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ANEXO
BIBLIOGRAFIA
SISTEMA DE MANUTENÇÃO
PLANEJADA PARA O AP MO
3ª REVISÃO - 2015
OSTENSIVO
OSTENSIVO CIAA-118/019
CAPÍTULO 1
SISTEMA DE MANUTENÇÃO PLANEJADA PERIÓDICA
1.1 – SISTEMÁTICA DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA PERIÓDICA
1.1.1 – Norma básica
Manutenção é uma atividade cuja execução é de responsabilidade direta do Comando.
É dever do Comandante, sem prejuízo da eficácia e da segurança, visar a economia
em tudo que se refira a serviços de manutenção, utilizando, preferencialmente, seus
próprios recursos. As OM de apoio e estabelecimentos extra-Marinha devem ser
utilizadas somente quando os serviços demandarem capacidade superior à
diretamente disponível.
Na hipótese de estar em risco o cumprimento de sua missão e não havendo
possibilidade de obter a autorização prevista em tempo hábil, o Comandante poderá
contratar, com empresa privada, os serviços de manutenção que se fizerem
necessários ao meio sobre seu Comando. Posteriormente, no mais breve espaço de
tempo, participará sua decisão ao COMIMSUP.
1.1.2 – Finalidade do SMP
Garantir um alto grau de disponibilidade dos equipamentos e sistemas do navio.
1.1.3 – Sistema de manutenção
É o conjunto integrado de pessoal, instalações, equipamentos, instrumental,
sobressalentes e ferramental, dinamizados segundo métodos e procedimentos
estabelecidos por normas baseadas em princípios e técnicas, visando manter o
material pronto para utilização, no local apropriado, no momento oportuno, dentro de
suas características de projeto e da maneira mais econômica.
1.1.4 – Manutenção
É o conjunto de atividades destinadas a manter o material (meio, sistema,
componente, equipamento) dentro de suas especificações técnicas.
1.1.5 – Sistema de Manutenção Planejada (SMP)
É um sistema de manutenção que, obedecendo a um método racional de
planejamento, execução e controle, visa a alcançar e manter a eficácia e a segurança
do material.
1.1.6 – Manutenção planejada
É o conjunto de atividades executadas de forma sistemática e programada, que
permite a gerência dos elementos necessários à sua consecução: pessoal, material e
tempo.
n) Cartões de manutenção
Documento que contém todas as informações necessárias à execução de uma dada
rotina de manutenção, distinguindo-a das demais. (Manutenção Preventiva ou
Corretiva).
São dois os tipos de cartões:
Cartão de Manutenção para o 1º Escalão; e
Cartão de Manutenção para os 2º, 3º e 4º Escalões.
ROTINA: DURAÇÃO DA
INSPEÇÃO E TESTE DA ATUAÇÃO DA PORTA ROTINA
ESTANQUE DE ACESSO DA PRAÇA DE MÁQUINAS 3h
AO TÚNEL DO EIXO
CÓDIGO DE LOCALIZAÇÃO NO
CODEQ
IDENTIFICAÇÃO NA LEN NAVIO
1.1 ESTRADO PRINCIPAL –
CAV-74 BE – PM
Fig . 1-8
Fig. 1-9
Fig. 1-10
p) Cartão-registro de manutenção
É o documento utilizado a bordo para registrar a execução das rotinas de
manutenção, bem como as informações necessárias às subseqüentes ações de
controle e alteração do SMP.
Essas informações estão indicadas no verso do Cartão-Registro de Manutenção.
A cada equipamento corresponde um Cartão-Registro de Manutenção e, em alguns
casos, a cada componente e acessório.
Fig.1-11
GRUPO: SISTEMA:
SUBSISTEMA:
CÓD. DE IDENTIFICAÇÃO NO
EQUIPAMENTO:
SMP
DESCRIÇÃO DA AVARIA:
DESCRIÇÃO DO REPARO:
Fig. 1-12
r) Cartão-Registro Histórico
É o documento onde são registradas todas as informações julgadas importantes, no
que tange à manutenção, avarias e reparos sobre um determinado sistema, subsistema
ou equipamento.
Tem a finalidade de prover uma sintética visão retrospectiva do sistema, subsistema
ou equipamento.
FICHA DE MANUTENÇÃO
140101 - 3M1
CONDIÇÃO DO NAVIO - P
EL / C
1º ESCALÃO
2.0
SC020-BB-MAQ
PROPULSÃO
CORES DAS FICHAS DE MANUTENÇÃO (6):
CADA UMA REPRESENTANDO UMA PERIODICIDADE.
Fig. 1-14
III) Caixa de trabalho
Local de guarda dos cartões de manutenção, relativos às rotinas de manutenção
programadas para um determinado período.
Fig. 1-15
VALORES (mm/s)
Fig. 2-3 – Gráfico real de análise espectral gerado por um analisador de vibrações
completo
Fragata __________________
Departamento de Máquinas Sistema SAVMAQ
Equipamento: BEI2 Carga Nominal: 7.5 Bar
Arquivo de Horas de Carga na Percentual
N.º Observações
Transferência Operação Medição de Carga
Já processado.
1 M1711971 0 7,5 100
3 alarmes detectados
Já processado.
2 M1305982 210 6 80
1 alarme detectado
Já processado.
3 M0209981 455 7 93
0 alarmes detectados
Obs.: Horas de Operação = Indicação do Horímetro na atual medição
Percentual de Carga = Carga na Medição/ Carga Nominal.
Tabela. 2-1
2º - Editar os dados da medição, tais como:
Data, horas de operação, parâmetro de carga do equipamento, além dos
nomes dos operadores da medição e do processamento no programa ECO
(Entrada das Condições Operacionais).
3º - Digitar os valores das condições operacionais da máquina no programa ECO.
4º - Acessar o programa GES (Gerenciador de Espectros) e definir a medição cujo
processamento será efetuado.
5º - No programa GES, processar os dados adquiridos para cada ponto e gravar os
espectros obtidos como resultado do processamento na base de dados dos
equipamentos.
6º - No programa HMT (Histórico de Manutenção), editar o conjunto das ações
de manutenção sofridas no equipamento desde a medição anterior. Qualquer
fato ligado à avaria e/ou manutenção do equipamento, deverá ser relatado
neste campo, visando dar subsídios futuros na análise dos resultados das
medições.
g) Avaliação dos dados de medição:
acessar os programa AV (Avaliação da Vibração), selecionar a medição para
execução dos testes de alarme definidos;
OSTENSIVO - 2-20 - REV.3
OSTENSIVO CIAA-118/019
efetuar os testes de alarme em cada um dos pontos e verificar, através da janela de
apresentação do relatório de alarmes, as ocorrências detectadas nos testes
realizados;
verificar na janela gráfica os espectros referentes ao ponto corrente com as
informações relativas ao teste de alarme, definido para o ponto selecionado; e
editar na tela de observações do operador os detalhes julgados importantes na
análise dos testes de alarme, realizados em cada um dos pontos.
h) Curvas de tendência
Acessar o programa AE (Análise Estatística), selecionar o ponto e pelo menos as
últimas 5 medições. Selecionar o primeiro harmônico e a curva de ajuste
utilizando aquela que mais se ajusta as medições. Plotar as curvas de tendência,
estimando o número de horas que faltam para que o equipamento atinja o nível
máximo. Realizar esta análise para todos os pontos de cada equipamento.
d) Compete à DEN
implantar e executar a primeira qualificação do sistema;
controlar o recebimento dos dados enviados pelos navios;
elaborar e distribuir para cada classe (Corveta e Fragata), os cartões de
manutenção com a rotina de 400 horas, relativas à coleta de dados para a
avaliação do estado dos MCP;
elaborar e realizar a manutenção do banco de dados, por equipamento e por
série;
implementar as alterações sugeridas pelos navios julgadas pertinentes ou de
interesse para o processo;
corrigir os problemas identificados na execução do programa ATEMDI durante
a sua avaliação operacional;
avaliar o processo de análise de tendência através da utilização do programa
ATEMDI;
qualificar pessoal do CASOP para implantação e utilização do programa
ATEMDI e póia-lo na execução da solução de problemas de instalação, medição
e processamento de dados relacionados ao sistema; e
b) Gráficos
O sistema fornece gráficos para análise de tendência de cada parâmetro
monitorado no motor. É importante ressaltar que esta análise deve ser feita pelo
usuário. Por este motivo, é apresentada a seguir uma orientação básica de como
interpretar a curva de cada parâmetro.
OSTENSIVO - 2-27 - REV.3
OSTENSIVO CIAA-118/019
A análise de tendência pode ser executada a partir dos gráficos apresentados na
tela ou após sua impressão. Deve-se notar que os gráficos devem ser analisados
individualmente numa primeira etapa e, em seguida, em conjunto. A análise
individual para todos os parâmetros está exemplificada na Fig. 3-1 e uma análise
em conjunto está mostrada no exemplo apresentado na Fig. 3-2. Os gráficos para a
análise de tendência são gerados ao selecionar a opção 3 - Gráficos de Tendência
- no Menu Principal.
Cada curva de tendência é a representação de um parâmetro variando ao longo do
tempo. Cada ponto corresponde a um dado de cada parâmetro do motor
selecionado, coletados para um determinado número de horas de funcionamento e
para uma condição específica de operação.
c) Interpretação das curvas de tendência para cada parâmetro
Sob condições normais, estas curvas permanecem planas. Quando o motor se
aproximar da necessidade de recondicionamento a curva começará a se inclinar
para baixo. (Fig. 2-2)
2.4.6 - Características
a) Estrutura
O sistema LUBE é um sistema especialista de manutenção preditiva de motores
diesel, que analisa os resultados dos testes físico-químicos e da espectrometria de
amostras do óleo lubrificante, oferecendo aconselhamentos como se fosse um
especialista em óleos lubrificantes e motores diesel. Estes aconselhamentos
ocorrem na forma de diagnósticos e sugestões para ações corretivas. Além disso,
b) Composição
O sistema LUBE para a análise de óleos lubrificantes e motores diesel é composto
por:
I) Base de conhecimentos
É formada por uma base de regras, que é onde se localizam todas as regras de
produção, acionadas em seqüência lógica, formando árvores de decisão. A base
de regras, que constitui a programação em si do sistema, é apresentada
modificável na versão compilável e compilada na versão executável. Ao todo
são 424 regras de produção, que formam 119 frames e 5 subconjuntos de
regras (rule sets), além de acionar 36 procedimentos (procedures), que são
rotinas programadas que funcionam como sub-rotinas.
II) Banco de Dados
É composto de arquivos pré-estabelecidos no tipo texto, que não devem ser
modificados em hipótese alguma pelo usuário, e arquivos gerados durante a
execução. Para maiores informações, o usuário deve consultar o relatório do
Projeto Físico do Banco de Dados do Sistema LUBE.
III) Máquina de Inferência
É o mecanismo que controla a execução do sistema. Funciona como uma
“caixa preta”, não sendo acessada ou controlada pelo usuário. Para maiores
informações o usuário deve consultar o “Guia do Usuário”.
LUBE
BACKUP
1º CICLO
200 HORAS
400 HORAS
600 HORAS
2º CICLO
200 HORAS
Nº CICLO
400 HORAS
200 HORAS
600 HORAS
400 HORAS
600 HORAS
Processo do LUBE
Fig. 2-9
4.1.1- Propósito
Estabelecer normas e procedimentos para a obtenção de material e serviços no exterior
e sejam destinados a suprir as necessidades inerentes ao cumprimento da missão
costitucional da Marinha do Brasil (MB) por meio dos Órgãos de Obtenção no
Exterior (OObExt) ou Depósito Especial da Marinha do Brasil (DepEspMB).
b) SINGRA:
Hardware: INTEL;
Sistema Operacional: Windows NT;
SGDB: ORACLE 8; e
Ambiente de Desenvolvimento: DESIGNER 2000, RATIONAL ROSE 98,
DELPHI 6, PL-SQL.
4.2.1 - Próposito
MARINHA DO BRASIL
2015
FINALIDADE: DIDÁTICA
3a REVISÃO
ATO DE APROVAÇÃO
________________________________________
HEITOR VIEIRA FILHO
Capitão-de-Mar-e-Guerra (RM1)
Coordenador da Escola de Máquina e Artífices
OSTENSIVO - II - REV-3
OSTENSIVO CIAA-118/019
ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto.......................................................................................................... I
Ato de Aprovação..................................................................................................... II
Índice....................................................................................................................... III
Introdução................................................................................................................. V
CAPÍTULO 4 - SINGRA
4.1 - Planejamento com enfoque na elaboração de pedidos de obtenção e 4-1
solicitação ao exterior..................................................................................
ANEXO A - Bibliografia.......................................................................................................A-1
OSTENSIVO - IV - REV-3
OSTENSIVO CIAA-118/019
INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Esta publicação foi elaborada com a finalidade de oferecer orientações básicas
relativas à Sistema de manutenção Planejada.
Os assuntos nela contidos foram extraídos de publicações de fácil compreensão,
atendendo às exigências curriculares, com o propósito de facilitar a aprendizagem por parte
dos alunos. Entretanto, os complementos dos assuntos aqui elaborados serão melhor
absorvidos pelos maquinistas no exercício de funções técnicas a bordo dos navios da MB,
com os equipamentos reais.
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em 4 capítulos. O capítulo 1 realça a introdução ao
sistema de manutenção planejada periódica; o capítulo 2 descreve o sistema de manutenção
planejada preditiva; o capítulo 3 orienta no conhecimento do sistema de abastecimento da MB
e o capítulo 4 se refere ao sistema SINGRA.
3 - AUTORIA E EDIÇÃO
Esta publicação é de autoria do SO MO NELSON PONCES DE OLIVEIRA e foi
elaborada e editada no CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE ALEXANDRINO.
4 - DIREITOS DE EDIÇÃO
Reservados para o CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE ALEXANDRINO.
Proibida a reprodução total ou parcial, sob qualquer forma ou meio.
5 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada de acordo com o EMA-411 (Manual de Publicações
da Marinha) em: Publicação da Marinha do Brasil, não controlada, ostensiva, didática e
manual.