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Hélio Marques de Oliveira

Substituição de Usinas Termoelétricas por


Renováveis na Matriz Elétrica Brasileira

Taubaté, São Paulo


2017

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HELIO MARQUES DE OLIVEIRA

Substituição de Usinas Termoelétricas


por Renováveis na Matriz Elétrica Brasileira

Dissertação apresentada para obtenção do Título


de Mestre pelo Curso de
Mestrado em Engenharia Mecânica do
Departamento de Engenharia Mecânica da
Universidade de Taubaté.
Área de Concentração: Projeto Mecânico.
Orientador: Prof. Dr. Giorgio Oscare Giacaglia

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RESUMO

O Brasil tem passado nesta última década por escassez de recursos hídricos devido sazonalidade das
chuvas e ao uso intenso dos recursos hídricos para geração de energia elétrica e consumo humano e,
principalmente pelo intenso desmatamento. Como nossa matriz de geração de energia é fortemente
baseada em hidroelétricas, onde se verifica um contra senso face a um descontrole do
desmatamento, onde outros interesses particulares se sobrepõem a interesses nacionais, existe a
necessidade de uso intermitente de geração por outras fontes devido ao cada vez mais insuficiente
regime pluviométrico sendo portanto importante a diversificação das fontes geradoras, além com
certeza de implantar uma ação eficaz de interromper totalmente o desmatamento de matas nativas .
Quando o país apresenta este cenário são acionadas usinas termoelétricas que encarecem o custo da
energia elétrica por operarem com combustíveis fosseis e poluentes na maioria vezes de alto custo.
Esta dissertação pretende fazer um exercício de pesquisa das tecnologias de geração de energia
elétrica renováveis no Brasil e no Mundo para substituir as termoelétricas nacionais, verificando
aquelas mais aplicáveis conforme a região do país onde são mais viáveis. Estão sendo pesquisadas
as tecnologias inovadores de geração de energia elétrica por concentradores solares com geração de
calor, geração heliotermica ou CSP, Concentrating Solar Power e aquelas que já são mais
tradicionais no Brasil como a Eólica, a Fotovoltaica e energia produzida pela biodigestão da
Biomassa, gerando biogás, comparando-as e levantando-se a viabilidade de cada uma para
construção futura de usinas de grande porte por fontes renováveis.

Palavras Chaves: Energia Renovável, Geração de Energia Elétrica, Energia Eólica, Bioenergia,
Biomassa, Energia Fotovoltaica, Energia Heliotermica, Torre Solar, Campo Solar, CSP, Energia
Solar.

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Abstract
In the last decade, Brazil has experienced a scarcity of water resources due to the seasonality of the
rains and the intense use of water resources to generate electricity and human consumption, and
mainly due to intense deforestation. As our power generation matrix is strongly based on
hydroelectric power plants, where there is a contradiction in the face of uncontrolled deforestation,
where other particular interests overlap with national interests, there is a need for intermittent use of
generation by other sources due to each insufficient rainfall, therefore, it is important to diversify
the generating sources, in addition to the certainty of implementing an effective action to totally
stop the deforestation of native forests. When the country presents this scenario, thermoelectric
power plants are activated, making the cost of electric energy more expensive by operating with
fossil fuels and pollutants, most often at high cost. This dissertation intends to carry out a research
exercise on renewable electric energy generation technologies in Brazil and in the world to replace
national thermoelectric plants, verifying those that are most applicable according to the region of
the country where they are most viable. Innovative technologies for the generation of electric
energy by solar concentrators with heat generation, heli-thermal generation or CSP, Concentrating
Solar Power and those that are already more traditional in Brazil, such as wind, photovoltaic and
energy produced by biomass digestion, are being researched. generating biogas, comparing them
and assessing the feasibility of each one for the future construction of large plants by renewable
sources.

Key Words: Renewable Energy, Heliothermic Energy, Solar Tower, Solar Field, CSP, Solar
Energy.

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INDICE
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................................... 11
1.1 Contextualização.......................................................................................................................................................................... 11
1.2 Problema de Pesquisa.................................................................................................................................................................. 11
1.3 Objetivos....................................................................................................................................................................................... 12
1.3.1 Objetivo Geral........................................................................................................................................................................... 12
1.3.2 Objetivos Específicos................................................................................................................................................................. 12
1.4 Objeto de Pesquisa....................................................................................................................................................................... 12
1.5 Delimitação................................................................................................................................................................................... 12
1.6 Limitações da Pesquisa................................................................................................................................................................ 13
1.7 Hipóteses....................................................................................................................................................................................... 13
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA............................................................................................................................................................ 14
2.4 Geração de Energia no Brasil...................................................................................................................................................25, 26
2.4.1 Geração de Energia Eletrica no Brasil.........................................................................................................................................30
3.1 Metodologia de Pesquisa.............................................................................................................................................................. 48
3.2 Metodo de Pesquisa...................................................................................................................................................................... 48
4.1 Resultados..................................................................................................................................................................................... 63
5. Conclusão........................................................................................................................................................................................ 63
Energia Renovavel no Mundo............................................................................................................................................................. 19
Referencias......................................................................................................................................................................................... 64

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1. INTRODUÇÃO

1.1 Contextualização
No Brasil as hidroelétricas sempre foram carro chefe na geração de energia elétrica de alta
capacidade, mas grandes investimentos são necessários com grandes problemas ambientais devido
as enormes áreas alagadas. As usinas hidroelétricas também primam pelo gigantismo e necessitam
de alto volume de agua disponível. A cada ano estes volumes hídricos ficam mais escassos devido
ao uso do recurso pela cada vez maior população brasileira e a secas que podem provocar crises
graves de fornecimento em todas as regiões do país.

Atualmente o Brasil 64% da capacidade instalada é gerada pelas hidrelétricas, fonte geradora
esta que tende a ser totalmente aproveitada em médio prazo conforme analise estratégica do
governo brasileiro, descrita pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Também o crescimento da
economia brasileira demanda um aumento consumo de energia elétrica em seus vários setores
produtivos. Estudos de demanda de energia elétrica para horizonte de cinco anos da EPE mostram
que no período de 2015 a 2020 o consumo anual de energia elétrica vai cresce por volta de 4,0% o
que pode acentuar o problema de falta de energia a médio prazo.

Como solução destes senários existe a necessidade da diversificação da matriz energética


brasileira com novas tecnologias de geração limpa de baixo custo e com rápida aplicação. Um
provável caminho é o uso a produção energia elétrica por fonte eólica devido a abundância de
ventos e solar pois o Brasil tem om sua grande extensão territorial, abundância de radiação solar em
terras a custo baixo.

Também existe a necessidade de quebra de paradigma da geração solar térmica inovadora no


Brasil e aplicação das melhores tecnologias disponíveis para aumento da produção de energia
elétrica, assim como já realizado nas gerações inovadoras eólica e fotovoltaica no passado.

Esta pesquisa pretende estudar a viabilidade das tecnologias de geração de eletricidade por
usinas com tecnologias renováveis aplicáveis e também escolher aquelas mais interessantes para
substituição de termoelétricas como suporte a produção de energia de fonte hidráulica na matriz
elétrica Brasileira.

1.2 Problema de Pesquisa

Existe um ineditismo da utilização de energias renováveis no Brasil assim como no mundo o


que é um indicio forte de necessidade de aprofundamento dos conhecimentos via pesquisa. Como

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nesta década o Brasil passou por grave crise na capacidade geração de energia elétrica a pesquisa de
novas tecnologias para geração de energia elétrica pode ser uma solução a curto prazo para o
aumento de consumo esperado.

Como esta dissertação pretende se basear somente em referências bibliográficas, fica


adequado uma pesquisa dentro dos prazos esperados já que o autor pretende se especializar na
aérea.

1.3 Objetivos

1.3.1 Objetivo Geral

Esta dissertação pretende estudar via referencial bibliográfico e documental as atuais e


novas tecnologias renováveis aplicáveis ao Brasil para geração de energia para melhoria e
diversificação da matriz energética brasileira.

1.3.2 Objetivos Específicos

Para obtenção do objetivo geral será pesquisado os seguintes objetivos específicos via
pesquisa bibliográfica: Verificar a matriz energética mundial e brasileira e a capacidade de geração
de cada tecnologia atual. Verificar quais são a energia renováveis operando no mundo e no Brasil e
a potência instalada de cada. Pesquisar qual o custo de instalação cada tecnologia no mundo e no
Brasil. Levantar quais as tecnologias de geração de energia elétrica renovável disponíveis no mundo
e no brasil suas capacidades e eficiências das plantas geradoras. Pesquisar o custo de
implementação das usinas de referência. Verificar qual as tecnologias renováveis mais aplicáveis ao
Brasil. Levantar quais e quantas são as usinas no mundo para a tecnologia aplicável. Descrever as
tecnologias escolhidas. Comparar a tecnologias de geração elétrica renováveis com a geração
termoelétrica a combustíveis fosseis. E por fim obter os resultados e conclusões desta dissertação.

1.4 Objeto de Pesquisa

Este trabalho propõe pesquisa de novos tipos de usinas a energia renovável para melhoria da
falta de energia elétrica devido saturação do potencial hídrico brasileiro e sendo uma possibilidade
de substituição das usinas termoelétricas a combustíveis fosseis atuais de forma econômica.

1.5 Delimitação

Esta pesquisa se delimita verificar tecnologias renováveis existentes no mundo não foram
pesquisadas tecnologias que ainda estão em fase embrionárias (TRL5) de desenvolvimento.
Também propõe verificar como são os custos de implementação de energias renováveis no Brasil

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para comprara-las com os custos das termoelétricas existentes Brasil. Custos ao consumidor não
foram levantados.

1.6 Limitações da Pesquisa

Este artigo está se limitando a pesquisa bibliográfica com levantamento dos últimos 5 anos
de autores, congressos, jornais, monografias, artigos e teses, atlas, revistas e jornais especializados,
documentos que possam contribuir com o conhecimento das melhores tecnologias disponíveis no
Brasil e mundo.

1.7 Hipóteses

A geração de energia via CSP ou por concentradores solar tem grande possibilidade de ser
implementada no Brasil assim como a geração eólica já foi e a fotovoltaica começa ser. Assim
como as usinas termoelétricas, as CSPs têm perspectiva de serem utilizadas na geração
complementar as hidroelétricas brasileiras desafogando a matriz de geração de energia elétrica
brasileira em substituição das termoelétricas a combustíveis fosseis.

No Brasil não existem usinas CSP geradoras de energia elétrica, das tecnologias CSPs
disponíveis no mundo a que parece mais adequada é a de torre solar com campo de heliostatos para
geração de energia elétrica de grande porte. Pretende se comprovar que a usinas CSP assim como as
usinas Eólicas são viáveis para o Brasil.

1.8 Justificativa

A geração de energia elétrica renovável e inovadora pode vir a substituir a construção de


novas usinas termoelétricas no Brasil com custos de implementação e operacional mais baixos e
com a vantagem de ser uma energia de fonte renovável. A matriz energética brasileira ficará mais
diversificada e com possibilidade de aumento da participação de novas tecnologias. Haverá a
possibilidade uso de áreas improdutivas como o semiárido nordestino com terras a custo baixo e
com possibilidade de melhoria social nas áreas onde a geração será realizada.

1.9 Estrutura do Trabalho

A estrutura desta dissertação é detalhada para facilitar a compreensão do leitor e conforme


normas ABNT e UNITAU, sendo organizada em Resumo, Introdução (Cap.1), Fundamentação
Teórica (Cap.2), Desenvolvimento (Cap.3), Resultados (Cap.4) e Conclusões (Cap.5). Também
estarão publicados o Resumo em português e inglês e for fim o Apêndice

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

2.1. História e Transições da Geração de Energia na Humanidade

A energia é o meio princiapal para satisfazer a necessidades basicas de alimentação, fonte


de iluminação e aquecimento para os seres humanos. Para tanto, logo nos primordios da
civilização o desenvolvemento do uso do fogo foi realizado com o intuito de sobrevivencia e
proteção de nossa especie (FARIAS,2011). Com a diversificação das atividades humanas e a
procura de melhores níveis de conforto demandou novas formas de geração e utilização de
energia. A humanidade de forma simplificada passou três grandes transições na geração e consumo
de energia em sua história: (SMIL, 2014)

 Domesticação de animais e aproveitamento do fogo

 Utilização de roda d´agua e moinhos de vento

 Substituição esforço muscular humano e animal por motores e de energia de


biomassa por combustíveis fósseis

A Figura-1 apresenta estas fases de transição onde os tipos de geração de energia e suas potências
listadas historicamente:

Figura-1: Potência Historica Máxima para Cada Tipo de Geração


Fonte: SMIL, V – Customização do Autor

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A Figura-2 apresenta proporções aproximadas do consumo global de combustível por tipo de
recurso pelo período de 1000 AC a 2000 DC.

Figura-2: Tipos de Combustiveis Historicos


Fonte: SMIL – Customização Do Autor

A primeira era da energia começou mais de 300 mil anos atrás na evolução da expecie homos
Erectus par homo Sapiens continuando ao longo da pré hitoria até cerca de 10 mil anos atras. Nesta
epoca todos os esforçoes para melhoria da eficiencia na geração de energia foram em vão devido a
limitada potencia do corpo humano e pelo o uso ineficiente do fogo. (SMIL, 2004) Devido a este
senario as sociedades pré-industriais domesticaram animais e aproveitaram do fogo para a
produção de metais e outros materiais duráveis realizando a primeira grande transição energetica
global atraves do aumento de eficiência e potencia. (BITHAS, 2016)

A segunda transição começou apenas alguns milênios depois da segunda. As sociedades


tradicionais substituíram os grandes esforços musculares de animais e humanos por rodas d´agua e
moinhos de vento, impulsionadores engenhosos, simples e inanimados que foram projetados para
converter estas duas fontes renováveis comuns em energia utilizavel pela humanidade. Apesar desta
fase ser menos globalizada observa-se aumento da potência e eficiência.

A terceira grande transição de energia foi a substituição esforço muscular humano e animal
por motores e de energia de biomassa por combustíveis fósseis (IHS CERA, 2013), esta fase
começou apenas alguns séculos em alguns países europeus, a chamada revolução industrial
(HARTWELL,2017), onde os motores a vapor começaram a se utilizados na industria com
utilização massiva de carvão a partir de 1698, com de Thomas Newcomen, em Staffordshire, Grã-
Bretanha que instala um motor a vapor para esgotar água em uma mina de carvão (FLORANCE,

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2016). Esta transição de energia tambem acontesse na geração de enregia eletrica a partir de 1882,
quando a primeira linha de eletricidade do mundo e suas as plantas geradoras foram encomendadas
em Londres e Nova York (ambas as estações a carvão a Edison Indsutries) e em Appleton,
Wisconsin a primeira planta hidrelétrica era constuida (PERKINS, 2016). Desde então, boa parte
das economias globais têm indiretamente consumido partes crescentes de combustivel fósseis seja
como eletricidade ou simplemente calor. E possivel notar o aumento constante no consumo de
carvão e de hidrocarbonetos, primeiro com petróleo bruto e depois atraves do gás natural.
(BP,2016)

A terceira transição energetica esta longe de ser totalmente realizada pela humanidade que
sempre esta a procura fontes alternativas e eficientes de geração de enregia. (SMIL, 2014).

Atualmente com desenvolvimento da economia globalizada e foi requerido o consumo


maciços de insumos naturais, especialmente energia, que é considerado o principal motor do
crescimento econômico (CHEN 2014). Somente em 2014, o consumo primário mundial o de
energia cresceu para cerca de 13 bilhões de toneladas em petroleo equivalente, aumentando 22% e
54%, respectivamente, comparado com decadas anteriores 2004 e 1994 respectivamente.
( GILJUM, S). A demanda de energia cresceu rapidamente acelerou a exploração de recursos
energéticos naturais trazendo graves desafios de escassez de energia e mudança climáticas (CHEN
2014). Atualmente geração de energia no mundo está resumida em sua maoria pelas fontes de
energias tradicionais e não renovaveis como petróleo, carvão mineral e gás natural, de acordo com a
Brirish Petrolium. (BP,2016). Porem devido ao crescimento econômico da humanidade se
confirma a tendência que existe um alto consumo de combustíveis fósseis em oposição ao
decréscimo na quantidade de reservas disponíveis (ARIF, 2016). No Quadro-1 é possível verificar
o consumo mundial de combustíveis fosseis em função das reservas atuais e a sua expectativa de
termino:

Quadro-1: Status da Reserva de Combustíveis Fósseis e Consumo Diário

Combustível Fóssil Reserva Atual Disponível Expectativa de Termino Consumo Diário


Petróleo 1.237.90 Milhões de Barris 40 Anos 85,22 Milhões de Barris
Gás Natural 177,36 Bilhões de m³ 60 anos 2.921,90 bilhões de m³
Carvão 847,49 milhões de ton 134 anos 3.177,50 milhões de ton

Fonte: ARIF, S; 2016 – Customização do autor

Como o recurso é finito pode-se concluir que os combustíveis fósseis globais ficarão
exauridos em um curto período de tempo. (ARIF SARI, 2016). Porém a matriz energetica mundial
não se compõe somente de combustiveis tradicionais, existem fontes variaveis para geração
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deenrgia, as principais no mundo segundo o World Energy Council são (WEC- Resources
Summary, 2016) :

Quadro-2: Fontes de Geração de Energia Mundiais

1. Hidráulica 2. Gás Natural 3. Petróleo 4. Carvão 5. Nuclear 6. Biomassa


7. Eólica 8. Solar 9. Geotérmica 10. Marítima 11. Biogás
Fonte: WEC – Customização do autor

São varias as instituições que pesquisam dados e parametros para geração e consumo de
energia, entre elas o Conselho Mundial da Energia (WEC), a Agência Internacional de Energia
(AIE), a administração de Informações Energéticas dos EUA (EIA) e a Agência Européia de Meio
Ambiente (AEMA) registram e publicam ataves de seus relatorios anualmente dados e sumarios
com informação sobre energia mundial.

Atualmente o consumo de energia mundal esta com a seguinte distribuição e tendencias


conforme relatorio realizado pela EIA de 2016 ano base 2015: (WORLD ENERGY OUTLOOK,
2017):

Figura-3 Consumo de Energia Mundial Historica e suas Ttendências


Fonte: 2017 Energy Outlook – Customização do Autor

Nota:
¹ A tonelada de petróleo equivalente (toe) é uma unidade definida como a quantidade de
energia liberada pela queima de uma tonelada de petróleo bruto. São aproximadamente 42

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gigajoules ou 11.630 quilowatts-hora, embora, como diferentes óleos brutos tenham diferentes
valores caloríficos, o valor exato é definido por convenção.

A British Petroleum em relatório anual de 2017 levantou as seguintes considrações para a


demanda globalcomparando-se com o ano de 2015 , o consumo de energia aumentará cerca de 30%
para 2035, um crescimento médio de 1,3% /ano, impulsionada pelo aumento de necessidades dos
países em desenvolvimento (BP Energy Outlook,2017. Tambem verificou-se uma trasição gradual
na utilização de combustivis fosseis para geração de energia para geração renovavel conforme
redução na participação já esperada de petroleo e carvão na matriz mundial que se verifica com o
passar dos anos, que em conjunto com energia nuclear e hidrelétrica deverão representar metade do
crescimento em fornecimento de energia nos próximos 18 anos (BP Energy Outlook,2017).

Mesmo assim, o petróleo, o gás e o carvão continuam a ser as fontes predominantes de energia
no mundo representando mais de três quartos do total estimados em 2035 . O petroleo tem
espetativa de crecimento de 0,7% ao ano, o gás natural com forte crecimento para 1,6% ao ano,
ultrapassando o carvão com acescimo de 0,2% ao ano. Porem o maior crescimento em termos de
energia global é da renovavel com 7,1 % ao ano e expercativa de crecimento de 3% em 2015 para
10% em 2035, tornando-se a geração de energia mais promissora em futuro proximo(BP Energy
Outlook, 2017. Tambem é possivel obervar um decrescimo acentuado do uso de petroleó e carvão
em troca pelas demais fontes de energia que substituem este tipo de combustiveis fosseis. (BP
Energy Outlook, 2017).

Aplicando-sea mesma analise do relatório da BP para o cosumidor final por setor é possive
verificar o seguinte comportamento no consumo:

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Figura-4 Consumo de Energia para o Cconsumidor Final por Setor e suas Tendência
Fonte: 2017 Energy Outlook – Customização do Autor

Na “Indústria” e os "Edifícios" são os maiores consumidores finais e representam a maior


parte do crescimento da demanda de energia mundial. No entretanto o consumo de enrgia nos
edificios descrece a 1,5% ao ano , impulsionado pola melhoria da eficiencia, enquanto na
industria tambem decresce a 1,2% ao ano tambem devido aos ganhos de eficiência (BP Energy
Outlook, 2017). Para a demanda de combustiveis fosseis os não combustivies de origem
petroquimica como por exmplo os lubrificantes continua robustos a 2,1% ao ano Demais
utilizações de combustiveis fosseis em predios e industrias terão decrescimo imortante de demanda.
(BP Energy Outlook, 2017)

2.2. Energia Renovavel no Mundo.

Energias renováveis podem ser definidas como "energia de reuso” que podem se renovar tão
rapidamente ou mais do que a velocidade de consumo das fontes geradoras " (CEYLAN, 2008). As
energias renováveis também podem ser descritas com a energia que é coletada de recursos
renováveis, que são naturalmente reabastecidos em uma escala de tempo humana, como
(ELLABBAN, 2014):

Quadro-3: Fontes de Geração de Energia Mundiais

1. Luz solar 2. Vento 3. Chuva 4. Ondas 5. Calor geotérmico


Fonte: ELLABBAN,2014 – Customização do Autor
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A energia renovável geralmente fornece energia em quatro áreas importantes: geração de
eletricidade, aquecimento e refrigeração de ar e água, transporte e serviços de energia rural fora da
rede de distribuição. (REN21, 2017).

Como a matriz energética mundial na atualidade é fortemente baseada em petróleo, carvão e gás
natural, combustíveis fosseis e finitos conforme apresentado na Figura-2, logo a demanda tende a
continuar em crescimento para este tipo de combustível e conforme Quadro-1 as reservas tendem a
se exaurir com relativo curto espaço de tempo. Logo participação deste tipo de recurso na matriz
energética mundial tende a diminuir fortemente (ENERGY OUTLOOK, 2017).

De acordo com a explicação de especialistas, é estimado que 36% da energia mundial necessita
de ser atendida por fontes renováveis recursos energéticos no ano de 2030 (IRENA, 2017). São:

Quadro-4: Tecnologias de Geração de Energia Renovaveis Mundiais

1. Hidrelétrica 2.Eolica 3.Fotovoltaica 4.Solar Concentrada 5.BioEnergia 6. Geotérmica


7. Marítima
Fonte: WEC – Customização do autor
Para estas tecnologias para geração de energia temos os seguintes indicadores globais de
crescimento publicados da Figura-4 e potencias no Quadro-5:

Figura-4: Taxa de crescimento das energias renováveis no mundo de 2016 ano base 2015
Fonte: IRENA ,2017 – Customização do autor

Quadro-5: Fontes de Geração de Energia Mundiais - Levantamento 2017 ano base 2016

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Capacidade Geração de Energia Renovável 2015 2016 Unidade

ENERGIA ELETRICA
Total – Excluindo Hidráulica 785 921 GW
Total - Incluindo Hidráulica 1.856 2.017 GW
Hidroelétrica 1.071 1.096 GW
Bioenergia (Biomassa) 106 112 GW
Geotérmica 13 13.5 GW
Fotovoltaica solar (PV) 228 303 GW
Solar térmica Concentrada (CSP) 4,7 4,8 GW
Eólica 433 487 GW

GERAÇÃO DE CALOR
Capacidade de Aquecimento Solar de Água 435 456 GWh

TRANSPORTE
Produção de Etanol (anual) 98,3 98,6 G litros
Produção de Biodiesel (anual) 30,1 30,8 G litros
Fonte: REN21, 2017 –– Customização do Autor

A capacidade de geração de energia elétrica renovável viu seu maior crescimento anual em
2016, com um total estimado de 161 GW de capacidade adicionada, sendo que capacidade global
total aumentou em 9,0% (IRENA, 2017) em comparação até 2015, para quase 2,017 GW ao Final
do ano de 2016 (REN21, 2017). O mundo continuou a adicionar mais capacidade de energia
renovável anualmente do que adicionou capacidade de todos os combustíveis fósseis combinados.
Em 2016, as energias renováveis representaram cerca de 62% do crescimento líquidos à capacidade
global de geração de energia, sendo que o crescimento histórico de 2002 de 2016 foi de 168%
incluindo a capacidade hidroelétrica (REN 21, 2017). Para a mesma situação de 2000 a 2016
considerando-se somente as energias renováveis inovadores este crescimento chega a inacreditáveis
1740%. (IRENA, 2017)

A energia Solar Fotovoltaica (PV) viu crescimentos recordes e pela primeira vez, contabilizou
positivamente capacidade adicional de 47% da capacidade de energia renovável instalada em 2016,
enquanto as Energias Eólica com crescimento de 12,5% e Hidrelétrica com 2,3% representaram a
maior parte da capacidade instalada contribuindo com 34% e 15,5% do total respectivamente. (REN
21, 2017).

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2.3. Quarta transição de Energetica Global e Energia Renováveis.

O mundo já passou por três grandes transições na geração de energia global conforme
apresentado no item 2.1 devido aos avanços humanos e tecnológicos (SMIL, 2014). Na
atualidade o mundo está passando novamente uma grande transição impulsionada pela
combinação de fatores como aparecimento acelerado de novas tecnologias de geração
renovável, a presente e importante revolução digital já consolidada, desafios ambientais globais
e de crescimento demográficos. (PERKINS J. H,2017)

“ Ao longo dos próximos anos, esse processo de


transformação tem o potencial de mudar a forma como
produzimos e consumimos energia. Isso impactará
modelos operacionais e a base econômica de estados
nacionais e empresas, levando a um reequilíbrio entre
setores e regiões com repercussões mais amplas sobre a
economia global”. (MEDEIROS, 2017)

A realidade é que a demanda per capita de energia global poderá atingir seu ponto máximo
antes de 2030. A substituição de energia primária está aumentando a um ritmo mais rápido do
que o aumento da demanda do consumo de energia pela classe média global também em
crescimento. Portanto grandes implicações nas empresas de energia em termos de aumento da
geração e em sua capacidade de atingir suas expectativas de mercado terão de ser levadas em
conta em estratégias de investimento médio e longos prazos. (MEDEIROS, 2017).
Nós estamos ultrapassando o ponto de inflexão de uma revolução tecnológica no setor de
energia. (PERKINS J. H,2017). As energias solar e eólica continuarão a apresentar
rápido crescimento com a transformação da geração em energia elétrica como uma tendência
inquestionável. (IRENA,2017). Enquanto isso, ainda seguiremos dependendo em mais da
metade da eletricidade global gerada sendo fornecida a partir de combustíveis
fósseis e poluentes, como petróleo carvão e gás natural (2017 Energy Outlook), porem
conforme apresentado no Quadro-1 as reservas de combustivies fosseis tendem a diminuir e
custos de geração tende a aumentar (ARIF, S; 2016).
Logo existe uma correlação entre o desenvolvimento econômico atual ao setor de energia e
não somente ao de energia elétrica. A definição de sustentabilidade energética baseia se em
três objetivos principais que pode ser verificada n o senário global da atualidade (MEDEIROS,
2017):
 Segurança Energética,
 Equidade Energética
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 Sustentabilidade Ambiental

Estes objetivos na geração de energia envolvem relações complexas entre os “players”


dos setores públicos, privados, agências reguladoras, fatores econômicos e sociais, recursos
nacionais, preocupações ambientais com novos comportamentos individuais. Daí nasce o
conceito da quarta transição energética global. (MEDEIROS, 2017).

2.4. Geração de Energia Eletrica no Mundo

Conforme analise do governo amricano exite um forde demanda de enrgia eletrica global
que é refletida na geração de enrgia eletrica mundial (EIA, GOV Americano, 2017). As Figuras –
5 e 6 apresentam esta demanda global total e por setor economico.

Trilhão kWh Quadrilão de BTU

Figura – 5: OECD and Não OECD - Geração de Figura – 6: Eletricidade Mundial por Setor
Eletricidade Mundial - Fonte : EIA-IEO, 2017 Fonte : EIA-IEO, 2017

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A sigla OCDE (NUNES, 2017) significa Organização de Cooperação e de Desenvolvimento
Económico. É uma organização internacional, composta por 34 países e com sede em Paris, França.
A OCDE tem por objetivo promover políticas que visem o desenvolvimento econômico e o bem-
estar social de pessoas por todo o mundo. Paises Membros da OCDE são (INTERNATIONAL
ENERGY AGENCY AND NUCLEAR ENERGY AGENCY ORGANIZATION, 2015) Austrália,
Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, República Tcheca, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França,
Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Coréia, Luxemburgo, México,
Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Eslovaco.República, Eslovênia, Espanha,
Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. A Comissão Europeia participa tambem no
trabalho da OCDE. A geração líquida de eletricidade apresentada na Figura-5 em países não
pertencentes à OCDE aumenta em média 1,9% / ano de 2015 para 2040, em comparação com
1,0% / ano nos países da OCDE. (EIA-IEO,2017). O uso da eletricidade aumenta, conforme
apresentado na Figura-6 mais nos edifícios residenciais e comerciais no período de 2015 a 40, à
medida que os rendimentos pessoais aumentam e à medida que a migração urbana continua em
países não pertencentes à OCDE. A parcela de eletricidade usada no transporte duplica entre 2015
e 2040 à medida que mais veículos elétricos plug-in entram na frota e o uso de eletricidade para o
transporte ferroviário se expande, mas essa participação representa apenas 4% do consumo total de
eletricidade entregues em 2040 (EIA-IEO,2017).

2.5. Custos, Operação e Manutenção e Combustivel no Mundo em Usinas Tradicionais

Tabela – 1: Despesas operacionais médias da usina de energia elétrica dos principais


investidores dos EUA, de 2005 até 2015 (Milhões por kWh gerado)

Operação Manutenção

Nuclea Termo- Hidro- Turb. a Gás Termo- Hidro- Turb. a Gás


Ano Nuclear
r Elétrica Elétrica Peq. Escala Elétrica Elétrica Peq. Escala
2005 8,26 3,21 3,95 3,69 5,27 2,98 2,73 1,89

2006 9,03 3,57 3,76 3,51 5,69 3,19 2,70 2,16

2007 9,54 3,63 5,44 3,26 5,79 3,37 3,87 2,42

2008 9,89 3,72 5,78 3,77 6,20 3,59 3,89 2,72

2009 10,00 4,23 4,88 3,05 6,34 3,96 3,50 2,58

2010 10,50 4,04 5,33 2,79 6,80 3,99 3,81 2,73

2011 10,89 4,02 5,13 2,81 6,80 3,99 3,74 2,93

19
2012 12,49 4,38 6,71 2,46 7,32 4,48 4,63 2,76

2013 12,51 4,57 6,56 2,56 6,64 4,41 4,32 2,80

2014 12,41 4,55 7,30 2,63 6,67 5,11 4,59 2,90

2015 11,17 5,16 8,37 2,34 7,06 5,41 5,06 2,68

Combustível Total

Nuclea Termo- Hidro- Turb. a Gás Termo- Hidro- Turb. a Gás


Ano Nuclear
r Elétrica Elétrica Peq. Escala Elétrica Elétrica Peq. Escala
2005 4,63 21,69 -- 55,52 18,15 27,88 6,68 61,10

2006 4,85 23,09 -- 53,89 19,57 29,85 6,46 59,56

2007 4,99 23,88 -- 58,75 20,32 30,88 9,32 64,43

2008 5,29 28,43 -- 64,23 21,37 35,75 9,67 70,72

2009 5,35 32,30 -- 51,93 21,69 40,48 8,38 57,55

2010 6,68 27,73 -- 43,21 23,98 35,76 9,15 48,74

2011 7,01 27,08 -- 38,80 24,70 35,09 8,88 44,54

2012 7,61 28,34 -- 30,45 27,42 37,20 11,34 35,67

2013 8,14 28,94 -- 32,56 27,29 37,92 10,88 37,92

2014 7,71 29,39 -- 37,06 26,79 39,04 11,90 42,60

2015 7,48 26,70 -- 28,22 25,71 37,26 13,42 33,24


Fonte: FERC Form 1, 2017

Algumas considerações da tabela acima são que a categoria hidrelétrica consiste em


armazenamento hidrelétrico e bombeado convencional, a categoria turbina a gás e pequena escala
consiste em turbinas a gás, combustão interna. As despesas são despesas médias ponderadas pela
geração líquida. Total não pode igualar a soma dos valores devido ao arredondamento
independente.

2.6. Geração de Energia no Brasil

No Brasil Empresa de Pesquisa Energética do Governo Brasileiro – EPE é empresa pública


vinculada ao Ministério de Minas e Energia Brasileiro (MME) criada em 2004 tento por finalidade
prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinados a subsidiar o planejamento do setor
20
energético Brasileiro (LEI 10.847, 2004). A EPE é responsável pela geração a matriz energética
Brasileira publicada anualmente no Balanço Energético Nacional- BEN (BEN, 2017).
A Matriz Energética (LIMA, L.C.A, 2016) é toda energia disponibilizada para ser transformada,
distribuída e consumida nos processos produtivos, é uma representação quantitativa da oferta de
energia, ou seja, da quantidade de recursos energéticos oferecidos por um país ou por uma região,
uma forma de publicar a matriz energética é como se segue para o ano de 2017 retroativo a 2016 na
Figura- XX e Quadro-2

Figura- XX: Consumo final de energia no Brasil por fonte


Fonte: EPE – BEN, 2017 - Customizado pelo autor

Quadro-2: Oferta de Interna de Energia 2016-2015 por fonte

Fonte (Mtep) 2015 2016 ∆ 16/15


Total RENOVÁVEIS 123,7 125,3 1,4%

Energia hidráulica 33,9 36,3 7,0%


Biomassa da cana 50,6 50,3 -0,7%
Lenha e carvão vegetal 24,9 23,1 -7,2%
Eólica 1,9 2,9 54,9%
Solar 0,005 0,007 44,7%
Lixívia e outras renováveis 12,4 12,8 3,4%

Total CONVENCIONAL 175,9 163,0 -7,3%

Petróleo e derivados 111,6 105,4 -5,6%


Gás natural 35,6 41,0 -13,2%
Carvão mineral 17,6 15,9 -9,7%
Urânio (U3O8) 3,9 4,2 9,2%
Outras não renováveis 1,8 1,9 5,2%

21
Fonte: BEN, 2017
A Oferta Interna de Energia – OIE, em 2016, ficou em 288,3 milhões de tep (Toneladas
equivalentes de petróleo), ou Mtep, mostrando retração de 3,8% em relação a 2015, e equivalente a
2 ,07 % da energia mundial. (BEN, 2017)
A principais conclusões para levantadas pela Resenha energética Brasileira de 2017 (BEN,
2017) mostra que a expressiva queda da OIE em 2016 é aderente ao recuo de 3,6 % na economia
e teve como principais indutores a redução de quase 20% nas perdas devidas à menor geração
termelétrica, e a redução de 5,3% no consumo do setor energético (queda de 7% na produção de
etanol) e ainda alguns setores industriais apresentaram taxas negativas superiores a 9,0%, como:
Cimento, Aço e Politização e ainda, a demanda total de derivados de petróleo teve uma
redução de 5,6% (-7,2% em 2015). No fim deste processo é verificado que a retração na demanda
de energia foi maior que a retração do PIB em 2016 como publicado na Figura-3.

Quadro3: Variação Porcentual Demanda de Energia e PIB em ∆(%) 2016/2015

Fonte: BEN, 2017 - Resenha energética Brasileira

2.7. Geração de Energia Elétrica no Brasil

O sistema de energia elétrica foi concebido com a finalidade de alimentar as necessidades


humanas e aumentar o conforto de todos os Brasileiros (SMIL, 2014). A importância da geração, da
transmissão e da distribuição seguras de eletricidade ganhou destaque quando no Brasil a
eletricidade se tornou cada vez útil para fornecer o calor, luz e a energia em geral para as atividades
humanas. Com o advento da geração de energia descentralizada (L.B, REIS, 2015) tornou-se
atrativa pois verificou-se que as linhas de transmissão para energia elétrica em corrente alternada
podiam transportar a eletricidade com baixos custos por grandes distâncias (FREITAS, S, 2017).

22
No Brasil o Operador Nacional do Sistema (ONS) é o responsável por gerir todo sistema
elétrico nacional (LEI 9.648, 1998) sendo uma a entidade, sem fins lucrativos, atua sob a
fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para coordenar e controlar as
instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN).
A Geração energia elétrica no Brasil é assunto vasto que está sendo levantado no item próprio e
desta dissertação para cada tecnologia.
A Transmissão de energia elétrica é feita via sistema é interligado, com predominância de usinas
hidrelétricas (BEN, 2017), é formado por empresas de diversas regiões do país. O SIN responde por
quase toda a capacidade de produção de eletricidade do Brasil com somente 3,4% dos sistemas
existentes não pertencentes a dele, principalmente na região amazônica atendendo a 98% da
população brasileira. A Figura – XX apresenta com esta distribuída a rede de transmissão elétrica
Brasileira em todo território nacional.

Figura-XX: Sistema de Transmissão - Horizonte 2017 - Fonte: ONS ,2017

A distribuição de energia elétrica é feita através de sistemas elétricos conectam o sistema de


transmissão o com os consumidores finais (ANEEL RN 414, 2010). O Sistema de distribuição se
23
confundem com a própria topografia das cidades, ramificado ao longo de ruas e avenidas. A
conexão, o atendimento e a entrega efetiva de energia elétrica ao consumidor do ambiente regulado
são atribuições das distribuidoras de energia. (ANEEL RN 414, 2010) A energia distribuída,
portanto, é a energia efetivamente entregue aos consumidores conectados à rede elétrica de uma
determinada empresa de distribuição.

São Sessenta as distribuidoras de energia elétrica no Brasil (ABRADEE, 2017) como


apresentado na sendo 44 de capital totalmente privado, 03 de capital municipal, 07 de capital
estadual e 06 de capital Federal. A Figura-XX apresenta a localização de grande parte das
distribuidoras de energia elétrica Brasileiras.

Figura-XX: Distribuidoras de Energia Elétrica do Brasil - Fonte: ABRADEE ,2017

2.8. Consumo Histórico da Energia Eletrica no Brasil

Com o crescimento do Brasil em termos de população e economia o consumo de energia foi


crescente nos últimos trinta anos. A Figura- XX apresenta como foi a evolução do consumo de
energia por classe nos últimos trinta anos (EPE, 2016).

24
Figura-XX: Consumo Nacional de Energia Elétrica a Rede Por Classe: 1995 – 2016
Fonte: EPE, 2016 – Customização do Autor

Com o avanço tecnológico o consumo da energia elétrica passa a ser um dos principais
parâmetros de indicação do crescimento da economia (SMIL, 2014). O consumo de energia possui
uma relação com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), (FINKLER, A). A Figura –XX
apresenta o PIB histórico Brasileiro.

Figura-XX: PIB Brasileiro: 1995 a 2016 - Fonte: Banco Mundial, 2017

25
2.9. Matriz Eletrica Brasileira - Geração e Consumo

A matriz energética Brasileira é formada por 05 fontes diferentes onde a geração hidráulica é
predominante (TOLMASQUIM, 2017). A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) do ministério de
Minas e Energia apresenta as tecnologias envolvidas na geração de energia elétrica e a capacidade
instalada em 2017 ano base 2016 através do relatório síntese do Balanço energético Nacional BEN
(BEN-2017). Segundo este levantamento oficial as fontes e respectivas participações na geração de
energia elétrica bem como e suas capacidades são apresentadas na Figura-XX e YY
respectivamente.

Brasil 2016 Brasil 2015

Figura-7: Matriz Elétrica Brasileira Fonte: BEN, 2017 – Customização do autor

Oferta Hidráulica em 2016: 421,7 TWh Oferta Hidráulica em 2015: 394,2 TWh
Oferta Total em 2016: 619,7 TWh Oferta Total em 2015: 615,7 TWh

Tradicionalmente a Matriz Elétrica assim como a Energética Brasileiras estão fortemente


baseadas em recuso Hidráulico, mas recentemente estão presentes recursos renováveis de Biomassa
(BIO), Eólica (EOL) e participação irrisória da Energia Solar (TOLMASQUIM, 2016).

Em 2016, a Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE) ficou em 619,7 TWh sendo 0,7% maior
que 2015 (615,7 TWh). Por fonte são destaques os aumentos de 54,9% na oferta Eólica, de 44,7%
no solar, e de 7,7% na nuclear. As ofertas por óleo fóssil, gás natural e carvão mineral recuaram
52,8%, 28,9% e 9,8%, respectivamente.

A supremacia da geração hidráulica ficou importante em 2016, ficando com 67,1% na estrutura
da OIEE (incluindo a importação de Itaipu), contra os 64% verificados em 2015 (65,2% em 2014 e
70,6% em 2013).

A Tabela – XX complementa a informação apresentado o consumo de energia elétrica por fonte


e a respectiva variação de 2015 a 2016.

26
Quadro- 4 Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE) entre 2015 e 2016

Fonte 2015(GWh) 2016(GWh) ∆ 16/15


Hidráulica 359.743 380.911 5,9
Bagaço de cana 34.163 35.236 3,1
Eólica 21.626 33.489 54,9
Solar 59 85 44,7
Outras renováveis 15.074 15.805 4,8
Óleo 25.657 12.103 -52,8
Gás natural 79.490 56.485 -28,9
Carvão 18.856 17.001 -9,8
Nuclear 14.734 15.864 7,7
Outras não renováveis 11.826 11.920 0,8
Importação 34.422 40.795 18,5
TOTAL 615.650 619.693 0,7
Dos quais renováveis 465.087 506.320 8,9
Fonte: BEN-2017 - Resenha Energetica Brasileira – Customização do autor

A Tabela – XX apresenta a potência elétrica instala no Brasil incluindo a expansão realizada


ente 2015 e 2016. A Tabela também contempla a geração distribuída de Micro e Mini Geração
e a importação via ITAIPU.

Quadro – 5: Capacidade Instalada de Geração Elétrica – 2017 ano base 2016


Quantidade Potencia Fração Expansão
Tipo
(n) (MW) (%) (MW)
Hidroelétrica 1.259 96.925 64 5.205

UHE¹ 220 91.499 60,9 5.002

PCH² 453 4.941 3,3 203

CGH³ 586 484 0,3 0

Biomassa 534 14.187 9 785

Bagaço de Cana 399 10.903 7,3 371

Biogás 29 119 0,1 40

Lixívia e outras 106 3.166 2,1 375

Eólica 413 10.124 7 2.564

Solar 44 24 0 4

27
Urânio 2 1.990 1 0

Gás 192 14.671 10 773

Gás Natural 156 12.965 8,6 537

Gás Industrial 36 1.707 1,1 237

Óleo 2.220 8.877 6 196

Do qual Óleo Combustível 41 4.057 2,7 -84

Carvão Mineral 13 3.389 2 0

Desconhecidas 30 150 0 -5

Subtotal 4.707 150.338 100 9.523

Geração Distribuída* 8.908 84 100 68


Solar 8.691 61 72,9 48

Eólica 47 5 6,2 5

Hidro 24 5 6,5 5
Térmica 146 12 14,4 10

Total Nacional 13.615 150.422 9.591


Dos quais renováveis 11.158 121.344 80,7 8.626

Total com importação 156.271

Fonte: BEN-2017 - Resenha Energetica Brasileira

Notas:
¹ UHE Usina Hidrelétrica de Energia, com mais de 30 MW de potência instalada, onde
os reservatórios maiores que 3km² (Paranapanema Energia, 2017)
² PCH Pequenas Centrais Hidrelétricas entre 1,1 MW e 30 MW de potência instalada, com
reservatórios de no máximo 3km² (Paranapanema Energia, 2017)
³ CGH Centrais Geradoras Hidrelétricas com até 1 MW de potência instalada não tem
reservatório. Em geral, conta com uma barragem para desvio do curso d`água.
(Paranapanema Energia, 2017)

*Geração Distribuída (RN ANEEL nº 482, 2012): Trata-se da micro e mini geração
distribuídas de energia elétrica, onde o consumidor brasileiro pode gerar sua própria
energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada e inclusive
fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade.

28
Com a entrada em operação de novas usinas em 2016 somou-se 9.591 MW de potência elétrica
instalada no Brasil, sendo 5.002 MW de UHE, 2.569 MW de eólica, 1.759 MW de UTE, 208 MW
de pequenas hidrelétricas (PCH e CGH) e 52 MW de solar. (ANEEL, 2017). No total, a potência de
geração instalada brao Brasil passou para 150,4 GW em 2016, mostrando acréscimo de 6,8% sobre
2015. Incluindo os 5,9 GW da importação contratada, a oferta total de potência passa a 156,3 GW
em 2016 (BEN,2017). Também foi verificado a supremacia da potência hidráulica, com 65,7% de
participação, incluindo a importação e participação das fontes renováveis com 81,4%, indicador
muito superior ao mundial, de 20% (BEN,2017).

2.10. Demanda Futura de Energia Eletrica no Brasil

Para a projeção do consumo futuro de energia elétrica na rede a EPE gerou o documento
Projeção da demanda de energia Elétrica para os próximos 10 anos (2017-2026) (DEA 001/17,
2017), com os estudos na tentativa de obter valores próximo ao real para período de 10 anos ou
decênio. Estes estudos para projeções levam em consideração:

 Indicações do acompanhamento e da análise do mercado e da conjuntura econômica


e energética de 2016,
 Cenário macroeconômico para o horizonte 2026,
 Cenário demográfico adotado para estimativas de autoprodução e eficiência e
 Premissas relativas aos grandes consumidores industriais.
Com estas premissas se inserem as projeções do consumo de eletricidade e da carga de energia
e de demanda apresentadas na nota técnica. Na Figura – XX Apresenta-se a projeção do consumo
de energia elétrica na rede, para o Brasil por classe de consumo no período 2017-2026. (EPE,2017)

Projeção

Figura- XX: Consumo Nacional de Energia Elétrica a Rede Por Classe: 1995 – 2016
Customização do Autor - Fonte: EPE, 2017
29
No Brasil os principais consumidores de energia elétrica são os setores de indústria,
comercio e residências, A Figura XX - mostra a evolução porcentual entre os consumos das
classes Industrial, Residencial, Comercial no Brasil no período de 2000 a 2020, sendo 2026
projetada.

Figura- XX: Estrutura do consumo de eletricidade na rede, por classe (%) de 2000 a 2026
Fonte: EPE- DEA 001/17, 2017

O crescimento da autoprodução na a geração de eletricidade pelo consumidor com


instalações próprias é consistente, localizadas junto às unidades de consumo não utilizam a rede
elétrica das concessionárias de transmissão/distribuição para auto suprimento de eletricidade. A
autoprodução tem relevância para análise do atendimento à demanda de eletricidade, uma vez
que ela já representa quase 11% de toda a energia elétrica consumida no País com crescimento
acelerado nos últimos dez anos e portanto e tem grande potencial de expansão no horizonte
decenal. O autoprodutor não realiza investimentos no sistema elétrico, além dos relacionados a
contratos de “back-up” que ele mantenha com o gerador/comercializador de energia para
suprimento em situações específicas, como pode ser o caso de paradas programadas ou eventuais
paradas não programadas.

O caso mais comum de autoprodução é o da cogeração. A cogeração constitui-se em uma


forma de uso racional da energia, uma vez que o rendimento do processo de produção de energia
é significativamente melhorado devido a produção combinada de energia térmica e elétrica,
dando-se um melhor aproveitamento ao conteúdo energético do combustível básico. O mercado
potencial de cogeração é constituído, essencialmente, pelos segmentos industriais que utilizam
grandes quantidades de vapor e eletricidade no próprio processo industrial. Os principais
segmentos que apresentam tais características são: papel e celulose, químico e petroquímico,
siderurgia, açúcar e álcool, alimentos e bebidas, e têxtil. Além disso, é expressivo o montante de
autoprodução de eletricidade através da geração termoelétrica a gás natural nas plataformas “off-
shore”.

30
A Figura XX apresenta comparação de autoprodução e consumo da rede para grandes
consumidores industriais.

Figura-XX Grandes consumidores industriais: consumo de eletricidade (TWh)


Fonte: EPE- DEA 001/17, 2017

Figura- XX apresenta as projeções do consumo total na rede, detalhando qual a expectativa


relativa à produção e à conservação de energia, que atendem parte substancial da demanda total de
eletricidade. Vale ressaltar que a tendência apresenta a contribuição da autoprodução ao
atendimento da demanda já em 2016, e à eficiência (ou conservação de energia) se apresenta
somente a contribuição da eficiência adicional, isto é, do ganho de eficiência considerado a partir de
2016.

31
Figura - XX: Projeção da demanda total de eletricidade (TWh)
Fonte: EPE- DEA 001/17, 2017

2.11. Geração de Energia Eletrica Renovavel no Brasil

O Brasil tradicionalmente tem geração de eletricidade por fonte renovável no mundo devido as
abundantes fontes hidráulicas do país (LIMA, L.C.A, 2016). Atualmente se observa avanço da
participação de renováveis na matriz elétrica como podemos verificar na matriz elétrica Brasileira,
apresentada na Figura –XX, devido à queda da geração térmica a base de combustíveis fósseis e ao
incremento das gerações eólica e hidráulica.
Figura XX: Participação de energias renováveis na Matriz elétrica Brasileira

Fonte: (BEN, 2017) - Resenha energética Brasileira – Customização do autor


As principais fontes renováveis para geração via usina as tecnologias comerciais são a PCH
(Pequena hidroelétrica), Biogás, Eólica e Fotovoltaica e em desenvolvimento: Heliotermica e
Oceânica (TOLMASQUIM, 2016). No Quadro- XX a ANEEL sumarizou a quantidade de
empreendimentos para geração de energia elétrica por meios tradicional e renovável:

Quadro-1: Empreendimentos para Geração de energia elétrica no Brasil em 2017

32
Empreendimentos em Empreendimentos em
Operação Construção
Potência Potência
Tipo Qde % Qde %
(kW) (kW)
Central Geradora 609 534.999 0,35 3 4.048 0,04
Hidrelétrica
Central Geradora 425 10.405.242 6,84 161 3.748.700 32,84
Eólica
Pequena Central 436 4.978.243 3,27 29 374.791 3,28
Hidrelétrica
Central Geradora 44 23.761 0,02 37 1.063.400 9,32
Solar Fotovoltaica
Usina Hidrelétrica 219 93.216.340 61,27 6 1.922.100 16,84

Usina Termelétrica 2.924 40.984.495 26,94 31 2.950.506 25,85

Usina Termonuclear 2 1.990.000 1,31 1 1.350.000 11,83

Total 4.659 152.133.080 100 268 11.413.545 100

Fonte: ANEEL, 2017 - Adaptação do autor

Para estas fontes renováveis o Brasil registra 4.659 empreendimentos em operação, totalizando
152.159.030 kW de potência instalada (ANEEL,2017). O Quadro-1 apresenta as usinas em
operação e construção no Brasil, sendo que renováveis sem considerar as Usinas Hidroelétricas, se
apresentam 1514 empreendimentos em um total de 15.942.245 kW ou 10,5 % do total. É
interessante notar forte crescimento de novos empreendimentos para Centrais Geradora Eólicas,
Central geradoras Fotovoltaicas e Pequenas Centrais Hidroelétricas. (ANEEL,2017)

2.12. Custos de implementação de Usinas de geração elétrica Renovável no Brasil

Os custos de referência (Capital) para implementação das energias renováveis no Brasil podem ser
observados na Figura-2, baseados na revista de Energias Renováveis Brasileira (RANGEL,
M.S.,2016) que apresenta o custo de capital para cada tipo de fonte em função da potência gerada.

33
Figura-xx: Custo de Capital (Instalação) de Energias Renováveis no Brasil
Fonte: RANGEL,2016

Observa-se que quanto menor a potência menor o investimento total sendo que foi observado
maiores investimentos a fotovoltaica e a menor a eólica. Com relação a PCHs, pode-se verificar que
quanto maior a queda d´água, menor o custo de capital (RANGEL, M.S. ,2016).
Para verificação de tarifa de referência pode ser utilizado o cálculo de custo estimado a Revista
de Energias renováveis publicou estudo onde foi levantado os valores de tarifa através deste
método.

Figura: Média do Custo Unitário em função da tarifa de energia para cada fonte
Fonte: RANGEL, 2016

Existe tendência de que quanto maior o custo unitário maior a tarifa de energia sendo as tarifas e os
custos unitários mais baixos são verificados na energia Eólica e PCHs devido a necessidade de

34
maior o investimento e portanto encarecendo a venda de energia elétrica ao consumidor final
(RANGEL, 2016). Também, observar que as Figuras XX e YY tem uma aderência devido maior
tarifa de energia está associada com o maior valor de custo unitário e de investimento total sendo
que apesar da energia eólica apresentar um menor custo unitário e, consequentemente, um menor
custo total, sua tarifa é maior do que a de PCH, isso deve-se ao fato de que o Brasil ainda
fortemente dependente da energia hidráulica (RANGEL,2016).

35
2.13. Recurso de Ventos no Brasil

Para o Brasil o Atlas Brasileiro publica anualemnte o potelcial eolico Brasileiro. A figura-
XX apresenta a dsitribuiçãode velocidades media Brasileiras.

Figura XX: Velocidades medias do Vento no Brasil a 50m de altura


Fonte: Atlas do Potencial Eolico Brasileiro, 2013

2.14. Funcionamento Básico de Aerogeradores

A viabilidade de instalação de um aerogerador pode ser resumida no Quadro –xx onde a


velocidade médias dos ventos tem uma ligação direta com a aplicação (KRAUTER, S). Estas
velocidades são medidas va estação metereologica a 10m do nivel do solo conforme normas
internacionais onde é possível notar que velocidades acima de 7 m/s são ideiais para aerogeradores
interligados ao SIN, sistema interligado nacional.

Quadro-xx: Velocidade média para operação de sistemas Eolicos

Velocidade média anual


Viabilidade
10 m acima do nível do solo

36
Abaixo de 3 m/s Usualmente não viável
Pode ser uma opção para bombas eólicas,
3-4 m/s
Improvável para geradores eólicos
Bombas eólicas podem ser competitivas
4-5 m/s com bombas à Diesel. Pode ser viável
para geradores eólicos isolados
Viável tanto para bombas eólicas quanto
Mais que 5 m/s
para geradores eólicos isolados.
Viável para bombas eólicas, geradores
Mais que 7 m/s
eólicos isolados e conectados à rede.

Fonte : KRAUTER, 2017

As tecnologias são comuns na geração eolica a com tubina de eixo vetical de tipo Hélice e
horizontal dos tipos Savonius e Darrieus, conforme Figura-XX

Figura- XX: Tipo de aerogeradores comerciais - Fonte: PORTAL ENERGIA, 2017

Os aeroeradores com rotor de eixo vertical são geralmente mais caros que os de eixo horizontal,
pois o gerador não é solidario girando seguindo a direção do vento, apenas o rotor gira enquanto o
gerador fica fixo em sua base (MACHADO,2014) Rotores do tipo Savonius funcionam por arrasto
aerodinamico e Darrius por sustentação sendo que desempenho de ambos os verticias é inferior aos
horizontais.

Para geração de energia eletrica o aerogerador de eixo horizontal (JUNIOR, S.S.S) tem a
capacidade de desenvolver altas velocidades com eficiência na conversão de potência que é
próxima ao limite teórico sendo que tração é gerada por força de sustentação, sendo este sistema o
mais empregada em parques eolicos Brasileiros.

O funcionamento das pás do gerador eolico baseia-se na conversão da energia cinética dos ventos
em energia mecânica resultante do movimento de rotação causada pela incidência do vento
resultante ou vento relativo e atuação da força de sutentação. A Figura –XX apresenta as forças

37
atuantes na pá

Figura – XX Forças atuatnes em pá de gerador erolico


Fonte: CEPEL-CRESB,2017 e AWEA,2017

Aerogeradores de eixo horizontal tem a necessidade de um sistema de controle para


posicionamento do o rotor na direção predominante de vento (MACHADO, C.F.F, 2014), são
classificados de acordo com a orientação do rotor em relação ao vento (que pode ser
downwind ou upwind), número de pás, sistema de controle (pitch ou stall) e a forma com que se
alinham à direção do vento (yaw ativo ou passivo). A maioria de seus sistemas mecânicos e
elétricos estão instalados no nível do eixo de rotação em gande altura. A Figura XX apresenta
o esquemado de um arogerador tipico .

Figura XX ; Esquema do Aerogerador - Fonte: OMAFRA, 2017

38
Tambem é comum intalar os Aerogeradores com altura suficiente para atingir uma velocidade
media mais alta devido ao efeito do diagrama de velocidades, onde quanto mais perto do solo, mais
rugosidade devido irregularidades no terreno.. A Figura-XX mostra um diagramd e velocidades
caracteristico para Aerogeradores, onde z é a altura de medição e zo é a rugosidade do terreno.

Figura : Curva do perfil de velocidades - Fonte: CEPEL, 2007

Atualmente a busca por aerogeradores cada vez maiores é impulsionado pelo menor custo de
energia, as turbinas maiores custam menos por megawatt gerado graças a economias de escala e
menores custos de planta sendo seu desempenho otimizado devido a torres mais altas e lâminas
mais longas. (NREL, 2017)

Figura- XX Crescimento do tamanho e potencia dos aerogeradores desde 1980 e projeção futura
Fonte: IEA,2013

39
Aerogeradores terrestres dos EUA já aumentaram vinte vezes em tamanho, de 0,1
megawatts e 18 metros na década de 1980 para 2 megawatts e 82 metros em 2015, endência
observada pelos especialistas devido ao tamanho crescente dos rotores
(GREENTECHMEDIA,2017). Para o mesmo tamanho do motor, um aumento na área varrida pelo
do rotor aumenta a quantidade de energia capturada pela máquina com relativamente pouco custo
adicional. A tendência para lâminas mais longas já ajudou a fornecer fatores de capacidade eólica
acima de 40%, "um nível inédito até alguns anos atrás "(GREENTECHMEDIA,2016).

2.15. Exemplo de Balanço Energetico e Eficiencia em Aerogerador

Albert Betz foi um físico alemão que em 1919 concluiu que nenhuma turbina eólica pode
converter mais do que 59,3% da energia cinética do vento em energia mecânica no rotor. Até aos
dias de hoje isto é conhecido pelo limite de Betz ou a lei de Betz. Este limite nada tem a ver com
ineficiências no gerador mas sim na própria natureza das turbinas eólica, principamente os conus
aerogeradores tripa.

Para avaliar o impacto global dos fatores operacionais na geração de energia eólica,
serão utilizados dados reais fornecidos pela Companhia Elétrica de Minas Gerais (CEMIG)
relativos à sua estação piloto de energia eólica, localizada em Camelinho - Minas Gerais.
A Usina Eólio-Elétrica Experimental (UEEE) do Morro do Camelinho, localizada sobre a
Serra do Espinhaço, no Município de Gouveia-MG, constituiu a primeira experiência
brasileira de geração de eletricidade, a partir da energia eólica, alimentando o sistema
interligado. A principal finalidade do projeto foi a de ser um laboratório e não uma usina
comercial. A UEEE do Morro do Camelinho é composta de quatro aerogeradores (TW250),
fabricados pela empresa alemã Tacke Windtechnick. Cada um deles possui capacidade
nominal de geração de 250 kW, rotor de eixo horizontal, 3 pás com 26 metros de diâmetro
rotórico e sistema de controle de potência por stall. Quantificação da eficiência
operacional dos aerogeradores utilizando o conceito OEE (Overall Equipment Efficiency),
OEE = Fator de Disponibilidade x Fator de Velocidade x Fator de Qualidade.

40
Figura XX: Balanço global das Perdas nos Geradores Eolicos do Parque de Camelinho

Fonte : xxxx

Este trabalho mostrou que em um parque eólico existem três grandes tipos de perdas:
as perdas por fatores aerodinâmicos, que reduzem a energia disponível nas massas de ar em um
fator que pode superar 60%, dependendo da característica aerodinâmica das pás, das
dimensões do rotor e do número de pás do rotor, e também as perdas existentes no fluxo de ar
que circula pelo rotor. Desta forma, no rotor de um gerador eólico somente pode

ser aproveitada entre 40 e 55% da energia disponível nas massas de ar. Existe um segundo tipo
de perda, que é originada no processo de transformação da energia mecânica, que chega ao
rotor, em energia elétrica. Neste processo, existe o envolvimento de componentes eletromecânicos
que continuam absorvendo a energia disponível e transformando em diversas perdas por
fricção, térmicas, indutivas, etc. Estas perdas são também muito significativas e podem superar
50% da energia disponível no rotor. Assim, a energia que chega à rede não supera 25% da energia
disponível nas massas de ar. Adicionalmente, este trabalho mostrou que ainda existe uma
terceira fonte de perdas no processo de geração de energia eólica, que é originado em fatores
operacionais, ou seja, paradas imprevistas de máquina, perdas de velocidade, etc. que podem ainda
reduzir a energia gerada pelo parque eólico em fatores superiores a 50%. A figura abaixo mostra o
balanço global das perdas observadas nos geradores eólicos do Parque do Camelinho,
considerando todos os ti pos de perdas mencionados anteriormente.

41
2.16. Recurso Solar no Brasil

Para instalação de uma usina solar é necessário analise das maiores insolações médias do
Brasil para se obter a melhor eficiência do processo de geração de enrgia eletrica, devido a maior
quantidade de radiação solar absorvida ao nível do solo (CARVALHO, 2016). Através da radiação
apresentada no Atlas Solarimetrico do Brasil na Figura-xx é possível verificar a insolação anual
média vertical para todo país (OLIVEIRA, 2016), Temos destaque para o semiárido nordestino
com 982,563,3 km² segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estática (IBGE, 2016) com
insolação de 20 MJ/m² (5,7 kWh) (MARANHÃO, 2015).

Figura-XX : Atlas Solarimetrico Brasieliro - Fonte: CEPEL,2017

42
2.17. Funcionamento Básico de Geração Fotovoltaica

A geração de enrgia eletrica se incia pelo modulo fotovoltaica que é comconto por celula
fotovoltaica e

Um dispositivo fotovoltaico consiste de dois materiais que diferem em propriedades


eletrônicas, um rico em elétrons e outro, deficiente. Esses materiais são colocados entre dois
eletrodos formando uma célula com contato em frente e atrás. Quando a luz atinge os
dois materiais geram se pares de buracos e elétrons. Esses portadores de carga
fotogerados são separados na interface entre os dois materiais por um campo elétrico
interno, resultando na geração de energia elétrica.

Célula

s individuais são conectadas em combinações em série e em paralelo para

formar módulos e arranjos para entregar níveis desejáveis de energia DC para uma

carga externa. Uma das maiores vantagens dos dispositivos fotovoltaicos é sua

modularidade, permitindo

a fabricação de fontes d

e energia que vão desde poucos

atts à megawatts, dependendo da aplicação. Na prática, geração e recombinação

são os principais fenômenos físicos que controlam a eficiência das células solares Tabela

Parâmetros de desempenho de um sistema fotovoltaico de referência de 1500 Wp


Cidade Latitud Geração Produtividade Taxa de Fator de
e (kWh) (kWh/kWp) Desempenho Capacidade (%)
Santa Maria - RS 29,7°S 2047 1362 0,78 15,5
Curitiba - PR 25,52°S 1920 1277 0,78 14,6
São Paulo - SP 23,62°S 2079 1383 0,77 15,8
Rio de Janeiro - 22,9°S 2276 1514 0,77 17,3
RJ
Campo Grande - 20,47°S 2364 1573 0,77 18,0
MS
Belo Horizonte - 19,85°S 2341 1558 0,76 17,8
MG
Brasília - DF 15,87°S 2379 1583 0,77 18,1
43
Bom J. da Lapa - 13,27°S 2463 1639 0,74 18,7
BA
Fortaleza - CE 3,78°S 2326 1548 0,77 17,7
Manaus - AM 3,13°S 1933 1286 0,73 14,7
Fonte : GASPARIN,2017

2.18. Balanço Energetico e Eficiencia de Geração Eletrica Fotovoltaica

Tabela 1 Eficiência das células fotovoltaicas por tecnologia

Eficiência típica de Eficiência dos melhores


Tecnologia módulos comerciais módulos (em laboratório)

Silício cristalino
Monocristalino 17 a 21,5% 22,9%
Policristalino 14 a 17% 18,5%
Filmes finos
Silício amorfo (a-Si) 4 a 8% 10,9%
Telureto de Cádmio (CdTe) 10 a 16,3% 18,2%
Disseleneto de cobre-índio-gálio (CIGS) 12 a 14,7% 17,5%
Concentrador fotovoltaico (CPV) 27 a 33% 38,9%
Fonte: EPE - TOLMASQUIM ,2016

44
3. DESENVOLVIMENTO

3.1. Metodologia de Pesquisa

Esta pesquisa é de natureza básica pois descreve processos que contribuem para aumento do
conhecimento sobre os assuntos do tema do artigo, com abordagem qualitativa, pois a forma de
abordagem e questionamentos tem intuído de estimular o leitor a interpretar os conceitos,
fenômenos apresentados no mundo real, Objetivo desta pesquisa é exploratória, (CERVO,
2016)

3.2. Metodo de Pesquisa

O método de pesquisa foi desenvolvido para aprofundar a conhecimento, teses,


monografias, artigos, informação governamental tipo atlas ou informação oficial foram
levantados, baseados na literatura disponível e referenciada no artigo, sendo assim possível
consolidar resultados e conclusões deste artigo. Com a referência bibliográfica foi estressado a
bibliografia disponível com menos de 05 anos de publicação e referenciando publicações
antigas de até 10 anos somente se necessário,

45
4. Estudo de Casos
O autor procurou levantar casos reais no Brasileiros afim de que este capitulo apresente
discuta como as tecnologias de geração de energia elétrica de grande porte começaram no Brasil,
verificarificando qual potencial de cada, capacidade instalada, comparando quais as vantagens e
desvantagens com dificuldades de implementação e por fim seus custos asssociados.
Adicionalmente são apresentados os custos de implementação da hidroeletica e termoeletrica como
ponto de comparação. A intenção e conseguir informação comparativa entre tecnologias renovaveis e
as tradicionais.

4.1. Evolução na Implementação


4.1.1. Geração Eólica

No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas
barragens do país, causando uma grave escassez de energia hidoreletrica que gerou racionamentos
de energia eletrica principalmente na região nordeste. (BARDELIN, C.E.A, 2004) conforme
evolução apresentada na figura XX é possível se verificar as condições onde ocorreram o
racionamento de agua deste período o que também provocou a falta de energia elétrica

Figura: Evolução da Capacidade de geração eletrica Instalada e Consumo


Fonte: BARDELIN, 2004 – Customização do autor

A primeira gerador de energia Eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992,
cujo projeto foi realizado pelo Grupo de Energia Eólica da Universidade Federal de Pernambuco -
UFPE, com financiamento do Folkecenter (um instituto de pesquisas dinamarquês), em parceria
com a Companhia Energética de Pernambuco- CELPE (ANEEL , Atlas de Energia Elétrica do
Brasil, 2004). Passados 10 dez anos o governo Brasileiro criou o Programa de Incentivo às

46
Fontes alternativas de Energia Elétrica (PROINFA,2004) para incentivar a geração de energia
eletrica por fontes renováveis, como Eólica, Biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).
O Brasil realizou o seu primeiro leilão de energia eólica em 2009, em um esforço para diversificar
a sua matriz de energia.

Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22 MW em


2003 para 10.129 MW (BEN, 2017) em 2016 (quantidade suficiente para abastecer uma cidade de
cerca de 2 milhões e 400 mil residências) um crescimento de 46000% em 13 anos. A Figura – XX
mostra aevolução do consumo de energia eletrica Eolica no Brasil nos ultimos dez anos.

∆16/15= 54,9%

Figura: Evolução do Consumo de Energia Eolica - Customização do Autor


Fonte: BEN, 2017

4.1.2. Geração Fotovoltaica

A geração de energia fotovoltaica ainda é incipiente, porem com a criação da microgeração


distribuída é o nascimento desta tcnologia no Brasil. Rregulamentada pela Aneel em 2012, atravez
da Norma Resolutiva 482 (ANEEL NR 482, 2012), que estabeleceu regras para a micro até 100
kW e a mini geração entre 100 e 1.000 kW ambas do tipo sistema Grid Tie (OLIVEIRA,D.M,
2015) permitindo co-geração onde consumidores finais gerão sua própria energia e troquem o
excedente por descontos ou créditos na contas de energia eletrica, no tipo sistema Grid Tie com
relogio eletrico que gira em ambos os sentidos confome consumo da rede eletrica ou geração
propria

Em dezembro de 2015 foi lançado o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de


Energia Elétrica (ProGD) (PORTAL BRASIL, 2017). Com R$ 100 bilhões em investimentos, a
previsão é que até 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas
mesmas, entre residência, comércios, indústrias e no setor agrícola, o que pode resultar em 23.500
47
MW (48 TWh produzidos) de energia limpa e renovável, o equivalente à metade da geração da
Usina Hidrelétrica de Itaipu. Com isso, o Brasil pode evitar que sejam emitidos 29 milhões de
toneladas de CO2 na atmosfera.

Usinas de geração eletrica fotovoltaica são recentes no Brasil. Em agosto de 2011 foi inaugurada
no município de Tauá , no sertão do Ceará a primeira usina solar fotovoltaica a gerar eletricidade
em escala comercial no Brasil (SOLAR TAUÁ, 212). A usina de Tauá tem capacidade inicial de
geração de 1 MW, o suficiente para suprir 1.500 residências, gerando um total 1,56 GWh por
ano. Para isto estão instalados 4.680 painéis fotovoltaicos com de 280 Wp, em uma área de 12
mil metros quadrados investimento inicial de R$ 10 milhões, contando com apoio de U$ 700 mil do
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BIN). (BEIGELMAN, B.B)

Figura -XX- Vista geral da Usina Solar de Tauá (1 MW)


Fonte: BEIGELMAN, 2013
A maior usina solar em funcionamento no país, construída pela Tractebel Energia, é composta
por 19.424 painéis solares cada e está localizada em uma área de 10 hectares às margens da BR-
101, no município de Tubarão, estado de Santa Catarina, e gera energia 3 MW, suficiente para
abastecer cerca de 2.500 residências. O projeto faz parte de um investimento de pesquisa e
desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em parceria com a
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

48
Figura -XX- Vista geral da Usina Solar Tractebel Energia (3 MW)
Fonte: Tractebel Energia- Divulgação, 2017

Duas Usinas de grande porte estão em construção atuaçmente no Brasil a Usina de Ituverava na
Bahia que será a segunda usina e a de Nova Olinda no Piaui ambas da ENEL energia. O Projeto
Ituverava está em contrução na cidade de Tabocas do Brejo Velho com capacidade de 254 MW e
produção anual de energia estimada em 500 GWh e 1,2 bilhão de reais de investimentos. Eo
projeto Nova Olinda com 292 MW e um bilhão de reais de investimnetos.

Figura -XX- Vista geral da Usina Ituverava (254 MW)


Fonte: ENEL- Divulgação, 2017

Uma das novidades no setor é a microgeração distribuída, regulamentada pela Aneel em 2012,
atravez da Norma Resolutiva 482 (ANEEL NR 482, 2012), que estabeleceu regras para a micro até
100 kW e a mini geração entre 100 kW e 1.000 kW ambas do tipo sistema Grid Tie
(OLIVEIRA,D.M, 2015) permitindo co-geração onde consumidores finais gerão sua própria energia
e troquem o excedente por descontos ou créditos na contas de energia eletrica. No tipo sistema

49
Grid Tie com relogio eletrico que gira em ambos os sentidos confome consumo da rede eletrica ou
geração propria.

No Brasil existe uma baixa utilização da energia solar fotovoltaica centralizada atraves de usinas
solares, chamando bastante a atenção quando verificamos as condições favoráveis ao
desenvolvimento da fonte no país. O Brasil (EPE 2017), possui altos níveis de insolação e grandes
reservas de quartzo de qualidade, que podem gerar importante vantagem competitiva para a
produção de silício com alto grau de pureza, células e módulos solares, produtos esses de alto valor
agregado ( CONSULTORIA LEGISLATIVA, 2017).

4.2. Consumo, Capacidade Instalada e Potencial


4.2.1. Eolico

Os ventos no Brasil são mais intensos de junho a dezembro epoca de inverno, coincidindo com
os meses de menor intensidade de chuvas. Isso coloca a energia Eolica como uma grande fonte
suplementar à energia gerada por hidrelétricas, assim como já fornecem as termoeletricas
(MARQUES, C.P.M). Durante esta estação do ano é psssivel se regular o uso bacias hidrográficas
reduzindo-se o uso das hidrelétricas e em peridos de baixa de volume nos reservatórios, esse tipo de
energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográfica dos recursos hídricos
existentes no país (MARQUES, C.P.M). O consumo de deneria eolica no brasil crece ano após ano
devido aos investimentos. A Figura – XX apresenta o consumo de energia Eolica no Brasil

Figura XX: Consumo de Energia eletrica por fonte Eolica


Fonte: Atlas do Potencial Eolico Brasileiro, 2017

50
A maior parte dos parques eólicos se concentram nas regiões nordeste e sul do Brasil
(ABEEOLICA, 2015). No entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse
tipo de energia , Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de
Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar até
143,5 GW. Abaixo segue uma mapa com o potencial eólico brasileiro por região:

51
Figura- XX Capacidade Eolica Instalada por estado - Fonte:ABEEolica, 2017

Figura XX: Velocidades medias do Vento no Brasil a 50m de altura Fonte: Atlas do Potencial
Eolico Brasileiro, 2017

4.3. Caracteristicas da Tecnologia


4.3.1. Eolica

Parques eólicos terrestres normalmente produzem energia eletrica durante


aproximadamente 2.000-2.500 horas por ano (3,5 meses) dependendo do instalação (NETO,
2015), tendo um baixo fator de capacidade, ou seja, uma planta eólica não produz uma maior parte
do tempo porque depende da sazonalidade do vento sendo uma tecnologia de geração intermitente.

O Quadro-XX sumariza as espectativas na geração em parques Eolicos e seus aerogeradores.

Quadro-XX : Vantagens e dificuldades da Geração de Enregia Eletrica Eolica

Vantagens Dificuldades

Recurso natural abundante Geração Intermitente

Falta de garantia de geração eletrica


Geração de energia elétrica livre de emissão
gases poluentes programada e estavel

Geração em grande parte do país Baixo fator de capacidade


Geração de Ruido Aerodinamico
Possibilidade geração em localidade
52
isoladas “off grid”

Rapidez da montagem do parque Eolico Inteferencia em sinal de Televisão

Durabilidade do equipamento

Fonte: (NETO, 2015)

4.3.2. Fotovoltaica

De acordo com os fabricantes um módulo fotovoltaico é considerado degradado quando sua


potência atinge um nível abaixo de 80% de sua potência nominal (Moore e Post 2008). Conforme
pesquisas sobre as taxas de degradação através de medições em campo de aproximadamente 2.000
módulos fotovoltaicos de diferentes comtemplando 37 tecnologias dos últimos 40 anos, Dirk e
Kurtz, chegou a um valores de medios de 0,5% a de 0,7% perda por a tecnologia de silício
cristalino e valor de mediana 1,0 a 1,5% ao ano para as tecnologias de filme finos. (Kurtz 2012).
A geração de energia eletrica de um módulo fotovoltaico pode ser afetada devido a devido
degradação por diversos fatores como: temperatura, umidade, irradiação solar e choques mecânicos,
sendo que cada um desses fatores pode provocar um ou mais tipos de degradação tais como:
corrosão, descoloração da célula e do encapsulamento EVA, descolamento do encapsulamento
(EVA) e quebras células, vidros e contatos (OLIVIERA, 2017). Tambem, de acordo com um
estudo realizado pela IEA (IEA2002), a sujeira em painies fotovoltaicos podem ocorres devido a
poluição, acumulação de poeira ou pólen, crescimento de liquens nas molduras dos módulos, fezes
de pássaros, entre outros. O Ultimo item é mais preocupante, pois, ao contrário da poeira, as fezes
são difíceis de serem retiradas da superfície dos módulos pela pelas chuvas e metodos atomatizados
de limpesa. O impacto na produção de energia anual às fezes de pássaros é tipicamente menor que
2% da potencia. Em geral a comissão Californiana de Energia (2001) estimou as perdas oriundas
do acúmulo de poeira e sujeira em sistemas fotovoltaicos são da ordem de 7%. Kimber realizou
experimentos nos EUA com três sistemas fotovoltaicos similares sendo que um era constantemente
limpa e os demais não e constatou perdas anuais de energia nos sistemas com sujeiras na ordem de
3,5 e 5,1% respectivamente (KIMBER 2007). Hammond verificaou que a sujeira na superfície dos
módulos FV´s aumenta de 2,3% para 7,7%, quando ângulo de incidência da radiação solar varia do
plano de incidência normal para inclinação de 56° (HAMMOND 1997)
O sombreamento é outro fator reduz a geração de derengia eletrica não podendo ser evitado
em grandes usinas fotovoltaicas onde há diversas fileiras de módulos FVs, porem ele pode ser

53
minimizador minimizado com maior espaçamento entre as fileiras a utilização de ângulos de
inclinação dos módulos fotovoltaicos. Nessa situação, a corrente elétrica total dependerá da célula
mais sombreada, fazendo a corrente elétrica do conjunto tender a zero. Outro fato é que a célula
solar sombreada terá uma carga para as demais que estão em série resultando em uma tensão
inversa, a soma das tensões das outras células provocando um aquecimento denominado de ponto
quente (hot spot). O sombreamento em uma usina fotovoltaica é melhor estimado com a topografia,
mapas e no próprio local com suporte de softwares específicos para simulação de sombras na
localidade (ex: ECOTect, PVSyst. PV‐SOL, etc).
A disponibilidade em instalações fotovoltaicas próximos a 95% de disponibilidade sendo
que em instalações mais recentes, 90% dos sistemas tiveram disponibilidade maior que 90% e 55%
desses, obtiveram disponibilidade igual a 99%, (JAHN E NASSE, 2004), para tanto Nasse realizou
um estudo sobre a disponibilidade anual de 116 sistemas fotovoltaicos em fucionamneto na
Alemanha, Itália e Suíça.
As manutenções emergênciai foram da ordem de 150 com falhas no sistema de aquisição
de dados, inversores, caixas de junções, arranjo fotovoltaico e desconexão CA ocasionadas por
descargas atmosféricas, alta resistência de contato na desconexão CA, falhas no diodo de by-pass,
falta de auto-reset dos inversores e roedores levantados em usina fotovoltaica de 3,51 MWp sendo
que mesmo com com essas falhas a disponibilidade geral foi de 99,4% durante um período de
medição de 5 anos em campo (JAHN E NASSE, 2004). Este estudo foi realizado em 21 intslaçoes
fotovoltaicas durante 10 anos de operação e revelou que os inversores correspondem a 63% das
falhas, os módulos fotovoltaicos 15% e outros componentes 23% obtendo-se em média que as
falhas ocorreraiam a cada 4,5 anos (JAHN E NASSE, 2004).

O Quadro-XX sumariza as espectativas na geração em campos fotovoltaicos e sus modulos.

Quadro-XX : Vantagens e dificuldades da Geração de Enregia Eletrica Eolica

Vantagens Dificuldades

54
Geração Intermitente

Degradação (Envelhecimento)

Corrosão

Descolamento do módulo fotovoltaico

Descoloração (Yellowing) do módulo


fotovoltaico

Quebra e rupturas no módulo


fotovoltaico

Presença de poeira e sujeiras

Sombreamento, inclinação e
orientação

Baixo fator de capacidade

55
4.4. Custos
4.4.1. Geração Eolica

De forma simplificada, o investimento para construção de um parque eólico está


principalmente composto: com o custo de projeto, infraestrutura, equipamentos, financeiros e
linhas de transmissão, que incidem no empreendimento conforme tabela a seguir (CPFL, 2015).
Cumpre observar que os custos de instalação decrescentes ao longo do tempo tornam os parques
eólicos um investimento atrativo, em face da sua competitividade com outras opções de geração e
o prazo de maturação bastante reduzido (CPFL, 2015).

Quadro - XX – Decomposição dos Custos de Instalação Parque Eólico

Custos Participação (%) R$/kW instalado

Projeto 5,0 216,00

Infraestrutura 15,0 646,00

Equipamentos 60,0 2.588,00

Financeiros 13,0 561,00

Linhas de Transmissão 7,0 302,00

TOTAL 100,0 4.313,00

Fonte: CPFL, 2015

4.4.2. Geração Termoeletrica

Os custos de implementação de cada empreendimento termoeletrico estão diretamente ligados


as alternativas tecnológicas (combustível, equipamentos, transporte) adotadas na construção da
usina, estabelecendo as bases sobre as quais os projetos de engenharia e ambientais devem ser
desenvolvidos. Na tabela seguinte tem-se uma decomposição típica dos custos para implantação de
uma planta Termelétrica. (CPFL, 2015).

Quadro - XX – Decomposição dos Custos de instalação Termoeletica

Custos Participação (%) R$/kW instalado

56
Projeto 5 107,35

Infraestrutura 15 322,05

Equipamentos 60 1.288,20

Financeiro 10 214,70

Ambientais 5 107,35

Transmissão 5 107,35

TOTAL 100,0 2147,00

Fonte: CPFL, 2015

Para decomposição dos custos de implantação das usinas termoelétricas, verifica-se o grau de
importância que se deve considerar neste tipo de projeto. Os custos dos equipamentos são mais da
metade (60%) do custo total do empreendimento. Em termos de custo de equipamentos, prevalecem
os da caldeira, turbina e geradores. (CPFL, 2015).

Diferente das usinas hidroelétricas, nas usinas térmicas os custos com obras civis são menos
expressivos (15%), visto as características bastante distintas desse tipo de planta geradora, que não
tem reservatório e, portanto não exige a construção de barragens, implicando que usualmente, para
portes semelhantes, o tempo de construção de uma termelétrica será menor. (CPFL, 2015).

4.4.3. Geração Hidroeletrica - PCH

A decomposição dos custos avalia a representatividade de cada parcela de custo do


empreendimento no custo final que será exigido do investidor. Através dos dados o investidor
consegue elaborar um plano de prioridades na fixação dos desembolsos, devendo priorizar a gestão
dos custos do empreendimento. Por exemplo, como as obras civis comportam os maiores custos do
projeto (da ordem de 45%), a preferência pela qualificação da mão-de-obra empregada, além do
planejamento, logística e qualidade dos materiais, serão refletidos na diminuição dos custos do
empreendimento

Quadro - XX – Decomposição dos Custos – Pequena Usina Hidroeletrica

Custos Participação (%) R$/kW instalado

Projeto 3,0 79,44

Obras Civis 45,0 1.191,60


57
Equipamentos 25,0 662,00

Ambientais 10,0 264,80

Viabilidade e
instalação da 2,0 52,96
infraestrutura

Transmissão 7,0 185,36

Financeiros (juros
durante a 8,0 211,84
construção)

TOTAL 100,0 2.648,00

Fonte: CPFL, 2015

Esta divisão de custos pode apresentar algumas alterações decorrentes de características próprias de
construção da usina hidroelétrica, tais como: logística de materiais (localidade da usina),
disponibilidade de mão-de-obra, trâmites legais, geologia, entre outras.

58
4.5. Impactos Socio Ambientais

59
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

6. CONCLUSÕES

6.1. Recomendação de futuros estudos

60
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