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CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA


BEATRIZ SILVA SANTOS
JOANA SILVA PINHEIRO
JULIANE SILVA PINHEIRO

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICA


EM GRANDE ESCALA NO NORDESTE BRASILEIRO

PORTO VELHO-RO
ABRIL-2022
BEATRIZ SILVA SANTOS
JOANA SILVA PINHEIRO
JULIANE SILVA PINHEIRO

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICA


EM GRANDE ESCALA NO NORDESTE BRASILEIRO

Projeto de Pesquisa do curso Técnico Eletrotécnica


do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial,
SENAI Marechal Rondon Porto Velho, sob a
orientação do (a) Docente orientador Prof. Samuel
Ferreira.

PORTO VELHO-RO
ABRIL-2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 4
2 JUSTIFICATIVA.............................................................................................. 5
3 PROBLEMA..................................................................................................... 6
4 OBJETIVOS.................................................................................................... 6
4.1 Objetivo Geral............................................................................................... 6
4.2 Objetivos Específicos................................................................................... 6
5 REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................. 7
5.1 Energia eólica............................................................................................... 8
5.2 Produção de energia eólica no Brasil........................................................... 10
6 METODOLOGIA.............................................................................................. 11
7 CRONOGRAMA.............................................................................................. 12
8 CONCLUSÃO.................................................................................................. 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................... 14
4

1 INTRODUÇÃO

O presente projeto de pesquisa traz como temática a viabilidade técnica e


econômica de produção de energia eólica em grande escala no nordeste brasileiro.
Energia limpa, alternativa ou renovável é aquela obtida a partir da natureza, de
forma que a sua fonte possa se regenerar constantemente. Esse tipo de energia é a
que deve ser priorizada, tendo em vista que possui um ciclo de renovação em escala
de tempo humana, ou seja, é inesgotável e está sempre disponível para ser utilizada
— como o vento, sol, chuva e marés.
As energias renováveis contribuem diretamente para a diminuição de
impactos ambientais e podem ser mais econômicas em sua rotina. Por esses e
outros motivos, estão se tornando cada vez mais procuradas pelos brasileiros
(BNDES, 2018).
Sabe-se que a humanidade consome uma quantidade gigantes de energia a
cada minuto, praticamente tudo no século XXI é movido à alguma tipo de energia.
Portanto, criar condições alternativas e optar por algum tipo de energia que não seja
àquelas de origem fóssil poderá ser a forma mais clara e objetiva para a
humanidade enfrentar as necessidades energéticas por ela mesma criada
(PEREIRA et al, 2015).
No Brasil, a principal fonte de geração de energia elétrica é a hidráulica, em
seguida encontra-se a geração térmica (ANEEL, 2016). Como fontes alternativas e
renováveis dessa energia observa-se o crescimento do uso da biomassa, dos ventos
e da proliferação de pequenas centrais hidroelétricas, todas impulsionadas por
programas governamentais de incentivo a Geração Distribuída (LIMA, 2015).
Do ponto de vista ambiental, a importância da energia eólica é por ser
gerada sem emitir gases responsáveis pelo efeito estufa, sendo uma energia
alternativa, limpa e renovável. Neste sentido, é fundamental que a população
incentive a utilização dessa tecnologia a fim de melhorar sua relação com a
natureza, favorecendo populações não abastecidas pela energia elétrica
convencional. Além disso, é possível reduzir o consumo de energia elétrica e
proteger as gerações futuras (MARTINS, 2017).
Em 2021 a expansão da capacidade instalada de energia elétrica a partir de
fonte eólica no Brasil chegou a 3mil megawatts (MW) em 2021, considerando os
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dados de novembro. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), é o


maior incremento da fonte desde 2014 (2.786 MW).
De acordo com a Aneel, o nordeste brasileiro dispõe de 20,1 GW de
potência instalada, as usinas eólicas respondem por 11,11% da matriz
energética brasileira. A fonte também representa pouco mais de 40% dos
empreendimentos em construção de geração de energia. Somente em
novembro, a Aneel liberou para operação comercial empreendimentos com
potência total de 561,13 MW.
De acordo com dados do próprio governo, a energia eólica é a
segunda maior responsável pela produção de energia no país, ficando atrás
apenas das hidrelétricas. No Brasil, a região de maior destaque em termos de
geração é o Nordeste, que compreende 89% de toda a eletricidade produzida
dessa forma no país, de acordo com o boletim anual da Associação Brasileira
de Energia Eólica (ABEEólica) de 2019.
Nesse contexto, Os estados do Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará,
Piauí e Maranhão estão entre os maiores geradores de energia eólica em
âmbito nacional.
A metodologia utilizada será a de revisão de literatura de caráter
descritivo e exploratório.

2 JUSTIFICATIVA

O Brasil é um país cuja produção de eletricidade baseou-se, historicamente,


na dependência de duas principais matrizes: a hidrelétrica, predominante e
prioritária, e a termoelétrica, cuja maioria das usinas opera somente em tempos de
baixa da primeira matriz citada. Por esse motivo, a expansão da energia eólica no
Brasil surge a partir da necessidade de diversificação das fontes energéticas do país
para que este fique menos suscetível a crises no setor e também gere menos
impactos ao meio ambiente.
No ano de 2002, o governo brasileiro criou o Programa de Incentivo às
Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), cujo objetivo era ampliar as
matrizes que geram menos impactos ambientais, dentre elas a eólica, a solar, a
geotérmica e outras. A partir daí, a expansão da energia eólica no Brasil ocorreu
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graças a parcerias entre o poder público e a iniciativa privada por intermédio da


realização de leilões e concessões públicas para empresas interessadas durante um
período de, geralmente, 20 anos. O primeiro leilão ocorreu no ano de 2009 e
envolveu empreendimentos em cinco estados da região Nordeste.
Acerca da temática, merece destaque os seguintes números: em 2003, o
Brasil produzia somente 22 MW (megawatts) de eletricidade a partir de fontes
eólicas, valor que aumentou para 602 MW em 2009 e aproximadamente 1GW
(gigawatts) em 2011. Recentemente, no ano de 2014, o país atingiu algo em torno
de 5GW, com a expectativa de elevação para 13GW até 2018. Apesar de
relevantes, esses números ainda são muito pequenos perante o potencial que o
território nacional possui que é calculado em aproximadamente 140GW.
Portanto, a presente pesquisa justifica-se sob a necessidade de ampliar a
discussão acerca da importância e potencial de geração de energia no nordeste
brasileiro.

3 PROBLEMA

Sabendo do potencial produtivo de energia eólica no litoral brasileiro, quais


ações governamentais podem ser tomadas para aumentar e potencializar a
produção no nordeste brasileiro?

4 OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

Descrever quais as principais ações governamentais e/ou privadas podem


ser tomadas com o objetivo de aumentar e potencializar a produção de energia
eólica no nordeste brasileiro.

4.2 Objetivos Específicos

 Analisar de que maneira a energia eólica é gerada no nordeste brasileiro,


ressaltando quais ações podem ser implementadas para aumentar a atual
produção;
 Caracterizar as principais fontes de energias alternativas;
 Descrever a importância da energia eólica como fator de redução no
impacto ambiental;
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 Descrever acerca da energia de biogás no Brasil.

5 REFERENCIAL TEÓRICO

Os primeiros registros de utilização de máquinas eólicas datam de 3.500


anos atrás. Os moinhos de vento representaram uma das maiores conquistas
tecnológicos da Idade Média. Um longo percurso tecnológico se seguiu, até os
modernos aerogeradores atuais. Agora, com a possibilidade do uso em larga escala
da energia dos ventos, na forma de eletricidade, com reais benefícios para a
humanidade (FAGÁ, 2014).
Por isso a energia é um fator importantíssimo para o desenvolvimento de um
país. Então o conceito de energia está diretamente relacionado com a capacidade
de por algo em movimento ou transformá-lo, ou seja, é a capacidade de gerar
trabalho.
Então, damos o nome de energia eólica, a energia cinética contida nas
massas de ar em movimento (o vento), que ocorre por meio da conversão da
energia cinética de translação, em energia cinética de rotação com o emprego de
aerogeradores, para a geração de energia elétrica (RIBEIRO, 2017). Apesar desta
apresentação acima parecer algo inovador, a conversão da energia cinética em
energia mecânica e posteriormente em energia elétrica, vem sendo utilizada há anos
pela humanidade, como por exemplo: moinhos de vento que eram utilizados nas
atividades agrícolas para bombeamento de água e moagem de grãos.
Historicamente após a crise do petróleo, alguns países tiveram que tomar
decisões para ficarem menos dependentes dos combustíveis fósseis e dar um salto
no desenvolvimento tecnológico e econômico, com esses avanços dados, foi
comprovado o excelente potencial eólico do país, tornando o investimento na
geração eólica cada vez mais atraente e promissor.
Segundo Duarte (2004), o surgimento da tecnologia do aproveitamento do
vento foi uma consequência da crise energética de 1973. Diante do aumento do
preço do petróleo e da necessidade de produzir eletricidade a preços inferiores e de
forma limpa e renovável, foram desenvolvidos os atuais aerogeradores. Segundo os
autores Terciote (2002), Welch e  Venkateswaran (2009), nos últimos anos a energia
eólica tornou-se uma peça fundamental na geração de energia, principalmente
elétrica, devido à grande expansão em pesquisas e nas técnicas de
desenvolvimento para transformar o movimento do vento em energia. Atualmente,
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esta fonte energética vem sendo descrita como uma das mais importantes e
promissoras tecnologias na geração complementar de energia, por ser facilmente
acessível e abundante na natureza (TERCIOTE, 2002; WELCH;
VENKATESWARAN, 2009).

5.1 Energia eólica

Com o aprimoramento e aumento da potência das máquinas eólicas, os


custos de geração de eletricidade a partir dos ventos vêm diminuindo, o que também
reflete na proliferação de inúmeros parques eólicos ao redor do mundo (WELCH;
VENKATESWARAN, 2009).
Energia eólica é a energia cinética contida na massa de ar em movimento
(vento). Dessa forma, faz-se importante conhecer o comportamento e as
características dos ventos para que seja possível compreender os aspectos
necessários para uma adequada modelagem eólica em uma determinada região. A
conversão da energia cinética de translação do vento em energia cinética de
rotação, ocorre a partir do uso de turbinas eólicas, também denominadas
aerogeradores, as quais são fundamentais para a geração de eletricidade. A
captação da energia cinética do vento pode ser feita basicamente utilizando-se dois
tipos de turbinas: turbinas de eixo vertical e as de eixo horizontal. No primeiro caso,
engrenagem e gerador são colocados ao nível do solo e a turbina é movida por
forças de arraste ou sustentação Estas turbinas apresentam baixa complexidade de
fabricação e são bastante indicadas para características de vento similares ao sul da
América Latina (FARRET, 2014).
Já as turbinas de eixo horizontal possuem as engrenagens, eixo e gerador
alinhados com a direção do vento, sendo a opção mais utilizada mundialmente em
parques de geração eólicos comerciais. Podem ainda ser encontradas algumas
configurações em função do número de pás, sendo que as turbinas com três pás
são as mais empregadas por apresentarem menor esforço mecânico, menor
oscilação de torque e por provocarem menor ruído (BORGES NETO; CARVALHO,
2012).
Os autores acima completam que nos últimos dez anos, as torres de
geradores ficaram mais altas, passando de 50 metros para os 100 a 120 metros
atuais, o que permite captar ventos mais velozes. Ao mesmo tempo, a potência das
máquinas triplicou, para 3 megawatts. Os geradores mais eficientes reduziram o
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custo da energia eólica. Hoje, o preço médio é 45% menor do que há dez anos,
fazendo com que a energia eólica seja a segunda energia mais barata no país. Com
isso, criou-se um “círculo virtuoso” de atração de investimentos.
Os investimentos para implantação de um projeto de formação de energia
renovável são altos, sendo que a maior parte do investimento concentra-se na fase
inicial do projeto, uma vez que o custo dos equipamentos correspondem a até 75%
do investimento total de um parque eólico (TOURKOLIAS; MIRASGEDIS, 2011).
Valentine (2010) alerta para o fato de que o local de implementação de um
parque eólico deve ser favorável para a formação de ventos. Entretanto, nem
sempre os locais apropriados para a instalação dos geradores estão próximos do
local de consumo, causando custos que podem inviabilizar a implantação.
Acrescenta que,  dependendo da distância do grid, os projetos de energia eólica
podem se tornar comercialmente inviáveis, criando custos associados à conexão.
Entretanto, quando é possível se integrar a outras fontes de energia e
consequentemente utilizar a infraestrutura delas, os sistemas eólicos podem trazer
vantagens econômicas como exemplo, a instalação dos geradores próximos aos
locais de consumo devido a não necessidade das redes de transmissão
(TERCIOTE, 2002).
Vários dos principais estudos realizados em 2010 sobre a integração da
energia eólica ao grid de energia elétrica apontam novas evidências do baixo custo
proporcionado a este tipo de sistema (AMERICAN WIND ENERGY ASSOCIATION –
AWEA, 2005).
Nesse contexto, Jannuzzi (2003) comenta que os sistemas elétricos eólicos
possuem características diferenciadas dos sistemas utilizados nas hidrelétricas, pois
podem ser utilizados na forma de geração distribuída, que é um sistema interligado a
grandes redes de transmissão e distribuição através de parques eólicos com
aerogeradores de grande porte ou ser utilizado de forma isolada, através de
aerogeradores de pequeno porte proporcionando assim um baixo custo. Terciote
(2002) cita outra evidência de baixo custo como sendo os casos de sistemas
híbridos onde há ganhos econômicos, citando os sistemas eólico/diesel, onde o
motor diesel garante a regularidade e estabilidade no fornecimento de energia
dispensando sistemas de armazenamento e a implantação híbrida de aerogeradores
(JANNUZZI,2003).
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5.2 Produção de energia eólica no Brasil

A implantação de energias renováveis apresenta um impacto importante


sobre a economia, uma vez que favorece o desenvolvimento de indústrias de
equipamentos para consumo interno e até mesmo para a exportação
(TOURKOLIAS; MIRASGEDIS, 2011).
Llera Sastresa et al., (2010) acrescenta que no interior do Nordeste onde há
ventos melhores do que no litoral, a criação destes parques eólicos muitas vezes
acontecem em regiões pobres como no sertão. As empresas arrendam as terras,
constroem os parques em terrenos usados por pequenos produtores rurais,
possibilitando uma renda extra para as famílias que antes viviam apenas do cultivo
da terra. Não é somente os proprietários de terras que lucram com isso, mas os
trabalhadores envolvidos diretamente na construção e implantação das usinas, uma
vez que ocorre aumento na demanda por bens e serviços. A competitividade das
empresas se dá pela qualificação da mão de obra, sendo esse um ativo adicional,
favorecendo novas oportunidades de investimentos e negócios (LLERA SASTRESA
et al., 2010).
Para Maurício Tolmasquim (2011), presidente da Empresa de Pesquisa
Energética (EPE) que é vinculada ao Ministério de Minas e Energia, afirma que a
produção eólica do Brasil é referência no mundo todo, sendo estudada por países da
Europa, como a Alemanha, e outros da América Latina. Destaca que,  com os
parques eólicos, se dá a criação de empregos em fábricas, para atender a instalação
e manutenção de equipamentos nos parque eólicos.
O Brasil foi o país pioneiro na América Latina a instalar um aerogerador, no
início da década de 1990. Historicamente, o Brasil se baseou na geração de energia
hidrelétrica que hoje supre 80% das necessidades do país. Esse sistema associado
ao vento, torna-se uma combinação ideal para o desenvolvimento em larga escala
da energia eólica, uma vez que ela pode ser utilizada em sistemas isolado ou em
sistemas interligados ao grid, e também em sistemas híbridos, que são sistemas em
que, desconectados da rede convencional, apresentam várias fontes de geração em
conjunto (VALENTINE, 2010).
O levantamento realizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME),
“Energia Eólica no Brasil e Mundo”, aponta que o país foi o quarto colocado no
ranking mundial de expansão de potência eólica em 2014, com 2.686 megawatts
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(MW), sendo superado pela China (23.149 megawatts), Alemanha (6.184


megawatts) e Estados Unidos (4.854 megawatts). No Plano Decenal de Expansão
de energia (PDE 2022), o governo estima que a capacidade instalada eólica do
Brasil chegue em torno de 24 mil MW. Desse total 21 mil MW deverão ser gerados
na região Nordeste, o que vai representar 45% do total produzido na região
(PORTAL BRASIL, 2016).
O Atlas do Potencial Eólico Brasileiro lançado em 2001, estimou em 143 GW
a potência tecnicamente aproveitável do Brasil. Esse mapeamento, teve como
objetivo identificar áreas adequadas para aproveitamento eólico-elétricos. Através
desse estudo, estimou-se que as regiões Nordeste, Sudeste e Sul correspondem a
cerca de 90% (CRESESB, 2016). Somente a região nordeste, tem uma capacidade
de 75.000MW. Os primeiros sensores e anemógrafos computadorizados instalados
no Ceará e em Fernando de Noronha (PE), no início dos anos 1990,  possibilitaram
a determinação do potencial eólico local e a instalação das primeiras turbinas eólicas
do Brasil (BRASIL SOLAIR, 2015).

6 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão de literatura de caráter descritivo e exploratório.


Segundo Sousa, et al. (2010) a pesquisa qualitativa adota estratégia sistemática
com vias de gerar e refinar o conhecimento quantificando relações entre variáveis.
A adoção desse modelo quantitativo objetiva compreender as questões de
adesão ao modelo energético que proporcione o uso racional de uma energia
renovável, neste caso a eólica.
Já a revisão bibliográfica é um método que proporciona a síntese de
conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos
significativos na prática. Determinando o conhecimento atual sobre uma temática
específica, já que é conduzida de modo a identificar, analisar e sintetizar resultados
de estudos independentes sobre o mesmo assunto. (SOUZA, et al. 2010).
Foram elencadas e analisadas as publicações acerca do tema, a fim de
compreender as dificuldades do setor energético brasileiro em explorar e aproveitar
de maneira mais racional o potencial de geração de energia eólica no nordeste
brasileiro. A seleção das literaturas foi restrita a trabalhos realizados no Brasil, por
tratar da Política Nacional Energética.
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Foram utilizados como critérios de inclusão os trabalhos publicados no


período de 2000 a 2020, sendo excluídos os materiais publicados fora do período
considerado e aqueles que não corroboravam com a temática proposta.
Para elaboração do presente estudo foi realizada consulta às indicações
formuladas pelo Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia
Elétrica, livros, artigos científicos e busca direcionada pelos descritores “Energia
renovável. Energia Eólica. Nordeste brasileiro. Política energética brasileira” que
apontaram ocorrências na Scientific Electronic Library Online (SCIELO).
Foram apreciados 10 estudos, dos quais foram excluídos: duplicatas, textos
indisponíveis, artigos não relacionados ao tema, teses e dissertações, além de
textos excluídos pelo título e leitura de resumo, dentre esses estudos “05” foram
selecionadas de acordo com a relevância dos dados para o estudo proposto.

7 CRONOGRAMA
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8 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução Normativa 482, de 17


de abril de 2012. Brasília: Diário Oficial da União, 2012.

BNDES. Geração de energia eólica. Disponível em:


<https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/bndes-finem-
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BORGES NETO, M. R.; CARVALHO, P. C. M. D. Geração de energia elétrica:


fundamentos. São Paulo: Érica, 2012

DUARTE, H. M. N. Utilização da energia eólica em sistemas híbridos de geração


de energia visando pequenas comunidades. Trabalho de conclusão de curso.
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2004.

FAGÁ, Murilo Tadeu Werneck; RECH, Hélvio. A energia eólica no Brasil. O


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FARRET, F. A. Aproveitamento de pequenas fontes de energia elétrica. Santa


Maria: Ed. da UFSM, 2014.

JANNUZZI, G.DE M. Uma avaliação das Atividades Recentes de P&D em


Energia renovável no Brasil e reflexões para o futuro. Campinas, SP: Energy
Discussion Paper nº 2.64-01/03, 2003.

LIMA, Raquel Araújo. A produção de energias renováveis e o desenvolvimento


sustentável: uma análise no cenário da mudança do clima. Revista Eletrônica
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<https://periodicos.ufrn.br/direitoenergia/article/download/5145/4126/.> Acesso em
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provenientes de resíduos de suinocultura e bovinocultura na UFSM. Disponível
em: <https://core.ac.uk/download/pdf/231164129.pdf> Acesso em 29 de marr. 2022.

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RIBEIRO, Gilmar Lopes. Parques eólicos. Impactos socioambientais provocados


na região da praia do Cumbe, no município de Aracati Ceará. Tese de
Doutorado apresentada ao Instituto de Geociências e Ciências Exatas do Campus
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de Rio Claro, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro-
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TERCIOTE, R. Análise da Eficiência de um Sistema Eólico Isolado. Campinas:


Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas.
Dissertação de Mestrado, 2002.

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employment benefits associated with renewable energy technologies in
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VALENTINE, S. V. A STEP. Toward understanding wind power development


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WELCH, J. B e VENKATESWARAN, A. the dual sustainability of wind


energy. Renewable and Sustainable Energy Reviews 13, p. 1121-1126, 2009.

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