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ENGENHARIA CIVIL
CURITIBA
2023
ANDRESA ARAÚJO DA SILVA
CURITIBA
2023
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RESUMO
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 12
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1. INTRODUÇÃO
O desenvolvimento da sociedade sempre andou junto com o avanço
energético e o alto consumo de energia da atualidade vem causando grandes
preocupações para a humanidade. O aumento populacional ocasiona uma demanda
maior de consumo energético, necessitando assim de novas fontes geradoras.
No Brasil, segundo o último Balanço Energético Nacional, publicado pelo
Ministério de Minas e Energias do Governo Federal no ano de 2016, 68% da energia
elétrica é produzida por hidroelétricas. Porém, esta fonte de geração de energia sofre
interferência direta de fatores climáticos, e como vimos nos últimos anos, chuvas
escassas têm ocasionado o baixo nível das represas e o racionamento de energia
elétrica em algumas regiões do país e em muitos casos, nos horários de pico, o
sistema hidroelétrico frequentemente é complementado pelas usinas termoelétricas,
que usam combustíveis fósseis para geração de eletricidade. Porém, o grande
problema deste sistema é que além de altamente oneroso também gera muita
poluição ao meio ambiente.
Observando o território brasileiro, segundo o Atlas Brasileiro de Energia Solar
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, (ABES, 2006), a média de irradiação
solar no país, mesmo nos estados do sul que tem menos índice, é maior que na
maioria dos países europeus, onde projetos para aproveitamento da energia solar são
mais bem difundidos que no Brasil.
Desta forma observa-se o grande potencial brasileiro para a produção de
energia elétrica através do sistema fotovoltaico, e, considerando o atual panorama de
elevados preços da energia elétrica, a perspectiva de incentivos governamentais, a
crescente demanda populacional ou industrial, motivando assim a realização de um
estudo para demonstrar a viabilidade econômica da implantação de placas solares
para a geração de energia fotovoltaica em cidades que demandam alto consumo, o
valor investido e a rentabilidade do sistema.
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2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA ENERGIA SOLAR
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3. ENERGIA SOLAR
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Firmino & Souza (2015) enfatizam que além de redução de perdas por
transmissão e distribuição de energia, já que a eletricidade é consumida onde é
produzida, ocorre também a redução de investimentos em linhas de transmissão e
distribuição.
As desvantagens são que as células fotovoltaicas necessitam de tecnologia
sofisticadas para a sua fabricação, o custo do investimento ainda é elevado e o
rendimento real de conversão de um módulo é reduzido, face ao custo de investimento
(NARUTO, 2017).
O custo de rendimento é atrelado ao índice de radiação, temperatura,
quantidade de nuvens, dentre outros e um painel solar consome uma quantidade
enorme de energia para ser fabricado, sendo que a energia para a fabricação de um
painel solar pode ser maior do que a energia gerado por ele (SHAYANI, 2006).
Outro ponto que se trata de uma desvantagem, são que as formas de
armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas, por
exemplo, aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás) a energia hidrelétrica
(água) e a biomassa (bagaço da cana ou bagaço da laranja) (TORRES, 2012).
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Um exemplo é o da microgeração por fonte solar fotovoltaica: de dia, a “sobra”
da energia gerada pela central é passada para a rede; à noite, a rede devolve a
energia para a unidade consumidora e supre necessidades adicionais. Portanto, a
rede funciona como uma bateria, armazenando o excedente até o momento em que
a unidade consumidora necessite de energia proveniente da distribuidora (ANEEL,
2015).
4. SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
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renováveis de energia também ajudam na redução de investimentos na rede elétrica
e melhoram o serviço de distribuição, pois os sistemas fotovoltaicos distribuídos pelas
residências atuam como uma geração distribuída e não centralizada. (ANEEL, 2012).
Sistema Off Grid, é utilizado em casos de bombeamento de água, antenas de
comunicação e eletrificação de locais com difícil acesso, toda a energia produzida pelo
sistema fotovoltaico deve atender as necessidades do sistema, tendo em vista que
esse tipo de sistema é utilizado em lugares remotos, onde não há a possibilidade de
conexão com a rede elétrica (ABELLA, 2005). Essa energia produzida deverá passar
por um regulador e ser armazenada em baterias, que poderão ser utilizados nas horas
em que as placas não estiverem gerando energia.
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4.4 RENTABILIDADE DO SISTEMA FOTOVOLTAICO
Tendo em vista o retorno de investimento como um indicador importante no
momento de aquisição de um sistema fotovoltaico, outro fator interessante a ser
analisado é, também, a rentabilidade do projeto. No cenário atual, a relevância do
retorno obtido investindo em energia solar é muito importante frente às outras
aplicações financeiras. A rentabilidade de um sistema fotovoltaico pode ir de 10% a
50% ao ano, dependendo do tamanho do sistema e do valor da tarifa (SOLAR, 2017).
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5. CONCLUSÃO
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Portal Solar. Pereira Barreto (SP) ganha sistema de iluminação pública por meio
de energia solar. Disponível em:
<https://www.portalsolar.com.br/noticias/tecnologia/equipamentos-fv/pereira-barreto-
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sp-ganha-sistema-de-iluminacao-publica-por-meio-de-energia-solar>. Acesso em: 22
abr. 2023.
Redação Folha Vitória. ‘Usina’ vai produzir energia solar para iluminação pública
de Vitória. Disponível em:
<https://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/04/2018/usina-vai-produzir-energia-
solar-para-iluminacao-publica-de-vitoria> Acesso em: 22 abr. 2023.
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