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Es una instalación en donde la energía cinética del aire al moverse se puede

transformar en energía mecánica de rotación. Para ello se instala una torre en


cuya parte superior existe un rotor con múltiples palas, orientadas en la
dirección del viento. Las palas o hélices giran alrededor de un eje horizontal
que actúa sobre un generador de electricidad.
La energía eólica no se distribuye uniformemente, lo que
limita su aprovechamiento
A pesar de que aproximadamente un 1% de la energía solar que recibe la
Tierra se transforma en movimiento atmosférico, esta energía no se distribuye
uniformemente, lo que limita su aprovechamiento.

Existen además limitaciones tecnológicas para superar potencias de un


megavatio. Su funcionamiento está limitado a un rango de velocidades del
viento y un parque eólico demanda extensiones de terreno grandes. Además,
el número de horas que una central eólica está disponible para producir
energía eléctrica está en el orden de entre el 20% y el 30% de las horas del
año en España, valor bajo si se compara con los de las centrales térmicas y
nucleares que consiguen cifras hasta del 93%. Otro aspecto que limita su
importancia es que, debido a la intermitencia del viento, no garantiza
potencias para abastecimiento de puntas de demanda.

Como funciona uma Central Eléctrica?

Como funciona uma Central Eólica?


A energia gerada por uma turbina depende do diâmetro das suas pás e da
velocidade do vento. Por esta razão, as turbinas são montadas sobre torres de
até 100 metros de altura para maximizar a exposição ao vento e localizam-se
em picos e linhas costeiras expostos. As primeiras turbinas modernas de alta
eficiência e produzidas em massa apareceram na Dinamarca no início dos
anos 80. Os engenheiros têm conseguido melhorias substanciais na quantidade
de energia produzida e na fiabilidade, mas o design das turbinas usadas
actualmente é muito semelhante aos primeiros modelos.

As turbinas eólicas são instaladas numa zona de ventos fortes e regulares (é


importante que os ventos não sofram turbulências nem estejam sujeitos a
fenómenos climáticos como tufões). A energia cinética do vento faz rodar as
pás aerodinâmicas das turbinas eólicas. Este movimento de rotação faz rodar
um gerador eléctrico através de um conjunto de engrenagens. É então
produzida a electricidade, que passa por um transformador de modo a
regularizar a sua tensão eléctrica e é de seguida lançada para a rede eléctrica
através de linhas de alta tensão.

O corpo formado por pás, engrenagens e gerador pode rodar de forma a ficar
de frente para o vento, o que lhe permite funcionar com o máximo de
eficiência possível.

Centrais Eólicas
Uma central eólica (também conhecidas como parque
eólico ou quinta eólica) é uma instalação de produção de energia
eléctrica a partir da energia cinética dos ventos. A humanidade usa a
energia eólica há milénios. Os primeiros moinhos de vento surgiram
na Babilónia e na China por volta de 2000 a.C. para bombear água e
moer cereais e, pelo século XII já se tinham difundido pela Europa. A
energia eólica caiu em desuso após a Revolução Industrial no século
XIX, a era do vapor e do carvão, até que a crise de energia de 1973
incentivou novas pesquisas para o seu uso comercial.
A energia eólica já fornece mais de 17000 MW em todo o mundo -
electricidade suficiente para mais de 10 milhões de casas - e é
provável que a capacidade aumente 25% por ano nos próximos anos.
Portugal tem actualmente 206 parques eólicos com 2027 torres
eólicas, o equivalente a uma potência eólica de 5% do total produzido
na Europa.

Parque Eólico das Terras Altas de Fafe - Várzea Cova, Fafe

ENERGIA EÓLICA

O que é a energia eólica, como ela


se transforma em eletricidade e
quais são suas vantagens?
#engineering #eólica offshore #eólica onshore
A energia eólica, que transforma em eletricidade a força de um
recurso inesgotável como o vento, é uma aposta sustentável e de valor
para o futuro. O aproveitamento do vento exige a instalação de
parques eólicos, sejam em terra ou alto mar, com dezenas de
aerogeradores. Estes gigantes se tornaram parte da paisagem nos
últimos anos; mas sabemos como eles funcionam?

A energia eólica é essencial para a descarbonização e o combate contra as mudanças


climáticas. Imagem: Parque eólico de Sil (Galiza, Espanha).

Como o vento é gerado? A radiação solar não incide igualmente em toda a superfície da
Terra: há zonas que se aquecem mais do que outras e em essas, o ar, que pesa menos,
tende a subir, gerando áreas de baixas pressões. Por outro lado, nas mais frias, o ar
desce e pesa mais, criando áreas de altas pressões. A diferença de pressões faz com
que o ar se mova e engendra o vento, um elemento tão poderoso que pode ser
utilizado para gerar energia.

O QUE É A ENERGIA EÓLICA

A energia eólica é aquela obtida a partir da força do vento. Como? Por meio de um
aerogerador, que transforma a energia cinética das correntes de ar em energia elétrica. O
processo de extração é realizado principalmente graças ao rotor (que transforma a
energia cinética em energia mecânica) e ao gerador (que transforma dita energia
mecânica em elétrica). Estamos falando de uma energia renovável, eficiente, madura e
segura, fundamental para a transição energética e a descarbonização da economia.
COMO FUNCIONA A ENERGIA EÓLICA. CARACTERÍSTICAS

Para aproveitar a energia cinética do vento e convertê-la em energia elétrica, é


necessário, tal como já mencionamos, o uso de um aerogerador. O melhor
aproveitamento possível desses gigantes (costumam ter entre 80 e 120 metros de
altura) depende da força do vento. Por isso, os parques eólicos, que agrupam um
grande número de aerogeradores e tornam possível a obtenção desta energia em
grandes quantidades, devem ser colocados em lugares onde a presença do vento
seja predominante.
Os aerogeradores devem estar orientados na direção do vento (isto acontece graças a um
cata-vento que se encontra na gôndola). A partir daí, a força das correntes de ar porão
em funcionamento as três principais partes do aerogerador:
 O rotor: composto por três pás e o cubo que as une, sua função é captar a força do
vento e convertê-la em energia mecânica de rotação.
 A caixa multiplicadora: unida ao motor por um eixo, sua função é elevar a velocidade
de giro de 30 rotações por minuto (rpm) a 1500 rpm.
 O gerador: este elemento é o responsável por converter a energia mecânica de
rotação em energia elétrica.
Todos os aerogeradores de um parque eólico estão unidos entre si por cabos
subterrâneos que levam a energia elétrica até uma subestação de
transformação. Desde aí, é transportada às casas, fábricas ou escolas, entre outros
lugares, através das redes de distribuição das diferentes companhias elétricas.

ENERGÍA EÓLICA
Limpa, eficiente e segura

Partes de um aerogerador
Instalações eólicas no mundo
Eólica onshore
Eólica offshore

651 GW
de capacidade eólica
instalada no mundo
Instalações eólicas na Europa
Eólica onshore
Eólica offshore

205 GW
de capacidade eólica
instalada na Europa

VER INFOGRÁFICO: Energia eólica: limpa, eficiente e segura [PDF]Link


externo, abra em uma nova aba.

TIPOS DE ENERGIA EÓLICA

Atualmente, existem dois tipos de energia eólica em função do lugar onde são instalados
os aerogeradores:

Energia eólica onshore


A energia eólica onshore se encarrega de produzir energia elétrica a partir do
aproveitamento do vento dos parques eólicos localizados em terra. Para isso, instalam-
se vários aerogeradores capazes de transformar a energia cinética do vento em energia
elétrica apta para o consumo e integrá-la na rede de distribuição.
Energia eólica offshore
A energia eólica offshore é aquela fonte de energia obtida ao aproveitar a força do vento
produzida em alto mar, onde este alcança uma velocidade maior e mais constante,
devido à inexistência de barreiras. Para explorar ao máximo esse recurso, são
desenvolvidas megaestruturas assentadas sobre o leito marinho e dotadas das últimas
inovações técnicas.

PRINCIPAIS VANTAGENS DA ENERGIA EÓLICA

A energia eólica oferece numerosos benefícios, tanto para as empresas que apostam nela
quanto para a sociedade, ao ajudar a minimizar o impacto das mudanças climáticas:
Limpa
Ao não precisar de nenhum processo de combustão, trata-se de uma energia com baixos
teores de emissões de gases de efeito estufa (GEE), principais culpados do aquecimento
global.

Inesgotável
O vento é um recurso ilimitado, assim como seu aproveitamento, desde que haja
correntes de ar suficientes.

Barata
Tanto o custo por kW produzido quanto sua manutenção são bastante baixos. Em áreas
onde o vento sopra mais forte, o benefício é ainda mais elevado.

Baixo impacto
Os parques eólicos são instalados após um rigoroso processo de estudo e
planejamento. Além disso, buscam-se zonas despovoadas para evitar efeitos negativos
em seus habitantes.

Cria empregos verdes


Segundo a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), a energia eólica
atualmente já dá emprego para mais de 1,2 milhão de pessoas e o número de empregos
verdes não para de crescer.

COMO SE CONSTRÓI UM PARQUE EÓLICO

O processo de construção de um parque eólico é complexo pois existem muitas


características que influem no fato de onde e quando instalá-lo. Dentre essas,
aquelas que são imprescindíveis de analisar são as variações espaciais, temporais e
verticais do vento ao longo dos anos. Analisam-se estes parâmetros com anemômetros e
cata-ventos e estima-se a produção da futura instalação para garantir assim sua potencial
eficiência. As modernas técnicas de supercomputação otimizam os projetos dos
complexos eólicos para maximizar a geração de energia.
Componentes de uma turbina eólica:
1-Fundação,
2-Conector à rede elétrica,
3-Torre,
4-Escada,
5-Controle de orientação (Yaw control),
6-Nacelle,
7-Gerador,
8-Anemômetro,
9-Freio elétrico ou mecânico,
10-Caixa de velocidades,
11-Lâmina,
12-Controle de orientação (pitch control),
13-Roda.

Energia eólica é a transformação da energia do vento em energia útil, tal como na


utilização de aerogeradores para produzir eletricidade, moinhos de vento para
produzir energia mecânica ou velas para impulsionar veleiros. A energia eólica, enquanto
alternativa aos combustíveis fósseis, é renovável, está permanentemente disponível, pode
ser produzida em qualquer região, é limpa, não produz gases de efeito de estufa durante a
produção e requer menos terreno.[1] O impacto ambiental é geralmente menos
problemático do que o de outras fontes de energia.
Os parques eólicos são conjuntos de centenas de aerogeradores individuais ligados a uma
rede de transmissão de energia elétrica, eles ficam localizados em campos abertos. Os
parques eólicos de pequena dimensão são usados na produção de energia em áreas
isoladas. As companhias de produção elétrica cada vez mais compram o excedente
elétrico produzido por aerogeradores domésticos.[2] Existem também parques eólicos ao
largo da costa, uma vez que a força do vento é superior e mais estável que em terra e o
conjunto tem menor impacto visual, embora o custo de manutenção seja bastante superior.
Em 2010, a produção de energia eólica era responsável por mais de 2,5% da eletricidade
consumida à escala global, apresentando taxas de crescimento na ordem dos 25% por
ano. A energia eólica faz parte da infraestrutura elétrica em mais de oitenta países. Em
alguns países, como a Dinamarca, representa mais de um quarto da produção de energia.
A energia do vento é bastante consistente ao longo de intervalos anuais, mas tem
variações significativas em escalas de tempo curtas. À medida que cresce a proporção de
energia eólica numa determinada região, torna-se necessário aumentar a capacidade da
rede de modo a absorver os picos de produção, através do aumento da capacidade de
armazenamento, e de recorrer à importação e exportação de eletricidade para regiões
adjacentes quando há menos procura ou a produção eólica é insuficiente. As previsões
meteorológicas auxiliam o ajustamento da rede de acordo com as variações de produção
previstas
História
Energia mecânica

A bolina sob o barco a vela oferece resistência lateral à ação do vento, permitindo um avanço
gradual através do vento.

A energia eólica tem sido aproveitada desde a antiguidade para mover


os barcos impulsionados por velas ou para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao
mover as suas pás. Nos moinhos de vento a energia eólica era transformada em energia
mecânica, utilizada na moagem de grãos ou para bombear água. Os moinhos foram
usados para fabricação de farinhas e ainda para drenagem de canais, sobretudo
nos Países Baixos.
Ao longo de milhares de anos, a força do vento tem sido aproveitada de inúmeras formas,
desde o impulso de veleiros e barcos à vela, até à ventilação natural de edifícios. A
utilização do vento para produzir energia mecânica surgiu relativamente tarde
na Antiguidade. A roda de vento do engenheiro grego Herão de Alexandria, concebida
durante o século I d.C., é o mais antigo registro do uso de uma ferramenta destinada a
captar a força do vento para alimentar uma máquina.[5][6][7]
Os primeiros moinhos de vento apareceram na Pérsia desde, pelo menos, o século IX,
provavelmente desde o século VII.[8] O uso de moinhos tornou-se comum no Médio
Oriente e na Ásia Central, chegando mais tarde à para a China e Índia.[5] Por volta do ano
1000, os moinhos eram usados para bombear água do mar até às salinas na China e
na Sicília,[9] e a partir do século XI são já usados intensivamente na Europa ocidental na
moagem de farinha,[6] e na drenagem de terras alagadas para cultivo ou construção.[10] Os
primeiros europeus que vieram à América trouxeram a tecnologia consigo do Velho
Continente.[10] Em 1881, William Thomson propôs o uso da energia eólica na ausência. de
carvão.[11]
Energia elétrica

Turbina eólica de Charles Francis Brush em 1888 gerava 12kW.

Em julho de 1887, James Blyth, um engenheiro escocês, construiu uma turbina com pás
de tecido no jardim e aproveitou a eletricidade produzida para carregar acumuladores que
usava para iluminar a sua casa.[12] A sua experiência daria origem em 1891 a uma patente.
No inverno de 1888, o inventor norte-americano Charles Francis Brush produziu
eletricidade através de um gerador alimentado a energia eólica, que fornecia eletricidade à
sua residência e laboratório. Na década de 1890, o inventor dinamarquês Poul la
Cour construiu geradores eólicos para produzir eletricidade, que usava para
produzir hidrogénio e oxigénio através de eletrólise, guardando uma mistura dos dois
gases para usar como combustível. La Cour foi o primeiro a descobrir que turbinas que
girassem a uma velocidade maior e com menos pás eram as mais eficientes para produzir
eletricidade. Em 1904 fundou a Sociedade dos Eletricistas Eólicos.[13]
Em meados da década de 1920, algumas empresas começaram a fabricar aerogeradores
elétricos de 1-3 quilowatts,[11] os quais tiveram uma ampla aceitação nas regiões rurais da
América do Norte. No entanto, a instalação de redes elétricas públicas durante a década
de 1940 e a necessidade de mais energia tornou estes pequenos geradores obsoletos.
[14]
Em 1931 o engenheiro francês Georges Darrieus obteve uma patente para uma turbina
eólica que usava aerofólios ao longo de um eixo vertical para criar a rotação. Desenhou
ainda uma turbina de 100 kW, precursora dos geradores horizontais modernos.[15] Em
1956, Johannes Juul, antigo estudante de la Cour, projeta uma turbina com três pás
em Gedser, com 200 kW, e que viria a influenciar o desenho das turbinas posteriores.[13]
Em 1975 o Departamento de Energia dos Estados Unidos financiou um projeto de
desenvolvimento de turbinas eólicas, gerido pela NASA, com a finalidade de serem
incorporadas na rede de distribuição. Estas turbinas experimentais abriram o caminho para
grande parte da tecnologia que é hoje usada.[13] Desde então, as turbinas têm aumentado
significativamente de tamanho, sendo as maiores capazes de produzir 7,5MW. A potência
da turbina é medida em quilowatts (kW) ou megawatts (MW), enquanto que a energia
produzida é medida em quilowatts-hora (kWh) e respetivos múltiplos.[16]
No século XXI foi criado interesse pelo chamado hidrogênio "verde".[17] Denomina-se
como hidrogênio verde aquele produzido com eletricidade gerada por fontes de energias
limpas, como a energia eólica.[18]

Parcela da produção de energia gerada pelo vento (2018)


Potencial

Parque eólico no Texas, Estados Unidos.

O vento é o movimento de ar ao longo da superfície da Terra, sendo afetado por áreas de


altas e baixas pressões atmosféricas.[19] O sol não aquece a superfície de forma regular,
dependendo de factores como o ângulo de incidência dos raios solares, que difere
consoante a latitude e a hora, e se o solo é coberto ou não por vegetação. As grandes
massas de água, como os oceanos, aquecem e arrefecem mais lentamente do que em
terra. A energia em forma de calor absorvida pela superfície da Terra é transferida para a
atmosfera e, uma vez que o ar aquecido é menos denso que o ar frio, sobe acima do ar
arrefecido para formar áreas de elevada pressão atmosférica criando diferenciais de
pressão. A rotação da Terra arrasta a atmosfera envolvente, o que provoca turbulência. É
a conjugação de todos estes fenómenos que provoca a alteração constante do padrão de
ventos.[19]
Moinhos de vento com um moderno parque eólico ao fundo, nos Países Baixos.

A quantidade total de potência que é em termos económicos é viável explorar a partir do


vento é consideravelmente maior que o atual consumo humano de energia a partir de
todas as fontes.[20] O Instituto Max Planck apresentou uma estimativa da quantidade total
de energia eólica que existe, concluindo que possam ser extraídos entre 18 e 68 TW.
[21]
Uma outra estimativa, desta vez baseada em medições reais da velocidade do vento,
concluiu que possa haver 1 700 TW de energia eólica a uma altitude de 100 m acima do
mar e da terra. Destes, 72 a 170 TW poderiam ser extraídos de forma prática e
economicamente competitiva.[21] Os mesmos autores mais tarde estimaram ser de 80 TW.
[22]
No entanto, a investigação na Universidade de Harvard estima uma média de 1 Watt/m²
e uma capacidade de 2–10 MW/km² para parques eólicos de grande dimensão, sugerindo
que estas estimativas de recursos

Na atualidade utiliza-se a energia eólica para mover aerogeradores - grandes turbinas


colocadas em lugares com muito vento. Essas turbinas têm a forma de um catavento ou
um moinho que produz com o movimento da hélice um campo magnético na turbina. Esse
movimento, através de um gerador, produz energia elétrica. Precisam agrupar-se
em parques eólicos, concentrações de aerogeradores, necessários para que a produção
de energia se torne rentável, mas podem ser usados isoladamente, para alimentar
localidades remotas e distantes da rede de transmissão. É possível ainda a utilização
de aerogeradores de baixa tensão quando se trata de requisitos limitados de energia
elétrica.
A energia eólica pode ser considerada uma das mais promissoras fontes naturais de
energia, principalmente porque é renovável, ou seja, não se esgota, limpa, amplamente
distribuída globalmente e, se utilizada para substituir fontes de combustíveis fósseis,
auxilia na redução do efeito estufa. Em países como o Brasil, que possuem uma grande
malha hidrográfica, a energia eólica pode se tornar importante no futuro, porque ela não
consome água, que é um bem cada vez mais escasso e que também vai ficar cada vez
mais controlado. Em países com uma malha hidrográfica pequena, a energia eólica passa
a ter um papel fundamental já nos dias atuais, como talvez a única energia limpa e eficaz
nesses locais. Além da questão ambiental, as turbinas eólicas possuem a vantagem de
poderem ser utilizadas tanto em conexão com redes elétricas como em lugares isolados,
não sendo necessário a implementação de linhas de transmissão para alimentar certas
regiões (que possuam aerogeradores).
A tecnologia de instalação da geração eólica pode ser onshore (em terra)
ou offshore (marítima), na tecnologia offshore o custo de instalação é mais elevado
comparado com onshore, contudo na offshore o potencial de geração é maior. Por este
motivo a tecnologia offshore é utilizada em países com pequena extensão territorial ou
com pouco espaço disponível para as instalações em terra.
O sistema de geração de energia elétrica pode ser on-grid (interligado à rede) ou off-
grid (isolado da rede). No sistema on-grid a geração de energia é interligada à rede elétrica
do Sistema Interligado Nacional (SIN) o qual é mais utilizado comercialmente. Já no
sistema off-grid a geração é isolada da rede convencional trabalhando de forma autônoma,
aplicado em regiões rurais ou marítimas afastadas em que não é viável traspor linhas de
transmissão.
Parque eólico Middelgrunden na Dinamarca.

A produção de energia elétrica através de energia eólica tem várias vantagens das quais
podemos ressaltar as principais. É uma fonte renovável, não emite gases de efeito estufa,
gases poluentes e nem gera resíduos na sua operação, o que a torna uma fonte de
energia de baixíssimo impacto ambiental. Os parques eólicos (ou fazendas eólicas) são
compatíveis com os outros usos do terreno como a agricultura ou pecuária, já que os
atuais aerogeradores têm dezenas de metros de altura.[24] O grande potencial eólico no
mundo aliado com a possibilidade de gerar energia em larga escala torna esta fonte a
grande alternativa para diversificar a matriz energética do planeta e reduzir a dependência
ao petróleo. Em 2011 na União européia ela já representa 6,3% da matriz energética, [25] e
no mundo mais de 3,0% de toda a energia elétrica.[26] Finalmente, com a tendência de
redução nos custo de produção de energia eólica, e com o aumento da escala de
produção, deve se tornar uma das fontes de energia mais barata.[27]
No entanto, apesar de todos os pontos positivos se não forem feitos estudos de
mapeamento, medição e previsão dos ventos, ela não é uma fonte de energia confiável.
Não há muitos dados sobre o regime de ventos no Brasil, e eles costumam serem
aproveitáveis somente durante parte do ano. Além disso, os parques eólicos produzem
poluição sonora e visual. Também podem interferir na rota migratória de pássaros, e os
aerogeradores interferem na paisagem do local. Além disso, todo o equipamento é caro, o
que pode inviabilizar a criação de parques eólicos.[28] Quanto ao impacto visual, gera
poluição visual devido à alteração da paisagem do local, não que as demais fontes não
alterem, como para alguns as pás dos geradores é uma poluição visual, para outros pode
ser considerado um atrativo turístico como uma bela alternativa às demais fontes de
energia. Em relação à poluição sonora, apesar de não ter pesquisas conclusivas indicando
impacto na fauna, deve-se ter cuidado para evitar instalação em corredores de migração
de aves ou habitats de reprodução de animais silvestres, e se preciso utilizar linhas de
transmissão subterrâneas. Como qualquer máquina, também exige manutenção interna
dos aerogeradores que deve ser realizada de forma preventiva e constante. A maior
desvantagem é a não regularidade da geração (ou intermitência da geração), pois a
geração depende do vento que não são sempre constantes, e nem sempre há vento
quando a eletricidade é necessária. Deste modo, como a disponibilidade de energia diária
varia de um dia para outro, a geração eólica pode ser menos confiável que as fontes
convencionais. Devendo ser alternativa complementar e não substituta na matriz
energética.

Por país
Um aerogerador é um dispositivo que aproveita a energia eólica e a converte em energia elétrica.

Em 2012 a capacidade mundial de geração de energia elétrica através da energia eólica


foi de aproximadamente 282 gigawatts (GW),[29] o suficiente para abastecer as
necessidades básicas de dois países como o Brasil(o Brasil gastou em média 70 gigawatts
em janeiro de 2010).[30] Para se ter uma ideia da magnitude da expansão desse tipo de
energia no mundo, em 2008 a capacidade mundial foi de cerca de 120 GW e, em 2007, 59
GW.[29]
A capacidade de geração de energia eólica no Brasil vem aumentando ano a ano. Em
2008 era de 341 MW, em 2009 passou 606 MW, e em 2010 atingiu o valor de 920 MW. O
Brasil responde por cerca da metade da capacidade instalada na América Latina, mas
representa apenas 0,38% do total mundial.[31]
Até 2005 a Alemanha liderava o ranking dos países em produção de energia através de
fonte eólica, mas em 2008 foi ultrapassada pelos EUA.
Desde 2010 a china é o maior produtor de energia eólica. Em 2020 o total da capacidade
instalada nesse país ultrapassava os 288 GW, um aumento de 21% comparado aos
230GW instalados até 2019.[32]

Parque eólico próximo a Caen, França.

Em alguns países, a energia elétrica gerada a partir do vento representa significativa


parcela da demanda. Em 2020, 48% da eletricidade consumida na Dinamarca foi gerada
por turbinas eólicas, 25% em Portugal, 22% na Espanha, 38% na Irlanda e 27%
na Alemanha.[33] Globalmente, a energia eólica é responsável por cerca de 6%[32] da
eletricidade gerada. Desde 2011, 83 países usam energia eólica em escala comercial.[34]
O custo da geração de energia eólica tem caído rapidamente nos últimos anos. Em 2005 o
custo da energia eólica era cerca de um quinto do que custava no final dos anos 1990, e
essa queda de custos deve continuar com a ascensão da tecnologia de produção de
grandes aerogeradores. No ano de 2003 a energia eólica foi a forma de energia que mais
cresceu nos Estados Unidos.[35]

Evolução do potencial de energia eólica instalado no mundo de 1996 a 2013


A maioria das formas de geração de eletricidade requerem altíssimos investimentos de
capital e baixos custos de manutenção. Isto é particularmente verdade para o caso da
energia eólica, onde os custos com a construção de cada aerogerador podem alcançar
milhões de reais, os custos com manutenção são baixos e o custo com combustível é
zero. Na composição do cálculo de investimento e custo nesta forma de energia levam-se
em conta diversos fatores, como a produção anual estimada, as taxas de juros, os custos
de construção, de manutenção, de localização e os riscos de queda dos geradores. Sendo
assim, os cálculos sobre o real custo de produção da energia eólica diferem muito, de
acordo com a localização de cada usina.
Impacto ambiental
Ver também: Energia sustentável

Gado pastando perto de uma turbina eólica

O impacto ambiental da energia eólica quando comparado ao dos combustíveis fósseis é


relativamente pequeno. De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas (IPCC), nas avaliações do potencial de aquecimento global do ciclo de vida das
fontes de energia, as turbinas eólicas têm um valor médio entre 12 e 11 (gCO2eq/kWh)
dependendo se estão sendo avaliadas as turbinas terrestres ou as marítimas.[56][57] Quando
comparadas com outras fontes de energias renováveis, as turbinas eólicas possuem um
dos menores potencial de aquecimento global por unidade de energia elétrica gerada.[58]
Fazendas de turbinas terrestres causam um impacto visual significativo, além de um
impacto na paisagem.[59] Suas redes de turbinas, estradas de acesso, linhas de
transmissão e sub-estações podem resultar em um "alastramento da energia".[60] Nesse
tipo de estações, tipicamente se tem a necessidade de cobrir mais terra e de se espalhar
mais que em estações de outras energias.[61] Para suprir a demanda energética de uma
cidade somente com energia eólica, seria necessário construir fazendas eólicas maiores
que a própria cidade.[62] Na maioria das vezes, se precisa construí-las em áreas rurais, o
que pode acarretar em uma "industrialização do campo"[63] e perda de habitat.[60] Um
relatório do Conselho de Montanhismo Escocês concluiu que as fazendas eólicas trazem
um impacto negativo no turismo de áreas conhecidas por sua paisagem natural e visões
panorâmicas.[64] Entretanto, a terra entre as turbinas e estradas podem ser utilizadas para
agricultura.[65]
A fragmentação e perda de habitat são alguns dos impactos das fazendas eólicas na vida
selvagem.[66] Outros relatórios afirmam que as turbinas eólicas afetam os pássaros e
morcegos, os quais são até encontrados mortos nas fazenda eólicas, por:

 Atrapalharem estes animais de diversos modos, como pelo som produzido e


por atrapalharem sua visão do solo.
 Causarem perda do habitat, pois os planejadores muitas vezes falham em
considerar o impacto de implementar centenas, e até milhares, de turbinas em
áreas importantes para as presas desses pássaros.
 Colidirem com as pás das turbinas, porque fazendas podem ser construídas
em fluxos migratórios destes animais.[67]
A escala do impacto ambiental pode ser significante[68] ou não,[67] dependendo das
circunstâncias. A prevenção e mitigação de fatalidades da vida-selvagem, e proteção
de turfeiras,[69] afetam a localização e operação de turbinas eólicas.
As turbinas eólicas geram poluição sonora. Dada esta poluição, em áreas residenciais só
se pode construir uma turbina eólica numa distância de 300 metros pois ela é capaz de
atingir aproximadamente 45 dB, o que é um pouco mais do que o som de
uma geladeira domestica. A uma distância de 1,5 km de distância elas se tornam
impossíveis de se ouvir.[70][71] Existem relatórios anedóticos de efeitos negativos à saúde
pelo barulho em pessoas que vivem bem próximas a turbinas eólicas.
[72]
Pesquisas revisada por pares, de forma generalizada, não suportam essas ressaltas.[73][74]
A Força Aérea e a Marinha dos Estados Unidos teem expressado preocupações de que
grandes turbinas eólicas situadas próximas às bases "terão um impacto negativo
nos radares ao ponto que controles de trafego aéreo perderão a localização da aeronave.".
[75]

Antes de 2019, diversas lâminas de turbinas eólicas foram feitas de fibras de vidro com
modelos que garantiam uma longevidade de 10 a 20 anos.[76] Dada a tecnologia disponível,
em fevereiro de 2018 não havia mercado para reciclagem dessas lâminas velhas.[77] Uma
opção comum de descarte era levá-las até aterros. Por serem desenhadas para serem
ocas, elas tomam um volume enorme quando comparado a sua massa. Com isso em
mente, operadores do aterro tem começado a destruírem antes delas serem levadas aos
aterros.[76]

Aerogerador
Um aerogerador, turbina eólica ou sistema de geração eólica[1] é um gerador elétrico
integrado ao eixo de um cata-vento e que converte energia eólica em energia elétrica. É
um equipamento que tem se popularizado rapidamente por ser uma fonte de energia
renovável e não poluente.
Mas a geração de energia eólica é pequena em relação ao consumo mundial de
eletricidade. Em 2020, em Portugal, representou 25% da produção.
O uso de aerogeradores apresenta alguns benefícios, mas também alguns impactos
ambientais:

Benefícios e impactos
Benefícios:[2]

 Não emite de gases tóxicos, nem gases que contribuem para o efeito estufa.
 Não emite material particulado em suspensão.
 Não gera lixo radioativo.
 Não contamina a água.
 Diminui a queima de combustíveis fósseis.
Impactos:[2]

 Colisões com aves, principalmente nos equipamentos de pequeno porte.


 Erosão pode ser causada, em solos arenosos, pela turbulência causada pelos
aerogeradores.
 Nas proximidades dos parques eólicos é detectada poluição sonora, devido ao
ruído produzido. Alguns também consideram a poluição visual;
 Consumo de água - para limpeza das pás, quando o local não tem chuva
suficiente para realizar tal limpeza de modo natural.
 Ocupação de área para sua instalação.
o Uma restrição técnica adicional é o fato de que os aerogeradores
só podem ser instalados de forma rentável em áreas de vento
constante.
Composição básica de um Aerogerador

1. Fundação
2. Conexão com a rede elétrica
3. Torre
4. Escadaria de Acesso
5. Controle de orientação do vento
6. Nacela
7. Gerador
8. Anemômetro
9. Freio
10. Caixa de Câmbio
11. Pá rotatória
12. Controle de inclinação da pá
13. Cubo rotor

Tipos de rotores
Existem dois tipos básicos de rotores eólicos: os de eixo vertical e os de eixo horizontal.
Os rotores diferem em seu custo relativo de produção, eficiência, e na velocidade do vento
em que têm sua maior eficiência.

Rotores de eixo vertical

O rotor do tipo Savonius é um dos mais simples, é movido principalmente pela força de arrasto do ar, sua maior

eficiência se dá em ventos fracos e pode chegar a 20%[3]


O rotor do tipo Darrieus é constituído por 2 ou 3 pás (como as dos helicópteros), funciona através de força

de sustentação tendo assim uma eficiência melhor que a do rotor Savonius, podendo chegar a 40% [3] em ventos fortes.

Os rotores de eixo vertical são geralmente mais caros que os de eixo horizontal, pois o
gerador não gira seguindo a direção do vento, apenas o rotor gira enquanto o gerador fica
fixo, mas seu desempenho é inferior.

Rotores de eixo horizontal


Os rotores de eixo horizontal são os mais conhecidos e os mais utilizados pela sua maior
eficiência, compensando o seu custo maior.

Multipás tripá

Os rotores Multipás são mais Os rotores tripás são os


utilizados para bombeamento mais utilizados para
de água de poços artesianos, geração de energia
mas nada impede que sejam elétrica em larga escala
utilizados para geração de são utilizadas como fonte
energia elétrica. de energia renovável,
Impulsionados tanto por força são impulsionados
de arrasto como por força apenas pela força
de sustentação, esses de sustentação. Apesar
dos rotores com dois pás
serem mais eficientes,
são mais instáveis e
propensos a
turbulências, trazendo
risco a sua estrutura, o
que não acontece nos
rotores de 3 pás que são
muito mais estáveis,
barateando seu custo e
rotores têm seu pico de
possibilitando a
eficiência em ventos fracos,
construção de
com uma eficiência de 30%[3]
aerogeradores de mais
de 100 metros de altura e
com capacidade de
geração de energia que
pode chegar a 69 MW
(megawatts). Seu pico de
geração de energia é
atingido com ventos
fortes e sua eficiência
pode passar dos 45%.[3]

Aerogeradores de baixa tensão


Os aerogeradores de baixa tensão diferenciam-se dos aerogeradores de alta tensão
principalmente por terem tamanho e peso reduzidos em relação a estes, que normalmente
são instalados nos cumes das montanhas ou em grandes planícies. O peso médio de um
aerogerador de baixa tensão é de 100 kg.
Este tipo de equipamento poderá ser definido como um aerogerador doméstico, pois a
quase totalidade dos equipamentos é instalada em habitações ou micro-indústrias. Ter um
aerogerador a produzir electricidade unicamente para as nossas instalações pode vir a ser
uma realidade.

Tipos de sistemas eólicos

 Sistemas isolados - São todos os sistemas que se encontram privados de


energia eléctrica proveniente da rede pública. Estes sistemas armazenam a
energia do aerogerador em baterias estacionárias, que permitem consumir
energia nas temporadas em que não se verifique vento, evitando que a energia
elétrica falhe quando o aerogerador para. Mas para se poder consumir a
energia que o aerogerador produz tem-se que a alterar, pois as tensões
produzidas não são compatíveis com os aparelhos domésticos ou industriais,
visto que a corrente produzida é contínua e a corrente pretendida é alternada.
Para isso é usado um inversor senoidal de corrente, que faz isso mesmo,
transforma a corrente contínua em corrente alterna. Este aparelho designa-se
por senoidal porque a energia consumida (na Europa) refere-se a
230 V 50 Hz (para baixa tensão) ou 400 V 50 Hz (para alta tensão). Estes 50
Hz, quando analisados no osciloscópio, revelam um gráfico com uma forma de
seno. É esta a função de um inversor, converter para estes 50 Hz de forma a
obtermos energia eléctrica igual à dos requisitos dos equipamentos.
 Sistemas híbridos - São todos os sistemas que produzem energia elétrica em
simultâneo com outra fonte electroprodutora. Esta fonte poderá ser de
origem fotovoltaica, de geradores elétricos de diesel/biodiesel, ou qualquer
outra fonte eletroprodutora. Nestes sistemas temos o mesmo funcionamento
que nos sistemas isolados, a única alteração é que o carregamento das
baterias estacionárias é feito por mais do que um gerador.
 Sistemas de injecção na rede - São todos os sistemas que inserem a energia
produzida por eles mesmos na rede elétrica pública. Neste caso, a maioria dos
aerogeradores são os de alta tensão, só uma pequeníssima minoria da
totalidade de aerogeradores instalados para este fim é deste tipo, pois a
potência injectada na rede é muito menor que um aerogerador de alta tensão.

Eficiência
A transformação de energia cinética dos ventos em energia elétrica gerada não ocorre de
forma integral. Há perdas de energia nas seguintes categorias: mecânicas (relacionadas à
questões aerodinâmicas) e eletromecânicas (relacionadas às transformações que ocorrem
na turbina geradora).

Lei de Betz [4]

Publicada pelo físico alemão Albert Betz, em 1919, essa lei determina que a fração
máxima de energia que pode ser aproveitada em uma turbina eólica é de 16/27 (59,3%).
Ou seja, mesmo que o sistema eletromecânico seja ideal, só é possível extrair no máximo
cerca de 59,3% da energia cinética dos ventos.

Sendo:
P: potência útil da turbina
ρ: densidade da massa do ar que entra na turbina
A: área varrida pela turbina
v: velocidade do vento que chega na turbina

Outras tecnologias

Uma recente abordagem, ainda em desenvolvimento para a exploração da energia eólica,


propõe uma forma inovadora de aproveitar a energia do vento a grandes altitudes.
Este sistema adota um par de bolas aereostatici que se movem horizontalmente a uma
altitude de 800 metros. Os cabos transmitem movimento rotativo para uma plataforma em
terra. Cada bola tem uma vela colegata. As duas bolas se deslocam alternadamente, com
a bola vela chama mais aberta com a bola vela fechada e, portanto, a situação se inverte.
O movimento do cabo vem utilizado para ligar um gerador para produzir electricidade.
Avanços tecnológicos
Vestas V164
Em janeiro de 2014, foi apresentada a Vestas V164, uma turbina eólica de três lâminas,
produzida pela Vestas, capaz de produzir 216.000 kWh num dia. A primeira unidade
protótipo foi instalada no norte da Dinamarca, em Janeiro de 2014, e as primeiras
unidades industriais começaram no verão de 2016 a ser instaladas ao largo da costa do
Reino Unido.
A turbina tem 220 metros de altura e rasga o vento com as suas lâminas de 80 metros de
comprimento 4,6 metros de diâmetro e 38 toneladas de peso.[5]

Siemens Gamesa
Em outubro de 2022, um protótipo de turbina eólica offshore da Siemens Gamesa bateu o
recorde mundial de maior produção de energia por uma única turbina em 24 horas ao
produzir 359 megawatts-hora (MWh).
A turbina em questão foi uma SG 14-222 com pás de 108 metros[6].

Vestas V236-15.0 MW
Em Outubro de 2022, a Vestas apresentou um protótipo com pás de 115,5 metros. Será
colocada numa torre com 280 metros produzindo 80 GWh/ano. Uma única unidade é
capaz de produzir eletricidade para 20,000 habitações[7].

Parque eólico

Parque eólico na Baixa Saxônia, Alemanha.

um primeiro mundo: 7,5 MW de turbinas eólicas Estinnes Bélgica, 20 de julho de 2010, um mês
antes da conclusão, ver o rotor em duas partes
7,5 MW de turbinas eólicas Estinnes Bélgica 10 de outubro de 2010, acabada

Um parque eólico ou usina eólica (brasileiro) é um espaço, terrestre ou


marítimo, onde estão concentrados vários aerogeradores destinados a
transformar energia eólica em energia elétrica.
Para a construção desses parques é necessário, dependendo do entendimento
do órgão ambiental estadual, a realização de EIA/RIMA (Estudo e Relatório de
Impacto Ambiental) pois a sua má localização pode causar impactos negativos
como a morte de aves e a poluição sonora, já que as hélices produzem um
zumbido constante. Os fabricantes, no entanto, alegam que os modelos mais
recentes não geram mais ruído que o próprio vento que faz girar as turbinas,
por não usarem mais engrenagens no acoplamento entre a turbina e o gerador.

segurança energética consiste num conjunto de medidas que tem


como finalidade reduzir a instabilidade energética de uma nação.

Significado de Segurança
Energética
A segurança energética representa um conjunto de medidas e ações
que têm como finalidade tirar um país do risco da falta de energia. Ou
seja, é uma estratégia para reduzir a instabilidade energética causada
pela dificuldade de acesso a fontes de energia.
Pode-se dizer que a segurança energética precisa de olhar para todo
o sistema energético, como a produção das indústrias, o
funcionamento do setor dos serviços e de transporte e a distribuição da
energia aos consumidores finais.
Como garantir a Segurança
Energética num país?
Para garantir a segurança energética num país, é necessário olhar para
todo o processo energético, desde a produção à entrega da energia.
Nesse caso, existem duas importantes medidas que devem ser
aplicadas para a obtenção dessa garantia: a incorporação de fontes de
energia renováveis e limpas à matriz energética e a prática de preços
baixos para o consumidor. Relativamente ao uso de fontes de energia
renováveis e limpas, o país passa a ter uma diversidade maior de
possibilidades para a produção de energia. Assim, além de reduzir a
dependência energética, há uma diminuição da sua instabilidade.
Nesse sentido, algumas fontes que podem ser utilizadas para esta
finalidade são: eólica, solar, geotérmica e biomassa. Relativamente à
prática de preços baixos para o consumidor final, é uma ação
necessária para garantir que todos os indivíduos tenham acesso à
energia. Afinal, trata-se de um direito básico de todos os cidadãos.

A importância da Segurança
Energética
Como vimos anteriormente, a segurança energética é essencial para a
garantia da produção e distribuição de energia numa nação. No
entanto, a sua importância vai muito além disso. A segurança
energética garante o desenvolvimento sustentável de um país, diminui
a sua dependência energética, impulsiona o seu crescimento
económico e reduz a pobreza energética. Portanto, é um conjunto de
medidas indispensável a qualquer país.

A segurança energética está associada à garantia de energia,


com preços baixos para o consumidor e com a incorporação de
fontes renováveis à matriz

Segurança energética é uma expressão que faz referência à “oferta e disponibilidade de


serviços energéticos a todo momento, em quantidade suficiente e a preços acessíveis”,
de acordo com a Agência Internacional de Energia (IAE)
Segurança energética
A segurança energética está associada à garantia de energia, com preços baixos
para o consumidor e, principalmente, com a incorporação de fontes renováveis
à matriz – como solar, eólica, hidrelétrica e biomassa – para reduzir a
dependência de combustíveis fósseis e oferecer alternativas ao abastecimento.

Além disso, a segurança energética é importante para promover o


desenvolvimento sustentável do País, com impulso ao crescimento econômico e,
especialmente, à redução da pobreza.

Energia complementar é um termo utilizado para caracterizar uma fonte de energia


capaz de substituir outra, quando esta está em seu período de intermitência. Sendo
assim, complementaridade energética significa utilizar diversas fontes de energia para
garantir a segurança energética.

Nesse sentido, é importante se ter uma variedade de fontes de energia, para que
elas sejam alternativas para momentos específicos do dia. Em tempos de
estiagem, por exemplo, utilizar a luz solar para gerar energia elétrica pode ser
uma solução.

A energia hidrelétrica é a principal fonte da matriz elétrica do Brasil. Ela


necessita de grande quantidade de água, em muitos casos – armazenada em
imensos reservatórios. Dessa maneira, a geração de energia é diretamente
influenciada pela disponibilidade desse recurso, sendo prejudicada durante os
períodos de seca.

No Nordeste do País, a energia hidrelétrica já apresenta escassez, devido aos


severos períodos de seca e ao aumento do consumo de energia. Uma solução é a
complementaridade energética solar e eólica. Durante os períodos de seca, esta
região recebe fortes ventos, que favorecem a geração de energia por meio das
usinas eólicas.
O sistema de aterramento de um parque eólico pode ser do tipo independente, constituído pelo
aterramento da torre interligado às armaduras das suas fundações ou integrado em um amplo sistema que
abrange todo o complexo eólico, quando os aterramentos das torres são interligados entre si, seja pelos
cabos para-raios das linhas de média-tensão, seja por condutores diretamente enterrados no solo.

O sistema de aterramento de um parque eólico, idealmente, é constituído pela interligação dos


aterramentos das torres de aerogeradores, das linhas de 34,5 kV, da subestação coletora e da linha de
transmissão a ela conectada. Este sistema de aterramento tem por objetivo:

1. – Prover a instalação de um meio de escoamento de correntes elétricas para o solo, quando da


ocorrência de faltas para a terra na rede de energia ou de descargas atmosféricas;
2. – Estabelecer um referencial de baixa impedância para a terra, tendo em vista a operação da rede
elétrica, de equipamentos eletrônicos e de dispositivos de proteção, além da descarga de cargas
eletrostáticas;
3. – Garantir a segurança humana quando da ocorrência de faltas para a terra ou de falhas de
isolamento na rede de energia.
Aterramento das torres
Dois parâmetros básicos caracterizam a resposta do aterramento de uma torre de aerogerador:

4. – Impedância impulsiva – resposta do aterramento frente à onda de um impulso de corrente, tal


como o caracterizado por uma descarga atmosférica, sendo determinada pela relação entre os
valores de pico da tensão e da corrente injetada na base da torre; e
5. – Impedância em baixa frequência – resposta do aterramento da torre para baixas frequências
(caso de uma falta para a terra na rede de média ou alta tensão), que também pode ser vista como
a resistência que a cauda do impulso enxerga, após o transitório associado à frente de onda do
raio.
Desempenho à frequência de 60 Hz
Os fornecedores de aerogeradores costumam recomendar uma resistência de aterramento inferior a 10 Ω
nas bases das torres. Os sistemas de aterramento independentes podem ser utilizados quando a
resistividade do solo é baixa o suficiente para que se obtenha uma resistência abaixo de 10 Ω apenas com
o aterramento da base da torre. Esta é uma condição muito rara, o normal são os solos de elevada
resistividade que dificultam a obtenção de um baixo valor de resistência de aterramento.
Como a maioria dos parques eólicos é construída em locais de solo de alta resistividade, acaba sendo
necessária a interligação dos aterramentos das diversas torres do parque para a obtenção deste valor
máximo de resistência de aterramento. Esta interligação não contribui apenas para a redução da
impedância de aterramento da torre, mas agrega o importante benefício de melhorar o desempenho da
linha de MT frente a descargas atmosféricas diretas nas torres dos aerogeradores. Neste último caso e,
especialmente, se a interligação for feita por meio do cabo para-raios da linha de MT, este condutor, além
de promover a interligação do aterramento da torre com as torres vizinhas, atua também como elemento
de blindagem contra sobretensões induzidas nos condutores da RMT por descargas indiretas.

Entretanto, a topologia de aterramentos concentrados nas bases das torres interligados por condutores
longos (enterrados ou aéreos), não garante a equipotencialização deste sistema devido à sua extensão, da
ordem de quilômetros, mesmo em baixas frequências. Por este motivo, as avaliações de desempenho
deste sistema de aterramento exigem a sua simulação por meio de software adequado, que leve em conta
as quedas de tensão ao longo dos condutores de interligação dos aterramentos das torres, ou seja, um
software com recursos de simulação no domínio da frequência, para os casos de faltas para a terra, e no
domínio do tempo para descargas atmosféricas.

A ocorrência de tensões de passo ou de toque perigosas nas bases de torres de aerogeradores não é
comum por dois motivos:

6. – As armaduras de aço das fundações da torre constituem um aterramento com reticulado da


ordem de centímetros, que promove a equipotencialização da superfície do solo no entorno da
sua base; e
7. – Frequentemente, as RMT têm a corrente de falta para a terra limitada por um resistor de
aterramento no transformador elevador situado na subestação coletora.
Nos parques eólicos mais antigos, em que o transformador elevador está situado em um cubículo externo
à torre, há que se avaliar o risco da ocorrência de tensões de toque perigosas no cubículo.

Na próxima edição, falaremos sobre desempenho frente às descargas atmosféricas.

Proteção contra raios e sobretensão


para sistema de turbina eólica
Com a crescente conscientização sobre o aquecimento global e os limites de
nossos combustíveis fósseis, a necessidade de encontrar melhores fontes
renováveis de energia está se tornando aparente. O uso de energia eólica é
uma indústria em rápido crescimento. Essas instalações estão geralmente
localizadas em terrenos abertos e elevados e, como tal, apresentam pontos de
captura atraentes para descargas atmosféricas. Se o fornecimento confiável
deve ser mantido, é importante que as fontes de danos por sobretensão sejam
mitigadas. O LSP oferece uma ampla gama de dispositivos de proteção contra
sobretensão adequados para correntes diretas e parciais de raios.

Proteção contra raios e sobretensão para sistema de turbina eólica

LSP tem um conjunto completo de produtos de proteção contra surtos


disponíveis para aplicações em turbinas eólicas. A oferta de LSP a vários
produtos de proteção montados em trilhos DIN e monitoramento de
sobretensão e raios. À medida que entramos em um momento da história em
que o impulso para a energia e tecnologia verdes está continuamente
causando a construção de mais parques eólicos, e os atuais parques eólicos a
serem expandidos, tanto os fabricantes de turbinas quanto os proprietários /
operadores de parques eólicos estão cada vez mais cientes dos custos
associados com queda de raios. O dano monetário que os operadores sofrem
quando há um caso de queda de raio vem de duas formas: os custos
associados à substituição de máquinas devido a danos físicos e os custos
associados ao sistema estar offline e não produzir energia. Os sistemas
elétricos de turbina enfrentam os desafios contínuos da paisagem que os
cerca, com as turbinas eólicas geralmente sendo as estruturas mais altas em
uma instalação. Devido ao clima adverso a que estarão expostos, combinado
com as expectativas de uma turbina ser atingida por um raio várias vezes ao
longo de sua vida útil, os custos de substituição e reparo de equipamentos
devem ser considerados no plano de negócios de qualquer operador de
parque eólico. O dano direto e indireto do raio é criado por campos
eletromagnéticos intensos que criam sobretensões transitórias. Essas
sobretensões são então passadas através do sistema elétrico diretamente para
equipamentos sensíveis dentro da própria turbina. O surto se propaga através
do sistema, produzindo danos imediatos e latentes aos circuitos e
equipamentos computadorizados. Componentes como geradores,
transformadores e conversores de energia, bem como eletrônicos de controle,
sistemas de comunicação e SCADA são potencialmente danificados por picos
de luz criados. Danos diretos e imediatos podem ser óbvios, mas danos
latentes que ocorrem como resultado de vários ataques ou exposição repetida
a picos podem ocorrer em componentes de energia importantes dentro de
uma turbina eólica afetada, muitas vezes esses danos não são cobertos pelas
garantias do fabricante e, portanto, o os custos de reparo e substituição
recaem sobre os operadores.

Os custos offline são outro fator importante que deve ser considerado em
qualquer plano de negócios associado a um parque eólico. Esses custos
surgem quando uma turbina é desativada e deve ser trabalhada por uma
equipe de serviço, ou ter seus componentes substituídos, o que envolve custos
de compra, transporte e instalação. As receitas que podem ser perdidas devido
a um único relâmpago podem ser significativas, e os danos latentes que são
produzidos ao longo do tempo aumentam esse total. O produto de proteção
de turbinas eólicas da LSP reduz significativamente os custos associados,
sendo capaz de resistir a vários picos de raios sem falha, mesmo após várias
ocorrências de queda.

A mudança contínua nas condições climáticas, combinada com a crescente


dependência de combustíveis fósseis, proporcionou um grande interesse em
recursos de energia renováveis e sustentáveis em todo o mundo. Uma das
tecnologias mais promissoras em energia verde é a energia eólica, que exceto
pelos altos custos de inicialização seria a escolha de muitas nações em todo o
mundo. Por exemplo, em Portugal, o objetivo de produção de energia eólica de
2006 a 2010 era aumentar para 25% a produção total de energia eólica,
objetivo este que foi alcançado e mesmo ultrapassado em anos posteriores.
Embora os programas governamentais agressivos que impulsionam a
produção de energia eólica e solar tenham expandido substancialmente a
indústria eólica, com esse aumento no número de turbinas eólicas vem um
aumento na probabilidade de as turbinas serem atingidas por raios. Os
ataques diretos às turbinas eólicas foram reconhecidos como um problema
sério e existem questões únicas que tornam a proteção contra raios mais
desafiadora em energia eólica do que em outras indústrias.

A construção de turbinas eólicas é única, e essas estruturas altas, em sua


maioria de metal, são muito suscetíveis a danos causados por raios. Eles
também são difíceis de proteger usando tecnologias convencionais de
proteção contra surtos, que se sacrificam principalmente após um único surto.
As turbinas eólicas podem subir mais de 150 metros de altura e estão
localizadas normalmente em terrenos elevados em áreas remotas que estão
expostas aos elementos, incluindo quedas de raios. Os componentes mais
expostos de uma turbina eólica são as lâminas e a nacela, geralmente feitas de
materiais compósitos incapazes de sustentar a queda direta de um raio. Um
ataque direto típico geralmente acontece com as pás, criando uma situação em
que o pico se espalha por todos os componentes da turbina dentro do moinho
de vento e, potencialmente, para todas as áreas eletricamente conectadas da
fazenda. As áreas tipicamente usadas para parques eólicos apresentam más
condições de aterramento, e o parque eólico moderno possui eletrônicos de
processamento que são incrivelmente sensíveis. Todas essas questões tornam
a proteção das turbinas eólicas contra danos causados por raios mais
desafiadora.

Dentro da própria estrutura da turbina eólica, os componentes eletrônicos e


rolamentos são muito suscetíveis a danos por raios. Os custos de manutenção
associados às turbinas eólicas são elevados devido às dificuldades de
substituição desses componentes. Trazer tecnologias que podem melhorar as
médias estatísticas para a substituição de componentes necessários é uma
fonte de grande discussão na maioria das salas de diretoria e agências
governamentais envolvidas com a produção eólica. A natureza robusta da linha
de produtos de proteção contra sobretensão é única entre as tecnologias de
proteção contra sobretensão porque continua a proteger o equipamento
mesmo quando ativado, e não há necessidade de substituição ou
reinicialização após uma sobretensão. Isso permite que os geradores de
energia eólica permaneçam online por períodos mais longos. Quaisquer
melhorias nas médias estatísticas de status off-line e tempos em que as
turbinas estão inativas para manutenção acabarão por trazer mais custos para
o consumidor.
Prevenir danos aos circuitos de baixa tensão e controle é fundamental, pois
estudos têm demonstrado que mais de 50% das falhas em turbinas eólicas são
causadas por quebras desses tipos de componentes. Quebras documentadas
de equipamentos atribuídas a descargas atmosféricas diretas e induzidas e
surtos de refluxo que se propagam logo após a queda de um raio são comuns.
Os pára-raios instalados no lado da rede elétrica dos sistemas são aterrados
junto com o lado de baixa tensão para diminuir a resistência do aterramento,
aumentando a capacidade de toda a cadeia de resistir a um impacto em uma
única turbina eólica.

Proteção contra raios e sobretensão para turbinas eólicas

Este artigo descreve a implementação de medidas de proteção contra raios e


sobretensões para dispositivos e sistemas elétricos e eletrônicos em uma
turbina eólica.

As turbinas eólicas são altamente vulneráveis aos efeitos dos raios diretos
devido à sua vasta superfície exposta e altura. Como o risco de um raio atingir
uma turbina eólica aumenta quadraticamente com sua altura, pode-se estimar
que uma turbina eólica de vários megawatts é atingida por um raio direto
aproximadamente a cada XNUMX meses.

A compensação de feed-in deve amortizar os altos custos de investimento


dentro de alguns anos, o que significa que o tempo de inatividade como
resultado de raios e danos de sobretensão e custos de reparo associados
devem ser evitados. É por isso que medidas abrangentes de proteção contra
raios e sobretensão são essenciais.
Ao planejar um sistema de proteção contra raios para turbinas eólicas, não
apenas os flashes nuvem-terra, mas também flashes terra-nuvem, os
chamados líderes ascendentes, devem ser considerados para objetos com
altura de mais de 60 m em locais expostos . A alta carga elétrica dessas guias
ascendentes deve ser levada em consideração principalmente para a proteção
das pás do rotor e para a seleção de pára-raios adequados.

Padronização - Proteção contra raios e sobretensão para sistema de turbina


eólica
O conceito de proteção deve ser baseado nas normas internacionais IEC
61400-24, série de normas IEC 62305 e nas diretrizes da sociedade de
classificação Germanischer Lloyd.

Medidas de proteção
A IEC 61400-24 recomenda a seleção de todos os subcomponentes do sistema
de proteção contra raios de uma turbina eólica de acordo com o nível de
proteção contra raios (LPL) I, a menos que uma análise de risco demonstre que
um LPL inferior é suficiente. Uma análise de risco também pode revelar que
diferentes subcomponentes têm diferentes LPLs. A IEC 61400-24 recomenda
que o sistema de proteção contra raios seja baseado em um conceito
abrangente de proteção contra raios.

A proteção contra raios e sobretensões para o sistema de turbina eólica


consiste em um sistema externo de proteção contra raios (LPS) e medidas de
proteção contra sobretensões (SPMs) para proteger equipamentos elétricos e
eletrônicos. Para planejar as medidas de proteção, é aconselhável subdividir a
turbina eólica em zonas de proteção contra raios (LPZs).

O sistema de proteção contra raios e sobretensões para turbinas eólicas


protege dois subsistemas que só podem ser encontrados em turbinas eólicas:
as pás do rotor e o trem de força mecânico.

IEC 61400-24 descreve em detalhes como proteger essas peças especiais de


uma turbina eólica e como provar a eficácia das medidas de proteção contra
raios.

De acordo com esta norma, é aconselhável realizar testes de alta tensão para
verificar a capacidade de suportar a corrente atmosférica dos sistemas
relevantes com o primeiro curso e o curso longo, se possível, em uma descarga
comum.

Os problemas complexos com relação à proteção das pás do rotor e peças /


rolamentos montados rotativamente devem ser examinados em detalhes e
dependem do fabricante e do tipo do componente. A norma IEC 61400-24
fornece informações importantes a esse respeito.
Conceito de zona de proteção contra raios
O conceito de zona de proteção contra raios é uma medida estruturante para
criar um ambiente EMC definido em um objeto. O ambiente EMC definido é
especificado pela imunidade do equipamento elétrico usado. O conceito de
zona de proteção contra descargas atmosféricas permite a redução das
interferências conduzidas e irradiadas nos limites para valores definidos. Por
este motivo, o objeto a ser protegido é subdividido em zonas de proteção.

O método de esfera rolante pode ser usado para determinar LPZ 0A, ou seja,
as partes de uma turbina eólica que podem ser sujeitas a descargas
atmosféricas diretas, e LPZ 0B, ou seja, as partes de uma turbina eólica que são
protegidas de descargas atmosféricas diretas sistemas de terminação ou
sistemas de terminação de ar integrados em partes de uma turbina eólica (na
pá do rotor, por exemplo).

De acordo com a IEC 61400-24, o método da esfera rolante não deve ser usado
para as próprias pás do rotor. Por esta razão, o projeto do sistema de
terminação de ar deve ser testado de acordo com o capítulo 8.2.3 da norma
IEC 61400-24.

A Fig. 1 mostra uma aplicação típica do método da esfera rolante, enquanto a


Fig. 2 ilustra a possível divisão de uma turbina eólica em diferentes zonas de
proteção contra raios. A divisão em zonas de proteção contra raios depende do
projeto da turbina eólica. Portanto, a estrutura da turbina eólica deve ser
observada.

É, no entanto, decisivo que os parâmetros de relâmpago injetados de fora da


turbina eólica em LPZ 0A sejam reduzidos por medidas de proteção adequadas
e dispositivos de proteção contra sobretensão em todos os limites de zona
para que os dispositivos e sistemas elétricos e eletrônicos dentro da turbina
eólica possam ser operados com segurança.

Medidas de blindagem
A caixa deve ser projetada como uma proteção de metal encapsulada. Isso
significa que um volume com um campo eletromagnético que é
consideravelmente menor do que o campo fora da turbina eólica é alcançado
no invólucro.

De acordo com a IEC 61400-24, uma torre tubular de aço, usada


predominantemente para grandes turbinas eólicas, pode ser considerada uma
gaiola de Faraday quase perfeita, mais adequada para blindagem
eletromagnética. O quadro de distribuição e os gabinetes de controle no
invólucro ou “nacela” e, se houver, no prédio de operação, também devem ser
de metal. Os cabos de conexão devem apresentar uma blindagem externa
capaz de transportar correntes elétricas.

Cabos blindados só são resistentes à interferência EMC se as blindagens


estiverem conectadas à ligação equipotencial em ambas as extremidades. As
blindagens devem ser contatadas por meio de terminais de contato total (360
°) sem instalar cabos de conexão longos incompatíveis com EMC na turbina
eólica.
A blindagem magnética e o roteamento do cabo devem ser executados de
acordo com a seção 4 da IEC 62305-4. Por esse motivo, as diretrizes gerais para
uma prática de instalação compatível com EMC de acordo com IEC / TR 61000-
5-2 devem ser usadas.

As medidas de proteção incluem, por exemplo:

 Instalação de trança metálica em naceles revestidas com GRP.


 Torre de metal.
 Gabinetes de distribuição de metal.
 Armários de controle de metal.
 Cabos de conexão blindados com corrente de raios (duto de cabo
metálico, tubo blindado ou semelhantes).
 Blindagem de cabo.

Medidas externas de proteção contra raios


A função do LPS externo é interceptar descargas atmosféricas diretas,
incluindo descargas atmosféricas, na torre da turbina eólica e descarregar a
corrente elétrica do ponto de impacto até o solo. Também é usado para
distribuir a corrente elétrica no solo sem danos térmicos ou mecânicos ou
faíscas perigosas que podem causar incêndio ou explosão e colocar pessoas
em perigo.

Os pontos potenciais de ataque para uma turbina eólica (exceto as pás do


rotor) podem ser determinados por meio do método da esfera rolante
mostrado na Fig. 1. Para turbinas eólicas, é aconselhável usar a classe LPS I.
Portanto, uma esfera rolante com um raio r = 20 m é rolado sobre a turbina
eólica para determinar os pontos de impacto. Os sistemas de terminação de ar
são necessários onde a esfera entra em contato com a turbina eólica.

A construção da nacela / carcaça deve ser integrada ao sistema de proteção


contra raios para garantir que os raios na nacela atinjam partes de metal
naturais capazes de suportar esta carga ou um sistema de terminação de ar
projetado para esse fim. As nacelas com revestimento GRP devem ser
equipadas com um sistema de terminação de ar e condutores descendentes
formando uma gaiola ao redor da nacela.

O sistema de terminação de ar, incluindo os condutores desencapados nesta


gaiola, deve ser capaz de resistir à queda de raios de acordo com o nível de
proteção contra raios selecionado. Outros condutores na gaiola de Faraday
devem ser projetados de tal forma que possam suportar a parcela da corrente
elétrica à qual podem estar sujeitos. Em conformidade com a IEC 61400-24, os
sistemas de terminação de ar para proteger o equipamento de medição
montado fora da nacela devem ser projetados em conformidade com os
requisitos gerais da IEC 62305-3 e os condutores de descida devem ser
conectados à gaiola descrita acima.

“Componentes naturais” feitos de materiais condutores que são instalados


permanentemente em / em uma turbina eólica e permanecem inalterados (por
exemplo, sistema de proteção contra raios das pás do rotor, rolamentos,
estruturas centrais, torre híbrida, etc.) podem ser integrados no LPS. Se as
turbinas eólicas forem de construção metálica, pode-se presumir que atendem
aos requisitos de um sistema de proteção contra raios externa da classe LPS I
de acordo com a IEC 62305.

Isso requer que o raio seja interceptado com segurança pelo LPS das pás do
rotor para que possa ser descarregado para o sistema de terminação de terra
por meio de componentes naturais, como rolamentos, mainframes, a torre e /
ou sistemas de desvio (por exemplo, centelhadores abertos, escovas de
carvão).

Sistema de terminação de ar / condutor inferior


Como mostrado na Fig. 1, as pás do rotor; nacela incluindo superestruturas; o
cubo do rotor e a torre da turbina eólica podem ser atingidos por um raio.
Se eles podem interceptar a corrente máxima de impulso de raio de 200 kA
com segurança e podem descarregá-la no sistema de terminação à terra, eles
podem ser usados como "componentes naturais" do sistema de terminação de
ar do sistema de proteção externa contra raios da turbina eólica.

Receptores metálicos, que representam pontos definidos de impacto para


descargas atmosféricas, são freqüentemente instalados ao longo da pá de GRP
para proteger as pás do rotor contra danos causados por raios. Um condutor
descendente é encaminhado do receptor para a raiz da lâmina. No caso de um
raio, pode-se presumir que o raio atinge a ponta da lâmina (receptor) e é então
descarregado através do condutor descendente dentro da lâmina para o
sistema de terminação de terra através da nacela e da torre.

Sistema de terminação à terra


O sistema de terminação à terra de uma turbina eólica deve executar várias
funções, como proteção pessoal, proteção EMC e proteção contra raios.

Um sistema de terminação à terra eficaz (ver Fig. 3) é essencial para distribuir


as correntes de raios e evitar que a turbina eólica seja destruída. Além disso, o
sistema de terminação à terra deve proteger humanos e animais contra
choques elétricos. No caso de queda de um raio, o sistema de terminação de
terra deve descarregar altas correntes de raio para o solo e distribuí-las no solo
sem efeitos térmicos e / ou eletrodinâmicos perigosos.
Em geral, é importante estabelecer um sistema de terminação à terra para
uma turbina eólica, que é usado para proteger a turbina eólica contra quedas
de raios e para aterrar o sistema de fornecimento de energia.

Nota: Regulamentações elétricas de alta tensão, como Cenelec HO 637 S1 ou


padrões nacionais aplicáveis, especificam como projetar um sistema de
terminação de terra para evitar altas tensões de toque e degrau causadas por
curtos-circuitos em sistemas de alta ou média tensão. Com relação à proteção
de pessoas, a norma IEC 61400-24 refere-se a IEC // TS 60479-1 e IEC 60479-4.

Arranjo de eletrodos de aterramento

IEC 62305-3 descreve dois tipos básicos de arranjos de eletrodos de


aterramento para turbinas eólicas:

Tipo A: De acordo com o Anexo I da IEC 61400-24, este arranjo não deve ser
usado para turbinas eólicas, mas pode ser usado para anexos (por exemplo,
edifícios contendo equipamentos de medição ou galpões de escritório em um
parque eólico). Os arranjos de eletrodos de aterramento Tipo A consistem em
eletrodos de aterramento horizontais ou verticais conectados por pelo menos
dois condutores descendentes no edifício.

Tipo B: De acordo com o Anexo I da IEC 61400-24, este arranjo deve ser usado
para turbinas eólicas. Ele consiste em um eletrodo de aterramento de anel
externo instalado no solo ou em um eletrodo de aterramento de base.
Eletrodos de aterramento em anel e peças de metal na fundação devem ser
conectados à construção da torre.

O reforço da fundação da torre deve ser integrado no conceito de aterramento


de uma turbina eólica. O sistema de terminação de aterramento da base da
torre e do prédio de operação deve ser conectado por meio de uma rede
entrelaçada de eletrodos de aterramento para obter um sistema de
terminação de aterramento abrangendo a maior área possível. Para evitar
tensões de degrau excessivas como resultado de um raio, eletrodos de anel de
aterramento resistentes à corrosão e de controle de potencial (feitos de aço
inoxidável) devem ser instalados ao redor da base da torre para garantir a
proteção das pessoas (ver Fig. 3).

Eletrodos de aterramento de base

Eletrodos de aterramento de fundação fazem sentido técnico e econômico e


são, por exemplo, exigidos nas Condições Técnicas de Conexão Alemãs (TAB)
das empresas de fornecimento de energia. Os eletrodos de aterramento são
parte da instalação elétrica e cumprem funções essenciais de segurança. Por
esta razão, eles devem ser instalados por eletricistas ou sob a supervisão de
um eletricista.

Os metais usados para eletrodos de aterramento devem estar de acordo com


os materiais listados na Tabela 7 da IEC 62305-3. O comportamento à corrosão
do metal no solo deve ser sempre observado. Os eletrodos de aterramento de
base devem ser feitos de aço galvanizado ou não galvanizado (redondo ou
laminado de aço). O aço redondo deve ter um diâmetro mínimo de 10 mm. A
fita de aço deve ter dimensões mínimas de 30 x 3,5 mm. Observe que este
material deve ser coberto com pelo menos 5 cm de concreto (proteção
anticorrosiva). O eletrodo de aterramento da fundação deve ser conectado à
barra de ligação equipotencial principal na turbina eólica. As conexões
resistentes à corrosão devem ser estabelecidas através de pontos de
aterramento fixos de terminais em aço inoxidável. Além disso, um eletrodo de
aterramento em anel de aço inoxidável deve ser instalado no solo.

Proteção na transição de LPZ 0A para LPZ 1

Para garantir a operação segura de dispositivos elétricos e eletrônicos, os


limites dos LPZs devem ser protegidos contra interferência irradiada e
protegidos contra interferência conduzida (consulte as Figs. 2 e 4). Dispositivos
de proteção contra surtos capazes de descarregar altas correntes de raios sem
destruição devem ser instalados na transição de LPZ 0A para LPZ 1 (também
referido como “ligação equipotencial de raio”). Esses dispositivos de proteção
contra surtos são chamados de pára-raios classe I e são testados por meio de
correntes de impulso de forma de onda de 10/350 μs. Na transição de LPZ 0B
para LPZ 1 e LPZ 1 e superior, apenas as correntes de impulso de baixa energia
causadas por tensões induzidas fora do sistema ou surtos gerados no sistema
devem ser enfrentadas. Esses dispositivos de proteção contra surtos são
chamados de pára-raios classe II e são testados por meio de correntes de
impulso de forma de onda de 8/20 μs.

De acordo com o conceito de zona de proteção contra raios, todos os cabos e


linhas de entrada devem ser integrados na ligação equipotencial de raios, sem
exceção, por meio de pára-raios classe I na fronteira de LPZ 0A a LPZ 1 ou de
LPZ 0A a LPZ 2.

Outra ligação equipotencial local, na qual todos os cabos e linhas que entram
neste limite devem ser integrados, deve ser instalada para cada limite de zona
adicional dentro do volume a ser protegido.

Os pára-raios tipo 2 devem ser instalados na transição de LPZ 0B para LPZ 1 e


de LPZ 1 para LPZ 2, enquanto os pára-raios classe III devem ser instalados na
transição de LPZ 2 para LPZ 3. A função das classes II e III Os pára-raios
destinam-se a reduzir a interferência residual dos estágios de proteção a
montante e a limitar os surtos induzidos ou gerados dentro da turbina eólica.

Seleção de SPDs com base no nível de proteção de tensão (Up) e imunidade do


equipamento

Para descrever o Up em uma LPZ, os níveis de imunidade do equipamento


dentro de uma LPZ devem ser definidos, por exemplo, para linhas de energia e
conexões de equipamento de acordo com IEC 61000-4-5 e IEC 60664-1; para
linhas de telecomunicações e conexões de equipamentos de acordo com IEC
61000-4-5, ITU-T K.20 e ITU-T K.21, e para outras linhas e conexões de
equipamentos de acordo com as instruções do fabricante.

Os fabricantes de componentes elétricos e eletrônicos devem ser capazes de


fornecer as informações exigidas sobre o nível de imunidade de acordo com os
padrões EMC. Caso contrário, o fabricante da turbina eólica deve realizar testes
para determinar o nível de imunidade. O nível de imunidade definido dos
componentes em um LPZ define diretamente o nível de proteção de tensão
necessário para os limites do LPZ. A imunidade de um sistema deve ser
comprovada, quando aplicável, com todos os SPDs instalados e os
equipamentos a serem protegidos.

Proteção da fonte de alimentação

O transformador de uma turbina eólica pode ser instalado em diferentes locais


(em uma estação de distribuição separada, na base da torre, na torre, na
nacela). No caso de grandes turbinas eólicas, por exemplo, o cabo não
blindado de 20 kV na base da torre é encaminhado para as instalações de
quadro de média tensão que consistem em disjuntor a vácuo, chave
seccionadora mecanicamente travada, chave de aterramento de saída e relé de
proteção.

Os cabos MV são encaminhados da instalação do quadro MV na torre da


turbina eólica até o transformador situado na nacela. O transformador
alimenta o gabinete de controle na base da torre, o gabinete do quadro de
distribuição na nacela e o sistema de pitch no hub por meio de um sistema TN-
C (L1; L2; L3; condutor PEN; 3PhY; 3 W + G). O gabinete do quadro na nacela
fornece ao equipamento elétrico uma tensão CA de 230/400 V.

De acordo com a IEC 60364-4-44, todo equipamento elétrico instalado em uma


turbina eólica deve ter uma tensão suportável de impulso nominal específica
de acordo com a tensão nominal da turbina eólica. Isso significa que os pára-
raios a serem instalados devem ter pelo menos o nível de proteção de tensão
especificado dependendo da tensão nominal do sistema. Os pára-raios usados
para proteger os sistemas de alimentação de 400/690 V devem ter um nível de
proteção de tensão mínimo Up ≤ 2,5 kV, enquanto os pára-raios usados para
proteger os sistemas de alimentação de 230/400 V devem ter um nível de
proteção de tensão Acima ≤1,5 kV para garantir a proteção de equipamentos
elétricos / eletrônicos sensíveis. Para cumprir este requisito, devem ser
instalados dispositivos de proteção contra sobretensão para sistemas de
alimentação de 400/690 V que são capazes de conduzir correntes de raio de
forma de onda de 10/350 μs sem destruição e garantir um nível de proteção de
tensão Acima ≤2,5 kV.

Sistemas de alimentação de 230/400 V

A alimentação de tensão do gabinete de controle na base da torre, o gabinete


do quadro na nacele e o sistema de pitch no hub por meio de um sistema TN-C
230/400 V (3PhY, 3W + G) devem ser protegidos pela classe II pára-raios, como
SLP40-275 / 3S.

Proteção da luz de advertência da aeronave

A luz de advertência da aeronave no mastro do sensor em LPZ 0B deve ser


protegida por meio de um pára-raios classe II nas transições de zona
relevantes (LPZ 0B → 1, LPZ 1 → 2) (Tabela 1).

Sistemas de fonte de alimentação de 400/690 V Os pára-raios unipolares


coordenados com uma alta limitação de corrente de seguimento para sistemas
de alimentação de 400/690 V, como SLP40-750 / 3S, devem ser instalados para
proteger o transformador de 400/690 V , inversores, filtros de rede e
equipamentos de medição.

Proteção das linhas do gerador

Considerando as tolerâncias de alta tensão, para-raios classe II para tensões


nominais de até 1000 V devem ser instalados para proteger o enrolamento do
rotor do gerador e a linha de alimentação do inversor. Um pára-raios adicional
baseado em centelha com uma tensão suportável de frequência de potência
nominal UN / AC = 2,2 kV (50 Hz) é usado para isolamento de potencial e para
evitar que os pára-raios baseados em varistor operem prematuramente devido
a flutuações de tensão que podem ocorrer durante a operação do inversor.
Um pára-raios modular classe II tripolar com uma tensão nominal aumentada
do varistor para sistemas de 690 V é instalado em cada lado do estator do
gerador.

Os pára-raios modulares tripolares classe II do tipo SLP40-750 / 3S são


projetados especificamente para turbinas eólicas. Eles têm uma tensão
nominal do varistor Umov de 750 V AC, considerando as flutuações de tensão
que podem ocorrer durante a operação.
Pára-raios para sistemas de TI

Os pára-raios para proteção de equipamentos eletrônicos em redes de


telecomunicação e sinalização contra os efeitos indiretos e diretos de
descargas atmosféricas e outros surtos transitórios são descritos na IEC 61643-
21 e são instalados nos limites da zona em conformidade com o conceito de
zona de proteção contra raios.

Os pára-raios de vários estágios devem ser projetados sem pontos cegos.


Deve-se garantir que os diferentes estágios de proteção estejam coordenados
entre si, caso contrário, nem todos os estágios de proteção serão ativados,
causando falhas no dispositivo de proteção contra surtos.

Na maioria dos casos, cabos de fibra de vidro são usados para direcionar
linhas de TI em uma turbina eólica e para conectar os gabinetes de controle da
base da torre à nacela. O cabeamento entre os atuadores e sensores e os
painéis de controle é executado por cabos de cobre blindados. Uma vez que a
interferência por um ambiente eletromagnético é excluída, os cabos de fibra
de vidro não precisam ser protegidos por pára-raios, a menos que o cabo de
fibra de vidro tenha uma bainha metálica que deve ser integrada diretamente
na ligação equipotencial ou por meio de dispositivos de proteção contra
sobretensão.

Em geral, as seguintes linhas de sinal blindadas que conectam os atuadores e


sensores com os gabinetes de controle devem ser protegidas por dispositivos
de proteção contra sobretensão:

 Linhas de sinal da estação meteorológica no mastro do sensor.


 Linhas de sinal encaminhadas entre a nacele e o sistema de inclinação
no cubo.
 Linhas de sinal para o sistema de pitch.

Linhas de sinalização da estação meteorológica

As linhas de sinal (interfaces de 4 - 20 mA) entre os sensores da estação


meteorológica e o gabinete do painel são roteadas de LPZ 0B para LPZ 2 e
podem ser protegidas por meio de FLD2-24. Esses pára-raios combinados que
economizam espaço protegem duas ou quatro linhas simples com potencial de
referência comum, bem como interfaces não balanceadas e estão disponíveis
com aterramento de blindagem direto ou indireto. Dois terminais de mola
flexível para contato permanente da blindagem de baixa impedância com o
lado protegido e não protegido do pára-raios são usados para o aterramento
da blindagem.

Testes de laboratório de acordo com IEC 61400-24


IEC 61400-24 descreve dois métodos básicos para realizar testes de imunidade
em nível de sistema para turbinas eólicas:

 Durante os testes de corrente de impulso sob condições operacionais,


correntes de impulso ou correntes parciais de raio são injetadas nas
linhas individuais de um sistema de controle enquanto a tensão de
alimentação está presente. Ao fazer isso, o equipamento a ser
protegido, incluindo todos os SPDs, é submetido a um teste de corrente
de impulso.
 O segundo método de teste simula os efeitos eletromagnéticos dos
impulsos eletromagnéticos de relâmpagos (LEMPs). A corrente total do
raio é injetada na estrutura que a descarrega e o comportamento do
sistema elétrico é analisado por meio da simulação do cabeamento em
condições de operação da forma mais realista possível. A inclinação da
corrente elétrica é um parâmetro de teste decisivo.

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