerador: As turbinas a vapor e a gás estão conectadas a geradores elétricos, convertendo a energia mecânica em energia elétrica.
● Aumentando a pressão de operação da caldeira o que ocorre com sua eficiência?
Aumentando a pressão de operação da caldeira no ciclo Rankine, aumenta-se a diferença de temperatura entre a caldeira e o condensador, o
que aumenta a eficiência da central termelétrica. Isso ocorre porque uma maior diferença de temperatura permite uma transferência de calor
mais eficiente e uma melhor utilização da energia térmica disponível.

● Diminuindo a pressão do condensador, o que ocorre com a eficiência?


Diminuindo a pressão do condensador, ocorre uma diminuição da diferença de temperatura entre a caldeira e o condensador. Isso reduz a
eficiência da central termelétrica, pois uma menor diferença de temperatura resulta em uma menor transferência de calor e em uma menor
utilização da energia térmica disponível.

3.Discuta os principais problemas ambientais das CENTRAIS TERMELÉTRICAS, considerando os suprimentos energéticos: carvão mineral,
óleo diesel, óleo combustível, resíduos agrícolas e gás natural (2,0);
As centrais termelétricas podem apresentar diversos problemas ambientais, especialmente relacionados aos suprimentos energéticos utilizados.
A seguir estão os principais problemas ambientais associados a diferentes fontes de energia nas centrais termelétricas:

Carvão mineral:
Emissões de gases de efeito estufa: A queima do carvão libera dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases responsáveis pelo
aquecimento global.
Emissões de poluentes atmosféricos: As centrais a carvão podem liberar óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de enxofre (SO2) e material
particulado, que contribuem para a poluição do ar e problemas respiratórios.
Geração de resíduos: A produção de resíduos sólidos, como cinzas volantes e escórias, requer um tratamento adequado para evitar a
contaminação do solo e da água.
Óleo diesel e óleo combustível:
Emissões de gases de efeito estufa: A queima de óleo diesel e óleo combustível também resulta na liberação de dióxido de carbono (CO2),
contribuindo para as mudanças climáticas.
Emissões de poluentes atmosféricos: Essas fontes de energia podem emitir poluentes atmosféricos, como óxidos de nitrogênio (NOx) e material
particulado, que têm impactos negativos na qualidade do ar e na saúde humana.
Risco de vazamentos de óleo: O armazenamento e o transporte desses combustíveis podem apresentar riscos de vazamentos e contaminação
do solo e da água.
Resíduos agrícolas:
Emissões de gases de efeito estufa: A queima de resíduos agrícolas também emite dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa.
Emissões de poluentes atmosféricos: A combustão incompleta de resíduos agrícolas pode resultar em emissões de poluentes, como óxidos de
nitrogênio (NOx), dióxido de enxofre (SO2) e material particulado.
Uso de recursos naturais: A utilização de resíduos agrícolas como combustível pode competir com outras finalidades, como a produção de
alimentos ou a reciclagem dos resíduos.
Gás natural:
Emissões de gases de efeito estufa: Embora em menor quantidade em comparação com outras fontes de combustíveis fósseis, a queima de gás
natural ainda emite dióxido de carbono (CO2) e contribui para as mudanças climáticas.
Vazamentos de metano: O gás natural é composto principalmente de metano, um potente gás de efeito estufa. Vazamentos ao longo da cadeia
de fornecimento de gás natural podem aumentar significativamente as emissões de metano.
Impactos na extração: A extração de gás natural, especialmente por meio da técnica de fraturamento hidráulico ("fracking"), pode ter impactos
negativos no meio ambiente, como contaminação de água e destruição de ecossistemas.
Em todos os casos, é importante mencionar que as centrais termelétricas modernas estão adotando tecnologias mais avançadas, como
sistemas de controle de poluição e medidas de eficiência energética, para minimizar os impactos ambientais. A transição para fontes de energia
mais limpas e renováveis também é fundamental para reduzir esses problemas ambientais associados às centrais termelétricas.

4. Descreva as características principais das centrais térmicas que operam com vapor em condições Termodinâmicas subcríticas, supercríticas e
ultrasupercrítica, descreva as vantagens do ponto de vista das eficiências termodinâmica e ambiental de cada uma (1,0);
As centrais térmicas que operam com vapor podem ser classificadas com base nas condições termodinâmicas do vapor utilizado. As
características principais das centrais térmicas que operam em condições subcríticas, supercríticas e ultrasupercríticas são as seguintes:

Centrais Térmicas Subcríticas:


Pressão do vapor: O vapor de água é mantido em uma pressão abaixo do ponto crítico (221,2 bar ou 22,12 MPa) e permanece no estado líquido
na caldeira.
Temperatura do vapor: A temperatura do vapor é limitada a cerca de 374 °C.
Eficiência termodinâmica: As centrais subcríticas têm uma eficiência termodinâmica relativamente baixa, normalmente variando entre 30% e
40%.
Vantagens ambientais: Apesar da eficiência mais baixa, essas centrais podem ter controles mais simples de poluição, resultando em menores
emissões de poluentes.
Centrais Térmicas Supercríticas:
Pressão do vapor: O vapor é aquecido a uma pressão acima do ponto crítico e não existe uma transição clara entre os estados líquido e gasoso.
Temperatura do vapor: A temperatura do vapor é elevada, geralmente acima de 593 °C.
Eficiência termodinâmica: As centrais supercríticas possuem uma eficiência termodinâmica maior que as subcríticas, geralmente alcançando
valores entre 40% e 45%.
Vantagens ambientais: Com uma maior eficiência de conversão de calor em energia elétrica, essas centrais reduzem a emissão de gases de
efeito estufa por unidade de energia gerada.
Centrais Térmicas Ultrasupercríticas:
Pressão do vapor: As centrais ultrasupercríticas operam com pressões ainda mais elevadas que as supercríticas, geralmente acima de 300 bar
(30 MPa).
Temperatura do vapor: Essas centrais atingem temperaturas de vapor ainda mais altas, normalmente acima de 593 °C.
Eficiência termodinâmica: As centrais ultrasupercríticas possuem uma eficiência termodinâmica ainda maior que as supercríticas, podendo
chegar a mais de 50%.
Vantagens ambientais: Além da alta eficiência, as centrais ultrasupercríticas também resultam em menores emissões de CO2 e outros
poluentes, contribuindo para a redução do impacto ambiental.
Em resumo, as vantagens das centrais térmicas de vapor supercríticas e ultrasupercríticas são principalmente a maior eficiência termodinâmica,
resultando em uma melhor conversão de calor em eletricidade, e redução das emissões de gases de efeito estufa. Essas características
contribuem para um desempenho ambiental mais favorável, ajudando a enfrentar os desafios da eficiência energética e da mitigação das
mudanças climáticas.

5. Descreva as vantagens e desvantagens das tecnologias de combustão através de leitos fluidizados


e queima em suspensão. E no caso das centrais a carvão, como é feito o processo de dessulfurização em cada uma dessas tecnologias.
Justifique (1,0);

Tecnologia de Combustão através de Leitos Fluidizados:


Vantagens:

Flexibilidade de combustível: Permite a queima de carvão de baixa qualidade, resíduos de biomassa e outros combustíveis sólidos.
Eficiência energética: A combustão em leito fluidizado proporciona uma alta transferência de calor, resultando em uma maior eficiência na
geração de energia.
Baixas emissões de poluentes: O leito fluidizado promove uma queima mais completa e eficiente, reduzindo a emissão de poluentes
atmosféricos, como óxidos de nitrogênio (NOx) e dióxido de enxofre (SO2).
Desvantagens:

Investimento inicial elevado: A tecnologia de leito fluidizado requer equipamentos complexos e de alto custo, o que pode representar um
investimento inicial significativo.
Requer tratamento do leito: O material inerte utilizado no leito fluidizado pode sofrer desgaste e requer substituição ou tratamento regular para
garantir o bom funcionamento do sistema.
Tecnologia de Combustão em Suspensão:
Vantagens:

Eficiência comprovada: A tecnologia de queima em suspensão é amplamente utilizada e possui um histórico estabelecido de eficiência na
geração de energia.
Combustíveis pulverizados: Permite a queima de carvão pulverizado e outros combustíveis sólidos finamente moídos.
Controle de emissões: Com o uso de tecnologias de controle de poluição, como filtros de gases e sistemas de dessulfurização, é possível reduzir
significativamente as emissões de poluentes.
Desvantagens:

Emissões de poluentes: A queima em suspensão pode gerar emissões mais elevadas de poluentes, como óxidos de nitrogênio (NOx) e dióxido
de enxofre (SO2), em comparação com a tecnologia de leitos fluidizados.
Restrições de combustível: A queima em suspensão pode ter requisitos mais rigorosos em relação à qualidade e tamanho das partículas do
combustível, limitando a flexibilidade de utilização de diferentes tipos de combustíveis.
Dessulfurização em Centrais Termelétricas a Carvão:
No caso das centrais a carvão, independentemente da tecnologia de combustão utilizada, o processo de dessulfurização é fundamental para
reduzir as emissões de dióxido de enxofre (SO2), um dos principais poluentes resultantes da queima de carvão. Existem duas principais
tecnologias de dessulfurização aplicadas:

Dessulfurização úmida (lavagem de gases): Nesse processo, os gases de combustão são lavados com uma solução alcalina, como a cal ou uma
suspensão de calcário. O dióxido de enxofre reage com o agente alcalino para formar sulfato de cálcio, um composto sólido. Essa tecnologia é
eficiente na remoção de até 95% do SO2, mas requer o tratamento e a disposição adequados dos resíduos gerados.
Dessulfurização seca (adsorção): Nesse processo, utiliza-se um reagente sólido, como cal, calcário ou carvão ativado, para adsorver o dióxido
de enxofre. Essa tecnologia também pode remover uma porcentagem significativa de SO2, mas geralmente é menos eficiente que a
dessulfurização úmida. Além disso, pode gerar resíduos sólidos que precisam ser adequadamente tratados.
Ambas as tecnologias têm suas vantagens e desvantagens, e a escolha depende de fatores como a legislação ambiental, o custo operacional e
as características específicas da central termelétrica em questão.

6. Defina o que é uma CENTRAL TERMELÉTRICA, e como são classificadas a partir dos critérios estabelecidos (1,0).
Uma central termelétrica, também conhecida como usina termelétrica, é uma instalação industrial que gera eletricidade através da queima de
combustíveis fósseis (como carvão, óleo ou gás natural) ou biomassa. O processo de geração de energia em uma central termelétrica envolve a
produção de vapor, que é usado para acionar uma turbina conectada a um gerador elétrico.

As centrais termelétricas são classificadas com base em diferentes critérios estabelecidos, tais como:
Tipo de combustível utilizado:
Central Termelétrica a Carvão: Utiliza carvão mineral como combustível principal.
Central Termelétrica a Gás Natural: Utiliza gás natural como combustível principal.
Central Termelétrica a Óleo: Utiliza óleo combustível ou óleo diesel como combustível principal.
Central Termelétrica a Biomassa: Utiliza resíduos orgânicos, como restos de madeira, bagaço de cana-de-açúcar ou outros materiais
biodegradáveis como combustível.
Tecnologia de combustão:
Central Termelétrica a Ciclo Aberto: Gera eletricidade apenas através da turbina a vapor, sem aproveitamento do calor residual.
Central Termelétrica a Ciclo Combinado: Combina uma turbina a gás com uma turbina a vapor, aumentando a eficiência ao utilizar o calor
residual da turbina a gás para gerar vapor adicional.
Central Termelétrica a Leito Fluidizado: Utiliza um leito de material inerte para queima do combustível, o que permite a queima de carvão de
baixa qualidade com menor emissão de poluentes.
Capacidade de geração:
Pequenas Centrais Termelétricas (PCT): Possuem capacidade de geração de até 30 MW.
Centrais Termelétricas de Médio Porte: Possuem capacidade de geração entre 30 MW e 300 MW.
Grandes Centrais Termelétricas (GCT): Possuem capacidade de geração acima de 300 MW.
Além desses critérios, as centrais termelétricas também podem ser classificadas de acordo com sua localização geográfica, como centrais
terrestres ou centrais offshore (localizadas no mar), e também podem ser adaptadas para a captura e armazenamento de carbono, reduzindo
suas emissões de gases de efeito estufa.

7. O que é dessulfurização?
Dessulfurização é o processo pelo qual o enxofre é removido de um material ou substância. No contexto das centrais termelétricas, a
dessulfurização refere-se à remoção do dióxido de enxofre (SO2) dos gases de combustão gerados pela queima de carvão, óleo ou gás natural.

O dióxido de enxofre é um poluente atmosférico que contribui para a formação da chuva ácida e causa impactos negativos na saúde humana e
no meio ambiente. Portanto, a dessulfurização é um processo essencial para reduzir as emissões de SO2 e mitigar seus efeitos adversos.

Existem diferentes tecnologias de dessulfurização, como a dessulfurização úmida (lavagem de gases) e a dessulfurização seca (adsorção).
Essas tecnologias envolvem o uso de agentes químicos ou sólidos que reagem com o dióxido de enxofre, convertendo-o em produtos menos
poluentes ou capturando-o para posterior tratamento ou descarte adequado.

A dessulfurização desempenha um papel crucial na redução da poluição do ar e no cumprimento de regulamentações ambientais, permitindo
que as centrais termelétricas minimizem as emissões de SO2 e operem de maneira mais sustentável.

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