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Evolução da Cogeração

Prof. Dr. Dimas José Rúa Orozco


Tecnologias Chaves para Diminuir as Emissões
de CO2
VIEJO
PARADIGMA
NUEVO
PARADIGMA
Cuota de reducción por sector en
2050

Los cambios en el modo de vida, la eficiencia energética y


las fuentes renovables sumadas constituyen el 47 % de la
solución.
Fluxos de Energia no Sistema Global de
Eletricidade (TWh)
Electricidad a Partir de Fuentes
Renovables de Energía al final de 2013
e a final de 2015
Potencial teórico e técnico das energias renováveis

POTENCIAL
Fatores que incentivam a cogeração e algumas
barreiras
Histórico
• Os primeiros sistemas comerciais de cogeração foram instalados ao
final do século XIX;
• Final da década de 40: 50% da eletricidade gerada em EUA e 30%
na Europa;
• Proliferação de grandes centrais elétricas (energia abundante,
confiável e barata), fizeram com que os sistemas de cogeração
perdessem a participação no mercado (nos EUA caiu para 5% e na
Europa para 15% no início da década de 70);
• Esta situação começou a ser modificada a partir do primeiro
choque do petróleo (1973), reforçada pelo segundo choque (1978).
• Diversos países criaram programas de conservação de energia,
com incentivos que visavam reduzir o consumo e a dependência
do petróleo importado.
Histórico
• Com o incremento dos preços dos combustíveis e a valorização da
eficiência energética a partir da década de 80, a cogeração passou
a ser encarada novamente como uma importante alternativa
energética;
• Contribuíram para isso a maior disponibilidade de gás natural nos
países industrializados;
• O desenvolvimento tecnológico de turbinas a gás e motores com
capacidade e desempenho compatíveis às necessidades de
consumidores industriais e comerciais;
• A marcante perda de interesse com a energia nuclear, sobretudo
devido aos crescentes custos de construção e às pressões do
movimento ambientalista, após uma série de acidentes com
gravidade
• Também a partir deste período, e sobretudo durante os anos
noventa, foram intensificadas as pressões por processos de
conversão energética sustentáveis e com menores emissões de
CO2, para atenuar os impactos de caráter global como o efeito
estufa, a destruição da camada de ozônio, a chuva ácida e a
poluição nas grandes cidades.
Histórico
• Outro campo de mudanças decisivas para o renascimento da
cogeração diz respeito às políticas e incentivos relacionadas com a
indústria de energia elétrica:
• Neste ambiente foi editado em 1978, nos Estados Unidos o NEA -
“National Energy Act” contendo basicamente cinco blocos
independentes:
PURPA - Power Utilities Regulatory Policies Act
FUA - Power Plant and Industrial Fuel Use Act
NGPA - Natural Gas Policy Act
NETA - National Energy Tax Act
NECPA - National Energy Conservation Policy Act
• O PURPA foi o que mais diretamente incentivou o desenvolvimento
de sistemas de cogeração.
Histórico
• Os elementos centrais do PURPA são:
• Qualificação prévia: vantagens (garantia de combustível &
financiamentos) e estímulos (condições para interligação,
capacidade de reserva e remuneração adequada dos excedentes);
• A qualificação, feita em nível federal pelo FERC - Federal Energy
Regulatory Comission, assegura que somente os autoprodutores
eficientes poderão receber as vantagens e os estímulos colocados
pelo PURPA;
• Para qualificar-se (concessionárias) os aspectos centrais são:
Pelo menos 50% do capital deve ser de um gerador independente
A produção de calor útil não pode ser inferior a 5% da produção total de
energia da planta;
Histórico
• A eficiência PURPA:

• Deve ser superior a 42,5% quando se emprega gás natural ou óleo


combustível em ciclos "topping”
• Deve ser superior a 45% para os ciclos "bottoming”
• Não existem restrições baseadas na eficiência quando o
combustível adotado é renovável, como biomassa
Histórico
• Outro elementos central do PURPA é:
• A remuneração pelo custo evitado: o valor pelo qual as
concessionárias têm que adquirir energia dos cogeradores
qualificados deve traduzir o custo marginal que uma central evita
comprando energia que deveria gerar, isto é, deveria ser neutro
para uma concessionária gerar sua energia ou comprar de um
cogerador.
• A eficácia do PURPA como fator de estímulo a cogeração foi
indiscutível:
• Apenas no sistema elétrico americano, empregando cogeração,
cerca de 40 GW de geração adicionais foram acrescidos entre 1980
e 1995,atingindo 54 GW no ano 2000 e com perspectivas de atingir
200 GW até 2020
HISTÓRICO
DJRO1

Histórico
• Na Europa, para o ano 2000 se estima em cerca de 97 GW de
capacidade instalada, com perspectivas de se agregar até 150 GW
para 2020.
Slide 17

DJRO1 Colocar a tabela atual


Dimas José Rúa Orozco; 09/09/2018
Participação da Cogeração na Matriz Energética de Diversos Países
Participação da Cogeração na Matriz
Energética
Participação da Cogeração na Geração de Eletricidade
(cenário favorável com políticas de investimento)
Histórico
Histórico
Histórico
O que é Cogeração:
A Cogeração de Energia pode ser definida como um processo
termodinâmico no qual ocorre a produção simultânea e sequencial de
energia elétrica ou mecânica, e energia térmica útil, a partir de uma
única fonte de energia.

ENERGIA ELÉTRICA
SISTEMA DE OU MECÂNICA
FONTE COGERAÇÃO
gás natural ENERGIA TÉRMICA
óleo combustível
óleo diesel
carvão vapor
bagaço de cana água quente
etc.
gás quente
água gelada
O que fornece um sistema de Cogeração ?

• Eletricidade
Usina alimentada à Biomassa, USA
• Calor
• Edifícios
• Comunidades
• Processos Industriais
…porém também…
• Aumento da eficiência energética
• Redução de resíduos e emissões
• Redução de perdas por T&D
Foto cedida por: Andrew Carlin, Tracy Operators/NREL PIX • Uma oportunidade para utilizar
sistemas de energia distritais
• Refrigeração
Benefícios da Cogeração
Econômicos
Reduz os riscos associados a incrementos nos preços da
eletricidade para as indústrias que utilizam esta tecnologia.
Diminui os custos associados à compra de energia primária
no sistema
Permite a venda de excedentes elétricos ao sistema elétrico.

Operacionais
Incrementa a eficiência na conversão e utilização de energia
primária nos processos de geração térmica e elétrica.
Melhora a qualidade da eletricidade mediante sistemas de
controle que garantem a tensão e freqüência requerida pelo
sistema.
Melhora a confiabilidade no fornecimento energético da
usina.
Aumenta o nível de automatização na operação.
Beneficios da Cogeração (Cont...)
Ambientais

Diminui o impacto ambiental associado à utilização de combustíveis fósseis,


principalmente porque diminui a quantidade de energia primária demandada
pelo sistema para produzir a mesma quantidade de energia útil.
Baixa emissão de SOx quando é utilizado o gás natural como combustível.
Em alguns casos, onde a biomassa e alguns resíduos são anaerobicamente
digeridos ou gaseificados, essas substâncias podem ser utilizadas como
combustíveis nos sistemas de cogeração, o que permite diminuir a quantidade
final de resíduos gerados no processo.
Exemplo (Valores PCS)
Geração x Cogeração
Aplicações
Aplicações: Características
Autoprodução e cogeração:
qual a diferença?

• Autoprodução : o consumidor produz, nas suas


instalações, a energia que necessita.

• Cogeração: é uma alternativa que pode viabilizar


economicamente a autoprodução.
Limitações
A necessidade de efetuar estudos de viabilidade
económica de modo a determinar até que ponto o
investimento é economicamente rentável;

O investimento inicial elevado. O custo de investimento


numa central de Cogeração/trigeração ronda em média os
750 €/kW;

Os lucros dependem do preço da eletricidade e do


combustível utilizado e estes estão em constante
alteração.
Limitações

Problemas com poluição sonora e poluição local;

A energia térmica produzida só pode ser utilizada perto


do centro produtor visto que o transporte da mesma é
bastante difícil devido às perdas nas tubagens, o que
limita estas unidades a estações relativamente pequenas
quando comparadas com grandes;
DUAS ERAS DA CO-GERAÇÃO

Cogeração tradicional Cogeração moderna

Autosuficiência de Venda de excedentes e


Motivação básica
energia elétrica redução de emissões

Equipamento de geração Turbinas a gás , motores e


Turbinas a vapor
predominante ciclos combinados

Combustíveis
Residuais (bagaço, cascas) Todos
empregados

Relação com a
Operação independente Operação interligada
concessionária

Casa de Força do Sistema de Unidade de Cogeração com


Cogeração de uma Usina de Açúcar Microturbina a Gás

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