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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO


EFICIENCIA ENERGETICA

Eder henrique de almeida pena

RELATÓRIO TÉCNICO

MARIANA-MG
2022
Eder henrique de almeida pena

RELATÓRIO TÉCNICO

TRABALHO APRESENTADO AO
CURSO TÉCNICO EM
ELETROTÉCNICA PARA
DESENVOLVIMENTOS DE
CONHECIMENTO TÉCNICO NO
COMPONENTE DE EFICIÊNCIA
ENERGETICA.

MARIANA-MG
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO: .............................................................................................. 4

2 DESENVOLVIMENTO: .................................................................................. 5

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS: ........................................................................ 11

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:............................................................ 12
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1 INTRODUÇÃO:
Durante desenvolvimento da S.A proposta para desenvolvimento, ficou visível
a importância da energia elétrica na vida do ser humano, pois dependemos de
praticamente de energia para tudo, desde a linhas de produções nas grandes
industrias até sistemas hospitalares. Hoje mais que nunca a energia elétrica
está presente na vida de todos e sabemos a importância de procurar fontes
renováveis e não poluentes ao meio ambiente, fontes de energias limpas tais
como energia eólica, solar, queima de biomassa e etc.
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2 DESENVOLVIMENTO:
O Brasil apresenta uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo
industrializado. Aproximadamente 43% da produção de energia no país é
proveniente de fontes de energia renováveis, sendo elas a energia eólica,
hidráulica, solar e biomassa (responsável pela produção de biocombustíveis,
como o etanol).
Há uma diferença entre matriz energética e matriz elétrica. A matriz energética
compreende as fontes de energia disponíveis no país para obtenção e
suprimento da demanda de energia. Já a matriz elétrica representa o conjunto
de fontes de energia utilizadas, especificamente, para produção de energia
elétrica. Portanto, a matriz elétrica faz parte da matriz energética.
A matriz elétrica do Brasil é considerada uma das mais renováveis do mundo,
até mais que a matriz energética. Isso acontece porque 75% da eletricidade
gerada no Brasil é proveniente das usinas hidrelétricas.
A matriz elétrica brasileira é baseada em fontes renováveis de energia, ao
contrário da matriz elétrica mundial. Isso é ótimo para o Brasil, pois além de
possuírem menores custos de operação, as usinas que geram energia a partir
de fontes renováveis em geral emitem bem menos gases de estufa.

Umas das vantagens da matriz é:

• A matriz energética brasileira é uma das mais renováveis do mundo.


• O uso das fontes renováveis de energia evita que o país configure entre
as nações que mais emitem gases de efeito estufa.
• As fontes renováveis diminuem a dependência do Brasil em relação ao
uso dos combustíveis fósseis.

E umas das desvantagens são:

• Apesar do grande uso de fontes renováveis no Brasil, os combustíveis


fósseis ainda são a fonte de energia mais utilizada no país.
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• A energia eólica só pode ser produzida em regiões com bastante vento,


assim como a solar só pode ser produzida no período diurno e em
lugares com muita insolação, deixando a produção estagnada em alguns
períodos e refletindo na economia e na produção.
• Ainda são baixos os investimentos e avanços tecnológicos, não
viabilizando o uso das fontes renováveis.

O consumo nacional de energia elétrica das Indústrias no primeiro trimestre de


2021 foi de 44,5 TWH. expansão de 7,2% em comparação com igual período
de 2020. Desde 2018 não era anotado crescimento da demanda industrial de
eletricidade por três trimestres consecutivos, dando continuidade ao movimento
de recuperação, após redução significativa das atividades produtivas no
segundo trimestre de 2020 em razão da pandemia da Covid-19.
No terceiro trimestre 2021, 5 dos 10 ramos mais eletrointensivos apresentavam
retração no consumo de eletricidade, e no quarto trimestre apenas fabricação
de produtos alimentícios recuou, no primeiro trimestre de 2021 todos os 10
ramos mais eletrointensivos apresentaram avanço. No período destacaram-se
a fabricação de produtos minerais não metálicos e a de produtos têxteis.
Produtos minerais não metálicos registrou 12,5% de expansão no trimestre, a
maior entre os dez mais eletrointensivos, alavancada pelo aumento de 19% nas
vendas de cimento, já a fabricação de produtos têxteis vem logo em seguida,
com 12,1% de crescimento no trimestre.
No primeiro trimestre 2022 Os ramos automotivos (-9,0%) e de produtos têxteis
(-8,9%) lideraram o desempenho negativo no trimestre, com as maiores taxas
de retração do consumo de energia elétrica entre os eletrointensivos da
indústria. Os resultados no automotivo estão em linha com a produção de
automóveis, que recuou 17% no mesmo período.
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O consumo de energia possui uma relação bem afinada com o crescimento do


PIB. Tal relação é certamente mais acentuada à medida que aumenta a
participação do setor industrial, seja na economia ou no consumo de energia
elétrica
Pode-se verificar como o crescimento econômico e o consumo de energia são
correlacionados, nela estão representadas em percentual a variação do PIB e
consumo de energia mundial para o período de 1998 a 2007. Percebe-se que a
variação dos dois indicadores possui uma correlação, uma vez que, conforme
é a inclinação da curva de variação do PIB, a variação no consumo de energia
segue com um comportamento semelhante.
Para determinar a relação entre o consumo de energia elétrica e o PIB se tem
dois parâmetros principais: a Intensidade Elétrica do PIB e a Elasticidade-renda
da demanda de eletricidade. A Intensidade Elétrica do PIB representa a
quantidade de energia consumida para produzir cada Unidade monetária no
PIB, tomando como base a moeda brasileira, seria a quantidade de energia
consumida para produzir um real do PIB, sendo assim pode ser quantizada pela
unidade quilowatt hora por real (kWh/R$)
Já a Elasticidade-renda da demanda de eletricidade representa a relação entre
a variação do consumo de energia elétrica e do PIB. Com essa relação pode-
se estipular o crescimento do consumo de energia elétrica em decorrência da
taxa de variação do PIB. Sendo assim, pode-se afirmar que é o crescimento do
PIB que determina a demanda de energia no setor elétrico. Logo, quanto maior
o crescimento econômico de determinada região, maior será sua necessidade
de demanda de energia elétrica.
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O consumo de energia elétrica aumentou 0,5% no primeiro trimestre de 2022,


em relação ao mesmo período do ano passado. A informação foi divulgada
nesta quarta-feira (15), no Boletim Trimestral de Consumo de Eletricidade, da
Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), órgão federal responsável pelo
planejamento energético.
O resultado é fruto de uma combinação de resultados setoriais: a classe
comercial apresentou alta de 4,9%, impulsionado, beneficiado pela retirada de
restrições relativas à pandemia de Covid-19 e pela expansão de renda
disponível, provocada pela queda do desemprego e pelo benefício federal
“auxílio Brasil “.
A classe residencial subiu 0,6%. A publicação aponta que, se a expansão da
renda foi um dos motivos para impulsionar o consumo comercial, o fato de a
renda média do trabalhador ter caído em relação ao mesmo período do ano
passado contribuiu para uma queda no consumo residencial médio (por unidade
residencial).
A indústria, de forma geral, é o setor que mais consome energia elétrica no
Brasil.
De acordo com o levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE),
apenas o ramo industrial foi responsável por cerca de 36% da energia
consumida em todo o país em 2018.
Mas, dentro desse meio específico, a indústria automobilística é uma das que
lidera a lista de consumo energético.
Um dos motivos para isso são os tipos de máquinas usadas para a produção
de veículos, que costumam ser bem grandes e podem pesar até mesmo
toneladas.
Além disso, esse setor demanda energia constante e de alta qualidade, já que
qualquer pausa no processo pode custar caro – visto que a indústria trabalha
com produtos de alto valor no mercado.
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Para unidades hospitalares, a importância da energia se torna ainda mais


evidente.
No setor de saúde, são necessárias máquinas sofisticadas, muitas vezes
operando 24h, além de iluminação adequada ao longo de todo o dia – o que
consome uma quantidade considerável de energia.
Além disso, a necessidade de eletricidade constante é tanta que, se não houver
a entrada imediata de geradores após uma queda energética, o tratamento de
vários pacientes é interrompido, o que pode custar até mesmo a vida de
alguém.
Isso traz à tona, também, a importância da locação de geradores de energia de
qualidade em hospitais.
Unidades de saúde de vários estados são obrigadas, por lei, a possuírem a
máquina em seu estabelecimento.
Porém, para isso, é importante contar também com o apoio de uma equipe
especializada e ter uma manutenção constante para que o equipamento
funcione plenamente.
A fonte de energia alternativa, além de manter aparelhos essenciais
funcionando, também auxilia em salas cirúrgicas, no funcionamento de
elevadores e iluminação.

No dia de 16/06/2022, no site da ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico),


nos mostra que a usina de Emborcação, que fica localizada sobre o Rio
Paranaíba e encontra-se na divisa dos estados de Goiás e Minas Gerais, mais
precisamente entre os municípios de Araguari e Catalão.
Tem atualmente 71,69% de seu volume útil. A usina de Furnas, fica localizada
sobre o Rio Grande, entre os municípios de São José da Barra e São João
Batista do Glória, no estado de Minas Gerais. Atualmente seu volume útil está
em 85,27%. Já a usina de Três Marias, está localizada na parte central de Minas
Gerais, entre os municípios de São Gonçalo do Abaeté, Felixlândia, Morada
Nova de Minas, Biquinhas, Paineiras, Pompéu, Martinho Campos, Abaeté e
Três Marias. Seu volume útil está em 82,51%.
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O gráfico foi observado por dois dias em seguindo, a mesmas taxas de horário
sendo assim o seu maior pico de produção por volta das 18:00 as 20:00 em
ambos os gráficos a maior parte de carga gerada e volta, para as industrias
tendo seu pico inicial da curva de carga em 60.400,0(MW) no dia 16\06\2022 e
no dia 17\06\2022 tendo seu inicial em 61.732,4(MW).
Sendo assim o gráfico sendo analisado, pela geração e consumo do pais, em
ambos dias analisados temos o pico máximo, alcançando cerca de
78.747,0(MW) .
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Com o desenvolver do trabalho percebe-se que as industrias são os maiores
consumidores de energia elétrica no mercado e percebemos que a energia
sustentável não é um futuro tão distante, tendo seu custo benefício melhor que
energia não sustentáveis e não ser prejudicial ao meio ambiente, pois não emite
nenhum tipo de gás estufa em alguns casos.
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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://www.ons.org.br/paginas/energia-agora/carga-e-geracao
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gera%C3%A7%C3%A3o_de_eletricidade
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/energia-eletrica.htm
https://www.mercattoenergia.com.br/top-10-setores-que-mais-consome-
energia-eletrica-no-
brasil/#:~:text=Dentre%20eles%20est%C3%A3o%20equipamentos%20de,%2
C%20m%C3%A1quinas%20da%20cozinha%2C%20etc
https://www.publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/art
icle/download/7237/6007
http://www.ons.org.br/
https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/boletim-
trimestral-de-consumo-de-eletricidade
https://www.preparaenem.com/geografia/matriz-energetica-brasileira.htm
https://canalsolar.com.br/expansao-na-matriz-eletrica-foi-de-cerca-de-200-mw-
em-abril/amp/
https://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-
eletrica#:~:text=A%20matriz%20el%C3%A9trica%20brasileira%20%C3%A9,e
m%20sua%20maior%20parte%2C%20renov%C3%A1vel

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