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PROF° SERGIO/FISICA
LAIS DA SILVA
DAIANE CARMEN
HENZO XAVIER
JOYCE SAHIRE
SÃO PAULO
2022
INTRODUÇÃO
A energia é importante para o desenvolvimento das nações, principalmente,
para os países subdesenvolvidos onde são cada vez maiores as necessidades
de produção de alimentos, bens de consumo, bens de serviço e lazer e,
também, para promover crescimento político, econômico, social e cultural. O
acesso à energia tornou-se um requisito básico de cidadania, sem o qual uma
sociedade fica distante do que se entende por desenvolvimento (PALZ, 2002).
O atual modelo de produção elétrica provém dos hidrocarbonetos fósseis
como o petróleo, carvão mineral e gás natural, os quais ocupam uma fatia de
80% na matriz energética brasileira (VECCHIA, 2010).
Dentre as desvantagens inerentes ao uso de combustíveis fósseis, pode-se citar
a emissão de poluentes como óxidos nitrosos, monóxido de carbono, metano e
óxidos sulfurosos, responsáveis pela degradação ambiental através de
fenômenos como o aquecimento global e a chuva ácida (BRANCO, 2010).
A energia solar apresenta também a perspectiva mais atual de gerar energia
elétrica através da conversão da luz solar. Entretanto, o impasse é gerar
energia em vasta quantidade para atender as necessidades de demanda de uma
economia moderna, o que ainda é promessa para o futuro, pois o custo de
fabricação de foto conversores em escala industrial é muito alto. A energia
eólica recebeu destaque e está sendo amplamente pesquisada, entretanto,
como desvantagens apresenta: sazonalidade, produção diluída de energia,
dependência do clima e baixo rendimento energético (PALZ, 2002).
O Brasil já era um grande produtor de energia hidrelétrica com 84% do
consumo total de energia elétrica. Contudo, o futuro da hidroeletricidade será
bem curto e previsível: os locais mais favoráveis à implantação de usinas para
esse fim já foram explorados ou limitados pelo potencial energético natural.
RESULTADOS
O acesso à energia atualmente é requisito básico de cidadania. Sem esta, o
indivíduo fica marginalizado ao que se entende por desenvolvimento. Nesse
aspecto, levar eletricidade à população brasileira que não tem seu acesso é um
desafio, pois se estima que de 12 a 20 milhões de pessoas não tem acesso à
eletricidade (dados de 2006). No cenário mundial, o Brasil poderia estar em
melhor vantagem energeticamente, porque seu clima tropical oferece grande
conteúdo energético, o que o capacita para vir a ser a primeira potência
sustentável do mundo, obtendo energia do sol, dos ventos, das correntezas
aquáticas e de fissões nucleares, dependendo para isso apenas de avanço
tecnológico (REIS; CUNHA, 2006).
Nos últimos anos, a questão energética assumiu posição central na agenda
ambiental internacional, principalmente em razão dos problemas gerados pelo
aquecimento global que conduziu as negociações da convenção do clima,
substanciadas principalmente no Protocolo de Kyoto, isso porque a atual
matriz energética mundial depende quase que de 80% de combustíveis fósseis
(REIS; CUNHA, 2006).
O uso de combustíveis está relacionado à emissão de gases de efeito estufa e
outros poluentes como óxidos nitrosos, monóxido de carbono, metano e
óxidos sulfurosos. No contexto econômico, as crises do petróleo desde os anos
1970 provocam inflação nos preços de seus derivados e combustíveis até os
dias atuais. O petróleo tem causado desastres na economia e custado caro para
a natureza (REIS; CUNHA, 2006). Veja a relação entre as receitas de
exportações brasileiras em relação à importação de petróleo na Tabela 1.
Tabela 1 – Importações líquidas de petróleo como percentagem da receita
total de exportação. Goldemberg et al., 1988.
Espera-se que até 2030 mais quatro novas centrais termonucleares estejam em
funcionamento no Brasil, duas no Nordeste e duas no Sudeste, cada uma com
potencial de 1.100 MW e a custo de US$ 4,4 bilhões. Estrategicamente,
investir em termonucleares é uma ótima saída para gerar energia, próximo a
grandes centros de consumo como São Paulo, e evitar gastos e perdas com
transmissões elétricas. De acordo com a Eletronuclear (subsidiária da
Eletrobras e responsável pelo setor), empossar o Nordeste de centrais
nucleares será imprescindível para romper a necessidade de importar energia
elétrica, o que acontece desde a de 1990 (ARAIA, 2010).
Custo por US$ 1.534 US$ 2.475 US$ 717 US$ 1.434
KW
BIBLIOGRAFIA
Situação Energética Brasileira e o Uso da Energia Nuclear - Artigo
(nucleodoconhecimento.com.br)