O documento discute as mudanças climáticas e a sustentabilidade, abordando a história do debate, os desafios, e as oportunidades do Brasil na diversificação da matriz energética para fontes renováveis como eólica e solar.
O documento discute as mudanças climáticas e a sustentabilidade, abordando a história do debate, os desafios, e as oportunidades do Brasil na diversificação da matriz energética para fontes renováveis como eólica e solar.
O documento discute as mudanças climáticas e a sustentabilidade, abordando a história do debate, os desafios, e as oportunidades do Brasil na diversificação da matriz energética para fontes renováveis como eólica e solar.
Tendências e Inovação Tema 06 – Mudanças climáticas e sustentabilidade Bloco 1
Prof. Fernando Soares de Moura
Tópicos da aula
História sobre o debate acerca da
sustentabilidade e do meio ambiente. Desafios que a agenda da sustentabilidade enfrenta. Principais pontos da diversificação da matriz energética. Histórico do debate
Debate sobre fontes renováveis de energia
chega ao auge na década de 1970, pauta mundial sobre os aspectos referentes ao uso dos recursos naturais. Histórico do debate
Conceito de Desenvolvimento Sustentável
(DS) remete ao uso dos recursos de maneira coesa e racional, para que estes não sejam escassos no futuro. DS deve contemplar a ótica das esferas ambiental, social e econômica (PEARCE, MARKANDYA & BARBIERI; 1989). Desafios da sustentabilidade
• Superar a dependência sobre os
combustíveis fósseis. • Cada vez mais difícil encontrar novas jazidas de petróleo (a um custo maior). • Emissões dos gases do efeito estufa (GEEs), principal responsável pelo aumento de temperatura que está ocorrendo de maneira atípica no mundo (IPCC, 2007). Desafios da sustentabilidade (2)
Temperatura global poderá aumentar até
4,8o Celsius ainda neste século, sendo possível uma elevação de até 82 centímetros no nível do mar, causando problemas graves as regiões costeiras vulneráveis (IPCC, 2013). Impactos permanentes sobre a biodiversidade e o meio ambiente. Diversificação da matriz energética
A diversificação da matriz energética é uma
questão de segurança estratégica pensando em crescimento econômico. Quebra do lock-in em combustíveis fósseis Diversificação da matriz energética
Produção de petróleo atualmente está
concentrada em um grupo de 20 países, muitas passam por governos instáveis. Risco em potencial para as nações dependentes somente de um recurso energético (LORENZI E ANDRADE, 2014). Energia eólica
Energia eólica converte os ventos para
geração de energia • Moinhos de vento para a moagem de grãos ou elevação e bombeamento de água (registros datam desde o ano 200 a.C.). • Utilização para geração de eletricidade é mais recente, do século XIX, popularizou principalmente a partir da década de 1980 (TOLMASQUIM, 2016). Energia eólica
Energia Eólica correspondia a apenas 3%
da energia elétrica produzida no mundo em 2014. Desse total, 84% está localizada em apenas 10 países, sendo que o Brasil ocupa o décimo lugar da lista, com 1,6% da capacidade instalada no mundo. Figura 1: Energia eólica Fonte: REVISTA EXAME (2016) Energia solar
Energia solar: geração de energia elétrica a
partir da captação dos raios solares. Duas principais tecnologias para geração de energia solar: • Fotovoltaica, que converte os raios solares diretamente em eletricidade. • Heliotérmica, fluído específico é aquecido com energia solar para gerar vapor, assim gerando eletricidade. Energia solar
Em termos mundiais, a tecnologia
fotovoltaica impera com 98% da capacidade instalada entre as duas fontes em 2014 (TOLMASQUIM, 2016). Figura 2: Energia solar fotovoltáica Fonte: AMBIENTEENERGIA.COM.BR (2017) Figura 3: Energia solar heliotérmica Fonte: SOLARVOLTENERGIA.COM.BR (2015) Tendências e Inovação Tema 06 – Mudanças climáticas e sustentabilidade Bloco 2
Prof. Fernando Soares de Moura
Tópicos da aula
Papel do Brasil na mudança de matriz
energética. Qual o papel do Brasil?
Quando se analisa a matriz energética
brasileira, nota-se que sua configuração se caracteriza como uma das mais “limpas”, se comparadas com outras nações. Brasil diversifica sua produção energética. Qual o papel do Brasil?
Porém, há ainda muito o que se avançar no
Brasil visando ter uma matriz energética mais limpa e sustentável. Ao passo que possuímos uma matriz relativamente limpa, se comparada com outros países, o país ainda possui acentuada dependência em relação ao petróleo e derivados, com a participação de aproximadamente 40% de nossa matriz. Figura 1: composição da matriz energética brasileira (%) em 2012 Fonte: Adaptado de MME (2013) Oportunidades no BR para energia solar • Brasil se destaca no cenário da energia solar em função de suas características geográficas e climáticas, pois é um país com grande incidência de irradiação solar em quase todo o território nacional. • Irradiação se mantém constante ao longo do ano, energia solar se apresenta como um importante potencial para desenvolvimento e implementação no Brasil (TOLMASQUIM, 2016). Oportunidade no BR para energia eólica Em 2016 o Brasil tinha 413 usinas totalizando 10000MW de capacidade instalada em energia eólica, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. Oportunidade no BR para energia eólica Segundo o Altlas do Potencial Eólico Brasileiro (2001), estima-se que o Brasil tem potencial para gerar 143000MW em energia elétrica com essa fonte, próximo da totalidade da capacidade instalada em 2016 de 150000 MW, considerando todas as fontes (TOLMASQUIM, 2016). Energia eólica no Brasil
A viabilidade da introdução da energia
eólica se reflete na substancial queda do custo de instalação dos geradores que aconteceu de 1980 a 2004. Melhoramentos tecnológicos também tornaram os geradores mais eficientes para a produção de energia. Vantagens e desvantagens da energia eólica Do ponto de vista do impacto ambiental, os pontos positivos da energia eólica, além de renovável e não emissora de gases estufa, é também o menor impacto local, especialmente se comparado à energia hidrelétrica. Vantagens e desvantagens da energia eólica Os pontos negativos se dão pela grande alteração na paisagem (impacto visual) e a interferência no habitat das aves e morcegos, que podem sofrer acidentes nas pás dos geradores.