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• Precisão
• Pode ser facilmente controlada
• Uso amigável
• Benefícios ambientais
• Disponibilidade: várias fontes primárias com custos razoáveis
• Eficiência: elevado rendimento no seu transporte e utilização
• Versátil: facilmente convertida em outras formas de energia
Problemas:
• Impactos ambientais
• Aumento contínuo do consumo de energia e potência
• Dificuldade em armazenar energia elétrica (em larga escala)
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Geração Despachável e Intermitente e Tipos de Centrais
Geração Despachável:
• Pode ser controlada pelo operador do sistema e pode ser ligada ou desligada em
cada momento, com base na atratividade económica e para fornecer o nível de
geração necessário e serviços de fiabilidade da rede
• O nível de geração é aumentado ou diminuído pelo operador do sistema para
assegurar a procura, através do despacho económico da geração para fornecer
energia com os menores custos marginais
Geração Intermitente:
• Fator de capacidade
• Tempo de start-up
• Taxa de ramp-up
• Custos de capital
• Custos de operação
Outros critérios:
• Emissões de GEE
• Restrições da rede de transporte e distribuição
• Preferência dos operadores para evitar o funcionamento cíclico de centrais
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Pré-Despacho e Despacho Económico
Pré-Despacho (Unit Commitment):
Regras do Despacho
Por razões económicas e técnicas, as centrais nucleares são quase invariavelmente
operadas como centrais de base na potência máxima.
As centrais a carvão operam como centrais de base, enquanto as centrais a gás natural
atendem às necessidades de carga intermediária e de ponta.
Como o petróleo é significativamente mais caro que o gás natural, é usado com menos
frequência no setor de energia elétrica.
A tecnologias de ponta incluem geradores a diesel e turbinas de combustão a gás
natural.
Embora eólicas e solares tenham custos operacionais muito baixos, sua disponibilidade
é limitada pelo recurso.
Embora as hídricas também tenham custos variáveis muito baixos, os seus padrões de
despacho são influenciados por muitos fatores, incluindo: níveis atuais e projetados dos
reservatórios, fatores ambientais, uso de água, etc.
Fatores que levam a desvios da curva económica de despacho:
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Reserva Girante, Reserva Estática, Margem de Reserva e Serviços de Sistema
Reserva Girante - Excesso de potência em marcha (potência de máquinas em serviço),
garantindo a continuidade de serviço em face de uma avaria ou variação de fontes
renováveis intermitente
Reserva Estática - Potência das máquinas paradas, destinada a substituir máquinas
avariadas ou em revisão, prontas para entrar em serviço
Margem de Reserva - Os operadores do sistema têm que garantir a disponibilidade de
capacidade de geração suficiente para assegurar a procura de energia prevista, mais
uma margem de reserva para assegurar eventos não previstos (como por exemplo
tempo anormalmente frio)
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎 − 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜
𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎 =
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜
Serviços de Sistema – São todos os serviços necessários pelo operador do sistema de
transporte e distribuição para assegurar a manutenção da integridade e estabilidade do
sistema de transporte e distribuição, tal como da qualidade de energia
Centrais Termoelétricas
Ocorrem várias transformações de energia:
Combustível -> Energia Calorífica -> Energia Mecânica -> Energia Elétrica
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• 4-1: Saindo da turbina, o ar troca calor com o ambiente num processo isobárico
(pressão constante)
Energia Nuclear
Princípio de Funcionamento de Centrais de Fissão Nuclear
A energia que mantém os protões e neutrões juntos do núcleo é a Energia Nuclear.
A energia será obtida através da fissão, que é a quebra do núcleo de um átomo instável
em 2 átomos menores pelo bombardeamento de neutrões.
A massa dos produtos é inferior à massa dos elementos iniciais, sendo a diferença
convertida em energia.
Aproveitar a energia libertada – ao controlar a reação em cadeia, consegue-se manter a
fonte de calor para períodos de tempo de anos
Controlar a reação em cadeia – através de varas de controlo, ou seja, estas removem os
neutrões em excesso, diminuindo a probabilidade de fissão
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Desvantagens das Centrais de Fissão Nuclear
• Apresenta custos fixos de investimento elevados
• Longo prazo de construção da central (5 a 8 anos)
• Custos elevados com desmantelamento e descontaminação da central após a
sua vida útil
• Dificuldades no armazenamento dos resíduos
• Pode interferir com ecossistemas
• Risco de acidente na central nuclear
• Perigo de proliferação de armas nucleares
Geração Distribuída
Vantagens da Geração Distribuída (GD)
Fiabilidade:
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Económicos:
Cogeração
A cogeração é um processo de produção e utilização combinada de calor e eletricidade,
que consiste na reciclagem local de calor residual gerado nos processos termodinâmicos
de geração de energia elétrica que poderiam ser perdidos.
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Tecnologias de Geração Distribuída
Motores de Combustão Interna:
Hidroeletricidade
A energia hidráulica fluvial existente na natureza é fornecida pelas precipitações
atmosféricas, que resultam da condensação do vapor de água, sob a forma de chuva,
neve, etc.
Sendo resultado das precipitações, esta forma de energia é renovável e não poluente.
Como é dependente das condições atmosféricas é naturalmente imprevisível e variável.
Parâmetros:
Tipos de Aproveitamento
Fio de água:
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Albufeira:
Tipos de Turbinas
As turbinas são máquinas primárias que têm por missão converter a energia (potencial
gravítica e/ou cinética) armazenada na água ou em qualquer outro fluído em energia
mecânica.
Turbinas Pelton:
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• São reguladas através da ação do distribuidor e com auxílio da variação do
ângulo de ataque das pás do rotor o que lhes confere uma grande capacidade de
regulação.
Turbinas Banki-Mitchell:
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Energia Eólica
Energia que resulta da conversão do máximo que se conseguir da energia cinética do
vento em energia elétrica (30-45% de eficiência).
Esta conversão é feita em 3 etapas:
Princípio de Funcionamento
Os aviões recorrem a forças de sustentação com origem na configuração aerodinâmica
das asas.
As pás de uma turbina eólica têm uma configuração semelhante, mas invertida.
Tipos de Rotor
Turbinas de Eixo Vertical (muito raro):
• Simplicidade na conceção
• Insensibilidade à direção do vento, dispensando o mecanismo de orientação
direcional
• Velocidades do vento muito baixas junto à base
• Incapacidade de auto arranque, necessitando de meios exteriores de auxílio
Turbinas de Eixo Horizontal (mais conhecido e usado):
• Estrutura sólida elevada, tipo torre, com duas ou três pás que podem ser
orientadas de acordo com a direção do vento
• Para um melhor aproveitamento global, necessitam de um mecanismo que
permita o posicionamento do eixo do rotor em relação à direção do vento
• Utilizadas em Parques Onshore e Offshore para grande aproveitamento e
produção de energia
Tipos de Pás
As turbinas de múltiplas pás, ainda hoje são utilizadas para bombagem de água:
• Têm uma baixa eficiência aerodinâmica, devido à grande área das pás
• Têm um binário elevado para velocidades do vento reduzidas
Tipos de Torres
Torres Entrelaçadas - têm custos mais reduzidos, fundações mais ligeiras e efeito de
sombra da torre atenuado, mas um maior impacto visual
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Torre Tubular - Quase todas as torres têm uma forma tubular de modo a minimizar o
impacto visual e são normalmente construídas em aço ou em betão
Potência Eólica
A potência disponível no vento é obtida pela seguinte fórmula:
Limite de Betz
É impossível extrair a totalidade da energia cinética do vento, porque se isso
acontecesse causaria a paragem do vento.
Ocorre uma expansão e uma diminuição da velocidade quando o ar passa pela turbina,
a potência eólica captada pelo aerogerador está limitada a cerca de 59% da potência
eólica.
Fatores de Projeto
Fatores técnicos a ter em conta no projeto de uma central eólica:
Efeito de Esteira
O vento que “sai” da turbina tem um conteúdo energético muito inferior ao do vento
que “entrou” na turbina.
Na parte de trás da turbina forma-se uma esteira de vento mais turbulento e com
velocidade reduzida relativamente ao vento incidente.
Os obstáculos, têm uma influência significativa na diminuição da velocidade do vento e
são fontes de turbulência.
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Características da Eólica Onshore e Offshore
Onshore – parques localizados em terra firme
Offshore – parques localizados em alto mar ou junto à costa
Energia Fotovoltaica
Colocação dos Painéis
De forma a otimizar a radiação recebida, os painéis solares devem ser colocados
voltados para Sul, no caso do hemisfério Norte, com um ângulo de inclinação variável
que depende da latitude.
Os painéis fotovoltaicos fixos podem ser inclinados em direção à elevação "média" do
sol para captar a maior parte da energia solar durante todo o ano.
Isto pode ser aproximada através de um ângulo igual à latitude do local, mas a radiação
não depende apenas da elevação e, por isso o ângulo necessário é geralmente menor.
Uma fórmula mais exata pode ser:
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Seguidores Solares
Seguidores de 2 Eixos - Apesar de serem os mais caros, são os que tornam mais eficientes
as instalações PV, pois permitem que estas tenham sempre os módulos na posição
perpendicular relativamente à radiação solar.
Seguidores de 1 Eixo - Os seguidores de um eixo, sendo mais baratos, não apresentam
uma eficiência tão alta para as instalações PV, pois apenas permitem que estas tenham
os módulos sempre na posição perpendicular relativamente a um dos planos da
radiação solar.
Células Fotovoltaicas
Uma célula fotovoltaica é um dispositivo semicondutor similar a um díodo de junção de
semicondutor e é composta por duas camadas de material semicondutor dopadas de
forma diferente:
• Com a incidência de luz na célula, cada fotão com energia suficiente libertará um
eletrão transformando-o em condutor e devido ao campo elétrico gerado na
união P-N, os eletrões são orientados da camada P para a camada N
• Utilizando um condutor externo, liga-se a camada positiva à camada negativa e
gera-se então uma corrente elétrica, correspondente ao fluxo de eletrões na
ligação
• Esta corrente vai existir enquanto incidir luz na célula, e será proporcional à
intensidade dessa incidência de luz
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Filmes Finos: Estes filmes são então depositados em superfícies de baixo custo, tais
como vidro, metal ou substrato de plástico
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Sistemas Híbridos: Os sistemas híbridos consistem na combinação de sistemas
fotovoltaicos com outras fontes de energia que asseguram a carga das baterias na
ausência de sol. As fontes de energia de auxílio podem ser, diesel, gás ou geradores
eólicos. Estes sistemas têm que estar equipados com sistemas de controlo mais
eficientes que os sistemas isolados de pequena dimensão.
Sistemas Ligados à Rede: Os sistemas fotovoltaicos ligados à rede usam grandes áreas
de módulos fotovoltaicos. O sistema básico além dos módulos fotovoltaicos contém
outros componentes, tais como, estruturas de suporte, inversores e nalguns casos um
dispositivo para seguir o Sol.
Canal Parabólico
O sistema de captação de energia solar é formado pelo elemento coletor e pelo recetor.
A superfície parabólica refletora, concentra a luz solar no tubo recetor localizado ao
longo da linha de focagem, aquecendo o fluido de transferência de calor.
As centrais atuais utilizam normalmente óleo sintético como fluido de transferência
entre os coletores e o permutador de calor, onde a água é pré-aquecida, evaporado e
então superaquecida.
O vapor faz mover uma turbina que aciona um gerador. Depois da água ser arrefecida e
condensada, volta ao permutador de calor.
Refletores de Fresnel
Configuração idêntica às centrais de canal parabólico, mas os espelhos são planos
(apenas com uma ligeira curvatura), que refletem a radiação para um único recetor
central.
Têm uma eficiência ótica mais reduzida que o canal parabólico devido às perdas
angulares, sendo menos eficientes quando o sol está baixo.
Devido à posição elevada do recetor, os concentradores podem ser instalados com um
reduzido espaçamento entre eles.
Os recetores fixos permitem elevadas pressões e facilitam o aquecimento direto da
água, o que pode eliminar a necessidade de um fluído de transferência de calor.
É difícil incorporar armazenagem porque é mais difícil armazenar o calor latente do
vapor que o calor sensível.
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Recetor Central
Um arranjo de helióstatos (espelhos de seguimento do sol) atua como coletor solar,
concentrando a radiação num recetor central localizado no topo da torre.
A torre central é um permutador de calor (recetor), onde a energia é transferida para
um fluido de transferência de calor.
Devido às altas temperaturas obtidas, uma das melhores oportunidades para esta
tecnologia é a sua integração numa central de ciclo combinado.
Prato Parabólico
Um prato cuja superfície é coberta de espelhos que refletem e concentram a radiação
solar para o recetor, de forma a atingir as temperaturas requeridas para eficazmente
converter o calor em trabalho.
Os pratos seguem o sol segundo dois eixos (azimute e altura), sendo assim um sistema
coletor eficiente, pois estão sempre orientados na direção do sol.
Energia da Biomassa
Como biomassa designa-se, em geral, a quantidade de matéria orgânica que se acumula
num determinado espaço associada ao metabolismo de plantas e animais.
Tipos de biomassa:
• Biomassa Florestal
• Biomassa Agrícola
• Resíduos Animais
• Resíduos Sólidos Urbanos
A biomassa tem origem na fotossíntese, através da qual os produtores primários fixam
o CO2 da atmosfera, utilizando a energia da radiação solar e o transformam na matéria
que compõe as plantas.
A biomassa pode ser transformada pelas diferentes tecnologias de conversão em
biocombustíveis sólidos, líquidos ou gasosos e, finalmente, em formas finais de energia
- energia térmica, mecânica e elétrica.
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Centrais de Queima Direta, Gaseificação e Queima Conjunta
Centrais de Queima Direta: Utilização do calor proveniente da combustão para
produção de vapor. A biomassa pode também, produzir energia numa unidade de
cogeração, podendo o calor “residual” ser injetado num processo industrial ou numa
rede de aquecimento urbano.
Centrais de Gaseificação: A gaseificação é o processo da transformação térmica de um
biocombustível sólido num gás combustível por meio de um agente de gaseificação. O
processo de produção de um gás combustível a partir da biomassa é composto por três
etapas:
Digestão Anaeróbica
Os processos de fermentação anaeróbia que produzem metano, foram desde sempre,
utilizados pelo Homem para o tratamento dos águas residuais, nos sistemas conhecidos
por "fossas sépticas".
A digestão anaeróbica representa a conversão microbiológica de matéria orgânica em
metano na ausência de oxigénio, através da decomposição bacteriana dos materiais
orgânicos.
O processo bioquímico produz biogás e dióxido de carbono.
A digestão anaeróbica controlada requer uma câmara hermética, chamada de digestor.
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• Digestão mesofílica - O digestor é aquecido até 30 a 35ºC e os resíduos ficam
tipicamente no digestor durante 15 a 30 dias. É mais robusta e tolerante, mas a
produção de gás é menor, são necessários grandes tanques de digestão e a
desinfeção é um processo separado
• Digestão termofílica - O digestor é aquecido até 55ºC durante 12 a 14 dias.
Proporciona uma maior produção de metano, maior rendimento, melhor
desinfeção, mas requer tecnologia mais cara, mais energia fornecida, e um mais
sofisticado grau de controlo e monitorização.
Benefícios do Biogás
Boa relação entre a quantidade de energia consumida e a produzida
Evita a libertação de metano para a atmosfera
Recurso renovável que substitui combustíveis fosseis
Redução da necessidade de fertilizantes sintéticos
Redução da poluição causada pelos resíduos
Forma de produção distribuída de energia elétrica
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Energia das Ondas vs Energia Eólica
As ondas resultam da ação integrada do vento sobre grandes áreas do oceano (milhares
de km2 ) durante várias horas ou dias.
A sua variabilidade é menor que a do vento e as variações são mais previsíveis.
Em escalas de tempo de alguns períodos de onda, as ondas são altamente aleatórias, de
forma mais acentuada que a turbulência eólica.
Devido à natureza das ondas, a potência absorvida é descontinua e altamente oscilante.
Tipicamente, o fluxo de energia por unidade vertical de área para as ondas junto à
superfície é 5 vezes maior que para o vento.
As ondas são uma forma de energia mais concentrada que o vento.
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Princípio de Funcionamento do Pelamis
O Pelamis (nome de uma cobra do mar) é um dispositivo com uma série de cilindros
ligados por articulações.
À medida que as ondas passam ao longo do dispositivo ativam as articulações, estas vão
bombear óleo a alta pressão através de um motor hidráulico com acumuladores de
energia (fluídos comprimidos).
Energia Geotérmica
Centrais a Vapor Seco
Utilizam como recurso o vapor existente no subsolo.
Este é canalizado do local de origem para a central e aí diretamente para o grupo
turbina/gerador.
Após a utilização do vapor, este sofre condensação e é bombeado de volta ao subsolo.
Este tipo de central é bastante raro, dado que existem muito poucos locais onde é
possível fazer extração de vapor a pressões suficientemente altas para mover as
turbinas
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Centrais de Ciclo Combinado
São a combinação das centrais de um passo com as centrais de ciclo binário, uma vez
que possuem uma turbina a vapor convencional e uma turbina orgânica.
A mistura de vapor e água extraída dos poços geotérmicos chegam a um tambor de
vaporização onde são separados e o vapor é direcionado para o grupo turbina-gerador.
O calor remanescente do vapor e da água é utilizado para aquecer um fluido orgânico
de um circuito fechado, sendo de seguida encaminhado para uma turbina orgânica que
também se encontra acoplada ao gerador.
• Energia renovável
• Exploração de um recurso natural regional
• Centrais despacháveis, com elevado fator de capacidade, que utilizam um
recurso não intermitente
• Competitividade com a energia térmica
• Utilizações industriais a jusante (estufas, frio…)
• Baixas emissões de anidrido carbónico
Desvantagens:
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