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Pontos 1 e 2: fiz uma junção dos dois e conceituei a energia referida e como funciona

um aerogerador

Link dos pontos: http://greenluce.com.br/energia-eolica/descricao-energia-eolica/7

Energia Eólica advém da capacidade de utilizar o regime de ventos de uma


determinada região geográfica para produção de energia elétrica.
Dentre suas principais vantagens está o fato de termos vento disponível para a sua
geração em praticamente todas as regiões do globo terrestre e ser uma fonte
inesgotável de energia limpa (não causando impacto no meio ambiente).

Aerogerador

Os Geradores Eólicos são máquinas capazes de transformar a energia cinética dos


ventos em energia mecânica transformando-a em energia elétrica.

A energia cinética é convertida em energia mecânica rotacional pela turbina eólica.


Essa energia mecânica é transmitida por meio do eixo principal, através de uma caixa
de engrenagens ou diretamente ao gerador que produz energia elétrica.

A energia elétrica gerada pode ser conduzida diretamente na rede elétrica


convencional ou utilizada em sistemas autônomos.

Ponto 11: nesse ponto pede-se um exemplo real, então aqui selecionei as partes de
como funciona uma usina éolica, achei importante citar as regras gerais, porem se não
achar importante para o relatório, pode tirar

Links do ponto: http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/eolica/eolica.htm

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/energia-eolica-no-
brasil.htm

Regras gerais da energia eólica.

Existe uma regra que dá a potência gerada pelos cata-ventos e turbinas de vento. É
importante ressaltar que esta regra é teórica e na prática, não conseguimos converter
toda essa potência (teórica) em potência útil.
A taxa de conversão é de aproximadamente de 59% , quando o sistema funciona de
maneira otimizada.

Tentaremos apresentar de uma forma sucinta a demonstração desta fórmula:

Potência é igual ao trabalho (Energia) dividido pelo tempo:  , mas o trabalho


realizado pelo vento - que neste caso é igual a sua energia cinética -

é:  , então:  , mas como  ,


temos:

onde r é a densidade do ar, V é a velocidade do vento e A é a área varrida pelas hélices


do rotor. Talvez seja esta a fórmula mais importante para se conhecer o
aproveitamento da energia eólica.

Como exemplo gostaríamos de ilustrar que se um vento passa de 10km/hora para 11


km/hora (aumento de 10% ) a potência se eleva em 33%, o que mostra como é
importante a escolha de um lugar com vento mais velozes para o melhor
aproveitamento da energia eólica. Outro exemplo é sobre a área varrida pelo rotor.
Com um hélice de 3 m de diâmetro e um vento de 32 km/hora teríamos uma potência
de 1000 W; se dobrarmos o diâmetro da hélice para 6 m e mantivermos o vento em 32
km/hora a potência irá para 4000 W. Isto ocorre pois a área varia com o quadrado do
raio, ou seja, dobrando-se a área do rotor aumentamos a potência em quatro vezes. 

Circulação global do vento.

Energia eólica é uma forma de energia solar. Os ventos aliviam a temperatura


atmosférica e as diferenças de pressão causadas pelo aquecimento irregular da
superfície da Terra. Enquanto o sol aquece o ar, água e terra de um lado da Terra, o
outro lado é resfriado por radiação térmica para o espaço. Diariamente a rotação da
Terra espalha esse ciclo de aquecimento e resfriamento sobre sua superfície. Mas,
nem toda superfície da Terra responde ao aquecimento da mesma forma. Por
exemplo, um oceano se aquecerá mais lentamente que as terras adjacentes porque
água tem uma capacidade maior de "estocar" calor.

Dessa diferente taxa de aquecimento e resfriamento são criadas enormes massas de ar


com temperatura, mistura e características de massas de ar oceânicas ou terrestres, ou
quentes e frias. A colisão destas duas massas de ar, quente e fria, geram os ventos da
Terra.

Existe uma regra prática que permite a utilização de cata-ventos em regiões que
possuem construções e/ou obstáculos naturais, tais como árvores muito grandes ou
elevações (morros) no solo. Esta regra diz que o cata-vento nestas regiões tem que
ficar a uma distância mínima de 7 vezes a altura que o obstáculo tem, ou seja, se numa
casa de 5 metros de altura, por exemplo, se desejar implantar um sistema de captação
e conversão da energia eólica, este sistema deverá estar a uma distância de 35 metros
para que haja um aproveitamento melhor dos geradores e que as turbulências causada
pela uniformidade do chão, das construções e dos obstáculos naturais sejam
minimizadas, não interferindo muito no aproveitamento do sistema.

Energia eólica no Mundo:

Dinamarca

Dinamarca investiu, neste 15 anos, mais em energia elétrica que qualquer outro país
europeu. Isto é decorrente da longa tradição da utilização do vento como forma de
energia. A primeira turbina que gerou eletricidade foi construída em 1891. O programa
energético dinamarquês de hoje ainda faz parte do estabelecido em 1976. O principal
objetivo deste é fazer a Dinamarca menos dependente de suprimento de energia
importada. Subconseqüentemente, argumentos em defesa do meio ambiente estão
sendo levados em conta.

França

O principal impasse da expansão na utilização de energia eólica na França tem sido o


poder público que não deseja dividir com empresas privadas e pagar uma tarifa
comparável ao custo de geração de energia elétrica.

Életricité de France (EDF), controla toda demanda para o mercado. Depois de uma


iminente falta de energia durante a década de 80, a França reinaugurou um pequeno
projeto de implantar a utilização de energia eólica durante o começo dos anos 90. A
mudança chegou a tempo, justamente quando a França enfrentava a constante
pressão da Comunidade Européia para abrir o seu mercado de eletricidade para
competição e o surgimento de novas questões relativas à dependência da energia
nuclear.
Brasil

No ano de 2002, o governo brasileiro criou o Programa de Incentivo às Fontes


Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), cujo objetivo era ampliar as matrizes que
geram menos impactos ambientais, dentre elas a eólica, a solar, a geotérmica e outras.
A partir daí, a expansão da energia eólica no Brasil ocorreu graças a parcerias entre o
poder público e a iniciativa privada por intermédio da realização de leilões e
concessões públicas para empresas interessadas durante um período de, geralmente,
20 anos. O primeiro leilão ocorreu no ano de 2009 e envolveu empreendimentos em
cinco estados da região Nordeste.

A região do Brasil com o maior potencial de produção de energia elétrica a partir dos
ventos é o Nordeste, com 75 GW, a metade da capacidade de todo o país. Não por
acaso, a maioria das usinas existentes encontra-se nessa região. Em segundo lugar, fica
o sudeste, com 29,7 GW; seguido pelo sul, com 22,8 GW; o norte, com 12,8 GW; e o
centro-oeste, com uma capacidade de 3,1 GW.

O estado brasileiro que mais produz energia eólica é o Rio Grande do Norte, que, até
2013, tinha uma capacidade instalada de 1.339,2 MW e uma expectativa de
crescimento para 3.654MW até 2018. A seguir, temos uma tabela que sintetiza as
principais unidades federativas do país nesse quesito:

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