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Centro Universitário Geraldo di Biase

Campus Volta Redonda

Engenharia Mecânica

GERADOR DE ENERGIA EÓLICA

HUGO DE LIMA RIBEIRO – 2020102228


JULIANO CARDOSO DA SILVA – 2020101410
IAGO TADEU DE SOUSA – 2022101370
VITOR GONÇALO VIANNA - 2020101850
THAYSON MARTINS RIBEIRO VIEIRA – 2020101873
MATHEUS BENTO RODRIGUES – 2020101728
PATRICK DE ALMEIDA – 2022101542

Volta Redonda, RJ
2022
Sumário
Resumo ....................................................................................................................................... 3
Introdução .................................................................................................................................. 4
Como funciona essa energia eólica?.................................................................................. 5
Cenário de Produção de Energia Eólica no Brasil .......................................................... 6
Cenário de Produção de Energia Eólica no Mundo ........................................................ 7
O pouco conhecido impacto negativo da energia eólica .............................................. 9
Conclusões .............................................................................................................................. 14
Referência bibliográficas ..................................................................................................... 15
Resumo

Por meio das turbinas eólicas do gerador a energia recebida dos ventos se
converte em energia mecânica rotacional. Em seguida o gerador converte a
energia mecânica recebida pela caixa de engrenagens ou diretamente, em
eletromecânica que produz a energia elétrica.
A energia elétrica do gerador eólico pode ter sua injeção diretamente na rede
elétrica, em geral em grandes aerogeradores, ou mesmo nos sistemas isolados,
aerogeradores de porte pequeno.
Como são formados o gerador eólico e a energia eólica?
Porém, a energia eólica ainda é pouco difundida no mundo, é utilizada apenas
pelos países desenvolvidos e em pouca quantidade.
O gerador eólico conta com a turbina que é a principal responsável pela captação
da energia eólica e da transformação em energia elétrica, ela é formada por três
partes principais.
Para começar, as pás do rotor, que funcionam com as velas do sistema. As pás,
são responsáveis por bloquear a passagem do vento, ou seja, retê-lo. Assim o
vento gera força sobre as pás para que elas se movam, e faz a transferência de
parte da energia para o rotor.
O eixo da turbina é essencial para o desempenho do gerador, ele é ligado ao
cubo do rotor, assim quando ele gira o eixo também. Com isso, o eixo recebe a
energia mecânica transferida pelo rotor, que na outra ponta está conectado ao
gerador elétrico.
O gerador é a parte principal responsável pela energia eólica produzida, é um
equipamento simples, em geral consiste em um condutor e de imãs. O condutor
é um fio enrolado como uma bobina, na parte interna do gerador, o seu eixo é
conectado aos vários imãs que circundam a bobina. O gerador eólico utiliza a
indução eletromagnética para produzir a tensão elétrica e assim, esse é o
processo de produção da energia eólica.

Palavras-chave: Energia renovável, energia eólica, aerogeradores, vento, impacto


ambiental
Introdução

O que é a energia eólica?


A energia eólica é uma fonte de energia renovável que utiliza a energia cinética
do vento e a converte em energia mecânica, que por fim pode ser convertida em
energia elétrica.
A muito tempo a humanidade já se utiliza da energia dos ventos, por meio dos
cata-ventos e moinhos, que convertiam a energia cinética do vento em energia
mecânica para a moagem de grãos e o bombeamento de água. O conceito de
utilizar a energia cinética do vento em energia elétrica veio a ser considerado na
década de 1970, após a crise do petróleo.
Como funciona essa energia eólica?

Energia eólica é a energia proveniente da força dos ventos. Sua geração


começa com dois elementos principais: vento e aerogerador (também
conhecido como turbina eólica). A força do primeiro movimenta as pás do
segundo, girando o rotor no interior da nacele. Através do multiplicador, a
energia mecânica chega ao gerador, que finaliza o processo e a converte em
energia elétrica.
Cenário de Produção de Energia Eólica no Brasil

Na década de 90 surgiram os primeiros projetos de energia eólica no brasil, a


fonte de energia sustentável ganhou espaço por ser viável à substituição da
geração de energia hidrelétrica em algumas regiões, como no norte e nordeste,
onde várias comunidades isoladas não eram atendidas pelo fornecimento de
energia convencional.
De acordo com a ABEEólica (2020), o nascimento da geração de energia eólica
no Brasil se deu com o primeiro aerogerador instalado, iniciando sua operação
em 1992, no arquipélago de Fenando de Noronha (PE).
No entanto, Cenários Eólica (2020) afirma que o país sempre priorizava a
geração de energia elétrica por meio das hidrelétricas, pois a construção era de
baixo custo e acionamento mais flexível, tornando assim uma opção mais
vantajosa. Porém, essa perspectiva mudou durante a crise energética de 2001,
quando o país se encontrava vulnerável dependendo apenas de uma fonte
energética. O autor diz ainda que, por conta disto, o país somava pressões
internacionais para implementar como alternativa, novas fontes de energia
elétrica para diminuir os impactos ambientais e o efeito estufa (Protocolo de
Quioto).
Por conta disto, segundo Fernando (2019) o governo brasileiro decidiu criar um
programa chamado PROEÓLICA cujo objetivo era o incentivo da contratação de
mais empreendimento para a geração de energia eólica. No entanto não obteve
resultados satisfatórios e logo foi substituído pelo PROINFA, um programa que
além de incentivar o desenvolvimento das fontes renováveis, também deu
espaço à indústria de turbinas eólicas e de componentes no Brasil.
Como aponta a última edição do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE
2026), citado por Castro (2018), as últimas pesquisas realizadas pela Empresa
de Pesquisa Energética (EPE) sobre a expansão do setor elétrico, indicam que,
até 2026, a taxa de participação da matriz de direção eólica será de 16,14. %
(28.470 MW). Portanto, em termos de potência instalada, as fontes eólicas
devem ultrapassar as fontes de energia térmica em 2026, perdendo apenas para
a energia hidrelétrica. A política energética do Brasil tem desempenhado um
papel importante na promoção da energia eólica.
No Brasil, esse tipo de geração é bastante viável, pois segundo a Associação
Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica; 2020), o potencial eólico no país é de
744.95MW, onde se destaca as regiões do norte e nordeste, e isso porque o
Brasil tem o dobro de volume de ventos em relação à média mundial e menor
oscilação da velocidade, o que garante à geração de eletricidade por meio de
fonte eólica
A fonte energia eólica é a segunda maior matriz energética do Brasil; nos últimos
anos, o setor eólico brasileiro cresceu a níveis bastante significativos, mais de
600 parques eólicos já se encontram em fase de operação; o consumo da
energia eólica no Brasil está crescendo consideravelmente nas regiões do
nordeste e sudeste
Portanto, para trabalhos futuros, se pretende avançar com novas pesquisas na
área do setor eólico, possibilitando o acesso aos dados atualizados de
informações sobre o real impacto na produção de energia eólica no Brasil. Além
disso, estudos futuros abordando projetos para o avanço na geração dessa
energia renovável, poderiam contribuir de forma sistemática para a
conscientização dos leitores sobre novas ideias voltadas ao aproveitamento do
potencial eólico no país

Cenário de Produção de Energia Eólica no Mundo

A energia eólica é produzida através da força do vento e gerada através de


aerogeradores. Em suma, a força do vento move hélices ligadas a uma turbina
que aciona um gerador elétrico. É uma energia renovável, abundante e limpa.
Por conta disso, a tendência é de que, cada vez mais, a fonte eólica ocupe maior
espaço na matriz energética mundial. A necessidade de independência do
petróleo e a preocupação com problemas ambientais são os principais
propulsores do uso de fontes alternativas de energia. Assim, fontes como a
eólica, solar e os biocombustíveis estão ganhando mais notoriedade no meio
energético.
Como uma fonte em expansão, a energia eólica tem se destacado
principalmente em países como a China e Estados Unidos. Tais países lideram
a capacidade eólica instalada nos últimos anos. Convém ressaltar, também, a
Europa, que atualmente possui 205 GW de capacidade. Em 2019, a fonte eólica
cobriu 15% da demanda de eletricidade no continente.
No cenário mundial, a energia eólica avança com força no alto-mar. Análise
recente da consultoria Navigant Research indica que a indústria eólica global
instalou 3,3 gigawatts (GW) de capacidade offshore em 2017, elevando o total
mundial para quase 17 GW no acumulado. Na Alemanha, o setor teve seu
primeiro leilão “sem subsídio” este ano, com propostas para mais de 1 GW de
nova capacidade. Nos próximos cinco anos, o mercado global de energia eólica
offshore deve instalar mais de 24 GW de nova capacidade, atingindo no
acumulado mais de 40 GW até o final de 2022.
O pouco conhecido impacto negativo da energia eólica

O Nordeste é responsável por 86% da produção de energia eólica do Brasil


Embora a energia eólica – aquela gerada pela força dos ventos – seja
reconhecidamente uma fonte limpa e renovável de eletricidade, ela tem um lado
negativo, que causa impactos ambientais não desprezíveis, como morte de
animais e destruição de vegetação nativa. É o que constataram pesquisadores
da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que há oito anos vêm
estudando os efeitos maléficos na Caatinga dos parques (ou fazendas) de
geração de eletricidade, os quais podem ter centenas de “cataventos” gigantes,
que atingem, em alguns casos, 80 metros de altura, e pás giratórias, de até 30
metros.
Segundo o pesquisador Felipe Melo, do Departamento de Botânica da UFPE, a
região Nordeste é responsável por 86% da produção de energia eólica do Brasil,
com destaque para a Caatinga, que abriga 78% de todas as turbinas instaladas
no país. “É uma situação preocupante, porque esse é o bioma nacional mais
vulnerável”, alerta. “Ele totaliza menos de 10% das áreas legalmente protegidas,
das quais apenas 2% estão na categoria de estritamente protegidas.”
• A hidrelétrica controlada pelos governos francês e brasileiro acusada de
matar 80 mil peixes na Amazônia
• Por que alguns estudiosos dizem que o capitalismo como conhecemos
está terminando
O objetivo do trabalho foi avaliar o potencial conflito de interesses entre o setor
eólico, que envolve empresas do setor privado, e os governos, tanto o local
quanto o federal, e o de conservação da Caatinga. “A sobreposição de áreas de
interesse desses dois setores pode ser fonte de atrito, quando elas se chocam”,
diz Melo. “Daí, geralmente o lado mais fraco, que sempre é o ambiental, perde.”
A pesquisa abrangeu toda a Caatinga, que corresponde a uma área de mais de
800 mil km², e todos os mais de 6 mil aerogeradores atualmente instalados e os
quase 15 mil a serem construídos. As fazendas podem ter de 100 a centenas de
torres, ocupando vastas áreas.

“Analisamos basicamente a localização de todos os empreendimentos eólicos


no bioma, desde os já em operação até os que estão autorizados e em fase de
planejamento”, explica Melo. “Mostramos que há uma enorme quantidade de
usinas eólicas em áreas de interesse para a conservação. Concluímos também
que existem 11 milhões de hectares de áreas de alta e extremamente alta
importância para a conservação que possuem ou possuirão esses
empreendimentos.”
Por isso, ele diz que as fazendas eólicas têm um lado ruim, que precisa ser
entendido pela sociedade. “Gerar energia renovável mediante a força dos ventos
é uma importante estratégia para que o Brasil cumpra com suas metas de
desenvolvimento sustentável e precisa ser estimulada”, reconhece. “Mas, apesar
de renovável, ela não é inofensiva à natureza. Há impactos sobre a fauna,
principalmente morcegos e aves, que controlam pragas. Eles se chocam contra
as pás das hélices e morrem.”

Além disso, há os impactos sobre ecossistemas sensíveis, como áreas


montanhosas e dunas litorâneas, que são importantes e precisam ser mais bem
avaliados, diz Melo. A construção de linhas de transmissão e estradas para o
estabelecimento dessas fazendas igualmente causam danos consideráveis, pois
destroem vegetação nativa e facilitam o acesso de pessoas a regiões, o que
antes não ocorria.
“A perspectiva é que esse setor ganhe importância econômica e política no
Nordeste, atuando nos Estados para conseguir incentivos para sua instalação (o
que faz parte do jogo) e, eventualmente, derrubando condicionantes ambientais
para seus estabelecimentos”, alerta Melo.
Ele chama a atenção ainda para a possível ocorrência de conflitos – o
pesquisador cita o que o ocorreu no Boqueirão da Onça, na Bahia, uma região
que aguardou mais de 10 anos para que fosse criado ali, numa das porções mais
importantes de Caatinga, um parque nacional. No final, o projeto teve seu
desenho totalmente alterado, ficando de fora da área de proteção justamente
aquelas de interesse das empresas eólicas e de mineração.
A Ponta Tubarão, no Rio Grande do Norte, é outro exemplo de impacto causado
pela exploração da energia dos ventos. O problema no local foi que, após o
estabelecimento dos parques eólicos, houve conflitos sérios com moradores, por
causa de mudanças no acesso à praia e da poluição visual causada pelas torres
em uma zona turística, o que prejudicou essa atividade.
Além disso, em Pernambuco, Melo diz que houve retrocessos ambientais, que
atribui à atuação política das empresas eólicas. “O Estado praticamente
extinguiu a proteção de áreas de altitude, com a justificativa explícita de
favorecer a implantação de empreendimentos privados para a geração de
energia a partir do vento”, diz. “A Constituição estadual foi alterada. Antes, ela
protegia locais acima de 700 metros de altitude, limite que foi aumentado para
1.100 metros. Ora, o Estado deve ter uma área equivalente a dois campos de
futebol acima dessa altitude. Tudo o que está abaixo disso não está protegido.”

“Imagine se em vez de gerar conflitos de interesse, o estabelecimento dessas


usinas fosse um aliado na criação e implementação de áreas naturais
protegidas”, diz. “Precisamos pensar que esses locais de interesse para a
conservação também geram energia para todo o Brasil, e, portanto, prestam um
duplo serviço e precisam de maior proteção e gestão responsável. Esse é o
futuro que gostaria de ver entre Caatinga e empresas, mas precisamos mudar o
paradigma vigente, no qual a proteção a esse bioma tem sido atacada para
facilitar a entrada das geradoras de eletricidade a partir dos ventos.”
A geógrafa Adryane Gorayeb, da Universidade Federal do Ceará (UFC),
integrante do Observatório da Energia Eólica (rede de pesquisadores de
universidades públicas de cinco Estados brasileiros), pensa de maneira
semelhante. “A energia eólica não é livre de impactos e se quisermos avançar
na geração dela no país, teremos que pensar em uma melhor forma de
planejamento relacionado à implantação de parques eólicos e à gestão dos
benefícios sociais oriundos dessa indústria”, diz.
Entre os principais impactos, Gorayeb cita a emissão de ruído pelas hélices das
torres, com consequências negativas para a saúde humana como distúrbios do
sono, enxaqueca e estresse; interferência nas rotas de aves; modificação da
paisagem natural e estresse cultural, com conflitos comunitários associados à
alteração do modo de vida tradicional (pescadores, quilombolas, indígenas); e
danos aos sistemas ambientais litorâneos, que levam ao desmonte e à
compactação de dunas e do solo, aterramento de lagoas interdunares e remoção
de vegetação.
Ela reconhece, no entanto, que a energia eólica é uma energia limpa, pois não
emite gases que causam o efeito estufa. “Além disso, o Brasil precisa diversificar
sua matriz energética”, diz. “Acreditamos que a eólica é uma boa solução de
geração de eletricidade, especialmente quando pensamos nas consequências
das mudanças climáticas e da matriz energética voltada à queima de
combustível fóssil. Mas ela deve ser planejada e implementada de modo
responsável e com justiça socioambiental.”
Para o pesquisador Luiz César Marques, da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp), toda forma de produção de energia em grande escala causa
impactos nos ecossistemas e, em última instância, no planeta, de modo geral.
“Obviamente, esse impacto será tanto maior quanto maior for o volume da
energia produzida e consumida”, diz. “A raiz do problema está na escala em que
se dá o consumo de energia dos 10% ou 20% mais ricos das sociedades
contemporâneas. Essa minoria é a grande responsável pelos impactos sobre o
clima, a perda de biodiversidade e a produção descontrolada de resíduos.”

Segundo ele, estudos demonstram já há alguns anos que o consumo dos 10%
mais ricos é responsável por 50% das emissões de dióxido de carbono lançados
na atmosfera, ao passo que o consumo dos 50% mais pobres responde por
apenas 10% delas. “Portanto, os verdadeiros impactos decorrem do consumo
extravagante de energia dessa minoria”, diz. “Mas há ainda outro fator: a
velocidade alta da transição de matriz energética exigida pela emergência
climática. Quanto mais rápida ela for, mais impactos causará, porque menos
tempo será consentido à adaptação.”

Apesar disso, Marques afirma que mudar a matriz energética é a única saída.
“Continuar nos combustíveis fósseis significa nos condenar a curto prazo a
aquecimentos superiores à nossa capacidade de adaptação”, explica. “Se
tivéssemos iniciado a transição energética 30 anos atrás, estaríamos hoje na
posição de escolher entre diversas opções. Agora, a escolha é entre o ruim e o
péssimo. Péssimo é a civilização termo-fóssil em que estamos todos
naufragando. Diante disso, tudo o que nos ajudar a escapar da armadilha dos
fósseis é positivo.”
Toda forma de produção de energia em grande escala causa impactos nos
ecossistemas e, em última instância, no planeta, de modo geral
Marques minimiza, no entanto, o impacto dos parques eólicos nas populações
de animais alados. “Os pássaros morrem muitíssimo mais vítimas de gatos
domésticos e ferais e por colisões com vidros e paredes espelhadas das cidades
do que por qualquer outra razão”, afirma. “Os números são acachapantes. Nos
Estados Unidos e no Canadá, por exemplo, houve diminuição de 29% das
populações de pássaros desde 1970. Quase 4 bilhões de aves a menos desde
então e isso não tem a ver com pás de usinas eólicas.”

Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica


(ABEEólica) – entidade que congrega e representa a indústria de energia eólica
no país, com mais de 100 associados –, não nega os impactos do setor. Mas
lembra que não existe nenhuma atividade econômica que não cause
interferências ambientais, que podem ser maiores ou menores, dependendo de
cada uma. “O impacto depende do recurso que é usado. Combustível fóssil
produz CO2. No caso da produção de energia renovável, você também gera CO2
ao produzir os equipamentos. Depende do que a sociedade escolher, sol ou
vento”, diz.
Gannoum afirma, no entanto, que a energia eólica é uma das que causam menos
danos ambientais. “Em um parque de geração, apenas de 3% a 5% da área são
efetivamente ocupados pelas torres”, diz. “Além disso, ela não prejudica outras
atividades econômicas, como a criação de gado ou plantações, que podem
coexistir com as turbinas. Ou seja, ela é a única forma de produção eletricidade
que pode ser complementar a outras atividades.” Hoje, há em operação no Brasil
7.477 aerogeradores, instalados em 608 parques eólicos, que têm capacidade
instalada de 15,1 GW e geram 200 mil postos de trabalho.
Segundo Gannoum, o país teve a vantagem de começar a usar a energia eólica
com tecnologias mais avançadas, como torres mais altas, que interferem menos
na migração de pássaros, por exemplo. Também tem legislação rigorosa, com
resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e diretrizes dos
Estados, para o licenciamento de projetos de geração de energia eólica.
“Independentemente disso, o investidor não quer mais fazer parque eólico em
área de proteção e em dunas, porque ele aprendeu que o potencial do Brasil
para exploração da energia dos ventos é imenso, de 800 GW [mais de 57
hidrelétricas de Itaipu]”, acrescenta. “Não é necessário construir nesses locais.”
Conclusões

Tendo como necessidade não só mundial, mas também nacional, a utilização de


fontes de energia renováveis para geração de energia elétrica devido à futura
escassez de energia poluente como carvão, petróleo e gás natural, ou mesmo
inviabilidade financeira de grandes projetos hidroelétricos, a expansão e
reestruturação de redes de distribuição aliada a todos os enormes impactos
ambientas; São alguns motivos que levam a humanidade a buscar opções de
energia mais abundantes e menos poluentes.
Referência bibliográficas

https://exame.com/economia/os-numeros-do-mercado-de-energia-eolica-no-mundo-
brasil-avanca/
https://www.echoenergia.com.br/noticias/como-e-produzida-e-distribuida-energia-
eolica/#:~:text=Sua%20gera%C3%A7%C3%A3o%20come%C3%A7a%20com%20doi
s,a%20converte%20em%20energia%20el%C3%A9trica.
https://inriufsm.com.br/energia-eolica/a-expansao-da-energia-eolica-no-brasil-e-no-
mundo/
https://www.ecycle.com.br/energia-eolica/
https://www.todamateria.com.br/energia-renovavel/

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