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2 DESENVOLVIMENTO
A Eficiência energética é uma atividade que procura melhorar o uso das fontes de energia. A
utilização racional de energia, às vezes chamada simplesmente de eficiência energética,
consiste em usar de modo eficiente a energia para se obter um determinado resultado.
O fantástico avanço da tecnologia vem acompanhado pelo imenso consumo de energia, ou seja,
grande parte dos avanços tecnológicos demanda de energia para funcionar e isso obviamente é
transmitido para seu consumo que tem crescido de maneira exponencial nos últimos tempos.
Basicamente, uma empresa ou então qualquer moradia pode reduzir seu consumo energético
através da escolha certa e bom uso de seus equipamentos elétricos.
2.1 Ações que podemos promover para contribuir com a eficiência energética
no Brasil.
À medida que o consumo de energia elétrica aumenta, um maior suprimento de energia nas
atividades deve ser considerado. Para isso, investimentos em geração, distribuição e
transmissão devem ser realizados, de forma que a demanda industrial, comercial e residencial,
seja atendida com confiabilidade. Devido a esse fato, a implantação e incentivos à programas e
projetos de uso eficiente da energia devem ser estimulados pelo país, uma vez que os desafios
no setor energético crescem gradativamente no Brasil.
A Eficiência energética no sistema elétrico no Brasil pode ser distribuído de diversas maneiras,
de modo que seja escolhido e organizado em função de uma série de questões, evitando fugas
de corrente e com emendas feitas corretamente, além de respeitar o equilíbrio de fases.
2.1.1.2 Transformadores
Caso os transformadores não estiverem funcionando em uma faixa desejável de sua potência
nominal, um rendimento útil não é obtido. Além disso, entre outras questões ligadas aos
transformadores, é importante ressaltar que, quando estão mantidos sob tensão, não fornecem
potência, de modo que as perdas no cobre tendem a ser nulas. Entretanto, nessas situações,
acabam ocorrendo perdas no ferro, na maioria das vezes.
Os fornos elétricos e as estufas são equipamentos que consomem uma quantidade expressiva
de energia durante o processo de aquecimento nas instalações industriais. Por mais que sejam
considerados máquinas eficientes, algumas perdas significativas costumam ser observadas no
carregamento e transporte do material aquecido, além das operações de aquecimento e fusão.
Manter o isolamento térmico das tubulações de líquido e gás é importante para evitar a trocar de
calor entre o meio interno com o externo, sobretudo, por exemplo, em câmaras frigoríficas
e chillers, a fim de reduzir o gasto indevido de energia nesses tipos de atividade.
2.2.1 Aumentar a capacidade e a Segurança do sistema interligado nacional para evitar apagão
O sistema interligado nacional é uma grande rede que se estende por boa parte do país
congregando sistemas de geração e uma malha de transmissão de energia elétrica que
movimenta a energia entre seus subsistemas. Atualmente, o SIN é divido em 4 subsistemas:
Nordeste, Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte. A maior parte de nossa matriz energética dentro
do SIN é composta por usinas hidroelétricas, seguidas por usinas térmicas e mais recentemente
as eólicas, modal que tem ganhado força nos últimos anos, principalmente na região Nordeste
do País. A existência da malha de quase 135 mil Km e do controle que interliga as fontes dentro
doSIN traz diversos benefícios, como exemplo:
· A minimização dos riscos de interrupção (gerando segurança);
· O melhor balanço de uso das fontes de geração, aumentando a eficiência do sistema e
reduzindo os custos de geração;
Como tínhamos citado acima, existem também partes do sistema que – por conta das distâncias
continentais que o país possui e dificuldades de acesso -, estão fora do Sistema Interligado
Nacional. São regiões principalmente no Norte do país, mas também incluem outros locais, como
Fernando de Noronha e até o Mato Grosso. No total são 246 localidades. A demanda destas
localidades não é alta se comparada com o restante do país, representando menos de 1% do
consumo total que é suprido principalmente por usinas termelétricas a óleo diesel.
O sistema elétrico brasileiro envolve uma grande infra-estrutura e muita organização para que
funcione. Mesmo assim, o setor continua sendo um dos mais conservadores do país e grandes
mudanças/avanços em sua estrutura são difíceis de ocorrer. A lentidão e conservadorismo do
setor faz com que a eficiência do mercado como um todo seja prejudicada, pois novas práticas
(que muitas vezes já são comuns em outros países) não ocorrem por aqui. Um exemplo é o
acesso à energia do mercado livre para pequenos consumidores, onde pessoas físicas poderiam
fazer uma escolha na hora de contratar sua fonte de geração de energia. O mercado livre (onde
pode-se escolher quem é o gerador) hoje no Brasil movimenta cerca de 25% da energia
comercializada, porém é restrito para os grandes consumidores de energia do país.
3 CONCLUSÃO
O Brasil ainda está aquém de muitos países desenvolvidos, como Estados Unidos e membros
da União Europeia, em formulação de políticas públicas de eficiência energética. Tais países
podem ser usados como referência para definição de legislações brasileiras futuras. Entre as
iniciativas nacionais de incentivo ao uso de medidas de eficiência energética, o Programa
Brasileiro de Etiquetagem tem se destacado, avaliando atualmente centenas de produtos,
incluindo eletrodomésticos, equipamentos hidrossanitários, edifícios e automóveis.
Entre as ações que precisam ser desenvolvidas para aumentar a conservação energética
ressaltam-se: a modernização da indústria, a diversificação da malha de transportes, a
implementação de políticas de combate ao desperdício de energia e de normas de eficiência
energética mais rigorosas. Aprimorar os instrumentos legais de incentivo ao uso racional de
energia no país, junto a ações que promovam o planejamento de médio e de longo prazos, a
diversificação da matriz energética nacional é imprescindível para reduzir o risco de uma
escassez de energia no país, como já ocorrido no passado.
Por fim, o PNEf enfatiza a necessidade de trabalhar o tema eficiência energética na educação,
nos diferentes níveis de ensino. São apresentados planos para promoção de ações integradas
entre escolas e comunidades sobre o combate ao desperdício de energia, de modo que o
conhecimento compartilhado na sala de aula possa ser repassado à população. Além disso, é
enfatizada a necessidade de expandir os conhecimentos sobre conservação de energia na
formação profissional de engenheiros e arquitetos, assim como consolidar a rede de laboratórios
de certificação e centros de pesquisa em eficiência energética no país
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Procedimentos de distribuição de energia
elétrica no sistema elétrico nacional – Módulo 8 – Qualidade da energia elétrica: