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PONTA GROSSA
2022
FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS NO BRASIL
PONTA GROSSA
2022
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a nossos pais, Enemar Brum, Tatiany Zappe Rupel, Irma Pansera
Brisola, que nos auxiliaram do começo ao fim desta empreitada.
Aos professores, Juliana Przybysz, Cleyson Delvos.
As familiares, Mirian Margarete Brisola e Thaís Pereira da Cruz com o auxílio nos
trabalhos escritos e apoio.
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JUSTIFICATIVA/INTRODUÇÃO
O aumento da população brasileira supera 212 milhões de habitantes,
consequentemente, cresce a demanda por energia, principalmente nas grandes cidades
(SIBGE, 2021). Tal aumento é relatado pela Empresa de Pesquisa Energética, mostrando que
o consumo de energia elétrica em 2018 foi de aproximadamente 424 TWh, enquanto, o
consumo total de eletricidade no Brasil poderá aumentar em até 75 % em 2026, podendo
chegar a 744 TWh (SEPE, 2017; SEPE, 2022).
Atualmente, ainda é possível encontrar novas fontes de energias não renováveis,
como o petróleo, que é utilizado a um custo altíssimo e com consequências profundas na
sustentabilidade. Neste contexto, torna-se necessário o estímulo do uso de fontes de energia
renováveis, para que possam suprir a demanda energética do país com o menor impacto
ambiental possível (SEPE, 2020).
O cenário brasileiro é privilegiado, uma vez que a sua matriz energética é composta
principalmente por fontes não poluentes (Figura 1). A participação três vezes maior de fontes
renováveis na matriz energética brasileira quando comparada à mundial deve-se,
principalmente, à grande disponibilidade de biomassa, notadamente derivados da cana, lenha
e carvão vegetal (ANEEL/ABSOLAR, 2020).
Figura 1 – Fontes energéticas no Brasil.
Define-se como energia hidráulica aquela obtida a partir da energia potencial da água. A
energia gerada por esta fonte vem do aproveitamento da água dos rios. Nas usinas
hidrelétricas, as águas movem turbinas que transformam a energia potencial (da água)
em energia mecânica e, por fim, em elétrica (Figura 3) (INTERNATIONAL ENERGY
AGENCY - IEA, 2015).
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A fonte hidrelétrica é variável ao longo do ano, porque depende do quanto chove nas
cabeceiras dos rios, afinal, é essa água que irá mover as turbinas. Também devemos
considerar que, para que haja bom funcionamento de uma usina hidrelétrica, a ação
de conservação ambiental na bacia hidrográfica é essencial (ANEEL, 2017).
Para diminuir a variação na produção de energia ao longo do ano, algumas usinas são
construídas com os chamados reservatórios de acumulação (Figura 4). Eles servem para
guardar a água no período chuvoso para usar durante a seca. A água guardada não só gera
energia, mas também pode ajudar no abastecimento das cidades, na irrigação das lavouras, na
navegação, entre outros usos. Outras usinas não fazem esse controle na acumulação da água e
são chamadas de usinas a fio d'água (ANEEL, 2008).
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Fonte: https://www.google.com.br/search?q=Usina+hidrel%
A desvantagem da construção de uma barragem prejudica os peixes que se deslocam
ao longo do rio em busca de locais para reprodução, mas para diminuir esse problema, podem
ser construídas passagens artificiais. Além disso, o alagamento de áreas pode causar o
deslocamento de pessoas que moram por ali e atrair outras pessoas que vem trabalhar na
construção da usina. O quanto essas questões serão importantes vai depender do tamanho da
usina e das características do rio e da região onde for construída. Por isso, antes da instalação
de grandes empreendimentos, realizam-se os Estudos de Impacto Ambiental (EIA), que
preveem os impactos e quais as ações necessárias para mitigá-los (diminuí-los) (MENDES et
al., 2017).
Figura 5 – Aerogeradores.
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=Aerogeradores
O sol é a principal fonte de energia do nosso planeta, uma vez que a superfície
terrestre recebe uma quantidade de energia solar, nas formas de luz e calor, suficiente para
suprir milhares de vezes as necessidades mundiais durante o mesmo período (VILLALVA E
GAZOLI, 2012). Para aproveitamento do calor, os raios do sol atingem a superfície de painéis
coletores térmicos, que aquecem a água no seu interior. A água quente pode ser utilizada nas
residências (chuveiros, piscinas, torneiras, máquina de lavar). Nos painéis fotovoltaicos,
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Fonte: https://www.google.com.br/search?q=Placa+solar+e+painel+fotovoltaico
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Avaliar as opções e situação da utilização de fontes de energia renováveis no
Brasil.
METODOLOGIA
O trabalho apresentado representa uma revisão de literatura com bases em dados
eletrônicos dos livros, artigos, e revistas já publicados nas plataformas de pesquisas Google e
Google acadêmico, utilizando as palavras chaves (fontes renováveis de energia no Brasil,
energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica). Foram utilizadas figuras para exemplificar
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Essa estatística fornece uma projeção do mix de energia em 2050 para o Brasil se o
país fizer a transição para 100% de energia renovável para todos os fins, incluindo
eletricidade, transporte, aquecimento/resfriamento e indústria. De acordo com essa previsão, a
energia eólica terrestres representaria 17% da matriz energética do país (STATISTA, 2018).
Apesar das previsões otimistas sobre o uso de energias renováveis no Brasil, há que se
considerar ainda que o Brasil tem passado por uma crise política nos últimos anos com
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CONCLUSÃO
Em suma, o atual estado do setor elétrico brasileiro pede uma diversificação do mix
de geração de eletricidade levando em consideração as várias fontes renováveis disponíveis. É
necessário aproveitar os programas governamentais de incentivo a geração de eletricidade a
partir de fontes limpas, há espaço para aproveitamento da biomassa e desenvolvimento de
seus biocombustíveis, carvão e gás natural, desenvolvimento de parques eólicos e solares,
aproveitamento de energia das marés, sistemas de cogeração e de geração híbridos, entre
outros. Estes esforços devem ser empregados como uma estratégia para melhorar a segurança
do fornecimento de eletricidade do país posicionando-o como líder no contexto mundial de
geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis.
PALAVRAS-CHAVE
Energia renovável
Energia eólica
Energia solar
Energia Hídrica
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BIBLIOGRAFIA
FERREIRA, A., KUHN, S. S., FAGNANI, K. C., Economic overview of the use and
production of photovoltaic solar energy in brazil. Renew. Sustain. Energy Rev. 81: 181-191.
(2018).
PAO, H. T., FU, H. C. Renewable energy, non-renewable energy and economic growth in
Brazil. Renew. Sustain. Energy Rev. 25: 381-392. (2018).
STATISTA. Projected energy mix in a 100% renewable energy transition in Brazil in 2050.
https://www.statista.com/statistics/512769/transition-to-renewable-energy-in-brazil-
outlookby- source/ (Cons. 17 out. 2022). (2018).
VILLALVA, M. G. Energia solar fotovoltaica: conceitos e aplicações. 3.ed. São Paulo:
Érica, 2015.