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Matrícula: 201710018
Energia Eólica
Introdução
O primeiro incentivo à fonte eólica ocorreu durante a crise energética de 2001, quando
se tentou incentivar a contratação de geração de energia eólica no país, até então
insignificante, através do Programa Emergencial de Energia Eólica (PROEÓLICA) (BRASIL,
2001). O programa tinha como objetivo a contratação de 1.050 MW de projetos de energia
eólica até dezembro de 2003, contudo, não obteve resultados esperados (TOLMASQUIM,
2016). No ano de 2002, de modo a incentivar o incremento da energia eólica na matriz
elétrica brasileira, o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica
(PROINFA), instituído pela Lei nº 10.438 (BRASIL, 2002), entrou em vigor.
As hélices de uma turbina de vento são diferentes das lâminas dos antigos moinhos
porque são mais aerodinâmicas e eficientes. Elas possuem o formato de asas de aviões e
usam a mesma aerodinâmica e em movimento ativam um eixo que está ligado à caixa de
mudança. Através de uma série de engrenagens a velocidade do eixo de rotação aumenta
que por sua vez está conectado ao gerador de electricidade que com a rotação em alta
velocidade gera energia.
O início do século 21 foi marcado pela escalada crescente de aumentos nos preços do
petróleo (passando de US$ 100 o barril), o que motivou, em aderência com as questões de
aquecimento global do planeta, uma forte expansão na geração eólica centralizada. Em
2017, o mundo instalou um total de 52,57 gigawatts (GW) de potência à produção mundial,
totalizando 539,58 GW de capacidade instalada global. Líder mundial em instalações, a
China adicionou quase 20 GW em projetos eólicos a sua matriz energética. Na sequência
aparecem os Estados Unidos, que tiveram outro ano forte, com 7,1 GW instalados, e boas
perspectivas para os próximos anos, em grande medida favorecidas pela compra
corporativa de energia renovável por gigantes domésticas, como Google, Apple, Nike,
Facebook, Walmart e Microsoft.
No cenário mundial, a energia eólica avança com força no alto-mar. Análise recente da
consultoria Navigant Research indica que a indústria eólica global instalou 3,3 gigawatts
(GW) de capacidade offshore em 2017, elevando o total mundial para quase 17 GW no
acumulado. Na Alemanha, o setor teve seu primeiro leilão “sem subsídio” este ano, com
propostas para mais de 1 GW de nova capacidade. Nos próximos cinco anos, o mercado
global de energia eólica offshore deve instalar mais de 24 GW de nova capacidade,
atingindo no acumulado mais de 40 GW até o final de 2022.
Fonte:GLOBAL WIND STATISTICS 2017 / GWEC
Em 2015, O Brasil contava com com 9 fabricantes de turbinas eólicas com capacidade
anual de produção de um pouco mais de 4.200 MW, distribuídos nos estados do CE, PE,
BA, SP e SC. Apesar das crises políticas e econômicas, o Brasil instalou mais de 2 GW em
capacidade de energia eólica no ano passado. No ranking dos dez países com mais
capacidade de energia eólica no acumulado, o país subiu uma posição e aparece agora em
oitavo na lista, com 12,76 GW, ultrapassando o Canadá, que está com 12,39 GW.
“Temos hoje uma capacidade instalada que está quase chegando aos 13 GW, com mais de 500
parques eólicos, e chegamos a abastecer 11% do país e mais de 60% do Nordeste, na época que
chamamos de safra dos ventos, que vai mais ou menos de junho a novembro. Nos últimos anos, e
especialmente no ano passado, as eólicas salvaram o Nordeste de um racionamento em tempos de
reservatórios baixos e com bandeira vermelha”, diz em comunicado a presidente da Associação
Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Élbia Gannoum.
Fonte: GLOBAL WIND STATISTICS 2017 / GWEC
Perspectivas Futuras:
De acordo com o Global Wind Energy Outlook, podemos prever um futuro no qual a
energia produzida a partir dos ventos forneça 20% da eletricidade de todo o mundo até
2030. Até lá, esta indústria poderá gerar mais de 2 GW e 2,4 milhões de empregos, além de
reduzir as emissões de carbono em cerca de 3,3 bilhões de toneladas por ano. “O Acordo
de Paris significa que precisamos produzir uma eletricidade descarbonizada até bem antes
de 2050 e a energia eólica será protagonista dessa mudança”, afirmou em comunicado
Steve Sawyer, secretário geral do Gwec.
Fonte: GLOBAL WIND STATISTICS 2017 / GWEC
Referências:
https://home.unicruz.edu.br/seminario/anais/anais-2017/XXII%20SEMIN
%C3%81RIO%20INTERINSTITUCIONAL%202017%20-%20ANAIS/GRADUA
%C3%87%C3%83O%20-%20TRABALHOS%20COMPLETOS_CI%C3%8ANCIAS
%20EXATAS,%20AGR%C3%81RIAS%20E%20ENGENHARIAS/ENERGIA%20E
%C3%93LICA%20-%20PERSPECTIVAS%20E%20DESAFIOS%20NO
%20BRASIL.pdf
Disponível em:
https://www.portal-energia.com/historia-e-funcionamento-da-energia-eolica-no-brasil/
mme.gov.br/documents/10584/3894319/Energia+Eólica+-+ano+ref++2015+(3).pdf/
f5ca897d-bc63-400c-9389-582cd4f00ea2
https://exame.abril.com.br/negocios/dino/energia-eolica-sera-a-segunda-maior-fonte-
energetica-do-brasil-em-2021/https://exame.abril.com.br/economia/os-numeros-do-
mercado-de-energia-eolica-no-mundo-brasil-avanca/