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Apostila única

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Módulo 02:
Conceitos básicos em eletricidade

AULA 1: INTRODUÇÃO AOS CAMINHOS


DA ELETRICIDADE

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AULA 1: INTRODUÇÃO AOS
CAMINHOS DA ELETRICIDADE
Olá, meu querido! Seja muito bem-vindo à primeira aula de
introdução à eletricidade.
Neste módulo, aprenderemos o caminho que a energia percorre
até chegar em uma casa, para criar seu primeiro diferencial dos
demais “profissionais” do mercado: a segurança nas explicações
frente a frente com o cliente.
Para começar então, vamos entender melhor sobre a GERAÇÃO,
TRANSMISSÃO, DISTRIBUIÇÃO e CONSUMO de energia em
nosso país.

FLUXO DE GERAÇÃO E
DISTRIBUIÇÃO DA
ENERGIA
HIDRELÉTRICA

FONTE: https://idec.org.br/edasuaconta_bkp/sistema

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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
A geração de energia elétrica pode ser feita utilizando diferentes
tipos de tecnologias.
As principais aproveitam um movimento rotatório para gerar
corrente alternada em um alternador. O movimento rotatório pode
provir de uma fonte de energia mecânica direta, como a corrente
de uma queda d'água ou o vento, ou de um ciclo termodinâmico.

AS PRINCIPAIS FONTES
DE ENERGIA ELÉTRICA
SÃO:

Hidráulica Térmica Eólica

Solar Carvoeira Nuclear

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FONTES DE ENERGIA E SUAS PRINCIPAIS UTILIZAÇÕES

FONTES DE ENERGIA
ELÉTRICA NO BRASIL

A facilidade de transporte da eletricidade e seu baixo índice de


perda energética durante conversões incentivam o uso da energia
em grande escala no mundo todo, inclusive no Brasil.
Fontes renováveis, como a força das águas, dos ventos ou a
energia do sol e recursos fósseis, estão entre os combustíveis
usados para a geração da energia elétrica. Por meio de turbinas e
geradores podemos transformar outras formas de energia, como a
mecânica e a química, em eletricidade.

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UHE Belo Monte, UHE Belo Monte, a maior usina hidrelétrica 100% brasileira. O Brasil
possui a matriz energética mais limpa e renovável do planeta e a Usina Hidrelétrica
Belo Monte, instalada no rio Xingu, no Pará, contribui para este resultado.

ENERGIA HIDRELÉTRICA:
AS ÁGUAS QUE MOVEM O BRASIL
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostra em seu site que,
pela abundância de grandes cursos d’água, espalhados por quase
todo o território brasileiro, a fonte hidrelétrica está no topo da
matriz elétrica brasileira.
Políticas públicas, implementadas nos últimos anos, no entanto, têm
feito aumentar a participação de outras fontes nessa matriz.
A utilização de outros recursos naturais para geração de energia
elétrica deve como fontes complementares, por exemplo, energia
eólica, energia solar, biogás, etc.

VOCÊ SABIA?
A Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional, localizada em Foz
do Iguaçu, PR, é responsável pelo fornecimento de 8,4%
de toda a energia consumida pelo Brasil e 85,6% do
consumo Paraguaio.

Toda esta geração de energia é suficiente para abastecer


36 milhões de lares, ou 3x o tamanho da cidade de São
Paulo, por exemplo!

36 milhões de lares 3X a Cidade de São Paulo

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Parque Eólico Lagoa dos Ventos, Piauí -
inaugurado em 2021 como sendo o maior
parque eólico do Brasil

ENERGIA EÓLICA
Mas o que é energia eólica?
A energia eólica é, basicamente, aquela obtida da energia cinética
(do movimento) gerada pela migração das massas de ar
provocada pelas diferenças de temperatura existentes na superfície
do planeta.
Não existem informações precisas sobre o período em que ela
começou a ser aplicada, visto que desde a Antiguidade a energia
mecânica era utilizada na movimentação dos barcos e em
atividades econômicas básicas como bombeamento de água e
moagem de grãos.
A geração eólica ocorre pelo contato do vento com as pás do
cata-vento, elementos integrantes da usina.
Ao girar, estas pás dão origem à energia mecânica que aciona o
rotor do aerogerador, que produz eletricidade. A quantidade de
energia mecânica transferida – e, portanto, o potencial de energia
elétrica a ser produzida – está diretamente relacionada à densidade
do ar, à área coberta pela rotação das pás e à velocidade do vento.

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O Brasil é favorecido em termos de ventos, que se caracterizam por
uma presença duas vezes superior à média mundial e pela
volatilidade de 5% (oscilação da velocidade), o que dá maior
previsibilidade ao volume a ser produzido.
Além disso, como a velocidade costuma ser maior em períodos de
estiagem, é possível operar as usinas eólicas em sistema
complementar com as usinas hidrelétricas, de forma a preservar a
água dos reservatórios em períodos de poucas chuvas. Sua
operação permitiria, portanto, a “estocagem” da energia elétrica.
Finalmente, estimativas constantes do Atlas do Potencial Eólico de
2001 (último estudo realizado a respeito) apontam para um
potencial de geração de energia eólica de 143 mil MW no Brasil,
volume superior à potência instalada total no país, de 105 mil MW
em novembro de 2008.

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VOCÊ SABIA?

FONTE:
https://www.gov.br/pt-br/noticias/energia-minerais-e-combustiveis/2022/04/brasil-sobe-para-a-sext
a-posicao-em-ranking-internacional-de-capacidade-de-energia-eolica

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E SOBRE
ENERGIA SOLAR?
A energia solar chega à Terra nas formas térmica e luminosa.
Segundo o estudo sobre Outras Fontes constantes do Plano
Nacional de Energia 2030, produzido pela Empresa de Pesquisa
Energética, sua irradiação por ano na superfície da Terra é
suficiente para atender milhares de vezes o consumo anual de
energia do mundo.
Essa radiação, porém, não atinge de maneira uniforme toda a crosta
terrestre, dependendo da latitude, da estação do ano e de
condições atmosféricas como nebulosidade e umidade relativa do
ar.
Ao passar pela atmosfera terrestre, a maior parte da energia solar
manifesta-se sob a forma de luz visível de raios infravermelhos e de
raios ultravioleta.
É possível captar essa luz e transformá-la em alguma forma de energia utilizada
pelo homem: térmica ou elétrica. São os equipamentos utilizados nessa
captação que determinam qual será o tipo de energia a ser obtida.

Se for utilizada uma superfície


escura para a captação, a energia
solar será transformada em calor. a

Se utilizadas células
fotovoltaicas (painéis
fotovoltaicos), o resultado será a
eletricidade.

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Os equipamentos necessários à produção do calor são chamados
de coletores e concentradores – pois, além de coletar, às vezes é
necessário concentrar a radiação em um só ponto. Este é o
princípio de muitos aquecedores solares de água.

Para a produção de energia


elétrica existem dois
sistemas: o heliotérmico e o
fotovoltaico. No primeiro, a
irradiação solar é convertida
em calor que é utilizado em
usinas termelétricas para a
produção de eletricidade.

FONTE:
https://www.portalsolar.com.br/energia-heliotermica-ente
nda-como-funciona

O processo completo compreende quatro fases: coleta da


irradiação, conversão em calor, transporte e armazenamento e,
finalmente, conversão em eletricidade.

IMPORTANTE!
Para o aproveitamento da energia heliotérmica é
necessário um local com alta incidência de irradiação
solar direta, o que implica em pouca intensidade de
nuvens e baixos índices pluviométricos, como ocorre
no semiárido brasileiro.

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Como funciona
um sistema
fotovoltaico?

DPS
FONTE: https://lupa.eco.br/ O DPS evita que sobre tensões vinda da rede da
concessionária quando ocorre uma manobra na rede ou
descargas atmosféricas venham a atingir nossos
equipamentos elétricos, sejam parte de eletrodomésticos e
iluminação, fazendo esse surto elétrico ir para o
aterramento.

Já no sistema fotovoltaico, a transformação da radiação solar em


eletricidade é direta. Para tanto, é necessário adaptar um material
semicondutor (geralmente o silício) para que, na medida em que é
estimulado pela radiação, permita o fluxo eletrônico (partículas
positivas e negativas).
Segundo o Plano Nacional 2030, todas as células fotovoltaicas têm,
pelo menos, duas camadas de semicondutores: uma positivamente
carregada e outra negativamente carregada, formando uma junção
eletrônica. Quando a luz do sol atinge o semicondutor na região
dessa junção, o campo elétrico existente permite o estabelecimento
do fluxo eletrônico, antes bloqueado, e dá início ao fluxo de energia
na forma de corrente contínua.
Assim como ocorre com os ventos, o Brasil é privilegiado em
termos de radiação solar. O Plano Nacional de Energia 2030
reproduz dados do Atlas Solarimétrico do Brasil e registra que essa
radiação varia de 8 a 22 MJ (megajoules)1 por metro quadrado (m2 )
durante o dia, sendo que as menores variações ocorrem nos meses
de maio a julho, variando de 8 a 18 MJ/m2.

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IMPORTANTE!
O Nordeste do Brasil possui radiação comparável
às melhores regiões do mundo na variável
necessária para instalação de usinas solares. O
que, porém, não ocorre com outras localidades
mais distantes da linha do Equador, como as
regiões Sul e Sudeste, onde está concentrada a
maior parte da atividade econômica.

FONTE:
https://www.jornalnh.com.br/noticias/regiao/2021/04/10/energia-solar-cresce-46--no-esta
do-e-expansao-continua.html

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E O BIOGÁS, COMO
ENTENDER ESSA
FONTE DE ENERGIA?

Das fontes para produção de energia, o biogás é uma das mais


favoráveis ao meio ambiente. Sua aplicação permite a redução dos
gases causadores do efeito estufa e contribui com o combate à
poluição do solo e dos lençóis freáticos.
Isto porque o biogás é obtido da biomassa contida em dejetos
(urbanos, industriais e agropecuários) e em esgotos.
Essa biomassa passa naturalmente do estado sólido para o gasoso
por meio da ação de microorganismos que decompõem a matéria
orgânica em um ambiente anaeróbico (sem ar).
Neste caso, o biogás também é lançado à atmosfera e passa a
contribuir para o aquecimento global, uma vez que é composto por
metano (CH4), dióxido de carbono (CO2), nitrogênio (N2 ),
hidrogênio (H2), oxigênio (O2) e gás sulfídrico (H2S).
A utilização do lixo para produção de energia permite o
direcionamento e utilização deste gás e a redução do volume dos
dejetos em estado sólido.

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Na verdade, existem três rotas tecnológicas
para a utilização do lixo como energético.

1 A Combustão direta dos resíduos sólidos.

2 A Gaseificação por meio da termoquímica (produção de calor por meio


de reações químicas).

3
A Reprodução artificial do processo natural em que a ação de
microorganismos em um ambiente anaeróbico produz a decomposição
da matéria orgânica e, em consequência, a emissão do biogás.

VEJA UM EXEMPLO PRÁTICO

FONTE: https://www.gefbiogas.org.br/residuos_urbanos.html

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CONHEÇA O MAPA DAS USINAS DE BIOGÁS NO
BRASIL E NO MUNDO
Biogás no Brasil
Geração Distribuída
75.505,81kW
Capacidade instalada

Geração Centralizada
232.229,80kW
Potência outorgada

307.735,61 kW
369 usinas

BIOGÁS NO MUNDO: 20.150MW


País Capacidade (MW) Fonte
Alemanha 7.459,00 IRENA (2021)
EUA 2.291,00 IRENA (2021)
Reino Unido 1.858,00 IRENA (2021)
Itália 1.432,00 IRENA (2021)
China 903,30 IRENA (2021)
Turquia 748,00 IRENA (2021)
Tailândia 554,30 IRENA (2021)
França 511,00 IRENA (2021)
Brasil 417,20 IRENA (2021)
República Checa 368,00 IRENA (2021)

FONTE: https://energiaebiogas.com.br/biogas-no-brasil

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TRANSMISSÃO
Transmissão de energia elétrica é o processo de transportar
energia entre dois pontos.
O transporte de energia elétrica é realizado por linhas de
transmissão de alta potência, geralmente usando corrente
alternada, que, de uma forma mais simples, conecta uma usina ao
consumidor.
A transmissão de energia é dividida em duas faixas: a transmissão,
propriamente dita, para potências mais elevadas e ligando grandes
centros e centrais de distribuição; e a distribuição, usada dentro de
centros urbanos para levar, por exemplo, a energia de uma central
de distribuição até os consumidores finais.

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DISTRIBUIÇÃO
A rede de distribuição de energia elétrica é um segmento do
sistema elétrico composto pelas redes elétricas primárias (redes de
distribuição de média tensão) e redes secundárias (redes de
distribuição de baixa tensão), cuja construção, manutenção e
operação é responsabilidade das companhias distribuidoras de
eletricidade.
As redes de distribuição primárias são circuitos elétricos trifásicos a
três fios (três fases) ligados nas subestações de distribuição.
Normalmente são construídas nas classes de tensão 15 KV, 23 KV,
ou 34,5 KV.
Nas redes de distribuição primárias estão instalados os
transformadores de distribuição, fixados em postes, cuja função é
rebaixar o nível de tensão primário para o nível de tensão
secundário (para rebaixar de 13,8 KV para 220 volts). Nestas redes
estão ligados os consumidores, que são residências, padarias,
lojas, etc., e também as luminárias da iluminação pública.
Nestas redes estão ligados os consumidores, que são residências,
padarias, lojas, etc., e também as luminárias da iluminação pública.

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São caracterizados pela DISTRIBUIÇÃO (até a medição, inclusive)
os consumidores industriais, comerciais, urbanos e rurais.
A diferença está nos níveis de tensão em que são atendidos esses
consumidores em função de sua demanda.

COMO OCORRE A TRANSMISSÃO E


DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

FONTE: https://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/infograficos

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ENERGIA
Energia é um termo que deriva do grego "ergos" cujo significado
original é trabalho. A energia física está associada à capacidade de
qualquer corpo produzir trabalho, ação ou movimento.
A energia não pode ser criada, mas apenas transformada (primeiro
princípio da termodinâmica) e cada uma capaz de provocar
fenômenos determinados e característicos nos sistemas físicos.
A unidade de energia no sistema internacional de unidades é o
joule (J). O joule é uma unidade derivada, equivalente a 1 newton
metro

Ou ainda a 1 quilograma de metro quadrado por segundo quadrado.

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ELETRICIDADE
Na eletricidade básica existem quatro grandezas fundamentais, são
elas: TENSÃO ELÉTRICA, CORRENTE ELÉTRICA, RESISTÊNCIA
ELÉTRICA E POTÊNCIA ELÉTRICA, para estudá-las precisamos
entender primeiro sobre o conceito de “cargas elétricas”.
Sabemos que a matéria é constituída por átomos e estes por sua
vez são constituídos por elétrons, prótons, nêutrons e outros.
Qualquer corpo em seu estado normal possui um número igual de
elétrons e prótons (corpo neutro). Os elétrons e os prótons são
cargas elétricas e pelo princípio das cargas sabe-se que cargas
iguais se repelem e cargas diferentes se atraem.

Em determinados processos, podemos retirar ou adicionar elétrons


de um corpo fazendo com que este corpo fique com um número
diferente de elétrons e prótons, através da indução ou atrito por
exemplo.

Nota-se que o corpo A está carregado eletricamente com carga


positiva, possuindo então potencial positivo, já o corpo B está
eletricamente carregado com carga negativa, o que determina seu
potencial negativo e o corpo C está neutro não possuindo
potencial. Eletricidade é o fluxo de elétrons de átomo para átomo
em um condutor e para entendê-la, deve-se pensar na menor parte
da matéria, que é o átomo.

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Todos os átomos têm partículas chamadas elétrons, que descrevem
uma órbita ao redor de um núcleo com prótons. O elemento cobre
é muito empregado em sistemas elétricos, porque é um bom
condutor de eletricidade. Essa conclusão pode ser facilmente
verificada observando-se a figura ao lado, o átomo de cobre
contém 29 prótons e 29 elétrons, esses elétrons estão distribuídos
em quatro camadas ou anéis.
Deve-se notar, porém, que existe apenas um elétron na última
camada (anel exterior). Esse é o segredo de um bom condutor de
eletricidade, elementos cujos átomos têm menos de quatro elétrons
em seus respectivos anéis exteriores são geralmente denominados
”bons condutores”. Elementos cujos átomos têm mais de quatro
elétrons em seus respectivos anéis exteriores são maus
condutores.

São, por isso, chamados de isolantes. Poucos elétrons no anel


exterior de condutores são mais facilmente desalojados de suas
órbitas por uma baixa tensão, para criar um fluxo de corrente de
átomo para átomo.

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Nesta aula, vimos:
• A Geração de energia elétrica
• As Fontes de energia elétrica no Brasil
• Energia Hidrelétrica
• Energia Eólica
• Energia Solar
• Energia com Biogás
• Como ocorre a transmissão e distribuição de energia
• O que é Energia
• O que é Eletricidade

Na próxima aula
Entenderemos um pouco mais sobre o passado da
eletricidade, de onde ela veio, como foi desenvolvida, de
onde nasceram algumas regras básicas que nós
profissionais devemos seguir nos dias de hoje e muito
mais!

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Módulo 02:
Conceitos básicos de eletricidade

AULA 2: A HISTÓRIA DA ELETRICIDADE

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AULA 2: A HISTÓRIA
DA ELETRICIDADE Especialista: André

A História da eletricidade tem seu início no século VI a.C., na Grécia


Antiga, quando o filósofo Thales de Mileto, após descobrir uma
resina vegetal fóssil petrificada chamada âmbar (elektron em grego
– daí surgiu o nome eletricidade), esfregou-a com pele e lã de
animais e pôde então observar seu poder de atrair objetos leves
como palhas, fragmentos de madeira e penas.
Tal observação iniciou o estudo de uma nova ciência derivada
dessa atração. Os estudos de Thales foram continuados por
diversas personalidades, como o médico da rainha da Inglaterra
William Gilbert, que, em 1600, denominou o evento de atração dos
corpos de eletricidade.
Também foi ele quem descobriu que outros objetos, ao serem
atritados com o âmbar, também se eletrizam, e por isso chamou
tais objetos de elétricos.

Âmbar atraído a uma


pena

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Os pioneiros
Em meados de 1730, o físico inglês
Stephen Gray identificou que, além da
eletrização por atrito, também era
possível eletrizar corpos por contato
(encostando um corpo eletrizado num
corpo neutro).
Através de tais observações, ele
chegou ao conceito de existência de Stephen Gray
materiais que conduzem a
eletricidade com maior e menor
eficácia, e os denominou como
condutores e isolantes elétricos. Com
isso, Gray viu a possibilidade de
canalizar a eletricidade e levá-la de
um corpo a outro.

O químico francês Charles Du Fay


também contribuiu enormemente para
a melhoria dos estudos da
eletricidade, quando, em 1733, propôs
a existência de dois tipos de
Charles Du Fay eletricidade, a vítrea e a resinosa, que
fomentaram a hipótese de existência
de fluídos elétricos.

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Avançando como um raio
Essa teoria foi, por volta de 1750, continuada pelo conhecido nos
Estados Unidos, pelo físico e político Benjamin Franklin, que propôs
uma teoria na qual, tais fluidos seriam na verdade um único fluido.
Baseado nessa teoria, pela primeira vez se conhecia os termos
positivo e negativo na eletricidade.
Franklin fez aquele experimento clássico com uma chave de metal
pendurada em uma pipa, empinada durante uma tempestade. O
relâmpago conduzido ainda o levou a criar o primeiro pára-raios. Ele
disse que a eletrização de dois corpos atritados era a falta de um
dos dois tipos de eletricidade em um dos corpos.

Benjamin Franklin e seu famoso


experimento

Em 1796 na Itália, Alessandro Volta


descobriu que ocorria uma reação
química quando dois metais
diferentes ficam em contato com
uma solução ácida. Devido a esta
reação surgia uma corrente elétrica.

Alessandro
Volta

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A partir daí ele construiu a primeira
pilha utilizando discos de cobre e
zinco, separados por um material
que continha uma solução ácida,
essa pilha ficou conhecida como
Pilha de volta.
O sobrenome dele batizou o “volt”,
a unidade de tensão elétrica.
Recriação da pilha de
Volta

Produção em
massa
Em 1827 na Alemanha, Georg Simon Ohm
descobriu a relação entre corrente, tensão
e resistência em um condutor elétrico
surgindo uma das mais utilizadas
expressões na eletricidade, “1ª Lei de
Ohm” V = R x I. Ele afirmou que, para um
condutor mantido à temperatura Georg Simon
Ohm
constante, a razão entre a tensão entre
dois pontos e a corrente elétrica é
constante e a denominou de resistência
elétrica.

Em 1831 na Inglaterra, Michael


Faraday descobre que a variação
na intensidade da corrente
elétrica que percorre um circuito
fechado induz uma corrente em
Michael Faraday uma bobina próxima.

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Uma corrente induzida também é observada ao se introduzir um
ímã nessa bobina. Essa indução magnética teve uma aplicação
imediata na geração de correntes elétricas. Uma bobina próxima a
um ímã que gira é um exemplo de um gerador de corrente
elétrica alternada, tornando os geradores as principais fontes de
suprimento de eletricidade empregada principalmente na
iluminação.
Michael Faraday também estabeleceu as leis da eletrólise, da
capacitância elétrica e inventou o motor elétrico, o dínamo e o
transformador.

O dínamo de Michael
Faraday

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A era de
Edison
Thomas Alva
Edison

Em 1880 nos Estados Unidos, Thomas Alva Edison, um empresário


visionário, criou uma lâmpada incandescente.

Foram necessários enormes investimentos e milhares de


tentativas para descobrir o filamento ideal: um fio de algodão
parcialmente carbonizado, instalado num bulbo de vidro com vácuo,
aquecia-se com a passagem da corrente elétrica até ficar
incandescente, sem derreter, sublimar ou queimar.
A primeira lâmpada assim construída brilhou por 48 horas
contínuas e nas comemorações do final de ano, uma rua inteira foi
iluminada para demonstração pública.
Thomas Edison projetou e construiu as primeiras usinas
geradoras, uma em Londres e duas nos Estados Unidos. Ambas
eram de pequeno porte e forneciam eletricidade em corrente
contínua.

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Avançando como um raio
Em 1903, houve uma disputa comercial entre Thomas Edison e o
inventor Nikola Tesla. Nikola defendia o uso da corrente alternada e
Thomas da corrente contínua. Edison teve, então, a desumana ideia
de eletrocutar animais, dentre eles uma elefanta, para convencer o
público dos perigos da corrente alternada. Essa disputa ficou
conhecida como “Guerra das correntes”.
As contribuições para o então entendimento sobre a natureza da
eletricidade tem se aprofundado desde o século XIX, quando a ideia
do átomo como elemento constituinte da matéria foi aceita e, com ela,
a convicção de que a eletricidade é uma propriedade de partículas
elementares que compõem o átomo (elétrons, prótons e nêutrons).

SAIBA MAIS!
Assista o vídeo sobre a história da eletricidade
para reforçar seus conhecimentos.

https://www.youtube.com/watch?v=6w7Z-pyiDFo

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Nesta aula vimos:
• A história da eletricidade
• Os principais nomes dos criadores da eletricidade
• E um vídeo sobre a história da eletricidade para reforçar seus
conhecimentos

Na próxima aula
Falaremos um pouco mais sobre o que é a eletricidade,
e suas grandezas elétricas. Iremos também praticar o
conteúdo aprendido para fixar tudo o que será visto,
combinado? Então não perca a próxima aula, te vejo lá!

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Módulo 02:
Conceitos básicos em eletricidade

AULA 3: LEI DE OHM

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AULA 3: LEI DE OHM
Como mencionamos anteriormente, Georg Especialista: André
Simon Ohm foi um físico alemão que viveu entre
os anos de 1789 e 1854 e verificou
experimentalmente que existem resistores nos
quais a variação da corrente elétrica é
proporcional à variação da diferença de
potencial (ddp).
Como mencionamos anteriormente, Georg Simon Ohm foi um físico
alemão que viveu entre os anos de 1789 e 1854 e verificou
experimentalmente que existem resistores nos quais a variação da
corrente elétrica é proporcional à variação da diferença de
potencial (ddp).
Simon realizou inúmeras experiências com diversos tipos de
condutores, aplicando sobre eles várias intensidades de tensão,
contudo, percebeu que nos metais, principalmente, a relação entre
a corrente elétrica e a diferença de potencial se mantinha sempre
constante.
Dessa forma, elaborou uma relação matemática que diz que a
tensão aplicada nos terminais de um condutor é proporcional à
corrente elétrica que o percorre.

Triângulo da lei de Ohm

Na linguagem matemática, a lei


pode ser escrita da seguinte forma:

“V R I”
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Representando as grandezas elétricas temos:
V É a diferença de potencial, cuja unidade é o Volts (V)
I É a corrente elétrica, cuja unidade é o Ampere (A)
R É a resistência elétrica, cuja unidade é o Ohm (Ω)

É importante destacar que essa lei nem sempre é válida, ou seja,


ela não se aplica a todos os resistores, pois depende do material
que constitui o resistor. Quando ela é obedecida, o resistor é dito
resistor ôhmico ou linear.
A expressão matemática descrita por Simon vale para todos os
tipos de condutores, tanto para aqueles que obedecem quanto
para os que não obedecem a lei de Ohm.
Fica claro que o condutor que se submete a esta lei terá sempre o
mesmo valor de resistência, não importando o valor da tensão, e o
condutor que não obedece, terá valores de resistência diferentes
para cada valor de tensão aplicada sobre ele.

Resistência Elétrica
do Resistor

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Georg Simon Ohm também definiu que quando um resistor é
percorrido por uma corrente elétrica (I), devida a uma Tensão (V)
fornecida por uma fonte de energia, ele se aquece. Esse
aquecimento, chamado de efeito Joule, é resultado da
transformação da energia que vem da fonte em energia térmica no
resistor.
A energia transformada em calor por unidade de tempo é a
potência dissipada e é calculada pela equação:

“P V I”
A unidade de medida da potência é o
Watt (W).
Por terem essa finalidade de
transformar energia elétrica em energia
térmica, os resistores também estão
presentes nos aquecedores elétricos
de ambiente, nos chuveiros elétricos,
Triângulo da lei de Ohm
nos ferros elétricos de passar roupa,
nos soldadores elétricos.

SAIBA MAIS!

Assista o vídeo sobre


a Lei de Ohm para
reforçar seus
conhecimentos.
Fonte: Brasil Escola
1ª Lei de Ohm - Brasil Escola - YouTube

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Nesta aula, vimos:
• Como surgiu a Lei de Ohm
• A fórmula matemática para a lei de Ohm
• Os tipos de Resistores
• O que é Potência Elétrica
• A fórmula matemática para o cálculo da potência dissipada
• E um vídeo sobre a Lei de Ohm para reforçar seus
conhecimentos

Na próxima aula
Falaremos sobre as 4 principais grandezas elétricas,
vamos entender o que são e quais são. Iremos também
praticar o conteúdo aprendido para fixar tudo o que será
visto, combinado? Então não perca a próxima aula, te
vejo lá!

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Conceitos básicos em eletricidade

AULA 4: AS 4 PRINCIPAIS
GRANDEZAS ELÉTRICAS

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AULA 4: AS 4
PRINCIPAIS GRANDEZAS Especialista: André

ELÉTRICAS
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de Eletricista
Profissional da Engehall!Na aula anterior falamos sobre o conceito
e fórmulas das Leis de Ohm.
Nesta aula aprenderemos sobre as quatro principais grandezas
elétricas que mais usamos no nosso dia a dia.
São elas: Tensão, corrente, resistência e potência.
Mas para você que já é um profissional da área de Elétrica, já deve
estar cansado de saber sobre esses conceitos básicos e não está
muito a fim de assistir essa aula não é mesmo? Mesmo assim
recomendamos que revise as quatro grandezas e que assista
nossa aula até o fim, para que juntos possamos realizar uma aula
prática de todo o conceito explicado nessa aula, afinal aprender
nunca é demais não é mesmo? E se você é fera no assunto, tenho
certeza que irá tirar de letra o tema sobre o dimensionamento de
um chuveiro elétrico, relembrar como a tensão afeta até na
escolha do cabo e o que vai trazer ou não mais economia para seu
cliente. Por isso é importante revisar sim, confere aí.

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Grandezas elétricas (Corrente,
tensão DDP, resistência e
potência)
Eletricidade ou energia elétrica, para a maioria das pessoas,
traduz-se em iluminação de ambientes, aquecimento de água e
funcionamento de eletroeletrônicos. Mas, o que acontece quando
uma lâmpada acende?
Assim como toda matéria, os condutores (materiais capazes de
conduzir corrente elétrica) são compostos por átomos; por
definição corrente elétrica é o movimento ordenado de elétrons, e,
essa grandeza é representada em cálculos pela letra I e tem como
unidade medida o ampère (A).

Lei de Ohm para calculo de


grandezas elétricas

Logo, quando uma lâmpada


incandescente acende, podemos
entender que existe um fluxo de
elétrons pelo condutor, fluxo este
provocado por uma diferença de
potencial.
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E o que é diferença de potencial?
A diferença de potencial, também conhecida como tensão elétrica,
é a força que impulsiona o movimento dos elétrons; essa grandeza
é representada em cálculos pelas letras “U”, “V”, “T” ou “E” e tem
como unidade de medida o volt (V). Em alguns livros de ensino
médio é possível que se encontre como sinônimo de tensão o
termo voltagem, que não é bem aceito na área técnica.

Tensão Elétrica OHM

RESISTÊNCIA

O núcleo do átomo exerce uma força sobre o elétron; para que o


elétron se desprenda desse átomo e aconteça o fluxo é necessária
uma força, que é chamada tensão.
A essa resistência oferecida ao fluxo de elétrons damos o nome de
resistência elétrica e esta é uma grandeza que pode ser calculada
e medida, é representada pela letra R e tem como unidade de
medida o Ohm (Ω).
Até então conseguimos entender que por meio dos condutores flui
um movimento ordenado de elétrons chamado corrente elétrica,
esse movimento se dá por uma força que impulsiona o movimento
dos elétrons, chamada tensão, e existe uma oposição à passagem
da corrente elétrica chamada resistência elétrica.

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Potência Elétrica
Mas, por que uma lâmpada brilha mais do que outra?
Para respondermos a essa pergunta devemos entender o conceito
de potência elétrica que é a capacidade de realizar trabalho.
Logo, uma lâmpada brilha mais do que a outra porque é mais
potente do que a outra. Nos cálculos a potência é representada
pela letra P e sua unidade de medida é o Watt ( W ).
Logo, podemos perceber que quanto maior for a resistência para a
mesma tensão, menor será a corrente elétrica e vice-versa.

Qual lâmpada brilha mais?

100 W 150 W

Lei de Ohm “V R I”
Efeito Joule: “P V I”
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Que tal uma pausa para
testarmos o que
aprendemos sobre o
conteúdo visto até aqui?

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Exercícios resolvidos
sobre potência dissipada
em um resistor

Aquecimento elétrico
1º Exemplo: Utilizando a
fórmula I = P / V, pode-se
220V afirmar que a corrente elétrica
que passa pelo resistor de um
chuveiro de 5.500W, ligado a
uma tensão de 220 V, é:

Para resolvermos este exercício basta que


apliquemos a fórmula que está no enunciado: I =
P / V, em que a corrente é igual à potência
dividida pela tensão, por substituição
encontramos:

I = 5.500 ÷ 220 = 25 A

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Resistores e potência
elétrica
2º Exemplo: Utilizando a
127V fórmula I = P / V, pode-se
afirmar que a corrente elétrica
que passa pelo resistor de um
chuveiro de 5.500 W, ligado a
uma tensão de 127 V, é
aproximadamente:

Para resolvermos esta questão utilizaremos os


mesmos procedimentos do exemplo anterior,
logo basta substituir os valores

I = 5.500 ÷ 127 = 43,3 A


Podemos concluir assim que, no chuveiro,
quando ligado em 127 V, circula uma
corrente elétrica maior do que quando
ligado em 220 V.

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Condutores e isolantes elétricos
Todos os corpos são constituídos por átomos e estes são formados
por partículas com pequenas dimensões que são os nêutrons (não
possuem carga), os prótons (partículas de carga positiva) e os
elétrons (partículas de carga negativa). Os nêutrons juntamente
com os prótons ficam no interior do núcleo, e os elétrons ficam na
eletrosfera.

Condutores e isolantes
elétricos

Condutor Condutor

Condutor Isolação

Isolação
Cobertura
Isolação Cobertura

Condutor Isolado: condutor Condutor Unipolar: cabo Condutor Multipolar: cabo


dotado apenas de isolação. constituído por um único constituído por vários
condutor isolado e provido de condutores isolados e provido
cobertura sobre a isolação. de cobertura sobre o conjunto
dos condutores isolados.

Para manter esses elétrons sempre em órbita na eletrosfera,


existem forças internas que os seguram, não deixando que os
mesmos escapem.
No entanto, quanto maior a distância entre a órbita e o núcleo,
mais fraca é a força que mantém o elétron preso ao átomo, pois,
dessa forma, pode se mover com certa liberdade no interior do
material, dando origem aos chamados elétrons livres.
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Materiais condutores e
isolantes térmicos
O que determina se um material é condutor ou isolante é
justamente a existência dos elétrons livres.
São eles os responsáveis pela passagem e transporte da corrente
elétrica através dos materiais.
São chamados de condutores aqueles materiais onde há
possibilidade de trânsito da corrente elétrica através dele como, por
exemplo, o ferro. Este é um elemento químico que possui dois
elétrons na última camada, os quais estão francamente ligados ao
núcleo. Dessa forma, o ferro se torna um ótimo condutor de
eletricidade.

Condutores

Exemplos de materiais condutores


Alumínio Ferro
Aço Inox Cobre
Prata Latão
Silício Corpo humano

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Materiais Isolantes
Com os materiais isolantes, também chamados de materiais
dielétricos, ocorre o processo inverso. Nesses materiais, os
elétrons estão fortemente ligados ao núcleo atômico, ou seja, eles
não possuem elétrons livres ou a quantidade é tão pequena que
pode ser desprezada.
Dessa maneira, não permitem passagem de corrente elétrica. São
bons exemplos de materiais isolantes: o vidro, a borracha, a
cerâmica e o plástico.

Cerâmica Vidro

Borracha Compósitos Plástico

Metais Madeira

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Nesta aula, vimos:
• As quatro principais grandezas elétricas
• Tensão Elétrica
• Potência Elétrica
• Exercícios já resolvidos sobre potência dissipada
• Condutores e isolantes elétricos
• Materiais condutores e isolantes térmicos

Na próxima aula
Na próxima aula iremos dar início ao conteúdo de leitura
e interpretação de projetos elétricos, começando pelas
famosas simbologias. Esperamos que você seja capaz
de identificar os símbolos presentes em um projeto para
que juntos possamos ler, interpretar e elaborar um
projeto elétrico, combinado?

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Módulo 02:
Conceitos básicos em eletricidade

AULA 5: SIMBOLOGIA DA NORMA

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AULA 5: SIMBOLOGIA
DA NORMA Especialista: André

Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de Eletricista
Profissional da Engehall! Você conhece os tipos de simbologia
elétrica residencial?
Neste curso vamos falar da norma sobre simbologia elétrica
residencial e mostrar algumas simbologias para os elementos mais
comuns nos projetos elétricos.
Mesmo que você já atue na área e já conheça as simbologias,
recomendamos realizar esse curso para que você relembre alguma
ou conheça uma nova, já que de tempos em tempos pode ocorrer
alguma atualização na norma NBR-5444 (ao qual foi revogada) bem
como a norma internacional IEC-60417 (que possui todos os
símbolos da norma que foi revogada) não é mesmo? Então vamos
nessa?

Simbologias usadas em
Projetos Elétricos
A norma da ABNT que regulamenta os símbolos gráficos para
instalações elétricas prediais é a NBR-5444, publicada em 1989. O
objetivo é padronizar a simbologia elétrica, e representar uma
instalação elétrica, garantindo uma linguagem comum a qualquer
profissional eletricista.

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Por que usar a NBR-5444
mesmo tendo sido cancelada?
Sabemos que, em 2014, a NBR-5444 foi cancelada pela
ABNT, sem substituição, pelo motivo de estar em um
formato antigo e desatualizado. Então, por que usá-la
mesmo tendo sido cancelada?

O fato é que, a NBR-5444 continua sendo referência na


simbologia elétrica residencial, justamente pela sua
facilidade de compreensão e por não existir outra norma
que a substitua. Atualmente a recomendação da ABNT é a
utilização das normas internacionais: NBR IEC 60617 e NBR
IEC 60417. No entanto, estas ainda não foram traduzidas
para o português.

Por isso, a utilização da NBR-5444, não é uma obrigação,


apenas uma sugestão, por ser de conhecimento geral.

Tipos de Simbologias Elétricas


A construção da simbologia desta Norma é baseada em figuras geométricas
simples, para permitir uma representação adequada e coerente dos
dispositivos elétricos.

Esta Norma se baseia na conceituação simbólica de quatro elementos


geométricos básicos:

O traço, o círculo, o triângulo equilátero e o quadrado

Tipos Simbologia Elétrica

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Cada elemento representa um conjunto de símbolos em
instalações elétricas que iremos conhecer a partir de agora.

O Traço
O segmento de reta representa o eletroduto.
Os diâmetros normalizados são segundo a NBR
5626, convertidos em milímetros, usando-se a
Tabela a seguir:

O Círculo
O Círculo representa três funções básicas: o
ponto de luz, o interruptor e a indicação de
qualquer dispositivo embutido no teto.
O ponto de luz deve ter um diâmetro maior que o
do interruptor para diferenciá-los.
Um elemento qualquer circundado indica que
este se localiza no teto. O ponto de luz na parede
(arandela) também é representado pelo círculo.

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Triângulo Equilátero
O triângulo equilátero representa as tomadas em
geral, onde as variações acrescentadas ao
triângulo, indicam mudança de significado e
função (tomadas de luz e telefone, por exemplo),
bem como modificações em seus níveis na
instalação (baixa, média e alta).

O Quadrado
O quadrado, representa qualquer tipo de
elemento no piso ou conversor de energia
(motor elétrico). Se houver um círculo envolvendo
a figura, significa que o dispositivo localiza-se no
piso.

E para ilustrar melhor todos os elementos abordados, veremos a


seguir as simbologias mais usadas em projetos elétricos.

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Simbologia dos condutores
Tabela: Dutos e distribuição

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Tabela: Dutos e distribuição

Simbologia dos quadros de


distribuição
Tabela: Quadros de Distribuição

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Simbologia dos Interruptores
Tabela 1: Interruptores

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Tabela 2: Interruptores

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Simbologia dos pontos de Luz
Tabela: Luminárias, Refletores e Lâmpadas

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Tabela: Luminárias, Refletores e Lâmpadas

Simbologia das tomadas


Tabela: Tomadas

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Nesta aula, vimos:
• A norma da ABNT que regulamenta os símbolos gráficos
• Os tipos de simbologias elétricas
• As simbologias usadas em projetos elétricos

Na próxima aula
Na próxima aula iremos aprender a ler, interpretar e
elaborar projetos elétricos seguindo as orientações das
normas técnicas que acabamos de ver. Começaremos
pelo bloco 1: Iluminação + Tomadas. Então não perca
pois será incrível!

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Módulo 02:
Conceitos básicos em eletricidade

AULA 6: LEITURA, INTERPRETAÇÃO E


ELABORAÇÃO DE PROJETOS
BLOCO 1: ILUMINAÇÃO + TOMADAS

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AULA 6: LEITURA,
INTERPRETAÇÃO E Especialista: André

ELABORAÇÃO DE PROJETOS
BLOCO 1: ILUMINAÇÃO +
TOMADAS
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de Eletricista
Profissional da Engehall!
Se você chegou até aqui é porque já aprendeu a regra básica das
simbologias usadas em projetos elétricos. Com esse
conhecimento, agora fica fácil começar a ler e interpretar projetos
elétricos.
“Mas aí que tá, meu método para te
ensinar a fazer isso é totalmente
diferenciado do que já vi no mercado.
Eu aprendi a ler e a interpretar
projetos elétricos ao mesmo tempo
que já ia elaborando os meus
projetos, afinal se for parar para
pensarmos também, na escola a
gente aprender a ler e a escrever
junto, não aprendemos primeiro a ler
depois a escrever, são coisas
interligadas, então na questão de
projetos elétricos é a mesma lógica”.
Nessa aula, vamos para o quadro, lá desenhei uma planta
arquitetônica de uma casa simples com dois quartos, sala, uma
pequena cozinha e banheiro, e com isso já vamos começar a
projetá-la, lançando primeiro os pontos de iluminação e tomada
respeitando as orientações da norma NBR-5410. Preparado? Então
vamos nessa!

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PREPARAÇÃO POR PARTE DO
PROFISSIONAL
Ao iniciar qualquer tipo de instalação elétrica, o eletricista deve
estar ciente da existência de um projeto elétrico. Obras que
contêm este documento facilitam muito a execução de uma
instalação, pois assim inicia- se o trabalho a partir de um
planejamento bem definido.
Quando vamos executar uma instalação elétrica qualquer,
necessitamos de vários dados como: localização dos elementos,
percursos de uma instalação, condutores, distribuição da carga.
Para que possamos representar estes dados, somos obrigados a
utilizar a planta baixa da instalação.
Nesta planta baixa, deve estar representado o seguinte:

A localização dos O trajeto dos


pontos de condutores e sua
consumo de projeção
Localização dos
energia elétrica, mecânica
quadros e centros
seus comandos e (inclusive
de distribuição;
indicações dos dimensões dos
circuitos a que condutos e
estão ligados; caixas);

As características do
material a empregar,
Um diagrama unifilar
suficientes para
discriminando os
indicar a
circuitos, seção dos
adequabilidade de
condutores,
seu emprego tanto
dispositivos de
nos casos comuns,
manobra e proteção;
como em condições
especiais.
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Determinação de potência de iluminação e tomadas para
instalação elétrica residencial
Vale ressaltar alguns trechos importantes da NBR-5410, para
definição de pontos de iluminação e tomadas como segue abaixo:

9.5.2 Previsão de carga


9.5.2.1 Iluminação
9.5.2.1.2 Na determinação das cargas de
iluminação, como alternativa à aplicação da
ABNT NBR 5413, conforme prescrito na
alínea a) de 4.2.1.2.2, pode ser adotado o
seguinte critério:
a) em cômodos ou dependências com área
igual ou inferior a 6 m2, deve ser
prevista uma carga mínima de 100VA;
b) em cômodos ou dependências com área
superior a 6 m2, deve ser prevista uma
carga mínima de 100VA para os
primeiros 6 m2, acrescida de 60VA para
cada aumento de 4 m2 inteiros.
NOTA: Os valores apurados correspondem à
potência destinada a iluminação para efeito
de dimensionamento dos circuitos, e não
necessariamente à potência nominal das
lâmpadas

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9.5.2.2 Pontos de tomada
9.5.2.2.1 Número de pontos de tomada
O número de pontos de tomada deve ser
determinado em função da destinação do local
e dos equipamentos elétricos que podem ser aí
utilizados, observando-se no mínimo os
seguintes critérios:
a) em banheiros, deve ser previsto pelo menos um
ponto de tomada, próximo ao lavatório, atendidas as
restrições de 9.1;
b) em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de
serviço, cozinha-área de serviço, lavanderias e
locais análogos, deve ser previsto no mínimo um
ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração, de
perímetro, sendo que acima da bancada da pia
devem ser previstas no mínimo duas tomadas de
corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos;
c) em varandas, deve ser previsto pelo menos um
ponto de tomada;
NOTA: Admite-se que o ponto de tomada não seja
instalado na própria varanda, mas próximo ao seu
acesso, quando a varanda, por razões construtivas, não
comportar o ponto de tomada, quando sua área for
inferior a 2 m2 ou, ainda, quando sua profundidade for
inferior a 0,80 m.
d) em salas e dormitórios devem ser previstos pelo
menos um ponto de tomada para cada 5 m, ou
fração, de perímetro, devendo esses pontos ser
espaçados tão uniformemente quanto possível;
NOTA: Particularmente no caso de salas de estar,
deve-se atentar para a possibilidade de que um ponto de
tomada venha a ser usado para alimentação de mais de
um equipamento, sendo recomendável equipá-lo,
portanto, com a quantidade de tomadas julgada
adequada.
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e) em cada um dos demais cômodos e
dependências de habitação devem ser
previstos pelo menos:
• um ponto de tomada, se a área do
cômodo ou dependência for igual ou
inferior a 2,25 m2. Admite-se que esse
ponto seja posicionado externamente ao
cômodo ou dependência, a até 0,80 m
no máximo de sua porta de acesso;
• um ponto de tomada, se a área do
cômodo ou dependência for superior a
2,25 m2 e igual ou inferior a 6 m2;
• um ponto de tomada para cada 5 m, ou
fração, de perímetro, se a área do
cômodo ou dependência for superior a
6 m2, devendo esses pontos ser
espaçados tão uniformemente quanto
possível.

SAIBA MAIS!
PARA CONSULTAR A
NBR-5410 ELA ESTÁ
DISPONÍVEL NA ABA DE
ANEXO ACIMA DA AULA NA
PLATAFORMA.

A seguir iremos apresentar uma planta baixa elétrica de uma


residência simples com apenas cinco cômodos, contendo legenda
para te auxiliar na interpretação.
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Modelo de planta representando o projeto
elétrico residencial

REPRESENTAÇÃO DE UM
PROJETO ELÉTRICO
Esse é o modelo da planta baixa que iremos estudar no curso. As
informações obtidas na NBR 5444, é transmitida para a planta
baixa.
Na planta podemos ver a distribuição dos circuitos definidos para
o projeto e os condutores que fazem parte destes circuitos, os
pontos de tomadas e iluminação.
Veremos tudo isso em detalhes para que você não tenha
dificuldades durante o seu aprendizado.
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Modelo de planta projeto
elétrico residencial

Legenda da
planta baixa
Essa é a legenda da
planta baixa
apresentada no curso
para que você veja de
forma clara o
significado dos
símbolos.

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Agora vem a
tarefa do dia:
Quero que você comece a
elaborar o seu próprio projeto
na mão mesmo para treinar.
Pegue papel, lápis, régua e
borracha e coloque pra fora
todo conhecimento adquirido até
aqui.

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SOFTWARE PARA
ELABORAÇÃO DO
PROJETO ELÉTRICO
É muito importante que você pratique, pois o ajudará a entender
melhor todo processo daqui pra frente, na próxima aula iremos
apresentar um programa chamado WOCA, do qual a Engehall fez
parceria para te ajudar a elaborar projetos elétricos de forma
didática e principalmente automatizada.
Você como aluno do curso de Eletricista Profissional já ganhou seu
acesso estudantil a esse sistema.

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Nesta aula, vimos:
• A preparação por parte do profissional antes de iniciar qualquer
tipo de instalação elétrica
• Determinação de potência de iluminação e tomadas para
instalação elétrica residencial
• Trechos importantes da NBR-5410 para lançar os pontos de
tomada e iluminação
• Representação de um projeto elétrico para começarmos a lançar
as tubulações e passar os cabos.
• Legenda da planta baixa para ajudar na interpretação

Na próxima aula
Na próxima aula iremos apresentar o software WOCA, para
que você aprenda a elaborar projetos elétricos de forma
digital. Veremos o passo a passo para o cadastro do
software e como transferir o projeto que você tem no
papel para o computador. Dessa forma tudo ficará ainda
mais fácil, então não perca, te vejo já!

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Módulo 02:
Conceitos básicos em eletricidade

AULA 7: LEITURA, INTERPRETAÇÃO E


ELABORAÇÃO DE PROJETOS
BLOCO 2: PROJETO ONLINE

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AULA 7: LEITURA,
INTERPRETAÇÃO E Especialista: André

ELABORAÇÃO DE
PROJETOS
BLOCO 2: PROJETO
ONLINE
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de
Eletricista Profissional da Engehall!
Na aula anterior ficou como tarefa que você começasse a elaborar
seu próprio projeto na mão mesmo, na raça, usando lápis e papel
rsrs, provavelmente você cumpriu minha orientação e agora está
aqui!
A pergunta que te faço agora é: Você está pronto para transferir
esse projeto do papel para o seu computador?
Bom, pra isso fizemos uma parceria com o pessoal da Ocalev, que
é a desenvolvedora do sistema WOCA, um site didático para
elaborar projetos elétricos online, e eles liberaram gratuitamente
um acesso premium a você aluno do curso de eletricista da
Engehall!

Vale lembrar que o acesso gratuito a essa versão do programa que


está liberada no site deles dura poucos dias, nós conseguimos
estender esse tempo pra você treinar durante 90 dias, que é um
pouco mais do tempo que você fica aqui no curso, mas com essa
ferramenta poderá fazer bastante coisa já rsrs. Mas ó, essa versão
só está disponível para você que é aluno da Engehall e é
intransferível.
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Dica importante:
Você só consegue operar o programa, através de um
computador, não é possível acessar o sistema WOCA
pelo celular, ok?
A partir de agora iremos navegar pelo sistema Woca
Elétrica e realizar o passo a passo, desde o registro para
acesso a ferramenta, como digitalizar nosso projeto e
lançar as tubulações elétricas.
Dessa forma facilitamos o processo de ponto de
dimensionamento e passagem dos cabos. Preparado?
Então bora lá!

WOCA
Iniciando pelo cadastro dos dados pessoais

Acesse o link que disponibilizaremos em breve. Na tela de


cadastro, será necessário preencher seus dados pessoais.
Após preencher todos os dados e enviar, será encaminhado para o
seu e-mail, um link de confirmação.
Assim é só clicar nesse link, preencher seus dados, nome e e-mail
para fazer login (e salvar esse link e senha em seu navegador, pois
assim toda vez que for acessar o site, já estará salvo sua senha de
acesso).

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Após realizar o login, será apresentada a página principal do
sistema.
Vamos praticar usando como exemplo a planta do projeto da aula
anterior.
Para Iniciar um novo projeto, clique no botão + Novo Projeto.

O sistema apresentará inicialmente uma em branco.

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Na sequência será apresentada uma mensagem de boas vindas e
um tutorial rápido de como navegar no sistema, são 10 passos bem
simples e que vale a pena conferir.
O sistema irá apresentar algumas sugestões para iniciar um novo
projeto, escolha a opção tensão de alimentação do seu QDC bem
como qual a sua concessionária local (onde será feito o projeto) no
nosso caso como é em MG escolhemos a concessionária CEMIG, se
sua concessionária não tiver na lista, abaixo terá um nível de
tensão ao qual seu projeto será feito em cima dela.

Essa será a planta de demonstração que já vem salva no


programa, mas não será a que iremos trabalhar.

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Nos 10 passos que o programa apresenta, você pode fazer testes
de manuseio de ferramentas, excluindo, movendo cômodo ou até
mesmo adicionando. Onde o programa te apresenta os ícones no
menu do programa para que você possa se familiarizar com ele.

Vá em compartimento, (ícone localizado ao lado esquerdo da tela)


e selecione o formato do cômodo que deseja, depois dê um duplo
clique dentro do cômodo para atribuir um nome, categoria
comprimento e largura, do mesmo modo que a planta apresentada
no curso anterior.
Assim você cria cada cômodo conforme o que demonstramos
anteriormente na planta, lembrando de arrastar e fazer ajustes no
cômodo conforme a necessidade.

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Agora é colocar portas e janelas, passagem entre cômodos que
são conjugados na planta, em cada cômodo, é só clicar no desenho
referente ao que deseja e depois clicar onde ele será fixado.

Cuidado ao manusear a planta para que não tire um determinado


cômodo do lugar, pois ela fica destravado. Clique no botão Planta
destravada, para travar e movimentá-la sem erro.

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O programa oferece a opção de colocar pontos de iluminação,
interruptores e tomadas automaticamente, assim você só irá
reposicionar os pontos conforme a necessidade, preferimos fazer
assim para apresentarmos um passo a passo melhor, mais
dinâmico. Assim é só arrastar o ponto para onde desejar.

Enquanto estamos aprendendo a mexer no software, melhor ir


fazendo manualmente, até estar familiarizado com todas as
funcionalidade.
Nesse caso o programa lança a carga em 20VA, sendo necessário
alterar essa informação (tensão do circuito, letra do interruptor e
número do circuito).
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Observe que ao lançar automaticamente, os pontos ficam abaixo
das janelas, em cima da porta, assim terá de posicionar tais pontos.

Procure posicionar as tomadas de cômodos diferentes no mesmo


alinhamento, assim economiza eletroduto e cabos na derivação,
coloque os pontos de iluminação próximo a entrada do cômodo em
lado oposto de abertura da porta.
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Você poderá escolher o modelo de tomada, baixa, média e ou alta
conforme a sua necessidade, bem como alterar pontos de
iluminação, pois no momento o programa não lança pontos de
tomadas e ou iluminação duplo e triplo automaticamente, somente
manualmente.
Lembre-se sempre de inserir o número do circuito ao qual essa
tomada ou interruptor pertence bem como sua potência que iremos
abordar na aula de dimensionamento.

Ao selecionar o lançamento do seu QDC, o programa sempre irá


posicioná-lo mais próximo da maior carga, no caso o chuveiro, mas
você poderá alterar esse local, da mesma forma como fizemos,
deixando o quadro mais centralizado. Pois assim tira ele da parede
da cozinha e coloca no corredor (passagem) em um local mais neutro
e de fácil acesso.
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Agora terá de posicionar onde ficará seu QM e selecionar o duto
manualmente para interligar o QM ao QDC.
Lembrando que o programa lança automaticamente o duto
aéreo, se desejar passar ele subterrâneo (pontilhado) deverá
clicar nele e alterar o método de ligação.

Agora é lançar os dutos automaticamente no software, porém o


sistema lança dutos aleatórios, mas não deixa nem um ponto sem
ligação, nesse caso basta reorganizar tais dutos na planta
conforme a sua necessidade.
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Particularmente eu prefiro fazer manualmente, pois assim você já
fica a par de onde tais dutos passam, facilita muito na obra, pois
vai ficar em sua memória.
Nesse caso eu começo a lançar o duto entre o QM e o QDC,
depois coloco o duto do QDC ao chuveiro, e depois os demais
cômodos fica a critério de cada, não tem ordem correta.

Assim recomendo apenas ligar os pontos do QDC ao ponto de


iluminação, para aí sim depois lançar os dutos de tomadas e
interruptor. Podendo também interligar os pontos pelo teto de um
cômodo ao outro, mas nada impede de você seguir outra ordem a
sua escolha.
Nesse exemplo eu liguei o ponto de iluminação no QDC e depois fui
ligando os pontos de interruptor e tomada de cada ambiente.
Assim fui eliminando cada ambiente, deixando ele todo ligado.
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Atente-se a uma observação importante: Sempre que possível
interligar uma tomada de um cômodo ao outro, pois elas estão na
mesma parede e dessa forma economiza duto cabos e tempo.
Ou mesmo fazendo uma derivação de uma tomada baixa de uma
parede a outra pelo piso, pois você vai economizar nos dutos, pois
nem sempre ficam próximas algumas tomadas.

Mas não se esqueça de marcar no projeto se esse duto é na


alvenaria (parede) ou no piso (subterrâneo). Pois pode ser que
não seja você que irá passar os dutos.

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Hora de
praticar!
Agora que você já aprendeu a navegar pelo
sistema, que tal colocar ainda mais em prática e
transferir todo seu projeto do papel para o
computador?
Não pule para a próxima aula
sem realizar essa tarefa, a
prática faz parte do seu
processo de aprendizagem.

Qualquer dificuldade que tiver


para se registrar na plataforma,
vá até aos comentários e acione
o nosso suporte técnico que
iremos lhe ajudar.
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Nesta aula, vimos:
• Como se registrar na plataforma Woca
• Iniciamos um projeto elétrico no sistema.
• Aprendemos a lançar os pontos de tomada e iluminação,
conforme a aula anterior que tivemos no quadro respeitando as
orientações da norma NBR 5410.
• Lançamos também as tubulações elétricas de forma automática
no programa, já considerando os critérios de taxa de ocupação e
agrupamento da norma.

Na próxima aula
Na próxima aula iremos aprender a dimensionar a
instalação e dividi-la em circuitos separados para que
assim possamos seguir com o próximo passo que é
passar os condutores de energia, os famosos cabos
elétricos. Não percam, te vejo em breve!

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Módulo 02:
Conceitos básicos em eletricidade

AULA 8: LEITURA, INTERPRETAÇÃO E


ELABORAÇÃO DE PROJETOS
BLOCO 3: DIMENSIONAMENTO

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AULA 8: LEITURA,
INTERPRETAÇÃO E Especialista: André

ELABORAÇÃO DE PROJETOS
BLOCO 3:
DIMENSIONAMENTO
Olá meu querido, bem vindo a uma das aulas mais especiais do
curso de Eletricista Profissional da Engehall, hoje prometo
ensiná-lo de uma vez por todas a dimensionar uma instalação
elétrica levando em conta todos os fatores exigidos na norma
NBR-5410!
Para entender primeiro o conceito, vamos relembrar um trecho da
nossa aula sobre dimensionamento que explica o passo a passo,
para realizar o dimensionamento elétrico residencial.

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REALIZANDO O
DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO
RESIDENCIAL
O primeiro passo para realizar o dimensionamento tanto do
disjuntor quanto dos cabos é fazer o levantamento da potência
total de todos os circuitos da instalação.
Para te ajudar a compreender melhor iremos usar como exemplo
uma residência que possui seis circuitos, veja a seguir:

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01
Circuito 1 de Iluminação:
Somando as cargas de iluminação, vimos que
temos 720VA onde esse valor pode ser mantido
em um único circuito (no caso o circuito 1),
deixando apenas um disjuntor para toda a
iluminação.

02
Circuito 2 para tomadas:
Nesse circuito, iremos colocar os quartos, nesse
caso vamos agrupar os dois quartos em um
único circuito.
Veja que a quantidade de tomadas desses dois
cômodos está dentro do que a norma determina
(no caso terá 9 tomadas no circuito), pois não
podemos ultrapassar a quantidade máxima de
tomadas por circuito, que em 127V deve se ter
no máximo 12 tomadas por circuito.

03 Circuito 3 outro circuito de Tomadas:


No circuito 3, ficou somente as tomadas da sala.

Circuito 4 para Cozinha:


A carga da cozinha ficou em torno de 2000VA,
assim vamos aumentar a seção do cabo desse
circuito para suportar toda a demanda de carga.
04
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05
O circuito 5 ficaria com a tomada do
banheiro:
Mas que isso André, um circuito só para a
tomada do banheiro? Sim, pois ali pode ser
usado um secador de cabelo, uma prancha, ao
qual se tem uma carga mais elevada.

06
Circuito 6 para chuveiro:
Onde iremos colocar ele na tensão de 220V,
pois assim sua corrente será menor, bem como
sua seção de cabos em comparação com a
tensão de 127V.

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Imagine a seguinte situação, e
que é muito comum de ocorrer!
Caso:
Em um circuito da cozinha, o cliente solicita uma tomada de
220V, ao qual a tensão será diferente das demais tomadas

Solução:
Nesse caso os cabos devem ser separados da tensão de
127V, sendo um outro circuito.

Agora suponhamos que o cliente solicite uma torneira


elétrica.
Solução:
Nesse caso deverá ser criado outro circuito (cabos e
disjuntor e um duto exclusivo, para evitar de exceder a taxa
de ocupação do eletroduto da cozinha).

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Quadro de cargas
Agora é hora de analisar o quadro de cargas, e verificar a seção
dos cabos, disjuntor de proteção.
Pois normalmente o programa coloca disjuntor de 10A no circuito
de tomadas que tem cabos de seção de 2,5mm² onde preferimos
colocar um disjuntor de 20A, por isso a importância de sempre
verificar e corrigir se for preciso, seja nos circuitos do quarto, sala e
banheiro.

Veja que no circuito 4 da cozinha o sistema inseriu


cabos de 2,5mm² e disjuntor de 10A, porém iremos
colocar cabos de 4,0mm² e disjuntor de 25A.

No chuveiro vamos trocar os cabos para sessão de


6,0mm² e disjuntor de 40A para ter uma margem de
segurança.

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1 Ao realizar o lançamento de cabos
automáticos, verifique cada circuito na seção
dos cabos lançados.

2 Logo terá de clicar e arrastar a simbologia dos


cabos na planta pois ficam um pouco
misturados, assim é importante estarmos
reorganizando cada um deles.

3
Verá que alguns circuitos não possui
marcação de seção de cabos, normalmente
essa cota é automática para seção de
2,5mm² evitando um visual “poluído” na
planta.

Mas não se assuste, cômodos menores ou com


muitos circuitos, acaba mesmo tendo muita
informação de simbologia de cabos, cabe ao
profissional fazer a confirmação e organizar as
simbologias.

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Veja um exemplo das simbologias adicionadas de forma automática
pelo software e da importância de SEMPRE verificar e corrigir o
que for preciso.
O sistema lançou o circuito 3 junto com o duto da cozinha, sem
necessidade, isso poderia levar a um gasto excessivo de cabos em
uma instalação, exceder a taxa de ocupação do duto e acabar
dimensionando um duto de seção maior.
Sempre valide os circuitos, verificando possíveis erros e
lançamentos incorretos.
Lembrando que em caso de dúvidas, o software oferece suporte
online.

SAIBA MAIS!

Assista o vídeo sobre a


importância do
dimensionamento
elétrico.
https://www.youtube.com/watch?v=AUu7YAxESKA&t=52s

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Nesta aula, vimos:
• Revisão sobre dimensionamento elétrico residencial.
• Vimos um exemplo de uma residência com seis circuitos de
instalação elétrica.
• Vimos um caso real e comum de acontecer em caso de pedidos
fora do planejado por parte do cliente.
• Análise do quadro de cargas
• Passo-a-passo para validar o projeto feito no sistema.

Na próxima aula
Na próxima aula iremos revisar rapidamente as
simbologias usadas em diagramas elétricos, é importante
reforçar para que você se sinta seguro ao lançar os
cabos. Não percam, te vejo em breve!

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Módulo 02:
Conceitos básicos em eletricidade

AULA 9: LEITURA, INTERPRETAÇÃO E


ELABORAÇÃO DE PROJETOS
BLOCO 4: DIAGRAMAS ELÉTRICOS

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AULA 9: LEITURA,
INTERPRETAÇÃO E Especialista: André

ELABORAÇÃO DE PROJETOS
- DIAGRAMAS ELÉTRICOS
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de Eletricista
Profissional da Engehall
Na aula anterior falamos sobre a importância do dimensionamento
elétrico, na aula de hoje iremos falar sobre Diagramas elétricos,
vamos aprender a reconhecer os tipos de diagramas elétricos, e
saber como interpretá-los.
Preparamos um conteúdo incrível, para torná-lo um verdadeiro
“craque” dos diagramas elétricos.

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Diagramas Elétricos
Usar símbolos gráficos para
representar uma instalação
elétrica é o que
denominamos como
diagramas elétricos. Um
erro comum dos eletricistas
iniciantes é não saberem ao
certo quais e quantos cabos
passarem para distribuir um
circuito.
Os diagramas elétricos são a CHAVE para entender tudo que se
passa em uma instalação. Quando se começa a pegar esses
conceitos fica muito mais fácil imaginar um começo, meio e fim
para seu serviço. Sem contar dois pontos essenciais para o
sucesso que um diagrama proporciona: ORGANIZAÇÃO e
AGILIDADE!

Diferentes níveis de
tensão, quais são?

Sabemos que tem tensão de 127V, 220V, 380V, 440V e 660V.


Utilizando como exemplo nossa cidade em Minas Gerais – MG
tendo como rede fornecedora a concessionária CEMIG (Companhia
Energética de Minas Gerais) e iremos demonstrar instalações
nessas tensões;
127V Monofásico (Fase + Neutro)
220V Bifásico (Fase + Fase + Neutro)
380V Trifásico (Fase + Fase + fase + neutro)

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Tipos de diagrama elétricos
Existem quatro tipos de diagrama elétricos sendo:
• Diagrama funcional; • Diagrama unifilar;
• Diagrama multifilar; • Diagrama trifilar.

Falaremos sobre o diagrama


unifilar, ele é o mais usado pelos
eletricistas, sendo desenhado
sobre a planta baixa (planta
arquitetônica).
Observe a imagem ao lado,
iremos demonstrar cada símbolo
descrito no diagrama
representando FASE,
Diagrama Unifilar
NEUTRO,TERRA E RETORNO.

Vale ressaltar que não temos


NEUTRO na rede de média
tensão (nela temos apenas as
fases), ele é gerado no
transformador para a rede de
baixa tensão.

No Neutro teremos 0V; na Fase podemos ter 127V ou 220V


conforme cada região, e no Terra teremos 0V (desde que não tenha
uma fuga de corrente para o terra) pois se tiver, esse cabo poderá
estar energizado.

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Hierarquia de Instalação Elétricos
Veja acima, a ilustração que demonstra como funciona a hierarquia
de uma instalação elétrica.

Padrão de Entrada de Energia


O ramal de ligação é o conjunto de cabos condutores e acessórios,
instalados pela distribuidora local, que conduzem a energia entre o
ponto de derivação da rede e o ponto de entrega.
Para ficar mais claro, usaremos como exemplo o poste da rede
pública que conecta os cabos de alimentação (ramal de ligação)
do seu quadro de medição (ou medidor) instalado normalmente no
muro das casas.

Vale ressaltar que cada concessionária possui suas


próprias regras e normas quanto ao local e metodologia
https://www.youtube.com/watch?v=Z-Z0PUVoz1M&t=31s
de instalação do quadro de medição e medidor, onde os
cabos passam pelo medidor e vão para o seu quadro de
distribuição.

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Do nosso quadro de medição saem
os cabos elétricos em dutos (sejam
pelo piso ou pela parede e laje) para
os nossos respectivos circuitos, bem
como neste quadro temos os
disjuntores de cada circuito, bem
como disjuntor geral e suas proteções
DR e DPS (conforme determina a Legenda
NBR-5410). AL - Ramal de ligação ou
alimentação =
QM - Medidor
QDC - Quadro de Distribuição
Outros modelos de quadro nas instalações (circuitos e seus disjuntores)

Veja acima uma imagem que mostra os cabos chegando em uma


residência, no caso a alimentação vinda da rede pública da
concessionária chega no medidor (padrão de entrada) e desse
medidor vai para o seu QDC (quadro de distribuição) que fica dentro
da residência.

Logo irá encontrar esses dois modelos


de quadro nas instalações, o modelo
com trilho DIN mas usando barramento
tipo pente e ou derivação entre cabos
para os disjuntores.
E também o modelo de barramentos
‘espinha de Peixe' que tem barramento
fixado diretamente no quadro. Quadro de distribuição da residência

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SAIBA MAIS!

Assista o vídeo
sobre a
importância do
padrão de
entrada de
energia
https://www.youtube.com/watch?v=02rA0qqxRd8

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Nesta aula, vimos:
• Os tipos de diagramas elétricos
• Os diferentes níveis de tensão, e quais são
• Tipos de diagrama elétricos
• Diagrama Unifilar
• Hierarquia de Instalação Elétricos
• Ramal de Ligação

Na próxima aula
Na próxima aula iremos aprender sobre a passagem de
fios e cabos elétricos.
Até a próxima aula!

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Módulo 02:
Conceitos básicos em eletricidade

AULA 10: LEITURA, INTERPRETAÇÃO E


ELABORAÇÃO DE PROJETOS
BLOCO 2: PASSAGEM DOS CABOS

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AULA 10: LEITURA,
INTERPRETAÇÃO E Especialista: André

ELABORAÇÃO DE
PROJETOS - PASSAGEM
DOS CABOS
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de Eletricista
Profissional da Engehall, e agora sim vamos voltar para dentro do
nosso computador para terminar o projeto elétrico utilizando o
programa WOCA que já apresentei a vocês!
Daqui pra frente será um processo mais automatizado, afinal como
falei nas aulas anteriores o programa faz praticamente tudo sozinho
de forma fácil, então, preste muita atenção, porque uma coisa é
certa, finalizaremos nossa aula com nosso projeto quase pronto,
faltando apenas alguns detalhes para terminar, vamos lá?

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Como você pode observar, temos no circuito 1 (iluminação) uma
carga de 720 VA, assim podemos manter todos os pontos em um
único circuito que não vai ultrapassar o limite de 10A do circuito.
Já no circuito 2 (Tomadas) onde será agrupado as tomadas do
Quarto 1 e Quarto 2, temos um total de 09 pontos de tomadas
somando os dois quartos, assim ficamos dentro do limite de 12
tomadas por circuito em 127V, podendo agrupar esses dois
cômodos no mesmo circuito.
Sempre que for possível agrupar dois cômodos no mesmo circuito
(melhor) pois economiza espaço dentro do seu QDC, ao qual
poderá ser útil para outro circuito ou até mesmo previsão de
reserva do QDC.

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Veja que no circuito 3 (Sala) não podemos agrupar ele a outro
circuito, pois restaram cozinha e banheiro.
Nesse caso iremos manter ele em um circuito separado, no caso
circuito 3, onde ele terá 05 pontos de tomadas de 10A.

Como o programa lança


os pontos automáticos
(se for escolhido desta
forma), a numeração do
circuito pode vir a ser
igual ao de outro
cômodo, assim terá de
alterar a qual circuito
essas tomadas passam
a ser.

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Já no circuito 4, colocamos a cozinha, lembrando que agrupamos
todas as tomadas em um único circuito, onde vamos aumentar a
seção dos cabos de 2,5mm² para 4,0mm² para suportar toda a
demanda de carga deste circuito (que está em torno de 2000 VA
ou 2000W).
Outra opção (se fosse um cômodo) com mais pontos de tomadas,
poderia montar dois circuitos separados, assim não iria
sobrecarregar esse cômodo.

Não se esqueça de realizar


a mudança de circuito
deste cômodo, pois o
lançamento é feito de
forma automática pelo
software, mantém tais
tomadas agrupadas em
outro circuito, mas nesse
caso não seria interessante
manter, por ser um cômodo
de carga mais elevada.

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No circuito 6
colocamos o
chuveiro, como
temos tensão de
Já o circuito 5
220V (Fase + Fase +
ficou com a
Terra) na nossa
tomada do
instalação,
banheiro, isso
colocamos o
mesmo, pois no
chuveiro em 220V
banheiro pode
onde teremos uma
ter o uso de
seção de cabo de
secador de
alimentação deste
cabelo, ao qual
circuito menor se
sua potência é
comparado a um
maior.
mesmo chuveiro de
potência igual mas
de tensão de 127V.

Bem como iremos fazer um balanceamento das fases melhor na


instalação.
Uma dica: Sempre que for possível, dimensionar o circuito do
chuveiro na tensão de 220V, além de ter cabos de seção menor
nesse circuito, terá a opção de colocar um chuveiro de potência
muito superior se comparado com a tensão de 127V.

Antes de lançar os cabos na


planta, abra o seu QUADRO DE
CARGAS (ícone da foto ao lado).
Para que você veja como está o
levantamento tanto de cabos
como de disjuntores da sua
instalação.

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No quadro de carga, você terá um dimensionamento completo de
sua instalação, e qualquer alteração necessária poderá ser
realizada antes de exportar a planilha.

Basta clicar no lançamento


automático de fiação, que o
software faz tal lançamento
direto em sua planta. Depois
corrija caso tenha havido
algum agrupamento
indevidamente.

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Ao realizar o
lançamento de
forma automática,
vai ficar bem
bagunçado! Veja
as linhas de
chamadas, onde
demonstra cada
cabo
correspondente ao
circuito.
Você poderá arrastar essa marcação deixando a planta mais
organizada e limpa, para um melhor entendimento.
Bem como verificar se não existe algum erro em ligação nos dutos,
pois pode ocorrer esse erro, como ocorreu no circuito 4 da cozinha
que o software lançou cabos do circuito 3 (DA SALA) na cozinha.

Na questão da correção do circuito ao qual apresentou erro no


lançamento automático, o software ainda não oferece a opção de
corrigir esse erro no circuito.
Nesse caso, selecionamos o trecho do circuito (linha em vermelho)
que apresenta o erro e deletamos esse trecho.

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Nisso criei outro duto interligando a caixinha do teto do corredor, a
caixinha do teto da cozinha, para que o software identifique que tal
circuito passe pelo mesmo trecho. Após isso, clique em lançamento
automático de cabos novamente que o programa irá corrigir o erro,
lançando os cabos corretamente.

Observe que no circuito 4 da cozinha, mencionei que queria cabos


de seção de 4,0mm² com disjuntor de 25A, mas como a carga do
circuito deu baixa, o programa lançou cabos de 2,5mm² e disjuntor
de 16A.
Nesse caso exclua a tomada média existente e adicione uma
tomada dupla naquele ponto bem como pode colocar em outras
tomadas, pois assim a carga vai aumentar e o software verá que
deverá dimensionar os cabos de 4,00mm² e disjuntor de 25A.
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Em seguida lance os cabos de novo
automaticamente, para que o software possa
corrigir o erro como demonstrado na foto à
esquerda.

Esses macetes, vamos aprendendo com o tempo,


por isso tenha o hábito de ver ler plantas, fazendo
plantas de rascunho para aprimorarmos nosso
conhecimento. O software ajuda mas isso não quer
dizer que faz automaticamente e que não haverá
erros, mesmo seguindo todas as orientações, por
isso é importante atentar-se ao que está sendo
feito e realizar as correções.

O mesmo ocorreu no circuito do


chuveiro.
Nesse caso selecione a carga atual e
realize a alteração da potência, assim
ao clicar novamente em lançamento
automático de cabos, o software irá
identificar que é uma carga mais
elevada e assim dimensionar cabos
de seção maiores e também o
disjuntor correto no Quadro de
cargas.
Conforme mencionei anteriormente, sempre devemos conferir
todas as etapas do projeto, pois assim acabamos memorizando
tais informações, o que o ajudará na obra ao realizar a passagem
de cabos e você já estará mais familiarizado com a planta.

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Resultado final
Veja como ficou o Quadro de cargas após essas alterações:

Observe que o software já discriminou os cabos de alimentação do


QM com seção de 16,0mm² e disjuntor bipolar de 63A.
Como ele não adequou a seção dos cabos e disjuntores do circuito
de tomadas do quarto e sala ao qual havíamos mencionado
anteriormente, somente coloque tomadas duplas em algum destes
pontos e faça o lançamento automático de cabos, para ser
corrigido. Dessa forma é realizado o balanceamento de cargas,
determinando em qual fase vai cada circuito, pois assim não
sobrecarrega as fases uma muito mais que a outra.

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Lista de materiais e orçamento

Outra funcionalidade interessante do software, é que ele apresenta


a lista de materiais referente a cada circuito bem como um preço
médio destes cabos e disjuntores (lembrando que tais preços
podem sofrer alterações entre cada região).
Dessa forma será possível calcular um orçamento em relação a
quantidade de cabos e mão de obra de instalação.
A única pendência é que o software não lançou cabo de
aterramento entre o QM e o QDC onde estaria sendo usado o
aterramento do neutro do QM.
Sendo assim será necessário acrescentar o cabo de aterramento
ou se preferir fazer outro modelo de aterramento mais próximo ao
QDC.
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Impressão do
projeto

Estando tudo ok, é possível realizar a impressão de sua planta


baixa.
Selecione as opções conforme descrito na imagem ao lado como:
• Escala
• Imagem
• Legenda de símbolos
• Tamanho do papel
• Legenda do projeto (nome do projeto, nome do projetista,
data e número de folhas)
• Layout
Gere o arquivo em PDF e realize a impressão da planta para
ajudá-lo no trabalho a ser executado na obra.
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A impressão do arquivo ficaria dessa forma.
Vale ressaltar que selecionando outras opções de escala e
tamanho do papel, seu projeto será impresso maior e com mais
riqueza de detalhes.
Determinados projetos necessitam de maior espaço em folha para
uma melhor visualização e identificação dos circuitos e
informações.

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Considerações
importantes
Deixamos algumas considerações importantes sobre o software,
atualmente ele não faz o dimensionamento entre o QM e o QDC,
ou seja, ele não determina tais dutos e cabos, sendo necessário
inserir de forma manual e adicionando na sua lista.
Isso acontece porque o sistema não sabe a distância entre o QM e
o QDC, bem como pode ocorrer a queda de tensão nesse trecho,
sendo necessário uma seção de cabo superior à demanda da
carga.

Nesse caso você tem a opção de passar dois eletrodutos de 1” ou


um único duto de 1’ ¼ ou superior, conforme o nosso projeto.
Pois quanto mais curvas nesse trecho, pior será para puxar os
cabos, pois são cabos de seções maiores.
Lembrando que não se pode sobrecarregar a taxa de ocupação do
duto, pois gera aquecimento e perda de condução de corrente do
circuito.

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Nesta aula, vimos:
• Passamos todo cabeamento e realizamos ajustes
• Quadro de cargas após essas alterações
• Lista de materiais e orçamento
• Impressão do projeto

Na próxima aula
Na nossa última aula do módulo 2, iremos aprender a
elaborar os diagramas elétricos do projeto.
Até já!

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Módulo 02:
Conceitos básicos em eletricidade

AULA 11: LEITURA, INTERPRETAÇÃO E


ELABORAÇÃO DE PROJETOS -
DIAGRAMAS FINAIS

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AULA 11: LEITURA,
INTERPRETAÇÃO E Especialista: André

ELABORAÇÃO DE PROJETOS
- DIAGRAMAS FINAIS
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de Eletricista
Profissional da Engehall.
Na aula anterior finalizamos o nosso projeto usando o programa
Woca, mas ficou faltando a criação dos diagramas elétricos do
projeto. Por isso, na aula de hoje iremos “amarrar” todos os dados
do projeto que acabamos de elaborar e criar os diagramas técnicos
para auxiliar quem for executar o projeto facilitando o
entendimento e assim realizar a instalação de forma rápida e
segura.
Preparado? Então vamos aprender juntos o passo-a-passo para
criar diagramas.

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Pronto, aqui está o croqui do nosso projeto
plotado, vamos mostrar onde inserir o quadro de
cargas que geramos lá no programa WOCA, onde
também vamos inserir a planta baixa com sua
respectiva legenda.
Já o diagrama unifilar, ainda não é possível criar
no programa WOCA (quem sabe em uma
atualização futura), mas ensinamos a fazer no
aplicativo Paint do seu próprio computador. Para
facilitar, disponibilizamos um arquivo com os
ícones.

Ao finalizar o projeto lá no programa WOCA, será gerado esse


arquivo contendo a planta baixa, a legenda das simbologias e
uma etiqueta (carimbo) com informação de quem criou a
planta, para quem será e sua escala.
Agora vamos mostrar como gerar o diagrama unifilar, porém
ele será feito no PAINT, isso mesmo, aquele programa que vem
em seu computador ou notebook, pois o WOCA ainda não
disponibiliza essa função.

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Lembrando que essa planta baixa é considerada um CROQUI, pois
não está assinada por um profissional cadastrado junto ao CFT e ou
CREA e ainda faltam algumas informações sobre normas que não
vem ao caso no momento.

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ARQUIVO MODELO PARA CRIAÇÃO
DO DIAGRAMA UNIFILAR
Para facilitar a criação do diagrama unifilar iremos disponibilizar um
arquivo igual a esse aqui do lado, para que você possa treinar e
também criar seus diagramas em outro software que tenha a função
de diagrama.

Nesse modelo, deixamos os arquivos separados em colunas, para


facilitar sua visualização, bem como para você selecionar o item,
copiar e colar ele no seu diagrama (conforme a planta vista no
curso, bem como em outras plantas as quais você venha produzir).
Vamos treinar, mas antes, SEMPRE FAÇA UMA CÓPIA DO
ARQUIVO SALVO EM SEU COMPUTADOR, pois do contrário terá
de baixar o arquivo novamente na plataforma do curso.

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Utilizando o aplicativo Paint

1
Utilize a ferramenta SELECIONAR (canto superior
esquerdo) e escolha o item de DISJUNTOR GERAL
para selecionar (nesse caso seria aquele quadrado
pontilhado em volta do item), utilize a função COPIAR
(CTRL + C) para o caso de precisar usar esse mesmo
item em outra parte do diagrama, se sobrar algum
ícone, basta deletar.

2
Após utilizar a função COPIAR
(CTRL + C) no item selecionado,
utilize o modo de expansão da
ferramenta SELECIONAR e clique
em SELEÇÃO TRANSPARENTE.
Desse modo é possível retornar
ao ícone do DISJUNTOR, copiar
e colar ao lado, observe que ao
colar o ícone e passar o cursor
do mouse sobre ele, será
possível arrastá-lo até o local que
deverá ser posicionado no
diagrama.

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3
A função transparente permite encaixar a figura
perfeitamente em cima da linha já existente no
desenho, qualquer ajuste mais fino, pode ser feito
pelas teclas direcionais do seu teclado, evitando do
desenho ficar desalinhado, por isso a importância
de usar a ferramenta SELECIONAR A SELEÇÃO
TRANSPARENTE.

4
Para evitar que seu diagrama fique com falhas
nas linhas, utilize a opção Recortar e Copiar um
trecho dessa linha e depois cole em cima da
parte que está picotada. Fica a critério de cada
um usar as funções do aplicativo como desejar.

5
Feito isso, é hora de inserir a simbologia dos cabos
que saem do QM para o QDC, no caso os cabos de
16,0mm² como não serão mais usados em outra parte
do diagrama, não há necessidade de copiá-lo, basta
apenas SELECIONAR TRANSPARÊNCIA e arrastar o
ícone para a linha do diagrama.

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6
O mesmo processo pode ser feito também para inserir
o disjuntor geral do QDC e também o DR (IDR) e logo
abaixo o DPS (lembrando que a simbologia de DPS é
única no diagrama unifilar, mesmo tendo mais de um
DPS na instalação, no diagrama unifilar representamos
apenas um desenho), para esses itens também não há
necessidade de copiá-los, basta apenas usar a seleção
transparente e arrastar, pois nesse modelo de
diagrama, não iremos mais usá-los em nenhum outro
ponto.

7
Vejam como ficou a primeira linha do nosso
diagrama, com disjuntor geral do QM, simbologia
dos cabos entre QM e QDC, disjuntor geral, DR, e
DPS do QDC.
Agora é começar a inserir os disjuntores, cabos e
discriminação de cada circuito no nosso diagrama.

www.engehall.com.br 8
8
Para cada circuito que você copiar e arrastar e ou
copiar e colar, verifique se terá ou não necessidade
de aproveitar o ícone em outra parte do circuito,
como iluminação, tomadas, tanto o disjuntor, como
a seção de cabos, se não for usar, apenas arraste o
ícone, caso seja necessário usá-lo em outra parte do
diagrama, copie e cole.
Assim evitamos mexer no diagrama para selecionar
o ícone novamente.

www.engehall.com.br 9
9
Sugerimos iniciar a montagem, pelo disjuntor de
menor corrente e seguir em ordem crescente, que
no nosso caso seria até o chuveiro.
Lembrando que os circuitos reservas do nosso QDC,
só colocamos no diagrama, após o nosso último
circuito.
É comum no começo ter alguma dificuldade,
principalmente para quem não mexe no aplicativo
Paint, mas tudo é questão de costume e prática!
Lembre-se: Você também não sabia nada de elétrica
e hoje está aprendendo ou até mesmo se
aperfeiçoando na área.

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10
Ao ajustar o zoom do aplicativo para o tamanho
normal, selecione todo o diagrama, por meio da
função Selecionar Tudo ou CTRL + A.Copie e cole
lá no nosso CROQUI, que foi gerado pelo WOCA.
Posicione da melhor forma na nossa planta.
Dica importante: Antes de abrir o seu projeto,
clique com o botão direito do mouse, selecione a
opção “Abrir com” e selecione a opção PAINT, pois
assim será mais fácil colar o diagrama unifilar que
você acabou de copiar.

11
Ao abrir a sua planta do WOCA pelo aplicativo
PAINT, clique em selecionar, para aí sim você colar,
seu diagrama, em seguida arraste para a posição
correta que deverá ser fixada no nosso CROQUI.
Dica importante: Não se esqueça de usar a função
seleção transparente para que ao colar, um item não
sobreponha o outro.

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12 Na legenda da sua planta, você pode inserir
um quadrado, separado das demais
informações e deixando visível na planta.

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Inserindo Quadro de Cargas
Agora é hora de colocarmos na nossa planta, o
QUADRO DE CARGAS.
Iremos também compartilhar o arquivo com
vocês, pois no programa Woca, o quadro de
cargas é gerado de forma um tanto confusa. Para
facilitar o entendimento, criamos uma planilha
pelo Google documentos, que funciona igual ao
Excel só que desse modo as informações são
salvas em tempo real.

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1
Hora de abrir esse arquivo no PAINT, copiar e colar ele lá no
nosso CROQUI.

Lembrando que o posicionamento dos arquivos copiados e


colados no croqui, fica a escolha de cada um, não se tem uma
ordem fixa.

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2
Logo o nosso CROQUI, após posicionar as
informações ficam dessa forma.
Você poderá personalizar o seu CROQUI da
maneira que achar melhor.

LEMBRE-SE
Iremos disponibilizar todos os arquivos
zipados, em um único arquivo, que ao baixar
em seu computador, terá todos nele, sem faltar
ou ter de procurar os arquivos dentro do curso.

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Hora de
praticar!
Agora que você já aprendeu a navegar pelo
sistema Woca, aprendeu a inserir o diagrama e
quadro de carga, que tal colocar ainda mais em
prática tudo o que aprendeu durante todo o
módulo 2?
Pegue novamente papel, lápis,
régua e borracha, e desenhe o
diagrama da sua instalação da
mesma forma que vimos nessa
aula, ok?

Não deixe de realizar o


exercício proposto, pois a
prática faz parte do seu
processo de aprendizagem.

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Nesta aula, vimos:
• Como inserir diagrama unifilar pelo aplicativo Paint
• Como inserir quadro de cargas pelo aplicativo Paint
• O projeto finalizado com todas as informações

Na próxima aula
Na nossa última aula iremos revisar todo projeto pronto,
imprimir os arquivos separadamente e começar a nos
prepararmos para executar a instalação!
Ansiosos? Calma, calma, que tem chão ainda rsrsrs,
executar a instalação é assunto do próximo módulo
rsrsrs.
Nos vemos então na próxima aula, que será a de
encerramento do módulo, até já!

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 1: INTRODUÇÃO A EXECUÇÃO DE


INSTALAÇÕES - FERRAMENTAS
NECESSÁRIAS

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AULA 1: INTRODUÇÃO
A EXECUÇÃO DE Especialista: André

INSTALAÇÕES –
FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
Olá meu querido, seja muito bem vindo a mais uma aula do curso
de Eletricista Profissional da Engehall. Estamos na primeira aula
deste módulo na qual iremos começar a executar nossa instalação
elétrica.
Para começar qualquer serviço, precisamos separar as ferramentas
necessárias para executar aquela demanda. Por isso, nesta aula,
você conhecerá as ferramentas básicas que nós eletricistas
precisamos ter em mãos para realizar serviços diários com o
diferencial que poucos profissionais do mercado tem!
Para começar então, vamos listar as principais ferramentas
necessárias para realizar as instalações dos conteúdos abordados
nesse módulo.

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ALICATES
O alicate é uma ferramenta de aço forjado,
composta de dois braços e um pino de
articulação. Cada uma das extremidades de
cada braço (cabeça) pode ser em formato de
garras, de lâminas de corte ou de pontas que
servem para segurar, cortar, dobrar ou retirar
peças de determinadas montagens.

E qual alicate o eletricista


deve usar?

Corte
diagonal

Bico
Universal SERVIÇO
ELETRICIDADE

Decapador Pressão

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O alicate universal é o modelo utilizado, inclusive
pelo eletricista, pois serve para prender, cortar ou
dobrar condutores. Ele é composto por dois
braços articulados, por um pino ou eixo, que
permite abri-lo e fechá-lo, e em uma das
extremidades se encontram suas mandíbulas. Os
tipos existentes no mercado variam
principalmente em relação ao acabamento e ao
formato da cabeça.
O alicate de corte diagonal serve para cortar
condutores.

O alicate de bico é utilizado para fazer olhal em


condutores com diâmetros diferentes, de acordo
com o parafuso de fixação.

O alicate decapador possui mandíbulas


reguláveis para decapar a isolação com rapidez
e sem danificar o condutor.

O alicate de pressão serve para segurar e


pressionar peças e superfícies e desapertar
parafusos e porcas.

Outro alicate usado pelo eletricista instalador


é o alicate gasista, também chamado de
alicate bomba d’água, que possui mandíbulas
reguláveis, braços não isolados e não tem
corte. Serve para montar rede de eletrodutos,
e especificamente segurar porcas e arruelas.

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Chave de Fenda
A chave de fenda comum ou chave de parafuso é utilizada para
apertar e desapertar parafusos que apresentam uma fenda ou
ranhura em suas cabeças.
Ela é constituída por uma haste de aço-carbono ou aço especial.
Em uma das extremidades, temos um formato de cunha e em outra,
uma forma de espiga prismática ou cilíndrica estriada, encravada
solidamente em um cabo. O cabo normalmente é feito de material
isolante rígido com ranhuras longitudinais que permitem uma boa
empunhadura do operador e impedem que a ferramenta
escorregue da mão.

Qual é a melhor?
Para permitir o correto ajuste na fenda
do parafuso, as chaves de fenda
comuns de boa qualidade apresentam
as faces esmerilhadas em planos
paralelos, próximo ao topo. A finalidade
dessas faces esmerilhadas é dificultar
o escorregamento da cunha na fenda
do parafuso quando ele está sendo
apertado ou desapertado. Isso evita
que a fenda do parafuso fique
danificada e protege o operador de
acidentes devido ao escorregamento
da ferramenta.

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Outros modelos de chave de fenda
indicados para o uso em trabalhos da área
eletroeletrônica. Elas são:

Chave Philips
A chave Philips é uma variante da chave de
fenda. Nela, a extremidade da haste, oposta
ao cabo, tem o formato de cruz. É usada em
parafusos que usam este tipo de fenda.

Chave tipo canhão


A chave tipo canhão tem na extremidade de
sua haste um alojamento com dimensões
iguais às dimensões externas de uma porca.
Esse tipo de chave serve para a colocação de
porcas.

Como cuidar da chave de fenda?


Como qualquer outra ferramenta, a chave de fenda requer
cuidados especiais de manuseio e armazenamento. Para que a
chave de fenda se mantenha em perfeito estado para uso, deve-se
seguir os seguintes cuidados de manuseio:
Não usar o cabo da Usar a chave
chave como um adequada ao
martelo; tamanho e tipo do
parafuso;
Não usar a chave
para cortar, raspar ou Jamais esmerilhar ou
traçar qualquer limar a cunha da
material; chave.

Atenção
Para evitar acidentes, ao apertar parafusos, a
peça deve estar apoiada em um lugar firme. Do
contrário, a chave poderá escorregar e causar
ferimentos na mão que estiver segurando a peça.

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Chave de Boca
Número 08 ao 14
Uma chave de boca é uma das
principais ferramentas de uso
conforme o tipo de serviço a ser
feito.
É com elas que um profissional
solta e aperta a maior parte dos
parafusos e porcas.

Os parafusos possuem
seis lados iguais e
atualmente temos modelos
de chave de boca com
catraca, facilitando ainda
mais o eletricista.

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Kit ferramentas

Comprar ferramentas avulsas pode ser caro, mas os Kits de


Ferramentas podem ser uma boa opção para gastar menos
dinheiro e tempo procurando peça por peça para compor seu kit.
Com uma maleta você pode ter tudo que precisa, evitando
esquecer ferramentas e outros materiais importantes para seu
trabalho.
Cabe ao profissional decidir como vai trabalhar, se com peças
avulsas ou um kit pronto. O que importa é prestar um serviço de
qualidade!

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Sonda (Passa fio)
Recomendado 15 ou 20 metros
A sonda auxilia o profissional a adiantar algum ponto de
passagem de cabos. As mais resistentes ao dia a dia são as de
polipropileno com alma de aço e também as sondas feitas de
termoplástico de alta resistência e com ponteira soldada.
No mercado existem diversos modelos, são eles:
• Sonda com alma de aço
• Sonda com cabo de aço e plástico flexível
• Sonda com cabo de aço e plástico rígido
• Sonda com apenas o cabo de aço

Como escolher?
Sempre escolha sua sonda pela capacidade
de tração ao qual ela suporta, assim
conseguirá puxar tais cabos sem que ela se
arrebente onde temos as opções de;
• Capacidade de Tração de 30Kgf.
• Capacidade de Tração de 100Kgf. ou
• Capacidade de Tração de 150Kgf.

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Faca, Canivete ou estilete

Em muitos dos seus serviços, o


eletricista precisa cortar cabos
e outras coisas. Por isso, ter no
seu kit faca, estilete ou
canivete é fortemente
recomendado.

Lugar para
Hoje em dia temos muitas
opções de carregar nossas
ferramentas, seja mochilas,

guardar bolsas, caixas tanto com alças,


como com rodinhas.

ferramentas Se está de moto, a mochila é


ideal, mas quem está de carro,
indica-se opções como as
bolsas, maletas e caixas.

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Equipamentos
de Segurança
Não subestime a importância dos equipamentos de segurança. Não
deixe para usar os equipamentos somente quando estiver em altura
ou em uma situação de mais risco.
A prevenção é um dos itens mais importantes da sua caixa de
ferramentas, priorize!

O Eletricista Profissional deve utilizar:

Luva (para proteção mecânica Óculos de proteção


das mãos)

Cinto de segurança com talabarte Capacete

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Para quem está
começando:
Não precisa ficar preocupado, meu querido!
Todo começo causa insegurança, mas vou te
dar uma dica: dê um passo por vez.
Eu precisei começar dando um passo de cada
vez, sem ter todas as ferramentas. Foi um
processo natural da minha carreira e a de
vários outros eletricistas e empreendedores
do ramo.
Faça da mesma forma! Conforme for
aparecendo serviços, você melhora seu kit de
trabalho com mais e melhores ferramentas.

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Nesta aula vimos:
• Quais e como são as ferramentas utilizadas pelos eletricistas;
• A importância dos equipamentos de segurança;
• Orientação para quem está começando a trabalhar como
eletricista.

Na próxima aula
Você vai colocar a mão na massa! Para isso, aprenderá o
passo a passo para executar o projeto que já
elaboramos na prática! Além disso, vamos entender um
pouco mais sobre a execução do trabalho para que nós,
como eletricistas profissionais, possamos organizar
nosso dia a dia e prestar o melhor serviço possível aos
nossos clientes.

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 2: PASSO A PASSO PARA


EXECUTAR O PROJETO NA PRÁTICA

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AULA 2: PASSO A
PASSO PARA Especialista: André

EXECUTAR O PROJETO
NA PRÁTICA
Olá, meu querido! Seja muito bem vindo a mais uma aula deste
módulo. Agora que você já sabe quais as ferramentas necessárias
para um eletricista, vamos, a partir daqui, começar a entender o
passo a passo para executar nossa instalação elétrica.

Atenção
É muito importante que você assista às videoaulas
de cada passo para entender corretamente o que
é necessário e como fazer para executar cada
etapa do projeto na prática.

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PASSO 1: MONTAGEM DA
ESTRUTURA, DISTRIBUIÇÃO DE
DUTOS E LIMPEZA
Neste passo você vai aprender a realizar a montagem correta e
como fazer a distribuição de dutos e limpeza.
Através de uma demonstração, você saberá fazer cada
procedimento adequadamente, evitando uma montagem errada.

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PASSO 2: PASSAGEM DE CABOS
Neste momento da aula, você pode aprender como passar cabos
corretamente em uma instalação.
Com a demonstração na prática você, além de aprender, terá dicas
valiosas para adiantar seus serviços.

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PASSO 3: EMENDAS
Nesse passo, falamos sobre as emendas que você poderá vir a ter
de fazer em cada tipo de serviço, tanto em uma instalação nova,
uma reforma ou até mesmo aumento de circuito em uma instalação.

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3 4

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PASSO 4: INTERRUPTORES
Neste passo, você poderá entender como instalar os modelos de
interruptores existentes atualmente, entendendo suas diferenças
de acordo com o tamanho da obra e diferenças de tensão.

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PASSO 5: TOMADAS
Neste último passo, vamos conversar sobre a instalação das
tomadas, seja TUE ou TUG, simples, dupla e ou tripla.

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Nesta aula vimos:
O passo a passo para executar um projeto na prática:
• Passo 1: Montagem da estrutura, distribuição de dutos e limpeza
• Passo 2: Passagem de cabos
• Passo 3: Emendas
• Passo 4: Interruptores
• Passo 5: Tomadas

Na próxima aula
Daremos início a montagem da estrutura, distribuição
de dutos e limpeza, começando a te colocar dentro do
serviço prático. O objetivo é que você saia da próxima
aula sendo capaz de mentalizar o passo a passo de uma
instalação, com organização e pegando a dinâmica da
obra. Siga em frente!

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 3: PASSO 1 - MONTAGEM DA


ESTRUTURA, DISTRIBUIÇÃO DE DUTOS
E LIMPEZA

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AULA 3: PASSO 1 -
MONTAGEM DA Especialista: André

ESTRUTURA, DISTRIBUIÇÃO
DE DUTOS E LIMPEZA
Fala, meu querido!
Essa aula foi preparada para que você aprenda dicas de fixação, passagem e
distribuição de dutos elétricos.
Lembrando que esses conceitos são trazidos diretamente da obra e aqui você
terá conhecimento de vários detalhes importantes sobre os "guias" dos nossos
condutores de energia.

w w w . e n g e h a l l . c o m . b r 2
O que é um duto elétrico?
Um duto elétrico é um sistema de tubulação usado para proteção e
direcionamento de fiação elétrica.
Cada duto, conforme os modelos que viu na página anterior, possuem uma
finalidade. Pode ser aplicado para estar fixo, embutido ou sobreposto. Da
mesma forma, pode variar entre ser rígido ou flexível, a depender da aplicação.

Os três principais dutos mais


usados no mercado são:

Eletroduto Conduíte Condulete

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Eletroduto
Os eletrodutos rígidos são tubos
com estruturas mais robustas
utilizados para comportar as
instalações elétricas, tanto as que
ficam embutidas como as
aparentes. Você precisará também
de alguns acessórios e conexões,
como conector, para a correta
instalação elétrica ou de telefonia.

Você conhece quais os tipos de eletrodutos


presentes no mercado? Confira abaixo:

Eletroduto condulete
Eletroduto PVC rígido
(cinza e ou branco)

Eletroduto corrugado
Eletroduto galvanizado
flexível (conduíte)

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Conduítes
Os conduítes são eletrodutos flexíveis. Possuem uma estrutura mais maleável
e tem a finalidade de comportar os condutores elétricos. Sua utilização é
adequada apenas para embutir, possui a vantagem de contornar diversos
obstáculos devido a sua flexibilidade.

O mais usual em lajes,


são os dutos laranjas,
por terem uma
resistência muito
superior aos demais.

Em paredes internas o
mais usual são os
eletrodutos (conduítes)
amarelos, pois são mais
resistentes que os
modelos cinza e ou
preto.

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Aplicação dos
conduítes
Para realizar a aplicação em
uma tubulação de isopor
você deve ter cuidado com a
movimentação. Além disso,
não esqueça da amarração
dos dutos, seja na viga ou
mesmo na ferragem.

Montagem em laje
de tijolo/lajota
A vantagem desse tipo de
laje é que já alguns tijolos
com o furo para colocar a
caixinha octogonal
diretamente no tijolo. Com
Confira se a caixinha de teto está isso, basta realizar a
realmente centralizada no cômodo conexão dos eletrodutos,
conforme o projeto. Não confie sempre atento no local será
somente no que o pedreiro diz. posicionado esses furos.

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Condulete
Os conduletes são eletrodutos rígidos fabricados de PVC na cor cinza.

Seus benefícios são:

Fácil instalação – Maior segurança – na


montagem por simples fixação da tampa da
encaixe caixa condulete.

Economia de Posições de entrada


materiais – dispensa numa mesma caixa
ferramentas para fazer (tipo C, B, E, T, X, L, LR,
o rápido acoplamento LB) flexibiliza o
entre as peças. trabalho, permitindo
várias configurações.
Versatilidade –
possibilidade de
combinar diferentes
peças.

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Aplicações de conduletes
Geralmente os conduletes são utilizados em instalações sobrepostas a parede
e/ou em instalações provisórias, devido a sua facilidade de remoção por meio
dos adaptadores. A gama de produtos tipo condulete é grande, composta por
caixas, adaptadores, tomadas, interruptores, etc. Confira abaixo algumas delas:

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Montagem de Eletroduto
galvanizado
Outro método muito usado em instalações elétricas, são os eletrodutos
externos.
Podem ser utilizados quando não há eletrodutos na parede, ou quando não
suportam a instalação ou, até mesmo, por estética. Normalmente as decorações
estilo industrial trabalham com este formato.

Esse método é muito utilizado para


passagem de circuitos de ar condicionado,
pois em muitas instalações não se é
previsto circuito (dutos) para instalação de
ar condicionado.

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Limpeza e Organização

Não menos importante em uma obra, é a sua limpeza e organização. Deixar seu
local de trabalho organizado e limpo, agiliza e profissionaliza seus serviços.

Limpeza Organização

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Nesta aula vimos:
• O que são e quais são tipos de eletrodutos;
• Aplicações práticas de eletrodutos, conduítes e conduletes;
• A importância da limpeza e organização.

Na próxima aula
Vamos entender mais a fundo sobre a passagem de cabos em
eletrodutos e começaremos a nos preparar para executar essa
instalação! Ansioso? Calma! Antes devemos aprender muito para
fazermos tais execuções com qualidade e segurança, não é
mesmo? Siga em frente!

w w ww w. ew n. ge en hg ae lh l a. lc l o. m
c o. bm r. b r
Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 4: PASSO 1.1 - DISTRIBUIÇÃO DOS


CONDUÍTES NA PRÁTICA.
DICAS DE SEGURANÇA

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AULA 4: PASSO 1.1 -
DISTRIBUIÇÃO DOS
CONDUÍTES NA
Especialista: André

PRÁTICA.
DICAS DE SEGURANÇA
Olá, meu querido! Bem-vindo a mais uma aula do curso de
Eletricista Profissional da Engehall!
Na aula anterior descrevemos como será o passo a passo para
executar o projeto na prática. Agora vamos dar início a primeira
etapa, entendendo as práticas de segurança para a distribuição
dos eletrodutos sob a laje e paredes.
Talvez você nunca tenha subido numa laje para realizar a
distribuição dos eletrodutos e ainda se sente inseguro em fazer
este serviço. Mas, fique tranquilo, que pra tudo na vida tem uma
primeira vez! Eu também não nasci sabendo andar sobre uma laje,
seja ela de tijolo ou de isopor, mas aprendi algumas técnicas que
agora vou repassar para você.

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Dicas de segurança na obra
Segurança deve vir sempre em primeiro lugar. Não há como ser
um Eletricista Profissional, se você não se atentar para as práticas
recomendadas de segurança para este tipo de trabalho.
É preciso utilizar o cinto, a escada deve estar sempre ancorada. Não
há como esquecer essas regras, elas são essenciais para o trabalho.

Cinco de segurança preso à


corda

Escada ancorada e presa ao poste

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Cinto com Talabarte
Lidar com eletricidade é uma atividade que envolve altos riscos,
principalmente quando as tarefas incluem contato com redes de
alta tensão. Por isso, o cinto de segurança para eletricista é um
equipamento obrigatório para trabalhadores que precisam operar a
mais de dois metros do chão, tendo por finalidade evitar quedas e
estabilizar o eletricista, deixando livres as suas mãos para realizar a
tarefa. O cinto de segurança paraquedista distribui o peso do
eletricista, de modo a evitar sua queda.
O cinto com
talabarte, por sua
vez, é um
dispositivo que faz
a ligação entre o
cinto tipo
paraquedista e um
determinado ponto
de ancoragem.

O talabarte contra quedas permite ao eletricista se locomover entre


um e outro ponto de ancoragem, além de liberar as mãos do
colaborador para que ele possa realizar as tarefas.
Em caso de queda, o mecanismo induz a desaceleração do corpo.
O cinto de talabarte de posicionamento funciona de forma
diferente, posicionando o profissional em um ponto, mantendo-o
fixo ao longo da execução da tarefa.
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Cuidados com seu Equipamento
• Guardar em local limpo, seco e onde não bata sol;
• Não expor à materiais corrosivos, como: ácidos e
hidrocarbonetos;
• Estar livre do contato com materiais e objetos cortantes para
não ser danificado.

Para saber mais


Para aprender mais sobre este equipamento
recomendamos que faça um curso de NR-35
Assim, você estará mais por dentro do trabalho
em altura, para vivenciar na prática, como usar
o equipamento, como se comportar em
trabalho em altura, para aí sim estar capacitado
para realizar a vestimenta do equipamento bem
como aplicar no seu serviço.

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Manuseio do cinto de segurança

Todo cinto deve ter esta etiqueta,


chamada INDICADOR DE QUEDA.
Esteja sempre atento e observe
antes de qualquer serviço se ela
está intacta. Caso ela não esteja,
significa que o cinto já suportou
uma queda.

É muito importante também


que esteja alerta para as
regulagens do cinto no ombro
e peito, bem como se seus
encaixes estão adequados ou
sejam ajustados.

Clique aqui e assista ao vídeo


da Engehall para aprender a
vestir o cinto do jeito certo.

Além disso, como confira e faça


os ajustes da cintura, e da perna,
para evitar acidentes nas partes
íntimas.

Outro ponto de atenção é


encaixar o talabarte Y no ponto
de apoio próximo a nuca (nas
costas) e deixar as argolas
fixadas no suporte lateral do
cinto, para posterior ancoragem
na linha de vida.

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Pronto!
Equipamento montado, equipado com luvas de proteção (conforme
cada serviço necessita), capacete, óculos de proteção, botas, e , por
fim, cinto de segurança e talabarte regulados.
Agora é ter atenção ao andar em superfícies sujeitas a
deslocamento ou quedas. Além disso, esteja atento ao andar sobre
lajes pré-montadas, com vigas e/ou com treliças. Se for preciso, use
tábuas de madeira para facilitar o deslocamento em cima da laje,
como mostra a imagem.

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Nesta aula vimos:
• Práticas de segurança para serviços em altura;
• Como utilizar o cinto com talabarte;
• Dicas de segurança e ajustes dos EPI’s.

Na próxima aula
Conversaremos sobre os condutores para que possamos
entender os tipos, as normas, as conexões e a aplicação.
Siga em frente!

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 5: PASSO 1.1 - CONDUTORES


(TIPOS, NORMAS, CONEXÃO E
APLICAÇÃO)

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AULA 5: PASSO 1.1 -
CONDUTORES (TIPOS, Especialista: André

NORMAS, CONEXÃO E
APLICAÇÃO)
Olá, meu querido! Muito bem-vindo a mais uma aula muito especial do curso
Eletricista Profissional da Engehall.
Na aula anterior, falamos sobre as dicas de segurança, mostrando a vocês as
práticas mais indicadas para garantir qualidade e segurança no seu serviço.
Hoje vamos falar sobre condutores, entendendo melhor sobre fios, cabos
rígidos, cabos flexíveis e a seção mínima de condutores exigidos pela NBR-5410.

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Você sabe o que são condutores?
O termo condutor significa aquilo ou qualquer corpo que é suscetível na
transmissão de calor, principalmente a eletricidade, um bom exemplo de
condutividade são os metais, fios ou substâncias com capacidade de conduzir
energia.
Os materiais condutores são classificados em três grupos distintos, os
condutores metálicos, condutores eletrolíticos e condutores gasosos. Por hora
falaremos apenas dos condutores metálicos, que compõem os cabos de
responsáveis pela transmissão de energia.
Normalmente os metais, como o ouro, a prata e o cobre são citados como
condutores e outros sólidos como a madeira, o papel e o plástico são citados
como não condutores. O que poucas vezes é dito e que na verdade, para um
material ser ou não condutor, depende do valor da diferença de potencial a
que ele está sendo submetido.

Portanto, qualquer material pode ou não ser


condutor de corrente elétrica! E isto depende
somente da diferença de potencial qual ele estará
sendo submetido. Quando essa diferença acontece
com os metais, a corrente elétrica é constituída por
elétrons livres movimentando-se, sendo atraídos
pelo polo positivo e repelidos pelo polo negativo,
ordenadamente no sentido de b para a, através do
fio condutor.

w w w . e n g e h a l l . c o m . b r 3
Fios e cabos
Fios e cabos são encontrados em diferentes bitolas, indicadas para funções
específicas em instalações elétricas. Uma obra pode utilizar fios maciços, cabos
e cabos flexíveis, dependendo do tipo de projeto. Cada fio ou cabo possui uma
seção nominal, expressa em milímetros quadrados, que está relacionada à
resistência elétrica do condutor, medida em laboratório. Quanto maior a
necessidade de corrente em uma instalação elétrica, maior deve ser a seção
nominal.
A escolha por fios, cabos ou cabos flexíveis depende do projetista ou
instalador. Numa residência, por exemplo, um fio, um cabo ou um cabo flexível
de seção nominal 2,5 mm² terão exatamente a mesma transmissão de corrente
elétrica - a única diferença entre eles é a flexibilidade.

Como escolher o melhor?


É mais fácil, por exemplo, instalar um cabo
flexível do que um fio, já que o cabo é
mais maleável e reduz o risco de
danificar a isolação na hora de passar
pelos condutos. Os fios têm seções
nominais menores e, portanto, são usados
em circuitos com correntes elétricas
limitadas, como tomadas e sistemas de
iluminação. Na indústria, por exemplo,
usam-se normalmente cabos e cabos
flexíveis, que têm seções nominais maiores
e mais adequadas ao consumo de
máquinas do setor de produção.

w w w . e n g e h a l l . c o m . b r 4
Tipos de condutores elétricos
Fios
Fio ou fio sólido é um material maciço, formado de um
único condutor, o cobre, o que faz dele um produto bem
menos flexível. O fio sólido não deve ser dobrado e muito
manuseado, porque o condutor de cobre pode se partir e
perder a funcionalidade. Seu uso restringe-se às
instalações mais simples, como sistemas de
iluminação, tomadas simples e chuveiros elétricos,
limitado por sua seção nominal máxima de 10 mm².

Cabos
Cabo é um condutor de energia elétrica formado por
vários fios de cobre ou alumínio encordoados
(torcidos). O objetivo do encordoamento é facilitar o
manuseio do produto, possibilitando dobras sem
danificar sua estrutura. Por conter diversos fios, possui
mais flexibilidade que o fio sólido. Normalmente, o
cabo é formado por sete fios (seção nominal de até 35
mm²), 19 fios (50 mm² até 95 mm²) e 37 fios (120 mm²
em diante).

Cabos flexíveis
Cabo flexível é um condutor elétrico de fios de cobre
bem finos, também encordoados. É mais maleável, por
isso faz curvas com mais facilidade, agilizando o
processo de instalação.

w w w . e n g e h a l l . c o m . b r 5
Conceitos de cabos unipolares e
cabos multipolares
Cabos unipolares são cabos constituídos por um único condutor isolado e
dotado de cobertura. Um cabo multipolar é constituído por dois ou mais
condutores isolados e dotado de cobertura.
Os condutores isolados constituintes dos cabos uni e multipolares são
chamados de veias. Os cabos multipolares contendo 2, 3, 4 ou mais veias são
chamados, respectivamente, de bipolares, tripolares, tetrapolares, etc. Nos
cabos uni e multipolares, a cobertura age principalmente como proteção da
isolação, impedindo seu contato direto com o ambiente.

Condutor Condutor

Condutor Isolação

Isolação
Cobertura
Isolação Cobertura

Condutor Isolado: condutor Condutor Unipolar: cabo Condutor Multipolar: cabo


dotado apenas de isolação. constituído por um único constituído por vários
condutor isolado e provido de condutores isolados e provido
cobertura sobre a isolação. de cobertura sobre o conjunto
dos condutores isolados.

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Critérios e normas
O dimensionamento de uma instalação elétrica alimentada sob tensão
nominal igual ou inferior a 1000V, em corrente alternada é a 1500V em corrente
contínua, deve cumprir com todas as prescrições da norma NBR 5410.
Instalações Elétricas de Baixa Tensão é uma forma de garantir a segurança
de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a
conservação dos bens.

A seção dos condutores deve ser determinada de forma


que sejam atendidos todos os seguintes critérios:

A capacidade de condução de corrente dos condutores

1 deve ser igual ou superior à corrente de projeto do circuito,


incluindo as componentes harmônicas, afetada dos fatores
de correção aplicáveis;

2 A proteção contra sobrecargas;

3 A proteção contra curtos-circuitos e solicitações térmicas;

4 A proteção contra choques elétricos por seccionamento automático


da alimentação em esquemas TN e IT, quando pertinente;

5 Os limites de queda de tensão;

6 As seções mínimas dos condutores de acordo com a utilização do


circuito (tabela 47 da NBR 5410).

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Seção mínima dos condutores 1

NBR 5410/2004

Chamamos de dimensionamento técnico de um circuito a aplicação dos


diversos itens da NBR 5410/2004 relativos à escolha da seção de um condutor e
do seu respectivo dispositivo de proteção.
Os seis critérios da norma são:
• Seção mínima; conforme 6.2.6;
• Capacidade de condução de corrente; conforme 6.2.5;
• Queda de tensão; conforme 6.2.7;
• Sobrecarga; conforme 5.3.3;
• Curto-circuito; conforme 5.3.5;
• Proteção contra choques elétricos; conforme 5.1.2.2.4 (quando aplicável).

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Para considerarmos um circuito completo e
corretamente dimensionado, é necessário realizar os
seis cálculos acima, cada um resultando em uma
seção e considerar como seção final aquela que é a
maior dentre todas as obtidas.

Ao lado podemos observar uma


tabela de dimensionamento,
que nos traz uma ideia de
capacidade de condução de
corrente existe em cada
condutor. O material utilizado
para esta tabela é o cobre.

Lembre-se: é importante lembrar que o correto ao dimensionar uma instalação


é seguir as normas do fabricante do condutor, para se obter melhor eficiência
na instalação.

Curiosidade
Quando falamos da diferença entre o cobre e o alumínio,
precisamos entender de condutividade elétrica. Todos os
materiais conduzem corrente elétrica de um modo melhor ou
pior. O número que expressa a capacidade que um material
tem de conduzir a corrente é chamado de condutividade
elétrica. Ao contrário, o número que indica a propriedade que
os materiais possuem de dificultar a passagem da corrente é
chamado de resistividade elétrica. O alumínio possui uma
maior resistividade do que o cobre, sendo considerado um
condutor pior.

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Nesta aula vimos:
• Fios, cabos e cabos flexíveis;
• Dimensionamento da instalação elétrica;
• Dimensionamentos técnicos;
• Recomendações da Norma NBR5410/2004.

Na próxima aula
Vamos entender como executar a passagem dos cabos na prática!
Além disso, terá dicas para otimizar e facilitar seu trabalho.

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c o. bm r. b r
Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 6: PASSO 2.1 - LEITURA E


EXECUÇÃO DO PROJETO (PASSAGEM
DE CABOS NA PRÁTICA)

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AULA 6: PASSO 2.1 -
LEITURA E EXECUÇÃO DO Especialista: André

PROJETO (PASSAGEM DE
CABOS NA PRÁTICA)
Fala, meu querido! Bem-vindo a mais uma aula do curso Eletricista
Profissional.
Na aula anterior você aprendeu sobre os fios, cabos e cabos
flexíveis. Além disso, conheceu mais sobre os dimensionamentos
indicados na NBR-5410/2004.
Hoje vamos executar a passagem de cabos na prática nos
circuitos de iluminação, tomadas e chuveiro, obviamente
considerando todos os fatores exigidos na norma NBR-5410!

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Antes de começarmos,
uma dica de ouro!
Tenha muito cuidado ao tirar os cabos das embalagens. Evitem ao
máximo retirar todos os cabos da embalagem.
Sabe porquê?
Porque na hora de puxar esses cabos com a sonda, eles se
entrelaçam e se você estiver em cima de uma escada ou em outro
cômodo, terá de retornar aos cabos para desentrelaçar.
Recomendamos manter os cabos em suas respectivas embalagens
e retirar apenas o necessário para aquele circuito.

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Sonda – Passa fio
Sonda na obra é essencial, principalmente sondas (passa fio) de
qualidade, o bom sempre é ter mais de uma sonda, onde essas
sondas podem ser de 15 e 20 metros, pois dependendo da distância
desse circuito elas vão ser muito úteis. Além disso, dê preferência
para sondas com alma de aço, pois elas são mais resistentes para se
puxar cabos.
Sempre procuramos ancorar bem os cabos, o que significa prender
os cabos com fita isolante na sonda, sempre deixando um cabo com
comprimento maior que o outro, para assim evitar que ele enrosque
dentro do duto, principalmente nas curvas.

Para fazer isso, passe a fita isolante tanto nos cabos como também
na ponta da sonda, pois se precisar puxar a sonda para trás, evitará
que ela fique presa dentro do duto.

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Dicas para otimizar o seu
serviço
Após puxar os cabos e cortar eles, faça um nó (laço), pois, caso
precise puxar o cabo na outra extremidade, não correrá o risco
de entrar por dentro do eletroduto.

Em pontos que tenham de


ser feitos derivação para
outros circuitos, ou em
pontos terminais que venham
a ter mais de uma tomada
(tomada dupla)
recomendamos deixar de
sobra cerca de 20 a 30 cm
nesses cabos, pois assim já
terá cabos para fazer as
derivações, evitando dos
cabos ficarem curtos.

Se for um ponto final do


circuito que tenha somente
uma tomada simples, essa
sobra pode ser de 10 cm, o
suficiente para fazer a
conexão dos cabos no
módulo da tomada.

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Em locais que venham a ter circuitos de iluminação com interruptor
paralelo ou intermediário, recomendamos identificar tais cabos
com fitas isolantes de cores diferentes, assim conseguirá
diferenciar os cabos de cada circuito.
Pois, nesse mesmo ponto pode ter mais de um interruptor, para o
caso de acionamento de luminárias diferentes.

Isso facilita muito seu trabalho, pois ao fazer as ligações dos


cabos no interruptor, seja ele simples, paralelo ou intermediário,
conseguirá identificar cada circuito, não tendo de ficar
puxando os cabos para ver onde eles mexem ou, até mesmo,
fazer um teste de continuidade nos cabos para identificar cada
um deles.

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Outra dica muito importante:
Se for passar cabos de circuitos de tomadas e iluminação no
mesmo duto, logo terá de puxar tais cabos juntos na sonda. Você
sabe o que fazer nessa hora?

Sempre amarre na sonda os cabos do circuito mais longo, pois


quando chegar na caixinha que irá ficar aquele cabo mais curto,
solte a fita isolante que havia fixado ele na sonda, retire os cabos,
não esqueça de dar o nó nos cabos, pois eles vão ficar naquele
ponto, para evitar que ele entre dentro do duto. Assim é só
continuar a puxar a sonda até o ponto desejado com aqueles
cabos que ainda estão conectados na sonda.

Esse procedimento, evita


que você tenha que
passar a sonda
novamente no duto para
puxar tais cabos.

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No caso de eletrodutos
novos, onde esse duto esteja
alinhado, seja na vertical ou
horizontal, provavelmente não
precisará utilizar a sonda para
passar de um ponto ao outro.

Neste caso, passe fita


isolante nas pontas dos
cabos, para que eles não
agarrem dentro do duto e vá
empurrando esses cabos, pois
como os dutos são novos e
alinhados, facilita e muito
nosso trabalho.

Vale lembrar que essa técnica é para


distâncias curtas, pois em longas distâncias
não tem como colocar força para empurrar
os cabos. Se for longa distância, deve
utilizar a sonda mesmo.

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Se tiver uma outra caixinha
na parede de outro cômodo,
ao lado de onde passará outro
circuito, recomendamos que
interligue essas caixinhas,
pois assim, economiza
eletroduto, passagem
(derivação) de cabos para
distâncias maiores, visto que
essas caixinhas podem estar
alinhadas e/ou bem próximas.
Desta forma, você usará
apenas pedaços de cabos
para interligar uma caixinha a
outra, mantendo elas no
mesmo circuito. Normalmente
isso ocorre muito entre
quartos e entre sala para
copa, pois são circuitos que
têm cargas menores.

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Passagem de Cabos do QDC
Ao passar os cabos do QDC
para cada circuito,
recomendamos que faça a
identificação desses cabos,
pode fazer isso com fita
isolante colorida ou até mesmo
fita crepe, mas lembre-se de
escrever a qual circuito ele
pertence, assim como na
imagem ao lado.
Isso otimiza e facilita seu
trabalho na hora de montar o
QDC para saber de onde vem
cada circuito, visto que
podemos ter diversos circuitos
com a mesma seção de cabos
e cores.

Perceba que fazemos o mesmo


procedimento em todos os cabos
que chegam no QDC. Identificar
é essencial! Além, é claro, de ser
extremamente importante
também dar o nó que
mencionado anteriormente, para
se ocorrer de puxar algum cabo
em uma caixinha de teto ou até
mesmo na caixinha de parede,
evitar que esse cabo entre dentro
do duto e venha a ter de passar a
sonda novamente.

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Nesta aula vimos:
• Como fazer a passagem de cabos na prática;
• Dicas para otimizar o serviço de passagem de cabos.

Na próxima aula
Vamos abordar o tema das conexões elétricas que é
extremamente importante para evitar aquecimento, fuga
de corrente e atuação do IDR (DR) e, para isso, você verá
como fazer emendas do jeito certo.

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 7: PASSO 3
CONEXÕES ELÉTRICAS

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AULA 7: PASSO 3 –
CONEXÕES ELÉTRICAS Especialista: André

Olá, meu querido! Preparado para mais uma aula do curso


Eletricista Profissional?
Na aula anterior conversamos sobre a passagem dos cabos na
prática! E, agora, chegou a hora de você entender um pouco mais
sobre as emendas. A começar pelas CONEXÕES ELÉTRICAS.
Daqui pra frente você vai entender como devem ser feitas,
principalmente entre cabos flexíveis e rígidos, ou, entre o mesmo
tipo de cabo. Já deu para sentir que é um assunto importante, não é
mesmo?

Ao longo das próximas aulas você irá aprender a fazer as


seguintes conexões elétricas:
• Emenda de prolongamento
• Emenda de derivação
• Emenda tipo "rabo de rato"
• Emenda tipo "olhal”

Além disso você também vai conhecer e aprender a instalar os


seguintes conectores:
• Conectores a parafuso
• Conectores perfurante (3M Scotchlok)
• Conectores a mola (torção e wago)
• Terminais (compressão, tubular, olhal, garfo, luva pré-isolada)

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Conexão Elétrica

Conexão elétrica significa estabelecer uma ligação entre dois ou


mais pontos discretos permitindo a continuidade do fluxo de
elétrons, a corrente elétrica. Nas instalações elétricas em geral, as
conexões são indispensáveis e fundamentais para o funcionamento
correto dos circuitos.
“As conexões de condutores elétricos entre si e com outros
componentes da instalação devem garantir a continuidade elétrica
durável, adequada proteção e limite mecânico”.

A NBR-5410:2004, determina as condições que


devem ser considerada na seleção dos meios
de conexão:

A O material dos condutores, incluindo sua


isolação;

B A quantidade de fios e o formato dos


condutores;

C A seção dos condutores;

D O número de condutores a serem conectados


conjuntamente.

Fonte: NBR5410/2004

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Conexões

As conexões devem ser acessíveis para verificação, ensaios e


manutenção, exceto nos seguintes casos:
a) emendas de cabos enterrados;
b) emendas imersas em compostos ou seladas.

A conexão elétrica pode ser efetuada utilizando-se dos


seguintes procedimentos:
• Conectores
• Terminais
• Emendas de condutores entre si e olhal.

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Conectores e terminais

Os conectores e terminais são dispositivos que têm a finalidade de


interligar os condutores com equipamentos, com barramentos e
condutores entre si.

Importante
Fique atento para seguir o passo a passo
mostrado na videoaula. Atenção é fundamental
para desempenhar o serviço com qualidade e
segurança.

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Nesta aula vimos:
• Conteúdo programático para as próximas aulas;
• O que é conexão elétrica;
• O que a NBR-5410/2004 regulamenta sobre conexões elétricas;
• Como as conexões elétricas são efetuadas;
• Conectores e terminais

Na próxima aula
Vamos conversar sobre a Emenda de
prolongamento e você vai poder aprender como
fazer uma compressão, emenda e derivação
correta.

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 8: PASSO 3.1 - EMENDA DE


PROLONGAMENTO

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AULA 8: PASSO 3.1 -
EMENDA DE Especialista: André

PROLONGAMENTO
Olá, meu querido! Muito bem vindo a mais uma aula do curso de
Eletricista Profissional da Engehall!
Na aula anterior, falamos sobre os tipos de conexões elétricas. O
próximo passo será aprender de fato a fazer a emenda de
prolongamento com cabos flexíveis e rígidos.

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Este tipo de emenda tem por finalidade unir dois condutores
possibilitando o prolongamento aos mesmos, para restabelecer a
continuidade elétrica do circuito. Recomendada a sua utilização em
linhas abertas.
Essa emenda deve garantir o menor aquecimento possível, proteção
e consequentemente a passagem de corrente elétrica.

Emenda de prolongamento
entre cabos flexíveis na prática

Para realizar a emenda entre


cabos flexíveis, faça a
decapagem dos cabos em torno
de 40 vezes o seu diâmetro.
Levando em conta o cabo de
seção de 2,5mm², será
necessário decapar 10 cm.
Passo 01

Após decapar o cabo, separe


dois filamentos de cabo flexível e
faça uma contenção no restante
dos cabos, ou seja, enrole esses
dois filamentos em volta do
restante dos cabos bem próximo
a isolação plástica dos cabos.
Passo 02

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Em sequência, é preciso
separar o restante desses
filamentos em 3 partes,
abrindo e deixando
parecendo uma
vassourinha, fazendo
esses dois procedimentos
Passo 03 em ambos os cabos ao
qual será feita a emenda.

Depois una os cabos e vá


entrelaçando esses cabos
uns aos outros, no
mesmo sentido.
Passo 04

Após, esse procedimento,


dê faça uma torção,
apertando os cabos com
o auxílio de um alicate
universal para que dê um
torque adequado na
conexão e não gere um
ponto de aquecimento
Passo 05
Lembre-se de isolar com
fita isolante essa
emenda.

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Emenda de prolongamento - Cabo Rígido
É necessário retirar o isolamento na direção das pontas para que, em
seguida, entrelace as pontas dos condutores uma sobre a outra,
torcendo-as em direções opostas. Ao final, utilizando seu alicate,
complete a torção das extremidades para que elas fiquem totalmente
enroladas ao redor do condutor.

Pratique
Agora é colocar em prática o que está
aprendendo. Para treinar, corte pedaços de
cabos e faça uma emenda de prolongamento.

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Nesta aula vimos:
• Como fazer emenda de prolongamento em cabos flexíveis;
• Como fazer emenda de prolongamento em cabos rígidos.

Na próxima aula
Vamos abordar a Emenda de Derivação e com isso
você vai aprender a fazer uma derivação da forma
certa, como um Eletricista Profissional.

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 9: PASSO 3.2 - EMENDA DE


DERIVAÇÃO

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AULA 9: PASSO 3.2 -
EMENDA DE DERIVAÇÃO Especialista: André

Olá, meu querido! Muito bem-vindo a mais uma aula do curso de


Eletricista Profissional da Engehall.
Na aula anterior falamos como fazer uma emenda de
prolongamento corretamente. Portanto, o próximo passo será fazer
a emenda de derivação entre cabos flexíveis e rígidos. Lembrando
que apesar do nome, são emendas diferentes usadas em pontos
diferentes da instalação.

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Emendas

Esta operação consiste em unir dois ou mais condutores, cuja


finalidade é prolongar ou derivar esses mesmos condutores.
As emendas de condutores entre si podem ser realizadas de quatro
formas, de acordo com a necessidade, a saber:
• Emenda de prolongamento
• Emenda de derivação
• Emenda Rabo de Rato
• Emenda Tipo Olhal

Emenda em derivação: Quando se deseja tomar a energia


elétrica de uma rede para derivar a um dispositivo ou a outro
circuito, utiliza-se este tipo de emenda.

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Emendar um fio não é apenas interligar as pontas. Um dos maiores
erros do mercado, são emendas feitas de qualquer jeito pelo
profissional. Por isso, você irá aprender a fazer emendas da forma
correta e garantir a qualidade do seu serviço como um bom
Eletricista Profissional.

As emendas de
derivação podem
serem feitas entre
cabos flexíveis,
entre cabos rígidos
ou entre cabos
flexíveis e rígidos.

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Emenda de Derivação na prática!
Nessa emenda de
derivação entre cabos
rígidos, devemos
decapar cerca de 50
vezes o diâmetro do
cabo, nesse cabo de
2,5mm² deve se decapar
cerca de 12 a 13cm.
Após decapar os cabos,
cruzamos eles, em
formato de X, logo se
deve ter um espaço entre
a isolação do cabo e a
parte a ser feita a
emenda.
Assim devemos torcer os
cabos em formato
circular, um para o lado
oposto ao outro, com a
mão mesmo. Depois,
com o auxílio de um
alicate de o aperto
necessário para uma boa
conexão.

Os condutores devem
ser torcidos apenas
entre o filamento de
cobre e nunca sobre a
sua isolação. No caso de
sobrar uma ponta de
cabo, deve-se cortar ela
rente a isolação de PVC,
para finalizar faça um
torque usando dois
alicates universal para
garantir.
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Depois, basta fazer a
sua isolação com fita
isolante, pois do
contrário essa ponta
pode furar a fita isolante
e acabar ficando
exposta.

Pratique
Agora é colocar em prática o que está aprendendo
como no caso dessa emenda de derivação, sua tarefa
dessa aula é cortar pedaços de cabos e fazer as
emendas, coloque em prática o que aprendeu no
vídeo.

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Nesta aula vimos:
• Os 4 tipos de emendas;
• O que são emendas de derivação;
• Como fazer emenda de derivação na prática.

Na próxima aula
Vamos abordar a Emenda tipo “Rabo de Rato“ e,
novamente, você terá o passo a passo necessário
para aprender a fazer uma derivação correta nos
cabos.

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 10: PASSO 3.3 - EMENDA TIPO


“RABO DE RATO”

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AULA 10: PASSO 3.3 -
EMENDA TIPO “RABO Especialista: André

DE RATO”
Olá, meu querido! Preparado para mais uma aula do curso
Eletricista Profissional?
Anteriormente falamos sobre a emenda de derivação, aprendeu,
ficou alguma dúvida. E, nesta aula, vamos entender como funciona
a emenda “rabo de rato” e, claro, vamos demonstrar como fazer da
forma certa.
Lembrando que as aulas requerem muita prática. O conhecimento
passado aqui é para te fazer colocar a mão na massa e ser um
Eletricista Profissional, portanto, pratique! Combinado?

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Emenda Tipo Rabo de Rato

Emenda tipo rabo de rato ou condutores torcidos é um tipo de


emenda que é utilizada em caixas de derivação ou de passagem.
Somente entre cabos rígidos, nunca entre cabos flexíveis.
Esta operação tem por finalidade prolongar ou derivar os
condutores para atender uma necessidade específica. É uma
emenda utilizada em instalações embutidas.

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Emenda Rabo de Rato na Prática
Nessa emenda rabo
de rato entre cabos
rígidos, devemos
decapar cerca de 50
vezes o diâmetro do
cabo, nesse cabo de
2,5mm² deve se
decapar cerca de 12
a 13 cm.

Em seguida, faça um
X com os cabos e
faça uma torção
entre os cabos no
mesmo sentido
(como se fosse uma
rosca)

DICA
Você pode recorrer ao auxílio de um alicate para que
essa torção fique bem firme.

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Corte o excedente
dos cabos com um
alicate, e depois
faça a torção desse
cabo, ficando igual
ao formato de um
rabo torcido.
Agora é fazer a
isolação com fita
isolante dessa
emenda rabo de
rato.

Pratique
Hora de deixar a preguiça de lado! Coloque em prática
o que está aprendendo dentro do curso. Sua tarefa
dessa aula é cortar pedaços de cabos e fazer as
emendas. Assista às aulas quantas vezes forem
necessárias e aprenda praticando.

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Nesta aula vimos:
• Para que servem as emendas tipo Rabo de Rato;
• Como fazer as emendas deste tipo na prática.

Na próxima aula
Iremos abordar a Emenda Tipo “Olhal” e como
sempre, você terá o passo a passo para conseguir
fazer este tipo de emenda na prática.

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 11: PASSO 3.4 - EMENDA


TIPO “OLHAL”

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AULA 11: PASSO 3.4 -
EMENDA TIPO “OLHAL” Especialista: André

Olá, meu querido! Bem-vindo a mais uma aula do curso de


Eletricista Profissional da Engehall.
Agora que você entendeu na última aula sobre a Emenda Tipo
“Rabo de Rato”, vamos agora entender como funciona a Emenda
tipo “Olhal”.
Vamos entender na prática como fazer ela corretamente através de
um conteúdo exclusivo. Com isso você poderá colocar a mão na
massa e treinar mais esse tipo de emenda. Vamos lá?

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Aplicação – Emenda tipo “Olhal”

Atualmente, existem terminais


que facilitam muito o processo,
porém, é importante saber
fazer.
Por isso, mesmo já tendo este
recurso, você está tendo este
conhecimento para conseguir
executar independente de ter
o terminal ou não.
É um passo a passo muito
simples, mas não deixe de
treinar.

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Passo a passo

ATENÇÃO
Essa emenda é destinada a cabos rígidos, e não a cabos
flexíveis.

Primeiro decape o cabo no comprimento


suficiente para que consiga dar uma volta
em torno do parafuso, mas qual a medida
exata, não existe, pois como essa emenda
será específica para determinado tipo e
modelo de parafuso. Sempre devemos
verificar esse diâmetro do parafuso, para
que a volta a ser dada nele seja suficiente
para “abraçar” ao redor do parafuso.
Em seguida, utilize o alicate de bico, pois
com ele, você conseguirá segurar o cabo
rígido em ambos os lados e fazer a volta
necessária no cabo. Você pode, inclusive,
utilizar um alicate universal como apoio ,
segurando com ele na parte com isolação
do cabo para ajudar a fazer esse pequeno
círculo em volta do cabo.

Pratique
Hora de deixar a preguiça de lado e colocar a mão na
massa! Para esta aula, você já sabe: separe parafusos,
corte pedaços de cabos e pratique o passo a passo
da Emenda tipo “Olhal”.

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Nesta aula vimos:
• Para que serve a Emenda tipo “Olhal”;
• Recurso para facilitar este trabalho;
• Passo a passo na prática.

Na próxima aula
Você vai aprender a fazer a emenda entre fio rígido e
fio flexível. Você vai entender quando esta emenda é
necessária e, como sempre, terá o tutorial para
conseguir fazer da maneira certa! Siga em frente.

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 12: PASSO 3.5 - EMENDA DE


FIO RÍGIDO + FLEXÍVEL

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AULA 12: PASSO 3.5 -
EMENDA DE FIO RÍGIDO + Especialista: André

FLEXÍVEL
Fala, meu querido! Muito bem-vindo a mais uma aula do curso
de Eletricista Profissional da Engehall.
Anteriormente falamos sobre a Emenda Tipo Olhal e agora,
vamos entender como funciona a Emenda entre fio rígido e
flexível.
Com uma demonstração prática, vamos entender como fazer
este tipo de emenda corretamente e você poderá fazer em seu
serviços com segurança e qualidade.

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Por que emendar fio rígido e fio flexível?

Muitas vezes, o eletricista encontra instalações elétricas muito


antigas que possuem apenas fios rígidos em sua estrutura.
Por isso, é preciso entender este tipo de emenda entre cabo
rígido e flexível porque ela será necessária, visto que é bastante
comum ainda em muitas casas e outras construções.
Para essa aula, vamos utilizar a técnica da Emenda “Rabo de Rato”
para este tipo de situação. Confira o passo a passo!

IMPORTANTE
As Emendas Rabo de Rato devem sempre ser
realizadas dentro das caixas de passagem e nunca no
interior do eletroduto ou conduíte! As emendas devem
sempre ser isoladas com fita isolante apropriada.

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Passo a passo
Desencape a extremidade dos
condutores de acordo com a
necessidade.
No cabo rígido decape cerca de
2 cm, já no cabo flexível decape
o dobro, em torno de 4 cm.

Cruze os dois condutores em


90 graus, colocando o rígido
sobre o flexível.
Cruze os cabos (em formato de
X) para entrelaçar o cabo flexível
no cabo rígido, onde o cabo
rígido deve ficar por cima do
cabo flexível para começar tal
entrelaçamento.

ATENÇÃO
A primeira volta do cabo flexível deve ser feita
para trás (em direção a isolação) e depois voltar
pela frente, pois assim teremos uma
ancoragem deste cabo, conseguindo assim,
uma trava entre os ambos os fios.

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Torça o flexível (parte
desencapada) sobre o rígido,
fazendo uma trava inicial.

Repita a operação até que os dois


condutores tenham sua parte
metálica desencapada trançada
inteiramente.
Caso sobre ponta na emenda,
corte com um alicate de corte
diagonal as pontas que sobrarem.

Continue enrolando o restante do


cabo flexível no cabo rígido, com
as mãos mesmo. Para dar aquela
torção adequada, finalize usando
um alicate universal, pois ele vai
dar o torque ideal na conexão.

Dobre ao meio a emenda e


aperte-a com o alicate universal,
nunca permitindo que a ponta da
emenda ultrapasse a base da
mesma.
Não esqueça de dar um bom
aperto com o alicate e depois fazer
o teste de tração desse cabo,
puxando suas pontas e verificando
o estado dessa emenda.
Por fim é só realizar a isolação com fita isolante e partir para a
próxima emenda.

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Pratique
Sua tarefa para esta aula é cortar pedaços de
cabos flexíveis e rígidos e colocar em prática o
que aprendeu nesta aula e nas aulas
anteriores.

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Nesta aula vimos:
• Quando é necessário emendar cabos rígidos e flexíveis;
• Como fazer este tipo de emenda;
• Garantias para manter a qualidade e segurança da emenda.

Na próxima aula
Vamos entender mais a fundo sobre os conectores à
parafuso e, claro, você vai aprender a fazer uma
derivação correta com eles.

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 13: PASSO 3.6 -


CONECTORES À PARAFUSO

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AULA 13: PASSO 3.6 -
CONECTORES À Especialista: André

PARAFUSO
Olá meu querido, muito bem vindo a mais uma aula do curso de
eletricista profissional da Engehall! Anteriormente falamos sobre a
Emenda entre fio rígido e flexível e agora, você vai entender como
funciona a Emenda Conectores à Parafuso.
Com uma aula prática, vamos demonstrar como fazer ela
corretamente e indicamos que você pratique em sua casa também,
para fixar melhor o conteúdo e ser um Eletricista Profissional.
Vamos lá?

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Conectores à Parafuso
O uso de conectores facilita e agiliza muito uma instalação. A boa
aplicação desses componentes traz segurança e perfeição às
conexões elétricas. Nessa aula você poderá conhecer os
conectores mais utilizados nas obras e como são feitas as
instalações.

Os tipos mais comuns:

Conector de cerâmica Conector múltiplo ou barra (Sindal).


louça/porcelana). Muito usual em Muito utilizado em derivações de
instalações de chuveiro. circuitos por ser fácil de se encontrar e
ocupar pouco espaço.

Os conectores são dispositivos que têm a finalidade de interligar


os condutores com equipamentos, com barramentos e
condutores entre si.

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A seguir, mais exemplos dos conectores mais utilizados no dia a
dia:

Conector Parafuso Conector Parafuso Conector Parafuso


Fendido de Cobre Fendido de Bronze Fendido de Bimetálico

Esses modelos são muito utilizados em caixa de inspeção do


quadro de medição, onde derivamos os cabos da saída do QM para
o QDC, bem como, usado na conexão dentro do QDC dos
condutores de neutro, onde não se encontram barramentos de
neutro disponíveis para se comprar.

Conector Pressão para Grampo de aterramento duplo para haste


haste de Aterramento de aterramento

Usados na fixação entre haste de aterramento e o cabo


de cobre nu de interligação das hastes.

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(Terminal Botinha/Terminal de
pressão/Cachimbo) usado na fixação
do condutor de neutro ou de terra no
quadro de medição ou quadro de
comandos metálicos.

Conector Parafuso
Fendido de Cobre

SAIBA MAIS!
As emendas a serem realizadas em cabos de
seção de 10,0mm² ou superiores,
obrigatoriamente devem ser feitas com o uso de
conectores. Ou seja, nunca fazer emendas
diretas entre os cabos. Segundo a NBR-5410,
não é permitido tais emendas diretas entre
cabos.

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Nesta aula vimos:
• Os principais tipos de conectores a parafuso;
• Aplicação de cada tipo de conector.

Na próxima aula
Vamos conversar sobre o conector perfurante, ou,
como também é chamado: 3M Scotchlok. Você
entenderá quando ele deve ser utilizado e terá uma
explicação prática de como instalá-lo com segurança.
Siga em frente!

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 14: PASSO 3.7 - CONECTORES


PERFURANTES (3M SCOTCHLOK)

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AULA 14: PASSO 3.7 -
CONECTORES Especialista: André

PERFURANTES
(3M SCOTCHLOK)
Olá, meu querido! Muito bem-vindo a mais uma aula do curso de
Eletricista Profissional da Engehall. Anteriormente falamos sobre
conectores à parafuso. Lembre-se, se ficou alguma dúvida, deixe
seu comentário na plataforma!
Agora, iremos entender como funciona o Conectores Perfurantes
(3M ScotchLok). Você poderá compreender como fazer essa
emenda corretamente, e por fim, saberá aplicar tudo na prática.
Vamos lá?

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Conexão elétrica
Conexão elétrica significa estabelecer uma ligação entre dois ou
mais pontos discretos permitindo a continuidade do fluxo de
elétrons.
Nas instalações elétricas em geral, as conexões são indispensáveis
e fundamentais para o funcionamento correto dos circuitos.
“As conexões de condutores elétricos entre si e com outros
componentes da instalação devem garantir a continuidade
elétrica durável, adequada proteção e limite mecânico”.
Fonte: NBR5410/2004

A NBR-5410:2004, determina as condições que devem ser


considerada na seleção dos meios de conexão:

A O material dos condutores, incluindo sua


isolação;

B A quantidade de fios e o formato dos


condutores;

C A seção dos condutores;

D O número de condutores a serem conectados


conjuntamente.

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As conexões devem ser acessíveis para verificação, ensaios e
manutenção, exceto nos seguintes casos:
a) emendas de cabos enterrados;
b) emendas imersas em compostos ou seladas.
A conexão elétrica pode ser efetuada utilizando-se dos seguintes
procedimentos:
• Conectores
• Terminais
• Emendas de condutores entre si e olhal.

Nessa aula iremos falar dos conectores


perfurante, no caso estes modelos da
3M (Scotchlok).

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Tais modelos são fáceis de encontrar no mercado, seja os modelos
da 3M ou de outras marcas, pois tem um preço mais em conta que
outros tipos de conectores. São utilizados, normalmente, na
derivação de circuitos de iluminação, ou até mesmo em pontos de
tomadas.
Sua facilidade vem do fato de ele poder ser simplesmente
conectado no cabo principal, sem necessitar cortar tal cabo. Assim,
em um circuito de iluminação ao qual tem mais de uma lâmpada,
você poderá derivar da primeira para a segunda lâmpada tanto o
cabo de retorno como o neutro, deixando tal circuito com o mesmo
acionamento do interruptor.

Aplicação
Esse modelo na cor AZUL
tem corpo Isolante,
produzido em polipropileno
e elastômero termoplástico,
retardante a chama.
Suporta de 7A a 15A para
secção nominal de
condutor: 0,75mm² à
1,5mm²
Esse modelo na cor ROSA
ou VERMELHO tem corpo
Isolante, produzido em
polipropileno e elastômero
termoplástico, retardante a
chama. Suporta até 10A para
secção nominal de condutor:
0,30mm² a 1,0mm²

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Esse modelo na cor
MARROM tem corpo
Isolante, produzido em
polipropileno e elastômero
termoplástico, retardante a
chama.
Suporta até 15A para secção
nominal de condutor:
0,50mm² a 1,5mm².

Esse modelo na cor


AMARELO tem corpo
Isolante, produzido em
polipropileno e elastômero
termoplástico, retardante a
chama.
Suporta até 25A para
secção nominal de
condutor: 1,5mm² a
4,0mm².

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Passo a passo
A conexão é simples, pois não
precisa decapar o cabo e o cabo
a ser derivado é encaixado no
outro borne.

Assim, após encaixar os dois


cabos: o cabo principal e o cabo
a ser derivado ao outro circuito,
basta fazer uma compressão
usando um alicate universal.

Ao pressionar o alicate na trava


metálica do conector, ele irá
perfurar a isolação do cabo e
pressionar a parte condutora (de
cobre) fazendo a derivação entre
os dois cabos. Ao final, basta só
verificar se a parte plástica do
conector travou no próprio
conector, sem necessidade de se
usar fita isolante.

Pratique
Colocar a mão na massa é essencial! Se puder, compre
conectores perfurantes e coloque em prática o que
veio aprendendo até aqui.

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Nesta aula vimos:
• Considerações na Norma NBR-5410:2004 sobre conectores;
• O que são os conectores perfurantes;
• Para que serve cada modelo de conector Scotchlock.

Na próxima aula
Você vai aprender para que servem os Conectores à
Mola (Torção e Wago). Além disso, vai descobrir como
fazer uma derivação correta com eles.

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 15: PASSO 3.8 - CONECTORES A


MOLA (TORÇÃO E WAGO)

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AULA 15: PASSO 3.8 -
CONECTORES A MOLA Especialista: André

(TORÇÃO E WAGO)
Olá, meu querido! Seja bem-vindo a mais uma aula do curso de
Eletricista Profissional da Engehall!
Anteriormente falamos sobre Conector Perfurante ( 3M ScothLock
) e, agora, vamos entender como funciona o Conectores a mola
(Torção e Wago).
Nesta aula vamos demonstrar como fazer essa emenda
corretamente e, como sempre, vamos fazer na prática para fixar
melhor o conteúdo. Ao final, caberá a você praticar o que aprendeu,
combinado?

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Conectores a mola
(Torção e Wago)
Nas instalações elétricas em geral, as conexões são indispensáveis
e fundamentais para o funcionamento correto dos circuitos.
“As conexões de condutores elétricos entre si e com outros
componentes da instalação devem garantir a continuidade
elétrica durável, adequada proteção e limite mecânico”.
Fonte: NBR5410/2004

A NBR-5410:2004, determina as condições que devem ser


considerada na seleção dos meios de conexão:

A O material dos condutores, incluindo sua


isolação;

B A quantidade de fios e o formato dos


condutores;

C A seção dos condutores;

D O número de condutores a serem conectados


conjuntamente.

Ou seja, as conexões devem ser acessíveis para verificação. E, a


conexão elétrica, pode ser efetuada utilizando-se também do
conector de torção, como também podemos usar o conector mola
da Wago.

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O conector a mola de TORÇÃO é muito comum nas embalagens
para instalação de ventilador de teto e, além disso, na embalagem
dos chuveiros (desde que seu fabricante recomende o uso nessa
situação).
Dentro desse conector, existe uma mola, que ao colocar dois
cabos dentro dele e fazer uma torção, ele irá unir esses dois cabos,
comprimindo eles dentro do conector, deixando a conexão bem
segura.

Essa decapagem dos cabos deve


ser suficiente para a torção unir
elas. Desta forma, você conecta
ambos os cabos juntos no
conector e faz a torção.

Após essa torção, faça um teste


de tração, puxando os cabos para
verificar se a torção foi adequada.

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Os conectores da Linha 222 (ainda encontramos ele no mercado)
porém, atualmente ele foi atualizado para o modelo Linha 221.
Esses conectores permitem a conexão de diferentes tipos e
dimensões de fios e cabos em uma mesma emenda elétrica, de
forma simples, rápida e segura. Conecta e isola ao mesmo tempo!
Seu funcionamento se dá por meio de alavancas e não depende da
habilidade ou experiência do operador.

Linha 222 - modelo antigo

Linha 221 - modelo atual

Podem ser utilizados com fios e cabos rígidos, semi


rígidos e flexíveis, com condutores:
• Cabos Flexível de 0,08mm² a 4,0mm²
• Cabos Rígido de 0,08mm² até 2,5mm²
• Com tensão máxima de operação de 400V
• Intensidade de corrente elétrica de até 32A

Aplicação
Possui aço inoxidável cromo-níquel. Na barra de condução tem
cobre eletrolítico. Ou seja, os conectores não enferrujam, são
reutilizáveis, a prova de vibração e graças à tecnologia de conexão
a mola os condutores não soltam. Mas não podem ser usados
expostos ao tempo (sol e chuva) bem como não podem ser usados
em locais úmidos (no caso desse modelo em chuveiros).
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Passo a Passo
Com este modelo, é possível realizar emendas de derivação e ou
prolongamento dos circuitos seja usando o conector de 2, 3 ou 5
vias. Fazendo apenas a decapagem do cabo e levantando a
alavanca, você coloca o cabo dentro do conector e abaixe a
alavanca e pronto, que o cabo estará conectado, firme e com
segurança tanto na tração como na condução elétrica.

Lembrando que cada conector é específico para os


cabos de FASE, NEUTRO ou TERRA, sendo assim se a
derivação for para esses 3 cabos, deverá usar um
conector para cada cabo.

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Podem ser utilizados com fios e cabos rígidos, semi rígidos e
flexíveis, com condutores:
• Cabos Flexível, rígido ou semi rígido de 0,5mm² a 6,0mm²
• Com tensão máxima de operação de 450V
• Intensidade de corrente elétrica de até 41A
• Grau de proteção IP20

Esse modelo já é recomendado


pelo fabricante na conexão dos
cabos elétricos do chuveiro,
pois suportam até 41A e cabos
de até 6,0mm².

Já a linha 770, tem no mesmo


produto a conexão de fase,
neutro e terra ou fase, fase e
terra em um único produto.

Podem ser utilizados com fios e cabos rígidos, semi rígidos e


flexíveis, com condutores:
Cabos Cabos flexível de 0,5mm² a 4,0mm².
Rígido de 0,5mm² a 2,5mm² .
Com tensão máxima de operação de 400V
Intensidade de corrente elétrica de até 25A
Grau de proteção IP20

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Os conectores Wago 831 são os mais robustos para conexões
elétricas mais pesadas!
Vantagens deste produto:
• Extingue o mau contato e a fuga de corrente
• Possui conexão contra inversão de polaridade
• São totalmente isolados, sem partes vivas
• Permite derivações e facilita a conexão de equipamentos em
série.
• Não enferruja
• Detecta tensão sem precisar desconectar

Características técnicas da linha 831


• Flexível: 0,5mm² a 10mm²
• Rígido: 0,5mm² a 6,0mm²
• Tensão máxima de operação: 600V
• Intensidade de corrente elétrica: 50A
• Aplicação: Chuveiro elétrico, torneira elétrica, motores e
Instalações elétricas (plug macho/fêmea).

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Passo a passo
Abra a mola e conecte o fio
Insira a chave de borne na
entrada inferior e conecte o fio
como mostrado na imagem.

Repita o processo
Repita o mesmo processo nas
demais entradas.

Conecte
Após inserir todos os fios, plugue
o conector macho com a fêmea.

A montagem é semelhante na linha 770 e 831 da Wago.

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Robustez
A linha de conectores
832 é uma excelente
opção para substituir
esses plugs industriais.
Além dele possuir 4
bornes de entrada ele
suporta cabos de até
25mm² e correntes
superiores a 76A.

A linha de conectores 832 é uma excelente opção para substituir


esses plugs industriais. Além dele possuir 4 bornes de entrada ele
suporta cabos de até 25mm² e correntes superiores a 76A.
Sendo assim, esse conector traz uma redução de mais de 90% no
tempo de instalação.
Notem que para conectar basta apenas fazer o encaixe, e para
desconectar é preciso apenas apertar as travas laranjas da lateral e
puxar o conector.

Pratique
Se você tiver estes conectores não deixe de treinar
estas emendas. Colocar a mão na massa é essencial!

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Nesta aula vimos:
• Recomendações da Norma 5410:2004;
• Conectores a mola de torção;
• Conectores Wago.

Na próxima aula
Você irá entender como funcionam os terminais
(compressão, tubular, olhal, garfo, luva pré-isolada) e,
como sempre, irá aprender a fazer uma compressão,
emenda e derivação correta com cada um.

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 16: PASSO 3.9 - TERMINAIS


(COMPRESSÃO, TUBULAR, OLHAL,
GARFO, LUVA PRÉ-ISOLADA)

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AULA 16:
PASSO 3.9 - TERMINAIS Especialista: André

(COMPRESSÃO,
TUBULAR, OLHAL,
GARFO, LUVA
PRÉ-ISOLADA)
Fala, meu querido! Seja bem-vindo a mais uma aula do curso de
Eletricista Profissional da Engehall!
Anteriormente falamos sobre Conectores a mola (Torção e Wago)
e, nesta aula, iremos entender como funciona os Terminais
(Compressão, Tubular, Olhal, Garfo, Luvas pré-isolada).
Como sempre, você terá os subsídios necessários para colocar em
prática tudo que aprender por aqui. Vamos lá?
Bons estudos.

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Passo 3.9 - Terminais
(Compressão, tubular, Olhal,
Garfo, Luvas pré-isoladas)
Os terminais são dispositivos que têm a finalidade de interligar os
condutores com equipamentos, com barramentos e condutores
entre si.
Abaixo, veja as imagens dos modelos que serão abordados nesta
aula:

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Terminal de
compressão
Esse terminal é muito comum. Sua
aplicação é feita em conexão de
alguma estrutura com um cabo de
aterramento. Esse modelo não possui
isolação, mas é possível encontrar
modelos com essa característica no
mercado.
Para conectar o cabo diretamente no
terminal, faça a medição do cabo
direto no terminal, decape e faça a
compressão com alicates apropriados,
pois assim evitará que o terminal se
solte.

Terminal Tubular
ou Ilhós
Esse modelo é o mais usado pelos
eletricistas, seja nos cabos conectados
aos módulos de tomadas e ou
interruptores. Bem como são usados
no Quadro de Distribuição e Quadros
de Comandos, seja nos disjuntores
e/ou contator.
Para fazer a conexão, decape o cabo
referente ao tamanho do terminal e
com um alicate apropriado, faça a
compreensão.
Repare que a parte isolante do cabo fica dentro dessa parte
colorida do terminal, assim não fica filamentos dos cabos
expostos, dando proteção e um belo acabamento na sua
instalação.
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Terminal Olhal
O terminal Olhal, é muito usado em
conexão de motores, quadro de
comandos, bem como em
barramento de terra ao qual
possuem parafusos (como no
modelo de quadro “espinha de
peixe” onde o seu barramento, nada
mais é que uma barra de cobre com
parafusos rosqueados).
Para fazer a conexão dos cabos é
idêntico ao terminal tubular: você irá
decapar o cabo o suficiente para
entrar na parte isolada e depois fazer
a compressão com o alicate
apropriado.

Terminal Garfo
O terminal Garfo, pode ser usado
tanto na instalação de motores,
Quadro de Comandos, aparelhos de
som, barra de aterramento no QDC,
e até mesmo nos disjuntores, visto
que certos modelos de disjuntores
tem o borne principal e um borne
acima que o terminal garfo se
encaixa direto nele.
Para fazer a conexão dos cabos é
idêntico ao terminal tubular e olhal,
pois irá decapar o cabo o suficiente
para entrar na parte isolada e depois
fazer a compressão com o alicate
apropriado.

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Terminal Luvas
pré-isoladas
As luvas pré-isoladas funcionam
como um conector de emenda, pois
elas podem fazer a emenda entre
dois cabos que deseja fazer uma
emenda de prolongamento, ou,
também, em cabos que deseja fazer
a isolação de um ponto ao qual o
cabo perdeu sua isolação.
Para realizar a emenda: primeiro
decape os cabos cerca da metade
do comprimento da luva de emenda,
conecte o cabo na luva torcendo
ele, pois ela tem uma mola parecida
com o conector de torção e com
auxílio de um alicate apropriado,
faça a compressão da luva para que
os cabos fiquem bem conectados a
luva, dando continuidade.
Lembrando que esse modelo com
isolação não necessita ser isolado
com fita isolante.

Mas cuidado, pois é necessário fazer o


aperto com o alicate apropriado nas
pontas das luvas, pois, se tem cabos em
ambos os lados, evitará que o cabo venha
a se soltar da luva.

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Nesta aula vimos:
• Terminal de compressão;
• Terminal tubular;
• Terminal Olhal;
• Terminal Garfo;
• Terminal Luva Pré-Isolada.

Na próxima aula
Vamos abordar o fechamento de interruptores e você
aprenderá na prática a fazer a compressão, emenda e
derivação correta com eles. Siga em frente!

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 17: PASSO 4 - FECHAMENTO


DE INTERRUPTORES

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AULA 17: PASSO 4 -
FECHAMENTO DE Especialista: André

INTERRUPTORES
Olá, meu querido! Seja muito bem-vindo a mais uma aula do curso
de Eletricista Profissional da Engehall.
Na aula anterior falamos sobre terminais tanto o de compressão,
como os demais: olhal, tubular, garfo e luva pré-isolada, que são
muito usados nas instalações de quadros, bem como em tomadas e
interruptores.
Na aula de hoje iremos falar sobre o fechamento dos interruptores.
Vamos lá?

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Modelos de interruptores
Dependendo de cada projeto e necessidade do cliente.

• Paralelo ( Three way ) • Bipolar


• Intermediário ( Four way ) • Bipolar paralelo

Simples Duplo Triplo

• Bipolar
• Bipolar paralelo

Paralelo (Three way) Intermediário (Four Way)

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Modelos de interruptores
Dependendo de cada projeto e necessidade do cliente.

Bipolar Bipolar paralelo

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Nesta aula vimos:
• Os modelos de interruptores: simples, duplo, triplo, Three-way,
Four-way, bipolar e bipolar paralelo.

Na próxima aula
Vamos aprender como funciona a Ligação do
Interruptor Simples e ao demonstrar como fazer essa
instalação corretamente, você poderá praticar tudo que
aprendeu para fixar melhor o conteúdo. Siga em frente!

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 18: PASSO 4.1 - LIGAÇÃO DE


INTERRUPTOR SIMPLES

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AULA 18: PASSO 4.1 -
LIGAÇÃO DE Especialista: André

INTERRUPTOR SIMPLES
Olá, meu querido! Sejam bem-vindos a mais uma aula do curso de
Eletricista Profissional da Engehall. Anteriormente, falamos sobre os
modelos de interruptores. Imagino que você já conheça muitos
deles, não é?
Com esta aula, vamos entender como se dá o funcionamento do
interruptor simples. Como sempre, é muito importante colocar em
prática o que você está aprendendo e caso surja alguma dúvida,
contate nosso suporte!
Vamos para a aula?

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Interruptor
Simples
O interruptor é um dispositivo
simples, usado para abrir ou
fechar circuitos elétricos. São
utilizados na abertura de
redes, em tomadas e entradas
de aparelhos eletrônicos,
basicamente na maioria das
situações que envolvem o
ligamento ou desligamento de
energia elétrica.

Na hierarquia de uma instalação residencial os interruptores se


encaixam nos circuitos de iluminação, pois eles são essenciais para
ligar e desligar as lâmpadas.
São utilizados vários modelos para executar diferentes comandos,
como por exemplo, acender ou apagar uma lâmpada em locais
diferentes, ou acender uma lâmpada e apagar outra em um mesmo
local, etc.
Aprenda mais a seguir sobre o Interruptor Simples.

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Simbologia
A simbologia do interruptor
simples na planta é representada
por um círculo e uma letra acima,
que identifica a qual circuito esse
ponto pertence.
Observe o exemplo:
a

Como o próprio nome diz, esse é o mais simples tipo de ligação de


uma lâmpada comandada por um interruptor.
Observe no exemplo que o condutor FASE está ligado ao
interruptor e na lâmpada chega o NEUTRO e o RETORNO.

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Este tipo de ligação é indicado para
ambientes pequenos e com apenas uma
porta de acesso.

Pratique
Agora vamos colocar em prática o que está
aprendendo dentro do curso? Mãos à obra! Sua
tarefa dessa aula é fazer a ligação de um
interruptor simples. Coloque em prática o que
aprendeu nesta aula, bem como nas aulas
anteriores, afinal, praticar nunca é demais.

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Nesta aula vimos:
• A simbologia do interruptor simples;
• Como acontece sua aplicação em uma instalação elétrica.

Na próxima aula
Conversaremos sobre os interruptores duplo e triplo e
você vai aprender a fazer uma compressão, emenda e
derivação correta com eles.

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 19: PASSO 4.2 - LIGAÇÃO DE


INTERRUPTOR DUPLO E TRIPLO

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AULA 19:
PASSO 4.2 - LIGAÇÃO Especialista: André

DE INTERRUPTOR
DUPLO E TRIPLO
Fala, meu querido! Seja muito bem-vindo a mais uma aula do
curso de Eletricista Profissional da Engehall! Anteriormente
falamos sobre os modelos de interruptores simples, que tanto
conhecemos por ser o mais comum dos modelos.
A partir de agora, vamos entender como funciona a ligação do
Interruptor Duplo e Triplo, e, como sempre, vamos demonstrar
como fazer essa instalação corretamente.
Lembre-se sempre de praticar para consolidar todo o
aprendizado que está tendo por aqui. Combinado?
Então vamos para a aula!

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Interruptor
Duplo
Como você já sabe, o
interruptor é um dispositivo
simples, usado para abrir ou
fechar circuitos elétricos. São
utilizados na abertura de
redes, em tomadas e entradas
de aparelhos eletrônicos,
basicamente na maioria das
situações que envolvem o
ligamento ou desligamento de
energia elétrica.

Na hierarquia de uma instalação residencial os interruptores se


encaixam nos circuitos de iluminação, pois eles são essenciais para
ligar e desligar as lâmpadas.
São utilizados vários modelos para executar diferentes comandos,
como neste exemplo, para quando é necessário acender ou apagar
mais de uma lâmpada em locais diferentes, utilizamos o Interruptor
Duplo.
Ou seja, no mesmo ponto (placa) existem dois interruptores
independentes para acionar lâmpadas diferentes.

Simbologia
a b Sua simbologia na planta é representada
por um círculo cortado ao meio e duas
letra diferentes acima, que identifica
cada circuito que esse ponto pertence.

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Indicado para ambientes maiores que tem apenas uma porta de
acesso e que podem ter a iluminação separada, por exemplo, uma
sala de aula.
Veja no exemplo que, nessa ligação, cada comando aciona uma
lâmpada ou conjunto de lâmpadas.
Outro modelo que possui a mesma função é o interruptor triplo,
quando há a necessidade de acionar 3 ou mais lâmpadas através
de cada comando.

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Interruptor
Triplo
Neste modelo de interruptor,
temos a mesma função que o
anterior: acender ou apagar
mais de uma lâmpada para
locais diferentes.
No interruptor triplo, no
mesmo ponto (placa) haverá,
portanto, três interruptores
independentes para acionar
lâmpadas diferentes.

Simbologia
a b Sua simbologia na planta é
representada por um círculo dividido
internamente em três partes e com
três letras diferentes acima e abaixo,
c que identifica cada circuito que esse
ponto pertence.

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Este modelo é indicado para ambientes maiores do que aqueles
que possuem apenas uma porta de acesso e que podem ter a
iluminação separada, por exemplo, uma varanda.
Nessa ligação cada comando aciona uma lâmpada ou conjunto de
lâmpadas separadamente, tendo cada lâmpada seu interruptor.
Podendo estar esse ponto na sala, onde iria acender a lâmpada da
sala, e os lados distintos da varanda.

Pratique
Sua tarefa dessa aula é fazer a ligação de um
interruptor duplo e um triplo. Coloque em prática o
que aprendeu no vídeo bem como nas aulas
anteriores, podendo fazer isso em sua casa
mesmo. Lembre-se: praticar nunca é demais, você
irá aprender cada dia mais fazendo as emendas.

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Nesta aula vimos:
• Como funciona o interruptor duplo;
• Como funciona o interruptor triplo.

Na próxima aula
Vamos abordar o tema: Interruptores Paralelo (Three
way) e, como sempre, você vai aprender a fazer uma
compressão, emenda e derivação correta com eles.

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Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 20: PASSO 4.3 - LIGAÇÃO DE


INTERRUPTOR PARALELO (THREE WAY)

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AULA 20:
PASSO 4.3 - LIGAÇÃO DE Especialista: André

INTERRUPTOR
PARALELO (THREE WAY)
Olá, meu querido! Seja muito bem-vindo a mais uma aula do curso
de Eletricista Profissional da Engehall! Anteriormente falamos sobre
os modelos de interruptores Duplo e Triplo que são muito comuns
em locais que necessitam ter mais de um ponto de acionamento de
lâmpadas diferentes.
E, nesta aula, iremos entender como funciona a ligação do
Interruptor Paralelo (Three Way). Nós vamos demonstrar como
fazer essa instalação corretamente, e por fim a gente faz a
aplicação prática de tudo que aprendemos para fixar melhor o
conteúdo.
Vamos para a aula.

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Interruptor
Paralelo
(Three Way)
Indicado para ambientes
grandes e/ou que precisem de
acionamento das luminárias
em pontos distintos. Indicado
para salas conjugadas
estar-jantar, escadas (permite
ligar-desligar em cada
extremidade da escada),
quartos etc.
Nos quartos, com esse tipo de ligação na cabeceira da cama, é
possível ligar ou desligar a luz sem precisar se levantar.

Simbologia
a Sua simbologia na planta é representada
por um círculo todo preenchido
(colorido) e com uma letra acima, que
identifica o circuito que esse ponto
pertence.

O interruptor para a
ligação three way deve
ser obrigatoriamente
de 03 pinos
(interruptor paralelo).

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Observe que o condutor FASE e o RETORNO estão ligados no
pino do meio dos interruptores paralelos e nos parafusos externos
são ligados o que chamamos de BALANÇO.

Pratique
Agora vamos colocar em prática o que está
aprendendo dentro do curso e mãos à obra!
Sua tarefa dessa aula é fazer a ligação de um
interruptor paralelo (Three Way), coloque em
prática o que aprendeu no vídeo e nas aulas
anteriores. Faça isso em sua casa mesmo,
praticar nunca é demais!

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Nesta aula vimos:
• Como funciona o modelo Interruptor Paralelo – Three Way.

Na próxima aula
Vamos entender sobre os Interruptores Intermediários
(Four Way) e, com ela, você vai aprender a fazer uma
instalação correta com este tipo de interruptor.

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 21: PASSO 4.4 - LIGAÇÃO DE


INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO (FOUR
WAY)

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AULA 21:
PASSO 4.4 - Especialista: André

LIGAÇÃO DE
INTERRUPTOR
INTERMEDIÁRIO
(FOUR WAY)
Olá, meu querido! Muito bem-vindo a mais uma aula do curso
Eletricista Profissional da Engehall! Anteriormente falamos sobre o
modelo de Interruptores Paralelo (Three Way), muito comum em
locais que necessitam ter mais de um ponto de acionamento da
mesma lâmpada como sala, cozinha e quartos.
Agora, vamos entender como funciona a ligação do Interruptor
intermediário (Four Way), conhecido como o maior medo de
muitos Eletricistas, mas que na prática tem uma instalação muito
simples de fazer! Vamos demonstrar como fazer essa instalação
corretamente e ao final, você coloca em prática tudo que aprendeu
na aula para ir aperfeiçoando, combinado?

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Interruptor Intermediário
(Four Way)
Esse modelo de instalação destina-se a controlar uma lâmpada a
partir de três ou mais pontos diferentes. Vamos imaginar a
necessidade de uma lâmpada no meio de um corredor, de forma
que o usuário possa controlá-la no início, no meio e no final desse
corredor. Para isso será necessário utilizar dois interruptores
paralelos e um intermediário.

O interruptor intermediário
também é conhecido como
4-way (four way) e sua ligação
é baseada apenas em pares
de retorno.

Em nosso exemplo,
serão usados dois
pares de retorno
para ligar os
interruptores
intermediários, ou
seja, quatro fios de
retorno. Dois
retornos virão de um
interruptor paralelo e
outros dois retornos
virão do outro
interruptor paralelo.

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De acordo com a necessidade, é possível que o eletricista coloque
não apenas três, mas quatro, cinco ou mais pontos de controle
(interruptores) da lâmpada.
A lógica de ligação será sempre a mesma, desde que sejam
acrescentados outros interruptores do tipo INTERMEDIÁRIO.
A ligação do restante da instalação é a mesma para interruptores
paralelos, onde em um será ligado o retorno da lâmpada e no
outro será ligado o fio fase do circuito.
Os diagramas apresentados explicam detalhadamente sobre todos
os tipos de ligações disponíveis para os interruptores. É
imprescindível o profissional da eletricidade saber executar todos
estes comandos, pois um projeto bem elaborado segue
rigorosamente os padrões recomendados pela ABNT.

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Como já estudamos, os
circuitos de iluminação
residencial em média
são alimentados por
condutores de 1,5mm²,
devido ao fato de que
raramente ultrapassam a
corrente nominal
suportada por este
condutor.

Deve-se estar atento às marcas destes equipamentos, dando


prioridade às marcas que estão a mais tempo no mercado, que
possuam certificados de regularidade comprovando alguma
durabilidade, afinal a “pirataria” dos produtos elétricos já chegou às
residências, colocando em risco as instalações elétricas e a
segurança das pessoas.

Pratique
Agora vamos colocar em prática o que está
aprendendo dentro do curso. Sua tarefa dessa
aula é fazer a ligação de um interruptor
intermediário (Four Way). Você verá que é
mais simples do que imagina. Mãos à obra!

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Nesta aula vimos:
• Como funciona o modelo de Interruptor Intermediário – Four
Way
• A importância de garantir a segurança com bons equipamentos.

Na próxima aula
Vamos conversar sobre o Interruptor Bipolar e o
Interruptor Bipolar Paralelo (Three Way). Esteja
preparado, porque você vai aprender a fazer uma
instalação correta com ele.

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 22: PASSO 4.5 - LIGAÇÃO DE


INTERRUPTOR BIPOLAR E BIPOLAR
PARALELO (THREE WAY)

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AULA 22: PASSO 4.5 -
LIGAÇÃO DE Especialista: André

INTERRUPTOR BIPOLAR
E BIPOLAR PARALELO
(THREE WAY)
Fala, meu querido! Muito bem vindo a mais uma aula do curso
Eletricista Profissional da Engehall!! Anteriormente falamos sobre o
modelo de Interruptores Intermediário (Four Way), muito comum
em locais que necessitam ter mais de um ponto de acionamento da
mesma lâmpada como quartos, por exemplo.
E com esta aula, vamos entender como funciona a ligação do
Interruptor Bipolar e Bipolar Paralelo (Three Way). É um modelo
que muitos eletricistas nem sabem que existe, mas que na prática
tem uma instalação muito simples. Vamos demonstrar como fazer
essa instalação corretamente e, por fim, a gente já faz uma
aplicação prática de tudo que aprendemos para fixar melhor o
conteúdo, combinado?

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Interruptor Bipolar
É uma dúvida muito comum: quando instalar o interruptor bipolar?
Pois, o habitual, seria instalar o interruptor simples, seja para tensão
de 127V (fase + neutro) ou 220V (fase + neutro).
Mas, você já instalou um INTERRUPTOR BIPOLAR corretamente?
Sabia que não podemos levar a fase diretamente para a luminária,
ou seja, no receptáculo? Esse modelo de interruptor tem 4 borne,
onde são alimentadas as fases e também sai os dois retornos que
serão ligados à lâmpada, pois não se pode levar a FASE
diretamente para a luminária.
Você verá que esse interruptor
bipolar tem 4 parafusos.
Para identificar: faça um teste de
continuidade com um multímetro
ou alicate amperímetro para
identificar entrada FASE e saída de
RETORNO. Assim, você poderá
evitar um curto ao ligar o disjuntor.
Ele é muito usado onde se tem
duas fases de 127V e o eletricista
ou cliente deseja que o circuito de
iluminação seja em 220V (no caso
um interruptor bipolar).

Confira o
diagrama:

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Interruptor
Bipolar Paralelo
(Three way)
Esse tipo de interruptor é
utilizado para acionar pontos
de luz ligados entre os
condutores fase e fase a partir
de dois pontos distintos.

Como ele tem 6 parafusos, acaba confundindo muito as pessoas,


mas é importante notar que este não é um interruptor intermediário.
Nele, teremos de ter obrigatoriamente dois interruptores bipolar
paralelo para estarmos realizando essa instalação.
As duas fases que alimentam o interruptor, são ligadas nos borne
centrais (uma de cada lado) e no outro interruptor são ligados os
dois retornos que vão sair para a luminária, e entre os dois
interruptores são ligados os balanços (muitos chamam de retorno
entre os interruptores) nesse modelo os borne de cima são
referente a uma fase e os borne de baixo referente a segunda fase.

Atenção
Recomendamos ligar os cabos de cores
diferentes ou fazer marcações nos cabos
(identificando eles) para evitar a troca de tais
cabos com fases diferentes.

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Veja o diagrama:

Pratique
Chegou a hora de colocar em prática! Tente
fazer a instalação deste modelo de
interruptor na sua casa mesmo. Treinar é
parte essencial para sua formação como
Eletricista Profissional.

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Nesta aula vimos:
• Como funciona o Interruptor Bipolar;
• Como funciona o Interruptor Bipolar Paralelo – Three Way.

Na próxima aula
Você entenderá como funciona o Fechamento de
Tomadas e aprenderá na prática como fazer uma
instalação correta de tomadas.

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 23: PASSO 5 - FECHAMENTO DE


TOMADAS

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AULA 23: PASSO 5 -
FECHAMENTO DE Especialista: André

TOMADAS
Olá, meu querido! Muito bem-vindo a mais uma aula do curso de
Eletricista Profissional da Engehall! Anteriormente falamos sobre os
modelos de Interruptores Bipolar e Interruptor Bipolar Paralelo
(Three Way), muito comum em locais que necessitam ter ligação
em 220V (Fase + Fase) como em galpões, estacionamento etc.
A partir de agora, iremos entender como funciona o Fechamento
de Tomadas. Você vai entender na prática como fazer essa
instalação corretamente. E claro, lembre-se de treinar para se
aperfeiçoar.

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Tomadas (tipos, simbologias,
aplicação e instalação)
Uma tomada elétrica é o ponto de conexão que fornece a
eletricidade principal a um plugue macho conectado a ela. As
mais comuns têm dois terminais, utilizados em circuitos
monofásicos ou bifásicos, um para a fase e outro para o neutro (no
caso de monofásico) ou um para cada fase (no caso de bifásico), e
algumas também têm um terceiro terminal (pino), denominado
"ligação de terra" ou simplesmente "terra". Existem também outras
tomadas com mais terminais, de 3 (corrente trifásica), 4 ou mais,
normalmente para uso na indústria.
Desde o dia 1º de julho de 2011,
a NBR-14136 (baseada na norma
internacional IEC 60906-1) é o
padrão oficial de tomadas no
Brasil. A venda de outros tipos
de tomadas é proibida pelo
INMETRO desde esta data.

O padrão foi escolhido por ser mais seguro e por contar com o
condutor terra. Há o modelo apropriado para aparelhos que
necessitem de corrente de 10A e 20A, funcionando no segundo
modelo, ambos os tipos de aparelhos. Os aparelhos eletrônicos e
eletrodomésticos produzidos atualmente e certificados pelo
Inmetro devem sair de fábrica com o novo modelo de tomadas.

Para saber mais


O novo padrão foi desenvolvido por um grupo
coordenado pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas e integrado por fabricantes de aparelhos
elétricos e de plugues e tomadas, sendo estes
últimos os principais interessados na troca, já que
ela deveria gerar um grande volume de vendas de
adaptadores e de tomadas.

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O padrão não segue a norma IEC-60906-1 completamente, já que
esta prega o uso da tomada com dois ou três pinos redondos e
formato sextavado similar ao adotado no Brasil, porém apenas para
redes de 220V ou 230V; nas redes de 110V ou 127V, a indicação
utilizar a tomada de pinos chatos, como os empregados nos
Estados Unidos e no Japão, para assim evitar o uso de aparelhos
em tomadas com a tensão incorreta. Outra diferença é que o
padrão internacional indica pinos de 4,5 mm de diâmetro e corrente
máxima de 16 amperes, enquanto o padrão brasileiro especifica
dois diâmetros de pinos: 4 mm para aparelhos com corrente de até
10 amperes e 4,8 mm para aqueles que consomem entre 10 e 20
amperes.
Ainda existe muita reclamação quanto à adaptação ao novo padrão
de tomadas, por este ser mais caro e pela dificuldade de encontrar
adaptadores para aparelhos no antigo padrão e importados no
padrão NEMA norte-americano.

Pelo diagrama da figura ao


lado, representando a tomada
do ponto de vista da parte da
frente da tomada, o orifício da
esquerda deve ser conectado o
NEUTRO e; o da direita a FASE;
e o central destinado ao TERRA
posicionado para cima.

Muita atenção, pois se a tomada estiver na posição invertida ou


sem referência, como no caso das tomadas verticais, há risco de
conexão incorreta.
Se olhar pela parte de trás da tomada, verá que a FASE está a
direita, o NEUTRO a esquerda, pois estaria virando ela ao contrário,
mas sempre com o TERRA posicionado para cima.

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Tipos de tomadas
Hoje temos diversos modelos de tomadas, sejam elas:

• Tomada Simples • Tomada de 20A


• Tomada Dupla • Tomada Conjugada com Interruptor
• Tomada Tripla • Tomada Industrial

Veja que a variedade é grande, apenas nas placas 2x4. Se olhar as


placas 4x4 aumenta e muito as combinações. Como sempre, isso
varia entre cada projeto e desejo do cliente.

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Observe-se que o novo padrão
inverte a polaridade das
tomadas tripolares anteriores,
de dois pinos chatos e um
redondo, que era
Neutro-Fase-Terra, a partir da
direita, o terra sendo o pino
redondo, visto abaixo dos pinos
chatos.

Mantida a perspectiva do pino central para baixo, que segue


sendo terra, fase e neutro trocaram de posições relativas e são
todos redondos gerando problemas com adaptadores e tomadas
polarizadas do padrão americano, onde um dos pinos chatos é
mais largo que o outro, pois há inversão entre Fase e Neutro.
Nas aplicações não polarizadas (é o caso de carregadores para
telefones móveis celulares e para aparelhos de baixo consumo),
isso não acarreta problema algum. Porém, nas aplicações
polarizadas, cuja sequência de polaridade é essencial (como
estabilizadores de tensão, eletrodomésticos em geral), se exige
aterramento e dispõe de terminal apropriado para esse fim, visto
que há risco de dano ao equipamento ou à segurança das
pessoas.
Nestes casos é melhor providenciar a substituição da tomada, ou
do plugue, ou de ambos, conforme o caso e nunca se devem
utilizar adaptadores, pois estes podem sofrer uma sobrecarga e
acabar ocasionando um acidente.
Segundo o INMETRO, desde 2006, todas as novas construções
no Brasil só recebem o "Habite-se" se estiverem tomadas neste
novo padrão.

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Como instalar uma tomada?

Importante
Primeiramente deve-se desligar o disjuntor
do circuito ou o disjuntor geral antes da
execução do serviço, para evitar acidentes
com choque ou curto-circuito nos fios
condutores.

A nova tomada tem três orifícios para que seja conectada à fase, o
neutro e o condutor de proteção TERRA. Sendo assim, a tensão de
127 volts, estará protegendo os equipamentos de prováveis fugas
de corrente que podem causar acidentes com choques até fatais.
Em instalações modernas a cor dos fios é padronizada, se a
instalação for moderna e atual, deve obedecer a um padrão de
cores nos fios, que torna mais fácil a identificação dos mesmos.

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Nos projetos elétricos, as simbologias encontradas para tomadas
são:

Você sabia?
Você sabia que na NBR-5410, ela
determina a quantidade máxima de pontos
de tomadas para um circuito, seja esse
circuito com tensão de 127V e ou 220V
(dependendo da tensão de sua região e
circuito)?

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Veja o que diz a NBR-5410 nos itens:

9.5.2.2.2 Potências atribuíveis aos


pontos de tomada
A potência a ser atribuída a cada ponto de
tomada é função dos equipamentos que ele
poderá vir a alimentar e não deve ser inferior aos
seguintes valores mínimos: a) em banheiros,
cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de
serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo
600VA por ponto de tomada, até três pontos, e
100VA por ponto para os excedentes,
considerando-se cada um desses ambientes
separadamente. Quando o total de tomadas no
conjunto desses ambientes for superior a seis
pontos, admite-se que o critério de atribuição de
potências seja de no mínimo 600VA por ponto de
tomada, até dois pontos, e 100VA por ponto para
os excedentes, sempre considerando cada um
dos ambientes separadamente; b) nos demais
cômodos ou dependências, no mínimo 100VA por
ponto de tomada.
9.5.3.1 Todo ponto de utilização previsto para
alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente
dedicado, equipamento com corrente nominal
superior a 10 A deve constituir um circuito
independente.
9.5.3.2 Os pontos de tomada de cozinhas, copas,
copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e
locais análogos devem ser atendidos por circuitos
exclusivamente destinados à alimentação de
tomadas desses locais.
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Usando a fórmula P = V x I, onde;
P = POTÊNCIA
V = TENSÃO
I = CORRENTE

Vejam que circuitos que tenham tensão de 127V, podemos ter até
12 pontos de tomadas de 100VA ou 2 pontos de 600VA para
tomadas de 10A em 127v dando uma carga (potência) de 1270VA ou
1270W.

Mas em locais e ou circuitos que a tensão seja de 220V, teremos


uma quantidade de pontos de tomadas maior, vejam só:
• Podendo ter até 22 pontos de tomadas de 100VA.
• Ou 3 tomadas de 600VA mais 4 tomadas de 100VA.
• Pois assim teria uma carga ( potência ) de 2200VA ou 2200W.

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Nesta aula vimos:
• O novo padrão de tomadas;
• Recomendações da Norma;
• Simbologia das tomadas;
• Como fazer a instalação/fechamento.

Na próxima aula
Iremos abordar sobre o Fechamento de Tomadas
Simples e você vai aprender a fazer uma instalação
correta dessa tomada. Siga em frente!

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 24: PASSO 5.1 - TOMADAS


SIMPLES

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AULA 24: PASSO 5.1 -
TOMADAS SIMPLES Especialista: André

Olá, meu querido! Muito bem-vindo a mais uma aula do curso de


Eletricista Profissional da Engehall! Anteriormente falamos sobre os
modelos de tomadas existentes, muito comum nas nossas
instalações residenciais, comerciais e ou prediais.
E agora, vamos entender como funciona a ligação de Tomadas
Simples. Aquela que todo Eletricista sabe que existe e já instalou.
Porém, é importante lembrar como fazer do jeito certo e praticar
para ter excelência em seus serviços.
Vamos para a aula.

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Tomadas (tipos, simbologias,
aplicação e instalação)
Deve-se estar atento às ligações para efetuar corretamente a
instalação elétrica e adotar um padrão de qualidade do seu serviço.
O diagrama ao lado mostra detalhadamente como efetuar uma
ligação na parte inferior de uma tomada.

A imagem lateral
representa uma
tomada hexagonal,
vista de frente e de
costas, a qual explica
onde deve se conectar
cada condutor.

Importante
Nunca se esqueça de ao fazer instalações novas ou
reformas, o circuito deve estar sempre
desenergizado, conforme explica a NR-10.

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Uma observação muito
importante, na maioria
dos módulos de tomada,
o borne destinado ao
NEUTRO já vem
identificado com a letra
N, logo o borne do lado
oposto será a FASE, e o
central o TERRA.

Uma outra curiosidade é que irá encontrar modelos de tomadas já


vendidos montados (placa + suporte + módulos de tomadas) onde
terá ambos os módulos com o pino destinado ao terra para baixo
ou para cima, bem como poderá encontrar tomada dupla com o
pino de terra para baixo e o outro módulo virado para cima.
A NBR-14136 fala que o pino de aterramento deve estar voltado
para cima, mas, se o fabricante não segue a norma e fabrica seu
produto assim, onde ele foi homologado para vendas, nada impede
que você instale desse modo, ou se desejar pode você mesmo
inverter os módulos.

Você irá encontrar situações


que o equipamento a ser ligado
na tomada possuem um ângulo
de 90° assim um dos módulos
deverá estar invertido, pois do
contrário o cabo elétrico de um
equipamento passará por cima
da outra tomada dificultando sua
ligação. Pois, desta forma, as
conexões dos cabos na parte de
trás da tomada não será
alterada.
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Nesse modelo, muito
comum em pontos
terminais do circuito, o
cabo é ligado diretamente
nos bornes, pois não há
mais derivação para
outros pontos.

Se tivesse outro ponto a ser derivado para outra caixinha, poderia


estar derivado direto do cabo principal para essa tomada, ou, até
mesmo, usando um conector para derivar. Desta forma, usaria um
conector Wago de 3 vias onde iria entrar com o cabo principal,
derivar um cabo para essa tomada e sair com outro cabo para outro
ponto de tomada mais a frente do circuito.

Pratique
Vamos colocar em prática? Por mais
que seja simples, pratique em sua casa
a instalação deste tipo de tomada para
ganhar confiança e segurança nos
seus serviços.

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Nesta aula vimos:
• Como fazer a instalação de Tomadas Simples.

Na próxima aula
Iremos abordar sobre Tomadas Duplas e Triplas e,
como sempre, você vai aprender a fazer uma instalação
correta de tomadas.

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 25: PASSO 5.2 - TOMADAS


DUPLA DE 20A

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AULA 25: PASSO 5.2 -
TOMADAS DUPLA DE Especialista: André

20A
Olá, meu querido! Muito bem-vindo a mais uma aula do curso de
Eletricista Profissional da Engehall! Anteriormente falamos sobre os
modelos de Tomadas Simples, muito comum nas nossas
instalações residenciais, comerciais e ou prediais.
Nesta aula, vamos entender como funciona a ligação de Tomadas
Duplas e Triplas. Como sempre, você aprenderá como fazer a
instalação na prática! Está preparado?

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Importante
Deve-se estar atento às ligações para efetuar
corretamente a instalação elétrica e adotar um
padrão de qualidade do seu serviço. O diagrama
ao lado mostra detalhadamente como efetuar uma
ligação na parte inferior de uma tomada.

Ao lado você pode


ver outra aplicação
das tomadas
conhecida como
tomada dupla, é
bem simples a ideia,
apenas deriva cada
condutor em suas
respectivas ligações.

Nunca se esqueça de ao fazer instalações


novas ou reformas, o circuito deve estar
sempre desenergizado, conforme explica a
NR-10.

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Nesse modelo, você pega o cabo de alimentação que chega na
tomada e conecta diretamente no borne da tomada (Fase + Neutro
+ Terra) e no segundo parafuso de cada borne se deriva para a
segunda tomada.
Particularmente não gostamos desse modelo de instalação, pois
desta forma, fica um ponto maior de contato no primeiro borne ao
qual chega alimentação da tomada e deriva para a segunda
tomada e fazendo assim, caso ocorra um aquecimento, pode-se
perder a conexão naquele ponto.

Não é errado fazer desse modo, mas, preferimos evitar esse


tipo de ligação já que existem outros modelos de derivação
menos arriscados.

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Nesse modelo, veja que do
cabo principal, fazemos as
derivações de cada cabo
que será conectado no seu
respectivo borne (Fase +
Neutro + Terra).
Assim fica uma conexão
adequada, mas uma dica
muito importante, ao fazer a
derivação cabo com cabo,
dê um aperto com alicate
nos cabos e faça uma boa
isolação.
Poderá ver nesta imagem
que após fazermos as
derivações, isolamos os
cabos e conectamos os
cabos em cada borne, sem
derivar de um módulo ao
outro.
Esse método é muito mais
seguro, pois a conexão é
direta cabo com cabo,
evitando contato direto com
apenas um borne, assim
diminuindo as chances de
um mal contato e/ou um
ponto de aquecimento.
Agora, você verá o método
que adotamos atualmente
em nossas instalações e
serviços prestados pela
Engehall. Fazendo assim, os
conectores a mola são
super seguros, fácil de se
desconectar um cabo sem
perder a conexão das outras
tomadas.
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Veja que usamos um
conector de 5 vias, pois o
cabo de alimentação
principal será derivado
para outro ponto de
tomada, como esse
modelo de tomada é
duplo, necessita sair com
dois cabos de Fase,
Neutro e Terra para
conectar nas tomadas.

Além disso, gostamos de colocar o terminal tubular nas pontas


dos cabos ao conectar no módulo da tomada, esteticamente fica
mais limpo a instalação e evita sair filamentos do borne da
tomada ao dar aperto com o cabo, prevenindo assim, um contato
acidental.

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Tomada tripla
O procedimento é idêntico a
instalar tomada dupla,
apenas irá acrescentar mais
um cabo de Fase, Neutro e
Terra para a terceira tomada.
Seja derivado direto do cabo
principal ou do conector da
Wago, fica a escolha de
cada um.

Atenção
Tenha atenção ao encaixar os cabos ou conectores
dentro da caixinha 2x4, por ela ser menor, terá de
organizar bem os cabos dentro da caixinha para que
não ocorra de se soltar do borne.

É possível sim encaixar tal


módulo triplo, desde que
tenha paciência e
organização, pois a
quantidade de cabos
devem ser na medida
correta para se ter espaço
dentro da caixinha.

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Tomadas de 20A
Nessa aula, usamos cabos de 4,0mm², onde nesse ponto de
tomada, instalamos uma tomada dupla com dois módulos de 20A,
repare que nessa caixinha entram os cabos de alimentação no
conector WAGO de 5 vias, saem 2 cabos para a tomada e se deriva
outro cabo para a outra caixinha (ponto de tomada).
Assim fica muito apertado , ou seja , pouco espaço dentro da
caixinha, temos de cortar os cabos excedentes, anilhar o circuito,
colocar terminal tubular nas pontas dos cabos, crimpar e montar
as tomadas.

Sempre tomando cuidado na montagem, devido a ter uma seção de


cabos bem acima do habitual, que é de 2,5 mm².
Pois nesse circuito de cozinha, sempre temos cargas mais
elevadas, por isso a importância de ter um dimensionamento bem
feito nos cabos deste circuito.

Pratique
Chegou a hora de praticar! Mãos à obra! Faça em sua
casa a instalação de uma tomada Dupla e Tripla.
Somente praticando você alcança a excelência de um
Eletricista Profissional.

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Nesta aula vimos:
• Como fazer a instalação da tomada dupla;
• Como fazer a instalação da tomada tripla.

Na próxima aula
Iremos abordar sobre Tomadas Conjugadas com
Interruptor e, na prática, você vai aprender a fazer uma
instalação correta e segura.

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Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 26: PASSO 5.3 - TOMADAS


CONJUGADA COM INTERRUPTOR

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AULA 26: PASSO 5.3 -
TOMADAS CONJUGADA Especialista: André

COM INTERRUPTOR
Olá, meu querido! Muito bem vindo a mais uma aula do curso
Eletricista Profissional da Engehall. Anteriormente falamos sobre os
modelos de Tomadas Duplas de 20A, muito comum nas nossas
instalações residenciais, comerciais e ou prediais principalmente
em cozinhas e banheiros.
Já nesta aula, iremos entender como funciona a ligação de
Tomadas Conjugada com interruptor. Sabemos que todos os
eletricistas fazem a instalação desse modelo de tomada, seja no
banheiro, cozinha, quarto etc. Na prática é muito simples fazer sua
instalação, mas lembre-se de colocar em prática tudo que
aprendemos para fixar melhor o conteúdo, beleza?

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Tomadas Conjugada com Interruptor
Se você nunca fez esse tipo de instalação, não se preocupe, ainda
irá fazer muito, pois é um modelo bem usual no dia a dia de um
eletricista. Mas atenção, isso não quer dizer que fará de qualquer
jeito, temos algumas regras.
Veja bem, como temos dois circuitos distintos, tomada e interruptor,
logo teremos cabos e disjuntores para cada circuito, pois no circuito
de iluminação usamos cabos de 1,5mm² e no circuito de tomadas
usamos cabos de 2,5mm².

Então, se for usado cabos de 2,5mm² para tomada e


iluminação, posso passar apenas um circuito? Não, a
NBR-5410 fala que pode mas com ressalvas, recomendo a ler o
que a norma fala a respeito.

No dia a dia, recomendamos separar tais circuitos para evitar


interferência entre os circuitos, pois conforme o equipamento
ligado na tomada, pode causar interferência na iluminação,
ocasionando que ela fique piscando ou até mesmo ocorrer de se
queimar a lâmpada.
Pode ocorrer de chegar na casa de um cliente e ele ter os circuitos
mistos, mas, aí não compensa separar o circuito ao qual você irá
instalar, pois o restante da instalação já vai estar todo misto.
O padrão foi escolhido por ser mais seguro e por contar com o
condutor da terra. Há o modelo apropriado para aparelhos que
necessitem de corrente até 10A e até 20A, funcionando no
segundo modelo, ambos os tipos de aparelhos. Os aparelhos
eletrônicos e eletrodomésticos produzidos atualmente e
certificados pelo Inmetro devem sair de fábrica com o novo modelo
de tomadas.

Para saber mais


O novo padrão foi desenvolvido por um grupo
coordenado pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas e integrado por fabricantes de aparelhos
elétricos e de plugues e tomadas, sendo estes últimos
os principais interessados na troca, já que ela deveria
gerar um grande volume de vendas de adaptadores e
de tomadas.
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Veja que nesse circuito do
banheiro teremos apenas o
circuito de iluminação (com 1
interruptor simples) e um
circuito de tomada com
apenas 1 tomada simples
porém tomada de 20A.

Neste circuito do banheiro pode ser utilizado o secador de


cabelo, ao qual sua potência é mais elevada. O método de
instalação é semelhante a outros modelos apresentados de
interruptor simples, bem como tomadas simples, a diferença é
que a placa (suporte) será duplo.
Onde iremos colocar o interruptor acima do módulo da tomada,
fazendo o ajuste dos cabos, colocando anilha de identificação
do circuito, decapagem, e crimpando os cabos com terminal
tubular para, aí sim, estarmos fazendo a montagem do módulo
de tomada e interruptor cada com seu respectivo circuito.

Conectamos fase e retorno


no borne, igual ao feito em
todo interruptor simples,
bem como identificamos o
circuito ao qual pertence o
circuito de iluminação.

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Importante
Sempre frisamos que separamos tais
circuitos, bem como foram usados cabos
de seções diferentes em cada circuito,
seguindo um padrão de cores nos cabos.

No circuito de tomadas
fazemos o mesmo
procedimento,
identificamos o circuito
com anilha, e fazemos a
montagem, conexão
dos cabos de FASE,
NEUTRO E TERRA igual
fazemos em uma
tomada simples.

Pratique
Agora vamos colocar em prática o que está
aprendendo dentro do curso? Mãos à obra! Sua
tarefa dessa aula é fazer a ligação de um
interruptor simples. Coloque em prática o que
aprendeu nesta aula, bem como nas aulas
anteriores, afinal, praticar nunca é demais.

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Nesta aula vimos:
• Como fazer a instalação de uma tomada conjugada com
interruptor.

Na próxima aula
Vamos conversar sobre a Teoria das Lâmpadas e sua
eficiência Energética, vai aprender que existem
diversos modelos de lâmpadas, luminárias bem como
outros detalhes muito importante que usaremos no
nosso dia a dia na obra e fazendo nossos serviços.

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Módulo 03:
Execução de Instalações e Projetos Elétricos

AULA 27: A TEORIA DAS LÂMPADAS E


EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

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AULA 27: A TEORIA
DAS LÂMPADAS E Especialista: André

EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA
Olá, meu querido! Você chegou à última aula do módulo, parabéns
pelo seu progresso no curso Eletricista Profissional!
Anteriormente falamos sobre as Tomadas Industriais, muito comum
nas instalações comerciais e/ou industriais, devido a necessidade
de se ter equipamentos de potência maior, e da comodidade de
deslocar tais máquinas de um lado ao outro, conforme sua
necessidade.
Na aula de hoje falaremos sobre modelos de lâmpadas
disponíveis no mercado, seja de LED, Fluorescente, Incandescente,
Tubulares, com ou sem reator e seus respectivos bocais mais
usados no nosso dia a dia, além disso, também iremos abordar um
pouco sobre Fluxo Luminoso, Lúmens, Lux.

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Tipos de Lâmpadas
Diferentes lâmpadas e luminárias produzem diferentes efeitos de
iluminação. No mercado, encontramos modelos variados, cada
um com seu desempenho em específico, falaremos adiante dos
modelos mais comuns. Siga em frente!

Lâmpadas
Incandescentes
São as lâmpadas mais antigas, que
todos nós já tivemos ou ainda temos
em nossas casas. Por serem de baixa
eficiência (gastam muita energia para
produzir muito calor e pouca luz),
apenas 5% da energia elétrica
consumida é transformada em luz, o
restante é transformado em calor.
Atualmente foram substituídas pelas
lâmpadas fluorescentes e foram
banidas do mercado.

Abaixo, as lâmpadas que possuem comercialização


proibida:
• Lâmpadas acima de 80W proibidas a partir de 1 de
Setembro 2009;
• Lâmpadas acima de 65W proibidas a partir de 1 de
Setembro 2010;
• Lâmpadas acima de 45W proibidas a partir de 1 de
Setembro 2011;
• Lâmpadas acima de 7W proibidas a partir de 1 de
Setembro de 2012.

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Aplicação
Em residências e espaços
comerciais, para iluminação geral
(em pendentes, plafons, lustres),
iluminação decorativa ou de efeito
(abajures, arandelas, luminárias
de piso).

Os modelos de lâmpadas
espelhadas são para o uso em
spots, para que a luz não seja
desperdiçada, mas sim focada.
Também estão presentes na
iluminação interna de fogões e
geladeiras.
Características:
• luz amarelada,
• aconchegante,
• ótima reprodução de cores,
• emitem calor.

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Lâmpadas
Halógenas
Também são consideradas lâmpadas
incandescentes, mas por possuírem
halogênio (bromo ou iodo) em sua
constituição, são chamadas de
lâmpadas halógenas.

Elas são divididas em 2 grupos: para serem utilizadas em tensão de


rede 127V ou 220V, consideradas de baixa eficiência, mas
superiores às lâmpadas incandescentes comuns; e para serem
utilizadas em redes de baixa tensão, 12V (obrigatório o uso de
transformador), apresentando alta eficiência.

Lâmpadas do primeiro grupo –


tensão de rede 127V ou 220V Lâmpadas do segundo grupo – baixa
• Halógena Palito ou tensão de rede (12V)
Lapiseira • Halógena Dicróica e Mini
• Halógena Halo PAR 20,30 Dicróica
ou 38 • Halógena PAR 16 ou GZ10
• Halógena Halopin • Halógena AR (48, 70 e 111)
• Halógena Bipino

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Aplicação
Para destacar objetos ou uma determinada
área, pois apresentam alto controle do
facho de luz.
Indicadas para residências e comércios,
podem ser utilizadas em pendentes, lustres
e em spots embutidos. Alguns modelos
estão disponíveis em diferentes cores.

Características:
• Luz amarelada
• Ótima reprodução de cores
• Emitem calor
• Possuem durabilidade maior que as
demais incandescentes;

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Lâmpadas Fluorescentes
Hoje em dia são as mais conhecidas e indicadas para o uso
residencial e comercial, pois apresentam alta eficiência e baixo
consumo de energia.
São comercializados 03 modelos:
• Tubulares
• Compacta Eletrônica
• Compacta não integrada

Tubular
As mais comuns e mais antigas
das fluorescentes, é necessário o
uso de reatores eletrônicos
externos onde temos os modelos
mais comuns T12, T10 e a mais
usual de todas a T8 que está na
grande maioria das luminárias.

Compacta eletrônica
Seu acendimento é automático
devido ao reator que já faz
parte da lâmpada;

Compacta não integrada


Não apresenta o reator acoplado à
lâmpada.

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Aplicação
Substituem as lâmpadas incandescentes e podem ser utilizadas na
iluminação geral de residências e comércios (em pendentes,
plafons, lustres), iluminação decorativa ou de efeito (abajures,
arandelas, luminárias de piso).

Características: há lâmpadas fluorescentes com diferentes cores de


luz (branca, azulada, amarelada), não emite calor, reprodução de cor
aproximadamente 85%.

Os fabricantes têm investido bastante nas lâmpadas


fluorescentes: existem diversas cores e até mesmo a luz negra,
tanto nos modelos compactos como nos tubulares.
A maioria das pessoas conhece as lâmpadas fluorescentes de cor
branca ou azulada, mas também podemos encontrar modelos com
temperaturas de cor baixa, que apresentam cor amarelada,
semelhante à luz da lâmpada incandescente comum.

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Lâmpadas de Descarga (HID)
Uma descarga (de alta pressão) elétrica
entre os eletrodos leva os componentes
internos (gases sódio, xenon, mercúrio –
cada modelo de lâmpada de descarga
apresenta um tipo de gás) do tubo de
descarga a produzirem luz. Este tipo de
lâmpada leva de 2 a 15 minutos para
acender por completo e necessitam de
reatores eletrônicos para sua ignição
(acionamento) e operação (manter-se
ligada).
Possui baixo consumo de energia e a luz
produzida é extremamente brilhante,
possibilitando a iluminação de grandes
áreas, além de serem compactas –
lâmpadas relativamente pequenas.

Há 04 modelos de lâmpadas de descarga:


• Multivapores Metálicos
• Vapor de Sódio
• Vapor de Mercúrio
• Lâmpadas Mistas

Aplicação
São utilizadas principalmente na iluminação interna de grandes
lojas, galpões, fábricas, em vitrines e na iluminação de áreas
externas (postes de ruas).
Características: Há lâmpadas de descarga com diferentes
qualidades de reprodução de cores e durabilidade variável, alguns
modelos emitem menos calor que as halógenas.

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LED´s - Lighting
Emitted Diodes
Consideradas as lâmpadas mais
modernas, produto de última
tecnologia. Convertem energia elétrica
diretamente em energia luminosa,
através de pequenos chips.
É um produto ecologicamente correto,
pois seu consumo de energia é muito
baixo e apresenta uma vida
extremamente longa; utilizam baixa
tensão de rede (10V ou 24V), logo
necessitam de transformadores para
converterem a energia.
Devido à alta eficiência e ao baixo
consumo estão substituindo as
lâmpadas fluorescentes no uso
residencial.

Aplicação
Iluminação de destaque em
ambientes residenciais e comerciais.
Podem ser utilizadas sem spots sobre
bancadas, objetos decorativos,
arandelas criando efeitos na parede,
balizadores iluminando corredores e
escadas, além da iluminação de
fachadas.
Características: possui baixíssimo
consumo de energia e vida útil muito
grande, há lâmpadas de diferentes
tonalidades de cores e não emitem
calor.

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Lâmpadas de Néon
A lâmpada de neon é composta por um tubo com gás néon em seu
interior (este tubo pode ter diferentes formatos).
Quando submetida à eletricidade, a lâmpada de néon emite uma
luz vermelha (diferentes gases produzem diferentes cores).

A tensão necessária
para o funcionamento
do tubo dependerá
das dimensões deste e
do gás utilizado, pode
ser direto da rede ou
com transformador.

Aplicação
É utilizada para iluminação decorativa, principalmente comercial.
Seu inconveniente é o ruído emitido pelo reator.

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MUITA INFORMAÇÃO BACANA,
NÃO É?
Parabéns por ter chegado ao fim do módulo.
Lembre-se de colocar em prática as teorias aprendidas
aqui e em caso de dúvida, você pode comentar abaixo
do vídeo ou acionar o suporte técnico via WhatsApp -
que funciona de 09 às 21hs diariamente. Além disso,
pode enviar um e-mail também!

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Módulo 04:
Montagem do Quadro de Distribuição

AULA 1: INTRODUÇÃO A MONTAGEM


DE QUADROS (FERRAMENTAS
NECESSÁRIAS)

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AULA 1: INTRODUÇÃO A
MONTAGEM DE Especialista: André

QUADROS
(FERRAMENTAS
NECESSÁRIAS)
Olá meu querido, seja muito bem vindo ao Quarto módulo do curso
de Eletricista Profissional da Engehall. Estamos na primeira aula
deste módulo na qual iremos começar a planejar, executar a
montagem do tão esperado Quadro de Distribuição.
Esse módulo divide-se em alguns passos importantes para que
juntos possamos aprender a executar e montar o quadro de
distribuição, veja só o que iremos aprender:
• Listar as ferramentas e materiais necessários para a
montagem do quadro de distribuição de circuitos.
• Organizar e definir o layout de um quadro, definindo a
posição de cada item.
• Entender a fundo os dispositivos de proteção necessários e
obrigatórios de um QDC
• Realizar a montagem do QDC bifásico por completo (seguindo
exemplo da casa apresentada no curso)
• Realizar testes de instalação para garantir um serviço de
qualidade e seguro.
• Realizar a montagem completa de outros QDCs, monofásicos
e bifásicos.

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LISTA DE FERRAMENTAS E
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Bom, e para começar qualquer serviço, precisamos primeiro
separar as ferramentas necessárias para executar aquela
demanda.
Por isso, nesta aula de introdução, iremos apresentar as
ferramentas básicas que nós eletricistas precisamos ter em mãos
para realizar serviços diários e principalmente ser um diferencial
dos demais “profissionais” do mercado.
Para uma boa prestação e segura do serviço de um eletricista, é
preciso possuir algumas ferramentas para executar uma demanda
específica que incluem:

Alicate Alicate de Alicate de Alicate


Universal Corte Bico Decapador

Alicate Chaves de Fenda Chaves Phillips Luva (para proteção


Crimpador (pequena, média (pequena, média mecânica das
e grande) e grande) mãos)

Óculos de Faca, Alicate


proteção Capacete Canivete Amperímetro
ou estilete

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Bom basicamente acrescentamos apenas os alicates
amperímetro, decapador e de crimpagem na lista do módulo
anterior.

Até o momento da passagem de cabos e fechamentos não usamos


o amperímetro, mas para realizar os testes após a montagem do
QDC vamos precisar sim! Os outros alicates você já conheceu ao
longo do curso.

SAIBA MAIS!
Assista o vídeo sobre as principais ferramentas
básicas que todo eletricista precisa ter.

https://www.youtube.com/watch?v=tfsJ_SdAjr8&t=37s

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Nesta aula vimos:
• A lista de ferramentas e materiais necessários para uma boa
prestação e segura do serviço de um eletricista.
• E um vídeo sobre as principais ferramentas básicas que todo
eletricista precisa ter para reforçar seus conhecimentos.

Na próxima aula
Falaremos sobre os três diferentes dispositivos de
proteção que são obrigatórios em um QDC de acordo
com a NBR-5410. Então não perca a próxima aula, te vejo
lá!

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Módulo 04:
Montagem do Quadro de Distribuição

AULA 2: PASSO 1 - CONHECENDO A


FUNDO OS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

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AULA 2: PASSO 1 -
CONHECENDO A Especialista: André

FUNDO OS DISPOSITIVOS
DE PROTEÇÃO
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de Eletricista
Profissional da Engehall!
Agora que você já conhece as principais ferramentas para
montagem de QDC, podemos imaginar o quão grande é o “coração
da nossa instalação elétrica”, isso mesmo, na minha opinião o QDC
é o órgão mais importante de uma instalação, assim possamos ter
uma noção de onde podemos chegar com o aprendizado adquirido
aqui!
Bom, a montagem de um QDC envolve muitos componentes, desde
anilhas, cabos, terminais, barramentos, conectores e o mais
importante de tudo, os Dispositivos de Proteção.
Vamos entender com mais detalhes, o que são esses dispositivos.

Anilha Elétrica Conectores

Terminal para Barramento Cabos

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Dispositivos de Proteção
Os dispositivos de proteção são os equipamentos utilizados para
proteger as instalações elétricas e seus ocupantes contra
choques elétricos, sobreaquecimento e surtos. Esses
componentes são tipo um seguro de vida da sua instalação. Se
houver qualquer anomalia elétrica a função dos dispositivos de
proteção é atuar automaticamente evitando danos a instalação e
claro ao usuário também, olha o quão importante são esses caras.

Disjuntores termomagnéticos, e
Interruptores Diferenciais Residuais.

Os mais comuns utilizados em instalações residenciais e


também de uso obrigatório por norma são os Disjuntores
termomagnéticos, os Dispositivos de Proteção contra Surto
(DPS) e o Interruptores Diferenciais Residuais (IDR).
Por isso, saber dimensionar corretamente estes dispositivos é
essencial para prevenir acidentes, como sobrecargas, choques
e queima de equipamentos.

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SAIBA MAIS!
Assista o vídeo e saiba a diferença entre um
Disjuntor Termomagnético (DTM) e um
Interruptor Diferencial Residual (IDR).

https://www.youtube.com/watch?v=rOhOeJjhQ8k

Ao longo das próximas aulas iremos aprofundar um pouco mais


sobre cada dispositivo mencionado nesta aula. Começaremos pelos
disjuntores termomagnéticos.

Olha só o que vem por aí:


No nosso projeto, iremos usar apenas disjuntores bipolares e
unipolares, afinal, na nossa casa quase todos os circuitos são
monofásicos (127V) e apenas o chuveiro é um circuito bifásico
(220V), com isso a alimentação do quadro também será 220V
bifásica, ou seja, duas fases, neutro e terra, ok?

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O objetivo desse módulo é desenvolver o seu conhecimento
teórico sobre os equipamentos que fazem parte do QDC,
apreendendo a diferença de cada um deles e entender para que
servem e quais são as proteções que cada um oferece. Falaremos
também sobre as opções de escolha na hora de comprar o
material, bem interessante não é mesmo? Então fique de olho pois
nas próximas aulas vamos falar um pouco sobre:

• Disjuntores termomagnéticos (Monofásico, Bifásico e


Trifásico)
• Dispositivo DR ou IDR (Dispositivo Diferencial Residual)
• DPS (Dispositivo de Proteção Contra Surtos)
• Tipos de barramentos (Monofásico, Bifásico, Trifásico,
neutro e terra)

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Nesta aula, vimos:
• Os dispositivos de proteção.
• Os dispositivos de proteção mais comuns utilizados em
instalações residenciais e também de uso obrigatório por norma.
• E um vídeo sobre a diferença entre um Disjuntor
Termomagnético (DTM) e um Interruptor Diferencial Residual
(IDR).

Na próxima aula
Falaremos sobre os Disjuntores termomagnéticos,
sejam eles modelo DIN ou NEMA, sendo que
atualmente, o mais usado é o modelo DIN, não que o
modelo NEMA deixou de ser usado, então não perca a
próxima aula e entenda o porquê de ser menos usado.

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Módulo 04:
Montagem do Quadro de Distribuição

AULA 3: PASSO 1.1 - O QUE SÃO OS


DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS

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AULA 3: PASSO 1.1 –
O QUE SÃO OS Especialista: André

DISJUNTORES
TERMOMAGNÉTICOS
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de Eletricista
Profissional da Engehall!
Na aula anterior aprendemos sobre os dispositivos de proteção
necessários para montagem de um QDC, sendo alguns deles
obrigatórios, por isso é importante conhecer a fundo as
características de funcionamento dos componentes elétricos, pois
isso é um diferencial dos profissionais da área elétrica.
Nessa aula iremos aprender sobre os dispositivos de proteção
mais usados, os disjuntores termomagnéticos, afinal qualquer
eletricista conhece um disjuntor, mas poucos sabem como eles
funcionam.

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Tipos de Disjuntor
Termomagnético
O disjuntor termomagnético tem uma principal função: Proteger a
instalação elétrica contra os famosos sobreaquecimentos.
Para quem não sabe, um sobreaquecimento geralmente pode ser
causado de duas formas, ou por uma sobrecarga também chamada
de sobrecorrente, ou por um curto circuito.

Monopolar Bipolar

Tripolar

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Quando ocorre um curto circuito?
A sobrecarga é o excesso de carga em
um circuito, ou seja, é quando o
circuito excede a sua carga nominal.
Uma das causas mais frequentes para
a sobrecarga é a ligação de muitos
aparelhos eletrodomésticos ou
eletroeletrônicos em um mesmo
circuito de tomadas, seja através da
falta de dimensionamento ou até
mesmo do uso de adaptadores,
popularmente conhecidos como “ T Tipos de
(tê-s) ou benjamins. adaptadores

Mas aí que tá, uma sobrecarga pode causar um curto circuito. Imagine a
seguinte situação: A partir do momento que o cabo vai aquecendo, a
capa isolante pode derreter, a parte condutora do cabo fica exposta e
aí temos o contato entre fase e neutro, ou até mesmo fases diferentes,
daí acabou de ser gerado um curto circuito.
O curto circuito representa o caminho mais curto que a corrente
elétrica pode realizar em um circuito. Ele faz com que a corrente
elétrica que está circulando pelo circuito tenha uma alta intensidade
de forma repentina. Daí quando temos um disjuntor bem
dimensionado esse aumento da corrente, força o seu desarme, com
isso temos a interrupção de energia e ele protege a instalação.
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SAIBA MAIS!
Assista o vídeo sobre o que é um curto circuito
para reforçar seus conhecimentos.

https://www.youtube.com/watch?v=iE6Fc25lrjs

Quando ocorre um curto circuito?


Agora uma curiosidade. Vimos que o disjuntor termomagnético,
como o próprio nome já indica, possui dois tipos de proteções, uma
por efeito térmico e outra por efeito magnético, certo? Mas que tal
fazermos uma autópsia no disjuntor e ver como ele funciona por
dentro? Será bem interessante veja só:
Essa chapinha bimetálica
aqui é a responsável pela
proteção térmica contra a
sobrecarga. A medida
que a temperatura
começa a subir devido a
sobrecarga no disjuntor, a
chapa começa a curvar e
dispara o gatilho
Proteção térmica, feita efetuando assim o
através de uma chapa desarme do disjuntor e
bimetálica consequentemente o
desligamento do circuito.

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Características do Disjuntor
Termomagnético

Componentes internos
do disjuntor
termomagnético com
destaque na bobina e
pistão metálico!

Agora se houver um curto circuito, a proteção passa a ser feita por


essa bobina aqui, que está em conjunto com um pistão metálico
que está dentro dela, mas sem contato físico com a bobina.
Quando temos uma corrente elétrica percorrendo um cabo elétrico,
é criado um campo magnético ao redor deste cabo. quando
acontece o curto-circuito temos uma elevação na corrente que faz o
pistão dentro desta bobina empurrar o mecanismo de desarme do
disjuntor, com isso temos novamente a interrupção de energia.

SAIBA MAIS!
Legal demais entender como o dispositivo funciona
não é? Assista o vídeo para que possa de forma
detalhada como as proteções são acionadas, e isso
certamente vai fazer diferença no seu conhecimento
sobre elétrica.

https://www.youtube.com/watch?v=xWvX3iqmiRE&list=PLbGbEPVyjU
GjHBds74sycSld1YiHF9ite&index=5

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Qual a diferença entre o
disjuntor monopolar, bipolar e
tripolar?
Agora vem umas perguntinhas famosas:

•Como eu sei quando um disjuntor é monopolar,


bipolar ou tripolar?
•Qual a diferença entre eles, onde e quando devo
instalar?
Eles são conhecidos como mini disjuntores do tipo DIN,
sigla que representa um padrão europeu de dispositivos.

Aqui está um disjuntor monopolar de um polo só,


que é usado para circuitos monofásicos, no qual
precisamos interromper uma fase apenas,
lembrando que os disjuntores são para
interromper as fases, em média não usamos
disjuntor para interromper o neutro.

Aqui tenho um disjuntor bipolar, ou seja ele


tem dois pólos, dois bornes, esse aqui já é
usado para circuitos bifásicos, no qual
precisamos interromper duas fases.

E mais ao lado tenho um disjuntor tripolar,


pelo nome deduzimos que ele tenha três
pólos, e dá pra ver isso na prática. Esse aqui
é usado para interrupção de circuitos
trifásicos, ou seja, situações que tenhamos
três fases.

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Quais são e para que servem as
curvas dos disjuntores?
Em breve você conhecerá todos os modelos apresentados durante
este curso, sendo instalados. Mas antes vamos falar sobre algo
muito importante que a grande maioria dos profissionais não dão
muita atenção, que são as tais curvas de disjuntores. Para cada
tipo de carga foi estipulado uma curva de ruptura para o
disjuntor e essas curvas foram separadas em categorias, sendo
necessário definir qual a curva de atuação do disjuntor na hora do
dimensionamento, por isso explicaremos melhor o que isso
significa.

Para aumentar o grau de proteção dos disjuntores, foram


estabelecidos que para cada tipo de carga o disjuntor deve
suportar uma corrente acima de sua corrente nominal durante um
período, desta forma surgiu as curvas de ruptura dos disjuntores,
separadas em 3 categorias:
• Curva B.
• Curva C.
• Curva D.

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Curva B:
Os disjuntores de curva B servem para ser usados em cargas
resistivas que exigem pouca demanda de corrente de partida,
como por exemplo um chuveiro elétrico. Disjuntores da categoria
B possuem curva de ruptura de 3 a 5 vezes sua corrente nominal
durante alguns segundos, ou seja no caso de um curto circuito no
circuito deste chuveiro, quando o curto ultrapassar 3x a capacidade
do disjuntor, ele irá atuar.

Curva C:
Os disjuntores de curva C servem para ser usados em cargas
indutivas que exigem um pouco mais de demanda de corrente de
partida, como por exemplo circuitos de iluminação, tomadas de
uso geral, e pensando um pouco mais específico usamos também
para ar-condicionado e até mesmo pequenos motores. Eles
possuem a curva de ruptura de 5 a 10 vezes sua corrente nominal
durante alguns segundos, no caso eles irão atuar quando a
corrente de curto superar 5x a capacidade do disjuntor.

Tipo de disjuntor para curva B


eC

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Curva D:
E os disjuntores de curva D servem
para ser usados basicamente em
indústrias, pois são locais onde tem
motores, transformadores onde se
torna necessário uma corrente de
partida mais elevada. Sua curva de
ruptura suporta de 10 a 20 vezes a
corrente nominal do disjuntor durante
alguns segundos, ou seja esse aqui
teria uma atuação mais tardia no caso
de um curto, porém a proteção também Tipo de disjuntor para
se torna efetiva. curva D

Sanando qualquer dúvida!


Mas aí alguns irão perguntar e a curva A porque não existe?
Simplesmente pelo fato de termos a unidade de medida de
corrente representada pela letra A (Amper) assim iria gerar
confusão ao ler as informações técnicas do produto.
Particularmente já vi outras letras para simbolizar as curvas
também, existem disjuntores mais específicos do que os de uso
residencial, porém não vamos entrar nesse assunto nesta aula
porque não usamos outros tipos na área predial!
Outra informação importante é que de modo geral usamos
disjuntores de curva C em quase todos os circuitos de uma casa, e
cargas resistivas, como o chuveiro ou um forno elétrico, podemos
dimensionar o disjuntor de curva B.
Já deixo bem claro também, que disjuntores de curva B é mais
difícil de encontrar nas lojas, nesse caso, eu mesmo já optei por
colocar curva C e com isso meu circuito continua protegido, mas dê
preferência para curva B em cargas resistivas sempre tá bom!

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Qual a curva de disparo deve ter
um disjuntor geral?
No caso do disjuntor geral, qual curva ele deve ter, sendo que
teremos curvas B e C nos circuitos do nosso quadro? Nesse caso o
disjuntor geral deve ter a curva de maior ruptura, no caso a curva
C. Se for um quadro que só tenha chuveiros e disjuntores curva B,
coloque o Geral como B, se tiver curvas B e C, coloque o geral
curva C também, entendido?

Recebemos uma
dúvida interessante https://www.youtube.com/watch?v=T4KonROibSk
de um profissional e
essa também pode
ser a sua dúvida,
assista o vídeo e
saiba qual curva de
disparo deve ser
usado em um
disjuntor geral.

Curiosidade!
E para encerrar nosso curso, veja por
curiosidade alguns modelos de disjuntores
que você pode encontrar em alguma
manutenção.
Esse é um modelo de disjuntor mais
antigo, conhecido como NEMA. É um
padrão norte americano.
Atualmente quase ninguém usa esse
modelo, devido ao tamanho e também
pelo fato do disjuntor DIN ter uma atuação
mais rápida e assertiva através das
categorias de curvas criadas.
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Nesta aula vimos:
• O que são os Disjuntores termomagnéticos
• Tipos de Disjuntor Termomagnético
• Quando ocorre um curto circuito
• Características do Disjuntor Termomagnético
• Qual a diferença entre o disjuntor unipolar, bipolar e tripolar
• Quais são e para que servem as curvas dos disjuntores

Na próxima aula
Falaremos sobre o dispositivo diferencial residual ou DR,
que é um dispositivo de segurança utilizado em
instalações elétricas, protegendo contra choques e
salvando vidas durante as instalações elétricas. Te vejo na
próxima aula!

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Módulo 04:
Montagem do Quadro de Distribuição

AULA 4: PASSO 1.2 - PARA QUE SERVE


O DISPOSITIVO DR (DIFERENCIAL
RESIDUAL)

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AULA 4: PASSO 1.2 -
PARA QUE SERVE O
DISPOSITIVO DR Especialista: André

(DIFERENCIAL
RESIDUAL)
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de Eletricista
Profissional da Engehall!
Na aula anterior falamos sobre os disjuntores termomagnéticos,
suas características, os tipos de curvas e outros pontos
interessantes sobre ele, que nos ajudam a entender o
funcionamento e também a dimensioná-los corretamente.
Nessa aula, iremos falar sobre o “TERROR” dos Eletricistas, o
dispositivo Diferencial Residual. Chamamos carinhosamente de
terror dos eletricistas simplesmente porque muitos “profissionais”
deixam de instalar o DR alegando que ele “fica caindo atoa”, ou
seja, ele desliga sozinho e do nada, mas na verdade o DR está
apenas relatando que a instalação tem problemas e precisa ser
revisada, então ele funciona como um fiscal.
O DR é literalmente o “DEDO DURO DA INSTALAÇÃO”, ele separa
os eletricistas profissionais dos “pica fios” (famoso gambiarra), por
isso ele é obrigatório por norma!
Falando bem ou mal sobre o DR, é imprescindível aprender a sua
funcionalidade, pois é obrigatório colocar ao menos um desses em
uma nova instalação ou em reforma completa. Siga em frente para
que juntos possamos entender melhor.

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O que é o dispositivo DR e qual
sua aplicação?
Também conhecido como interruptor diferencial residual (IDR), o
diferencial residual (DR) é um dispositivo de proteção obrigatório
pela NBR-5410, que protege as pessoas e os animais contra os
efeitos do choque elétrico por contato direto ou indireto (causado
por fuga de corrente). Ao detectar uma fuga de corrente na
instalação, o Dispositivo DR desliga o circuito imediatamente.
Então o DR além de proteger contra choque ainda "fiscaliza" a
instalação para evitar perda de energia, isso evita que você pague
uma conta alta por causa de alguma falha na instalação elétrica e
segundo a norma (NBR-5410), recomenda-se diversos dispositivos
de proteção dos equipamentos e dos usuários.
Entre esses dispositivos de proteção estão o IDR e DDR.

Dispositivo Diferencial
Residual

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Mas qual a diferença entre DR,
IDR e DDR?
O DR é uma abreviação de "DIFERENCIAL
RESIDUAL", é um jeito fácil encontrado para
chamar o dispositivo.

O IDR - INTERRUPTOR DIFERENCIAL


RESIDUAL, protege contra fuga de corrente.

O DDR - DISJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL,


protege contra curto circuito, sobrecarga e fuga
de corrente.

Mas quantos DR's devo usar


em uma instalação?
Pode ser usado apenas um para proteção
geral do QDC, como também por circuito
individual quanto ao grupo de circuitos.

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Como instalar um DR
O DR (IDR) pode ser instalado tanto no aterramento TN-S, como
também nos modelos de aterramento TT e TN-C-S.

IDR Bipolar IDR Tripolar IDR Tetrapolar


25A / 30mA 63A / 30mA 63A / 30mA

Outra observação, que muitos não se atentam, é em relação a


corrente e quantos mA utilizar no DR (IDR) que será instalado.
Segundo a NBR-5410 o recomendado para proteção de pessoas, é
o IDR de 30mA. Em nosso caso, para instalações residenciais,
prediais e comerciais e para indústria há outros valores.
Mas cuidado, pois isso não é a corrente do circuito, a corrente do
circuito poderá ter 25A, 40A, 63A, 80A ou mais!
Tudo depende de onde será colocado o DR, seja para proteção
total do QDC, seja para proteção de um circuito ou grupo de
circuitos.

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Circuitos obrigatórios que devem
ser utilizados no DR
O que pode e o que não pode passar pelo DR? Você certamente já
se fez essa pergunta! A NBR-5410 apresenta a seguinte
informação:

5.1.3.2 Uso de dispositivo diferencial-residual


de alta sensibilidade
5.1.3.2.2 Casos em que o uso de dispositivo
diferencial-residual de alta sensibilidade
como proteção adicional é obrigatório

Além dos casos especificados na seção 9, e


qualquer que seja o esquema de aterramento,
devem ser objeto de proteção adicional por
dispositivos a corrente diferencial-residual com
corrente diferencial-residual nominal I△n igual
ou inferior a 30 mA:
a) os circuitos que sirvam a pontos de
utilização situados em locais contendo
banheira ou chuveiro (ver 9.1);
b) os circuitos que alimentem tomadas de
corrente situadas em áreas externas à
edificação;
c) os circuitos de tomadas de corrente situadas
em áreas internas que possam vir a
alimentar equipamentos no exterior;

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d) os circuitos que, em locais de
habitação, sirvam a pontos de
utilização situados em cozinhas, copas
cozinhas, lavanderias, áreas de
serviço, garagens e demais
dependências internas molhadas em
uso normal ou sujeitas a lavagens;
e) Os circuitos que, em edificações
não-residenciais, sirvam a pontos de
tomada situados em cozinhas,
copas-cozinhas, lavanderias, áreas de
serviço, garagens e, no geral, em áreas
internas molhadas em uso normal ou
sujeitas a lavagens.
NOTAS
5. A proteção dos circuitos pode ser
realizada individualmente, por ponto
de utilização ou por circuito ou por
grupo de circuitos.

Atenção
Não se pode usar
aterramento TN-C após o
DR.
Para consultar a NBR-5410
na íntegra clique aqui
https://docente.ifrn.edu.br/jea
ngaldino/disciplinas/2015.1/ins
talacoes-eletricas/nbr-5410

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SAIBA MAIS!
Assista o vídeo sobre os circuitos
obrigatórios que devem ser utilizados no
DR

https://www.youtube.com/watch?v=XQEvLkd1vVI

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Nesta aula vimos:
• Para que serve o Dispositivo Diferencial Residual (DR)
• A importância da sua aplicação
• Diferença entre DR, IDR e DDR
• Como instalar um DR
• Circuitos obrigatórios que devem ser utilizados no DR

Na próxima aula
Falaremos sobre os DPS (Dispositivo de Proteção Contra
Surtos), eles evitam a queima dos equipamentos ligados
às tomadas e também são dispositivos obrigatórios em
uma instalação segundo a NBR-5410.
Então não perca a próxima aula, e saiba como evitar que a
TV de um cliente queime.

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Módulo 04:
Montagem do Quadro de Distribuição

AULA 5: PASSO 1.3 - O QUE SÃO OS


DPS (DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO
CONTRA SURTOS)

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AULA 5: PASSO 1.3 –
O QUE SÃO OS DPS Especialista: André

(DISPOSITIVO DE
PROTEÇÃO CONTRA
SURTOS)
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de
Eletricista Profissional da Engehall!
Na última aula falamos sobre os dispositivos DR, e sua
importância durante a instalação, afinal ele é capaz de identificar
uma fuga de corrente e isso evita desde um indesejado aumento
na conta de luz até mesmo um grave acidente causado por um
choque elétrico.
Nessa aula iremos aprender sobre o que é um componente tão
importante e DPS (Dispositivo de Proteção Contra Surtos)
também obrigatório como o DR dentro do QDC. Iremos aprender
a classificar, dimensionar, e quantificar esse componente.
Então, siga em frente em sua jornada de aprendizagem!

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Como funciona um DPS?
O DPS é um dispositivo de proteção contra surtos elétricos, que é
essencial para proteger os equipamentos elétricos e eletrônicos,
evitando com que eles queimem.
A NBR-5410 utilizou como embasamento a Norma IEC-61643 para
classificar os DPS, para cada nível de proteção, sendo três tipos:
Classe I, Classe II e Classe III.

Dispositivo de Proteção contra Surtos elétricos (DPS)

Os Dispositivos devem ser instalados de maneira coordenada,


produzindo um efeito cascata, ou seja primeiramente são
instalados os DPS com maior capacidade de exposição ao surtos,
depois os com capacidade média e finalmente os DPS mais
sensíveis.

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Como o DPS evita que um raio
entre em uma instalação?
Quem nunca ouviu dizer "Caiu um raio e queimou minha TV"?
E você sabia que é possível proteger seus equipamentos
evitando esse tipo de problema, apenas instalando o DPS?
Os dispositivos de proteção contra surtos (DPS) são
equipamentos que detectam sobre tensões transitórias (surto)
na rede elétrica e desviam para a terra as correntes de surto
indesejadas. Estes distúrbios, são mais comuns do que muitos
imaginam, ocorrendo diariamente em ambientes residenciais,
comerciais e industriais.

Atualmente temos dois


modelos de DPS, o modelo
FRONT e o modelo SLIM,
entenda a diferença:

DPS Clamper Front


DPS FRONT: Ao queimar o DPS, será
necessário realizar a troca apenas do
cartucho, sem ter de retirar todo o DPS do
QDC.

DPS Clamper Slim


DPS SLIM: Ao queimar, é necessário retirar o DPS do
QDC, sendo necessário retirar o barramento ou
jumper para conseguir retirar o DPS e instalar outro
novo. Esse processo é um uma mais trabalhoso e
demorado comparado ao modelo front (cartucho).

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Como ocorrem os surtos?

1
Descargas atmosféricas
Quando ocorre a queda de um
raio diretamente ou próximo à
uma instalação ou rede elétrica.

2
Manobras de rede
Ocorre quando as companhias
energéticas realizam
chaveamentos ou manobras de
redes, causando a interrupção na
distribuição de energia em
determinados bairros ou ruas.

3
Liga/desliga de grandes
máquinas
O funcionamento de elevadores,
de aparelhos ar-condicionado ou
máquinas de lavar também
causam distúrbios na rede, todas
as vezes que são ligados e
desligados, estes motores geram
sobretensões transitórias que
podem causar danos imediatos, à
médio e longo prazo aos
equipamentos conectados à
mesma rede de energia).

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Como escolher o DPS correto
MAS COMO ESCOLHER UM DPS?
Ao escolher um DPS deverá ser levado em consideração muitos
fatores, veja alguns passos que separamos para ajudá-lo:

1
1º PASSO - QUAL A TENSÃO DA REDE?
Rede 127V - DPS de 175V
Rede 220V - DPS de 275V
Rede 380V - DPS de 460V

2 2º PASSO - CORRENTE MÁXIMA DE DESCARGA!


*Observar o tipo de local onde será instalado.

a) Área urbana central com


vários prédios e
para-raios - entre 8 e
20kA (quilo-ampères)

b) Área urbana periféricas


com poucos prédios,
sem para-raios - entre
20 e 40kA
(quilo-ampères)

c) Área rural ou afastada


de zonas urbanas -
65kA ou maior
(quilo-ampères)
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3 3º PASSO - ONDE SERÁ INSTALADO?
*Nesse caso é dividido por classes

Classe I – Instalados nos quadros


primários (QGBT) de distribuição. É a
proteção primária, utilizada em
ambientes expostos a descargas
atmosféricas diretas, como áreas
urbanas periféricas ou áreas rurais,
suficiente para drenar correntes
parciais de um raio, usado também no
sistema de SPDA das edificações.

Classe II – Instalados nos


quadros secundários de
distribuição (no caso os
nossos quadros de
distribuição, QDC), suficiente
para drenar correntes
induzidas que penetram nas
edificações, ou seja, os
efeitos indiretos de uma
descarga atmosférica.

Classe III – Instalados próximos aos


equipamentos. São utilizados para
proteção de equipamentos ligados à
rede elétrica, de dados e telefônicas,
podendo ser instalados tanto nas
tomadas (plug macho dos
equipamentos) como existem modelos
próprios para iluminação.

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SAIBA MAIS!
Assista o vídeo e saiba como escolher o DPS
correto.

https://www.youtube.com/watch?v=QgJ_qtNuhH4

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Nesta aula vimos:
• O que são os DPS (Dispositivo de Proteção Contra Surtos)
• Como funciona um DPS
• Como o DPS evita com que um raio entre em uma instalação
• Como ocorrem os surtos elétricos
• Como escolher um DPS

Na próxima aula
Falaremos sobre os tipos de barramentos
(Monofásico, Bifásico, Trifásico, neutro e terra) onde
muitos profissionais desconhecem tais produtos bem
como deixam de usá-los, seja por falta de
conhecimento ou por economia. Não perca a
próxima aula e veja a importância de deixar a sua
instalação protegida e com melhor eficiência.

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Módulo 04:
Montagem do Quadro de Distribuição

AULA 6: PASSO 1.4 - TIPOS DE


BARRAMENTOS (MONOFÁSICO, BIFÁSICO,
TRIFÁSICO, NEUTRO E TERRA)

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AULA 6: PASSO 1.4 –
TIPOS DE BARRAMENTOS Especialista: André

(MONOFÁSICO, BIFÁSICO,
TRIFÁSICO, NEUTRO E TERRA)
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de Eletricista
Profissional da Engehall!
Na aula anterior, aprendemos sobre os DPS (Dispositivo de
Proteção Contra Surtos), e o quanto esse componente é
importante para uma instalação a fim de evitar a queima de
equipamentos eletrônicos.
Em breve iremos praticar tudo o que aprendemos até aqui e iniciar
a nossa instalação.
Nessa aula iremos aprender sobre os tipos de barramentos
(Monofásico, Bifásico, Trifásico, neutro e terra) onde falaremos
sobre os modelos, modo de uso e algumas características
importantes.
Siga em frente e veja só o que preparamos para você!

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Barramento Elétrico
Os barramentos são componentes essenciais para facilitar a
distribuição dos circuitos dentro do QDC, tirando também que
aumenta a segurança na distribuição e melhora a conexão elétrica
entre os disjuntores.
É super comum vermos um quadro com uma distribuição feita
através de “jumpers”. Isso pode ser feito também não está errado,
porém além de mais demorado, pode causar mau contato e com
isso temos um ponto de aquecimento dentro do QDC, então
particularmente não indicamos a realização de jumpers usando
cabos quando temos uma distribuição horizontal, ou seja uma
alimentação em linha de disjuntores.
E sem contar que muitos eletricistas não têm noção de
dimensionamento e acabam fazendo esses jumpers com cabos de
seção nominal baixa, o que futuramente pode gerar uma
sobrecarga e com isso aparecerão os problemas.
A seguir veremos de forma mais detalhada os tipos de barramento
elétrico

Jumper entre os
disjuntores.

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Principais tipos de barramento
elétrico

Monofásico Bifásico

Trifásico
Barramento de
Neutro e Terra

Geralmente os barramentos são feitos de cobre, por ser um bom


material condutor de eletricidade, e as conexões entre cada peça
do barramento elétrico são realizadas através de parafusos.

Esse aqui é um modelo de


barramento monofásico,
podemos observar que por fora
é um material plástico, que serve
como capa isolante e dentro
dele temos apenas uma barra de
cobre reta, que no caso é a parte
condutiva.
Retirando essa barra de cobre,
podemos perceber que ela é
parecida com um pente, daí veio
Barramento tipo pente
o nome “barramento tipo
pente”.
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Imagine que iremos realizar uma instalação e
que para isso, iremos precisar trabalhar com
duas fases, no caso vamos usar disjuntores
bipolares ou até mesmo monopolares porém
em fases diferentes.
Agora responda: Teríamos que usar dois
barramentos monofásicos?

A resposta é NÃO, nesse caso devemos usar o barramento


bifásico, ele também possui uma capa isolante.

Porém observando mais de


perto podemos visualizar duas
barras de cobre, e olha só, aqui
dentro elas estão separadas, ou
seja, as barras não tem contato,
elas são isoladas.
Se ligarmos uma fase em cada barramento, não haverá curto entre
as duas fases.

E retirando-as de dentro da
capa, podemos perceber que
uma barra é reta e a outra é
moldada.

Isso é proposital, afinal os


dentes do barramento precisam
estar alinhados na hora de
conectar nos disjuntores e dar o
melhor aperto.

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SAIBA MAIS!
Assista o vídeo e saiba como usar o barramento
pente.

https://www.youtube.com/watch?v=YKtTcxUbRVk

E por fim, da mesma forma temos o barramento trifásico. No qual


vem a capa isolante também, só que agora dentro dela temos 3
barras de cobre separadas entre si, dessa forma podemos ligar
três fases distintas e continuo sem ocorrer o curto, elas são
isoladas. E retirando as barras daqui de dentro temos novamente
uma barra reta, e mais duas moldadas para dar o alinhamento da
conexão, é simplesmente uma peça projetada mecanicamente
para distribuir a eletricidade da melhor forma possível e com
segurança.

Barramento Trifásico

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Veja algumas perguntas que sempre recebo sobre os
barramentos do tipo pente, usados nas fases.
POSSO CORTAR O BARRAMENTO SE PRECISAR
ANDRÉ?
Sim, você pode cortar a quantidade de dentes que
precisar. O mais comum de acharmos no mercado
são os modelos de 12 dentes, ou seja, dá pra
conectar até 12 disjuntores monofásicos. Sugerimos
comprar barramentos maiores de 1 metro por
exemplo e realizar os cortes conforme
necessidades. Mas sempre tomando cuidado após
realizar o corte, pegar o alicate de corte e cortar
mais um pouco na barra de cobre para que haja
sobra na capa isolante nas laterais e evitar
acidentes.

Existe ALGUM BARRAMENTO


QUE OCUPE MENOS ESPAÇO?
Sim, para circuitos monofásicos Barramento pente em
L
é preciso comprar os
barramentos pente em L, pois
eles entram deitados sobre os
disjuntores e isso diminui
bastante o espaço ocupado
pelos barramentos pente
comuns.

Veja que esse barramento, possui


um formato slim, de L, assim ele fica
bem rente ao disjuntor, ajudando em
casos em há cabos passando por
Barramento com formato cima no quadro. Dessa forma, a
slim organização no quadro fica melhor.

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POSSO USAR BARRAMENTO
DE UMA MARCA E DISJUNTOR
DE OUTRA?
Pode mas é preciso cuidado.
Aqui tenho um barramento da
schneider que é mais longo do
que esse outro da legrand. Note
que no disjuntor da schneider o
barramento deles entra super
bem e dá um bom acabamento.
Mas se a gente pegar um
disjuntor da GE por exemplo o
barramento schneider não dá um
bom acabamento, então eu
recomendo testar a
compatibilidade entre marcas e
padronizar as suas obras.

Quantos amperes em média


suporta um barramento pente?
Isso vai depender da espessura da barra de cobre dentro dele.
Mas em média os modelos mais vendidos no mercado suportam
entre 60 e 80A. Nesse caso eu recomendo sempre comprar o
barramento de acordo com a corrente total do seu QDC. Se sua
proteção geral é de 63A, logicamente um barramento de 80A vai
suportar.
Se o disjuntor geral do seu QDC é de 100A, aí esse de 80A já não
serve mais, então é necessário buscar um barramento maior ou até
mesmo mudar a configuração do quadro para o modelo de
barramento espinha de peixe.
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E falando no espinha de peixe,
temos aqui um modelo de quadro
que iremos montar no fim do
módulo.
Em média, quando a corrente
geral do quadro ultrapassa os
80A, usamos esse modelo de
quadro (o famoso espinha de
peixe).
Ele logicamente tem mais espaço
do que os quadros em PVC, mas
Barramento eu confesso, só uso dele quando
espinha de peixe temos instalações trifásicas e ou
acima de 80A. No geral eu prefiro
quadros de PVC que é o nosso
caso aqui do curso.

Pra fechar com chave de ouro, temos os modelos de barramento a


parafuso, usados para os cabos neutro e terra, esses aqui já não
possuem isolação, afinal em situação de uso normal o potencial
nesses condutores é zero, então os barramentos podem ficar
expostos dentro do quadro.

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Curiosidade Importante!
Uma curiosidade é que muitas marcas de quadros de distribuição
não mandam barramento de neutro e terra, dessa forma
precisamos comprá-los separadamente.

AÍ VEM A DICA!
Primeiro observe o espaço que o quadro oferece
para encaixar os barramentos de neutro e terra,
afinal não adianta comprar um barramento
gigante que não cabe no quadro, e depois
observe a capacidade de disjuntores que o
quadro suporta.
Dessa forma você compra os barramentos com
a quantidade de furos suficientes para sua
instalação.
Exemplo: Se você tem um quadro com 24 chaves,
é interessante que seu barramento tenha no
mínimo 12 furos, pois provavelmente metade dos
espaços do QDC serão ocupados por circuitos
monofásicos.

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Nesta aula vimos:
• Os tipos de barramentos (Monofásico, Bifásico, Trifásico, neutro e
terra)
• Principais dúvidas sobre o tema
• Dicas de escolha para a compra desses componentes
• Curiosidades Importantes

Na próxima aula
Falaremos sobre o Passo 2 - Preparação para montagem
do QDC, parte importante antes de colocar a mão na
massa. Primeiro vamos planejar todo o layout do nosso
quadro para depois começar a montar. Não perca a
próxima aula pois temos dicas exclusivas.

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Módulo 04:
Montagem do Quadro de Distribuição

AULA 7: PASSO 2 - PREPARAÇÃO PARA


MONTAGEM DO QDC

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AULA 7: PASSO 2 -
PREPARAÇÃO PARA Especialista: André

MONTAGEM DO QDC
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de Eletricista
Profissional da Engehall!
Agora que já vimos na teoria e um pouco na prática todos os
dispositivos que iremos usar no nosso QDC, chegou a hora de
começarmos a planejar como faremos essa instalação.
Nessa aula iniciaremos os trabalhos no quadro, iremos aprender
todo o processo de preparação para montagem do Quadro de
Distribuição de Circuitos. Afinal eu tenho batido nessa tecla
sempre, uma instalação elétrica bem feita requer planejamento, e
organizar e definição do layout do quadro, ou seja a disposição
dos componentes na montagem, deixa a instalação mais assertiva
e fácil de executar.

Como assim André, não é só colocar os disjuntores e


conectar os cabos?
Parece fácil né? Mas não é bem assim não! O recomendado é antes
de começar a colocar a mão na massa, ter em mente ou no papel
um desenho do posicionamento dos disjuntores, DR, DPS e
disjuntor geral, pois como já vimos na aula de projeto, devemos
realizar um balanceamento de cargas no QDC, para a instalação
dos disjuntores de cada circuito em sua respectiva FASE, pois do
contrário poderá sobrecarregar uma fase muito mais que a outra.

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Vamos desenhar!
Criamos um esboço com papel e caneta mesmo, mas
se você possui mais habilidades, poderá criar o seu
esboço com o auxílio de um software ou até mesmo
usando o Paint em seu computador (fica a sua
escolha).

PASSO 1

Inicie fazendo o desenho do


quadro com a quantidade de
trilhos que esse quadro terá,
em seguida coloque o
posicionamento dos
barramentos de TERRA e
NEUTRO onde preferir.

PASSO 2

Agora posicione, onde irá ficar o


disjuntor geral, DR e DPS, eu
particularmente gosto de deixar um
trilho separado apenas para o
disjuntor geral, DPS e DR,
separados dos disjuntores dos
circuitos, mas fica a sua escolha,
isso não é regra!

Dica importante
Crie o seu esboço conforme a quantidade de
DPS, que irá incluir de acordo com a quantidade
de FASES e se será colocado DPS no NEUTRO.

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PASSO 3
Observe que aqui, usamos 3 DPS (FASE + FASE + NEUTRO) e
usamos um DR tetrapolar, no qual ficará um borne sem passar
cabo nele, se preferir adicione um DR tripolar (mais difícil de
encontrar e muitas vezes até mais caro).
Optamos como proteção a mais colocar DPS também no
NEUTRO, mas é opcional, pois esse nosso neutro já é aterrado
no QM.

PASSO 4

Em seguida, fizemos a alimentação do disjuntor geral com as duas


FASES, vale lembrar que a entrada de alimentação do seu quadro, pode
ser pelos lados ou por cima ou por baixo, não existe regra quanto a isso).
Também levamos o cabo de TERRA ao barramento de terra, já o nosso
NEUTRO conectamos diretamente no DR, e somente após esse neutro
passar pelo DR é que conectamos ele no barramento de neutro.

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PASSO 5

Saindo do disjuntor geral, ligamos


os cabos de FASES na entrada do
DR, onde fizemos um jumper
derivando para os dois DPS de
fase.
Bem como derivamos o neutro da
entrada do DR para o seu respectivo
DPS.
Na saída dos DPS fizemos uma
interligação entre os DPS com
cabos, o famoso jumper, pode
também ser usado um barramento
tipo pente monopolar (fica a escolha
de cada um), onde saímos com um
único cabo e ligamos ele no
barramento de TERRA.

PASSO 6

Após, fizemos a interligação da saída do DR com as duas fases e


interligamos no bloco inferior de disjuntores.
O posicionamento dessas fases deve ser observado para que não
ligue fases diferentes no mesmo endereço do barramento, verá
que nesse caso o barramento bipolar tem a nomenclatura L1 e L2,
que identifica qual fase está em cada borne, evitando um curto
circuito.

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Agora é com você!
Bom então fica aí uma tarefa já, pegue papel e caneta e faça o
desenho na mão mesmo de como ficaria a distribuição dos
componentes elétricos no seu quadro de distribuição.O seu
desafio pessoal agora é tentar melhorar a minha montagem.

"Digo isso porque me considero um bom


montador de quadros, porém há horas que
vejo fotos de quadros que superam muito as
minhas expectativas, então procuro sempre
observar o que está sendo feito de diferente e
melhorar as minhas montagens também!”
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Nesta aula vimos:
• Sobre a disposição dos componentes elétricos no QDC
• Como criar um esboço e pensar na montagem antes de iniciar a
instalação.
• Exercício para você praticar o seu esboço.

Na próxima aula
Iniciaremos a montagem do quadro do nosso curso,
vamos finalmente tirar do papel o que acabamos de
planejar, para isso é preciso que você tenha 100%
de atenção nas orientações e dicas que serão
apresentadas, combinado?
Não perca a próxima aula pois será sensacional!

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Montagem do Quadro de Distribuição

AULA 8: PASSO 3 - MONTAGEM


COMPLETA DO QUADRO DE
DISTRIBUIÇÃO 220V (BIFÁSICO)

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AULA 8: PASSO 3 -
MONTAGEM COMPLETA Especialista: André

DO QUADRO DE
DISTRIBUIÇÃO 220V
(BIFÁSICO)
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de Eletricista
Profissional da Engehall!
Na aula anterior, aprendemos como elaborar a montagem do QDC,
desenhando mesmo! Esse é o segundo passo importante a ser
realizado antes de ir pra obra, pois do contrário você pode perder
muito tempo.
Nessa aula iremos iniciar o terceiro passo do módulo que no caso é
a Montagem completa do quadro de distribuição 220V (bifásico),
essa será uma aula muito interessante, pois iremos “colocar a mão
na massa”.
A montagem completa divide-se em 3 etapas, essas etapas irão
ajudar a entender por onde começar, o que fazer ao longo do
serviço e como finalizar com excelência e segurança.

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Veja as etapas
1ª ETAPA

Organização e identificação dos


cabos dentro do QDC
Vamos basicamente organizar
todos os cabos e identificá-los
para futuramente facilitar a
ligação.

2ª ETAPA

Fechamento dos barramentos de


neutro e terra.
Vamos crimpar os cabos e
conectá-los em seus respectivos
barramentos.

3ª ETAPA

Fixação dos dispositivos de


proteção (DR + DPS +
Disjuntor)
Vamos encaixar os
componentes de proteção
conforme nosso layout e fazer
as ligações restantes.

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Viram só? Será super tranquilo!
Explicaremos de forma detalhada cada etapa:
Vamos iniciar então com a 1ª ETAPA, daremos início a organização
dos cabos no QDC.
Nesse primeiro passo, devemos
colocar anilhas em cada cabo
com seu respectivo número, seja
no cabo de fase, neutro e terra,
para que em caso de
manutenção, seja fácil de
identificar o cabo pertencente a
cada circuito.
Separe os cabos de neutro, terra
e fase mp no quadro, pois terá de
fazer as amarrações desses cabos
para organizá-los nas laterais do
quadro e determinar (moldando
eles) para que não atrapalhe as
Utilize abraçadeiras de nylon parademais montagens.
amarrar os cabos ao passá-los em
volta do quadro ou se passar por
algum eletroduto. Ao acrescentar
mais cabos, vá arrumando e
organizando.
Neste momento, não precisa ter
pressa, faça com calma e muita
paciência, pois se deixar mal
organizado, no momento de colocar
o trilho DIN e os disjuntores você
terá grandes dificuldades.
Dica
Não existe ordem específica: Começar pelo NEUTRO ou
pelo TERRA, isso é você quem decide.

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Amarre os cabos até terminar ou
chegar em um ponto que
necessite que os outros cabos
sejam também amarrados, pois
poderá ter de ajustar ambos no
quadro.

Até agora vimos as técnicas e dicas de Organização e


identificação dos cabos dentro do QDC, seguindo dessa forma,
sua montagem não ficará com aparência de “NINHO DE RATO”,
aquela confusão danada!
A organização é essencial para a agilidade dos serviços.
Agora vamos para os detalhes da 2ª ETAPA e começar a fazer os
fechamentos dos barramentos de neutro e terra, vamos voltar
para o quadro!

Super dica
Os barramentos de NEUTRO e TERRA, terão modelos
diferentes no mercado, sendo assim, existem
barramentos que os furos são de tamanhos iguais, mas
existem barramentos que tem os furos maiores para
conexão de cabos de seções maiores como 10,0 mm²,
16,0 mm² e 25,0 mm² onde poderá conectar esse cabo
usando o terminal tubular em vez de estar comprando um
conector pino curto (vulgo conector genérico).

Por isso, se não vier os barramentos


em seu quadro, verifique a
possibilidade de compra
separadamente e escolha os
barramentos que possuem furos
maiores nas extremidades, isso irá te
ajudar e muito durante a montagem do
quadro.

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Não esqueça de colocar as
anilhas, pois geralmente cortamos
os cabos excedentes, e acabamos
esquecendo de colocar as anilhas
novamente, a dica é, antes de
cortar os cabos, movimente as
anilhas no cabo deixando elas na
posição correta.

Antes de cortar os
cabos, faça a medição
deles e verifique se
ficará bem posicionado,
pois ao cortar os cabos
sem medir a distância
deles em relação ao
barramento, talvez seja
necessário fazer uma
emenda no cabo e essa
emenda poderá gerar
uma fuga de corrente
caso não seja bem feita.

Super dica
Não é porque o cliente não abre o quadro que
você não fará um serviço organizado,
lembre-se que você poderá divulgar seus
serviços com fotos dessa montagem e acabar
ganhando mais clientes.

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Vamos recapitular o que
aprendemos até aqui?
Pronto! Concluímos mais um passo da montagem do nosso quadro.
Vamos relembrar de forma rápida o que vimos até aqui:

1ª ETAPA

Identificamos com as anilhas os circuitos e logo em seguida


realizamos a organização dos cabos conforme pontos de
conexão.

2ª ETAPA

Em seguida devemos crimpar os cabos de neutro e terra e


realizar a conexão nos respectivos barramentos.

3ª ETAPA

Agora vamos começar a 3ª ETAPA, onde iniciaremos a


distribuição e fixação dos componentes de proteção,
disjuntor, DPS, DR.

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3ª ETAPA
Nessa etapa iniciaremos as conexões dos cabos de fase, vamos ver.

Ao escolher o posicionamento do
disjuntor geral (antes ou após o
DR) fica a sua escolha, lembrando
que sempre será ligado às fases
antes no disjuntor geral, para aí
sim ser derivado ao DR.
Hora de colocar os terminais
tubulares nas pontas dos cabos e
fazer a conexão no disjuntor geral
e verificar o comprimento do cabo
de neutro que será ligado
diretamente no DR, para só depois
de passar pelo DR ir para o
barramento neutro do QDC.

Após colocar os DPS no trilho,


devemos realizar a alimentação
deles, nesse caso seria um DPS
para cada fase e um DPS para o
neutro.
Da alimentação do neutro no DR,
fizemos uma derivação com cabos
de 6,0mm² para o DPS de neutro (1°
DPS), as fases também derivamos
da entrada do DR para cada DPS
usando cabos de 6,0 mm².

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Outra opção seria usar um barramento pente, fazendo aquele
procedimento do barramento banguela que demonstramos no
YouTube (nesse caso fica a critério de cada um escolher a melhor
forma de montagem do QDC).
O importante, é ficar anilhado (identificado), organizado e não
esquecer de dar aquele aperto final nos borne, pois um aperto mal
feito pode gerar um ponto de aquecimento.
Aproveite e amarre os cabos, pois após colocar os disjuntores fica
mais complicado, devido a falta de espaços.

Hora de posicionar os disjuntores


no trilho do quadro!
Pedimos muito cuidado e atenção nesse
momento, pois estão lembrados de
quando fizemos no projeto um
BALANCEAMENTO DE CARGAS? Isso
mesmo é nessa hora que devemos
posicionar os disjuntores, cada um em
sua respectiva fase, igual ao projeto,
para que as cargas fiquem balanceadas,
assim a ordem dos circuitos podem ser
alteradas, ou seja, os disjuntores podem
não ficar alinhados do circuito 1 ao
circuito 6, e sim ficar misturados, devido
a termos duas fases na instalação.
Por isso a importância de se ter um rascunho do projeto,
nessa hora vale a pena consultar o rascunho, para colocar
cada disjuntor em sua fase correspondente.

Não se preocupe, caso fique espaços vazios entre os disjuntores,


pois eles serão os circuitos reservas, bem como iremos mostrar
como isolar essas pontas do barramento que ficam à mostra.

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Com os disjuntores
posicionados, agora é hora
de colocar o barramento tipo
pente que irá alimentar
todos os disjuntores.
Se lembram que comentei
sobre os espaços vazios?
Vejam, existem isoladores
para barramento pente,
assim para os circuitos
reservas, colocamos esse
componente amarelo
(conforme foto abaixo).

Por isso devemos conhecer todos os componentes que


possam ser instalados dentro do QDC, pois nem sempre
lembramos de comprar, seja pela pressa em fazer a lista ou
até mesmo por não conhecer.

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Nesta aula, vimos:
• A montagem do quadro
• Planejamento de montagem
• Dicas essenciais para a execução.

Na próxima aula
Iniciaremos falando sobre os testes que devemos
realizar na instalação após a montagem do quadro.
Iremos também fazer a identificação dos circuitos na
parte externa do quadro e colocar as advertências
obrigatórias da norma. Te vejo em breve!

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Módulo 04:
Montagem do Quadro de Distribuição

AULA 9: TESTE COMPLETO DA


INSTALAÇÃO

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AULA 9: TESTE
COMPLETO DA Especialista: André

INSTALAÇÃO

Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de Eletricista
Profissional da Engehall!
Na aula anterior, fizemos a montagem do QDC, no caso o
Fechamento de circuitos e derivações, onde muitos tinham
dúvidas quanto a isso, mas agora acabaram suas dúvidas, certo,
pois detalhamos bem essas aulas, para passar um conteúdo TOP
para vocês.
Nessa aula iremos testar tudo o que fizemos em nosso QDC.
Aí você se pergunta: Mas como testar se não há aparelhos
elétricos ligados nas tomadas?
Para isso contaremos com o apoio de alguns dispositivos
indispensáveis para testes elétricos, os famosos multímetros e
alicates amperímetros.
Antes de tudo vamos entender as funções, modelo mais simples e
depois entramos mais detalhes quanto aos modelos mais
completos e assim realizar os testes na nossa parede prática ok?

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Funcionalidade de um
multímetro e de um alicate
amperímetro
Pra começar então, vamos aprender como funciona um multímetro e
um alicate amperímetro, isso vai te ajudar a entender melhor caso
você esteja começando a manusear esse equipamento agora,
vamos lá:

Temos aqui um Alicate


Amperímetro e um
Multímetro da Fluke, se
você tiver a possibilidade
de escolher, dê preferência
sempre para um Alicate
Amperímetro, pela
facilidade de se conseguir
realizar medição de
corrente, pois no
multímetro essa função é
mais trabalhosa e com
possibilidade de erro na
execução e ocasionar a
queima do equipamento.

Atenção
Caso tenha um Alicate Amperímetro e
multímetro de marca diferente, não se
assuste, ambos terão basicamente as
mesmas funções, o que pode ter maior
diferença é que alguns multímetros com
escala a mais de tensão e corrente,
podendo ocasionar certa confusão.
Nesse caso, sempre leia o manual de
instruções antes de começar a usar tal

3
ferramenta.
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Multímetro e a função desta
ferramenta
Nesse modelo, temos as seguintes informações:

Hold: Ativação
do modo de mV(~): Para
medição de
retenção de tela
milivolt, que é
(HOLD). A leitura uma extra baixa
apresentada no tensão, usado
momento é apenas em
retida na tela. eletrônica.
Ω: Para medir
resistência e
V(-): Séria continuidade.
tensão
contínua, ⏄ : Para medição
medição de capacitores,
usada em muito usado em
baterias. placas eletrônicas.
V(~): |Escala ACV
(Volt), tensão
alternada, onde A(~): Para medição
seria as medições de corrente
feitas em nossas alternada e ou
tomadas e ou QDC. contínua, porém a
necessidade de se
Off: Função mudar as posições
para desligar o das pontas de
equipamento. prova, num
processo mais
trabalhoso.

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Alicate
amperímetro
As funções do Alicate
amperímetro são basicamente
as mesmas do multímetro,
podendo ter diferenças entre
modelos e marcas, a maior
diferença em comparação com Alicate
um multímetro, é a medição de amperímetro
corrente.

Pois nesse caso, irá abrir a garra do alicate e abraçar o cabo para
realização da medição, muito mais rápido e prático. Verifique se
seu equipamento não possui escalas de tensão ou corrente,
caso tenha, sempre comece as medições pela maior escala,
para evitar que danifique seu equipamento, verifique também
se a medição está sendo realizada em escala alternada ou
contínua.

O multímetro digital e o volt amperímetro alicate são instrumentos


dotados de múltiplas funções: com eles é possível fazer medições
de tensão, corrente e resistência. Com alguns de seus modelos
pode-se, também, testar componentes eletrônicos, e até mesmo
medir outros tipos de grandezas.

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Outro modelo de
Alicate amperímetro
Até aqui vimos de forma básica as
funções dos equipamentos portáteis
de medição, veremos a seguir outro
modelo que possui mais de funções
para realizar os testes de tensão no
nosso QDC e posteriormente na
nossa planta elétrica, vamos lá:
Esse modelo é mais profissional, ele
é da INSTRUTHERM, Alicate Volt
Amperímetro modelo VA-901, onde
Alicate Volt
ele tem a função de multímetro e Amperímetro modelo
alicate amperímetro. VA-901

Veja alguns detalhes: Ele pode ser fixado nas pontas de prova no
corpo do produto, possui a função NCV que consegue detectar a
tensão por aproximação, sem necessidade de colocar as pontas
de prova na tomada.

Veja que ao aproximar o cabo


energizado, o equipamento
acende uma luz vermelha
(circulado em verde na foto) e
fica piscando e emite um
sinal sonoro de detecção de
tensão. Isso facilita muito, pois
evita ter que usar a ponta de
prova.

O equipamento possui seu corpo emborrachado, o que facilita a


pegada (sem escorregar). Esse é um equipamento de primeira
linha, vale o investimento!

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Qual a diferença entre o
disjuntor unipolar, bipolar e
tripolar?
Atualmente temos várias marcas de amperímetros aqui na empresa,
o funcionamento deles é até igual, mas de qualquer forma vou
deixar abaixo de bônus algumas aulas extras que irão te ajudar na
escolha de multímetro e alicate amperímetro e até mesmo a usar
seu equipamento.
Nossa aula continuará e você deve estar se perguntando:
Nossa André, terei que testar cada ponto de tomada da
instalação?
SIM, pois se vai entregar a obra, é obrigação testar o seu perfeito
funcionamento antes, e aproveita pra testar o funcionamento de
todos os pontos de iluminação também!

Como testar o DR (ID), e como saber se ele vai


identificar uma fuga de corrente e se instalou
corretamente?
Neste caso temos a opção de usar o botão de teste
do próprio DR.

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Hora de testar!
Vejam, o botão de teste do DR é feito
para isso, testar o seu funcionamento.
Ao apertar o botão de teste ele faz com
que o DR desarme, desde que sua
instalação esteja correta, esse é o
método mais simples de fazer o teste no
DR.
E como iremos testar o DPS ?

Para o DPS não se faz teste, apenas


verifique se sua bandeirola está verde,
se estiver então está funcionando
perfeitamente, mas se estiver vermelha
será necessário trocar o DPS ou trocar
o cartucho, isso dependerá do modelo
escolhido.
Verifique a luz de LED no DPS
(dependendo de cada marca), se ela
estiver acesa, significa que o DPS está
funcionando, se a luz estiver apagada,
será necessário trocar o DPS.
SAIBA MAIS!
Assista o vídeo e saiba como medir corrente com
multímetro.

https://www.youtube.com/watch?v=V8uIQlxUVXM

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Fechando o quadro
Hora de fechar o quadro, nesse
momento, use luvas limpas, ou até
mesmo fique sem as luvas, mas
lave suas mãos, imagine só
manchar um quadro e não
conseguir limpá-lo?
Observe que na grande, a maioria
das tampas terá isoladores
fixados nela.
Conforme a quantidade de
circuitos existentes em seu quadro,
será necessário remover ou até
mesmo acrescentar, pois a
posição dos disjuntores pode
afetar o encaixe.

Ao posicionar a tampa em
frente aos disjuntores,
podemos ver como devemos
realizar o corte na proteção
que vem no quadro, pois ela
está na frente do nosso DR
tetrapolar, mas na outra ponta
não necessita cortar pois
ocorreu o alinhamento junto
ao DPS.
Nesse caso então iremos
apenas colocar uma nova
proteção para cobrir o
espaço que ficou destinado
aos circuitos reservas no
bloco inferior de disjuntores.

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Temos algumas etiquetas personalizadas pela Engehall, que
servem para identificar os quadros de 127V, 220V e 380V, mas
também temos diversos modelos para seu quadro, seja sala,
cozinha, quartos, ar condicionado, chuveiro, iluminação, tomadas e
outros.
Caso possua habilidade com a ferramenta PAINT ( já instalado em
seu computador ou Notebook), você poderá personalizar essas
etiquetas, tirando um print do arquivo e colando no PAINT e lá é
possível editar e colocar sua logomarca.

Existem fabricantes que já mandam etiquetas no seu quadro,


mas geralmente vem poucas etiquetas ou até mesmo não terão
um padrão, mas mesmo assim você pode usar esse modelo ou
criar uma própria.
No nosso quadro começamos a colocar a etiqueta de
identificação da tensão do quadro, fica a sua escolha escolher
onde colocar, não há regras quanto a isso.

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Pronto! Colocamos as
etiquetas no bloco superior
e inferior, onde
identificamos os circuitos e
as proteções.
Agora é hora de colocar a
etiqueta de advertência
bem como nosso diagrama.

Colamos as etiquetas, tanto


de identificação dos
circuitos, como de
advertência e diagrama,
agora é hora de assinar a
etiqueta, inserindo telefone
e data de instalação, pois
assim saberá quando terá
de retornar para prestar
reaperto neste QDC.

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Nesta aula vimos:
• A funcionalidade de um multímetro e de um alicate amperímetro
• A importância de testar a instalação antes de entregar a obra.
• Identificações obrigatórias que devemos colocar na tampa do
nosso QDC

Na próxima aula
Falaremos sobre a montagem completa do quadro de
distribuição 127V (monofásico).
Não perca a próxima aula pois temos dicas exclusivas.

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Módulo 04:
Montagem do Quadro de Distribuição

AULA 10: MONTAGEM COMPLETA DO


QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 127V
(MONOFÁSICO)

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AULA 10: - MONTAGEM
COMPLETA DO QUADRO Especialista: André

DE DISTRIBUIÇÃO 127V
(MONOFÁSICO)
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de Eletricista
Profissional da Engehall!
Na aula anterior aprendemos sobre os testes que devem ser
realizados antes da entrega da obra, seja ela uma obra nova,
reforma ou pequenos reparos, dessa forma garantimos a
excelência do serviço que foi contratado.
Nessa aula iremos aprender sobre a montagem do quadro de
distribuição 127V (Monofásico).
Muitas regiões do país possuem tensão de 127V (fase + neutro) e
por esse motivo não podemos deixar ensinar sobre a montagem
completa do quadro de distribuição com essa tensão.
Preparados? Então siga em frente!

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Quadro de distribuição 127V
(Monofásico)
Em instalações de 127V (Fase + Neutro) como temos aqui em
MG e também em outras regiões do país, temos um grande
problema no dimensionamento, pois encontramos em
instalações mais antigas cabos rígidos e de seções muito
inferiores ao que se necessita na demanda de carga atual.
O problema já começa no quadro de medição (QM), por ser um
QM mais antigo, a grande maioria das vezes não suporta a
demanda de carga atual da instalação, pois quando ele foi
instalado, o imóvel não tinha (na maioria das vezes) uma carga
alta, e como hoje temos equipamentos de potência bem
elevada o QM necessita ser bem dimensionado.

Observe esse exemplo:


Um chuveiro com potência de 5500W e tensão de 127V
possui uma corrente de 43,3A, onde na maioria dos QM temos
um disjuntor geral de 40A ou de 50A. É nesse momento que
começam os problemas, pois muitos esquecem de contratar
um profissional para realizar o dimensionamento atual do
imóvel e fazer o levantamento de carga que essa residência
necessita atualmente, para saber se a tensão de 127V suportar
tal carga ou se terá de solicitar um aumento de carga
mudando sua tensão de alimentação para 220V.
Em Minas Gerais – MG, a concessionária CEMIG disponibiliza em
127V um disjuntor máximo de 70A com cabos de 16 mm²
(desde que solicitado pelo cliente na instalação) mas como os
QM são antigos, muitos ainda possuem cabos de alimentação
de 6,0 mm² ou 10,0 mm² com disjuntor de 40A e 50A
respectivamente. Já em 220V o máximo disponibilizado por ela
é um disjuntor bipolar de 63A com cabos de 16,0 mm². Assim
teríamos em 127V uma carga máxima de 10KW ou 10.000W
aceitos para essa tensão segundo a concessionária, acima desta
carga já seria uma tensão de 220V que aceita carga até 15KW
ou 15.000W.
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Problemas comuns em
instalações

1
Em instalações em 127V, é o mal dimensionamento dos
cabos do circuito do chuveiro, como temos na grande
maioria chuveiros de 5500W, dando uma corrente de
43,3A, encontramos tais circuitos com disjuntor muito
inferior e cabos de 6,0 mm², onde o correto seria um
disjuntor monopolar de 50A e cabos de 10,0 mm².

2 Podemos também encontrar chuveiro de 4600W em


127V tendo uma corrente de 36,22 assim teria de ter um
disjuntor monopolar de 40A e cabos de 6,0 mm².

3
O funcionamento ao mesmo tempo é de apenas 1
chuveiro, pois mesmo que se coloque 2 chuveiros de
potência inferior, se tem os demais circuitos da casa
ligados, principalmente na cozinha que tem outros
equipamentos mais potentes.

Durante a montagem do quadro de


distribuição de 127V Monofásico (Fase +
Neutro), colocamos um chuveiro de tensão
127V, com potência de 5500W e com
disjuntor de 50A e cabos elétricos desse
circuito de seção de 10,0 mm², pois temos a
entrada de alimentação do QDC com cabos
de 16,0 mm² e disjuntor geral de 63A.
Observe, que chuveiros em 127V em sua
maioria possuem essa potência, deixando a
instalação próxima do limite de carga, em
casos que se tem um disjuntor geral
inferior (como de 50A ou 40A) acaba que
terá de optar por um chuveiro de potência
inferior.
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Nesse quadro aqui temos circuitos idênticos ao da instalação do
quadro bifásico.
No duto temos a alimentação vindo da QM (3) com cabos de 16,0
mm² (FASE, NEUTRO E TERRA), Nesse outro duto teremos o
circuito da sala (2), em que teremos o circuito vindo do Quarto 1 e 2
(1).
Já esse outro duto é do circuito da cozinha (aquela tomada no
corredor) (4) que dá acesso ao banheiro, e esse duto é o do circuito
do banheiro (5), aqui será o circuito do chuveiro (6) e por fim o
circuito da cozinha (7).

1
4
2
5
3
6
7

Lembrando que esse quadro é de 127V (Fase, Neutro e Terra), a


diferença entre o quadro 220V será que nesse quadro aqui terá
apenas uma fase.
Sendo o chuveiro com cabos de seção de 10,0mm² e disjuntor
monopolar de 50A e nos demais circuitos será idêntico a nossa
planta mostrada no quadro de 220V, 1,5mm² para iluminação,
2,5mm² para tomadas e 4,0mm² para a cozinha.

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Esse quadro acompanha essas
peças de encaixe no fundo do
quadro. Atente-se para a
informação da seta de
posicionamento do quadro,
assim você pode encaixar as 4
peças de apoio do trilho, esse
quadro é para até 24
disjuntores DIN ou 18
disjuntores NEMA. O encaixe
é simples, apenas conecte as
pontas de cada lado no outro
suporte. Depois encaixe no
suporte, normalmente
colocamos no terceiro trilho
de encaixe.

Eu prefiro organizar os cabos sem o suporte dos disjuntores, isso


facilita a organização, vou organizar os cabos para só depois
colocar os disjuntores. Nesse quadro então temos:
• 02 DPS para fase e neutro, disjuntor geral de 63A, DR geral de
63ª
Lembrando que esse modelo de DPS é semelhante ao da
Clamper, ele pode ser trocado apenas o cartucho.
• No bloco superior teremos um disjuntor de 50A para o chuveiro,
um de 25A para a cozinha, um de 20A para o banheiro, um de
20A para a sala, um de 20A para o quarto e um de 10A para
iluminação. Agora vou retirar o suporte para organizar os cabos.

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Vamos para a passagem dos cabos de cada circuito.
• Alimentação do QDC com cabos de 16,0mm² (fase, neutro e
terra).
• Circuito da cozinha com tomadas com cabos de 4,0mm² e
iluminação com cabos de 1,5mm².
• Circuito da sala com cabos de 2,5mm² para tomadas e 1,5mm²
para iluminação.
• Circuito do Quarto 1 e 2 com iluminação com cabos de 1,5mm²
tomadas de 2,5mm².
• Circuito da tomada do corredor com cabos de 4,0mm² pois
pertence ao circuito da cozinha.
• Aqui temos o circuito de iluminação do corredor e banheiro
com cabos de 1,5mm² e tomada do banheiro com 2,5mm².
• E o duto do chuveiro com cabos de 10,0mm².
• Tenho dois barramentos (neutro e terra), vou colocar o
barramento de neutro do lado esquerdo e o de terra do lado
direito, isso o montador que decide a posição, bem como se
será colocado nas laterais ou acima ou abaixo no quadro.
Agora vamos anilhar os circuitos igual a planta do quadro bifásico
220V.

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Observe que todos os circuitos
estão anilhados conforme
aprendemos na aula do quadro
220V, onde os circuitos têm a
mesma numeração.
Esse quadro possui os encaixes
do suporte do trilho, onde fica
até mais fácil organizar os cabos
entre ele e a lateral do quadro.

O barramento neutro ficará à esquerda e o de terra à direita,


assim vou organizar os cabos, ou seja já ir amarrando com
abraçadeiras. Sempre que possível, deixe neutro e terra
passando por lados opostos, mas às vezes acontece de
passar um cabo ou outro juntos, devido a quantidade de
circuitos e dutos de cada quadro.

Organize os cabos na curva do


quadro (moldando eles) para que
fiquem organizados.
Ao montar os quadros você
conseguirá ter uma dinâmica
melhor.

Pronto! Agora basta cortar os cabos excedentes e colocar


terminais tubulares e conectá-los tanto no barramento de neutro
como de terra.

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Após conectar os cabos de
neutro e terra em seus
respectivos barramentos,
coloque os suportes
novamente. Observe que
ainda não coloquei terminal no
cabo de aterramento do DPS,
pois preciso ter ele já no
barramento para sabermos o
tamanho correto do cabo.

O cabo neutro da alimentação


é o que vai direto no meu DR e
o cabo de neutro abaixo, será
conectado na saída do DR e
conectado ao barramento de
neutro.

Dessa forma já é possível colocar


o suporte dos disjuntores,
aproveite passe os cabos de
alimentação de fase e neutro
entre os trilhos, e fixe o suporte
nos trilhos.
Ajeite os cabos e tome muito
cuidado, pois o suporte é de
plástico e se quebrar,
dificilmente conseguirá um de
reposição, pois quanto mais
cabos dentro do quadro, pior será
para conseguir organizar eles
entre as laterais do quadro e o
suporte do trilho.
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Fixei o trilho e o posicionei no 4° encaixe, pois assim ele fica na
altura correta após encaixar a tampa no quadro.

Uma dica:
Não parafuse o barramento de neutro e terras
no quadro ainda, pois se precisar mexer no
quadro para organizar o trilho e os cabos, pode
ser que seja necessário retirar o barramento do
encaixe para facilitar essa organização, depois
encaixe

Observem que deixei o terminal


genérico solto, pois tenho de
colocar junto, um cabo de
4,0mm² para ser derivado para
o DPS

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Vejam que também já cortei o
cabo que irá sair do disjuntor
geral para a entrada do DR
ao qual ele irá passar por
baixo do trilho onde também
irei colocar uma derivação na
entrada desse cabo de fase
do DR para o DPS. Também
já conectei os rabichos do
cabo de aterramento que irá
sair dos DPS para o
barramento de terra.

Essa foi uma opção de minha


escolha, mas você pode
colocar um barramento tipo
pente monopolar ou fazer uso
de 2 cabos (saindo um de
cada DPS).

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Coloco as derivações de neutro e fase que alimentam os DPS
e depois já vou organizando os cabos de fase que ficaram
abaixo do trilho, assim eles ficam escondidos, deixando a
instalação mais limpa, nisso é só ir colocando abraçadeiras e
organizando, deixando eles próximo de onde será instalado o
disjuntor.

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Passei os cabos que saem do duto abaixo no quadro e passei
próximo aos cabos de aterramento, até passar por baixo do
bloco superior.
O cabo neutro vai na entrada do DR e a derivação no DPS, a
fase na entrada do disjuntor geral, onde derivou a saída do
disjuntor geral para o DR e na entrada do DR também deriva
para o DPS, esse cabo maior sai do DR e alimenta o bloco
superior dos disjuntores.

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Agora é hora de colocar os componentes no quadro:

• DPS da Fase 175V / • Disjuntor geral monopolar de


20KA 63A
• DPS do Neutro 175V / • DR Bipolar de 63A / 30mA
20KA

• Disjuntor monopolar 50A


Chuveiro
• Disjuntor monopolar 25A
Cozinha
• Disjuntor monopolar 20A
Banheiro
• Disjuntor monopolar 20A Quarto
1e2
• Disjuntor monopolar 20A sala
• Disjuntor monopolar 10A
Iluminação

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E na derivação da fase entre os disjuntores, uso um barramento
tipo pente monopolar de 80A, deixando o restante do
barramento para circuitos reservas.
Agora é cortar os cabos e conectar nos disjuntores, onde irei
colocar o cabo de aterramento na saída dos DPS, a fase liga no
disjuntor geral, em baixo ligo a saída da fase e levo até a
entrada do DR e também derivou para o DPS, e ligo o neutro
no DR e também no DPS, e na saída do DR derivou para a
alimentação do bloco superior. Como é somente uma
organização, vou fazer em time lapse (acelerado).

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Observe que os disjuntores não estão alinhados, devido a seção
dos cabos acabarem arredando eles, mas no momento de
encaixar a tampa no quadro e a proteção, será alinhado.

O que fizemos: O neutro


de alimentação entra no
DR, deriva para o DPS,
assim ele passa pelo DR e
vai para o barramento de
neutro.

A fase entra no disjuntor


geral, passa por ele e
depois o cabo passa por
baixo do trilho e entra no
DR, bem como se deriva
para o DPS, na saída do
DR o cabo passa por
baixo do trilho e alimenta
o bloco superior para os
disjuntores do chuveiro,
cozinha, quarto, sala e
banheiro, e a iluminação.

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Vejam que os cabos dos
circuitos ficaram escondidos
(organizados) atrás do
suporte de disjuntores.
Deixando apenas o cabo de
alimentação do bloco
aparecendo, não os passei
para o lado para evitar o
excesso de cabos nas laterais.

Agora é isolar o barramento


pente dos circuitos reservas,
você pode colocar os
isoladores (uma barra) ou
colocar eles unitários, vejam
que tem diferença entre
marcas de isoladores uns em
alto relevo e outros apenas
com a gravação colorida.

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Antes de fechar o quadro, faça os respectivos testes na
instalação e no quadro, esse passo ensinamos na aula do QDC
de 220V, mas vamos relembrar brevemente:

Pegue seu multímetro e faça os testes na entrada de alimentação,


fase e neutro bem como fase e terra, bem como teste todas as
entradas e saídas dos disjuntores.

Encaixe a tampa do quadro,


observe que esse modelo é
semi transparente, não é
leitoso como o quadro.

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Posicione-o no quadro
encaixando os disjuntores, e
depois coloque as tampas de
proteção no quadro. Ao
fechar o quadro, coloque as
etiquetas de advertência, bem
como a identificação dos
circuitos

Super dica
Esse quadro possui abertura da tampa da
direita para a esquerda, porém pode ocorrer
de ter uma parede ou móvel que atrapalhe
essa abertura, veja como é simples resolver.

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Observe que há dois pinos de
fixação na tampa, onde esses
pinos travam o quadro, podendo
ser do lado direito ou esquerdo,
sendo possível mudar a posição
de abertura da tampa.
O posicionamento de abertura
da tampa, fica a sua escolha!

Coloque as etiquetas de
identificação de cada
circuito e as etiquetas de
advertência e não esqueça
de limpar as mãos antes, e
também assinar a etiqueta
de advertência.

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Fixei o trilho e o posicionei no 4° encaixe, pois assim ele fica na
altura correta após encaixar a tampa no quadro.

SAIBA MAIS!
Em caso de dúvidas, assista o vídeo e saiba
como montar um quadro de distribuição
monofásico de 127V

https://www.youtube.com/watch?v=xcdVjq-GmXk

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Nesta aula vimos:
• Quadro de distribuição 127V (Monofásico)
• Montagem completa do quadro de distribuição
• Problemas comuns em instalações
• Passagem dos cabos de cada circuito

Na próxima aula
Falaremos sobre a Montagem completa do quadro de
distribuição 220V (trifásico), isso mesmo um QDC com 3
fases de 127V, neutro e terra, logo não se assuste, pois é
bem habitual esse tipo de quadro em comércios e
residências com cargas mais elevadas.
Ficou curioso? Então não perca a próxima aula!

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Módulo 04:
Montagem do Quadro de Distribuição

AULA 11: MONTAGEM COMPLETA DO


QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 220V
(TRIFÁSICO)

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AULA 11: MONTAGEM
COMPLETA DO QUADRO Especialista: André

DE DISTRIBUIÇÃO 220V
(TRIFÁSICO)
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de Eletricista
Profissional da Engehall!
Na aula anterior vimos como realizar a Montagem completa do
quadro de distribuição 127V (monofásico), ao qual relatamos que
ele é bem usual em algumas regiões.
Nessa aula vamos elevar um pouco o nível de dificuldade,
ensinando a realizar a montagem completa do quadro de
distribuição 220V (trifásico), nada mais, nada menos que um QDC
com 3 fases de 127V, neutro e terra, onde poderemos ter no
mesmo QDC, circuitos com 127V (Fase + Neutro), 220V (Fase +
Fase) e 220V Trifásico (Fase + Fase + Fase) pois temos 3 fases
distintas de 127V nesse quadro.
Parece difícil né? Mas você irá se sair super bem!

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Umas das vantagens em termos um QDC 220V Trifásico é a
grande variedade de tensão e equipamentos que se pode ter
instalados nele, como assim, vejam:
• 127V Monofásico(Fase + Neutro)
• 220V Bifásico (Fase + Fase)
• 220V Trifásico (Fase + Fase + Fase)
Pois em MG temos 127V por fase, diferente de outros estados que
se tem, 220V por fase.
Assim se pode tanto ter circuitos de tomadas e iluminação ligados
em 127V Monofásico, ar condicionados e alguns eletrodomésticos
em 220V Bifásico como podemos ter motores ligados em 220V
Trifásico como em casa de máquinas de piscina.
Bem como na alimentação dos blocos de disjuntores do QDC,
podemos ter seção de cabos de alimentação menores, pois a
corrente em 220V Bifásico ou Trifásico será muito menor em se
comparado a 127V monofásico, bem como nesses circuitos terá
uma seção de cabo muito inferior.

Nessa aula mostraremos esse


quadro 220V Trifásico, onde a
montagem irá ficará da seguinte
forma:

BLOCO INFERIOR
• DPS para o neutro
• DPS para FASE A, B e C
• DR Tetrapolar
• Disjuntor Geral Tripolar
• Disjuntor Monopolar Cozinha

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BLOCO SUPERIOR
• Disjuntor Tripolar Bomba
• Disjuntor Bipolar Chuveiro
• 03 Espaços Reservas
• Disjuntor Sala
• Disjuntor Quarto 1 e 2
• Disjuntor Banheiro
• Disjuntor Iluminação

Agora vamos aos dutos, lembrando que os circuitos são os mesmos


do nosso quadro didático de 220V Bifásico, somente
acrescentamos o circuito da bomba e a alimentação de entrada do
QDC:.

• 03 FASES Alimentação do • Circuito tomada corredor


QDC, neutro e terra 16,0mm² • Circuito do banheiro
• Circuito da sala • Circuito Chuveiro
• Circuito do Quarto 1 e 2 • Circuito Cozinha

E o circuito novo que é da bomba, com disjuntor tripolar e cabos de


4,00mm².
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Agora vou passar os cabos nos dutos, e já vou colocar as anilhas e
organizar os cabos, conforme vimos na aula de passagem de
cabos e anilhas.

Utilizei cabo de alimentação de 16,0mm² (Fase A, B, C);


Terra e Neutro, mas esse rabicho aí no neutro, essa será a
derivação de entrada do neutro no DR para o DPS.

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• Circuito da Sala (Circuito 1 para Iluminação com cabos 1,5mm² e
Circuito 3 para tomadas com cabos 2,5mm²)
• Circuito do Quarto 1 e 2 (Circuito 1 para Iluminação com cabos
1,5mm² e Circuito 2 para tomadas com cabos 2,5mm²)
• Circuito Trifásico da Bomba (Circuito 7 para tomadas com
cabos 4,00mm²)
• Circuito do Corredor (Circuito 4 para tomadas com cabos
4,00mm²)
• Circuito da Cozinha (Circuito 4 para tomadas com cabos
4,00mm² e Circuito 1 para Iluminação com cabos 1,5mm²)
• Circuito do Banheiro (Circuito 1 para Iluminação com cabos
1,5mm² e Circuito 5 para tomadas com cabos 2,5mm²)
• Circuito do Chuveiro (Circuito 6 com cabos de 6,00mm²).

Atenção
Lembrando dos circuitos que vimos na aula do
quadro 220V Bifásico, onde mantivemos o
mesmo número dos circuitos e seções de cabos
e apenas acrescentamos o circuito da Bomba.
Vou encaixar o trilho com os disjuntores para te
dar uma noção do que será feito.

O Neutro entra no DR e será


derivado para o DPS.
Vejam que eu já fiz o
rabicho para derivar da
saída do disjuntor geral para
o DR, onde esse cabo irá
passar por baixo do trilho,
bem como derivar a
alimentação para o DPS.

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Veja que já fiz o rabicho para as
03 fases (A, B e C).
E a minha derivação da saída do
DR para o barramento de Neutro.
O cabo de Terra vai direto da
entrada para o barramento de
terra.

Veja que já fiz o rabicho para as 03


fases (A, B e C).
E a minha derivação da saída do DR
para o barramento de Neutro,
mostrando dentro desse círculo
amarelo.
O cabo de Terra vai direto da
entrada da alimentação para o
barramento de terra.
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Esses outros rabichos são
da FASE A e B que saem
do DR, passam por baixo
dos blocos de disjuntores
e alimenta o barramento
tripolar, que é para a
bomba trifásica e para o
chuveiro bifásico, onde
também ficará 03
circuitos reservas, que
será alimentado a FASE A
e B.

A FASE C, precisa alimentar o disjuntor tripolar da bomba, mas eu


preciso derivar ela para o bloco de disjuntores das tomadas e
iluminação que tem esse BARRAMENTO MONOPOLAR, pois
conforme o balanceamento das cargas do projeto tais circuitos
devem ficar na FASE C.
Assim vou conectar no barramento pente tripolar e derivar para o
barramento pente monopolar usando cabos de 6,0 mm² que
suporta a carga desses disjuntores, em baixo ele será conectado na
saída do DR e irá alimentar o disjuntor da cozinha e do corredor,
onde também usei seção de 6,0 0mm² para esta derivação.
Fique sempre atento ao cabo de derivação de alimentação dos
blocos, pois ele deve suportar a carga a qual ele alimenta,
fazendo esses rabichos antes.

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Vamos explicar o que fiz, anilhei todos os cabos, organizei os
cabos de terra bem como os cabos de neutro, já coloquei a
derivação de saída dos DPS, coloquei a derivação do DR para o
barramento de neutro.
Bem como coloquei os rabichos de alimentação do bloco superior
saindo do DR, temos o neutro que alimenta o DR e as FASES de
alimentação do disjuntor geral.
Falta eu passar os 03 cabos de derivação da saída do disjuntor
geral para a entrada superior do DR bem como derivar para os
DPS as fases.

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Organizar os cabos de
Neutro e Terra

Agora tenho de organizar os cabos de fase do bloco inferior


deixando eles escondidos abaixo do suporte, apenas o circuito da
cozinha fica no bloco inferior.

Dica importante:
Temos 04 circuitos de iluminação, assim vou
conectar esses cabos no conector WAGO e sair
com apenas um cabo para conectar no
disjuntor do circuito de iluminação e esconder
o conector de baixo do trilho.

Mas se você quiser


conectar todos os cabos
no disjuntor não tem
problema.

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Organizei os cabos, esse aqui
é do circuito da bomba
trifásica, os cabos do chuveiro,
e os cabos dos circuitos de
tomadas e iluminação, e em
cima a alimentação dos
disjuntores superiores.
Vamos agora colocar os DPS
do Neutro e das Fases de
275V / 45KA, DR de 63A /
30mA, Disjuntor geral tripolar
de 63A, disjuntor Monopolar
de 25A circuito cozinha.
Aproveito e já começo a fazer
a conexão dos cabos, vou
montar e volto explicando
cada conexão feita.

Vejam que como esse modelo


de quadro é menor (para 24
disjuntores DIN) e com cabos
de 16,0mm² de alimentação e
derivação, se tem um trabalho
maior na organização, mas eu
quis mostrar para vocês que é
possível montar, mas sempre
que possível escolha quadros
de 36 disjuntores, ainda mais
se a seção dos cabos forem de
seções maiores.

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As 3 fases vem por esse
duto, passam por baixo do
suporte e alimentam o
disjuntor geral por cima,
Fase A, B e C.
A FASE A passa pelo
disjuntor geral, alimenta o
DR por cima e já deriva para
o DPS.
A FASE B, também passa
por trás do suporte e
alimenta o DR por cima e
deriva também para o DPS.
O mesmo procedimento na
FASE C, sai do disjuntor,
passa por baixo suporte e
alimenta o DR por cima e
deriva para o DPS.
Na saída dos DPS, fazemos
um JUMPER, interligando
eles e saindo com um único
cabo para o aterramento.
O Neutro entra no quadro
por esse duto, alimenta o
DR por cima, passa pelo DR
e vai para o barramento de
Neutro.

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Agora saindo do DR (FASES A,B, e C) os cabos passam por baixo
dos blocos e alimentam o bloco superior junto ao disjuntor
tripolar sendo que a FASE C deriva para o outro bloco de
disjuntores monopolares de tomadas e iluminação.
Vou colocar os disjuntores para ficar mais claro a visualização.

Colocando o disjuntor tripolar da


bomba, e o disjuntor bipolar do
chuveiro no bloco superior,
lembrando que temos 3 fases
nesse barramento tripolar e irá
sobrar 3 circuitos reservas nele.
Já vou colocar o barramento e
os cabos de alimentação desse
bloco de disjuntores, sem
esquecer de apertar todos os
parafusos dos disjuntores.

Agora coloco os disjuntores


monopolares do circuito da
Sala, do Quarto 1 e 2 que são
o mesmo circuito, tomada do
banheiro e da iluminação,
onde vou usar um
barramento tipo pente
monopolar para alimentar
esse bloco e pego o
JUMPER da fase C para
alimentar esses disjuntores,
aproveito e já isolei os
circuitos reservas.

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Agora é hora de conectar cada
cabo do seus respectivos circuitos
no disjuntor, começando pelas 03
fases do circuito da bomba que é o
circuito 7, depois às 02 fases do
circuito do chuveiro que é o
circuito 6.
Vamos para o outro bloco de
disjuntores, começando pelo
circuito 3 que são as tomadas da
Sala, depois circuito 2 que são as
tomadas do Quarto 1 e 2, depois
circuito 5 que é a tomada do
banheiro, e por fim, o circuito 1 que
é a iluminação que tenho de voltar
essa anilha, cortar o excedente de
cabo e crimpar.

Vejam como ficou essa montagem:


• Entramos com o neutro por esse
duto, alimentamos o DR por cima,
passou pelo DR e foi conectado no
barramento de neutro.
• O cabo de aterramento, passou por
baixo, e conectamos ele no
barramento de terra.
• O neutro da entrada do DR derivou
para o primeiro DPS.
• As 03 fases (A, B e C) alimentam o
disjuntor geral por cima, passa pelo
disjuntor, passa por baixo do bloco
e alimenta o DR por cima das fases
A, B e C.
• Saindo do DR as fases A, B e C
passando por baixo e alimenta o
bloco superior.
• Vejam que foi derivado da entrada
do DR as fases para cada DPS.
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• Em baixo na saída do DR na
fase C fizemos um JUMPER
passando por baixo do bloco
para alimentar o circuito 4 da
cozinha.
• Já no bloco superior, as fases
A, B e C alimentam o disjuntor
tripolar da bomba e o disjuntor
bipolar do chuveiro pelo
barramento pente tripolar,
deixando 3 circuitos reservas já
isolados.
• Da FASE C fizemos um
JUMPER e derivamos para o
bloco de disjuntores
monopolares com um
barramento pente monopolar
para os circuitos de tomadas da
Sala (circuito 3), Quarto 1 e 2
(circuito 2), Banheiro (circuito 5)
e iluminação geral (circuito 1).
Assim ficou a montagem de
nosso QDC 220V Trifásico.

Dicas para escolha de um quadro:

Nesse quadro temos


TENSÕES DIFERENTES,
veja bem, temos circuitos
com tensão de 127V,
220V bifásico e 220V
trifásico (com 3 fases de
127V) tendo 3 circuitos
com tensões diferentes
em um mesmo QDC nessa
instalação.
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O mesmo vale para a
alimentação do bloco superior
saindo com os cabos do DR,
onde usei cabos de 16,0mm²
(mesma seção da alimentação
do quadro) caso a carga
daquele bloco seja menor,
poderá dimensionar o cabo
de seção inferior ao que
usamos, vai depender de
cada projeto.

Outra coisa que gostamos de


fazer é separar as cargas de
maior potência no início do
bloco onde entra a alimentação,
nesse caso a bomba e o
chuveiro, para depois
colocarmos os demais circuitos
de tomadas e iluminação,
deixando sempre as maiores
cargas no início, sendo uma
boa prática da Engehall.

Outra coisa que pode ser feito, mas não fizemos nesse modelo,
mas iremos fazer em uma aula futura, que é separar circuitos
por DR, tendo mais de um DR por QDC, pois aqui usamos um
DR para proteção total do QDC, onde se pode ter um DR
exclusivo para o Chuveiro, para o motor, cozinha, banheiro,
deixando os quartos sala e iluminação fora da proteção do DR,
pois não são áreas úmidas e ou molhadas.
Porém esse quadro é para 24 disjuntores, assim teria de ter um
quadro maior, como um de 36 para suportar o acréscimo de
mais DR.

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Outra opção é você colocar outro barramento de neutro, como
aqui em cima, e alimentar esse barramento com o neutro vindo do
QM e dele entrar no DR e saindo do DR levar para o outro
barramento de neutro, aí você me pergunta: mas porquê isso
André? Nisso você poderia usar esse neutro para o circuito de
iluminação (bem como pegar a fase antes de passar pelo DR) assim
caso ocorra o desarme do DR, você não fica no escuro, mais isso
vamos ver mais a frente em uma nova aula de QDC dando outras
opções para montagem para você dar ao seu cliente.
Cuidado ao escolher o tamanho se seu QDC, pois se ele for
compacto, poderá ter dificuldades na montagem, quanto maior a
seção dos cabos, dê preferência para quadro de 03 trilhos como
os quadros de 36 disjuntores.

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Agora vamos fechar o quadro, colocar a capa de proteção bem
como a sua tampa e também colocar as etiquetas no quadro,
recomendamos não usar luvas e estar com as mãos limpas para
manusear sem sujar o quadro.
Comecei colocando a tampa de proteção dos disjuntores, repare
que não precisou cortar nada, pois já está com a quantidade de
espaços correta. Veja que terá de ajustar alguns disjuntores para
encaixar tanto o bloco superior como o inferior, isso é normal
devido aos cabos de maior seção fazerem força, puxando os
disjuntores.

Veja que neste momento não coloquei os parafusos na tampa,


deixei para colocar no final.
Assim deixa a tampa de fora por último para ser colocado as
etiquetas bem como encaixar ela no quadro do lado que for
melhor para a instalação.

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Optei em colocar as etiquetas de baixo primeiro devido a
alimentação desse quadro ser por baixo, veja que personalizamos
a etiqueta conforme os nossos circuitos e depois coloquei a
identificação do bloco superior bem como foi colocado a
identificação da tensão, nesse caso pode ser colocado em baixo,
no centro ou acima, fica a sua escolha.
Veja que nossa tampa está solta para facilitar a fixação das
etiquetas bem como a visualização, colei primeira a advertência e
depois o diagrama.
Quadro com todas as etiquetas, é hora de colocar os parafusos
de fixação da tampa, e depois você escolhe para qual lado a
tampa irá abrir e fixe ela no quadro, e feche a tampa.

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SAIBA MAIS!
Em caso de dúvidas, assista o vídeo e saiba
como montar um quadro de distribuição 220V
(trifásico)

https://www.youtube.com/watch?v=euMlnD-Tbmo

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Nesta aula vimos:
• Montagem completa do quadro de distribuição 220V (trifásico)
• Fases de alimentação do QDC
• Organização dos cabos de Neutro e Terra
• Dicas para escolha de um quadro

Na próxima aula
Falaremos sobre o quadro trifásico com barramento tipo
espinha de peixe e detalhes que devemos ter na
manutenção e montagem.
Ficou curioso? Então não perca a próxima aula!

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Módulo 04:
Montagem do Quadro de Distribuição

AULA 12: QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO


COM BARRAMENTO VERTICAL
(ESPINHA DE PEIXE)

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AULA 12: QUADRO DE
DISTRIBUIÇÃO COM Especialista: André

BARRAMENTO VERTICAL
(ESPINHA DE PEIXE)
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de Eletricista
Profissional da Engehall!
Na última aula mostramos a montagem completa do quadro de
distribuição 220V (trifásico), logo você viu que não existe
dificuldade que não possa ser superada, basta adquirir
conhecimento e colocar em prática! Dessa forma você dará ao
seu cliente a solução que ele precisa.
Nessa aula vamos aprender sobre o quadro de distribuição com
barramento vertical, mais conhecido como espinha de peixe.
Esse é o tipo de montagem considerado o mais perigoso, devido a
grande maioria possuir barramentos de fase expostos, sem
nenhum tipo de proteção ou isolação.
Mas como para quase tudo na vida dá-se um jeito, nesse aqui
também tem! Veremos algumas boas práticas para esse tipo de
montagem.

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Dicas de montagem
Antes de iniciarmos nossa aula, vamos compartilhar algumas dicas
de montagem desse quadro ou seja as boas práticas de
montagens e cuidados gerais que devemos ter:

Esse gabinete pode ser comprado


separadamente, ou junto com o kit
de barramento, vai depender da
marca e modelo disponibilizado no
mercado.

Veja que por dentro, ele vem com a


tampa frontal metálica, que protege o
contato direto com o barramento de
fases, com as divisórias dos
disjuntores superiores (alimentação e
proteção ou seja, disjuntor geral DR e
DPS) e divisórias laterais para os
disjuntores de cada circuito que
serão colocados nos encaixes
laterais.

Já internamente, os trilhos podem


ser movimentados facilitando o
encaixe no barramento ou mesmo
em caso de manutenção necessitar
retirar algum disjuntor.

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Veja que o fabricante envia as porcas separadas da montagem da
tampa interna, pois nesse caso terá de retirar a tampa de dentro,
colocar as porcas (imagem com círculo preto), depois colocar a
tampa novamente e por fim, colocar as porcas travando essa tampa
no quadro, pois assim a tampa fica posicionada de forma mais
elevada.
Caso opte em usar os modelos de disjuntores DIN, será necessário
usar a peça H (imagem da direita circulada em laranja), para esse
modelo de quadro da LEGRAND, pois ela faz com que o trilho fique
posicionado de forma mais elevada em relação a tampa
(recomendação do fabricante) sendo colocado essa peça em cada
lado do trilho, veja as fotos abaixo:

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Esse fabricante envia o kit dos
barramentos, semi-montado, ou
seja, apenas com os barramentos
que liga no disjuntor montado no
barramento principal, assim terá
de montar ele no seu quadro.
Outros fabricantes já mandam
montado no quadro ou até
mesmo montado em uma caixa
embalado separadamente.

Cuidado, esse fabricante envia


esses suportes que devem ser
encaixados no barramento, e
depois posicionados no quadro.
Essas peças são de PVC (de
plástico) então exige muito
cuidado, pois se quebrar não irá
conseguir comprar outro
facilmente.

O encaixe deve ser feito com auxílio


de um ALICATE e deve ser encaixado
(apertando) bem levemente até que
se encaixa totalmente no trilho.
Tenha paciência pois é ruim
realizá-lo, há dois níveis de encaixe no
fundo do quadro, realize o encaixe
com a opção de deixá-lo mais alto
pois foi usado o suporte H e nesse
caso é preciso deixar o barramento
mais alto.
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Veja que encaixei primeiro os barramentos laterais no suporte para
depois encaixar o barramento central, pois desse modo fica mais
fácil de usar o alicate para dar o aperto sem forçar o suporte
plástico.

Após encaixar o suporte no barramento, basta encaixá-lo no


fundo do quadro. Os trilhos laterais podem ser mantidos com os
parafusos sem apertá-los, para que os disjuntores sejam
posicionados no encaixe do barramento e só depois apertar o
parafuso do trilho. Dessa forma, ao realizar uma manutenção
(troca de disjuntor) fica muito mais fácil movimentar todo o trilho
do que retirar o disjuntor devido ao barramento ser fixo.
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Para esse modelo o fabricante disponibilizou a proteção dos barramentos com
chapa metálica (que não encosta no barramento).

Esse modelo de quadro oferece um grande perigo, pois ao abrir o quadro o


barramento fica exposto para contato com as mãos ou até mesmo encostar uma
chave de fenda sem isolação nos barramentos.

Uma proteção para esse modelo de quadro, seria usar os termo retrátil
(“espaguete”) pois além de oferecer proteção para o barramento em caso de algum
contato involuntário, é possível identificar cada fase e neutro no quadro (pois em
quadros de comandos elétricos, se usa um barramento de neutro exposto).

Veja que ao usar o termo retratil colorido a identificação das fases fica mais fácil,
pois em um balanceamento de fases o posicionamento dos disjuntores fica melhor.

Cuidado com o uso do soprador térmico, pois se ficar muito próximo a ele, pode
acabar derretendo o termo retrátil.

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Observe que usamos 3 cores
de termo retrátil para identificar
cada fase, NÃO SE ESQUEÇA
DO BARRAMENTO CENTRAL,
pois precisa ser isolado também
(conforme demonstrado na
figura ao lado).

Antes de posicionar os disjuntores, DPS e DR deve ser colocado o


termo retrátil, veja que optei em colocar primeiro os DPS, depois o
DR (como proteção total do quadro) e depois o Disjuntor geral, pois
assim a saída do DR ficaria posicionado diretamente nos
barramentos. Caso opte em colocar DR por grupo de circuito ou
por circuito, poderá colocar o disjuntor geral alinhado com o
barramento.

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Nesse exemplo a alimentação do
disjuntor geral seria por cima, saindo
com as fases por baixo do disjuntor
geral e entrando por cima no DR, e a
saída de baixo do DR iria direto para
o barramento.
Lembre-se que a derivação para a
alimentação do DPS viria da entrada
de cima do DR.
Não se esqueça de colocar o termo
retratil também nesse pedaço de
barramento que liga o DR ou
disjuntor geral no barramento
espinha de peixe.

Para alguns modelos de


quadro verá que o
fabricante envia uma tampa
em acrílico.

Uma questão que muitas vezes


passa despercebido pelo instalador,
é o balanceamento das fases.
Muitas vezes o profissional acaba
colocando os disjuntores
aleatoriamente.
Atenção para esse ponto, pois é
melhor colocar isolador de
proteção no quadro do que
sobrecarregar uma fase colocando
disjuntores em sequência.

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Atenção
Quando for colocar DR para grupo de circuitos,
pois terá de ter um barramento extra de neutro
somente para os circuitos desse DR, se o DR for
para um único circuito não tem problema, pois
vindo com o cabo de neutro do barramento
principal de neutro, irá entrar com ele no DR e
na saída do DR ele vai direto para o circuito.

Mas aí vem um erro muito


comum, que faz o DR atuar
Observe a imagem ao lado, coloquei
um DR Bipolar no trilho esquerdo
para um chuveiro bem como o seu
disjuntor bipolar de proteção, pois
nesse circuito seria um chuveiro
bipolar (Fase + Fase), e veja que no
outro trilho da direita, foi colocado
um disjuntor monopolar (para um
circuito monofásico com apenas uma
fase) e um DR bipolar (pois teria
passando por ele (Fase + Neutro).
Aí vem o nosso ponto de atenção
anterior, cuidado, pois nesse caso se
não for retirado a barra de fase do
barramento que entram no DR,
poderá ocasionar dele atuar, pois a
alimentação é feita no disjuntor e
pela saída do disjuntor entrar ops
cabos no DR e do DR saem, para o
circuito.

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Observe na imagem do
quadro a esquerda, que
retiramos os barramentos
(aletas) do espinha de peixe
que encaixa no DR, deixando
apenas a alimentação direta
no disjuntor e no caso terá de
sair com os cabos do
disjuntor e levar os cabos para
o DR e saindo do DR para o
circuito.

Atenção
MUITO CUIDADO EM USAR DR PARA
PROTEÇÃO TOTAL, pois se vier a colocar algum
DR após esse DR geral e caso ocorra de colocar
um DR para um único circuito, ele irá atuar e
ocorrer um efeito cascata, um DR fazendo o
outro atuar. Nesse caso, a alimentação dos DRs
deve ser derivada antes de entrar no primeiro
DR, bem como o barramento de neutro só se
pode derivar para entrar no DR.

Esse fabricante envia o barramento de


NEUTRO E DE TERRA para ser
encaixado no suporte para trilho DIN
(opção dele), outros fabricantes enviam
uma barra para ser parafusada no
quadro.
Se você não gosta de usar certo modelo,
fique atento a isso, para poucos circuitos
esse nosso modelo não é ruim, mas se
necessitar ter vários circuitos com
NEUTRO E TERRA ai deve escolher o
outro modelo.
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Essa peça, deve ser fixada
nas laterais do quadro,
pois elas servem como
base de apoio da tampa
de proteção dos
disjuntores, evitando da
tampa entrar em contato
direto com o barramento.

Veja essas aletas laterais,


você deve abri-las para
encaixar a peça mostrada
anteriormente. Ao encaixar a
peça, trave as abas com o
uso de um alicate, para evitar
que as peças se
desencaixem.

Repare que ela tem um


corte lateral onde deve
ser posicionada a peça
para ser travada,
evitando dela se soltar.

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Ao encaixar a tampa do quadro
nesses furos laterais, devemos
colocar os parafusos e
parafusar nas abas. Dessa
forma ninguém sem
autorização irá mexer no
quadro, evitando acidentes.

Esse quadro não acompanha


parafuso para ser aterrado a
carcaça, sendo assim é
necessário usar um terminal
OLHAL e encaixá-lo no
parafuso de fixação da
tampa, pois devemos aterrar
a carcaça de quadros
metálicos bem como a
tampa.

Já outros
modelos de
quadro possuem
local pré-definido
para se colocar o
aterramento.

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Esse modelo de barramento
“espinha de peixe” que
usamos suporta até 100A.
Diferente do barramento tipo
pente que suporta no
máximo 80ª.
Há outros barramentos que
suportam uma corrente maior,
no caso o “Espinha de peixe'',
mas são bem mais caros!

Você deve estar se questionando, será posso usar barramento


tipo pente em quadro metálico?
Pode sim! Desde que esse barramento tipo pente suporte a
corrente total do quadro, já vi muitos quadros metálicos montados
com o barramento tipo pente.

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Quanto ao soprador termico
usado no termo retrátil, cuidado!
Quanto mais próximo ele ficar
maior será o aquecimento e
pode ocorrer desse termo
retrátil derreter.
Vá virando o barramento para
aquecer por igual o termo
retratil, assim irá fundir por igual
no barramento, e corte a parte
excedente e o parafuse no
barramento principal, nesse
caso deve colocar o termo retrátil
primeiro no barramento principal.

Dica importante
Use um alicate para segurar o barramento,
pois o cobre aquece muito rápido.

Veja que deixamos vários disjuntores no trilho, simulando uma


instalação, para que você possa ver o posicionamento.
Observe o quadro com disjuntores e o barramento já isolado com
o termo retrátil, com isoladores nos circuitos reservas.

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SAIBA MAIS!
Para reforçar seus conhecimentos, assista o
vídeo e saiba como montar como montar o
quadro de distribuição "espinha de peixe”.

https://www.youtube.com/watch?v=ShfHwaqA53A

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Nesta aula vimos:
• Porque usar quadros com barramentos verticais
• Tipos de quadros de acordo com cada fabricante
• Dicas de montagens
• Montagem do quadro de distribuição com barramento
vertical (espinha de peixe)

Na próxima aula
Falaremos sobre o encerramento do módulo, e vamos
rever tudo o que aprendemos durante todo o módulo de
quadros. Falaremos sobre o segundo selo que você acaba
de adquirir ao concluir todas as aulas que serão liberadas
para completar o seu processo de aprendizagem
combinado?

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Módulo 05:
Aterramento Elétrico (Mini Curso)

AULA 1: O QUE É E PARA QUE SERVE O


ATERRAMENTO ELÉTRICO

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AULA 1: O QUE É E
PARA QUE SERVE O Especialista: André

ATERRAMENTO
ELÉTRICO
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do curso de
Eletricista Profissional da Engehall!
Na aula anterior falamos sobre o encerramento do módulo 4,
realizando uma revisão básica sobre tudo o que aprendemos
sobre a montagem de quadros, explicamos sobre o segundo selo
que você adquiriu ao concluir todas as aulas e apresentamos as
próximas aulas que serão liberadas para completar o seu
processo de aprendizagem.
O nível de conhecimento já está avançando cada vez mais, estão
se preparando para o que vem por aí!
Nesse módulo iremos aprender sobre aterramento, esse é um
assunto que causa terror em muitos “profissionais” e por esse
motivo é negligenciado por milhares durante as instalações, seja
por falta de conhecimento ou por preguiça mesmo em procurar se
especializar.
Mas não se preocupe! Iremos introduzir o assunto de forma leve
apresentando um passo a passo teórico e prático para que você
aprenda sobre aterramento sem o risco de cometer erros,
preparamos com muito carinho um mini curso sobre aterramento,
então não perca esse curso, pois esse é um módulo exclusivo
sobre o assunto.

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Conceitos básicos e importantes
Iniciaremos entendendo
alguns conceitos básicos e
fundamentais para agregar
nosso aprendizado, sendo
também um item obrigatório
a ser utilizado durante as
instalações elétricas. Realizando esse processo, caso
ocorra uma fuga de corrente, a
Segundo a ABNT (Associação eletricidade tende a ir para o
Brasileira de Normas menor potencial, ou seja, ela
sempre procura o caminho mais
Técnicas), ATERRAR significa: fácil, com menor resistência.

Nesse caso o melhor caminho será a


terra, pois possui um potencial próximo
de zero.
Assim o aterramento elétrico é uma das formas mais seguras de
interferência na corrente elétrica para proteger e garantir o bom
funcionamento da instalação elétrica.
Oferecendo um caminho mais fácil para as correntes induzidas à
terra.

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Conheça as normas de proteção e
condições adequadas para o
funcionamento das instalações
elétricas
Quando falamos sobre eletricidade ou qualquer assunto
relacionado, o primordial é a segurança. Para os profissionais desta
área existem uma série de recomendações, sobre as normas
básicas de instalações elétricas, a fim de evitar riscos em
edificações, aos seres humanos, animais, bens materiais e outros.
Com este intuito a ABNT criou normas para diversas áreas, veja
duas normas que abordam sobre aterramento:
• NBR-5419 SISTEMA DE PROTEÇÕES CONTRA DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS (SPDA)
• NBR-5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM BAIXA TENSÃO

A NBR-5419 - Proteção de estruturas contra


descargas atmosféricas, é a norma que trata
dentre outros importantes assuntos do SPDA
(sistemas de proteção contra descargas
atmosféricas). Seu campo de aplicação é
definido na própria norma no capítulo 1:
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis ao
projeto, instalação e manutenção de sistemas
de proteção contra descargas atmosféricas
(SPDA) de estruturas (definidas em 1.2), bem
como de pessoas e instalações no seu
aspecto físico dentro do volume protegido.

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A NBR-5410 - Instalações elétricas de baixa tensão, é a norma que
estipula as condições adequadas para o funcionamento usual e
seguro das instalações elétricas de baixa tensão. Veja o que diz na
própria norma no capítulo 5 (Proteção para garantir segurança):

5.1.2.2.3.6 Todo circuito deve dispor de condutor


de proteção, em toda sua extensão.
NOTA Um condutor de proteção pode ser comum
a mais de um circuito, observado o disposto em
6.4.3.1.5.

Isso significa que a NBR-5410 OBRIGA dispõe


de um sistema de aterramento em qualquer tipo
de edificação.
E na prática como funciona?

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O que é aterramento elétrico?
Resumidamente, o sistema de aterramento, é a interligação das
hastes de aterramento ao barramento de terra localizado no QDC
através de condutores de aterramento em cobre nú, aterrados na
terra.
Conforme dito anteriormente, fazer o aterramento é obedecer a
normas de segurança ditadas pela ABNT e nesse caso temos mais
um item da NBR-5410 que determina que toda edificação deve
dispor de uma estrutura de aterramento, denominada ELETRODO
DE ATERRAMENTO.
Veja o que diz o capítulo 6 - Seleção e
instalação dos componentes da norma.
Observe os itens grifados:

Caixa de
Inspeção

Fio Terra Anel

Haste

Aterramento
Elétrico
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SAIBA MAIS!
Clique e confira a NBR-5419 e também a
NBR-5410 e veja como se aplicam:

ABNT NBR 5419 - Proteção de estruturas contra


descargas atmosféricas.
https://gsea.com.br/normasabnt/ABNT%205419%20-%20PARA%20RAIOS.pdf

ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa


tensão
https://docente.ifrn.edu.br/jeangaldino/disciplinas/2015.1/instalacoes-eletricas/nbr-5410

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Tipos de Eletrodo de Aterramento
Em certas ocasiões aceitamos realizar algumas reformas elétricas,
onde é inviável descobrir a fundação do prédio ou da casa para
realizar um sistema de aterramento no local.
Nesse caso adotamos o uso de hastes de aterramento, para
realizar o sistema de aterramento com novas hastes, criando um
barramento de equipotencialização (BEP) e caso haja algum ponto
que seja possível interligar fundação, ótimo!
Abordaremos sobre este assunto mais a frente em nosso
treinamento.
De acordo com a norma técnica ABNT NBR 5410 há quatro tipos
de eletrodos permitidos para o sistema de aterramento:

Consiste na utilização dos


próprios ferros da armadura
da edificação, colocado junto
ao solo no interior do
concreto das fundações.
Somente é permitido tal uso,
se for feito junto às
fundações da edificação, não
sendo permitido quebrar
pilar, viga para deixar 1° Eletrodo de
expostos as ferragens para Fundação
se fazer posteriormente a
concretagem deles.

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2° fitas, barras e
ou cabos
metálicos

Fitas, barras e cabos


metálicos, que são
elementos adicionados e
imersos no concreto da
fundação formando um
anel em todo o
perímetro da edificação.

3° malhas
metálicas

Malhas metálicas
enterradas no nível da
fundação quando há
impossibilidade de se
usar fitas, barras ou
eletrodos na fundação.
Nesse caso pode-se
usar um gradil em
cobre em toda a área
da edificação.

4° eletrodo
(haste) de
aterramento

Geralmente é uma haste de


seção circular que pode ser
de cobre ou revestida em
cobre, zincada a quente ou
inoxidável quando for em aço
e deve ser enterrada no solo
e protegida por uma caixa
de inspeção.
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Atenção
É importante salientar que o item visto
anteriormente sobre a NBR 5410 que cita:

Principais Dúvidas
Veja algumas dúvidas comuns em relação aos CONDUTORES DE
ATERRAMENTO:

Pode ser de
cobre nú? Podem ser
encapados?
Qual a seção
mínima? Podem ser enterrados
direto no solo?

Precisam estar dentro


de um eletroduto ?

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Nas imagens a seguir temos três hastes de terra fincadas no
chão interligadas por um cabo de cobre nú, esse conjunto é
chamado de eletrodo de aterramento.

Eletrodo de
aterramento

Nesse exemplo temos as hastes e o cabo que as interligam, tudo


isso faz parte de um conjunto.
A tabela 51 da ABNT NBR 5410, indica os materiais e as
dimensões mínimas comumente utilizadas em eletrodos de
aterramento.

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Tabela 51 da ABNT NBR 5410
Na primeira parte da tabela, temos a haste que é de aço revestida
com cobre, que indica o diâmetro mínimo da haste para 15mm².

Já na segunda parte da tabela, é indicado o cabo de aterramento


de cobre nu, com dimensão de seção mínima de 50mm².

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“Compartilho com vocês uma
questão que eu costumava errar
mesmo acompanhado a norma,
talvez por interpretar de forma
diferente. Antes eu seguia outra
tabela, usava cabo 16mm² nu para
interligar as hastes, porque achava
que o cabo que interligava as
hastes era condutor de
aterramento. Só depois entendi que
o cabo que será enterrado
André Mafra interligando as hastes não é
condutor de aterramento e sim faz
parte do conjunto de eletrodo de
aterramento.
Desde então passei a usar o
condutor de 50mm² para ligar as
hastes entre si.”

Para ligar a haste no barramento de terra do QDC ou


barramento de equipotencialização, devemos utilizar a tabela
52 como referência.
“Essa era a tabela que eu consultava antigamente de forma
errada.”

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Condutores de aterramento
Agora vamos conectar nosso conjunto de eletrodo de
aterramento ao BEP ou diretamente no QDC, depende do que
você preferir. Nesse momento temos os condutores de
aterramento, usei a cor roxa para simbolizar esse cabo, ele sim é
utilizado para conectar a haste de aterramento ao BEP que é o
barramento de equipatencialização principal.

Esse cabo roxo, podemos chamá-lo de condutor de aterramento,


ele também pode ser enterrado.
A tabela 52 da ABNT NBR 5410, como vimos anteriormente,
informa que obrigatoriamente esse cabo quando não protegido
contra danos mecânicos, ou seja direto no solo deve ser em cobre
nu e com seção mínima de 16mm².

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Condutor de Proteção
O cabo de condutor de proteção deve ser utilizado na cor verde,
ou verde com risco amarelo para proteção dos circuitos e
equipamentos e deve ter a mesma bitola (seção) dos condutores de
fase do circuito respeitando a tabela 58, que diz:

“Pronto agora sim deu pra entender melhor


sobre um sistema de aterramento correto
conforme orientações da norma, para ligar
as hastes com cabo de aterramento de
cobre nu, com dimensão de seção mínima
de 50mm² e para ligar a haste no BEP ou
direto no barramento de terra do QDC,
deve-se utilizar no mínimo o cabo de
16mm².”
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SAIBA MAIS!
Assista o vídeo sobre aterramento para
reforçar seus conhecimentos.

https://www.youtube.com/watch?v=iDngTx9V9Jw

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Nesta aula vimos:
• O que é e para que serve o aterramento elétrico;
• As normas de proteção e condições adequadas para o
funcionamento das instalações elétricas;
• Os tipos de Eletrodo de Aterramento;
• Algumas tabelas da ABNT NBR 5410;
• Condutores de aterramento;
• Condutor de Proteção.

Na próxima aula
Iremos aprender a diferenciar os tipos de aterramentos
previstos na NBR-5410 e falaremos sobre as vantagens,
desvantagens, riscos e aplicações de cada um deles.
Então não perca a próxima aula, te vejo lá!

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Módulo 05:
Aterramento Elétrico (Mini Curso)

AULA 2: TIPOS DE ATERRAMENTO DE


ACORDO COM A NBR-5410

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AULA 2: TIPOS DE
ATERRAMENTO DE
ACORDO COM A NBR-5410 Especialista: André

Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do mini curso sobre
aterramento da Engehall Elétrica feito exclusivamente para você
que faz parte da nossa turma vip de membros!
Nessa aula iremos exemplificar os tipos de aterramento existentes
e recomendados pela NBR-5410, iremos apresentar as vantagens,
desvantagens, riscos e aplicações de cada um deles!

Então se você chegou aqui sem saber diferenciar as siglas de


aterramento: TN-C, TN-S, TN-C-S, TT, IT, e por aí vai, não se
preocupe, pois até o fim dessa aula você aprenderá as
simbologias. Vamos nessa!

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Esquemas de Aterramento
A NBR 5410 em seu item
4.2.2.2 classifica os tipos
de esquemas de
aterramento utilizados em
três esquemas principais,
TN, TT e IT.

Esquema TN:
O Esquema TN, possui um ponto de alimentação diretamente
aterrado, sendo as massas ligadas a esse
ponto através de condutores de proteção. Este esquema possui
três variantes de acordo com a disposição do condutor neutro e do
condutor de proteção, que são: TN-S, TN-C e TN-C-S.

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Simbologia – Primeira Letra
Antes de iniciarmos, primeiramente vamos entender a simbologia
dos sistemas de aterramento.
A primeira letra irá sempre indicar a situação da alimentação em
relação à terra, exemplo:
Quando a primeira letra for um “T”, significa que um ponto
diretamente aterrado, ou seja um cabo que liga o barramento de
terra ou BEP direto no chão, no caso os tipos TN e TT.

Simbologia T Esquema TN e
TT

Se a primeira letra for ”I” significa que existe uma isolação de todas
as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto
através de impedância, no caso o tipo IT, que é raro de ser
encontrado em instalações prediais, ele é mais comum para casos
específicos na indústria.

Simbologia T Esquema TN e
TT

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Simbologia – Segunda Letra
Já a segunda letra irá indicar a situação das massas da instalação
elétrica em relação à terra, exemplo:
Se a segunda letra for “T”, indica que as massas estão
diretamente aterradas, independentemente do aterramento
eventual de um ponto da alimentação, ou seja é um aterramento
exclusivo para a instalação ou equipamento, não interliga em nada,
ele é separado (sozinho), no caso são os tipos TT e IT.

Simbologia T Esquema TT e IT

Simbologia N

Se a segunda letra for “N”, significa que as massas estão ligadas ao


ponto da alimentação aterrado (em corrente alternada, o ponto
aterrado é normalmente o ponto neutro); ou seja nesse tipo de
aterramento é ligado o sistema de aterramento ao neutro da
alimentação, para que haja reforço, visto que o neutro que usamos é o
mesmo das outras instalações vizinhas e nos outros padrões de entrada
ele também tende a estar aterrado.
Sendo assim temos um belo aterramento quando interligamos o neutro
pelo BEP.
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Outras letras na simbologia
Os tipos de aterramento com
final N são os tipos TN,
variando para TN-S, TN-C e
TN-C-S.
As outras letras
apresentadas após a letra N,
indicam disposição do
condutor neutro e do
condutor de proteção.
A seguir explicaremos com
mais detalhes.
A letra “S”, significa que o
neutro e o terra são
interligados no padrão de
entrada por uma questão
funcional, mas dali em diante
até no QDC eles seguem em
cabos separados, por isso a
letra S, de separados, chega no
S- Função de neutro e de quadro um cabo para neutro
proteção asseguradas por de preferência na cor azul, e
condutores distintos
outro para terra, na cor verde,
esse tipo é o TN-S.

A letra “C”, significa que o neutro


e a terra são combinados, por isso
a letra C de combinados, ou seja,
eles são interligados no padrão de
entrada, mas sai do QM apenas um
cabo chamado condutor PEN que
é ligado no QDC.
Este esquema deriva para os C- Função de neutro e de
barramentos de neutro e terra e proteção combinadas em
separa suas funções, esse tipo é o um único condutor
TN-C
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Esquema TN-C-S
E por fim vamos falar do sistema TN-C-S que é a mistura dos dois
tipos mencionados anteriormente.
Parte da instalação, os cabos de neutro e terra são combinados
(PEN), e a outra parte é separada.
É quase um sistema híbrido, mais usado de acordo com a
necessidade, porém menos usual também!

Esquema TN-C-S

SAIBA MAIS!
Agora que você já entendeu sobre as
simbologias, iremos agora aprender sobre os
esquemas de aterramento com diagramas
práticos para que você visualize da melhor
forma os esquemas abordados até aqui, mas
antes de seguirmos assista o vídeo sobre
aterramento para reforçar seus conhecimentos.

https://www.youtube.com/watch?v=iDngTx9V9Jw&t=30s

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Esquemas de Aterramento

O condutor neutro e o
condutor de proteção são
distintos, sendo o neutro
aterrado logo na entrada e
levado até a carga, em
paralelo um outro
condutor PE é utilizado
como terra e é conectado
à carcaça dos
equipamentos.
Esquema de aterramento TN-S

A função do condutor
neutro e de proteção
são combinadas em
um único condutor e
em uma parte da
instalação.

Esquema de aterramento TN C-S

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As funções de neutro e de
proteção são combinadas
em um único condutor em
toda a instalação, dessa
forma este esquema
mesmo sendo normalizado
não é indicado em certas
instalações, uma vez que o
terra e o neutro são
constituídos pelo mesmo
condutor.
Esquema de aterramento TN-C

Este esquema possui


um ponto da
alimentação
diretamente aterrado,
estando as massas da
instalação ligadas a um
eletrodo de aterramento
eletricamente distinto do
eletrodo de aterramento
da fonte, ou seja, os
equipamentos são
aterrados com uma
haste própria, diferente
Esquema de aterramento TT
da usada para o neutro.

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Este esquema é parecido
com o TT, porém o
aterramento da fonte é
realizado através de uma
impedância com um
valor elevado. Com isso
limita-se a corrente de
modo a não permitir que
a primeira falta desligue
o sistema.

Esquema de aterramento IT

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Nesta aula, vimos:
• Tipos de aterramento de acordo com a NBR-5410
• Esquemas de Aterramento
• Simbologia – Primeira Letra
• Esquemas de Aterramento

Na próxima aula
Veremos exemplos práticos sobre aterramento e
iremos apresentar as principais dúvidas sobre
aterramento e como ajudá-lo durante a instalação.
Então não perca a próxima aula, te vejo lá!

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Módulo 05:
Aterramento Elétrico (Mini Curso)

AULA 3: 7 DÚVIDAS MAIS COMUNS DOS


ELETRICISTAS SOBRE ATERRAMENTO

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AULA 3: 7 DÚVIDAS
SOBRE ATERRAMENTO Especialista: André

QUE VOCÊ PRECISA


SABER
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do mini curso sobre
aterramento da Engehall Elétrica.
Nas aulas anteriores respondemos algumas dúvidas que alguns
profissionais possuem quando falamos sobre aterramento. Para
alguns o tema parece ser complexo demais e é comum surgir
algumas dúvidas.
Nessa aula teremos uma maratona de momentos tira-dúvidas
sobre aterramento. Então se prepare que essa é hora de pôr pra
jogo suas interrogações!

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Pergunta 1

Como saber a quantidade de


hastes de aterramento?

Essa é a pergunta que mais recebemos. Tecnicamente a


quantidade de hastes irá depender da resistividade do solo, só
que nem a NBR 5410 nem a NBR 5419 fazem referência a um valor
de resistência.
Então já podemos afirmar que, caso você tenha escutado alguém
dizer que a resistência de aterramento medida deve ficar abaixo
de 10 ohms para garantir um bom aterramento, delete essa
informação de sua mente, pois isso é MITO!
Na norma a única recomendação é que a resistência de
aterramento fique mais próxima de 0 ohms, mas não fala nada
sobre abaixo de 10 ohms.

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Pergunta 2

Como medir a resistência do


aterramento?
Para saber a resistividade do
solo antes e depois do sistema
de aterramento ser instalado, é
necessário utilizar um
equipamento chamado
TERRÔMETRO.
Para realizar a medição antes de
fincar as hastes, é necessário
realizar alguns cálculos.

“Eu vou ser sincero, não é complexo, mas


é trabalhoso, e até hoje não encontrei
nenhum programa que faça esses
cálculos. Sendo assim, prefiro ir
colocando as hastes e fazendo as
medições bem como interligando esse
aterramento junto ao neutro (BEP).”

Aqui na Engehall Elétrica, temos


esses dois modelos, o tipo estaca e
um do tipo alicate para medir o laço
de aterramento, ou seja com o
alicate só dá pra medir o cabo de
aterramento quando se tem duas ou
mais hastes conectadas, caso haja
apenas uma haste, não é possível
medir.
Veja a seguir alguns passos de como
usar o terrômetro de estaca para
medir um sistema de aterramento.
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Passo a passo

Para esse modelo, o primeiro


Ao realizar esse passo é curto circuitar as
procedimento, desligue pontas, ao juntar todas as
pontas (garras jacaré),
o equipamento, e
deve-se no aparelho colocar
realize as conexões das
a escala de 20 Ohms e
hastes novamente para apertar o botão TESTE, no
realizar as medições em caso o aparelho pode
seu sistema de apresentar valores para essa
aterramento. medição, isso quer dizer que
ele está descalibrado.

Ajuste o botão central e


realize a calibração do
equipamento, fazendo
com que o valor
encontrado, fique em zero
(0). Dessa forma ao iniciar
as medições não haverá
erro de valores.

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Observação: Segundo o
manual do fabricante,
recomenda-se molhar a terra
onde será fincada as hastes
de teste (que já vem junto
com o equipamento).
Assim conectamos a ponta de
prova amarela (garra jacaré)
em uma haste com cerca de
10 metros.

E a ponta de prova vermelha,


fixada na outra haste, cerca
de 15 metros de distância do
equipamento, ambas
alinhadas. Essas distâncias já
vem determinadas no manual
do fabricante do
equipamento.

Assim conectamos a ponta de


prova verde (garra jacaré) em
uma haste (eletrodo) fincada
no solo, para fazermos a
primeira medição e encontrar
o valor de resistência que
temos nesta haste.

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Coloque no equipamento em EARTH VOLTAGE, e aperte o botão
TESTE, e verifique se a tensão medida não é superior a 10V, pois se
isso ocorrer, a resistência de terra medida não terá precisão.
Veja que o teste não detectou tensão.

Ao iniciar o teste, sempre inicie


pela resistência mais baixa, no
caso desse equipamento,
começa em 20 Ohms, 200
Ohms e 1000 Ohms.
No nosso caso a leitura teve de
ser feita nas três escalas, onde
só conseguimos uma medição
na maior escala (1000 Ohms).

v Onde encontramos o valor de


243 Ohms com apenas uma
haste no solo. Logo sabemos
que é necessário adicionar mais
hastes, nesse solo para
conseguirmos obter uma
medição mais baixa possível.
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Bem, acabamos de ver a medição prática usando o terrômetro de
estacas, com uma haste só chegamos em 243 ohms, mas ocorreu
bem e foi preciso adicionar mais duas hastes.
Para fechar, fiz a equipotencialização entre o sistema de
aterramento com o neutro e também a fundação da minha varanda,
isso fez baixar para menos de 5 ohms.
A seguir veremos esse processo na prática.

Após colocarmos mais duas hastes, deixando os itens com 3


hastes, baixamos para 75 Ohms, assim derivamos o neutro vindo
do QM bem como interligamos a fundação da casa, fazendo um
BEP para chegarmos em um valor mais próximo de zero.
No caso o aterramento do QM é um TN-C (pois o quadro de
medição da CEMIG é obrigatório aterrar o neutro) assim reforçamos
o aterramento do QM da concessionária com mais 3 hastes.
Assim dessa caixa saímos com cabos de neutro e terra separados
para o nosso quadro de distribuição.

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Após conectar o neutro, o terra
do QM e as 3 hastes que
colocamos no solo encontramos
o valor de 19 Ohms, que já não
é ruim, se comparado a outros
tipos de solo encontrados pelo
país, assim resolvemos tentar
melhorar esse aterramento.
Resolvemos interligar esse
aterramento a estrutura da
edificação na ferragem da
varanda, ao qual se tem tubulão
em toda a varanda, interligando
toda ela.

Para realizarmos uma nova


medição, é preciso
desconectar o neutro desse
sistema, bem como o cabo
de aterramento que vai
para o QDC.
Assim podemos realizar
uma nova medição dessa
resistência.

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Agora vamos interligar tudo,
Chegamos ao valor de 11
aterramento do QM, as 3
Ohms de resistência nas
hastes, o neutro e a
3 hastes e na ferragem da
estrutura da edificação,
edificação.
onde teremos uma nova
medição.

Até aqui o aterramento era TN-C, vindo do QM da concessionária,


dessa caixa de inspeção para frente ele passa a ser TN-S, onde o
atual aterramento passa a ser um TN-C-S equipotencializado pois
também está interligado a estrutura da fundação (nova fundação).

Importante
Vale ressaltar que descascar as ferragens não é
permitido em prédios ou casas antigas, somente
se a construção for nova e estar atento de que
pode existir tais tubulões e interligamento entre
eles com ferragens, ou seja somente na
fundação.
Ao conectar o cabo de aterramento das hastes na edificação, o
correto é usar solda exotérmica, fizemos com um conector split
bolt por não termos o equipamento no local naquele dia.

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Pronto! Tudo interligado, e a nova medição apresentou o valor de
4 Ohms, excelente o valor. Em algumas regiões, dependendo da
qualidade do solo, poderá apresentar valores menores ou muito
maiores, pois sabemos que a resistência do solo é diferente em
cada local.

Veja algumas possibilidades:


Poderíamos ter colocado mais
uma haste e esse valor vir a
ser menor, como também
poderia não sofrer alterações
nesse valor.
Como o valor de 4 Ohms já é
considerado baixo, podemos
considerar esta resistência
muito boa para esse
aterramento.

SAIBA MAIS!
Espero que com essa explicação prática, você
tenha entendido sobre o uso do Terrometro,
antes de seguirmos para a próxima dúvida, assista
o vídeo sobre aterramento que realizamos para
reforçar seus conhecimentos.

v
https://www.youtube.com/watch?v=2YOu3XN3L5g

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Pergunta 3

O que pode ser feito para


baixar a resistência de um
aterramento?
Em alguns casos, pode
ocorrer a necessidade de
tratamento químico do
solo devido a
resistividade sofrer pouca
alteração à medida que
vai se cravando hastes e
fazendo as medições,
para isso existem alguns
produtos no mercado
como o gel químico para
aterramento.

“Particularmente nunca usei, por


isso não tenho como dizer se é
eficiente, até já vi vídeos
provando sua eficiência no Especialista
André Mafra
momento da medição, mas após
um período em contato com o
solo creio que ele perde a
eficácia, mas é apenas uma
opinião minha mesmo”.

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Pergunta 4

Qual a distância mínima entre


hastes de aterramento?

A distância entre as hastes deve ser no mínimo equivalente a


altura da haste, por exemplo.
Caso tenha comprado uma haste de 2,4m é preciso colocar as
hastes no mínimo 2,4m de distância uma das outras. Posso
distanciar em 3, 4, 5 metros, pode!
Porém eu faço em média a mesma distância, o que não pode é a
uma distância inferior, porque pode ocorrer uma soma das
correntes dissipadas ao solo, e isso afeta com certeza o seu
sistema!

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Pergunta 5

E se não houver espaço para


realizar o aterramento?

Para quase tudo nessa vida, há solução!


Para esse caso, existe a haste com rosca na ponta, chamamos ela
de haste prolongada.

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Veja com mais detalhes como funciona, nossos parceiros do canal
Electricity, realizaram a aplicação desta haste e nos autorizaram a
compartilhar com vocês.
Para esse processo, colocamos a luva rosqueada na primeira haste,
onde colocamos um parafuso nessa luva para ajudar na fixação
de haste no solo, para não estragar sua rosca.
Após fincar a primeira haste, retire o parafuso da luva e coloque a
segunda haste rosqueada nessa luva que está na haste já fincada
no solo.

1
Colocamos a luva
rosqueada na primeira
haste.

2 3
Finque a primeira Coloque a
haste e retire o segunda haste.
parafuso da luva.

4
Rosqueie até
fincar no solo

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No primeiro teste realizado com apenas uma haste, foi encontrada
a resistência de 49 Ohms.
Após colocarmos a segunda haste, deixando as duas hastes
conectadas com a luva, foi encontrado o valor de 29 Ohms.
Assim conseguimos baixar o valor da resistência mesmo tendo
um espaço reduzido no local, onde foi usado duas hastes com
uma luva, cravando elas no mesmo ponto usando hastes
rosqueáveis.
Top essa solução, não é mesmo?

SAIBA MAIS!
Espero que com essa explicação prática, você
tenha entendido sobre a solução em casos de
não haver espaço para realizar o aterramento.
Antes de seguirmos para a próxima dúvida,
assista o vídeo sobre essa solução top, que
nossos parceiros do canal Electricity fizeram.

https://www.youtube.com/watch?v=-fnDQlQ1Z9Q

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Pergunta 6

O cabo de alumínio pode


ser usado no sistema de
aterramento?

O cabo de alumínio, apesar de ser permitido em captação e


descidas aparentes no sistema de SPDA, é PROIBIDO ser
enterrado no solo e em reboco, por sofrer degradação
rapidamente, nesse caso o correto sempre é usar cabos de cobre
mesmo!

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Pergunta 7

Como fazer uma boa conexão


de aterramento?
Para conectar a haste de aterramento ao condutor de aterramento,
conforme já mencionado anteriormente, o ideal é utilizar
conectores apropriados ou solda exotérmica.
Mas particularmente gostamos mais do modelo de conector
grampo, pois achamos mais fácil de trabalhar, só que vale lembrar
que só pode usar conector em caixas de inspeção, se for enterrar
as conexões e usar solda exotérmica.
Já para equipotencializar as estruturas metálicas ao sistema de
aterramento, utilizamos conectores específicos para cada
situação, nesse caso indicamos consultar a recomendação do
fabricante do conector e escolher o mais adequado para seu
projeto.

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SAIBA MAIS!
Assista o vídeo sobre a solda exotérmica,
mostramos o passo a passo lembrando que
esse processo deve ser executado por
eletricistas experientes.

https://www.youtube.com/watch?v=KciK_ry_xr0&t=2

E pra finalizar nossa aula, queremos compartilhar uma informação


muito importante: Antigamente muitas pessoas acreditavam que
usar ferragens das caixinhas das tomadas ou das tubulações já era
o suficiente para criar um aterramento elétrico eficiente.
Na verdade no passado realmente isso era a prática mais usual,
encontramos isso até hoje em algumas casas mais antigas,
entretanto, nos tempos atuais, as hastes de aterramento e
principalmente a equipotencialização da edificação são de
fundamental importância, inclusive se você entregar uma
instalação elétrica para seu cliente sem um sistema de
aterramento eficiente, você pode ser responsabilizado até
criminalmente por isso em caso de um acidente causado por falha
da proteção que o aterramento deveria estar oferecendo!

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Nesta aula, vimos:
• 7 principais dúvidas sobre aterramento
• Dicas importantes

Na próxima aula
Veremos as responsabilidades de um eletricista
por executar um sistema de aterramento mal feito.
Então não perca a próxima aula, te vejo lá!

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Módulo 05:
Aterramento Elétrico (Mini Curso)

AULA 4: O ELETRICISTA PODE SER


RESPONSABILIZADO POR UM
ATERRAMENTO MAL FEITO

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AULA 4:
O ELETRICISTA PODE Especialista: André

SER RESPONSABILIZADO
POR UM ATERRAMENTO
MAL FEITO
Olá meu querido, bem vindo a mais uma aula do mini curso sobre
aterramento da Engehall Elétrica.
Você sabia que um eletricista pode ser responsabilizado civilmente
em caso de um acidente provocado pela falta, ineficiência ou até
mesmo a falha de proteção no sistema de aterramento que ele
tenha executado? Em casos extremos a ocorrência pode ser
seríssima, então fique atento!
Imagine a seguinte situação:
Uma pessoa lavando roupas,
com o chão todo molhado e
toma um choque ao encostar
na carcaça da máquina de
lavar por falta do aterramento
e morre, isso pode ocorrer?
Pode sim! E quem você acha
que será responsabilizado
por esse acidente caso os
familiares decidam procurar
seus direitos?
Todos os profissionais que projetaram (se houver projeto) e
executaram essa instalação poderão ser acionados judicialmente,
então se resguarde tecnicamente, ok? Esse será o assunto da
nossa aula, então vamos nessa que o assunto é bem polêmico.

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Diferença entre Negligência e
Imprudência
Então vamos ser práticos! Se existe uma norma que regulamenta
as instalações elétricas de baixa tensão no Brasil, no caso a
NBR-5410, você vai lá e fecha uma instalação elétrica com seu
cliente, vende essa prestação de serviço a ele e simplesmente
não faz um sistema de aterramento, que no caso é obrigatório
pela norma, você simplesmente está negligenciando essa
obrigatoriedade deixando de executar o sistema de
aterramento.
Agora vamos entender um pouco sobre esses termos jurídicos
para saber diferenciar:

Negligência: Você
sabe da
obrigatoriedade do
aterramento e não o
fez para seu cliente.

Imprudência: Você
até instalou o
aterramento, porém
utilizou material de
baixa qualidade ou
fora da norma.

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Imperícia

Exemplo: Suponhamos que você se dispôs a fazer a instalação


elétrica de uma residência sem conhecimento técnico o suficiente,
desrespeitando as questões normativas, como seções mínimas
dos cabos, cor de identificação, dispositivos de proteção e falta ou
ineficiência do aterramento.
Então fica claro que fazer instalação elétrica para um cliente, com
materiais ou até mesmo detalhes de execução fora da norma,
podem gerar problemas seríssimos, capazes de até tirar um bom
profissional do ramo, então, quando estiver atendendo um cliente
fazendo uma instalação nova, não tente dar aquele “jeitinho
brasileiro”, siga as normas!

E em caso de
reformas de instalação?
Agora em caso de reforma em um ponto específico de uma
instalação que não foi você quem fez, oriente o cliente sobre os
riscos da instalação dele, se possível até documente através do
registro de conversas, por whatsapp, email, termo de ciência ou
qualquer outro meio, mas procure documentar que você orientou a
fazer da forma certa, porém o cliente optou não executar, dessa
forma você transfere a responsabilidade pra ele.

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“Na Engehall Elétrica não instalamos
dispositivo DR em quadros que não
montamos, geralmente enviamos o
orçamento para o cliente do serviço
solicitado e deixamos como ponto de
observação que o cliente não concordou
em refazer a instalação e corrigir os pontos
que estavam fora de norma, assumindo
assim a responsabilidade pelo restante da Especialista
instalação. Inclusive a garantia que André Mafra

oferecemos de 90 dias, que é o prazo


mínimo legal, é referente a prestação de
serviço específica, e não da instalação
toda!”

Serei responsabilizado
civilmente?
Inicialmente sim. Caso o
reclamante prove que você
não seguiu a norma e você
não tenha provas de
defesa, automaticamente
você será obrigado a
reparar o dano causado
simplesmente pelo fato de
não ter seguido as normas.
Como sabemos, as NBR´s são normas técnicas que são
estabelecidas em consenso por um grupo de profissionais criadas
para estabelecer regras e orientações mínimas para execução de
alguma tarefa, então no caso de um processo judicial, a perícia irá
se basear nas normas para dizer se está certo ou errado a
execução daquele determinado serviço, e por fim o juiz tomará a
decisão em cima do inquérito entregue pelos peritos.
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E quais são as consequências?

Nesse caso há três


tipos de
consequência que
você poderá arcar:

1º Desde que não tenha como consequência a


perda de movimentos.
Nesse caso os custos do tratamento e demais indenizações que a
vítima solicitar deverão ser pagos até sua total recuperação.
Exemplo: Suponhamos que uma dona de casa tomou um choque na
lavadora de roupas, caiu e quebrou o braço, nesse caso ela pode te
acionar na justiça por não ter feito o aterramento na tomada da
lavadora!

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2º Em caso de perda de movimentos.
Além das indenizações citadas no item 1, você pode ser obrigado
a pagar pensão (no valor do salário que a pessoa recebia). E essa
pensão pode ser definida pelo juiz até o fim da vida dela, cabe
recurso? Cabe sim, porém é demorado e custa mais caro também,
infelizmente é assim.

3º Em caso de morte...
Além das indenizações do item 1, você terá despesas com o funeral,
luto da família, indenização à família da vítima durante 20 anos,
lembrando que isso é um prazo prescricional, podendo ser sentenciado
de acordo com cada juiz.
E como a decisão fica nas mãos de um tribunal, aí vem a pior parte, se o
pessoal da “capa preta” entender que pelos atos acima citados você
deverá ser punido criminalmente, assim será, e você pode até mesmo
pegar cadeia por homicídio culposo, quando não há intenção de matar!

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Nesta aula vimos:
• A responsabilidade de um eletricista durante uma instalação.
• Consequências por um aterramento mal feito.

AGRADECEMOS A SUA PARTICIPAÇÃO


Agradecemos a sua participação no mini treinamento na
Engehall Elétrica. Nos vemos em breve!

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