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MELO, Francisco
Acadêmico de Engenharia Elétrica (UFRPE-UACSA). 2019.
E-mail: franciscoferreirafilipi@gmail.com
MORAIS, Maria
Acadêmico de Engenharia de Materiais (UFRPE-UACSA). 2019.
E-mail: fernandarocha8821@gmail.com
MELO, Arthur
Acadêmico de Engenharia de Materiais (UFRPE-UACSA). 2019.
E-mail: arthurmelo020501@gmail.com
RAMOS, Víctor
Acadêmico de Engenharia de Materiais (UFRPE-UACSA). 2019.
E-mail: victoralexandreshow@hotmail.com
Abstract: Currently Brazil has reached 15 GW (gigawatt) mark, installed wind power capacity,
thus having higher power than the largest hydroelectric plant in Latin America, the binacional
Itaipu. According the Brazilian Wind Energy Association (ABEEólica), there are currently 601
parks distributed in 12 states of the federation. With rapid evolution of wind power generation
equipment, technology has become increasingly efficient. Brazil has the quality of winds in good
portions in the Northeast and South (they are strong, constant and unidirectional), having these
fundamental characteristics for the constant growth of this energy matrix. Because of their
unique conditions, the Northeast and South are more favorable with regard to the continuous
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development of wind power generation, which will also contribute strongly to sustainable
development of the country and with this, a high demand for jobs due to the worldwide demand
for electricity.
Introdução
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1. Geração eólica
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eólica. Devido ao seu caráter intermitente, essa tecnologia
deve de compensada com usinas elétricas flexíveis,
geralmente termelétricas, reduzindo o potencial de redução de
emissões de gases de efeito estufa dessa fonte. No Brasil, no
entanto, há a possibilidade de combinação das usinas hídricas
e eólicas, criando um sistema com maior confiabilidade, uma
vez que a energia eólica gerada poderá ser estocada nos
reservatórios hidrelétricos, aumentando assim o fator de
capacidade das usinas hidrelétricas e dispensando a ativação
de termelétricas. Esse fato é ainda mais relevante sendo a
geração eólica no Brasil maior no período de menor volume
dos reservatórios. No Brasil, um sistema hidroeólico seria
capaz de suprir toda a demanda de energia elétrica futura da
população brasileira (Carvalho, 2012)
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divulgado 11 de abril de 2019. Numericamente são 601 parques eólicos, com 7
mil aerogeradores, espalhados em 12 estados.
2% 0%
1% Biomassa (14,8)
8% 9%
1% Solar (2,1)
9% 6%
Petróleo (8,9)
Nuclear (2,0)
Hidrelétrica (104,5)
Eólica (15,1)
Gás Natural (13,4)
64% Carvão Mineral (3,3)
Outros (<0,1)
Gráfico 1. Fonte dos dados conforme o banco de informações da: ANEEL e MME.
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3.053 MW de geração de fonte hidráulica, 2.228 MW de fonte eólica e 1.374
MW de fonte solar. Ao mesmo tempo, houve um decréscimo de 1.031 MW de
fontes térmicas. A geração distribuída fechou o mês de fevereiro de 2019 com
734 MW instalados em 60.496 unidades, representando 0,4% da matriz de
capacidade instalada de geração de energia elétrica. A tabela 1 mostra a
capacidade instalada de geração de energia elétrica do Brasil.
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3. Regiões brasileiras precursoras da geração eólica
63%
Total Instalado no
Nordeste
(1.089.630)
“No caso do Brasil, além deste crescimento consistente nos últimos anos,
existe um fator que tem que ser destacado sempre, que é a qualidade de
nossos ventos. Enquanto a média mundial do fator de capacidade está em
cerca de 25%, o Fator de Capacidade médio brasileiro em 2018 foi de 42%,
sendo que, no Nordeste, durante a temporada de safra dos ventos, que vai de
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junho a novembro, é bastante comum parques atingirem fatores de capacidade
que passam dos 80%. Isso faz com que a produção dos aerogeradores
instalados em solo brasileiro seja muito maior que as mesmas máquinas em
outros Países. Somos abençoados não apenas pela grande quantidade de
vento, mas também pela qualidade dele”, explica Elbia Gannoum, presidente
da Associação Brasileira de Energia Eólica.
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4.1 Combinações energéticas: Eólica e solar
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favorável. Na fase de fabricação e instalação dos
equipamentos, há baixissima emissão de CO 2 que, após o
período de três a seis meses de funcionamento dos
aerogeradores, esse gás deixa de ser produzido. Esse impacto
varia muito de acordo com o local das instalações, o arranjo
das torres e as especificações das turbinas (TERCIOTE, 2002).
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Assim, é importante ressaltar que, para ser tecnicamente
aproveitável, a energia eólica deve possuir densidade igual ou
superior a 500 W/m2, em altura de pelo menos 50 metros, e,
principalmente, apresentar velocidades de vento de no mínimo
4 e até 25 m/s, para viabilizar gerações de pequena a larga
escala, a depender do porte da turbina utilizada (Brasil, n.d.;
Morelli, 2012; Salino, 2011; Global Wind Energy Council
[GWEC], 2008).
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Matriz Elétrica Alemanha 2018
14% Eólica
24%
7% Solar
Linhito
8%
8% Nuclear
Hidrelétrica
13% Biomassa
3% 24,% Gás Natural
Carvão Mineral
Gráfico 3. Alemanha registra recorde de energia renovável. Fonte dos dados: Frauenhofer ISE.
7. Resultados e discursões
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Brasil se desenvolva tanto socialmente quanto economicamente, uma vez que
os programas governamentais de incentivo à energia eólica inda sejam
simples, se comparados ao potencial eólico que o país possui.
8. Conclusão
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Referências
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Global Wind Energy Council. (2008). Global Wind Energy Outlook 2008.
Disponível em: <http://gwec.net/wp-
content/uploads/2012/08/GWEO_2008_final.pdf >. Acesso em: 12 out. 2019.
Morelli, F. S. (2012). Panorama Geral da Energia Eólica no Brasil. 77 f.
Monografia (Graduação em Engenharia Elétrica com ênfase em Sistemas de
Energia e Automação). Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de
São Paulo, São Carlos. Acesso em: 12 out. 2019.
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ABEEólica, Associação Brasileira de Energia Eólica. Com a força dos ventos a
gente vai mais Longe: Comparação das potências eólicas instaladas no
nordeste e sul do Brasil. São Paulo, 2012, disponível em: <
http://twixar.me/Q1C1>. Acesso em: 12 out. 2019.
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