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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
CONJUNTO HABITACIONAL EM CANOAS-RS
Porto Velho, RO
2022
WALDEMIRO RODRIGUES MORAES JÚNIOR
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
CONJUNTO HABITACIONAL EM CANOAS-RS
Porto Velho, RO
2022
RESUMO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 5
PROCEL ................................................................................................................................................. 7
PLACAS FOTOVOTAICAS ....................................................................................................................... 8
CONJUNTO HABITACIONAL ...................................................................................................................... 9
PERFIL DAS FAMÍLIAS ........................................................................................................................... 9
CONSUMO .......................................................................................................................................... 10
ECONOMIA ......................................................................................................................................... 12
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................................. 14
5
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, a utilização de fontes não renováveis de energia elétrica tem
sido o motivo de grande apreensão. Segundo Geller (2003), tanto as fontes
energéticas de tempos passados quanto as atuais no uso de energia não são e
improvavelmente serão sustentáveis nos próximos anos, além de tudo o autor salienta
que o consumo global de energia teve um aumento muito significante no século XX,
sendo elas de energias não renovavam.
O Brasil, entre 1975 e 2000, teve um aumento de 250%, segundo Geller (2003),
isso se dá ao aumento da industrialização e o crescimento de serviços energéticos
residenciais e comerciais. Ao observar o gráfico descrito na Figura 1, as edificações
responsáveis pelo maior consumo total de energia elétrica (45,2%) dos quais, 26,2%
representam a área residencial. Estes números poderiam ser menores caso
estratégias de eficiência energética fossem mais aplicadas (LAMBERTS et al., 2004).
Nos anos entre 2000 e 2019, no Brasil, teve um aumento de energia elétrica
com uma média 2,8%, no qual se justifica a preocupação com o crescimento contínuo
do consumo associado à segurança energética e a necessidade de investir na
ampliação da capacidade instalada. Na Figura 2, mostra como o consumo de energia
elétrica se aplica ao Brasil nos dias atuais, onde as energias renováveis têm grande
parte da geração, tendo a energia hidráulica com mais destaque por causa da grande
fonte de recurso híbridos. Comparando com o passado, a energia elétrica produzida
era advinda de fontes não renováveis, com queimas de combustíveis fosseis, cito
como exemplo o petroleo, o carvão e o gás natural.
A maior parte da fonte de energia elétrica são advindas das usinas hidrelétricas
que são responsáveis por 17% da produção de energia elétrica no mundo. Onde
consiste em converter a energia hidráulica em energia mecânica utilizando turbinas
horizontais e verticais, onde a água ao passar sobre as pás das turbinas, exerce uma
força que move um grande sistema de engrenagens que transmite a potência
mecânica para um gerador de energia. Toda a corrente e tensão produzidas nessas
7
Entretanto, Siqueira (2021) cita que há alguns pontos para ser avaliado na
implantação de usinas hidrelétricas, como os impactos sociais, por exemplo. Entre os
fatores que precisam ser avaliados, cita-se:
Santos (2020), argumenta que existe uma importância com a energia elétrica
para a população, que existe a busca por fontes de energias renováveis. O autor
evidencia que a eficiência energética deveria ser um assunto de maior abrangente,
visto que apenas o investimento na procura dessas fontes alternativas de energia
elétrica não será capaz se não possuir um consumo consciente por parte da
sociedade.
PROCEL
A criação do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica
(PROCEL), criado em dezembro de 1985, no qual é coordenado pelo Ministério de
Minas e Energia e executado pela Eletrobras, tem como objetivo promover o uso
eficiente de energia e combater seu desperdício. O selo PROCEL, criado em 1993,
tem a função de permitir que o consumidor tenha conhecimento sobre equipamentos
e eletrodomésticos mais eficientes e com menos consumo de energia (PROCEL
INFO, 2022).
PLACAS FOTOVOTAICAS
A energia solar fotovoltaica é definida como sendo a energia decorrente da conversão
direta da luz solar em energia elétrica, o qual se denomina efeito fotovoltaico.
Basicamente, esse processo ocorre pelo surgimento de uma diferença de potencial
nos extremos de uma estrutura composta por materiais semicondutores, a partir da
absorção da luz pelas células fotovoltaicas (SANTOS, 2020).
CONJUNTO HABITACIONAL
PERFIL DAS FAMÍLIAS
O programa de reassentamento faz parte de uma área atingida por um trecho
da BR 448 situada em uma região periférica no município de Canoas - RS. No qual foi
construído 144 casas para suprir a necessidade dos moradores atingindo por essa
situação. Através de dados de pesquisa de campo, com uma média de 5,2 moradores
por habitação, as famílias contempladas com esse programa têm como renda máxima
cerca de R$ 1.600,00, sendo 64% da renda dessas famílias é composta por algum
programa social.
Os mesmos dados da pesquisa de campo obtiveram um gráfico, descrito na
Figura 3, onde determinaram uma estimativa de consumo dos eletrodomésticos nas
moradias da comunidade. Com essa estimativa se calcula a economia gerada pelas
placas fotovoltaicas a serem instaladas.
CONSUMO
Afim de calcular o consumo médio final dos moradores e identificar em qual era o
maior consumo entre as habitações, os dados foram cruzados. No qual, conforme a
Figura 7, mostra o consumo real que mais os moradores usam com a energia elétrica,
tendo a refrigeração e o aquecimento de água como os maiores consumos. Ou seja,
as geladeiras, os freezers entre outros e principalmente os chuveiros elétricos como
os aparelhos que mais consomem energia nesse conjuto habitacional.
12
ECONOMIA
CONCLUSÂO
No momento atual da humanidade vale procurar alternativas para melhorar a
eficiência energética no mundo. Como as hidrelétricas têm um papel muito forte na
geração de energia elétrica, principalmente no Brasil, a energia solar é um forte
candidato para diminuir os impactos com as hidrelétricas mesmo não sabendo como
ela vai se comportar nos próximos anos.
Apesar do mito de dizer que não existe energia limpa, pois em algum fator essa
energia irá prejudicar o meio ambiente e seu entorno, a energia solar tem um grande
ponto positivo graça a sua natureza inesgotável, além do seu longo prazo de duração,
cerca de 25 anos, e baixa manutenção.
Com isso, levando em conta o projeto em Canoas –Rs, no qual o teve com
principal objetivo a utilização de placas fotovoltaicas para diminuir o consumo de
energia elétrica dos moradores dessa comunidade. Através de dados obteve o perfil
dos moradores tem como resultados que o consumo depende muito dos hábitos da
população em relação a quantidade de moradores nas residências.
A construção do conjunto habitacional teve como principal objetivo se tornar um
empreendimento ecoeficiente, assim pode-se servir como um modelo de gestão
pública quanto a economia e a geração de energia elétrica. Os painéis irá trazer aos
moradores uma economia de 50% a 57% no consumo de energia elétrica com um
baixo investimento, cerca de pouco mais de 3% do valor final para a construção de
144 casas com esse projeto de energia solar aplicado.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS